Defesa da Produção Vegetal - do risco zero à análise de risco de pragas

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1 1 Defesa da Produção Vegetal - do risco zero à análise de risco de pragas Odilson Luiz Ribeiro e Silva Gutemberg Barone Araújo Nojosa A defesa ou proteção da produção vegetal é requisito fundamental para o desenvolvimento eficiente e eficaz da produção vegetal com qualidade. No Brasil, a defesa da produção vegetal ou a defesa fitossanitária ou ainda a defesa sanitária vegetal, como designado oficialmente na legislação brasileira (Decreto nº , de 16 de novembro de 1932 e Decreto de 12 de abril de 1934) tem se harmonizado ao longo dos anos com a evolução desse setor no mundo. A defesa fitossanitária nacional em última análise segue a evolução da fitossanidade mundial. Esse fato reflete-se na atuação do Brasil como membro fundador da Convenção Internacional para a Proteção dos Vegetais CIPV. Inicialmente, assinaram a CIPV em 1929, apenas 24 países, entre eles o Brasil. Desses 24 países somente três, Brasil, Egito e Haiti, podem ser considerados como de clima tropical, todos os demais são de clima temperado a sub-ártico (Brasil, 1932). Assim, o Brasil foi um dos poucos países tropicais que adaptou sua legislação, de forma marcante, aos parâmetros internacionais de proteção fitossanitária desde aquele ano. Esse fato, com certeza, trouxe resultados importantes para a agricultura brasileira e, até hoje, o país segue padrões internacionais para a defesa da produção vegetal, o que, conseqüentemente, confere à agricultura brasileira condições de igualdade com países desenvolvidos nos diversos fóruns internacionais, como por exemplo na Organização Mundial do Comério - OMC. A harmonização da evolução da defesa vegetal no Brasil com os parâmetros internacionais possibilitou a existência de fundamentos básicos na legislação fitossanitária. Esses parâmetros adequaram e conferiram qualidade aos produtos brasileiros e assim facilitaram a retirada de barreiras fitossanitárias. Conseqüentemente, propiciaram a inserção do Brasil no mercado agrícola internacional. Esse cenário foi construído principalmente com a implementação dos seguintes fundamentos básicos: 1. justificativa técnica-científica para a aplicação

2 2 das medidas fitossanitárias; 2. existência de estrutura administrativa para execução de atividades oficiais relacionadas à defesa vegetal; 3. interação da defesa vegetal com a pesquisa agropecuária; e 4. procedimentos padronizados de inspeção e certificação fitossanitária. Ao longo dos anos a defesa da produção vegetal tem se tornado mais complexa e pode ser utilizada inclusive como barreira fitossanitária. Para os países de pouca afinidade com a legislação sanitária e fitossanitária internacional, como aquelas relacionadas ao Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias da Organização Mundial do Comercio - Acordo SPS (Brasil, 1994), à CIPV e ao Codex Alimentarius, entre outros acordos internacionais, torna-se cada vez mais difícil manter em seus territórios produção vegetal com possibilidade de ser comercializada no mercado global caso as regras e normas desses organismos não sejam implementadas. Atualmente, com a ampliação da sua abrangência de atuação, o controle fitossanitário afeta não somente os vegetais e seus produtos como outrora, mas qualquer outro organismo, objeto ou material capaz de abrigar pragas. Como exemplo dessa ampla atuação, cita-se a Norma Internacional de Medida Fitossanitária nº 15 (NIMF nº 15), que regulamenta embalagens de madeira no comércio internacional e pode afetar o comércio de produtos não oriundos da agricultura, como máquinas ou equipamentos embalados em madeira. Os principais desafios para o desenvolvimento da defesa da produção vegetal no Brasil estão relacionados a sua adaptação cada vez mais rápida à evolução dos requisitos fitossanitários internacionais. A produção de Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias - NIMFs deu impulso a essa evolução e a especialização do mecanismo de geração de normas na CIPV nos últimos anos faz prever expansão do número de NIMFs que serão produzidas a cada ano. Esse fato resultará em aumento de critérios específicos estabelecidos multilateralmente e harmonizados pelos países membros da OMC e da CIPV. As primeiras NIMFs tratam de aspectos conceituais que são os fundamentos das medidas fitossanitárias que afetam artigos regulamentados de forma geral. Contudo, a necessidade dos países em contar com normas internacionais específicas que afetam diretamente o comércio internacional de determinados artigos regulamentados tem elevado a quantidade desse tipo de NIMF e esse fato é tendência no sistema de elaboração de normas da CIPV. São exemplos de NIMFs especificas, a NIMF 15 (Guia para regulamentação de

3 3 embalagem de madeira no comércio internacional), a NIMF 26 (Estabelecimento de áreas livres de moscas das frutas (Tephritidae)) e as atuais propostas de NIMFs para tratamento e diagnóstico fitossanitário. Os países membros da CIPV como também da OMC devem adaptar-se às NIMFs, já que o Acordo SPS indica a CIPV como organismo de referência para aspectos técnicos científicos dos temas fitossanitários (Artigo 3 do Acordo SPS). A adaptação às NIMFs não é processo simples para os países e requer estruturas oficiais, de pesquisa e do setor privado adaptadas e harmonizadas com os fundamentos da CIPV e do Acordo SPS, e que operem de forma integrada no contexto globalizado. Outro desafio para a defesa da produção vegetal está relacionado ao intercâmbio de informação e à negociação internacional. São vários os dispositivos relacionados ao intercâmbio e ao incremento da negociação entre os países membros no novo texto da CIPV e no texto do Acordo SPS. O cumprimento dessas disposições merece gerenciamento sistêmico para cumprir com as obrigações acordadas. É cada vez mais necessário negociar e cumprir obrigações existentes tanto em nível bilateral (ex.: acordos entre países), como em nível regional (ex.: blocos comerciais como Mercosul ou órgãos consultivos como o Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul COSAVE e o Conselho Agropecuário do Sul CAS) e negociações multilaterais (ex.: CIPV e Comitê sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias Comitê SPS da OMC). A negociação internacional na área fitossanitária passa obrigatoriamente pelo conhecimento das normas internacionais acordadas e pela fundamentação técnica e científica das medidas fitossanitárias em discussão como direcionamento seguro para a troca de idéias e para o consenso. A nova estrutura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA (Brasil, 2005a) é prova desse esforço contínuo de harmonização da estrutura oficial do Brasil aos preceitos dos acordos internacionais. Essa nova estrutura criou o Departamento de Sanidade Vegetal DSV, ligado à Secretaria de Defesa Agropecuária SDA, como órgão oficial responsável pelas principais obrigações da Organização Nacional de Proteção Fitossanitária ONPF previstas no Artigo IV do novo texto da CIPV (Brasil, 2006a; Brasil, 2005e). O Decreto N criou também o Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários DASF da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio SRI, como ponto focal do MAPA para as negociações e troca de informações internacionais na área sanitária e fitossanitária.

4 4 Outros órgãos da estrutura atual do MAPA como a Coordenação Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária - Vigiagro, Coordenação Geral de Apoio Laboratorial CGAL e Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins - CGAA da SDA também exercem funções oficiais importantes atribuídas às ONPF no texto da CIPV de 1997 (Brasil, 2005a, Brasil, 2006a). Tais funções são, respectivamente, a emissão de Certificados Fitossanitários e inspeção de artigos regulamentados, a análise e diagnóstico fitossanitário de artigos regulamentados e a aprovação de produtos e processos utilizados no tratamento fitossanitário no Brasil. Além disso, a importância dos organismos geneticamente modificados, tanto para a biotecnologia como para a segurança do agronegócio, gerou a criação da Coordenação de Biossegurança - CBIO junto à SDA e a criação da CABIO Comissão de Biossegurança do MAPA por meio da Portaria Nº 248, de 6 de maio de 2005 (Brasil, 2005b). Na área de pesquisa agropecuária o vínculo mais específico nas ações de defesa da produção vegetal no país é com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa, notadamente, com a área de quarentena vegetal da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e com a Embrapa Meio Ambiente. Essas entidades são responsáveis pela análise fitossanitária do germoplasma e de organismos introduzidos pela Embrapa no país para finalidade de pesquisa científica (Brasil, 1998a) e também são centros quarentenários (Brasil, 1991; Brasil, 2002a) para a introdução de material de propagação vegetal e organismos biológicos respectivamente. Além disso, outras entidades de pesquisa como o Instituto Agronômico de Campinas (Brasil, 1998b) e empresas privadas (Brasil, 2006b; Brasil, 2003a; Brasil, 2002b; Brasil, 2005c; Brasil, 2007c) são credenciadas como centros quarentenários colaboradores do MAPA (Brasil, 1999a). Além das estações quarentenárias outras instituições também são credenciadas como centros colaboradores do MAPA para realização de análise de risco de pragas (Brasil, 2005d). A padronização dos procedimentos de inspeção e certificação fitossanitária estão relacionados no Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional do Vigiagro (Brasil, 2006c). A base legal para a certificação fitossanitária compreende uma série de instrumentos legais tais como: - Certificado Fitossanitário de Origem CFO (Instrução Normativa N 55 de 4 de dezembro de 2007; ; Instrução Normativa N 9 de 5 de abril de 2007)

5 5 - Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado CFOC (Instrução Normativa N 55 de 4 de dezembro de 2007; Instrução Normativa N 9 de 5 de abril de 2007) - Permissão de Transito de Vegetais PTV (Instrução Normativa N 37 de 17 de novembro de 2006; Instrução Normativa N 9 de 5 de abril de 2007) - Certificado Fitossanitário CF e Certificado Fitossanitário de Re-exportação - CFR (Decreto de 17 de abril de 2006; Instrução Normativa Nº 16, de 14 de novembro de 2003) O processo brasileiro de inspeção e certificação fitossanitária inclui atribuições em diversas instâncias organizadas por meio do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária SUASA (Brasil, 2006f). Todas essas políticas ou ações empreendidas no período consolidaram os fundamentos da defesa da produção vegetal e geraram condições para o desenvolvimento da agricultura brasileira. Principais inovações As principais inovações da defesa da produção vegetal no Brasil fundamentam-se em dois aspectos que muitas vezes estão inter-relacionados: 1. As inovações do texto da CIPV que resultaram de sua evolução histórica e na incorporação desses textos ao ordenamento jurídico do país para o trato dos temas fitossanitários; e 2. As inovações tecnológicas na agricultura, que propiciaram a implementação de medidas de mitigação de risco e tratamentos quarentenários A origem da CIPV remonta ao século XIX com a criação da Convenção contra Phylloxera, de 3 de novembro de 1881 e da Convenção Adicional de Berna, de 15 de abril de 1889, numa tentativa de alguns países em estabelecer estratégias comuns para combater a Phylloxera vastatrix, praga que devastava as plantações de videira da Europa. A CIPV foi criada como tratado internacional em Roma, por ocasião da Conferência Diplomática Internacional para a Proteção das Plantas, em 16 de abril de 1929, sendo que o Brasil participou de sua fundação. O Decreto nº , de 16 de novembro de 1932, promulgou o texto da CIPV de 1929 no Brasil. Dois anos após sua promulgação o Brasil aprovou o Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal - RDSV, com a publicação do Decreto , de 12 de abril de Esse instrumento é até hoje o principal marco legal da defesa fitossanitária

6 6 brasileira. Certamente a sua afinidade com o primeiro texto da CIPV de 1929, que tem fundamentos e estruturas semelhantes ao texto atual de 1997, possibilita o uso até hoje de partes do RDSV que estão em vigência desde Tendo em vista a estreita relação entre o ordenamento jurídico nacional e o internacional na área de defesa da produção vegetal é importante comparar algumas disposições entre o primeiro e o último texto da CIPV (1997). A Convenção de 1929 apresenta menções comuns ao seu texto vigente como a definição dos objetos sob sua regulamentação, da vigilância e controle de pragas e do trânsito de material hospedeiro (arts. 1º, 4º, 5º 6º e 7º). O artigo 2º trata da criação do órgão oficial de proteção dos vegetais responsável por pesquisa, vigilância, educação fitossanitária e certificação oficial em paralelo ao Artigo IV do texto atual. Outro importante dispositivo do texto de 1929 refere-se ao modelo de certificado utilizado para o comércio de vegetais e seus produtos conforme prescrito no artigo 9º e no texto de 1997, no Artigo V. Esse certificado recebe o nome definitivo de Certificado Fitossanitário no texto da CIPV de 1951 (Brasil, 1961). É importante observar o vínculo da pesquisa agropecuária relacionada à defesa da produção vegetal desde a formação dessa legislação no âmbito internacional. Todos os textos da CIPV mencionam diretamente a pesquisa como atribuições do órgão oficial responsável pela área fitossanitária, exceto na versão de 1997, onde essa atribuição é da Parte Contratante, ou país signatário da Convenção (Alínea b, do inciso 3 do Artigo IV, do Decreto 5.759, de 17 de abril de 2006). Além disso, na CIPV de 1997, a pesquisa torna-se ainda mais fundamental pela sua importância para a justificativa técnica das medidas fitossanitárias. Disposições para facilitar o intercâmbio de material destinado à pesquisa científica também estão presentes em todos os textos da CIPV, por exemplo, no artigo 10 º do texto de 1929, correspondente ao artigo 1º, inciso 2º do Decreto , de 12 de abril de 1934 e no inciso 5 do Artigo VII da CIPV Há referências nos artigos 5º e 6º no texto da CIPV de 1929, à facilitação do comércio internacional, para evitar demoras indevidas quanto à inspeção de produtos importados e para a comunicação de não conformidade. Dispositivos semelhantes também estão presentes no Acordo SPS (Anexo C, item 1a, Decreto Nº 1.355, de 30 de dezembro de 1994). Já o artigo 7º do texto de 1929 tem diferença essencial daquele de 1997, pois tem ênfase na proibição enquanto a abordagem vigente é baseada em análise

7 7 de risco de pragas. Cabe, no entanto, ressaltar que a proibição à importação ou à entrada de algum artigo regulamentado sempre esteve presente tanto nos diversos textos da CIPV quanto na legislação brasileira (Brasil, 1934). Porém, somente na CIPV de 1997 o termo artigo regulamentado é definido no artigo II. Outro item atual e que também consta no texto da CIPV de 1929, no artigo 11, é relativo à disponibilidade da lista de pragas e doenças dos vegetais, hoje chamada de lista de pragas regulamentadas (alínea i e j, do inciso 2 do Artigo VII do Decreto 5.759, de 17 de abril de 2006). Apesar desse dispositivo também constar em todos os textos da CIPV, até hoje, poucos países publicam periodicamente no portal da CIPV na internet sua lista atualizada de pragas quarentenárias. Ao todo a CIPV tem cerca de 166 membros (IPP, 2007), desse total aproximadamente de 20% (36 países) têm suas listas publicadas e cerca de 80% não depositaram suas listas na CIPV ( Entre esses países que publicaram lista de pragas regulamentadas no portal da CIPV poucos são grandes importadores ou exportadores de produtos agrícolas. Esse fato demonstra a necessidade de incrementar a transparência em tema de suma importância para as negociações bilaterais de requisitos fitossanitários para o comércio internacional de artigos regulamentados. Alguns dispositivos como seguro e crédito agrícola, medidas para a proteção de interesses comuns aos agricultores e melhoria das suas condições de vida estavam correlacionadas no artigo 13 do texto de 1929 da CIPV em referência ao artigo 9º da Convenção Internacional de 7 de junho de 1905, e não tiveram acolhida nos textos posteriores da CIPV (Decreto nº , de 16 de novembro de 1932). Como resultado interno dessa evolução internacional, o RDSV traz elementos importantes como a articulação institucional entre os órgãos do governo federal como Ministério da Fazenda e Correios, para que no momento das importações os serviços de defesa sanitária vegetal nos portos e aeroportos fossem comunicados para realizar os exames e inspeções necessários em plantas e produtos vegetais. Além disso, como primeiro mecanismo de política pública para a defesa vegetal, o RDSV também incorporou a certificação fitossanitária em consonância com o texto da CIPV de 1929, e várias outras medidas para o controle de pragas na importação, exportação e comércio de vegetais. Esse decreto implementou também a aplicação de penalidades como infrações (desde proibição de entrada até destruição de cargas) e multas (atualmente esses valores encontram-

8 8 se desatualizados e não são aplicados). Vale lembrar que, naquela época, o comércio mundial não era tão vigoroso e intenso como nos dias de hoje, onde o risco de introdução 1 e disseminação de pragas é maior, mesmo assim várias pragas geravam preocupação, pois as opções de manejo também eram mais limitadas. Naquela época, não existia de fato o manejo integrado de pragas, nem tampouco existiam tantas opções de tratamentos quarentenários e de certificações fitossanitárias. Os outros textos da CIPV aperfeiçoaram, atualizaram e incluíram inovações em seu conteúdo. O texto da CIPV, aprovado pela VI Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, de 6 de dezembro de 1951, foi aprovado no Brasil pelo Decreto , de 28 de outubro de Esse texto também foi muito importante para a evolução da regulamentação fitossanitária nacional da época. O texto da CIPV de 1951 traz em seu preâmbulo a cooperação internacional para o combate e a prevenção da introdução e disseminação de pragas e doenças dos vegetais e seus produtos. Inicia-se também, no artigo II, a primeira abordagem sobre definições de termos, o que deu origem ao atual glossário de termos fitossanitários ou Norma Internacional de Medida Fitossanitária NIMF nº 5. As definições naquele período ainda eram menos abrangentes que as atuais, mas se referiam ao que a comunidade fitossanitária internacional considerava importante para a época, como as plantas vivas e suas partes, inclusive sementes e material vegetal não processado. Outro ponto importante do texto de 1951 que se manteve nos textos seguintes é a possibilidade de estabelecimento de acordos suplementares entre os países membros da FAO para serem aplicados a determinadas regiões, pragas e doenças, a certas plantas e produtos vegetais e a métodos de transporte internacional de vegetais e seus produtos. Esse dispositivo ainda relaciona-se às menções da CIPV como instituição de referência em vários acordos ou entendimentos oficiais bilaterais celebrados pelo Brasil. O artigo IV do texto de 1951 da CIPV apresenta atribuições mais precisas para as atividades do órgão nacional de defesa sanitária vegetal dos países contratantes da CIPV na época, inclusive para promover a pesquisa no campo da proteção fitossanitária. Essas atribuições, exaradas no artigo V, eram semelhantes 1 Introdução: A entrada de uma praga resultando no seu estabelecimento (NIMF N 5)

9 9 àquelas do texto de 1929, e já refletiam as expressões atuais como certificado fitossanitário, inclusive as condicionantes para sua validade internacional, e declarações adicionais incluídas nesses documentos para satisfazer as exigências fitossanitárias do país importador. Outras medidas para regular a importação de vegetais e seus produtos são citadas no artigo VI do texto de A menção aos países membros para minimizarem a interferência das ações oficiais de proteção fitossanitária no comércio internacional e intensificar a transparência dessas próprias medidas guardam ressonância com o texto atual da CIPV e do Acordo SPS (Brasil, 2006a; Brasil, 1994). Os dispositivos relacionados à pesquisa também citados no artigo VI do texto de 1951 tratam do intercâmbio de material vegetal em condições especiais e há menção pela primeira vez da expressão risco de disseminação de doenças e pragas. Essa expressão será posteriormente desenvolvida como fundamento das medidas fitossanitárias na CIPV de 1997 (FAO\CIPV, 1997 Brasil, 2006a). No artigo 7º do texto da CIPV de 1951, há menção ao Serviço Mundial de Informações Fitossanitárias da FAO, a semelhança do atual portal fitossanitário internacional hospedado na página da internet da CIPV ( Outra importante inovação para o alcance dos objetivos da CIPV em todo o mundo foi a criação das Organizações Regionais de Defesa Sanitária Vegetal, no artigo VIII do texto de 1951, o que deu origem ao atual dispositivo sobre as Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária, as conhecidas ORPFs, no texto mais recente da CIPV (Artigo IX do Decreto 5.759, de 17 de abril de 2006). O Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul COSAVE foi criado na década de 1980 com base nesse dispositivo. O COSAVE atuou a partir de 1979, sob os auspícios da FAO e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura IICA. Em 9 de março de 1989 foi oficializada a constituição desse comitê. Cabe salientar o papel importante do COSAVE como órgão consultivo para a defesa sanitária vegetal no Brasil e países do Cone Sul. A flexibilidade do COSAVE também é importante para responder às demandas internacionais da defesa da produção vegetal de interesse da região e fundamental para a harmonização dos requisitos fitossanitários no âmbito do Mercosul com base nas listas de pragas quarentenárias elaborada por esse órgão regional.

10 10 O texto de 1951 também traz mais detalhes que o anterior sobre mecanismos de solução de controvérsias. Esse mecanismo não foi, até hoje, utilizado efetivamente pelos países membros da CIPV, pois é voluntário, não tem poder de decisão de obrigar os membros a cumprirem suas decisões, pode ser demorado e demanda recursos financeiros. O sistema atual de solução de controvérsias permitido pela Organização Mundial de Comércio é muito mais efetivo que qualquer outro existente em nível internacional e não inclui somente a criação do Painel de Solução de Controvérsias entre os membros litigantes como pode parecer à primeira vista. Há instâncias intermediárias como a apresentação de preocupação comercial específica, que pode ser realizada durante qualquer uma das três reuniões anuais do Comitê SPS da OMC, quando as divergências são de caráter sanitário ou fitossanitário. Além disso, as reuniões bilaterais informais entre os membros desse Comitê funcionam como consulta prévia sobre preocupações comerciais específicas potenciais a serem apresentadas formalmente àquele Comitê. Um dos reflexos mais notáveis do texto da CIPV de 1951 na estrutura do MAPA na época foi a menção às campanhas especiais para combater determinadas pragas e doenças que pudessem ameaçar a produção e que necessitem de cooperação internacional (Artigo VII do Decreto nº , de 28 de outubro de 1961). A nomenclatura campanha passou a ser utilizada pelo Ministério da Agricultura também para as ações de controle interno de pragas específicas. Como exemplo, cita-se em 1957, a campanha de erradicação do gafanhoto de competência da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seção de Acridiologia (Decreto Nº , de 27 de fevereiro de 1957). Em 1946, o governo federal aprovou, pela Lei nº 1 de 4 de outubro de 1946, crédito para combate ao gafanhoto e em 1948 estabelece medidas de combate a essa praga (Brasil, 1948). Esses fatos refletiam a necessidade do controle de gafanhotos em nível nacional. O Brasil começou a trabalhar a questão dos gafanhotos na década de 1940 e em 1947 aprovou o Convênio Interamericano de luta contra o gafanhoto (Brasil, 1947), firmado em Montevidéu, a 19 de setembro de 1946 e promulgado pelo Decreto nº , de 12 de outubro de 1949 (Brasil, 1949), o que também demonstrava a preocupação no controle do gafanhoto no âmbito internacional e em particular nas regiões de fronteiras do Brasil.

11 11 Posteriormente, na década de 1990, com a aplicação do manejo integrado de pragas e políticas públicas adequadas essa ocorrência deixou de ter a relevância que tinha no contexto nacional. Atualmente, o Brasil auxilia países da África no controle do gafanhoto (Brasil, 2004a) e fornece equipamentos e auxílio técnico aos países africanos no combate a essa praga. A inter-relação da pesquisa com as ações oficiais resultaram em medidas efetivas de controle em locais de reprodução das principais espécies de gafanhoto ainda no início da sua fase jovem, ou seja, quando estavam mais susceptíveis e ainda não causavam dano significativo. Essa estratégia minimizou o risco de disseminação e os efeitos dessa praga no país. O cancro cítrico foi pela primeira vez diagnosticado no estado de São Paulo em 1957 e no mesmo ano começaram os esforços para a erradicação da praga. Porém, a campanha do cancro cítrico foi oficializada somente em 1974, por meio do Decreto nº , de 09 de dezembro de 1974 (Brasil, 1974). Antes disso, ocorreram ações para erradicação do cancro cítrico em São Paulo (São Paulo, 1957) e em 1960 o governo federal abriu crédito para erradicação do cancro cítrico nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso e Goiás (Brasil, 1960). Essa campanha segue até hoje e embora não tenha conseguido a tão esperada erradicação mantém valoroso trabalho de erradicação e vigilância que resulta em manutenção de extensas áreas do país sem a praga, sobretudo nos pomares comerciais (Comunicação pessoal, 2007). Falta, no entanto, a criação e notificação efetiva de áreas livres de cancro cítrico no Brasil para facilitar a exportação de frutas cítricas. O setor de produção de citrícola no Brasil se especializou nos últimos anos na exportação de suco dessas frutas e, no entanto, há mercado internacional para ambos os produtos. As campanhas fitossanitárias no Brasil como forma de controlar pragas relevantes para a agricultura brasileira foram posteriormente, na década de 1990, denominadas programas nacionais de prevenção e controle ou programas nacionais de erradicação e controle de pragas conforme o caso. Alguns desses programas foram: Programa Nacional de Prevenção e Controle das Moscas das Frutas PNCMF (Brasil, 1993a); Programa Nacional de Prevenção e Controle do Nematóide do Cisto da Soja PNCNCS (Brasil, 1993b); Programa Nacional de Prevenção e Controle do Gafanhoto PNCG (Brasil, 1993c); Programa Nacional de Prevenção e Controle da Vassoura de Bruxa - PNCVB (Brasil, 1993d); Programa Nacional de

12 12 Prevenção e Controle da Vespa da Madeira - PNCVM (Brasil, 1993f); e Programa Nacional de Prevenção e Controle do Moko da Bananeira PNCMB (Brasil, 1993e). O texto da CIPV de 1951 foi um dos mais inovadores no estabelecimento de princípios e conceitos internacionais para o controle de pragas no comércio internacional. Porém, a dinâmica da agricultura e das negociações internacionais exigiu novas adaptações na defesa da produção vegetal dos países membros da CIPV e, por isso, em 1979, o texto da CIPV foi novamente revisto. O texto da CIPV de 1979, aprovado pelo Decreto nº 318, de 31 de outubro de 1991, foi oriundo da XX Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, ocorrida em novembro de Pode ser notada a diferença do tempo transcorrido entre a aprovação desse texto e sua promulgação no Brasil. Apesar dessa diferença temporal, de forma geral, como ocorre no Brasil a partir da elaboração de novo texto da CIPV é necessário que os países membros já iniciem a adequação de sua regulamentação fitossanitária, de sua estrutura oficial interna e da sua negociação fitossanitária. Isso ocorre para que não haja dificuldade para assimilação das novas provisões quando elas entrarem em vigência. Como o comércio internacional é cada vez mais dinâmico e segue as regras da CIPV em relação à transação dos artigos regulamentados, quanto mais cedo as disposições aprovadas pela Convenção são incorporadas ao ordenamento interno e às negociações internacionais, mais fácil torna-se o diálogo com os outros parceiros comerciais. A CIPV de 1979 mantém o foco na cooperação internacional e já define a expressão praga ao invés de pragas e doenças. Essa alteração originou-se da necessidade de criar clara separação entre as questões de sanidade humana e animal daquelas relacionadas aos vegetais e facilitou a harmonização de conceitos e a elaboração do texto do Acordo SPS (Brasil, 1994). A finalidade da Convenção nesse texto é semelhante às versões anteriores e trata de assegurar ação comum e permanente contra a introdução e disseminação de pragas dos vegetais e seus produtos, além de promover medidas para o seu combate. O artigo II da CIPV de 1979 traz mais detalhes relacionados à definição de termos fitossanitários de forma a facilitar o seu entendimento já que algumas definições fitossanitárias são diferentes para as mesmas palavras ou expressões em contexto mais geral. São então criadas definições específicas como vegetais, produtos vegetais, praga e praga de quarentena.

13 13 No texto de 1979, o artigo IV já apresenta o nome atual e as obrigações específicas das ONPF como atribuição de cada parte contratante da CIPV. A promoção da pesquisa e investigação ainda está sob atribuição da ONPF dos países e somente no próximo texto da CIPV passa a ser atribuição da parte contratante. Essa expressão parte contratante terá também nesse e no próximo texto da CIPV atribuições claras para definir os limites da ONPF e as responsabilidades dos países. Os modelos de certificado fitossanitário foram alterados, incluindo-se também o certificado fitossanitário de reexportação. As exigências quanto a importações são mais detalhadas e incluem desde a prescrição de exigências para a importação de vegetais até a proibição de determinados produtos, passando pela inspeção, tratamento, destruição ou impedimento de entrada. A pesquisa, como nos outros textos tem dispositivo especial para facilitar o intercâmbio de material de interesse como vegetais e seus produtos, mas também espécies de pragas e introdução de agentes e organismos considerados benéficos para o controle biológico. Essa é a primeira vez que a expressão organismos benéficos aparece no texto da CIPV. A origem da NIMF nº 3 (Guia para exportação, embarque, importação e liberação de agentes de controle biológico e outros organismos benéficos) está nesse dispositivo (Artigo VI, inciso 2, alinea g Decreto nº 318, de 31 de outubro de 1991). Outra ênfase da CIPV de 1979 está no intercâmbio de informações, tendência que se acentua na próxima versão da CIPV. O artigo VII destaca o Serviço Mundial de Informações Fitossanitárias, responsável pelo recebimento de relatórios de existência, surto e disseminação de pragas, informações sobre métodos de controle e participação em campanhas especiais para combater pragas que exijam ação internacional. Ações para controle do gafanhoto com Uruguai, de moscas das frutas com Argentina e do bicudo do algodoeiro com Argentina e Paraguai são exemplos de campanhas internacionais das quais o Brasil participou. Em agosto de 1996, o controle da mosca da carambola (Bactrocera carambolae) na região norte do Brasil contou com Programa Regional com a presença dos quatro países envolvidos, ou seja, Brasil, França (Guiana Francesa), Suriname e Guiana. No entanto, por falta de suporte financeiro essa cooperação não prosseguiu após Apesar disso, até hoje o Brasil mantém ações para o controle e erradicação

14 14 dessa praga na região do Estado do Amapá e fronteiras com os países onde a praga está presente. Do ponto de vista interno a principal alteração das campanhas fitossanitárias foi a mudança na sua estrutura de atuação. A maioria das campanhas deixou de ter uma coordenação e estrutura organizacional por praga para ter uma estrutura organizacional única por unidade da federação sob coordenação nacional. Ao invés de Comissões Executivas Estaduais - CEE de campanhas do gafanhoto, das mosca das frutas, da vespa da madeira, do moko da bananeira, entre outros, foram criadas as Comissões de Defesa Sanitária Vegetal CDSV (Brasil, 1998c) em cada unidade da federação para atuarem em diversas ações oficiais para o controle de pragas sob regulamentação oficial. O sistema anterior não mais comportava a quantidade de ações a serem executadas e a burocracia de nomeação ou desligamento de nomes dos participantes das vários comissões específicas por praga. Atualmente, com a implementação do SUASA (Brasil, 2006f), essa estrutura para o controle de praga deverá ser aperfeiçoada para contemplar a participação de toda a cadeia produtiva desde a produção até a comercialização do produto final. Outra ação importante nesse período foi a criação do Certificado Fitossanitário de Origem CFO (Brasil, 1997b e Brasil, 1998d). Essas normas foram atualizadas pelas seguintes dispositivos legais: Instrução Normativa N 55 de 4 de dezembro de 2007; Instrução Normativa N 9 de 5 de abril de O texto da CIPV de 1979, no artigo VIII, trata das Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária, as quais também têm essa denominação no texto revisto e vigente da CIPV. A solução de controvérsia continua no texto da CIPV de 1979, mas sem efeito prático até hoje pelas razões anteriormente explicitadas. A última versão da CIPV foi promulgada no Brasil pelo Decreto 5.759, de 17 de abril de Esse texto foi aprovado pela 29ª Conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação FAO, em 17 de novembro de O texto apresenta muitas inovações em relação aos anteriores e foi proposto no sentido de adaptar a Convenção aos textos da Organização Mundial do Comércio, notadamente aquele do Acordo sobre Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, conforme mencionado no preâmbulo do texto da CIPV de Como na versão anterior, os membros da CIPV começaram a utilizar as provisões do novo texto antes de sua adoção por dois terços dos seus membros. Essa prática

15 15 propiciou a adaptação das estruturas oficiais e uso das medidas fitossanitárias pelos países membros conforme preconizado pelo novo texto da CIPV. Enquanto não havia o número necessário de países membros que comunicaram a adoção do novo texto, o órgão máximo da Convenção, criado na CIPV de 1997, operou de maneira interina por sete anos com o nome de Comissão Interina de Medidas Fitossanitárias CIMF. A partir da adoção do novo texto por mais de dois terços de seus membros, a CIPV de 1997 entrou em vigor e por conseqüência em 2006, foi realizada a primeira reunião da Comissão de Medidas Fitossanitárias - CMF, na sede da FAO em Roma e em substituição a antiga CIMF. O Brasil novamente adaptou sua estrutura ao novo texto da CIPV. Em 2005, foi criada a nova estrutura do MAPA (Brasil, 2005a), e nela foram inseridas partes importantes dessa nova regulamentação. Por exemplo, o órgão central da proteção de plantas no país, o Departamento de Sanidade Vegetal - DSV, não mais compartilhou sua estrutura com outros temas além daqueles relacionados à sanidade vegetal. Anteriormente, na estrutura do MAPA o órgão central responsável pela proteção de plantas o antigo Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal DDIV, também era responsável pela inspeção de produtos de origem vegetal como bebidas e vinagres, agrotóxicos, organismos geneticamente modificados, diagnostico laboratorial da área vegetal (incluindo análise de bebidas). Na estrutura de 2005, o Departamento de Sanidade Vegetal tem suas atribuições relacionadas unicamente à proteção vegetal. Contudo, atribuições previstas no texto da CIPV como funções de uma ONPF como a emissão de certificados fitossanitários ou a inspeção de cargas de vegetais e seus produtos é delegada a outra instância do MAPA, a Coordenação Geral do Sistema de Vigilância Agropecuária - Vigiagro. O Vigiagro, no entanto, quanto as ações de sanidade vegetal opera com base nas legislações elaboradas pelo DSV. A Instrução Normativa da Secretaria de Defesa Agropecuária nº.9, de 17 de março de 2005 atribuiu ao Departamento de Sanidade Vegetal DSV as responsabilidades e funções inerentes à Organização Nacional de Proteção Fitossanitária - ONPF do Brasil (Brasil, 2005e). Outro órgão que tem atribuições correlacionadas a CIPV é o Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas DFIA, que também pertence à SDA. O DFIA tem entre suas atribuições programar, coordenar e promover a execução das atividades de: inspeção, fiscalização e registro de agrotóxicos e afins, além da inspeção e fiscalização da

16 16 produção, certificação e comercialização de sementes e mudas (Brasil, 2005a; Brasil, 1989; Brasil, 2003c; Brasil, 2004c). Em sua estrutura atual, o DSV tem duas áreas básicas, a de proteção de plantas, ou seja a Coordenação Geral de Proteção de Plantas - CGPP, e a de controle de trânsito de produtos regulamentados, representada pela Coordenação de Controle de Trânsito de Vegetais - CFTV. A primeira responsável por análise de risco de pragas, áreas livres de pragas e programas de controle oficial de pragas no país e a segunda pela normatização do controle de trânsito, certificação fitossanitária, incluindo a certificação fitossanitária de origem de artigos regulamentados no trânsito interno e na importação e exportação Atualmente, uma das ações mais importantes da CGPP é o controle da mosca da carambola na região do estado do Amapá. Essa praga introduzida no país em 1996 na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa é originária da Ásia e inicialmente foi introduzida no Suriname, provavelmente por causa do trânsito de passageiros com frutas provenientes da Ásia. Desde esse período o MAPA executa ações para o controle e erradicação da praga, apesar de grandes entraves como a falta efetiva do controle da mosca na Guiana Francesa, fronteira com o Brasil no estado do Amapá e cujo limite é o rio Oiapoque. O Decreto 2.226, de 19 de maio de 1997, trata dessa praga e é o principal instrumento de apoio para o seu controle no país (Brasil, 1997). Até hoje a praga encontra-se restrita ao estado do Amapá e é monitorada em todas as unidades da federação para garantir a existência de áreas livres e o controle oficial necessário para a certificação fitossanitária. Outro item importante desse período na política nacional de defesa da produção vegetal é a estruturação da área de análise de risco de pragas. Esse setor vem sendo reforçado e reestruturado ao longo do tempo. Em 1995 o Brasil, por meio da Portaria N 641 de 3 de outubro de 1995, adota a Resolução Única da V Reunião do Conselho de Ministros do Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul COSAVE, de 12 de junho de 1995 (Brasil, 1995). Essa portaria já leva em consideração os acordos firmados pelo Brasil, em 1994, em relação as suas obrigações com o Acordo SPS da OMC no que diz respeito a justificativa técnica das medidas fitossanitárias. A Portaria N 641 de 3 de outubro de 1995 adotava àquela época padrões para: Princípios para a regulamentação das pragas de qualidade (nocivas) no comércio regional;

17 17 Diretivas para a Análise de Risco de Pragas (ARP); Diretivas para o reconhecimento de Área Livre de Pragas (ALP); Listas de pragas de importância quarentenária; Requisitos técnicos para o registro de substâncias ativas (Grau Técnico); Requisitos para o registro de produtos formulados; e Tipos de formulações para o registro de produtos fitossanitários Assim, essa portaria representa o inicio da estruturação e implementação no Brasil de algumas das inovações que modificariam definitivamente a defesa da produção vegetal no pais, tais como a regulamentação para ARP e para ALP. No que se refere a ARP as diretivas dessa portaria estão vigentes até hoje, porém, sua implementação passou por diversos aprimoramentos, principalmente, entre os anos de 1999 a 2005 (Brasil, 1999b; Brasil, 2002c; Brasil, 2002d; Brasil, 2002e; Brasil, 2005f). Em 1999 as ARPs eram realizadas para todos os produtos vegetais que não tivessem requisitos fitossanitários estabelecidos e que não fossem tradicionalmente importados pelo Brasil (Brasil, 1999b). No inicio de 2002, as ARPs passaram a ser exigidas para qualquer produto vegetal de qualquer pais, independente de histórico de importação seguro ou não, e independente de ter requisitos fitossanitários estabelecidos (Brasil, 2002c), contudo ainda no final de 2002, em função de manifestação de preocupações no Comitê SPS apresentadas pelo Canadá e Estados Unidos e apoiados pela Austrália, Comunidade Européia, Nova Zelândia e Peru (WTO, G/SPS/R/28) o Brasil modificou novamente escopo das ARP e o redirecionou para produtos que não eram tradicionalmente importados (Brasil, 2002d; Brasil, 2002e). Em 2005, o Brasil por meio da Instrução Normativa Nº 6 reformula mais uma vez, a regulamentação para ARP e as análises passam a ter foco no risco apenas de produtos novos para o mercado brasileiro, provenientes de novas origens, novo uso proposto e que não são tradicionalmente importados (Brasil, 2005f). Essa reformulação de 2005 também contemplou a harmonização dos requisitos fitossanitários do Mercosul para produtos de categorias de risco fitossanitário zero e um (Brasil, 2004b) que envolvem produtos processados os quais passam a ser dispensados de ARP. Até julho de 2007, o Brasil já tinha cerca de 500 produtos com requisitos fitossanitários estabelecidos com base em ARP ou justificativa técnica cientifica, o que diminui os riscos de introdução de praga regulamentadas no Brasil. Essas disposições atendem plenamente as

18 18 determinações da CIPV e do Acordo SPS, sendo portanto fator de inovação que contribuiu para a defesa da produção vegetal brasileira. Em relação a Áreas Livres de Pragas ALP, a portaria 641 de 1995 também foi relevante, e as primeiras ALPs foram implantadas no Brasil nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará em 2003, para a praga Anastrepha grandis. Posteriormente, outras áreas livres foram implantadas para Mycosphaerella fijiensis em vários estados. A implantação de ALP facilita o comércio de produtos agrícolas e, embora tenha sido importante inovação da defesa da produção vegetal, ainda tem grande potencial para que novas ALPs sejam implantadas Como exemplo desse potencial, citam-se as pragas quarentenárias de ocorrência restrita (quarentenárias A2) que estão sob controle oficial como é o caso da Bactrocera carambolae, Xanthomonas axonopodis pv. citri e da Cydia pomonella. Falta apenas a integração de ações para cumprir as exigências para oficialização dessas áreas como ALPs. Contudo, o maior desafio na implantação das áreas livres de pragas é o reconhecimento dessas áreas pelos paises importadores o que muitas vezes é processo demasiadamente lento. Nesse aspecto, o Brasil tem atuado fortemente no Comitê SPS e na CIPV para que esse tipo de reconhecimento seja regulamentado internacionalmente o mais rápido possível (FAO/CIPV, 2005; WTO, 2006a; WTO, 2006b ); não só em seus aspectos técnicos, no âmbito da CIPV, mas também nos seus aspectos administrativos, no âmbito do Comitê SPS. A aplicação do texto atual da CIPV não se restringe a plantas e seus produtos mas, como no texto anterior, a locais de armazenamento, de embalagens, aos meios de transporte, containeres, solo e todo outro organismo, objeto ou material capaz de abrigar ou disseminar pragas, em particular quando envolver o comércio internacional. Essa aplicação ampla foi explicitada no Artigo I e também no Artigo II que trata de definições, quando se refere a artigo regulamentado. Termos e expressões específicos do texto da CIPV de 1997 são definidos no artigo II. Esses termos e expressões aumentaram de quatro na CIPV de 1979 para dezenove na CIPV de Conforme mencionado as definições do artigo II serão posteriormente enriquecidas com novas definições a partir da Norma Internacional de Medida Fitossanitária NIMF nº 5, que é o glossário de termos fitossanitários. Para atualizar periodicamente a NIMF nº 5, em 2006, foi criado o Painel Técnico do Glossário de Termos Fitossanitários vinculado ao Comitê de Normas da CIPV.

19 19 As atribuições do órgão oficial de proteção de plantas dos países membros da CIPV também foram ampliadas para a proteção fitossanitária da flora silvestre e a realização de análise de risco de pragas. Além disso, a inspeção de cargas ficou menos restrita ao comércio internacional e foi vinculada a inspeção de artigos regulamentados com o objetivo maior de prevenir a introdução de disseminação de pragas (Artigo IV no texto da CIPV de 1979 e Artigo IV no texto da CIPV 1997). Outra alteração importante e que afetou a relação dos países com a CIPV foi a criação do Secretariado da Convenção como o ponto de contato preferencial e não mais com o Diretor Geral da FAO. Esse fato contribui para atuação mais efetiva da CIPV, ORPFs e das ONPFs. A certificação internacional, prevista no Artigo V da CIPV de 1997, também trouxe inovações como a possível versão eletrônica do certificado fitossanitário e sua conformação às normas internacionais pertinentes. Os modelos de certificado fitossanitários (Certificado Fitossanitário - CF e Certificado Fitossanitário de Reexportação - CFR), anexos ao novo texto estão mais objetivos e também, como no texto da CIPV de 1979, condicionam o comércio internacional de artigos regulamentados ao acompanhamento dos certificados harmonizados pela CIPV. As declarações adicionais exigidas pelos países importadores para constarem nos certificados fitossanitários devem estar restritas ao tecnicamente justificado e não mais ao mínimo possível. Outra inovação da CIPV de 1997 é a expressão pragas regulamentadas, que inclui as pragas quarentenárias e as pragas não quarentenárias regulamentadas. O conceito de pragas não quarentenárias regulamentadas aplicase somente para material de propagação incluindo sementes, bulbos, tubérculos e vários outros tipos de material de propagação vegetativa, que pode ser toda a planta ou parte da planta. Assim, o novo texto esclarece que medidas fitossanitárias contra as pragas não regulamentadas não podem ser exigidas no comércio internacional (Artigo VI, inciso 2 da CIPV de 1997). Cabe salientar que praga não regulamentada no âmbito da CIPV de 1997 não significa uma praga que não seja objeto de regulamento oficial no país onde ocorre, mas sim aquela que não atende a definição de praga regulamentada (Artigo II da CIPV de 1997). Exemplos de praga não regulamentada de acordo com a CIPV são as moscas das frutas presentes no país, exceto a mosca da carambola (Bactrocera

20 20 carambolae) e as moscas das curcubitáceas (Anastrepha grandis). Atualmente, as outras moscas das frutas em geral, não têm o controle oficial exigido quanto a sua dispersão no país, ou seja, estão amplamente distribuídas e não há controle oficial em áreas onde potencialmente não ocorrem (Silva, 2000). Esse fato se dá pela dificuldade atual em controlar a dispersão dessas pragas por meio de armadilhas, inspeções e controle de trânsito de material hospedeiro. Também não é tecnicamente justificado exigir certificações sobre as moscas das frutas em material de propagação. Nesse sentido as moscas das frutas, exceto aquelas com controle oficial e não amplamente distribuídas, não se enquadram na definição de praga regulamentada. As disposições sobre importação no texto da CIPV de 1997 mencionam as medidas fitossanitárias que as partes contratantes podem adotar, inclusive a proibição da importação ou entrada de artigos regulamentados que estejam sem a conformidade exigida (maiores detalhes sobre não conformidade ver NIMF n 13 Guia para notificação de não conformidade e ações de emergências). Nota-se que já não se menciona somente vegetais ou seus produtos, mas cargas em geral fato que em conjunto com a definição de artigo regulamentado abriu caminho para regulamentação internacional, por exemplo, das embalagens de madeira no comércio internacional (NIMF nº 15 Guia para regulamentação de material de embalagens de madeiras no comércio internacional). Existem várias disposições no Artigo VII do texto de 1997 quanto ao comprometimento das partes contratantes para estabelecer e atualizar a sua lista de pragas regulamentadas com nomes científicos, com vistas a colocá-la à disposição do Secretariado da CIPV, das Organizações Regionais de Proteção Fitossanitária e das outras partes contratantes que a solicitem. No Brasil a Instrução Normativa Nº 52, de 20 de novembro de 2007 oficializou a lista de pragas quarentenárias. Cabe salientar que a lista de pragas, notadamente a que especifica as pragas quarentenárias, é de suma importância para os países, pois indica os principais organismos que são considerados de maior risco fitossanitário e para os quais são elaboradas as restrições fitossanitárias expressas em declarações adicionais exigidas pelos países importadores, nos certificados fitossanitários que acompanham as exportações. Por exemplo, no caso dos países membros do COSAVE as harmonizações de requisitos fitossanitários no âmbito do Mercosul tomam como base as listas de pragas quarentenárias dos países membros daquele

21 21 comitê. A partir da comparação e, discussão das listas de pragas dos países são elaborados os requisitos fitossanitários com as respectivas declarações adicionais harmonizados no Mercosul de acordo com os vegetais ou seus produtos, seus usos propostos e classificação de risco fitossanitário (Instrução Normativa Nº 23, de 02 de agosto de 2004) O Chile, apesar de não ser membro do Mercosul, é membro do COSAVE e tem sua lista de pragas quarentenárias reconhecida e reconhece por sua vez as listas de pragas dos outros países do COSAVE. Dessa forma torna-se muito mais célere a discussão bilateral com o Chile para definir as exigências fitossanitárias para exportação de seus produtos para os países da região, mesmo não sendo membro do Mercosul. Esse exemplo mostra a importância do reconhecimento da lista de pragas regulamentadas para o comércio internacional e para as discussões bilaterais com vistas à abertura de mercados. As disposições especiais para o trânsito internacional de artigos regulamentados destinados à pesquisa científica e ensino são mantidas no texto da CIPV de No entanto, outras disposições internacionais foram criadas como, por exemplo, a Convenção de Diversidade Biológica (CBD, 1992), e resultaram em exigências adicionais para a troca desse tipo de material científico (Decreto nº 2.519, de 16 de março de 1998). O Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para a Alimentação e a Agricultura no âmbito da FAO (FAO, 2001; MAPA, 2007), em fase final de aprovação no Brasil, deverá também influenciar esse aspecto de forma positiva. As regulamentações internacionais têm se tornado mais complexas e influenciam cada vez mais o interesse da pesquisa científica internacional em relação ao uso dos recursos genéticos de origem vegetal. Outras inovações importantes da CIPV de 1997 estão relacionadas ao termo tecnicamente justificado, às disposições relacionadas à transparência e à cooperação. Essas inovações são oriundas do Acordo SPS da OMC e indicam a crescente necessidade de negociações bilaterais, regionais ou multilaterais. O fornecimento e solicitação de informações baseadas nas disposições internacionais é mecanismo obrigatório em relação às medidas sanitárias e fitossanitárias que afetam o comércio internacional. O principal exemplo desse fato é o sistema de notificação do Acordo SPS. O MAPA em 2005, criou o Departamento de Assuntos Sanitários e Fitossanitários - DASF, na nova Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, (Brasil, 2005a) para fazer face a essas exigências, organizar as

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