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1 7 ESTADO ATUAL DA FAUNA DE SQUAMATA DA RESERVA BIOLÓGICA UNILAVRAS-BOQUEIRÃO, SUL DE MINAS GERAIS CURRENT STATE OF THE FAUNA OF THE BIOLOGICAL RESERVE SQUAMATA UNILAVRAS-BOQUEIRÃO 1,2 Iara Alves Novelli, 2 Rafaella Vallim de Gouveia, 1Diego Arnaldo Neto Silva, 2 Priscila da Silva Lucas, 1Israel Tadeu Trindade, 1 Glenda Fernanda Morton, 1 Ramon Gomes de Carvalho, 1 Rodrigo Costa Santos, 2 Bernadete Maria de Sousa 1 Núcleo de Pesquisa em Ciências Biológias NPC- Bio. Centro Universitário de Lavras - UNILAVRAS. Rua Padre José Poggel, 506, Centenário. CEP Lavras, MG, Brasil. 2 Laboratório de Herpetologia, Departamento de Zoologia, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF, Campus Universitário s/n, CEP Martelos, Juiz de Fora, MG, Brasil RESUMO Trabalhos sobre a composição da Herpetofauna em Minas Gerais no Bioma Cerrado são escassos, quando comparados aos publicados para os outros Biomas. O presente estudo objetivou inventariar a fauna de Squamata que ocorre Reserva Biológica Unilavras-Boqueirão, inserida no Bioma Cerrado, Ingaí, Sul de Minas Gerais. O período de amostragem foi de março de 2008 a setembro de 2011 em três diferentes fitofisionomias : Cerrado sensu strictu, Mata de Galeria e Campo Rupestre. As amostragens foram realizadas através de coleta, capturas e vizualizações dos esquamatas, por meio de armadilhas de interceptação e queda, armadilhas de funis, armadilhas adesivas e métodos de busca ativa e de encontros ocasionais. Um total de 12 espécies de lagartos, 10 espécies de serpentes e uma espécie de anfisbênia, totalizando 23 espécies de répteis foram registrados na RBUB. A fitofisionomia onde foi encontrada a maior riqueza foi o Cerrado stricto sensu, com 20 espécies de Squamata registradas. A fauna de lagartos e serpentes está bem representada na área com espécies típicas de áreas abertas como Ameiva ameiva, Polychrus acutirostris e Mabuya frenata. Apenas as espécies de anfibênias devem ser mais bem amostradas, uma vez que são animais fossoriais e de difícil coleta. As espécies Urostrophus vautieri e Heterodactylus imbricatus, até então não registradas para o Cerrado, também foram registradas na Reserva. Além desses registros e a diversidade da fauna de Squamata na área, este estudo mostra o grande potencial do município em revelar a ocorrência de espécies desconhecidas para o Bioma e a ampliação de distribuição de outras. PALAVRAS-CHAVE Squamata, Cerrado, Mata de Galeria, Campos rupestres, Minas Gerais. ABSTRACT Work on the composition of the herpetofauna in Minas Gerais in the Cerrado biome are scarce compared to those published for other biomes. This study aimed to inventory the fauna Squamata occurring in Reserva Biológica Unilavras-Boqueirão Inga, South of Minas Gerais, included in the Cerrado Biome. The sampling period was from March 2008 to September 2011 in three different physiognomies: Cerrado strictu sensu, Riparian Forest and Rocky outcrops. The samples were collected through collection, catches and KEYWORDS Squamata, Cerrado, Gallery forest, Rocky outcrops, Minas Gerais.

2 8 Pro Homine - Ciências Humanas visualizations of esquamatas through pitfall traps and fall funnel traps, sticky traps and methods of active search and casual encounters. One total of 12 species of lizards, 10 species of snakes and one species of amphisbaenians, totaling 23 species of reptiles were recorded in RBUB. The vegetation type was found where the greatest wealth was the Cerrado sensu stricto, with 20 recorded species of Squamata. The fauna of lizards and snakes in the area is well represented with species typical of open areas as Ameiva Ameiva, Mabuya frenata and Polychrus acutirostris. Only species anfibênias should be better sampled, since animals are fossorial and difficult to harvest. The species and Urostrophus vautieri and Heterodactylus imbricatus hitherto unrecorded for the Cerrado, were also recorded in the Reserve. In addition to these records and the diversity of fauna in the area Squamata, this study shows the great potential of the city to reveal the occurrence of unknown species to biome distribution and expansion of others. 1 Introdução Entre os répteis, o grupo Squamata, representado por animais conhecidos popularmente como lagartos, serpentes e anfisbênias, possui um alto número porcentual em sua diversidade biológica, sendo responsável pelo elevado índice de espécies no mundo, com 9413 representantes atuais (1). No Brasil, até o momento, são conhecidas 721 espécies de répteis, sendo 679 espécies do grupo Squamata (lagartos: 241 spp; serpentes: 371 spp e anfisbênias: 67 spp), várias delas endêmicas, com distribuições relictuais ou disjuntas no território brasileiro. Mesmo com tamanha diversidade, esta não se encontra igualmente distribuída ao longo de todo o território nacional (2). O bioma Cerrado juntamente com a Mata Atlântica é atualmente classificado como hotspots de biodiversidade, pois são consideradas áreas críticas para a conservação, devido à riqueza biológica e à alta pressão antrópica a que vêm sendo submetidos (3,4). O Cerrado é responsável pela ocupação da maior parte do Estado de Minas Gerais, sendo reconhecido pelo tipo específico de vegetação savânica, podendo observar suas fisionomias principais a partir da sua disseminação pelos planaltos, com até cerca de 900m de altitude, dividindo este espaço junto aos Campos Rupestres e Altitude, este podendo ser observado em regiões mais elevadas (5). No estado de Minas Gerais, são registradas nove espécies de quelônios, três de jacarés, 57 de lagartos, 13 de anfisbênias e 139 de serpentes, totalizando 221 espécies, e 32% do total da fauna de Reptilia conhecida para o Brasil (2). A atual diversidade de répteis em Minas Gerais se deve, em parte, à grande área territorial do Estado, mas também à diversidade de biomas e ambientes que o compõem. Estima-se que exista no Estado um número muito maior de espécies de répteis do que é registrado atualmente, e que esse número de 221 espécies esteja subestimado (6).O Estado de Minas Gerais possui um déficit minucioso nos estudos correlacionados a fauna de répteis. São muitas as lacunas de informação e poucas as localidades com inventários realizados, o que torna os estudos sobre a herpetofauna em diferentes localidades desse Estado muito importantes (6). Nas 112 áreas definidas como prioritárias

3 9 para a conservação da biodiversidade em Minas Gerais (7) está incluída a região da Reserva Biológica Unilavras Boqueirão (RBUB), indicada como área de importância biológica. Dessa forma o estudo de lagartos se torna relevante para o conhecimento da herpetofauna de Minas Gerais, pois os registros desse grupo nessa área podem possibilitar o melhor conhecimento das espécies de répteis nesse bioma até então pouco estudado. A RBUB, localizada no Município de Ingaí, enquadra-se como uma área com importância biológica muito alta e prioritária para conservação da vegetação (7) e diversas outras áreas foram consideradas prioritárias para a conservação de várias espécies animais, muitas delas, chamando a atenção por apresentarem endemismos restritos para a herpetofauna. Os remanescentes foram apontados como de interesse para conservação devido à grande pressão antrópica causada pela urbanização, desmatamento e atividades econômicas que têm tornado as áreas altamente degradadas. Os primeiros estudos da Herpetofauna da Reserva Biológica Unilavras Boqueirão (RBUB), conhecidos (8, 9), demonstram que essa é uma área promissora para pesquisas, tendo ainda como diferencial o fato de ser um local preservado e destinado às pesquisas de longo prazo. O Presente estudo teve como objetivo fornecer um histórico dos estudos com a fauna de Squamata na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, município de Ingaí, Sul de Minas Gerais, Brasil. 2 Material e Métodos O presente trabalho foi desenvolvido na Reserva Biológica do UNILAVRAS Boqueirão (RBUB) que está localizada no Município de Ingaí, na região sul do estado de Minas Gerais (21º20 47 S e 44º59 27 W) e na Mesorregião Campo das Vertentes, tendo como limite os municípios de Lavras, Itumirim, Carmo da Cachoeira e Luminárias. Está situado na região da Serra do Carrapato, que faz parte do complexo da Serra da Bocaina (10). Na área predomina uma topografia relativamente acentuada, variando desde formas de relevo suaves até áreas montanhosas com altitudes que variam entre 1100 e 1250 metros. A RBUB está inserida na bacia hidrográfica do Rio das Mortes e Capivari, com cinco nascentes em sua área, inclusive o início do Ribeirão Bocaina (11). De acordo com a classificação climática proposta por Köppen, o padrão climático da região enquadra-se no tipo Cwb (mesotérmico com verões brandos e chuvosos e estiagem de inverno) (12). A precipitação média anual é de mm, com chuvas mal distribuídas durante o ano, predominando no verão, com 66,77% incidindo entre novembro e fevereiro. O inverno tem cerca de quatro meses com pequeno déficit hídrico, entre 10 e 30 mm. A temperatura média anual situa-se em torno de 19,3 C. Na RBUB, observa-se que nas áreas mais baixas do terreno encontram-se predominantemente os Argilossolos e nos pontos mais altos observa-se o predomínio de Cambissolos. A vegetação nativa da região área engloba áreas de cerrado, campos cerrados, matas de galeria, matas de encosta e campos rupestres (13), sendo que a área da RBUB é constituída de remanescentes naturais de Cerrado, incluindo fisionomias vegetacionais de Cerrado stricto sensu, Campo rupestre e Mata de galeria (11) o que a torna uma área de relevante importância para estudos da biodiversidade. Para este estudo, foram analisados dados provenientes de coletas e capturas de Squamata entre março de 2008 e setembro de A amostragem da fauna de lagartos foi realizada semanalmente, durante o período diurno seguindo as metodologias já padronizadas para coleta/captura de Squamata (14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23). As amostragens da fauna de Squamata foram realizadas em áreas distintas da RBUB: Campo Rupestre e Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria. Para cada uma dessas fitofisionomias foram utilizados tipos distintos de armadilhas e métodos para coleta/captura dos espécimes: Armadilhas de interceptação e queda - Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria; 2) Armadilhas

4 10 Pro Homine - Ciências Humanas adesivas ( glue traps ) - Campo Rupestre e Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria; 3) Busca ativa - Campo Rupestre e Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria; 4) Encontros ocasionais - Campo Rupestre e Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria; 5) Armadilhas de funil, Cerrado stricto sensu e Mata de Galeria. A identificação dos espécimes foi realizada com referências pertinentes para taxonomia de répteis Squamata (24, 25, 26, 27, 28, 29, 30). As coletas e capturas do presente trabalho foram realizadas sob licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, SISBIO (Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade) (Registros Números , e ). 3 Resultados e Discussão O início da amostragem da fauna de Squamata da RBUB ocorreu à partir de março de Até setembro de 2011, foram registrados (capturas/coletas e visualizações) 222 espécimes de Squamata (lagartos, serpentes e anfisbênias) nas três fitofisionomias amostradas na RBUB (Cerrado sensu strictu, Mata de Galeria e Campo Rupestre) (Tabela 1) (Figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6). A maior riqueza de espécies foi registrada para o grupo Sauria (lagartos) que abrangeu sete famílias e 12 espécies. Em Ophidia (serpentes) foram registrados serpentes pertencentes a três famílias e 10 espécies. Uma espécie de anfisbênia pertencente à família Amphisbaenidae também foi registrada na RBUB. Dessa forma, até o presente estudo, foram totalizadas na RBUB 23 espécies de Squamata (Tabela 1). O grupo mais representativo em abundância foi Sauria (lagartos) (n=198), seguido das serpentes (n=24). Esse alto número de lagartos amostrados deve estar relacionado um esforço amostral inicial maior para esse grupo (desde 2008), sendo o de serpentes ter se iniciado por volta de Tabela 1. Riqueza de espécies de Squamata na Reserva Biológica Unilavras- -Boqueirão, distribuídas pelas respectivas fitofisionomias (CE= Cerrado stricto sensu; MG= Mata de Galeria e CR= Campo Rupestre). N=número total de espécimes amostrados. Táxon N Área CE MG CR SQUAMATA SAURIA ANGUIDAE Ophiodes striatus (Spix, 1824) 4 4 GYMNOPHTHALMIDAE Heterodactylus imbricatus Spix, Cercosaura ocellata Wagler, LEIOSAURIDAE Enyalius bilineatus Duméril & Bibron, Urostrophus vautieri Duméril & Bibron, POLYCHROTIDAE Polychrus acutirostris Spix, SCINCIDAE

5 11 Mabuya frenata (Cope, 1862) Mabuya dorsivittata Cope, Mabuya sp TEIIDAE Ameiva ameiva (Linnaeus, 1758) Cnemidophorus ocellifer (Spix, 1825) 2 2 TROPIDURIDAE Tropidurus itambere Rodrigues, OPHIDIA COLUBRIDAE Spilotes pullatus (Linnaeus, 1758) 1 1 DIPSADIDAE Atractus pantostictus Fernandes & Puorto, Erythrolamprus aesculapii (Wagler, 1824) Liophis almadensis (Wagler, 1824) 1 1 Liophis poecilogyrus (Wied, 1825) 1 1 Philodryas patagoniensis (Girard, 1858) 1 1 Sibynomorphus mikanii (Schlegel, 1837) Xenodon merremii (Wagler, 1824) 1 1 VIPERIDAE Bothropoides neuwiedi (Wagler, 1824) Crotalus durissus (Linnaeus, 1758) AMPHISBAENIA AMPHISBAENIDAE Amphisbaenia alba Linnaeus, Número de indivíduos

6 12 Pro Homine - Ciências Humanas Figura 1. Abundância de espécies de Squamata amostrados na área de Cerrado sensu strictu na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, Ingaí, MG CE 5 0 Figura 2. Abundância de espécies de Squamata amostrados na área de Mata de Galeria na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, Ingaí, MG MG 3 2 MG 1 0 Figura 3. Abundância de espécies de Squamata amostrados na área de Campo Rupestre na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, Ingaí, MG CR CR 5 0

7 13 O primeiro projeto visando o conhecimento da fauna de Reptilia pertencente a Reserva Biológica UNILAVRAS Boqueirão foi implementado em Até o presente momento, este projeto teve como resultados a listagem das espécies de lagartos da RBUB (8, 9, 31) e a publicação dos primeiros registros de Urostrophus vautieri e Heterodactylus imbricatus no bioma Cerrado no Brasil, ambos em Mata de Galeria na RBUB (32, 33), espécies que até então eram consideradas exclusivas de áreas de Mata Atlântica. Embora a espécie U. vautieri fosse registrada somente na Mata Atlântica (34, 35), nesse trabalho foram registrados indivíduos na área de Cerrado stricto sensu. Sua associação com o Cerrado pode estar relacionada ao fato de várias áreas naturais desse bioma ao sul de Minas Gerais se encontrarem em áreas transicionais com áreas isoladas de Mata Atlântica no Estado. Heterodactylus imbricatus é uma espécie de lagarto considerada como restrita a áreas de clima mais frio associadas com altas altitudes e áreas montanhosas do leste do Brasil (36) e geralmente encontrada na serrapilheira nos locais onde vive (37). Inicialmente, esta espécie estava restrita às áreas de Mata Atlântica e no levantamento inicial da fauna de Squamata na RBUB em 2008 foi registra pela primeira vez no bioma Cerrado (33). Com relação à distribuição das espécies nas áreas estudadas, nesse estudo pode-se observar que a distribuição local de Squamata é menor na área de Mata de Galeria, do que quando comparada ao Cerrado sensu strictu e ao Campo Rupestre, dados que também foram observados em outros estudos (38, 39, 40, 41). Nesses trabalhos, os autores relatam que as áreas de matas de galerias abrigam menor número de espécies de Squamata, quando comparada com áreas abertas, pois possuem uma fauna própria específica, e que muitas espécies encontradas nos Cerrados abertos também podem utilizar essas áreas (38, 42). Outros exemplos recentes de novos registros de répteis no bioma Cerrado no Estado de Minas Gerais são os trabalhos de ampliação de distribuição de Amphisbaena dubia (43), Hydromedusa tectifera (44) e o inventário da fauna de Répteis em fragmentos de Mata Atlântica e Cerrado no Campo das Vertentes, no município de Ritápolis, MG (45). Apesar de haver considerável variação na composição da herpetofauna entre localidades e entre fisionomias de vegetação (38, 46, 47, 48, 49, 50), uma amostragem sistemática e geograficamente ampla ainda não foi realizada nas áreas de Cerrado. Até o momento, a composição de espécies desse bioma não está concluída, e a cada nova pesquisa novos registros de espécies são feitos nesse Bioma, incluindo também a descrição de novas espécies (51, 52, 53, 54). Outros resultados obtidos nesses estudos na RBUB foram as observações comportamentais de algumas espécies. O comportamento de tanatose e o escape behavior foram observados e descritos em T. itambere coletados em Campo Rupestre na RBUB (55, 56). Grande parte das espécies de lagartos e serpentes conhecidas e que estão distribuídas dentro do Bioma Cerrado ocorre principalmente em áreas com vegetação aberta, como as espécies A. ameiva, Polychrus Acutirostris, Enyalius bilineatus, Bothropoides neuwiedi e Crotalus durissus (Figura 6), que possuem uma ampla distribuição geográfica e que nesse estudo foram encontradas na área de Cerrado sensu strictu. Nesse estudo a fauna de Amphisbaenidae pode ser considerada ainda subamostrada (Tabela 1), necessitando de um maior esforço amostral, uma vez que são animais que possuem hábitos fossoriais e são de difícil coleta e vizualização. Dentre as espécies de Squamata encontradas na RBUB, T. itambere foi a mais registrada, com um total de 42 espécimes, associados frequentemente à localidades com afloramentos rochosos, confirmando as observações de outros autores (26, 38) de que esta espécie pode ser encontrada em áreas abertas de Cerrado. Por ter sido registrado apenas oito espécies nas áreas de Campo Rupestre, talvez com um maior esforço amostral este número possa aumentar. As espécies de Squamata registradas na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão atualmente correspondem a 11% das

8 14 Pro Homine - Ciências Humanas 209 espécies de Squamata conhecidas no Cerrado (6). Embora os números da riqueza de espécies de Squamata na RBUB não pareça significante em face ao que é observado em outras áreas de Cerrado, pode-se afirmar que os dados obtidos da fauna de lagartos da RBUB são representativos, uma vez que foram constatadas novas ocorrências de espécies no Cerrado. 5 Agradecimentos Ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA/SISBIO) pela permissão de coleta e transporte dos espécimes (Registros , e ). À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) pelo financiamento do projeto do qual esse estudo faz parte e pela bolsa PROBIC/ FAPEMIG. Ao Prof. Dr. Fernando Antônio Frieiro-Costa Prof. Dr. Marconi Souza Silva pela ajuda durante a realização desse estudo. Ao Sr. Fabiano Bento Silva pela ajuda nos trabalhos de campo e ao Prof. Dr. Fabiano Matos Vieira pela ajuda na confecção das pranchas de fotos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Uetz P, Hallermann J. The TIGR reptile database Acessado em 10 de novembro de Disponível em: Bérnils RS. Brazilian reptiles - List of species Acessado em 10 outubro Disponível em: Mittermeier RA, Gil PR, Hofmann M, Pilgrim J, Brooks T, Mittermeier CG, et al. Hotspots revisited: Earth s biologically richest and most endangered terrestrial ecoregions. Cemex; São Pedro VA, Pires MRS. As serpentes da região de Ouro Branco, extremo sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais. Rev Ceres. 2009; 56(2): Bérnils RS, Nogueira CC, Silva VX. Diagnóstico do conhecimento de vertebrados: Répteis. In: Drummond GM, Martins CS, Greco MB, Vieira F, editores. Biota Minas. Fundação Biodiversitas; p Drummond GM, Martins CS, Machado ABM, Sebaio FA, Antonini Y. Biodiversidade em Minas Gerais: um Atlas para sua conservação. 2 ed. Fundação Biodiversitas: Belo Horizonte; Santos RC, Lucas PS, Bassi RR, Novelli IA. Levantamento das espécies de lagartos (Squamata, Sauria) na Reserva do Boqueirão, Ingaí, MG. In: IV Congresso Brasileiro de Herpetologia. Pirenópolis; Santos RC, Novelli IA. Estudo da diversidade de lagartos (Squamata: Sauria) na Reserva Biológica UNILAVRAS-Boqueirão, Ingaí, MG. In: 4º Seminário de Iniciação Científica do UNILAVRAS / 3º Seminário PIBIC-CNPq/UNILAVRAS /1º Seminário FAPEMIG /UNILAVRAS. Lavras; Oliveira Filho AT, Fluminhan Filho M. Ecologia da vegetação do Parque Florestal Quedas do Rio Bonito. Rev Cerne. 1999; 5(2): Pereira GJM, Volpato MML. Levantamento das características bióticas e abióticas da área do Boqueirão. Pro Homine. 2005; 4: Edit RC The climatology of south America. In: Fittkau EJ, Illies J, Klinge H, Schwabe GH, Sioli JCH, editores. Biogeography and Ecology in South America. The Hague: Netherlands. 1968; p Queiroz RAG, Souza P, Santana FZ, Fontes A M. Zoneamento agroclimático do estado de Minas Gerais. Secretária da Agricultu-

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11 17 Figura 4. Espécies registradas na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, no município de Ingaí, Estado de Minas Gerais, Brasil. 1) Ophiodes striatus; 2) Heterodactylus imbricatus; 3) Cercosaura ocellata; 4) Enyalius bilineatus; 5) Urostrophus vautieri; 6) Polychrus acutirostris; 7) Mabuya frenata; 8) Mabuya dorsivittata.

12 18 Pro Homine - Ciências Humanas Figura 5. Espécies registradas na Reserva Biológica Unilavras Boqueirão, no município de Ingaí, Estado de Minas Gerais, Brasil. 9) Ameiva ameiva; 10) Cnemidophorus ocellifer; 11) Tropidurus itambere; 12) Spilotes pullatus; 13) Atractus pantostictus; 14) Erythrolamprus aesculapii; 15) Liophis almadensis; 16) Liophis poecilogyrus.

13 19 Figura 6. 17) Philodryas patagoniensis; 18) Sibynomorphus mikanii;19) Xenodon merremii; 20) Bothropoides neuwiedi; 21) Crotalus durissus; 22) Amphisbaenia alba.

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