XXVI CONGRESSO INTERAMERICANO DE INGENIERÍA SANITÁRIA Y AMBIENTAL. LIMA, novembro Impacto Ambiental, Auditoria Ambiental y Analisis de Riesgos

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1 XXVI CONGRESSO INTERAMERICANO DE INGENIERÍA SANITÁRIA Y AMBIENTAL LIMA, novembro 1998 Impacto Ambiental, Auditoria Ambiental y Analisis de Riesgos PROPOSIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS COMO INDICADORES DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PEQUENAS BARRAGENS Márcia Maria Lara Pinto Coelho Carlos Barreira Martinez Mônica Fonseca Braga Endereço: Av. do Contorno, 842/8 o andar Belo Horizonte MG Brasil Fax.: +(55)(031) lara@ehr.ufmg.br Palavra-chave: Impactos ambientais, barragens.

2 PROPOSIÇÃO DE UTILIZAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS COMO INDICADORES DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PEQUENAS BARRAGENS INTRODUÇÃO O atual cenário brasileiro tem demonstrado um crescimento da demanda por novos sistemas de aproveitamentos dos recursos hídricos, principalmente, os de pequeno porte. Os critérios de avaliação sócio ambiental deste tipo de empreendimento, quando permitidos por lei, são normalmente negligenciados, caso contrário, se prendem aos utilizados para os grandes sistemas hídricos, o que tem levado a custos elevados de estudos, se comparados com o tamanho do empreendimento. Desta forma, tem-se, ao longo dos últimos anos, procurado alternativas que permitam uma avaliação simples e rápida, em termos de viabilidade sócio ambiental e financeira dos pequenos aproveitamentos hidráulicos, pois as metodologias, atualmente utilizadas nestes estudos, geralmente são trabalhosas e sujeitas a um certo grau de subjetividade. Para tratar do tema proposto Proposição de utilização de parâmetro físicos como indicadores da sustentabilidade ambiental de pequenas barragens foram utilizados dados de barragens destinadas às usinas hidrelétricas, uma vez que o setor de geração de energia elétrica, no Brasil, encontra-se mais organizado. Além disso, a massa de dados disponível para as barragens com a finalidade de atender usinas de geração de eletricidade é muito maior que das barragens destinadas a outros fins como abastecimento de água, irrigação, controle de cheias, contenção de rejeitos etc. ASPECTOS HISTÓRICOS, AMBIENTAIS E LEGAIS RELATIVOS À HIDRELÉTRICAS As primeiras hidrelétricas do Brasil começaram a surgir no fim do século passado. Entretanto, o grande desenvolvimento neste setor, só ocorreu a partir de 1960, com a implantação das hidrelétricas de Três Marias e Furnas, quando teve início a construção das grandes barragens. Os poucos registros a respeito dos impactos ambientais originados da construção e operação de barragens nesta época, relatam problemas decorrentes da poluição de reservatórios próximos a grandes centros urbanos, restrição na migração de peixes, erosão e assoreamento, além de alguns abalos sísmicos de pequena intensidade, por ocasião do primeiro enchimento. Nesta ocasião, os estudos de impacto ambiental só eram realizados na fase do projeto básico e na sua grande maioria, de maneira resumida, quando comparados aos que são realizados em outros países, na época. As aplicações pioneiras de instrumentos de avaliação de impacto ambiental no Brasil, só ocorreu na década de 70, devido a exigências de órgãos internacionais financiadores dos empreendimentos hidrelétricos brasileiros. Em 1981, a Lei Federal de número 6938, institui de forma concreta e incisiva a Política Nacional de Meio Ambiente no Brasil, definindo todos os pontos relevantes para o uso racional dos recursos naturais, ressaltando, a obrigatoriedade de avaliação de impactos e licenciamento ambientais por órgão estadual competente, constituindo-se assim, do ponto de vista legal, num marco do processo de Avaliação de Impacto Ambiental AIA no Brasil. Em 1986, a resolução número 001/86 do CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente, estabeleceu diretrizes gerais para a implementação da Avaliação de Impacto Ambiental, definindo, dentre outras resoluções, a obrigatoriedade de elaboração de estudos ambientais EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) para efeito de licenciamento dos empreendimentos, conforme transcrito a seguir:

3 Artigo 2 o Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental, e respectivo relatório de impacto ambiental RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão ambiental competente, e da SEMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: VII Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como; barragens para fins hidrelétricos, acima de 10 MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, transposição de bacias, diques; XI Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária,acima de 10 MW;... As exigências quanto a conservação do meio ambiente foram também reforçadas pela Constituição Federal Brasileira promulgada em 1988, através dos artigos 231 e 225, que tratam da questão da exploração dos recursos naturais em terras indígenas, bem como, da obrigatoriedade de estudos ambientais, para licenciamento ambiental de atividades poluidoras do meio ambiente. A legislação ambiental severa em vigor no Brasil, no entanto, não prejudicou o ritmo de implantação das usinas hidrelétricas conforme pode ser visto num levantamento realizado até o ano de 1987, mostrado na figura 1, onde pode ser observado que mesmo com as novas leis surgidas na década de 80, este período foi profícuo em termos de implantação de potencial energético no Brasil. Entretanto, existem, ainda, algumas imperfeições, na avaliação dos impactos ambientais, duas das quais motivaram este trabalho, quais sejam: As pequenas centrais hidrelétricas - PCH, cujas potências são inferiores a 10 MW, segundo a legislação vigente, estão liberadas de apresentar estudos de impacto ambiental, para licenciamento ambiental. Este fato tem gerado alguns problemas ambientais, uma vez que o parâmetro potência não tem ligação direta com os impactos ambientais, normalmente presentes nas pequenas centrais (Coelho, 1995). Os estudos de impacto ambiental (EIA) e RIMA), realizados para centrais hidrelétricas, apresentam uma grande heterogeneidade de conteúdo, sem integração entre os vários fatores ambientais causadores de impacto, resultando em diagnósticos estanques, que prejudicam a análise e a própria conclusão dos estudos. (Jesué, 1997). Potência instalada MW ITAIPU ILHA SOLTEIRA TUCURUÍ Ano Figura 1 Evolução de implantação das principais hidrelétricas brasileiras construídas 1987, segundo as potências instaladas. até

4 A legalização de isenção de estudos de impacto ambiental para PCH fez com que, em alguns casos, os aproveitamentos não fossem totalmente explorados, acarretando o subdimensionamento do potencial disponível. Em usinas de pequeno porte (até 25 MW), a elaboração de EIA e RIMA tem um impacto significativo nos custos de projeto e postergam a data de entrada de operação. Na prática, o interessado, para facilitar o processo, instala a usina com potência inferior a 10 MW, procurando aprovar o projeto sem o EIA e RIMA que não são obrigatórios para usinas menores do que 10 MW. Um procedimento muito utilizado na prática é a instalação da usina com potência inferior a 10 MW para posteriormente solicitar a ampliação da usina, processo este mais simples. Assim, os impactos ambientais não são avaliados, afetando a sustentabilidade do empreendimento. Outro agravante para essa situação é o estabelecido pela Constituição Federal (Art. 20 Item XI Parágrafo 1 ), que cobra a Compensação Financeira das terras alagadas por reservatório com potência superior a 10 MW. O valor cobrado tem sido de 6% do valor da energia produzida, o que tem levado à redução na potência das instalações, resultando mais uma vez em sub dimensionamento do sistema. No entanto, uma usina de 15 MW com fator de capacidade de 55% e tarifa de R$22/ MWh terá um recolhimento mensal, por conta da compensação financeira das terras alagadas, em torno de R$7.840 e faturamento de R$ enquanto o faturamento de uma usina de 10 MW quando ampliada para 15 MW é de cerca de R$ , ou seja, para uma mesma capacidade uma diferença de 6%. As pequenas usinas hidrelétricas do Brasil começaram a ser utilizadas no final do século XIX com o surgimento dos primeiros pólos de desenvolvimento industrial. Nesta época, as usinas possuíam baixa capacidade instalada, ocupando uma pequena área com os seus reservatórios, sistemas de adução, casa de máquinas e sistemas de transmissão. Com o aumento da demanda de energia elétrica causado pelo desenvolvimento do país, houve um aumento no número de usinas existentes e capacidade instalada em cada unidade, em conseqüência disso, as usinas se tornaram maiores e as áreas inundadas também. Assim, as PCH tanto podem se apresentar com pequeno volume de acumulação e área inundada diminuta, como as centrais a fio d água que possuem barragens baixas apenas para desvio das águas e adução às turbinas ou como as hidrelétricas que possuem barragem para regularização das vazões. Atualmente, o Brasil possui cerca de usinas de pequeno porte, ou seja, usinas com potência inferior a 10 MW. A maior parte dessas usinas foram desativadas ou estão somente em fase de estudo e apenas, 329 estão em operação, sendo a maioria destas instaladas na primeira metade deste século. Nas décadas de 50 e 60, com o início das grandes obras de geração como a hidrelétrica de Furnas, Três Marias e Paulo Afonso, reduziu-se o número de novas PCH até que estas foram desativadas ou ficaram limitadas a auto produção. No ano de 1984 o Governo Federal lançou o Programa Nacional de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PNPCH), no qual tentou incentivar à implantação de usinas de pequeno porte. Hoje, cerca de 40% dos processos relativos às usinas hidrelétricas na ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica, órgão que substituiu o antigo Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE), referem-se a usinas de pequeno porte (PCH). A maioria visa a auto produção com venda de excedentes para a concessionária de energia da região. DESENVOLVIMENTO DO ESTUDO O objetivo deste trabalho é verificar a pertinência da utilização de um ou mais parâmetros físicos como indicadores da sustentabilidade ambiental de pequenas barragens. Para tanto, foi realizada uma análise preliminar das causas e efeitos dos fatores ambientais intervenientes nos processos de impacto ambiental, normalmente verificados nos EIA e RIMA, quais sejam:

5 Meio Físico: uso Meio Biótico: Meio Antrópico: clima, hidrologia, recursos hídricos, geologia, recursos minerais, geomorfologia, solos, aptidão agrícola, uso da terra, qualidade e das águas superficiais, sísmica. Flora/vegetação, estimativa do potencial lenheiro, fauna, hidrobiologia. Aspectos sociais e econômicos, saúde pública, equipamentos sociais de saúde, patrimônio natural, patrimônio cultural. O diagrama causa e efeito, mostrado na figura 2, permite visualizar a importância de alguns parâmetros físicos intervenientes nos impactos ambientais decorrentes da construção de barragens e da formação dos reservatórios. Dentre os parâmetros físicos presentes nessa análise, pode-se citar: volume armazenado profundidade da lâmina d água perímetro em torno do reservatório nível de água no reservatório área desmatada área inundada Alguns desses parâmetros atuam mais diretamente nos processos, como é o caso da área inundada que afeta o solo, o uso da terra, patrimônios etc; outros atuam indiretamente, como por exemplo o nível de água nos reservatórios, influenciando o nível do lençol freático, podendo alterar os recursos hídricos subterrâneos e superficiais da região bem como, contaminar as águas do reservatório. A partir desta constatação, buscou-se determinar o impacto destes parâmetros em barragens já construídas, baseado num banco de dados de hidrelétricas implantadas até a década de 80 no Brasil, conforme mostrado no quadro 1. A utilização dos parâmetros mais significativos, citados anteriormente, foram levantados: a área inundada, o volume armazenado e a altura máxima da barragem. Os gráficos das figuras 3, 4, 5 e 6 mostram a relação entre estes parâmetros, bem como, a área inundada com relação a potência. O objetivo desses gráficos é avaliar se empreendimentos a serem realizados no futuro estão dentro dos padrões até hoje estabelecidos no Brasil. Visando retirar desses gráficos a influência da potência instalada nas hidrelétricas, foram traçados os gráficos mostrados nas figuras 6 e 7, onde se destacam um grande número de barragens nos seguintes intervalos: Altura da barragem/potência instalada: entre 0 e 1,00 m/mw Área inundada/potência instalada: entre 0 e 1,00 Km 2 /MW Volume armazenado/potência Instalada: entre 0 e 2,00x10 7 m 3 /MW Outro banco de dados foi utilizado para verificar a consistência dos intervalos anteriormente citados, partindo de Relatórios de Controle Ambiental disponíveis e alguns Relatórios de Impacto Ambiental referentes às Pequenas Centrais Hidrelétricas. relacionados a seguir: Usina Hidrelétrica Cachoeira da Providência Usina Hidrelétrica Cachoeira do Emboque Usina Hidrelétrica Cachoeira Grande Usina Hidrelétrica Coronel Domiciano Usina Hidrelétrica Ervália Usina Hidrelétrica Fumaça Usina Hidrelétrica Mello Usina Hidrelétrica Neblina II

6 Entre as hidrelétricas, citadas anteriormente, foram levantados as seguintes informações: área inundada volume hídrico armazenado no reservatório formado pelo barramento do rio altura do barramento comprimento do barramento número de pessoas relocadas em função das terras inundadas potência da usina área da bacia de drenagem altura de queda (queda máxima) impactos no meio físico, biótico e sócio-econômico O Quadro 2 descreve as características relacionadas anteriormente, para as 8 hidrelétricas em estudo.todas as usinas analisadas têm por objetivo o aproveitamento do potencial hidroenergético dos cursos fluviais e coincidentemente pertencem a Companhia de Força e Luz Cataguases Leopoldina (CFLCL).

7 M E I O B I Ó T I C O SÍSMICO ÁREA INUNDADA TIPO DE OCUPAÇÃO EQUIPAMENTOS SOCIAIS E PATRIMÔNIOS ALTERAÇÕES FÍSICO-QUÍMICA E BACTERIOLÓGICA Poluentes presentes na área inundada VOLUME PROFUNDIDADE MUDANÇA ATIVIDADE Área inundada DESLOC. POPULAÇÃO Área inundada Erosão Salinização Decomposição de compostos orgânicos PROPAGAÇÃO DE DOENÇA ASPECTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS QUALIDADE E USO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DOENÇA DE VEICULAÇÃO HÍDRICA M E I O A N T R Ó P I C O SAÚDE PÚBLICA Mudanças topográficas EROSÃO Desmatamento do perímetro Solo ASSOREAMENTO PROFUN- DIDADE VOLUME PERÍMETRO GEOLOGIA/GEOMORFOLOGIA USOS DA TERRA Solo Salinização Desmatamento MUDANÇA HABITAT NATURAL Área inundada ÁREA INUNDADA EMPOBRECIMENTO DO SOLO Desmatamento Hidrologia M E I O Área desmatada CLIMA Área inundada Umidade Temperatura Evaporação ALTERAÇÃO DO LENÇOL Nível de Água Área inundada DESMATAMENTO Altura barragem ALTER. TIPO PEIXE HIDROBIOLOGIA FAUNA ESTIMATIVA DO POTENCIAL LENHEIRO B I Ó T Í C O HIDROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS Área inundada DESMATAMENTO BIODIVERSIDADE Clima REGIME PLUVIAL Desmatamento DESMATAMENTO Área inundada Umidade Temperatura FLORA/VEGETAÇÃO IMPACTO AMBIENTAL CLIMA Figura 2 Diagrama de causa e efeito para o estudo de impacto ambiental

8 Quadro 1 - Algumas características dos reservatórios das principais hidrelétricas brasileiras (1925 a 1987) Nome Fim da obra Capacidade instalada MW Localização Proprietário Área da bacia Hidrográfica km 2 Volume Total m 3 Área inundada km 2 Água Vermelha Rio Grande-SP CESP ,11E Areal Rio Preto (RJ) CERJ 1,55E Balbina Rio Uatumã (AM) ELETRONORTE ,28E Boa Esperança Rio Parnaíba (PI) CHESF 4,50E Capivara Rio.Paranapanema SP/PR CESP ,05E Capivari/Cachoeira Rio Capivari (PR) COPEL ,80E+08 12,00 58 Divisa 1950 Rio Divisa (RS) 2,00E Emborcação Rio Paranaíba (MG) CEMIG ,76E Estreito Rio Grande (SP) FURNAS ,40E Euclides da Cunha Rio Pardo (SP) CESP ,34E Foz do Areia Rio Iguaçu (PR) COPEL ,10E Foz do Chopim Rio Chopim (PR) COPEL ,00E+06 1 Funil Rio Paraíba do Sul (RJ) FURNAS ,90E Furnas Rio Grande (MG) FURNAS ,30E Graminha Rio Pardo (SP) CESP ,55E Guaricana Rio Arraial (PR) COPEL 173 7,00E Ibitinga (*) Rio Tietê (SP) CESP ,85E Ilha Solteira (*) Rio Paraná (SP) CESP ,12E Itaipu (*) Rio Paraná (PR) Itaipu Binacional ,00E Itauba Rio Jacuí (RS) CEEE ,10E Ituerê 1926 Rio Pomba (MG) Comp. Força e Luz 3,00E Itumbiara Rio Paranaíba (GO/MG) FURNAS ,700E Jaguara Rio Grande (SP/MG) CEMIG ,45E Jupiá Rio Paraná (SP) CESP ,68E Jurumirim Rio Paranapanema (SP) CESP ,52E Limoeiro Rio Pardo (SP) CESP ,70E (*) Finalidade de geração de energia e navegação Fonte: Mello, 1982 Altura máxima m

9 Quadro 1 - Algumas características dos reservatórios das principais hidrelétricas brasileiras (1925 a 1987) - Continuação Nome Fim da obra Capacidade Instalada MW Localização Proprietário Área da bacia Hidrográfica km 2 Volume Total m 3 Área inundada km 2 Marimbondo Rio Grande (SP/MG) FURNAS ,15E Mascarenhas Rio Doce (ES) ESCELSA ,95E Maurício Rio Novo (MG) CFLCL ,20E Moxotó Rio S. Francisco (BA/AL) CHESF ,20E Nova Avanhandava(*) Rio Tietê (SP) CESP 62 3,10E Paraibuna/Paratinga Rios Paraibuna e Paratinga (SP) CESP ,46E Paredão ,85 Rio Araguari (AP) ELETRONORTE ,38E Passo Real Rio Jacuí (RS) CEEE ,65E Paulo Afonso IV Rio São Francisco (BA) CHESF ,00E Peixoto Rio Grande (MG) FURNAS ,04E Piracicaba 1939 Rio Piracicaba (MG) Belgo Mineira 4,50E Ponte Coberta ,5 Rio Lajes (RJ) LIGHT 47 2,18E Porto Colômbia Rio Grande (MG) FURNAS ,52E Promissão Rio Tietê (SP) CESP ,40E Rasgão Rio Tietê (SP) ELETROPAULO 161 7,30E Rio Bonito Rio Bonito (SC) CELESC 3,20E Rio Casca I 1971 Rio Casca (MT) CEMAT 2,80E Rio Grande Rio Pinheiro (SP) ELETROPAULO 560 1,12E+10 Salto Grande Rio Paranapanema (PR/SP) CESP ,80E Salto Osório Rio Iguaçu (PR) ELETROSUL ,25E Salto Santiago Rio Iguaçu (PR) ELETROSUL ,75E Samuel Rio Jamari (RO) ELETRONORTE ,53E Santa Cecília 1953 Rio Paraíba do Sul (RJ) LIGHT ,40E Santana 1953 Rio Piraí (RJ) LIGHT 433 1,18E ,5 São Simão Rio Paranaíba (MG e GO) CEMIG ,25E Tucuruí Rio Tocantins (PA) ELETRONORTE ,30E Volta Grande Rio Grande (SP/ MG) CEMIG ,30E Xanxerê 25 Rio Chapecozinho (SC) Sta. Catarina 1,50E Xavantes Rio Paranapanema (PR/SP) CESP ,78E (*) Finalidade de geração de energia e navegação Fonte: Mello, 1982 Altura Máxima m

10

11 Altura máxima da barragem ITAIPU FOZ DO AREIA EMBORCAÇÃO FURNAS TUCURUÍ S. SIMÃO ,00E+00 1,00E+10 2,00E+10 3,00E+10 4,00E+10 5,00E+10 Volume armazenado m 3 - m3 Figura 3 Altura máxima da barragem versus volume armazenado de algumas hidrelétricas Volume total armazenado - m3 5,00E+10 4,50E+10 4,00E+10 3,50E+10 3,00E+10 2,50E+10 2,00E+10 1,50E+10 1,00E+10 5,00E+09 0,00E+00 ILHA SOLTEIRA ITAIPU y = 1E+07x + 7E+08 R 2 = 0, Área inundada - km2 Área inundada km 2 TUCURUÍ BALBINA Figura 4 Volume armazenado versus área inundada de algumas hidrelétricas brasileiras ITAIPU Potência - Mw TUCURUÍ Área Área inundada Inundada km 2 - km2 Figura 5 Área inundada versus potência de algumas hidrelétricas brasileiras

12 Altura da Barragem/Potência (m/mw) 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 LIMOEIRO RASGÃO AREAL PROMISSÃO SAMUEL FURNAS PARAIBUNA JURUMIRIM BALBINA 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Área inundada/ Potência ( km 2 /MW) Figura 6 Área inundadas e alturas de barragens relacionadas à potência Área Inundada/Potência Instalada (km2/mw) 7,00 6,00 BALBINA 5,00 JURUMIRIM 4,00 3,00 SAMUEL PARAIBUNA 2,00 PROMISSÃO 1,00 0,00 0,00E+00 2,00E+07 4,00E+07 6,00E+07 8,00E+07 Volume armazenado / Potência Instalada (m 3 /MW) Figura 7 Área inundadas e volumes armazenados relacionadas à potência

13 Quadro 3- Características técnicas algumas pequenas centrais hidrelétricas do estado de Minas Gerais Nome Capacidade Localização Número de Bacia Volume Área Altura Volume / Área / Altura / Instalada pessoas hidrográfica total inundada Máxima Potência Potência Potência MW relocadas km 2 m 3 km 2 m m 3 /MW km 2 /MW m/mw Cachoeira do Emboque 9 Rio Matipó/MG ,09 x10 6 2, ,454 x10 6 0,33 3,33 Neblina II 7,3 Rio Manhuaçu ,0 x10 6 1,48 8 1,096 x10 6 0,20 1,10 Cachoeira da Providência Coronel Domiciano 12 Rio Casca/MG ,1 x10 6 4,5 25 1,092 x10 6 0,38 2,08 4,5 Rio Sem Peixe/MG ,0 x10 3 0,45 8 1,267 x10 4 0,10 1,78 Melo 10 Rio Preto/MG ,75 x10 6 0, ,75 x10 5 0,07 2,00 Fumaça 10 Rio Galaxo do Sul ,62 x10 6 2,11 18,6 4,62 x10 5 0,21 1,86 Cachoeira Grande 4,5 Rio Santana ,62 x10 6 0,54 15,9 5,822 x10 5 0,12 3,53 Ervália 1,8 Rio dos Bagres ,4 x10 6 0,20 4,5 4,139 x10 5 0,11 2,50

14 Embora estas pequenas centrais hidrelétricas sejam consideradas a fio d água, a tramitação junto aos órgão ambientais de Minas Gerais foram complicadas. A Usina de Cachoeira Grande e da Providência, por exemplo, ambas na zona da Mata tiveram seus relatórios indeferidos, necessitando reformulação (Vértice, 1998). A partir dos parâmetros obtidos para estas pequenas centrais hidrelétricas, apresentados no quadro 3, pode-se observar que a relação área inundada e altura da barragem relacionadas à potência indicam que as PCH s em questão estão fora dos padrões normalmente utilizados, apresentados na figura 6, para grandes centrais hidrelétricas. A hidrelétrica de Cachoeira Grande, por exemplo, apresentou o maior índice entre a altura da barragem e a potência instalada (3,53) e que coincidentemente, foi um dos empreendimentos, cujo relatório de impacto ambiental foi indeferido. Este fato pode ser relacionado ao impacto que uma barragem de altura elevada pode causar sobre o meio paisagístico local versus o pequenos benefícios auferidos com a implantação do empreendimento. Isto favorece o aparecimento de um sentimento de perda de patrimônio paisagístico e cênico sem o correspondente benefício econômico. O índice altura da barragem/potência, quando comparado com o número de pessoas relocadas (ver quadro 2), indica que há uma relação de proporcionalidade entre os mesmos, sinalizando que o índice em questão é indicativo do impacto sócio econômico. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A análise dos dados realizados para as barragens de grande hidrelétricas permite concluir que, embora as hidrelétricas estudadas possuam características heterogêneas, apresentam como ponto comum os seguintes parâmetros técnicos: Altura da barragem/potência instalada: entre 0 e 1,00 m/mw Área inundada/potência instalada: entre 0 e 1,00 Km 2 /MW Volume armazenado/potência Instalada: entre 0 e 2,00x10 7 m 3 /MW Analisou-se, também a ocorrência de impactos ambientais normalmente presentes na implantação de barragens, através de um diagrama causa - efeito, sendo evidenciada a influência de várias características físicas intervenientes no processo de impacto ambiental, relacionadas as seguir, sendo as duas primeiras as mais freqüentes nesta análise: área inundada volume armazenado profundidade da lâmina d água perímetro em torno do reservatório nível de água no reservatório área desmatada Os parâmetros técnicos, citados anteriormente, aplicados ao banco de dados das oito pequenas centrais hidrelétrica, indicaram que estas não se apresentam como alternativas ambientalmente isentas de impactos, devendo portanto ser estudadas de modo a ter suas interferências sobre o meio ambiente mitigadas. Assim, sugere-se a utilização dos parâmetros altura da barragem/potência instalada e área inundada/potência instalada inferiores a 1,00 m/mw e 1,00 Km 2 /MW, respectivamente e volume armazenado/potência instalada inferior a 2,00x10 7 m 3 /MW. Adicionalmente, sugere-se a ampliação dos estudos de modo a se melhorar a base de dados dos pequenos aproveitamento hidricos, permitindo-se classifica-los de acordo com as suas característica e assim colocá-los em ordem de prioridade, permitindo, em algumas situações, tomadas de decisões importantes, balizadas em tendências atualmente adotadas pela sociedade e pelos órgãos de controle ambiental e de fomento.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIACAS 1. BRASIL. Presidência da República. Constituição. Brasília: Senado Federal, p. 2. COELHO, M.M.L.P.; MARTINEZ,C.B.; BAPTISTA, M.B. Os problemas ambientais em reservatórios de PCH s. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos e II Simpósio de Hidráulica de paóses de língua oficial portuguesa, promovido pela ABRH e APRH, volume III, páginas 315 a 318. Recife, JESUÉ, G. Empreendimentos Hidrelétricos do Estado de Minas Gerais Estudos de Viabilidade Ambiental Avaliação dos procedimentos metodológicos e dos resultados obtidos nos estudos de impacto ambiental (EIA) e nos relatórios de impacto ambiental RIMA): proposição de diretrizes básicas para elaboração de EIA e de RIMA para o setor hidrelétrico. Belo Horizonte: UFMG/EEUFMG, (dissertação de mestrado). 632 p. 4.. Lei n o 6938, de 31 de agosto de Diário Oficial, Brasília, 2 set MELLO, F.M. & et al. Barragens no Brasil. Comitê Brasileiro de Grandes Barragens. São Paulo, Brasil Vértice, Jornal do CREA MG. Página 8. Março de Belo Horizonte.

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