Medidas Concretas para Agilizar o Licenciamento Ambiental ABRAPCH Março 2015
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- Maria da Assunção Pinhal Penha
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1 Medidas Concretas para Agilizar o Licenciamento Ambiental ABRAPCH Março 2015 Hélvio Neves Guerra Superintendente de Concessões e Autorizações de Geração SCG
2 Vantagens das PCHs Serviços e Equipamentos 100% nacionais. Geração Descentralizada Porque inves3r em PCHS Operação a fio d água Geração de emprego e impostos.
3 BeneGcios Regulatórios Outorga Simplificada - Autorizações Descontos na TUSD/TUST Isenção da Compensação Financeira pelo uso de Recursos Hídricos - CFURH Porque inves3r em PCHS Contratação c/ Consumidor Especial Contratação como Geração Distribuída Acesso ao Regime Especial de Incen3vo para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI
4 Distribuição das PCHs no Brasil
5 PCHs Outorgadas Em operação Total de Quan,dade 472 UF MW % MT % MG % RS % SC % GO 362 8% SP 336 7% Demais UFs % Total % Fonte: ANEEL em 15/01/2015
6 Potencial Existente de PCHs PCHs Outorgadas Não iniciadas (132) Em construção (40) PCHS em Projeto Básico 792 (645 elaborados e 147 em elaboração) Fonte: ANEEL em 15/01/2015 UF MW Total(%) MG PR MT SC RS Outras Total UF Elaboradas Em elaboração Total MW MW MW % GO MG PR MT SC Outras Total
7 Ações realizadas e em curso.
8 Fórum ANEEL de PCHs Realizado em 24/04/2014 Diálogo com a Sociedade - D i á l o g o c o m A s s o c i a ç õ e s, Empreendedores e órgãos ambientais - assegurar a implantação dos empreendimentos nos próximos 10 anos Política Industrial. Principais Conclusões Procedimento de Outorga Licenciamento Ambiental Financiamento Preço Teto
9 Contribuições do Fórum Melhoria dos procedimentos de Outorga.
10 q Ajustes nos procedimentos de análises de inventário e Projeto Básico. - Revisitar os procedimentos adotados na ANEEL com vistas a identificar oportunidades de melhorias e simplificações nos procedimentos de análise e aprovação dos estudos de inventário e projetos de PCHs. q Reestruturação organizacional - Mudança do regimento interno da Agência - Extinção de unidade organizacional responsável pelos procedimentos de análise e aprovação dos projetos centralização desses procedimentos na unidade responsável pelas outorgas.
11 Simplificação de processos internos Estudos de Inventário Projetos Básicos Implantação das propostas de melhorias Outorgas Resoluções Autorizativas
12 Contribuições do Fórum Meio Ambiente
13 q Articulação permanente da ANEEL com os órgãos ambientais para otimizar o Licenciamento, garantindo: Que nos casos de concorrência apenas o vencedor solicite o licenciamento; Identificar antecipadamente projetos inviáveis ambientalmente; Identificar diferenças entre os projetos apresentados para a ANEEL e nos órgãos ambientais. Licenciamento único para usinas localizadas no mesmo rio; Definir uma referência técnica para análise dos licenciamentos ambientais; q Ações após o Fórum de PCHs resultaram no aumento da quantidade de projetos com licença ambiental para análise.
14 q Reunião com a ABEMA (Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente) - Reunião em 19/08/2014 para apresentação da situação atual das PCHs no país, bem como sobre uma proposta de apoio institucional da ANEEL para o aperfeiçoamento do processo de licenciamento ambiental desses empreendimentos. q Proposta de Uniformização do Licenciamento Ambiental - Entendimentos com universidades de prestígio (UFRJ, UFPE e FGV) para desenvolvimento de um projeto de P&D que envolva as entidades estaduais de Meio Ambiente para uniformização dos procedimentos de análise do licenciamento ambiental de PCHs. q Aprimoramento da Interlocução com as Entidades Estaduais de Meio Ambiente e reestabelecer os convênios
15 Um bom exemplo disso foi o programa desenvolvido pela ANEEL entre 2000 e Foram estabelecidos acordos de cooperação entre a ANEEL e o IBAMA e outros 10 órgãos estaduais (Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Busca de articulação entre o setor elétrico e o meio ambiente. A partir deles, foram realizados seminários e cursos onde foram debatidas as visões e preocupações com o desenvolvimento do setor elétrico e da área ambiental. Estudos da bacia do Taquari-Antas, do Ijuí e do Chapecó-Chapecózinho para trazer a discussão da viabilidade ambiental para a fase de inventário dessas bacias.
16 Contribuições do Fórum - Financiamento
17 - Alteração das condições de financiamento do BNDES para 2015; Tipo de Empreendimento Par,cipação Máxima BNDES TJLP Par,cipação Máxima BNDES TJLP UHE (30 MW 50 MW) 70% 5% 50% 5,5% PCH (até 30 MW) 80% 70% - Elevação da TJLP - Redução da participação do BNDES Forte impacto na viabilidade dos projetos
18 Propostas - Manter as condições de financiamento previstas em Incluir na possibilidade de financiamento para compra de terras para as áreas da usina e do reservatório os custos fundiários se elevaram!
19 Contribuições do Fórum - Preço teto
20 q Necessidade de incorporar no Preço teto as externalidades positivas dos benefícios das PCH na matriz energética brasileira, dentre elas: Geração distribuída Menor risco ambiental Redução das Perdas Energia Renovável Reversão para a União q Qual o preço para viabilizar comercialmente a implantação de PCH no Brasil?
21 Qual o R$/KW que viabiliza uma PCH média - típica? Dados do Leilão A-5 (setembro/2014) Preço Teto = 164,00 R$/MWh 412 MW habilitados distribuídos em 25 projetos = 16,5 MW média. Apenas (03) empreendimentos vencedores com 43,88 MW (10,65%) Condições de financiamento Prazo = 20 anos, carência = 02 anos, alavancagem = 70%; juros = TJLP + 2,7% a.a, ICSD = 1,2 (mínimo).
22 Cenários para PCH 16,5 MW 1- CAPEX ,00 R$/KW (média entre os valores de referência estudado) 2- CAPEX de 5.850,00 R$/KW (valor necessário para o nível tarifário do Leilão A-5) TARIFA (R$/MWh) TIR ICSD 1º ANO 2º ANO 170,00 9,04% 0,98 1,03 180,00 10,29% 1,06 1,10 190,00 11,54% 1,13 1,18 200,00 12,79% 1,20 1,26 210,00 14,04% 1,28 1,34 Cobertura tarifária mínima exigida TARIFA (R$/MWh) TIR ICSD 1º ANO 2º ANO 164,00 8,72% 0,94 0,99 Projeto inviável - CAPEX muito agressivo (7.500,00 x 5.850,00; - Não atingimento do ICSD
23 Cenários avaliados - PCH 16,5 MW CONCLUSÃO Para incentivar a implantação em larga escala de PCH, contribuindo para ampliar a oferta de energia renovável, se faz necessário estabelecer um preço teto de pelo menos R$ 210,00/MWh, com a expectativa de fechamento do preço em torno de R$ 200,00/MWh. Com esse preço estaria assegurado uma maior participação dessa fonte Política Industrial.
24 A ENERGIA NÃO É UM FIM EM SI MESMO! Está associada à qualidade de vida, à sustentabilidade, à autodeterminação, às questões espaciais, sociais, ambientais, macroeconômicos, tecnológicas, internacionais, políticos e culturais. Impossibilidade de serem tratados isoladamente uns dos outros. Há necessidade de um tratamento realmente sistêmico para a energia com ampla participação da sociedade em decisões que invariavelmente afetam a todo o seu conjunto. O MEIO AMBIENTE TAMBÉM NÃO!
25 UHE ITAIPU Melhor usina do mundo em termos de capacidade gerada Vazão regularizada por 27 usinas* no rio Paraná * Usinas com reservatório
26 MAS SERÁ QUE ESTAMOS TRATANDO BEM NOSSO POTENCIAL HIDRÁULICO? Potencial ainda não explorado 182 GW (dados Eletrobras) Atualmente a capacidade de regularização gira em torno de 1 ANO Razão Não são mais construídas usinas hidrelétricas com reservatório ISTO É Podemos esquecer usinas com a qualidade de ITAIPU?
27 Gerar energia para construir um futuro energético sustentável. Significa dizer, integração com o meio ambiente. Para atingir esse objetivo, precisamos estabelecer um novo paradigma. AQUELE EM QUE NEM PREVALEÇA A GERAÇÃO DE ENERGIA A QUALQUER PREÇO, NEM A INTOCABILIDADE DOS RECURSOS NATURAIS.
28 Se pudéssemos sintetizar essa relação em uma única palavra creio que seria: COMUNICAÇÃO Os objetivos são os mesmos MAS as metas parecem distintas: prazos para atingir os objetivos são desiguais.
29 SGAN Quadra 603 Módulos I e J Brasília DF TEL. 55 (61) Ouvidoria: 144
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