A Organização dos Serviços de Educação, Saúde e Trabalho nas Apaes de Minas Gerais
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- Miguel Bernardes de Andrade
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1 A Organização dos Serviços de Educação, Saúde e Trabalho nas Apaes de Minas Gerais Eduardo Barbosa Presidente da Federação Estadual das Apaes de Minas Gerais
2 Serviços de Saúde ofertados nas Apaes
3 Para considerar que a Apae tem o serviço de saúde, esta deve estar cadastrada no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES; Atualmente 238 Apaes de MG são cadastradas, sendo: 130 Serviço Especializado de Reabilitação- SERDI; 11 Centros Especializado em Reabilitação- CER; 97 Clínicas com atendimentos especializados. 3
4 Ter profissional de saúde mas não conta com o serviço organizado, conforme normativas da Saúde; Não realiza a Avaliação Diagnóstica Multidimensional de Deficiência Intelectual; Não tem Prontuário Único, com identificação, anamnese, exames, resultados, avaliação profissional, atendimentos propostos, evolução com data, procedimentos realizados com a resposta do usuário às intervenções, medicamentos utilizados, PTI - Plano Terapêutico Individual, abordagem familiar, proposta de alta e encaminhamento, registro de frequência e assinatura dos pais ou responsável; Apaes conveniadas com o SUS (SERDI e CER) não têm como porta de entrada a Junta Reguladora do Município. 4
5 Quais são os instrumentos que preciso utilizar nos serviços de saúde? Protocolo de Avaliação Diagnóstica Multidimensional de Deficiência Intelectual; Prontuário Único; Plano de Tratamento Individual - PTI; Protocolos cientificamente validados para a avaliação das especialidades (Fonoaudiologia, fisioterapia, terapia ocupacional, assistência social, psicologia e pedagogia). * Mesmo as Apaes que NÃO são conveniadas precisam contar com tais instrumentos. 5
6 Serviço de acesso e permanência das PCDI no mercado formal de trabalho
7 Papel das Apaes no Desenvolvimento da Metodologia do Emprego Apoiado 1. Acompanhamento de um técnico de emprego apoiado da Apae durante todo o processo; 2. Utilização dos instrumentos de avaliação; 3. Busca de posto de trabalho adequado às potencialidades e habilidades do usuário; 4. Exigência de contrato formal e salário justo; 5. Formação e treinamento da PCDI dentro do posto de trabalho (inverso da colocação convencional); 6. Desenvolvimento dos apoios necessários ao usuário; 7. Retirada progressiva do técnico de emprego apoiado até que o usuário consiga autonomia no trabalho. 7
8 Fases do Emprego Apoiado Fase 1: Ações prévias ao momento do contrato de trabalho Elaboração de plano personalizado de ação no mercado de trabalho; Perfil vocacional e profissional do candidato; Busca ativa dos postos de trabalho e assessoria à empresa sobre as necessidades de apoio do trabalhador. Fase 2: Ações no posto de trabalho Apoio técnico ao trabalhador, formação e treinamento no próprio local de trabalho (habilidades na execução de sua função e no ambiente de trabalho); Orientações e assessoria ao empregador e funcionários da empresa que tenham responsabilidades gerenciais sobre o trabalhador com deficiência. Fase 3: Ações de monitoramento do trabalhador Avaliação do trabalhador e processo de colocação no mercado de trabalho; Afastamento gradativo do técnico, na busca de autonomia do trabalhador; Assessoramento às partes em eventual situações vivenciadas pelo trabalhador na empresa, podendo inclusive acarretar em seu desligamento. 8
9 O que preciso para implantar o serviço? Estrutura Física: Uma sala pequena. Material: Arquivo, impressão dos instrumentos. Recursos Humanos: Um técnico especializado em inclusão no trabalho. 9
10 Instrumentos do Emprego Apoiado Escala de Autodeterminação: mede a autonomia, autogestão, empoderamento e autoconhecimento. Método de Perfis Lantegi Batuak: mede o perfil da pessoa com deficiência e o perfil do posto de trabalho, compatibilizando o posto de trabalho com o perfil vocacional da pessoa com deficiência. Escala de Qualidade de Vida Integral: aplicado tanto na pessoa com deficiência quanto na família para detectar as dimensões que apresentam níveis de vulnerabilidade que podem impactar na permanência no trabalho da PCDI. 10
11 Situações encontradas nas Apaes As Apaes afirmam que têm o programa, entretanto, os números demonstram que temos poucas ou nenhuma PCDI incluídas no mercado formal de trabalho. 11
12 Educação Assistência Social Saúde Emprego Apoiado A articulação e atuação intersetorial entre as 4 áreas ofertadas nas Apaes é fundamental para a melhoria dos resultados por nós percorrido, qual seja: Contribuir com a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência, de modo a assegurar a melhoria do bem estar e qualidade de vida das PCD e suas famílias. 12
13 Eduardo Barbosa Presidente da Federação das Apaes do Estado de Minas Gerais Deputado Federal 13
14 Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.403, de 19 de março de Define os Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS/MG. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.404, de 19 de março de Institui o Programa de Intervenção Precoce Avançado PIPA. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.546, de 21 de agosto de Altera os Anexos IV, V-A e VI da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.403, de 19 de março de 2013, que define os Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS/MG. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.547, de 21 de agosto de Altera o Anexo Único da Deliberação CIB-SUS/MG nº 1.404, de 19 de março de 2013, que institui o Programa de Intervenção Precoce Avançado PIPA. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.568, de 11 de setembro de Aprova a alteração do Anexo Único da Deliberação CIBSUS/MG nº 1.404, de 19 de março de 2013, que institui o Programa de Intervenção Precoce Avançado PIPA. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 2.195, de 21 de outubro de Define os novos Serviços Especializados de Reabilitação em Deficiência Intelectual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do SUS/MG e da outras providências. Deliberação CIB-SUS/MG Nº 1.272, de 24 de Outubro de Institui a Rede de Cuidados da Pessoa com Deficiência no SUS/MG. 14
15 Lei , de 06 de Julho de Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência; Lei 8.213, de 24 de Julho de Institui a Lei de Cotas para a contratação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho; Lei , de 19 de Dezembro de Institui a formação técnico profissional ao empregado com deficiência. 15
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