Análise das Obras Indicadas aos Vestibulares Prof. Marco Antonio S. Mendonça Livro sobre nada (Manoel de Barros)

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1 Análise das Obras Indicadas aos Vestibulares Prof. Marco Antonio S. Mendonça Livro sobre nada (Manoel de Barros) O que eu queria era fazer brinquedos com as palavras. Fazer coisas desúteis. O nada mesmo. Tudo que use o abandono por dentro e por fora. Modernismo No Brasil, é costume dividir a poesia do modernismo em três momentos. O primeiro tem início com a Semana de Arte Moderna (fevereiro de 1922) e vai até o lançamento da obra Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade. É considerado o período mais iconoclasta e mais rebelde. O segundo tem início em 30 e vai até 1945, abrangendo um período mais complicado de transformações sociais. No entanto, há uma terceira fase, também chamada de pós-moderna, que tem um tipo de poesia mais formalista, mais metalingüística, além dos versos de pernambucano João Cabral de Melo Neto. É nesta geração que se encontram as vanguardas pós-modernas, fruto do processo de urbanização e das transformações sociais e artísticas dos anos 50 a 80. Biografia Manoel Wenceslau Leite de Barros (Cuiabá, Campo Grande, 2014) foi um poeta pertencente cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao pós-modernismo, situando-se mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis. É o mais aclamado poeta brasileiro da contemporaneidade nos meios literários. Enquanto ainda escrevia, Carlos Drummond de Andrade recusou o epíteto de maior poeta vivo do Brasil em favor de Manoel de Barros. Sua obra mais conhecida é o "Livro sobre Nada" de Um ano depois do nascimento do poeta, sua família foi viver em uma propriedade rural em Corumbá. Manoel mudou-se ainda criança - para Campo Grande, onde estudou em colégio interno e, mais tarde, para o Rio de Janeiro, a fim de completar os estudos, onde formou-se em direito em Tendo estado 10 anos em um internato, rebelou-se contra a escrita rebuscada do Padre Antônio Vieira. Através da leitura da poesia em prosa de Arthur Rimbaud, Manoel de Barros descobriu que podia misturar todos os sentidos. Quando vivia no Rio de Janeiro, aos 18 anos, entrou para a Juventude Comunista, mas rompeu com o Partido quando o seu líder, Luís Carlos Prestes, declarou apoio ao presidente Getúlio Vargas, Após sua decepção, viveu na Bolívia, no Peru e também, durante um ano, em Nova York onde fez um curso de cinema e pintura no Museu de Arte Moderna. Na década de 1960 voltou para Campo Grande, onde passou a viver como criador de gado, sem nunca deixar de trabalhar incansavelmente em seu ofício de poeta. Apesar de ter escrito muitos livros durante toda a sua vida e de ter ganho vários prêmios literários desde 1960, durante muito tempo sua obra ficou desconhecida do grande público. Possivelmente porque o poeta não frequentava os meios literários e editoriais e, deduzindo-se das palavras do poeta (ele diz "por orgulho"), por não bajular ninguém. Foi considerado o maior ou um dos maiores poetas do Brasil, sendo um dos mais aclamado nos círculos literários do seu país. Seu trabalho tem sido publicado em Portugal, onde é um dos poetas contemporâneos brasileiros mais conhecidos, na Espanha e na França. Estilo Somente após as suas duas primeiras publicações em livro, as quais expressavam um lirismo mais impessoal e atado às convenções poéticas, a poesia de Manoel de Barros assume as características personalíssimas que marcam a sua obra. Com a publicação da obra "A face imóvel" (1942), sua poesia passa a ter como "plano de fundo" o pantanal, indo sua temática, porém, para muito além do paisagismo inócuo. Nesse universo ideal em que os poemas se misturam, por meio de sua natureza e de seu cotidiano, a linguagem poética procura transformar em tátil, olfativo, visual,

2 gustativo e auditivo aquilo que é paradoxalmente abstrato. Não por acaso, o filólogo Antonio Houaiss o compara a São Francisco de Assis, "na sua humildade diante das coisas". Outras características marcantes da poesia de Manoel de Barros são o uso de vocabulário coloquial-rural e de uma sintaxe que homenageia a oralidade e a oralitura, ampliando as possibilidades expressivas e comunicativas do léxico por meio da formação de palavras novas (neologismos). Assim, pelo uso que Manoel de Barros faz da língua escrita, retomando e desenvolvendo o legado da oralidade em todos os seus planos expressivos, seu trabalho tem sido muitas vezes comparado ao de Guimarães Rosa, muitos referindo-se ao poeta como "Guimarães Rosa da poesia", mas talvez coubesse dizer que Rosa é o "Manoel de Barros da prosa". "Desde Guimarães Rosa a nossa língua não se submete a tamanha instabilidade semântica", teria dito o poeta Geraldo Carneiro a seu respeito. O Livro sobre Nada Livro Sobre Nada (Editora Record ) de Manoel Barros é um livro diferente, sem um gênero definido, propõe-se a ser um Livro Sobre o Nada, nada mesmo, um nada desútil sem instâncias metafísicas para não impossibilitar o autor e fazer brinquedos com as palavras, ou nas palavras de Lúcia Castello Branco: o que escreve é um desnome que aponta não só para vacuidade - o nada -, como para alteridade e na de Manoel de Barros, É coisa nenhuma por escrito: um alarme para o silêncio, um abridor de amanhecer... Na abertura de sua obra, como Pretexto, diz o poeta: o nada de meu livro é nada mesmo. É coisa nenhuma por escrito: um alarme para o silêncio, um abridor de amanhecer, pessoa apropriada para pedras, o parafuso de veludo, etc etc. O que eu queria era fazer brinquedos com as palavras. Fazer coisas desúteis. O nada mesmo. Tudo que use o abandono por dentro e por fora. A poesia do des em Manoel de Barros é a poesia que busca o originário, que subverte radicalmente a linguagem para apresentar o real, pois é construída a partir da negação. Desconstruir as coisas do seu significado mais habitual, desconstruir para construir, fazer delirar, como afirma o próprio poeta, o verbo, descoisificar a realidade. E quando ele descoisifica o real ele constrói uma gama de significados inexistentes. Assim,quando o eu lírico,por exemplo, diz: Desinventar objetos, o pente,por exemplo. Dar ao pente funções de não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha, ele está propondo uma poética que vai levar a linguagem às últimas conseqüências,pois vai desabrigar a palavra de seu sentido usual. Na verdade, o que o eu lírico faz é se remeter ao próprio sentido da poesia. É dizer que a poesia é linguagem que quer o avesso do avesso,ou seja, que quer deslocar ao máximo a representação da realidade,para que esta possa de fato se revelar no seu sentido mais originário. Portanto, na obra percebe-se com frequência, que não há uma obra pronta, um poema feito. O poeta parece muito mais estar experimentando as coisas, quase como uma atividade lúdica. Tudo tem, então, nos poemas de Manoel de Barros, a seriedade e, ao mesmo tempo, a ingenuidade, o ilogismo e a gratuidade de criança brincando. E como em brincadeira de criança tudo dá a impressão de improviso, experimentação. Há também que se lembrar que assim como a criança constrói algo, uma brincadeira, um castelo de areia, para logo depois desfazê-lo ou esquecê-lo sem a menor culpa, a desconstrução em Manoel de Barros não tem compromissos. Por isso, talvez, o poeta está a todo momento retomando o tema da desconstrução, como se estivesse, como a criança em suas brincadeiras, construindo e desconstruindo (experimentando), o real. Em uma de suas entrevistas o poeta, ao ser questionado sobre as funções da poesia no mundo atual e se ela realmente seria necessária, declara: (...) Além disso a poesia tem a função de pregar a prática da infância entre os homens. A prática do desnecessário e da cambalhota, desenvolvendo em cada um de nós o senso do lúdico. Se a poesia desaparece do mundo, os homens se transformariam em monstros, máquinas, robôs. Divisões O livro divide-se em um Pretexto e quatro partes/poemas: Arte de infantilizar formigas, Deseja ser, O Livro Sobre o Nada e Os outros: o melhor de mim sou eles. Primeira parte Arte de infantilizar formigas, abrindo a obra, apresenta passagens da infância do autor. A relação com o universo infantil é essencial nesta parte do livro e vai insinuar vários fatores, entre eles, a valorização da pequenez, da simplicidade, das insignificâncias (o nada?). Manoel dignifica coisinhas sem santidade como os urinóis enferrujados apregoados pelo avô (que era, aliás, o próprio indizível pessoal ), bem como garças, rolinhas, rãs, lagartos, trastes, formigas, violetas e outras coisas imprestáveis.

3 1 As coisas tinham para nós uma desutilidade poética Nos fundos do quintal era muito riquíssimo o nosso dessaber A gente inventou um truque para fabricar brinquedos com palavras O truque era só virar bocó Como dizer: Eu pendurei um bem-te-vi no sol... O que disse Bugrinha: Por dentro de nossa casa passava um rio inventado O que nosso avô falou: O olho do gafanhoto é sem princípios Mano Preto perguntava: será que fizeram o beija-flor diminuído só para ele voar parado? As distancias somavam a gente para menos O pai campeava campeava A mãe fazia velas Meu irmão cangava sapos Bugrinha batia com uma vara no corpo do sapo e ele virava uma pedra Fazia de conta? Ela era acrescentada de garças concluídas 3 À mesa o doutor perorou: Vocês é que são felizes porque moram neste Empíreo. Meu pai cuspiu o empíreo de lado. O doutor falava bobagens conspícuas. Mano Preto aproveitou: Grilo é um ser imprestável para o silêncio. Mano Preto não tinha entidade pessoal, só coisal. (Seria um defeito de Deus?) A gente falava bobagens de à brinca, mas o doutor falava de à vera. O pai desbrincou de nós: Só o obscuro nos cintila. Bugrinha boquiabriu-se. 6 Depois de ter entrado para rã, para árvore, para pedra meu avô começou a dar germínios. Queria ter filhos com uma árvore. Sonhava de pegar um casal de lobisomem para ir vender na cidade. Meu avô ampliava a solidão. No fim da tarde, nossa mãe aparecia nos fundos do quintal : Meus filhos, o dia já envelheceu, entrem pra dentro. Um lagarto atravessou meu olho e entrou para o mato. Se diz que o lagarto entrou nas folhas, que folhou. Aí a nossa mãe deu entidade pessoal ao dia. Ela deu ser ao dia, e ele envelheceu como um homem envelhece. Talvez fosse a maneira que a mãe encontrou para aumentar as pessoas daquele lugar que era lacuna de gente. Segunda parte Em Desejar ser, segunda parte, Barros já na epígrafe - invoca Vieira em suas Paixões Humanas: O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos vêem com amor o que não é, tem ser. Em suma, o homem só será (homem) possibilidade inscrita na esfera do desejo e do alimento, isto é, daquilo que vai movimentar a condição

4 humana quando ele for capaz de enxergar não o que é, mas justamente o que não é. E, para tanto, seu olhar não pode ser qualquer um, mas um olhar com amor. Esta parte da obra é metalinguística, isto é, a poesia fala da e apresenta a própria trama poética, na medida em que teremos o homem falando de sua precisa humanidade, na proporção em que a tece e a demonstra na malha dos versos. Com pedaços de mim eu monto um ser atônito. Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira. Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou. É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez. Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia. Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário. A inércia é o meu ato principal. Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas. O artista é um erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito. A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos. Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos. Por pudor sou impuro. Não preciso do fim para chegar. De tudo haveria de ficar para nós um sentimento longínquo de coisa esquecida na terra Como um lápis numa península. Do lugar onde estou já fui embora. Terceira parte O livro sobre nada é a terceira parte: mais parece uma série de reflexões filosóficas e metalinguísticas sobre a humanidade e sua relação com a poiesis a partir da sabedoria das coisas simples. Manoel de Barros em uma espécie de escrita automática surrealista expõe/se expõe em uma das mais sublimes poesias da literatura. No fundo, um conhecimento que todos temos e que deveríamos praticar mais: o da humildade. O livro sobre nada É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez. Tudo que não invento é falso. Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira. Tem mais presença em mim o que me falta. Melhor jeito que achei pra me conhecer foi fazendo o contrário. Sou muito preparado de conflitos. Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou. O meu amanhecer vai ser de noite. Melhor que nomear é aludir. Verso não precisa dar noção. O que sustenta a encantação de um verso (além do ritmo) é o ilogismo. Meu avesso é mais visível do que um poste. Sábio é o que adivinha. Para ter mais certezas tenho que me saber de imperfeições. A inércia é meu ato principal. Não saio de dentro de mim nem pra pescar. Sabedoria pode ser que seja estar uma árvore. Estilo é um modelo anormal de expressão: é estigma. Peixe não tem honras nem horizontes. Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas quando não desejo contar nada, faço poesia. Eu queria ser lido pelas pedras. As palavras me escondem sem cuidado. Aonde eu não estou as palavras me acham.

5 Há histórias tão verdadeiras que às vezes parece que são inventadas. Uma palavra abriu o roupão pra mim. Ela deseja que eu a seja. A terapia literária consiste em desarrumar a linguagem a ponto que ela expresse nossos mais fundos desejos. Quero a palavra que sirva na boca dos passarinhos. Esta tarefa de cessar é que puxa minhas frases para antes de mim. Ateu é uma pessoa capaz de provar cientificamente que não é nada. Só se compara aos santos. Os santos querem ser os vermes de Deus. Melhor para chegar a nada é descobrir a verdade. O artista é erro da natureza. Beethoven foi um erro perfeito. Por pudor sou impuro. O branco me corrompe. Não gosto de palavra acostumada. A minha diferença é sempre menos. Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria. Não preciso do fim para chegar. Do lugar onde estou já fui embora. Quarta parte Os Outros: o melhor de mim sou Eles é a quarta parte do livro. Nesta última seção, o poeta parece querer se identificar com alguns desses artistas alter-egos: um pintor boliviano, Rômulo Quiroga, em cuja pintura em sacos de aniagem ele viu latejar a cor psíquica e as formas incorporantes de Picasso, e lhe ensinou que é preciso eliminar da natureza as naturalidades ; Mário, um tipo do Pantanal que lia o seu futuro nas entranhas dos animais; o artista plástico Arthur Bispo do Rosário, cuja obra, ardente de restos, tem semelhança assombrosa com o melhor da poesia do próprio Barros, que estampou num livro: Aceita-se entulho para o poema. Percebe-se a identificação do poeta com os artistas e, especialmente, com os loucos, andores humanos da contra-representação, muitas vezes estereotipados e expurgados pelo corpo social. São interessantíssimos os casos em primeira pessoa, como o do filósofo de beco Bola-Sete, que afirmava querer fazer uma biografia do orvalho, ou o do louco andarilho que dizia: Andando devagar eu atraso o final do dia. As lições de R.Q. Aprendi com Rômulo Quiroga (um pintor boliviano) A expressão reta não sonha Não use traço acostumado A força de um artista vem de suas derrotas Só alma atormentada pode trazer para a voz um formato de pássaro Arte não tem perna: O olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê É preciso transver o mundo Isto seja: Deus deu forma. Os artistas desformam É preciso desformar o mundo Tirar da natureza as naturalidades Fazer cavalo verde, por exemplo: Fazer noiva camponesa voar como em Chagall Agora é só puxar o alarme do silêncio que eu saio por aí a desformar Ate inventei mulher de 7 peitos para fazer vaginação comigo. Nota: Um tempo antes de conhecer Picasso, eu tinha visto na aldeia boliviana de Chiquitos, perto de Corumbá, uma pintura meio primitiva de Rômulo Quiroga. Era um artista iluminado e um ser obscuro. Ele mesmo inventava as suas tintas. Trazia dos serrados: seiva de casca de angico (era o seu vermelho); caldas de lagartas (era o seu verde); polpa de jatobá maduro (era o seu amarelo). Usava pocas de piranha derretidas para dar liga aos seus pigmentos. Pintava

6 sobre sacos de aniagem. Mostrou-me um ancião de cara verde que havia pintado. Eu disse: mas verde não é a cor da esperança? Como pode estar em rosto de ancião? A minha cor é psíquica ele disse. E as formas incorporantes. Lembrei que Picasso depois de ver as formas bisônticas na África, rompeu com as formas naturais, com os efeitos de luz natural, com os conceitos de espaço e de perspectiva, etc etc. E depois quebrou planos, ao lado de Braque, propôs a simultaneidade das visões, a cor psíquica e as formas incorporantes. Agora penso em Rômulo Quiroga. Ele foi apenas e só uma paz na terra. Mas eu vi latejar rudemente nos seus traços milagres de Klee. Salvo não seja. Um filósofo de beco Bola-Sete é filósofo de beco. Marimbondo faz casa no seu grenho ele nem zine. Eu queria fazer a biografia do orvalho me disse. E dos becos também. É preciso refazer os becos, Senhor! O beco é uma instituição que une o escuro do homem com a indigência do lugar. O beco é um lugar que eleva o homem até o seu melhor aniquilamento. Um anspeçada, amigo meu, de aspecto moscal, só encontrou a salvação nos becos. Antoninha-me-leva era Eminência nos becos de Corumbá. Senhor, quem encherá os bolsos de guimbas, de tampinhas de cerveja, de vidrinhos de guardar moscas senão os tontos de beco? E quem levará para casa todos os dias de tarde a mesma solidão senão os doidos de beco? (Algum doido de beco me descende?) O condão de advinhar versus a linguagem informativa A ciência pode classificar e nomear os órgãos de um sabiá Mas não pode medir seus encantos. A ciência não pode calcular quantos cavalos de força Existem Nos encantos de um sabiá. Quem acumula muita informação perde o condão de adivinhar: divinare. Os sabiás divinam. No poema em prosa intitulado "A. B. do R.", surge um famoso personagem das artes plásticas brasileiras: Artur Bispo do Rosário se proclamava Jesus. Sua obra era ardente de restos: estandartes podres, lençóis encardidos, botões cariados, objetos mumificados, fardões da Academia, Miss Brasil, suspensórios de doutores coisas apropriadas ao abandono. Descobri entre seus objetos um buquê de pedras com flor. Esse Artur Bispo do Rosário acreditava em nada e em Deus. Livro sobre Nada é uma obra instigante, a começar pelo título. O autor demonstra, observa-se na leitura, segurança e orientação com respeito ao solo que pisa, o da linguagem, da palavra como negação da representação, como contradiscurso.

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