INSTRUÇÕES para RESOLVER O CASO CLÍNICO
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- Geraldo Borja Braga
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1 INSTRUÇÕES para RESOLVER O CASO CLÍNICO ATENÇÃO: UM ERRO GRAVE que indique faltas graves de conhecimento ou ponha em questão todo o desenvolvimento ou a linha de raciocínio do caso LEVA A TER UMA COTAÇÃO DE CERO VALORES NO MESMO. Toda folha sem identificar adequadamente não será considerada. I PARTE (10% do valor do caso). Identificação de problemas. Um error nesta parte anula todo o caso clínico. O aluno recebe uma folha com a ANAMNESE E EXPLORAÇÃO DO ESTADO geral do animal do caso. O aluno recebe uma grelha (por duplicado) na qual deve indicar na primeira coluna a LISTA DE PROBLEMAS ( com terminologia médica; p.ex. poliúria/ polidipsia suspeita), na segunda coluna deverá indicar os sistemas envolvidos em cada problema anteriormente assinalado (se o problema considerado envolve quatro o mais sistemas deverá indicar-lho assinalando com a palabra polisistémicos. Finalmente na terceira coluna deverá indicar uma lista dos exames ou explorações dirigidas que solicitaria para cada um dos problemas assinalados na primeira coluna. ENTREGA A PRIMERA FOLHA (I PARTE) AO DOCENTE (pode ficar com uma cópia) E RECEBE A SEGUNDA PARTE DO EXAME (II) II PARTE: diagnósticos diferenciais. (45% do valor do caso) O aluno recebe uma folha com os resultados dos diferentes EXAMES DIRIGIDOS realizados neste caso concreto (neurológico, urinário, etc.) e de novo umas folhas com grelhas. Com a informação até agora recebida (anamnese, exame geral e exames dirigidos) o aluno deverá eliminar ou considerar os problemas reais demostrados no animal. De cada um dos problemas considerados neste momento deverá preencher uma grelha (cada problema numa grelha). Na primeira coluna da grelha colocará uma lista dos 4 diagnósticos diferenciais principais que considera neste animal (etiologias: p-ex. leishmaniose) e na segunda coluna a correspondente analítica que hipoteticamente necessitaria para confirmar/eliminar cada um dos possível diagnóstico. Nesta segunda coluna deverá indicar se a analítica pretendida é de primeira escolha marcando-a com a letra A. No caso de provas que dependam de outros resultados analíticos ou que considere estes analises com menos prioridade serão marcados com a letra B. A analítica NÃO MARCADA COM LETRA NÃO SERÁ CONSIDERADA. O facto de considerar diagnósticos erroneamente ou /e analítica solicitada inadequadamente desconta nesta parte do caso. ENTREGA A SEGUNDA GRELHA AO DOCENTE E RECEBE A TERCEIRA PARTE DO EXAME III PARTE: perguntas compreensivas do caso (45% do valor do caso) O aluno recebe uma folha com os EXAMES COMPLEMENTARES REALIZADOS neste caso concreto (RX, urianálise, etc.) e uma lista de perguntas. Com a informação até agora recebida (anamnese, exame geral, exames dirigidos e exames complementares) o aluno deverá responder as questões formuladas pelo docente na lista de perguntas. Considerar nesta fase um problema inexistente (PU/PD num animal que bebe 20 ml/ Kg de peso e por tanto é um problema inexistente p.ex) também pode ser motivo para anular este caso.
2 PARTE I CASO CLINICO - MCAC 7 Junho Esta parte tem uma cotação correspondente a 4 valores na nota final A identificação correcta dos problemas, sistemas afectados e exame/s dirigido/s são OBJECTIVOS TIPO A (uma falha neste tipo de conhecimento invalida o exame na sua totalidade sendo este caso prático cotado como 0 valores) Anamnese e exame geral. Lili, SRD(sem raça determinada), fêmea, 2 anos de idade apresenta-se com uma história de lesões dermatológicas há quatro meses. O quadro foi progressivamente mais grave até a data de hoje. LILI está vacinado. A última aplicação de produtos para ectoparasitas foi realizada há 5 meses, sob a forma de spot-on.. A desparasitação interna foi realizada há 10 meses. Não tem antecedentes cirúrgicos salvo a esterilização quando tinha 6 meses de idade. Actualmente não esta a tomar nenhuma medicação. Vive no interior, com acesso a exterior privado e público. Não realiza viagens. Não tem hábito de roer objectos ou comer alimentos, além da sua comida habitual. Tem à sua disposição permanentemente água e uma ração comercial seca de boa qualidade. Por vezes misturam-lhe com a ração massa e frango cozido. Coabita junto a um gato. Nas perguntas sobre os diferentes sistemas o dono não refere nenhuma alteração (nem tosse, nem convulsões, nem desmaios) e come perfeitamente. Os donos referem também que o animal de há uns tempos para cá parece - mais não tem a certeza - urinar muito mais do que o habitual. O veterinário faz o exame geral e obtém os seguintes resultados: Atitude na estação, no decúbito e em movimento é normal. O animal não é agressivo e o seu temperamento actual é alerta. Actualmente pesa 14 kg mas os donos referem há 5 meses, antes de aparecer o problema, o peso do animal era de 13 Kg. Na sua condição corporal o veterinário classifica-o como moderadamente obeso. Os movimentos respiratórios são regulares, ritmados, com uma profundidade normal, costo-abdominais, de relação 1 para 1.3, sem uso de prensa abdominal nem outros músculos acessórios da respiração, e com 20 r.p.m. O pulso é de 80 p.p.m. regular, ritmado, bilateral e simétrico, sincrónico ( não apresenta ausências de pulso ) e forte. A temperatura é de 38.5º C ( com tónus anal adequado, reflexo anal positivo e, no termómetro, não se verifica a presença de muco, sangue ou formas parasitárias macroscópicas,). As mucosas oral, ocular e anal estão rosadas, húmidas e brilhantes com um TRC de 1.5 segundos. O grau de desidratação é menor do 5%. Os gânglios mandibulares, pré-escapulares e gânglios poplíteos são palpáveis, móveis, indolores à palpação, elípticos, sem temperatura, delimitados e o tamanho é o duplo do habitual. Os restantes gânglios estão normais. A palpação abdominal é normal. Auscultação cardio-pulmonar normal. Na pele apresenta lesões de tipo alopecia ( se quiser saber mais deve perguntar-lho por escrito na folha a seguir)
3 PARTE I CASO CLINICO - MCAC 7 Junho A sua qualificação neste teste (parte do Dr. Pablo) poderá ser consultada na Internet ( Se desejar usufruir de esta possibilidade deverá indicar um código a sua escolha de números ou/e letras. A nota será afixada com esse código. Se não indicar código assumimos que não deseja ver as sua nota on-line. NOME do ALUNO Código on-line Quais são os problemas da LILI? NO QUADRO A SEGUIR associe cada problemas ao seu/s sistemas afectados. Que exames dirigidos realizaria? (p.ex problema: vómitos sistema afectado:digestivo exame dirigido: digestivo) PROBLEMAS SISTEMA AFECTADO EXAME DIRIGIDO p.ex vómitos digestivo DIGESTIVO
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5 PARTE I CASO CLINICO - MCAC 7 Junho A sua qualificação neste teste (parte do Dr. Pablo) poderá ser consultada na Internet ( Se desejar usufruir de esta possibilidade deverá indicar um código a sua escolha de números ou/e letras. A nota será afixada com esse código. Se não indicar código assumimos que não deseja ver as sua nota on-line. NOME do ALUNO Código on-line Quais são os problemas da LILI? NO QUADRO A SEGUIR associe cada problemas ao seu/s sistemas afectados. Que exames dirigidos realizaria? (p.ex problema: vómitos sistema afectado:digestivo exame dirigido: digestivo) PROBLEMAS SISTEMA AFECTADO EXAME DIRIGIDO p.ex vómitos digestivo DIGESTIVO
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7 PARTE II CASO CLINICO - MCAC 7 Junho CITOLOGIA POR ASPIRAÇÃO DOS GANGLIOS INGUINAIS A amostra enviada é satisfatória para interpretação. Verifica-se uma proliferação de células linfoides. Caracterizamos uma hiperplasia do linfonodo RESULTADO: linfadenopatia reactiva inespecífica. EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO Cão, femea, LILI Características da micção : O animal não parece ter dor durante a micção.- Não adopta posturas anormais durante a micção. Os donos fizeram uma prova de deixar agua ad libitum. Nesse teste O LILI bebe 1000 ml /dia. Número de micções: 3-4 vezes ao dia. Urina cor:amarelo. Exploração física- Não se palpam os rins.- Não se palpam os ureteres.- A bexiga está levemente distendida.- A palpação transrectal da uretra não identifica nenhuma anomalia Ausência de outras alterações. Eritema perivaginal. EXAME DIRIGIDO DA PELE Anamnese exaustiva. Os donos não se lembram se inicialmente o animal tinha o não prurido. As lesões, inicialmente foram nos pavilhões auriculares, abdómen e virilhas (figuras 4, 5 e 6) e na actualidade se tem alastrado para as áreas perioculares, extremidades e para o peito (figuras 1, 2 e 3). O gato, desde sempre, apresenta prurido esporadicamente nalgumas fases do ano. Não tem conhecimento de contacto com roedores. O LILI tem hábito de escavar na terra. O LILI unicamente no último mês, alem das lesões apresenta um odor forte ranço que fica permanente nas mãos do proprietário se o acaricia e alem disso a pele tem um tacto gorduroso. EXAME À DISTÂNCIA FASE ACTUAL (VER IMAGENS) EXAME PARTICULAR. a) DEPILAÇÃO: DIFICULTADA. TRICOGRAMA : IMAGEM 8. b) PELE :gordurosa ao tacto (unicamente no último mês) Valorização da ELASTICIDADE (sem alterações) / ESPESSURA CUTÂNEA. (sem alterações) salvo nas áreas afectadas que está mais engrossada LOCALIZAÇÃO PORMENORIZADA DAS LESÕES: (ver imagens) O resto das áreas não mostradas nas imagens não apresentam lesões. 4. TÉCNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO Para ter as provas complementares que deseja deve fazer um apartado ( abaixo de lista de problemas ) e pedir os exames / técnicas que com esta historia creia convenientes.
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9 PARTE II CASO CLINICO - MCAC 7 Junho NOME ALUNO EXAME DE CAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha. CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS Cite em segundo lugar, no verso da folha, os 2 DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS (menos prováveis) DESCREVA AS LESÕES? 1.- Agrupe todas as lesões de pele como UM PROBLEMA ÚNICO. 2.-Faça os possíveis diagnósticos diferencias que os Sr aluno considere compatíveis com esse problema. 3.- Junto a CADA POSSÍVEL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (junto a cada um por separado) assinale os exames complementares para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA EXAME COMPLEMENTAR (junto a cada um por separado) escreva a letra A se considera um exame de primeira escolha e a letra B se considera um exame complementar de segunda escolha. UTILIZE UMA FOLHA DISTINTA PARA CADA PROBLEMA DO ANIMAL PROBLEMA NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B
10 EXAME DE MCAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS PROBLEMA DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B
11 PARTE II CASO CLINICO - MCAC 7 Junho NOME ALUNO EXAME DE CAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha. CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS Cite em segundo lugar, no verso da folha, os 2 DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS (menos prováveis) Descreva as lesões? 1.- Agrupe todas as lesões de pele como UM PROBLEMA ÚNICO. 2.-Faça os possíveis diagnósticos diferencias que os Sr aluno considere compatíveis com esse problema. 3.- Junto a CADA POSSÍVEL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (junto a cada um por separado) assinale os exames complementares para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA EXAME COMPLEMENTAR (junto a cada um por separado) escreva a letra A se considera um exame de primeira escolha e a letra B se considera um exame complementar de segunda escolha. UTILIZE UMA FOLHA DISTINTA PARA CADA PROBLEMA DO ANIMAL PROBLEMA NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B
12 EXAME DE MCAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS PROBLEMA DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B
13 PARTE III CASO CLINICO - MCAC - 17 /Janeiro /2011 Sangue e urina recolhidas ao mesmo tempo. HEMOGRAMA BIOQUÍMICA PARÂMETROS Referência Valor PARÂMETROS Referência Valor Hematócrito % ,6 Ureia mg /dl Hemoglobina g /dl Creatinina mg /dl Eritrócitos x 1012/ / l Fosfatasa alcalina IU / L Volume globular médio fl GGT ( GTP) IU / L Conc. Hemog. Corp. Méd ALT (GPT) IU / L Leucócitos 10 9/ l AST (GOT) IU / L Neutrófilos 10 9/ l Ácidos biliares µmoles /L Linfócitos 10 9/ l Amónio µgr / dl < 100 Eósinofilos 10 9/ l ,9 Bilrrubina total mg/ dl Monócitos10 9/ l Bilirru. conjugada mg / dl Cor do plasma Sem cor Sem cor Proteínas totais g / dl Transparência do plasma Transparente Transparente Albumina g / dl Ìndice reticulocitos 1 % 1% Globulina g /dl URIANALISE Glicose mg /dl Método colheita Espontânea. TLI µgr / L Colheita 10:00 h Análise 22:05 h Colesterol mg / dl Horas desde Dificuldade Nenhuma 10 horas Ratio prot /creatinina urin. < 0,5 0,3 última comida PARÂMETROS Referência Valor Hormona T4 2,5-4 2,2 Color Amarelo Amarela Hormona TSH 0 3,2 2 Transparência Transp Turba Densidade > Sódio mg /dl PH Potássio mg /dl FITA Proteínas Nega / Cloro mg /dl Glicose Negativo Negativa Cálcio mg /dl Cetonas Negativo Negativa Fósforo mg /dl Bilirrubina Nega / SEROLOGIA Sangue Nega / Serologia Dirofilariose Negat. Negat. Cilindros Serologia virus Esgana Negat. Negat. SEDIMENTO Cél. epitelia Serologia Babesia Negat. Negat. Leucócitos 0-3 (100X) 1 Serologia Leishmania Negat. Negat. Eritrócitos 0-5 (100X) 3 Serologia Ehrlichiose Negat. Negat. Cristais O / alguns 0 Bactérias A amostra recolhida e enviada para analise bacteriológico / cultura urinaria. CULTURA URINÁRIA Microorganismo isolado Sensível a Resistente a POSITIVA E.coli Ampicilina Amikacina Cefalexina Cloranfenicol, Amoxicilina + ac. Clavulâmico Doxiciclina Furadantina
14 RADIOGRAFIA RX de tórax: Sem alterações RX de abdómen: Sem alterações ECOGRAFÍA BDOMINAL El animal não apresenta anomalias INFORME DA PARASITOLOGIA Exame fecal a fresco: Negativo para quaisquer formas parasitarias Exame por flutuação da amostra enviada: As amostras fecais satisfatórias para interpretação. Apresenta formações compatíveis com formas adultas o ovos de parasitas (dipilidium caninum). *Todas as provas restantes são normais TECNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO Prova de pulgas Prova de fita-cola Lâmpada de Wood: DTM Raspagem superficial Raspagem profunda Biopsia Tricograma Pente fino (das escamas/pelo) Negativa. IMAGEM inconclusivo IMAGEM IMAGEM IMAGEM Não autorizada pelo proprietário IMAGEM Negativa *Todas as provas restantes são normais
15 PARTE III CASO CLINICO - MCAC - 15 Jan NOME Código on-line Responda as seguintes perguntas a respeito do caso: 1.- Após esta história clínica e estes exames complementares apresentados indique na primeira coluna cada problema (problemas e alterações analíticas) e na segunda coluna o motivo que justifica o aparecimento neste animal deste problema/alteração analítica concreta? Problema /alteração analítica Possível /possíveis causa/causas ou justificações.
16 2.- Qual é o seu diagnóstico final mais possível para este problema dermatológico? Porque aconteceu? 3.- Quê opções terapêuticas temos para os possíveis problemas do animal? 4.- Porque a pele começou a ficar com odor e gordurosa? 5.- Qual foi o resultado do DTM. 6.- Quais são as possíveis causas do prurido neste animal a dia de hoje?. 7.-Que patologia apresenta a imagem 7? Porqué aparece este tipo de patologia e qual é o seu tratamento?
17 SOLUCIÓN APROXIMADA PARTE I CASO CLINICO - MCAC 7 Junho Esta parte tem uma cotação correspondente a 4 valores na nota final A identificação correcta dos problemas, sistemas afectados e exame/s dirigido/s são OBJECTIVOS TIPO A (uma falha neste tipo de conhecimento invalida o exame na sua totalidade sendo este caso prático cotado como 0 valores) Anamnese e exame geral. Lili, SRD(sem raça determinada), fêmea, 2 anos de idade apresenta-se com uma história de lesões dermatológicas há quatro meses. O quadro foi progressivamente mais grave até a data de hoje. LILI está vacinado. A última aplicação de produtos para ectoparasitas foi realizada há 5 meses, sob a forma de spot-on.. A desparasitação interna foi realizada há 10 meses. Não tem antecedentes cirúrgicos salvo a esterilização quando tinha 6 meses de idade. Actualmente não esta a tomar nenhuma medicação. Vive no interior, com acesso a exterior privado e público. Não realiza viagens. Não tem hábito de roer objectos ou comer alimentos, além da sua comida habitual. Tem à sua disposição permanentemente água e uma ração comercial seca de boa qualidade. Por vezes misturam-lhe com a ração massa e frango cozido. Coabita junto a um gato. Nas perguntas sobre os diferentes sistemas o dono não refere nenhuma alteração (nem tosse, nem convulsões, nem desmaios) e come perfeitamente. Os donos referem também que o animal de há uns tempos para cá parece - mais não tem a certeza - urinar muito mais do que o habitual. O veterinário faz o exame geral e obtém os seguintes resultados: Atitude na estação, no decúbito e em movimento é normal. O animal não é agressivo e o seu temperamento actual é alerta. Actualmente pesa 14 kg mas os donos referem há 5 meses, antes de aparecer o problema, o peso do animal era de 13 Kg. Na sua condição corporal o veterinário classifica-o como moderadamente obeso. Os movimentos respiratórios são regulares, ritmados, com uma profundidade normal, costo-abdominais, de relação 1 para 1.3, sem uso de prensa abdominal nem outros músculos acessórios da respiração, e com 20 r.p.m. O pulso é de 80 p.p.m. regular, ritmado, bilateral e simétrico, sincrónico ( não apresenta ausências de pulso ) e forte. A temperatura é de 38.5º C ( com tónus anal adequado, reflexo anal positivo e, no termómetro, não se verifica a presença de muco, sangue ou formas parasitárias macroscópicas,). As mucosas oral, ocular e anal estão rosadas, húmidas e brilhantes com um TRC de 1.5 segundos. O grau de desidratação é menor do 5%. Os gânglios mandibulares, pré-escapulares e gânglios poplíteos são palpáveis, móveis, indolores à palpação, elípticos, sem temperatura, delimitados e o tamanho é o duplo do habitual. Os restantes gânglios estão normais. A palpação abdominal é normal. Auscultação cardio-pulmonar normal. Na pele apresenta lesões de tipo alopecia ( se quiser saber mais deve perguntar-lho por escrito na folha a seguir)
18 PARTE I CASO CLINICO - MCAC 7 Junho A sua qualificação neste teste (parte do Dr. Pablo) poderá ser consultada na Internet ( Se desejar usufruir de esta possibilidade deverá indicar um código a sua escolha de números ou/e letras. A nota será afixada com esse código. Se não indicar código assumimos que não deseja ver as sua nota on-line. NOME do ALUNO Quais são os problemas da LILI? 1.- ALOPECIA 2.- PU - PD 3.- PERDA DE PESO (NO) 4.- LINFOADENOPATIA Código on-line 5.- No desparasitado internamente. 6.- No desparasitado externamente NO QUADRO A SEGUIR associe cada problemas ao seu/s sistemas afectados. Que exames dirigidos realizaria? (p.ex problema: vómitos sistema afectado:digestivo exame dirigido: digestivo) PROBLEMAS SISTEMA AFECTADO EXAME DIRIGIDO p.ex vómitos digestivo DIGESTIVO ALOPECIA DERMATOLOGICO DERMATOLOGICO PD PU suspeita NEUROLÓGICO (POLIDIPSIA) URINÁRIO EX. NEUROLÓGICO EX. URINÁRIO. LINFOADENOPATIA CAAF CAAF
19 PARTE II CASO CLINICO - MCAC 7 Junho CITOLOGIA POR ASPIRAÇÃO DOS GANGLIOS INGUINAIS A amostra enviada é satisfatória para interpretação. Verifica-se uma proliferação de células linfoides. Caracterizamos uma hiperplasia do linfonodo RESULTADO: linfadenopatia reactiva INESPECÍFICA. EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO Cão, macho EXPLORAÇÃO DO APARELHO URINÁRIO Cão, macho, LILI Características da micção : O animal não parece ter dor durante a micção.- Não adopta posturas anormais durante a micção. Os donos fizeram uma prova de deixar agua ad libitum. Nesse teste LILIbebe 1800 ml /dia. Número de micções: 3-4 vezes ao dia. Urina cor: amarelo. Exploração física- Não se palpam os rins.- Não se palpam os ureteres.- A bexiga está levemente distendida.- A palpação transrectal da uretra não identifica nenhuma anomalia.- Próstata normal.- Ausência de outras alterações. ELIMINAMOS PU / PD EXAME DIRIGIDO DA PELE Anamnese exaustiva. Os donos não se lembram se inicialmente o animal tinha o não prurido. As lesões, inicialmente foram nos pavilhões auriculares, abdómen e virilhas (figuras 4, 5 e 6) e na actualidade se tem alastrado para as áreas perioculares, extremidades e para o peito (figuras 1, 2 e 3). O gato, desde sempre, apresenta prurido esporadicamente nalgumas fases do ano. Não tem conhecimento de contacto com roedores. O LILI tem hábito de escavar na terra. O LILI unicamente no último mês, alem das lesões apresenta um odor forte ranço que fica permanente nas mãos do proprietário se o acaricia e alem disso a pele tem um tacto gorduroso. EXAME À DISTÂNCIA FASE ACTUAL (VER IMAGENS) EXAME PARTICULAR. a) DEPILAÇÃO: DIFICULTADA (ELIMINA TODAS LAS FOLICULITIS BÁSICAS TIPO DEMODEX, MICOSIS, FOLICULITIS BACTERIANAS, ENDOCRINOPATIAS ). TRICOGRAMA : IMAGEM 8.PRURIDO b) PELE :gordurosa ao tacto (unicamente no último mês) Valorização da ELASTICIDADE (sem alterações) / ESPESSURA CUTÂNEA. (sem alterações) salvo nas áreas afectadas que está mais engrossada (HIPERQUERATOSE) LOCALIZAÇÃO PORMENORIZADA DAS LESÕES: (ver imagens) O resto das áreas não mostradas nas imagens não apresentam lesões. 4. TÉCNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO Para ter as provas complementares que deseja deve fazer um apartado (abaixo da lista de problemas ) e pedir os exames / técnicas que com esta historia creia convenientes.
20 PARTE II CASO CLINICO - MCAC 7 Junho NOME ALUNO EXAME DE CAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha. CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS Cite em segundo lugar, no verso da folha, os 4 DIAGNÓSTICOS SECUNDÁRIOS (menos prováveis) Descreva as lesões? ERITEMA, HIPERPIGAMENTAÇÃO E ALOPECIA. Segundo o que indica o exame dermatológico existe hiperqueratose e segundo as pontas do pelo partidas confirmamos o (prurito confirmado) 1.- Agrupe todas as lesões de pele como UM PROBLEMA ÚNICO. 2.-Faça os possíveis diagnósticos diferencias que os Sr aluno considere compatíveis com esse problema. NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS PROBLEMA CITE EM PRIMEIRO LUGAR OS 4 DIAGNÓSTICOS QUE CONSIDERE MAIS PROVÁVEIS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B Dermatite de contacto Prova do parche (A) Resposta a corticoterapia tópica (B) Biopsia para eliminar(b) Diagnóstico clínico (A) ATOPIA Provas intradermoreação (confirman Provas serológicas (confirman) Resposta a tratamenteo (confirman) ALERGIA ALIMENTAR Dieta de eliminação (A) MALASSEZIA Fita adhesiva (A) Resposta ao tratamento (A) PIODERMIA SUPERFICIAL Citologia fita adhesiva (A) CAAF pústulas (A) Resposta ao tratamento Ab banhos(b)
21 EXAME DE MCAC. Escreva os possíveis diagnósticos diferencias que o Sr. aluno considere compatíveis com o problema. Junto a CADA UM dos diagnósticos diferencias assinale os exames complementares necessários para confirmar/rejeitar esse diagnóstico. Junto a CADA UM dos exames complementares escreva a letra A ou B segundo a sua prioridade de escolha NÃO ESCREVER NOS ESPAÇOS CINZENTOS PROBLEMA DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS EXAMES COMPLEMENTARES. Indicar A ou B PULICOSE PEDICULOSE CHEYLETIELLA LEISHMANIOSE Serologia de Leishmania (A) Biopsia /PCR Leishmania (B) HS BACTERIANA
22 PARTE III CASO CLINICO - MCAC - 17 /Janeiro /2011 Sangue e urina recolhidas ao mesmo tempo. HEMOGRAMA BIOQUÍMICA PARÂMETROS Referência Valor PARÂMETROS Referência Valor Hematócrito % ,6 Ureia mg /dl Hemoglobina g /dl Creatinina mg /dl Eritrócitos x 1012/ / l Fosfatasa alcalina IU / L Volume globular médio fl GGT ( GTP) IU / L Conc. Hemog. Corp. Méd ALT (GPT) IU / L Leucócitos 10 9/ l AST (GOT) IU / L Neutrófilos 10 9/ l Ácidos biliares µmoles /L Linfócitos 10 9/ l Amónio µgr / dl < 100 Eósinofilos 10 9/ l ,9 Bilrrubina total mg/ dl Monócitos10 9/ l Bilirru. conjugada mg / dl Cor do plasma Sem cor Sem cor Proteínas totais g / dl Transparência do plasma Transparente Transparente Albumina g / dl Ìndice reticulocitos 1 % 1% Globulina g /dl URIANALISE Glicose mg /dl Método colheita Espontânea. TLI µgr / L Colheita 10:00 h Análise 22:05 h Colesterol mg / dl Horas desde Dificuldade Nenhuma 10 horas Ratio prot /creatinina urin. < 0,5 0,3 última comida PARÂMETROS Referência Valor Hormona T4 2,5-4 2,2 Color Amarelo Amarela Hormona TSH 0 3,2 2 Transparência Transp Turba Densidade > Sódio mg /dl PH Potássio mg /dl FITA Proteínas Nega / Cloro mg /dl Glicose Negativo Negativa Cálcio mg /dl Cetonas Negativo Negativa Fósforo mg /dl Bilirrubina Nega / SEROLOGIA Sangue Nega / Serologia Dirofilariose Negat. Negat. Cilindros Serologia virus Esgana Negat. Negat. SEDIMENTO Cél. epitelia Serologia Babesia Negat. Negat. Leucócitos 0-3 (100X) 2 Serologia Leishmania Negat. Negat. Eritrócitos 0-5 (100X) 5 Serologia Ehrlichiose Negat. Negat. Cristais O / alguns 0 Bactérias A amostra recolhida e enviada para analise bacteriológico / cultura urinaria. CULTURA URINÁRIA Microorganismo isolado Sensível a Resistente a POSITIVA E.coli Ampicilina Amikacina Cefalexina Cloranfenicol, Amoxicilina + ac. Clavulâmico Doxiciclina Furadantina
23 RADIOGRAFIA RX de tórax: Sem alterações RX de abdómen: Sem alterações ECOGRAFÍA BDOMINAL El animal não apresenta anomalias INFORME DA PARASITOLOGIA Exame fecal a fresco: Negativo para quaisquer formas parasitarias Exame por flutuação da amostra enviada: As amostras fecais satisfatórias para interpretação. Apresenta formações compatíveis com formas adultas o ovos de parasitas (dipilidium caninum). *Todas as provas restantes são normais TECNICAS COMPLEMENTARES DO EXAME DERMATOLOGICO Prova de pulgas Prova de fita-cola Lâmpada de Wood: DTM Raspagem superficial Raspagem profunda Biopsia Tricograma Pente fino (das escamas/pelo) Negativa. IMAGEM inconclusivo IMAGEM IMAGEM IMAGEM Não autorizada pelo proprietário IMAGEM Negativa *Todas as provas restantes são normais
24 PARTE III CASO CLINICO - MCAC - 15 Jan NOME Código on-line 1.- Após esta história clínica e estes exames complementares apresentados indique na primeira coluna cada problema (problemas e alterações analíticas) e na segunda coluna o motivo que justifica o aparecimento neste animal deste problema/alteração analítica concreta? Problema /alteração analítica DERMATOLOGIA ALOPECIA, PRURITO HIPERPIGMENTACIÓN ERITEMA Tricograma puntas partidas Odor forte Pele gordurosa. Fita adhesiva positivo DTM alterado Possível /possíveis causa/causas ou justificações. Autotraumatistmo (PRURIDO). Contaminação bacteriana possível / Malassezia / picada de pulgas como agravante / ATOPIA alergia alimentar. Proceso crónico traumático (4 meses). Malassezia / Contamin. bacteriana / ATOPIA ALERG.ALIM Pulgas posible Prurito. Malassezia Malassezia Malassezia (concomitante) Contaminantes (microscopicamente não confirma micose) EXTRA - DERMATOLOGIA Neutrofiilia Inflamação crónica da pele. Eosinofilia Hiperproteinemia/hiperglobulinemia T4 baja Parasitosis dipilidium caninum). Bacteriuria CULTURA URINÁRIA POSITIVA Hiperplasia nodular. ALERIGA e PARASITOSE (endo e ectoparasitas) Reactiva inflamação/infeção (Bact /levaduras/ Parasitas) PROCESO ALÉRGICO. Problema crónico provoca pseudhipotiroidismo (TSH normal) Animal parasitado com CESTODOS por ingestão de pulgas. Algaliação Muito tempo analise sem conservação. Contaminação bacteriana. Reactiva (atopia / pioderma/ malassezia/ pulicose)
25 2.- Qual é o seu diagnóstico final mais possível para este problema dermatológico? Justifique su resposta. ATOPIA Por la edad de aparicimiento de las lesiones (entre 6 meses y 3 anos), las lesões muy características (periocular, miembros, eritema), la presença de prurito, proceso não contagioso. No se puede descartar totalmente una alergia alimentar aunque es menos probable por la edad, distribución de las lesiones característica (periocular) pero no se puede excluir en absoluto. Concomitantemente tiene una infección de la piel (confirmada por Malassezia que apareció hace un mes). En principio los tres primeros meses no tenía Malassezia porque no olía mal, no piel gordurosa, lo cual demuestra que el prurido inicial no podía ser debido a esta levadura. También está parasitado interna (cestodos) e externamente por pulgas. Posiblemente el gato sea el origen (prurido esporádico en este animal) aunque no está confirmado, 3.- Qual sería o tratamento (de modo geral) para os possíveis problemas do animal? Tratamento da atopia: o Valorizar HIPOSENSIBILIZAÇÃO. o MÉDICO Coritcoesteroides (valorar se não resposta ciclosporina /oclacitinib) Antihistamínicos /Àcidos grasos podrían ser una alternativa a largo plazo para bajar la dosis de las otras medicaciones. (no probado) Tratamento/diagnóstico ALERGIA ALIMENTAR concomitante posible: (dieta 8 semanas). CONCOMITANTES ANTIBIÓTICO para tratar la pioderma concomitante (no há sido confirmada en citología) ANTIFÚNGICO (Ketoconazol, griseofulvina ou itraconazol oral e banhos ) Malassezia. DESPARASITAR al animal INTERNAMENTE (céstodos) y EXTERNAMENTE (pulgas). Tratar el ambiente. 4.- Porque a pele começou a ficar com odor e gordurosa? Contaminação bacteriana / Malassezia. 5.- Qual foi o resultado do DTM. Negativo 6.-Cuales são as possiveis causas do prurito neste animal a dia de hoje?. ATOPIA ALERGIA ALIMENTAR (no confirmada), PIODERMA posible no confirmada, MALASSEZIA, PULGAS Que patologia apresenta a imagem 7? Porqué aparece este tipo de patologia e qual é o seu tratamento? INTERTRIGO VAGINAL OU DERMATITE DAS PREGAS. Un factor de riesgo es que el animal está moderadamente obeso y fue castrado muy joven. Reducir a obesidad e alguns autores (J. Rejas) indicam aplicación de Dietilestilbestrol para aumtentar o tamaño de la vulva y dismunir los pliegues
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