Português impecável. Q uarta-feira.meio-diaemeia. cena carioca

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1 d i c a s Português impecável Os toques do professor Sérgio Nogueira para não cometer mais erros de língua portuguesa na hora da redação cena carioca Q uarta-feira.meio-diaemeia. entrei num restaurante do centrodacidade. umamigohavia indicado. segundo ele, comida honesta,serviçodeprimeiraeprecinho legal. O restaurante era pequeno, com aparência simpática. O garçom foi gentil e já foi entregando o cardápio. avariedade era interessante, o preço não assustava.sustoeuleveicomaseção do cardápio que oferecia comidinhas brasileiras típicas DO brazil. Fiquei imaginando a necessidade que eu tinha de fazer um curso de pósgraduação em geolingüística gastronômica. provavelmente teria a oportunidade de aprender queexistem comidinhasbrasileirastípicasdeportugal,daitália.... Maspioreraobrazilcom z. Opratododiaeracosidoàportuguesa. Não pedi. cosido com s era demais. Fiquei imaginando um irmão lusitano todo costurado sobre a mesa. Meio desconfiado, pedi um filet afranceza. euseiqueapalavrafiléjáfoiaportuguesada há muito tempo. eu sei que à francesa significa à moda francesa e por isso merece o acento indicativo da crase. e sei também que FraNcesa é com s. Mas suportei bem. afinal, depois do brazil com z, qualéoproblema dese escreverfranceza com a má redação De um DOcuMeNtO reflete a Má QualiDaDe De um serviço ou produto z? piormesmofoio bife quemeserviram. acho que a vaca se revoltou contra o cardápio e resolveu boicotar o meu filé. Não resisti e chameio maitre. elenãosóignorouosmeus comentáriosarespeitodocardápiocomotambém não trocou o meu bife. eu juro que tento não associar uma coisa à outra, mas estou cada vez mais convencido: a má redação de um documento reflete amá qualidade de um serviço ou produto. Fui emboraàcaçadoamigoquemeindicaraorestaurante. Queria agradecer-lhe pessoalmente. 88 Galileu especial vestibular 2008

2 l í n g u a p o r t u g u e s a modismos lingüísticos pauli c omo em muitos aspectos da vida, amoda tambémexistenalíngua. e, comoqualquer moda, depois de algum tempo fica cafona e, detantoserusada, perdeabelezaeaexpressividade. precisamos de uma campanha contra os modismos que empobrecem o nosso vocabulário, que tornam nossa linguagem chata e sem graça. a situação do engenheiro já está resolvida a nível de empresa. só poderíamos começar pelomodismocampeão. confessoquejulgava oposudo a nível de morto eenterrado. enganomeu. voltaemeiaelereaparece, principalmenteentreexecutivosqueoutilizamcom poseeardesuperioridade, comoseestivessem usando alguma expressão que comprovaria o quanto estão atualizados e a sua enorme capacidade intelectual. vamos estar resolvendo seu problema hoje àtarde. Que o brasileiro gosta do gerúndio, todos nós sabemos, mas há visíveis exageros. esse gerundismo futuro, provavelmente de influência inglesa, está chato: vamos estar retornando, vamos estar enviando, vamos estar depositando... vamos simplificar: retornaremos ou vamos retornar, enviaremos, depositaremos e resolveremos seu problema hoje à tarde. O governo argentino pretende obter novo empréstimojuntoaofmi ; esteproblemasó pode ser resolvido junto à gerência ; O atacantefoicontratojuntoao benfica. Naminha infância, junto a ficava ao lado. ao que parecemudou. seria tão mais simples obter o empréstimo no FMi, resolver o problema com o gerente e contratar o atacante do benfica. Foraachaticedarepetição, aindahá o perigo da ambigüidade. Que você faria diante da placa identifique-se junto à portaria? vocêsedirigiriaparaaportariaouparaaporta que fica ao lado? vejamosmaisalgunsmodismosqueinfestamnossostextos: Oacidentedeixouosaldo de duas vítimas (os dois coitados morrem e ainda viram saldo ); a polícia ainda contabiliza os mortos (pelo visto contabilidade e morte andam juntas); O governo ainda não sinalizouumanovaproposta. Nãoseriamais simples apresentar uma nova proposta? para encerrar, vamos falar da coisa. O mais intrigante é o uso da palavra coisa. coisa é precisamos De uma campanha contra Os MODisMOs Que empobrecem nosso vocabulário uma palavra sensacional: substitui qualquer coisa e não diz coisa alguma. É a palavra de sentidomaisamploqueconheço. Faltousinônimo, lá vai a coisa. coisa é uma palavra tão versátil que já virou até verbo: eles estão coisando. coisa é um substantivo, mas é capaz deserusadonograusuperlativoabsolutosintético, como se fosse adjetivo: Não fiz coisíssima nenhuma. por isso tudo, é inadequado o uso da palavra coisa em textos mais cuidadosos e formais. essaanálisemefazlembrarahistóriadeum fiscal da carteira hipotecária de um banco no interiordoparaná. um fazendeiro fezum empréstimo no banco, hipotecou a fazenda e morreu. Obancomandouotalfiscalàfazenda, e ele ficou feliz ao ver que tudo corria bem. O dinheiroinvestidojátrazialucrosparaafazenda e o pagamento da hipoteca estava garantido. ao retornar à sua cidade, o fiscal escreveu no relatório: O fazendeiro morreu, mas o bancopodeficartranqüiloporqueaviúvamantém a coisa em pleno funcionamento. sabe Deus que coisa é essa!? Galileu especial vestibular

3 d i c a s amoda dos estrangeirismos upi Or NOt tupi, that's the t QuestiON. afrase bem traduz o sentimento de Oswald de andrade. Os nossos primeiros poetas modernistas demonstraram abertamente o seu sentimento nacionalista. exacerbado e até xenófobo. eessa aversão não era só a tudo que era estrangeiro, mas também à sintaxe lusitana. era o desejo de valorizar o que é nosso, a nossa língua, a língua falada no brasil. por muito tempo, em nossas escolas, os professores ensinavam como erro o uso de galicismos. era proibido falar ou escrever abajur, chofer, detalhe... Éramos obrigados a substituir por quebra-luz, motorista e pormenor. eotempo provou que estávamos enganados. Hoje, todos nós usamos sem culpa ou pecado abajur, chofer e detalhe. temos até um belíssimo réveillon, na sua forma original. agora oinimigo são os anglicismos. palavras eexpressões inglesas infestam e poluem a nossa fala. temos um festival de beach soccer, play off, delivery, shopping e tantos outros. apresença de termos estrangeiros no uso diáriodeumalínguanãoécrimenemsinalde fraqueza. ao contrário, é sinal de vitalidade. só as línguas vivas têm essa capacidade de enriquecimento. aforte presença do inglês na língua portuguesa é reflexo da globalização, do imperialismo econômico, do desenvolvimento tecnológico americano etc. poderíamoscitarmuitasoutrascausas, mas há uma em especial que merece destaque: a paixão do brasileiro em geral pelas coisas estrangeiras. Nós adoramos a grife, o carro importado, a palavra estrangeira. tudo dá status.portanto, um problema muito mais cultural do que simplesmente lingüístico. valorizar a língua portuguesa, sim; fechar as portas, não. por isso tudo, sou a favor do projetoecontraalei.oprojetodevalorização da língua portuguesa é louvável, mas é um absurdo criar uma lei que pode vir apunir o seu João da esquina porque escreveu hot dog em vez de cachorro-quente. se aprovada, será mais um péssimo exemplo de lei a não ser cumprida neste país. Quem vai fiscalizar? Não precisamos de lei para proteger a nossa língua. Necessitamos, sim, é de recursos para melhorar o nosso ensino, investir na educação, talvez criar um instituto Machado de assis, semelhante ao instituto camões, de éimportante valorizar a língua portuguesa, mas nada de purismo e xenofobia portugal, eaoinstituto cervantes, da espanha.é contra os exageros, contra os modismos, que devemos lutar. a nossa crítica deve concentrar-se no ridículo, no desnecessário. para que sale, se sempre vendemos? se podemos entregar em domicílio, para que serve o ridículo delivery? O modismo a ser criticado é esta lista imensa de palavras eexpressões inglesas para as quais a nossa línguajá está bem provida. O aportuguesamento de termos estrangeirostambéméumaboasaída.ésólembrar ofutebol, oblecaute, oestresse, obalé, ofilé... e o que fazer com o dumping? Não conseguimos aportuguesar e não há em português uma palavra para traduzi-la. Nessas horas, o termo estrangeiro é bemvindo,poisenriquecealíngua.eháoutrosexemplos: ranking, show, marketing. são palavras devidamenteincorporadasànossalínguacotidiana.éimportantevalorizaralínguaportuguesa,masnadadepurismoexenofobia. 90 Galileu especial vestibular 2008

4 conexões malfeitas p aradarcontinuidadeaumafrase,somos obrigados a usar elementos conectivos como pronomes e conjunções. O pronome mais usado pelos brasileiros é o pronome relativo Que. Quando dizemos aqui está o contrato que você me pediu, o pronome relativo Que serve para ligar as duas idéias e evitar a repetição do substantivo contrato. É como se disséssemos aqui está o contrato e você me pediu o contrato. isso significa que pronome relativo mantém uma relação de substituição com um termo que o antecede na oração anterior. se eu trabalho neste jornal e este jornal fica no rio de Janeiro, posso dizer que eu trabalho neste jornal que fica no rio de Janeiro ouque ojornalemqueeutrabalho fica no rio de Janeiro. asegunda opção merece cuidados. É importante observar que houve uma intercalação: a oração subordinada em que eu trabalho aparece no meio da oração principal o jornal fica no rio de Janeiro. porisso, surgiu a necessidade do uso da preposição em, pois o pronome relativo Que substitui o substantivo jornal. como trabalho no jornal, devemos dizer jornal em que eu trabalho. Na linguagem coloquial brasileira, é freqüente a omissão da preposição que deveria aparecer antes do pronome relativo:...música (de) que o povo gosta,...sociedade (em) que vivemos. algumasvezes, ofalante, porsentirfaltada preposição, acaba criando certos monstrengos: O atacante fez os gols Que o Flamengo tantoprecisavadeles ; Devemospreservar a cidade Que vivemos Nela. basta...os gols De Que o Flamengo tanto precisava e...cidade em Que vivemos. Observemos algumas frases retiradas da nossa linguagem oral: a gente tem que obedecer ordens que a gente não concorda com elas ; O funcionário que eu telefonei para ele não estava no escritório. em textos formais, que exijam a chamada língua padrão, deveríamos dizer: Nós temos que (ou de) obedecer a ordens com que (ou com as quais) não concordamos ; O funcionárioparaquem(ouparaoqual) telefonei não estava no escritório. Não faz muito tempo, aprendíamos na escola as terríveis orações coordenadas e subordinadas. tudo parecia pura decoreba. Decorávamos a famosa lista das conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto... Muitagente nãosabia para quê. amaioria imaginava que decorávamos as conjunções adversativas só para saber que ali começava uma oração coordenada sindética adversativa. atéhoje, poucosentendemparaqueservem as conjunções adversativas ou por que elas se chamam adversativas. adversativa vem de adversidade, que vem de adverso, que significa contrário, oposto. umaconjunçãoadversativa serve para ligar duas idéias contrárias, duasidéiasqueseopõem. seeudissessepara vocêsque omeufilhoestudoumuito, mas..., acredito que não precisaria terminar a frase. É óbvio que ele foi mal na prova. caso seu chefe ochame ecomece afala com osenhorsemprefoimuitodedicadoao trabalho, porém..., não espere promoção nem aumento salarial. você pode ter absoluta certeza de que vem coisa ruim por aí. É muito importante conhecer a real utilidade das conjunções. para que servem? só para ligar? sem dúvida alguma, as conjunções são elementos de conexão, ligam orações, ligam idéias. Mas por que se chamam aditivas, adversativas, conclusivas, causais, condicionais...? aqui está a real utilidade das conjun- as conjunções são elementos De conexão ligam orações, ligam idéias ções. umaconjunçãoaditiva(=e, assimcomo, bem como, como também, nem...) adiciona, soma duas idéias. se ele trabalha e estuda, é porque faz as duas coisas; se ele trabalha, mas não estuda, temos uma idéia adversativa (mas, porém, contudo, entretanto...), pois a segunda idéia se opõe à primeira. No meio jurídico, é muito difundido o uso da conjunção outrossim. pelo visto, muitos não conhecem o seu real significado, pois com freqüência encontro frases em que a conjunçãooutrossiméusadacomosentidode por outro lado, como se fosse uma adversativa. para quem não sabe, outrossim significa além disso. É aditiva. Épreciso conhecer bem as conjunções: porque explica ou introduz a causa; se indica uma condição; portanto conclui; para que indica afinalidade; embora introduz uma concessão. Há conjunções que merecem uma atenção maior. posto que sempre foi concessiva: a proposta foi rejeitada, posto que (=embora)fosse bemelaborada.hojeem dia, muitos a utilizam como causal: a proposta foi rejeitada, posto que (=porque) não atendia às nossas necessidades. aconjunçãoproporcionalàmedida que ( anossa economia cresce, à medida que aumentam os investimentos em infra-estrutura ), às vezes também aparece como causal: a proposta foi rejeitada, à medida que (=porque, na medida em que) não atendia às nossas necessidades.oimportante éconhecero real significado das conjunções para evitar frases que permitam dupla interpretação ou que fiquem quase incompreensíveis. l í n g u a p o r t u g u e s a pauli Galileu especial vestibular

5 d i c a s se não vir ou não vier ninguém? t rata-sedeumabeladúvida.asduasformas são possíveis, estão corretíssimas, mas dizem coisas diferentes: se não vir ninguém écomo se dissesse caso não veja ninguém. a forma verbal vir está no futuro do subjuntivo do verbo ver; se não vier ninguém é como se dissesse caso não venha ninguém. a forma verbal vier está no futuro do subjuntivo do verbo vir. Ousodofuturodosubjuntivosemprecausa alguns problemas. uma boa dica é observarmos a presença da conjunção condicional se ou da conjunção temporal quando. isso é importante para não confundir o uso do futuro do subjuntivo com o infinitivo dos verbos.observe melhor no esquema abaixo: infinitivo - FuturO DO subjuntivo Fazer seouquandoeufizer; trazer seou quando eu trouxer; querer se ou quando eu quiser; pôr se ou quando eu puser; vir se ou quando eu vier; ver seouquando eu vir. Éinteressante observar que, quando o verbo é regular, as formas do infinitivo e do futurodosubjuntivosãoiguais:falar seou quando eu falar; vender seouquando eu vender; partir se ou quando eu partir. Outra observação a ser feita é a necessidade do uso do futuro do subjuntivo diante do pronome quem : quem fizer, quem trouxer, quem quiser, quem puser, quem disser. assimsendo, quemvier édoverbo vir e quem vir é do verbo ver. você sabia que irregularidade verbal pega? Quandoumverboapresentaumairregularidadenaprimeirapessoadopresentedoindicativo, todasaspessoasdopresentedosubjuntivo apresentarão a mesma irregularidade. O verbo FaZer, por exemplo, na primeira pessoa do singular do presente do indicativo fica eufaço (com ç emvezde z ). amesma doença passa para todo o presente do subjuntivo: que eu faça, tu faças, ele faça, nós façamos, vós façais, eles façam. Observe outros exemplos: eu ponho = que eu ponha, tu ponhas...; eu venho = que eu venha, tu venhas...; eu vejo = que eu veja, tu vejas. O mesmo acontece com verbos em que a vogal e do infinitivo vira i na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: Ferir (=aderir, aferir, conferir.) eu firo que eu fira, tu firas; ingerir eu ingiro que eu ingira, tuingiras...; competir(=repetir) eu compito/repito que eu compita/repita, tu compitas/repitas. Outra doençacontagiosa vir É futuro do subjuntivo do verbo ver e vier do verbo vir é a irregularidade transmitida pela terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo para o pretérito mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo. a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo FaZer é eles fizeram. tira-se a terminação ram (fizeram ram=fize).seacrescentarmos a desinência ra (fizera), teremos o pretérito mais-que-perfeito do indicativo. com a desinência sse, teremos o pretérito imperfeito do subjuntivo (fizesse) e com a desinência r, o futuro do subjuntivo (fizer). Observemaisexemplos: elesquise(ram) quisera, quisesse, quiser; eles puse(ram) pusera, pusesse, puser. assim, se a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo ver é eles viram, o pretérito maisque-perfeito do indicativo fica ele vira ; o pretéritoimperfeitodosubjuntivoé elevisse ; o futuro do subjuntivo, quando ele vir. 92 Galileu especial vestibular 2008

6 superlativos M uito frio é FrÍssiMO, FriÍssiMO ou FriGiDÍssiMO? Há formas populares (com raiz portuguesa) e eruditas (com raiz latina) do grau superlativo absoluto sintético dos adjetivos: antiguíssimo e antiqüíssimo, docíssimo e dulcíssimo, fielíssimo e fidelíssimo, livríssimo elibérrimo, magríssimo e macérrimo, negríssimo e nigérrimo. alguns adjetivos só apresentam o superlativo absoluto sintético formado com a raiz erudita latina: agradável agradabilíssimo, crível credibilíssimo, provável - probabilíssimo.no caso do adjetivo FriO, a forma erudita é FriGiDÍssiMO. Frio vem do adjetivo latino frigidus, de cuja raiz se derivam frígido, frigidez, frigorífico, refrigerador, refrigeração, frigobar. aforma popular, com a raiz portuguesa, é FriÍssiMO, com ii. aforma frís- simo não tem registro. toda palavra que apresenta o i dobrado causa alguma estranheza. isso acontece, por exemplo, com os prefixos anti- e arqui-. Diz a regra que, após esses prefixos, só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar por h, r ou s : anti-herói, anti-horário, anti-republicano, arqui-rival, anti-semita... Quando a palavra seguinte começa por outra letra qualquer, inclusive vogais, devemos escrever sem hífen, tudo junto como se diz popularmente: antivírus, antidemocrático, antiaéreo, antiético.assim sendo, se a palavracomeçar pela vogal i,não haverá hífen e deveremos dobrar o i : antiimperialista, antiinflacionário... É estranho, mas é assim que se escreve. O superlativo que dobra o i é coisa rara. só acontece em alguns adjetivos que terminam em io : frio friíssimo, sério seriíssimo, macio maciíssimo, sumário sumariíssimo, precário precariíssimo, necessário necessariíssimo... Não podemos, entretanto, confundir com os adjetivos terminados em eio. Nesse caso, não há i dobrado: alheio alheíssimo, cheio cheíssimo, feio feíssimo. então, você decide, este inverno está MuitO FriO, FriÍssiMO ou FriGiDÍssiMO. Magríssimo, magérrimo ou macérrimo? sempre que queremos aumentar o grau dos adjetivos, temos dois caminhos: usamos um advérbio ou qualquer palavra intensificadora: muito magro, bastante rico, fácil à beça, feio para cachorro. chama-se grau superlativo absoluto analítico. usamos sufixos(-íssimo ou-imo): belíssimo, limpíssimo, facílimo, paupérrimo. chama-se grau superlativo absoluto sintético. Outra particularidade é que alguns adjetivos formam o superlativo absoluto sintético com araiz latina erudita: pobre paupérrimo, nobre nobilíssimo, magro macérrimo. isso não significa que as formas pobríssimo, magríssimo, negríssimo edocíssimo estejam erradas. Nesse caso, osuperlativo éformado com a raiz portuguesa. são variantes lingüísticas perfeitamente válidas. É ofalante que vai optar pela forma popular ou pela erudita: prefira macérrimo em textos muito formais e magríssimo na fala do cotidiano pobríssimo ou paupérrimo, negríssimo ou nigérrimo, docíssimo ou dulcíssimo. assim sendo, no caso do adjetivo MaGrO, temos, no mínimo,duasopções:umhomemmuitomagro podesermagríssimooumacérrimo.numtexto mais coloquial, recomenda-se o uso de MaGrÍssiMO; em textos muito formais, MacÉrriMO. e magérrimo? existe ou não existe? está certo ou errado? segundo a tradição, magérrimonão existe, está errado. O fato é que magérrimo existe. tanto que possivelmente seja a forma mais usada no brasil. O curiosofoiasuaformadecriação.magérrimoé a mistura de magríssimo com macérrimo. a verdade, porém, é que mager não é raiz de coisa alguma. a raiz portuguesa de magro é magr e a raiz latina erudita é macer. Magérrimoéumaformaresultantedeumcruzamento da raiz popular com a erudita. talvez seu nascimento tenha acontecido por semelhança com NiGÉrriMO. adiferença é que, no caso do adjetivo negro, a forma negríssimo vem da raiz portuguesa negr e nigérrimo, da raiz erudita latina niger. agora, você decide. sugiro que a forma magérrimoseja evitada. prefira MacÉrriMO em textos muito formais e MaGrÍssiMO na fala do cotidiano. l í n g u a p o r t u g u e s a pauli Galileu especial vestibular

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