Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS

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1 Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS Dezembro

2 SUMÁRIO RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO... 4 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO NOTAS EXPLICATIVAS NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INFORMAÇÕES GERAIS RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS NOVOS PRONUNCIAMENTOS E ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE PRONUNCIAMENTOS EXISTENTES ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL INFORMAÇÕES POR SEGMENTOS DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL ATIVOS FINANCEIROS OUTROS ATIVOS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES TRIBUTOS DIFERIDOS OUTROS PASSIVOS ATIVOS EM GARANTIA PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO RECEITA LÍQUIDA COM JUROS E SIMILARES GANHOS (PERDAS) LÍQUIDOS COM ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DESPESAS DE PESSOAL OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DE LONGO PRAZO PÓS-EMPREGO A EMPREGADOS COMPROMISSOS E OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS EVENTOS SUBSEQUENTES Índice de Tabelas Tabela 1: Demonstrativo de Resultados Pro Forma (R$ Milhões)... 7 Tabela 2: Distribuição do Resultado (R$ Milhões)... 8 Tabela 3: Títulos de Investimento (R$ Milhões)... 9 Tabela 4: Composição dos Empréstimos e Adiantamentos a Clientes (R$ Milhões) Tabela 5: Composição dos Passivos Financeiros do Custo Amortizado (R$ Milhões) Tabela 6: Segmento de Negócios (R$ Mil) DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

3 Índice de Gráficos Gráfico 1: Evolução do Ativo Total - R$ Milhões... 9 Gráfico 2: Evolução do Patrimônio Líquido - R$ Milhões

4 Relatório da Administração 4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

5 SENHORES ACIONISTAS Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras consolidadas do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. relativas ao exercício de 2015, em atendimento às exigências estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, por meio da Resolução n 3.786/09 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e Circulares n 3.472/09 e n 3.516/10, que disciplinam a elaboração de demonstrações consolidadas de acordo com o padrão contábil internacional IFRS (International Financial Reporting Standards), conforme aprovado pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB), traduzidos para a língua portuguesa por entidade brasileira credenciada pela International Accounting Standards Committee Foundation (IASC). Informações sobre o modelo de negócios do Banco, gestão de riscos e governança corporativa estão disponíveis no site nas rotas: Relações com Investidores/Informações aos Investidores/Formulário de Referência; Relações com Investidores/Governança Corporativa/Gerenciamento de Riscos/Relatório de Gerenciamento de Riscos, atualizadas, conforme última publicação na rota: Relações com Investidores/Informações aos Investidores/Divulgação de Resultados/4T15. CONTEXTO ECONÔMICO E FINANCEIRO No ano de 2015, o ambiente econômico internacional foi marcado pelo descompasso entre os desempenhos das principais economias do mundo. Com efeito, as economias emergentes responderam pela frustração das expectativas de crescimento, ao passo que as economias avançadas sustentaram expansão moderada. Nesse contexto, na Europa, depois de superado o impasse relacionado à renegociação do programa de assistência financeira para a Grécia, a conjuntura econômica do continente passou a sinalizar retomada gradativa da atividade. A economia norte-americana, por sua vez, manteve sólidos fundamentos, com recuperação consistente do mercado de trabalho, o que amparou, em grande medida, o início do processo de aumento de juros básicos nos EUA, no mês de dezembro. De outra parte, a economia chinesa, após período de desaceleração pronunciada de sua atividade, passou a exibir taxas de crescimento mais condizentes com o processo de rebalanceamento econômico em curso, as quais, ainda que relevantes, mostraram-se inferiores às registradas nos últimos anos. No Brasil, o cenário econômico mostrou-se bastante complexo, num contexto de aprofundamento das incertezas nas searas fiscal e, principalmente, política, com impactos negativos sobre a condução da política econômica e, por sua vez, sobre a atividade. Nesse ambiente, o PIB evidenciou forte retração, com aumento significativo do desemprego, ao passo que a trajetória inflacionária permaneceu desfavorável, a despeito do prolongado ciclo de elevação da taxa básica de juros, que alcançou, ao final de 2015, 14,25% ao ano. Em linha com essas condições, o mercado de crédito evidenciou enfraquecimento expressivo, retratando, de um lado, a maior cautela das instituições financeiras frente ao ambiente de maior risco, e, de outro, a desalavancagem de famílias e empresas, num contexto em que a confiança, tanto pessoal quanto corporativa, manteve-se enfraquecida, com reflexos adversos sobre o consumo e o investimento, os quais seguiram em contração e inferiores ao observado em anos recentes. Na economia do Rio Grande do Sul, em meio à severa crise fiscal enfrentada pelo Estado, prevaleceram os efeitos adversos sobre a atividade, em particular no setor industrial, relacionados ao ambiente de retração da demanda agregada, de aumento dos custos de produção e de crise econômica em importantes parceiros comerciais. Por sua vez, o crédito apresentou desempenho bastante modesto, em linha com o cenário de maior cautela das instituições financeiras frente à intensificação dos componentes de risco no País. Não obstante, a relevante desvalorização do Real frente ao Dólar e a safra recorde de grãos contribuíram para amenizar o quadro de delicadas condições econômicas em que se encontra o Estado. Nesse horizonte, a balança comercial gaúcha registrou razoável melhora no acumulado de 2015, com superávit de US$7,5 bilhões, frente a superávit de US$3,7 bilhões de Esse resultado decorreu, em grande medida, da redução das importações, que passaram de 5

6 US$14,9 bilhões para US$10,0 bilhões, uma vez que as exportações também recuaram, passando de US$18,6 bilhões para US$17,5 bilhões, considerando a mesma base de comparação. ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS Em 16 de abril de 2015, tomou posse a nova Diretoria do Banrisul. Assumiram a presidência e vice-presidência da Instituição, os Executivos Luiz Gonzaga Veras Mota e Irany de Oliveira Sant Anna Junior. As Diretorias de Tecnologia da Informação, Administração de Recursos de Terceiros, Planejamento e Expansão de Negócios, Comercial, Crédito, Financeira e de Relações com Investidores e Administrativa foram ocupadas, respectivamente, pelos Executivos Jorge Fernando Krug Santos, Jorge Luiz Oliveira Loureiro, Júlio Francisco Gregory Brunet, Leodir Antônio Araldi, Oberdan Celestino de Almeida, Ricardo Richiniti Hingel e Suzana Flores Cogo. Dos nove novos Diretores, sete são funcionários de carreira da Instituição. A Instituição, ao longo do ano de 2015, buscou medidas que promovessem o reposicionamento do Banco, frente ao aprofundamento da crise de confiança que assolou o Brasil no período, com repercussões negativas sobre a percepção de risco-país e sobre o nível de atividade econômica. Enfrentou um ciclo de forte contração do PIB, de aumento dos índices de preços, de expressiva desvalorização cambial e de elevação dos juros básicos. A redução da capacidade de pagamento das empresas refletiu na elevação da inadimplência e o mercado de crédito encolheu. No ambiente regional, a safra recorde de grãos do ano de 2015 contribuiu para atenuar os efeitos desfavoráveis da dinâmica econômica nacional e de importantes parceiros comerciais sobre o nível de atividade do Estado. Face ao aumento do risco financeiro, o Banco buscou fortalecer as receitas atreladas à prestação de serviços. Em agosto de 2015, foi formalizada a constituição da holding Banrisul Icatu Participações S.A., na qual o Banrisul detém 49,9% do capital, parceria que representa uma evolução no modelo de negócios praticado pelo Banco. Do grupo econômico, faz parte a seguradora Rio Grande Seguros e Previdência S.A., empresa que deterá exclusividade na comercialização de produtos de seguros de pessoas e previdência privada nos canais de distribuição do Banco. Ao final de 2015, foi aprovada a Lei Estadual nº , autorizando o Banco a atuar na distribuição de seguros, previdência aberta e capitalização, o que permitirá ao Banrisul estruturar uma corretora de seguros em Sobre a dívida subordinada emitida em 2012 no valor de US$775 milhões, em duas tranches - US$500 milhões em fevereiro e US$275 milhões no mês de dezembro de 2012, pelo prazo de 10 anos, foi efetuada operação de recompra com liquidação parcial, em setembro de 2015, objetivando reduzir o custo de captação, num ambiente de estreitamento de spreads, e dar liquidez às notas, face ao contexto de desvalorização cambial e de ampliação do risco-país. A operação de recompra parcial alcançou US$249 milhões, liquidada por US$199 milhões, ou 80% do seu valor de face. Em outubro de 2015, efetivou-se a complementação da operação de recompra parcial de notas da dívida subordinada, no valor de US$2,8 milhões, por 77% do valor de face, ou seja US$2,2 milhões. Com relação à política de pessoas, foi lançado o Plano de Desligamento por Aposentadoria (PDA), em julho de 2015, disponibilizado a todos os empregados elegíveis à aposentadoria oficial e complementar (pela Fundação Banrisul) até 31 de dezembro de 2015, ao qual 471 empregados aderiram, e foi aberto concurso público regionalizado, em outubro de 2015, para o preenchimento de 300 vagas na rede de agências. O resultado gerado em 2015 foi afetado pelos seguintes eventos extraordinários: (i) abertura de Plano de Desligamento por Aposentadoria - PDA; (ii) aporte de recursos pela Icatu Seguros S.A. para integralização de capital da holding Banrisul Icatu Participações S.A., ambos afetados por efeitos fiscais; e (iii) elevação temporária da alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), com efeito positivo sobre o estoque de créditos tributários. 6 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

7 DESEMPENHO FINANCEIRO LUCRO LÍQUIDO O lucro líquido acumulado em 2015, atingiu R$880,2 milhões, R$259,2 milhões ou 41,7% acima do valor registrado no ano de 2014, refletindo ambiente econômico restritivo, reprecificação dos créditos e aumento dos saldos, bem como ampliação dos negócios de adquirência e vouchers e da originação de crédito fora da rede de agências. O resultado foi impactado, especialmente, pelo resultado líquido de juros ajustado, em R$608,4 milhões e pela ampliação das receitas de prestação de serviços, em R$256,8 milhões, especialmente das receitas de adquirência e vouchers, movimento minimizado, em parte, pelo acréscimo das despesas com provisão para impairment, em R$489,9 milhões e pelo crescimento das despesas administrativas, incluídas as de pessoal, em R$282,3 milhões. A reconciliação entre o resultado apurado pelas práticas contábeis brasileiras (BR GAAP) e o padrão contábil internacional (IFRS) abrange as seguintes contas:... R$19,9 milhões referem-se ao diferimento de comissões e outros custos pela taxa de juros efetiva;... R$99,0 milhões no resultado de variação cambial em transações no exterior, motivado por exigências da IAS 21, que determina a criação de uma reserva específica no patrimônio líquido, Resultado Abrangente Acumulado, que registre os ganhos ou perdas acumulados gerados na conversão de dependências no exterior, diferentemente das práticas adotadas no Brasil, onde são registradas diretamente no resultado;... R$183,5 milhões na provisão para impairment, resultante da diferença de conceito no modelo de mensuração de provisão para operações de crédito, onde passa de perda esperada, baseada na análise periódica da qualidade do cliente e dos setores de atividade na visão de BR GAAP, para perda incorrida, que requer a identificação objetiva de redução de valor como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial do ativo financeiro de acordo com IFRS;.. R$7,8 milhões das outras despesas administrativas, em função das despesas de depreciação e amortização, modificadas pela revisão de vida útil dos bens do imobilizado, e das despesas de operações de leasing, devido ao reconhecimento de leasing financeiro;... R$81,2 milhões nas despesas com imposto de renda e contribuição social, referentes ao reconhecimento dos tributos diferidos incidentes sobre os ajustes de reconciliação do IFRS. TABELA 1: DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS PRO FORMA (R$ MILHÕES) Dez 2015 BR GAAP Reconciliação Dez 2015 IFRS Dez 2014 IFRS % Receita Líquida com Juros 3.093,5 19, , ,1-0,7% Receita de Dividendos 2,8 2,8 3,1-9,6% Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos e Passivos Financeiros 787,3 787,3 137,4 473,1% Resultado de Variação Cambial de Transações no Exterior 168,8 (99,0) 69,8 88,7-21,3% Receita de Prestação de Serviços 1.475, , ,1 21,1% Perdas com Ativos Financeiros (1.345,1) 183,5 (1.161,6) (690,7) 68,2% Provisão para Impairment (1.551,3) 183,5 (1.367,8) (877,9) 55,8% Recuperação de Crédito Baixado para Prejuízo 206,2 206,2 187,2 10,2% Outras Receitas / Despesas Operacionais (3.250,2) 7,8 (3.242,4) (3.122,2) 3,8% Despesas de Pessoal (1.790,5) (1.790,5) (1.626,0) 10,1% Outras Despesas Administrativas (1.171,8) 7,8 (1.164,0) (1.046,1) 11,3% Despesas Tributárias (396,3) (396,3) (319,4) 24,1% Resultado de Participação em Coligadas e Controladas 6,2 6,2 3,2 95,1% Outras Receitas Operacionais 514,2 514,2 482,5 6,6% Outras Despesas Operacionais (412,0) (412,0) (616,3) -33,1% Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 932,1 112, ,3 770,5 35,5% Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (82,9) (81,2) (164,1) (149,5) 9,8% Lucro Líquido do Exercício 849,2 31,0 880,2 621,0 41,7% 7

8 DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS A política de remuneração do capital adotada pelo Banrisul, descrita no estatuto social da empresa e aprovada desde março de 2009, especifica um percentual mínimo de 25% a ser pago aos acionistas a título de dividendos mínimos obrigatórios e um percentual adicional de 15% como dividendos complementares, totalizando a distribuição de 40% do lucro líquido ajustado para os exercícios seguintes, que pode ser pago na forma de juros sobre o capital próprio, tratado como despesa dedutível para fins de impostos e contribuições. O valor pago a título de juros sobre o capital próprio é limitado à variação pro rata die da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e seu pagamento é realizado trimestralmente, segundo determinação do Conselho de Administração. A remuneração dos acionistas foi e continuará sendo calculada e paga com base nos lucros apurados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). Em 2015, a distribuição dos resultados alcançou R$335,1 milhões, na forma de juros sobre o capital próprio, descontado do imposto de renda retido na fonte. TABELA 2: DISTRIBUIÇÃO DO RESULTADO (R$ MILHÕES) % Lucro Líquido do Exercício BR GAAP 848,8 691,4 22,8% Reserva Legal (42,5) (30,4) 39,6% Base de Cálculo dos Dividendos 806,3 661,0 22,0% Dividendo Mínimo Obrigatório (25%) (201,6) (165,3) 22,0% Dividendo Adicional (15%) (120,9) (99,2) 22,0% Juros sobre Capital Prório pagos complementares (12,6) - - Dividendos Totais (335,1) (264,4) 26,7% Juro Sobre o Capital Próprio Pagos (1) 335,1 252,4 32,8% Dividendos Pagos e Provisionados - 12,0-100,0% (1) Valor líquido do Imposto de Renda DESEMPENHO PATRIMONIAL ATIVO O ativo total atingiu R$68.103,6 milhões em dezembro de 2015, com expansão de R$7.642,6 milhões ou 12,6% sobre o montante de Na composição dos ativos, destaca-se, principalmente, a participação dos empréstimos e recebíveis, em 44,5%, dos títulos de investimentos, em 30,2%, e das disponibilidades e reservas do Banco Central do Brasil em 14,3%. Em relação às fontes de recursos que alavancaram o aumento do ativo, incluem-se os passivos financeiros a custo amortizado que atingiram R$52.750,9 milhões, compostos, especialmente, pelas captações com clientes e bancos, em R$38.698,3 milhões, com elevação de R$4.562,9 milhões, pelas captações no mercado aberto, em R$7.188,7 milhões, com crescimento de R$2.870,5 milhões, e pelas obrigações por repasses e empréstimos, em R$4.515,0 milhões, com incremento de R$335,4 milhões. O montante proveniente da captação de recursos no exterior, R$1.991,6 milhões, classificada como passivo financeiro ao valor justo, também contribuiu para a geração de funding para ativos, embora impactada pela recompra parcial de notas subordinadas emitidas em 2012, ocorrida em setembro de DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

9 Gráfico 1: Evolução do Ativo Total - R$ Milhões TÍTULOS DE INVESTIMENTO Os títulos de investimento alcançaram o saldo de R$20.593,7 milhões em dezembro de 2015, com incremento de R$1.699,8 milhões ou 9,0% em doze meses. Em relação à composição dos títulos, salienta-se a participação de 74,7% dos títulos mantidos até o vencimento, no montante de R$15.377,9 milhões, de 16,6% dos títulos mantidos para negociação, que totalizaram R$3.425,1 milhões, de 5,4% em instrumentos financeiros derivativos, que somaram R$1.116,8 milhões, e de 3,3% de ativos financeiros disponíveis para venda, que atingiram R$673,9 milhões. Quanto aos tipos de papeis, os títulos estão concentrados, especialmente, em Letras Financeiras do Tesouro (LFT), em R$18.042,1 milhões ou 87,6%. O Banrisul possui capacidade financeira, comprovada através de estudos técnicos desenvolvidos internamente, e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento, conforme disposto no artigo 8º da Circular n 3.068, de , do Banco Central do Brasil. TABELA 3: TÍTULOS DE INVESTIMENTO (R$ MILHÕES) % Aplicações Financeiras Avaliadas ao Valor Justo 3.425, ,5 41,2% Títulos Mantidos para Negociação 3.425, ,5 41,2% Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3.109, ,0 43,0% Cessão Fiduciária - LFT - 15,3-100,0% Cotas de Fundo de Renda Fixa 310,6 233,3 33,1% Cotas de Fundo de Referenciado 0,6 0,2 178,8% Outras Cotas de Fundos 4,0 2,7 48,5% Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 673,9 615,2 9,6% Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 660,6 592,4 11,5% Ações de Companhias Abertas 11,6 10,8 8,4% Certificados de Privatização 0,0 0,0 14,3% Cotas de Fundo de Renda Fixa - 10,2-100,0% Cotas de Fundo Imobiliário 1,6 1,7-5,4% Outras Cotas de Fundos 0,1 0,1-8,7% Instrumentos Financeiros Derivativos 1.116,8 585,9 90,6% Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado , ,3 0,7% Títulos Mantidos até o Vencimento , ,3 0,7% Letras Financeiras do Tesouro (LFT) , ,0 1,4% Títulos Públicos Federais (CVS) 122,2 130,0-6,0% Letras Hipotecárias (LH) - 1,3-100,0% Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI) 1,5 2,3-36,4% Nota Promissória Comercial - NPC - 178,8-100,0% Debêntures 199,1 169,9 17,2% Letras Financeiras 775,7 702,6 10,4% Outros 7,8 5,3 47,0% Títulos de Investimento , ,9 9,0% 9

10 EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTO A CLIENTES Os empréstimos e adiantamentos a clientes atingiram o montante de R$32.199,6 milhões, com crescimento de R$1.473,7 milhões ou 4,8% em relação a dezembro do ano anterior. Em dezembro de 2015, o crédito comercial apresentou participação de 65,6% no total dos empréstimos e adiantamentos, seguido de 11,7% do crédito imobiliário, de 8,5% do crédito rural e de 7,5% da carteira de financiamento de longo prazo. Em relação aos vencimentos dos empréstimos e adiantamentos a clientes, em dezembro de 2015, pode-se observar que R$890,2 milhões ou 2,8% do total da carteira estavam concentrados em parcelas vencidas há mais de quinze dias, R$14.688,0 milhões ou 45,6% do montante, formavam as parcelas a vencer em até 12 meses, e R$16.621,3 milhões ou 51,6%, constituíam as parcelas com vencimento acima de 12 meses, situação apresentada na avaliação da exposição dos riscos de descasamentos temporais entre ativos e passivos. TABELA 4: COMPOSIÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS E ADIANTAMENTOS A CLIENTES (R$ MILHÕES) % Comercial , ,4 5,5% Pessoa Física , ,3 11,1% Empréstimos e Títulos Descontados , ,6 12,1% Financiamentos Direto ao Consumidor 146,2 233,8-37,5% Cartão de Crédito 116,7 99,9 16,8% Pessoa Jurídica 9.197, ,1-0,9% Empréstimos e Títulos Descontados - Outros 9.038, ,9 0,3% Financiamentos Direto ao Consumidor 158,8 264,2-39,9% Dependências no Exterior 270,1 198,7 35,9% Imobiliário 3.774, ,7 17,5% Créditos Vinculados a Cessão 54,7 66,5-17,8% Rural 2.724, ,4-0,9% Financiamentos a Longo Prazo 2.430, ,4-1,2% Câmbio 910,3 738,7 23,2% Arrendamento Mercantil 59,3 76,8-22,8% Empréstimos e Títulos Descontados Instituições de Crédito 837, ,2-29,9% Total da Carteira , ,8 4,8% PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO Os passivos financeiros apresentaram saldo de R$57.002,5 milhões, com expansão de R$6.836,8 milhões ou 13,6% em relação ao ano anterior. A captação de clientes alcançou R$37.928,5 milhões, representando 66,5% do total, seguido pela captação no mercado aberto, que totalizou R$7.188,7 milhões, compondo 12,6%, obrigações por repasses, que atingiu R$2.879,4 milhões, participando em 5,1% do total, e recursos de aceites e emissão de títulos, formado, principalmente, pelas letras financeiras, que atingiu R$2.348,8 milhões, representando 4,1% dos passivos financeiros. A estrutura de captação de passivos financeiros do Banrisul é, principalmente, de depósitos captados de forma pulverizada, centrada em certificados de depósitos bancários (CDB) e depósitos de poupança. 10 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

11 TABELA 5: COMPOSIÇÃO DOS PASSIVOS FINANCEIROS DO CUSTO AMORTIZADO (R$ MILHÕES) % Captações com Clientes , ,9 13,1% Depósito à Vista 3.146, ,1-3,1% Depósito de Poupança 7.573, ,0-2,4% Depósito a Prazo , ,8 20,8% Captações com Bancos 769,9 603,6 27,5% Captação no Mercado Aberto 7.188, ,2 66,5% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.348, ,8-17,2% Obrigações por Repasses 2.879, ,7 7,9% Obrigações por Empréstimos 1.635, ,0 8,3% Outros Passivos Financeiros 4.251, ,5-9,4% Câmbio 826,0 745,6 10,8% Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 709, ,7-65,9% Transações com Cartões a Pagar 595,3 258,0 130,8% Credores por Recursos a Liberar 71,0 117,0-39,3% Obrigações por Operações Vinculadas à Cessão 48,5 59,8-18,9% Operações de Leasing Financeiro 86,4 57,2 51,0% Parcelamento do Déficit Atuarial do Banrisul 71,0 67,4 5,4% Obrigações a Pagar Adquirência 1.796, ,3 44,1% Diversos 47,6 62,6-23,9% Passivos Financeiros ao Custo Amortizado , ,7 13,6% PATRIMÔNIO LÍQUIDO O patrimônio líquido somou R$6.475,7 milhões em dezembro de 2015, com evolução de R$667,1 milhões ou 11,5%, sobre o montante de dezembro de O aumento do patrimônio líquido reflete a incorporação dos resultados gerados, deduzidos os pagamentos e provisionamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, e do remensuramento do passivo atuarial dos Planos de Benefícios pós-emprego. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio, em 2015, atingiu 14,3%, 3,2 pp. superior ao indicador alcançado em Gráfico 2: Evolução do Patrimônio Líquido - R$ Milhões MODELO DE NEGÓCIOS A administração do Banrisul efetua a gestão das atividades operacionais segregada sob a ótica de segmento de negócios. O desempenho da Instituição é avaliado através de quatro segmentos: Varejo, Consignado Correspondentes, Corporativo e Tesouraria. Os resultados dos segmentos operacionais estão em conformidade com as políticas contábeis aplicadas nas demonstrações consolidadas em IFRS. As receitas com prestação de serviços, as despesas gerais e administrativas, as perdas com ativos financeiros e o imposto de renda são monitorados centralmente e, portanto, não foram alocados por segmento. 11

12 O segmento Varejo engloba um conjunto de serviços bancários, captações da rede de agências e operações de crédito direcionadas à base de clientes pessoas físicas e pessoas jurídicas, entre elas microempresas e empresas de pequeno e médio porte. O Segmento Varejo é composto: (i) pelos clientes pessoas físicas; (ii) pelas empresas cadastradas, somente em agências do Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com faturamento anual de até R$60 milhões; e (iii) pelas empresas cadastradas nos demais Estados que apresentem faturamento anual abaixo de R$150 milhões. O segmento Consignado Correspondentes é representado pelas operações de crédito geradas através da Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A., que atua em escala nacional. O segmento Corporativo é responsável pela gestão de produtos e serviços vinculados à captação de recursos e às operações de crédito comerciais, de longo prazo, rural, habitacional e câmbio focado no atendimento a órgãos e instituições governamentais e empresas de médio e grande porte. A classificação dos clientes em Corporativo segue premissas, revisadas semestralmente, entre as quais: (i) órgãos e entidades públicas estaduais, municipais e federais; (ii) empresas com faturamento anual superior a R$60 milhões, quando cadastradas no Estado do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina; e (iii) demais corporações que apresentarem faturamento anual acima de R$150 milhões. O segmento de Tesouraria é responsável pelo gerenciamento e controle de fluxo de caixa e administração da carteira própria de ativos financeiros do Banrisul. Em relação ao resultado de 2015, segregado por segmento de negócios, as receitas com juros e similares deduzidas das despesas com juros e similares e ajustadas pelas receitas ou despesas não de juros do segmento de Tesouraria representaram 37,1% do resultado líquido, contribuição seguida pelo Varejo, com 34,4% e pelo Corporativo, responsável pela geração de 16,4%. Quanto à estrutura patrimonial, os ativos de Tesouraria compuseram 49,7% do total das aplicações, acompanhada pelo Varejo, em 26,9%, e pelo Corporativo, em 14,8%. A estrutura dos passivos atingiu a participação de 53,4% no Varejo, 26,4% na Tesouraria, complementada por 13,1% no Corporativo. TABELA 6: SEGMENTO DE NEGÓCIOS (R$ MIL) dez/15 Varejo % Corporativo % Consignado Correspondentes % Tesouraria % Outros¹ % Total 2015 Total 2014 Receitas com Juros e Similares ,6% ,6% ,0% ,8% Despesas com Juros e Similares ( ) 43,5% ( ) 18,5% - - ( ) 38,0% - - ( ) ( ) RECEITA LÍQUIDA DE JUROS ,9% ,7% ,5% ,9% Outras Receitas/Despesas não de juros ,1% ,9% Ganhos (Perdas Líquidos com 100, Ativos e Passivos Financeiros) % Resultado de Variação Cambial 100, de Transações no Exterior % Resultado Líquido de Juros Ajustado ,4% ,4% ,1% ,1% dez/15 Ativo ,9% ,8% ,8% ,7% ,8% Passivo ,4% ,1% ,4% ,1% ¹ Outros ativos compostos principalmente de tributos diferidos, permanente, credores diversos e devedores por depósitos em garantia. Outros passivos compostos principalmente por cartão - serviços de terceiros a pagar, provisões diversas, e cobrança e arrecadação de tributos. 12 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

13 Relatório dos Auditores Independentes 13

14 Aos Diretores, Conselheiros e Acionistas do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. ( Instituição ), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Consolidadas A Administração da Instituição é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas da Instituição para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Instituição. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. em 31 de dezembro de 2015, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board - IASB. 14 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

15 Outros assuntos Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2015 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado, não contendo qualquer modificação, datado de 04 de fevereiro de Porto Alegre, 09 de março de ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC 2SP015199/F-6 Dario Ramos da Cunha Contador CRC1SP214144/O-1 15

16 Demonstrações Financeiras 16 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

17 BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores em Milhares de Reais) ATIVO Nota 31/12/ /12/2014 DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL ATIVOS FINANCEIROS Títulos de Investimentos Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos Financeiros Derivativos Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Recebíveis Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Outros Valores com Instituições de Crédito Empréstimos e Adiantamentos a Clientes Provisão para Impairment ( ) ( ) Outros Ativos Financeiros ao Custo Amortizado TRIBUTOS DIFERIDOS Imposto de Renda e Contribuição Social Diferido OUTROS ATIVOS Ativos não Circulantes Disponíveis para Venda Outros INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL TOTAL DO ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO Instrumentos Financeiros Derivativos Dívidas Subordinadas PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO Captações com Clientes e Bancos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO PROVISÕES Provisões para Riscos Fiscais, Trabalhistas, Cíveis e Outros Provisões para Outros Passivos PASSIVOS FISCAIS Correntes Diferidos OUTROS PASSIVOS TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Resultado Abrangente Acumulado Participação de Não Controladores TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 17

18 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores em Milhares de Reais, exceto Lucro Líquido por Ação) Nota 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Receitas com Juros e Similares Despesas com Juros e Similares ( ) ( ) RECEITA LÍQUIDA COM JUROS E SIMILARES Receita de Dividendos Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos e Passivos Financeiros Resultado de Variação Cambial de Transações no Exterior Receitas de Prestação de Serviços Perdas com Ativos Financeiros ( ) ( ) Provisão para Impairment 8 ( ) ( ) Recuperação de Crédito Baixado para Prejuízo Outras Receitas (Despesas) Operacionais ( ) ( ) Despesas de Pessoal 24 ( ) ( ) Outras Despesas Administrativas 25 ( ) ( ) Despesas Tributárias ( ) ( ) Resultado de Participação em Coligadas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais 27 ( ) ( ) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro 28 ( ) ( ) Corrente ( ) ( ) Diferido LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Lucro Líquido Atribuível aos Controladores Lucro Líquido Atribuível aos Não Controladores LUCRO POR AÇÃO Lucro Básico e Diluído por ação (em Reais R$) Ações Ordinárias 2,15 1,52 Ações Preferenciais A 2,30 1,61 Ações Preferenciais B 2,15 1,52 Lucro Líquido Atribuído (em Reais Mil) Ações Ordinárias Ações Preferenciais A Ações Preferenciais B As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

19 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTE Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores em Milhares de Reais) Nota 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Componentes do Resultado Abrangente Itens a serem posteriormente reclassificados para a Demonstração do Resultado Variações Cambiais de Investimentos no Exterior Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (1.477) Variação de Valor Justo (2.462) Efeito Fiscal Itens que não serão reclassificados para a Demonstração do Resultado Remensuração de Obrigações de Benefícios Pós-Emprego Ganhos/ (Perdas) Atuariais Efeito Fiscal (35.805) ( ) Atualização de Títulos Patrimoniais em Controladas 69 - Resultado Abrangente do Exercício, Líquido de Imposto de Renda e Contribuição Social Total do Resultado Abrangente do Exercício, Líquido de Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado Abrangente Atribuível aos Controladores Resultado Abrangente Atribuível aos Não Controladores As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19

20 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores em Milhares de Reais) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Nota 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Lucro Ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes ao Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Depreciação e Amortização Resultado de Participação em Coligadas (6.194) (3.174) Resultado de Atualização da Dívida Subordinada Perdas por Impairment de Ativos Financeiros Reversão para Perdas de Securitização (63) (1.255) Provisões para Riscos Fiscais, Trabalhistas e Cíveis FLUXO DE CAIXA ANTES DAS ALTERAÇÕES NOS ATIVOS E PASSIVOS OPERACIONAIS Variações nos Ativos e Passivos ( ) ( ) Ajustes de Avaliação Patrimonial (Aumento) Redução em Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado ( ) (Aumento) Redução em Ativos Financeiros Disponíveis para Venda (58.752) (Aumento) em Instrumentos Financeiros Derivativos ( ) ( ) (Aumento) em Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado ( ) ( ) (Aumento) em Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado ( ) ( ) (Aumento) em Outros Ativos Financeiros ao Custo Amortizado ( ) ( ) (Aumento) em Outros Ativos ( ) ( ) Aumento em Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Aumento (Redução) em Outros Passivos Financeiros ao Custo Amortizado ( ) Aumento (Redução) em Outros Passivos ( ) Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ( ) ( ) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE (UTILIZADO) DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos Recebidos de Controladas e Coligadas Alienação de Investimentos Alienação de Imobilizado de Uso Alienação de Intangível Aquisição de Investimentos (22.340) (2.086) Aquisições de Imobilizado de Uso e Intangível (85.806) (94.556) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE (UTILIZADO) DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (67.343) (88.712) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Dívidas Subordinadas ( ) Pagamento de Juros e Recompra da Dívida Subordinada ( ) ( ) Dividendos Pagos (12.027) (69.401) Juros sobre o Capital Próprio Pagos ( ) ( ) Variação na Participação de Não Controladores 363 (84) CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE (UTILIZADO) DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ( ) ( ) Efeitos da Variação das Taxas de Câmbio sobre o Caixa e Equivalentes de Caixa AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ( ) Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 20 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

21 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Valores em Milhares de Reais) Nota Capital Social Reservas de Capital (Nota 20) Outros Resultados Abrangentes Títulos Atualização de Disponíveis Títulos Patrimoniais para Venda em Controladas (Nota 08 (a)) Outros Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 29) Ajuste de Conversão de Investimento no Exterior Atribuível aos Acionistas da Controladora Lucros Acumulados Reservas de Lucros Total Atribuível (Nota 20) aos Acionistas Participação de Não Controladores Em 01 de janeiro de (6.209) ( ) Resultados Abrangentes Lucro Líquido do Exercício Outros Resultados Abrangentes do Exercício (1.477) Aumento de Capital Social ( ) Variação na Participação de Não Controladores (84) (84) Constituição de Reservas ( ) Juros sobre o Capital Próprio 20 (d) ( ) - ( ) - ( ) Dividendos 20 (d) (12.027) - (12.027) - (12.027) Realização dos Ajustes de Benefícios Pós-Emprego 20 (d) (83.628) Em 31 de dezembro de (7.686) (26.146) Em 01 de janeiro de (7.686) (26.146) Resultados Abrangentes Lucro Líquido do Exercício Outros Resultados Abrangentes do Exercício Aumento de Capital Social ( ) Variação na Participação de Não Controladores (114) (114) Constituição de Reservas ( ) Juros sobre o Capital Próprio 20 (d) ( ) - ( ) - ( ) Em 31 de dezembro de (6.470) Total do Patrimônio Líquido As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 21 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS INTERMEDIÁRIAS EM IFRS Setembro 2015

22 Notas Explicativas Apresentamos a seguir as Notas Explicativas que integram o conjunto das demonstrações financeiras do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. (Banrisul), com os valores expressos em milhares de reais (exceto quando indicado de outra forma) e distribuídas da seguinte forma: 22 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

23 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1. INFORMAÇÕES GERAIS O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. ( Banrisul é Instituição e/ou Banco ) e suas controladas (conjuntamente, o Grupo Banrisul ) operam, principalmente, nas seguintes atividades: banco múltiplo, prestação de serviços de corretagem, de consórcios, de gestão de cartões e de armazéns. O Banrisul, principal empresa do Grupo é uma sociedade anônima de capital aberto que atua sob a forma de banco múltiplo, com sede no Brasil, domiciliado na Rua Capitão Montanha, 177 4º andar, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e com suas controladas e coligadas ( Grupo ) opera na carteira comercial, de crédito, de financiamento e de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento, de arrendamento mercantil e de investimentos, inclusive nas de operações de câmbio, corretagem de títulos e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e consórcios. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro. O Banrisul atua, também, como instrumento de execução da política econômico-financeira do Estado do Rio Grande do Sul, em consonância com os planos e programas do Governo Estadual. O Banrisul é uma sociedade anônima com registro na Bolsa de Valores de São Paulo. Esses serviços são oferecidos aos clientes, no Brasil, por intermédio da rede de agências do Banrisul e, no exterior, por meio de agências em Miami e Grand Cayman. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Declaração de Conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Banrisul foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS), conforme emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). As demonstrações financeiras consolidadas elaboradas para o período apresentado foram aprovadas pelo Conselho de Administração do Banrisul em 09 de março de Continuidade A Administração avaliou a habilidade do Banco em continuar operando normalmente e está convencida de que este dispõe de recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significantes sobre a sua capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nesse princípio. As principais práticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas a seguir: 2.1. Base de Preparação As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Banrisul referentes aos períodos findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 foram preparadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), em atendimento à Resolução n 3.786/09 emitida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor 23

24 e ajustadas para refletir a reavaliação dos ativos financeiros disponíveis para venda e dos ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado. As demonstrações financeiras consolidadas incluem o Balanço Patrimonial Consolidado, a Demonstração Consolidada do Resultado, a Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente, a Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e as Notas Explicativas. A Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa apresenta as alterações no Caixa e Equivalentes de Caixa ocorridas no exercício, oriundas das Atividades Operacionais, de Investimentos e de Financiamentos. Caixa e Equivalentes de Caixa incluem investimentos de alta liquidez e sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. A Nota 7 apresenta a classificação dos itens de Caixa e Equivalentes de Caixa nas contas do Balanço Patrimonial Consolidado. O Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais foi determinado pelo método indireto, portanto, o saldo de lucro antes dos impostos e da parcela de participação dos acionistas não controladores foi ajustado por transações que não afetam o caixa, como provisões, depreciações, amortizações e perdas por impairment de empréstimos e adiantamentos. Os juros recebidos e pagos são classificados como Fluxo de Caixa de Atividades Operacionais. A preparação das demonstrações financeiras consolidadas requer a adoção de estimativas e premissas que afetam os valores divulgados para ativos e passivos, bem como as divulgações de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações financeiras e das receitas e despesas durante o exercício. As demonstrações financeiras consolidadas incluem várias estimativas e premissas, compreendendo, mas não limitado a adequação das estimativas de valor justo de instrumentos financeiros, plano de pensão de benefício definido, perdas por impairment dos ativos, provisões para contingências e provisões para potenciais perdas originadas de incertezas fiscais e tributárias. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e apresentam maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 4. As políticas contábeis descritas a seguir foram aplicadas em todos os exercícios apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas e por todas as empresas do Grupo Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações do Banrisul, das dependências no exterior e das empresas controladas e coligadas. (a) Controladas - controladas são todas as entidades cujas políticas financeiras e operacionais são administradas pelo Banrisul, acionista controlador do Grupo Banrisul, e nas quais há uma participação acionária de mais da metade dos direitos de voto. A existência e o efeito de potenciais direitos de voto, que são atualmente exercíveis, são levados em consideração ao avaliar se a Instituição controla outra entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Banrisul e deixam de ser consolidadas a partir da data em que o controle cessa. Quando o Grupo deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil, para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado. 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

25 Principais informações sobre os investimentos em controladas: Controladas Em 31/12/2015 Participação % Patrimônio Líquido Lucro Líquido Banrisul Armazéns Gerais S.A. 99, Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio 98, Banrisul S.A. Administradora de Consórcios 99, Banrisul Cartões S.A. 99, Banrisul Armazéns Gerais S.A.: atua como permissionária da Secretaria da Receita Federal para administrar o Porto Seco da região metropolitana, atuando nos regimes de importação e exportação e de armazém geral. Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio: explora serviços de corretagem na intermediação em operações envolvendo títulos e valores mobiliários negociados na BM&FBovespa. A Banrisul Corretora administra, ainda, clubes de investimentos e distribui certificados de investimento audiovisual. Banrisul S.A. Administradora de Consórcios: explora serviço de administração de grupos de consórcios para pessoas físicas e jurídicas, com a finalidade de aquisição de imóveis, automóveis e motocicletas, veículos automotores para uso agrícola e outros bens móveis, inclusive para pessoas que não sejam nossos correntistas. Banrisul Cartões S.A.: ( Banrisul Cartões ), anteriormente denominada de Banrisul Serviços Ltda., foi constituída em 02 de julho de 1969 e em 2013 passou por importante reorganização. Em 03 de outubro de 2013, ocorreu a transformação do tipo societário, de empresa limitada para uma sociedade anônima de capital fechado e a modificação da razão social. A Banrisul Cartões S.A. atua em soluções de pagamentos eletrônico, nos segmentos de Adquirência e Vouchers. (b) Coligadas - são classificadas como coligadas todas as empresas cujas políticas financeiras e operacionais o Banrisul exerce influência significativa, embora não detenha seu controle. Normalmente, é presumida influência significativa quando a Instituição detém entre 20% e 50% dos direitos de voto. Mesmo com menos de 20% do direito de voto, a Instituição poderá ter uma influência significativa, por meio de participação na administração da investida ou no Conselho de Administração, com poder de voto. Os investimentos em coligadas são registrados nas demonstrações financeiras consolidadas da Instituição pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente ao custo. As participações em coligadas incluem o ágio (líquido de qualquer perda por valor não recuperável) identificado na aquisição. A participação do Grupo nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas do Grupo. Quando a participação do Grupo nas perdas de uma coligada for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, o Grupo não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da coligada ou controlada em conjunto. Os ganhos não realizados das operações entre o Grupo e suas coligadas são eliminados na proporção da participação do Grupo. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pelo Grupo. Em 31 de dezembro de 2015 o Banco tem investimentos nas seguintes empresas coligadas: Coligadas Em 31/12/2015 Participação % Patrimônio Líquido Lucro Líquido Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A. 49, Banrisul Icatu Participações S.A. - BIPAR 49, Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A.: atua em escala nacional na geração de operações de crédito consignado. 25

26 Banrisul Icatu Participações S.A. BIPAR: é uma holding que detém 100% da empresa Rio Grande Seguros e Previdência S.A., seguradora que atua nos ramos de vida e de previdência privada. (c) Transações e Participações de Não Controladores - o Banrisul contabiliza a parte relacionada aos acionistas não controladores no Patrimônio Líquido, no Balanço Patrimonial Consolidado. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada no Patrimônio Líquido. Os ganhos ou as perdas sobre alienações para participações de não controladores também são registrados diretamente no Patrimônio Líquido. Lucros ou prejuízos atribuídos aos acionistas não controladores são apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas de resultado na rubrica de mesmo nome. (d) Saldos e Transações Eliminadas na Consolidação - transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo Conversão em Moeda Estrangeira (a) Moeda Funcional e Moeda de Apresentação - os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Banrisul são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstrações financeiras consolidadas estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional e, também, a moeda de apresentação do Banrisul. Exceto quando indicado, as demonstrações foram arredondadas para o milhar mais próximo. As agências no exterior representam uma extensão dos negócios do Banco. Na data-base das demonstrações financeiras consolidadas, seus ativos e passivos são convertidos para a moeda de apresentação adotada pelo Banco pela taxa de câmbio em vigor na data do balanço e as demonstrações de resultado são convertidas pelo dólar de transação ajustado pelo câmbio de fechamento a cada mês, representando, dessa forma, a média ponderada das taxas de câmbio do período. Diferenças cambiais decorrentes da conversão são reconhecidas diretamente em um componente separado do patrimônio líquido, compondo o resultado abrangente. (b) Transações e Itens do Balanço Patrimonial - transações em moeda estrangeira são contabilizadas, no seu reconhecimento inicial, na moeda funcional, aplicando-se a taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na data da transação. As variações cambiais que surgem da liquidação de tais transações e da conversão dos ativos e passivos monetários em moeda estrangeira por taxas cambiais de fechamento são reconhecidas como ganho ou perda na demonstração do resultado. As variações cambiais de investimentos no exterior são registradas na demonstração do resultado abrangente. As alterações no valor justo dos títulos e valores mobiliários em moeda estrangeira, classificados como disponíveis para venda, são separadas entre variações cambiais relacionadas ao custo amortizado do título e outras variações no valor contábil do título. As variações cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado, e as demais variações no valor contábil dos títulos e valores mobiliários são reconhecidas no patrimônio líquido. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 não há títulos e valores mobiliários no exterior classificados como disponível para venda Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem: caixa, depósitos bancários, aplicações no mercado aberto, reserva bancária no Banco Central sem restrições e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez e que 26 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

27 apresentem risco insignificante de mudança de valor justo Aplicação e Captação no Mercado Aberto Os títulos e valores mobiliários vendidos com o acordo de recompra (repos) são categorizados nas demonstrações financeiras como ativos (bens) em garantia. O valor do passivo dessa captação está na rubrica Passivos Financeiros ao Custo Amortizado - Captações no Mercado Aberto. Os títulos e valores mobiliários comprados com acordo de revenda (reverse repos) são categorizados nas demonstrações financeiras como aplicações no mercado aberto como equivalentes de caixa. A diferença entre o preço de venda e de recompra (compra e revenda) é tratada como juros que são reconhecidos ao longo do período da vigência do acordo usando o método da taxa de juros efetiva Ativos e Passivos Financeiros O Banrisul classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. (a) Ativos Financeiros e Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo Através do Resultado - nessa categoria são incluídos os ativos financeiros e passivos financeiros mantidos para negociação e aqueles que são designados, no reconhecimento inicial, como mensurado ao valor justo através do resultado. Os ativos financeiros e passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando são adquiridos ou incorridos principalmente com o objetivo de negociação no curto prazo. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação e, dessa forma, são classificados nessa categoria, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge (proteção). Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. As receitas e despesas de juros são reconhecidas em Receitas com Juros e Similares. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros e passivos financeiros mantidos para negociação são apresentados na demonstração do resultado em Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos e Passivos Financeiros no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Nesse caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação. (b) Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - são classificados como disponíveis para venda, os ativos financeiros não derivativos que serão mantidos por um período indefinido, os quais podem ser vendidos em resposta à necessidade de liquidez ou à mudança de taxa de juros, de taxa de câmbio ou de preços de ações. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva, são reconhecidos na demonstração do resultado em Receitas com Juros e Similares. A parcela correspondente à variação no valor justo é lançada como componentes do resultado abrangente, na conta Ativos Financeiros Disponíveis para Venda, sendo realizada contra resultado quando ocorrer a sua liquidação ou por impairment. (c) Ativos Financeiros Mantidos até o Vencimento - são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos, os quais a Administração tem intenção positiva e capacidade de manter até o vencimento e que não são designados no reconhecimento inicial como ao valor justo por meio do resultado ou como disponíveis para venda e que não atendem à definição de empréstimos e recebíveis. Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são inicialmente reconhecidos ao valor justo incluindo os custos diretos e incrementais, contabilizados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando-se do método da taxa efetiva de juros. Os juros sobre os ativos financeiros mantidos até o vencimento estão incluídos no resultado como Receita com Juros e Similares. No caso de deterioração, a perda por valor não recuperável é reconhecida na demonstração 27

28 do resultado. (d) Empréstimos e Recebíveis - incluem-se nessa categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Banrisul compreendem operações de crédito, repasses interfinanceiros, aplicações interfinanceiras e demais contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. As receitas e despesas de juros são reconhecidas em Receitas com Juros e Similares. (e) Instrumentos Financeiros Derivativos - são classificados, na data de sua aquisição, de acordo com a intenção da Administração em utilizá-los como instrumento de proteção. As operações que utilizam instrumentos financeiros derivativos, efetuadas por solicitação de clientes, por conta própria, ou que não atendam aos critérios de proteção (principalmente derivativos utilizados para administrar a exposição global de risco), são contabilizadas pelo valor de justo, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados, reconhecidos diretamente na demonstração do resultado. Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados ao seu valor justo. O método para reconhecer o ganho ou a perda resultante depende do fato de o derivativo ser designado ou não como um instrumento de hedge nos casos de adoção da contabilidade de hedge ou hedge accounting. Sendo esse o caso, o método depende da natureza do item que está sendo protegido por hedge. O Banrisul possui derivativo designado como hedge de valor justo e não possui instrumentos financeiros designados como hedge accounting de fluxo de caixa e hedge accounting de investimento líquido no exterior. Para qualificar os instrumentos financeiros derivativos como contabilidade hedge ou hedge accounting todas as seguintes condições devem ser atendidas: (i) No início do hedge, existem designação e documentação formais da relação de hedge e do objetivo e da estratégia da gestão de risco da entidade para levar a efeito o hedge. (ii) Espera-se que o hedge seja altamente efetivo ao conseguir alterações de compensação no valor justo ou nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto, consistentemente com a estratégia de gestão de risco originalmente documentada para essa relação de hedge em particular. (iii) A efetividade do hedge pode ser confiavelmente medida, isto é, o valor justo ou os fluxos de caixa do item coberto que sejam atribuíveis ao risco coberto e ao valor justo do instrumento de hedge podem ser confiavelmente medidos. (iv) O hedge é avaliado em base contínua e efetivamente determinado como tendo sido altamente efetivo durante todos os exercícios das demonstrações financeiras consolidadas para os quais o hedge foi designado. Os valores justos dos vários instrumentos derivativos usados para fins de hedge estão divulgados na Nota 8. O valor justo total de um derivativo de hedge é classificado como ativo ou passivo não circulante quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for superior a 12 meses, e como ativo ou passivo circulante, quando o vencimento remanescente do item protegido por hedge for inferior a 12 meses. Hedge de Valor Justo - são classificados nessa categoria certos instrumentos financeiros derivativos que se destinam a compensar riscos decorrentes da exposição à variação no valor justo do item objeto de hedge. O Banrisul considerou nessa categoria os derivativos contratados com o objetivo de proteção da variação de moeda estrangeira oriundo da emissão da dívida denominada em US$ com nocional de 523,185 milhões e com vencimento em 02 de fevereiro de 2022, descrita na Nota 13. Para os derivativos que são designados e se qualificam como hedge de valor justo, as seguintes práticas são aplicadas: 28 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

29 (i) O ganho ou a perda resultante da nova mensuração do instrumento de hedge pelo valor justo deve ser reconhecido no resultado como Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos e Passivos Financeiros; e (ii) O ganho ou a perda resultante do item coberto atribuível à parcela efetiva do risco coberto deve ajustar o valor contábil do item coberto a ser reconhecido no resultado. Quando o derivativo expirar ou for vendido, o hedge não atender mais aos critérios de hedge contábil ou a entidade revogar a designação, ela deve descontinuar prospectivamente o hedge contábil e o ajuste no valor contábil do item coberto deve ser amortizado no resultado. Instrumentos Financeiros Derivativos que não se qualificam como contabilização de hedge - as variações no valor justo desses instrumentos derivativos são reconhecidas imediatamente na demonstração do resultado em Outros Ganhos (Perdas), Líquidos. Reconhecimento, Mensuração e Desreconhecimento - as compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação (data em que é assumido o compromisso de compra ou venda dos ativos). O critério em uso pelo Banrisul define que todos os instrumentos financeiros (ativos e passivos) que recebem e pagam juros que não são classificados na categoria Ativos e Passivos Financeiros ao Valor Justo no Resultado sejam reconhecidos de acordo com a taxa efetiva de juros. Esta taxa é a que desconta todos os fluxos de caixa esperados ao longo da vida estimada do instrumento ao valor contábil do instrumento no primeiro dia, conforme a Nota Os ativos financeiros não mensurados pelo valor justo através do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos de transação. Os ativos financeiros mensurados pelo valor justo através do resultado são inicialmente reconhecidos pelo valor justo, sendo os respectivos custos de transação reconhecidos como despesa na demonstração do resultado. Ativos financeiros são desreconhecidos quando os direitos sobre o recebimento dos fluxos de caixa expiram, ou quando o Banrisul transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. Passivos financeiros são desreconhecidos quando são extintos, ou seja, quando são pagos, cancelados ou expiram. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas acumuladas na conta específica do patrimônio líquido de ativos financeiros disponíveis para venda são transferidos para o resultado do período como ajuste de reclassificação. Contudo, os juros calculados por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros e os ganhos e as perdas de variação cambial de ativos monetários categorizados como disponíveis para venda são reconhecidos no resultado do exercício. Os dividendos de título patrimonial registrado como disponível para venda são reconhecidos no resultado no momento em que é estabelecido o direito da entidade de recebê-los. O valor justo dos ativos financeiros cotados em mercado ativo tem base nos preços atuais de oferta de compra (bid price). Se o mercado para um ativo financeiro não for ativo, o Banrisul estabelece o valor justo por meio da utilização de técnicas de avaliação. As técnicas de avaliação incluem: o uso de transações de mercado recentes entre partes independentes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo sem favorecimento; fluxo de caixa descontado; modelos de precificação de opções; e outras técnicas de avaliação geralmente utilizadas pelos participantes de mercado. (f) Passivos Financeiros ao Custo Amortizado - um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual de que sua liquidação seja efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente de sua forma legal. Os passivos financeiros incluem dívidas emitidas de curto e longo prazo que são inicialmente reconhecidas pelo seu valor justo, adicionados os custos de transação diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Após o reconhecimento inicial, o saldo é mensurado pelo 29

30 custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. A despesa de juros é apresentada na demonstração consolidada de resultado em Despesas de Juros e Similares. Os passivos financeiros a custo amortizado são compostos de: Depósitos, Captações no Mercado Aberto, Repasses no País e no Exterior, Recursos de Aceites e Emissão de Títulos, Empréstimos no Exterior, conforme a Nota Impairment de Ativos Financeiros (a) Ativos Financeiros Contabilizados pelo Custo Amortizado - o Banrisul avalia, em cada data de balanço, a existência de qualquer evidência objetiva de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros estejam impaired. Um ativo ou um grupo de ativos financeiros está impaired e são incorridas perdas por impairment se, e apenas se, existir evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do ativo ("evento de perda") e se esse evento (ou eventos) de perda tiver um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados que possa ser confiavelmente estimado. O critério que o Banrisul utiliza para determinar que há evidência objetiva de perda por impairment de acordo com o IAS 39 inclui: - inadimplência nos pagamentos de principal ou juros; - dificuldades financeiras do devedor (por exemplo, índice patrimonial, porcentagem da receita líquida de vendas); - violação de cláusulas ou termos de empréstimos; - início de processo de falência; e - deterioração da posição competitiva do devedor. O período estimado entre o evento de perda e sua identificação é definido pela Administração para cada carteira identificada. Geralmente, os períodos utilizados são entre 1 e 12 meses. O Banrisul avalia se a evidência objetiva de impairment existe individualmente para ativos financeiros que sejam individualmente significativos e coletivamente para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se não houver evidência objetiva de impairment para um ativo financeiro individualmente avaliado, significativo ou não, ele é incluído em um grupo de ativos financeiros com características semelhantes de risco de crédito e é avaliado coletivamente. Os ativos financeiros que são avaliados individualmente e para os quais uma perda de impairment é ou continua a ser reconhecida, não são incluídos na avaliação coletiva. O montante da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo as perdas de crédito futuras que não tenham sido incorridas), descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido por meio do uso de uma conta de provisão (redutora) e o montante da perda é reconhecido no resultado. Se um empréstimo e recebível ou um ativo financeiro mantido até o vencimento dispõe de taxa de juros variável, a taxa de desconto a ser usada para fins de mensuração de qualquer perda por impairment é a taxa de juros corrente efetiva estabelecida pelo contrato. O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, de ativos financeiros para os quais exista garantia, reflete os fluxos de caixa que podem ser resultantes da execução da garantia menos os custos para obter e vendê-la, caso a sua execução seja provável ou não. Para fins de avaliação coletiva de impairment, os ativos financeiros são agregados com base em características semelhantes de risco de crédito. Essas características são relevantes para estimar os fluxos de caixa futuros para os grupos de tais ativos financeiros, pelo fato de poder ser um indicador de dificuldade do devedor em pagar os montantes devidos, de acordo com as condições contratuais do ativo que está sendo avaliado. Os fluxos de caixa futuros em um grupo de ativos financeiros que sejam coletivamente avaliados para fins de 30 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

31 impairment são estimados com base nos fluxos de caixa contratuais de ativos do Banrisul e na experiência de perda histórica para os ativos com características de risco de crédito semelhantes. A experiência de perda histórica é ajustada para refletir os efeitos de condições correntes que não tenham afetado o período em que a experiência de perda histórica é baseada e para excluir os efeitos de condições no período histórico que não existem atualmente. A metodologia e as premissas utilizadas para estimar os fluxos de caixa futuros são revistas regularmente pelo Banrisul para reduzir qualquer diferença entre as estimativas de perda e a experiência de perda atual. Quando um empréstimo e recebível é incobrável ele é baixado contra provisão para impairment. Tais empréstimos e recebíveis são baixados, uma vez que todos os procedimentos necessários sejam completados e o montante de perda seja determinado. (b) Ativos Financeiros Categorizados como Disponíveis para Venda - o Banrisul avalia em cada data de balanço a existência de evidências objetivas de que um ativo ou um grupo de ativos financeiros estejam impaired. Um declínio significativo ou prolongado no valor justo de um título e valor mobiliário categorizado como disponível para venda abaixo do seu custo é considerado para determinar se os ativos estão impaired. Quando tal evidência objetiva existe para os ativos financeiros disponíveis para venda, a perda cumulativa (que é mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo corrente, menos qualquer perda por impairment resultante desse ativo financeiro anteriormente reconhecido no resultado) é removida do patrimônio líquido e reconhecida no resultado. As perdas por impairment reconhecidas no resultado para um investimento em título patrimonial classificado como disponível para venda não são revertidas por meio do resultado. O aumento no valor justo dos instrumentos de capital, após o reconhecimento por perda por impairment, é reconhecido diretamente no patrimônio líquido em Resultados Abrangentes. Se, num período subsequente, o valor justo de um título de dívida classificado como disponível para venda aumentar e esse aumento for relacionado com um evento que ocorra após o reconhecimento da perda de impairment no resultado, essa perda é revertida por meio do resultado Apresentação de Instrumentos Financeiros pela Posição Líquida entre Ativos e Passivos Um ativo financeiro é compensado com um passivo financeiro, e o valor líquido é divulgado no Balanço Patrimonial, se o Banrisul possui direito ou obrigatoriedade legal de compensar os montantes nele reconhecidos, pretende liquidar em uma base líquida ou realizar um ativo e liquidar o passivo simultaneamente Ativos não Circulantes Disponíveis para a Venda Os bens destinados à venda são registrados no Balanço Patrimonial Consolidado no momento de sua efetiva apreensão ou intenção de venda. Esses ativos são contabilizados inicialmente pelo valor justo. Reduções subsequentes ao valor contábil do ativo são registradas como perda por reduções ao valor justo menos os custos de venda e são contabilizadas na Demonstração Consolidada do Resultado na rubrica Outras Despesas Operacionais. Em caso de recuperação do valor justo menos os custos de venda, a perda reconhecida pode ser revertida Investimentos Avaliação dos investimentos em coligadas é feita pelo método da equivalência patrimonial, tomando por base as demonstrações financeiras levantadas e observando as mesmas práticas contábeis do controlador. Os outros investimentos são registrados pelos seus valores de custo e, quando aplicável, são ajustados por provisões para perdas. Ágio - o ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. No caso de apuração de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment), e é contabilizado pelo seu valor de custo menos as 31

32 perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre o ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. Impairment de Ativos não Financeiros - os ativos que têm uma vida útil indefinida, como ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente. Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço Ativo Imobilizado Imóveis de uso compreendem principalmente terrenos e edifícios. Os imóveis de uso estão demonstrados pelo custo histórico deduzidos da depreciação, assim como todos os demais itens do ativo imobilizado. O custo histórico inclui gastos diretamente atribuíveis à aquisição ou construção dos bens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o seu custo possa ser mensurado com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são reconhecidos no resultado do exercício como despesas operacionais, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros bens é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme apresentada a seguir. Estimativa da Vida Útil em Anos 31/12/ /12/2014 Imóveis de Uso Instalações Equipamentos em Uso Softwares 6 6 Outros 6 6 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Os ativos que estão sujeitos à depreciação são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se for maior do que seu valor recuperável estimado. O valor recuperável é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o valor em uso. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outras Receitas (Despesas) Operacionais na demonstração do resultado Arrendamento Mercantil O Banrisul dispõe de arrendamento mercantil financeiro e operacional, participando tanto como arrendador quanto como arrendatário. Os arrendamentos, dos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. No caso dos arrendamentos em que a parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo arrendatário, os arrendamentos são classificados como arrendamentos financeiros. 32 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

33 Os arrendamentos em que o Banrisul assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é mensurado pelo menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando produzir uma taxa periódica constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo. Os pagamentos contingentes são contabilizados por meio de revisão dos pagamentos mínimos de arrendamento sobre o prazo remanescente da operação, quando o ajuste do arrendamento for confirmado. (a) Operações de Arrendamento Mercantil (como Arrendatário) - o Banrisul classifica seus arrendamentos, substancialmente, como arrendamentos operacionais. Os pagamentos mensais são reconhecidos na demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os incentivos de arrendamentos recebidos são reconhecidos como uma parte integrante das despesas totais de arrendamento pelo prazo de vigência deste. Quando um arrendamento operacional é encerrado antes do término do período de contrato, qualquer pagamento a ser efetuado ao arrendador sob a forma de multa é reconhecido como despesa no período em que o encerramento ocorre. Os arrendamentos mercantis de imobilizado e os aluguéis de imóveis dos quais o Banrisul fica substancialmente com todos os riscos e benefícios de propriedades são classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamentos financeiros são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no seu início, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). Na data de início do contrato, o montante a ser registrado corresponde ao valor justo do ativo arrendado ou, se menor, ao valor presente das parcelas mínimas de pagamento. (b) Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro (como Arrendador) - quando os ativos são mantidos em um arrendamento mercantil financeiro, no qual o Banrisul atua como arrendador, o valor presente dos pagamentos é reconhecido como um recebível na rubrica Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado, conforme a Nota 8 (b). Os custos diretos iniciais, quando incorridos pelo Banrisul, são incluídos na mensuração inicial do recebível do arrendamento, reduzindo o valor da renda reconhecida pelo prazo do arrendamento. Tais custos iniciais geralmente incluem comissões e honorários legais. O reconhecimento da receita de juros reflete uma taxa de retorno constante sobre o investimento líquido do Banrisul e é feito na rubrica Receita com Juros e Similares Ativo Intangível É composto basicamente por aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros reconhecidos inicialmente pelo custo. Esse grupo está representado por contratos de prestação de serviços bancários e de aquisição de softwares com vida útil definida amortizada pelo método linear. O valor contábil de um ativo intangível é imediatamente baixado para seu valor recuperável se for maior do que o valor recuperável estimado, e é revisado anualmente. (a) Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento - os direitos por aquisição de folhas de pagamento referemse aos contratos firmados com o setor público e com entidades do setor privado, para garantir exclusividade na manutenção dos serviços bancários de processamento de créditos de folha de pagamento e de empréstimos 33

34 consignados para os respectivos funcionários, bem como na manutenção da carteira de cobrança, de serviços de pagamento aos seus fornecedores e outros serviços bancários. Esses contratos têm vigência por cinco anos, sendo amortizados pelo prazo contratual decorrido. Não foram identificadas perdas no valor recuperável desses ativos. (b) Softwares - as licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquiri-los e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados durante a vida útil estimada dos softwares, de três a sete anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pelo Banco, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: - É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso. - A Administração pretende concluir o software e usá-lo ou vendê-lo. - O software pode ser vendido ou usado. - Pode-se demonstrar que é provável que o software gere benefícios econômicos futuros. - Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software. - O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, superior a três anos. A amortização dos itens do intangível é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme apresentada a seguir: Estimativa da Vida Útil em Anos 31/12/ /12/2014 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento 5 5 Direitos de Uso de Softwares Provisões, Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais Fiscais e Previdenciárias As provisões para riscos sobre valores discutidos judicialmente são reconhecidas quando: o Banrisul tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos passados; é provável que a saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor é estimado confiavelmente. O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes, e das obrigações legais são efetuados de acordo com o IAS 37, sendo provisionados com base na opinião de assessores legais, por meio da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. A seguir, o critério utilizado segundo a natureza da contingência: (i) Ativos Contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando existem 34 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

35 evidências que propiciam a garantia de sua realização sobre as quais não cabem mais recursos. (ii) Provisões e Passivos Contingentes - a provisão para passivos contingentes é reconhecida nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos contabilmente, devendo ser apenas divulgados nas Notas Explicativas, e os de perdas remotas não requerem provisão e nem a divulgação. (iii) Obrigações Legais - Fiscais e Previdenciárias - são registradas como exigíveis independentemente da avaliação quanto a probabilidade de perda Garantias Financeiras De acordo com o IAS 39, o emissor de um contrato de garantia financeira, tem uma obrigação e deve reconhecêla inicialmente pelo seu valor justo. Subsequentemente, essa obrigação deve ser mensurada pelo maior valor entre o valor inicialmente reconhecido menos a amortização acumulada e o valor determinado de acordo com o IAS 37 Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets. O Banrisul reconhece no Balanço Patrimonial Consolidado como uma obrigação, na rubrica Outros Passivos, o valor justo das garantias emitidas, na data de sua emissão. O valor justo é geralmente representado pela tarifa cobrada do cliente pela emissão da garantia. Esse valor é amortizado pelo prazo da garantia emitida e reconhecido na Demonstração Consolidada do Resultado na rubrica Receitas de Prestação de Serviços. Após a emissão se, com base na melhor estimativa, concluirmos que a ocorrência de uma perda em relação à garantia emitida é provável e o valor da perda for maior que o valor justo inicial menos a amortização acumulada, uma provisão é reconhecida por tal valor Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes e Diferidos As despesas fiscais do período compreendem o imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos. O imposto é reconhecido na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiver relacionado com itens reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes ou no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no mesmo grupo. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias, e são determinados usando alíquotas de imposto (e leis fiscais), promulgadas na data do balanço, que devem ser aplicadas quando o respectivo fato gerador do imposto for realizado ou liquidado. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos quando for provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais possam ser usadas essas diferenças temporárias. O imposto de renda e a contribuição social diferidos relacionados com a mensuração de valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda são creditados ou debitados ao resultado abrangente e, subsequentemente, reconhecidos no resultado no momento da venda com os ganhos e as perdas diferidos Obrigações com Benefícios de Longo Prazo Pós-Emprego a Empregados (a) Obrigações de Aposentadoria - o Banrisul é patrocinador da FBSS - Fundação Banrisul de Seguridade Social e da Cabergs Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul que, respectivamente, asseguram a complementação dos benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. (i) Planos de Previdência - o Banrisul é patrocinador de planos dos tipos benefício definido e de contribuição variável. 35

36 Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço e remuneração. O passivo reconhecido no Balanço Patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o Método do Crédito Unitário Projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. A avaliação atuarial é elaborada com base em premissas e projeções de taxas de juros, inflação, aumentos dos benefícios, expectativa de vida, efeito de qualquer limite sobre a parcela do empregador no custo dos benefícios futuros, contribuições de empregados ou de terceiros que reduzam o custo final desses benefícios para a entidade, etc. A avaliação atuarial e suas premissas e projeções são atualizadas em bases anuais, ao final de cada exercício. Os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajuste pela experiência e nas mudanças das premissas atuariais são registrados diretamente no patrimônio líquido, como outros resultados abrangentes, quando ocorrerem. O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente para cada plano, utilizando o Método do Crédito Unitário Projetado. Os custos de serviços passados, quando ocorrem, são reconhecidos imediatamente no resultado. Os planos de contribuição variável abrangem benefícios com características de contribuição definida, que são a aposentadoria normal, a aposentadoria antecipada e o auxílio funeral. Neste caso, o Banrisul não tem qualquer obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. Além destes, há benefícios com características de benefício definido, que são aposentadoria por invalidez, benefício proporcional, auxílio doença, abono anual, benefício mínimo e pensão por morte. (ii) Planos de Saúde - são benefícios assegurados pela Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul Cabergs, que oferecem benefícios de assistência médica em geral e cujo custeio é estabelecido por meio de convênio de adesão. O Banco oferece ainda benefício de assistência médica pós-aposentadoria a seus empregados. Os custos esperados desses benefícios são acumulados durante o período de emprego, usando a mesma metodologia contábil usada para os planos de pensão de benefício definido. Os ganhos e perdas atuariais decorrentes de ajustes com base na experiência e mudanças das premissas atuariais são debitados ou creditados ao patrimônio líquido, em outros componentes do resultado abrangente. Essas obrigações são avaliadas, anualmente, por atuários independentes qualificados. Os ativos do plano não estão disponíveis aos credores do Banrisul e não podem ser pagos diretamente a ele. O valor justo baseia-se em informações sobre preço de mercado e, no caso de títulos cotados, nas cotações existentes no mercado. O valor de qualquer ativo de benefício definido reconhecido é limitado à soma de qualquer custo de serviço passado ainda não reconhecido e ao valor presente de qualquer benefício econômico disponível na forma de reduções nas contribuições patronais futuras ao plano. (iii) Prêmio Aposentadoria - para os empregados que se aposentam, é concedido um prêmio aposentadoria, proporcional à remuneração mensal fixa do funcionário, vigente na época da aposentadoria. 36 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

37 Adicionalmente, o resultado da avaliação atuarial pode gerar um ativo a ser reconhecido. Esse ativo é registrado pela Instituição somente quando: ela controla um recurso, que é a capacidade de utilizar o excedente para gerar benefícios futuros; esse controle é o resultado de acontecimentos passados (contribuições pagas pela Instituição e serviço prestado pelo funcionário); e estão disponíveis benefícios econômicos futuros para a Instituição na forma de redução em contribuições futuras ou de restituição de dinheiro, seja diretamente para a Instituição, seja indiretamente para compensar a insuficiência de outro plano de benefício pós-emprego (obedecida a legislação pertinente). Os compromissos com esses três tipos de benefícios pós-emprego são avaliados e revisados anualmente por atuários independentes e qualificados. (b) Participação nos Lucros - o Banrisul reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados (apresentado na rubrica Despesas de Pessoal na Demonstração do Resultado) com base em acordo coletivo. O Banco reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática nos acordos coletivos passados que criem uma obrigação não formalizada (constructive obligation) Capital Social As ações ordinárias e as preferenciais, que para fins contábeis são consideradas como ações ordinárias sem direito a voto, são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquido de impostos Receitas e Despesas de Juros Receitas e despesas de juros para todos os instrumentos financeiros com incidência de juros, exceto daqueles mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado, são reconhecidas dentro de "Receitas com Juros e Similares" e Despesas com Juros e Similares na Demonstração do Resultado usando o método da taxa de juros efetiva. O método da taxa de juros efetiva é aquele utilizado para calcular o custo amortizado de ativo ou de passivo financeiro e alocar a receita ou a despesa de juros no período. A taxa de juros efetiva é a taxa de desconto que, aplicada sobre os pagamentos ou recebimentos futuros estimados ao longo da expectativa de vigência do instrumento financeiro ou, quando apropriado, por um período mais curto, resulta no valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. Ao calcular a taxa de juros efetiva, o Banrisul estima os fluxos de caixa considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro (opções de pagamentos antecipados, por exemplo), mas não considera perdas de crédito futuras. O cálculo inclui todas as comissões pagas ou recebidas entre as partes do contrato, os custos de transação e todos os outros prêmios ou descontos Receita de Prestação de Serviços A receita de honorários e comissões é reconhecida conforme o regime contábil de competência no período em que os serviços são prestados Receita de Dividendos A receita de dividendos é reconhecida na Demonstração do Resultado quando o direito de receber o pagamento é estabelecido Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Estatutariamente, estão assegurados aos acionistas dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido de cada ano, ajustado de acordo com a legislação vigente. A cada Assembleia Geral Ordinária/Extraordinária são definidos os valores de dividendo mínimo estabelecido no estatuto social e dos dividendos adicionais e são 37

38 contabilizados como passivo no final de cada exercício. Desde 1º de janeiro de 1996, as companhias brasileiras podem atribuir uma despesa nominal de juros, dedutível para fins fiscais, sobre o seu capital próprio. O valor dos juros sobre o capital próprio é considerado como um dividendo e apresentado nestas demonstrações financeiras consolidadas como uma redução direta no patrimônio líquido. O correspondente benefício fiscal é registrado na demonstração do resultado consolidado. Os dividendos foram e continuam a ser calculados e pagos com base nas demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ( BR GAAP ) Lucro por Ação O Lucro por Ação (LPA) pode ser calculado em sua forma básica e em sua forma diluída. Na forma básica, não são considerados os efeitos dos instrumentos potencialmente dilutivos, ao passo que, no cálculo do lucro por ação diluído são considerados os efeitos dos instrumentos potencialmente dilutivos. Como instrumentos financeiros potencialmente dilutivos temos as ações preferenciais conversíveis, as debêntures conversíveis e os bônus de subscrição, que podem ser convertidos em ações ordinárias, caracterizando, assim, o próprio potencial dilutivo desses instrumentos. No Brasil, o LPA é calculado mediante a divisão do lucro ou prejuízo líquido do exercício pelo número de ações que compõem o capital social da entidade ao final do período. No caso do Banrisul, as ações preferenciais classe A recebem um dividendo igual ao pago às demais ações com o acréscimo de 10% (dez por cento), além de terem a característica de conversibilidade em ações ordinárias ou preferenciais classe B, a critério do titular da ação, a qualquer tempo, mediante notificação à sociedade. No entanto, as ações conversíveis, quando ocorrem, são convertidas na razão de 1/1, não havendo alteração no capital acionário do Banco. Sendo assim, o cálculo da distribuição de resultados considera apenas a ponderação do percentual de acréscimo pago às ações preferenciais classe A, e o lucro por ação é dado pela divisão do lucro líquido pela quantidade de ações (Nota 20 (b). O Banrisul não dispõe de instrumentos que devessem ser incluídos no cálculo do lucro por ação diluído, e, dessa forma, o lucro por ação básico e o diluído é semelhante Segmentos Operacionais O relatório por segmentos operacionais é apresentado de modo consistente com o relatório interno fornecido para o principal tomador de decisões operacionais, responsável pela alocação de recursos e avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, representado pela Diretoria Executiva (Nota 6). 3. NOVOS PRONUNCIAMENTOS E ALTERAÇÕES E INTERPRETAÇÕES DE PRONUNCIAMENTOS EXISTENTES 3.1. Mudanças nas Políticas Contábeis e Divulgações O seguinte pronunciamento contábil é aplicável para o período findo em 31 de dezembro de IAS 19 (R1) Benefícios a Empregados a entidade deve considerar a contribuição dos empregados e de terceiros na contabilização de planos de benefícios definidos. Não foram identificados impactos decorrentes da adoção dessa alteração, uma vez que o Banrisul já considera estes procedimentos Pronunciamentos Contábeis Emitidos Recentemente e Aplicáveis em Períodos Futuros Os pronunciamentos a seguir entrarão em vigor para períodos após a data destas Demonstrações Financeiras Consolidadas e não foram adotados antecipadamente: IFRS 9 Instrumentos Financeiros Pronunciamento que visa substituir o IAS 39 Instrumentos Financeiros: 38 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

39 Reconhecimento e Mensuração. A IFRS 9 inclui: (a) um modelo lógico para classificação e mensuração; (b) um modelo único de impairment para instrumentos financeiros, que oferece uma resposta às perdas esperadas; (c) a remoção da volatilidade em resultado oriunda de risco de crédito próprio; e (d) uma nova abordagem para a contabilidade de hedge para exercícios iniciados em 1 de janeiro de Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma. IFRS 15 Receitas de Contratos com Clientes requer que o reconhecimento de receita seja feito de modo a retratar a transferência de bens ou serviços para o cliente por um montante que reflita a expectativa da empresa de ter em troca os direitos desses bens ou serviços. A IFRS 15 substitui a IAS 18, a IAS 11, bem como interpretações relacionadas (IFRICS 13, 15 e 18). Efetiva para exercícios iniciados após 1 de janeiro de 2017 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração serão avaliados até a data de entrada em vigor da norma. IFRS 16 Arrendamentos O pronunciamento substitui a IAS 17 - Arrendamentos, bem como interpretações relacionadas (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27). Elimina a contabilização de arrendamento operacional para o arrendatário, apresentando um único modelo de arrendamento que consiste em: (a) reconhecer os arrendamentos com prazo maior que 12 meses e de valores substanciais; (b) reconhecer inicialmente o arrendamento no ativo e passivo a valor presente; e (c) reconhecer a depreciação e os juros do arrendamento separadamente no resultado. Para o arrendador, a contabilização continuará segregada entre operacional e financeiro. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro de Os possíveis impactos decorrentes da adoção desta norma estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma. Alteração da IFRS 11 Negócios em Conjunto A alteração estabelece critérios de contabilização para aquisição de empreendimentos controlados em conjunto e operações em conjunto, que constituem um negócio, conforme metodologia estabelecida na IFRS 3 Combinações de Negócios. Efetiva para exercícios iniciados em 1 de janeiro de 2016 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Os impactos dessa alteração serão devidos somente se houver aquisição de controle compartilhado. Alteração da IAS 12 Impostos sobre a Renda A alteração inclui esclarecimentos quanto ao reconhecimento de impostos diferidos para perdas não realizadas em instrumentos de dívida mensurados ao valor justo. Efetiva para exercícios iniciados em 1º de janeiro de Os possíveis impactos decorrentes da adoção dessa alteração estão sendo avaliados e serão concluídos até a data de entrada em vigor da norma. Alteração da IAS 16 - Imobilizado e IAS 38 Ativos Intangíveis A alteração esclarece o princípio base para depreciação e amortização como sendo o padrão esperado de consumo dos benefícios econômicos futuros do ativo. Esta norma está sendo aplicada a partir de 1 de janeiro de 2016 e sua adoção antecipada é permitida pelo IASB. Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações financeiras consolidadas do Banrisul. Alteração da IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 Investimentos em Coligadas e Empreendimentos Controlados em Conjunto (Joint Ventures) - As alterações referem a uma inconsistência entre as exigências do IFRS 10 e IAS 28, ao lidar com a venda ou contribuição de ativos entre um investidor e sua coligadas ou empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). Esta norma está sendo aplicada a partir de 1 de janeiro de Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações financeiras consolidadas do Banrisul. Ciclo Anual de Melhorias ( ) Anualmente o IASB faz pequenas alterações em uma série de pronunciamentos, com objetivo de esclarecer as normas atuais e evitar dupla interpretação. Nesse ciclo foram revisados o IFRS 5 Ativos Não Circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas, IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações, IAS 19 - Benefícios aos Empregados e IAS 34 Relatório Financeiro Intermediário. Esta norma está sendo aplicada a partir de 1 de janeiro de Não foram identificados impactos relevantes dessa alteração para as demonstrações financeiras consolidadas do Banrisul. 39

40 Alteração da IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras: As alterações têm o objetivo de incentivar as empresas a identificar quais informações são suficientemente relevantes para serem divulgadas nas demonstrações financeiras. Também é esclarecido que a materialidade se aplica ao conjunto completo de demonstrações financeiras, incluindo suas notas explicativas e que é aplicável a todo e qualquer requerimento de divulgação das normas IFRS. Esta norma está sendo aplicada a partir de 1 de janeiro de Alterações na IAS 28, IFRS 10 e na IFRS 12 Aplicando a Exceção à Consolidação: o documento contém orientações de aplicação do conceito de Entidades para Investimento. Efetivas para exercícios iniciados em 1º de janeiro de ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS A Administração estabelece estimativa e premissas que afetam os valores de ativos e passivos divulgados. As estimativas e os julgamentos são continuamente avaliados e têm base na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros considerados razoáveis para as circunstâncias. (a) Valor Justo dos Instrumentos Financeiros não Cotados em Mercado Ativo - o valor justo de instrumentos financeiros que não são cotados em mercados ativos é determinado por meio de técnicas de avaliação (por exemplo, modelos) que são validadas e periodicamente revisadas por pessoal qualificado independente da área que as criou. Antes de serem utilizados, todos os modelos são certificados e validados para assegurar que os resultados reflitam dados reais e preços de mercado comparativos. Em termos práticos, os modelos usam apenas dados observáveis; no entanto, áreas com volatilidade e correlações de risco de crédito (próprias e da contraparte) requerem estimativas por parte da Administração. Alterações nas premissas construídas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo divulgado de instrumentos financeiros. (b) Planos de Pensão de Benefício Definido - o valor atual de obrigações de planos de pensão de benefício definido é obtido por cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas. Entre as premissas usadas na determinação do custo (receita) líquido para esses planos, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações dos planos de pensão. O Banrisul determina a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício, e esta é usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, o Banrisul considera as taxas de juros de títulos do Tesouro Nacional, denominados em reais, a moeda em que os benefícios serão pagos, e que têm prazos de vencimento próximos dos prazos das respectivas obrigações. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão baseiam-se, em parte, em condições atuais do mercado. Informações adicionais estão divulgadas na Nota 29. (c) Perdas por Impairment em Ativos Financeiros Mensurados ao Custo Amortizado - o Banrisul examina periodicamente os ativos financeiros classificados como empréstimos e recebíveis, com o objetivo de avaliar a existência de qualquer evidência objetiva de redução ao valor recuperável. O Banrisul usa estimativas baseadas na experiência histórica de perda em ativos com características de risco de crédito semelhantes e com evidência objetiva de redução ao valor recuperável. A metodologia e as premissas utilizadas para estimar a perda são revisadas regularmente para reduzir as diferenças entre as perdas estimadas e as efetivas. A prática contábil atual encontra-se detalhada na Nota 2.7. (d) Perda por Impairment dos Ativos - anualmente, o Banrisul testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na Nota Em 31 de dezembro de 2015, o Banco não identificou impairment de ágio. 40 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

41 (e) Provisões para Riscos Fiscais, Cíveis e Trabalhistas - o Banrisul revisa periodicamente suas provisões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas. Essas provisões são avaliadas com base nas melhores estimativas da Administração, levando em consideração a opinião de assessores legais, por meio da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. A prática contábil atual encontra-se detalhada na Nota GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL A gestão de capital e dos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, intrínsecos à área financeira, é ferramenta estratégica e fundamental para o Banrisul. O constante aperfeiçoamento nos processos de identificação, mensuração, monitoramento, controle e mitigação de riscos possibilita tornar mais apuradas as boas práticas de governança alinhadas aos objetivos estratégicos da Instituição. O Banrisul procura alinhar suas atividades de gestão aos padrões recomendados pelo Comitê de Basileia, adotando as melhores práticas de mercado para maximizar a rentabilidade e garantir a melhor combinação possível de aplicações em ativos e uso de capital requerido. É processo contínuo nesse escopo, o aprimoramento sistemático de políticas de risco, de sistemas de controles internos e de normas de segurança, integrado aos objetivos estratégicos e mercadológicos da Instituição Risco de Crédito O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A estrutura de avaliação do risco está alicerçada em metodologias estatísticas e/ou no princípio de decisão técnica colegiada, sendo definidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem desde a extensa rede de agências, em suas diversas categorias de porte, até as esferas diretivas e seus Comitês de Crédito e de Risco da Direção-Geral, Diretoria e Conselho de Administração. Esse processo visa agilizar a concessão de crédito, com base em limites tecnicamente pré-definidos, de acordo com a exposição que a Instituição esteja disposta a operar com cada cliente, seja Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ), atendendo ao binômio risco x retorno. A política interna adotada pelo Banrisul ao mensurar risco de crédito considera como componente básico em relação ao cliente a probabilidade de inadimplência, por parte do tomador ou da contraparte, com respeito às suas obrigações contratuais. Essa mensuração de risco de crédito, que reflete as expectativas de perdas, é incorporada à gestão operacional do Banco, conforme determina o Órgão Regulador. A gestão eficaz da exposição ao risco de crédito do Banrisul permite a continuidade da expansão da carteira de crédito de modo sustentável, com agilidade e segurança, dada a potencialidade dos instrumentos utilizados para mensuração dos riscos inerentes a cada cliente Identificação e Mensuração (a) Operações de Crédito no processo de identificação e avaliação do risco de crédito, o Banrisul adota metodologias estatísticas e/ou o princípio de decisão técnica colegiada. A concessão de crédito alicerçada em modelos de escoragem (Application Score e Behaviour Score) oportuniza o estabelecimento de créditos pré-aprovados de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos. A concessão de crédito fundamentada na decisão colegiada ocorre por políticas de alçada. Os Comitês de Crédito das Agências podem deferir/indeferir operações de crédito até os limites de suas alçadas, estabelecidos de acordo com a categoria de cada agência e/ou produto. Para clientes de alçadas superiores às dos Comitês de 41

42 Crédito das Agências as operações e Limites de Risco são deferidos pelos Comitês de Crédito e de Risco da Direção-Geral. A Diretoria aprova operações específicas e Limites de Risco de operações em montantes que não ultrapassem 3% do patrimônio líquido, e operações superiores a esse limite são submetidas à apreciação do Conselho de Administração. Para o segmento Corporate, o Banrisul adota estudos técnicos efetuados por área interna de análise de riscos, que avaliam as empresas sob o prisma financeiro, de gestão, mercadológico e produtivo, com revisões periódicas, observando ainda os cenários econômicos, com a inserção das empresas nesses ambientes. A gestão da exposição ao risco de crédito tem como diretriz a postura seletiva e conservadora da Instituição, seguindo estratégias definidas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. As operações de crédito, contempladas ou não nos modelos de escoragem, são classificadas em ordem crescente de risco, contemplando aspectos em relação ao devedor e a seus garantidores e em relação à operação. As mensurações operacionais podem ser comparadas às provisões para perda por impairment exigidas pelo IAS 39, as quais são baseadas em perdas que tenham sido incorridas à data do Balanço Patrimonial ("modelo de perdas incorridas") e não nas perdas esperadas (Nota 5.1.3). Em relação ao devedor e a seus garantidores, são avaliados: situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito. Em relação à operação de crédito, são considerados: o valor, a natureza e a finalidade da transação, além das características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez. As operações de crédito são acompanhadas pela Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco para identificação do rating mínimo em razão do maior atraso. Todas as operações dos clientes possuem ratings calculados, que, adicionados ao mínimo, resultam na maior classificação de risco para o cliente. (b) Operações com Instituições de Crédito - o Banrisul, com o objetivo de manter o acompanhamento e a devida gestão da Carteira Adquirida, considera que o limitador por instituição cedente seja o equivalente a 15% do Patrimônio de Referência do Banrisul, não podendo exceder a 50% do patrimônio líquido do banco cedente. Efetua-se para tal processo a correspondente análise da capacidade econômico-financeira da instituição cedente. A maior parte da aquisição de carteiras de crédito é realizada com coobrigação do cedente, uma vez que a referida liquidez desses créditos junto ao Banrisul é de sua competência. (c) Títulos Públicos e Outros Títulos de Dívida - para os títulos públicos e outros títulos de dívida, são elaborados relatórios contendo pareceres de análise para a concessão de limites operacionais de risco de crédito, destinados às instituições financeiras e às aquisições de títulos e valores mobiliários (emissões públicas ou em caráter privado) emitidos por empresas que operam no Mercado de Capitais. O limite operacional constitui o valor máximo ao qual o Banco aceita estar exposto na ocasião da aquisição de títulos privados, emitidos por instituições financeiras ou não financeiras, e da participação em operações compromissadas. Esse limite é destinado tanto a operações envolvendo a Tesouraria do Banrisul quanto a operações no âmbito da alocação de recursos de terceiros. A extensão da análise técnica compreende o aspecto econômico-financeiro da contraparte, o ambiente econômico, o perfil da empresa e de seus controladores, o estudo sobre o conglomerado, e o rating externo da contraparte. Para operações com instrumentos financeiros derivativos, é facultado às contrapartes não exigir garantia para a operação até determinado valor (limite operacional), criando-se, assim, uma exposição ao risco de crédito. 42 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

43 Monitoramento, Controle e Mitigação Para monitoramento do risco de crédito, são realizadas análises de aderência dos modelos de Application e Behaviour Score por meio de técnicas estatísticas de validação. Para todos os segmentos de clientes, também são realizadas análises dos indicadores de atraso, pendência e volume de concessão, em diversas granularidades e agrupamentos, possibilitando o gerenciamento e o monitoramento dessas exposições por produto, classificação de risco, concentração de crédito, agência, entre outros. Além disso, as exposições ao risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos são acompanhadas periodicamente, com avaliação das chamadas de margens das contrapartes e dos limites operacionais em vigor, com reporte trimestral aos Comitês de Gestão. Para controle e mitigação da exposição ao risco de crédito, são realizadas a estruturação de garantias e da precificação, adequadas ao nível de risco a ser incorrido em razão das características do tomador e da operação, no momento da concessão. Na precificação do segmento de varejo, é considerada a inadimplência do produto para depurar a taxa e averiguar o resíduo. No segmento Corporate, a precificação da Mesa de Negócios considera o rating do cliente. Além disso, o Banco administra, limita e controla concentrações de risco de crédito sempre que estas são identificadas, particularmente, em relação a contrapartes e grupos. Dentre os procedimentos adotados, podese destacar: A Administração estrutura os níveis de risco que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específico, a grupos de devedores e a segmentos da indústria. Esses riscos são monitorados rotativamente e sujeitos a revisões anuais, ou mais frequentes, quando necessário. Os limites sobre o nível de risco de crédito por produto e setor da indústria são aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, se for o caso. A exposição a qualquer tomador de empréstimo, inclusive aos agentes financeiros, no caso de contraparte, é adicionalmente restrita por sublimites que cobrem eventuais exposições registradas e não registradas no Balanço Patrimonial. As exposições reais, de acordo com os limites estabelecidos, são controladas mensalmente. A exposição ao risco de crédito é também administrada por meio de análise regular dos tomadores de empréstimos, efetivos e potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração da situação cadastral e de seus limites, quando apropriado. Outras medidas específicas de controle e mitigação são descritas a seguir: (a) Garantias - o Banco implementa orientações e políticas já consolidadas sobre a aceitação de classes específicas de garantias ou mitigação de risco, firmadas nos contratos de empréstimos ou financiamentos, como, por exemplo, o direito de vender ou reapresentar a garantia (avaliada e analisada no momento da concessão do crédito) na ausência de cumprimento por parte do devedor de suas obrigações. Para as garantias de recebíveis, observa-se a seletividade, a concentração e a validação dos sacados e demais parâmetros da política de crédito para o produto e a respectiva garantia. A exposição máxima de risco de crédito corresponde ao montante total do compromisso firmado entre as partes. Ainda, cabe salientar que o Banrisul efetua o controle das garantias contratadas, com destaque para as operações que apresentam o mitigador de garantias de títulos de crédito, efetuando a gestão durante todo o andamento da operação, recompondo a garantia quando assim se fizer necessário durante a vigência da operação/contrato, e baixando o excedente no seu encerramento. O Banrisul emprega a tomada de garantias sobre a liberação de recursos como uma das medidas de mitigação de risco de crédito. Usualmente, para tal controle, o Banco tem admitido o recebimento de garantias de natureza real e fidejussória, obedecendo às peculiaridades inerentes ao tipo de contrato e linha de crédito. Para os casos de execução das garantias atreladas a um contrato insolvente, o Banco realiza a devida retomada dos bens garantidos pela contraparte, realizando, posteriormente, a venda deles por meio de leilões, obedecendo aos 43

44 prazos determinados pelo Banco Central. Excepcionalmente, a garantia pode ser considerada de difícil conversão em valores monetários (dada a ocorrência de contingências), tornando inviável a sua liquidez no mercado. (b) Compromissos de Crédito - compromissos de crédito, não canceláveis incondicional e unilateralmente pela Instituição, representam porções não utilizadas pela contraparte de limites contratados, tipicamente atribuídos a modalidades de capital de giro, cheque especial, cartões de crédito, entre outros. O valor contratual representa o risco de crédito máximo nessas modalidades no caso de a contraparte efetivamente utilizar o recurso disponível. Contudo, a exposição a perdas resultantes desses contratos é inferior ao total de compromissos a liberar, visto que uma parte destes expira sem a sua completa utilização, seja por decisão do cliente, seja por determinação do Banrisul, que adota critérios para a disponibilização desses recursos, conforme exigência de cumprimento de determinadas cláusulas contratuais. (c) Créditos a Liberar - créditos a liberar são os desembolsos futuros relativos a operações de crédito contratadas, independentemente de serem ou não condicionadas ao cumprimento pelo devedor de condições préespecificadas. O valor da exposição relativa aos créditos a liberar corresponde ao somatório das parcelas de operações de crédito a liberar em até 360 dias Políticas de Impairment e Provisionamento Os sistemas de classificação internos descritos na Nota dão mais ênfase ao mapeamento da qualidade de crédito do que às atividades iniciais de empréstimos e investimento. Em contraste, as provisões para perda por impairment são reconhecidas, para fins de elaboração de relatórios financeiros, apenas para perdas que tenham sido incorridas na data do balanço patrimonial com base em evidência objetiva de impairment (Nota 2.7). A política operacional exige a revisão dos ativos financeiros individuais no mínimo uma vez por ano, ou mais frequentemente quando circunstâncias individuais assim o exigirem. Esse tratamento é aplicável às operações de crédito individualmente relevantes para a entidade, diferentemente da avaliação coletiva, destinada a grupos de ativos financeiros associados de acordo com características de risco de crédito semelhantes. Cabe comentar que os pronunciamentos internacionais (IAS 39) não oferecem orientação específica para uma definição de individualmente relevante. No Banrisul, as provisões para perdas por impairment sobre contas individualmente avaliadas são determinadas mediante uma avaliação caso a caso das perdas incorridas na data do balanço patrimonial, aplicada a todas as contas individualmente significativas, sendo, o limite de alçada do Comitê de Crédito da Direção-Geral o critério interno de significância estabelecido. Provisões para perdas por impairment coletivamente avaliadas são estabelecidas para: carteiras de ativos homogêneos que individualmente não são significativos; e perdas que foram incorridas, mas não identificadas ainda, por meio do uso da experiência histórica, julgamento embasado e técnicas de estatísticas Exposição Máxima ao Risco de Crédito Antes das Garantias ou de Outros Mitigadores A exposição ao risco de crédito relativo a ativos registrados no balanço patrimonial é a seguinte: Exposição Máxima 31/12/ /12/2014 Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos Financeiros Derivativos Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Total DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

45 A tabela anterior representa um cenário de pior caso de exposição ao risco de crédito para o Banrisul em 31 de dezembro de 2015 e 2014, sem considerar qualquer garantia ou outras melhorias de crédito agregadas. A exposição ao risco de crédito relativo a itens não registrados no balanço patrimonial é a seguinte: Exposição Máxima 31/12/ /12/2014 Garantias Financeiras Prestadas a Terceiros Compromissos de Empréstimos e Outras Obrigações Relativas a Crédito Total Os ativos expostos acima referem-se às garantias financeiras prestadas a terceiros, aos créditos contratados a liberar e a carta de crédito do Sistema Financeiros de Habitação Empréstimos e Recebíveis A carteira de empréstimos e recebíveis está resumida a seguir: 31/12/ /12/2014 Não Vencidos nem Sujeitos a Impairment Sujeitos a Impairment Total da Carteira de Empréstimos e Recebíveis (-) Provisão para Impairment ( ) ( ) Total da Carteira de Empréstimos e Recebíveis, Líquido da Provisão para Impairment (a) Carteira de Empréstimos e Recebíveis não Vencidos e nem Sujeitos à Impairment - a qualidade da carteira de empréstimos e recebíveis que não estavam vencidos nem sujeitos à impairment são avaliados por referência ao sistema interno de classificação adotado pelo Banrisul em linha com a política definida pelo Banco para cálculo de impairment de ativos financeiros. (b) Carteira de Empréstimos e Recebíveis Vencidos, mas não Sujeitos Individualmente a Impairment - nossa metodologia de determinação das provisões relativas a perdas incorridas ainda não especificamente identificadas visa verificar a quantia das perdas incorridas na data do balanço de empréstimos ainda não avaliados como não recuperáveis, mas que estimamos, com base em nossa experiência passada, levando em consideração informações acerca da recuperação de créditos inadimplidos, das garantias associadas à transação, das receitas e despesas associadas ao processo de recuperação, e também do tempo de recuperação e dos custos indiretos resultantes do processo. Entretanto, o índice de operações inadimplidas dessa categoria, historicamente, não é relevante, fruto da contínua e crescente implementação de metodologias estatísticas para avaliação de risco dos clientes, com a parametrização de políticas de crédito e regras de negócios, aliada à otimização dos controles sobre as informações cadastrais por meio de um modelo de certificação, que intensificam e fortalecem as avaliações. Operações de crédito vencidas, até 60 dias para créditos classificados como significativos e até 120 dias para créditos classificados como não significativos e que não apresentam evidências de impairment, ainda não são consideradas, a menos que outras informações disponíveis indiquem o contrário. O valor bruto de operações de crédito que estão vencidas, mas não sujeitas individualmente a impairment, está descrito a seguir, por classe: Vencidos 31/12/ /12/2014 Vencidos em até 30 dias Vencidos de 31 a 60 dias Vencidos de 61 a 120 dias Total (c) Empréstimos e Recebíveis Individualmente Impaired - o valor da carteira de empréstimos e recebíveis individualmente impaired, antes de considerar os fluxos de caixa dos colaterais dados em garantia, é, respectivamente, de: 45

46 Empréstimos Individualmente Impaired 31/12/ /12/2014 Empréstimos e Outros Valores com Instituições de Crédito Empréstimos e Adiantamentos a Clientes Total Os ativos financeiros que estão vencidos sem evento de perda ou individualmente vencidos com evento de perda estão cobertos parcialmente ou em sua totalidade por garantias. Nas operações de crédito com instituições de crédito e pessoas jurídicas, grande parte das operações são dotadas de garantias, que são requeridas conforme a finalidade de crédito. Operações destinadas a financiar a produção de bens têm como garantia mais comum máquinas e equipamentos. Financiamentos de fluxo de caixa, normalmente, são garantidos por duplicatas ou cheques, recebíveis de cartão, avais ou coobrigação dos sócios da empresa e/ou terceiros. Operações destinadas a investimentos, por outro lado, normalmente, recebem garantia de alienação fiduciária ou hipoteca do próprio bem objeto do financiamento. Além disso, também podem ser aceitas aplicações financeiras, cotas de fundos, títulos de dívida e outros instrumentos. Já em relação ao crédito para pessoas físicas, garantias são requeridas principalmente em operações de financiamento imobiliário e de veículos, nas quais os próprios bens financiados são dados em garantia. Em relação aos demais produtos de crédito, a requisição de garantias é menos frequente, mas também pode ocorrer; nesses casos, entre os tipos mais comuns de garantias utilizadas, estão aplicações financeiras. (d) Operações de Crédito Renegociadas - atividades de renegociação comumente utilizadas em operações de crédito e praticadas pelo Banrisul são compostas por extensão nos prazos de pagamentos e repactuação de taxas previamente acordadas. Após a renegociação, uma operação de crédito, mesmo que ainda não esteja vencida, tem seu prazo alterado e é retornada à condição de normalidade, e sua administração é efetuada com outras contas similares, renegociadas ou não. As políticas e práticas para aceitação de renegociações são baseadas em indicadores ou critérios previamente definidos e que, no entendimento da Administração, indiquem que os pagamentos muito provavelmente continuarão a ser feitos. O total dos créditos renegociados no exercício de 2015 foi de R$ (2014 R$ ) Títulos e Valores Mobiliários A política de aplicações do Banrisul é caracterizada por uma atuação conservadora, direcionada majoritariamente para Títulos Públicos Federais, classificados como risco soberano Retomada de Garantias Os ativos retomados são classificados e reconhecidos como ativo na efetiva posse. Os ativos recebidos, na ocasião da execução dos contratos de empréstimos, inclusive imóveis, são registrados inicialmente pelo menor valor entre: (i) o valor justo do bem menos os custos estimados para a sua venda e, (ii) o valor contábil do empréstimo. Reduções posteriores no valor justo do ativo são registradas como provisão para desvalorização, com um débito correspondente no resultado. Os custos da manutenção desses ativos são lançados à despesa conforme incorridos. A política de venda desses bens contempla a realização de leilões periódicos que são divulgados previamente ao 46 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

47 mercado além de considerar a restrição para a manutenção em propriedade do Banrisul pelo prazo máximo de um ano, expedidas pelo órgão regulador brasileiro (Banco Central do Brasil). Esse prazo pode ser prorrogável a critério do referido órgão regulador. Os valores apresentados a seguir representam os bens retomados no exercício de 2015 e 2014: Natureza do Ativo 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Imóveis Total Risco de Mercado O Banrisul está exposto aos riscos de mercado decorrentes da possibilidade de perda financeira por oscilação dos preços e taxas de juros de mercados das suas operações, em razão do descasamento de prazos entre ativos e passivos, moedas e indexadores. O Banrisul gerencia o risco de mercado de acordo com as melhores práticas de mercado. Conforme a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado, a Instituição estabelece limites operacionais para acompanhar as exposições ao risco e identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição aos riscos das carteiras de negociação e não negociação. A identificação das operações que estão sujeitas ao risco de mercado é realizada por meio de processos operacionais, considerando as linhas de negócios do Banco, os fatores de riscos das operações, os valores contratados e os respectivos prazos, bem como a classificação dos instrumentos financeiros em carteira de negociação ou de não negociação. A classificação é realizada da seguinte forma: (a) Carteira Trading (Trading Book): compreende as operações em instrumentos financeiros detidos com intenção de negociação, destinados para revenda, obtenção de benefícios da flutuação dos preços ou realização de arbitragem. (b) Carteira Banking (Banking Book): compreende todas as operações da Instituição não classificadas na carteira de negociação, sem intenção de venda, ou seja, carteira de crédito, carteira de títulos mantidos até o vencimento, captação de depósito a prazo, depósito de poupança e demais operações mantidas até o vencimento Técnicas de Mensuração do Risco de Mercado O Banrisul monitora o risco de mercado das suas operações por meio da utilização de metodologias como o Valor em Risco (VaR) e pela realização de análise de sensibilidade das carteiras. As metodologias de mensuração das exposições sujeitas a risco de mercado contemplam as seguintes métricas: (a) Marcação a Mercado: para realizar o cálculo do valor de mercado dos ativos e passivos do consolidado, são utilizados os preços capturados diariamente na Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima) e na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros- BM&FBovespa S.A. A partir desses preços, é aplicada a função de interpolação cubic spline natural (ano em 252 dias úteis) para obter a taxa de juros nos prazos das operações, intermediários aos vértices apresentados. (b) Value at Risk: o Banco utiliza a metodologia do VaR para a mensuração do risco das operações classificadas na carteira Banking e nas operações da carteira Trading com fator de risco em taxa pré-fixada conforme modelo padronizado definido pelo Bacen na Circular n 3.634/13. O Value at Risk ou VaR é uma estimativa baseada em estatística de perdas que podem ser ocasionadas à carteira atual por mudanças adversas nas condições do mercado. O modelo expressa o valor "máximo" que o Banrisul pode perder, levando-se em conta um nível de confiança de 99% e volatilidades e correlações calculadas pelos métodos estatísticos que atribuem maior peso aos retornos recentes. Nas operações referenciadas em cupom de moedas, índice de preços e taxa de juros, o modelo utilizado é o maturity ladder, conforme definido pelo Bacen em circulares específicas. 47

48 (c) Análise de Sensibilidade: a análise de sensibilidade é realizada trimestralmente ou em situações adversas, por meio da aplicação de cenário específico para cada fator de risco, com o objetivo de quantificar os impactos sobre as carteiras. Para a elaboração dos cenários que compõem o quadro de análises de sensibilidade, foram levadas em consideração as situações propostas pela Instrução Normativa CVM n 475. Foram aplicados choques para mais e para menos nos seguintes cenários: 1% (Cenário 1), 25% (Cenário 2) e 50% (Cenário 3), nas curvas de juros pré-fixados, em moedas estrangeiras e ações, tendo como base as informações de mercado da BM&FBovespa e da Anbima e a cotação do dia do dólar Ptax/Bacen. A seguir, apresentamos tabela com o resultado da análise de sensibilidade referente ao período findo em 31 de dezembro de Fatores de Risco Cenários Total Taxa de Juros (*) Moedas Ações 1 1% % % (*) Exposição inexistente para a data analisada Análise de Sensibilidade de Instrumentos Financeiros Derivativos - o Banrisul também realizou a análise de sensibilidade de suas posições em instrumentos financeiros derivativos (Carteira Trading) e das operações de captação externa efetuada pelo Banrisul no valor total de US$ 523,185 milhões (523,185 milhões de dólares norte-americanos), contabilizadas na Carteira Banking (Nota 13). Estas captações externas possuíam valor original de US$ 775 milhões (775 milhões de dólares norte-americanos), contudo, em 30 de setembro de 2015, o Banrisul recomprou US$ 248,96 milhões (248,96 milhões de dólares americanos) e em 15 de outubro de 2015 recomprou mais US$ 2,85 milhões (2,85 milhões de dólares norte-americanos), permanecendo o saldo de US$ 523,185 milhões (523,185 milhões de dólares norte-americanos), sobre os quais foram aplicados choques para mais ou para menos nos Cenários I, II e III. A aplicação dos choques sobre o valor da moeda estrangeira Dólar US$ considera a cotação de R$3,9048 de 31/12/2015 (PTAX - Bacen). O Cenário I é o mais provável e considera as variações esperadas pelo Banrisul em relação às curvas de referência de mercado (BM&FBovespa), utilizadas para efetuar a marcação desses instrumentos financeiros. Os Cenários II e III são definidos de acordo com a Instrução n 475/08 da CVM, que determina que os cenários de alta devam contemplar variações de +25% e +50% e os cenários de queda variações de -25% e -50%. Portanto, o Cenário I é definido pela alta de 1% do cupom de dólar, o Cenário II pela alta de 25% do cupom de dólar e o Cenário III pela alta de 50% do cupom de dólar de acordo com a posição do Banrisul, levando-se em consideração as condições existentes em 31/12/2015. As análises de sensibilidade demonstradas a seguir foram estabelecidas com o uso de premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. Os cenários estimados revelam os impactos no resultado para cada cenário em uma posição estática da carteira para o dia 31/12/2015. O quadro a seguir demonstra a probabilidade do impacto no fluxo de caixa nos três cenários das exposições em instrumentos financeiros derivativos (Carteira Trading ou para negociação) e no instrumento objeto de proteção (Carteira Banking ou mantidos até o vencimento) em 31/12/2015. Operação Carteira Risco Cenário I Cenário II Cenário III Swap Trading Alta do Cupom de US$ Item Objeto de Proteção Dívida I Banking Alta do Cupom de US$ (6.418) ( ) ( ) Efeito Líquido Cupom de Dólar Americano (USD): Todos os produtos que possuem variações de preço atreladas a variações do dólar americano e da taxa de juros em dólar americano. 48 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

49 Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos de divulgação da exposição a riscos e as respectivas ações de proteção considerando o valor justo dos instrumentos financeiros, dissociado de quaisquer práticas contábeis adotadas pela Instituição. O Banrisul considera que o risco de estar passivo em CDI por ocasião dos swaps seria a elevação da taxa CDI e este seria compensado pelo aumento das receitas oriundas de suas operações de aplicação atreladas ao CDI. (d) Testes de Estresse: os testes de estresse para as exposições da carteira de não negociação, de acordo com as definições do Bacen, são realizados por meio da estimação do percentual de variação do valor de mercado da carteira Banking, com a utilização de choque compatível com o 1 e o 99 percentis de uma distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando holding period de um ano e o período de observação de cinco anos, conforme requerido na Circular n 3.365/07. Também é estimada a quantidade de pontos percentuais de choques paralelos de taxa de juros necessários para acarretar reduções do valor de mercado da carteira de não negociação correspondente a 5%, 10% e 20% do Patrimônio de Referência Resumo de VaR Global em 31 de dezembro 2015 As tabelas a seguir demonstram o resultado do VaR Global consolidado, abrangendo as carteiras Trading e carteira Banking, e do VaR individual das carteiras Trading e Banking, na posição em 31 de dezembro de (a) Metodologia - Value at Risk (VaR) Exposições ao Risco de Mercado Carteira Trading Carteira Banking Carteira Trading e Banking Taxa de Juros Pré-fixada Cupom Cambial Cupom de Índice de Preços Cupom de Taxa de Juros Total Exposições sujeitas ao Risco de Câmbio O Banrisul está exposto aos efeitos de flutuação nas taxas de câmbio vigentes sobre sua situação financeira e seus fluxos de caixa. O risco de câmbio é monitorado diariamente por meio da apuração da exposição cambial em moeda estrangeira. A política do Banrisul é administrar a exposição em limites inferiores a 2,5% do seu Patrimônio de Referência. A exposição apresentada no período findo em 31 de dezembro de 2015 é de R$ (31/12/2014 R$ ). O Banrisul já está aderente as novas determinações do Bacen e apura o montante dos ativos ponderados pelo risco RWAcam, o valor verificado no período findo em 31 de dezembro de 2015 foi de R$ (31/12/2014 R$ ) Exposições sujeitas ao Risco de Taxa de Juros O risco de taxa de juros em fluxos de caixa é o risco de que os fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro variem como resultado de mudanças nas taxas de juros do mercado. O risco da taxa de juros sobre o valor justo é o risco de que o valor de um instrumento financeiro varie como resultado de mudanças nas taxas de juros do mercado. O Banrisul se expõe aos efeitos de flutuações das taxas de juros vigentes no mercado tanto sobre o valor justo dos seus instrumentos financeiros como sobre seus fluxos de caixa. As margens de juros podem aumentar em decorrência dessas mudanças, mas podem diminuir as perdas se ocorrerem movimentações inesperadas. A Diretoria e o Conselho de Administração do Banrisul aprovam anualmente limites propostos sobre o nível de descasamento de taxa de juros que pode ser assumido pelo Banrisul. A tabela a seguir resume a exposição do Banrisul ao risco das taxas de juros. Ela inclui os instrumentos financeiros ao seu valor contábil, categorizados pela alteração contratual mais antiga ou pelas datas de vencimento. 49

50 Em 31 de dezembro de 2015 Ativo Não Remunerados Até 3 Meses Circulante Não Circulante Total De 3 a 12 De 1 a 5 Mais de 5 Meses Anos Anos Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos Financeiros Derivativos Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Total de Ativos Financeiros Passivo Passivos Financeiros Designados ao Valor Justo no Resultado Instrumentos Financeiros Derivativos Dívidas Subordinadas Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Captações com Bancos Captações com Clientes Captações com Mercado Aberto Recursos e Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos Total de Passivos Financeiros Total de Defasagem na Repactuação dos Juros ( ) ( ) ( ) Em 31 de dezembro de 2014 Ativo Não Remunerados Até 3 Meses Circulante Não Circulante Total De 3 a De 1 a 5 Mais de 12 Meses Anos 5 Anos Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos Financeiros Derivativos Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Total do Ativos Financeiros Passivo Passivos Financeiros Designados ao Valor Justo no Resultado Instrumentos Financeiros Derivativos Dívidas Subordinadas Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Captações com Bancos Captações com Clientes Captações com Mercado Aberto Recursos e Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos Total de Passivos Financeiros Total de Defasagem na Repactuação dos Juros ( ) ( ) ( ) Risco de Liquidez A definição de Risco de Liquidez consiste na possibilidade da ocorrência de perdas resultantes da falta de recursos líquidos suficientes para fazer frente às obrigações de pagamentos esperados e inesperados, correntes e futuros num horizonte de tempo definido, e também, na impossibilidade de negociar a preços de mercado uma determinada posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade do próprio mercado. O Banrisul estabelece limites operacionais para o Risco de Liquidez, consistentes com as estratégias de negócios do banco, para os instrumentos financeiros e demais exposições cujos cumprimentos dos parâmetros de grandeza são analisados regularmente pelos Comitês de Riscos Corporativos e de Gestão Bancária e submetidos a instâncias diretivas, visando a garantir sua operacionalidade de forma eficaz pelos gestores. 50 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

51 O gerenciamento do risco de liquidez no Banrisul é realizado pela Unidade de Gestão de Riscos Corporativos, a qual é responsável por executar e atualizar anualmente a política e as estratégias de gerenciamento do risco de liquidez do Banco. A gestão da liquidez encontra-se centralizada na Tesouraria e tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras de curto, médio e longo prazo, tanto em cenários normais como em cenários adversos, com a adoção de ações corretivas, caso necessário. No processo de controle são monitorados os descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo para lastrear ativos de longo-prazo, a fim de evitar deficiências de liquidez e garantir que as reservas da instituição sejam suficientes para fazer frente às necessidades diárias de caixa, tanto cíclicas como não cíclicas, assim como também as necessidades de longo-prazo. O Banrisul mantém níveis adequados de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente com o acesso a outras fontes de liquidez, assim como busca assegurar uma base de operações de captação (funding) adequadamente diversificada, cumprindo os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios. No âmbito de Contingência de Liquidez, a instituição tem como objetivo identificar antecipadamente e minimizar eventuais crises e seus potenciais efeitos na continuidade dos negócios. Os parâmetros utilizados para a identificação das situações de crises consistem numa gama de responsabilidades e de procedimentos a serem seguidos de modo a garantir a estabilidade do nível de liquidez requerido. De acordo com os requerimentos normativos constantes na Resolução n 4.090/12, do CMN e na Circular n 3.393/08, do BACEN, é elaborado e enviado mensalmente ao BACEN o Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL), contemplando os ativos negociáveis, os passivos exigíveis, a programação para alocação de ativos e captação de passivos, as estimativas dos cenários de estresse para liquidez, os planos de contingência e a concentração da captação. Periodicamente, relatórios são enviados aos Comitês, Comissões, Diretoria e Conselho de Administração, contendo as análises acerca do DRL e demais informações referentes ao gerenciamento do risco de liquidez. Anualmente, ou em periodicidade menor, caso necessário, é proposta ao Conselho de Administração, a Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez, contendo as diretrizes para a gestão do risco, considerando o orçamento, o planejamento financeiro, os limites de riscos e a otimização dos recursos disponíveis Fluxos de Caixa para Não Derivativos A tabela a seguir apresenta os fluxos de caixa a pagar de acordo com passivos financeiros não derivativos, descritos pelo prazo de vencimento contratual remanescente à data do Balanço Patrimonial. Os valores divulgados nesta tabela representam os fluxos de caixa contratuais não descontados, cujo risco de liquidez é administrado com base nas entradas de caixa não descontadas esperadas. Em 31 de dezembro de 2015 Até 3 Meses Circulante Não Circulante Total De 3 a 12 De 1 a Mais de Meses 5 Anos 5 Anos Passivos Financeiros Designados ao Valor Justo Dívidas Subordinadas Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Captações com Bancos Captações com Clientes Captações com Mercado Aberto Recursos e Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos Total de Passivo (Datas de Vencimentos Contratuais) Total de Ativos (Vencimentos Esperados) Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil Títulos de Investimentos Operações de Crédito

52 Em 31 de dezembro de 2014 Até 3 Meses Circulante Não Circulante Total De 3 a 12 De 1 a Mais de Meses 5 Anos 5 Anos Passivos Financeiros Designados ao Valor Justo Dívidas Subordinadas Passivos Financeiros ao Custo Amortizado Captações com Bancos Captações com Clientes Captações com Mercado Aberto Recursos e Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos Total de Passivo (Datas de Vencimentos Contratuais) Total de Ativos (Vencimentos Esperados) Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil Títulos de Investimentos Operações de Crédito Os ativos disponíveis para cumprir todas as obrigações e cobrir os compromissos de empréstimos em aberto incluem: Caixa, Títulos de Investimentos e Operações de Crédito Itens não Registrados no Balanço Patrimonial (a) Os depósitos judiciais efetuados por terceiros ao Banrisul devem ser disponibilizados ao Estado do Rio Grande do Sul até o limite de 95%. Em 31 de dezembro de 2015, foi transferido para o Estado o montante de R$ (31/12/2014 R$ ). No caso de resgates pelos depositantes em volumes superiores aos mantidos em um fundo específico para garantir liquidez, o Estado deve cobrir imediatamente as necessidades de caixa. (b) Avais e fianças prestados a clientes montam R$ (31/12/2014 R$ ), estão sujeitos a encargos financeiros e contam com garantias dos beneficiários. (c) O Banrisul possui créditos abertos para importação e créditos de exportação confirmados no valor de R$ (31/12/2014 R$69.916) e coobrigações em cessões de crédito no valor de R$9.238 (31/12/2014 R$9.916) Valor Justo de Ativos e Passivos Financeiros (a) Instrumentos Financeiros Mensurados ao Valor Justo - ao determinar e divulgar o valor justo dos instrumentos financeiros, o Banrisul utiliza a hierarquia a seguir: (i) Nível 1 - preços cotados em mercados ativos para o mesmo instrumento sem modificação. (ii) Nível 2 - preços cotados em mercados ativos para instrumentos semelhantes ou técnicas de avaliação, para as quais todos os inputs significativos têm base nos dados de mercados observáveis. (iii) Nível 3 - técnicas de avaliação, para as quais qualquer input significativo não se baseia em dados de mercado observáveis. 52 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

53 Mensuração ao valor justo no período findo em 31 de dezembro de 2015 e 2014: Ativos ao Valor Justo 31/12/ /12/2014 Nível 1 Nível 2 Total Nível 1 Nível 2 Total Títulos Mantidos para Negociação Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Cessão Fiduciária - LFT Cotas de Fundo de Renda Fixa Cotas de Fundo Referenciado Outras Cotas de Fundos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Ações de Companhias Abertas Certificados de Privatização Cotas de Fundo de Renda Fixa Cotas de Fundo Imobiliário Outras Cotas de Fundos Instrumentos Financeiros Derivativos Swap Total de Ativos Mensurados Valor Justo Passivos Mensurados ao Valor Justo Instrumentos Financeiros Derivativos Dívidas Subordinadas Total de Passivo Mensurado ao Valor Justo O Banrisul não dispõe de instrumentos financeiros classificados no Nível 3 da hierarquia do valor justo. (b) Instrumentos Financeiros não Mensurados ao Valor Justo - a tabela a seguir resume os valores contábeis e os valores justos dos ativos e passivos financeiros que foram apresentados pelo custo amortizado. Valor Contábil Valor Justo 31/12/ /12/ /12/ /12/2014 Ativos Financeiros Empréstimos e Recebíveis (1) Títulos de Investimentos (Mantidos até o Vencimento) (2) Total Passivos Financeiros (3) Captações com Bancos Captações com Clientes Captações no Mercado Aberto Recursos e Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Repasses Obrigações por Empréstimos Total (1) Empréstimos e Recebíveis - o valor justo estimado dos empréstimos e recebíveis representa o valor descontado de fluxos de caixa futuros que se espera receber. Os fluxos de caixa esperados são descontados a taxas correntes do mercado acrescida da taxa de risco da contraparte para determinar seu valor justo. (2) Títulos de Investimentos - títulos de investimento incluem apenas ativos remunerados mantidos até o vencimento. O valor justo calculado para ativos mantidos até o vencimento tem base em preços de mercado ou em cotações de corretoras ou operadoras. Quando essas informações não estão disponíveis, o valor justo é estimado utilizando-se preços cotados no mercado para títulos com características de crédito, vencimento e rentabilidade similares. (3) Passivos Financeiros - o valor justo estimado dos depósitos sem vencimento determinado, o que inclui depósitos não remunerados, é o valor repagável à vista. O valor justo estimado dos depósitos com taxas pré e pós-fixadas e outros empréstimos sem cotação no mercado ativo baseia-se em fluxos de caixa não descontados utilizando-se taxas de juros para novas dívidas com prazos até o vencimento similares somada a taxa de risco do 53

54 Banco. Depósitos Interfinanceiros e a Prazo: o valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Obrigações por Operações Compromissadas: para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Obrigações por Empréstimos e Repasses: tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado e inexistência de mercado ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações foi considerado equivalente ao valor contábil. Recursos de Aceites e Emissão de Títulos: o valor justo das Letras Financeiras pós-fixadas é calculado mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa adotando taxa de desconto equivalente a taxa média ponderada praticada na emissão mais recente, pelo Banrisul, de títulos com característica semelhante Risco Operacional O risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas, resultantes de falha, deficiência, ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. O objetivo do seu gerenciamento é obter controle sobre os riscos, buscando minimizá-los para proteger a instituição e, consequentemente, salvaguardar o patrimônio e os interesses dos clientes, acionistas, empregados e demais partes interessadas. No ano de 2015 foram realizados aprimoramentos no processo de gestão, com o direcionamento de esforços para o incremento da base de dados interna de risco operacional, destacando-se a inclusão das perdas decorrentes dos danos à estrutura das agências decorrentes de eventos de risco operacional. Além disso, no segundo semestre, realizou-se o ciclo V de análise de riscos operacionais, oportunidade em que todas as unidades e empresas do Grupo Banrisul são demandadas a identificar e avaliar, ou revisar, os riscos operacionais sob sua gestão, fortalecendo assim a cultura de gestão de riscos na Instituição Gestão de Capital O principal objetivo do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee On Banking Supervision - BCBS), com a criação dos Acordos de Basileia, foi desenvolver um sistema para mensuração e padronização dos requerimentos mínimos de capital, calculados a partir da ponderação dos riscos dos ativos. A exigência de capital é um dos instrumentos mais utilizados pelas autoridades reguladoras para buscar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional. Nesse sentido, o Banrisul está sujeito aos normativos emitidos pelo Banco Central do Brasil que implementaram as diretrizes definidas pelo Acordo de Capitais de Basileia para o cálculo e a adequação de capital mínimo. O processo de gerenciamento de capital deve ser realizado de forma contínua, visando a adequação do Patrimônio de Referência aos riscos incorridos pela instituição, abrangendo no mínimo aqueles que fazem parte da apuração dos Ativos Ponderados pelo Risco - RWA. Visando o aprimoramento deste processo, o Conselho Monetário Nacional - CMN, por meio da Resolução nº 3.988/11, determinou que as instituições financeiras obrigadas a calcular RWA tenham estrutura de gerenciamento de capital compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, e a dimensão de sua exposição a riscos. A Resolução nº 4.192/13 do CMN redefine a estrutura de capital, onde as exigências são segregadas em três requerimentos independentes de capital, que devem ser observados continuamente pelas instituições financeiras. Os três requerimentos mínimos dizem respeito ao: 54 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

55 Capital Principal CP: composto principalmente por ações, quotas e lucros retidos; Capital de Nível I CN1: composto pelo capital principal e capital complementar (outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento); e Patrimônio de Referência PR: composto pelo Capital Nível I e Capital de Nível II - CN2 (outros instrumentos capazes de absorver perdas em caso de instituição em liquidação). Além dos requerimentos de capital descritos acima, o Bacen instituiu o Adicional de Capital Principal - ACP, ou buffer de capital, que deve ser composto pelos mesmos instrumentos que compõem o CP. A definição deste adicional está contemplada na Resolução nº 4.193/13 do CMN e suas alterações. A apuração do ACP passa a ser exigida a partir de janeiro de Os requerimentos mínimos para os índices de capital e o seu cronograma de implementação estão demonstrados no quadro a seguir: Cronograma de Implementação Basileia III Capital Principal 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% Nivel I 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% PR 11,00% 9,87% 9,25% 8,62% 8,00% ACPConservação 0,00% 0,62% 1,25% 1,87% 2,50% ACPContracíclico 0,00% até 0,62% até 1,25% até 1,87% até 2,50% ACPSistêmico 0,00% 0,00% até 0,50% até 1,00% até 2,00% CP + ACP 4,50% 5,12% a 5,75% 5,75% a 7,5% 6,37% a 9,25% 7,00% a 11,50% Nível I + ACP 6,00% 6,62% a 7,25% 7,25% a 9,00% 7,87% a 10,75% 8,50% a 13,00% PR + ACP 11,00% 10,50% a 11,12% 10,50% a 12,25% 10,50% a 13,37% 10,50% a 15,00% Fator F 11,00% 9,875% 9,250% 8,625% 8,00% Para fins do cálculo dos Requerimentos Mínimos de Capital e do ACP mencionados anteriormente, o Banrisul adota a abordagem padronizada para apuração do montante do RWA, que corresponde a seguinte soma das seguintes parcelas: RWACPAD: exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada; RWAMPAD: exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada; consistindo no somatório das parcelas sujeitas a variação da taxa de juros, dos preços de ações, do câmbio e dos preços de mercadorias (commodities); RWAOPAD: cálculo do capital requerido para o risco operacional apurado mediante abordagem padronizada. Além destas parcelas, o Bacen exige, por parte das instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional, a manutenção de Patrimônio de Referência suficiente para a cobertura do risco de taxas de juros das operações não incluídas na carteira de negociação, RBAN (Carteira Banking), definida na Resolução nº 3.464/07 do CMN. Conforme previsto nas Resoluções nº 4.192/13 e nº 4.193/13 do CMN, a partir de 1º de janeiro de 2015 a apuração do Capital Regulamentar e dos Ativos Ponderados pelo Risco, que compõem o Demonstrativo de Limites Operacionais - DLO passou a ter como base de apuração o Conglomerado Prudencial, que além do Banco é composto pelas seguintes empresas: Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio e Banrisul Cartões S.A.. Consideram-se também os possíveis impactos oriundos dos riscos associados às demais empresas controladas por integrantes do Conglomerado, bem como as participações em fundos de investimentos nos quais as entidades integrantes deste conglomerado, sob qualquer forma, assumam ou retenham substancialmente riscos 55

56 e benefícios, conforme disposto na regulamentação vigente, uma vez que fazem parte do escopo de consolidação do Conglomerado Prudencial. A tabela a seguir resume a composição do Patrimônio de Referência, dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) e do Índice de Basileia do Conglomerado Prudencial de dezembro de 2015 em BR GAAP. Conglomerado Prudencial 31/12/2015 Patrimônio de Referência Nível I Capital Principal Capital Social Reservas de Capital, Reavaliação e de Lucros Ganhos não realizados de ajustes de Avaliação Patrimonial Exceto Fluxo Caixa Contas de Resultados Credoras - Deduções de Capital Principal exceto Ajustes Prudenciais Avaliação Patrimonial e TVM Ações em Tesouraria e Outros Instrumentos de Emissão Própria Contas de Resultados Devedoras - Ajustes Prudenciais Exceto Participações não Consolidadas e Crédito Tributário Nível II Instrumentos Elegíveis ao Nível II Ativos Ponderados pelo Risco RWA Risco de Crédito (RWACPAD) Risco de Mercado (RWAMPAD) Risco de Juros (RWAJUR1) Risco de Ações (RWAACS) Risco Taxa de Câmbio (RWACAM) Risco Operacional (RWAOPAD) Carteira Banking (Rban) Margem sobre o PR Considerando Rban Índice de Basileia 17,79% Índice de Nível I % 14,80% Índice de Capital Principal % 14,80% Índice de Basileia Amplo % 16,23% Índice de Imobilização % 3,95% Razão de Alavancagem (1) 8,51% (1) Com a adição da Circular nº 3.748/15 do Bacen, foi definida a metodologia de apuração da Razão de Alavancagem, com vigência a partir de outubro de O Índice de Basileia (IB) representa a relação entre o Patrimônio Base - Patrimônio de Referência (PR) - e os ativos ponderados pelo risco (RWA). Com a introdução do cálculo dos Limites Operacionais para o Conglomerado Prudencial, em janeiro de 2015 iniciou-se um novo período de comparação. Conforme regulamentação em vigor, o Índice de Basileia demonstra a solvência da empresa. Em dezembro de 2015, os limites mínimos de capital exigidos foram de 11% para o Índice de Basileia (Patrimônio de Referência), 6% para o índice de Nível I e de 4,5% para o índice de Capital Principal. O Patrimônio de Referência do Conglomerado Prudencial finalizou o ano de 2015 em R$ 7.389,17 milhões, resultado do somatório do Nível I, R$ 6.145,57 milhões, e do Nível II R$1.243,60 milhões. O incremento do PR no ano(r$326,86 milhões) refletiu, principalmente, o incremento no Patrimônio Líquido, influenciado pela incorporação dos resultados gerados no período, além do remensuramento do passivo atuarial. Em dezembro de 2015, o Índice de Basileia do Conglomerado Prudencial foi de 17,79%, superior ao mínimo exigido pelo órgão regulador brasileiro. O Índice de Nível I foi de 14,80% e o Índice de Capital Principal foi de 14,80%. 56 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

57 6. INFORMAÇÕES POR SEGMENTOS A Administração do Banrisul trata os negócios Varejo, Corporativo, Consignado Correspondentes e Tesouraria como segmentos operacionais distintos. A avaliação dos negócios é gerida de forma segmentada, a partir de relatórios específicos utilizados para a tomada de decisões estratégicas, revisadas periodicamente pela Diretoria. O segmento Varejo engloba um conjunto de serviços bancários, captações da rede de agências e operações de crédito direcionadas aos clientes pessoas físicas e pessoas jurídicas, entre elas microempresas e empresas de pequeno e médio porte. O Banrisul dispõe de métricas detalhadas por agência que subsidiam a tomada de decisões nesse segmento. A atribuição de pontuação nas metas direciona a alocação e captação de recursos. O segmento Consignado Correspondentes responde pela originação de crédito consignado em canal especifico fora da rede Banrisul. A aquisição de parte do capital social da Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A., em março de 2012, agregou ao Banco a possibilidade de expandir sua área geográfica de atuação, alcançando outras regiões do País. A originação de crédito consignado fora da rede Banrisul já representa 15,2% do total de operações de varejo registradas com clientes e não correntistas, requisitando, portanto, de políticas de concessão e controles específicos, constituindo-se em objeto de avaliação segmentada do ponto de vista da gestão. O segmento Corporativo é responsável pela gestão de produtos e serviços vinculados à captação de recursos e às operações de crédito comerciais, de longo prazo, rurais, habitacionais e de câmbio, focado no atendimento a órgãos e instituições públicas de governos e empresas de grande porte. A atuação do Banrisul no segmento Corporativo está focada no aproveitamento de oportunidades de mercado por meio de operações com as próprias entidades, como folha de pagamento, cobrança e outros serviços, bem como no aprofundamento do relacionamento comercial com os empregados dessas corporações, ampliando as operações do segmento Varejo. O segmento de Tesouraria é responsável pelo gerenciamento e controle de fluxo de caixa do Banrisul e pela administração da carteira própria de ativos financeiros do Banrisul. No demonstrativo de resultado, as receitas com juros e similares não incluem, no segmento Tesouraria, o resultado de derivativos, enquanto as despesas com juros e similares foram afetadas, em 2015, pela variação cambial e marcação a mercado da captação de origem externa, operação para a qual o Banco utiliza instrumentos de hedge, cujo resultado está demonstrado como ganhos líquidos em ativos financeiros. As políticas contábeis dos segmentos operacionais são as mesmas que aquelas descritas no sumário de políticas contábeis significativas. As receitas com prestação de serviços, as despesas gerais e administrativas, as perdas com ativos financeiros e o imposto de renda são monitorados centralmente e, portanto, não foram alocados em segmentos. O balanço patrimonial por segmentos de negócios está demonstrado abaixo. O formato de apresentação das informações por segmentos inclui, na coluna outros, a reconciliação dos valores de itens dos segmentos divulgáveis com os respectivos valores totais das demonstrações financeiras. As receitas e despesas com juros e similares por segmento de negócios estão apresentados na sequência. As receitas do segmento Consignado Correspondentes estão demonstradas líquidas das despesas com comissões de originação; não são efetivadas captações por meio desse segmento, sendo utilizado como funding recursos captados no segmento Varejo. O resultado dos instrumentos financeiros derivativos, contratados para mitigação de oscilações cambiais em relação às captações externas, bem como o resultado de variação cambial sobre transações no exterior, estão demonstrados como resultado de operações com ativos e passivos financeiros. Assim, face à significativa variação cambial registrada em 2015, o resultado financeiro, por segmentos de negócios, está apresentado na linha resultado líquido de juros ajustado. O Banrisul não possui operações com clientes cuja receita represente 10% ou mais da receita do período com juros e similares. 57

58 BALANÇO PATRIMONIAL Varejo Corporativo Consignado Total Correspondentes Tesouraria Outros ( ¹ ) Dez/15 Total Dez/14 31/12 Ativo Passivo (1) Composto por rubricas contábeis de ativos/ passivos que não geram receitas/despesas com juros. DEMONSTRATIVO DE RESULTADO 01/01 a 31/12 Varejo Corporativo Consignado Correspondentes Tesouraria Outros Total 2015 Receitas com Juros e Similares Despesas com Juros e Similares ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) Receita Líquida de Juros Outras receitas/despesas não de juros Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos e Passivos Financ Result. de Variação Cambial de Transações no Exterior Resultado Líquido de Juros Ajustado Total DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL 31/12/ /12/2014 Caixa e Equivalentes de Caixa (a) Disponibilidades Aplicação no Mercado Aberto Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil (b) Total (1) (1) A segregação por prazos de vencimento está descrita na Nota (a) Caixa e Equivalentes de Caixa compreendem os saldos com vencimento inferior a três meses a partir da data de aquisição, incluindo dinheiro em caixa, depósitos bancários, aplicações no mercado aberto e outros investimentos altamente líquidos de curtíssimo prazo e que apresentam risco insignificante de mudança de valor justo. (b) Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil são referentes a um saldo mínimo que as instituições financeiras são obrigadas a manter no Bacen com base em um percentual de depósitos recebidos de terceiros. 8. ATIVOS FINANCEIROS 31/12/ /12/2014 Títulos de Investimentos (a) Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Títulos Mantidos para Negociação Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Instrumentos Financeiros Derivativos Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado Títulos Mantidos até o Vencimento Empréstimos e Recebíveis (b) Empréstimo e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Empréstimos e Outros Valores com Instituições de Crédito Empréstimos e Adiantamentos a Clientes Outros Ativos Financeiros ao Custo Amortizado (c) Total DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

59 (a) TÍTULOS DE INVESTIMENTOS (i) Ativos Financeiros ao Valor Justo no Resultado Composição da carteira de títulos mantidos para negociação por tipo de papel e pelo valor de mercado: Mantidos para Negociação 31/12/ /12/2014 Letras Financeiras do Tesouro - LFT Cessão Fiduciária - LFT Cotas de Fundo de Renda Fixa Cotas de Fundo Referenciado Outras Cotas de Fundos Total Composição por prazo de vencimento: Vencimentos Custo de Aquisição Atualizado Valor Justo Sem Vencimento De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos Total em 31/12/ Total em 31/12/ (ii) Ativos Financeiros Disponíveis para Venda Composição da carteira de ativos financeiros disponíveis para venda por tipo de papel e pelo valor de mercado: Disponíveis para Venda 31/12/ /12/2014 Público Letras Financeiras do Tesouro - LFT Privado Ações de Companhias Abertas Certificados de Privatização 8 7 Cotas de Fundo de Renda Fixa Cotas de Fundo Imobiliário Outras Cotas de Fundos Total Composição por prazo de vencimento: Vencimentos Custo de Aquisição Atualizado Valor Justo Sem Vencimento De 1 a 3 anos Total em 31/12/ Total em 31/12/ Os efeitos decorrentes do ajuste a valor de mercado em 31 de dezembro de 2015, no montante de R$ (31/12/2014 R$12.810), foi levada a conta específica do Resultado Abrangente, desconsiderando os efeitos tributários de R$5.293 (31/12/2014 R$5.124). (iii) Instrumentos Financeiros Derivativos O Banrisul participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos na modalidade swap, registrados em contas patrimoniais e de compensação que se destinam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global. A utilização dos instrumentos financeiros derivativos tem por objetivo, predominantemente, de mitigar os riscos decorrentes das oscilações cambiais da operação de captação externa efetuada pelo Banrisul, citada na Nota 13, que resultam na conversão dessas taxas para a variação da taxa CDI. 59

60 Com esse objetivo, as operações com instrumentos derivativos na modalidade swap são de longo prazo, acompanhando o fluxo e vencimento da captação externa, vencendo à medida em que frações da captação externa são protegidas por hedge natural. As operações baseiam-se em contratos de balcão registrados na CETIP S/A Mercados Organizados, e têm como contrapartes instituições financeiras classificadas como de primeira linha. O quadro a seguir demonstra a efetividade da estrutura do hedge de valor justo (hedge accounting) desenvolvida pelo Banco, demonstrando o valor de curva, de mercado e ajuste a mercado do objeto (Dívida Subordinada) e do instrumento de hedge (swaps): Derivativos Usados como Hedge de Valor Justo Valor Referencial dos Contratos Valor de Curva Valor Justo 31/12/ /12/2014 Ajuste a Valor Valor Justo Justo Instrumento de Hedge Contratos de Swap (a) ( ) Moeda Estrangeira Dólar ( ) Objeto de Hedge Dívida Subordinada (b) (Nota 13) ( ) ( ) ( ) ( ) Moeda Estrangeira Dólar ( ) ( ) ( ) ( ) (a) O valor justo dos derivativos encontra-se contabilizado nas rubricas de Instrumentos Financeiros Derivativos em 31 de dezembro de 2015 no montante de R$ (31/12/2014 R$ ), relativo ao saldo principal atualizado até essa data e na rubrica de Passivos Financeiros ao Valor Justo no montante de R$ (31/12/2014 R$41.566), relativo aos juros incidentes sobre as operações que serão liquidadas semestralmente. (b) O valor justo da Dívida Subordinada encontra-se contabilizado na rubrica de Passivos Financeiros ao Valor Justo em 31 de dezembro de 2015 no montante de R$ (31/12/2014 R$ ) relativo ao saldo principal atualizado até essa data. Sobre esse montante são apurados o deságio da operação no valor de R$4.485 (31/12/2014 ágio de R$47.775) e os impostos incidentes sobre a captação, no valor de R$9.138 (31/12/2014 R$8.806). Em outubro de 2015 houve liquidação parcial de Swap utilizado na proteção cambial da Dívida Subordinada, que foi equivalente ao montante da recompra efetuada em 15 de outubro de 2015, conforme operação descrita na Nota 13. O quadro a seguir apresenta a composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrado pelo seu valor de curva e valor justo: Swaps Valor de Referência Valor de Curva a Receber/a Pagar (1) Ajustes ao Valor Justo no Resultado (1) Valor Justo (1) Ativo Moeda Estrangeira (USD) + 7,375% a.a ( ) Passivo % do CDI ( ) (77.438) 775 (76.663) Ajuste Líquido em 31/12/ ( ) Ajuste Líquido em 31/12/ (1) Valores demonstrados líquido do valor de referência. O quadro a seguir apresenta as informações dos instrumentos financeiros derivativos segregados por prazo de vencimento dos ajustes: Swaps Valor de Referência Valor Justo (1) Até 3 Meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos Ativo Moeda Estrangeira (USD) + 7,375% a.a Passivo % do CDI ( ) (76.663) (7.120) (6.717) (22.394) (14.713) (25.719) Ajuste Líquido em 31/12/ Ajuste Líquido em 31/12/ (1) Valores demonstrados líquidos do valor de referência. 60 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

61 O Banrisul ou as contrapartes estão sujeitas à prestação e eventuais suplementações de garantias reais reciprocamente, caso os instrumentos financeiros derivativos superem os limites de valor justo estipulados contratualmente. Em 31 de dezembro de 2015, a margem recebida em garantia das operações com instrumentos financeiros derivativos pelo Banrisul é composta por títulos públicos federais, no montante de R$ (31/12/2014 R$ ) e a margem depositada em garantia das operações com instrumentos financeiros derivativos pelo Banrisul é composta por Depósitos Interfinanceiros, no valor de R$ O Banrisul utiliza-se da estrutura de hedge de valor justo (hedge accounting) de acordo com IAS 39. A efetividade esperada desde a designação dos instrumentos de proteção e no decorrer da operação está em conformidade com o estabelecido pelas normas contábeis internacionais, conforme política contábil adotada pelo Banco descrita na Nota 2.6 (e). (iv) Ativos Financeiros Avaliados ao Custo Amortizado A composição da carteira de títulos mantidos até o vencimento por tipo de papel, demonstrada pelo seu valor de custo acrescido dos rendimentos, é a seguinte: Títulos Mantidos até o Vencimento Custo de Aquisição Atualizado Valor de Mercado Público Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Títulos Públicos Federais (CVS) Privado Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Letras Financeiras Outros Total em 31/12/ Total em 31/12/ Composição por prazo de vencimento: Vencimentos 31/12/ /12/2014 Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anos Acima de 15 anos Total A Administração declara que dispõe de intenção e capacidade financeira para manter esses títulos até o vencimento e não reclassificou nenhum ativo financeiro contabilizado pelo custo amortizado nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e

62 (b) EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS (i) Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado 31/12/ /12/2014 SETOR PRIVADO Câmbio Comercial Pessoa Física Cartão de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Diretos ao Consumidor Pessoa Jurídica Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Diretos ao Consumidor Financiamento a Longo Prazo Imobiliário Créditos Vinculados a Cessão (a) Arrendamento Mercantil Financeiro Rural Dependências no Exterior SETOR PÚBLICO INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO (b) Empréstimos e Títulos Descontados Total de Operações de Crédito, Bruto de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (-) Provisão para Impairment ( ) ( ) Total de Operações de Crédito, Líquido de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (a) Créditos Vinculados a Cessão - referem-se ao contrato de cessão de créditos com coobrigação no qual o Banco cedeu à CIBRASEC operações de créditos imobiliários (Nota 15). (b) Instituições de Crédito: (1) Do montante total de créditos consignados adquiridos, o Banco é detentor de créditos no valor de R$ (31/12/ R$ ) a receber em 31 de dezembro de 2015 junto aos devedores por intermédio do Banco Cruzeiro do Sul - Em Liquidação Extrajudicial desde 14 de setembro de 2012, ora em falência. O Banco Cruzeiro do Sul Em Liquidação Extrajudicial vem repassando ao Banco as parcelas recebidas, identificadas e conciliadas das operações de crédito consignado onde o Banco é detentor das operações junto ao devedor. Desde 14 de setembro de 2012 o Banrisul recebeu R$ do Banco Cruzeiro do Sul - Em Liquidação Extrajudicial, por conta destes contratos. As operações que se encontram nessa condição no Banco estão sendo analisadas individualmente quanto ao atraso no repasse dos recursos. Em 31 de dezembro de 2015, a Administração do Banrisul em sua análise apurou a provisão de 73% (31/12/ %) para a carteira adquirida do Banco Cruzeiro do Sul - Em Liquidação Extrajudicial, contabilizando o impairment de R$ (31/12/2014 R$62.964). A Administração do Banco acompanha atentamente a evolução da solvência dessa carteira desde quando o Banco Cruzeiro do Sul operava em atividade normal, depois em Regime de Administração Especial Temporária (RAET), e, agora, em Liquidação Extrajudicial. Portanto, não espera-se perdas na realização desses créditos. (2) O Banrisul também é detentor de créditos consignados no valor de R$ (31/12/2014 R$78.228) a receber em 31 de dezembro de 2015 junto aos devedores, na sua maioria aposentados pelo INSS, por intermédio do Banco Rural S.A. Em Liquidação Extrajudicial, cujo processo de liquidação extrajudicial foi decretado em 02 de agosto de 2013 pelo Banco Central do Brasil. O Banco Rural S.A. Em Liquidação Extrajudicial vem repassando ao Banco as parcelas recebidas, identificadas e conciliadas dessas operações. O montante repassado desde o processo de liquidação extrajudicial foi de R$ por conta destes contratos. 62 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

63 As operações que se encontram nessa condição no Banco estão sendo analisadas individualmente quanto ao atraso no repasse dos recursos. Em 31 de dezembro de 2015 a Administração do Banrisul em sua análise apurou a provisão de 60% (31/12/ %) para a carteira adquirida do Banco Rural - Em Liquidação Extrajudicial, reconhecendo o impairment de R$ (31/12/2014 R$19.557). (ii) Provisão para Impairment Segue a composição da provisão para Impairment por tipo de avaliação da evidência de perda: 31/12/2015 Análise Individual Impaired Não Impaired Total Carteira Impairment Carteira Impairment Carteira Impairment Clientes Significativos Análise Coletiva Pessoa Física Crédito Pessoal Cartão de Crédito Imobiliário Pessoa Jurídica Conta Garantida Empréstimos e Financiamentos Imobiliário Crédito Especializado Instituições Financeiras Dependências no Exterior Total /12/2014 Análise Individual Impaired Não Impaired Total Carteira Impairment Carteira Impairment Carteira Impairment Clientes Significativos Análise Coletiva Pessoa Física Crédito Pessoal Cartão de Crédito Imobiliário Pessoa Jurídica Conta Garantida Empréstimos e Financiamentos Imobiliário Crédito Especializado Instituições Financeiras Dependências no Exterior Total (iii) Composição de Empréstimos e Adiantamentos a Clientes por Vencimento e Concentração: Prazo por Vencimento 31/12/ /12/2014 Vencidas a partir de 15 dias A vencer até 3 meses A vencer de 3 a 12 meses A vencer acima de 1 ano Total da Carteira /12/ /12/2014 Por Concentração Valor % Valor % Principal devedor , ,26 10 maiores devedores seguintes , ,37 20 maiores devedores seguintes , ,06 50 maiores devedores seguintes , , maiores devedores seguintes , ,66 63

64 (iv) Operações de Arrendamento Mercantil Financeiro (Arrendador) Apresentamos a seguir a análise do valor presente dos pagamentos mínimos futuros a receber de arrendamentos financeiros por vencimento. Vencimento Pagamentos Mínimos Futuros Rendas a Apropriar Valor Presente Circulante (3.104) Até 1 ano (3.104) Não Circulante (12.648) Entre 1 a 5 anos (12.395) Acima de 5 anos 401 (253) 148 Total em 31/12/ (15.752) Total em 31/12/ (20.526) O valor contabilizado de impairment sobre essas operações em 31 de dezembro de 2015 é de R$3.401 (31/12/2014 R$4.602). (v) Movimentação da Provisão de Impairment de Ativos Financeiros Classificados como Empréstimos e Recebíveis Avaliados ao Custo Amortizado Reconciliação da conta de provisão para perdas em empréstimos e recebíveis avaliados ao custo amortizado: Movimentação 31/12/ /12/2014 Saldo Inicial da Provisão para Impairment Provisão para Perda no Valor Recuperável Empréstimos Baixados ( ) ( ) Saldo Final da Provisão para Impairment A despesa com a provisão para outros créditos títulos e créditos a receber sem característica de crédito, no exercício findo em 31 de dezembro de 2015 é de R$1.323 (31/12/2014 R$10.831). O Banrisul efetua a baixa de operações de crédito inadimplentes contra a provisão no prazo de 12 meses após o vencimento da parcela inadimplente, se o prazo remanescente da operação for de até 36 meses, e em 18 meses, se o prazo remanescente for superior a 36 meses. (c) OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 31/12/ /12/2014 Carteira de Câmbio Câmbio Comprado a Liquidar Direitos sobre Vendas de Câmbio Adiantamentos em moeda Nacional Recebidos (8.887) (11.862) Créditos Vinculados Carteira Adquirida Pré-fixada SFH (a) Carteira Adquirida SFH (b) Carteira Própria SFH (b) Convênios Transações com Cartões de Crédito Rendas a Receber MDR (Merchant Discount Rate) Títulos e Créditos a Receber (c) (-) Provisão para Impairment de Outros Ativos (54.221) (51.950) Outros Total (a) Refere-se a crédito com o FCVS atualizados de acordo com a taxa pré-fixada de 14,07% a.a. (b) Refere-se a créditos com o FCVS atualizados de acordo com a remuneração dos recursos originários sendo TR + 6,17% para créditos oriundos de recursos próprios e TR + 3,12% para créditos oriundos de recursos do FGTS. (c) Títulos e créditos a receber estão compostos principalmente por: (1) Créditos de precatórios com o Tesouro Nacional. No primeiro trimestre de 2005, mantendo a política de 64 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

65 recuperação de créditos, o Banrisul recebeu como dação em pagamento, para quitação de empréstimos em atraso de empresas que pertenciam a um mesmo Grupo Econômico. O efetivo recebimento desses títulos depende do desfecho de ação judicial entre o Grupo Econômico e a União, e da liberação de depósitos judiciais que vêm sendo efetuados pela União conforme fluxo de liquidação original dos precatórios. A Administração entende que não há necessidade de constituição de provisão para perda. Esses títulos, em 31 de dezembro de 2015, totalizavam R$ (31/12/ R$ ) e são remunerados pela variação de índice de preços IPCA-E e juros. (2) Outros Créditos sem Característica de Crédito, com o Setor Público Municipal, no valor de R$ (31/12/ R$72.417) relativos a direitos recebíveis adquiridos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul ou de entidades por ele controladas, com remuneração de 0,50% a 2,54% a.a. e indexados à TR e ao IGP-M com vencimento até (3) Cartões de Débitos e Adquirência - referem-se a direitos a receber dos usuários do Banricompras e emissões das bandeiras Visa, MasterCard e VerdeCard utilizados na rede de adquirência. Em 31 de dezembro de 2015 totalizava R$ (31/12/ R$ ). Créditos Vinculados ao SFH - Carteira Adquirida - De outubro de 2002 a março de 2005, o Banrisul adquiriu do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, com cláusula de garantia de realização financeira para eventuais contratos não performados, quando da conversão em CVS, créditos do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS). Em 31 de dezembro de 2015, os créditos estão avaliados pelo valor de custo e acrescidos dos rendimentos incorridos até a data das demonstrações financeiras, no valor de R$ (31/12/ R$ ). O seu valor de face é de R$ (31/12/ R$ ). Esses créditos serão convertidos em títulos CVS conforme processos de homologação e novação, cujo processo encontra-se fora do prazo inicialmente previsto pela Administração, sendo os montantes já vencidos apresentados separadamente e atualizados por variação de TR mais juros. Apesar de não existir definição de prazo, os valores de mercado, quando da emissão dos títulos, poderão ser significativamente diferentes dos valores contábeis. Créditos Vinculados ao SFH - Carteira Própria - referem-se a créditos com o FCVS originários de créditos imobiliários, com recursos da carteira própria, já homologados pelo órgão gestor do FCVS. 9. OUTROS ATIVOS 31/12/ /12/2014 Ativos não Circulantes Disponível para Venda Outros Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Outros Créditos Rendas a Receber Adiantamentos a Empregados Devedores por Depósito em Garantia (Nota 16 e 19) Adiantamentos para Pagamentos por Nossa Conta Pagamentos a Ressarcir Impostos e Contribuições a Compensar Superávit Planos de Benefícios (Nota 29) Devedores Diversos - País Outros Valores Total

66 10. INVESTIMENTOS 31/12/ /12/2014 Participações em Coligadas no País Participações em Coligadas Ágio na Aquisição de Investimentos (1) Outros Investimentos Provisão para Perdas (4.892) (4.892) Total (1) O ágio de R$ representa o benefício econômico futuro decorrente da aquisição da Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A. O valor da equivalência patrimonial desse investimento em 31 de dezembro de 2015 totalizava R$531 (31/12/2014 R$3.174). 11. IMOBILIZADO Em 1 de Janeiro de 2015 Imóveis de Uso (1) Equipamentos em Estoque Instalações Equipamentos em Uso Softwares Outros Total Custo Depreciação Acumulada ( ) - (78.094) (60.714) ( ) (15.644) ( ) Valor Contábil Líquido em 1 de Janeiro de Aquisições Alienações Baixas Custo (610) (16) (59) (4.337) (19.995) (1.146) (26.163) Alienações Baixas da Depreciação Depreciação (10.393) - (2.655) (4.806) (19.657) (2.765) (40.276) Transferências Líquido Custo - (10.351) (19) Transferências Líquido Depreciação - - (16) 161 (203) (139) (197) Movimentação Líquida (4.823) (7.406) (491) Em 31 de Dezembro de 2015 Custo Depreciação Acumulada ( ) - (80.710) (61.501) ( ) (17.727) ( ) Valor Contábil Líquido em 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2014 Imóveis de Uso (1) Equipamentos em Estoque Instalações Equipamentos em Uso Softwares Outros Total Custo Depreciação Acumulada ( ) - (76.711) (56.626) ( ) (14.792) ( ) Valor Contábil Líquido em 1 de Janeiro de Aquisições Alienações Baixas Custo (1.019) (196) (1.111) (953) (19.368) (723) (23.370) Alienações Baixas da Depreciação Depreciação (7.531) - (2.400) (4.382) (18.368) (2.182) (34.863) Transferências Líquido Custo 44 (24.592) (51) (410) (1.195) Transferências Líquido Depreciação (772) Movimentação Líquida (11.122) Em 31 de Dezembro de 2014 Custo Depreciação Acumulada ( ) - (78.094) (60.714) ( ) (15.644) ( ) Valor Contábil Líquido em 31 de Dezembro de (1) Imóveis de uso incluem o valor contábil líquido de R$ em 31 de dezembro de 2015 (31/12/2014 R$57.205) nos casos em que o Banco é arrendatário em operação de arrendamento financeiro. Apresentamos a seguir a composição das operações de arrendamento mercantil financeiro nas quais o Banrisul é arrendatário. Os contratos são reajustados anualmente conforme índices de preços. 66 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

67 31/12/ /12/2014 Circulante Até 12 meses Não Circulante Entre 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total de Pagamentos Mínimos Futuros (-) Despesas a Apropriar - - Valor Presente INTANGÍVEL Em 1 de Janeiro de 2015 Direitos de Uso de Softwares Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento (1) Outros Total Custo Amortização Acumulada (40.965) (84.139) (669) ( ) Valor Contábil Líquido em 1 de Janeiro de Aquisições Alienações Baixas Custo (119) (65.601) (239) (65.959) Alienações Baixas da Depreciação Amortização do Período (4.502) (4.185) - (8.687) Transferências Líquido Custo (197) - - (197) Transferências Líquido Amortização Movimentação Líquida 643 (4.182) (223) (3.762) Em 31 de Dezembro de Custo Amortização Acumulada (45.151) (22.720) (668) (68.539) Valor Contábil Líquido em 31 de Dezembro de Em 1 de Janeiro de 2014 Direitos de Uso de Softwares Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento (1) Outros Total Custo Amortização Acumulada (36.546) (68.692) (654) ( ) Valor Contábil Líquido em 1 de Janeiro de Aquisições Alienações Baixas Custo (202) - (216) (418) Alienações Baixas da Depreciação Amortização do Período (3.917) (15.447) (15) (19.379) Transferências Líquido Custo Transferências Líquido Amortização (574) - - (574) Movimentação Líquida (15.447) (173) (11.214) Em 31 de Dezembro de 2014 Custo Amortização Acumulada (40.965) (84.139) (669) ( ) Valor Contábil Líquido em 31 de Dezembro de (1) Referem-se aos contratos firmados com o setor público e com entidades do setor privado, para garantir exclusividade na manutenção dos serviços bancários de processamento de créditos de folha de pagamento e prioridade no canal de consignação de empréstimos para os respectivos funcionários, bem como a manutenção da carteira de cobrança, de serviços de pagamento aos seus fornecedores e outros serviços bancários. Esses contratos têm vigência de cinco anos, sendo amortizados pelo prazo contratual decorrido. Não foram identificadas perdas no valor recuperável desses ativos. 13. PASSIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO 31/12/ /12/2014 Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8 (a)) Dívidas Subordinadas (a) Total (1) (1) A segregação por prazos de vencimento está descrita na Nota (a) Dívidas Subordinadas O Banrisul concluiu o processo de emissão de títulos de dívidas subordinadas no exterior, conforme descrito a seguir: 67

68 (1) Em 26 de janeiro de 2012, com volume total captado de US$500 milhões (500 milhões de dólares norteamericanos). A liquidação financeira da operação foi efetivada em 02 de fevereiro de 2012 e tem prazo de 10 anos, com vencimento em 02 de fevereiro de O cupom de juros pactuados é de 7,375% a.a., pagáveis semestralmente a partir da data da efetivação. O preço de emissão correspondeu a 99,131% do valor de face dos títulos vendidos, o que resulta em uma taxa de juros efetiva de 7,50% a.a. (2) Em 26 de novembro de 2012, com volume total captado de US$275 milhões (275 milhões de dólares norteamericanos). A liquidação financeira da operação foi efetivada em 03 de dezembro de 2012, com vencimento em 02 de fevereiro de O cupom de juros pactuados é de 7,375% a.a., pagáveis semestralmente a partir da data da efetivação. O preço de emissão correspondeu a 109,943% do valor de face dos títulos vendidos, o que resulta em uma taxa de juros efetiva de 5,95% a.a. Em 30 de setembro de 2015, ocorreu a recompra parcial da Dívida Subordinada no valor de US$ 248,96 milhões (248,96 milhões de dólares norte-americanos) por 80% do valor de face, ou seja, US$ 199,17 milhões (199,17 milhões de dólares norte-americanos). Em decorrência desta recompra, em 30 de setembro de 2015, também ocorreu o pagamento de juros pactuados, acumulados até a data da liquidação, de US$ 2,96 milhões (2,96 milhões de dólares norte-americanos), referente a parcela da Dívida Subordinada que foi recomprada, bem como a liquidação dos derivativos contratados respectivos a esta parcela recomprada. Em 15 de outubro de 2015, ocorreu nova recompra parcial da Dívida Subordinada no valor de US$ 2,85 milhões (2,85 milhões de dólares norte-americanos) por 77% do valor de face, ou seja, US$ 2,2 milhões (2,2 milhões de dólares norte-americanos). O impacto da liquidação antecipada dessas operações, no resultado, está demonstrado na Nota 26. Conforme descrito na Nota 2.6 (e), o saldo remanescente da dívida denominada em US$ com nocional de 523,185 milhões e os derivativos contratados para proteção do risco de variação de moeda estrangeira e taxas de juros, oriunda da emissão dessa dívida, foram designados como hedge de valor justo. Desta forma, a Dívida Subordinada bem como os Instrumentos Derivativos estão avaliados pelo Valor Justo por meio do Resultado. 14. PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 31/12/ /12/2014 Captações com Clientes Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos a Prazo (a) Captações com Bancos Depósitos à Vista de Instituições do Sistema Financeiro Depósitos Interfinanceiros Captações no Mercado Aberto (b) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (c) Obrigações por Repasses (d) Obrigações por Empréstimos (e) Total (1) (1) A segregação por prazos de vencimento está descrita na Nota (a) As captações em depósitos a prazo são realizadas com pessoas físicas ou jurídicas, nas modalidades de encargos pós ou pré-fixadas, os quais correspondem a 95,83% e 4,17% do total da carteira, respectivamente. A taxa média de captação para os depósitos pós-fixados corresponde a 82,35% (31/12/ ,46%) da variação 68 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

69 do CDI, e para os pré-fixados 9,27% (31/12/2014 8,64%) ao ano. (b) As captações por meio de operações compromissadas - carteira própria - no mercado aberto, realizadas com instituições financeiras, têm taxa média de captação de 100% da variação do CDI. (c) Do montante de R$ (31/12/2014 R$ ), R$ (31/12/2014 R$ ) referemse as emissões de Letras Financeiras ocorridas em 01, 02 e 05 de agosto de 2013, realizadas em 3 séries, com vencimentos finais em 2, 3 e 4 anos respectivamente, contados da data da emissão. O percentual da taxa foi indexado ao DI, limitado à taxa de até 108%, 109% e 110% da variação acumulada da Taxa DI. Os Juros Remuneratórios das Letras Financeiras serão pagos semestralmente. As Letras Financeiras da primeira série foram liquidadas em agosto de 2015, no montante de R$ (d) Os recursos internos para repasses representam, basicamente, captações de instituições oficiais (BNDES, FINAME, Caixa Econômica Federal e FINEP). Essas obrigações têm vencimentos mensais até maio de 2030, com incidência de encargos financeiros nas operações pós-fixadas de 0,40% a 14,87% (31/12/2014 0,40% a 8,00%) ao ano, além das variações dos indexadores (TJLP, URTJ-01, Dólar, Cesta de Moedas, UPRD e SELIC), e nas obrigações pré-fixadas de até 19,79% (31/12/ ,00%) ao ano. Os recursos são repassados aos clientes nos mesmos prazos e taxas de captação, acrescidas de comissão de intermediação. Como garantia desses recursos, foram repassadas as garantias recebidas nas operações de crédito correspondentes. (e) São representadas por recursos captados de bancos no exterior para aplicação em operações comerciais de câmbio incorrendo à variação cambial das respectivas moedas, acrescida de juros as taxas entre 0,85% a 4,04% (31/12/2014 0,62% a 3,82%) ao ano, com vencimento máximo em até dias (31/12/ dias). 15. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 31/12/ /12/2014 Câmbio Câmbio Vendido a Liquidar Importação Financiada Câmbio Contratado (1.340) (7.145) Obrigações por Compra de Câmbio Outros 1 2 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento Obrigações para Fundos Financeiros e de Desenvolvimento (1) Outros Transações com Cartões a Pagar Credores por Recursos a Liberar Obrigações por Operações Vinculadas a Cessão (Nota 8(b)) Operações de Leasing Financeiro Parcelamento do Déficit Atuarial da Fundação Banrisul Obrigações de Lojistas a Pagar Adquirência Diversos Total (1) Em 22 de abril de 2004, foi sancionada a Lei Estadual n , alterada pela Lei n /15, mediante a qual o Banrisul, quando solicitado, deverá disponibilizar ao Estado do Rio Grande do Sul até 95% dos depósitos judiciais efetuados por terceiros junto ao Banrisul (excetuando-se aqueles cuja parte litigante seja o Município). A parcela não disponibilizada deverá constituir fundo de reserva destinado a garantir a restituição dos referidos depósitos judiciais. Em 31 de dezembro de 2015, o montante de depósitos judiciais efetuados por terceiros no Banrisul, atualizado pela variação da TR acrescida de juros de 6,17% a.a. até a data do balanço totalizava R$ (31/12/ R$ ), dos quais R$ (31/12/ R$ ) foram transferidos para o Estado, mediante sua solicitação, e baixados das respectivas contas patrimoniais. 16. PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES (a) Ativos Contingentes Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, não foram reconhecidos contabilmente ativos contingentes e não existem processos em curso com ganhos prováveis. 69

70 (b) Provisões e Passivos Contingentes 31/12/ /12/2014 Provisão para Riscos Fiscais, Trabalhistas, Cíveis e Outros Provisão Benefício Pós-Emprego Provisão para Outros Passivos Total O Banrisul e suas controladas, na execução de suas atividades normais, são parte em processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista, cível e outras. As provisões foram constituídas tendo como base a opinião de assessores legais, por meio da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e ao desfecho de causa. O Banrisul provisiona integralmente o valor das ações para as quais é provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. As movimentações das provisões estão apresentadas a seguir: Fiscais Trabalhistas Cíveis Outros Total Saldo Inicial em 31/12/ Constituição e Atualização Monetária Reversão da Provisão (372) (823) (559) - (1.754) Baixas por Pagamento (150) (47.363) (12.476) - (59.989) Saldo Final em 31/12/ Depósitos em Garantia (Nota 9) Fiscais Trabalhistas Cíveis Outros Total Saldo Inicial em 31/12/ Constituição e Atualização Monetária Reversão da Provisão (10.912) (1.196) - - (12.108) Baixas por Pagamento (2) (74.545) (12.630) - (87.177) Saldo Final em 31/12/ Depósitos em Garantia (Nota 9) Ações Fiscais (i) Provisões de contingências fiscais referem-se, basicamente, a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial e a probabilidade de perda é considerada provável, e são constituídas pelo valor integral em discussão. Para causas que dispõem dos respectivos depósitos em garantia, os valores envolvidos não se encontram atualizados. No momento da expedição do alvará de levantamento, em razão da ação julgada favorável, os valores são atualizados e resgatados. A principal causa de natureza fiscal refere-se ao imposto de renda e contribuição social sobre a dedução da despesa oriunda da quitação do déficit atuarial na Fundação Banrisul de Seguridade Social, questionada pela Secretaria da Receita Federal para o período de 1998 a 2005, no montante de R$ (31/12/ R$ ). O Banrisul, por meio de seus assessores jurídicos, vem discutindo judicialmente o assunto e registrou provisão para contingências no valor estimado da perda. (ii) Notificação fiscal de débito junto ao FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação referente salário-educação classificada como provável pelos nossos assessores e com provisão no montante de R$6.878 (31/12/ R$7.133). 70 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

71 Existem ainda contingências fiscais que, de acordo com a sua natureza, são consideradas como de perda possível, no montante de R$ (31/12/ R$96.600). De acordo com as práticas contábeis, não foram registradas provisões para contingências. Ações Trabalhistas Decorrem de processos, na área trabalhista, geralmente ajuizados por empregados, ex-empregados, empregados de empresas terceirizadas, Associações, Sindicatos e Ministério Público tendo como objeto a suposta violação de direitos trabalhistas. Registra-se a provisão constituída para as ações trabalhistas ajuizadas contra o Banrisul, na ocasião da notificação judicial, cujo risco de perda é considerado provável. O valor da provisão é apurado de acordo com a estimativa de desembolso feita por nossa Administração, revisada periodicamente com base em subsídios recebidos de nossos assessores legais, sendo ajustadas ao valor do depósito de execução quando estes são exigidos. Da provisão mencionada, está depositado judicialmente o montante de R$ (31/12/ R$75.115). Adicionalmente, o valor de R$ (31/12/ R$28.879) foi exigido para os recursos processuais. Existem ainda contingências trabalhistas que, de acordo com a sua natureza, são consideradas como de perda possível, no montante de R$ (31/12/ R$ ), que de acordo com a natureza destes processos refere-se principalmente a pedidos de horas extras, reintegração e equiparação salarial. De acordo com as práticas contábeis não foi registrada provisão para contingências. Ações Cíveis Ações de caráter indenizatório, referem-se à indenização por dano material e/ou moral, referentes à relação de consumo, versando, principalmente, sobre questões atinentes a cartões de crédito, crédito direto ao consumidor, contas correntes, cobrança e empréstimos. Registram a provisão constituída, no momento do recebimento da citação inicial, e são ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores jurídicos, a qual leva em conta a jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Da provisão mencionada, está depositado judicialmente o montante de R$ (31/12/ R$92.423). Existem ainda R$ (31/12/2014 R$ ) relativos a processos movidos por terceiros contra a Instituição, cuja natureza destes processos refere-se, principalmente, a cadernetas de poupança, danos morais, repetição do indébito e financiamento imobiliário, que a assessoria jurídica classifica como de perdas possíveis e, portanto, não foram provisionados. Outras Ações Em 29 de setembro de 2000, o Banrisul recebeu autuação imposta pelo Banco Central do Brasil em conexão com processos administrativos abertos por aquela Autoridade Monetária, relativamente a supostas irregularidades cometidas em operações de câmbio entre 1987 e Em deliberação administrativa de segunda instância, foi determinado ao Banrisul o pagamento de multa equivalente a 100% do valor das operações supostamente irregulares, decisão essa que está sendo contestada judicialmente por sua Administração, que de forma preventiva e atendendo aos requisitos do Bacen, decidiu pela constituição de provisão para possíveis perdas no montante de R$ (31/12/ R$ ). 17. TRIBUTOS DIFERIDOS Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, o Banrisul possuía créditos tributários e obrigações fiscais diferidas de imposto de renda e contribuições sociais diferidos sobre diferenças temporárias, demonstrados a seguir: (a) Créditos Tributários - os saldos de créditos tributários, segregados em função das origens e desembolsos efetuados, estão representados por: 71

72 01/01/2015 Constituição Realização 31/12/2015 Provisão para Impairment de Ativos Financeiros Provisão para Riscos Trabalhistas Provisão para Riscos Fiscais Outras Diferenças Temporárias (35.985) Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias Obrigações Fiscais Diferidas (50.104) (65.703) - ( ) Crédito Tributário Líquido das Obrigações Diferidas /01/2014 Constituição Realização 31/12/2014 Provisão para Impairment de Ativos Financeiros Provisão para Riscos Trabalhistas Provisão para Riscos Fiscais Outras Diferenças Temporárias Total dos Créditos Tributários sobre Diferenças Temporárias Obrigações Fiscais Diferidas (39.776) (10.328) - (50.104) Crédito Tributário Líquido das Obrigações Diferidas (b) Obrigações Fiscais Diferidas - os saldos da provisão para imposto de renda e contribuições sociais diferidos estão representados por: 31/12/ /12/2014 Superveniência de Depreciação (14.776) (15.731) Titulos Próprios Disponíveis para Venda Ajuste a Valor de Mercado dos Títulos para Negociação (53.418) (14) Superávit Atuarial (47.636) (34.404) Total ( ) (50.104) Ativos e passivos de imposto diferidos são compensados quando tiver um direito legalmente executável de compensar ativos de imposto corrente contra passivos de imposto, ocasião em que impostos diferidos se relacionarem com impostos lançados pela mesma autoridade fiscal. 18. OUTROS PASSIVOS 31/12/ /12/2014 Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Provisão para Pagamentos a Efetuar (1) Outras Obrigações Total (1) Provisão para pagamentos a efetuar refere-se principalmente a valores provenientes de aquisição de bens e serviços e outras despesas administrativas cujo pagamento, em virtude de prazo legal ou contratualmente previsto, ocorrerá em períodos futuros. 19. ATIVOS EM GARANTIA Ativos em garantia são bens vinculados à garantia de operações com compromisso de recompra acordados com outros Bancos e para os depósitos de garantia relacionados com a sociedade de bolsas de futuros, opções e outras. Ativo Passivo Relacionado 31/12/ /12/ /12/ /12/2014 Títulos Mantidos para Negociação (Nota 8) Títulos Mantidos até o Vencimento (Nota 8) Devedores por Depósito em Garantia (Notas 9 e 16) Total DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

73 20. PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO (a) Capital Social - O Capital Social do Banrisul em 31 de dezembro de 2015 é de R$ (31/12/2014 R$ ), subscrito e integralizado, representado por mil ações, sem valor nominal, conforme tabela a seguir: Em 31 de Dezembro de 2015 ON PNA PNB TOTAL Quantidade % Quantidade % Quantidade % Quantidade % Estado do Rio Grande do Sul , , , ,97 Fundação Banrisul de Seguridade Social , , ,15 Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul , , ,05 Outros , , , ,83 Total em 31/12/ , , , ,00 No período, houve a conversão de ações, principalmente entre PNA e ON, no montante de ações, em virtude das solicitações dos acionistas. A Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, realizada em 30 de abril de 2015, aprovou o aumento de capital mediante aproveitamento de Reservas de Lucro, no montante de R$ , sem emissão de novas ações, homologado pelo Bacen em 30 de junho de A Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas, realizada em 30 de abril de 2014, aprovou o aumento de capital mediante aproveitamento de Reservas de Lucro, no montante de R$ , sem emissão de novas ações, homologado pelo Bacen em 26 de maio de As ações preferenciais não têm direito a voto e têm a seguinte remuneração: Ações Preferenciais Classe A: (i) Prioridade no recebimento de um dividendo fixo preferencial, não cumulativo, de 6% (seis por cento) ao ano, calculado sobre o quociente resultante da divisão do valor do Capital Social pelo número de ações que o compõem; (ii) Direito de participar, depois de pagar às ações Ordinárias e Preferenciais Classe B um dividendo igual ao pago a tais ações, na distribuição de quaisquer outros dividendos ou bonificações em dinheiro distribuídos pela sociedade, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe B, com o acréscimo de 10% (dez por cento) sobre o valor pago a tais ações; (iii) Participação nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe B; e (iv) Prioridade no reembolso de capital, sem prêmio. Ações Preferenciais Classe B: (i) Participação nos aumentos de capital decorrentes da capitalização de reservas, em igualdade de condições com as ações Ordinárias e Preferenciais Classe A; e (ii) Prioridade no reembolso de capital, sem prêmio. (b) Lucro por Ação - o lucro por ação básico é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível ao acionista do Banrisul pelo número de ações durante o ano. O lucro por ação básico foi calculado, conforme tabela a seguir, para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e

74 Lucro Líquido Atribuível aos Controladores Lucro por Ação Básico 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Lucro Líquido do Exercício Lucro Acumulado a ser Distribuído aos Detentores de Ações Ordinárias e Preferenciais em Bases Proporcionais: Aos Detentores de Ações Ordinárias Aos Detentores de Ações Preferenciais A Aos Detentores de Ações Preferenciais B Lucro por Ação Lucro Básico por ação (em Reais R$) Ações Ordinárias 2,15 1,52 Ações Preferenciais A 2,30 1,61 Ações Preferenciais B 2,15 1,52 (c) Reservas Reservas de Lucros Movimentação Reserva de Capital Legal Estatutária Para Expansão Total Em 1 de Janeiro de Aumento de Capital Social - - ( ) ( ) ( ) Transferência para Reservas Em 31 de Dezembro de Em 31 de Dezembro de A Reserva de Capital refere-se aos valores recebidos pela sociedade que não transitaram pelo resultado, por não se referir a contraprestação à entrega de bens ou serviços prestados à sociedade. A Reserva Legal objetiva aumentar o capital da sociedade ou absorver prejuízos, mas não pode ser distribuída sob a forma de dividendos. A Reserva Estatutária terá por finalidade garantir recursos para investimentos e aplicação na área de informática, e está limitada a 70% do capital social integralizado. A Reserva de Expansão tem como finalidade a retenção de lucros para financiar projeto de investimento em capital fixo ou circulante, justificado em Orçamento de Capital proposto pela Administração e aprovado pela Assembleia Geral. (d) Distribuição de Resultado - o lucro líquido do exercício, ajustado nos termos da Lei n 6.404/76, terá as seguintes destinações: (i) 5% para constituição da Reserva Legal, que não excederá 20% do Capital Social; (ii) 25% para constituição de Reserva Estatutária; e (iii) dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido ajustado. O lucro restante terá a destinação determinada pela Assembleia Geral. Em 30 de abril de 2015, em Assembleia Geral Ordinária, foi aprovada a proposta de distribuição de dividendos adicionais para o exercício de 2015 no percentual equivalente a 15% do Lucro Líquido Ajustado, perfazendo o total de 40%. A política de remuneração do capital adotada pelo Banrisul visa distribuir Juros Sobre o Capital Próprio no valor máximo dedutível calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de imposto de renda na fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social. Conforme facultado pela Lei n 9.249/95 e pela Deliberação CVM n 207/96 e política de pagamento trimestral de juros sobre o capital próprio, a Administração do Banrisul pagou Juros Sobre o Capital Próprio no montante de R$ , referente ao exercício 2015 (31/12/2014 R$ ), imputado aos dividendos, líquido do imposto de renda retido na fonte. O pagamento desses Juros Sobre o Capital Próprio resultou em um benefício tributário para o Banrisul na ordem de R$ (31/12/2014 R$ ) (Nota 28). 74 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

75 A distribuição dos dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio está assim representada: Lucro Líquido do Exercício em BR GAAP Ajuste Reserva Legal (42.438) (30.390) Base de Cálculo dos Dividendos Dividendo Mínimo Obrigatório 25% Dividendo Adicional 15% Juros sobre Capital Próprio Pagos Complementares Total dos Dividendos A) Juros sobre Capital Próprio Pagos Ações Ordinárias (R$870,76593 por lote de mil ações) Ações Preferenciais A (R$960,36568 por lote de mil ações) Ações Preferenciais B (R$870,79612 por lote de mil ações) Imposto de Renda na Fonte relativo a Juros sobre Capital Próprio (21.314) (16.423) B) Dividendos Provisionados Ações Ordinárias (R$29,38066 por lote de mil ações) Ações Preferenciais A (R$32,35574 por lote de mil ações) Ações Preferenciais B (R$29,38329 por lote de mil ações) Total de Juros sobre Capital Próprio e Dividendos (A+B) RECEITA LÍQUIDA COM JUROS E SIMILARES Receitas com Juros e Similares Disponibilidades e Reservas no Bacen Aplicações Financeiras Avaliadas ao Valor Justo Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado Empréstimos e Outros Valores com Instituições de Crédito Empréstimos e Adiantamentos a Clientes Outros Ativos Financeiros Despesas com Juros e Similares Recursos de Bancos Recursos de Clientes Captação no Mercado Aberto Total GANHOS (PERDAS) LÍQUIDOS COM ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Ganhos (Perdas) Líquidos com Passivos Financeiros ao Valor justo ( ) Ganhos (Perdas) Líquidos com Ativos Financeiros Mantidos para Negociação 963 (3.514) Derivativos Total

76 23. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Administração de Fundos Cobrança de Títulos Rendas de Garantias Prestadas Receita de Serviços em Operações de Câmbio Rendas de Taxas de Administração de Consórcios Rendas de Corretagens e Operações Serviços de Administração Convênio Banricard Serviços de Administração Rede de Adquirência Vero Rede de Adquirência Vero Tarifas Vouchers Devolução de Cheques Débito em Conta Serviços de Arrecadação Transações com Cheques Tarifas Bancárias de Contas Correntes Cartão de Crédito Tarifas de Saques Tarifas de Uso de Agência Virtual Tarifas de Fiança Bancária Outras Receitas Total DESPESAS DE PESSOAL Remuneração Direta (1) Benefícios Encargos Sociais (1) Participação Estatutária no Lucro Treinamentos Total (1) Nas despesas de Remuneração Direta e Encargos Sociais está incluído, em 2015, o montante de R$48.463, referente aos incentivos concedidos e provisionados no âmbito do PDA Plano de Desligamento por Aposentadoria com os respectivos encargos, e, em 2014, o montante de R$64.104, referente aos incentivos concedidos e provisionados no âmbito do PAI Programa de Aposentadoria Incentivada com os respectivos encargos. 25. OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS Processamento de Dados e Telecomunicações Vigilância, Segurança e Transportes de Valores Amortização e Depreciação Aluguéis e Condomínios Materiais Serviços de Terceiros Propaganda, Promoções e Publicidade (1) Manutenção e Conservação de Bens Água, Energia e Gás Serviço do Sistema Financeiro Outras Total (1) É composto principalmente por R$ (31/12/ R$30.976) de despesa com propaganda institucional e R$ (31/12/ R$28.984) de programa de divulgação por meio de eventos e clubes esportivos. 76 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

77 26. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS Recuperação de Encargos e Despesas Reversão de Provisões Operacionais para: Fiscais Trabalhistas Cíveis Perdas de Securitização Outros Tarifas Interbancárias Títulos de Créditos a Receber Fundo de Reserva Depósito Judicial Lei n Comissão e Taxa de Administração sobre Colocação de Seguros Receitas Diversas com Cartões Lucros na Venda de Bens Reversão de Provisões para Pagamentos a Efetuar Fundação Banrisul Resultado Atuarial Migração (1) Receitas de Adquirência Antecipação de Operações Performadas Receita Pacto Contratual Icatu (2) Ganho na Liquidação Antecipada da Dívida Subordinada Outras Receitas Operacionais Total (1) Refere-se ao reconhecimento do efeito no déficit existente no Plano de Benefício PBI na parcela de responsabilidade do Patrocinador em relação aos migrantes para o Plano de Benefícios Saldado e Plano de Benefícios FBPREV II conforme IAS 19 (revisado 2011). (2) Refere-se a complemento de valor relativo ao convênio celebrado entre o Banrisul e Icatu Seguros na distribuição, em caráter de exclusividade, pelo prazo de 20 anos, de produtos de Seguros de Pessoas e Previdência nos canais Banrisul, sendo o pagamento e a celebração do acordo realizados em 11 de dezembro de 2014, após ter sido aprovado pelo CADE e o Bacen. 27. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS Descontos Concedidos em Renegociações Despesas com Provisões para Riscos Fiscais (CS/IR) Despesas com Provisões Trabalhistas Despesas com Provisões para Ações Cíveis Despesas com Provisões de Imóveis Bens não de Uso Despesas com Provisões para Perdas de Securitização 13 - Despesas com Arrecadação de Tributos Federais Atualização Monetária Multas Câmbio - Bacen Despesas com Provisão para Dívidas Assumidas junto ao GESB Atualização da Dívida Contratada da Fundação Banrisul Despesas com Cartões Bônus BanriClube de Vantagens Incentivo a Migração Plano FBSS (1) Despesas com Provisões de Garantias Prestadas pelo Banrisul Outras Despesas Operacionais Total (1) Refere-se aos incentivos oferecidos pelo Banco aos participantes do Plano de Benefícios PBI que migraram suas reservas para o Plano de Benefícios Saldado ou Plano de Benefícios FBPREV II. 77

78 28. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Reconciliação da Despesa/Receita de Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro do Período antes da Tributação Imposto de Renda sobre o Lucro Alíquota 25% ( ) ( ) Contribuição Social sobre o Lucro Alíquota 9% (26.127) (19.782) Contribuição Social sobre o Lucro Alíquota 15% até agosto de 2015 e 20% a partir de setembro de 2015 ( ) ( ) Total do Imposto de Renda e Contribuição Social pelas Alíquotas Vigentes ( ) ( ) Efeito da Lei /15 nos Tributos Diferidos (1) Juros sobre o Capital Próprio Outras Adições Líquidas das Exclusões Total do Imposto de Renda e Contribuição Social ( ) ( ) Corrente ( ) ( ) Diferido (1) A lei de 06 de outubro de 2015, alterou a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), do setor financeiro elevando-a de 15% para 20% no período compreendido entre 1º de setembro de 2015 e 31 de dezembro de Este aumento da alíquota impactou também nos tributos diferidos constituídos sobre diferenças temporárias existentes na data base. 29. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DE LONGO PRAZO PÓS-EMPREGO A EMPREGADOS O Banrisul é patrocinador da Fundação Banrisul de Seguridade Social e da Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul que, asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários. A Fundação Banrisul de Seguridade Social é dotada de autonomia administrativa, tendo como finalidade instituir planos de benefícios de natureza previdenciária aos seus participantes, empregados das patrocinadoras e respectivos beneficiários, mediante contribuições específicas, estabelecidas em seus planos e respectivos regulamentos. A Política Previdencial do Banrisul executada pela Fundação Banrisul de Seguridade Social, instituída em 29 de janeiro de 1963 em conformidade com a legislação então vigente, tem como fundamentação legal o artigo 202 da Constituição Federal de 5 de outubro de 1988, as Leis Complementares de n os 108 e 109 de 29 de maio de 2001, demais normas legais em vigor emanadas por órgãos reguladores ligados ao Ministério de Previdência e Assistência Social (MPAS), como a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), o Estatuto Social da Entidade Gestora e respectivos regulamentos dos Planos de Benefícios, também em concordância com a Resolução de n 3.792/09 do CMN, alterada pela Resolução Bacen n 4.275, de 31 de outubro de 2013 em que é designado pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Pensão o Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado para a Gestão dos Investimentos. Os Planos de Benefícios que dão suporte à Política de Previdência Complementar do Banco se fundamentam nos respectivos Regulamentos dos Planos, nos quais constam todos os direitos e obrigações dos Participantes e, das Patrocinadoras, o Plano de Custeio Atuarial, os prazos legais, a forma de pagamento das contribuições mensais e dos benefícios, o tempo de contribuição mínima e outros parâmetros necessários para o dimensionamento atuarial. Todos os Regulamentos são aprovados pelos órgãos legais internos de gestão, pela(s) Patrocinadora(s) e pelos órgãos federais de supervisão e regulação conforme legislação em vigor. O conjunto de hipóteses e métodos atuariais adotados nos cálculos atuariais resultou de um processo de interação entre a consultoria atuarial externa responsável pelos cálculos atuariais dos Planos de Benefícios administrados pela Fundação Banrisul, a Diretoria Executiva e os representantes do Conselho Deliberativo da Fundação, e conta com o aval das patrocinadoras dos Planos de Benefícios I e Saldado (modalidade de benefício definido ) e dos Planos FBPREV e FBPREV II (modalidade de contribuição variável ), conforme determina a Resolução MPS/CGPC n 18/2006, alterada pela Resolução MPS/CNPC n 9/ DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

79 (a) Processo de Migração Com a aprovação pela Previc dos novos planos de benefícios ao final de 2013, a Fundação Banrisul iniciou, em 03 de fevereiro de 2014, o processo de migração voluntária e incentivada dos Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios I para: (i) Plano Saldado, que é constituído no modelo de Benefício Definido, no qual o montante acumulado por todos os participantes fica em uma conta coletiva, e (ii) Plano FBPREV II, que é constituído no modelo contribuição variável, sendo contribuição definida na fase de acúmulo de reserva e benefício definido durante o pagamento do benefício vitalício. O referido processo de migração foi encerrado em 03 de abril de Em setembro de 2014, por força dos dispositivos regulamentares, os patrocinadores efetuaram o aporte dos recursos relativos aos incentivos dos patrocinadores ao processo de migração. No caso do Patrocinador Banrisul, o valor aportado, calculado em fevereiro de 2013, corrigido pelo INPC e acrescido de juros de 5,5% a.a., é de R$ , que foram transferidos para os novos planos. Após a reestruturação, a parcela remanescente da dívida contratada no montante de R$ em 31 de dezembro de 2015 (2014 R$67.366), foi distribuída da seguinte forma: Plano de Benefícios I (PBI) o valor de R$40.232, Plano de Benefícios Saldado (PBS) o valor de R$ e Plano de Benefícios FBPREV II (FBPREV II) o valor de R$12.641, registrado na rubrica Outras Obrigações (Nota 15). Essa dívida é paga acrescida de juros de 6% a.a. e atualizada pela variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), por meio de atualizações e pagamentos mensais, com prazo final em Após o processo de migração encerrado em 03 de abril de 2014, apresenta-se a seguir a quantidade de participantes em seus respectivos planos: Participantes PBI antes da Migração PBI após a Migração Plano Saldado Plano FBPREV II Ativos Aposentados Inválidos Pensionistas Total (b) Principais Premissas As principais premissas a seguir foram calculadas com base nas informações vigentes em 31 de dezembro de 2015 e 2014, sendo revisadas anualmente. Hipóteses Econômicas 31/12/ /12/2014 Taxa de Desconto Nominal 12,60% a.a. 11,17% a.a. Taxa de Inflação de Longo Prazo 5,00% a.a. 4,50% a.a. Taxa de Crescimento Salarial Futuro 8,74% a.a. 8,22% a.a. Taxa de Crescimento dos Benefícios da Previdência Social e dos Limites 5,00% a.a. 4,50% a.a. Taxa de Crescimento do Custo Farmácia 6,00% a.a. 5,50% a.a. Hipóteses Demográficas 31/12/ /12/2014 Tábua de Mortalidade de Válidos AT-2000, segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% AT-2000, segregada por sexo, constituída com base na AT-2000 Basic suavizada em 10% Tábua de Mortalidade de Inválidos RRB 1983 desagravada em 50% RRB 1983 desagravada em 50% Tábua de Entrada em Invalidez Light Forte, desagravada em 50% Light Forte, desagravada em 50% Tábua de Rotatividade Experiência da consultoria atuarial ajustada à experiência dos patrocinadores agravada em 125% Experiência da consultoria atuarial ajustada à experiência dos patrocinadores agravada em 125% As premissas referentes à experiência de mortalidade são estabelecidas com base em opinião de atuários, ajustadas de acordo com o perfil demográfico dos empregados do Banrisul. O valor atual de obrigações de planos de pensão de benefício definido é obtido por cálculos atuariais, que utilizam um conjunto de premissas econômicas, financeiras e biométricas. Entre as premissas usadas na 79

80 determinação do custo (receita) líquido para esses planos, está a taxa de desconto. Quaisquer mudanças nessas premissas afetarão o valor contábil das obrigações dos planos de pensão. O Banrisul determina a taxa de desconto apropriada ao final de cada exercício, observando os princípios estabelecidos pela Deliberação n 695/12 da CVM, a qual é usada para determinar o valor presente de futuras saídas de caixa estimadas, que devem ser necessárias para liquidar as obrigações de planos de pensão. Ao determinar a taxa de desconto apropriada, o Banrisul considera as taxas de juros de títulos do Tesouro Nacional, denominados em reais, a moeda em que os benefícios serão pagos, e que têm prazos de vencimentos próximos dos prazos das respectivas obrigações. Em conformidade com a Instrução MPS/Previc n 12, de 13 de outubro de 2014, alterada pelas Instruções Previc n 22, de 15 de abril de 2015 e n 24, de 08 de setembro de 2015, combinadas com a Instrução Previc n 23, de 26 de junho de 2015 e com a Resolução CNPC n 22, de 25 de novembro de 2015, a Fundação Banrisul de Seguridade Social elabora estudos visando ao estabelecimento do perfil dos vencimentos das obrigações dos Planos de Benefícios com a apuração do duration e outras análises de distribuição do pagamento dos benefícios. Outras premissas importantes para as obrigações de planos de pensão se baseiam, em parte, em condições atuais do mercado. (c) Descrições dos Planos e Outros Benefícios de Longo Prazo Plano de Benefícios I (PBI) - os benefícios assegurados por este plano, na modalidade de benefício definido, abrangem aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-reclusão, auxílio-funeral e abono anual. A contribuição normal do participante ativo corresponde a uma importância mensal equivalente ao produto da aplicação das seguintes taxas: (i) Um percentual geral fixado em 3% (três por cento) aplicável ao salário de participação; (ii) Um primeiro percentual adicional igual a 2% (dois por cento), aplicável ao excesso (se existir) do salário de participação sobre a metade do maior salário de benefício da Previdência Social; e (iii) Um segundo percentual adicional igual a 7% (sete por cento), aplicável ao excesso (se existir) do salário de participação sobre o maior salário de benefício da Previdência Social. O Plano de Benefícios I foi fechado para novas adesões a partir de julho de Plano de Benefícios Saldado (PBS) - os benefícios assegurados por este plano, na modalidade de benefício definido, abrangem benefício saldado de aposentadoria, benefício saldado de invalidez, pensão por morte, auxílio-funeral e abono anual. Não haverá contribuição normal ao plano de benefício saldado e, quando estiver apto a se aposentar, receberá um benefício proporcional ao tempo que contribuiu ao PBI. Plano de Benefícios FBPREV II - os benefícios assegurados por esse plano, na modalidade de contribuição variável, abrangem benefícios com características de contribuição definida, que são a aposentadoria normal, aposentadoria antecipada e auxílio-funeral, e benefícios com características de benefício definido, que são a aposentadoria por invalidez, benefício proporcional, auxílio-doença, abono anual, benefício mínimo e pensão por morte. A contribuição normal do participante é composta de três parcelas: (i) Parcela básica: 3% a 5% aplicado sobre o salário de participação; (ii) Parcela adicional: pode variar entre 5% e 10% aplicado sobre a parcela do salário de participação que exceder a 9 (nove) unidades de referência; e 80 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

81 (iii) Parcela variável: percentual aplicado sobre o salário de participação, determinado anualmente pelo atuário, para cobrir 50% dos custos dos benefícios de risco e das despesas administrativas do plano. Além da contribuição normal, o participante poderá efetuar contribuições facultativas, não inferiores a 1 (uma) unidade de referência, não acompanhadas pelo patrocinador. O Banrisul contribui paritariamente às contribuições normais dos participantes. Plano de Benefícios FBPREV (anteriormente denominado Banrisulprev) - os benefícios assegurados por esse plano, na modalidade de contribuição variável, abrangem benefícios com características de contribuição definida, que são a aposentadoria normal, aposentadoria antecipada e auxílio-funeral, e benefícios com características de benefício definido, que são a aposentadoria por invalidez, benefício proporcional, auxíliodoença, abono anual, benefício mínimo e pensão por morte. A contribuição normal do participante é composta de três parcelas: (i) Parcela básica: 1% a 3% aplicado sobre o salário de participação; (ii) Parcela adicional: pode variar entre 1% e 7,5% aplicado sobre a parcela do salário de participação que exceder a 9 (nove) unidades de referência; e (iii) Parcela variável: percentual aplicado sobre o salário de participação, determinado anualmente pelo atuário, para cobrir 50% dos custos dos benefícios de risco e das despesas administrativas do plano. Além da contribuição normal, o participante poderá efetuar contribuições facultativas, não inferiores a 1 (uma) unidade de referência, não acompanhadas pelo patrocinador. O Banrisul contribui paritariamente às contribuições normais dos participantes. Plano de Saúde, Odontológico e Auxílio Medicamento - o Banrisul oferece planos de saúde e odontológico e auxílio-medicamento, por meio da Cabergs, a seus funcionários ativos e aos aposentados pela Fundação Banrisul. Prêmio Aposentadoria (Benefício Pós-Emprego) - o Banrisul concede aos seus funcionários um prêmio por aposentadoria que é pago integralmente na data em que o funcionário se desliga da empresa por aposentadoria. (d) Principais Riscos Atuariais O Banrisul e a Fundação Banrisul de Seguridade Social juntos poderão realizar estudos de confrontação ativo/passivo com o objetivo de buscar operações no mercado financeiro de capitais e de seguros, visando à redução ou eliminação dos riscos atuariais dos Planos. Através de seus planos de benefícios definidos, o Banrisul está exposto a uma série de riscos, sendo os mais significativos: Volatilidade dos Ativos - as obrigações do plano são calculadas usando uma taxa de desconto que é estabelecida com base na rentabilidade de títulos privados ou do governo, na ausência de mercado ativo; caso os ativos do plano não atinjam essa rentabilidade, isso criará um déficit. Os planos do Brasil e dos Estados Unidos mantêm uma proporção significativa de ações, cujo rendimento se espera que supere o dos títulos privados no longo prazo, enquanto resultará em volatilidade e risco no curto prazo. Variação na Rentabilidade dos Títulos - uma diminuição na rentabilidade de títulos privados ou governamentais resultará no aumento das obrigações do plano, embora essa variação seja compensada parcialmente por um aumento no valor justo dos títulos detidos pelos planos. Risco de Inflação - algumas obrigações dos planos de pensão do Grupo são vinculadas à inflação, sendo que uma inflação maior levará a um maior nível de obrigações (embora, em muitos casos, existam limites ao nível de reajustes inflacionários permitidos para proteger o plano contra taxas extremas de inflação). A maior parte dos 81

82 ativos do plano ou não são afetados (títulos com juros pré-fixados) ou têm uma pequena correlação (ações) com a inflação, o que significa que uma alta na inflação resultará também em alta no déficit. Expectativa de Vida - a maior parte das obrigações dos planos consiste na concessão de benefícios vitalícios aos participantes. Por essa razão, aumentos na expectativa de vida resultarão em aumento nas obrigações dos planos. (e) Avaliações Atuariais O resumo da composição do (ativo)/passivo atuarial líquido para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014, preparados com base no laudo atuarial de 31 de dezembro de 2015 e de acordo com IAS 19 (rev. 2011), é demonstrado a seguir: Obrigações (Ativo) Registradas no Balanço Patrimonial com Benefícos de: 31/12/ /12/2014 Planos de Previdência Plano de Benefícios I (PBI) Plano de Benefícios Saldado (PBS) Plano de Benefícios FBPREV II (FBPREV II) (144) Plano de Benefícios FBPREV (FBPREV) Planos de Saúde, Odontológico e Medicamento ( ) (85.921) Prêmio Aposentadoria (1) Total (1) A esse montante deverá ser considerado o valor de R$ (2014 R$49.284) referente à complementação de encargos incidentes sobre a provisão de prêmio de aposentadoria, totalizando R$ (2014 R$ ). 82 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

83 A composição do ativo/(passivo) atuarial líquido preparado com base no laudo atuarial de 31 de dezembro de 2015 e 2014, de acordo com IAS 19 (rev. 2011), é demonstrada a seguir: Movimentação da Posição Líquida do Balanço em 31/12/2015 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) (61.135) (6.730) ( ) ( ) Valor Justo dos Ativos Superávit/ (Déficit) (62.702) (8.596) (593) ( ) Teto do Ativo - (16.093) (51) (5) - - Ativo (Passivo) Atuarial Líquido (62.702) - (8.647) (598) ( ) Movimentação da Posição Líquida do Balanço em 31/12/2014 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Presente das Obrigações Atuariais ( ) ( ) (46.146) (4.120) ( ) ( ) Valor Justo dos Ativos Superávit/ (Déficit) ( ) (6.863) (258) ( ) Teto do Ativo - (286) (7.643) (7) - - Ativo (Passivo) Atuarial Líquido ( ) (7.149) 144 (265) ( ) Movimentação do Valor Presente das Obrigações Atuariais em 31/12/2015 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Presente das Obrigações Atuariais em 1 de Janeiro Custo de Serviço Corrente (13.368) Custo Financeiro Contribuições dos Participantes do Plano (Ganhos)/Perdas Atuariais - Experiência (Ganhos)/Perdas Atuariais - Premissas Demográficas (Ganhos)/Perdas Atuariais - Premissas Financeiras ( ) (99.663) (3.392) (1.425) (14.894) (7.621) Benefícios Pagos sobre Ativos do Plano ( ) (62.943) (3.154) (88) (3.612) - Benefícios Pagos Diretamente pela Companhia (2.573) (2.967) Valor Presente das Obrigações Atuariais no Final do Período

84 Movimentação do Valor Presente das Obrigações Atuariais em 31/12/2014 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Presente das Obrigações Atuariais em 1º de Janeiro Custo de Serviço Corrente (41) Custo Financeiro Contribuições dos Participantes do Plano (Ganhos) /Perdas Atuariais - Experiência (Ganhos) /Perdas Atuariais Premissas Financeiras ( ) (44.460) (1.658) (220) (9.121) (3.768) Benefícios Pagos sobre Ativos do Plano ( ) (38.961) (1.682) (8) (3.493) - Benefícios Pagos Diretamente pela Companhia (2.430) (15.586) Mudança de Plano Redução do Plano ( ) (Ganhos) /Perdas na Liquidação ( ) (23.046) Valor Presente das Obrigações Atuariais no Final do Período Movimentação do Valor Justo dos Ativos do Plano em 31/12/2015 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Justo dos Ativos do Plano em 1 de Janeiro Receitas de Juros sobre os Ativos do Plano Retorno Esperado sobre os Ativos do Plano ( ) (57.407) (7.614) Contribuições do Empregador Contribuições dos Empregados Benefícios Pagos ( ) (62.943) (3.154) (88) - - Valor Justo dos Ativos do Plano no Final do Período Movimentação do Valor Justo dos Ativos do Plano em 31/12/2014 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Valor Justo dos Ativos do Plano em 1 de Janeiro Receitas de Juros sobre os Ativos do Plano Retorno Esperado sobre os Ativos do Plano (6.876) Contribuições do Empregador Contribuições dos Empregados Benefícios Pagos ( ) (38.961) (1.682) (8) - - Transferências de Pagamentos (Ganhos) /Perdas na Liquidação - (18.557) Transferência de Ativos devido à Migração de Participantes ( ) Valor Justo dos Ativos do Plano no Final do Período DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

85 Movimentação do Ativo (Passivo) Atuarial Líquido do Plano em 31/12/2015 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Ativo (Passivo) Atuarial Líquido no Final do Período Anterior ( ) (7.149) 144 (265) ( ) Custo dos Serviços Correntes (1.043) - (2.515) (1.232) (1.385) Juros sobre o Passivo/ (Ativo) do Benefício Líquido (7.669) (11.595) Efeitos da Correção Reconhecidos no Resultado Abrangente (3.900) (8.892) (7) (1.698) Benefícios Pagos Diretamente pela Companhia Contribuições do Empregador Ativo (Passivo) Atuarial Líquido no Final do Período Atual (62.702) - (8.647) (598) ( ) Movimentação do Ativo (Passivo) Atuarial Líquido do Plano em 31/12/2014 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Ativo (Passivo) Atuarial Líquido no Final do Período Anterior ( ) - - (492) ( ) Custo dos Serviços Correntes ( ) (38.599) 40 (1.448) (3.348) Juros sobre o Passivo/(Ativo) do Benefício Líquido (23.931) (9.605) Efeitos da Correção Reconhecidos no Resultado Abrangente (4.408) (527) (16.235) Contribuições do Empregador Benefícios Pagos Diretamente pela Companhia Transferências de Pagamentos Transferência de Ativos devido à Migração de Participantes ( ) Ativo (Passivo) Atuarial Líquido no Final do Período Atual ( ) (7.149) 144 (265) ( ) Custo Estimado do Benefício Definido para o Exercício de 2016 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Custo dos Serviços Correntes Juros Líquido sobre o Passivo/(Ativo) Atuarial (1.081) 913 (17) (13.581) Despesa/(Receita) Atuarial Estimada (1.081) (12.256) As estimativas de pagamentos de benefícios para os próximos 10 anos são demonstradas a seguir: Período do Pagamento Estimado Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria a

86 Outros dados acerca dos planos são demonstrados a seguir: Quantidade de Participantes em 31/12/2015 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Ativos Aposentados Pensionistas Total Quantidade de Participantes em 31/12/2014 Plano de Benefícios I Plano Saldado Plano FBPREV II Plano FBPREV Plano de Saúde Prêmio Aposentadoria Ativos Aposentados Aposentados por Invalidez Pensionistas Total DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

87 (f) Análise de Sensibilidade As premissas adotadas para o cálculo atuarial do plano de benefício definido têm um efeito significativo sobre os montantes divulgados. Apresenta-se a seguir o impacto no cálculo dos benefícios considerando a alteração das premissas assumidas. Plano de Benefícios I (PBI) 31/12/2015 Impacto em % Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% -3,94% Taxa de Desconto 12,60 % Redução de 0,5% 4,94% Tábua de Mortalidade AT (1) Aumento de 10% -1,68% Tábua de Mortalidade AT (1) Redução de 10% 1,81% Plano de Benefícios Saldado (PBS) 31/12/2015 Impacto em % Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% -4,37% Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% 4,75% Tábua de Mortalidade AT (1) Aumento de 10% -1,37% Tábua de Mortalidade AT (1) Redução de 10% 1,47% Plano de Benefícios FBPREV II (FBPREV II) 31/12/2015 Impacto em % Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% -2,99% Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% 3,22% Tábua de Mortalidade AT (2) Aumento de 10% 1,14% Tábua de Mortalidade AT (2) Redução de 10% -1,10% Plano de Benefícios FBPREV (FBPREV) 31/12/2015 Impacto em % Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% -3,25% Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% 3,50% Tábua de Mortalidade AT (1) Aumento de 10% 2,78% Tábua de Mortalidade AT (1) Redução de 10% -2,78% Plano de Saúde 31/12/2015 Impacto em R$ Mil Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% (2.163) Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% Tábua de Mortalidade AT (2) Aumento de 10% (694) Tábua de Mortalidade AT (2) Redução de 10% 748 Auxílio Medicamento 31/12/2015 Impacto em R$ Mil Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% (4.591) Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% Tábua de Mortalidade AT (3) Aumento de 10% (2.164) Tábua de Mortalidade AT (3) Redução de 10% Prêmio Aposentadoria 31/12/2015 Impacto em % Descrição da Premissa Dados Considerados no Laudo Atuarial Avaliação do Impacto Efeito na Obrigação Taxa de Desconto 12,60% Aumento de 0,5% -2,24% Taxa de Desconto 12,60% Redução de 0,5% 2,38% Tábua de Mortalidade AT (2) Aumento de 10% -0,18% Tábua de Mortalidade AT (2) Redução de 10% 0,18% (1) AT 2000 Basic segregada por sexo suavizada em 10%. (2) AT 2000 Basic suavizada em 10%. (3) AT 2000 Suavizada em 10%. 87

88 30. COMPROMISSOS E OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES (a) Compromissos para aquisição de ativos - o Banrisul não dispõe de compromissos para aquisição de ativos contratados na data do balanço, ainda não incorridos. (b) Compromissos com arrendamento mercantil operacional - o Banrisul aluga propriedades, principalmente utilizadas como agências, com base em contrato padrão, o qual pode ser cancelado por sua vontade e inclui o direito de opção de renovação e cláusulas de reajuste, enquadrados no conceito de arrendamento mercantil operacional. O total dos pagamentos mínimos futuros dos arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis em 31 de dezembro de 2015 é de R$ sendo R$ com vencimento até um ano, R$ de um a cinco anos e R$ acima de cinco anos. Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional, reconhecidos como despesas no período findo em 31 de dezembro de 2015, totalizavam R$ Os contratos de aluguel mensais serão reajustados anualmente, conforme legislação em vigor, de acordo com a variação do IGP-M. (c) O Banrisul é responsável pela custódia de mil títulos de clientes (31/12/ mil). (d) O Banrisul é administrador de diversos fundos e carteiras, que apresentaram os seguintes patrimônios líquidos: Fundos de Investimentos (1) Fundos de Investimentos em Cotas de Fundos de Investimento Fundos de Ações Fundos de Aposentadoria Programada Individual Fundo para Garantia de Liquidez dos Títulos da Dívida Pública do Estado do Rio Grande do Sul Carteiras Administradas Clubes de Investimentos Total (1) As carteiras dos fundos de investimentos são compostas principalmente por títulos de renda fixa e de renda variável, e seus valores de patrimônio líquido encontram-se ajustados pelas respectivas marcações a mercado na data-base. Os fundos de investimento administrados pelo Banrisul não são apresentados na demonstração consolidada da posição financeira, já que os respectivos ativos são de propriedades de terceiros. As tarifas e as comissões auferidas durante o exercício pelos serviços prestados a esses fundos são reconhecidas sob a rubrica Receitas de Prestação de Serviços na demonstração consolidada do resultado. (e) A controlada Banrisul S.A. Administradora de Consórcios é responsável pela administração de 176 grupos (173 em 31/12/2014) de consórcios distribuídos entre imóveis, motos, veículos e tratores que reúnem consorciados ativos ( em 31/12/2014). 31. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (a) As operações realizadas entre partes relacionadas são divulgadas em atendimento à Deliberação n 642/10 da CVM e Resolução n 3.750/09 do CMN. Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banrisul são eliminados nas demonstrações contábeis consolidadas e consideram, ainda, a ausência de risco. Em relação às transações realizadas com o Governo do Estado e entidades controladas, de modo pleno ou compartilhado, por esse órgão, o Banrisul optou pela isenção parcial concedida pela Resolução n 3.750/09 do CMN. Nesse caso, são divulgadas apenas as transações mais significativas. O Banrisul realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto, empréstimos (exceto com o Pessoal 88 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

89 Chave da Administração) e contratos de prestação de serviços. Essas operações são efetuadas a valores, prazos e taxas médias usuais de mercado, vigentes nas respectivas datas, e em condições de comutatividade. As partes relacionadas não consolidadas são as seguintes: (i) Governo do Estado do Rio Grande do Sul - o Banrisul mantem a exclusividade na prestação dos serviços bancários relacionados com o pagamento de pessoal dos servidores ativos e inativos, pensionistas vitalícios e especiais do Poder Executivo (Administração Direta), e dos pensionistas previdenciários (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul IPERGS) pelo prazo de cinco anos e mantendo a concessão do canal, pelo Estado, para realização de empréstimos consignados em folha de pagamento. No mesmo Termo de Convênio, em razão da reciprocidade na prestação de serviços, o Banrisul libera o Estado do Rio Grande do Sul de qualquer custo associado à prestação dos serviços bancários de arrecadação de receitas e tributos estaduais, débitos em contas correntes, extratos de FGTS e serviços de cobrança de créditos imobiliários. Convênio especificado no Formulário de Referência; (ii) Companhia Estadual de Energia Elétrica CEEE, Companhia Riograndense de Saneamento CORSAN, Companhia de Gás do Rio Grande do Sul SULGÁS, Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul S.A. CEASA, Companhia Estadual de Silos e Armazéns CESA, Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas CORAG, Companhia Riograndense de Mineração CRM, Companhia de Processamentos de Dados do Estado do Rio Grande do sul PROCERGS e BADESUL Desenvolvimento S.A. Agência de Fomento/RS empresas controladas pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul; (iii) Coligadas: Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A. que atua na geração de crédito consignado; e Banrisul Icatu Participações S.A. BIPAR, holding que detém 100% da empresa Rio Grande Seguros e Previdência S.A., seguradora que atua nos ramos de vida e de previdência privada. (iv) Fundação Banrisul de Seguridade Social FBSS, entidade fechada de previdência complementar que administra o plano de aposentadoria patrocinados pelo Banrisul e/ou por suas controladas; (v) Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio Grande do Sul Cabergs é uma associação de direito privado, de fins assistenciais, sem finalidade lucrativa; e (vi) Fundos de Investimentos e Carteiras Administradas, administrado pelo Banrisul. As transações com partes relacionadas estão demonstradas a seguir: Ativos (Passivos) Receitas (Despesas) /01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Governo do Estado do Rio Grande do Sul ( ) ( ) (41.787) ( ) Caixa e Equivalentes de Caixa Outros Ativos Financeiros ao Custo Amortizado Outros Ativos Captações com Clientes ( ) ( ) - - Captações no Mercado Aberto (1) ( ) ( ) (42.779) ( ) Outros Passivos (9.107) (9.181) (1.557) (1.240) Fundação Banrisul de Seguridade Social (75.744) (72.715) (17.180) (14.807) Outros Passivos Financeiros ao Custo Amortizado (74.969) (72.029) (7.452) (7.052) Outros Passivos (775) (686) (9.728) (7.755) Total ( ) ( ) (58.967) ( ) Essas captações são remuneradas a 100% da taxa Selic. (b) Remuneração do Pessoal-Chave da Administração Anualmente na Assembleia Geral Ordinária são fixados: (i) O montante global anual da remuneração dos Administradores, dos membros do Conselho de Administração, dos membros do Conselho Fiscal e dos membros do Comitê de Auditoria, conforme determina o Estatuto Social; e (ii) A verba destinada a custear planos de previdência complementar aberta dos administradores, dentro do plano de previdência destinado aos funcionários e administradores do Banrisul e das suas controladas. 89

90 Em 2015, foi deliberado o valor máximo individual anual de R$486 para remuneração dos Diretores (proventos e gratificações), do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria. No período findo em 31 de dezembro de 2015, as remunerações estão demonstradas a seguir: Benefícios de Curto Prazo 01/01 a 31/12/ /01 a 31/12/2014 Proventos Gratificações Encargos Sociais Total O Banrisul custeia planos de previdência complementar de contribuição definida aos administradores que pertencem ao quadro de funcionários. No período findo em 31 de dezembro de 2015 as contribuições à Fundação Banrisul de Seguridade Social montavam R$371 (2014 R$56). O Banrisul dispõe de seguro de responsabilidade civil para os diretores e membros dos conselhos, e pagou prêmio de seguro no montante de R$725. O Banrisul não tem benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações para seu pessoal-chave da Administração. (c) Outras Informações Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder empréstimos ou adiantamentos para: Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até o 2º grau; Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e Pessoas jurídicas que participem com capital de mais de 10%, a própria instituição financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados pelo Banrisul empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. (d) Participação Acionária Os membros da Diretoria, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e do Comitê de Auditoria têm, em conjunto, a seguinte participação acionária no Banrisul em 31 de dezembro de 2015: Ações Quantidade Ações Ordinárias 155 Ações Preferenciais Total de Ações EVENTOS SUBSEQUENTES Contratação de novas operações de Swap - Em 05/01/2016, 06/01/16 e 11/01/16, o Banrisul contratou novas operações de swap em substituição as vigentes até as respectivas datas, utilizadas como hedge das Dívidas Subordinadas emitidas no Exterior (Nota 08). Negociadas em condições de mercado, estas operações estão casadas em termos de valor (nocional em US$), prazos e taxas de juros com os termos dos compromissos do passivo em Dívidas Subordinadas emitidas no Exterior, cumprindo assim as condições e requisitos exigidos para uma nova designação da estrutura de hedge accounting. 90 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

91 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Secretaria da Fazenda Banco do Estado do Rio Grande do Sul Diretoria LUIZ GONZAGA VERAS MOTA Presidente IRANY DE OLIVEIRA SANT ANNA JÚNIOR Vice-Presidente JORGE FERNANDO KRUG SANTOS JORGE LUIZ OLIVEIRA LOUREIRO JÚLIO FRANCISCO GREGORY BRUNET LEODIR ANTÔNIO ARALDI OBERDAN CELESTINO DE ALMEIDA RICARDO RICHINITI HINGEL SUZANA FLORES COGO Diretores Conselho de Administração LUIZ ANTÔNIO BINS Presidente LUIZ GONZAGA VERAS MOTA Vice-Presidente CARLOS ANTÔNIO BÚRIGO DILIO SERGIO PENEDO FLÁVIO POMPERMAYER IRANY DE OLIVEIRA SANT ANNA JUNIOR JOÃO CARLOS BRUM TORRES JOÃO GABBARDO DOS REIS JOÃO VERNER JUENEMANN Conselheiros WERNER KÖHLER Contador CRCRS

92 92 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM IFRS Dezembro 2015

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