Origens e evolução do debate

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2 Origens e evolução do debate Pós II Grande Guerra: generalização da 2ª RAC Brasil Anos 1970: aceleração da 2ª RAC Anos 1980: crise econômica e redemocratização Críticas à 2ª RAC (efeitos perversos ) Crise da Extensão Rural (setores progressistas) Após 1990 Questão ambiental, agricultura familiar, mas neoliberalismo e consolidação do Agronegócio Educação popular, campo agroecológico A crise da Extensão Rural não se resolveu, e para isto é preciso repensar a Agronomia...

3 Agronomia e Extensão Rural: novas concepções? Surgimento de um paradigma no sentido sociológico : Valores e objetivos comuns: reinvindicação de justiça social, crítica ao produtivismo, denúncia dos problemas ambientais... Mas não um paradigma no sentido científico: Concepção comum do seu objeto? Problema-chave? Modelo de ação? Impasse das novas concepções (Educação Popular, Agroecologia...) que não conseguem superar o paradigma da 2ª RAC, mesmo se opondo à ela. Crise da Extensão Rural...

4 Agronomia e Extensão Rural: novas concepções? Materialismo Histórico Problema apenas da dinâmica da produção de conhecimento científico ( paradigmático )? Ou que se origina do próprio contexto social sob o qual a ciência tem se desenvolvido nos últimos séculos? Materialismo Histórico =? Agronomia e Materialismo Histórico Agronomia hegemônica =? Agronomia segundo o Materialismo Histórico =? Relações com a Extensão Rural?

5 Materialismo Histórico

6 Materialismo Histórico Crítica à ciência contemporânea A decadência ideológica da burguesia na origem do positivismo, do neopositivismo e do pós-modernismo A ciência vulgar Aspectos ontológicos Natureza histórico-material de todas as esferas do ser (inorgânica, biológica e social) Especificidade do ser social Desenvolvimento desigual A sustentabilidade e as contradições entre valor e riqueza

7 A decadência ideológica da burguesia e o desenvolvimento da ciência Luta da burguesia pelo poder se apoiou fortemente no conhecimento científico Com a sua consolidação no poder e a ascensão do proletariado como força política (1848) a burguesia perde a capacidade de apreender a realidade => decadência ideológica Esta decadência influencia fortemente as atividades intelectuais (filosofia, ciência, arte...) nas sociedades capitalistas A fase imperialista do capitalismo (após 1870) aprofunda a decadência ideológica da burguesia, acentuando o irracionalismo nas atividades intelectuais Filosofia: Fenomenologia, Existencialismo, Psicanálise e Pós-Modernismo em geral... Ciência: Positivismo, Neopositivismo, Hermenêutica Pós-Moderna... O irracionalismo na atualidade é amplamente hegemônico, atingindo inclusive certas correntes do marxismo. Principais características Rejeição à ontologia => relações e processos sociais? Individualismo metodológico => indivíduo como ser naturalmente livre, determinação a-histórica da consciência

8 Ontologia: a historicidade do ser inorgânico História => irreversibilidade do tempo... A sua base (científica) fundamental é a natureza termodinâmica de todo ser Conceitos: Energia de um sistema E = F + TS, e portanto E = F + T S onde o o o o E = energia total (Joules) F = energia livre (Joules) T = temperatura (º Kelvin) S = entropia (Joules/º Kelvin) Entropia é a parte da energia que não pode gerar trabalho. A variação da entropia total é sempre positiva. A organização de um sistema termodinâmico só pode ocorrer a partir de uma fonte de energia com baixa entropia

9 Exemplo de auto-organização em um sistema inorgânico Aquecimento de um volume de água => Com o aumento da temperatura (mesma pressão) a dissipação de calor ocorre de formas diferentes, a partir de processos de auto-organização das moléculas 1ª fase Difusão: moléculas apresentam movimento aleatório (movimento browniano) 2ª fase Convecção (difusão e advecção): fluxo de massa por meio de células com bilhões de moléculas que se movem de forma organizada 3ª fase Turbulência: células que se formam e se movem de forma caótica (mas não aleatória...)

10 Historicidade do ser orgânico (biológico) A vida => reprodução e adaptação a um ambiente Filogênese: diferenciação das espécies Ontogênese: diferenciação do organismo ao longo da sua existência ( desenvolvimento ) Maior complexidade ontológica Auto-organização, emergência e evolução são mais evidentes e menos previsíveis do que no ser inorgânico, embora baseados nas mesmas leis da termodinâmica. Observações: Emergência: propriedade de um sistema inexistente em seus elementos, mas gerada pelas relações entre os mesmos (complexidade = relação entre o todo e as partes...). a complexidade ontológica dos seres inorgânicos não é homogênea (fenômenos físicos x químicos, p.ex.)

11 Exemplo de auto-organização Processos básicos para a manutenção da vida Fotossíntese (consumo de energia livre) n CO 2 + n H 2 O C n (H 2 O) n + n O 2 Respiração (liberação de energia livre) Porém, sempre com liberação de entropia e aumento da desordem S = kb p i ln pi onde S = entropia k B = constante de Boltzman p i = probabilidade do estado i

12 Exemplo: fotossíntese e respiração Energia (mecânica e térmica) respiração fotossíntese Energia da luz Entropia da molécula de glicose (carbono): S ~ ln (1) = 0 Entropia das moléculas de de gás carbônico: S ~ ln (6) = 1,792

13 Ontologia do ser social O trabalho como processo ontológico fundamental do ser social Os seres humanos não apenas se adaptam à natureza, mas, ao fazê-lo a modificam, humanizando o seu ambiente e a si mesmos. O processo básico de humanização dos seres humanos e da natureza é o trabalho. O processo de trabalho é a base das atividades humanas (produção, reprodução, ética, estética, etc). O trabalho é uma atividade social (principal característica do ser humano).

14 O processo de trabalho Posição teleológica O produto do trabalho antes de existir efetivamente, existe idealmente na consciência (no pensamento) do ser humano. Isto distingue o trabalho humano das atividades de produção (mesmo que sociais) de outras espécies. Processos causais Para efetivar o produto do trabalho, os seres humanos mobilizam processos causais que ocorrem na natureza. Estes processos causais não são, em si mesmos teleológicos (não possuem uma finalidade préconcebida). O que define a sua finalidade no processo de trabalho é a posição teleológica que o caracteriza.

15 Trabalho e consciência Concepção histórico-materialista do sujeito E da consciência que o caracteriza, a qual é imanente ( vem de dentro ) e não transcendente à matéria. É o ser social que determina a consciência (K. Marx). A consciência é histórica (se altera segundo o seu contexto histórico). O processo de trabalho engendra e tem como condição a distinção entre um sujeito pensante e consciente e o objeto do seu pensamento. O objeto de trabalho pensado pelo sujeito apenas se efetiva se os processos causais forem mobilizados de forma eficaz para a sua elaboração. O conhecimento dos processos causais é fundamental para a eficácia e a eficiência trabalho

16 Trabalho e sociedade A partir de certa produtividade do trabalho os indivíduos passam a produzir mais do que o necessário a sua própria existência, o que permite a realização de trocas e a especialização; a divisão do trabalho entre os membros da sociedade; a emergência de classes sociais. As classes passam a transmitir posições teleológicas destinadas a orientar outras posições teleológicas, engendrando mecanismos complexos que se constituem em processos causais (não teleológicos). A dinâmica das sociedades humanas depende da ação (consciência) dos sujeitos, mas possui leis próprias que a regem. Totalidade: as propriedades do todo alteram as propriedades dos elementos e vice-versa (emergência). Obs.: a categoria concreta da totalidade aplica-se a todas as esferas do ser por meio de relações dialéticas (complexas, recursivas, não lineares, etc.) entre um todo e as partes que o constituem.

17 Valor e riqueza Valor de uso => => riqueza O valor de uso está relacionado não apenas ao que é necessário à manutenção das condições materiais ( útil => socioeconômico); mas também às condições éticas e morais ( bom, o moralmente correto ) e estéticas de existência da sociedade ( belo ) A riqueza é uma categoria que extrapola o campo estritamente econômico O significado de riqueza é historicamente determinado, como p. ex. uma pessoa rica =? estado como indivíduo (satisfação, sentido da vida, felicidade,...) desenvolvimento da personalidade convenções sociais (que podem ser alienantes...)

18 Valor e trabalho A riqueza como tal é incomensurável relativamente (valores de uso possuem qualidades diferentes) A troca exige uma base qualitativa comum Esta base é o trabalho, que está na origem do valor (econômico) Valor = trabalho socialmente necessário Relações capitalistas: valor é definido pelo trabalho abstrato (social, indiferenciado,...) necessário para a produção de mercadorias (produto para a venda, para o mercado) Obs.: Valor riqueza Processos termodinâmicos são básicos para a produção de riqueza Valor é produzido em função da reprodução da sociedade, regida pela acumulação de capital (ou pela valorização do capital) Contradições entre valor (econômico) e riqueza Contradições entre Capital e Trabalho Contradições entre a dinâmica determinada pelo valor (econômico) e a dinâmica dos sistemas naturais (fontes primordiais da riqueza) das quais as sociedades dependem para a sua sustentabilidade.

19 O desenvolvimento desigual O desenvolvimento das forças produtivas permite o desenvolvimento da sociabilidade (dos seres humanos como seres sociais). O desenvolvimento das forças produtivas representa um potencial para o desenvolvimento da sociabilidade, mesmo quando este não é efetivado. Desenvolvimento do gênero humano x indivíduos (que fazem escolhas...) O desenvolvimento das forças produtivas é um (verdadeiro) desenvolvimento, mesmo quando ele é desigual e contraditório nas condições do sistema capitalista (relações sociais). A categoria desenvolvimento desigual exclui qualquer julgamento moral do desenvolvimento capitalista.

20 Desenvolvimento desigual e sustentabilidade As mudanças tecnológicas podem aumentar imediatamente a produtividade do trabalho, mas destruir as condições para a sua manutenção no futuro (o que pode provocar o colapso das forças produtivas...). Nem toda mudança tecnológica que aumenta a produtividade do trabalho representa um desenvolvimento das forças produtivas. Exemplo: agrotóxicos e mecanização (pesada) na agricultura. A análise das contradições entre a dinâmica do valor e a dos sistemas naturais (sustentabilidade) é imprescindível tanto para avaliar a natureza das mudanças tecnológicas como para evitar avaliações moralistas e reacionárias de tais mudanças (como a de muitos adeptos da Agroecologia...) Dificuldade importante: desenvolvimento e sustentabilidade são categorias históricas (correspondem a processos historicamente determinados) que, portanto, não podem ser aplicadas de forma absoluta.

21 Agronomias e Extensão Rural

22 Agronomias... Decadência ideológica da burguesia => Agronomia vulgar = instrumentalizada pelo capitalismo, pois impossibilitada de apreender as suas contradições. Amplamente hegemônica, mesmo entre os críticos da 2ª RAC (Educação Popular, Agroecologia, p.ex.). Processo de elaboração de uma Agronomia baseada no Materialismo Histórico = Agronomia histórico-materialista Características, contrastes, métodos? Relações com a Extensão Rural?

23 A Agronomia vulgar (I) Incapacidade de manter a perspectiva da totalidade Reducionismo: para cada problema, uma solução isolada... Caráter multidisciplinar: os fatos pelos quais a Agronomia Normal se interessa já são tratados por uma série de outras disciplinas (desde a física até a sociologia). procedimentos não específicos Agronomia = aplicação ad hoc de um conjunto de disciplinas Problemática centrada nas relações solo-planta-animalatmosfera. Amplo privilégio à prática científica em condições controladas

24 A Agronomia vulgar (II) Concepções ontológicas a-históricas e epistemológicas baseadas no positivismo concepção mecânica do ser inorgânico e biológico concepção transcedental do ser social dicotomia matéria e consciência a consciência determina o ser social dicotomia entre o sujeito e seu contexto socioeconômico a realidade pela qual a ciência se interessa corresponde aos fatos observáveis; as leis científicas correspondem a relações invariáveis entre fatos observáveis (que permitiriam a previsão destes...); a realidade é, portanto, rasa e estática.

25 A Agronomia baseada no Materialismo Histórico Concepções ontológicas e epistemológicas a realidade pela qual a ciência se interessa corresponde aos processos que geram os fatos observáveis as leis científicas correspondem a explicação desses processos a realidade é, portanto, estratificada e dinâmica Caráter interdisciplinar Os fatos pelos quais a Agronomia se interessa são definidos a partir das relações históricas dos seres humanos entre si e com a natureza para a exploração e a reprodução de ecossistemas cultivados (= agricultura ). A Agronomia é uma disciplina que integra de forma específica a contribuição de outras disciplinas (sem se reduzir à elas): Teorias específicas sobre a dinâmica e as transformações do seu objeto Procedimentos específicos, inexistentes em outras disciplinas Problemática centrada nas dinâmicas e transformações das agriculturas históricas.

26 Contraste entre os fundamentos: a validação do conhecimento Agronomia vulgar Sistemas fechados (todas as possibilidades são conhecidas) Ausência de ignorância Incerteza fraca: Probabilidade: (p) = 1 Inferências indutivas: futuro = extensão do passado, centrada nos fatos Pesquisa em condições controladas (experimentação agrícola, laboratório) Agronomia histórico-materialista: Sistemas abertos (há possibilidades que não conhecemos) Ignorância (incerteza epistêmica) Incerteza forte: Teoria da Evidência Credibilidade: ; Plausibilidade: Bel ( A) m( B) Pl( A) m( B) B B A B BA Ignorância : I = Pl Bel (Caso particular: Probabilidade: Pl = Bel => I = 0) Inferências abdutivas: futuro aberto, centrada nos processos causais Pesquisa também em condições não controladas (métodos de campo )

27 Contraste entre as abordagens sistêmicas Agronomia vulgar Pressuposto de sistemas simples Conservativos Dissipativos próximos do ou em equilíbrio Lineares Ênfase nos componentes Agronomia histórico-materialista Pressuposto de sistemas complexos Dissipativos longe do equilíbrio ( Estruturas Dissipativas ) Não lineares Biosfera, biomas, ecossistemas, sociedades, populações... Propriedades emergentes: produzidas pelas relações entre as partes, mas ausente das mesmas, quando consideradas isoladamente. Totalidade: influência do todo sobre as partes Exemplo: preços, reprodução de categorias sociais...

28 Contraste entre os campos das Agronomias Agronomia vulgar forte identificação com as Ciências Naturais hierarquia positivista de cientificidade: da Física (a mais científica ) às Ciências Humanas (as menos científicas ) Agronomia ~ Biologia Aplicada (?!) Agronomia histórico-materialista superação da dicotomia entre as Ciências Naturais e Sociais => ontologia da totalidade do ser Agronomia = Ciência específica, na perspectiva da totalidade

29 Contraste entre as concepções de sustentabilidade Agronomia vulgar Sustentabilidade = dimensão (meramente) negligenciada do desenvolvimento que deve ser incorporada na sua promoção Agronomia histórico-materialista Contradição fundamental entre reprodução social e sustentabilidade nas sociedades capitalistas Reprodução social = processo social, baseado no valor Sustentabilidade = dependência direta de processos termodinâmicos baseados na riqueza Desenvolvimento sustentável é um processo histórico, essencialmente contraditório

30 Contraste entre as concepções de Agroecologia Agronomia vulgar Agroecologia = modelo alternativo com restrições ao uso de insumos químicos, ao uso de transgênicos, etc. Forma de produzir voltada a um nicho de mercado de acordo com a lógica do sistema econômico atual. Agronomia histórico-materialista Agroecologia = reconhecimento da complexidade da totalidade da produção agropecuária Desenvolvimento da Agroecologia = avanço na cientificidade da Agronomia a partir de uma (verdadeira) ruptura paradigmática com a Agronomia vulgar Restrições aos insumos químicos e aos transgênicos é consequência da coerência com este ponto de vista Importância primordial das contradições da dinâmica atual do sistema econômico => Questão Agroecológica no interior da 2ª RAC...

31 Contrastes entre as práticas: a inserção social A Agronomia histórico-materialista NÃO É uma Agronomia voltada apenas às classes populares. A eficiência técnica desta Agronomia a torna capaz de atender demandas da sociedade as quais a Agronomia vulgar não consegue responder. Agronomia histórico-materialista Compromisso com a verdade como princípio ético fundamental Nos problemas apresentados pelas classes populares é que estão os maiores desafios ao agrônomo (desenvolvimento desigual,...) Explicitação da realidade dessas classes e a luta pela sua superação é um aspecto da cientificidade da atuação do extensionista

32 Contrastes entre as práticas: a postura diante dos agricultores A Agronomia vulgar é normativa centrada na produção e aplicação de normas técnicas extensionista é um mero elo de ligação entre a pesquisa e o agricultor A Agronomia histórico-materialista é prospectiva e emancipadora importância do caráter investigativo da Extensão Rural na produção de conhecimento, centrado na análise de situações, identificação e discussão de alternativas, elaboração de projetos... importância de tornar os próprios agricultores capazes de solucionar os seus problemas em um processo de aprendizagem coletivo

33 Extensão Rural e Materialismo Histórico Extensão Rural e processo de trabalho Ontologia materialista do sujeito e do objeto: é o ser social que define a consciência Posição teleológica e processos causais Centrada nas condições materiais de reprodução dos agricultores Elucidação dos processos causais para aumentar as alternativas de escolha dos sujeitos => protagonismo dos agricultores Caráter incontornavelmente investigativo e interdisciplinar, na perspectiva da totalidade Preparo teórico e metodológico (em geral maior do que o dos pesquisadores!) Papel ativo na definição de soluções aos problemas identificados Posição não hierárquica com pesquisadores e agricultores Potencial e limites da Extensão Rural Aspectos estratégicos da Extensão Rural Limitações impostas pela acumulação desigual da 2ª RAC

34 Materialismo Histórico e Extensão Rural Materialismo Histórico e agricultura => Sistemas Agrários Categorias de análise do Materialismo Histórico Sistema Agrário =? Outras categorias Teoria do desenvolvimento da agricultura Evolução histórica e diferenciação geográfica dos sistemas agrários 2ª RAC como processo histórico (e não pré-determinado) Relações complexas entre agricultura e desenvolvimento rural Procedimentos de análise e para a definição de ações Análise da dinâmica de sistemas agrários Ações de extensão rural

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