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1 Nota técnica sobre proposta de alocação das reduções de emissões na Amazônia para os Estados Amazônicos, baseado no sistema estoque-fluxo e as implicações para o Sistema Estadual de REDD+ do Amazonas Versão 4.0 Apoio de:

2 Agradecimentos FAS, Idesam e Ceclima querem reconhecer as contribuições técnicas de Andrea Cattaneo (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), Laurent Micol (Instituto Centro de Vida), Rogério Marinho (Biofilica), Leonardo Hasenclever (Instituto Internacional de Educação do Brasil) e Osvaldo Stella (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). 2

3 Nota técnica sobre proposta de alocação das reduções de emissões na Amazônia para os Estados Amazônicos, baseado no sistema estoquefluxo e as implicações para o Sistema Estadual de REDD+ do Amazonas Versão 4.0 AUTORES Fundação Amazonas Sustentável Virgilio Viana Victor Salviati João Tezza Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas Mariano Cenamo Pedro Soares Mariana Pavan Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado do Amazonas) João Talocchi Verena Almeida Apoio de: 3

4 Introdução O objetivo desta nota técnica é apresentar a proposta para estruturação de uma estratégia de repartição e alocação das reduções de emissões geradas na Amazônia Brasileira, a partir da redução do desmatamento, entre os anos de 2006 a Tais estratégias permitem estimar o potencial de alocações destinadas ao Governo Federal, estados da Amazônia, além de detalhar as implicações para o Estado do Amazonas e para as áreas do Programa Bolsa Floresta. Esta proposta, desenvolvida pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (IDESAM), Fundação Amazonas Sustentável (FAS) e o Centro Estadual de Mudanças Climáticas do Estado do Amazonas (Ceclima/SDS), é um aprofundamento do estudo anterior chamado Estudo de Oportunidades para Iniciativas de REDD+ no Sul/Sudeste do Estado do Amazonas, realizado pelo IDESAM, Forest Trends e Carbon Decisions International, em parceria com o Centro Estadual de Mudanças Climáticas (CECLIMA). Justificativa e Contexto de REDD+ no Brasil N o Brasil, o setor de uso da terra e florestas é responsável por 58% das emissões nacionais1, cuja maior parte é proveniente do desmatamento na Amazônia. Apesar de significativas reduções nos últimos anos, a perda de florestas na Amazônia vem ocorrendo a uma taxa média de 0,56% ao ano 4

5 ( ha) nos últimos dez anos. Neste cenário as atividades de REDD+ podem exercer um papel crucial na canalização de recursos e criação de incentivos positivos para a conservação florestal e mitigação das mudanças climáticas globais. A ausência da regulamentação de REDD+ na UNFCCC incentivou diversos Países como Brasil, Indonésia, México e Peru, bem como entes subnacionais (estados e províncias) a iniciarem a construção de suas próprias regulamentações para REDD+. O Brasil, apesar de não possuir legislação específica que regulamente em âmbito nacional, tem definido importantes planos e políticas relacionadas às mudanças climáticas e redução do desmatamento. Dentre essas políticas existentes, cabe citar a Política Nacional Sobre Mudanças do Clima 2 (PNMC) e seu Decreto subsequente no /2010, o Plano Nacional sobre Mudanças do Clima 3, o Plano para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal 4 e propostas legislativas correntes como o do Projeto de Lei 195/ e Projeto de Lei 212/2011 6, que visam instituir o Sistema Nacional de REDD+. A PNMC estabeleceu uma meta nacional de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) entre 36,1% e 38,9% em relação à trajetória esperada de emissões para o ano de O decreto 7.390/2010, além de regulamentar a PNMC, define questões importantes tais como o nível de referência para desmatamento, as emissões de GEE na Amazônia, e um cenário de referência para REDD+ na Amazônia brasileira até 2020, construído a partir da média histórica do desmatamento na região ( km2/ano) entre os anos de A Política Nacional de Mudanças do Clima prevê ainda, como um de seus instrumentos, a estruturação do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima. Este Plano envolve ações em diversos setores e, especificamente na área florestal, busca a redução sustentada do desmatamento na Amazônia em 80% até 2020, tendo como referência as médias das taxas de desmatamento entre os anos de 1996 a 2005 (Figura 1). 1 MCT Lei , 29/12/2009. Disponível em planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato /2009/lei/l htm. 3 Decreto Federal 6.263, 21/11/2007. Disponível em br/ccivil_03/_ato /2007/decreto/d6263. htm. 4 Disponível em casacivil.gov.br/.arquivos/ pasta / ppcdam_parte1.pdf. 5 Disponível em fichadetramitacao?idproposic ao= Disponível em atividade/materia/detalhes. asp?p_cod_mate= Disponível em mma.gov.br/estruturas/182/_ arquivos/reddcop15_ingles_182.pdf. Figura 1. Metas e metodologia de cálculo para a redução de desmatamento na Amazônia até (Fonte: The Brazilian REDD Strategy, ) Km 2 /year PRODES data FIVE-YEAR targets Average % -80% % -42% Source: Ministry of Environment Simulation of future deforestation rates 5

6 Grande parte das reduções de emissões previstas pela PNMC está baseada na redução em 80% das emissões do desmatamento na Amazônia 8, que representaria aproximadamente 55% do cumprimento da meta nacional área que representa 8% do PIB nacional. Assim, uma estratégia nacional de REDD+ permitirá alocação de recursos para o desenvolvimento regional do Amazônia. A partir do cenário de referência estabelecido pelo Decreto 7.390/2010, e as metas estabelecidas pelo Plano Nacional sobre Mudanças do Clima, é possível estabelecer um potencial de REDD+ para a Amazônia brasileira até 2020, conforme apresentado na Figura O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado) estabelece uma meta de 40% de redução do desmatamento neste bioma até Cattaneo, 2009 / Adaptado de IPAM, 2011 Figura 2. Potencial estimado de redução de emissões na Amazônia entre ,00 Potencial de geração de REs na Amazônia brasileira ( ) ,00 Linha de Base PNMC Desmatamento verificado Metas PNMC Desmatamento (km 2 ) , , ,00 Potencial de geração de REs na Amazônia Brasileira 5.000, Anos Um dos desafios na elaboração de um Sistema Nacional de REDD+ para Amazônia é a estratégia a ser adotada quanto à distribuição dos benefícios oriundos da redução do desmatamento entre Governo Federal e Estados incluídos dentro da Amazônia Legal brasileira. Para isso, é necessário que haja divisão das unidades de redução de emissões (chamadas aqui de UREDD) entre Governo Federal e Estados da Amazônia, bem como entre cada um destes Estados. Esta divisão deve considerar que os mesmos possuam perfis e contribuições diferentes no processo de redução do desmatamento amazônico e nos estoques florestais remanescentes. Esta proposta apresenta uma metodologia de distribuição de benefícios baseada no conceito de estoque-fluxo 9 que permite a distribuição equitativa dos benefícios advindos da redução do desmatamento, e seus respectivos estoques de carbono, entre os Estados da Amazônia 10. Tendo esta definição estabelecida, os Estados tem a possibilidade de ajustar seus sistemas para que se integrem de forma adequada à contabilidade nacional, evitando dupla contagem, ao mesmo tempo em que reconhecem a parcela de contribuição de cada um permitindo a implementação de suas iniciativas independentemente. 9 Cattaneo, 2009 / Adaptado de IPAM, Neste estudo, foi adotado o mesmo valor para os parâmetros estoque e f luxo (50%/50%). Porém, é importante destacar que o resultado da aplicação da metodologia estoque-f luxo deva gerar quantidade suficiente de UREDD para os estados lidarem com as respectivas causas e agentes de desmatamento. Se não, os estados podem não conseguir cumprir com as suas respectivas metas de controle do desmatamento (não performance), prejudicando todo o sistema de distribuição de benefícios. 6

7 É importante destacar que o cálculo de REDD+ previsto na PNMC para a Amazônia brasileira considera apenas a redução de emissões de GEE do desmatamento. No entanto, a recompensa destinada apenas à redução de taxas de desmatamento pode gerar incentivos perversos, uma vez que contempla apenas aqueles com histórico significativo de perda florestal ainda que estas taxas possam apresentar tendência de aumento no futuro (por obras de infraestrutura, crescimento populacional etc.). O conceito de estoque-fluxo pretende, portanto, balancear esta situação e possibilitar a alocação das reduções de emissões com base em dois parâmetros: Estoque 11 : área f lorestal dos Estados em relação à área f lorestal total do bioma Amazônia Fluxo 12 : contribuição de cada estado na redução do desmatamento (com base em sua taxa histórica) em relação ao total verificado no bioma Amazônia, conforme demonstrado na Figura 3. Para calcular o potencial de redução do desmatamento até 2020, definiu-se a linha de base dos Estados (média do desmatamento verificado entre ) e subtraíram-se as metas definidas pelo PNMC. Figura 3. Divisão entre estoque e fluxo para cada estado da Amazônia Brasileira, para o ano de Área florestal por Estado em relação a área florestal da Amazônia brasileira (%) Área florestal dos Estados (km 2 ) em 2012 (Fonte: PRODES) (desmatamento histórico) - (desmatamento verificado) em 2012 (Fonte: PRODES) Redução do desmatamento por Estado, em relação a redução do desmatamento na Amazônica brasileira (%) U-REDD: Alocação baseada no mecanismo estoquefluxo, considerando 50% para estoques e 50% para fluxo Redução do Estoque (km 2 ) % Estoque desmatamento (km 2 ) % na redução nacional UREDD (%) Acre ,66 4,7 399,17 3,1 3,9 Amazonas ,51 44,7 577,21 4,4 24,6 Amapá ,76 2,6 17,59 0,1 1,3 Maranhão ,82 1,1 629,76 4,8 3,0 Mato Grosso , ,081,27 39,0 25,0 Pará ,93 27,8 4,150,55 39,9 29,8 Rondônia ,42 4,5 1,841,71 14,1 9,3 Roraima ,96 3,2 159,61 1,2 2,2 Tocantins 9.742,83 0,4 173,52 1,3 0,8 Total , , Esta proposta sugere que o Sistema de REDD+ no Brasil deva repartir as reduções de emissões alcançadas através da redução do desmatamento no bioma Amazônia, em um determinado período, entre Estados e União. Após esta divisão, é então aplicada a metodologia do estoque-fluxo para a porção relativa aos Estados da Amazônia. Ao determinar qual é a porcentagem destinada a cada Estado é possível então quantificá-la em termos de redução de emissões (tco2) e criar estratégias para internalização das alocações dentro de cada Estado. Em anexo está apresentado um cenário de alocação para o Estado do Amazonas. 11 Para este relatório, utilizamos o sistema PRODES como fonte de dados ( br/prodes/index.html). 12 Idem acima. 7

8 Aplicação da metodologia estoque-fluxo-desmatamento futuro no Amazonas A o definir a parcela de alocação destinada a cada Estado, o próximo passo é definir como distribuir estas UREDDs dentre os diferentes beneficiários e categorias fundiárias. No caso do Amazonas, para alocar geograficamente as UREDDs recebidas, o raciocínio segue os seguintes parâmetros: (i) Contribuição na redução do desmatamento estadual (com base em taxas históricas): considera a contribuição de diferentes categorias fundiárias na redução do desmatamento histórico do Amazonas; (ii) Quantidade de carbono estocado: considera a área florestal existente em cada uma das categorias fundiárias, em relação à área florestal total do Estado; (iii) Projeção de desmatamento futuro: considera a projeção e espacialização de áreas sob risco de desmatamento futuro (até 2020) com base no modelo SimAmazonia II (ver Figura 4). 8

9 Figura 4. Projeção do desmatamento futuro no Estado do Amazonas (até 2020) segundo SimAmazonia II 13 Valor Ameaça % 80 a 100 SimAmazônia II Estado do Amazonas A internalização das UREDDs alocadas do Governo Federal, no Amazonas, segue os critérios abaixo: (i) Reserva contra não cumprimento de metas (buffer): todas as UREDDs geradas entre 2006 e 2009 deverão ser destinadas a uma reserva (buffer) para garantir o eventual não cumprimento das metas de redução estabelecidas pelo Estado ou possíveis imprevistos que afetem os estoques de carbono florestal (queimadas, secas etc) até (ii) Governo de Estado: O Governo do Estado receberá uma determinada porcentagem das UREDD alocadas para o Estado entre , as quais serão distribuídas para empreender ações voltadas à redução do desmatamento e fortalecimento de novas atividades de base florestal em Unidades de Conservação (UCs) Estaduais (iii) Assentamentos Rurais: Os assentamentos rurais serão também contemplados pelo sistema de alocação proposto. Apesar de serem territórios sob Gestão federal, a gestão ambiental nessas localidades já está descentralizada, com o Governo de Estado atuando em ações de licenciamento, assistência técnica, etc. (iv) Terras Indígenas:Apesar de também serem territórios sob gestão florestal, as populações indígenas possuem autonomia para conduzir atividades que visem a proteção dos seus territórios e melhoria da qualidade de vida das populações indígenas. (v) Governos Municipais: Os Governos Municipais recebem também uma porcentagem para fortalecer as ações de governança, fiscalização, entre outros, em escala municipal. Para acessá-los, deverão cumprir com certos requisitos, a serem definidos (como por exemplo a existência de Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o desenvolvimento de Planos de Prevenção e Controle do Desflorestamento municipais, entre outros). (vi) Editais: Os editais, correspondentes a áreas privadas, sem titulação definida e demais titularidades, ficarão com o restante das UREDDs alocadas para o Estado. Esta modalidade visa incentivar que atores que desejam desenvolver projetos independentes de REDD+ possam 13 fazê-lo, com a garantia de que serão inseridos no SisREDD+ e na contabilidade Estadual. Soares Filho,

10 Reserva de Segurança (Buffer) U ma das questões mais discutidas quando se trata de projetos e iniciativas de REDD+ é a questão da não-performance, ou seja, o que acontece quando um programa ou projeto que deveria reduzir determinada quantidade de emissões sofre um imprevisto (ex: um incêndio florestal, seca, ou falha na implementação do projeto) e consequentemente não atinge sua meta individual prevista. Esta questão tem ainda impactos na relação comercial dessas iniciativas, ou seja, na garantia que um investidor tem de que as UREDDs transacionadas e pagas por ele serão efetivamente entregues. No caso do Sistema Estadual de REDD+ do Amazonas (SisREDD+ AM), a abordagem utilizada é a definição de um buffer, ou seja, um fundo de garantia do total de reduções de emissões alcançadas pelo Estado que não serão transacionadas e serão mantidas como reserva de segurança, para serem acessadas em situações como as citadas acima. A estratégia para consolidação deste buffer para o SisREDD+ AM foi a da utilização das reduções de emissões geradas entre os anos de pelo Amazonas, deduzidas as UREDDs já contempladas por outros instrumentos de captação de recursos como o Fundo Amazônia14. A escolha deste período justifica-se por 2006 ser o ano inicial a partir do qual 10 Essas reduções de emissões conseguidas pelo Governo Brasileiro por meio do Fundo Amazônia foram deduzidas do montante total de UREDD alocado para o Governo Brasileiro Veja o decreto em Decreto/D7390.htm.

11 o cenário de referência brasileiro é estabelecido, estando em consonância com as definições nacionais 15. O término em 2009 baseia-se no ano de aprovação da Política Nacional de Mudanças Climáticas, que estabelece as metas de redução de emissões nacionais. As reduções alcançadas antes desta data são reais e verificadas pelo PRODES e serão mantidas nesta reserva de segurança, sendo utilizadas quando houver necessidade. Entretanto, ainda é necessário definir as regras e procedimentos para acessar os créditos buffer. Qual o sistema de governança mais adequado para gerenciar estes créditos? Este sistema de governança deve definir o passo a passo para uma categoria fundiária acessar os créditos buffer, além de criar os critérios de análise de determinado projeto para avaliar se este não cumpriu com as suas metas devido a falhas de implementação, eventos catastróficos, etc., e definir diferentes abordagens para cada circunstância. Potencial de alocação para cada categoria fundiária até 2020 Conforme apresentado, do total de alocações previstas para o Estado do Amazonas um percentual será destinado ao Governo do Estado para investimentos em gestão ambiental, fiscalização e monitoramento e aplicação específica em unidades de conservação estaduais, assentamentos rurais e terras indígenas. Destes últimos, o potencial de alocação é definido por meio da aplicação dos critérios de estoque, fluxo e risco. Ou seja, aplica-se novamente os critérios de alocação, a partir do valor total destinado ao Governo do Estado. O benefício principal deste detalhamento é permitir que as estratégias de investimento sejam adequadas de acordo com as alocações previstas e realidades específicas de cada categoria fundiária. Comparação de custos de oportunidade x alocações Outra questão de fundamental importância para garantir que as alocações destinadas a uma determinada área serão suficientes para efetivamente reduzir o desmatamento nesta é analisar a correlação entre o potencial de alocações destinado e os retornos financeiros esperados a partir da monetização destas, e o custo de oportunidade da terra nesta mesma área. Em um Estado como o Amazonas, de dimensões territoriais tão extensas e contextos diferentes de pressão pelo uso do solo, é crucial garantir que nas áreas onde esta pressão é maior e, por consequência, os custos de conter e reduzir o desmatamento também, as condições também beneficiem quantitativamente suas alocações. Assim, um dos fatores definidos para alocação geográfica (espacializada) das U-REDDs dentro do Estado do Amazonas foi a inclusão do componente de projeção do desmatamento futuro (risco), além dos componentes de estoque e fluxo (para que as áreas onde a pressão de desmatamento seja mais intensa, tenha um peso maior). É importante salientar que a escolha pelo desmatamento futuro prioriza não apenas áreas já sob pressão, mas também aquelas que ainda tem baixas taxas de desmatamento mas tem a previsão de aumento deste cenário em um futuro próximo. 14 As reduções de emissões que o Brasil deve entregar para os doadores do Fundo Amazônia serão descontadas do total de UREDD+s alocadas para o Governo Federal. 15 Decreto 7.390/2010. Disponível em planalto.gov.br/ccivil_03/_ Ato /2010/Decreto/ D7390.htm 11

12 Comparação de custos Alocações x Programa Bolsa Floresta Além da necessidade de analisarmos a questão da relação entre potencial de alocação e custo de oportunidade do solo, contexto este que se aplica de forma mais significativa aos assentamentos rurais, é objetivo deste estudo analisar também a necessidade de relacionar as alocações com os custos previstos pelo Programa Bolsa Floresta (PBF). O PBF é um programa de pagamento por serviços ambientais criado pelo Governo do Estado do Amazonas em 2007, implementado pela Fundação Amazonas Sustentável desde 2008 e que busca a conservação ambiental e a melhoria na qualidade de vida das populações que vivem e usufruem em 15 Unidades de Conservação Estaduais, das 41 existentes. Figura 5. Mapa do Estado do Amazonas com destaque para as unidades de conservação atendidas pelo Programa Bolsa Floresta. Estas áreas totalizam mais de 10 milhões de hectares. Fonte: FAS, O Programa Bolsa Floresta tem quatro componentes : (i) Bolsa Floresta Renda: implementação de infraestrutura, capacitação, maquinário e organização de atividades econômicas envolvendo diversas oportunidades de geração de renda no contexto de produção agroflorestal e extrativista sustentáveis. Somente em 2012 foi investido mais de R$ 3,1 milhões. (ii) Bolsa Floresta Social: investimentos em elementos básicos para a construção da cidadania das populações ribeirinhas (educação, saúde, comunicação e transporte). Somente em 2012 foi investido mais de R$ 2,0 milhões. (iii) Bolsa Floresta Associação: fortalecimento de organizações associativas e sociais das Unidades de Conservação atendidas pelo Programa Bolsa Floresta. Somente em 2012 foi investido mais de R$ 651,1 mil reais. 12

13 (iv) Bolsa Floresta Familiar: pagamento direto de R$ 600 por ano às mães de famílias residentes e usuárias das Unidades de Conservação estaduais beneficiadas pelo Programa Bolsa Floresta. Hoje, o Programa Bolsa Floresta atende mais de 8,4 mil famílias e 36 mil pessoas. O valor total considerado para implementar o Programa Bolsa Floresta, nas 15 UCs estaduais, foi definido pela divisão do orçamento global da FAS em 2012 (cerca de R$ 25 milhões) e o número de famílias beneficiadas no mesmo período (8.445 famílias). Tabela 1. Investimento global (2012, em USD 17 ) para cada unidade de conservação atendida pelo Programa Bolsa Floresta. Fonte: Relatório de Atividades da FAS Unidades de Conservação atendidas pelo Programa Bolsa Floresta Famílias Investimentos globais do Programa Bolsa Floresta (2012, USD) APA da Margem Esquerda do Rio Negro (Setor Aturiá-Apuauzinho) 337 USD ,32 FLOREST de Maués 731 USD ,80 RDS Amanã 761 USD ,47 RDS Canumã 313 USD ,00 RDS Cujubim 45 USD ,49 RDS do Juma 474 USD ,24 RDS do Rio Amapá 403 USD ,98 RDS do Rio Madeira 926 USD ,60 RDS do Rio Negro 563 USD ,50 RDS do Uatumã 394 USD ,48 RDS Mamirauá USD ,34 RDS Piagaçu-Purus 802 USD ,07 RDS Uacari 289 USD ,67 RESEX Catuá-Ipixuna 224 USD ,73 RESEX do Rio Gregório 166 USD ,86 TOTAL USD ,55 Assim, as análises devem considerar a correlação entre o potencial de alocações para cada Unidade de Conservação Estadual, entre os anos e o os retornos financeiros esperados, com base em diferentes preços por tco2 e no custo geral de implementação do Programa Bolsa Floresta em cada uma destas áreas. Sistema de Registro Um componente fundamental para a consolidação do SisREDD+ AM é a estruturação de um Sistema de Registro capaz de rastrear e centralizar informações importantes sobre atividades e programas que pretendam reduzir o desmatamento e emissões de GEE associadas através de uma plataforma online, além de definir os procedimentos para que os atores presentes no Estado possam acessar as U-REDD+ alocadas segundo os parâmetros acima definidos (estoque-fluxo-risco). O Sistema deve garantir que projetos independentes que venham a surgir dentro do Amazonas, mantenham-se dentro do teto estabelecido no Estado e que ocorram verificações periódicas a atualizações das informações sobre atividades de REDD+ na plataforma online. 17 Considerou-se a cotação BRL-USD em BRL 2,04. 13

14 Basicamente, a Plataforma online de Registro deve assegurar que informações essenciais sobre essas atividades sejam cadastradas e armazenadas em uma base única, de maneira transparente e de fácil acesso e entendimento pelo público interessado. A centralização destas informações pode auxiliar a gerenciar a implementação de atividades de REDD+ no Estado do Amazonas, evitando dupla-contagem e dando maior transparência e credibilidade ao SisREDD+, além de possibilitar uma futura conexão com o Sistema de Registro nacional. Ainda, servirá como uma espécie de certificação destes projetos feitas pelo Estado, a fim de garantir que cumprem com os princípios e critérios estabelecidos. A plataforma deve ser utilizada para rastreamento de origem dos créditos, com a utilização de números de série para garantia de origem e referenciado em determinada região geográfica do Estado. A plataforma deve também garantir o armazenamento de informações gerais como nome e contatos do responsável por determinada atividade ou projeto, definições de linha de base, metodologia utilizada (se aplicável), tempo de duração do projeto, atividades previstas, cronograma e orçamento de execução, salvaguardas, titularidade dos créditos, número de pessoas atendidas, redução do desmatamento esperado e verificado, etc. Deve também ser explicitado o se houveram transações efetuadas, doações recebidas e o status do crédito: em validação, validado, verificado, alocado, aposentado, etc 18. O Sistema de Registro deve, portanto, garantir a integridade ambiental das alocações e transações realizadas, mantendo um sistema de contabilidade que não permita que a soma das linhas de base das categorias fundiárias ultrapasse a linha de base estadual nem que haja mais créditos sendo transacionados do que os que estão registrados no Sistema de Registro do Amazonas. Este Sistema deve estar incubado dentro do Instituto de Mudanças Climáticas do Amazonas (previsto no âmbito da Lei de Serviços Ambientais do Amazonas). Complementarmente, o Sistema de Registro do Amazonas deve padronizar as etapas a serem seguidas para que o Governo de Estado e as categorias fundiárias acessem as alocações de U-REDD+, ao mesmo tempo em que permite o controle dos projetos independentes que venham a surgir, sempre mantendo as reduções de emissões sob o limite de U-REDD+ destinados ao Amazonas. As etapas a serem seguidas para acesso as U-REDD+ disponíveis, são: 18 Informações sensíveis podem ser de acesso restrito no Sistema. a. UGMUC i. Cálculo do Buffer e alocações destinadas ao Governo de Estado e Categorias Fundiárias; ii. Elaborar e divulgar, para os atores presentes no Estado, os pré-requisitos e procedimentos necessários para o acesso as U-REDD, a ser feito através da regulamentação dos programas e sub-programas da PESA b. Governo de Estado: i. Deve apresentar um Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das UREDD em fontes disponíveis. Também, como os programas governamentais irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas. ii. Regulamentar os Programas e Subprogramas relacionados à REDD+ iii. Elaborar planos de monitoramento, anualmente iv. Criar Plano de Ação para comunidades em áreas sem titularidade definida (fora de UCs, TIs, assentamentos e propriedades privadas) 14

15 c. Unidades de Conservação Estaduais: i. Proponente do Projeto: a. Órgão Gestor (Centro Estadual de Unidades de Conservação) b. Outras organizações registradas pelo UGMUC e autorizadas pelo Conselho da Unidade (associações, ONGs, ADS, FAS, etc). e. Companhia do Estado do Amazonas, prevista pela Lei Estadual de Serviços Ambientais. ii. Pré-Requisitos: a. Plano de Gestão (ou Manejo) da Unidade; b. Ata de criação do Conselho e três últimas Atas de reunião do Conselho (o Conselho deve estar ativo na Unidade) iii. Documento de Apresentação do Projeto (DAP): a. Deve ser apresentado um modelo de DAP pelo Sistema de Registro específico para a categoria Unidades de Conservação Estaduais, que inclua: b. Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das UREDD em fontes disponíveis. Também, como os projetos e programas irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas iv.elaborar planos de monitoramento, anualmente iv. Termo de anuência do Centro Estadual de Unidades de Conservação d. Assentamentos Rurais: i. Proponente do Projeto a. INCRA b. Cooperativa de Produtores (ou Moradores) de Assentamentos Rurais (via instituição parceira ou fundo privado) ii. Pré-Requisitos: a. Título do lote e cadastro de beneficiário no INCRA b. CAR da propriedade (Termo de Ajustamento de Conduta, se aplicável) iii. Documento de Apresentação do Projeto (DAP) a. Deve ser apresentado um modelo de DAP pelo Sistema de Registro específico para Assentamentos Rurais b. Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das UREDD em fontes disponíveis. Também, como os projetos e programas irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas. iv. Elaborar planos de monitoramentom, anualmente v. Termo de anuência do INCRA e. Terras Indígenas i. Proponente do Projeto a. FUNAI b. Associações e organizações indígenas 15

16 ii. Pré-Requisitos: a. Decreto de homologação da Terra Indígena iii. Documento de Apresentação do Projeto (DAP) a. Deve ser apresentado um modelo de DAP pelo Sistema de Registro específico para Terras Indígenas b. Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das UREDD em fontes disponíveis. Também, como os projetos e programas irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas. iv. Elaborar planos de monitoramentom, anualmente v. Termo de anuência da FUNAI f. Propriedades Privadas: i. Proponente do Projeto: a. Proprietário da terra ii. Pré-requisitos: a. Documentos fundiários e/ou Cadastro Ambiental Rural (CAR) concluído iii. Documento de Apresentação do Projeto (DAP) a. Deve ser apresentado um modelo de DAP pelo Sistema de Registro específico para propriedades privadas. b. Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das U-REDD em fontes disponíveis. Também, como os projetos e programas irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas. iv. Elaborar planos de monitoramento, anualmente. g. Municípios: i. Proponente do Projeto: a. Prefeituras b. Secretarias Municipais de Meio Ambiente c. Outras organizações registradas pelo UGMUC ii. Pré-requisitos: a. Possuir Secretaria Municipal de Meio Ambiente b. Possuir Fundo e Conselho Municipal de Meio Ambiente c. Possuir Plano Municipal de Prevenção e Controle do Desmatamento iii. Documento de Apresentação do Projeto (DAP) a. Deve ser apresentado um modelo de DAP pelo Sistema de Registro específico para governos municipais. b. Plano de Atividades e Investimentos, além de uma estratégia para transação das U-REDD em fontes disponíveis. Também, como os projetos e programas municipais irão atender as salvaguardas definidas pelo Amazonas. iv. Elaborar planos de monitoramento, anualmente 16

17 Desta forma, haverá uma padronização dos processos que os atores do Estado deverão cumprir para acessar as U-REDD+ definidas pelo SisREDD+. As etapas que devem ser concluídas para acessar determinada quantidade de U-REDD+ por uma Unidade de Conservação Estadual (ex. RDS Uatumã), estão detalhadas abaixo 19 : Durante todas as seguintes etapas, a Comissão de Transparência e Monitoramento (prevista no projeto de lei de serviços ambientais do Amazonas) pode intervir e solicitar informações adicionais, garantindo o controle social sobre todo o Sistema. Etapa 1: RDS do Uatumã (via Órgão Gestor ou Conselho da Unidade) entra em contato com Sistema de Registro para efetuar cadastro da RDS Uatumã e submeter uma lista de pré-requisitos aplicáveis a UCs Estaduais. Etapa 2: UGMUC/Sistema de Registro analisa a documentação submetida, cadastra a RDS do Uatumã na Plataforma de Registro e informa a quantidade de UREDD direcionadas para esta UC. Etapa 3: Conselho da Unidade ou Órgão Gestor preenche um DAP e elabora um Plano de Atividades, de investimentos e estratégia para transacionar as UREDD. Além disso, devem definir com irão atender as salvaguardas estaduais. Nesta etapa, o proponente deve apresentar como o processo de consentimento livre, prévio e informado foi desenvolvido com as comunidades potencialmente afetadas pelo projeto. Etapa 4: UGMUC/Sistema de Registro analisa as atividades do projeto, registra as informações na Plataforma de Registro e libera 1º. Lote de pré-uredd. Etapa 5: RDS do Uatumã (via órgão gestor da unidade) transaciona as pré-uredd e inicia a implementação das atividades do projeto. Etapa 6: RDS do Uatumã sumbete planos anuais de monitoramento das atividades do projeto. Etapa 7: UGMUC/Sistema de Registro aprova os relatórios de monitoramento e libera 1º. Lote de UREDD verificadas; e segundo lote de pré-uredd 20. O fluxograma abaixo apresenta o caminho que uma Unidade de Conservação do Estado deverá percorrer para acessar as alocações de UREDD+: 19 É importante definir quais serão as estratégias para lidar com o não cumprimento das obrigações pelos atores que estarão solicitando, e transacionando, determinada quantidade de U-REDD. Caso uma categoria fundiária não entregue o seu Plano de Atividade, não conduza os eventos de verificação com empresas homologadas pelo SisREDD+, etc, esta categoria fundiária deverá ser penalizada, correndo o risco de perder o direito de comercializar determinado lote de U-REDD. 20 O processo de monitoramento pode ser feito por uma terceira parte (ex. empresa privada ou ONG), que deverá estar previamente homologada pelo SisREDD+. O UGMUC iria portanto apenas aprovar o relatório final desenvolvido pela instituição certificadora. (1) Entra em contato com o sistema de registro do Amazonas para efetuar cadastro da RDS Uatumã (submissão dos pré-requisitos) Órgão Gestor da RDS do Uatumã (3) (2) Analisa a documentação, cadastra a RDS do Uatumã na Plataforma de Registro e informa a quantidade de UREDD direcionada para esta UC Submete Plano de Atividades, de Investimentos e estratégia para transacionar as UREDD. Definir como serão atendidas e respeitadas as salvaguardas estaduais UGMUC Sistema de Registro (4) Aprova Plano de Atividades, registra as informações na Plataforma de Registro e libera a 1ª cota de pré-uredd (5) Transaciona as pré-uredd e inicia a implementação das atividades do projeto Associação de moradores da RDS do Uatumã (6) RDS do Uatumã submete relatórios anuais de monitoramento do projeto (7) Aprova os relatórios de monitoramento e libera a primeira cota de UREDD verificadas; e segunda cota de pré-uredd A companhia pode apoiar neste processo, através da participação na execução das atividades e nas receitas provenientes das transações da UREDD A companhia pode apoiar neste processode definição da estratégia de transação das UREDD 17

18 ANEXOS Com a lógica acima explicada, e as planilhas de Excel anexas, é possível testar diversos cenários cada qual com sua particularidade, suas vantagens e seus gargalos. Através da análise destes cenários, e considerando o status atual das negociações entre os Estados da Amazônia, um cenário final foi estabelecido como o mais apropriado para o Estado do Amazonas principalmente por permitir satisfatória alocação de UREDD (60%) voltadas a investimentos na gestão ambiental estadual, monitoramento, fiscalização, gerenciar o Sistema de Registro e as alocações para as UCs Estaduais, Assentamentos Rurais e Terras Indígenas. O cenário definido está apresentado abaixo:: Categoria Cenario A1 80% para Estados e 20% para Governo Federal Governo de Estado 60% Municípios 10% Editais 30% Cenário A1 Considerando a alocação de 80% para os Estados e 20% para o Governo federal 21, este cenário propõe: 1. Peso atribuído aos fatores estoque e fluxo entre os Estados: 50% para estoque e 50% para fluxo; 2. Montante de UREDD destinada ao Governo do Estado: 60% do total entre ; 3. Montante de UREDD destinada aos Municípios: 10% do total entre ; 4. Montante de UREDD destinada à categoria Editais : 30% do total entre ; 5. Por último, o peso atribuído aos fatores utilizados para alocar o UREDD internamente no Estado: estoque (30%), fluxo (30%) e desmatamento futuro (40%) (Figura 07). Figura 7. Esquema de divisão entre Governos Estadual e Municipal, e Editais seguindo as premissas do Cenário A1. U-REDD AM ( ) 24% = t CO 2 Editais (30%) Buffer (UREDD gerados entre ) tco 2 Projetos REDD+ Independentes Governos Municipais (10%) Desmatamento futuro Estoque C Florestal Desmatamento Histórico Governo Estadual (60%) Gestão Ambiental Fiscalização e monitoramento Assentamentos rurais UC Estadual Terras Indígenas 21 Entre 2006 e 2012, o Brasil já alcançou um volume significativo de reduções de emissões pela redução do desmatamento na Amazônia (3.544 MtCO2). Porém, até o momento só foi capitalizado pouco mais de 272 MtCO2 (ou 7,5% do total de reduções alcançadas até agora), via Fundo Amazônia. Portanto, assume-se que uma alocação de 20% para o Governo Federal esteja de acordo com o potencial de capitalização do Fundo Amazônia. 18

19 Abaixo, os resultados para este cenário. Tabela 2. Divisão das alocações para o Estado do Amazonas e suas respectivas UREDDs. Categoria Alocação UREDD Governo do Estado 60% ,09 Municípios 10% ,18 Editais 30% ,55 Todos os resultados para as Unidades de Conservação do Programa Bolsa Floresta estão disponíveis na planilha Product 4_Planilha Alocacoes_completa_v5.2 e Product 5-Comparison of UREDD_BF_mar_2013. Comparação de investimentos do Bolsa Floresta e o cenário de captação de recursos mais conservador Investimentos BF ( ) U$3/UREDD APA Rio Negro $ ,59 $ ,03 Flores de Maués $ ,44 $ ,31 RDS Amanã $ ,72 $ ,47 RDS Canumã $ ,96 $ ,77 RDS Cujubim $ ,93 $ ,73 RDS do Juma $ ,94 $ ,16 RDS do Amapá $ ,83 $ ,60 RDS do Rio Madeira $ ,80 $ ,41 RDS do Rio Negro $ ,03 $ ,86 RDS do Jatumã $ ,84 $ ,58 RDS Mamirauá $ ,69 $ ,61 RDS Piagaçu Purus $ ,55 $ ,47 RDS Uacari $ ,33 $ ,13 RESEX Catuá Ipixuna $ ,88 $ ,34 RESEX do Rio Gregório $ ,86 $ ,62 Próximos Passos Esta proposta visa apresentar a estruturação da repartição e alocações de reduções de emissões geradas na Amazônia Brasileira entre 2006 e Diversos cenários foram apresentados para estimar os potenciais de UREDD destinados ao Governo Federal e os Estados da Amazônia, além de analisar as implicações destas alocações dentro das áreas do Programa Bolsa Floresta no Estado do Amazonas. Esses cenários apresentados, assim como as premissas, vem sendo discutidas em diversas esferas dentro do Governo do Amazonas, do Governo Federal e entre a sociedade civil. Houve também a preocupação de se propor cenários condizentes com os projetos de lei nos níveis estadual e federal citados anteriormente. Isto não quer dizer que as discussões foram concluídas. Esta proposta pretende levantar mais pontos e dar mais subsídios para discussões futuras respeitando o cronograma dos diversos atores envolvidos. As instituições proponentes, assim, pretendem encaminhar isso ao Governo do Amazonas para que ele possa se apropriar dessas sugestões e este circular nos fóruns pertinentes para que possa auxiliar de fato na elaboração de políticas e ações públicas dentro do Estado. 19

20

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