Palavras-chave: biomecânica, ordenha mecânica, análise postural.

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1 UTILIZAÇÃO DO MÉTODO REBA PARA CORRELACIONAR A PREVALÊNCIA DE DESCORFORTO MUSCULOESQUELÉTICO E O RISCO DETECTADO EM AVALIAÇÃO POSTURAL EM UM SISTEMA DE PRODUÇÃO COM ORDENHA MECÂNICA Claudilaine Caldas de Oliveira, Esp. Antonio Augusto de Paula Xavier, Dr. Leandra Ulbricht, Dr. Uriah Izayra Marcilio, Esp. Peterson Diego Kunh, Esp. Fabiano Takeda, Msc. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção/Universidade Tecnológica Federal do Paraná Av. Monteiro Lobato km 04, Sta Mônica, Ponta Grossa PR, Brasil, clau_epa@yahoo.com.br Palavras-chave: biomecânica, ordenha mecânica, análise postural. Este artigo utiliza o método REBA (Rapid Entire Body Assessment) para correlacionar à prevalência de dor/desconforto com as posturas adotadas por ordenhadores em um sistema de produção mecânico. Para a coleta dos dados, realizada em Campo Mourão (PR), aplicou-se o Diagrama de Corlett e Manenica (1980), observação armada e o método REBA. Os resultados obtidos mostraram que 84,2% dos trabalhadores apresentavam queixas musculoesqueléticas com aspecto multifocal. O método REBA apontou um alto nível de risco. Portanto, é possível concluir que os ordenhadores, durante o trabalho, adotam posturas prejudiciais que causa elevada prevalência de dor/desconforto. Keywords: biomechanics, mechanical milking, postural analysis. This paper works with REBA method (Rapid Entire Body Assessment) to correlate the prevalence of pain/discomfort with the positions adopted for milkers in a mechanical system of production. The Diagram of Corlett and Manenica (1980) and observation were applied as well in order to collect the data among milkers from Campo Mourão, in Paraná State. The results had shown that 84.2% of the workers presented musculoskeletal complaints with multifocal aspect. The REBA method also pointed out a high level of risk. Therefore, it is possible to conclude that milkers, during their work, adopt harmful positions which cause high prevalence of pain/discomfort. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, a Cadeia Produtiva do Leite (CPL) é uma das mais importantes no que se refere à geração de emprego e renda, contribuindo para o desenvolvimento econômico, sendo que uma das características desta cadeia é a flexibilidade dos sistemas de produção, gerando uma divisão com regiões e propriedades altamente competitivas, similares às mais avançadas do mundo, até sistemas rudimentares, em pequena escala, mas que viabilizam a subsistência de milhares de familiares (MARTINS; CARVALHO, 2005). No contexto CPL, a atividade de ordenha, os trabalhadores estão sujeitos a uma série de riscos ligados a sua saúde e as doenças relacionadas ao trabalho, como as musculoesqueléticas (ULBRICHT; GONTIJO, 2003), sendo que esta atividade é uma das etapas da CPL que está inserida na agricultura. Além disso, o trabalho agrícola é um trabalho de alto risco, sendo numerosos os acidentes: É um trabalho cujo esforço necessário decresceu, mas que permanece muito pesado, e muitos agricultores sofrem de Distúrbios Osteomusculares diversos (FALZON, 2007, p. 538). Conforme pesquisa realizada por Ulbricht (2003), a agricultura é uma das três atividades de maior risco de acidentes de trabalho, e que a atividade de ordenha oferece risco para o desenvolvimento de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).

2 Para Stål, Hansson e Moritz (2000), o trabalho agrícola possui movimentos repetitivos, geralmente durante a ordenha, na utilização dos equipamentos e na organização do trabalho. Segundo Taube (2003), grande parte da vida humana é ocupada pelo trabalho, sendo que a prevalência de posturas inadequadas durante a jornada de trabalho são fatores que constituem riscos para o desenvolvimento de algias e desconforto nos trabalhadores. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é correlacionar as posturas e a existência de dores e/ou desconfortos musculoesqueléticos em trabalhadores de ordenha mecânica com balde ao pé da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (COMCAM). 2. METODOLOGIA O estudo foi realizado com 19 trabalhadores de ordenha mecânica com balde ao pé (Mb), nas propriedades leiteiras associados à Cooperativa Regional dos Produtores de Leite - COPROLEITE, localizada na cidade de Campo Mourão/PR, delimitando na região da COMCAM. O estudo é caracterizado como um estudo quantitativoexploratório por meio do estudo de casos múltiplos. Os instrumentos para a coleta dos dados escolhidos foram: Observações armadas com os recursos de registros fotográficos e instrumento de coleta de dados, dividido em duas partes. A primeira parte do instrumento relacionava dados gerais e ocupacionais dos trabalhadores, envolvendo aspectos sociodemográficos baseados em 20 questões como, idade, gênero (feminino e masculino), grau de instrução, entre outros. Esta parte foi desenvolvida de acordo com Ulbricht (2003), servindo de suporte teórico. Após adaptação e validação, obteve-se assim, o instrumento para traçar o perfil dos trabalhadores. A segunda parte avaliava os sintomas musculoesqueléticos de acordo com o Diagrama de Corlett e Manenica (1980), adaptado, que apresenta uma figura humana vista de costas as 27 regiões anatômicas, do lado direito e esquerdo, sendo divididas em: pescoço; região cervical; ombros; braços; cotovelos; antebraços; punhos; mãos; região superior, e inferior das costas; bacia; coxas; joelhos e tornozelos/pés. Além disso, esse instrumento investiga se os indivíduos possuíam dores e/ou desconforto musculoesquelético (nas regiões anatômicas) anual e semanal. Para a coleta dos dados, foram realizadas visitas aleatórias nas propriedades leiteiras nos meses de fevereiro a abril de 2010 com acompanhamento do médico veterinário que rotineiramente presta assistência aos produtores da Cooperativa e que auxiliou no acesso às propriedades. A aplicação dos instrumentos foi realizada com a autorização e concordância dos trabalhadores, que foram informados sobre os objetivos do estudo. Para obter uma melhor precisão dos dados de cada instrumento quanto às informações registradas, optouse pelo método de entrevistas estruturadas, uma vez que à amostra possuem, em sua maioria, baixos níveis de escolaridade (ULBRICHT, 2003). Sendo o preenchimento realizado pela própria pesquisadora. Na coleta dos dados, foram identificados os ordenhadores por meio de códigos constituídos de um número (de 1 a 19), acompanhado por duas letras segundo o sistema de produção adotado, no caso, a ordenha mecânica com balde ao pé (Mb). Identificada a incidência de sintomas osteomusculares através de queixas dos trabalhadores com relação às dores, foram efetuadas análises dos resultados, dos últimos 12 meses, independente da região e considerando as áreas mais afetadas. Para a avaliação das posturas, utilizou-se o método REBA (Rapid Entire Body Assessment) proposto pela Sue Hignett e Lynn McAtamneu (2000). O método permite a análise conjunta das posições dos membros de todo o corpo humano, a carga ou força, o tipo de aperto ou de atividade muscular desenvolvida pelo trabalhador durante a atividade, apontando a avaliação final da postura. Segundo os autores, esta metodologia refere-se à interface homem-carga, relacionando os fatores de carga dinâmica e estáticas, cuja finalidade é analisar postura perceptível aos riscos musculoesqueléticos, apresentando similaridade com o método RULA, sendo dirigido às análises dos membros superiores com movimentos repetitivos (HIGNETT; McATAMNEY, 2000).

3 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 3.1 Perfil da Amostra Dos 35 ordenhadores visitados, a maior parte adotava o sistema de produção com ordenha mecânica balde ao pé 19 (54%). Destes, sete trabalhadores pertencem ao sexo feminino (36,84%) e 12 são do sexo masculino (63,16%). Com relação ao sistema de produção adotado procurouse analisar as posturas, pois conforme Tonial e Ulbricht (2005) pode haver uma sobrecarga predominantemente estática em função do formato e peso das teteiras. Além do carregamento de latões com leite (sendo o tradicional e mais comum, com 50 litros). A idade média da amostra foi de 37 anos, sendo que o mais jovem possuía 13 anos e o mais velho 75 anos, na qual a mediana foi de 35 anos de idade. O nível de escolaridade dos entrevistados variou bastante, sendo que 21% possuíam o ensino fundamental completo de (1 a a 4 a ), 10,5% possuíam o ensino fundamental incompleto de (1 a a 4 a ), 21% possuíam o ensino fundamental completo de (5 a a 8 a ), 15,8% possuíam o ensino fundamental incompleto de (5 a a 8 a ), 15,8% possuíam o ensino completo, 10,5% possuíam o ensino incompleto e 5,4% possuíam o ensino superior incompleto. A maioria dos entrevistados, 63% eram donos das propriedades ou faziam parte da família dos donos das terras (37%), sendo que 100% eram destros. 3.2 Quanto à atividade da ordenha A média de idade em que os entrevistados iniciaram a atividade da ordenha foi de 17 anos, na qual a média de tempo em que se encontravam trabalhando nesta atividade foi de 18 anos. A carga de trabalho diária constatada foi em média de 11 horas, sendo que, 2,92 horas na média é destinada somente a ordenha (subtarefa de extração do leite). A carga horária semanal incluindo todas as atividades na propriedade correspondeu, em média, a 77 horas de trabalho. O número de animais por cada ordenha é uma média de nove. A totalidade de 84,2% dos ordenhadores realizava a ordenha duas vezes ao dia, o que equivale a 16 trabalhadores, e 15,8% (7) realizava uma vez ao dia. Os entrevistados foram questionados sobre a satisfação no trabalho e a maioria dos ordenhadores 73,7% (14) relatou gostar muito do que fazia, justificando, por exemplo: gosto de trabalhar com animais, não tenho patrão, além da liberdade e autonomia, 21% (4) gostavam mais ou menos da tarefa executada, devido ao baixo preço obtido pelo produto, bem como pela escassez de tempo livre que a tarefa proporciona. Além destes, 5,3% (1) manifestaram que gostavam pouco da tarefa. 3.3 Problemas (dor e/ou desconforto) no sistema musculoesquelético Dos 19 ordenhadores analisados, três trabalhadores não tinham qualquer tipo de dor e/ou desconforto no sistema musculoesquelético, sendo que a maioria, 16 trabalhadores (84,2%) apresentavam relatos de dores. Quando estudadas as queixas do universo pesquisado, observou-se que 58% (11) apresentaram dores nas costas inferiores (região lombar), sendo que dois trabalhadores possuem hérnia de disco, 42,10% (8) apresentavam dores nos joelhos, 31,6% (6) apresentavam dores nos ombros, sendo estas as regiões do corpo com maior incidência de dores. Observa-se igualmente que existem outras partes do corpo com dores que não deixam de ser significativas para as análises, independentemente de suas prevalências serem menores. Da amostra de 19 ordenhadores, das sete mulheres, seis apresentaram a dor e desconforto (85,7%), enquanto que dos 12 homens, 10 referiram dor e/ou desconforto (83,3%). Os dados mostram que, o sexo feminino possui maior prevalência de dores. Segundo o Diagrama de Corlett e Manenica (1980), dos 84,2% (16) trabalhadores que se queixaram de dor e/ou desconforto musculoesquelético, 10 (52,63%) apresentaram esta prevalência com aspecto multifocal, ou seja, indicaram presença de dores em segmentos corporais diferentes ao mesmo tempo. Separando as regiões acometidas em Membros Superiores (MMSS) incluindo a região cervical, Costas (inferior, e superior) e a bacia e os Membros Inferiores (MMII), é possível perceber que o maior percentual de dor das respostas para cada região se dá nos MMSS com 110,5% (21 respostas), em seguida com 73,7% (14 respostas) de queixas é a área dos MMII e 68,4% (13) nas costas. Os valores superam os 100% justamente pelo aspecto multifocal da dor, onde

4 o mesmo trabalhador apresenta dor em vários segmentos ao mesmo tempo. 3.4 Resultados do Método REBA Como houve um percentual significativo (84,2%) de queixas de dores nos ordenhadores, e as mesmas podem possuir um nexo ocupacional, aplicou-se do método REBA para avaliar as posturas assumidas pelos indivíduos e os riscos ocasionados ao sistema musculoesquelético. Como a atividade de trabalho da ordenha envolve inúmeras posturas (estáticas e dinâmicas), foram observadas e registradas as posturas executadas com maior frequência por estes trabalhadores (postura do tronco, do pescoço, das pernas, dos ombros, do antebraço e dos punhos), o nível de aceitação da pega, a carga/força que o trabalhador exercia em determinada postura, o fator determinante da postura e a fase do trabalho realizada e preenchido o banco de dados do software Ergolândia Versão 2.0, no módulo REBA, conforme a Figura 1. Figura 1 Banco de dados Método REBA A figura anterior apresenta a tela de resultados, porém a metodologia REBA, consiste em preenchimento de cinco tabelas, isoladas, as quais analisam: - Tabela 1: Pescoço, tronco e pernas; - Tabela 2: Carga; - Tabela 3: Braço, antebraço e punho; - Tabela 4: Pega; - Tabela 5: Atividade. A ferramenta demonstra a categoria de ação, ou seja, se existem necessidade de intervenções ergonômicas ou não. O índice de risco que é obtido a partir da análise REBA, indica o nível de risco existente e a necessidade medidas corretivo que devem ser tomadas. Observando a figura 1, o software demonstra o resultado, neste caso com a pontuação 10. Para melhor entendimento das pontuações finais do método REBA são classificadas em categorias, conforme a tabela 1. Pontuação Nível de Risco Intervenção e análise posterior 1 Risco insignificante Não é necessário 2-3 Risco baixo Pode ser necessário 4-7 Risco Necessário 8-10 Risco alto Necessário de pronto 11 ou mais Risco muito alto Atuação imediata Fonte: software Ergolandia Versão 2.0 (adaptado) Figura 1 - Pontuação final método REBA Para análises mais detalhadas, o software foi aplicado por atividades dos ordenhadores, durante a subtarefa, extração do leite, onde se obtiveram os seguintes resultados, conforme a tabela 2. Atividade Nível de ação Levar os animais para a sala de 2 Risco baixo ordenha e Retirar as vacas da sala de ordenha Amarrar as patas traseiras do animal 8 Risco alto e Desamarrar as patas da vaca Lavar os úberes e Secar o úbere com 5 Risco papel toalha Abrir o vácuo do registro de pressão 6 Risco da ordenhadeira Conectar as teteiras aos úberes 10 Risco alto Palpar o úbere e retirar as teteiras 10 Risco alto Imersão dos tetos em solução 8 Risco alto desinfetante Levantamento de galões de leite 9 Risco alto Deslocamento dos galões de leite da 9 Risco alto sala de ordenha até o tanque resfriador Higienização dos equipamentos e 5 Risco utensílios Fonte: Dados da pesquisa (2010) Tabela 2 Categoria de ação em função do conjunto de posturas REBA Verifica-se na tabela acima que na avaliação pelo método REBA, diversas posturas apontaram um nível de risco alto, sendo estes, as atividades de conecção das teteiras nos úberes e a verificação e retirada das

5 teteiras, que apresentam a pontuação 10. As posturas de levantamento e transporte de carga pesada (latões com leite), apresentam a pontuação nove. Já as posturas de amarrar e desamarrar as patas dos animais e imersão de soluções desinfetante nos úberes com a pontuação oito. Sendo que estas atividades necessitam realizar uma intervenção ergonômica de pronto, ou seja, o quanto antes. Pois deve-se realizar uma investigação com a introdução de mudanças imediatas devido a adoção de posturas inadequadas. Estas posturas exigem dos trabalhadores, postura estática dos MMSS com flexão do quadril, joelhos e tronco, além do levantamento e transporte de cargas pesadas, pois esta postura exige a flexão do tronco de 40 a 80 graus, seguido da postura dinâmica e a elevação dos braços com a carga para despejar o leite no resfriador. Além do local da ordenha é distante do resfriador (armazenamento do leite), provocando dificuldades, uma vez que a carga a ser transportada é grande. Observa-se igualmente que existem outras posturas que apontaram risco e baixo que não deixam de serem significativas para as análises, havendo uma necessidade de intervenção ergonômica e análise posterior, independentemente de suas ações não serem imediatas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo enfatizou a utilização do Diagrama de Corlett e Manenica (1980), como técnica para a detecção de dor e/ou desconforto osteomuscular dos ordenhadores, podendo estes identificar a prevalência de sintomas musculoesqueléticos, além da análise das posturas através do método REBA para correlacionar às dores com a efetiva realização do trabalho. Diante dos resultados obtidos, identificou-se que os ordenhadores com sistema de produção mecânico balde ao pé apresentavam elevada ocorrência de sintomas osteomusculares, pois dos 19 entrevistados, 84,2% (16) queixaram-se de dor e/ou desconforto musculoesquelético, ou seja, apresentaram prevalência de sintomas ostemusculares, com aspecto multifocal. das demais subtarefas que também compreendem a adoção de posturas constrangedoras e carregamento de peso (como por exemplo, a plantação e colheita de volumosos, contenção dos animais para tratamento ou inseminações artificiais, entre outros). 5. REFERÊNCIAS CORLETT, E. N.; MANENICA, I. The effects and measurement of working postures. Applied Ergonomics, v. 11, n. 1, p. 7-16, mar FALZON, P. Ergonomia. São Paulo: Editora Blücher, HIGNETT, S.; McATAMNEY, L. Reba: Rapid Entire Body Assessment. Applied Ergonomics, n. 31, p , MARTINS, P. C.; CARVALHO, M. P. A cadeia produtiva do leite em 40 capítulos. Juiz de Fora: Embrapa Gado de Leite, STÅL, M.; HANSSON, G.; MORITZ, U. Upper extremity muscular load during machine milking. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 6, n. 1, p. 9-17, TAUBE, O. L. S. Levantamento de Distúrbios Ocupacionais em Profissionais Bibliotecários. Considerações Ergonômicas com Enfoque Preventivo. Revista HISPECI & LEMA, Revista Cientifica, v. 7, n. 2002/2003, p , TONIAL, A.; ULBRICHT, L. Avaliação da Prevalência, Perfil e da Sintomatologia Dolorosa em Membros Superiores Relacionada ao Trabalho de Ordenhadores da Grande Florianópolis. In: XII Seminário Sul Brasileiro da ANAMT e XX Jornada Paranaense de Saúde Ocupacional, 2005, Curitiba. Anais do XII Seminário Sul Brasileiro da ANAMT e XX Jornada Paranaense de Saúde Ocupacional. Curitiba: APAMT, ULBRICHT, L. Fatores de risco associados à incidência de DORT entre ordenhadores em Santa Catarina f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, ULBRICHT, L., GONTIJO, L. A. Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho e seus fatores de risco: patologia exclusivamente urbana? Revista Uniandrade, v. 4, p , Assim, verificou-se por meio da aplicação do método REBA, que a maioria dos postos de trabalho na ordenha, subtarefa extração do leite, apresenta riscos biomecânicos. Contudo, confirma-se a necessidade de novos estudos, por meio de técnicas ergonômicas, para a investigação