AULA 1: Continuação TERRAPLENAGEM - QUESTÕES COMENTADAS

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2 AULA 1: Continuação TERRAPLENAGEM - QUESTÕES COMENTADAS SUMÁRIO PÁGINA QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE e ESAF 1 LISTA DE QUESTÕES DO CESPE e ESAF 61 GABARITO DO CESPE e ESAF 80 QUESTÕES COMENTADAS DA FCC e VUNESP 81 LISTA DE QUESTÕES DA FCC e VUNESP 148 GABARITO DA FCC e VUNESP 175 QUESTÕES COMENTADAS DA CESGRANRIO 176 LISTA DE QUESTÕES DA CESGRANRIO 191 GABARITO DA CESGRANRIO 201 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 201 E aí pessoal, animados! Trago a vocês os comentários das questões de Terraplenagem apresentadas na Aula Demonstrativa. Bons estudos! QUESTÕES COMENTADAS DO CESPE 1) (93 - PF/ Cespe) Para fins de movimento de terra, considera-se a terra em geral e a argila como materiais de primeira categoria. A classificação dos materiais em 1ª, 2ª ou 3ª categoria é em função da dificuldade para escavar. 1

3 1ª CATEGORIA: compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade apresentado. O processo de extração é compatível com a utilização de Dozer ou Scraper rebocado ou motorizado (DNIT 106/2009- ES). 2ª CATEGORIA: compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente pode envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m 3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m (DNIT 106/2009-ES). 3ª CATEGORIA: compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m 3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos (DNIT 106/2009-ES). Gabarito: Correta 2) (46 - ANTAQ/ Cespe) Nas escavações de material para aterro, solo com diâmetro máximo de 15 cm é classificado como material de 3.ª categoria. De acordo com a questão anterior, o solo com diâmetro máximo de 15 cm é classificado como material de 1ª categoria. 2

4 Gabarito: Errada 3) (123 - TCU/ Cespe) Ao se executar a terraplenagem de um trecho de rodovia, o volume de corte de terra deve, necessariamente, ser transportado para os aterros no próprio trecho; apenas o volume não utilizado nos aterros deverá ser transportado para local conveniente, fora da estrada. No Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais, consta a recomendação de que, havendo excesso de material, procure-se executar alargamentos de aterro (reduzindo a inclinação dos taludes, por exemplo) e até construindo plataformas contínuas à estrada, que sirvam como áreas de estacionamento e descanso para os usuários. No caso de bota-fora com materiais de 3ª categoria (rochosos), seu uso é possível e desejável como dissipadores de energia nas áreas de descarga dos sistemas de drenagem. Contudo, pode ocorrer de o material retirado do corte ser inservível para utilização em aterros, tal como argilas moles ou turfas, por exemplo. Logo, o volume de corte de terra não deve, necessariamente, ser transportado para os aterros no próprio trecho. Gabarito: Errada 4) (36 CGU/2008 ESAF) Segundo as especificações do DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, o corte é um segmento natural da rodovia cuja implantação requer escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que 3

5 definem o corpo estradal. Com relação a esse serviço, é correto afirmar que: a) o sistema de medição considera o volume medido após a extração e a distância de transporte entre este e o local do depósito. O erro desse item é que o sistema de medição considera o volume medido no corte antes da extração. b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser constituídas áreas de empréstimos. O excesso de materiais deverão ser destinados a botas-foras. As áreas de empréstimo destinam-se a fornecer materiais para aterros. c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas com materiais selecionados. A assertiva está de acordo com a alínea a do item da norma DNIT 106/2009-ES (Terraplenagem Cortes Especificação de Serviço): Quando alcançado o nível da plataforma dos cortes, a) Se for verificada a ocorrência de rocha sã ou em decomposição, deve-se promover o rebaixamento do greide, da ordem de 0,40 m, e o preenchimento do rebaixo com material inerte, indicando no projeto de engenharia ou em sua revisão; 4

6 Portanto, a assetiva está correta. d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas revestidas e proteção vegetal. A largura mínima das banquetas é de 3 m (DNIT 106/2009-ES, item ), conforme a seguir: Nos cortes de altura elevada, em função do definido no projeto de engenharia, deve ser procedida a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 3 m, valetas revestidas e proteção vegetal. (grifou-se) e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras. A utilização desses equipamentos para a escavação de materiais de 2ª categoria não é considerada normal nem econômica, devido à elevada resistência mecânica à extração, conforme consignado no Manual de Implantação de Rodovias do DNIT, de 2010, p. 275, conforme a seguir: Os materiais classificados como de 2ª categoria são aqueles que não podem ser escavados de forma normal e econômica pelos equipamentos usuais, a saber: tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras, devido à elevada resistência mecânica à extração, que pode atingir valores estimados entre 500 e 1000 kg/cm 2. Gabarito: C 5

7 5) (35 CGU/2012 ESAF) A compactação é realizada visando obter a máxima estabilidade dos solos, na qual são avaliados os valores de densidade seca máxima e do teor de umidade ótimo. Com relação a este processo de estabilização de solos, é correto afirmar que a) o teor de umidade ótimo aumenta com o aumento da energia de compactação. Ao contrário pessoal, quanto maior a energia de compactação aplicada, menor é o teor de umidade ótima obtido. b) o grau de compactação é obtido a partir da relação entre o peso específico máximo obtido em laboratório em relação ao peso específico máximo obtido em campo. É o contrário, o grau de compactação é obtido a partir da relação entre o peso específico obtido no campo em relação ao peso específico máximo obtido no laboratório. c) a umidade ótima representa o valor de umidade em que o solo encontra-se completamente saturado. A umidade ótima visa obter a máxima densidade do solo de forma a obter a máxima estabilidade dos solos. Quando o solo encontra-se saturado, ou seja, com 100% dos volume vazios preenchidos com água, as partículas terão parcela mínima de atrito entre elas, não permitindo-se obter a estabilidade desejada. d) o ramo úmido coincide com teores de umidade em que o atrito entre as partículas encontra-se totalmente mobilizado. A água dos vazios do solo reduz o efeito do atrito entre as partículas. No ramo úmido estão os teores de umidade acima da umidade ótima, ou seja, com o atrito entre as partículas reduzido. 6

8 e) o coeficiente de permeabilidade tende a decrescer com o aumento da energia de compactação. Quanto maior a energia de compactação, maior é a massa específica aparente seca obtida, ou seja, menor volume de vazios o que implica em menor coeficiente de permeabilidade do solo. Gabarito: E 6) (76 MPOG/2012 Cespe) O fenômeno de compactação não pode ser atribuído à influência da água intersticial sobre o comportamento dos solos finos. Em regra, recomenda-se a adoção do rolo compactador pé de carneiro para a compactação de solos finos. Quanto à influência da água intersticial, basta verificar a curva de compactação resultante do peso específico aparente seco do solo versus o teor de umidade do solo. 7

9 Com teores de umidade abaixo da umidade ótima (h ot ), no trecho da curva denominado ramo seco, verifica-se desde um valor mínimo do peso específico aparente seco, quando a quantidade de água intersticial presente no solo, ou seja, de água livre nos vazios do solo, não é suficiente para lubrificar o contato entre as partículas sólidas, de forma a se atingir uma aproximação máxima entre elas e, por consequência, o peso específico aparente seco máximo. Já o contrário, quando os teores de umidade são maiores que a umidade ótima (h ot ), no trecho da curva denominado ramo úmido, verifica-se uma quantidade de água presente nos vazios do solo superior à necessária para lubrificar o contato entre as partículas sólidas. Com isso, o volume dessa quantidade a maior de água as separa, provocando um volume maior do solo, e, por consequência, um peso específico aparente seco inferior ao máximo. Portanto, a água intersticial presente nos solos finos influencia diretamente o resultado da compactação no solo. 8

10 Gabarito: Errada 7) (77 MPOG/2012 Cespe) Com energias de compactação menores, ocorrem tanto a redução do teor ótimo de umidade quanto a elevação do valor máximo da massa específica seca. A figura abaixo, do Manual de Pavimentação do DNIT, apresenta as curvas de compactação de um solo compactado com diferentes energia de compactação. Energia de compactação maiores resultam em pesos específicos aparentes secos máximos maiores obtidos com teores de umidade ótimos menores, conforme primeiro curva, mais acima, da figura. Portanto, é o contrário do que afirma assertiva da questão. Gabarito: Errada 9

11 8) (12 DNIT/2013 ESAF) A compactação pode ser entendida como ação mecânica por meio da qual se impõe ao solo uma redução do seu índice de vazios. Julgue os itens subsequentes, referentes a compactação de solos. I. A compactação confere maior densidade aos solos, diminuindo sua compressibilidade e aumentando a sua resistência ao cisalhamento. II. Os parâmetros de compactação dos solos, ou seja, teor de umidade ótima e massa específica seca máxima, dependem da energia de compactação adotada. Quanto maior a energia adotada, maiores valores para a massa específica seca máxima e menores valores para os teores de umidade ótima são encontrados. III. Para que um solo atinja as condições ideais de compactação, ou seja, teor de umidade ótimo e massa específica seca máxima, ele deve se encontrar na condição saturada. IV. O fenômeno do solo borrachudo pode ocorrer quando se tenta compactar um solo com umidade acima da ótima. É incorreto o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) IV. e) I, II, III e IV. I. Correta. II. Correta III. Errada. O solo na condição saturada é com teor de umidade 100%, muito acima do teor de umidade ótima. IV. Correta. Gabarito: C 10

12 (STJ/ Cespe) Um engenheiro recém-formado teve a oportunidade de trabalhar com grandes máquinas de terraplenagem ao ser contratado para acompanhar a construção de um posto de pesagem de caminhões situado em uma importante rodovia de São Paulo. O local onde seria o pátio para os caminhões foi cortado por redes de água pluvial, cujas valas foram reaterradas com material oriundo das próprias escavações (solo I). Posteriormente foi executado o aterro de toda a área para nivelar o pátio, com solo oriundo de jazida perto da obra (solo II). Os gráficos conceituais mostrados, obtidos após a execução de ensaios de compactação levados a efeito pelo laboratorista da obra, indicam as características dos solos utilizados. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 9) 95 - No gráfico, o ramo descendente das curvas indica o aumento da quantidade de água na amostra compactada, sendo essa a razão do decréscimo do peso específico aparente seco. 11

13 A curva de compactação relaciona teores de umidade com as correspondentes massas específicas aparentes secas do solo analisado. Essa curva decorre do ensaio de compactação, que consiste na compactação de camadas de um solo dentro de um cilindro padronizado por meio de soquete padronizado, cujo número de camadas, altura e peso do soquete dependem da energia de compactação utilizada. Esse processo é repetido para diferentes teores de umidades, em que se calcula as respectivas massas específicas aparentes secas. A massa específica aparente seca máxima corresponde à umidade ótima, conforme a figura abaixo: Fonte: Manual de Pavimentação do DNIT A curva ascendente é obtida pela marcação de, pelo menos, dois pontos (massa específica aparente seca, teor de umidade), a 12

14 partir do ensaio realizado com teores de umidade menores que a ótima. A curva descendente ocorre da mesma forma, contudo, a partir de teores de umidade acima do teor de umidade ótimo. A massa específica aparente seca começa a decair pelo maior volume de vazios resultante de quantidade de água maior que a suficiente para lubrificar os grãos. Gabarito: Correta 10) 96 - O solo I tem características argilosas, pois o excesso de água faz surgir um fenômeno denominado borrachudo, caracterizado pela parte descendente acentuada do gráfico, ao passo que o solo II tende a ser um solo arenoso, haja vista que a compactação de areias se dá pela saturação do material, o que é demonstrado pela declividade mais suave da parte descendente do gráfico. De acordo com o livro Introdução à Mecânica dos Solos Milton Vargas, para o mesmo esforço de compactação, atinge-se nos solos arenosos maiores valores de massa específica aparente seca máxima sob menores umidades ótimas do que nos solos argilosos. 13

15 Portanto, verifica-se o oposto do comando da questão. A curva I representa um solo arenoso e a curva II um solo argiloso. Gabarito: Errada 11) 97 - Considerando apenas o ensaio de compactação proctor, sendo atingido o grau de compactação especificado pelo projetista para os solos analisados, ambos poderão ser utilizados na execução do aterro. Antes da utilização do material selecionado no aterro, recomenda-se o seu teste em aterro experimental, situação em que o grau de compactação medido deve ser maior ou igual ao grau de compactação especificado. Gabarito: Correta 12) (13 DNIT/2013 ESAF) As máquinas de terraplenagem estão em contínuo processo de aprimoramento tecnológico e com elevado valor de mercado, exigindo operadores bem treinados. O equipamento apresentado na figura acima é: a) Escavadeira de lâmina frontal. b) Retroescavadeira. 14

16 c) Moto scraper. d) Motoniveladora. e) Bobcat. Conforme vimos na aula, o equipamento da foto é um motoescreiper. Gabarito: C (MPU/2013 Cespe) Acerca de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 13) 54 As máquinas escavocarregadoras executam, em sequência, a escavação e carga do material escavado, devendo o transporte, a descarga e o espalhamento serem realizados com equipamentos diferentes. De acordo com o Manual de Implantação de Rodovias de 2010, do DNIT, as escavocarregadoras são as que escavam e carregam o material sobre um outro equipamento, que o transporta até o local da descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem, compreendendo as quatro operações básicas, é executado por duas máquinas distintas. As máquinas assim denominadas são representadas pelas carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras, que, embora de construção bastante diversa, executam as mesmas operações de escavação e carga. Gabarito: Correta 14) 55 Na execução de quaisquer serviços de terraplenagem, observam-se as seguintes operações básicas, 15

17 que ocorrem em sequência ou, algumas vezes, simultaneamente: escavação, carga do material escavado, transporte, descarga e espalhamento. De acordo com o Manual de Implantação de Rodovias de 2010, do DNIT, a terraplenagem compreende o conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga e compactação dos solos, aplicadas na construção de aterros e cortes, dando à superfície do terreno a forma projetada para construção de rodovias. De acordo com o livro Manual Prático de Escavação Terraplenagem e Corte em Rocha, dos autores Hélio de Souza Ricardo e Guilherme Catalani, da editora PINI, na execução de quaisquer serviços de terraplenagem, pode-se distinguir quatro operações básicas que ocorrem em sequência ou, às vezes, em simultaneidade: escavação, carga do material escavado, transporte, descarga e espalhamento. Gabarito: Correta 15) 56 Apesar de executar as operações de escavação, carga do material escavado e transporte, o trator de esteiras provido de lâmina não é capaz de realizar essas operações simultaneamente. De acordo com o Manual de Implantação de Rodovias de 2010, do DNIT, o trator de lâmina ou de pneus, que é a máquina básica da terraplenagem, pode receber a adaptação de um implemento, que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra chamando-se, por isso, unidade escavo-empurradora. Na escavação de seção mista com trator de lâmina, há simultaneamente corte e aterro. Gabarito: Errada 16

18 (CGE-PI/2015) Em uma escavação, a equipe responsável, sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte, optou pelo emprego de trator sobre rodas com lâmina para escavação em corte pleno com distância de transporte de até 100 metros. Com referência a essa situação, julgue os itens a seguir. 16) A capacidade de carga de um trator independe de ele ser sobre rodas ou sobre esteiras. A capacidade de carga do trator de lâmina depende da capacidade e da forma da lâmina de corte. A diferença entre o trator sobre rodas e sobre esteiras está na produtividade. Gabarito: Correta 17) A decisão da equipe foi equivocada porque, para distâncias de até 100 metros, o uso de trator sobre esteiras seria mais econômico que o trator sobre rodas. O trator sobre rodas é mais rápido que o trator sobre esteiras, logo, ele é mais econômico, pois resulta em maior produtividade. Gabarito: Errada 18) O tempo de ciclo de operação de um trator sobre rodas é menor que o de um trator sobre esteiras. Exato, pois sendo o trator sobre rodas mais rápido, o seu tempo de ciclo será menor. Gabarito: Correta 17

19 (TCU/2005 Cespe) Na fiscalização do orçamento para um serviço de terraplenagem em uma rodovia federal, para a execução de um corte em material argiloso, foram apresentadas as seguintes observações: I relação entre o volume de corte e o volume de material solto igual a 0,91; II fatores de carga dos equipamentos de escavação e transporte de material igual a 0,5; III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo Caterpílar estimado em 4 minutos; IV preço unitário com inclusão de transporte e previsão para distâncias de transporte superiores a m, com remuneração dos custos excedentes de transportes por preços específicos, em t km, conforme metodologia adotada pelo SICRO2. 19) (137 - TCU/ Cespe) A observação I deve ser considerada satisfatória. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava num certo estado de compactação, proveniente do seu próprio processo de formação, experimenta uma expansão volumétrica, que chega a ser considerável em certos casos. Após o desmonte a terra assume, portanto, volume solto (V s ) maior do que aquele em que se encontrava em seu estado natural (V n ) e, consequentemente, com a massa específica solta ( ) correspondente ao material solto, obviamente menor do que a massa específica natural ( ). Chama-se fator de empolamento a relação: 18

20 E chama-se porcentagem de empolamento a relação: De modo geral, quanto maior a porcentagem de finos (argila e silte), maior deve ser essa expansão. Ao contrário, os solos arenosos, com pequenas porcentagens de finos, sofrem pequeno empolamento. Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia Pela tabela, constata-se que o fator de empolamento de solos argilosos é em torno de 0,71, valor bem inferior ao mencionado na questão, de 0,91, que chega a superar o fator de empolamento dos solos arenosos secos. Gabarito: Errada 20) (138 - TCU/ Cespe) A observação II subestima os fatores de carga usualmente adotados para equipamentos de escavação e transporte. 19

21 II fatores de carga dos equipamentos de escavação e transporte de material igual a 0,5 Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, o fator de carga é a relação entre a capacidade efetiva do equipamento e sua capacidade nominal. Os valores adotados encontram-se nas faixas recomendadas pelos fabricantes e são os seguintes: Material de 1ª Categoria: 0,90 Material de 2ª Categoria: 0,80 Material de 3ª Categoria: 0,70 Portanto, o valor de 0,50 subestima os fatores de carga usualmente adotados para equipamentos de escavação e transporte. Gabarito: Correta 21) (139 - TCU/ Cespe) A observação III é satisfatória para o tipo de serviço e equipamento a ser utilizado. III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo Caterpílar estimado em 4 minutos; Segundo o Manual de Implantação de Rodovia, o tempo de ciclo é a somatória dos tempos elementares gastos nas diversas operações que o compõe. O cálculo desses tempos elementares depende do conhecimento dos espaços percorridos e das velocidades de deslocamento das máquinas em cada segmento (pano) em que o ciclo completo possa ser decomposto. 20

22 Pelo Manual de Custos Rodoviários do DNIT, a carregadeira de pneus trabalha em conjunto com o trator de esteiras com lâmina, e o tempo estimado para que ela recolha o material escavado pelo trator de esteira e carregue o caminhão basculante é estimado em 0,5 min para materiais de 1ª categoria. Ainda pelo Manual de Custos Rodoviários, nos serviços de escavação com a utilização do trator de esteiras, o tempo total de ciclo adotado para a carregadeira de pneus, equipamento que determina a produção da patrulha, situa-se na média dos valores recomendados no Manual de Produção da Caterpillar 26ª Edição Outubro 95, à página 12-33, para material de 1ª categoria, ou seja, entre 0,45 min a 0,55 min = 0,50 min. Em decorrência desse parâmetro, são considerados para o tempo de ciclo total os valores de 0,55 min para carga de material de 2ª categoria e 0,60 min para carga de material de 3ª categoria. Portanto, o tempo de carga adotado de 4 min para a carregadeira está exagerado. Gabarito: Errada. 22) (140 - TCU/2005) A observação IV é satisfatória, considerando-se as características da obra. IV preço unitário com inclusão de transporte e previsão para distâncias de transporte superiores a m, com remuneração dos custos excedentes de transportes por preços específicos, em t km, conforme metodologia adotada pelo SICRO2. O Manual de Custos Rodoviários V.4 adota como metodologia a consideração do serviço de transporte de materiais escavados em 21

23 separado, medido por momento de transporte t x km, quando a DMT (distância média de transporte) superar os 5000m. Segundo este mesmo manual, nos cortes, a medição considerará o volume extraído, em m 3 medidos no corte, e a distância de transporte entre este e o local do depósito. Os serviços aceitos serão medidos de acordo com os seguintes critérios: (...) - o preço unitário inclui o transporte. Para distâncias de transporte superiores a m (materiais de 1ª e 2ª categorias) e m (material de 3ª categoria), os custos excedentes de transporte serão remunerados por preços específicos, em t x km, conforme método adotado pelo SICRO2. Gabarito: Correta 23) (122 - INSS/ Cespe) Na escavação de vala, o volume de material que deve ser transportado é igual ao volume medido (cubicado) no corte. Conforme vimos acima, o volume medido no corte é inferior ao transportado (volume solto). Para se obter o volume transportado deve-se dividir o volume medido no corte pelo fator de empolamento, ou multiplicá-lo por (1+f(%)). Gabarito: Errada 24) (81 MPOG/2012 Cespe) Caso uma quantidade de terra lançada em um aterro seja compactada mecanicamente, o seu volume final será igual ao volume que essa massa ocupava no corte. 22

24 O solo do corte encontra-se no seu estado natural, compactado pelo peso de solo sobre ele mesmo ao longo do tempo. Ao ser escavado, este solo desagrega e passa a ocupar um volume maior, denominado volume solto. Quando este solo é compactado, dificilmente apresentará o mesmo volume unitário que ocupava no corte. Ele tenderá a ocupar um volume menor caso seja compactado na umidade ótima e com energia de compactação elevada. O fator de homogeneização é a relação entre o volume do material no corte de origem e o volume que este mesmo material ocupará no aterro, após ser compactado. Este fator normalmente é avaliado pela relação inversa das correspondentes densidades aparentes secas, ou seja, F h = D solo compactado / D solo corte. Portanto, o volume do solo compactado, em regra, será diferente do volume da mesma massa de solo no corte. Gabarito: Errada 25) (44 - TCE-TO/ Cespe) A figura acima mostra o corte de um trecho do terreno indicado pelas letras A, B e C relativo a um serviço de terraplenagem. Admitindo-se que as características geométricas da seção transversal apresentada 23

25 no desenho se repitam por uma grande distância na direção normal ao plano do desenho e sabendo-se que o fator de empolamento do solo local é igual a 20%, pode-se afirmar que o volume de solo (V) a ser transportado por unidade de comprimento normal ao plano do desenho, expresso em m3/m, devido à operação de corte é tal que A) 0 < V 20. B) 20 < V 40. C) 40 < V 60. D) 60 < V 80. E) V > 80. Primeiramente, calcula-se a área do triângulo no corte: [(8 x 5)/2] = 20 m 3 /m Agora, para se saber o volume a ser transportado, basta multiplicarmos o volume do corte por (1 + f(%)): [20 x (1+20%)] = 24 m 3 /m Gabarito: B 26) (68-A - PETROBRAS/ Cespe) Ao se movimentar terra, ou transportá-la, deve-se considerar o empolamento. Conforme as questões anteriores, a assertiva está correta. Gabarito: Correta (MPOG/ Cespe) 24

26 27) (84 - MPOG/2008) Os ramos ascendentes do diagrama correspondem aos aterros, e os descendentes, aos cortes. De acordo com o Anexo A do Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, acerca da metodologia de Brukner, os ramos ascendentes correspondem aos cortes e os descendentes aos aterros, ou seja, o contrário do que afirma a questão. Conforme o mesmo manual, para a construção gráfica do Diagrama de Brukner é necessário calcular as chamadas ordenadas de Brukner, isto é, volumes de cortes e aterros acumulados sucessivamente, seção a seção, considerando-se positivos os volumes de cortes e negativos os de aterro. Nas seções mistas, o volume a considerar em cada estaca é o excedente em corte ou aterro. No desenho apresentado, a curva de cima representa o terreno natural e a reta inclinada, o greide, enquanto a curva de baixo representa o diagrama de massas ou diagrama de Brukner. Nos trechos em que o terreno natural encontra-se acima do greide, é onde ele precisará ser escavado (corte) para atingir a cota do greide, e nos trechos onde o terreno encontra-se abaixo do greide, ele precisará ser aterrado para atingir o greide. 25

27 Portanto, seguindo da direita para a esquerda no desenho, verifica-se que os cortes geram saldo positivo no volume acumulado do diagrama e os aterros, saldo negativo. Gabarito: Errada. 28) (85 - MPOG/ Cespe) A diferença entre as ordenadas de dois pontos do diagrama representa o volume acumulado entre eles. Conforme vimos na questão anterior, cada ordenada representa o volume acumulado até a respectiva seção. Portanto, a diferença entre as ordenadas de dois pontos do diagrama representa o volume acumulado entre eles. Por exemplo, no primeiro trecho, onde o terreno natural encontra-se acima do greide (na curva de cima), representa um trecho em corte, e na curva de baixo (diagrama de massas) constatase a representação do volume acumulado desse corte. O ponto máximo representa todo o volume do corte do primeiro trecho (início do corte até o ponto de passagem entre o corte e o aterro estacas 0 a 4). 26

28 Gabarito: Correta 29) (86 - MPOG/ Cespe) Os pontos máximos e mínimos do diagrama correspondem aos pontos de passagem de corte para aterro e de aterro para corte, respectivamente. Os pontos de máximo representam o final de um trecho de corte, ou seja, são os pontos de passagem de corte para aterro, e os pontos mínimos representam o final de um trecho de aterro, o que significa ponto de passagem de aterro para corte. Gabarito: Correta 30) (69 - MPU/ ESAF) Sobre projetos geométricos de rodovias, é incorreto afirmar que a) as ordenadas de Bruckner correspondem às diferenças entre as cotas projetadas para a estrada e as cotas de seu perfil original. b) o greide de uma estrada é o conjunto das alturas projetadas para execução de seu perfil longitudinal. c) o raio mínimo de uma curva horizontal é definido em função da velocidade de projeto e da taxa máxima de superelevação. d) uma curva circular composta é formada por duas curvas circulares consecutivas de raios diferentes. e) as curvas de transição apresentam uma modificação progressiva de sua curvatura, com seu raio variando em cada ponto. 27

29 Conforme vimos nas questões anteriores, de acordo com o Anexo A do Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, as ordenadas de Brukner correspondem aos volumes de cortes e aterros acumulados sucessivamente, seção a seção, considerando-se positivos os volumes de cortes e negativos os de aterro. Nas seções mistas, o volume a considerar em cada estaca é o excedente em corte ou aterro. Gabarito: A 31) (94 - MPOG/ Cespe) Na pavimentação, a distância média de transporte de cada tipo de material escavado e utilizado nas camadas do pavimento em determinado trecho é obtida pela razão entre o somatório dos volumes individuais multiplicados pelas respectivas distâncias médias individuais e o somatório dos volumes individuais. A distância média de transporte DMT é a distância, em projeção horizontal, entre os centros de massa dos trechos de corte e aterro compensados. A questão descreve o cálculo da média ponderada dos diferentes volumes com as suas respectivas DMTs, que resulta na DMT de todo o volume transportado, conforme a seguinte fórmula: Gabarito: Correta. 28

30 32) (84 - STM/ Cespe) Os rolos tipo pé-de-carneiro podem ser empregados para a compactação de solos coesivos típicos de obras de pavimentação. Conforme o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, os rolos pé de carneiro são mais eficientes em solos argilosos e siltosos, nos quais é necessário aplicar altas pressões para vencer a coesão do solo, com as patas penetrando na parte mais profunda. Gabarito: Correta 33) (88 - SAAE/ Cespe) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. Conforme vimos na questão anterior, os rolos pé de carneiro são mais eficientes em solos argilosos e siltosos, apresentando menor eficiência para a compactação de solos arenosos. Gabarito: Errada 34) (18 - CHESF Cespe) Pretende-se compactar um aterro com material silto-argiloso. Nesse caso, o equipamento mais indicado para a compactação é o(a) A) rolo pé-de-carneiro B) rolo liso vibratório C) rolo liso simples D) placa vibratória E) scraper. 29

31 Da mesma forma que as questões anteriores, o rolo pé-decarneiro é o indicado para este tipo de material. Gabarito: A 35) (108 TCU/2005 Cespe) O rolo pé-de-carneiro seria o mais indicado para a compactação do material indicado pelo número 2. Pelo gráfico verifica-se que o menor diâmetro do material representado pela curva 2 é de 0,1 mm, ou seja, não há presença de material fino silte e argila. E como vimos, o rolo pé de carneiro é indicado para a compactação de solos finos. Gabarito: Errada 36) (88 - TCE-PE/ Cespe) Os rolos lisos vibratórios são indicados para a compactação de materiais granulares não coesivos. 30

32 Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia, os rolos vibratórios apresentam alta eficiência na compactação de todo tipo de solos, e, para solos pedregulhosos, não há nada melhor. Sua eficiência se traduz numa rápida arrumação dos grãos, atingindo em pouco tempo a densidade máxima. Segundo o livro Introdução à Mecânica dos Solos, de Milton Vargas, os rolos lisos são indicados somente para a compactação de pedregulhos, areias e pedra britada. Esses materiais são os granulares não coesivos. Gabarito: Correta 37) (71 - SEMAF-RN/ Cespe) Para a compactação de camadas mais espessas de aterro, o rolo liso é o mais adequado. Segundo o livro Introdução à Mecânica dos Solos, de Milton Vargas, o rolo liso tem a desvantagem de ter a superfície de contato pequena com o solo e, portanto, a compressão atinge pequenas profundidades. Gabarito: Errada 38) (51 - TCE-ES/ Cespe) Quanto menor for a umidade de compactação das camadas de solo que compõem o pavimento rodoviário, menor será a sua resistência mecânica, mas essa resistência será mais estável para futuras variações de umidade desses solos. 31

33 Ao contrário, quanto menor a umidade de compactação maior será a sua resistência, contudo, essa resistência será menos estável para futuras variações de umidade desses solos. A maior estabilidade para futuras variações de umidade desses solos é obtida com a compactação na umidade ótima, quando se obtém a massa específica aparente seca máxima e o menor volume de vazios no solo. Questão: Errada 39) ( PF/ Cespe) Quanto maior for a espessura d de solo mole de fundação, maior deverá ser o recalque do aterro. O caso apresentado na figura é o de aterro sobre solo mole, em que o recalque ocorre devido ao adensamento da camada mole. O adensamento caracteriza-se pela expulsão da água dos vazios do solo devido à pressão exercida pelo peso próprio do aterro e do tráfego. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, o recalque por adensamento resulta da pressão proveniente do peso próprio e das cargas móveis que trafegam sobre o aterro, nas camadas compressíveis, ocasionando a diminuição lenta do volume de vazios pela expulsão da fase líquida, devido ao aumento da 32

34 pressão neutra, resultando no adensamento da camada e, em consequência, na ocorrência de recalques. De acordo com o livro Introdução à Mecânica dos Solos, de Milton Vargas, calcula-se o recalque pela seguinte fórmula: r = m v x x H Sendo: M v coeficiente de compressibilidade específica - tensão efetiva (tensão total pressão neutra) H espessura do solo (no caso do desenho seria d ) Portanto, pela fórmula, verifica-se que o recalque é diretamente proporcional à espessura da camada de solo compressível. Logo, quanto maior a espessura d do solo mole, maior deverá ser o recalque do aterro. Gabarito: Correta 40) (31 TCE-RN/2000 ESAF) Qual o fator mais importante na evolução dos recalques ao longo do tempo de uma fundação assente sobre uma camada argilosa? a) coeficiente de permeabilidade da argila k b) coeficiente de compressibilidade da argila - av c) índice de vazios da argila e d) coeficiente de adensamento da argila c v e) peso específico natural da argila - Conforme vimos na questão anterior, o cálculo do recalque depende do coeficiente de adensamento da argila c v. 33

35 Gabarito: D 41) ( PF/ Cespe) A utilização de bermas de equilíbrio reduz a altura admissível do aterro. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, sob certas condições é possível evitar-se o deslocamento dos materiais instáveis, durante a execução do aterro, construindo-se camadas laterais, que servem de contrapeso aos empuxos resultantes da carga do aterro principal, denominadas bermas de equilíbrio. Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia No desenho acima estão representadas as superfícies de ruptura do aterro. O contrapeso das bermas evita o rompimento pelas superfícies indicadas, aumentando a estabilidade do aterro e, por consequência, a altura admissível do aterro. Gabarito: Errada 42) (11 TCE-RN/2000 Esaf) No dimensionamento de aterros sobre solos argilosos saturados ( = 0), usualmente 34

36 se usa bermas para garantir a estabilidade do aterro. A maior contribuição delas decorre de a) ângulo de atrito do solo utilizado na berma b) ângulo de atrito e coesão do solo da berma c) peso próprio do aterro d) peso próprio da berma e) ângulo de atrito e coesão do solo do aterro Conforme vimos na questão anterior, as bermas servem de contrapeso aos empuxos resultantes da carga do aterro principal. Gabarito: D 43) ( PF/ Cespe) Caso o aterro seja muito largo e o seu material tenha coeficiente de permeabilidade muito baixo, a utilização de um colchão drenante de areia na sua base permitirá acelerar em dez vezes os recalques por adensamento, em relação à situação sem o colchão. 35

37 O colchão drenante por si só não é suficiente para aumentar significativamente a eficiência na aceleração do adensamento. Há necessidade de conjugá-lo com drenos verticais, a exemplo dos drenos fibroquímicos (geodrenos) e estacas de areia. O Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT traz que o processo de drenos de areia, também chamados, impropriamente, de estacas de areia, visa a acelerar, a curto prazo, o adensamento da camada mole, aumentando a resistência ao cisalhamento. Uma camada de areia é lançada sobre o topo dos drenos, numa largura ligeiramente maior do que a do futuro aterro. Em seguida, executa-se o aterro sobre a camada filtrante. Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia 36

38 A pressão originada pela sobrecarga do aterro faz com que a água da camada mole percole até encontrar o dreno vertical, que é o caminho mais curto e de maior permeabilidade para o seu escoamento, até atingir a base do aterro e sair pela camada drenante. Dessa forma, o adensamento da camada mole é acelerado através da rápida perda de água, reduzindo o volume de vazios pela aproximação das partículas do solo. Ao mesmo tempo a saída da água ocasiona o aumento da resistência ao cisalhamento pela diminuição da pressão neutra, concluindo-se que, com esse processo, se consegue um adensamento acelerado, aliado à melhoria da capacidade de suporte so solo e diminuindo o risco de escorregamento lateral da camada mole. Atualmente, é de largo uso o processo que substitui as estacas de areia por fitas de geotêxtil, que facilitam substancialmente a execução e cujo desempenho é idêntico ao das estacas. Essas fitas de geotêxtil são conhecidas como geodrenos (elementos drenantes de materiais sintéticos, com o revestimento filtrante e miolo drenante). São também conhecidos como drenos fibroquímicos. 37

39 Fonte: DNER-PRO 381/98 Cabe trazer o seguinte alerta na norma DNER-PRO 381/98: os geodrenos substituem os antigos drenos verticais de areia, que não devem mais ser empregados. Portanto, verifica-se contradição nesse ponto entre o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT e a norma DNER-PRO 381/98. Gabarito: Errada 44) (43 - ANTAQ/ Cespe) Nos aterros sobre argila mole, os recalques por adensamento precedem a drenagem. Conforme vimos na questão anterior, os recalques por adensamentos ocorrem simultaneamento com a drenagem e em consequência desta conjugadamente com o peso do aterro. Gabarito: Errada 38

40 A figura acima apresenta a seção transversal de projeto para uma ponte e seus aterros de encontro em uma rodovia. Para a execução de todo o projeto, pretende-se utilizar os dados de sondagem à percussão, executada no local, e cujos resultados são mostrados na figura. O aterro será compactado com grau de compactação igual a 80% e com desvio de umidade máximo em relação à umidade ótima de ± 3%. O controle de compactação do aterro proposto baseia-se na verificação do peso específico úmido de cada camada compactada, ao final da compactação, com a utilização do ensaio de frasco de areia. Para a base do aterro, está prevista a utilização de uma camada de reforço de geogrelha, com resistência a tração igual a 35 kn/m. A solução de fundação proposta para a ponte é de tubulões executados a céu aberto, sem revestimento. Com relação a essa proposta, julgue os itens de 129 a ) (129 - TCU/ Cespe) No projeto, deveria estar prevista a aceleração dos recalques por adensamento do solo de fundação sob o aterro e, nesse caso, a utilização de estacas 39

41 de brita de grande diâmetro atravessando a camada mole seria uma solução técnica e economicamente viável. Segundo a norma DNER-PRO 381/98, atualmente, a utilização de geodrenos verticais, em geral, se mostra técnica e economicamente mais vantajosa do que estacas de areia ou de brita. De acordo com essa norma, os seguintes aspectos devem ser observados: a) substituição dos solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3 m; b) para espessuras de solo até 20 m, a solução em geral mais econômica é o emprego de geodrenos e sobrecarga. Os geodrenos são elementos drenantes constituídos de materiais sintéticos com 100 mm de largura e 3 a 5 mm de espessura e grande comprimento. São cravados verticalmente no terreno, dispostos em malha, de forma a permitir a drenagem e acelerar os recalques. Fonte: DNER-PRO 381/98 De acordo com a norma DNER-PRO 381/98, os geodrenos são a alternativa técnica e econômica que substitui os antigos drenos de 40

42 areia que, por sua vez, não devem ser mais empregados, o que também se aplica aos drenos de brita. Gabarito: Errada 46) (130 - TCU/ Cespe) Nas especificações de execução do aterro, deve-se prever que a sua construção dure o menor tempo possível, pois, quanto mais rapidamente o aterro for executado, melhores serão as suas condições de estabilidade. A rápida construção do aterro não permitiria a saída da água dos vazios da camada mole, possibilitando o seu colapso sob a carga do novo aterro. Portanto, ao contrário da afirmativa da questão, o aterro deve ser construído no tempo necessário para o adensamento da camada mole e o consequente aumento de sua resistência ao cisalhamento. Por este motivo, a norma DNER-PRO 381/98 prevê como uma das soluções para construção de aterro sobre solo mole a construção por etapas, que implica subdividir a altura do aterro em duas ou três etapas. O aterro deve ser construído em etapas, com alturas < h crítica, para que não haja o colapso do solo mole subjacente, até que ele se consolide com cada etapa de sobrecarga do aterro, com a saída da água dos vazios do solo mole. DNER-PRO 381/98 Projeto de Aterro sobre solos moles para obras viárias. Gabarito: Errada 41

43 47) (134 - TCU/ Cespe) As especificações de compactação do solo de aterro propostas são insatisfatórias para as características da obra. As especificações propostas determinam que o aterro será compactado com grau de compactação de 80%. A norma DNIT 108/2009-ES Terraplenagem Aterros Especificações de Serviço estabelece massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa específica aparente seca do ensaio realizado pela norma DNER-ME 129/94, Método A (12 golpes por camada energia normal de compactação) para o corpo do aterro e 100% da massa específica aparente seca do ensaio realizado pela norma DNER-ME 129/94, Método B (26 golpes por camada energia intermediária de compactação) para a camada final do aterro. Ademais, o controle da compactação do aterro baseia-se na massa específica aparente seca de cada camada compactada e não na massa específica úmida. Portanto, as especificações de compactação do solo de aterro propostas são insatisfatórias para as características da obra. Gabarito: Correta (MS/2013 Cespe) Durante a execução de obra de via urbana em que foram realizados serviços de terraplenagem, drenagem e pavimentação asfáltica, foram verificadas as seguintes ocorrências: (...) foram construídos bueiros tubulares padronizados de oitenta centímetros de diâmetro em toda a extensão da via, dada a necessidade de agilizar obra; 42

44 (...) Com base nas informações acima, julgue os itens que se seguem. 48) 89 A medição dos serviços de terraplenagem mediante contagem de caminhões consiste em procedimento inadequado, devendo para esse fim se utilizar trabalhos de levantamento topográfico, procedimento mais usual e preciso. De acordo com as normas DNIT 106 e 108/2009, a cubação dos materiais escavados ou compactados deve ser efetivada com base no apoio topográfico e referência de nível (RN) integrantes do projeto de engenharia. Gabarito: Correta 49) 90 Uma solução técnica e economicamente viável para conter o surgimento de bolsões de argila de profundidade elevada é retirar todo o material argiloso e substituí-lo por rachão. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, quando a espessura da camada mole é menor do que 5,0 m, a melhor solução geralmente é remover todo esse material. Entretanto, quando a espessura da camada mole é superior a 5 m, exceto quando a extensão for pequena, várias soluções podem ser estudadas para o caso, as quais demandam a elaboração de projeto específico. Dentre essas soluções as mais usuais são: estacas de areia, estivas de madeira, uso de geotêxteis e até uso de explosivos. Portanto, no caso de camada de solo mole de profundidade elevada, não é viável substituí-la, mas sim adotar as soluções indicadas acima. 43

45 De acordo com o livro Manual Prático de Escavação Terraplenagem e Escavação de Rocha, dos autores Hélio de Souza Ricardo e Guilherme Catalani, a experiência mostra que, até 3 m de profundidade, a remoção é o processo mais econômico e rápido de consolidação, se comparado a outros métodos. Estes mesmos autores indicam que o material de reposição deverá ser, de preferência, arenoso, para permitir a percolação de água. De acordo com a norma DNER-PRO 381/98, a substituição de solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral inferiores a 3 m. Para espessuras de solo mole até 20 m, a solução em geral mais econômica é o emprego de geodrenos e sobrecarga. Gabarito: Errada 50) (28 ENAP/2006 ESAF) A terraplenagem, no caso de edificações, tem por objetivos regularizar e uniformizar o terreno, envolvendo três operações distintas: escavação, transporte e aterro. Com relação aos serviços de terraplenagem é incorreto afirmar que a) o aterro deve ser executado em camadas sucessivas, com espessura máxima compactada de 0,30 m para o corpo do aterro, e de 0,20 m para as camadas finais. b) as camadas finais do aterro deverão apresentar um grau de compactação mínimo de 95%. c) cumpre à fiscalização controlar a execução dos aterros, verificando, por exemplo, a espessura das camadas, e programar a realização dos ensaios necessários ao controle de qualidade dos aterros (determinação do grau de compactação, ensaios de CBR, etc). 44

46 d) quando houver possibilidade de solapamento na época chuvosa deve ser providenciado um enrocamento no pé do aterro. e) no movimento de terra é importante considerar o empolamento, pois quando se move o solo de seu lugar original, há variações de seu volume que influenciam principalmente a operação de transporte. Conforme vimos na questão anterior, a norma DNIT 108/2009- ES Terraplenagem Aterros - Especificações de Serviço estabelece massa específica aparente seca correspondente a 100% da massa específica aparente seca do ensaio realizado pela norma DNER-ME 129/94, Método A (12 golpes por camada energia normal de compactação) para o corpo do aterro e 100% da massa específica aparente seca do ensaio realizado pela norma DNER-ME 129/94, Método B (26 golpes por camada energia intermediária de compactação) para a camada final do aterro. No ano desta prova, 2006, admitia-se grau de compactação de 95% com energia Proctor Normal para corpo de aterro e 100% com energia Proctor Normal para a camada final. Contudo, a partir da norma DNIT 108/2009, o grau de compatação mínimo passou para 100% PN e 100% PI, respectivamente. Gabarito: B 51) (135 - TCU/ Cespe) A utilização da geogrelha como reforço na base do aterro do encontro reduzirá substancialmente os recalques do aterro. 45

47 Segundo a norma DNER-PRO 381/98, as geogrelhas atuam na estabilidade do aterro e na redução de deslocamentos laterais, sem influência significativa nos recalques. Gabarito: Errada 52) (136 - TCU/ Cespe) O controle de compactação do aterro com base somente na obtenção do peso específico úmido, como proposto no projeto, é insatisfatório. O controle de execução do aterro se dá pelo grau de compactação, que corresponde à relação entre a massa específica aparente seca da amostra da camada de aterro compactado e a massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório, correspondente à umidade ótima. A massa específica aparente seca a partir da massa específica úmida e do teor de umidade. Este pode ser obtido em campo pelo ensaio denominado speedy - DNER-ME 052/94. A partir da umidade e da massa específica aparente úmida (obtida em campo, pelo ensaio do frasco de areia - DNER-ME 092/94) encontra-se o peso específico aparente seco, por meio das fórmulas: - Teor de umidade: - Peso específico aparente seco: - Peso específico aparente úmido: 46

48 - Peso específico aparente seco a partir do peso específico úmido e do teor de umidade: Sendo: P a peso da água P g peso dos grãos sólidos = peso do solo seco P t peso total = P a + P g V t volume total Gabarito: Correta 53) ( PF/ Cespe) Na situação mostrada na figura, para uma maior garantia da estabilidade do aterro, seria recomendado que o mesmo fosse construído o mais rápido possível. 47

49 Conforme vimos na questão anterior é o contrário do que afirma a questão. Gabarito: Errada 54) (86 - SAAE/ Cespe) No caso de aterros construídos sobre camadas de argilas moles saturadas, quanto maior a velocidade de construção, menor a possibilidade de ruptura do aterro e do solo de fundação. Conforme vimos anteriormente é ao contrário disso: quanto maior a velocidade de construção, maior a possibilidade de ruptura do aterro e do solo de fundação. Gabarito: Errada 55) (119 - INSS/ Cespe) Aterros com volumes superiores a m 3 devem ter, obrigatoriamente, controle tecnológico na sua execução. Conforme preconiza a norma DNIT 108/2009-ES, para o controle do material do corpo do aterro, deverá ser procedido 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método A (12 golpes por 48

50 camada) do Ensaio da norma DNER-ME 129/94 para cada m 3. Gabarito: Correta 56) (44 - ANTAQ/ Cespe) O ensaio de compactação faz parte do controle dos materiais a serem empregados nos aterros. De acordo com a questão anterior, a assertiva está correta. Gabarito: Correta 57) (120 - INSS/ Cespe) Quando houver disponibilidade de solo expansivo como material para aterro, esse deve ser preferido a outros sem essa característica. O solo expansivo é indesejado para aterro, tanto que um dos requisitos exigidos para as suas camadas é que o material apresente expansão menor ou igual a 4% (alínea c do item 5.1 da norma DNIT 108/2009-ES). Gabarito: Errada 58) (132 - PETROBRAS/ Cespe) As turfas e os solos expansivos são utilizados como materiais de aterro, independentemente da sua altura e da finalidade. Conforme a norma DNIT 108/2009-ES, os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. 49

51 Não devem ser constituídos de turfas e argilas orgânicas (alínea b do item 5.1 da norma DNIT 108/2009-ES). E quanto aos solos expansivos, conforme vimos na questão anterior, eles não atendem aos critérios exigidos para os materiais de aterro, pois não é permitido o uso de solos com expansão maior que 4%. Gabarito: Errada 59) (118 - HEMOBRAS/ Cespe) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. A curva de compactação relaciona teores de umidade com as correspondentes massas específicas aparentes secas do solo analisado. Essa curva decorre do ensaio de compactação, que consiste na compactação de camadas de um solo dentro de um cilindro padronizado por meio de soquete padronizado, cujo número de camadas, altura e peso do soquete dependem da energia de compactação utilizada. Esse processo é repetido para diferentes teores de umidades, em que se calcula as respectivas massas específicas aparentes secas. A massa específica aparente seca máxima corresponde à umidade ótima, conforme a figura abaixo: 50

52 Fonte: Manual de Pavimentação do DNIT A partir deste ensaio, obtém-se a umidade ótima. Aplicando-se à camada de solo energia de compactação compatível com a aplicada no ensaio, com a umidade ótima, obtém-se o peso específico aparente seco máximo para esta energia. O solo compactado com a máxima massa específica aparente seca apresenta o mínimo de vazios fornecendo ao solo a máxima estabilidade diante das cargas previstas e ulteriores variações de umidade. Portanto, a afirmativa está correta. Gabarito: Correta 60) (65 - ME/ Cespe) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes 51

53 para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, quando o terreno é pantanoso ou turfoso (presença de matéria orgânica), quando a espessura da camada mole é menor do que 5 m, a melhor solução geralmente é remover todo esse material com o uso de escavadeiras dotadas de retro ou drag-line. Consta ainda neste manual que: - somente as escavadeiras sobre esteiras podem ser utilizadas na remoção dos solos brejosos. Entre os equipamentos utilizados, a preferência recai para as retroescavadeiras e as providas com lança drag-line. - as escavadeiras equipadas com drag-line dragam cursos d água, lagos e atoleiros, fazendo raspagem em terras pouco consistentes e escavação em nível inferior ao da máquina. - o equipamento indicado para a retirada de lodo é a escavadeira drag-line, provida de caçamba perfurada, que permite o escoamento da água, mas retém a matéria sólida lodosa. O Sicro2 prevê a sua utilização também para a extração de areia em jazidas. Gabarito: Correta 61) (60 - PETROBRAS/ Cespe) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. 52

54 correta. Obras Rodoviárias Curso Regular 2017 Conforme vimos nas questões anteriores, a assertiva está Gabarito: Correta 62) (66 - ME/ Cespe) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, os rolos pé-de-carneiro são mais eficientes em solos argilosos e siltosos, nos quais é necessário aplicar altas pressões para vencer a coesão do solo, com as patas penetrando na parte mais profunda, conforme foto abaixo: Fonte: Manual de Implantação Básica do DNIT Consta ainda que os rolos pé-de-carneiro não devem ser utilizados na compactação de solos granulares ou de pouca coesão, pois seu efeito é praticamente nulo. Gabarito: Errada 53

55 63) (52 - MPE-AM/ Cespe) A compressibilidade dos solos pode ser resultado da compactação ou do adensamento. Conforme o Manual de Pavimentação do DNIT, compressibilidade é a propriedade que os solos apresentam de se deformar, com diminuição de volume, sob a ação de uma força de compressão. A compressibilidade manifesta-se, quer na compactação dos solos não saturados, quer no adensamento ou consolidação dos solos saturados. No caso da compactação, a redução de vazios dá-se à custa da expulsão de ar, enquanto no adensamento, faz-se pela expulsão da água. Gabarito: Correta 64) (91-A - PETROBRAS/ Cespe) Cota vermelha é a denominação usualmente adotada para as alturas de corte e de aterro, na etapa de movimentação de terra. Segundo o Glossário de Termos Técnicos Rodoviários do DNIT, cota vermelha é a diferença entre a cota do greide no projeto e a do terreno natural, considerada no mesmo ponto. De acordo com a norma DNIT 104/2009-ES, cota vermelha é a denominação usualmente adotada para as alturas de corte e aterro. Gabarito: Correta 65) (72 - SEPLAG-DETRAN-DF/ Cespe) Off-sets são dispositivos, geralmente na forma de varas ou estacas, 54

56 colocados em pontos afastados entre si de uma distância fixa convencionada, que servem para referenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros. Segundo o Glossário de Termos Técnicos Rodoviários do DNIT, offset significa estaca cravada a 2 m da crista de corte ou pé de aterro, devidamente cotada, que serve de apoio à execução de terraplenagem e controle topográfico, sempre no mesmo alinhamento das seções transversais. No Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT consta que a faixa terraplenada largura que vai de crista a crista do corte, no caso de seção plena em corte, do pé do aterro ao pé do aterro, no caso de seção plena em aterro, e da crista do corte ao pé do aterro, no caso de seção mista é a área compreendida entre as linhas de off-sets. Traz também que desenhadas as seções transversais e lançados os gabaritos, considerando-se a superlargura e, eventualmente, a banqueta de visibilidade, determina-se graficamente os off-sets, pontos afastados 2 m das cristas dos cortes e dos pés dos aterros. Na norma DNIT 104/2009-ES, off-sets são linhas de estacas demarcadoras da área de execução dos serviços. E o Manual de Pavimentação apresenta a linha de off-set representada pelos piquetes de bordo, conforme figura abaixo: 55

57 Fonte: Manual de Pavimentação do DNIT Gabarito: Correta 66) (73 - SEPLAG-DETRAN-DF/ Cespe) Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa velocidade, o veículo fica sujeito à ação da força centrífuga. Para contrabalançar os efeitos dessa força no veículo, utilizase o conceito da superlargura da pista de rolamento. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, superlargura é o alargamento da estrada nas curvas em relação à largura adotada nos trechos em tangente. Só se emprega nas curvas com pequenos raios de curvatura. Já a superelevação ou sobrelevação é a inclinação transversal da pista de uma estrada em curva para fazer face à força centrífuga do veículo automotor em movimento. É sempre expressa em porcentagem. 56

58 Pela norma do DNIT, a superelevação varia de 2% a 10%, conforme o raio de curvatura da estrada. Portanto, o conceito trazido pela questão é o de superelevação em vez de superlargura. Fonte: Manual de Pavimentação do DNIT Fonte: Manual de Pavimentação do DNIT Gabarito: Errada 57

59 67) (79 - TJCE/ Cespe) Um aumento da energia de compactação se traduz em um aumento da densidade do solo, independentemente do tipo de solo que está sendo compactado. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, para um dado solo e para um dado teor de umidade h, quanto maior for o esforço de compactação, tanto maior deve ser a massa específica aparente seca (ou a densidade) obtida. Gabarito: Correta 68) (57 - PETROBRAS/ Cespe) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento convencional de terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. Conforme o Manual de Pavimentação, na sua Tabela 43, o trator de esteira com lâmina é utilizado tanto no desmatamento e limpeza como na escavação de solos. Gabarito: Correta 69) (131 - PETROBRAS/ Cespe) Na construção de aterros, deve ser procedida uma preparação adequada do 58

60 terreno para receber o aterro, especialmente com retirada de vegetação ou restos de demolições eventualmente existentes. Segundo o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, as áreas a serem objeto de deposição de materiais, para efeito da implantação do segmento de aterro reportado, devem apresentar-se convenientemente desmatadas e/ou destocadas, estando o respectivo entulho devidamente removido. De acordo com a norma DNIT 108/2009-ES, antes do início da execução dos aterros, os elementos/componentes do processo construtivo pertinente e que serão utilizados para a respectiva implantação do aterro, devem estar em condições adequadas, condições estas retratadas pelo atendimento do disposto nos itens 4.1 a 4.8 da norma DNIT 106/2009-ES. O item 4.1 da norma DNIT 106/2009-ES condiciona o início dos serviços à área objeto dos serviços se apresentar convenientemente desmatada e destocada com o respectivo entulho removido. Gabarito: Correta 70) (133 - PETROBRAS/ Cespe) Devem ser controladas as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação do material de aterro, de forma que a espessura da camada compactada seja de, no máximo, 0,30 m. Segundo a norma DNIT 108/2009-ES, para o corpo dos aterros a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 m. 59

61 O corpo do aterro é a parte do aterro situado entre o terreno natural até 0,60 m abaixo da cota correspondente ao greide da terraplenagem. Camada final é a parte do aterro constituído de material selecionado situado entre o greide da terraplenagem e o corpo do aterro. Gabarito: Correta 71) (134 - PETROBRAS/ Cespe) O grau de compactação a ser atingido é de, no mínimo, 95%, ou mais elevado, conforme especificações especialmente elaboradas para a obra. Pela norma anterior, DNER-ES 282/97, essa questão estaria correta. Contudo, conforme a alínea c do item da norma DNIT 108/2009-ES, deverão ser obedecidos os seguintes limites: - corpo do aterro GC 100% da energia normal (ensaio da norma DNER-ME 129/94 Método A) - camadas finais GC 100% da energia intermediária (ensaio da norma DNER-ME 129/94 Método B) Gabarito: Correta 72) (135 - PETROBRAS/ Cespe) A variação máxima no valor da umidade ótima do material de aterro deve ser de, no máximo, 6%. 60

62 Segundo a norma DNIT 108/2009-ES, todas as camadas do solo deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, na umidade ótima, mais ou menos 3%. Gabarito: Errada LISTA DE QUESTÕES DO CESPE e ESAF 1) (93 - PF/ Cespe) Para fins de movimento de terra, considera-se a terra em geral e a argila como materiais de primeira categoria. 2) (46 - ANTAQ/ Cespe) Nas escavações de material para aterro, solo com diâmetro máximo de 15 cm é classificado como material de 3.ª categoria. 3) (123 - TCU/ Cespe) Ao se executar a terraplenagem de um trecho de rodovia, o volume de corte de terra deve, necessariamente, ser transportado para os aterros no próprio trecho; apenas o volume não utilizado nos aterros deverá ser transportado para local conveniente, fora da estrada. 4) (36 CGU/2008 ESAF) Segundo as especificações do DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, o corte é um segmento natural da rodovia cuja implantação requer escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto, que definem o corpo estradal. Com relação a esse serviço, é correto afirmar que: 61

63 a) o sistema de medição considera o volume medido após a extração e a distância de transporte entre este e o local do depósito. b) quando houver excesso de materiais de cortes e não for possível incorporá-los ao corpo de aterros, deverão ser constituídas áreas de empréstimos. c) quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada a ocorrência de rocha, sã ou em decomposição, promove-se um rebaixamento da ordem de 0,40m e a execução de novas camadas com materiais selecionados. d) nos cortes de altura elevada é prevista a implantação de patamares, com banquetas de largura mínima de 1m, valetas revestidas e proteção vegetal. e) para a escavação dos materiais classificados como de 1ª e 2ª categorias, poderão ser utilizados tratores de lâmina, motoscrapers, escavadeiras e carregadeiras. 5) (35 CGU/2012 ESAF) A compactação é realizada visando obter a máxima estabilidade dos solos, na qual são avaliados os valores de densidade seca máxima e do teor de umidade ótimo. Com relação a este processo de estabilização de solos, é correto afirmar que a) o teor de umidade ótimo aumenta com o aumento da energia de compactação. b) o grau de compactação é obtido a partir da relação entre o peso específico máximo obtido em laboratório em relação ao peso específico máximo obtido em campo. c) a umidade ótima representa o valor de umidade em que o solo encontra-se completamente saturado. 62

64 d) o ramo úmido coincide com teores de umidade em que o atrito entre as partículas encontra-se totalmente mobilizado. e) o coeficiente de permeabilidade tende a decrescer com o aumento da energia de compactação. 6) (76 MPOG/2012 Cespe) O fenômeno de compactação não pode ser atribuído à influência da água intersticial sobre o comportamento dos solos finos. 7) (77 MPOG/2012 Cespe) Com energias de compactação menores, ocorrem tanto a redução do teor ótimo de umidade quanto a elevação do valor máximo da massa específica seca. 8) (12 DNIT/2013 ESAF) A compactação pode ser entendida como ação mecânica por meio da qual se impõe ao solo uma redução do seu índice de vazios. Julgue os itens subsequentes, referentes a compactação de solos. I. A compactação confere maior densidade aos solos, diminuindo sua compressibilidade e aumentando a sua resistência ao cisalhamento. II. Os parâmetros de compactação dos solos, ou seja, teor de umidade ótima e massa específica seca máxima, dependem da energia de compactação adotada. Quanto maior a energia adotada, maiores valores para a massa específica seca máxima e menores valores para os teores de umidade ótima são encontrados. III. Para que um solo atinja as condições ideais de compactação, ou seja, teor de umidade ótimo e massa 63

65 específica seca máxima, ele deve se encontrar na condição saturada. IV. O fenômeno do solo borrachudo pode ocorrer quando se tenta compactar um solo com umidade acima da ótima. É incorreto o que se afirma em a) I. b) II. c) III. d) IV. e) I, II, III e IV. (STJ/ Cespe) Um engenheiro recém-formado teve a oportunidade de trabalhar com grandes máquinas de terraplenagem ao ser contratado para acompanhar a construção de um posto de pesagem de caminhões situado em uma importante rodovia de São Paulo. O local onde seria o pátio para os caminhões foi cortado por redes de água pluvial, cujas valas foram reaterradas com material oriundo das próprias escavações (solo I). Posteriormente foi executado o aterro de toda a área para nivelar o pátio, com solo oriundo de jazida perto da obra (solo II). Os gráficos conceituais mostrados, obtidos após a execução de ensaios de compactação levados a efeito pelo laboratorista da obra, indicam as características dos solos utilizados. Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 64

66 9) 95 - No gráfico, o ramo descendente das curvas indica o aumento da quantidade de água na amostra compactada, sendo essa a razão do decréscimo do peso específico aparente seco. 10) 96 - O solo I tem características argilosas, pois o excesso de água faz surgir um fenômeno denominado borrachudo, caracterizado pela parte descendente acentuada do gráfico, ao passo que o solo II tende a ser um solo arenoso, haja vista que a compactação de areias se dá pela saturação do material, o que é demonstrado pela declividade mais suave da parte descendente do gráfico. 11) 97 - Considerando apenas o ensaio de compactação proctor, sendo atingido o grau de compactação especificado pelo projetista para os solos analisados, ambos poderão ser utilizados na execução do aterro. 12) (13 DNIT/2013 ESAF) As máquinas de terraplenagem estão em contínuo processo de aprimoramento tecnológico e com elevado valor de mercado, exigindo operadores bem treinados. O equipamento apresentado na figura acima é: a) Escavadeira de lâmina frontal. 65

67 b) Retroescavadeira. c) Moto scraper. d) Motoniveladora. e) Bobcat. (MPU/2013 Cespe) Acerca de terraplenagem, julgue os itens a seguir. 13) 54 As máquinas escavocarregadoras executam, em sequência, a escavação e carga do material escavado, devendo o transporte, a descarga e o espalhamento serem realizados com equipamentos diferentes. 14) 55 Na execução de quaisquer serviços de terraplenagem, observam-se as seguintes operações básicas, que ocorrem em sequência ou, algumas vezes, simultaneamente: escavação, carga do material escavado, transporte, descarga e espalhamento. 15) 56 Apesar de executar as operações de escavação, carga do material escavado e transporte, o trator de esteiras provido de lâmina não é capaz de realizar essas operações simultaneamente. (CGE-PI/2015) Em uma escavação, a equipe responsável, sabendo que o terreno tinha boa capacidade de suporte, optou pelo emprego de trator sobre rodas com lâmina para escavação em corte pleno com distância de transporte de até 100 metros. 66

68 Com referência a essa situação, julgue os itens a seguir. 16) A capacidade de carga de um trator independe de ele ser sobre rodas ou sobre esteiras. 17) A decisão da equipe foi equivocada porque, para distâncias de até 100 metros, o uso de trator sobre esteiras seria mais econômico que o trator sobre rodas. 18) O tempo de ciclo de operação de um trator sobre rodas é menor que o de um trator sobre esteiras. (TCU/2005 Cespe) Na fiscalização do orçamento para um serviço de terraplenagem em uma rodovia federal, para a execução de um corte em material argiloso, foram apresentadas as seguintes observações: I relação entre o volume de corte e o volume de material solto igual a 0,91; II fatores de carga dos equipamentos de escavação e transporte de material igual a 0,5; III tempo total de ciclo para uma carregadeira de pneus tipo Caterpílar estimado em 4 minutos; IV preço unitário com inclusão de transporte e previsão para distâncias de transporte superiores a m, com remuneração dos custos excedentes de transportes por preços específicos, em t km, conforme metodologia adotada pelo SICRO2. 19) (137 - TCU/ Cespe) A observação I deve ser considerada satisfatória. 67

69 20) (138 - TCU/ Cespe) A observação II subestima os fatores de carga usualmente adotados para equipamentos de escavação e transporte 21) (139 - TCU/ Cespe) A observação III é satisfatória para o tipo de serviço e equipamento a ser utilizado. 22) (140 - TCU/2005) A observação IV é satisfatória, considerando-se as características da obra. 23) (122 - INSS/ Cespe) Na escavação de vala, o volume de material que deve ser transportado é igual ao volume medido (cubicado) no corte. 24) (81 MPOG/2012 Cespe) Caso uma quantidade de terra lançada em um aterro seja compactada mecanicamente, o seu volume final será igual ao volume que essa massa ocupava no corte. 25) (44 - TCE-TO/ Cespe) A figura acima mostra o corte de um trecho do terreno indicado pelas letras A, B e C relativo a um serviço de terraplenagem. Admitindo-se que as 68

70 características geométricas da seção transversal apresentada no desenho se repitam por uma grande distância na direção normal ao plano do desenho e sabendo-se que o fator de empolamento do solo local é igual a 20%, pode-se afirmar que o volume de solo (V) a ser transportado por unidade de comprimento normal ao plano do desenho, expresso em m3/m, devido à operação de corte é tal que F) 0 < V 20. G) 20 < V 40. H) 40 < V 60. I) 60 < V 80. J) V > ) (68-A - PETROBRAS/ Cespe) Ao se movimentar terra, ou transportá-la, deve-se considerar o empolamento. (MPOG/ Cespe) 27) 84 - Os ramos ascendentes do diagrama correspondem aos aterros, e os descendentes, aos cortes. 69

71 28) 85 - A diferença entre as ordenadas de dois pontos do diagrama representa o volume acumulado entre eles. 29) 86 - Os pontos máximos e mínimos do diagrama correspondem aos pontos de passagem de corte para aterro e de aterro para corte, respectivamente. 30) (69 - MPU/ ESAF) Sobre projetos geométricos de rodovias, é incorreto afirmar que a) as ordenadas de Bruckner correspondem às diferenças entre as cotas projetadas para a estrada e as cotas de seu perfil original. b) o greide de uma estrada é o conjunto das alturas projetadas para execução de seu perfil longitudinal. c) o raio mínimo de uma curva horizontal é definido em função da velocidade de projeto e da taxa máxima de superelevação. d) uma curva circular composta é formada por duas curvas circulares consecutivas de raios diferentes. e) as curvas de transição apresentam uma modificação progressiva de sua curvatura, com seu raio variando em cada ponto. 31) (94 - MPOG/ Cespe) Na pavimentação, a distância média de transporte de cada tipo de material escavado e utilizado nas camadas do pavimento em determinado trecho é obtida pela razão entre o somatório dos volumes individuais multiplicados pelas respectivas distâncias médias individuais e o somatório dos volumes individuais. 70

72 32) (84 - STM/ Cespe) Os rolos tipo pé-de-carneiro podem ser empregados para a compactação de solos coesivos típicos de obras de pavimentação. 33) (88 - SAAE/ Cespe) O rolo de compactação do tipo pé-de-carneiro é especialmente indicado para a compactação de areias com teor de finos passando pela peneira n.º 200 menores que 5% em peso. 34) (18 - CHESF Cespe) Pretende-se compactar um aterro com material silto-argiloso. Nesse caso, o equipamento mais indicado para a compactação é o(a) F) rolo pé-de-carneiro G) rolo liso vibratório H) rolo liso simples I) placa vibratória J) scraper. 35) (108 TCU/2005 Cespe) O rolo pé-de-carneiro seria o mais indicado para a compactação do material indicado pelo número 2. 71

73 36) (88 - TCE-PE/ Cespe) Os rolos lisos vibratórios são indicados para a compactação de materiais granulares não coesivos. 37) (71 - SEMAF-RN/ Cespe) Para a compactação de camadas mais espessas de aterro, o rolo liso é o mais adequado. 38) (51 - TCE-ES/ Cespe) Quanto menor for a umidade de compactação das camadas de solo que compõem o pavimento rodoviário, menor será a sua resistência mecânica, mas essa resistência será mais estável para futuras variações de umidade desses solos. 39) ( PF/ Cespe) Quanto maior for a espessura d de solo mole de fundação, maior deverá ser o recalque do aterro. 40) (31 TCE-RN/2000 ESAF) Qual o fator mais importante na evolução dos recalques ao longo do tempo de uma fundação assente sobre uma camada argilosa? 72

74 a) coeficiente de permeabilidade da argila k b) coeficiente de compressibilidade da argila - av c) índice de vazios da argila e d) coeficiente de adensamento da argila c v e) peso específico natural da argila - Obras Rodoviárias Curso Regular ) ( PF/ Cespe) A utilização de bermas de equilíbrio reduz a altura admissível do aterro. 42) (11 TCE-RN/2000 ESAF) No dimensionamento de aterros sobre solos argilosos saturados ( = 0), usualmente se usa bermas para garantir a estabilidade do aterro. A maior contribuição delas decorre de a) ângulo de atrito do solo utilizado na berma b) ângulo de atrito e coesão do solo da berma c) peso próprio do aterro d) peso próprio da berma e) ângulo de atrito e coesão do solo do aterro 43) ( PF/ Cespe) Caso o aterro seja muito largo e o seu material tenha coeficiente de permeabilidade muito 73

75 baixo, a utilização de um colchão drenante de areia na sua base permitirá acelerar em dez vezes os recalques por adensamento, em relação à situação sem o colchão. 44) (43 - ANTAQ/ Cespe) Nos aterros sobre argila mole, os recalques por adensamento precedem a drenagem. A figura acima apresenta a seção transversal de projeto para uma ponte e seus aterros de encontro em uma rodovia. Para a 74

76 execução de todo o projeto, pretende-se utilizar os dados de sondagem à percussão, executada no local, e cujos resultados são mostrados na figura. O aterro será compactado com grau de compactação igual a 80% e com desvio de umidade máximo em relação à umidade ótima de ± 3%. O controle de compactação do aterro proposto baseia-se na verificação do peso específico úmido de cada camada compactada, ao final da compactação, com a utilização do ensaio de frasco de areia. Para a base do aterro, está prevista a utilização de uma camada de reforço de geogrelha, com resistência a tração igual a 35 kn/m. A solução de fundação proposta para a ponte é de tubulões executados a céu aberto, sem revestimento. Com relação a essa proposta, julgue os itens de 129 a ) (129 - TCU/ Cespe) No projeto, deveria estar prevista a aceleração dos recalques por adensamento do solo de fundação sob o aterro e, nesse caso, a utilização de estacas de brita de grande diâmetro atravessando a camada mole seria uma solução técnica e economicamente viável. 46) (130 - TCU/ Cespe) Nas especificações de execução do aterro, deve-se prever que a sua construção dure o menor tempo possível, pois, quanto mais rapidamente o aterro for executado, melhores serão as suas condições de estabilidade. 47) (134 - TCU/ Cespe) As especificações de compactação do solo de aterro propostas são insatisfatórias para as características da obra. (MS/2013 Cespe) Durante a execução de obra de via urbana em que foram realizados serviços de terraplenagem, 75

77 drenagem e pavimentação asfáltica, foram verificadas as seguintes ocorrências: (...) foram construídos bueiros tubulares padronizados de oitenta centímetros de diâmetro em toda a extensão da via, dada a necessidade de agilizar obra; (...) Com base nas informações acima, julgue os itens que se seguem. 48) 89 A medição dos serviços de terraplenagem mediante contagem de caminhões consiste em procedimento inadequado, devendo para esse fim se utilizar trabalhos de levantamento topográfico, procedimento mais usual e preciso. 49) 90 Uma solução técnica e economicamente viável para conter o surgimento de bolsões de argila de profundidade elevada é retirar todo o material argiloso e substituí-lo por rachão. 50) (28 ENAP/2006 ESAF) A terraplenagem, no caso de edificações, tem por objetivos regularizar e uniformizar o terreno, envolvendo três operações distintas: escavação, transporte e aterro. Com relação aos serviços de terraplenagem é incorreto afirmar que a) o aterro deve ser executado em camadas sucessivas, com espessura máxima compactada de 0,30 m para o corpo do aterro, e de 0,20 m para as camadas finais. 76

78 b) as camadas finais do aterro deverão apresentar um grau de compactação mínimo de 95%. c) cumpre à fiscalização controlar a execução dos aterros, verificando, por exemplo, a espessura das camadas, e programar a realização dos ensaios necessários ao controle de qualidade dos aterros (determinação do grau de compactação, ensaios de CBR, etc). d) quando houver possibilidade de solapamento na época chuvosa deve ser providenciado um enrocamento no pé do aterro. e) no movimento de terra é importante considerar o empolamento, pois quando se move o solo de seu lugar original, há variações de seu volume que influenciam principalmente a operação de transporte. 51) (135 - TCU/ Cespe) A utilização da geogrelha como reforço na base do aterro do encontro reduzirá substancialmente os recalques do aterro. 52) (136 - TCU/ Cespe) O controle de compactação do aterro com base somente na obtenção do peso específico úmido, como proposto no projeto, é insatisfatório. 53) ( PF/ Cespe) Na situação mostrada na figura, para uma maior garantia da estabilidade do aterro, seria recomendado que o mesmo fosse construído o mais rápido possível. 54) (86 - SAAE/ Cespe) No caso de aterros construídos sobre camadas de argilas moles saturadas, quanto maior a 77

79 velocidade de construção, menor a possibilidade de ruptura do aterro e do solo de fundação. 55) (119 - INSS/ Cespe) Aterros com volumes superiores a m3 devem ter, obrigatoriamente, controle tecnológico na sua execução. 56) (44 - ANTAQ/ Cespe) O ensaio de compactação faz parte do controle dos materiais a serem empregados nos aterros. 57) (120 - INSS/ Cespe) Quando houver disponibilidade de solo expansivo como material para aterro, esse deve ser preferido a outros sem essa característica. 58) (132 - PETROBRAS/ Cespe) As turfas e os solos expansivos são utilizados como materiais de aterro, independentemente da sua altura e da finalidade. 59) (118 - HEMOBRAS/ Cespe) Para uma dada energia de compactação, a umidade ótima é o valor da umidade do solo para a qual se obtém uma massa específica seca máxima. 60) (65 - ME/ Cespe) As escavadeiras com caçamba drag-line, ou de arrasto, são particularmente interessantes para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e presença de matéria orgânica. 61) (60 - PETROBRAS/ Cespe) A escavadeira do tipo drag-line é utilizada para a remoção de solos moles, com excesso de umidade e com presença de matéria orgânica. 78

80 62) (66 - ME/ Cespe) Os rolos de compactação do tipo pé-de-carneiro se caracterizam por compactar solos arenosos por meio de carga vertical aplicada a fileiras de pneus paralelos. 63) (52 - MPE-AM/ Cespe) A compressibilidade dos solos pode ser resultado da compactação ou do adensamento. 64) (91-A - PETROBRAS/ Cespe) Cota vermelha é a denominação usualmente adotada para as alturas de corte e de aterro, na etapa de movimentação de terra. 65) (72 - SEPLAG-DETRAN-DF/ Cespe) Off-sets são dispositivos, geralmente na forma de varas ou estacas, colocados em pontos afastados entre si de uma distância fixa convencionada, que servem para referenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros. 66) (73 - SEPLAG-DETRAN-DF/ Cespe) Ao percorrer um trecho de rodovia em curva horizontal com certa velocidade, o veículo fica sujeito à ação da força centrífuga. Para contrabalançar os efeitos dessa força no veículo, utilizase o conceito da superlargura da pista de rolamento. 67) (79 - TJCE/ Cespe) Um aumento da energia de compactação se traduz em um aumento da densidade do solo, independentemente do tipo de solo que está sendo compactado. 68) (57 - PETROBRAS/ Cespe) O trator de lâmina de grande porte é um equipamento convencional de 79

81 terraplenagem que também é utilizado em trabalhos de limpeza do terreno e desmatamento. 69) (131 - PETROBRAS/ Cespe) Na construção de aterros, deve ser procedida uma preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente com retirada de vegetação ou restos de demolições eventualmente existentes. 70) (133 - PETROBRAS/ Cespe) Devem ser controladas as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação do material de aterro, de forma que a espessura da camada compactada seja de, no máximo, 0,30 m. 71) (134 - PETROBRAS/ Cespe) O grau de compactação a ser atingido é de, no mínimo, 95%, ou mais elevado, conforme especificações especialmente elaboradas para a obra. 72) (135 - PETROBRAS/ Cespe) A variação máxima no valor da umidade ótima do material de aterro deve ser de, no máximo, 6%. GABARITO DO CESPE e ESAF 1) Correta 19) Errada 37) Errada 55) Correta 2) Errada 20) Correta 38) Errada 56) Correta 3) Errada 21) Errada 39) Correta 57) Errada 4) C 22) Correta 40) D 58) Errada 5) E 23) Errada 41) Errada 59) Correta 6) Errada 24) Errada 42) D 60) Correta 80

82 7) Errada 25) B 43) Errada 61) Correta 8) C 26) Correta 44) Errada 62) Errada 9) Correta 27) Errada 45) Errada 63) Correta 10) Errada 28) Correta 46) Errada 64) Correta 11) Correta 29) Correta 47) Correta 65) Correta 12) C 30) A 48) Correta 66) Errada 13) Correta 31) Correta 49) Errada 67) Correta 14) Correta 32) Correta 50) B 68) Correta 15) Errada 33) Errada 51) Errada 69) Correta 16) Correta 34) A 52) Correta 70) Correta 17) Errada 35) Errada 53) Errada 71) Correta 18) Correta 36) Correta 54) Errada 72) Errada QUESTÕES COMENTADAS DA FCC e VUNESP 1) (49 TRE/BA 2003 FCC) A compactação do solo é um processo mecânico que tem o objetivo de (A) diminuir a resistência ao cisalhamento. (B) reduzir o volume de vazios. (C) aumentar a compressibilidade. (D) aumentar a permeabilidade. (E) atingir o teor de umidade desejado. A compactação é realizada visando obter a máxima estabilidade dos solos, na qual são avaliados os valores de massa específica seca máxima e do teor de umidade ótimo. 81

83 Para tanto, busca-se obter o menor volume de vazios no solo, por meio da aplicação da energia de compactação adequada (peso do rolo compactador x número de passadas) no solo com a umidade ótima, obtendo-se a massa específica máxima seca. O ensaio de compactação consiste na compactação de camadas de um solo dentro de um cilindro padronizado por meio de soquete padronizado, cujo número de camadas, altura e peso do soquete dependem da energia de compactação utilizada. Esse processo é repetido para diferentes teores de umidades, em que se calculam as respectivas massas específicas aparentes secas. A massa específica aparente seca máxima corresponde à umidade ótima, conforme a figura abaixo: A partir deste ensaio, obtém-se a umidade ótima. Aplicando-se à camada de solo energia de compactação compatível com a aplicada no ensaio, com a umidade ótima, obtém-se o peso específico aparente seco máximo para esta energia. 82

84 O solo compactado com a máxima massa específica aparente seca apresenta o mínimo de vazios fornecendo ao solo a máxima estabilidade diante das cargas previstas e ulteriores variações de umidade. Gabarito: B 2) (38 Copergás/2011 FCC) A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia. Seu efeito confere ao solo aumento de seu peso específico e resistência ao cisalhamento, diminuição do índice de vazios, permeabilidade e compressibilidade. NÃO se configura como uma forma de aplicação de energia (A) a vibração. (B) o impacto. (C) a tração estática. (D) a compressão estática. (E) a compressão dinâmica. A compactação do solo visa a redução dos seus vazios, o que pode se dar pela vibração (melhor arrumação das partículas), impacto e compressão (maior aproximação das partículas). Já a aplicação de tração não corresponde à obtenção de maior aproximação das partículas sólidas do solo com consequente redução dos seus vazios. Gabarito: C 83

85 3) (46 Defensoria-SP/2013) O processo de movimentação de terra, conhecido como terraplenagem, é constituído por algumas operações básicas que ocorrem em sequência ou de forma simultânea. NÃO é fase integrante da movimentação de terra a (A) escavação. (B) limpeza do terreno. (C) carga do material escavado. (D) remoção com transporte. (E) descarga com espalhamento. De acordo com o Manual de Implantação de Rodovias de 2010, do DNIT, a terraplenagem compreende o conjunto de operações de escavação, carga, transporte, descarga e compactação dos solos, aplicadas na construção de aterros e cortes, dando à superfície do terreno a forma projetada para construção de rodovias. De acordo com o livro Manual Prático de Escavação Terraplenagem e Corte em Rocha, dos autores Hélio de Souza Ricardo e Guilherme Catalani, da editora PINI, na execução de quaisquer serviços de terraplenagem, pode-se distinguir quatro operações básicas que ocorrem em sequência ou, às vezes, em simultaneidade: escavação, carga do material escavado, transporte, descarga e espalhamento. Verifica-se que a limpeza do terreno não faz parte das operações básicas de terraplenagem, sendo parte dos serviços preliminares. Gabarito: B 84

86 4) (47 Metrô/2009 FCC) Em uma escavação, foram retirados m 3 de solo argiloso e m 3 de solo siltoso, ambos medidos no corte do solo, com índices de empolamento, respectivamente, iguais a 0,77 e 0,88. Durante o transporte, os valores em m³ transportados, respectivamente, de argila e silte serão (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava num certo estado de compactação, proveniente do seu próprio processo de formação, experimenta uma expansão volumétrica, que chega a ser considerável em certos casos. Após o desmonte a terra assume, portanto, volume solto (V s ) maior do que aquele em que se encontrava em seu estado natural (V n ) e, consequentemente, com a massa específica solta ( ) correspondente ao material solto, obviamente menor do que a massa específica natural ( ). Chama-se fator de empolamento a relação: A partir dessa definição temos: 85

87 Argila: V n / V s = 0,77 V s = m 3 / 0,77 = 3.246,75 m 3 Silte: V n / V s = 0,88 V s = m 3 / 0,88 = 3.977,27 m 3 Gabarito: E 5) (52 Fundação Casa/2013 VUNESP) Ao se efetuar um movimento de terra, admite-se um empolamento de 20% para terra comum seca, que no estado natural tem um peso específico de kgf/m 3. No estado solto, o peso específico é de (A) kgf/m 3. (B) kgf/m 3. (C) kgf/m 3. (D) kgf/m 3. (E) 160 kgf/m 3. solto = nat /1,2 solto = kgf/m 3 Gabarito: D 6) (28 SAEP/2014 VUNESP) Para executar um reaterro, escavou-se um material que tem empolamento igual a 20%, carregando-se 3 caminhões de 5 m 3 com material solto em uma hora de trabalho. Em 8 horas de trabalho, o volume de material medido no corte é de (A) 90 m 3. (B) 200 m 3. (C) 150 m 3. 86

88 (D) 120 m 3. (E) 100 m 3 V solto = 3 x 5 x 8 = 120 m 3 V corte = V solto /1,2 = 100 m 3 Gabarito: E 7) (62 TCE/AM 2012 FCC) Nas obras de uma nova rodovia, o projeto de terraplenagem de uma plataforma prevê um plano horizontal sem cota final definida. Entretanto, será necessária a sobra de m 3 de solo para utilização em um aterro nas obras da mesma rodovia. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 20 em 20 metros. Para que haja sobra de m 3 de solo, a cota final, em metros, é (A) 50 (B) 45 (C) 42 (D) 40 (E) 38 Esta questão enquadra-se no processo da rede de malhas cotadas previsto no Manual de Implantação Básica do DNIT, de

89 Houve confusão no esquema do terreno quadriculado, pois as cotas referem-se aos vértices das áreas de 20 x 20 m, e não às cotas médias das áreas. a A9: Assim, teremos em amarelo as cotas dos vértices das áreas A1 Estacas A A1 A2 A3 B A4 A5 A6 C A7 A8 A9 D Calculamos então a cota média de cada área: Estacas A , ,25 B ,75 44,5 42,25 C ,5 42,5 D

90 A partir das cotas médias das áreas, tiramos a cota média, que corresponde à cota de compensação dos cortes e aterros: Cota média = = 45 m A partir dessa cota, para se obter m 3, teremos que cortar: Área total = 60 x 60 = m 2 h = /3.600 = 3 m Com isso, teremos a cota final = 45 3 = 42 m. Gabarito: C (TCE/SE 2011 FCC) Instruções: Considere as informações a seguir para responder às questões de números 43 e 44. O projeto de terraplenagem de uma plataforma prevê um plano horizontal, porém não impõe sua cota final. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 10 m em 10 m. Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno 8) (43 TCE/SE 2011 FCC) O valor da cota final para a solução mais econômica é, em metros, (A)

91 (B) 12. (C) 15. (D) 20. (E) 22. Procedemos da mesma forma da questão anterior: Estacas A ,75 21,75 22,5 B ,75 21,75 24,5 C A partir das cotas médias das áreas, tiramos a cota média, que corresponde à cota de compensação dos cortes e aterros: Cota média = = 22 m Gabarito: E 9) (44 TCE/SE 2011 FCC) Para que haja sobra de m3 de solo no processo de terraplenagem, a cota final deve ser, em metros, (A) 22. (B)

92 (C) 15. (D) 12. (E) 10. Agora basta calcular a área e o h: A partir dessa cota, para se obter m 3, teremos que cortar: Área total = 20 x 30 = 600 m 2 h = 7.200/600 = 12 m Com isso, teremos a cota final = = 10 m. Gabarito: E 10) (26 TRT-15/2013 FCC) As obras de um projeto de terraplenagem preveem uma plataforma horizontal com cota final definida em 35 m. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas em metros obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 10 em 10 metros. O volume total de corte, em metros cúbicos, é (A) (B) (C) (D)

93 (E) Procedemos da mesma forma da questão anterior: Estacas A B C ,75 46, , ,5 49, A partir das cotas médias das áreas, tiramos a cota média: Cota média = = 46,875 m h = 46, = 11,875 m Área = 30 x 20 = 600 m 2 Volume de corte = 600 x 11,875 = m 3 Gabarito: C 11) (40 MPE-AM/2013 FCC) Considere o processo de quadriculação, realizado de 10 m em 10 m, do terreno a seguir: 92

94 O volume de corte, em metros cúbicos, para uma plataforma horizontal na cota 5, é (A) 61. (B) 181. (C) 362. (D) 305. (E) 610 Cota 1 = (6,4 + 7,1 + 5,2 + 6)/4 = 6,175 m Cota 2 = (7, ,6 + 6,8)/4 = 6,875 m Cota média = 6,525 m h = 6,525-5 = 1,525 m Área = 10 x 20 = 200 m 2 Volume de corte = 200 x 1,525 = 305 m 3 Gabarito: D 12) (85 TCE/PR 2011 FCC) A terraplenagem é composta por algumas etapas preliminares genéricas que, obviamente, podem ser desnecessárias conforme as características 93

95 específicas do terreno encontrado. Sobre esses serviços preliminares considere: I. O desmatamento é a retirada da vegetação de grande porte. Feito com moto-serra ou, eventualmente, com processos mecânicos no caso de existência de poucas árvores. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, a sistemática para quantificação dos serviços de terraplenagem normalizada pelo DNIT engloba o seguinte: - Serviços preliminares: - Desmatamento, destocamento de árvores com até 15 cm de diâmetro (medido a 1m do terreno) e limpeza - quantificação faz-se em m 2 ; - Destocamento de árvores com diâmetro superiores a 15 cm - quantificação em unidades e considerando em separado as espécies com diâmetro compreendido entre 0,15 m e 0,30 m e as espécies com diâmetro maior que 0,30 m. - Remoção de estruturas - a medição é efetuada conforme a sua natureza, em m 2 ; - Remoção ou remanejamento de cercas delimitadoras - quantificação feita em metro (m); - Remanejamento de postes ou torres - serviço medido em unidades; - Outros serviços - como exemplos, podem ser citados: remoção de muros de alvenaria (metro), remoção de muros de arrimo (m 3 ) etc. Portanto, o desmatamento refere-se à vegetação de pequeno porte. 94

96 Gabarito: Errada II. O destocamento é a retirada dos restos das árvores (tocos). É executado com utilização de fogo ou manualmente. Conforme vimos no item anterior, quando as árvores têm troncos mais grossos e raízes profundas, é preciso fazer também o destocamento. O destocamento consiste na remoção total dos tocos. O DNIT classifica a operação de destocamento propriamente dito em dois tipos, de acordo com o porte das árvores: árvores com diâmetros compreendidos entre 0,15 m e 0,30 m e árvores com diâmetros maiores que 0,30 m. O diâmetro das árvores deve ser medido a uma altura de 1 m do solo. Na operação de limpeza e desmatamento, são usados tratores de esteiras e motosserras. Quando as árvores são de porte pequeno, são usados apenas os tratores de esteiras, que executam todas as tarefas, desde o desmatamento até o encoivaramento (operação de juntar a vegetação para remoção). Com as árvores de maior porte, quando a potência do trator de esteiras não é suficiente para derrubá-las, é necessário o uso de motosserra. Nesses casos, após a derrubada da árvore, é necessário executar o destocamento, que consiste em remover o toco que ficou. Para a realização do destocamento, o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, prevê a utilização do destocador. Quando o sistema de raízes é muito desenvolvido é necessário o corte das raízes secundárias com a lâmina do trator. Logo, não há previsão de utilização de fogo ou de destocamento manual nos serviços preliminares de terraplenagem, mas o uso de equipamentos. 95

97 Gabarito: Errada III. A limpeza é o processo de retirada da vegetação rasteira. É executado somente com utilização de queimada do local. Conforme vimos acima, na operação de limpeza e desmatamento, são usados tratores de esteiras e motosserras. Quando as árvores são de porte pequeno, são usados apenas os tratores de esteiras, que executam todas as tarefas, desde o desmatamento até o encoivaramento (operação de juntar a vegetação para remoção). A queimada não é indicada. Gabarito: Errada IV. A remoção da camada vegetal consiste na retirada da camada de solo que pode ser considerada um banco genético para utilização em aterros. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, toda vez que se limpa grandes áreas é preciso remover a vegetação que foi derrubada. Isto pode ser feito com o uso de pás carregadeiras e caminhões. A retirada de camada de solo orgânico denomina-se limpeza. Este material não deve ser aproveitado como aterro, devido ao material orgânico sujeito à decomposição a consequente abatimento. Gabarito: Errada Está correto o que se afirma em (A) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (C) II e III, apenas. 96

98 (D) III e IV, apenas. (E) I e II, apenas. Portanto, verificamos que, de acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, que consolida as informações das normas desta autarquia, todos os itens apresentam incorreção. Por isso, não há letra a ser indicada. Gabarito Oficial: E Gabarito Proposto: Anulação 13) (54 TCE/SE 2011 FCC) Nas obras rodoviárias, o procedimento de retaludamento, visando à estabilização de taludes ou encostas, consiste na (A) retirada apenas de material da base do talude ou encosta, através de serviços de terraplenagem, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. (B) retirada de material, por meio de serviços de terraplenagem, reduzindo a altura e o ângulo de inclinação da encosta ou talude de corte. (C) colocação apenas de material no topo do talude, através de serviços de terraplenagem, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. (D) colocação de gramínea na superfície do talude de corte ou encosta natural. (E) colocação de um sistema de drenagem superficial na encosta ou talude de corte, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. 97

99 O retaludamento trata-se de mudança da geometria de um talude, visando o aumento da sua estabilidade. A redução da altura do talude e a redução do seu ângulo de inclinação aumentam a sua estabilidade, em consonância com o objetivo do retaludamento. Gabarito: B 14) (23 TRF3/2014 FCC) Em terraplenagem, a definição dos equipamentos a serem utilizados depende dos materiais que se pretende movimentar. Os materiais denominados de 1ª categoria consistem em (A) rochas fragmentadas cuja extração depende de ripper. (B) solos e todos os materiais que podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus. (C) solos cuja extração depende de escarificador. (D) materiais que dependem de desmonte prévio com escarificador e emprego descontínuo de explosivos de baixa potência. (E) rochas sãs, incluindo os matacões maciços. A classificação dos materiais em 1ª, 2ª ou 3ª categoria é em função da dificuldade para escavar. 1ª CATEGORIA: compreende os solos em geral, residuais ou sedimentares, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade apresentado. O processo de extração é compatível com a utilização de Dozer ou Scraper rebocado ou motorizado (DNIT 106/2009- ES). 98

100 2ª CATEGORIA: compreende os solos de resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização do maior equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração eventualmente pode envolver o uso de explosivos ou processo manual adequado. Estão incluídos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m 3 e os matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m (DNIT 106/2009-ES). 3ª CATEGORIA: compreende os materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m, ou de volume igual ou superior a 2 m 3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem com o emprego contínuo de explosivos (DNIT 106/2009-ES). O livro Manual Prático de Escavação Terraplenagem e Escavação de Rocha, da PINI, apresenta o seguinte: 1ª CATEGORIA: os solos que podem ser escavados com auxílio de equipamentos comuns: trator de lâmina, motoscraper, páscarregadeiras. 2ª CATEGORIA: são os materiais removidos com os equipamentos já citados, mas que pela sua maior consistência exigem um desmonte prévio feito com escarificador ou emprego descontínuo de explosivos de baixa potência. 3ª CATEGORIA: materiais de elevada resistência mecânica que só podem ser tratados com emprego exclusivo de alta potência. Gabarito: B 99

101 15) (48 CEF/2013 FCC) Quando da execução de aterros compactados, deve-se levar em consideração a diversidade de equipamentos disponíveis e, principalmente, o tipo de solo a ser trabalhado. Assim, a cada tipo de solo deve corresponder um equipamento adequado e eficiente. Para a compactação de um solo argiloso, a especificação mais adequada de equipamento é o rolo (A) liso estático. (B) liso vibratório. (C) pé de carneiro estático. (D) de grade. (E) de placas. Conforme o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, os rolos pé de carneiro são mais eficientes em solos argilosos e siltosos, nos quais é necessário aplicar altas pressões para vencer a coesão do solo, com as patas penetrando na parte mais profunda. Gabarito: C 16) (78 TCE/GO 2009 FCC) O coeficiente de empolamento refere-se à variação volumétrica do solo de corte para o aterro. Sabendo-se que o solo é, genericamente, um sistema trifásico (sólidos, água e ar), portanto, o espaço ocupado por uma certa quantidade de solo depende dos vazios em seu interior. Em processos de terraplenagem a taxa de empolamento é a relação (A) percentual entre os volumes de corte e aterro antes da compactação. 100

102 (B) percentual entre os volumes de corte e aterro, depois de compactado. (C) entre o volume de corte calculado e o volume de corte executado no campo. (D) percentual entre a massa de solo retirada da área de empréstimo e a transportada para a área de aterro. (E) volumétrica entre o solo transportado e o nivelado no campo para receber a compactação. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, quando se escava o terreno natural, a terra que se encontrava num certo estado de compactação, proveniente do seu próprio processo de formação, experimenta uma expansão volumétrica, que chega a ser considerável em certos casos. Após o desmonte a terra assume, portanto, volume solto (V s ) maior do que aquele em que se encontrava em seu estado natural (V n ) e, consequentemente, com a massa específica solta ( ) correspondente ao material solto, obviamente menor do que a massa específica natural ( ). Chama-se fator de empolamento a relação: E chama-se porcentagem de empolamento a relação: 101

103 De modo geral, quanto maior a porcentagem de finos (argila e silte), maior deve ser essa expansão. Ao contrário, os solos arenosos, com pequenas porcentagens de finos, sofrem pequeno empolamento. A taxa de empolamento seria o mesmo que o empolamento, que corresponde à relação percentual entre o volume solto e o volume natural do solo no corte. Não nenhum item que corresponde a essa definição. O item B adotado como gabarito oficial corresponde ao fator de homogeneização, que é a relação entre o volume do material no corte de origem e o volume que este mesmo material ocupará no aterro, após ser compactado. Gabarito Oficial: B Gabarito Proposto: Anulação Para responder às questões de números 54 e 55 considere as seguintes informações: A terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no corte, em seu estado natural. = fator de empolamento = 0,80 102

104 = fator de redução volumétrica = 0,875 capacidade de carga de um caminhão = 5 m 3 Obras Rodoviárias Curso Regular ) (54 TCE/PI 2005) Para o transporte de terra escavada, cujo volume natural (no corte) é avaliado em m 3, o número de viagens de caminhão necessárias é (A) (B) (C) (D) (E) O volume a ser transportado é o volume solto (Vs), que corresponde à divisão do volume natural no corte pelo fator de empolamento: V s = V n /0,80 = /0,8 = m 3 Número de viagens = m 3 / 5 m 3 = viagens Gabarito: D 18) (55 TCE/PI 2005) Para executar um aterro compactado de m 3, o número de viagens de caminhão necessárias é (A) (B)

105 (C) (D) (E) Primeira temos que encontrar o volume no corte, dividindo-se o volume de aterro compactado pelo fator de redução volumétrica: V n = /0,875 = m 3 A partir de V n, encontramos o volume solto (V s ): V s = /0,8 = m 3 Número de viagens = m 3 / 5 m 3 = viagens Gabarito: E 19) (43 Infraero/2011 FCC) Na execução da terraplenagem em um terreno para a implantação de um aeroporto, foi necessária, na movimentação de terra, o empréstimo de solo. Depois de compactado mediu-se o volume de m 3 de solo. Por meio do controle tecnológico conduzido, verificou-se que a densidade do solo compactado é de kg/m 3, a densidade natural é de kg/m 3 e a densidade solta é de kg/m 3. Considerando que este solo foi transportado por caminhão basculante com capacidade de 6 m 3, o número de viagens necessárias foi de (A) 400. (B) 200. (C) 250. (D)

106 (E) 350. Densidade do aterro = massa do solo/ volume do aterro Massa do solo = x = kg (invariável) Densidade solta = massa do solo / volume solto Volume solto = /1.160 = m 3 Número de viagens = m 3 / 6 m 3 = 350 viagens Gabarito: E 20) (42 TCE/SE 2011 FCC) Sobre os cálculos dos volumes acumulados nos processos de terraplenagem, é correto afirmar: (A) Para que os volumes geométricos dos aterros possam ser compensados pelos volumes geométricos de corte, é necessário corrigir os volumes de aterro com o fator de redução de forma. Para que se verifique a compensação, torna-se necessário dividir o volume de aterro compactado pelo fator de homogeneização, expandindo-o para o volume corresponde de corte necessário. No caso desta questão, ela adota o termo fator de redução de forma no lugar de fator de homogeneização. Gabarito: Correta (B) Para que os volumes geométricos dos aterros possam ser compensados pelos volumes geométricos de corte, é 105

107 necessário corrigir os volumes de corte com o fator de redução de forma. Conforme no item anterior, no projeto de terraplenagem procede-se ao contrário. Este é o procedimento adotado na Metodologia de Brukner. Gabarito: Errada (C) Para que os volumes geométricos dos cortes possam ser compensados pelos volumes geométricos de aterro, é necessário corrigir os volumes de aterro com o fator de empolação. Conforme o item anterior, o fator é de homogeneização. Gabarito: Errada (D) Considerando o fator de redução de forma, volumes geométricos dos aterros correspondem sempre à metade da quantidade de terra dos volumes geométricos de corte. A correspondência entre o volume de aterro compactado e o volume de corte depende do grau de compactação adotado e do tipo de solo. Portanto, não há um valor fixo para essa relação. Gabarito: Errada (E) Considerando o fator de empolação, volumes geométricos dos aterros correspondem sempre à metade da quantidade de terra dos volumes geométricos de corte. 106

108 A correspondência entre o volume de aterro compactado e o volume de corte é representada pelo fator de redução de forma ou fator de homogeneização, e depende do grau de compactação adotado e do tipo de solo. Portanto, não há um valor fixo para essa relação. O fator de empolamento corresponde à relação entre o volume no corte e o volume solto. Gabarito: Errada Gabarito: A 21) (69 TCE/PI 2005) Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplanagem, devem ter certas propriedades que melhoram o seu comportamento técnico. Para atingir este objetivo NÃO é recomendável (A) reduzir as possíveis variações volumétricas causadas por ações externas. (B) aumentar sua resistência de ruptura. (C) aumentar seu coeficiente de permeabilidade. (D) aumentar sua coesão e seu atrito interno. (E) reduzir seu coeficiente de permeabilidade. Não se recomenda aumentar o coeficiente de permeabilidade do solo, mas pelo contrário, deve-se minimizá-lo por meio da redução dos seus vazios, para que ele se torne mais estável e menos vulnerável às variações de umidade. Gabarito: C 107

109 22) (76 TJ/SE 2009 FCC) Sobre o controle tecnológico em aterros de obras de terraplanagem, considere: I. É obrigatório em aterros com responsabilidade de fundação, pavimentos ou estruturas de contenção. II. Acima de 1,0 m de altura, passa a ser obrigatório o controle tecnológico de qualquer aterro. III. Qualquer aterro cujo volume total exceda os 1000 m3 deve passar por controle tecnológico. Para o controle tecnológico dos aterros, a norma DNIT 108/2009-ES preconiza, no que se refere ao atendimento das características físicas e mecânicas, em conformidade com o projeto, os seguintes procedimentos: - para o controle do material do corpo do aterro, deverá ser procedido 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método A (12 golpes por camada) do Ensaio da norma DNER-ME 129/94 para cada m 3 ; - para a camada final do aterro (60 cm finais), deverá ser procedido 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método B (26 golpes por camada) do Ensaio da norma DNER-ME 129/94 para cada 200 m 3 ; - 1 ensaio de granulometria, de limite de liquidez e de limite de plasticidade para o corpo do aterro, a cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de compactação; - 1 ensaio de granulometria, de limite de liquidez e de limite de plasticidade para as camadas finais do aterro, a cada grupo de 4 amostras submetidas ao ensaio de compactação; 108

110 - 1 ensaio de Índice de Suporte Califórnia para a camada final, a cada grupo de 4 amostras submetidas ao ensaio de compactação. Portanto, verifica-se que o item II está incorreto, pois o controle acima não está condicionado aterros com mais de 1 metro. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III. Contudo, a afirmativa do Item II Acima de 1,0 m de altura, passa a ser obrigatório o controle tecnológico de qualquer aterro consta no artigo 3.1 da norma da ABNT NBR 5681/1980 Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações. O ideal seria que a questão informasse que a terraplenagem referia-se a obras de edificações. Esta omissão teve o potencial de confundir os candidatos que conhecessem a norma DNIT 108/2009- ES. Gabarito Oficial: E 23) (49 Infraero/2009 FCC) Com relação ao controle tecnológico da execução de aterros, além da realização de ensaios geotécnicos, devem ser controlados no local os seguintes aspectos: 109

111 I. preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente retirada da vegetação ou restos de demolições eventualmente existentes. De acordo com a norma DNIT 104/2009-ES, que trata dos serviços preliminares da terraplenagem, as áreas destinadas aos serviços de terraplenagem envolve a remoção da vegetação, de blocos de rocha, pedras isoladas, matacões, construções etc. Da mesma forma que os blocos de rocha e as pedras isoladas, os restos de demolições também devem ser retirados. Gabarito: Correta II. emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizadas turfas, argilas orgânicas, nem solos com matéria orgânica micácea ou ditomácea, devendo ainda ser evitado o emprego de solos expansivos. De acordo com a norma DNIT 108/2009-ES, que trata dos aterros, os materiais a serem utilizados nos aterros devem atender a vários requisitos, tais como serem isentos de matérias orgânicas, micáceas, diatomáceas, turfas ou argilas orgânicas; apresentar capacidade de suporte adequada (ISC 2%) e expansão menor ou igual a 4% para o corpo de aterro e melhor capacidade de suporte e expansão 2% para a camada final do aterro. Gabarito: Correta III. as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação do material de forma que a espessura da camada compactada seja de no máximo 0,20 m. De acordo com a norma DNIT 108/2009-ES, que trata dos aterros, o lançamento do material para a construção dos aterros deve 110

112 ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação, de acordo com o projeto de engenharia. Para o corpo dos aterros, a espessura de cada camada compactada não deve ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais, essa espessura não deve ultrapassar 0,20 m. Portanto, permite-se camadas com espessura superior a 0,20 m na execução do aterro. Gabarito: Errada Está correto o que se afirma em (A) I e II, apenas. (B) I, II e III. (C) I, apenas. (D) II, apenas. (E) III, apenas. Gabarito: A 24) (65 TRE/PI 2009 FCC) Considere as seguintes afirmações sobre a compactação dos solos: I. Um mesmo solo, quando compactado com energias diferentes, apresentará valores de massa específica seca máxima menores e teor de umidade ótima maiores, para valores crescentes dessa energia. Ao contrário, quanto maior a energia de compactação aplicada, maior é a massa específica máxima seca e menor é o teor de umidade ótima obtido. 111

113 Gabarito: Errada II. A granulometria do solo possui influência nos valores da massa específica seca e do teor de umidade. Desta forma, quando compactados com uma mesma energia, solos mais grossos apresentarão massa específica seca maior e o teor de umidade ótima menor do que um solo mais fino. De acordo com o livro Introdução à Mecânica dos Solos Milton Vargas, para o mesmo esforço de compactação, atinge-se nos solos arenosos maiores valores de massa específica aparente seca máxima sob menores umidades ótimas do que nos solos argilosos. Gabarito: Correta Para melhor entendimento da questão, cabe trazer o que é o ensaio de compactação. O ensaio de compactação consiste na compactação de camadas de um solo dentro de um cilindro padronizado por meio de soquete padronizado, cujo número de camadas, altura e peso do soquete dependem da energia de compactação utilizada. Esse processo é repetido para diferentes teores de umidades, em que se calculam as respectivas massas específicas aparentes secas. 112

114 A massa específica aparente seca máxima corresponde à umidade ótima, conforme a figura abaixo: A partir deste ensaio, obtém-se a umidade ótima. Aplicando-se à camada de solo energia de compactação compatível com a aplicada no ensaio, com a umidade ótima, obtém-se o peso específico aparente seco máximo para esta energia. O solo compactado com a máxima massa específica aparente seca apresenta o mínimo de vazios fornecendo ao solo a máxima estabilidade diante das cargas previstas e ulteriores variações de umidade. III. Tanto a secagem quanto o reúso da amostra de solo utilizada na realização do ensaio de compactação (Ensaio de Proctor) podem alterar suas propriedades e consequentemente os resultados de ensaio. 113

115 114 Obras Rodoviárias Curso Regular 2017 Uma amostra que já sofreu ensaio de compactação apresentará características diferentes das originais, pois a estrutura natural já foi destruída por intenso manuseio, ou seja, ela já está amolgada. A compressibilidade (redução de volume por compressão), por exemplo, será menor. Outro fator capaz de alterar as características físicas da amostra compactada é a sua secagem. Uma nova saturação da amostra não resultará no mesmo volume da amostra saturada anterior, pois passará a haver pressão negativa nos vazios do solo no seu preenchimento, resultando em menor entrada de volume de água nesses vazios. Gabarito: Correta IV. A insistência da passagem de equipamento compactador quando o solo se encontra muito úmido faz com que ocorra o fenômeno que os engenheiros chamam de borrachudo: o solo se comprime na passagem do equipamento e, em seguida, se dilata, como se fosse uma borracha. Conclui-se que, são as bolhas de ar ocluso que se comprimem. O borrachudo decorre de instabilidade causada no solo em função da expulsão muito rápida do volume de água contido nos vazios do solo. De acordo com PINTO (2000) apud AZEVEDO (2005), a umidade acima da ótima pode levar à formação de solo borrachudo, que é o fenômeno que ocorre quando se tenta compactar o solo e ele se comprime com a passagem do equipamento e, em seguida, ele volta a se dilatar como se fosse uma borracha. Na realidade o que se consegue comprimir são as bolhas de ar ocluso. Gabarito: Correta Está correto o que se afirma em

116 (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II e III. Gabarito: D 25) (60 DPE/SP 2009 FCC) Na comparação de duas areias distintas utilizadas em fases diferentes da obra, a areia A apresentou índice de vazio de 0,72, enquanto a areia B apresentou índice de vazio de 0,64. Da análise dos dados, é possível afirmar: (A) A areia B é mais compacta que a areia A. De acordo com Milton Vargas Introdução à Mecânica dos Solos, tanto a massa específica aparente seca ( s ) quanto o índice de vazios (e) poderão dar uma ideia do estado de compacidade de uma areia. Entretanto, esses números não serão os mesmos para qualquer areia, não poderão ser comparados entre si, quando se referirem a areias diferentes, pois uma diferença de granulometria conferirá aos solos diferenças de e e s mesmo quando igualmente compactos. Por isso, apenas analisando-se o índice de vazios não se pode concluir que a areia B é mais compacta que a areia A, por serem areias diferentes. Gabarito: Errada (B) A areia A é menos densa que a areia B. 115

117 De acordo com o mesmo autor, a compacidade é uma característica de maior ou menor densidade dos solos não coesivos. Só para este tipo de solo pode-se falar efetivamente em maior ou menor compacidade, no sentido de apresentar-se ele mais compacto (denso) ou mais fofo (solto). O grau de compacidade, também chamado de densidade relativa, refere-se a solos não coesivos, representando estados compactos, medianamente compactados, pouco compactados e fofos. Quanto mais compacto for a areia menor será o seu índice de vazios e maior o seu peso específico seco. Gabarito: Correta (C) A areia A é mais densa que a areia B. Conforme o item anterior, a areia B é mais densa que a areia A. Gabarito: Errada (D) A areia A é mais compacta que a areia B. De acordo com o item (A), apenas analisando-se o índice de vazios não se pode concluir que a areia B é mais compacta que a areia A, por serem areias diferentes. Gabarito: Errada (E) A compacidade, tanto da areia A quanto da areia B, é resultado da classificação isolada de seus índices de vazios. O grau de compacidade é dado pela fórmula: Sendo: e máx índice de vazios máximo (areia fofa) 116

118 e índice de vazios e mín índice de vazios mínimo (areia compacta) De acordo com Milton Vargas Introdução à Mecânica dos Solos, costuma-se especificar que as areias compactas têm GC (ou Dr) > 0,70; e as fofas GC < 0,3. Gabarito: B 26) (63 DPE/SP 2009 FCC) Quanto à natureza dos solos e à sua forma de escavação, assinale a alternativa correta: (A) solo arenoso: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais, saibros. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões. De acordo com o Manual de Pavimentação do DNIT, 2006, o solo arenoso apresenta granulação grossa, constituídos principalmente de quartzo (sílica pura). Seu comportamento geral pouco varia com a quantidade de água que envolve os grãos. São solos praticamente desprovidos de coesão, ou seja, sua resistência à deformação depende fundamentalmente de entrosamento e atrito entre os grãos e da pressão normal que atua sobre o solo. O Manual de Obras de Saneamento da Sanepar Movimento de Terra, define solo arenoso como: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes orgânicos. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões Gabarito: Errada 117

119 (B) solo de terra compacta: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes orgânicos. Escavado com picaretas, pás, enxadões, alavancas, cortadeiras. O Manual de Obras de Saneamento da Sanepar Movimento de Terra, define solo de terra compacta como: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais, saibros. Escavado com picaretas, pás, enxadões, alavancas, cortadeiras. Gabarito: Errada (C) solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual, constituído de rocha alterada, "pedras-bola" com diâmetro acima de 25 cm, matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, ponteiras, talhadeiras e, eventualmente, com uso de explosivos. O Manual de Obras de Saneamento da Sanepar Movimento de Terra, define solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual, constituído de rocha alterada, "pedras-bola" com diâmetro acima de 25 cm, matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, cunhas, ponteiras, talhadeiras, fogachos e, eventualmente, com uso de explosivos. Gabarito: Correta 118

120 (D) solo de rocha dura: material que apresenta alguma resistência ao desagregamento, constituído de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposição, seixo rolado ou irregular, matacões, "pedras-bola" até 25 cm. Escavado normalmente com uso de explosivos. O Manual de Obras de Saneamento da Sanepar Movimento de Terra, define solo de rocha dura como: material altamente coesivo, constituído de todos os tipos de rocha viva como granito, basalto, gnaisse etc. Escavado normalmente com uso de explosivos. Gabarito: Errada (E) solo de moledo ou cascalho: material altamente coesivo, constituído de todos os tipos de rocha viva como granito, basalto, gnaisse, entre outros. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas. O Manual de Obras de Saneamento da Sanepar Movimento de Terra, define solo de moledo ou cascalho como: material que apresenta alguma resistência ao desagregamento, constituído de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposição, seixo rolado ou irregular, matacões, "pedras-bola" até 25 cm. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas. As definições das letras D e E estão trocadas. Gabarito: C 27) (47 Infraero/2011 FCC) Ao se deparar com regiões de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve estudar a melhor solução para obter o melhor desempenho do pavimento a ser implantado. Dependendo da espessura de ocorrência deste material, procede-se com a remoção. Caso contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente à 119

121 implantação do pavimento. Uma solução possível é a implantação de bermas de equilíbrio, que podem ser simplificadamente definidas como (A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do aterro principal. (B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo solo mole. (C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados. (D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo maciço do aterro principal. (E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo mole. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, sob certas condições é possível evitar-se o deslocamento dos materiais instáveis, durante a execução do aterro, construindo-se camadas laterais, que servem de contrapeso aos empuxos resultantes da carga do aterro principal, denominadas bermas de equilíbrio. No desenho acima estão representadas as superfícies de ruptura do aterro. O contrapeso das bermas evita o rompimento 120

122 pelas superfícies indicadas, aumentando a estabilidade do aterro e, por consequência, a altura admissível do aterro. Portanto, verifica-se que a definição correta é a da letra D, em que as bermas podem ser definidas como aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo maciço do aterro principal. Gabarito: D 28) (26 ITESP/2013 VUNESP) Banquetas laterais de equilíbrio como, por exemplo, na figura apresentada, têm por objetivo ajudar a resistência ao cisalhamento da camada mole de fundação do aterro. Essas plataformas laterais de contrapeso, construídas junto ao aterro, criam um momento resistente que, se opondo ao de ruptura provocado pela carga de aterro, auxilia a resistência ao cisalhamento próprio da argila. O texto se refere a (A) inclinações do talude. (B) materiais estabilizantes. (C) muros de arrimo e ancoragens. (D) drenagens superficiais e profundas. (E) bermas Conforme vimos na questão anterior, o texto refere-se às bermas de equilíbrio. Gabarito: E 121

123 29) (31 TRF3/2014 FCC) Os solos que apresentam baixa capacidade de suporte devido à quantidade de água subterrânea são comumente conhecidos como solos moles. Solos com estas características apresentam (A) alto índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e baixa deformabilidade. (B) baixo índice de permeabilidade, alta resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. (C) alto índice de permeabilidade, alta resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. (D) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. (E) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e baixa deformabilidade. GABARITO: D 30) (55 Infraero/2011 FCC) O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Por meio dos resultados obtidos nesse ensaio, é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos, bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. A fração de partículas que 122

124 possuem diâmetro médio inferior a 0,42 mm e superior a 0,075 mm é denominada de (A) silte. (B) areia média. (C) areia grossa. (D) argila. (E) areia fina. A análise granulométrica representa as percentagens, em peso, das diferentes frações constituintes da fase sólida do solo. Para diâmetros maiores que 0,075 mm o ensaio é realizado por peneiramento: Para as partículas de solo menores do que 0,075 mm utiliza-se o método de sedimentação contínua em meio líquido. Este método baseia-se na lei de Stokes, que estabelece uma relação entre o diâmetro das partículas e a sua velocidade de sedimentação em um meio líquido de viscosidade e peso específico conhecidos. Com os resultados obtidos no ensaio de granulometria, traça-se a curva granulométrica em um diagrama semi-logarítimico, que tem como abscissa os logaritmos das dimensões das partículas e como ordenada as percentagens, em peso, de material com dimensão 123

125 média menor que a dimensão média menor que a dimensão considerada (porcentagem de material que passa). Segundo o Manual de Pavimentação, o DNIT adota a seguinte classificação: - Pedregulho: é a fração do solo que passa na peneira de 3 e é retida na peneira de 2 mm (nº 10); - Areia: é a fração do solo que passa na peneira de 2 mm (nº 10) e é retida na peneira de 0,075 mm (nº 200); - Areia grossa: é a fração compreendida entre as peneiras de 2 mm (nº 10) e 0,42 mm (nº 40); - Areia fina: é a fração compreendida entre as peneiras de 0,42 mm (nº 40) e 0,075 mm (nº 200); - Silte: é a fração com tamanho de grãos entre a peneira de 0,075 mm (nº 200) e 0,005 mm; - Argila: é a fração com tamanho de grãos abaixo de 0,005 mm (argila coloidal é a fração com tamanho de grãos abaixo de 0,001 mm). Portanto, a fração de partículas que possuem diâmetro médio inferior a 0,42 mm e superior a 0,075 mm é denominada de areia fina. Gabarito: E 31) (53 Infraero/2011 FCC) Durante as investigações geotécnicas para a elaboração do projeto, foi identificado o solo A, com 100% de material passado na peneira de abertura 0,42 mm e 12% passada na peneira 0,075 mm. Sabendo que este material apresentou índices de Atterberg, LL e LP, ambos Não Plásticos, este solo poderia ser classificado como areia 124

126 (A) média. (B) fina. (C) argilosa. (D) grossa. (E) siltosa. O fato de os Limites de Liquidez e Limite de Plasticidade resultarem em Não Plásticos indica tratar-se de solo não coesivo, ou seja, solo arenoso. Pela classificação do DNIT, a fração de partículas que possuem diâmetro médio inferior a 0,42 mm e superior a 0,075 mm é denominada de areia fina. Portanto, este solo pode ser classificado como areia fina. Gabarito: B 32) (44 Sabesp/2012 FCC) Um solo argiloso, dependendo do seu teor de umidade, poderá experimentar diferentes estados de consistência. Desta forma, sabendo que a plasticidade de um solo é um estado de consistência circunstancial, considere as seguintes afirmações: I. Os valores dos limites de liquidez e de plasticidade, para cada argilomineral, podem variar dentro de um grande intervalo. Segundo a norma DNER ME 122/94, o limite de liquidez é o teor de umidade do solo com o qual se unem, em um centímetro de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma 125

127 massa de solo colocada na concha de um aparelho normalizado (Casagrande), sob a ação de 25 golpes da concha, sobre a base desse aparelho. O limite de liquidez marca a transição do estado plástico ao estado líquido. É representado por LL, expresso em percentagem. É o limite em que, se o solo perder umidade, passa do estado líquido para o estado plástico. Eis o aparelho de Casagrande: 126

128 A avaliação da plasticidade do solo é feita pelos seus limites de consistência: Limite de Liquidez (LL), Limite de Plasticidade (LP) e Limite de Contração (LC), conforme o teor de umidade do solo diminui: Manual de Pavimentação do DNIT O LP é o teor de umidade (%) do solo com o qual ele começa a fraturar quando se tenta moldar um cilindro de 3 mm de diâmetro e 10 cm de comprimento, segundo a norma DNER ME 082/94. É o limite em que, se o solo perder umidade, passa do estado plástico para semi-sólido. E LC é o teor de umidade contido em um solo, expresso em percentagem do peso do solo seco, abaixo do qual não haverá decréscimo de volume da massa de solo com a perda da umidade. Ele é estabelecido segundo a norma DNER-ME 087/94. O professor Artur Casagrande idealizou o gráfico de plasticidade, que é um diagrama com LL em abscissas e o IP em ordenadas, onde são traçadas duas linhas, um reta inclinada, chamada linha A, e a outra vertical com LL = 50. A linha A representa uma importante fronteira empírica entre argilas tipicamente sem matéria orgânica (CL e CH), em geral acima dessa linha; os solos plásticos contendo colóides orgânicos (OL e OH) ou solos siltosos sem matéria orgânica (ML e MH). A linha vertical LL = 50 separa os siltes e argilas, com baixo LL (L), daqueles que têm LL alto (H). 127

129 As argilas são representadas pela letra C (Clay). Pelo gráfico, verifica-se que o IP varia desde próximo a zero (CL) até acima de 50% (CH). A classificação adotada no gráfico plasticidade é a do Sistema Unificado de Classificação. Segue o significado das siglas adotadas: 128

130 Gabarito: Correta II. Para cada argilomineral, o intervalo de variação do limite de liquidez é maior do que o do limite de plasticidade. De acordo com o gráfico de plasticidade, as argilas inorgânicas de baixa plasticidade apresentam variação de LL de 0 a 30% e o IP varia de 20% a 30%. As argilas de baixo limite de liquidez (CL) apresentam variação de LL de 30% a 50% e variação de IP entre 0 e 5%, para LL = 30%, e entre 0 e 20% para LL = 50%. Portanto, nos argilominerais acima, a variação do limite de liquidez é maior que a variação do limite de plasticidade. Gabarito: Correta 129

131 III. Quanto mais plástico é um solo, menor será seu limite de contração. O LC é o teor de umidade contido em um solo, expresso em percentagem do peso do solo seco, abaixo do qual não haverá decréscimo de volume da massa de solo com a perda da umidade. A plasticidade do solo é traduzida pelo IP = LL LP. Na figura abaixo, o IP é a região entre LL e LP. À medida que o solo perde água, ele passa do estado líquido para o estado plástico, para o estado semi-sólido até atingir o estado sólido, conforme a figura abaixo: 130

132 Fonte: LIMA (1998) Pela figura acima, verifica-se que quando o teor de umidade passa a ser menor que o Limite de Contração, os vazios do solo passam a ter volume de ar e de água ao mesmo tempo, ou seja, o solo deixa de estar saturado (vazios totalmente preenchidos com água). Os solos com maior plasticidade são os solos com maior percentagem de finos em sua composição. Nos solos mais finos, os vazios são menores, o que dificulta a saída da água. Com isso, os solos mais finos deixam de ficar saturados com teores de umidade menores que solos mais grossos. Portanto, solos mais plásticos apresentam Limites de Contração menores. Gabarito: Correta Está correto o que se afirma em 131

133 (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II apenas. (E) I, II e III. Gabarito: E 33) (35 TRF2/2007 FCC) Os Limites de Atterberg, ou Limites de Consistência, são um método de avaliação da natureza de solos criado por Albert Atterberg. Em laboratório, é possível definir o Limite de Liquidez e o Limite de Plasticidade de um solo. Apesar de sua natureza fundamentalmente empírica, estes valores são de grande importância em aplicações de Mecânica dos Solos, como a determinação do Índice de Plasticidade (IP). A determinação do IP é realizada por meio da equação: Conforme vimos acima, o IP = LL LP. Gabarito: C 34) (45 Infraero/2011 FCC) Um solo tropical é aquele que apresenta diferenciação em suas propriedades e em seu 132

134 comportamento em comparação aos solos não tropicais, em decorrência da atuação de processos geológicos e/ou pedológicos típicos das regiões tropicais úmidas. Estes solos formados em regiões tropicais úmidas e com grande serventia para pavimentação são os (A) siltosos. (B) saprolíticos. (C) arenosos. (D) compressíveis. (E) lateríticos. De acordo com o Glossário de Termos Técnicos Rodoviários do DNIT, o solo laterítico é um solo típico das regiões tropicais quentes e úmidas e cuja fração argilosa tem uma relação molecular SiO 2 /Fe 2 O 3 menor ou igual a 2, e apresenta baixa expansibilidade. São solos avermelhados, ricos em ferro e alumínio na fração argilosa. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, o solo laterítico é um solo que ocorre comumente sob a forma de crostas contínuas, como concreções pisolíticas isoladas ou, ainda, na forma de solos de textura fina, mas pouco ou nada ativos. Suas cores variam do amarelo ao vermelho mais ou menos escuro e mesmo ao negro. Diversas designações locais existem para os solos ou cascalhos lateríticos, tais como: piçarra, recife, tapiocanga e mocororó. Há uma norma do DNIT, denominada DNIT 098/2007 ES, intitulada Pavimentação base estabilizada granulometricamente com utilização de solo laterítico, cujo objetivo é o de estabelecer a 133

135 sistemática da execução da camada de base estabilizada com o emprego de solo laterítico, que pode ser empregado como encontrado in natura ou beneficiado. Gabarito: E 35) (31 TRF2/2007 FCC) Solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química e biológica. Dentre estes agentes do intemperismo, destacam-se: temperatura, pressão, agentes químicos, e outros. Quanto à formação, eles podem ser: residuais e transportados. Os solos transportados pela ação dos ventos e da gravidade são denominados, respectivamente, de (A) eólicos e coluvionares. (B) lateríticos e aluvionares. (C) eólicos e lateríticos. (D) glaciares e aluvionares. (E) eólicos e lateríticos. Os solos transportados pela ação do vento são denominados de eólicos. No Brasil, as dunas são um exemplo típico deste tipo de solo. Os coluviões, segundo o livro Introdução à Mecânica dos Solos, de Milton Vargas, representam uma classe de solo transportado, no qual estão os talus de deposição de material escorregados de encostas e depositados nos pés das serras. Segundo o Manual de Pavimentação, os depósitos de tálus são também conhecidos como depósitos de coluvião e eles são os solos cujo transporte se deve exclusivamente à ação da gravidade. 134

136 A ocorrência desses solos normalmente é desvantajosa para projetos de engenharia, pois são materiais inconsolidados, permeáveis, sujeitos a escorregamentos, etc. Os solos residuais são os que se formam no mesmo local da rocha matriz, por meio de decomposição por processos físicos e químicos. Esse solo apresenta transição de cima para baixo de mais alterado (superficial) até menos alterado (rocha sã), classificando-se em: - solo residual maduro - solo saprolítico - blocos em material alterado O solo saprolítico caracteriza-se pelo solo que mantém a estrutura original da rocha-madre, inclusive veios intrusivos, fissuras, xistosidade e camadas, mas perdeu totalmente sua consistência. Gabarito: A 36) (42 Sabesp/2012 FCC) Existem inúmeras maneiras de classificar os solos, destacando-se os sistemas classificatórios baseados no tipo e no comportamento de suas partículas. Desta forma, a expressão bem graduado significa solos com (A) coeficiente de não uniformidade igual a 1, em geral, com melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta maior resistência. 135

137 (B) partículas de maior diâmetro, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior resistência. (C) a existência de partículas de diversos diâmetros, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor compressibilidade e maior resistência. (D) coeficiente de curvatura menor que 1, em geral, com pior comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor resistência. (E) predominância de partículas de um mesmo diâmetro, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior resistência. De acordo com Milton Vargas, no livro Introdução à Mecânica dos Solos, os solos bem graduados exibem curva granulométrica do tipo da de Talbot, que representam os solos em que os grãos menores cabem exatamente dentro dos vazios formados pelos grãos maiores. As curvas de Talbot são tais que sua granulometria obedece praticamente a seguinte proporção: De acordo com o Manual de Drenagem do DNIT, de 2006, para determinar se o material é suficientemente graduado, são definidos os coeficientes relativos à declividade e forma das curvas granulométricas: Coeficiente de uniformidade: 136

138 Coeficiente de curvatura: Onde D 10, D 30 e D 60 são os diâmetros das partículas em mm, respectivamente, passando nas peneiras n 10, nº 30 e nº 60, em pontos percentuais da curva granulométrica do material escolhido. Para ser bem graduado o coeficiente de uniformidade deve atender à condição de ser maior que 4 para o material graúdo e maior que 6 para o material miúdo e, em complementação, o coeficiente de curvatura deve estar compreendido entre 1 e 3 para ambos os materiais. Portanto, a descrição do item C é a que se coaduna com a descrição de solo bem graduado de Milton Vargas. Gabarito: C 37) (43 Sabesp/2012 FCC) Para a construção de um aterro com volume de m 3, pretende-se usar o solo de uma área de empréstimo com as seguintes características: Porosidade: 60% Peso específico das partículas sólidas: 25,5 kn/m 3 O volume de solo, em m 3, a ser escavado na área de empréstimo para que o aterro seja construído com peso específico natural de 18,0 kn/m 3 e teor de umidade igual a 20% é de: 137

139 (A) (B) (C) (D) (E) g = 25,5 kn/m 3 = P seco / V g P s = 25,5.V g Porosidade (n) = V v / V t = 60% (V t V g )/V t = 0,6 V g /V t = 0,4 n = P h / V aterro = 18 kn/m 3 P h = 18.V aterro h = P água / P seco = 20% (P h P seco ) / P seco = 20% (P h / P s ) = 1,2 (P h / P s ) = 1,2 (18.V aterro / P s ) = 1,2 (18.V aterro / 25,5.V g ) = 1,2 V g = (18/25,5 x 1,2) x = m 3 V s /V t = 0,4 V t = /0,4 V t = m 3 Gabarito: B 38) (67 TCE/AM 2012 FCC) O ensaio denominado Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR California Bearing Ratio) consiste na determinação (A) da relação entre a pressão necessária para produzir a penetração de um pistão em um corpo de prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração em uma brita padronizada. 138

140 (B) da diferença entre a penetração de um pistão em um corpo de prova de brita e a penetração do mesmo pistão em um corpo de prova de areia lavada padronizada. (C) do valor numérico, variando de 0 a 20, que retrata características de plasticidade e graduação das partículas do solo. (D) da expansão de corpos de prova de solo compactados próximos do teor de umidade ótima quando imersos em água por 24 horas. (E) do valor numérico, variando de 0 a 100%, que retrata características índices do solo, como o teor de umidade e a massa específica seca do solo. O índice de suporte Califórnia é a relação entre a resistência à penetração de um cilindro padronizado numa amostra de solo compactado e a resistência do mesmo cilindro em uma pedra britada padronizada. E este ensaio permite também obter-se um índice de expansão do solo durante o período de saturação do corpo-de-prova (4 dias) sob carga de 4,5 kgf, conforme procedimento previsto na norma DNER-ME 049/94. Gabarito: A 39) (53 TCE/PR 2011 FCC) As energias de compactação usualmente utilizadas no Brasil geralmente seguem as especificações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para obras de pavimentação rodoviária. A norma técnica DNER-ME 129/94 estabelece as energias de compactação normal, intermediária e modificada para se determinar a correlação entre o teor de umidade e a massa 139

141 específica aparente do solo seco. Segundo esse método, para se obter a energia normal, em laboratório, é necessária a aplicação com soquete de 4,536 ± 0,01kg de (A) 10 golpes. (B) 12 golpes. (C) 26 golpes. (D) 55 golpes. (E) 72 golpes. A energia de compactação é aplicada no laboratório por meio de um soquete de 4,5 kg caindo de 45,7 cm com 12, 26 ou 55 golpes por camada, em 5 camadas DNER 129/94-ES. As energias de compactação correspondem ao número de golpes por camada: - energia normal PN: 12 golpes/camada - energia intermediária - PI: 26 golpes/camada - modificada - PM: 55 golpes por camada São compactados corpos de prova em diferentes teores de umidade - h, a partir dos quais são obtidas, primeiramente, a massa específica aparente úmida h, pela divisão entre o peso total da amostra e o volume total. Conhecendo-se esses dois fatores: teor de umidade e massa específica aparente úmida, obtém-se a massa específica aparente seca da amostra compactada, pela fórmula: 140

142 A partir dos pares ordenados (h, s ) obtém-se um gráfico denominado Curva de Compactação, conforme a seguir: O teor de umidade que corresponde à máxima massa específica aparente seca corresponderá à umidade ótima - h ot. Em campo, a massa específica aparente seca das camadas compactadas deverá ser maior ou igual à massa específica aparente seca máxima obtida em laboratório, na energia especificada, para o mesmo solo. Gabarito: B 40) (33 TRF2/2007 FCC) Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplenagem, devem possuir certas propriedades de resistência que os capacitem para a utilização como material de construção. Tais propriedades podem ser melhoradas de maneira rápida e econômica por meio das operações de compactação. Proctor desenvolveu um ensaio dinâmico para a determinação 141

143 experimental da curva de compactação, representando a relação entre a massa específica aparente seca do solo ( s ) e sua umidade (h). As curvas de compactação dos solos A e B, abaixo ilustradas esquematicamente, podem representar, respectivamente: (A) A - solo siltoso e B - solo arenoso. (B) A - solo argiloso e B - solo arenoso. (C) A - solo argiloso e B - solo siltoso. (D) A - solo arenoso e B - solo argiloso. (E) A - solo arenoso e B - pedregulho. Conforme vimos anteriormente, de acordo com o livro Introdução à Mecânica dos Solos Milton Vargas, para o mesmo esforço de compactação, atinge-se nos solos arenosos maiores valores de massa específica aparente seca máxima sob menores umidades ótimas do que nos solos argilosos, conforme a figura a seguir: 142

144 Gabarito: D 41) (63 TCE/PR 2011 FCC) A classificação HRB (Highway Research Board) possui como premissa estabelecer uma hierarquização para os solos do subleito a partir da realização de ensaios simples, realizados de forma corriqueira: a análise granulométrica por peneiramento e a determinação dos limites de liquidez e de plasticidade. Nesta classificação, os solos são divididos, de forma geral, em dois grandes grupos: os materiais granulares e os materiais siltoargilosos. A fração passante na peneira nº 200 que separa estas duas frações é igual a (A) 15%. (B) 30%. (C) 35%. (D) 50%. (E) 55%. 143

145 De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, de 2010, o sistema de classificação de solos mais aplicado no meio rodoviário é o do Highway Research Board (HRB), aprovado em 1945, e que constitui um aperfeiçoamento do antigo sistema da Public Roads Administration, proposto em Neste sistema, denominado HRB (atualmente intitulado TRB), considera-se a granulometria, o limite de liquidez, o índice de liquidez e o índice de grupo. Este sistema de classificação liga-se intimamente ao método de dimensionamento de pavimentos pelo índice de grupo. Nesta classificação, os solos são reunidos em grupos e subgrupos, em função de sua granulometria, limites de consistência e do índice de grupo. Na tabela a seguir, é mostrado o quadro de classificação dos solos, segundo o TRB. Determina-se o grupo do solo por processo de eliminação da esquerda para a direita, no quadro de classificação. O primeiro grupo a partir da esquerda, com o qual os valores do solo ensaiado coincidirem, deve ser a classificação correta. 144

146 Pelo cabeçalho da tabela constatamos que os materiais granulares são caracterizados como com 35% ou menos passando na peneira nº 200. Já os materiais silto-argilosos apresentam 36% ou mais passando na peneira nº 200. Gabarito: C 42) (32 TRF2/2007 FCC) Os solos são classificados segundo sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos que compõem a mistura determina o tipo de solo. Segundo a ABNT, é correto afirmar que o solo com a distribuição granulométrica indicada no desenho abaixo é: 145

147 (A) argiloso com mais de 50% de material passado na peneira 200. (B) arenoso com menos de 50% de material passado na peneira 200. (C) arenoso com mais de 50% de material passado na peneira 200. (D) siltoso com menos de 50% de material passado na peneira 200. (E) siltoso com mais de 50% de material passado na peneira 200. Vamos relembrar a classificação dos solos de acordo com o diâmetro: A ABNT adota a seguinte classificação: - Pedregulho: entre 2 mm e 60 mm; - Areia: entre 0,06 mm e 2 mm; 146

148 - Silte: entre 0,002 mm e 0,06 mm; - Argila: < 0,002 mm Com isso, pela curva, temos a seguinte composição: - Silte: 10% - Areia: 90% Portanto, o solo é arenoso com menos de 50% passando na peneira nº 200. Gabarito: B 147

149 LISTA DE QUESTÕES DA FCC e VUNESP 1) (49 TRE/BA 2003 FCC) A compactação do solo é um processo mecânico que tem o objetivo de (A) diminuir a resistência ao cisalhamento. (B) reduzir o volume de vazios. (C) aumentar a compressibilidade. (D) aumentar a permeabilidade. (E) atingir o teor de umidade desejado. 2) (38 Copergás/2011 FCC) A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia. Seu efeito confere ao solo aumento de seu peso específico e resistência ao cisalhamento, diminuição do índice de vazios, permeabilidade e compressibilidade. NÃO se configura como uma forma de aplicação de energia (A) a vibração. (B) o impacto. (C) a tração estática. (D) a compressão estática. (E) a compressão dinâmica. 3) (46 Defensoria-SP/2013) O processo de movimentação de terra, conhecido como terraplenagem, é constituído por 148

150 algumas operações básicas que ocorrem em sequência ou de forma simultânea. NÃO é fase integrante da movimentação de terra a (A) escavação. (B) limpeza do terreno. (C) carga do material escavado. (D) remoção com transporte. (E) descarga com espalhamento. 4) (47 Metrô/2009 FCC) Em uma escavação, foram retirados m 3 de solo argiloso e m 3 de solo siltoso, ambos medidos no corte do solo, com índices de empolamento, respectivamente, iguais a 0,77 e 0,88. Durante o transporte, os valores em m³ transportados, respectivamente, de argila e silte serão (A) e (B) e (C) e (D) e (E) e ) (52 Fundação Casa/2013 VUNESP) Ao se efetuar um movimento de terra, admite-se um empolamento de 20% para terra comum seca, que no estado natural tem um peso específico de kgf/m 3. No estado solto, o peso específico é de 149

151 (A) kgf/m 3. (B) kgf/m 3. (C) kgf/m 3. (D) kgf/m 3. (E) 160 kgf/m 3. 6) (28 SAEP/2014 VUNESP) Para executar um reaterro, escavou-se um material que tem empolamento igual a 20%, carregando-se 3 caminhões de 5 m 3 com material solto em uma hora de trabalho. Em 8 horas de trabalho, o volume de material medido no corte é de (A) 90 m 3. (B) 200 m 3. (C) 150 m 3. (D) 120 m 3. (E) 100 m 3 7) (62 TCE/AM 2012 FCC) Nas obras de uma nova rodovia, o projeto de terraplenagem de uma plataforma prevê um plano horizontal sem cota final definida. Entretanto, será necessária a sobra de m 3 de solo para utilização em um aterro nas obras da mesma rodovia. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 20 em 20 metros. 150

152 Para que haja sobra de m 3 de solo, a cota final, em metros, é (A) 50 (B) 45 (C) 42 (D) 40 (E) 38 (TCE/SE 2011 FCC) Instruções: Considere as informações a seguir para responder às questões de números 43 e 44. O projeto de terraplenagem de uma plataforma prevê um plano horizontal, porém não impõe sua cota final. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas, em metros, obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 10 m em 10 m. Cotas em metros obtidas por quadriculação do terreno 8) (43 TCE/SE 2011 FCC) O valor da cota final para a solução mais econômica é, em metros, (A) 10. (B)

153 (C) 15. (D) 20. (E) 22. 9) (44 TCE/SE 2011 FCC) Para que haja sobra de m3 de solo no processo de terraplenagem, a cota final deve ser, em metros, (A) 22. (B) 20. (C) 15. (D) 12. (E) ) (26 TRT-15/2013 FCC) As obras de um projeto de terraplenagem preveem uma plataforma horizontal com cota final definida em 35 m. Na tabela a seguir estão apresentadas as cotas em metros obtidas por nivelamento após quadriculação do terreno de 10 em 10 metros. O volume total de corte, em metros cúbicos, é (A) (B)

154 (C) (D) (E) ) (40 MPE-AM/2013 FCC) Considere o processo de quadriculação, realizado de 10 m em 10 m, do terreno a seguir: O volume de corte, em metros cúbicos, para uma plataforma horizontal na cota 5, é (A) 61. (B) 181. (C) 362. (D) 305. (E) ) (85 TCE/PR 2011 FCC) A terraplenagem é composta por algumas etapas preliminares genéricas que, obviamente, podem ser desnecessárias conforme as características específicas do terreno encontrado. Sobre esses serviços preliminares considere: 153

155 I. O desmatamento é a retirada da vegetação de grande porte. Feito com moto-serra ou, eventualmente, com processos mecânicos no caso de existência de poucas árvores. II. O destocamento é a retirada dos restos das árvores (tocos). É executado com utilização de fogo ou manualmente. III. A limpeza é o processo de retirada da vegetação rasteira. É executado somente com utilização de queimada do local. IV. A remoção da camada vegetal consiste na retirada da camada de solo que pode ser considerada um banco genético para utilização em aterros. Está correto o que se afirma em (A) I, II, III e IV. (B) I, II e III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I e II, apenas. 13) (54 TCE/SE 2011 FCC) Nas obras rodoviárias, o procedimento de retaludamento, visando à estabilização de taludes ou encostas, consiste na (A) retirada apenas de material da base do talude ou encosta, através de serviços de terraplenagem, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. (B) retirada de material, por meio de serviços de terraplenagem, reduzindo a altura e o ângulo de inclinação 154

156 da encosta ou talude de corte. (C) colocação apenas de material no topo do talude, através de serviços de terraplenagem, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. (D) colocação de gramínea na superfície do talude de corte ou encosta natural. (E) colocação de um sistema de drenagem superficial na encosta ou talude de corte, reduzindo a ação dos esforços solicitantes. 14) (23 TRF3/2014 FCC) Em terraplenagem, a definição dos equipamentos a serem utilizados depende dos materiais que se pretende movimentar. Os materiais denominados de 1ª categoria consistem em (A) rochas fragmentadas cuja extração depende de ripper. (B) solos e todos os materiais que podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus. (C) solos cuja extração depende de escarificador. (D) materiais que dependem de desmonte prévio com escarificador e emprego descontínuo de explosivos de baixa potência. (E) rochas sãs, incluindo os matacões maciços. 15) (48 CEF/2013 FCC) Quando da execução de aterros compactados, deve-se levar em consideração a diversidade de equipamentos disponíveis e, principalmente, o tipo de solo a ser trabalhado. Assim, a cada tipo de solo deve corresponder 155

157 um equipamento adequado e eficiente. Para a compactação de um solo argiloso, a especificação mais adequada de equipamento é o rolo (A) liso estático. (B) liso vibratório. (C) pé de carneiro estático. (D) de grade. (E) de placas. 16) (78 TCE/GO 2009 FCC) O coeficiente de empolamento refere-se à variação volumétrica do solo de corte para o aterro. Sabendo-se que o solo é, genericamente, um sistema trifásico (sólidos, água e ar), portanto, o espaço ocupado por uma certa quantidade de solo depende dos vazios em seu interior. Em processos de terraplenagem a taxa de empolamento é a relação (A) percentual entre os volumes de corte e aterro antes da compactação. (B) percentual entre os volumes de corte e aterro, depois de compactado. (C) entre o volume de corte calculado e o volume de corte executado no campo. (D) percentual entre a massa de solo retirada da área de empréstimo e a transportada para a área de aterro. (E) volumétrica entre o solo transportado e o nivelado no campo para receber a compactação. 156

158 Para responder às questões de números 54 e 55 considere as seguintes informações: A terraplenagem, em geral, é paga pelo volume medido no corte, em seu estado natural. = fator de empolamento = 0,80 = fator de redução volumétrica = 0,875 capacidade de carga de um caminhão = 5 m 3 17) (54 TCE/PI 2005) Para o transporte de terra escavada, cujo volume natural (no corte) é avaliado em m 3, o número de viagens de caminhão necessárias é (A) (B) (C) (D) (E) ) (55 TCE/PI 2005) Para executar um aterro compactado de m 3, o número de viagens de caminhão necessárias é (A) (B)

159 (C) (D) (E) ) (43 Infraero/2011 FCC) Na execução da terraplenagem em um terreno para a implantação de um aeroporto, foi necessária, na movimentação de terra, o empréstimo de solo. Depois de compactado mediu-se o volume de m 3 de solo. Por meio do controle tecnológico conduzido, verificou-se que a densidade do solo compactado é de kg/m 3, a densidade natural é de kg/m 3 e a densidade solta é de kg/m 3. Considerando que este solo foi transportado por caminhão basculante com capacidade de 6 m 3, o número de viagens necessárias foi de (A) 400. (B) 200. (C) 250. (D) 300. (E) ) (42 TCE/SE 2011 FCC) Sobre os cálculos dos volumes acumulados nos processos de terraplenagem, é correto afirmar: (A) Para que os volumes geométricos dos aterros possam ser compensados pelos volumes geométricos de corte, é 158

160 necessário corrigir os volumes de aterro com o fator de redução de forma. (B) Para que os volumes geométricos dos aterros possam ser compensados pelos volumes geométricos de corte, é necessário corrigir os volumes de corte com o fator de redução de forma. (C) Para que os volumes geométricos dos cortes possam ser compensados pelos volumes geométricos de aterro, é necessário corrigir os volumes de aterro com o fator de empolação. (D) Considerando o fator de redução de forma, volumes geométricos dos aterros correspondem sempre à metade da quantidade de terra dos volumes geométricos de corte. (E) Considerando o fator de empolação, volumes geométricos dos aterros correspondem sempre à metade da quantidade de terra dos volumes geométricos de corte. 21) (69 TCE/PI 2005) Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplanagem, devem ter certas propriedades que melhoram o seu comportamento técnico. Para atingir este objetivo NÃO é recomendável (A) reduzir as possíveis variações volumétricas causadas por ações externas. (B) aumentar sua resistência de ruptura. (C) aumentar seu coeficiente de permeabilidade. (D) aumentar sua coesão e seu atrito interno. (E) reduzir seu coeficiente de permeabilidade. 159

161 22) (76 TJ/SE 2009 FCC) Sobre o controle tecnológico em aterros de obras de terraplanagem, considere: I. É obrigatório em aterros com responsabilidade de fundação, pavimentos ou estruturas de contenção. II. Acima de 1,0 m de altura, passa a ser obrigatório o controle tecnológico de qualquer aterro. III. Qualquer aterro cujo volume total exceda os 1000 m3 deve passar por controle tecnológico. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III, apenas. (E) I, II e III. 23) (49 Infraero/2009 FCC) Com relação ao controle tecnológico da execução de aterros, além da realização de ensaios geotécnicos, devem ser controlados no local os seguintes aspectos: I. preparação adequada do terreno para receber o aterro, especialmente retirada da vegetação ou restos de demolições eventualmente existentes. 160

162 II. emprego de materiais selecionados para os aterros, não podendo ser utilizadas turfas, argilas orgânicas, nem solos com matéria orgânica micácea ou ditomácea, devendo ainda ser evitado o emprego de solos expansivos. III. as operações de lançamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação do material de forma que a espessura da camada compactada seja de no máximo 0,20 m. Está correto o que se afirma em (A) I e II, apenas. (B) I, II e III. (C) I, apenas. (D) II, apenas. (E) III, apenas. 24) (65 TRE/PI 2009 FCC) Considere as seguintes afirmações sobre a compactação dos solos: I. Um mesmo solo, quando compactado com energias diferentes, apresentará valores de massa específica seca máxima menores e teor de umidade ótima maiores, para valores crescentes dessa energia. II. A granulometria do solo possui influência nos valores da massa específica seca e do teor de umidade. Desta forma, quando compactados com uma mesma energia, solos mais grossos apresentarão massa específica seca maior e o teor de umidade ótima menor do que um solo mais fino. 161

163 III. Tanto a secagem quanto o reúso da amostra de solo utilizada na realização do ensaio de compactação (Ensaio de Proctor) podem alterar suas propriedades e consequentemente os resultados de ensaio. IV. A insistência da passagem de equipamento compactador quando o solo se encontra muito úmido faz com que ocorra o fenômeno que os engenheiros chamam de borrachudo: o solo se comprime na passagem do equipamento e, em seguida, se dilata, como se fosse uma borracha. Conclui-se que, são as bolhas de ar ocluso que se comprimem. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II e III. 25) (60 DPE/SP 2009 FCC) Na comparação de duas areias distintas utilizadas em fases diferentes da obra, a areia A apresentou índice de vazio de 0,72, enquanto a areia B apresentou índice de vazio de 0,64. Da análise dos dados, é possível afirmar: (A) A areia B é mais compacta que a areia A. (B) A areia A é menos densa que a areia B. (C) A areia A é mais densa que a areia B. (D) A areia A é mais compacta que a areia B. 162

164 (E) A compacidade, tanto da areia A quanto da areia B, é resultado da classificação isolada de seus índices de vazios. 26) (63 DPE/SP 2009 FCC) Quanto à natureza dos solos e à sua forma de escavação, assinale a alternativa correta: (A) solo arenoso: material coeso, constituído de argila rija, com ou sem ocorrência de matéria orgânica, pedregulhos, grãos minerais, saibros. Escavado com ferramentas manuais, pás, enxadas, enxadões. (B) solo de terra compacta: agregação natural, constituído de material solto sem coesão, pedregulhos, areias, siltes, argilas, turfas ou quaisquer de suas combinações, com ou sem componentes orgânicos. Escavado com picaretas, pás, enxadões, alavancas, cortadeiras. (C) solo de rocha branda: material com agregação natural de grãos minerais, ligados mediante forças coesivas permanentes, apresentando grande resistência à escavação manual, constituído de rocha alterada, "pedras-bola" com diâmetro acima de 25 cm, matacões, folhelhos com ocorrência contínua. Escavado com rompedores, picaretas, alavancas, ponteiras, talhadeiras e, eventualmente, com uso de explosivos. (D) solo de rocha dura: material que apresenta alguma resistência ao desagregamento, constituído de arenitos compactos, rocha em adiantado estado de decomposição, seixo rolado ou irregular, matacões, "pedras-bola" até 25 cm. Escavado normalmente com uso de explosivos. 163

165 (E) solo de moledo ou cascalho: material altamente coesivo, constituído de todos os tipos de rocha viva como granito, basalto, gnaisse, entre outros. Escavado com picaretas, cunhas, alavancas. 27) (47 Infraero/2011 FCC) Ao se deparar com regiões de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve estudar a melhor solução para obter o melhor desempenho do pavimento a ser implantado. Dependendo da espessura de ocorrência deste material, procede-se com a remoção. Caso contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente à implantação do pavimento. Uma solução possível é a implantação de bermas de equilíbrio, que podem ser simplificadamente definidas como (A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do aterro principal. (B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo solo mole. (C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados. (D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo maciço do aterro principal. (E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo mole. 28) (26 ITESP/2013 VUNESP) Banquetas laterais de equilíbrio como, por exemplo, na figura apresentada, têm por objetivo ajudar a resistência ao cisalhamento da camada mole de fundação do aterro. Essas plataformas laterais de contrapeso, construídas junto ao aterro, criam um momento 164

166 resistente que, se opondo ao de ruptura provocado pela carga de aterro, auxilia a resistência ao cisalhamento próprio da argila. O texto se refere a (A) inclinações do talude. (B) materiais estabilizantes. (C) muros de arrimo e ancoragens. (D) drenagens superficiais e profundas. (E) bermas 29) (31 TRF3/2014 FCC) Os solos que apresentam baixa capacidade de suporte devido à quantidade de água subterrânea são comumente conhecidos como solos moles. Solos com estas características apresentam (A) alto índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e baixa deformabilidade. (B) baixo índice de permeabilidade, alta resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. (C) alto índice de permeabilidade, alta resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. (D) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e alta deformabilidade. 165

167 (E) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao cisalhamento e baixa deformabilidade. 30) (55 Infraero/2011 FCC) O ensaio de granulometria é o processo utilizado para a determinação da percentagem em peso que cada faixa especificada de tamanho de partículas representa na massa total ensaiada. Por meio dos resultados obtidos nesse ensaio, é possível a construção da curva de distribuição granulométrica, tão importante para a classificação dos solos, bem como a estimativa de parâmetros para filtros, bases estabilizadas, permeabilidade, capilaridade etc. A determinação da granulometria de um solo pode ser feita apenas por peneiramento ou por peneiramento e sedimentação, se necessário. A fração de partículas que possuem diâmetro médio inferior a 0,42 mm e superior a 0,075 mm é denominada de (A) silte. (B) areia média. (C) areia grossa. (D) argila. (E) areia fina. 31) (53 Infraero/2011 FCC) Durante as investigações geotécnicas para a elaboração do projeto, foi identificado o solo A, com 100% de material passado na peneira de abertura 0,42 mm e 12% passada na peneira 0,075 mm. Sabendo que este material apresentou índices de Atterberg, LL e LP, ambos Não Plásticos, este solo poderia ser classificado como areia 166

168 (A) média. (B) fina. (C) argilosa. (D) grossa. (E) siltosa. 32) (44 Sabesp/2012 FCC) Um solo argiloso, dependendo do seu teor de umidade, poderá experimentar diferentes estados de consistência. Desta forma, sabendo que a plasticidade de um solo é um estado de consistência circunstancial, considere as seguintes afirmações: I. Os valores dos limites de liquidez e de plasticidade, para cada argilomineral, podem variar dentro de um grande intervalo. II. Para cada argilomineral, o intervalo de variação do limite de liquidez é maior do que o do limite de plasticidade. III. Quanto mais plástico é um solo, menor será seu limite de contração. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II apenas. (E) I, II e III. 167

169 33) (35 TRF2/2007 FCC) Os Limites de Atterberg, ou Limites de Consistência, são um método de avaliação da natureza de solos criado por Albert Atterberg. Em laboratório, é possível definir o Limite de Liquidez e o Limite de Plasticidade de um solo. Apesar de sua natureza fundamentalmente empírica, estes valores são de grande importância em aplicações de Mecânica dos Solos, como a determinação do Índice de Plasticidade (IP). A determinação do IP é realizada por meio da equação: 34) (45 Infraero/2011 FCC) Um solo tropical é aquele que apresenta diferenciação em suas propriedades e em seu comportamento em comparação aos solos não tropicais, em decorrência da atuação de processos geológicos e/ou pedológicos típicos das regiões tropicais úmidas. Estes solos formados em regiões tropicais úmidas e com grande serventia para pavimentação são os (A) siltosos. (B) saprolíticos. (C) arenosos. (D) compressíveis. 168

170 (E) lateríticos. 35) (31 TRF2/2007 FCC) Solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas, por desintegração mecânica ou decomposição química e biológica. Dentre estes agentes do intemperismo, destacam-se: temperatura, pressão, agentes químicos, e outros. Quanto à formação, eles podem ser: residuais e transportados. Os solos transportados pela ação dos ventos e da gravidade são denominados, respectivamente, de (A) eólicos e coluvionares. (B) lateríticos e aluvionares. (C) eólicos e lateríticos. (D) glaciares e aluvionares. (E) eólicos e lateríticos. 36) (42 Sabesp/2012 FCC) Existem inúmeras maneiras de classificar os solos, destacando-se os sistemas classificatórios baseados no tipo e no comportamento de suas partículas. Desta forma, a expressão bem graduado significa solos com (A) coeficiente de não uniformidade igual a 1, em geral, com melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta maior resistência. (B) partículas de maior diâmetro, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior resistência. 169

171 (C) a existência de partículas de diversos diâmetros, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor compressibilidade e maior resistência. (D) coeficiente de curvatura menor que 1, em geral, com pior comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor resistência. (E) predominância de partículas de um mesmo diâmetro, conferindo, em geral, melhor comportamento sob o ponto de vista da engenharia, do qual resulta menor permeabilidade e maior resistência. 37) (43 Sabesp/2012 FCC) Para a construção de um aterro com volume de m 3, pretende-se usar o solo de uma área de empréstimo com as seguintes características: Porosidade: 60% Peso específico das partículas sólidas: 25,5 kn/m 3 O volume de solo, em m 3, a ser escavado na área de empréstimo para que o aterro seja construído com peso específico natural de 18,0 kn/m 3 e teor de umidade igual a 20% é de: (A) (B) (C) (D) (E)

172 38) (67 TCE/AM 2012 FCC) O ensaio denominado Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR California Bearing Ratio) consiste na determinação (A) da relação entre a pressão necessária para produzir a penetração de um pistão em um corpo de prova de solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração em uma brita padronizada. (B) da diferença entre a penetração de um pistão em um corpo de prova de brita e a penetração do mesmo pistão em um corpo de prova de areia lavada padronizada. (C) do valor numérico, variando de 0 a 20, que retrata características de plasticidade e graduação das partículas do solo. (D) da expansão de corpos de prova de solo compactados próximos do teor de umidade ótima quando imersos em água por 24 horas. (E) do valor numérico, variando de 0 a 100%, que retrata características índices do solo, como o teor de umidade e a massa específica seca do solo. 39) (53 TCE/PR 2011 FCC) As energias de compactação usualmente utilizadas no Brasil geralmente seguem as especificações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para obras de pavimentação rodoviária. A norma técnica DNER-ME 129/94 estabelece as energias de compactação normal, intermediária e modificada para se determinar a correlação entre o teor de umidade e a massa específica aparente do solo seco. Segundo esse método, para 171

173 se obter a energia normal, em laboratório, é necessária a aplicação com soquete de 4,536 ± 0,01kg de (A) 10 golpes. (B) 12 golpes. (C) 26 golpes. (D) 55 golpes. (E) 72 golpes. 40) (33 TRF2/2007 FCC) Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplenagem, devem possuir certas propriedades de resistência que os capacitem para a utilização como material de construção. Tais propriedades podem ser melhoradas de maneira rápida e econômica por meio das operações de compactação. Proctor desenvolveu um ensaio dinâmico para a determinação experimental da curva de compactação, representando a relação entre a massa específica aparente seca do solo ( s ) e sua umidade (h). As curvas de compactação dos solos A e B, abaixo ilustradas esquematicamente, podem representar, respectivamente: (A) A - solo siltoso e B - solo arenoso. 172

174 (B) A - solo argiloso e B - solo arenoso. (C) A - solo argiloso e B - solo siltoso. (D) A - solo arenoso e B - solo argiloso. (E) A - solo arenoso e B - pedregulho. 41) (63 TCE/PR 2011 FCC) A classificação HRB (Highway Research Board) possui como premissa estabelecer uma hierarquização para os solos do subleito a partir da realização de ensaios simples, realizados de forma corriqueira: a análise granulométrica por peneiramento e a determinação dos limites de liquidez e de plasticidade. Nesta classificação, os solos são divididos, de forma geral, em dois grandes grupos: os materiais granulares e os materiais siltoargilosos. A fração passante na peneira nº 200 que separa estas duas frações é igual a (A) 15%. (B) 30%. (C) 35%. (D) 50%. (E) 55%. 42) (32 TRF2/2007 FCC) Os solos são classificados segundo sua granulometria, ou seja, o tamanho dos grãos que compõem a mistura determina o tipo de solo. Segundo a ABNT, é correto afirmar que o solo com a distribuição granulométrica indicada no desenho abaixo é: 173

175 (A) argiloso com mais de 50% de material passado na peneira 200. (B) arenoso com menos de 50% de material passado na peneira 200. (C) arenoso com mais de 50% de material passado na peneira 200. (D) siltoso com menos de 50% de material passado na peneira 200. (E) siltoso com mais de 50% de material passado na peneira

176 GABARITO DA FCC e VUNESP 1) B 12) E 23) A 34) E 2) C 13) B 24) D 35) A 3) B 14) B 25) B 36) C 4) E 15) C 26) C 37) B 5) D 16) B 27) D 38) A 6) E 17) D 28) E 39) B 7) C 18) E 29) D 40) D 8) E 19) E 30) E 41) C 9) E 20) A 31) B 42) B 10) C 21) C 32) E 11) D 22) E 33) C 175

177 QUESTÕES COMENTADAS DA CESGRANRIO 1) (43 Petrobras/2012 Cesgranrio) A execução do aterro em uma obra de edificação está sendo feita de acordo com a NBR 5681:1980 (Controle tecnológico da execução de aterro em obras de edificações). Dentre outras exigências, o engenheiro responsável pela compactação do material determinou que, nas operações de lançamento, homogeneização, aeração e compactação, a espessura da camada compactada seja, em cm, de, no máximo (A) 10 (B) 20 (C) 25 (D) 30 (E) 50 A espessura máxima da camada de aterro da NBR 5681 é a mesma da norma DNIT 108/2009-ES, de 30 cm. Gabarito: D (CEF/2012 Cesgranrio) Considere os dados e croquis das seções transversais de duas estacas sequenciais de uma estrada, apresentados abaixo, para responder às questões 37 e

178 2) 37 - Sendo o material de qualidade inferior à necessária, será feito um bota-fora de todo o corte entre as duas seções. Logo, o volume geométrico do bota-fora, em m 3, vale (A) 135 (B) 900 (C) (D) (E) Portanto, não haverá compensação entre o corte e o aterro, pois a qualidade do material é inferior e, por isso, todo o material 177

179 será transportado para um bota-fora. Portanto, basta calcular o volume do corte pelo método da área média entre as estacas: Estaca 480: - Volume de corte: i c = 3/2 (inclinação do talude do corte) Altura = 6 m.(3/2) = 9 m Área do corte = [(9.16)/2] [(9.6)/2] = 45 m 2 Estaca 481: Altura = 8 m.(3/2) = 12 m Área do corte = [(23.12)/2] [(8.12)/2] = 90 m 2 Volume do corte = [( )/2].20 = m 3 Gabarito: C 3) 38 - Para o aterro entre as estacas 480 e 481, será adotado o fator (coeficiente) de redução fr = 1,20, e 100% do material será oriundo de uma jazida de empréstimo. Dessa forma, o volume (natural) geométrico do corte a ser realizado para atender ao empréstimo, em m 3, é (A) 90 (B) 125 (C) 150 (D) 180 (E) Volume de aterro: I a = 2/3 (inclinação do talude do aterro) 178

180 Altura do aterro = 9.(2/3) = 6 m Obras Rodoviárias Curso Regular 2017 Área do aterro = (5.6)+[(9.6)/2] [(14.6)/2] = 15 m 2 Volume de aterro = [(15/2).20] = 150 m 3 Volume do corte da jazida = 150.1,2 = 180 m 3 Gabarito: D 4) (30 Liquigas/2013 Cesgranrio) Observe os croquis e os dados a seguir, que representam as escavações a serem realizadas na terraplanagem de uma obra. A área total de escavação (em planta), em m 2, vale (A) (B) (C)

181 (D) (E) V T1 = ,2 = 240 m 3 = V T4 V T5 = 0,5.V T4 = 120 m 3 40.y.0,2 = 120, y = 15 m (40.x.0,2).1,5 = 240, x = 20 m Área Total = 40.( ) = m 2 Gabarito: E (Chesf/2012 Cesgranrio) Considere os dados e o croqui a seguir para responder às questões 27 e 28. No croqui, estão representadas a área a ser escavada e as curvas de nível do local. Dados: Cotas em metros P1: 5,2 m P2: 8,5 m P3: 9,5 m 180

182 P4: 6,3 m A cota de fundo da escavação do polígono retangular P1P2P3P4 é 0,00 m. As paredes do perímetro da escavação são verticais. As curvas de nível são equidistantes. O perfil do terreno apresenta solo argiloso acima da cota 3,00 m e rocha abaixo de 3,00 m. Comprimentos: P1-P2: 40 m P3-P4: 40 m P1-P4: 30 m P2-P3: 30 m Taxa de empolamento da rocha: 80% O bota-fora da rocha encontra-se a 12 km do local da obra. 5) 27 - O volume geométrico de escavação do solo argiloso, em m 3, é (A) (B) (C) (D) (E) O solo argiloso encontra-se da cota 3 m até a superfície. A inclinação da superfície é constante, tendo em vista as curvas de 181

183 nível serem equidistantes e com cotas sequenciais de 1 m. Com isso, segue o cálculo do volume geométrico: Área entre P1 e P4: Área 1 = [(3,3 + 2,2)/2].30 = 82,5 m 2 Área entre P2 e P3: Área 1 = [(5,5 + 6,5)/2].30 = 180 m 2 Volume = [(82, )/2].40 = m 3 Gabarito: B 6) 28 - Para a retirada da rocha, serão utilizados caminhões de 8 m 3, que, em cada viagem transportarão a capacidade máxima. Sabendo-se que na viagem de volta os caminhões percorrem a mesma distância que na ida, a quilometragem total (ida e volta) a ser percorrida para a retirada da rocha oriunda da escavação, em km, é 182

184 (A) (B) (C) (D) (E) Volume de rocha transportada = ,8 = m 3 Número de viagens = 6.480/8 = 810 viagens Distância = = km Gabarito: D (Chesf/2012 Cesgranrio) Considere a seção transversal da estaca E322 de uma rodovia e os dados a seguir para responder às questões 29 a 31. Dados: Na estaca E323, a área de aterro da seção transversal é 50% maior que a área de aterro da seção transversal da estaca E

185 Talude de corte: tg = 3/2, onde é o ângulo do talude de corte com a horizontal Talude de aterro tg = 2/3, onde é o ângulo do talude de aterro com a horizontal 7) 29 - A área de corte da seção transversal da estaca E322, em m 2, é (A) 20,00 (B) 70,00 (C) 106,50 (D) 108,75 (E) 217,50 y2 = 4.(3/2) = 6 m y1 = 6.(3/2) = 9 m Corte: acima de P1 Área maior = (29.(y1 + y2))/2 = 29.15/2 = 217,5 m 2 Área menor (y2) = (4.6)/2 = 12 m 2 Área menor (y1) = [(14 + 8)/2].9 = 99 m 2 Área do corte = 217, = 106,5 m 2 Gabarito: C 8) 30 - O volume geométrico de aterro a ser realizado entre as estacas E322 e E323, em m 3, é (A) 80 (B)

186 (C) 200 (D) 240 (E) 300 (x + 2).(2/3) = 4, x = 4 m Área do aterro em E322 = [(6.4)/2] [(2.4)/2] = 8 m 2 Área do aterro em E323 = 8.1,5 = 12 m 2 Volume do aterro = [(12 + 8)/2].20 = 200 m 3 Gabarito: C 9) 31 - A altura, em metros, do aterro no meio de P1-P2, em relação ao terreno natural, é (A) 0,80 (B) 1,60 (C) 2,00 (D) 2,50 (E) 3,00 O meio de P1P2 corresponde a 3 m horizontais. Altura = 3.(2/3) = 2 m Gabarito: C 10) (45 Petrobras/2012 Cesgranrio) Em uma obra de terraplenagem, será realizado um movimento de terra mecanizado. A decisão pelo uso de um trator de esteira ou de pneus será definida, levando em consideração a tabela, 185

187 elaborada pelos engenheiros da obra. Será utilizado o trator que somar a maior pontuação. Considerando-se exclusivamente a pontuação integral da tabela e pontuando-se cada tipo de trator conforme suas características, deduz-se que, nessa obra, será utilizado o trator de (A) esteira, pois sua pontuação chegou a 4,0. (B) esteira, pois sua pontuação chegou a 5,0. (C) pneus, pois sua pontuação chegou a 3,0. (D) pneus, pois sua pontuação chegou a 4,0. (E) pneus, pois sua pontuação chegou a 5,0. Pontuação do trator de esteiras: - esforço trator elevado: 1,0 - boa aderência: 1,0 - boa flutuação: 3,0 - alta velocidade: 0,0 Total: 5,0 Pontuação do trator de pneus: - esforço trator elevado: 0,0 186

188 - boa aderência: 0,0 - boa flutuação: 0,0 - alta velocidade: 2,0 Total: 2,0 Gabarito: B 11) (51 Petrobras/2012 Cesgranrio) A figura representa um equipamento usado nos serviços de terraplanagem. Tais serviços de terraplanagem são do tipo (A) clam-shell (B) scrêiper (scraper) (C) motoniveladora (D) retroescavadeira (E) escavadeira hidráulica Conforme vimos na aula, o equipamento da foto é um motoescreiper. Gabarito: B 12) (40 - CEF/2012 Cesgranrio) Considere as seguintes características de um equipamento utilizado em serviços de 187

189 terraplanagem: equipamento autopropulsor de rodas, que possui uma lâmina regulável localizada entre os eixos dianteiro e traseiro, a qual pode ser equipada com uma lâmina montada na dianteira ou com um escarificador, que também pode estar localizado entre os eixos dianteiro e traseiro. De acordo com a descrição, trata-se de um(a) (A) compactador para aterro (B) escavadeira (C) motoniveladora (D) retroescavadeira (E) valetadeira Conforme vimos na vídeo-aula, trata-se de uma motoniveladora, que utiliza a lâmina para manter os cominhos de serviço, para regularizar a camada do aterro antes da compactação, assim como para o acabamento dos taludes e da plataforma. Adotase o escarificador para aerar o material do aterro ou para o tratamento prévio de solo de 2 a categoria. De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT, as motoniveladoras são equipamentos destinados ao espalhamento de solos e regularização do subleito. Trabalham sobre seis rodas, sendo duas dianteiras e quatro traseiras montadas em tandem. As rodas dianteiras, além do movimento normal, formam ângulos com a vertical, para ambos os lados, o que facilita a operação. A lâmina, que na maioria das operações trabalha em posição horizontal ou próxima desta, possui facilidade de movimentação muito grande e pode ficar em qualquer posição, inclusive a vertical, do lado de fora da máquina. Isso permite uma série de operações especiais, inclusive a regularização de taludes. 188

190 São equipados, também, com escarificadores, que podem facilitar o trabalho quando trabalhando em solos mais duros. Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia, DNIT, 2010 Gabarito: C (Liquigas/2013 Cesgranrio) Considere os dados a seguir para responder às questões 54 e 55. Para a execução da obra de uma barragem de terra, fez-se necessário realizar uma escavação de 12 m x 2 m x 2 m. Para tanto, foi utilizada uma retroescavadeira com comando hidráulico, cuja caçamba corta e transporta 0,78 m 3 por ciclo de trabalho (corta-carrega). Esse ciclo refere-se ao posicionamento da máquina no local a ser escavado, ao procedimento de corte, ao giro, à carga no caminhão que vai transportar o material e ao novo posicionamento para outro ciclo. O tempo de cada ciclo é de 1 minuto. O solo tem uma taxa de empolamento de 30%. Considere que o volume cortado e transportado pela caçamba já está empolado. 13) 54 - De acordo com as condições apresentadas, o tempo, exclusivamente de trabalho, para realizar a escavação, desconsiderando qualquer outro fator, é 189

191 (A) 01 h 20 min (B) 01 h 10 min (C) 01 h 00 min (D) 00 h 45 min (E) 00 h 30 min Volume total de corte = ,3 = 62,4 m 3 Tempo total = 62,4/0,78 = 80 min = 1h e 20min Gabarito: A 14) 55 - Sendo a capacidade de carga do caminhão de 88 kn, e a massa específica do material empolado de 1,4 kg/dm 3, a quantidade de caçambas cheias (0,78 m 3 ) da retroescavadeira que deverá ser colocada no caminhão sem exceder a capacidade de carga do mesmo, é (A) 8 (B) 10 (C) 11 (D) 12 (E) N = 1 kg, logo, 88 kn = kg Volume do caminhão = 8.800/1.400 = 6,286 m 3 Quantidade de caçambas = 6,286/0,78 = 8 Gabarito: A 190

192 LISTA DE QUESTÕES DA CESGRANRIO 1) (43 Petrobras/2012 Cesgranrio) A execução do aterro em uma obra de edificação está sendo feita de acordo com a NBR 5681:1980 (Controle tecnológico da execução de aterro em obras de edificações). Dentre outras exigências, o engenheiro responsável pela compactação do material determinou que, nas operações de lançamento, homogeneização, aeração e compactação, a espessura da camada compactada seja, em cm, de, no máximo (A) 10 (B) 20 (C) 25 (D) 30 (E) 50 (CEF/2012 Cesgranrio) Considere os dados e croquis das seções transversais de duas estacas sequenciais de uma estrada, apresentados abaixo, para responder às questões 37 e

193 2) 37 - Sendo o material de qualidade inferior à necessária, será feito um bota-fora de todo o corte entre as duas seções. Logo, o volume geométrico do bota-fora, em m 3, vale (A) 135 (B) 900 (C) (D) (E)

194 3) 38 - Para o aterro entre as estacas 480 e 481, será adotado o fator (coeficiente) de redução fr = 1,20, e 100% do material será oriundo de uma jazida de empréstimo. Dessa forma, o volume (natural) geométrico do corte a ser realizado para atender ao empréstimo, em m 3, é (A) 90 (B) 125 (C) 150 (D) 180 (E) 360 4) (30 Liquigas/2013 Cesgranrio) Observe os croquis e os dados a seguir, que representam as escavações a serem realizadas na terraplanagem de uma obra. 193

195 A área total de escavação (em planta), em m 2, vale (A) (B) (C) (D) (E) (Chesf/2012 Cesgranrio) Considere os dados e o croqui a seguir para responder às questões 27 e 28. No croqui, estão representadas a área a ser escavada e as curvas de nível do local. Dados: Cotas em metros 194

196 P1: 5,2 m P2: 8,5 m P3: 9,5 m P4: 6,3 m A cota de fundo da escavação do polígono retangular P1P2P3P4 é 0,00 m. As paredes do perímetro da escavação são verticais. As curvas de nível são equidistantes. O perfil do terreno apresenta solo argiloso acima da cota 3,00 m e rocha abaixo de 3,00 m. Comprimentos: P1-P2: 40 m P3-P4: 40 m P1-P4: 30 m P2-P3: 30 m Taxa de empolamento da rocha: 80% O bota-fora da rocha encontra-se a 12 km do local da obra. 5) 27 - O volume geométrico de escavação do solo argiloso, em m 3, é (A) (B) (C) (D)

197 (E) ) 28 - Para a retirada da rocha, serão utilizados caminhões de 8 m 3, que, em cada viagem transportarão a capacidade máxima. Sabendo-se que na viagem de volta os caminhões percorrem a mesma distância que na ida, a quilometragem total (ida e volta) a ser percorrida para a retirada da rocha oriunda da escavação, em km, é (A) (B) (C) (D) (E) (Chesf/2012 Cesgranrio) Considere a seção transversal da estaca E322 de uma rodovia e os dados a seguir para responder às questões 29 a 31. Dados: 196

198 Na estaca E323, a área de aterro da seção transversal é 50% maior que a área de aterro da seção transversal da estaca E322 Talude de corte: tg = 3/2, onde é o ângulo do talude de corte com a horizontal Talude de aterro tg = 2/3, onde é o ângulo do talude de aterro com a horizontal 7) 29 - A área de corte da seção transversal da estaca E322, em m 2, é (A) 20,00 (B) 70,00 (C) 106,50 (D) 108,75 (E) 217,50 8) 30 - O volume geométrico de aterro a ser realizado entre as estacas E322 e E323, em m 3, é (A) 80 (B) 160 (C) 200 (D) 240 (E) 300 9) 31 - A altura, em metros, do aterro no meio de P1-P2, em relação ao terreno natural, é 197

199 (A) 0,80 (B) 1,60 (C) 2,00 (D) 2,50 (E) 3,00 10) (45 Petrobras/2012 Cesgranrio) Em uma obra de terraplenagem, será realizado um movimento de terra mecanizado. A decisão pelo uso de um trator de esteira ou de pneus será definida, levando em consideração a tabela, elaborada pelos engenheiros da obra. Será utilizado o trator que somar a maior pontuação. Considerando-se exclusivamente a pontuação integral da tabela e pontuando-se cada tipo de trator conforme suas características, deduz-se que, nessa obra, será utilizado o trator de (A) esteira, pois sua pontuação chegou a 4,0. (B) esteira, pois sua pontuação chegou a 5,0. (C) pneus, pois sua pontuação chegou a 3,0. (D) pneus, pois sua pontuação chegou a 4,0. 198

200 (E) pneus, pois sua pontuação chegou a 5,0. Obras Rodoviárias Curso Regular ) (51 Petrobras/2012 Cesgranrio) A figura representa um equipamento usado nos serviços de terraplanagem. Tais serviços de terraplanagem são do tipo (A) clam-shell (B) scrêiper (scraper) (C) motoniveladora (D) retroescavadeira (E) escavadeira hidráulica 12) (40 - CEF/2012 Cesgranrio) Considere as seguintes características de um equipamento utilizado em serviços de terraplanagem: equipamento autopropulsor de rodas, que possui uma lâmina regulável localizada entre os eixos dianteiro e traseiro, a qual pode ser equipada com uma lâmina montada na dianteira ou com um escarificador, que também pode estar localizado entre os eixos dianteiro e traseiro. De acordo com a descrição, trata-se de um(a) (A) compactador para aterro (B) escavadeira 199

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