COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL 2012 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DO OBJETIVO
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- Tomás Paranhos Aires
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1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL 2012 REGULAMENTO DO PROCESSO DE CONSULTA DIRETA PARA OS CARGOS DE REITOR(A) E DIRETORES(AS) GERAIS DOS CAMPI ALEGRETE E SÃO VICENTE DO SUL, DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA DAS DISPOSIÇÕES GERAIS CAPÍTULO I DO OBJETIVO Art. 1º Estas Normas Disciplinares têm por objetivo estabelecer as diretrizes do processo de consulta direta para a escolha do(a) Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do Instituto Federal Farroupilha, atendendo ao que prevê a Lei Nº , de 29 de dezembro de 2008, e o Decreto Nº 6.986, de 20 de outubro de 2009, que regulamenta os artigos 11, 12 e 13 da Lei supra mencionada que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e a Portaria MEC nº 1.609, de 17 de novembro de 2011, retificada pelo Ofício nº 496/2012/CGDPR/DDR/SETEC/MEC, que estabeleceu quais Instituições e respectivos campi devem realizar os processos de consulta direta, bem como os períodos para ocorrência dos mesmos. CAPÍTULO II DOS PROCESSOS ELEITORAIS SEÇÃO I DA COORDENAÇÃO
2 Art. 2º Os processos de consulta para escolha dos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul do IF FARROUPILHA serão conduzidos pela Comissão Eleitoral Central e pelas Comissões Eleitorais Locais, instituídas especificamente, para este fim, em processo disciplinado e coordenado pelo Conselho Superior. 1º A Comissão Eleitoral Local será constituída de acordo com o Art. 4º do Decreto nº 6.986/09, tendo como representantes e respectivos suplentes, escolhidos por seus pares: I três servidores efetivos do corpo docente; II três servidores efetivos do corpo técnico-administrativo; III três discentes aptos, conforme o Art. 32 do Estatuto do IF FARROUPILHA. 1 2º Os campi que não elegerem todos os membros suplentes para as Comissões Eleitorais Locais terão as vagas preenchidas por indicação da Comissão Eleitoral Local, nos seus respectivos segmentos, observando os pré-requisitos no Art. 4º do Decreto nº 6.986/09. 3º A Comissão Eleitoral Central será constituída de acordo com o Art. 5º, 1º do Decreto nº 6.986/09, tendo como representantes e respectivos suplentes, escolhidos por seus pares, dentre os integrantes das Comissões Eleitorais Locais: I três servidores efetivos do corpo docente; II três servidores efetivos do corpo técnico-administrativo; III três discentes aptos, conforme o Art. 32 do Estatuto do IF FARROUPILHA. 4º Cada Comissão Eleitoral elegerá seu presidente na reunião de instalação dos trabalhos. 5º O Presidente da Comissão Central e os Presidentes das Comissões Locais marcarão reunião para deliberar acerca da escolha da Diretoria das respectivas comissões: vice-presidente, 1º e 2º secretários. 6º No dia da votação, a Comissão Eleitoral Central centralizará, na Reitoria do IF FARROUPILHA, a coordenação do processo de consulta direta aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul. Art. 3º A Comissão Eleitoral Central terá as seguintes atribuições, conforme o Art. 6º do Decreto 6.986/09: I - elaborar as normas, disciplinar os procedimentos de inscrição do(a/s) candidato(a/s) e de votação, e definir o cronograma para a realização dos processos de consulta; II - coordenar o processo de consulta para escolha aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do IF FARROUPILHA e deliberar sobre os recursos interpostos para o cargo de Reitor(a); III - providenciar, juntamente com as Comissões Eleitorais Locais, o apoio necessário à realização do processo de consulta; IV - credenciar fiscais, na Reitoria, para atuar no decorrer do processo de consulta; V - publicar e encaminhar os resultados da votação ao Conselho Superior; e 1 Art. 32 Somente os estudantes com matrícula regular ativa nos cursos técnicos de nível médio, de graduação e de pós-graduação poderão votar e serem votados para as representações discentes do Conselho Superior, bem como participar dos processos eletivos para escolha do Reitor e dos Diretores- Gerais dos Campi.
3 VI - decidir sobre os casos omissos. Art. 4 As Comissões Eleitorais Locais terão as seguintes atribuições, conforme o Art. 7º do Decreto 6.986/09: I - coordenar o processo de consulta para os cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do IF FARROUPILHA, de acordo com as diretrizes e normas estabelecidas pela Comissão Eleitoral Central, e deliberar sobre os recursos interpostos para os cargos de Diretores(as) Gerais. II - homologar as inscrições deferidas e publicar a lista dos eleitores votantes com RG; III - supervisionar as ações de divulgação de cada candidatura; IV - providenciar o apoio necessário à realização do processo de consulta; V - credenciar fiscais, nos campi, para atuar no decorrer do processo de consulta; SEÇÃO II DO COLÉGIO ELEITORAL Art. 5º Todos os Servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo Permanente da Instituição, bem como os alunos aptos a votar, conforme o Art. 32 do Estatuto do IF FARROUPILHA, e regularmente matriculados até dia 31 de março de 2012 nos cursos ofertados pela Instituição, presenciais ou a distância, poderão participar do processo de consulta a que se refere o Art. 2º deste regulamento, de acordo com a legislação pertinente. Parágrafo único. Conforme Port. nº 463, de 26 de março de 2012, ficam suspensas as remoções dos servidores que compõem o Quadro de Pessoal Ativo Permanente da Instituição, de 31 de março até o fim do Processo de Escolha. Art. 6º Não poderão votar: I - funcionários contratados por empresas de terceirização de serviços; II - ocupantes de cargos de direção sem vínculo permanente com a instituição; e III servidores com contrato por tempo determinado, com fundamento na Lei nº 8.745, de 09 de dezembro de º O eleitor discente exercerá o direito de voto apenas uma vez, independentemente da quantidade de matrículas. 2º O Servidor que se achar na condição de discente, votará apenas como servidor. 3º O Servidor que acumular os cargos de Técnico Administrativo em Educação e Docente, votará apenas como servidor Docente. 4º Não será permitido o voto por procuração, correspondência ou por qualquer outro meio de comunicação à distância. SEÇÃO III DO(A/S) CANDIDATO(A/S) Art. 7º Poderão candidatar-se aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do IF FARROUPILHA, os servidores que
4 preencherem os requisitos previstos nos Art. 12 1º e Art. 13 1º da Lei nº , de 29 de dezembro de 2008, respectivamente. Parágrafo único. As Comissões Eleitorais Central e Locais serão responsáveis pela análise dos requisitos de elegibilidade mencionados no caput e deverão assegurar tratamento isonômico às carreiras que compõem o quadro de servidores dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, no que concerne à avaliação da titulação ou tempo de serviço exigidos para exercício do cargo, sendo de sua competência homologar as respectivas candidaturas e publicar o resultado, conforme os Art. 3º e 4º deste regulamento. Art. 8º Não poderão ser candidatos: I - funcionários contratados por empresas de terceirização de serviços; II - ocupantes de cargos de direção sem vínculo permanente com a instituição; e III - servidores com contrato por tempo determinado, com fundamento na Lei nº 8.745, de 09 de dezembro de SEÇÃO IV DO REGISTRO DE CANDIDATURA Art. 9º Documentos necessários para registro de candidatura aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do IF FARROUPILHA: I - cópia da cédula de identidade; II - documentos comprobatórios exigidos pelo caput do Art. 7º deste regulamento e previstos nos Art. 12 1º e Art. 13 1º da Lei , de 29 de dezembro de 2008, respectivamente; III - declaração que não se enquadra em nenhum impedimento conforme disposto no Art. 10 deste regulamento; IV - declaração de tempo de serviço e enquadramento funcional, constando o regime de trabalho expedido pela DGP (Diretoria de Gestão de Pessoas) do IF FARROUPILHA. Parágrafo único. Será considerado para fins de comprovação de titulação: Diploma ou Certificado de Conclusão de Curso. Art. 10 São impedimentos do(a) candidato(a) à participação em processo eleitoral: I responsabilizado(a) por infração funcional em processo administrativo disciplinar concluso; II condenado(a) em processo de improbidade administrativa; III condenado(a) por crime: a) falimentar; b) sonegação fiscal; c) prevaricação; d) corrupção ativa ou passiva; e) peculato. SEÇÃO V DA CAMPANHA
5 Art. 11 É livre a divulgação dos nomes e propostas no interior dos campi e Reitoria do IF FARROUPILHA, devendo o(a/s) candidato(a/s) absterem-se de: I - promover pichações ou outras atividades de campanha que causem danos às instalações do Campus; II - utilizar material de consumo do IF FARROUPILHA; III - utilizar equipamentos e instalações do IF FARROUPILHA, salvo aqueles destinados às reuniões, quando devidamente autorizados pelo órgão competente, mediante requisição da Comissão Eleitoral Central e/ou Local, as quais cuidarão para que o referido uso não ocorra em preferência, privilégio ou detrimento de candidato(a); IV - atentar contra a honra dos concorrentes; V - utilizar meios de divulgação atentatórios à moral e aos bons costumes; VI - adotar encaminhamentos que caracterizem ingerência financeira ou tráfico de influência de natureza interna e/ou externa no IF FARROUPILHA; 1º As infrações eleitorais contidas neste artigo estarão sujeitas às regras disciplinares contidas no Estatuto do IF FARROUPILHA, na Lei nº /08, no Decreto nº 6.986/09, no Código de Ética do Servidor Público Federal (Decreto nº 1.171/94), neste Regulamento e no regramento para debates e material de campanha, elaborados conjuntamente pelas Comissões Eleitorais, ficando a fiscalização a cargo das Comissões Eleitorais Locais e Central. 2º Os debates e a utilização de material de campanha, permissões, vedações e sanções ocorrerão conforme as regras estabelecidas neste Regulamento e regramento específico para a atividade. 3º O(a/s) candidato(a/s) e seus assistentes não poderão fazer uso de diárias e veículos oficiais para fins de campanha, mesmo quando suas respectivas agendas como servidores coincidirem com o cronograma estabelecido no Edital nº 42/2012. Art. 12 São normas da campanha eleitoral: I. Os candidatos deverão observar o Código de Ética do Servidor Público nas suas ações durante a campanha; II. Será vedada ao candidato a vinculação de sua candidatura a partidos políticos ou quaisquer associações, sindicatos, entidades representativas dos estudantes e fundações; III. Não será permitido a nenhum candidato dispor de recursos próprios ou de terceiros que visem ao aliciamento dos eleitores; IV. Será permitido aos candidatos fazer campanha individual exclusivamente nos espaços coletivos abertos, tais como: lanchonetes, pátios, corredores e similares; V. Os candidatos não poderão fazer campanha nos setores administrativos, nas salas de aula/laboratórios e bibliotecas; VI. Cada candidato poderá fazer banners, contendo foto, apresentação (cargo, formação, etc.), slogan, nome e nº do candidato e cargo a que se destina, propostas e outras informações que julgar pertinentes; VII. Os banners serão dispostos, nos campi e Reitoria, em espaços definidos pelas Comissões Eleitorais Locais e Central, respectivamente; VIII. A Comissão Eleitoral Central disponibilizará um espaço no sítio eletrônico institucional para a publicação do plano de ação de cada candidato;
6 IX. Poderão ser utilizados perfis em redes sociais e s pessoais dos candidatos; X. Não é permitido aos candidatos utilizar, direta ou indiretamente, estrutura funcional, material de consumo e infraestrutura gráfica do IF FARROUPILHA; XI. Os candidatos poderão levar até 03 (três) assistentes para secretariar os seus trabalhos, durante os debates ou defesas públicas de plano de ação. Art. 13 Os candidatos homologados, durante a campanha, deverão: I. Se Membros do Conselho Superior do IF FARROUPILHA, licenciarem-se de suas atribuições como conselheiros até o final do processo de consulta. II. No caso dos docentes, entregar, junto ao respectivo setor de ensino, o plano de reposição das aulas dos dias e/ou período que coincidirem com o cronograma de campanha. III. No caso dos técnicos-administrativos em educação, entregar a sua chefia imediata plano de compensação dos horários dos dias e/ou período de trabalho que coincidirem com o cronograma de campanha. IV. No caso de detentores de Cargos Comissionados (CD ou FG), providenciar, junto ao seu setor, as devidas substituições dos dias e/ou período que coincidirem com o cronograma de campanha. SEÇÃO VI DAS ELEIÇÕES SUBSEÇÃO I DA HOMOLOGAÇÃO DAS CANDIDATURAS Art. 14 Homologadas as inscrições dos(as) candidatos(as), no prazo consignado no edital, a Comissão Eleitoral Central publicará lista contendo os nomes e os números dos(as) candidatos(as) aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, que servirá de base para confecção das cédulas de votação manual e para a implementação do software usado nas urnas eletrônicas. 1º As cédulas de votação manual a que se refere o caput do presente artigo terão as seguintes características: a) conterá a cédula para o cargo de Reitor(a), os nomes e números dos(as) candidatos(as) precedidos de uma quadrícula, na qual o eleitor assinalará a de sua escolha; b) exclusivamente para os campi Alegrete e São Vicente do Sul, haverá uma cédula específica que conterá indicação para o cargo de Diretor(a) Geral, com os nomes e os números dos(as) candidatos(as) precedidos de uma quadrícula, na qual o eleitor assinalará a de sua escolha; c) no anteverso das cédulas haverá espaços para rubricas do presidente, vicepresidente e secretário da mesa receptora.
7 2º A ordem de indicação dos nomes dos(as) candidatos(as) aos cargos de Reitor(a) e Diretores(as) Gerais dos Campi Alegrete e São Vicente do Sul, do IF FARROUPILHA, nas cédulas eleitorais e números nas urnas eletrônicas, será definida mediante ordem de inscrição para cada cargo. SUBSEÇÃO II DAS MESAS RECEPTORAS E DO SEU FUNCIONAMENTO Art. 15 As mesas receptoras serão definidas pela Comissão Eleitoral Local e compostas de um presidente, um vice-presidente e um secretário. 1º Cada mesa receptora deverá ter representantes dos três segmentos do IF FARROUPILHA, exceto na Reitoria, onde não há representação discente. 2º Para cada cargo integrante da mesa receptora será indicado um suplente. 3º A titularidade dos cargos será definida pelos integrantes de cada mesa. 4º As mesas receptoras poderão funcionar, ocasionalmente, com o mínimo de dois de seus membros. Art. 16 Compete ao presidente da mesa receptora: I - presidir os trabalhos da mesa; II - conferir a integridade do material recebido para a votação; III - identificar e quantificar os fiscais e seus respectivos suplentes credenciados; IV - solicitar a identificação do votante e verificar se o seu nome consta na lista; V - rubricar, juntamente com os demais membros da mesa, as cédulas de votação (no voto manual) e os boletins (no voto eletrônico); VI - dirimir as dúvidas que ocorram no âmbito da mesa que preside, durante o processo de votação; VII comunicar e registrar em ata as ocorrências relevantes às Comissões Eleitorais Locais; VIII - assinar a ata de votação, com os demais membros da mesa; IX - encaminhar às Comissões Eleitorais Locais o material da votação sob sua responsabilidade, para posterior apuração. Art. 17 Compete ao vice-presidente: I - substituir o presidente, na sua falta ou impedimento ocasional; II - auxiliar o presidente nas suas atribuições. Art. 18 Compete ao secretário: I - solicitar e fazer registrar a assinatura dos votantes na respectiva lista; II - lavrar a ata e assiná-la com os demais membros da mesa. Art. 19 Para o seu funcionamento, a mesa receptora receberá das Comissões Eleitorais Locais os seguintes materiais: I - lista dos votantes na seção; II - urnas eletrônicas para cada segmento votante na seção, exceto nos polos EaD e cursos fora de sede, onde serão disponibilizadas urnas de lona; III - uma urna de lona para os votos em separado, da seção;
8 IV - lacres para fechamento das urnas de lona, para os votos em separado; V - cédulas oficiais, para votos em separado; VI - material de expediente necessário à execução dos trabalhos. Parágrafo único. Serão consideradas cédulas oficiais aquelas que contenham as assinaturas dos 03 (três) membros da mesa. SUBSEÇÃO III DA VOTAÇÃO Art. 20 O processo de votação desenvolver-se-á nos dias e horários indicados no Edital publicado pela Comissão Eleitoral Central. Parágrafo único. Havendo eleitores presentes na seção após o horário previsto, serão distribuídas senhas para votação. Art. 21 O voto em separado será facultado nos seguintes casos: I local de exercício dos servidores diferente do local de lotação; II servidores e discentes a serviço das Comissões Central e Local; III servidores redistribuídos para o IF FARROUPILHA durante o processo de consulta. Art. 22 Os alunos dos polos de educação a distância e cursos fora de sede deverão comparecer para votar ao cargo de Reitor(a) e na sequência, para o cargo de Diretor(a) Geral, nos seus respectivos polos ou sede. Art. 23 Para o ato de votar, nos casos dos polos de educação a distância e cursos fora de sede, cada eleitor receberá uma cédula devendo assinalar na quadrícula que precede o nome e o número do(a) candidato(a) de sua preferência, em cada cargo e depositar na urna de lona. Art. 24 No dia da votação, em presença dos fiscais e antes de iniciados os trabalhos, a mesa receptora fará a conferência das urnas, devendo emitir as zerésimas das urnas eletrônicas. Art. 25 Por ordem de chegada, o votante se identificará mediante a apresentação de documento oficial com foto, apondo sua assinatura, em seguida, na lista de eleitores correspondente. Parágrafo único. São considerados documentos oficiais, que habilitam o voto: Carteira de Identidade (RG), Identidade Funcional (identificação profissional ou de entidade de classe), Certificado de Reservista, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira Nacional de Habilitação (com foto) e Passaporte. Art. 26 No caso de voto manual, ao entregar a cédula, deverão ser mostradas ao votante as assinaturas dos integrantes da mesa contidas na cédula. Parágrafo único. Após assinalar o nome do(a) candidato(a) de sua preferência, o votante depositará a cédula na urna eleitoral.
9 Art. 27 Quanto à fiscalização para cada mesa receptora: 1º A fiscalização da votação não poderá recair em candidato(a) ou integrante das Comissões Eleitorais ou das mesas receptoras. 2º Os fiscais deverão ser obrigatoriamente credenciados pelas Comissões Eleitorais Locais de acordo com o Anexo III do Edital nº 42/2012, máximo de 03 (três) fiscais por segmento. Art. 28 O fiscal somente poderá atuar depois de exibir sua credencial ao presidente da mesa receptora e/ou da mesa apuradora. Art. 29 Somente poderão permanecer no recinto de votação, durante o fluxo de eleitores, os membros da mesa receptora, Comissões Eleitorais e os fiscais devidamente credenciados, sendo 01 (um) fiscal por candidato. Art. 30 Ao término da eleição e declarado seu encerramento, o presidente da mesa receptora tomará as seguintes providências: I emitir os boletins de votação das urnas eletrônicas, lacrar as urnas de lona e rubricar os lacres e boletins, juntamente com os demais membros e fiscais; II inutilizar, nas listas de assinaturas dos votantes, os espaços não preenchidos pelos ausentes; III solicitar ao secretário que seja lavrada a ata, em modelo distribuído pela Comissão Eleitoral Central; e IV conduzir, acompanhado pelo presidente da Comissão Eleitoral Local, na data indicada pelo Edital, o material de votação para a Reitoria, participar da apuração dos votos em separado e acompanhar a finalização do escrutínio. Parágrafo único. Nos casos dos polos EaD e cursos fora de sede será nomeado um representante da Comissão Eleitoral Local, o qual ficará responsável pelo recolhimento das urnas de lona e acompanhará o presidente da Comissão Eleitoral Local até a Reitoria. SUBSEÇÃO IV DA APURAÇÃO DOS RESULTADOS Art. 31 O processo de votação em cada campus, será encerrado depois de lacrada a última urna. Art. 32 A apuração dos votos será feita na Reitoria, na data estabelecida no Edital, pela mesa apuradora, acompanhada pelos membros da Comissão Eleitoral Central. Parágrafo único. Poderão acompanhar a apuração no máximo 02 (dois) fiscais por candidato. Art. 33 A mesa apuradora será constituída por 03 (três) membros e respectivos suplentes, escolhidos dentre os presidentes das mesas receptoras. Parágrafo único. A titularidade dos cargos (presidente, vice-presidente e secretário) será definida pelos três integrantes titulares da mesa apuradora.
10 Art. 34 Iniciada a apuração, os trabalhos não serão interrompidos até a proclamação do resultado final. Parágrafo único. Os resultados da apuração serão registrados de imediato no mapa de totalização e em ata redigida pelo secretário e assinada pelos membros da mesa apuradora e fiscais. Art. 35 Cada urna de lona será aberta, após terem sido verificados pela mesa apuradora o lacre, a folha de assinatura dos votantes e a ata de votação. Art. 36 Contadas as cédulas depositadas em cada urna, a mesa apuradora verificará se seu quantitativo corresponde ao número de votantes. 1º Serão anuladas as cédulas que contiverem sinais de rasura e/ou identificação do votante e aquelas em que não se consiga identificar a intenção do eleitor. 2º Será anulada a cédula em que mais de um nome de candidato(a) for assinalado. Art. 37 Serão consideradas nulas as urnas que: I - apresentarem, comprovadamente, sinais de violação ou fraude; II - não estiverem acompanhadas das respectivas atas e listas dos votantes. Art. 38 As urnas consideradas nulas serão lacradas e guardadas em local a ser definido pela Comissão Eleitoral Central, para elucidação de possíveis recursos. Parágrafo único. Confirmada a anulação da urna, os votos nela contidos não serão computados. Art. 39 Durante a apuração, os fiscais poderão apresentar impugnação de voto, de urna, ou de outra ordem, devendo a mesa apuradora decidir por maioria de seus membros titulares, observadas as regras estabelecidas no Estatuto do IF FARROUPILHA, na Lei nº /08, no Decreto nº 6.986/09, neste Regulamento e no Edital nº 42/2012. Art. 40 O Processo de consulta será finalizado com a escolha de um único(a) candidato(a) para cada cargo, considerando-se o peso da participação de cada segmento representado, em relação ao total do universo consultado, de acordo com o disposto no caput dos Art. 12 e 13 da Lei , de 29 de dezembro de 2008, cumulado com o caput do Art. 10 do Decreto 6.986, de 20 de Outubro de º Para cálculo do percentual obtido pelo candidato(a), em cada cargo e segmento, será considerada a razão entre a votação obtida pelo candidato(a) no segmento e o quantitativo total de eleitores do segmento aptos a votar. 2º O Percentual de votação final de cada candidato(a), em cada cargo, será obtido pelo somatório da média ponderada dos percentuais alcançados em cada segmento, conforme fórmula a seguir: 1 TVC = 3 VDo NDo VTa NTa VDi NDi 100
11 Onde: TVC = Taxa percentual do total de votos do(a) candidato(a) VDo = Número de votos recebidos pelo(a) candidato(a) no segmento de Docentes VTa = Número de votos recebidos pelo(a) candidato(a) no segmento de Técnicos- Administrativos em Educação VDi = Número de votos recebidos pelo candidato(a) no segmento de Discentes NDo = Número de eleitores aptos a votar no segmento de Docentes NTa = Número de eleitores aptos a votar no segmento de Técnicos-Administrativos em Educação NDi = Número de eleitores aptos a votar no segmento de Discentes Art. 41 Após a contagem, os boletins e as cédulas apuradas serão guardadas em envelopes lacrados e assinados pela Comissão Eleitoral Central, para efeito de recontagem de votos ou julgamento de recursos, conforme legislação pertinente. SUBSEÇÃO V DA PROCLAMAÇÃO DOS RESULTADOS Art. 42 Depois de recebidos os mapas de apuração da mesa apuradora, a Comissão Eleitoral Central, fará as conferências necessárias e elaborará o mapa de totalização. Art. 43 Concluído o mapa de totalização, a Comissão Eleitoral Central proclamará os resultados finais. 1º Será considerado eleito(a) o(a) candidato(a) que obtiver maior percentual alcançado, nos termos do Art. 40, 2º. 2º Havendo empate, os critérios de desempate serão, respectivamente, o(a) candidato(a): a) mais antigo(a) em exercício no IF FARROUPILHA; b) mais antigo(a) no serviço público federal; c) de maior idade. Art. 44 A Comissão Eleitoral Central encaminhará relatório ao Conselho Superior, acompanhado de todos os materiais relativos ao processo de consulta direta, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a proclamação do resultado final. CAPÍTULO III DOS RECURSOS Art. 45 Os recursos deverão ser protocolados nos locais e prazos previstos no Edital nº 42/2012, de acordo com o Anexo IV.
12 Art. 46 A competência para o julgamento dos recursos, está estabelecida nos Art. 3º e 4º, deste regulamento. 1º A decisão dos recursos será por maioria simples dos membros titulares da Comissão Eleitoral Central, conforme sua competência, cabendo a seu presidente, em caso de empate, o voto de qualidade. 2º A Comissão Eleitoral Central terá um prazo máximo de 24 (vinte quatro) horas para decidir sobre os recursos apresentados. 3º O quórum mínimo para julgamento de recurso deverá ser de 5 (cinco) membros da Comissão Eleitoral Central. 4º Os recursos recebidos pelas Comissões Eleitorais Locais deverão ser encaminhados à Comissão Eleitoral Central. Art. 47 Dos julgamentos recursais emitidos pela Comissão Eleitoral Central, referente ao resultado final, cabem recursos ao Conselho Superior no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da Homologação e Publicação do Resultado Final. CAPÍTULO IV DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES Art. 48 As denúncias, devidamente identificadas e fundamentadas, referentes aos abusos cometidos pelos candidatos ou seus partidários durante a campanha, deverão ser preenchidas em formulário específico (Anexo IV do Edital nº 42/2012) e serão apuradas pelas Comissões Eleitorais competentes. 1 A pessoa denunciada terá prazo de até o 2º dia útil, após a notificação enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicado no sítio eletrônico institucional, para apresentação de defesa escrita. 2 A Comissão Eleitoral Central proferirá decisão até o 1º dia útil após a apresentação da defesa citada no parágrafo anterior. Art. 49 Realização de propaganda em período e local não permitido. Sanção: Advertência por escrito enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicado no sítio eletrônico institucional. Parágrafo único. Em caso de verificada a reincidência, nos mesmos moldes e pelos mesmos autores do fato que motivou a primeira advertência, será aplicada a sanção, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional, e cassação da inscrição eleitoral do candidato. Art. 50 Realização de propaganda eleitoral não permitida por este Regulamento. Sanção: Advertência por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicado no sítio eletrônico institucional. Parágrafo único. Em caso de reincidência, será aplicada a sanção de cassação da inscrição eleitoral do candidato, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional.
13 Art. 51 Fazer propaganda ofensiva à honra e/ou à dignidade pessoal ou funcional de qualquer membro da comunidade do IF FARROUPILHA por meio impresso e/ou eletrônico. Sanção: Cassação da inscrição eleitoral, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 52 Comprometer a estética e limpeza dos imóveis do IF FARROUPILHA para realização de propaganda. Sanção: Advertência por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Parágrafo único. Em caso de reincidência, será aplicada a sanção de cassação da inscrição eleitoral do candidato, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 53 Utilização, direta ou indireta, de recursos financeiros ou materiais de natureza pública e associações de classe para cobertura da campanha de consulta eleitoral. Sanção: Cassação da inscrição eleitoral por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 54 Criação de obstáculos, embaraços, dificuldades de qualquer forma ao bom desenvolvimento dos trabalhos das Comissões Eleitorais. Sanção: Cassação da inscrição eleitoral, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 55 Não atendimento às solicitações e/ou às recomendações oficiais das Comissões Eleitorais, desde que devidamente fundamentadas na legislação vigente. Sanção: Advertência por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Parágrafo único. Em caso de reincidência, será aplicada a sanção de cassação da inscrição eleitoral do candidato, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 56 Atingir ou tentar atingir a integridade física e/ou moral de quaisquer dos membros da comunidade do IF FARROUPILHA. Sanção: Cassação da inscrição eleitoral por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. Art. 57 Utilizar de recursos próprios ou de terceiros que visem ao aliciamento dos eleitores (compra de voto). Sanção: Cassação da inscrição eleitoral, por escrito, enviada para o correio eletrônico indicado pelo candidato e publicada no sítio eletrônico institucional. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
14 Art. 58 As especificidades inerentes ao uso de urnas eletrônicas, em decorrência do contrato de cessão de uso temporário de equipamentos firmado com o Tribunal Regional Eleitoral do RS, serão consideradas parte integrante deste Regulamento. Art. 59 Os casos omissos serão apreciados pela Comissão Eleitoral Central. COMISSÃO ELEITORAL CENTRAL Norberto Bolzan Presidente Maidi Jähn Karnikowski Vice Presidente Neli Teresinha Figueredo da Silva 1º Secretária Alexandre Mumbach 2º Secretário Carla Tatiana Zappe Francisca Brum Tólio Gabriel Adolfo Garcia Denis David Prestes Bruno Godoi Zucuni
CAPÍTULO I DO OBJETIVO
REGULAMENTO DO PROCESSO DE CONSULTA DIRETA PARA A ESCOLHA DE REITOR(A) E DIRETORES(AS) DE CAMPI NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESPÍRITO SANTO PARA O PERÍODO DE 2013-2017 REGULAMENTA
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