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1 Mercados informação global Bélgica Ficha de Mercado Setembro 2010

2 Índice 1. O País em Ficha 3 2. Economia Situação Económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online aicep Portugal Global Endereços de Internet 31 2

3 1. O País em Ficha Área: km2 População: 10,6 milhões de habitantes (Estimativa 2010) Densidade populacional: 347 hab./km2 (Estimativa 2010) Designação oficial: Reino da Bélgica Chefe do Estado: Rei Alberto II (acedeu ao trono em Agosto de 1993) Forma de Estado: Monarquia Constitucional Primeiro-ministro: Yves Leterme (CD&V) Data da actual Constituição: Principais Partidos Políticos: 7 de Fevereiro de A última revisão ocorreu em 14 de Julho de 1993, a qual definiu o país como um Estado Federal Democratas Liberais Flamengos (VLD); Movimento Reformador Francófono (MR); Partido Social-Democrata Flamengo (SP.A); Partido Socialista Francófono (PS); Partido Democrata Cristão Flamengo (CD&V); Centro Humanista Democrata (CdH); Vlaams Belang (partido flamengo de direita); Frente Nacional (FN, francófono); Nova Aliança Flamenga (N-VA); Partido Verde (Groen); Partido Ecologista Francófono (Ecolo). As últimas eleições (antecipadas) para o Parlamento Federal (composto pela Câmara dos Representantes e Senado) foram a 13 de Junho de 2010; as próximas eleições estão previstas para 2014 Capital: Bruxelas (1.031 mil habitantes, Janeiro 2007) Outras cidades importantes: Antuérpia (961 mil habitantes); Liège (505 mil hab.);charleroi (423 mil hab.) Religião: Língua: Cerca de 75% da população é cristã, principalmente católica romana. O islamismo é a segunda religião mais representada no país As línguas oficiais são o francês (falado por cerca de 40% da população), o neerlandês ou flamengo (menos de 60%) e o alemão (menos de 1%). Francês na Valónia; flamengo na Flandres; francês e flamengo em Bruxelas Unidade monetária: 1 EUR =1,3948 USD (média anual 2009) 1 EUR = 1,2894 USD (média mensal Agosto 2010) Ranking em negócios: Risco de crédito: Risco político BBB (AAA = risco menor; D = risco maior) Risco de estrutura económica A (fonte: EIU Setembro 2010) Ranking em negócios: Índice 7,71 (10 = máximo) Ranking geral 18 (entre 82 países) 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) (COSEC última actualização Setembro de 2010) - Grau da abertura e dimensão relativa do mercado (2009): Exp.+ Imp (bens e serviços) / PIB = 143,2% Imp.(bens e serviços) / PIB =70,2% Imp.(bens) / Imp. Mundial = 2,8% Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) ViewsWire September 9 tth 2010; Country Report September 2010 WTO - World Trade Organization; UNCTAD; Banco de Portugal; COSEC 3

4 2. Economia 2.1 Situação Económica e Perspectivas A Bélgica é considerada uma das mais modernas da Europa e do mundo, sendo uma das primeiras a ser industrializada na Europa, baseada no carvão, têxtil, aço e engenharia pesada. Esta estrutura foi parcialmente alterada com a emergência de novos sectores como a indústria ligeira, química, alimentar (bebidas) e serviços, desenvolvendo um tecido empresarial mais moderno e atraindo, ainda, nomeadamente na Valónia, investimento nas tecnologias de ponta. Nos últimos anos, a economia belga conseguiu situar-se entre os países com maiores PIBs do mundo, amplamente baseada nas indústrias mecânica e química e no comércio. O porto de Antuérpia é um dos dez maiores do mundo e é o segundo da Europa. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade b 2011 b 2012 b População Milhões 10,6 a 10,6 a 10,6 a 10,6 10,6 10,6 PIB a preços de mercado 10 9 EUR 335,1 344,3 339,0 348,7 359,6 368,5 PIB a preços de mercado 10 9 USD 458,6 506,1 472,20 450,90 444,1 442,2 PIB per capita USD a a a Crescimento real do PIB % 2,8 0,8-2,7 1,6 1,0 1,2 Consumo privado Var. % 1,7 1,4-0,2 1,7 0,8 1,3 Consumo público Var. % 2,1 2,5 0,4 2,0 1,7 1,6 Formação bruta de capital fixo Var. % 6,3 2,4-4,9-0,2 1,6 1,6 Taxa de desemprego % 7,5 7,0 7,9 8,6 8,4 8,3 Taxa de inflação % 1,8 4,5 0,0 2,4 2,5 1,9 Dívida pública % do PIB 84,2 90,0 97,0 100,5 102,5 104,6 Saldo do sector público % do PIB -0,2-1,2-6,1-5,7-5,1-4,5 Balança corrente 10 9 USD 7,8-12,9 1,6 a -4,4-3,9-3,8 Balança corrente % do PIB 1,7-2,5 0,3 a -1,0-0,9-0,9 Taxa de câmbio (média) 1EUR=xUSD Fonte: Nota: The Economist Intelligence Unit (EIU) (a) Estimativas (b) Previsões Segundo dados das Nações Unidas (que levam em conta a expectativa de vida, o acesso à medicina, educação, habitação, etc) a Bélgica possui um dos mais altos padrões de vida no mundo (entre 2005 e 2008 o PIB per capita cresceu 33%). 4

5 Em 2009, a Bélgica foi 8º maior exportador e o 10º importador a nível mundial, e ainda o 9º maior receptor de investimento estrangeiro (em 2008, tinha ocupado o 2º lugar). De acordo o FMI 1, a economia cresceu em média 2,3% no período , acima da média dos países da zona euro (+2,1%), sendo que nos dois anos anteriores ao início da crise financeira mundial ( ), a média registada foi de 2,8% a par das economias mais avançadas. Em 2008 e 2009, a Bélgica assinalou um crescimento na ordem dos 0,8% e -2,7%, respectivamente. A crise financeira mundial afectou muito a economia belga, tendo em conta o impacto que a mesma teve sobre os três maiores bancos nacionais que resultou na necessidade de uma intervenção das autoridades públicas, que avançaram com uma injecção de capital público nestas empresas. Este facto contribuiu muito para o agravamento do deficit público recente, perto dos 100% do PIB, sendo que restabelecer o equilíbrio é uma das maiores preocupações da actual política económica deste país. Em 2009, a composição do PIB belga, era a seguinte: 0,7% sector agrícola, 22% o industrial e 77%, a contribuição do sector de serviços, sendo as percentagens referentes à distribuição da população activa, a seguinte; 2%, 25% e 73%, respectivamente, pelos sectores mencionados. A política interna belga é dominada pela oposição duradoura entre a comunidade flamenga do norte e a comunidade valona do sul do país. As disposições constitucionais (transformando a Bélgica como um estado federal), que têm sido desenvolvidas ao longo dos anos foram dando às duas comunidades um elevado grau de autonomia, afastando qualquer conflitualidade de maior, alimentada por factores históricos, culturais e económicos. Segundo os dados do The Economist Intelligence Unit (EIU), as perspectivas para a economia belga, são as seguintes: Crescimento médio do PIB na ordem dos 1,3% para o período de , sendo que o crescimento expectável para 2010 é de 1,6%, maior do que os restantes anos (2011 e 2012), e ainda maior que a média prevista para os países da União Europeia no mesmo ano. O PIB per capita deverá registar uma diminuição (-13%) entre 2008 e As importações a crescerem 14% entre 2010 e 2012, enquanto que para as exportações é esperado um crescimento de 13%. O consumo privado deverá aumentar nos próximos anos, face aos valores de 2008 e de 2009, mas ainda com variações pequenas, tendo em conta o verificado nos anos de 2006 e O consumo público assume maior importância, prevendo-se uma variação anual média na ordem dos 1,7% entre 2011 e International Monetary Fund (FMI) World Economic Outlook April

6 A taxa de desemprego irá aumentar face às taxas verificadas em 2008 e 2009, atingindo os 8,6% em 2010 e 8,3% em A inflação também aumentará nos próximos dois anos (média anual próxima dos 2,5% em 2010 e 2011), mas as previsões apontam para que a mesma se fixe nos 1,9% em O investimento estrangeiro deverá voltar a crescer (+70% em 2012 face ao previsto para o corrente ano), mas a registar valores inferiores aos obtidos em 2007 e Comércio Internacional As exportações belgas registaram um decréscimo em 2009 (-22% face a 2008), embora a média de crescimento anual entre 2005 e 2008, tenha sido de +13%. Em 2009, as exportações belgas representaram 3% do total do comércio internacional, percentagem quase idêntica à verificada ao longo do período de O valor das exportações registado em 2009 coloca a Bélgica como o oitavo maior exportador mundial, posição que já ocupava em 2008 e ao lado de outros países, como a Itália (7ª posição), a França (6ª) e a Rússia (9ª). Evolução da balança comercial 10 9 USD a Exportação fob Importação fob Saldo Coeficiente de cobertura (%) 104,7 104,3 104,6 101,3 105,4 Posição no ranking mundial Como exportador 10ª 10ª 9ª 8ª 8ª Como importador 10ª 10ª 9ª 9ª 10ª Fontes: WTO - World Trade Organization (a) Estimativa As importações também registaram uma diminuição em 2009, um pouco mais acentuada do que as exportações (-25% face ao ano anterior), sendo que entre 2005 e 2008, o aumento médio anual foi de cerca de 14%. A Bélgica tem uma localização geográfica privilegiada em relação aos países da U.E.27, mas possui poucos recursos naturais, o que torna este país num forte importador de matérias-primas e muito dependente da evolução destas no mercado mundial, tendo sido, em 2009, o 10º maior importador, representando as suas importações 2,8% do total do comércio internacional estimado em relação ao ano de

7 No período de , a posição no ranking mundial como importador variou pouco, situando-se entre o 9º e 10º lugar, assim como o peso das importações no comércio internacional que foi entre 2,8% e 2,9%. Os principais clientes da Bélgica são os países vizinhos da União Europeia, com destaque para a Alemanha e a França, que compraram 37% do total produtos dos belgas vendidos no exterior em Se lhe juntarmos o valor das expedições efectuadas para a Holanda, que foi o 3º cliente mais importante em 2009, verifica-se que estes três mercados foram responsáveis, em média, pela compra de aproximadamente 49% do total das vendas efectuadas pela Bélgica, nos últimos três anos. Portugal como cliente ocupa a 23ª posição com uma quota muito pouco significativa (0,6% do total). Fora do espaço comunitário, o 1º cliente da Bélgica foi os E.U.A. com uma quota de cerca de 5%, em 2009, apresentando uma perda de importância nos últimos anos, entre 2008/2009 as exportações decresceram cerca de 10%. Em 9º e 10º lugar aparecem outros clientes fora da EU, a Índia e a China, que representaram 1,7% e 1,6%, respectivamente, do total das exportações efectuadas pela Bélgica em Principais Clientes Mercado Quota % Posição Quota % Posição Quota % Posição Alemanha 19,5 1ª 19,8 1ª 19,6 1ª França 16,7 2ª 17,5 2ª 17,7 2ª Holanda 11,9 3ª 12,2 3ª 11,8 3ª Reino Unido 7,6 4ª 7,2 4ª 7,2 4ª EUA 5,8 5ª 4,9 5ª 5,4 5ª Itália 5,2 6ª 4,7 6ª 4,8 6ª Portugal 0,6 26ª 0,6 24ª 0,6 23ª Fontes: WTO - World Trade Atlas (22/09/2010) Os grandes fornecedores da Bélgica são a Holanda, a Alemanha e a França que absorveram 47% do total importado em Estes principais fornecedores registaram decréscimos nas vendas (média na ordem dos 21%) entre 2008/2009, mas convém realçar que todos os outros mercados fornecedores (até ao 15º maior fornecedor), também registaram quebras, que variaram entre os 6% e os 42%. Os E.U.A. foram, também, o 1º fornecedor fora do espaço comunitário, representando perto de 6% do total importado em 2009, sendo que o segundo foi a China, (4% das compras belgas ao exterior). 7

8 Principais Fornecedores Mercado Quota % Posição Quota % Posição Quota % Posição Holanda 17,5 2ª 19,3 1ª 17,9 1ª Alemanha 17,7 1ª 17,2 2ª 17,1 2ª França 11,1 3ª 10,9 3ª 11,7 3ª Irlanda 4,8 6ª 4,0 7ª 6,3 4ª EUA 5,6 5ª 5,6 6ª 5,7 5ª Reino Unido 6,2 4ª 5,7 5ª 5,1 6ª Portugal 0,4 35ª 0,4 36ª ª Fonte: WTO - World Trade Atlas (22/09/2010) Em termos de evolução, salienta-se a perda de importância do mercado do Reino Unido, cujos produtos vendidos no mercado belga registaram uma descida de cerca de 29% entre 2008/2009, e ainda a relevância ganha pela Irlanda, como fornecedor, que regista um aumento na ordem dos 26% no mesmo período. Em 2009, Portugal foi o 35º fornecedor da Bélgica, representado um quota pouco significativa. Esta posição foi quase idêntica à verificada nos dois anos anteriores, embora desde 2006 que se tem vindo a assistir a uma perda de importância de Portugal como fornecedor. Em 2004 e 2005, Portugal foi o 21º e o 25º fornecedor da Bélgica, respectivamente, embora com quotas, em média, de 0,6%. Os produtos mais transaccionados pela Bélgica, em 2009, foram os seguintes: Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Produtos farmacêuticos 13,7 Combustíveis minerais 11,8 Veículos automóveis 9,6 Produtos farmacêuticos 11,6 Máquinas 7,5 Veículos automóveis 10,4 Produtos químicos orgânicos 7,5 Máquinas 8,0 Combustíveis minerais 7,1 Produtos químicos 7,5 Matérias plásticas e suas obras 6,8 Máquinas eléctricas 5,2 Fonte: WTO - World Trade Atlas Ao nível das exportações, os mencionados grupos de produtos representaram 52% do total e os produtos importados descritos representaram 55% do total das importações. Quase todos os produtos importados registaram quebras entre 2008/2009, destacando-se apenas o aumento registado nos produtos farmacêuticos (+5%). 8

9 Os principais fornecedores dos produtos importados foram: Combustíveis minerais: Holanda (56%), Rússia (7%), Noruega (7%), Portugal (0,07% e 39º fornecedor) Produtos farmacêuticos: Alemanha (27%), Irlanda (25%), França (10%), Portugal (0,08% e 23º fornecedor) Veículos automóveis: Alemanha (27%), França (18%), Japão (13%), Portugal (0,6% e o 16º fornecedor) Máquinas: Alemanha (19%), Holanda (14%), EUA (11%), Portugal (34º e o 31º fornecedor) Produtos químicos: Irlanda (36%), Holanda (14%), EUA (11%), Portugal (0,1% e o 25º fornecedor) Máquinas eléctricas: Holanda (22%), Alemanha (17%), China (12%), Portugal (0,9% e o 18º fornecedor) 2.3 Investimento A Bélgica, como receptor de investimento estrangeiro, entre 2005 e 2009, posicionou-se entre o 2º lugar, em 2008 e o 10º em 2009, no âmbito do ranking mundial divulgado pela UNCTAD, representando estas posições, 3% e 6%, respectivamente, do investimento internacional. Em 2009, a Bélgica foi o quarto maior receptor de investimento na União Europeia, representado 9% do total realizado neste espaço geográfico. Investimento Directo (10 6 USD) Investimento estrangeiro na Bélgica Investimento da Bélgica no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 7ª 6ª 3ª 2ª 10ª Como emissor 9ª 8ª 6ª 5ª 208ª Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2010 A Bélgica, entre 2005 e 2007, registou um crescimento médio próximo dos 86% de investimento estrangeiro, mas em 2008 e 2009, assinalou uma diminuição na ordem dos 7% e 69%, respectivamente. O investimento belga realizado no exterior, entre 2005 e 2008, cresceu, em média, 62% que ficou a dever-se ao forte aumento registado em 2005 (+55%) e em 2006 (+109%), mas em 2009 verificou-se uma forte queda e uma subida provavelmente do desinvestimento e/ou da saída de capitais estrangeiros, resultando no final do ano um valor negativo. 9

10 2.4 Turismo A Bélgica não é um mercado tradicional de destino de turistas, mas é ainda um importante centro de congressos e conferências, onde se encontram localizadas algumas instituições da UE, o que proporciona um considerável movimento de visitantes estrangeiros (viagens de negócios e deslocações oficiais). No ranking publicado pelo World Economic Forum, a propósito de Travel & Tourism Competitiveness Índex 2009 and 2008 comparisons, a Bélgica aparece no 22º lugar, entre 133 países, em 2009, melhorando a sua posição com a subida de cinco lugares. Entre 2005 e 2008, o número de turistas que entraram na Bélgica cresceu muito ligeiramente, mas em 2009 registou uma quebra (-6% face a 2008), verificando-se um número de turistas quase idêntico ao do ano de Indicadores do Turismo a Turistas (10 6 ) 6,7 7,0 7,0 7,2 6,8 Receitas (10 9 USD) 9,9 10,3 11,0 11,8 9,8 Fonte: Nota: Word Tourism Organization (UNWTO) (a) Dados provisórios. Em relação às receitas geradas, entre 2005 e 2009, o comportamento foi quase paralelo ao verificado com a entrada de turistas, um crescimento ligeiro entre 2005 e 2008 (média de + 6%) e uma quebra em 2009 (-17%). 3. Relações Económicas com Portugal 3.1 Comércio A Bélgica mantém uma posição importante no relacionamento comercial com Portugal, situando-se entre os dez principais parceiros (9º maior cliente e 7º fornecedor em 2009). Contudo, no período em análise, o mercado belga revela tendência decrescente, a partir de 2005, no ranking dos clientes (quota com tendência descendente); já como fornecedor, tem tido uma posição estável (mantém a mesma quota desde 2007). 10

11 Importância da Bélgica nos Fluxos Comerciais com Portugal Como cliente Como fornecedor Posição 8ª 9ª 9ª 9ª 9ª % 3,9 3,1 2,6 2,5 2,5 Posição 7ª 7ª 7ª 7ª 7ª % 2,9 2,8 2,9 2,9 2,9 Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Entre Janeiro e Julho de 2010, verifica-se que a Bélgica continua a ser o 9º maior cliente de Portugal, sendo que as nossas exportações nestes sete meses, para este mercado, representaram 3% do total exportado, segundo os dados já disponibilizados pelo INE. A balança comercial entre Portugal e a Bélgica, no período entre 2005 e 2009, foi sempre negativa, registando um crescimento médio negativo na ordem dos 10%. Esta tendência de queda na compra de produtos portugueses agravou-se, no último ano, com um decréscimo na ordem dos 20%. Com os dados disponíveis para os primeiros sete meses de 2010, verifica-se um aumento das expedições (+39%), quando comparando com o mesmo período de análise no ano anterior. Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 6 EUR) Evol. a 2009 Jan/Jul 2010 Jan/Jul Expedições , ,5 Chegadas , ,1 Saldo Coef. Cobertura (%) Var. b 81,9% 71,0% 56,3% 52,3% 52,8% -- 54,5% 71,9% -- Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período ; (b) Taxa de variação homóloga Em relação às compras efectuadas por Portugal à Bélgica, verifica-se um crescimento médio anual muito ligeiro (+0,5%), entre 2005 e 2009, sendo, no entanto, de realçar o crescimento médio próximo dos 8% entre 2005 e 2008, que muito contribuiu para o agravamento da balança comercial, que também cresceu acima dos 200% no mesmo período. No período de Janeiro a Julho de 2010, assinala-se também um crescimento das compras na ordem dos 5%, quando comparado com o período homólogo de 2009, muito inferior ao verificado com as expedições. Como resultado, salienta-se o decréscimo registado na balança comercial (-35%), e ainda o aumento do coeficiente de cobertura que de Janeiro a Julho foi de 71,9% (quando no mesmo período de 2009 tinha registado 54,5%). 11

12 Os principais grupos de produtos expedidos por Portugal em 2009, foram, as máquinas e aparelhos que representaram quase 17%, seguido de um conjunto de 5 grupos, em que cada um representou entre 8% a 9%, que foram, por ordem de importância, os produtos químicos, os veículos e outro material de transporte, os plásticos e borracha, os produtos alimentares e o vestuário, totalizando estes 42% do total das vendas. Os seis grupos mencionados, em conjunto, corresponderam a perto de 60% do total expedido por Portugal para este mercado. Em termos de evolução no período de , destaca-se uma desconcentração das expedições portuguesas, com a perda de importância dos grupos dos produtos químicos e dos veículos e outro material de transporte, que em 2005 representaram perto de 14% e 29%, respectivamente, do total das vendas do mesmo ano, contra o ganho verificado nos grupos dos plásticos e borracha e dos produtos alimentares, que tinha assinalado quotas na ordem dos 4% e 5%, respectivamente, em Ainda nesta sequência é de realçar que todos os seis grupos referidos registaram quebras nas expedições, entre 2008/2009, à excepção do grupo dos plásticos e borracha (+6,8%) e dos produtos alimentares (+0,3%). Destacam-se as quebras acentuadas dos produtos químicos (-35,7%), dos veículos e outro material de transporte (-32,6%) e ainda das máquinas e aparelhos (-31,7%). Expedições por Grupos de Produtos (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Máquinas e aparelhos , , ,6 Produtos químicos , , ,8 Veículos e outro material de transporte , , ,7 Plásticos e borracha , , ,2 Produtos alimentares , , ,0 Vestuário , , ,6 Metais comuns , , ,2 Matérias têxteis , , ,0 Pastas celulósicas e papel , , ,3 Calçado , , ,2 Produtos agrícolas , , ,0 Minerais e minérios , , ,7 Madeira e cortiça , , ,4 Combustíveis minerais , , ,1 Instrumentos de óptica e precisão , , ,7 Peles e couros , , ,1 Outros produtos , , ,9 Valores confidenciais , , ,4 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE - Instituto Nacional de Estatística Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração) 12

13 Ainda é relevante destacar o comportamento das expedições do grupo do calçado que desde 2005, vem crescendo (+14,9% entre 2005 e 2009), representando actualmente aproximadamente 4,2% do total (face a 2,3% em 2005). Numa análise mais detalhada aos produtos (Nomenclatura Combinada a quatro dígitos) vendidos por Portugal à Bélgica em 2009, verifica-se que foram os vinhos de uvas frescas, o que apresenta maior valor, seguido pelos aparelhos receptores para radiotelefonia/radiotelegrafia/radiodifusão, o ouro em formas brutas ou semimanufacturadas, os pneumáticos novos de borracha e ainda o calçado com sola externa de borracha, plástico, couro. Estes cinco produtos, no seu conjunto, apenas representaram 20% do total do produtos expedidos, sendo que este facto também revela a grande diversidade de produtos vendidos por Portugal à Bélgica, em 2009, pois os restantes assinalaram, individualmente, um peso em relação ao total inferior a 3,7%. Nos sete primeiros meses de 2010 verificou-se um grande crescimento do grupo das pastas celulósicas e papel (+25,3% em relação ao período homólogo de 2009), liderando as vendas portuguesas para este mercado, seguido pelo grupo das máquinas e aparelhos que regista um quebra (-5,6%), e do plásticos e borracha que continua também a crescer (+37,7%). Assinala-se que, para além do grupo das máquinas e aparelhos, apenas mais quatro grupos apresentaram quebras, nestes sete meses face ao mesmo período do ano anterior, a saber, pela importância que assumem no comércio bilateral dos últimos anos, os veículos e outro material de transporte (-15,4%), vestuário (-4,3%) e os combustíveis minerais (-71,9%). Numa análise mais detalhados aos produtos, verificamos que nestes primeiros sete meses do ano, os produtos mais vendidos por Portugal, por ordem de importância, foram: o papel e cartão (24,3%), o ouro em formas brutas ou semimanufacturadas (6,7%), os vinhos de uvas frescas (4,2%), os pneumáticos novos de borracha (3,6%), os aparelhos receptores para radiotelefonia (3,4%) e o calçado (3,4%). Segundo o GEE 2, cerca de 37% dos produtos industriais vendidos à Bélgica, em 2009, continham um grau de intensidade tecnológica baixa (em 2005 tinha registado apenas 23% e 34% em 2008) e 24% média-baixa (em 2005 e 2008 foi 11% e 20%, respectivamente). Salienta-se que 11% dos produtos vendidos tinham um alto grau de intensidade tecnológico, sendo que em 2005 esta percentagem tinha sido 17%, nos restantes anos (período de ), todas as percentagens situaram-se acima da registada em Em 2009, o INE Instituto Nacional de Estatística, contabilizou empresas portuguesas com vendas para o mercado da Bélgica, verificando-se uma diminuição (-12%) em relação às existentes no ano anterior, sendo que em 2005 tinham sido registadas empresas. 2 GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos industriais transformados expedidos para a Bélgica representaram 97,8% do total em

14 Em relação aos grupos de produtos oriundos da Bélgica, em 2009, verifica-se uma grande concentração nos seguintes: produtos químicos, máquinas e aparelhos e veículos e outro material de transporte, que representaram cerca de 50% do total dos produtos comprados a este país. Dos grupos de produtos chegados a Portugal em 2009, apenas dois registaram aumentos entre 2008 e 2009, que foram os produtos alimentares (+21,9%) e os instrumentos de óptima e precisão (+14%), sendo que os restantes grupos assinalaram quebras, a destacar, por ordem de importância que assumem no comércio bilateral, os veículos e outro material de transporte (-57,1%), as máquinas e aparelhos (-21,5%), os metais comuns (-26,7%) e os combustíveis minerais (-51,8%). Numa análise detalhada dos produtos chegados (Nomenclatura Combinada a quatro dígitos), verifica-se que em 2009, foram os medicamentos, em doses ou acondicionados para venda a retalho que lideraram a lista das compras, seguidos dos automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros e ainda das partes e acessórios dos veículos automóveis, estes totalizaram apenas 19% do total comprado, sendo que os restantes representaram, individualmente, percentagens abaixo 2,4%. Chegadas por Grupos de Produtos (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Produtos químicos , , ,6 Máquinas e aparelhos , , ,8 Veículos e outro material de transporte , , ,4 Plásticos e borracha , , ,7 Metais comuns , , ,4 Produtos alimentares , , ,7 Produtos agrícolas , , ,8 Matérias têxteis , , ,8 Calçado , , ,1 Vestuário , , ,9 Instrumentos de óptica e precisão , , ,8 Combustíveis minerais , , ,9 Pastas celulósicas e papel , , ,7 Minerais e minérios , , ,3 Peles e couros , , ,7 Madeira e cortiça , , ,5 Outros produtos , , ,4 Valores confidenciais , , ,5 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE - Instituto Nacional de Estatística Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração) 14

15 Os dados estatísticos para 2010 (Janeiro/Julho) apontam para um grande crescimento dos grupos dos veículos e outro material de transporte (+52,3% face a igual período de 2009), dos plásticos e borracha (+21,1%), dos metais comuns (+16,1%) e dos combustíveis minerais (+46,6%). Destacam-se ainda as quebras verificadas nos grupos dos produtos químicos (-9,5% face ao período homólogo de 2009) e das máquinas e aparelhos (-5,2%). Numa análise mais detalhada dos grupos de produtos, verifica-se que os medicamentos, em doses ou acondicionadas para venda a retalho, continua a liderar a lista de produtos comprados, embora registando uma quebra (-3,8% em relação ao período homólogo de 2009), seguido dos automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros, que regista um aumento de 88,5% face ao mesmo período de 2009, e das partes e acessórios dos veículos automóveis que também assinala um aumento (+17,1%). Segundo o GEE 3, cerca de 40% dos produtos industriais chegados da Bélgica, em 2009, continham um grau de intensidade tecnológica média-alta (em 2005 e 2008, este peso era de 45% e 49%, respectivamente), 21% alta (em 2005 tinha também registado 17%) e 24% baixa (em 2005 foi 21%). Em 2008 o INE registou empresas em Portugal que realizaram operações de compra de produtos a este mercado, menos 716 que no ano anterior e ainda menos 772 das existentes em Serviços A balança comercial de serviços com a Bélgica é favorável a Portugal. As exportações de serviços portugueses para o mercado belga cresceram, em média, entre 2005 e 2009, cerca de 9,1%, enquanto as importações de serviços registaram uma taxa média anual de 5,4%. Balança de Serviços entre Portugal e a Bélgica (10 3 EUR) Var% a 2009 Jan/Jun Jan/Jun. Exportações , Importações , Saldo Coef. Cob 158,9% 161,1% 166,1% 183,1% 181,5% ,4% 167,2% % Export. Total b 2,9 2,9 2,9 3,1 3,0 -- n.d. 2,8 %Import. Total b 2,7 2,8 2,9 2,7 2,6 -- n.d. 2,5 Fonte: Banco de Portugal Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Em percentagem do total das exportações / importações globais portuguesas de serviços n.d. (não disponível) 3 GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos industriais transformados chegados da Bélgica representaram 98,4% do total em

16 Em 2009, a Bélgica foi o 11º maior cliente 4 de Portugal, sendo que as exportações para este mercado representaram 3% do total exportado de serviços pelo nosso país. Esta posição e peso no comércio internacional português de serviços colocam este mercado ao lado de outros clientes de Portugal, como o Brasil (10º cliente), a Itália (9º), a Irlanda (12º) e a Dinamarca (12º). A evolução das exportações e importações de serviços foi bastante diferente ao longo do período de , por um lado, as exportações cresceram em média na ordem 16%, entre , e em 2009 registaram uma quebra (-11% face a 2008), enquanto que as importações assinalaram um crescimento nos primeiros anos ( ) e uma diminuição nos dois últimos, sendo de realçar a verificada em 2009 (-10% face a 2008). Em 2009, são as exportações de serviços relacionados com as viagens e turismo (39%), os serviços com transportes (25%) e ainda outros fornecimentos por empresas (22%), os tipos de serviços que mais contribuíram para os valores finais registados. Os tipos de serviços mencionados também foram aqueles que mais influenciaram o saldo final positivo do ano de Os dados estatísticos já disponíveis para 2010 (Janeiro/Junho), pelo Banco Portugal, apontam para um crescimento ligeiro (+ 1% face a igual período de 2009) das exportações de serviços portugueses para o mercado belga, enquanto as importações registaram um decréscimo (-1,3%), no mesmo período. 3.3 Investimento De acordo com os dados publicados pelo Banco de Portugal, em termos relativos, a Bélgica é significativamente mais importante enquanto país investidor em Portugal do que enquanto mercado de destino do investimento português no exterior. Importância da Bélgica nos Fluxos de Investimento para Portugal Portugal como receptor (IDE) Portugal como emissor (IDPE) Posição a 6ª 8ª 7ª 9ª 10ª % b 8,6 3,9 2,7 2,0 1,8 Posição a 28ª 20ª 29ª 43ª 27ª % b 0,03 0,28 0,03 0,01 0,06 Fonte: Nota: Banco de Portugal (a) - Posição enquanto Origem do IDE bruto total e Destino do IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados (b) - Com base sobre o investimento bruto A Bélgica encontra-se nos 10 primeiros investidores em Portugal, num conjunto de 55 mercados internacionais, representando o investimento belga 1,8% do total do investimento estrangeiro bruto realizado no nosso país, em Posição num conjunto de 55 mercados, conforme informação disponibilizada pelo Banco de Portugal. 16

17 Convém realçar que a posição da Bélgica tem vindo a diminuir ao longo do período de , sendo que em 2005 e 2006, representou 8,6% e 3,9%, respectivamente, do total do investimento estrangeiro havido em Portugal. Esta evolução correspondeu efectivamente a um decréscimo médio anual do investimento directo bruto da Bélgica em Portugal na ordem dos 29%, entre , em paralelo com o desinvestimento que também registou uma diminuição média de 21,7%, no mesmo período. Embora a evolução do investimento bruto e do desinvestimento belga em Portugal tenha vindo a revelar uma tendência decrescente no período em análise, realça-se o crescimento verificado do desinvestimento em 2009 (+15,9%), resultando um investimento líquido negativo nesse mesmo ano. Investimento Directo da Bélgica em Portugal (10 3 EUR) Var. a 08/ Jan/Jun Jan/Jun. Investimento bruto , Desinvestimento , Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal Nota: a) Média aritmética das taxas de variação anuais no período Os dados publicados referentes aos primeiros seis meses de 2010 invertem a tendência verificada nos últimos anos, pois o investimento bruto belga em Portugal apresenta um crescimento na ordem dos 34,2%, quando comparado com o período homólogo de Mas em paralelo, salienta-se um forte aumento do desinvestimento (+72,5% quando comparado com Janeiro /Junho de 2009), resultando um investimento líquido negativo, situação inversa à verificada nos primeiros seis meses de Em relação ao investimento directo bruto português na Bélgica, entre 2005 e 2009, verifica-se que este sofreu grandes oscilações, no ano de 2006 atingiu os 27,2 milhões de euros e depois regista uma quebra substancial a partir de 2007 (4,7 milhões euros), evoluindo para um valor em 2008, com muito pouco significado face aos obtidos desde Investimento Directo de Portugal na Bélgica (10 3 EUR) Var. a 05/ Jan/Junho 2010 Jan/Junho Investimento bruto , Desinvestimento , Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal Nota: (a) Média aritmética das taxas de variação anuais no período

18 O valor do investimento bruto português na Bélgica registado em 2009, poderá significar um relançamento deste, mas o desinvestimento atingiu valores muito elevados nestes últimos dois anos e os dados estatísticos já disponíveis para 2010 (Janeiro/Junho), assinalam um decréscimo acentuado, quer do investimento, quer do desinvestimento, quando comparado com igual período de 2009, embora o investimento líquido seja positivo neste primeiro semestre. Destacam-se algumas das empresas portuguesas que, nestes últimos anos, investiram no mercado belga, como a Altitude Software - Sistemas e Serviços, SA, a Caixa Geral de Depósitos, SA, o Grupo Visabeira SGPS S.A., a Investvar - Industrial, SGPS, S.A. / Aerosoles, a Martifer Solar, SA, a Onara - Indústria e Comércio de Têxteis, SA, a Renova - Fábrica de Papel do Almonda, SA, a Sacoor Brothers, e a TAP Air Portugal - Transportes Aéreos Portugueses, SA. 3.4 Turismo A Bélgica continua a ser uma importante fonte emissora de turistas para Portugal, foi um mercado emissor de 10,2 milhões de turistas em 2008, com 1,4% da quota mundial, segundo o Turismo de Portugal. Em 2009, a Bélgica foi o 9º mercado da procura externa para Portugal, enquanto gerador de receitas, representando estas 2,8% do total das receitas proveniente de estrangeiros em Portugal. Neste mesmo ano, Portugal recebeu 150,1 mil hóspedes e registou 551,5 mil dormidas com origem no mercado belga. Turismo da Bélgica em Portugal Var. a 05/ Jan/Jun Jan/Jun. Hospedes b , % do total c 2,2 2,2 2,2 2,3 2,3 -- 2,4 2,2 Posição d 10ª 10ª 10ª 10ª 10ª -- 9ª 9ª Dormidas b , % total c 2,1 2,2 2,2 2,2 2,4 -- 2,4 2,2 Posição e 10ª 9ª 9ª 9ª 9ª -- 8ª 9ª Receitas b (10 3 EUR) , % do total c 2,4 2,4 2,6 2,6 2,8 -- 2,6 2,5 Posição e 8ª 8ª 8ª 9ª 9ª -- n.d. 10ª Fontes: INE; BdP Notas: (a) Média aritmética das taxas de variação anuais no período (b) Inclui apenas a hotelaria global (c) Refere-se ao total de estrangeiros (d) Posição enquanto Origem de Receitas Turísticas num conjunto de 55 mercados (e) Posição enquanto mercado emissor: 2005 a 2009: num conjunto de 22 mercados; 2009 e 2010 (Janeiro/Junho): em 10 mercados 18

19 No período de , o número de hóspedes e o número de dormidas cresceram em média 4,3% e 2,2%, respectivamente. Mas estes indicadores não tiveram a mesma evolução, pois foi registado entre 2005 e 2007, um crescimento médio de 10,9% no número de hóspedes, em 2008 um crescimento mais ligeiro (+3,5%), mas uma quebra de 8% em 2009, enquanto que o número de dormidas assinalaram um crescimento médio de 8,7%, entre 2005 e 2007, e decréscimos nos anos seguintes (-2,8% em 2008 e -5,8% em 2009). Em relação às receitas, a taxa de crescimento média anual foi de 7%, entre , mas destacase, o aumento verificado em 2007 (+20,1% face a 2006) e os decréscimos ligeiros registados em 2008 (-0,4%) e em 2009 (-0,8%). O Algarve e Lisboa são as principais regiões de destino dos turistas belgas, totalizando 60,5% de quota em 2009, sendo que 73,3% do tráfego aéreo do mercado para Portugal foi operado por companhias tradicionais. Os dados estatísticos referentes ao 1º semestre de 2010 apontam para quebras de 3,9% e 10,5%, respectivamente, em relação ao número de hóspedes e de dormidas, quando comparadas com o período homólogo de 2009, enquanto que as receitas registaram um aumento (+1,8%). 4. Relações Internacionais e Regionais O Reino da Bélgica integra, entre muitas outras, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD) e a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destaca o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Integra a Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de A nível regional, este país é membro fundador da União Europeia (UE), faz parte do Benelux (Belgique- -Nederland-Luxembourg), do Conselho da Europa, da União da Europa Ocidental (UEO) e da Agência Espacial Europeia (AEE). A União Europeia é um espaço de integração económica e política que tem passado por estádios distintos de evolução. O primeiro passo foi dado com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), seguida da assinatura do Tratado de Roma, em 1957, que instituiu a Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA) e uma área de comércio livre designada por Comunidade Económica Europeia (CEE). A aprovação, em 1987, do Acto Único Europeu formalizou a entrada em vigor a 1 de Janeiro de 1993 de um Mercado Comum Europeu, com a livre circulação de mercadorias, capitais, pessoas e serviços. 19

20 Por sua vez, o Tratado da União Europeia, ratificado em 1993, na cidade de Maastricht, aprofundou o processo de integração, ultrapassando o estádio económico para atingir o âmbito político. Os principais objectivos são: criação da União Económica e Monetária; adopção de uma Política Externa e de Segurança Comum; cooperação nas áreas da justiça e da administração; e o reforço da democracia e da transparência. Com o Tratado de Nice, assinado em 26 de Fevereiro de 2001, procurou-se enfrentar o desafio do alargamento a 12 novos países. Destes, 10 (Chipre, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa) aderiram à UE no dia 1 de Maio de 2004 e os restantes 2 (Bulgária e Roménia) a 1 de Janeiro de Por último, a UE chegou a acordo sobre o Tratado Reformador (Tratado de Lisboa), assinado a 13 de Dezembro de 2007, que pretende melhorar a eficiência do processo de tomada de decisão, reforçar a democracia através da atribuição de um papel mais relevante ao Parlamento Europeu e aos parlamentos nacionais e aumentar a coerência a nível da política externa, com vista a dar uma resposta mais eficaz aos desafios actuais. O Tratado de Lisboa entrou em vigor, após a sua ratificação por todos os Estadosmembros, a 1 de Dezembro de Assim, actualmente, a UE é composta por 27 membros, sendo que apenas 16 adoptaram a moeda única europeia (Euro) e integram a União Económica e Monetária (UEM), ou seja: Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslováquia; Eslovénia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Holanda; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Malta; e Portugal. Quanto ao Benelux, trata-se de um modelo de cooperação intergovernamental assinado em 1958 pela Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. Embora a área de actuação desta união económica se dissolva na da União Europeia, os três países signatários consideram que existe espaço de diferenciação, nomeadamente no que concerne ao seu contributo para o processo de integração europeia e à coordenação de posições no seio da própria União. O Conselho da Europa, a mais antiga organização política da Europa, foi criada em 1949 com o objectivo de promover a unidade e a cooperação no espaço europeu, desempenhando um papel relevante em questões relacionadas com a defesa dos direitos do homem e a democracia parlamentar. Actualmente, o Conselho da Europa conta com 46 membros. O seu instrumento mais importante de actuação é a adopção de convenções. Por sua vez, a União da Europa Ocidental visa incentivar a cooperação europeia em matéria de segurança e de defesa mútua. Finalmente, a Agência Espacial Europeia foi instituída com o objectivo de promover a cooperação europeia na investigação espacial e tecnológica e de utilizar as inovações para fins meramente pacíficos. 20

21 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1 Regime Geral de Importação Como membro da União Europeia, a Bélgica faz parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adopção de uma política comercial comum relativamente a países terceiros. O Mercado Único, instituído em 1993 entre os Estados-membros da UE, criou um grande espaço económico interno, traduzido na liberdade de circulação de bens, capitais, serviços/estabelecimento e pessoas, tendo sido suprimidas as fronteiras internas físicas, fiscais e técnicas. Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocadas em livre prática no território comunitário, encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à qualidade e características técnicas. A União Aduaneira implica, para além da existência de um território aduaneiro único, a adopção da mesma legislação neste domínio Código Aduaneiro Comunitário bem como a aplicação de iguais imposições alfandegárias aos produtos provenientes de países exteriores à UE Pauta Exterior Comum (PEC). O regime de livre comércio com países terceiros não impede que os órgãos comunitários determinem restrições às importações (fixação de contingentes anuais), quando negociadas no âmbito da Organização Mundial de Comércio. A PEC baseia-se no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos aduaneiros na sua maioria ad valorem, calculados sobre o valor CIF das mercadorias. As importações, assim como as transacções de bens e a prestação de serviços a título oneroso, encontram-se sujeitas ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Este encargo, consoante os produtos, pode traduzir-se na aplicação das seguintes taxas: 21% (taxa normal) aplicável à generalidade dos bens; 12% (taxa intermédia) incidente sobre produtos agrícolas, farmacêuticos e a construção social; e 6% (taxa reduzida) recai sobre a maioria dos géneros alimentícios e na prestação de determinados serviços (ex.: culturais; desportivos; hotelaria). Há, ainda, a considerar o facto de certos bens se encontrarem sujeitos ao pagamento de Impostos Especiais sobre o Consumo, como sejam o álcool, as bebidas alcoólicas, o tabaco, o café, o açúcar e os produtos petrolíferos. 21

22 A informação sobre os impostos e taxas belgas (assim como a relativa a outros Estados-membros) pode ser pesquisada no Site da Europa nas seguintes páginas: Taxation and Customs Union em: e Taxes in Europe Database em: Regime de Investimento Estrangeiro O investidor estrangeiro encontra neste país um regime jurídico adaptado ao ordenamento comunitário, no sentido de uma maior liberalização do direito de estabelecimento e da livre circulação de capitais, embora apresentando algumas particularidades. Neste sentido, não existem restrições ou limites à participação externa, podendo as empresas ser detidas na sua totalidade por capital externo. Note-se, no entanto, que o exercício de algumas actividades carece de licenças especiais, como por exemplo: transporte por estrada; seguradoras; bancos; empresas de construção; abertura de superfícies comerciais ou de cadeias de comércio a retalho; produção e venda de determinados produtos alimentares; lapidação e polimento de diamantes; e venda de armas e munições. De um modo geral, as operações de investimento não estão sujeitas ao cumprimento de formalidades especiais, pelo que todas as empresas devem providenciar no sentido de fazer publicar o respectivo acto constitutivo no Jornal Oficial do Estado ( Moniteur Belge/Belgisch Staatsblad bem como cumprir todos os procedimentos em matéria de registo comercial junto do tribunal de comércio da área onde exercem a sua actividade. Decorrente do processo de federalização, existem neste país vários organismos competentes no domínio do investimento estrangeiro. Ao nível central destaca-se o Federal Public Service Economy, SMEs, Self- Employed & Energy (Service for Foreign Investments) do Ministério dos Assuntos Económicos que se ocupa sobretudo da promoção do mercado belga. Na sua página de Internet é disponibilizada uma breve apresentação dos vários procedimentos e etapas inerentes ao investimento directo estrangeiro na Bélgica. Ao nível das regiões, encontramos a verdadeira captação de investimento. Assim, existe a Brussels Enterprise Agency do Ministério da Região de Bruxelas, o Flanders Investment & Trade da região da Flandres, e o Wallonia Office for Foreign Investors (OFI) da região da Valónia. O promotor estrangeiro goza do direito de transferência para o exterior do produto da sua liquidação e dos rendimentos legalmente obtidos, após o cumprimento de todas as obrigações fiscais a que está sujeito. 22

23 Com o objectivo de criar as melhores condições para o acolhimento de projectos de investimento, as autoridades regionais belgas disponibilizam um conjunto diversificado de incentivos. A competência para a apreciação e atribuição dos benefícios pretendidos distribui-se entre as autoridades regionais e federais. Deste modo, são concedidos apoios fiscais, financeiros, de natureza laboral e à I&D. Para a obtenção de informações sobre o quadro fiscal em vigor, os interessados devem contactar o Fiscal Department for Foreign Investments Os sectores da distribuição, os serviços (os designados Coordination Centres e os Services Centres ) e as actividades de investigação científica beneficiam de programas especiais. Finalmente, por forma a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foi assinada entre Portugal e a Bélgica a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, a qual entrou em vigor em Fevereiro de 1971, e uma Convenção Adicional àquela, que entrou em vigor a 5 de Abril de Quadro Legal Regime de Importação Regulamento (CEE) n.º 2454/93, JOCE n.º L253, de 11 de Outubro (com alterações posteriores) Fixa determinadas disposições de aplicação do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, que estabelece o Código Aduaneiro Comunitário. Regulamento (CEE) n.º 2913/92, JOCE n.º L302, de 19 de Outubro (com alterações posteriores) Estabelece o Código Aduaneiro Comunitário. Regime de Investimento Estrangeiro Código das Sociedades de 7 de Maio de 1999, Moniteur Belge/Belgisch Staatsblad, de 6 de Agosto de 1999 Regula as formas jurídicas societárias. Lei de 4 de Maio de 1999, Moniteur Belge/Belgisch Staatsblad, de 22 de Junho de 1999 Introduz a possibilidade das empresas incorrerem em responsabilidade criminal pelo não cumprimento, entre outras, das leis sociais, ambientais e contabilísticas. Lei de 29 de Junho de 1993, Moniteur Belge/Belgisch Staatsblad, de 21 de Julho de 1993) Define o regime jurídico dos processos de fusão empresarial. Nas páginas do JUSTEL Legislation Belge ( e do Moniteur Belge ( os interessados podem pesquisar documentos legais belgas. No Site LEXADIN - Legislation Belgium ( também é possível consultar legislação relevante por temas. 23

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