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1 Mercados informação global Luxemburgo Ficha de Mercado Agosto 2010

2 Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia Situação Económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online aicep Portugal Global Endereços de Internet 29 2

3 1. País em Ficha Área: km2 População: 471 mil habitantes (Estimativa 2009) Densidade populacional: 182,1 hab. /Km2 (Estimativa 2009) Designação oficial: Chefe do Estado: Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças e do Emprego: Grão-Ducado do Luxemburgo Grão-Duque Henri Albert Félix Marie Guillaume (desde Outubro de 2000) Jean-Claude Juncker (do partido CSV, mas o governo foi constituído pela coligação Centro esquerda CSV/LSAP) Data da actual Constituição: Principais Partidos Políticos: 17 de Outubro de Posteriormente, foram introduzidas várias alterações, a última das quais a 19 de Novembro de 2004 Partido Cristão Social (CSV/PCS); Partido dos Trabalhadores Socialistas Luxemburgueses (LSAP/POSL); Partido Democrático (DP/PD); Partido Os Verdes (Dei Gréng); Acção para a Democracia e Justiça das Pensões (ADR); A Esquerda (Dei Lénk). As próximas eleições estão previstas para Junho de 2014 Capital: Cidade do Luxemburgo ( habitantes em 2007) Outras cidades importantes: Esch-sur-Alzette; Differdange; Dedelange; Pétange; Sanem. Religião: Língua: A maioria da população é cristã; cerca de 87% é católica romana e uma minoria é protestante, judaica e muçulmana. O letzeburgish (luxemburguês) é a língua nacional desde 1985, sendo o francês e o alemão igualmente línguas oficiais. Estas últimas são usualmente utilizadas para fins administrativos, comerciais e de comunicação social Unidade monetária: 1 EUR = 1,277 USD (média mensal Julho 2010); 1 EUR = 1,3948 USD (média do ano 2009) Risco de crédito: 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado: Exp. + Imp. (bens) / PIB = 59% (2009) Imp. (bens) / PIB = 35% (2009) Imp. (bens) / Imp. Mundial = 0,2% (2008) Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Report May 2010; ViewsWire 20 th July 2010; Country Profile 2008 World Trade Organization (WTO); Statec Service Central de la Statistique et des Études Économiques Banco de Portugal; COSEC Companhia de Seguros de Crédito 3

4 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspectivas O Luxemburgo é um país pequeno com uma economia muito aberta e dependente do exterior, nomeadamente das economias europeias vizinhas, beneficiando da proximidade geográfica e histórica com a Bélgica, a Alemanha e a França. A economia do Luxemburgo apresentou um crescimento estável e solido até ao início da recente crise financeira, com uma média de crescimento na ordem dos 4,4% no período de e de 5,8 entre 2005 e Em 2008 e 2009 verificou-se uma contracção da economia luxemburguesa, resultado do impacto da crise economica mundial (crescimento nulo em 2008 e de -3,4% em 2009). Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade 2006 a 2007 a 2008 a 2009 b 2010 b 2011 b População Milhares 465 b 467 b 469 b * 510* PIB a preços de mercado 10 9 EUR 34,2 37,5 39,3 37,8 39,6* 41,2* PIB a preços de mercado 10 9 USD 42,9 51,3 57,8 52,6 54,1* 55,6* PIB per Capita 10 3 USD * * * 104,512* * * Crescimento real do PIB % 5,6 6,5 0,0-3,4 a 2,7 2,0 Consumo privado Var. % 6,1 2,1 3,9-0,5 1,0 c 1,0 c Consumo público Var. % 4,2 2,6 3,0 2,9 1,0 c 1,0 c Formação bruta de capital fixo Var. % 5,6 11,8-0,1-14,9 a 0,0 2,0 Taxa de desemprego % 4,4 4,2 4,9 5,4 a 5,6 5,4 Taxa de inflação % 2,9 2,6 4,1 0,0 a 2,0 2,0 Balança corrente 10 9 USD 4,4* 4,9* 3,1* 3,0* 6,1* 6,4* Taxa de câmbio média 1EUR=xUSD 1,26 1,37 1,47 1,39 a 1,25 1,19 Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU) ViiewsWire May 4 th May, July 29 th 2010, Country Report May 2010, Country Profile 2008 (*) FMI International Monetary Fund World Economic Outlook Database April Notas: (a) valores efectivos (b) estimativas (c) Previsões O Grão-Ducado sentiu profundamente a crise global financeira, a contracção do comércio internacional e demais efeitos provenientes das recessões da maioria das economias desenvolvidas e nomeadamente as europeias (-24% nas exportações e -23% nas importações entre 2008/2009). O Governo tomou uma serie de medidas de estímulo à economia e de apoio ao sistema bancário que levaram a um aumento da dívida pública (14,8% do PIB estimativa em 2009 e 8% em 2008). Não obstante as recentes perturbações económicas ou financeiras, este país continua a desfrutar de um nível de vida 1 International Monetary Fund - World Economic Outlook- April

5 extraordinariamente elevado, ocupando o terceiro lugar a nível mundial, depois do Liechtenstein e do Qatar, sendo, no entanto, o mais elevado da EU27. Actualmente, o Luxemburgo conta com uma população estimada próxima das 471 mil pessoas, que representa cerca 0,1% da população da União Europeia, sendo, aproximadamente, 38% 2 residentes estrangeiros. Da população residente estrangeira 13% tem origem portuguesa. Segundo os dados oficiais, 30% da população total que residente no Luxemburgo tem menos de 24 anos e 17% entre os 30 e os 39 anos. Convém ainda referir que o Luxemburgo foi um dos seis fundadores da U.E. que, possuindo jazidas de ferro ao longo da fronteira Sul, possibilitou uma forte expansão industrial durante a década de 70, fazendo com que a produção de aço representasse mais de um quarto do PIB luxemburguês. Mas recentemente, a fabricação de componentes de automóveis de alta tecnologia ganhou importância de relevo no sector industrial, mas são os serviços que actualmente dominam a economia, com uma contribuição no PIB próxima de 90% 3 que emprega 81% população activa, enquanto a indústria representa 10% do PIB e ocupa 17% da população. Salienta-se ainda que, também em 2008, 69% dos serviços tiveram origem em actividades financeiras e imobiliárias e outros serviços relacionados com empresas. Segundo os dados do The Economist Intelligence Unit (EIU) as perspectivas para a economia luxemburguesa, são as seguintes: Crescimento médio anual do PIB em 2010 e 2011 na ordem dos 2,4%. Convém referir que, para o ano 2010 a estimativa de crescimento é mais alta do que para 2011, mas o FMI previa, em Abril de 2010, um crescimento de 2,4% em 2011 e 2,5% em As importações e as exportações de bens e serviços deverão crescer a uma taxa 7% entre 2009 e 2011, sendo que a balança comercial pernancerá desfavorável. Mas a previsão do FMI aponta para uma balança corrente muito positiva em 2010 e 2011, com um crescimento acima dos 100% entre 2009 e O consumo privado vai voltar a crescer em 2010 e 2011(apenas 1% em cada ano), após a variação negativa entre 2008/2009 (-15%), mas a um ritmo inferior aos registados entre 2006 e O consumo público deverá registar varições positivas em 2010 e em 2011, mas muito inferiores às verificadas no período de A inflação vai situar-se proxima dos 2% entre 2010 e 2011, abaixo das obtidas nos três anos anteriores, e a taxa de desemprego vai registar um ligeiro aumento em 2010, prevendo-se que atinja em 2011 uma taxa idêntica à de 2009, muito inferior à esperada para a maioria dos paises da EU. 2 STATEC - Service central de la statistique et des études économiques Population 15/2/ STATEC - Service central de la statistique et des études économiques Comptes annuels 2008 e CIA World Facbook Labour force by occupation

6 2.2. Comércio Internacional Por tradição, a balança comercial do Luxemburgo é deficitária. O país, devido à sua reduzida dimensão, está dependente das importações para se abastecer. Contudo, a sua posição não é relevante a nível mundial, nem como importador nem como exportador. Evolução da Balança Comercial (10 9 EUR) Exportação fob 14,5 16,4 11,8 11,9 9,1 Importação fob 18,7 20,8 16,3 17,3 13,3 Saldo -4,2-4,4-4,5-5,4-4,2 Coeficiente de cobertura (%) 77,5 78,8 72,4 68,8 68,4 Posição no ranking mundial Como exportador 60ª 60ª 64ª 64ª n.d. Como importador 54ª 52ª 61ª 61ª n.d. Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) World Trade Organization (WTO) A evolução das exportações foi muito inconstante ao longo do período de , com um crescimento de 13% entre 2005/2006 e de 0,9% entre 2007/2008, mas um forte decréscimo entre 2007/2008 (-22%) e entre 2008/2009 (-24%). Em relação à evolução das importações efectuadas pelo Luxemburgo, ao longo do período de análise, destaca-se, por um lado, o crescimento de 11% entre 2005 e 2006 e de 6% entre 2007/2008, e, por outro, as diminuições acentuadas verificadas entre 2007/2008 (-22%) e 2008/2009 (-23%). Em 2009, os principais clientes do Luxemburgo, por ordem de importância, foram: Alemanha, França, Bélgica, o Reino Unido e a Itália, que conjuntamente são responsáveis pela compra de mais de 62% do total dos produtos vendidos por este mercado. Convém realçar que só apenas os três principais clientes adiante referidos no quadro (todos eles geograficamente muito próximos) absorveram 46% das exportações efectuadas pelo Luxemburgo. A quase totalidade das exportações (82%) do Luxemburgo tiveram como destino os países da EU27. Apenas 5% foram vendidas em países da Ásia, 2% no Médio Oriente, sendo que o continente africano teve pouca expressão. Entre 2007 e 2009 os três principais clientes do Luxemburgo mantiveram as mesmas posições com algumas oscilações nas suas respectivas quotas, realçando-se o ganho relativo das expedições para o mercado da Bélgica. 6

7 Principais Clientes Mercado Quota % Posição Quota % Posição Quota % Posição Alemanha 20,6 1ª 21,2 1ª 19,3 1ª França 16,3 2ª 17,3 2ª 15,9 2ª Bélgica 10,0 3ª 9,9 3ª 11,0 3ª Reino Unido 7,1 5ª 6,5 5ª 7,9 4ª Itália 7,4 4ª 6,9 4ª 7,4 5ª Portugal 0,98 16ª 0,95 16ª 0,72 19ª Fonte: World Trade Altas-Agosto de 2010 O Reino Unido em 2009 passou a 4º cliente do Luxemburgo trocando de posição com o mercado da Itália, mas sem grande significado face às quotas semelhantes que estes mercados têm vindo a registar nos três últimos anos. Portugal foi 19º cliente deste país, sendo que as compras efectuadas em 2009 representaram apenas 0,7% do total das exportações luxemburguesas. Em termos de evolução Portugal desceu 3 posições entre 2007 e Os principais fornecedores do Luxemburgo foram, nestes últimos anos, a Bélgica, a Alemanha e a China que representaram cerca de 66% do total das importações efectuadas por este mercado em A França também, foi um fornecedor importante, contudo, entre 2006 e 2009, perdeu alguma importância, tendo representado em 2006, 17% do total importado pelo Luxemburgo, e em 2009 apenas 9%. Estes três mercados registaram quebras médias na ordem dos 20% nos produtos fornecidos entre 2008/2009. Principais Fornecedores Mercado Quota % Posição Quota % Posição Quota % Posição Bélgica 26,4 1ª 26,6 1ª 26,0 1ª Alemanha 22,2 2ª 22,0 2ª 21,1 2ª China 16,9 3ª 19,0 3ª 18,8 3ª França 9,5 4ª 10,1 4ª 8,8 4ª Holanda 5,0 5ª 4,8 5ª 5,1 5ª Portugal 0,17 27ª 0,17 23ª 0,22 21ª Fonte: World Trade Altas - Agosto de 2010 Dos cincos maiores fornecedores do Luxemburgo, a França foi o mercado que assinalou um maior decréscimo entre 2008/2009 (-29%). 7

8 Portugal foi o 21º fornecedor do Luxemburgo, tendo subido duas posições no ranking de fornecedores entre 2008 e Os países da UE27 forneceram 69% do total importado pelo Luxemburgo em 2009, sendo que este espaço geográfico diminuiu a sua presença enquanto fornecedor, pois em 2007 tinha sido responsável por 71%, registando globalmente uma redução na ordem dos 22% na expedição de produtos entre 2008/2009. A Ásia foi o 2º maior espaço geográfico representando 23% do total importado pelo Luxemburgo, sendo que foram os seguintes mercados que mais contribuíram para este resultado: China (3º fornecedor), Hong Kong (7º) e Taiwan (28º). Os principais produtos transaccionados pelo Luxemburgo em 2009, ao nível das exportações, foram as máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos e o ferro/aço que representaram, aproximadamente, 57% do total. Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Máquinas e aparelhos mecânicos 31,1 Máquinas mecânicas 24,9 Máquinas e equipamentos eléctricos 16,6 Veículos automóveis 9,7 Ferro e aço 9,3 Máquinas e equipamentos eléctricos 9,7 Plástico e suas obras 5,1 Combustíveis minerais 9,3 Produtos de Ferros e aço 4,3 Ferro e aço 5,8 Veículos automóveis 4,2 Plástico e suas obras 3,4 Fonte: World Trade Altas Agosto de 2010 Em relação às importações, os produtos transaccionados foram as máquinas mecânicas e eléctricas (35%), veículos automóveis (10%) e combustíveis minerais (9%), totalizando estes grupos de produtos 54% do total das importações luxemburguesas. Todos os grupos de produtos transaccionados e acima referidos registaram quebras entre 2008/2009, com excepção da exportação e importação de máquinas eléctricas que registaram, respectivamente, +80% e +45%. Em relação às diminuições verificadas, destacando-se, ao nível dos produtos expedidos: o ferro/aço (-48%) e os produtos do ferro e aço (-35%), e em relação aos importados, o ferro e aço (-50%) e os combustíveis (-38%). Dentro do primeiro grupo de produtos chegados, foram as máquinas automáticas para processamento de dados e suas unidades; leitores magnéticos ou ópticos, máquinas para registar dados em suporte sob forma codificada, e máquinas para processamento desses dados, aquelas que registaram maior valor de importação e que representaram perto de 77% do valor total das importações, sendo que 71% deste grupo foram importadas da China, 8% da Alemanha e 6% da Bélgica. 8

9 Em relação ao grupo das máquinas eléctricas os produtos mais importados em 2009 foram os aparelhos telefónicos, incluindo os telefones para redes celulares e para outras redes sem fio, outros aparelhos para transmissão ou recepção de voz, que representaram 52% deste grupo. As importações deste grupo vieram dos seguintes mercados: Hong Kong (30%), Alemanha (17%), Bélgica (15%) e China (10%). No grupo dos veículos automóveis, a importação incidiu 72% em automóveis (automotoras, mesmo para circulação urbana) e 7% partes ou acessórios destas, tendo sido a Bélgica (47%), a Alemanha (37%) e a França (5%), os principais fornecedores dos produtos deste grupo Investimento Em termos de recepção de investimento estrangeiro, o ano de 2009 registou globalmente um valor acima dos 27mil milhões de dólares, que posicionou Luxemburgo na 12ª posição do ranking mundial. Este facto indica que o Luxemburgo retomou a confiança para a entrada de capitais estrangeiros, depois do verificado no ano de 2007 e Investimento Directo (10 6 USD) Investimento estrangeiro no Luxemburgo Investimento do Luxemburgo no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 36ª 10ª 208ª 37ª 12ª Como emissor 21ª 33ª 10ª 24ª 20ª Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009 O investimento estrangeiro realizado no ano de 2009, no Luxemburgo, regista um aumento significativo em relação ao ano anterior (+193%), totalizando 2,4% do total do investimento mudial quando em 2008 significou 0,5%, e ainda 8% do total do investimento realizado na UE27. O Luxemburgo foi 6º maior receptor de investimento estrangeiro na UE27 em 2009, posicionando-se entre a Itália (5º) e a Holanda (7º). Em relação ao investimento luxemburguês no estrangeiro, verifica-se uma evolução bastante diferente, depois de ter registado um crescimento substancial em 2007, que representou 2,8% do investimento mundial no mesmo ano, em 2008 e 2009 os valores de investimento realizado foram muito inferiores, situando-se em 2009 como 20º investidor no ranking mundial, quando em 2007 e 2008, colocou-se na 10ª e na 24ª posição, respectivamente. 9

10 2.4. Turismo O turismo no Luxemburgo centra-se, fundamentalmente, no sector do turismo de negócios. Para outros sectores e/ou motivações, este mercado apresenta uma menor atractividade face a outros destinos europeus. O Travel & Turism Competitiveness Report 2009, coloca o Luxemburgo no 23º lugar, num ranking de 133 países, tendo descido três posições entre 2008/2009, mas ficando à frente de países como, a Grécia (24º) e a Itália (28ª), enquanto Portugal se situou no 17º. Em 2008 visitaram o Luxemburgo 879 mil turistas, um número inferior ao verificado no anterior (-4%). O número de turistas entrados no Luxemburgo, entre 2005 e 2008, sofreu variações pequenas oscilações, tendo havido uma ligeira quebra entre 2005/2006 (-0,6%), um aumento entre 2006/2007 (+ 1%) e novamente uma redução em 2008 (-4%). Indicadores do Turismo * Turistas (10 3 ) n.d. Receitas (10 9 USD) 3,6 3,6 4,0 4,5 4,1 Fonte: Nota: OMT Organização Mundial de Turismo (*) valores estimados n.d. Não disponível Em termos das receitas geradas pelo turismo, verifica-se que, entre 2005 e 2009, o crescimento médio anual foi de cerca 4%, embora realçando-se que entre 2005/2006 as receitas mantiveram-se (crescimento nulo) e entre 2008/2009 tenha havido um decréscimo (-9%). A média de crescimento referida ficou a dever-se essencialmente aos resultados dos anos de 2007 e 2008 (média anual de crescimento de 12%). 3. Relações Económicas com Portugal 3.1. Comércio Os fluxos comerciais com o Luxemburgo têm pouco significado no comércio internacional português. Este mercado representou 0,17% do total das vendas efectuadas por Portugal ao exterior e 0,19% do total das compras efectuadas em Como cliente de Portugal, no período de , o Luxemburgo situou-se entre a posição 42ª (em 2008 e 2009) e a 48ª (em 2005) do ranking de clientes, com excepção do ano de 2007, onde se posicionou na 32ª posição, descendo 13 lugares em relação ao ano anterior. 10

11 Importância do Luxemburgo nos Fluxos Comerciais com Portugal Como cliente Como fornecedor Posição 48ª 45ª 32ª 42ª 42ª % 0,11 0,12 0,27 0,16 0,17 Posição 36ª 37ª 38ª 39ª 44ª % 0,24 0,27 0,28 0,28 0,19 Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE) Como fornecedor de Portugal, o Luxemburgo situou-se entre 36º (em 2005) e o 44º (em 2009), tendo descido 8 posições nos últimos cinco anos. Os dados disponíveis para o período de Janeiro/Abril de 2010 colocam o Luxemburgo como 50º cliente de Portugal, posição menos favorável do que a verificada em 2009, registando um peso inferior (0,15%) sobre o total exportado no mesmo período. Como fornecedor a situação é idêntica, ou seja, nos primeiros quatro meses de 2010, o Luxemburgo desceu oito posições no ranking de fornecedores e as vendas dos seus produtos representaram apenas 0,11 do total importado por Portugal. Em termos da balança comercial, verificamos que esta é desfavorável a Portugal, sendo no entanto de assinalar que no período entre 2005 e 2009, o crescimento médio das expedições (+30%) foi superior ao verificado com as chegadas de produtos (-1%). Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 3 EUR) Var a % 2009 Jan./Abril Jan./Abril Var.b % Expedições , ,9 Chegadas , ,3 Saldo Coef. Cobertura 27,4% 26,7% 63,0% 34,9% 56,2% -- 52,9% 90,5% -- Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) taxa de variação homologa Valores estimados Realça-se que entre 2006 e 2007 as expedições portuguesas cresceram 152%, registando quebras em 2008 (-40% face a 2007) e 2009 (-13% face a 2008). Em relação à chegadas de produtos provenientes do Luxemburgo, verifica-se um crescimento médio anual entre 2005 e 2008 na ordem dos 14% (com destaque para o aumento verificado de 25% entre 2005/2006) e uma redução substancial destes produtos em 2009 (-46% face a 2008). Comparando os dados disponíveis para o período de Janeiro/Abril de 2010, com os verificados no período homólogo do ano anterior, conclui-se que existiu uma diminuição das expedições portuguesas para este mercado (-10%) e uma quebra nos produtos chegados na ordem dos 47%. Os valores das expedições e das chegadas de produtos registados, este ano, para período já disponível, 11

12 corresponderam a 31% e a 19%, respectivamente, dos valores obtidos no ano de 2009, enquanto que os valores do período homólogo do ano anterior foram 34% e 36%, respectivamente. Os principais grupos de produtos portugueses mais vendidos no Luxemburgo, em 2009, foram: O dos produtos alimentares, que representaram aproximadamente 37% e que registaram um aumento entre 2008/2009 de 16%, donde se destacam os seguintes produtos: vinhos de uvas frescas (18,7% do total do produtos expedidos), a cerveja de malte (6,6%), e ainda as massas alimentícias (1,6%) O grupo dos produtos agrícolas 4 responsável por 18% do total das expedições portuguesas, sendo que os produtos mais representativos foram: peixes congelados (2,9%), café (2,4%) e filetes e outra carne de peixe (2,2%) Os veículos e outro material de transporte (13% do total), sendo que foram os automóveis de passageiros e outros veículos de transporte de passageiros os produtos mais vendidos neste grupo (12,8%). Expedições por Grupos de Produto (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Produtos alimentares , , ,0 Produtos agrícolas , , ,3 Veículos e outro material de transporte 768 2, , ,3 Minerais e minérios , , ,8 Máquinas e aparelhos , , ,4 Calçado , , ,0 Vestuário , , ,9 Metais comuns 454 1, , ,1 Madeira e cortiça 424 1, , ,2 Plásticos e borracha 209 0, , ,5 Produtos químicos 560 1, , ,4 Matérias têxteis 207 0, , ,3 Pastas celulósicas e papel 620 1, , ,3 Peles e couros 9 0, , ,3 Instrumentos de óptica e precisão 55 0, ,5 33 0,1 Combustíveis minerais 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Outros produtos 539 1, , ,7 Valores confidenciais 391 1, , ,4 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE Instituto Nacional de Estatística Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração) 4 Este grupo inclui os seguintes capítulos da Nonenclatura Combinada NC 01 a

13 Em termos de evolução em relação ao período de , destaca-se o seguinte: Entre 2005 e 2008, todos os grupos de produtos registaram taxas de crescimento positivas, à excepção do calçado (-29%) e dos químicos (-11%), mas entre 2008/2009, a maioria dos produtos registou quebras na sua expedição para o Luxemburgo, com excepção dos seguintes grupos: o calçado (+52%), os produtos agrícolas (+16%), os veículos e outro material de transporte (+720%) e os minerais e minérios (+3%). Os seguintes grupos de produtos que perderam importância em 2009: máquinas e aparelhos (que em 2008 representava 23% e em 2009 apenas 7%), que registou um decréscimo de 71% face a 2008; Vestuário (-56%); instrumentos de óptica e precisão (-99%) e os produtos agrícolas (-10%). Os grupos que ganharam relevância: veículos e outro material (entre 2005 e 2009 registou um crescimento acima dos 500%); os produtos agrícolas (de 2005 a 2009 cresceu 71%); minerais e minérios (o valor expedido quase que duplicou entre 2005 e 2009) e o calçado (que embora tenha registado uma quebra em 2008, registou um aumento de 17% entre 2005 e 2009). Os dados já disponibilizados pelo INE, de Janeiro/Abril de 2010, quando comparado com igual período do ano anterior, indicam que o grupo dos produtos alimentares continua líder, representando igualmente 37% do total dos produtos portugueses vendidos para este mercado, registando um aumento de cerca de 7%. Destacam-se os seguintes aumentos nos seguintes grupos: veículos e outros materiais de transporte (+7%), metais comuns (+94%) e o calçado (+35%). Mas verificaram-se também algumas quebras bastantes significativas, a salientar: aparelhos e máquinas (-38%), vestuário (-27%), minerais e minérios (-21%) e os produtos agrícolas (-2%). Segundo o GEE 5, cerca de 25% dos produtos industriais vendidos ao Luxemburgo, em 2009, continham um grau de intensidade tecnológica média-alta (em 2005 tinha registado apenas 5%) e 63% baixa (em 2005 e 2007 foi 77% e 33%, respectivamente). Salienta-se que em 2007, 53% dos produtos portugueses vendidos ao Luxemburgo tinham um alto grau de intensidade teconológica, único ano a registar esta situação no período de Em 2008, o INE Instituto Nacional de Estatística, contabilizou a existência de 364 empresas portuguesas com vendas para o mercado do Luxemburgo, verificando-se uma diminuição em relação às existentes no ano anterior (-9%), mas em 2005 o INE tinha registado 384 empresas. Em relação aos grupos de produtos oriundos do Luxemburgo, em 2009, destaca-se o seguinte: O grupo das máquinas e aparelhos, com 68% do total e registando uma diminuição de 44% em relação ao ano anterior, sendo que foram as máquinas automáticas para processamento de dados/unidades, os produtos que mais foram vendidos em Portugal, representando 51% do total. 5 GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos industriais transformados expedidos para o Luxemburgo representaram 97,1% do total em

14 Se lhe acrescentarmos os metais comuns, ficamos com uma representação das compras ao Luxemburgo de perto de 80% em 2009, representatividade bastante superior à alcançada em 2008 e 2005 (77% e 61%, respectivamente). Chegadas por Grupos de Produtos (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Máquinas e aparelhos , , ,8 Metais comuns , , ,8 Plásticos e borracha , , ,3 Produtos químicos , , ,3 Produtos agrícolas , , ,6 Veículos e outro material de transporte , , ,6 Pastas celulósicas e papel 991 0, , ,3 Vestuário , , ,9 Peles e couros 619 0, , ,0 Calçado 979 0, , ,9 Produtos alimentares , , ,8 Matérias têxteis , , ,4 Instrumentos de óptica e precisão , ,8 77 0,1 Minerais e minérios 497 0, ,5 46 0,0 Madeira e cortiça ,9 18 0,0 2 0,0 Combustíveis minerais 0 0, ,1 0 0,0 Outros produtos , , ,8 Produtos confidenciais , , ,4 Total , , ,0 Fonte: Notas: INE Instituto Nacional de Estatística Inclui estimativas para as não respostas e empresas situadas abaixo dos limiares de assimilação (isentas de declaração) Em termos de evolução, no período de , verifica-se o seguinte: A maioria dos grupos de produtos provenientes do Luxemburgo em 2009 registaram quebras face aos valores do ano anterior, destacando-se, pela sua importância, os seguintes: produtos químicos (-82%), metais comuns (-48%) e as máquinas e aparelhos (-44%). Perda de importância, neste período, do grupo de produtos dos químicos (decréscimo de 76% entre 2005 e 2009), do dos plásticos e borracha (diminuição para menos de metade entre 2005 e 2009) e ainda do grupo dos instrumentos de óptica e precisão (- 99% entre 2005 e 2009). 14

15 Os dados já disponibilizados pelo INE, de Janeiro/Abril de 2010, quando comparado com igual período do ano anterior, indicam que o grupo dos produtos máquinas continua liderar a lista dos produtos chegados, representando 63% do total até então comprado por Portugal ao Luxemburgo, registando, no entanto, uma diminuição de 52%. Segue-se o grupo dos metais comuns, com um peso de 18% sobre total, verificando-se no conjunto destes produtos um aumento na ordem dos 35%. Denota-se ainda que, à excepção deste último, os restantes 6 principais grupos de produtos registaram quebras, destacando- -se, os produtos químicos (-93%), os veículos e outro material de transporte (-76%), as pastas celulósicas (-58%) e os plásticos e borracha (31%). Segundo o GEE 6, cerca de 63% dos produtos industriais chegados do Luxemburgo, em 2009, continham um alto grau de intensidade tecnológica (em 2005 e 2008 o peso era de 67% e 76%, respectivamente), 14% média-alta (em 2005 registou 17%) e 15% baixa (em 2005 era 16%). O INE registou em 2008, 264 empresas em Portugal que realizaram operações de compra de produtos com este mercado, menos 21 das registadas no ano anterior, mas mais 18 das existentes em Serviços A balança de serviços é favorável a Portugal, sendo que as exportações, para o período entre 2005 e 2009, cresceram mais do que as importações, registando um crescimento médio de, aproximadamente, 6% e 3%, respectivamente. (10 3 euros) Var. a % 2009 Jan./Maio 2010 Jan./ Maio Exportações ,1 n.d Importações ,1 n.d Saldo Coef. Cob. 174,1% 237,1% 254,0% 225,2% 187,3% ,7% % Export. Total b 1,03 1,11 1,07 0,95 0, ,02 % Import. Total b 0,88 0,72 0,69 0,67 0, ,78 Fonte: Banco de Portugal Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Em percentagem do total das exportações / importações globais portuguesas de serviços n.d. não disponível Mas a evolução das exportações e das importações de serviços foi muito diferente ao longo período de , enquanto que as exportações registaram, nos primeiros anos, taxas de crescimento anuais elevadas (+30% em 2006 e +11% em 2007) e nos dois últimos variações negativas (-6% em 2008 e -11% em 2009), as importações verificaram uma variação negativa em 2006 (-5% face a 2005), mas no período de , a taxa média anual de crescimento rondou os 6%, sendo que entre 2008/2009 a taxa registada foi superior à média (+8%) e a mais alta do período de GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos industriais transformados chegados dos Reino Unido representaram 88,4% do total em

16 Como consequência desta evolução, o saldo da balança comercial de serviços tem vindo a diminuir nos últimos três anos (-36% entre 2007 e 2009), muito embora esta continue positiva e muito favorável a Portugal. A exportação de serviços portugueses para o Luxemburgo em 2009 colocou este mercado como 16º cliente de Portugal, representando apenas cerca de 0,9% do total exportado no mesmo ano. Esta posição 7 situa este mercado ao lado de outros clientes de Portugal, como: Noruega (18º), Áustria (17º), Finlândia (15ª) e a Suécia (14º). As importações de serviços do Luxemburgo em 2009, foram responsáveis por apenas 0,8% do total importado por Portugal, colocando este mercado como 13º fornecedor, ao lado de outros como: Irlanda (11º fornecedor), Angola (12º), Canadá (14º) e a Áustria (15º). Os dados estatísticos já disponibilizados pelo Banco de Portugal, referentes às exportações verificadas nos cinco primeiros meses de 2010, apontam para um valor que representa 42% do valor total registado no ano de 2009, com média mensal superior à obtida no ano anterior. Em relação às importações de serviços verifica-se uma situação semelhante à das exportações Investimento Em 2009, o investimento directo do Luxemburgo representou cerca de 4% do valor total do investimento realizado nesse mesmo ano (7ª posição do ranking dos países que investiram em Portugal). Esta importancia relativa foi inferior às verificadas nos três anos anteriores (em 2008 o peso tinha sido de 6%). Importância do Luxemburgo nos Fluxos de Investimento para Portugal Portugal como receptor (IDE) Portugal como emissor (IDPE) Posição a 7ª 7ª 6ª 6ª 7ª % b 3,12 4,67 5,03 5,94 3,83 Posição a 13ª 6ª 7ª 8ª 14ª % b 1,12 2,78 2,62 2,72 1,00 Fonte: Notas: Banco de Portugal (BdP) (a) Com base no ID bruto total de Portugal (b) Posição enquanto Origem do IDE bruto total e Destino do IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados O investimento de Portugal no Luxemburgo colocou, em 2009, este mercado na 14ª posição no ranking de países com IDPE, uma posição que foi também muito inferior às registadas nos anos anteriores (período de ). Em relação ao total do investimento português realizado no exterior, este mercado representou, 1% do total do Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) em Posição num conjunto de 55 mercados seleccionados pelo Banco de Portugal 16

17 Em termos dos valores registados, o investimento bruto directo de Luxemburgo em Portugal, registou no período de , uma média anual positiva (+18%), enquanto que a taxa média do desinvestimento foi de 10% no mesmo período. Investimento Directo do Luxemburgo em Portugal (10 3 EUR) Var. a % 2009 Jan./Maio 2010 Jan./Maio Investimento bruto ,6 n.d Desinvestimento ,1 n.d Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal (BdP) Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período n.d. não disponível A evolução do investimento bruto de origem luxemburguesa em Portugal ao longo do período de teve duas fases; uma primeira, onde foi registado um crescimento constante até 2008 (média anual de +38%), e outra, de 2008/2009, onde se verificou um decréscimo acentuado (-42%). O desinvestimento teve uma evolução mais oscilante, com dois anos de forte crescimento (em 2006 cresce 73% face a 2005 e +76% em 2008). Esta situação levou que em 2005 e 2006 se tenha verificado um investimento líquido negativo. Os fluxos de investimento registados, nos primeiros cinco meses deste ano, assinalam um valor para o investimento bruto em Portugal cuja média mensal é inferior à registada no passado ano, representando este, no seu total, 37% do total realizado no ano de O investimento português no Luxemburgo registou, entre 2005 e 2009, um crescimento médio de 24%, sendo que simultaneamente o desinvestimento, também, registou um crescimento na ordem dos 54%. O investimento líquido ao longo do período de análise é sempre positivo e crescente até 2007, os dois anos seguintes registaram decréscimos, sendo de salientar que o valor obtido em 2009 é menos do que um quinto do que o alcançado em Investimento Directo de Portugal no Luxemburgo (10 3 EUR) Var. a % 2009 Jan./Maio 2010 Jan./Maio Investimento bruto ,3 n.d Desinvestimento ,3 n.d Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal (BdP) Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período n.d. não disponível 17

18 É de assinalar que as empresas portuguesas com investimento realizado no Luxemburgo se encontram, principalmente nos seguintes sectores; financeiro, alimentação e bebidas e dos transportes, destacandose a presença da Caixa Geral de Depósitos, do BCP e da TAP Turismo Os fluxos de turismo do mercado do Luxemburgo, entre 2005 e 2009, não tiveram grande relevância para actividade turística em Portugal. Trata-se de um mercado de pequena dimensão, relativamente ao qual dispomos de informação reduzida. De acordo com os dados disponíveis e inseridos no quadro abaixo, verifica-se que, efectivamente, o peso das receitas geradas, por turistas oriundos do Luxemburgo, apenas representou, nestes últimos dois anos, entre 0,9% e 1% do total das receitas obtidas por Portugal com a actividade hoteleira. Turismo do Luxemburgo em Portugal Var. a % 2009 Jan./Maio 2010 Jan./Maio Receitas a (10 3 EUR) ,1 n.d % do total b 0,81 0,82 0,90 0,89 0, ,86 Posição 18ª 17ª 18ª 18ª 17ª ª Fontes: Notas: BdP Banco de Portugal (a) Inclui apenas a hotelaria global (b) Refere-se ao total da receita proveniente de estrangeiros n.d. não disponível No entanto, convém assinalar que as receitas provenientes de turistas entrados em Portugal evoluíram, entre 2005 e 2009, de uma forma sempre crescente a uma taxa média de 8%. As receitas geradas nos cinco primeiros meses de 2010, no valor de 20,7 milhões de euros representaram 30% das receitas obtidas em 2009, sendo de assinalar que a média mensal verificada nestes meses é inferior à média mensal gerada nos 12 meses do ano anterior, não podemos esquecer que esta actividade em Portugal é sazonal. 4. Relações Internacionais e Regionais O Luxemburgo integra, entre outras, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD) e a Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destacam a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (CNUCED) e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). Este país faz parte da Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de

19 A nível regional, o Luxemburgo é membro fundador da União Europeia (UE), faz parte do Conselho da Europa, da União da Europa Ocidental (UEO) e do Benelux (Belgique-Nederland-Luxembourg). A União Europeia é um espaço de integração económica que tem passado por estádios distintos de evolução. O primeiro passo foi dado com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), seguida da assinatura do Tratado de Roma, em 1957, que instituiu a Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA) e uma área de comércio livre designada por Comunidade Económica Europeia (CEE). A aprovação, em 1987, do Acto Único Europeu formalizou a entrada em vigor, a 1 de Janeiro de 1993, de um Mercado Comum Europeu, com a livre circulação de mercadorias, pessoas, serviços e capitais. Por sua vez, o Tratado da União Europeia, ratificado em 1993, na cidade de Maastricht, aprofundou o processo de integração, ultrapassando o estádio económico para atingir o âmbito político. Os principais objectivos são: criação da União Económica e Monetária; adopção de uma Política Externa e de Segurança Comum; cooperação nas áreas da justiça e da administração; e o reforço da democracia e da transparência. Com o Tratado de Nice, assinado em 26 de Fevereiro de 2001, procurou-se enfrentar o desafio do alargamento a 12 novos países. Destes, 10 (Chipre, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa) aderiram à UE no dia 1 de Maio de 2004 e os restantes 2 (Bulgária e Roménia) a 1 de Janeiro de Finalmente, a UE chegou a acordo sobre o Tratado Reformador (Tratado de Lisboa), assinado a 13 de Dezembro de 2007, que pretende melhorar a eficiência do processo de tomada de decisão, reforçar a democracia através da atribuição de um papel mais relevante ao Parlamento Europeu e aos parlamentos nacionais e aumentar a coerência a nível da política externa, com vista a dar uma resposta mais eficaz aos desafios actuais. O Tratado de Lisboa entrou em vigor, após a sua ratificação por todos os Estadosmembros, a 1 de Dezembro de Actualmente a UE é composta por 27 membros, sendo que apenas 16 adoptaram a moeda única europeia (Euro) e integram a União Económica e Monetária (UEM): Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslovénia; Eslováquia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Holanda; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Malta; e Portugal. O Conselho da Europa, a mais antiga organização política da Europa, foi criado em 1949 com o objectivo de promover a unidade e a cooperação no espaço europeu, desempenhando um papel relevante em questões relacionadas com a defesa dos direitos do homem e a democracia parlamentar. Actualmente, o Conselho da Europa conta com 46 membros. O seu instrumento mais importante de actuação é a adopção de convenções. 19

20 Por sua vez, a União da Europa Ocidental visa incentivar a cooperação europeia em matéria de segurança e de defesa mútua. Quanto ao Benelux, trata-se de um modelo de cooperação inter-governamental assinado em 1958 pela Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos. Embora a área de actuação desta união económica se dissolva na da União Europeia, os três países signatários consideram que existe espaço de diferenciação, nomeadamente no que concerne ao seu contributo para o processo de integração europeia e à coordenação de posições no seio da própria União. 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1 Regime Geral de Importação Como membro da União Europeia, o Luxemburgo faz parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, essencialmente, pela livre circulação de mercadorias e pela adopção de uma política comercial comum relativamente a países terceiros. O Mercado Único, instituído em 1993 entre os Estados-membros da UE, criou um grande espaço económico interno, traduzido na liberdade de circulação de bens, capitais, serviços/estabelecimento e pessoas, tendo sido suprimidas as fronteiras internas físicas, fiscais e técnicas. Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocados em livre prática no território comunitário, encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à qualidade e características técnicas. A União Aduaneira implica, para além da existência de um território aduaneiro único, a adopção da mesma legislação neste domínio Código Aduaneiro Comunitário bem como a aplicação de iguais imposições alfandegárias aos produtos provenientes de países exteriores à UE Pauta Exterior Comum (PEC). O regime de livre comércio com países terceiros não impede que os órgãos comunitários determinem restrições às importações (fixação de contingentes anuais), quando negociadas no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC). A PEC baseia-se no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos aduaneiros na sua maioria ad valorem, calculados sobre o valor CIF das mercadorias. As importações, as vendas intracomunitárias, assim como as transacções de bens e a prestação de serviços a título oneroso, encontram-se sujeitas ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). A taxa normal aplicada sobre a generalidade dos bens e serviços é de 15%. No entanto, em 20

21 determinadas situações e tipo de produtos (principalmente bens essenciais e alguns serviços), podem ser aplicadas as taxas: intermédia (12%); reduzida (6%); e super reduzida (3%). Os serviços financeiros, de seguro e resseguro estão normalmente isentos do imposto. Para além deste encargo há, ainda, lugar ao pagamento de Impostos Especiais de Consumo, que incidem sobre determinados produtos, como sejam, o álcool, as bebidas alcoólicas, o tabaco, e os produtos petrolíferos. Os interessados podem consultar informação sobre os impostos e taxas em vigor na União Europeia no Portal Europa Regime de Investimento Estrangeiro O Tratado da União Europeia consagra a livre circulação de capitais, da qual resulta um quadro geral do investimento estrangeiro comum em todo o espaço comunitário, nos termos dos limites decorrentes do princípio da subsidiariedade, isto é, sem prejuízo de instrumentos legislativos criados pelos Estadosmembros. Nesta linha, o promotor externo encontra no Luxemburgo um regime jurídico adaptado ao ordenamento comunitário: princípio da igualdade de tratamento face ao investidor nacional; direito de transferência para o exterior do produto da sua liquidação e dos rendimentos legalmente obtidos após cumprimento das respectivas obrigações fiscais; igualdade de acesso aos programas de incentivos disponibilizados às empresas. Não obstante a liberdade de estabelecimento na UE, importa referir que existe no Luxemburgo (como é regra em muitos países comunitários) um conjunto de condições especiais de autorização e controlo para o exercício de uma série de actividades comerciais e industriais, assim como de profissões liberais. Tendo por base legislação de Fevereiro de 1997 (que altera o quadro legal de 1993), relativa ao desenvolvimento e à diversificação económicas, as autoridades oficiais incentivam activamente o investimento estrangeiro, tratando-o da mesma forma que o nacional. O Board of Economic Development ( na dependência do Ministério da Economia e do Comércio Externo do Luxemburgo, é a entidade oficial competente para assistir o investidor na implementação dos projectos, bem como para estabelecer os contactos necessários junto das entidades de decisão competentes. Trata-se, na prática, de um one stop shop para realizar as ligações com as entidades públicas envolvidas nos necessários procedimentos de criação de empresas. Com base na referida legislação, o Estado poderá conceder ajudas a favor de operações de investimento, de reestruturação ou de I&D que tenham por objectivo promover a criação, o desenvolvimento, a reestruturação, a conversão ou a reorientação de empresas industriais e de prestação de serviços. Estas operações deverão, contudo, estar de acordo com as rigorosas exigências locais em matéria de ordenamento do território e de protecção ambiental. 21

22 De entre os instrumentos de ajuda à disposição do investidor destacam-se: subvenções de capital; taxas de juro bonificadas; apoios à promoção; desagravamento fiscal; garantias estatais; e facilidades na aquisição de espaços para investir. De entre os regimes de aplicação destes instrumentos, salientam-se os de ajuda particular às operações de investimento realizados em I&D e em determinadas regiões (cantões) do Luxemburgo, nomeadamente: Steinfort, Marner e Bascharage (na zona sul do país); Wiltz, Winseler e Clervaux (zona norte); e Betzdorf, Biwer e Grevenmacher (zona leste) De referir, ainda, que o Luxemburgo é uma das principais praças financeiras europeias, onde as sociedades holding usufruem de um regime fiscal bastante favorável (isenção de impostos), sendo considerados dois tipos de sociedades desta natureza: as denominadas Holdings 1929, ao abrigo da Lei de 31 de Julho de 1929 (com alterações posteriores); e as SOPARFI (Sociétés de Participations Financières). A primeira está excluída dos vários Acordos assinados pelo Luxemburgo com países terceiros, tendo em vista a eliminação da dupla tributação, uma vez que ela própria está completamente isenta de impostos no Grão Ducado. A segunda diferencia-se da Holding 1929 porque, além de lhe ser permitido o mesmo tipo de actividade, pode também operar ao nível industrial e comercial, ou seja, pode dedicar-se a uma actividade sujeita à aplicação de IVA (a Holding 1929 dedica-se especificamente à gestão de participações sociais, excluindo-se as actividades industriais, comerciais ou de serviços). De salientar, no entanto, que o Luxemburgo não é um paraíso fiscal como por vezes transparece, aplicando inclusive taxas de imposto sobre o rendimento mais elevadas do que outros Estados-membros da União Europeia. O Luxemburgo assinou com Portugal uma Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento, a qual entrou em vigor a 1 de Janeiro de Quadro Legal Regime de Importação Regulamento (CEE) n.º 2454/93, JOCE n.º L253, de 11 de Outubro (com alterações posteriores) Fixa determinadas disposições de aplicação do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, que estabelece o Código Aduaneiro Comunitário. Regulamento (CEE) n.º 2913/92, JOCE n.º L302, de 19 de Outubro (com alterações posteriores) Estabelece o Código Aduaneiro Comunitário. 22

23 Regime de Investimento Estrangeiro Lei de 25 de Agosto de 2006 Transpõe para o Direito Interno do Luxemburgo o Regulamento Comunitário n.º 2157/2001, sobre o Estatuto de Sociedade Europeia/Societas Europaea (que, entre outros aspectos, introduz um novo tipo de sociedade - Sociedade Anónima Unipessoal). Lei de 21 de Junho de 2005 Modifica a Lei de 31 de Julho 1929 que estabelece o regime fiscal aplicável às sociedades holding. Lei de 19 de Dezembro de 2002 Regula o registo comercial das sociedades, bem como a apresentação das contas anuais das empresas. Lei de 28 de Dezembro de 1998 Define o direito de estabelecimento, nomeadamente o acesso ao exercício de actividades comerciais, industriais e de profissões liberais. Lei de 27 de Julho de 1993 (com as alterações introduzidas pela Lei de 21 de Fevereiro de 1997) Estabelece o quadro jurídico do desenvolvimento económico (entre outras matérias, estabelece as condições aplicáveis ao investimento estrangeiro). Lei de 24 de Maio de 1989 (com alterações posteriores) Define o regime legal do contrato de trabalho. Lei de 10 de Agosto de 1915 (com alterações posteriores) Aprova o Código das Sociedades Comerciais. Os interessados podem consultar os textos legais nos Sites Legilux Portail Juridique du Gouvernement de Luxembourg ( e Lexadin Legislation Luxembourg ( Acordo Relevante Decreto do Presidente da República n.º 29/2000, de 30 de Junho e Resolução da Assembleia da República n.º 56/2000, de 30 de Junho Ratifica e aprova para ratificação, respectivamente, a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento entre Portugal e o Luxemburgo. Para mais informação sobre mercados internacionais, consulte o Site da aicep Portugal Global ou a Livraria Digital 23

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