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1 Mercados informação global Reino Unido Ficha de Mercado Junho 2010

2 Índice 1. País em Ficha 3 2. Economia Situação Económica e Perspectivas Comércio Internacional Investimento Turismo Relações Económicas com Portugal Comércio Serviços Investimento Turismo Relações Internacionais e Regionais Condições Legais de Acesso ao Mercado Regime Geral de Importação Regime de Investimento Estrangeiro Quadro Legal Informações Úteis Endereços Diversos Fontes de Informação Informação Online aicep Portugal Global Endereços de Internet 34 2

3 1. País em Ficha Área: km 2 População: mil habitantes (Estimativa oficial 2008) Densidade populacional: 251,5 hab. /Km 2 Designação oficial: Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte Chefe do Estado: Sua Majestade Rainha Elizabeth II (desde Fevereiro de 1952) Primeiro-Ministro: David Cameron (desde Maio de 2010) Data da actual constituição: Principais partidos políticos: O Reino Unido é uma monarquia constitucional. Não existindo um documento único ou uma lei a que se possa fazer referência, o país rege-se por um conjunto de princípios, tradições e usos Grã-Bretanha: Partido Conservador; Partido Trabalhista; Partido Democrata Liberal; Partido Nacional Escocês; Plaid Cymru (Partido Nacional Galês). Irlanda do Norte: Partido Unionista do Ulster; Partido Unionista Democrata; Partido Social-Democrata e Trabalhista; Sinn Fein Capital: Outras cidades importantes: Londres 7,6 milhões de habitantes (área urbana) Birmingham; Leeds; Glasgow; Sheffield; Bradford; Liverpool; Edinburgh; Manchester; Bristol; Cardiff; Belfast; Leicester Religião: Língua: A religião oficial do Reino é a Igreja Anglicana (a Rainha é a Chefe da Igreja). São igualmente relevantes a Igreja Católica, o Islamismo, o Judeismo e outras denominações cristãs protestantes Inglês; existem idiomas próprios no País de Gales, o galês, na Escócia, o gaélico escocês, e na Irlanda do Norte, o gaélico irlandês Unidade monetária: Libra Esterlina (GBP) 1 EUR = 0,87456 GBP (média mensal Abril de 2010) 1 EUR = 0,89094 GBP (média anual 2009) Risco país: Ranking em negócios: Ranking geral: Risco de crédito: Risco político A Risco estrutura económica A (AAA = risco menor; D = risco maior) Índice 7,51 (10 = máximo) 21 (entre 82 países) 1 (1 = risco menor; 7 = risco maior) Grau da abertura e dimensão relativa do mercado: Exp. + Imp. (bens e serviços) / PIB =58 % (2009) Imp. (bens+serviços) / PIB =30,2 % (2009) Imp. (bens) / Imp. Mundial = 2, 8% (2009) Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) - Country Profile 2008; Country Report May 2010; ViewsWire May 6 th 2010; World Trade Organization (WTO); Banco de Portugal; COSEC 3

4 2. Economia 2.1. Situação Económica e Perspectivas A economia do Reino Unido é uma das mais importantes da União Europeia e de elevada importância ao nível mundial. Em 2009 apresentou um valor do PIB muito elevado (7º do mundo), foi o 10º exportador e o 6º importador a nível mundial. Sendo estes os resultados após a crise financeira iniciada na segunda metade de 2008, porque em 2007, o Reino Unido foi o 2º maior investidor mundial, o 8º exportador e o 4ª importador, tendo sido considerada como a principal potência europeia e um grande centro financeiro. A economia britânica cresceu em média 2,5% no período entre (quando a média dos países desenvolvidos foi de 2,8%) e 2,6% entre 2005 e 2007 (média de 2,6% na EU27 e de 3,8% no mundo). No ano de 2008 a economia abrandou, principalmente nos últimos meses do ano, registando um crescimento muito reduzido face aos anos anteriores (+0,5%). Em 2009, o PIB contraiu 4,9%, assinalando o maior declínio anual desde a segunda guerra mundial. Principais Indicadores Macroeconómicos Unidade 2007 a 2008 a 2009 a 2010 c 2011 c 2012 c População Milhões 61,0 61,4 61,8 b 62,2 62,6 63,1 PIB a preços de mercado 10 9 USD PIB a preços de mercado 10 9 GBP 1.398, , , , , ,5 PIB per capita USD b Crescimento real do PIB % 2,6 0,5-4,9 0,8 1,1 1,3 Consumo privado Var. % 2,1 0,9-3,2-0,4 0,5 0,9 Consumo público Var. % 1,2 2,6 2,2 1,9-1,5-2,1 Formação bruta de capital fixo Var. % 7,8-3,5-14,9-4 1,4 2,4 Taxa de desemprego % 5,3 5,6 7,6 8,3 8,9 9 Taxa de inflação % 2,3 3,6 2,2 2,8 2,6 3,3 Saldo do sector público % do PIB -2,7-4,8-11, ,5-9,2 Balança corrente 10 9 USD -74,7-39,9-32,7 b -24,8-16 4,1 Balança corrente % do PIB -2,7-1,5-1,3 b -1-0,5 0,2 Taxa de câmbio média 1EUR=xGBP 0,68 0,79 0,89 0,88 0,88 0,87 Taxa de câmbio média 1GBP=xUSD 2 1,85 1,57 1,53 1,57 1,63 Fonte: The Economist Intelligence Unit (EIU) ViewsWire May 6th 2010 Notas: (a) valores efectivos; (b) estimativas (c) previsões GBP Libra Esterlina 1 FMI International Monetary Fund 4

5 Segundo muitos analistas, o Reino Unido saiu da recessão no último trimestre do ano passado, embora considerem que o estado da economia ainda seja frágil, consequência das políticas e medidas fiscais e monetárias, assim como, do apoio dado ao sector bancário, para combater a crise financeira internacional. O Reino Unido tem como importantes recursos naturais, o carvão, o gás natural e petróleo, sendo que as suas reservas, principalmente dos últimos recursos referidos, têm vindo a diminuir tornando-se um importador líquido de energia. A composição do PIB por sectores em 2009 foi a seguinte: agricultura (1,2%), indústria (23,8%) e os serviços (75%). Realça-se que a banca, os seguros e os serviços com envolvente nos negócios têm um grande peso na economia britânica, empregando 80% da população activa, enquanto que a indústria (conhecida pela produção de maquinaria, de equipamento de automatismos, da aeronáutica, dos automóveis e seus motores, produtos químicos e produtos electrónicos e de telecomunicações, tendo todas uma componente de inovação bastante relevante), continua a diminuir de importância. Segundo os dados do The Economist Intelligence Unit (EIU) as perspectivas para a economia do Reino Unido, são as seguintes: Crescimento médio anual do PIB em 2011 e 2012 na ordem dos 1,2%. Convém referir que, para os anos referidos, as estimativas das fontes oficiais locais apontam para um intervalo entre 2 e 2,2%, assinalando que o crescimento no primeiro trimestre de 2010 foi mais forte do que era esperado. A previsão do EIU para um crescimento muito diminuto (+0,8%) para o ano de Aumento da taxa de inflação até 2012 (3,3% em 2012, sendo de 2,2% em 2009). Aumento da taxa de desemprego, prevista de 9% em 2012 (5,6% em 2008). As importações de bens e serviços deverão crescer 15,4% entre 2010 e 2012 e as exportações acompanham com uma taxa ligeiramente superior (+15,5%). Realça-se que a previsão aponta para uma balança corrente positiva em 2012, situação inversa ao verificado entre 2005 e O consumo privado vai voltar a crescer após as variações negativas de 2009 e 2010 mas de forma muito lenta até O consumo público deverá registar varições negativas em 2011 e em O investimento estrangeiro vai crescer até 2012 mas só em 2013 é que são esperados valores superiores aos verificados em 2008, no entanto e até 2014 não deverão atingir os valores registados entre A moeda local deverá reforçar um pouco contra o euro até 2012, após a desvalorização verificada entre 2007 e

6 Salienta-se ainda que após a mudança politica verificada nas eleições realizadas em Maio de 2010, que culmiram com a constituição de um governo de coligação (partido Conservador e Democrata liberal), foi anunciado um programa com um conjunto de medidas cujo principal objectivo é a redução substancial do deficit público, que vai implicar um corte das despesas do Estado de cerca de 1,15 mil milhões de euros, contexto que poderá influenciar o desempenho da economia britânia Comércio Internacional Em relação ao comércio internacional, o Reino Unido, enquanto exportador ocupou, em 2009, a 10ª posição do ranking mundial, a que correspondeu 2,8% do comércio de mercadorias (em 2000, representava 4,5% e ocupava o 5º lugar). Como importador, este país tem vindo a assumir um papel mais relevante posicionando-se em lugares mais dianteiros (em 2007 foi 4º maior importador), sendo que em 2009 foi o 6º maior importador absorvendo 3,8% das mercadorias transaccionadas nesse ano. Evolução da Balança Comercial (10 9 USD) Exportação fob 384,3 447,6 442,3 467,3 357,3 Importação fob , ,3 486 Saldo -124,7-140,7-179,7-173,9-128,8 Coeficiente de cobertura (%) 75,5 76,1 71,1 72,9 73,5 Posição no ranking mundial Como exportador 7ª 7ª 8ª 10ª 10ª Como importador 5ª 5ª 4ª 6ª 6ª Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) ViewsWire May 6th 2010; World Trade Organization (WTO) Report 2009 Analisando o período entre 2005 e 2009, verifica-se que as exportações em 2006, cresceram a um ritmo acima dos 16%, enquanto que em 2007 e 2009 as variações foram negativas, sendo no entanto de salientar o decréscimo acentuado verificado no último (-24%). A taxa média aritmética anual de crescimento das exportações do Reino Unido, entre 2005 e 2009, foi negativa. As importações registaram uma evolução diferente entre , nos quatro primeiros anos a média anual de crescimento foi de 8% e em 2009 foi assinalado um decréscimo um pouco acima dos 24%. Segundo as estimativas do EIU, as exportações em 2010 deverão crescer 14% e as importações cerca de 8%, registando valores mais baixos do que os verificados em As previsões apontam que só em 2013 é que as importações alcançaram valores idênticos aos registados em O saldo da balança comercial, tradicionalmente negativo, tem sofrido um agravamento contínuo ao longo do período de , com excepção dos últimos dois anos. Em 2008 houve um deficit legeiramente menor (-3% do que em 2008) e em 2009, as importações decresceram a um ritmo superior ao das 6

7 exportações. O fraco desempenho das exportações face ao assinalável aumento das importações, induzido pelo crescimento da procura interna e pela subida dos preços das matérias-primas importadas, poderão ser as causas da evolução da balança comercial entre Com excepção dos E.U.A, com uma quota de 15%, em 2009, os principais parceiros comerciais do Reino Unido localizam-se na União Europeia (UE27), que representou 54% das exportações. Os maiores clientes dentro da U.E., por ordem decrescente, foram, em 2009, a Alemanha, a França a Holanda e a Irlanda. Principais Clientes Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição EUA 14,5 1ª 13,5 1ª 14,8 1ª Alemanha 11 2ª 11,1 2ª 10,9 2ª França 8,1 3ª 7,3 4ª 7,9 3ª Holanda 6,7 5ª 7,5 3ª 7,7 4ª Irlanda 7,9 4ª 7,2 5ª 6,8 5ª Bélgica 5,3 6ª 5,1 6ª 4,6 6ª Portugal 0,66 28ª 0,62 30ª 0,66 29ª Fontes: World Trade Atlas - WTA - (25/05/2010) Os E.U.A e Alemanha, desde 2006 que mantêm as mesmas posições, ou seja, o 1º e o 2º lugar, respectivamente. Em relação aos restantes clientes verificou-se algumas oscilações em relação aos países fornecedores, com a França (3º fornecedor em 2009 e 4º em 2008), a Irlanda (4º em 2007 e 5º em 2009) e a Holanda (3º em 2008 e 4ª em 2009). Ainda em 2009, o Reino Unido exportou 5% para os países da Europa oriental, 4% para o médio Oriente e 3% para África. Salienta-se que as exportações do Reino Unido para os vinte maiores clientes, entre 2008/2009, registaram quebras acentuadas, destacando-se, por ordem de importância como clientes, as para a Irlanda (-27%), Bélgica (-30%), Suíça (-46%) e Austrália (-40%). Portugal foi o 29º cliente deste mercado em 2009 e as nossas exportações representaram cerca de 0,7% do total exportado. Realça-se ainda que as exportações portuguesas diminuíram entre 2007 e 2009 e que a variação foi negativa (-19%), entre 2008/

8 Como principais fornecedores, destacam-se, por ordem de importância, a Alemanha, os EUA, a China, a Holanda e a França, que no seu conjunto, foram responsáveis por cerca de 43% das importações do Reino Unido, em Saliente-se, no entanto, a evolução da China, que entre 2001 e 2008, registou uma taxa média anual de crescimento de 17,7%, muito superior às verificadas com os restantes principais parceiros, como a Alemanha que registou um crescimento de 5,5%, a Holanda com 6,6%, e ainda os E.U.A. com uma taxa média de crescimento negativa de 0,7%. Em 2009, regista-se uma quebra das importações provenientes da China (-11%), da Alemanha (-22%) e dos EUA (-22%). Todos os dez principais fornecedores registaram igualmente quebras nas suas exportações. Portugal ocupa uma posição muito modesta como fornecedor, tendo sido o 35º fornecedor em 2009 que representou 0,42% do total importado por este mercado. Principais Fornecedores Mercado Quota Posição Quota Posição Quota Posição Alemanha 14 1ª 12,6 1ª 12,1 1ª EUA 9,7 2ª 9,0 2ª 9,7 2ª China 7,3 3ª 7,6 3ª 8,4 3ª Holanda 7,2 4ª 7,2 4ª 6,5 4ª França 7,0 5ª 6,7 5ª 6,5 5ª Bélgica 4,7 6ª 4,5 7ª 4,5 6ª Portugal 0,46 34ª 0,48 34ª 0,42 35ª Fontes: The Economist Intelligence Unit (EIU) ViewsWire May 6th 2010 Em 2009, a maioria dos produtos importados pelo Reino Unido teve origem nos países da UE27 (50%), sendo no entanto de assinalar uma diminuição de quase 5 p.p., da sua importância como fornecedor, entre 2007 e Estes mercados, no seu conjunto, registaram uma quebra na ordem dos 19% nas suas exportações para o Reino Unido entre 2008/2009. A Europa Oriental forneceu 6% do total importado, a África 4% e os países do Médio Oriente 2%. O leque dos principais produtos exportados e importados pelo Reino Unido é muito semelhante, variando apenas o seu peso relativo. Em 2009, as máquinas e aparelhos mecânicos dominaram as vendas com um peso de 15% do total exportado pelo Reino Unido, seguindo-se os combustíveis minerais, os produtos farmacêuticos, as máquinas e aparelhos eléctricos e os veículos automóveis. O conjunto destes produtos transaccionados representou, em 2009, cerca de 51% do total das exportações. 8

9 Principais Produtos Transaccionados 2009 Exportações / Sector % Importações / Sector % Máquinas, aparelhos mecânicos e partes 15 Máquinas, aparelhos mecânicos e partes 11,6 Combustíveis, óleos minerais e derivados 11,2 Pérolas, pedras e metais preciosos, moedas 9,9 Produtos farmacêuticos 8,6 Combustíveis, óleos minerais e derivados 9,6 Máquinas, aparelhos eléctricos e partes 8,2 Máquinas, aparelhos eléctricos e partes 9,3 Veículos automóveis, tractores e outros 7,9 Veículos automóveis, tractores e outros 8,3 Pérolas, pedras e metais preciosos, moedas 4,7 Produtos farmacêuticos 3,9 Fonte: WTA - World Trade Atlas Comparando com os dois anos anteriores, verifica-se que as exportações do primeiro grupo das máquinas e aparelhos mecânicos, registou uma diminuição do valor exportado entre 2007 e 2009, na ordem dos 26%, os combustíveis registaram uma quebra substancial (-34%) entre 2008/2009, os produtos farmacêuticos cresceram muito ligeiramente (+2%), nos dois últimos anos, sendo que os restantes produtos registaram também diminuições entre 2008/2009. Ainda se salienta que os 15 produtos com maior volume de exportação em 2009, que em conjunto representaram 70% do total, registaram decréscimos entre 2008/2009, à excepção do grupo dos produtos farmacêuticos, conforme já referido anteriormente. Dos principais grupos de produtos importados destaca-se, por um lado, máquinas, aparelhos mecânicos e partes (12% do total importado em 2009), seguido de três grupos cujo peso varia entre 9,3% e 9,9% (pérolas, pedras e metais preciosos, combustíveis, óleos minerais e derivados e máquinas, aparelhos eléctricos e partes). Analisando o período de , verificamos que: As máquinas e aparelhos mecânicos desde 2007 lideram os produtos importados, com um peso que variou entre 12% (2009) e os 13% (2007), diminuindo as suas exportações 30% entre 2007 e As máquinas e aparelhos eléctricos registaram uma quebra nas exportações na ordem dos 25%, entre 2007 e As importações de combustíveis assinalaram um aumento de 33% entre 2007/2008 e uma quebra de 38% entre 2008/2009. O preço do petróleo verificado nos últimos dois anos pode justificar estas oscilações. Os veículos automóveis têm vindo a decrescer nestes últimos anos (-18% entre 2007/2008 e -33% entre 2008/2009). 9

10 2.3. Investimento O Reino Unido desempenha um papel de destaque a nível mundial, tanto como investidor, assim como, receptor de investimento estrangeiro. Os montantes de investimento estrangeiro realizado no Reino Unido em 2008 colocaram este mercado no 4º lugar do ranking publicado pela UNCTAT (United Nations Conference on Trade and Development), ao lado das grandes economias mundiais, como os EUA (1º lugar), a França (2º) e a China (3º). Este lugar representou cerca de 6% do investimento mundial em 2008, mas correspondeu a uma perda de importância face aos dois anos anteriores (em 2006 o peso do investimento estrangeiro foi de 11% e em 2007 de 9%, posicionando-se nos dois anos como o 2º maior investidor do mundo). O investimento estrangeiro realizado no Reino Unido em 2008 colocou em termos de posicionamento este mercado como o 2º maior receptor a nível europeu, representando 19% do total verificado nesta zona geográfica (em 2006 tinha representado 22% e em 2007, 49%). Em 2008 o investimento estrangeiro no Reino Unido contribui em cerca de 21% para a formação bruta do capital nesse mesmo ano, sendo no entanto de destacar que o peso médio verificado nos dois anteriores tinha sido 38%. Investimento Directo (10 6 USD) Investimento estrangeiro no Reino Unido Investimento do Reino Unido no estrangeiro Posição no ranking mundial Como receptor 3ª 1ª 2ª 2ª 4ª Como emissor 2ª 3ª 5ª 2ª 5ª Fonte: UNCTAD - World Investment Report 2009 Ainda sobre o investimento estrangeiro verificado no Reino Unido, convém salientar o seguinte: A evolução deste tipo de investimento no período registou algumas oscilações, com dois anos de grande relevância, 2005 (com um crescimento acima dos 200% face ao ano anterior, colocando este mercado na 1º posição do ranking mundial) e 2007 (+17% entre 2006/2007). Segundos os dados disponíveis 2 pela UNCTAD, os maiores investidores neste mercado foram, os EUA, Holanda e a França, sendo que o investimento com origem na EU, no seu conjunto, ultrapassa os EUA. 2 FDI in brief: United Kingdom, 1990,1995 e UNCTAD 10

11 Os sectores alvos do investimento estrangeiro foram: financeiro (19%), transportes (16%) e nos minérios (petróleo e obras de pedra). O Reino Unido é também um país relevante enquanto investidor (5ª posição do ranking mundial em 2008) com 6% do total, tendo representado em 2006 e em 2007, cerca de 6% e 13%, respectivamente. O investimento efectuado pelos países da zona da EU no Reino Unido representou 13% do total em 2008, e 23% e 12% em 2007 e 2006, respectivamente. Segundo os dados mais recentes disponibilizados pela UNCTAD, os principais países de destino do investimento britânico foram: a Holanda, os EUA e a Bélgica/Luxemburgo. Em termos de evolução deste tipo de investimento, no período de , destacam-se os seguintes aspectos: O forte decréscimo verificado em 2008 (-60% face ao ano anterior) O aumento acima dos 200% registado em Turismo Segundo a UNWTO 3 o Reino Unido foi, em 2009, o 6º maior país receptor de turistas a nível mundial, registando cerca de 28 milhões de entradas (menos 7% do que o ano anterior e representando 4% do total de turistas a nível mundial) e o 7º lugar no ranking dos mercados geradores de receitas turísticas, ao arrecadar 30,1 mil milhões de USD (-16% que em 2008). Indicadores do Turismo a Turistas (10 6 ) 28,0 30,7 30,9 30,1 28,0 Receitas (10 9 USD) 30,7 34,6 38,6 36,0 30,1 Fonte: The World Tourism Organization (UNWTO/OMT) (a) Dados provisórios No período de , a evolução do número de turistas, foi a seguinte: O número de turistas registou um crescimento apenas nos anos de 2006 (+10%) e de 2007 (+0,7%). Nos dois anos seguintes verificou-se uma descida do número de turistas (-2,6% em 2008 e -7% em 2009). 3 The World Tourism Organization (UNWTO/OMT) World Tourism Barometer April

12 A maioria dos turistas é originária da Europa, destacando-se a Alemanha, a França, a Irlanda e a Espanha como principais mercados emissores. Fora do contexto europeu, cabe salientar o papel dos EUA, que continuam a ser um dos principais emissores de turistas para o Reino Unido. As receitas geradas com o turismo também registaram um comportamento semelhante, com um crescimento médio, entre 2005 e 2007, de cerca de 12% e nos dois últimos anos uma variação média negativa na mesma percentagem, embora o decréscimo verificado no ano de 2009, tenha sido muito superior (-16%). 3. Relações Económicas com Portugal 3.1. Comércio O Reino Unido é um dos principais parceiros comerciais de Portugal, em 2009, ocupou o 5º lugar enquanto cliente de Portugal, mantendo a mesma posição alcançada no ano anterior, embora tenha existido uma descida em termos de valor. Esta situação tem vindo a verificar desde 2005, ano em que este mercado chegou a posicionar-se no 4º lugar e os produtos portugueses vendidos para este mercado representavam quase 9% do total exportado. Como fornecedor, o Reino Unido ocupa a sexta posição, desde 2005, com uma quota tendencialmente decrescente. Importância do Reino Unido nos Fluxos Comerciais com Portugal Como cliente Como fornecedor Posição 4ª 4ª 4ª 5ª 5ª % 8,6 7,1 6,0 5,5 5,6 Posição 6ª 6ª 6ª 6ª 6ª % 4,4 4,3 3,5 3,2 3,3 Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE) A balança comercial entre os dois países é tradicionalmente favorável a Portugal, embora nos últimos cinco anos se tenha registado uma evolução negativa das expedições portuguesas (decréscimo médio anual de cerca de 10%), e das compras ao Reino Unido, apresentando uma taxa de crescimento média anual negativa na ordem dos 6%. 12

13 Evolução da Balança Comercial Bilateral (10 3 EUR) Evol. a % 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Expedições , Chegadas , Saldo Coef. Cobertura (%) 123,2% 107,3% 111,5% 105,5% 106,6% -- 94,6% 114,1% Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período Realça-se o ano de 2009, onde se verificou um acentuado decréscimo quer na expedição de produtos portugueses, quer na chegada de produtos provenientes do Reino Unido, na ordem dos 16% e 17% respectivamente. Os dados já disponíveis para os primeiros meses de 2010 apontam para um crescimento relevante na expedição de produtos portugueses para este mercado (+21%) e um ligeiro aumento dos produtos de origem britânica chegados em Portugal (+0,2%). Convém referir que o montante registado nestes meses é superior a 2 vezes a média mensal verificada em 2009, mas fica aquém dos valores alcançados em 2005, que foram os mais elevados do período de As expedições de mercadorias portuguesas com destino ao Reino Unido, apesar de constituídas por um leque muito diversificado de sectores, revelam alguma concentração em quatro principais grupos de produtos veículos e outro material de transporte, máquinas e aparelhos, vestuário e produtos alimentares, que representaram cerca de 50% do total, em

14 Expedições por Grupos de Produtos (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Veículos e outro material de transporte , , ,1 Máquinas e aparelhos , , ,5 Vestuário , , ,1 Produtos alimentares , , ,2 Metais comuns , , ,9 Pastas celulósicas e papel , , ,9 Calçado , , ,7 Matérias têxteis , , ,5 Plásticos e borracha , , ,2 Produtos químicos , , ,1 Combustíveis minerais , , ,6 Produtos agrícolas , , ,8 Minerais e minérios , , ,2 Madeira e cortiça , , ,8 Instrumentos de óptica e precisão , , ,1 Peles e couros , , ,1 Outros produtos , , ,4 Valores confidenciais , ,2 0 0,0 Total , , ,0 Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Em termos da evolução global dos grupos produtos expedidos, no período de , destacam-se os seguintes aspectos: Dos quatros principais grupos, dois deles registaram decréscimos entre 2008/2009 (máquinas e aparelhos e o vestuário, -8% e -25%, respectivamente). O grupo do vestuário reagiu mal a estes dois anos de crise, pois entre 2005 e 2008 houve uma diminuição dos produtos na ordem dos 35%. Em relação ao grupo dos veículos e outro material de transporte realça-se o acréscimo das expedições entre 2008/2009 (+4%), face à diminuição acentuada (-56%) verificada entre 2005 e A expedição de produtos alimentares têm vindo aumentar (+0,7% em 2009 e +9% entre 2005 e 2008). Destaca-se ainda a subida da venda de produtos do grupo das pastas celulósicas e papel (+24% em 2009 e +42% entre 2005 e 2008) e as quebras verificadas, entre 2008/2009, nos grupos: combustíveis minerais (-47%), metais comuns (-39%), as matérias têxteis (-25%) e o Calçado (-21%). 14

15 Numa análise mais detalhada (Nomenclatura Combinada a 4 dígitos), verifica-se que são os seguintes produtos que lideram a lista dos produtos expeditos por Portugal para o Reino Unido, em 2009: automóveis de passageiros (com peso de 8,3% sobre o total); óleos de petróleo ou minerais (4,6%), calçado com sola externa de borracha (4,5%); partes e acessórios dos veículos automóveis (4,4%), vinhos de uvas frescas (3,7%), papel e cartão não revestido (3,5%), aparelhos receptores para radiotelefonia/radiotelegrafia (3,2%), tomates preparados ou conservados (3%), t-shirts e camisolas interiores de malha (2,7%) e pneumáticos novos de borracha (2,3%). Destes 10 principais produtos expedidos em 2009, cinco registaram quebras entre 2008/2009 (óleos de petróleo, calçado, partes de automóveis, vinhos e as t-shirts e camisolas). Segundo o GEE 4, cerca de 44% dos produtos industriais expedidos de Portugal para o Reino Unido, em 2009, continham um baixo grau de intensidade tecnológica, 28% média-alta e 20% média-baixa. O INE registou em 2008, empresas em Portugal que realizaram operações de expedição de produtos para este mercado, menos 310 das registadas no ano anterior. Ao nível das compras ao Reino Unido, constata-se que os cinco primeiros grupos de produtos, produtos químicos, máquinas e aparelhos, veículos e outro material de transporte, combustíveis minerais e metais comuns, foram responsáveis por 73% do total em Analisando a evolução dos produtos chegados a Portugal com origem britânica, entre , salienta-se os seguintes aspectos: Os produtos químicos ganharam alguma relevância desde 2005, ocupando a liderança que antes pertencia às máquinas e aparelhos. Em 2009, as chegadas destes produtos sofreram uma quebra de 3% e entre 2005 e 2008 registaram uma variação positiva na ordem dos 2%. Os cinco principais grupos de produtos comprados em 2009 por Portugal, registaram decréscimos em relação ao ano anterior, sendo de destacar as percentagens verificadas nos grupos dos combustíveis (-44%) e no grupo dos metais comuns (-41%). Realça-se ainda que os combustíveis e os veículos e outro material de transporte, já tinham em 2008 registado decréscimos de 33% e de 16%, respectivamente, face ao comprado em Com excepção dos produtos agrícolas que registaram um acréscimo (+0,8%), os restantes grupos de produtos, inseridos no quadro adiante, diminuíram as suas vendas em Portugal em GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos expedidos industriais transformados representaram 96,5% do total em

16 Chegadas por Grupos de Produtos (10 3 EUR) 2005 % 2008 % 2009 % Produtos químicos , , ,2 Máquinas e aparelhos , , ,7 Veículos e outro material de transporte , , ,8 Combustíveis minerais , , ,1 Metais comuns , , ,0 Produtos agrícolas , , ,6 Produtos alimentares , , ,1 Plásticos e borracha , , ,4 Pastas celulósicas e papel , , ,4 Matérias têxteis , , ,4 Instrumentos de óptica e precisão , , ,8 Minerais e minérios , , ,2 Peles e couros , , ,6 Vestuário , , ,6 Calçado , , ,2 Madeira e cortiça , , ,1 Outros produtos , , ,2 Produtos confidenciais , , ,7 Total , , ,0 Fonte: INE Instituto Nacional de Estatística Numa análise mais detalhada (Nomenclatura Combinada a 4 dígitos), verifica-se que foram os seguintes produtos que lideraramm a lista dos produtos comprados no Reino Unido em 2009; os medicamentos, em doses ou acondicionados (11,4%), os automóveis de passageiros e outros veículos de transporte (8,5%), o gás de petróleo e outros hidrocarbonetos (6,5%), os desperdícios, resíduos e sucatas de ferro fundido (3,9%), as partes e acessórios dos veículos automóveis (3,5%), aguardentes, licores e alc. etílico não desnaturado (2,5%), óleos de petróleo (2,5%) e o trigo e mistura de trigo com centeio (2,5%). À excepção das partes e acessórios dos veículos, os restantes produtos assinalaram variações negativas entre 2008/2009. Segundo o GEE 5, cerca de 26% dos produtos industriais chegados do Reino Unido, em 2009, continham um alto grau de intensidade tecnológica, 36% média-alta e 19% baixa. O INE registou em 2008, empresas em Portugal que realizaram operações de compra de produtos para este mercado, menos 405 das registadas no ano anterior. 5 GEE - Gabinete de Estratégica e Estudos do Ministério da Economia e Inovação. Convém referenciar que os produtos industriais transformados chegados dos Reino Unido representaram 88,4% do total em

17 3.2. Serviços A balança de serviços com o Reino Unido, entre 2005 e 2009, é favorável a Portugal, sendo que as exportações em 2009 representaram perto de 15% do total das exportações portuguesas de serviços, posicionando-se este mercado, como o segundo maior cliente de Portugal. No período de este mercado foi o 1º cliente 6 de serviços portugueses, chegando a absorver quase 19% do total exportado nos anos de 2005 e Convém no entanto referir que houve uma perda de importância relativa deste mercado em 2009, ano em que as exportações diminuíram 19%, após a quebra verificada em 2008 (-3% face a 2007) e que a média de crescimento anual verificada em 2006 e 2007 tinha sido de 17%. (10 3 euros) Var. a 2009 Jan/Mar 2010 Jan/Mar Exportações , Importações , Saldo Coef. Cob. 230,7% 226,3% 236,9% 205,0% 177,0% ,1% 143,0% % Export. Total b 18,5 18,6 18,2 16,7 14,8 13,9 % Import. Total b 11,9 12,6 12,5 13,0 13,3 13,3 Fonte: INE - Banco de Portugal Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Quota do mercado nas exportações e importações de Portugal Em relação às importações verifica-se que no período de , estas cresceram em média acima das exportações (+9%), havendo apenas a assinalar uma quebra destas em 2009 (-6%). O Reino Unido foi o 2º maior fornecedor 6 de serviços a Portugal, posição que tem vindo a ocupar em todo o período de , correspondendo a 13% do total dos serviços importados em Os principais serviços exportados por Portugal foram, em 2009, os seguintes: viagens e turismo (54%), transportes (20%) e outros serviços fornecidos por empresas (14%). Todos estes tipos de serviços registaram quebras entre 2008/2009, sendo de destacar a referente aos serviços de transporte (-28%). Convém referir que foram estes serviços que mais contribuíram para a balança positiva e favorável a Portugal. 6 Posição num conjunto de 55 mercados 17

18 Do lado das importações também foram estes os tipos de serviços que se destacaram, sendo a ordem de importância diferente, os transportes lideram a lista dos serviços (31%), seguido das viagens (22%) e dos outros serviços fornecidos pelas empresas (19%). À excepção dos outros serviços, os restantes referidos registaram decréscimos entre 2008/2009. Os primeiros dados disponibilizados pelo banco de Portugal, referentes à exportação e importação de serviços nos três primeiros meses de 2010, apontam para uma quebra de 2% face ao verificado no período homólogo do ano anterior, enquanto as importações de serviços cresceram perto de 5% Investimento O Reino Unido continua a assumir uma posição de grande relevo enquanto investidor estrangeiro em Portugal, posicionando-se sempre nos primeiros lugares do ranking, tendo, em 2009, ocupado o 2º lugar com uma quota de 16%. Enquanto receptor de investimento directo português, este mercado passou da 4ª posição em 2007 (com uma quota de 4%) para o 12º lugar em 2009 (com uma quota de 1%). Importância do Reino Unido nos Fluxos de Investimento para Portugal Portugal como receptor (IDE) Portugal como emissor (IDPE) Posição a 5ª 3ª 3ª 2ª 2ª % b 12,6 14,0 16,1 15,8 15,7 Posição a 11ª 7ª 4ª 5ª 12ª % b 1,4 2,6 4,0 4,4 1,1 Fonte: Banco de Portugal (BdP) (a) Posição do mercado enquanto Origem do IDE bruto total e Destino do IDPE bruto total, num conjunto de 55 mercados (b) Com base no ID bruto total de Portugal Em termos de investimento directo do Reino Unido em Portugal ao longo dos últimos cinco anos, observam-se valores anuais de investimento bruto quase sempre acima dos 4,5 mil milhões de euros, mas acompanhados de montantes de desinvestimento bastante elevados. O desinvestimento em 2009 foi superior ao investimento bruto, o que acaba por se traduzir num investimento líquido anual negativo. Convém referir que o desinvestimento no período registou uma taxa média anual de crescimento na ordem dos 20%. O investimento realizado pelo Reino Unido em Portugal, entre 2005 e 2009, incidiu sobre os seguintes sectores de actividade: o comércio por grosso e a retalho (com um peso de 51% em 2009 e 41% em 2005), actividades imobiliárias e alugueres (27% em 2009 e 12% em 2005) e os transportes, armazenagem e comunicações (8% em 2009 e 18% em 2005). Realça-se ainda as actividades financeiras que ganharam peso relativo neste último ano (6% em 2009 e 2% em 2005) e a indústria transformadora, que perdeu relevância representando 4% em 2009 e 12% em

19 Investimento Directo do Reino Unido em Portugal (10 3 EUR) Var. a 2009 Jan/Mar 2010 Jan/Mar Investimento bruto , Desinvestimento , Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal (BdP) (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período Este IDE realizado em Portugal em 2009 foi 90% em operações de créditos, empréstimos e suprimentos, 5% sobre imóveis e 4% referente a lucros investidos. Em termos de evolução destaca-se o aumento do peso das primeiras operações (em 2005 era de 77%), a diminuição de importância das operações sobre imóveis (em 2005 com um peso de 17%) e a redução gradual entre 2007 e 2009 do peso das operações relacionadas com lucros reinvestidos (em 2007 representava 5% e 8% em 2008). Com os dados já disponibilizados pelo Banco de Portugal referentes ao 1º trimestre de 2010, verifica-se a mesma tendência, ou seja, uma diminuição de 19% do investimento bruto realizado quando comparado com o período homólogo de O desinvestimento continua a crescer (+10% em relação a Janeiro/Março de 2009) e o investimento líquido também foi negativo. O investimento directo português no Reino Unido, entre 2005 e 2009, posicionou-se em níveis bastante inferiores aos do IDE britânico em Portugal, apresentando um valor líquido acumulado positivo até 2008 mas também negativo em Investimento Directo de Portugal no Reino Unido (10 3 EUR) Var. a 2009 Jan/Mar 2010 Jan/Mar Investimento bruto , Desinvestimento , Investimento líquido Fonte: Banco de Portugal (BdP) (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período Os dados do Banco de Portugal, relativos ao período considerado, registaram em relação ao investimento bruto português no Reino Unido, uma variação média anual positiva de 29%, sendo no entanto de destacar, por um lado, o forte crescimento verificado entre 2006 e 2007, acima dos 132%, atingindo em 2007 perto de 586,5 milhões de euros e, por outro, a quebra elevada registada em 2009 face ao ano anterior (-83%) que resultou num investimento líquido negativo de 61,7 milhões de euros. 19

20 O Reino Unido em 2009 foi o 12º destino 7 do Investimento português no estrangeiro, representando cerca de 1% do investimento total realizado em mercados externos. Este lugar correspondeu a uma perda de importância face aos anos anteriores (5º e 4º lugar, respectivamente em 2008 e 2007, representando em média 4% sobre o total em cada um dos anos). Os dados registados para o 1º trimestre de 2010 apontam para um crescimento do IDPE bruto no mercado do Reino Unido (+22% do que no período homólogo de 2009) e uma diminuição do desinvestimento (-86% do que de Janeiro a Março de 2009). Para além das instituições financeiras portuguesas, que quase todas têm presença neste mercado, destacam-se, entre outras, as seguintes empresas com investimentos e/ou presença no Reino Unido: Altitude Software - Sistemas e Serviços, SA; Amorim - Negócios Internacionais, SA; Bébécar - Utilidades para Criança, SA; CIFIAL - Centro Industrial de Ferragens, SA; Coelima - Indústrias Têxteis, SA; Frezite - Ferramentas de Corte, SA; Grupo Pestana SGPS, SA; Logoplaste - Packaging Technology Development; Cotesi - Companhia de Têxteis Sintéticos, SA; ColepCCL Portugal - Embalagens e Enchimentos, SA; Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal, SGPS, SA e a Sonae - Indústria de Revestimentos, SA Turismo O Reino Unido é um dos principais mercados emissores de turistas em Portugal, posicionando-se, em 2009, no 1º lugar tanto ao nível das receitas geradas, como ao nível do número de dormidas registadas, a que correspondeu um peso de 19% do total das receitas e 25% do total das dormidas na hotelaria global. No entanto, a capacidade de atracção do turista britânico para o território nacional parece algo saturada face a outras proveniências. Entre 2005 e 2009, a média das taxas de crescimento anuais dos indicadores mencionados nos quadros seguintes foram negativas, sendo que foram os resultados verificados nos anos de 2008 e 2009 que mais contribuíram para esta situação. Em termos da evolução das receitas geradas por turistas oriundos do Reino Unido, verifica-se que nos anos de 2006 e 2007 houve um crescimento médio anual de 8%, enquanto que nos dois anos seguintes a variação foi negativa, sendo de destacar o decréscimo verificado em 2009 (-20% face a 2008). Os dados já disponíveis para o 1º trimestre de 2010, indicam uma variação negativa, embora ligeira (-0,8%) quando comparada com igual período de Segundo a publicação do ITP 8 a principal motivação para o decréscimo verificado em 2008, foi o facto da libra esterlina ter desvalorizado face ao euro, em especial no último trimestre do ano, levando os britânicos a reduzirem as viagens para a zona dos países do euro. 7 Posição do mercado enquanto origem do IDPE (investimento Directo Português no estrangeiro) bruto total, num conjunto de 55 mercados 8 Turismo de Portugal publicação Turismo em

21 O número de hóspedes britânicos registados ao longo do período de teve um comportamento idêntico ao verificado com a evolução das receitas, ou seja, em 2006 e 2007 um crescimento médio anual positivo (+5%) mas em 2008 e 2009 uma variação negativa de 0,6% e 22%, respectivamente. Em 2010 (dados disponíveis de Janeiro a Fevereiro), apontam também para um decréscimo (-3% face igual período de 2009). Em relação à evolução do número de dormidas registadas no período entre , esta revelou-se diferente, havendo apenas um ano com crescimento positivo, que foi em 2007 (+6% do que em 2006), sendo de destacar uma forte redução no ano de 2009 (-22% face a 2008). Em 2010 (Janeiro a Fevereiro), os registos anunciam uma quebra de 7%, quando comparado com os dados do período homólogo de Turismo do Reino Unido em Portugal Evol. a % 2009 Jan/Mar 2010 Jan/Mar Receitas b (10 3 EUR) , % do total c 24,8 24,2 24,2 22,0 18, ,2 17,9 Posição d 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª -- n.d. 1ª Evol. a % 2009 Jan/Fev 2010 Jan/Fev Hóspedes b (10 3 ) , % do total c 21,8 20,3 20,2 19,9 16, ,4 17,1 Posição e 1ª 1ª 1ª 1ª 2ª -- 2ª 2ª Dormidas b (10 3 ) , % do total c 30,9 28,8 28,8 27,9 24, ,4 25,4 Posição e 1ª 1ª 1ª 1ª 1ª -- 1ª 1ª Fontes: BdP Banco de Portugal e INE Intituto Nacional de Estatística. Notas: (a) Média aritmética das taxas de crescimento anuais no período (b) Inclui apenas a hotelaria global (c) Refere-se ao total de estrangeiros (d) Posição enquanto mercado emissor, num conjunto de 55 mercados (e) Posição enquanto mercado emissor: 2005 a 2009: num conjunto de 22 mercados; 2009 e 2010 (Jan/Fev): em 10 mercados Ainda se releva os seguintes dados publicados pelo Turismo de Portugal, na edição já acima referida, referentes ao ano de 2008: O Reino Unido, com 2,7 milhões de passageiros e uma quota de 20% nas chegadas de estrangeiros a Portugal, registou um crescimento médio anual, entre 2006 e 2008, de 7,4%, traduzindo-se esta percentagem, em termos absolutos, em mais de 364 mil passageiros. Em termos de comportamento sazonal da procura, o Reino Unido apresentou quotas muito semelhantes entre Maio e Setembro (11% e 12%). 21

22 Em termos de representatividade das áreas regionais de turismo e regiões autónomas na captação de fluxos, verifica-se que 65% dos turistas optaram pela região do Algarve, 24% pela Madeira e 7% pela Região de Lisboa e Vale do Tejo. 4. Relações Internacionais e Regionais O Reino Unido é membro, entre outros, do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), do Banco Africano de Desenvolvimento (BAfD), do Banco Asiático de Desenvolvimento (BAsD), do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID), da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE), da Commonwealth e da Organização das Nações Unidas (ONU) e suas agências especializadas, de entre as quais se destacam o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). É, ainda, membro da Organização Mundial de Comércio (OMC) desde 1 de Janeiro de A Commonwealth é uma associação de Estados independentes, a maioria dos quais ex-territórios britânicos. A organização propõe-se promover a democracia, o primado da lei e dos direitos humanos, para além do desenvolvimento económico e social. A nível regional, este país é membro da União Europeia (UE) e faz parte do Conselho da Europa e da União da Europa Ocidental (UEO). A União Europeia é um espaço de integração económica e política que tem passado por estádios distintos de evolução. O primeiro passo foi dado com a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), seguida da assinatura do Tratado de Roma, em 1957, que instituiu a Comunidade Europeia de Energia Atómica (CEEA) e uma área de comércio livre designada por Comunidade Económica Europeia (CEE). Por sua vez, o Tratado da União Europeia, ratificado em 1993, na cidade de Maastricht, aprofundou o processo de integração, ultrapassando o estádio económico para atingir o âmbito político. Os principais objectivos são: criação da União Económica e Monetária; adopção de uma Política Externa e de Segurança Comum; e cooperação nas áreas da justiça e da administração e reforço da democracia e da transparência. Com o Tratado de Nice, assinado em 26 de Fevereiro de 2001, procurou-se enfrentar o desafio do alargamento a 12 novos países. Destes, 10 (Chipre, Eslovénia, Eslováquia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa) aderiram à UE no dia 1 de Maio de 2004 e os restantes 2 (Bulgária e Roménia) a 1 de Janeiro de Finalmente, a UE chegou a acordo sobre o Tratado Reformador (Tratado de Lisboa), assinado a 13 de Dezembro de 2007, que pretende melhorar a eficiência do processo de tomada de decisão, reforçar a democracia através da atribuição de um papel mais relevante ao Parlamento Europeu e aos parlamentos 22

23 nacionais e aumentar a coerência a nível da política externa, com vista a dar uma resposta mais eficaz aos desafios actuais. O Tratado de Lisboa entrou em vigor após a sua ratificação por todos os Estadosmembros, a 1 de Dezembro de Actualmente a UE é composta por 27 membros, sendo que apenas 16 adoptaram a moeda única europeia (Euro) e integram a União Económica e Monetária (UEM): Alemanha; Áustria; Bélgica; Chipre; Eslovénia; Eslováquia; Espanha; Finlândia; França; Grécia; Holanda; Irlanda; Itália; Luxemburgo; Malta; e Portugal. O Reino Unido é um dos países que ainda não faz parte da UEM. O Conselho da Europa, a mais antiga organização política da Europa, foi criada em 1949 com o objectivo de promover a unidade e a cooperação no espaço europeu, desempenhando um papel relevante em questões relacionadas com a defesa dos direitos do homem e a democracia parlamentar. Actualmente, o Conselho da Europa conta com 46 membros. O seu instrumento mais importante de actuação é a adopção de convenções. A UEO tem como fim primordial promover a cooperação europeia em matéria de segurança e de defesa mútua. Importa, ainda, referir a importância económica crescente que tem (e irá ter no futuro próximo) ao nível local, o novo status quo resultante do processo de paz na Irlanda do Norte. Com a celebração do Acordo de paz Anglo-irlandês em 10 de Abril de 1998, o Good Friday Agreement (e, apesar de alguns obstáculos, entretanto ultrapassados), foi aberto o caminho à criação de estruturas político-económicas comuns a ambos os lados da fronteira República da Irlanda-Irlanda do Norte. No seguimento deste processo, pode-se salientar o facto de os Governos irlandês e britânico terem aprovado (em 26 de Outubro de 2006) um documento apelidado Estudo amplo sobre a Economia de Toda a Irlanda, e de a própria República da Irlanda prever no seu actual Plano Nacional de Desenvolvimento um capítulo específico dedicado à cooperação no conjunto do território da ilha. Também da parte de vários sectores e agentes económicos e políticos, tem havido um apelo à criação de uma Economia Global Irlandesa, de forma a Irlanda beneficiar do efeito economia de escala e da competitividade do mercado em ambos os lados da fronteira. Existe, de resto, a tentativa de alargar a outros sectores da economia (o do gás por exemplo) a realidade do (já existente) mercado único irlandês da electricidade. Em sectores e áreas como os recursos hídricos, segurança alimentar, comércio e turismo, acesso a fundos comunitários, língua e cultura, pescas e aquacultura, está em curso a unificação/integração das entidades administrativas responsáveis. Mais informação sobre estas questões pode ser consultada na página da Internet do Ministério dos Negócios Estrangeiros irlandês e do Conselho Ministerial Norte-Sul 23

24 5. Condições Legais de Acesso ao Mercado 5.1. Regime Geral de Importação O Reino Unido, como membro da União Europeia, faz parte integrante da União Aduaneira, caracterizada, nomeadamente, pela livre circulação de mercadorias e pela adopção de uma política comercial comum em relação a países terceiros. O Mercado Único, instituído em 1993 entre os Estados-membros da UE, criou um grande espaço económico interno, traduzido na liberdade de circulação de bens, de capitais, de pessoas e de serviços, tendo sido eliminadas as fronteiras internas, fiscais e técnicas. Deste modo, as mercadorias com origem na UE ou colocados em livre prática no território comunitário, encontram-se isentas de controlos alfandegários, sem prejuízo, porém, de uma fiscalização no que respeita à respectiva qualidade e características técnicas. A União Aduaneira implica, para além da existência de um território aduaneiro único, a adopção da mesma legislação neste domínio Código Aduaneiro Comunitário bem como a aplicação dos mesmos direitos alfandegárias aos produtos provenientes de países exteriores à UE Pauta Exterior Comum (PEC). O regime de livre comércio com países terceiros não impede que os órgãos comunitários determinem restrições às importações (fixação de contingentes anuais), quando negociadas no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC). A PEC baseia-se no Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias (SH), sendo os direitos aduaneiros na sua maioria ad valorem, calculados sobre o valor CIF das mercadorias. As importações, as vendas intracomunitárias, assim como as transacções de bens e a prestação de serviços a título oneroso, encontram-se sujeitas ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA). Este encargo pode traduzir-se numa taxa de 17,5% (taxa normal), aplicável à generalidade dos bens, existindo, igualmente, uma taxa reduzida (5%) incidente sobre os serviços de fornecimento de gás e electricidade para uso doméstico. Certos géneros alimentícios, alguns medicamentos, livros, revistas e jornais estão isentos deste imposto (taxa reduzida especial de 0%). Para além deste encargo há, ainda, lugar ao pagamento de Impostos Especiais de Fabrico, que incidem sobre a produção, detenção, circulação e introdução no consumo de produtos como o álcool, as bebidas alcoólicas, o tabaco e os produtos petrolíferos. 24

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