POSIÇÃO DA UGT EM 10/08/06. Sobre as Medidas de Reforma da Segurança Social apresentadas pelo Governo em

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1 POSIÇÃO DA UGT EM 10/08/06 Sobre as Medidas de Reforma da Segurança Social apresentadas pelo Governo em Este documento do Governo desenvolve algumas das medidas anteriormente propostas, tendo em conta as discussões havidas em CPCS e o Acordo sobre as Linhas Estratégicas de Reforma da Segurança Social, de Julho de Do mesmo, é claro, pode concluir-se aquilo que sempre foi afirmado pela UGT: nenhuma das matérias em discussão está encerrada, estando em curso uma negociação em sede de CPCS visando o reforço a sustentabilidade financeira da Segurança Social no curto, médio e longo prazo. Esta é uma discussão que interessa a todos: aos actuais pensionistas e àqueles que, estando no activo, estão a constituir o direito a uma futura pensão. Interessa sobretudo aos jovens que assumem a solidariedade intergeracional ao descontarem para que seja possível pagar as actuais pensões, mas que têm direito uma pensão digna quando se reformarem daqui a 30, 40 ou mais anos. Na reforma, há que garantir mais receitas e um justo dimensionamento das despesas, num equilíbrio que tem de atender aos efeitos sociais. Mais receitas, significa para nós maior justiça e não o aumento de cargas parafiscais que ponha em causa a competitividade das empresas e, consequentemente, o emprego e os salários e, por esta via, diminuição de receitas e aumento das despesas da Segurança Social. Um justo dimensionamento das despesas não pode pôr em causa dois objectivos centrais: - O nível médio das pensões deve continuar a crescer continuamente durante o período em discussão (2050) em termos reais, ou seja, descontado o efeito da inflação. - Os actuais e futuros pensionistas deverão ver as suas pensões, em média, a crescer em termos reais, com benefício para as pensões mais baixas.

2 São estas as linhas de orientação a que a UGT está vinculada. A UGT considera que, até este momento, há matérias importantes que continuam omissas ou em fase embrionária, como é o caso dos mecanismos complementares de por via da negociação colectiva, manutenção da dupla garantia no âmbito dos mecanismos de transição para a nova fórmula de cálculo das pensões, enquadramento das profissões de desgaste rápido. Na especialidade, e em relação a cada um dos pontos constantes do documento do Governo apresentado em 21/07/2006, a UGT apresenta desde já as observações que se seguem. 1. FACTOR DE SUSTENTABILIDADE Numa fase prévia, o Governo propôs a introdução de um mecanismo de ajustamento do sistema às consequências do envelhecimento populacional, apresentando um Factor de Sustentabilidade a ser aplicado às novas pensões. Concordando globalmente com a introdução deste mecanismo e considerando, aliás, que esta é a medida do Governo com maior impacto no sistema de Segurança Social a médio e longo prazo, a UGT defendeu, no entanto, que este não poderia ser aplicado de imediato, sob pena de as possibilidades de compensação previstas e associadas a este Factor descontar mais ou trabalhar um pouco mais não seriam asseguradas a todos os trabalhadores. Nesse sentido, a UGT defendeu a adopção de um período de transição para a aplicação do factor de sustentabilidade. Respondendo às observações da UGT, O Governo reviu a sua proposta inicial, ao prever que o Factor de Sustentabilidade seja aplicado apenas no cálculo das pensões atribuídas a partir de 2008, permitindo um melhor conhecimento da situação e uma verdadeira capacidade de antecipação dos efeitos. Por outro lado, é também positivo que a Esperança Média de Vida seja a efectivamente verificada no ano anterior de acordo com a fórmula: Pensão x (EMV 2006 / EMV ano i-1), em que o ano i corresponde ao ano de requerimento da reforma e não a prevista no ano da reforma. Partindo dos dados disponibilizados pelo Governo quanto à evolução da esperança de vida aos 65 anos, o quadro seguinte procura apresentar os impactos do Factor no valor da pensão. Estes dados estimados pela UGT coincidem globalmente com a informação disponibilizada no documento do Governo sobre a evolução real das pensões médias (página 45): 2

3 Evolução da pensão após aplicação do Factor de Sustentabilidade Anos Esperança de vida aos 65 anos * 17.85* 18.00* 18.15* Valor pensão após aplicação Coeficiente % 99.16% 98.33% 97.52% 91.76% 87.58% 84.57% 82.52% Redução do valor da pensão % 0.84% 1.67% 2.48% 8.24% 12.42% 14.43% 17.48% Valor da pensão para quem se reformar com pensão completa (80%) % 79.33% 78.66% 78.02% 73.41% 70.06% 67.66% 66.02% *- Estimativas UGT Como se observa, o Factor só tem impacto a partir de 2008, ano para o qual deverá registar-se uma redução de cerca de 0.84% no valor da pensão. Relativamente aos modos como pode ser reposto o valor da pensão, deverá ser visto o ponto 6 deste parecer. Por último, a UGT considera fundamental que seja assegurada a disponibilização da informação estatística sobre a esperança de vida do ano anterior em tempo útil (até 30 de Abril), o que não se encontra salvaguardado na presente proposta. 2. ACELERAÇÃO DA TRANSIÇÃO PARA A NOVA FÓRMULA DE CÁLCULO DAS PENSÕES Nesta matéria, o texto consensualizado registava já alguns progressos face às propostas iniciais do Governo tendo ido ao encontro de algumas das propostas da UGT, designadamente no que se refere à introdução de um maior gradualismo na antecipação da transição para a nova fórmula. Recorde-se que, na sua posição inicial, a UGT discordava de uma antecipação para 2007 da fórmula actual, com efeito retroactivo a 2002, que iria penalizar quem já estivesse próximo da reforma, sem possibilidade de compensação. Neste documento de trabalho, seguindo as linhas constantes do Acordo sobre as Linhas Estratégicas de Reforma da Segurança Social, o Governo consolida alguns avanços que consideramos importantes: a) Que o método dos melhores 10 dos últimos 15 anos produza efeitos a partir de 31/12/06 (e não 31/12/01). Tal significa que para os reformados a partir de 30/04/07 (data a partir da qual se ganha direito a mais um ano de contribuições após 120 dias de descontos em 2007) apenas se contará um ano pelo método de cálculo de toda a 3

4 carreira contributiva, continuando os restantes anos a contar pelo método dos melhores 10 dos últimos 15 anos; b) Precisa-se que o cálculo a efectuar da parcela correspondente aos melhores 10 dos últimos 15 anos da carreira contributiva será sempre baseado nos últimos anos de carreira contributiva, no momento da reforma (ou seja, para quem se aposentar a partir de 30/04/06 os melhores 10 anos entre 1993 e 2007 ou, para quem se aposentar em 2020, o período entre 2005/6 e 2020); c) Precisa-se ainda que na parte do cálculo da pensão que se refere à totalidade da carreira contributiva, para efeitos de determinação da remuneração de referência apenas serão considerados os melhores 40 anos de descontos (nos casos de carreiras com mais de 40 anos) ver ponto 6 b) da proposta do Governo; d) Na fórmula de cálculo, são considerados todos os anos da carreira contributiva (ainda que superior a 40), valorizando assim as longas carreiras contributivas. Para a UGT subsistem ainda questões relevantes que interessa considerar: a) Que para todos os contribuintes reformados após 2007 se mantenha o melhor de dois métodos (proporcional e toda a carreira contributiva), como previsto no Decreto- Lei n.º 35/2002; b) Que não é aceitável que após 2017 o ano de referência passe a ser 31/12/01 e não 31/12/06, introduzindo assim uma descontinuidade que prejudicará o cálculo da maior parte das pensões para quem se reformar após UM NOVO INDEXANTE PARA AS PRESTAÇÕES SOCIAIS E NOVA REGRA DE ACTUALIZAÇÃO ANUAL DAS PENSÕES IAS - Indexante de Apoios Sociais A UGT reafirma que considera positiva a criação de um novo Indexante para as prestações sociais, já que há muito vem reivindicando que a indexação actualmente existente, que tinha como objectivo inicial assegurar uma evolução positiva daquelas prestações, não só não assegurou tal objectivo como ainda conduziu a uma evolução insuficiente e insatisfatória do salário mínimo. Essa desindexação permitirá que a actualização do SMN passe a ser feita tendo em conta a natureza e o objectivo desta prestação e não seja condicionada por constrangimentos orçamentais. Este IAS, que será num primeiro momento equivalente ao SMN, será sujeito anualmente a uma regra de actualização pré-definida e independente da actualização que venha a ser 4

5 aplicada ao SMN, ou seja, esta actualização será efectuada de acordo com a fórmula prevista para o aumento das pensões inferiores a 1.5 SMN/IAS. Regra de Actualização Anual das Pensões O Governo apresenta as seguintes propostas: PIB PIB inferior a 2% PIB igual ou superior a 2% e inferior a 3% PIB igual ou superior a 3% Regras de Actualização das Pensões inferiores a 12 IAS Prestações inferiores a 1,5* IAS: IPC do ano anterior Prestações superiores a 1,5*IAS e inferiores a 6*IAS: IPC do ano anterior p.p. Prestações superiores a 6*IAS: IPC do ano anterior 0.75 p.p Prestações inferiores a 1,5*IAS: IPC do ano anterior + 20% da taxa de crescimento real do PIB (com um limite mínimo de 0.5 p.p. acima da inflação) Prestações superiores a 1,5* IAS e inferiores a 6*IAS: IPC do ano anterior Prestações superiores a 6*IAS: IPC do ano anterior 0.25 p.p. Prestações inferiores a 1,5*IAS: IPC do ano anterior + 20% da taxa de crescimento real do PIB (com um limite superior de 1 p.p. acima da inflação) Prestações superiores a 1,5* IAS e inferiores a 6*IAS: IPC do ano anterior + 10% da taxa de crescimento real do PIB (com um limite superior de 0.5 p.p. acima da inflação) Prestações superiores a 6*IAS: IPC do ano anterior Em relação à proposta anterior é de registar: a) Que o Governo passou de dois para três escalões, seguindo a proposta apresentada pela UGT; b) Introduz uma alteração significativa no que se refere ao critério crescimento económico, propondo que seja tido em conta, não o crescimento do PIB do ano anterior, (como previamente proposto) mas o crescimento médio do PIB nos últimos três anos (média móvel), o que prejudica os aumentos num momento como o actual, em que se verifica um aumento do ritmo de crescimento do PIB; c) É alterada a fórmula, beneficiando ligeiramente a actualização das pensões. No quadro 1, faz-se a comparação entre as duas propostas do Governo (de 21/07/06 e 16/06/06). 5

6 QUADRO 1 ACTUALIZAÇÃO DAS PENSÕES Fórmula Governo 21/07/06 HIPÓTESE 1 PIB 0,5; 2,0; 3,0 INFLAÇÃO 2,5 Fórmula Governo 19/06/06 Diferença Fórmula Governo 21/07/06 HIPÓTESE 2 PIB 1,0; 2,5; 3,5 INFLAÇÃO 2,5 Fórmula Governo 19/06/06 Diferença Fórmula Governo 21/07/06 HIPÓTESE 3 PIB 1,5; 3,0; 4,0 INFLAÇÃO 2,5 Fórmula Governo 19/06/06 Diferença PIB inferior a 2% Pensões inferiores a 1,5 IAS 2,5 2,5-2,5 2,5-2,5 2,5 - Pensões entre 1,5 e 6 IAS 2,0 2,0-2,0 2,0-2,0 2,0 - Pensões iguais / superiores a 6 IAS 1,75 2,0-0,25 1,75 2,0-0,25 1,75 2,0-0,25 PIB igual / superior a 2% e inferior a 3% Pensões inferiores a 1,5 IAS 3,0 3,0-3,0 3,0-3,3 3,0 +0,3 Pensões entre 1,5 e 6 IAS 2,5 2,5-2,5 2,5-2,5 2,5 - Pensões iguais / superiores a 6 IAS 2,25 2,5-0,25 2,25 2,5-0,25 2,25 2,5-0,25 PIB igual / superior a 3% Pensões inferiores a 1,5 IAS 3,1 3,0 +0,1 3,2 3,0 +0,2 3,3 3,0 +0,3 Pensões entre 1,5 e 6 IAS 2,8 2,5 +0,3 2,85 2,5 +0,35 2,9 2,5 +0,4 Pensões iguais / superiores a 6 IAS 2,5 2,5-2,5 2,5-2,5 2,5 - Observação: Na fórmula do Governo de 19/06/06, o PIB é o do ano anterior e na de 21/7/06 é a média dos 3 anos anteriores 6

7 Desta comparação, torna-se claro que a nova proposta do Governo, em geral, não melhora a proposta inicial, tanto mais que o PIB de referência passou a ser a média dos 3 anos anteriores, o que torna a sua aplicação pior nos próximos anos (em que se verifica que o PIB está a crescer). Com efeito, para a actualização das pensões, o crescimento do PIB 1 passaria de 2.4% para 1.8% em 2009, e de 3% para 2.4% em 2010 (usando respectivamente o crescimento no ano anterior ou a média dos últimos 3 anos). O que implicaria que, nos próximos 5 anos, teríamos aumentos ainda inferiores aos inicialmente propostos pelo Governo e perdas sucessivas de poder de compra para as pensões de valor superior a 1.5 SMN, o que seria socialmente inaceitável. Também não é aceitável que o Governo proponha um novo método de actualização das pensões para entrar em vigor apenas em 2009 já que considera que para efeitos de determinação do PIB de referência do primeiro triénio, a contagem do mesmo se inicia em sem que faça qualquer referência à forma de actualização em 2007 e Significará também que a desindexação do SMN enquanto referencial de actualização de prestações e pensões ocorra apenas em 2009 o que, em nosso entender, não respeita um dos compromissos constantes do texto consensualizado. A UGT reitera a necessidade de mudar a fórmula de cálculo das pensões, chamando a atenção para a proposta que formulámos no parecer anterior. 4. PRINCÍPIO DE LIMITAÇÃO ÀS PENSÕES MAIS ELEVADAS Neste documento, o Governo propõe duas medidas distintas: a limitação superior das pensões a partir de 2007 e o congelamento nominal de todas as pensões elevadas, fixando como limite superior o valor de 12 IAS (12 SMN). Este valor equivale globalmente ao vencimento líquido do Presidente da República conforme previsto no texto acordado. Concordando com o congelamento nominal de todas as pensões de valor superior a 12 IAS proposto pelo Governo, a UGT realça que foi aceite a sua proposta de não haver limite quando o cálculo, com base no método de toda a carreira contributiva, conduzir a valor superior. Chama-se a atenção para a parte intermédia da alínea a) ( ) que será aplicado exclusivamente à parcela do cálculo da pensão que considera os melhores dez dos últimos quinze anos de carreira contributiva( ), a qual não faz sentido por tal matéria estar abrangida pela alínea b). 1 Utilizando as previsões apresentadas no Programa de Estabilidade e Crescimento 7

8 A UGT continua a defender que para evitar a fuga às contribuições nos salários elevados seja discutido e adoptado um mecanismo que conceda algumas garantias ao trabalhador. Assim, reitera-se a proposta de metade das contribuições destinadas às pensões (do trabalhador e do empregador) correspondentes aos valores acima daquele máximo deverem reverter para a Segurança Social a título de solidariedade e o remanescente poder ser usado pelo trabalhador em fundos de pensões de capitalização pública ou privada. 5. PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO ACTIVO Para a UGT, a promoção do envelhecimento activo é uma área prioritária, pelo que a discussão deste ponto, bem como do ponto 6 (protecção das longas carreiras contributivas) é para nós fundamental. Como sempre temos vindo a defender, esta é uma área que deve ser articulada com outras políticas que, não obstante prosseguirem objectivos diferentes, com ela devem ser devidamente conjugadas. O compromisso do Governo de apresentar uma proposta para a Estratégia Nacional de Promoção do Envelhecimento Activo, a discutir com os parceiros sociais até ao final do presente ano, no sentido de combater o abandono precoce do mercado de trabalho valorizando a formação dos trabalhadores mais idosos, a permanência no mercado de trabalho, bem como prevenindo as situações de desemprego deste grupo de trabalhadores - parece-nos uma iniciativa positiva. Flexibilização da idade de reforma No âmbito da flexibilização da idade de reforma, destacamos duas prioridades: - a necessidade de garantir, no mínimo, a neutralidade financeira para a segurança social, (conforme consta do Acordo sobre as Linhas Estratégicas); - o desincentivo à saída precoce do mercado de trabalho. a) A penalização por antecipação No que respeita ao factor de penalização proposto, o Governo apresentou, como anexo, um Estudo sobre o Regime de Flexibilização da Idade de Reforma. De salientar que, neste anexo, o Governo não incluiu o estudo feito em 1998/9 e que levou à fixação de uma redução de 4,5% ao ano. A UGT insiste na necessidade de ter acesso a tal estudo para poder comparar com o estudo idêntico para 2006, agora apresentado. 8

9 O estudo para 2006 exige clarificação. Parece-nos evidente que o custo resultante da antecipação da idade de reforma, sem penalização, para as longas carreiras contributivas, não deve ser considerado na antecipação da idade de reforma. Com efeito, o beneficio resultante do maior número de anos de descontos reverteu para o conjunto do sistema e, por isso, também os custos resultantes da antecipação devem ser assumidos por todo o sistema e não apenas por aqueles que antecipam a idade de reforma, com penalização. Neste quadro, consideramos que não faz qualquer sentido a Hipótese A do Cenário 1 e que os valores correspondentes ao Cenário 2 também não são aceitáveis (porque incluem os custos da redução, sem penalização, de um ano por cada período que exceda os 30 anos de carreira contributiva aos 55 anos). Parece assim que o que está em causa é a Hipótese B do Cenário 1, não por ter sido eliminada a redução, mas antes porque tal custo não deve caber nos cálculos. Por esse motivo, a UGT rejeita os valores propostos pelo Governo de redução de 6,5% ou 6,0%. b) A bonificação por maior permanência No que respeita à bonificação concedida à permanência no mercado de trabalho e comparando o agora proposto com o texto que mereceu a concordância da UGT em sede de CPCS, constatamos que o Governo pretende introduzir um novo critério para efeitos de concessão da referida bonificação. De facto, constata-se que se pretende fazer depender a concessão da bonificação mensal à permanência no mercado de trabalho da verificação de um período mínimo de descontos em cada ano, o que no entender da UGT, desvirtua totalmente o espírito do acordado em sede de CPCS. De facto, o acordado nesta sede foi conceder uma bonificação mensal aos beneficiários que permaneçam no mercado de trabalho para além dos 65 anos, devendo ser este mês de trabalho efectivo (com descontos e sem encargos de outro tipo para a Segurança Social). Ao fazer depender a concessão da bonificação da verificação de um período mínimo de descontos, na prática, não é salvaguardado o carácter mensal ficando a depender de um período mínimo que se vier a fixar. 9

10 É neste quadro que também não compreendemos a referência ao desconto médio de 10 meses num ano. Com efeito, a passagem a mensal significa desconto efectivo e não média anual de descontos. É neste quadro que também não compreendemos a tão grande diferenciação de valores para quem tenha mais ou menos de 40 anos de carreira contributiva. É evidente que quem não tenha carreira contributiva completa acumula bonificação com o ganho de mais anos de carreira contributiva (a partir de 120 dias de descontos), mas tal não conduz a tão grandes abaixamentos de bonificação (que pode passar de 1% ao mês, para 0,33% ao mês!) O anexo apresentado em nada clarifica os cálculos que permite chegar a tais valores. Questão diferente é a discussão da introdução de um limite máximo ao valor das pensões que venham a beneficiar da taxa de bonificação, de forma a evitar a concessão de pensões com valores excessivamente elevados, face ao salário de referência (que poderia ser, em alternativa, os melhores 10 dos últimos 15 anos ou o salário de referência considerado para efeitos de subsídio de desemprego). A UGT está disponível para discutir a introdução de um tecto máximo para o valor destas pensões, tendo inclusivamente já suscitado esta questão no decurso do processo negocial em curso. Positiva é a proibição total de acumulação da pensão antecipada com a continuação imediata do trabalho na mesma empresa ou grupo empresarial, com vista a pôr termo às situações de fraude legal que têm vindo a ocorrer - trabalhador que requer a reforma e permanece no mesmo posto de trabalho, auferindo muitas das vezes, um salário inferior proibição esta que transitou do texto do acordo para o documento ora em análise. Do mesmo modo se considera positivo, tal como antes acordado, a discussão dos mecanismos de acumulação de trabalho a tempo parcial com reforma antecipada. Regime de Pré-Reforma No que respeita ao Regime de Pré-Reforma, não se verificam quaisquer avanços face ao texto apresentado pelo Governo a 19 de Junho. Assim, reiteramos que, nesta sede, é fundamental que resulte claro que as alterações que vierem a ser introduzidas não poderão aplicar-se os beneficiários que já se encontram actualmente nesta situação. 10

11 Relativamente à taxa única de 21,6%, a UGT considera importante a sua clarificação face à discriminação das várias rubricas da TSU. 6. PROTECÇÃO DAS LONGAS CARREIRAS CONTRIBUTIVAS A UGT considera positiva quer a introdução de uma dupla garantia para os trabalhadores com longas carreiras contributivas não obstante considerarmos que esta dupla garantia deveria ser conferida não só a estes trabalhadores mas a todos aqueles que se encontram inscritos na Segurança Social antes de 2002, conforme defendido previamente. De facto, para nós, a diferenciação das longas carreiras contributivas, é um imperativo de justiça social, devendo ser abordada de forma transversal em muitas das linhas da reforma que se pretende instituir. Foi nesse sentido que sempre entendemos que deveria prever-se a possibilidade de o trabalhador com longa carreira contributiva poder optar por uma reforma antecipada sem factor de penalização ou por uma valorização da pensão em função da carreira como forma de minimizar o impacto negativo do Factor de Sustentabilidade ou da antecipação de A taxa de bonificação avançada pelo Governo para os trabalhadores que reúnem as condições para aceder à pensão completa antes dos 65 anos e cujas carreiras contributivas são superiores a 40 anos taxa de 0,44% - é para a UGT, manifestamente insuficiente e claramente inaceitável. De facto, se compararmos a taxa de bonificação que se pretende atribuir a estes trabalhadores com a taxa de bonificação prevista para os trabalhadores com carreiras contributivas superiores a 40 anos, que tenham atingido a idade legal de reforma 65 anos constatamos que não é minimamente compreensível a alteração. Não nos podemos esquecer que a permanência no mercado de trabalho tem, para a Segurança Social, não só um efeito completamente inverso ao aumento da esperança de vida, bem como um impacto do aumento das receitas uma vez que o trabalhador continua a contribuir para a Segurança Social. A única diferença entre a valorização da pensão para trabalhadores com carreira contributiva completa que se aposentem após os 65 anos (sem penalização) é que o aumento (bonificação), e só este, vai ser recebido mais anos. Parece-nos que no cálculo do Governo há um erro de grande dimensão: considera o custo de receber mais anos toda a pensão, quando o que está em causa é apenas o valor da bonificação. 11

12 7. INCENTIVOS À NATALIDADE A UGT considera muito importante as medidas que possam vir a ser tomadas para incentivar o crescimento da taxa de natalidade, pelo que defendemos a adopção de uma politica integrada da família e da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar. Assim, saúda-se o compromisso assumido no presente documento relativo à discussão de uma política de natalidade de carácter transversal. Não podemos, contudo, deixar de manifestar alguma preocupação com a efectiva concretização de tal compromisso, uma vez que o enunciado é extremamente vago e impreciso. Para a UGT, nesta sede, é essencial: - O alargamento da rede de creches e da educação para a infância, assegurando uma melhor cobertura a nível nacional. Nesse âmbito assumem especial relevância as redes ligadas às empresas, permitindo a conciliação com os horários de trabalho e a custos reduzidos; - A conciliação dos horários de trabalho por via da negociação colectiva; - Facilitar o acesso ao trabalho a tempo parcial ligado ao apoio à criança, assegurando-se uma efectiva reversibilidade do mesmo; - Atribuição de apoios financeiros a famílias de baixos rendimentos para a frequência de creches e educação para a infância, favorecendo especialmente as situações em que ambos os progenitores tenham um trabalho a tempo inteiro. A UGT regista como positivo o ter sido eliminada a diferenciação da TSU em função do número de filhos. 8. MELHORAR A PROTECÇÃO SOCIAL Protecção às pessoas com deficiência, às famílias monoparentais e invalidez Nesta sede, não se verificam quaisquer desenvolvimentos face ao documento apresentado pelo Governo a 19 de Junho. Assim, a UGT reitera as observações tecidas a este respeito em parecer datado de 23 de Junho. 8.1 Reforço da protecção garantida às pessoas com deficiência combinado com a implementação do principio da diferenciação positiva 12

13 Para a UGT é muito importante a adopção de medidas que visem a protecção de pessoas portadoras deficientes e a sua integração na sociedade. Importante é ainda a diferenciação positiva nesta sede bem como a valorização da reabilitação e da reinserção profissional destes cidadãos. Não obstante, revela-se-nos essencial fazer, por um lado, a avaliação dos custos da implementação das medidas enunciadas e, por outro, a determinação clara das regras de financiamento das mesmas. Chamamos a atenção para o facto de a generalidade destas medidas, pela sua natureza não deverem ser suportadas pela Segurança Social, mas sim por via do Orçamento de Estado. É fundamental que a implementação das medidas propostas seja articulada com medidas activas de emprego e formação quer na Administração Publica quer no Sector Privado Reforço da protecção às famílias monoparentais Sendo esta uma realidade cada vez mais presente na sociedade moderna, a UGT apoia a adopção de medidas que visem quer a conciliação da vida familiar com a profissional quer o reforço da protecção das famílias monoparentais no que respeita à vulnerabilidade económica que estas possam apresentar. Concordando com a medida proposta, esta parece-nos insuficiente. 8.3 Reforço da protecção na invalidez Nesta sede cumpre desde já referir que a UGT apoia quer a adopção de medidas de reinserção no mercado de trabalho de portadores de incapacidades, quer o incentivo à acumulação de pensões de invalidez com os rendimentos de trabalho. Mais se apoia a modelação das prestações tendo em conta o grau de incapacidade, bem como a ligação a estabelecer entre a actividade profissional e o conceito de incapacidade. Positivo parece-nos igualmente o aumento progressivo do valor da pensão mínima de invalidez nas situações de incapacidade de segundo grau, com vista a que em 2016 se atinja o correspondente a 40 anos de carreira contributiva (solidariedade nacional), entendendo, contudo, que deveria haver também melhoria para as pensões com valores superiores às pensões mínimas. A UGT reclama, nesta área: a) A revisão da lista das doenças profissionais, tendo em especial atenção a recomendação europeia sobre doenças profissionais de 2003; 13

14 b) Modificar o sistema de qualificação, notificação e registo de doenças profissionais com a finalidade de fazer aparecer as doenças ocultas e evitar subdeclaração das mesmas. 8.4 Revisão do regime da pensão de sobrevivência Também no âmbito da revisão do regime da pensão de sobrevivência não se verificam alterações significativas face ao documento apresentado a 19 de Junho. A alteração ao conceito de pensão de sobrevivência que o Governo propõe - deixar de ser um direito do cônjuge sobrevivo para se tornar numa prestação dependente da condição de recursos suscita-nos reservas. De facto, importaria concretizar a medida em questão para que pudesse aferir da sua razoabilidade. Uma questão omissa em todos os documentos analisados até à data é a da equiparação ao cônjuge da pessoa que vivia há mais de 2 anos com o beneficiário em situação análoga à dos cônjuges, para efeitos de atribuição da pensão de sobrevivência. A UGT apoia o reforço do apoio aos descendentes em particular vulnerabilidade. 9. ADEQUAÇÃO SELECTIVA DAS FONTES DE FINANCIAMENTO Neste ponto, o Governo retoma integralmente as propostas apresentadas no documento de Junho de 2006, pelo que remetemos a nossa posição para o contributo que apresentámos a 23/06/2006, que em seguida se reproduz. A sustentabilidade da Segurança Social promove-se pelo controlo da evolução das despesas, mas também pela evolução das receitas. E esta matéria está profundamente interligada ao combate à evasão e fraude contributiva, ao combate ao trabalho ilegal e à economia clandestina. A diversificação das fontes de financiamento e a sua adequação são princípios essenciais que a UGT apoia, devendo no entanto a discussão ter também presente o contexto de integração económica actual e os impactos de certas medidas em domínios como o emprego ou a competitividade das empresas. Manifestamos a nossa preocupação por os custos não virem claramente discriminados nas contas da Segurança Social, tornando assim impossível o controlo da medida. Daí a importância da proposta apresentada pela UGT no ponto relativo à separação do regime contributivo e à discriminação necessária para as contas. 14

15 Nesse sentido, registam-se positivamente as medidas propostas quanto ao financiamento dos encargos familiares e das prestações sociais ser assegurado com recurso progressivo ao Orçamento de Estado, atingindo os 100% a partir de Neste quadro, é fundamental que estejam incluídos também os complementos sociais existentes em muitas pensões. As Transferências do Orçamento do Estado serão um ponto central desta discussão, sendo necessária uma medida estrutural, que responda às questões de médio e longo prazo. Neste domínio, a UGT considera positivas várias propostas, existindo um conjunto prioritário de medidas que importa implementar ou intensificar, nomeadamente: As prestações sociais associadas à condição de recursos como o subsídio social de desemprego, o abono de família e os complementos sociais às pensões - não devem ser suportadas pelas receitas do regime contributivo, mas sim por transferência do Orçamento do Estado; Promover a revisão do regime de contribuições do trabalho independente, tendo no entanto presente que existe um número muito significativo de trabalhadores independentes que, na realidade, são trabalhadores por conta de outrém; Revisão do financiamento das taxas sociais reduzidas, entendendo-se que os custos com os mecanismos de isenção ou redução da TSU que continuarem a justificar-se devem ser financiados pelo Orçamento do Estado; No que se refere às políticas activas de emprego e formação financiadas pela Segurança Social considera-se fundamental proceder a uma análise dos custos e da relevância das medidas e à recentragem destas em públicos especialmente desfavorecidos com o objectivo de facilitar a sua reintegração no mercado de emprego; Rever as bases de incidência das contribuições para a segurança social, aproximando-as mais dos novos modelos de retribuição em prática na generalidade das empresas; Intensificar o combate à fraude e evasão contributiva, atribuindo especial atenção a empresas que registem atrasos nos pagamentos à segurança social avançando nomeadamente com mecanismos de alerta informáticos, à semelhança do que ocorre no plano fiscal. Importa igualmente intervir nas situações de empresas devedoras que encerram a actividade para reabrir posteriormente como uma nova empresa mas com os mesmos trabalhadores, mantendo a dívida existente. A UGT concorda com a proposta de que a contrapartida pública nacional do FSE seja assumida pela tutela das intervenções operacionais, mas manifesta a sua clara preocupação com o que se possa vir a passar em termos de Ministério do Trabalho e, nomeadamente, para a 15

16 possibilidade de empurrar tais custos para o Orçamento do IEFP, financiado por descontos dos trabalhadores e empregadores (em igual percentagem). 10. DIVERSIFICAÇÃO DAS FONTES DE FINANCIAMENTO I) CÓDIGO CONTRIBUTIVO DA SEGURANÇA SOCIAL A UGT reitera a sua concordância com a elaboração de um Código Contributivo da Segurança Social, sendo importante fixar a metodologia e calendário para a sua discussão, independentemente dos princípios enquadradores integrados na presente discussão. II) ALARGAMENTO DA BASE DE INCIDÊNCIA CONTRIBUTIVA A UGT considera muito importante este Alargamento, que tem como consequência directa a melhoria do nível de protecção social dos trabalhadores. No texto acordado entre Governo e Parceiros Sociais foi assumido o compromisso de clarificação das componentes a abranger no que se refere à base de incidência contributiva, procedendo ao seu alargamento em aproximação à base de incidência fiscal. Importa igualmente responder à maior diversificação das componentes da remuneração, muitas das quais não são consideradas remuneração para efeitos de contribuições à Segurança Social. A UGT considera necessário discutir o alargamento da base de incidência contributiva e, nesse sentido, o documento sobre a análise comparativa entre o sistema fiscal e o da segurança social é um instrumento importante. Defendemos que este alargamento deverá apenas incidir sobre componentes de remuneração com carácter regular. No documento em apreciação, o Governo reapresenta e concretiza a sua proposta inicial. A UGT concorda globalmente com esta proposta, mas existem aspectos que continuam a suscitar dúvidas e que devem ser discutidos: são os casos da não separação entre regimes obrigatórios decorrentes da Lei e da Negociação Colectiva e regimes livres para seguros de vida e regimes complementares da Segurança Social e do tratamento idêntico de todas as antecipações, incluindo as que resultem de resgate por razões de mobilidade profissional, de despedimento individual ou colectivo. Estas são, em nosso entender, matérias que justificam um tratamento diferenciado. Considera-se ainda que haverá outras componentes que devem ser ponderadas, nomeadamente: 16

17 as múltiplas formas de remuneração como as participações no capital: a participação nos lucros da empresa, as prestações relacionadas com os resultados da empresa quando revistam carácter regular na sua atribuição; Abonos para falhas, na parte que exceda os subsídios recebidos por prestação efectiva de trabalho. III) A RACIONALIZAÇÃO DAS TAXAS CONTRIBUTIVAS Regista-se a entrega de um estudo sobre os regimes contributivos de taxas reduzidas actualmente em vigor, dando assim cumprimento ao assumido no Acordo de Protecção Social de Para a UGT, a discussão sobre as taxas reduzidas deve centrar-se em três domínios: 1. Racionalização das taxas contributivas existentes A análise da pertinência económica e social das situações de redução e isenção da TSU é uma medida há muito solicitada pela UGT, pelo que saudamos este primeiro exercício proposto pelo Governo no actual Documento de Trabalho. Neste processo de avaliação, considera-se desde logo necessário distinguir: o as situações de redução da TSU que impliquem redução do âmbito material de protecção em que os objectivos deverão ser sobretudo o de assegurar igualdade entre beneficiários no binómio cobertura/ contribuição, a neutralidade financeira para o sistema, mas também o de alargar o âmbito de cobertura, sempre que possível e justificável; o as situações de redução/ isenção da TSU em função da entidade empregadora, de actividades economicamente débeis e de incentivos ao emprego em que, para além da questão do financiamento (ver no item seguinte), importa avaliar o impacto e o retorno económico e social das medidas. É nomeadamente o caso dos Incentivos ao Emprego, cujos custos alcançaram os milhões de euros em 2005, sendo questionáveis os verdadeiros impactos na empregabilidade dos públicos a que se destinam. Daí que, para a UGT, um dos objectivos desta racionalização deverá passar também pela definição de públicos prioritários e pela introdução de limites temporais, definindo-se designadamente mecanismos de avaliação e revisão periódica das medidas. À luz dos princípios atrás enunciados, a discussão sobre a revisão dos regimes específicos não deverá esgotar-se nas propostas apresentadas pelo Governo, devendo sim ser objecto de uma análise mais global e incluir outras situações não contempladas, nomeadamente os Incentivos ao Emprego. 17

18 2. Financiamento das medidas de isenção/ reduções da TSU Para a UGT, os custos para a Segurança Social resultantes de reduções e isenções da TSU que não impliquem reduções na cobertura de eventualidades, ou seja, que estejam na esfera da solidariedade, não devem continuar a ser suportados pelo Sistema da Segurança Social, devendo, à semelhança do proposto para os encargos familiares e as prestações sociais sujeitas a condição de recurso, serem suportados integralmente pelo Orçamento do Estado. Este é um compromisso que consta do texto acordado que refere Acordam que o regime contributivo não deve financiar isenções ou reduções da TSU, bem como prestações que decorram da esfera da solidariedade social e que, por conseguinte, nada têm a ver com eventualidades cobertas por aquele regime a que importa, nesta fase, dar seguimento e concretização. O documento apresenta lacunas importantes neste domínio. Note-se que a Lei de Bases da Segurança Social prevê que, com excepção das situações em que a redução ou isenção de taxa resulta de uma menor cobertura da protecção garantida, os custos com medidas especiais são suportados pelo Orçamento do Estado em 50%. A UGT defende a alteração daquela regra, passando estes custos a serem suportados a 100% pelo Orçamento do Estado. 3. Adequação da TSU A UGT defende a revisão periódica da desagregação da TSU em função das diferentes eventualidades para assegurar uma mais adequada resposta às evoluções conjunturais (vejase o caso do subsidio de desemprego), aliás em cumprimento do estabelecido no DL 200/99, de 8 de Junho, que prevê uma revisão quinquenal da taxa desagregada com base em estudos actuariais a desenvolver para o efeito. No seu documento o Governo propõe alguns casos concretos de revisão das taxas diferenciadas, a concretizar progressivamente. A UGT considera que devem ser reanalisadas todas as taxas diferenciadas, mas dá, desde já, uma primeira contribuição sobre as propostas do Governo. Militares Concorda-se com o proposto relativamente aos militares e solicita-se, desde já, informação sobre as receitas e os custos efectivamente assumidos desde a sua criação relativamente a vários regimes especiais fixados no âmbito do Estado, relativamente aos quais há taxas reduzidas, nomeadamente: 18

19 - Militares em regime de voluntariado ou contrato; - Docentes contratados pelo Ministério da Educação (subsídio de desemprego). A UGT não pode deixar de chamar a atenção do Governo para o facto de continuarem a existir trabalhadores com vínculo precário sob o regime da Caixa Geral de Aposentações e, consequentemente, sem direito ao subsídio de desemprego. É nomeadamente o caso dos docentes do ensino superior e dos trabalhadores em contrato administrativo de provimento do Ministério da Educação. Trabalhadores da JAE ao serviço da LUSOPONTE Nada a observar. Inscritos marítimos A questão deve ser discutida com sindicatos e armadores, parecendo-nos que deve ser uniformizado o regime, com período de transição, de modo a garantir um melhor e uniforme nível de protecção. Inexistência de entidade empregadora Nada a observar. Regime de pré-reforma Nada a observar. Ver as considerações atrás efectuadas. Vários regimes em revisão progressiva A analisar no quadro de revisão geral. 11. REGIME DOS TRABALHADORES INDEPENDENTES. Para a UGT, a existência de um regime específico de Contribuições para os trabalhadores independentes, mas de um único regime de formação da pensão (idêntico entre TCO e TI) há muito que exige uma alteração. As propostas avançadas pelo Governo mantêm globalmente o quadro actual e são claramente insuficientes, não respondendo às preocupações da UGT. Entendemos que esta é uma matéria que deverá ser profundamente discutida. Existe um princípio geral com o qual a UGT concorda: a contribuição para a segurança social deve ser feita tendencialmente com base no rendimento real do trabalhador e não resultar de 19

20 uma opção por um qualquer escalão, como sucede actualmente. Por conseguinte, a correcção anual ao rendimento declarado por via da utilização da base tributável para efeitos de IRS, sempre que este seja superior (ou inferior) ao rendimento convencional, é um mecanismo que importa discutir e concretizar, nomeadamente nas situações em que o rendimento efectivo é inferior ao convencional (1.5SMN). A revisão do regime do trabalho independente tem de ser abordada com muito cuidado, principalmente porque estamos perante duas situações distintas: Os falsos trabalhadores independentes. Ou seja, os trabalhadores que trabalham regularmente para uma empresa, com rendimento estável mas recebido através de recibo verde. É fundamental que estas situações sejam combatidas, pelo que acolhemos positivamente as medidas de reforço da fiscalização do falso trabalho independente. Mas, em sede de Segurança Social, há que tomar medidas específicas que não têm a ver com o vínculo legal. Para a UGT nada justifica uma separação entre o regime destes trabalhadores e o regime dos TCO. Deve haver uma contribuição efectiva do trabalhador e da entidade empregadora. Também por esta via se desincentiva o recurso a esta forma de contratação. Estes trabalhadores encontram-se actualmente desfavorecidos perante a segurança social: suportam uma taxa contributiva mais elevada que os TCO porque a entidade empregadora nada paga -, têm uma menor cobertura na protecção de certas eventualidades e acabam por ser penalizados em termos de reforma. É evidente que a equiparação de regimes implica a revisão de custos de actividade, nomeadamente por via do IVA. Os verdadeiros trabalhadores independentes. Para a UGT, estes trabalhadores devem descontar com base nos rendimentos efectivamente auferidos e não em rendimentos convencionados, pelo que será necessário desenvolver todo o tipo de mecanismos que assegurem aquela aproximação, nomeadamente o cruzamento com informação fiscal, mas também o reforço de acções inspectivas sobre este grupo. Por fim, a UGT reafirma que considera fundamental a clarificação da Conta dos trabalhadores independentes, o que implica, não só uma maior desagregação da informação, como essencialmente a separação total dos regimes e das contas dos trabalhadores por conta de utrem e dos trabalhadores independentes, nomeadamente para efeitos de cálculo das pensões. Haverá obviamente que assegurar a mobilidade do trabalhador entre as duas situações (trabalho dependente e trabalho independente), sem perda de direitos. 20

21 12. ESTABILIZAÇÃO DAS RECEITAS DO SISTEMA ATRAVÉS DO COMBATE À EVASÃO E COBRANÇA DA DÍVIDA À SEGURANÇA SOCIAL Neste domínio, o Governo volta a apresentar propostas que constam de anteriores documentos com as quais a UGT concorda na generalidade. Para a UGT, actuar sobre as receitas da Segurança Social, implica ter presente duas dimensões distintas: a primeira, ligada a uma cobrança mais eficiente das contribuições e à redução da dívida vertente sobre a qual recaem a generalidade das propostas apresentadas -, mas também uma segunda dimensão mais directamente relacionada com o combate a situações ilegais e à economia clandestina. Considera-se, por conseguinte, que seria importante intensificar o combate à economia clandestina, o que implica aprofundar esta discussão e adoptar medidas como a intensificação das acções de fiscalização da SS junto de empresas fora do sistema em estreita articulação com outros serviços inspectivos como os serviços fiscais e a inspecção das actividades económicas. A UGT considera fundamental o reforço dos meios humanos e materiais dos serviços de Inspecção da Segurança Social. A UGT chama a atenção para a necessidade de verificação de situações de extinção de uma empresa, sem cumprimento dos deveres perante a Segurança Social, devendo verificar-se se muitos (ou a totalidade) dos seus trabalhadores não transitam para uma nova empresa que, na prática, é a mesma empresa. Trata-se de um desaparecimento fraudulento de uma empresa que a Segurança Social facilmente poderá detectar. 13. REGIMES COMPLEMENTARES Regimes Complementares de Base Profissional Nesta sede, não se verificam quaisquer desenvolvimentos, face ao documento apresentado pelo Governo a 19 de Junho. A UGT reitera que considera que o regime de capitalização tem tido, no nosso País, desenvolvimentos muito fracos. A UGT considera que é desejável estimular e reforçar a vertente capitalização, avançando-se para um sistema misto em que é necessário encontrar a boa dosagem entre a repartição e a capitalização, sem por em causa obviamente a primeira, e assegurando-se a coesão nacional e um adequado nível de pensões para todos. Considera-se que o mesmo será possível com o reforço do FEFSS Fundo de Estabilização Financeiro da Segurança Social mas, também, com o reforço dos Mecanismos Complementares de Pensões. 21

22 Assim, para a UGT é fundamental: Reforço do FEFSS, nomeadamente, e tal como decorre da lei, por via das receitas de alienação de património e dos ganhos resultantes de aplicações financeiras ou ainda de transferências de trabalhadores de outros sistemas. Espera-se igualmente que a retoma do crescimento económico venha permitir as transferências da parcela das quotizações dos TCO (2 a 4 pontos percentuais) previstas na Lei, e que nos últimos anos, não têm sido asseguradas. Incentivar os mecanismos complementares por via da revisão dos incentivos e benefícios fiscais (IRS, IRC e outros), diferenciando positivamente os mecanismos resultantes da negociação colectiva. Não nos parece suficiente a reintrodução dos benefícios fiscais aos PPR, que não é sequer o instrumento mais adequado para incentivar a poupança junto de todos os trabalhadores e para garantir a justiça social necessária. Tendo em conta que a individualização e a portabilidade são questões essenciais na discussão sobre os Fundos de Pensões complementares, especialmente num contexto marcado por uma crescente mobilidade profissional, aquelas devem ser devidamente asseguradas na esfera dos fundos privados, quer se tratem de iniciativa individual, quer colectiva. Nesta posição, a UGT apoia e propõe o desenvolvimento do sistema de capitalização por via: - Dos Mecanismos Complementares de Segurança Social com base na negociação colectiva; - Do reforço do FEESS; - Do estabelecimento das Contas Individuais de Capitalização; - De capitalização de 50% das contribuições patronal e do trabalhador para salários superiores a 12 SMN. A UGT manifesta abertura para a discussão de outras propostas que reforcem esta componente, desde que respeitem dois pontos que consideramos fundamentais: - O reforço de uma Segurança Social de base pública e universal; - O reforço da sustentabilidade financeira no médio / longo prazo que não ponha em causa a mesma sustentabilidade no curto prazo. Para a UGT esta é uma matéria essencial que urge concretizar, em especial no incentivo à discussão e criação de mecanismos complementares por via da negociação colectiva. 22

23 A UGT chama especial atenção para a necessidade de rapidamente ser corrigido o disposto no Decreto-Lei n.º 12/2006, de 28 de Janeiro, determinando que os representantes dos trabalhadores são designados pelos Sindicatos subscritores, sempre que os fundos de pensões resultem da negociação colectiva. A UGT chama a atenção para o facto de o Instituto de Seguros de Portugal estar a discutir regulamentação deste dispositivo, que não tem em conta o compromisso já assumido pelo Governo. Regime Complementar Público de Contas Individuais A UGT considera desejável estimular e reforçar a vertente capitalização, avançando-se para um sistema misto em que é necessário encontrar o equilíbrio entre a repartição e a capitalização. Como já referimos em pareceres anteriores, regista-se positivamente a possibilidade de constituição de Contas Individuais no âmbito no regime complementar público, com vista a atenuar ou eliminar o efeito financeiro da aplicação do Factor de Sustentabilidade por via de descontos voluntários por parte dos trabalhadores. Não obstante se considerar positiva a referida proposta, algumas considerações cumpre tecer a este respeito: Em primeiro lugar, importa assegurar condições para que o trabalhador que assim o deseje contribua abaixo ou acima do estritamente necessário para compensar a redução da pensão, constituindo-se portanto esta conta individual como um verdadeiro mecanismo complementar no âmbito da Segurança Social, reforçando-se, desta forma, o carácter voluntário das contas individuais. De facto, do teor do documento em análise não resulta clara tal possibilidade, na medida em que as contas individuais parecem estar exclusivamente ligadas à compensação do factor de sustentabilidade. Anualmente, a Segurança Social deverá informar os titulares das contas dos direitos constituídos no momento da reforma, como aliás acontece actualmente com os PPR. Mais, necessário é ainda garantir a individualização destas contas, assegurando-se que, independentemente das reformas que vierem a ser instituídas no futuro nesta sede, a conta individual ficará estritamente ligada ao beneficiário não reverterá para um qualquer fundo público e que, em caso de morte do beneficiário, os seus sucessores verão os seus direitos sucessórios assegurados. 23

24 Uma outra nota que cumpre referir nesta sede prende-se com o item direitos e deveres, mais concretamente com questão da cessação do contrato de trabalho. Em primeiro lugar, não resulta claro do documento em análise se a possibilidade que se confere à desvinculação da conta individual, em caso de cessação do contrato de trabalho, se reporta aos casos em que não se verifique o cumprimento do período mínimo que vier a ser fixado. Em segundo lugar, e mais uma vez com vista ao reforço do carácter voluntário de adesão a estas contas individuais, para a UGT seria importante assegurar a possibilidade de, ainda nos casos em que se verifique a cessação do contrato de trabalho, o beneficiário poder continuar a contribuir caso assim o entenda para o regime complementar publico de contas individuais. Por último, questionamos qual o alcance da expressão acesso à plenitude de direitos(ponto 3)). Será a compensação total do factor de sustentabilidade? Chama-se a atenção para o facto de o disposto no ponto 4) não coincidir com o texto do Acordo sobre as Linhas Estratégicas. 14. PARTICIPAÇÃO DOS PARCEIROS SOCIAIS As medidas do Governo integram as linhas estratégicas do Acordo. Para a UGT é fundamental o cumprimento dos prazos fixados, chamando-se a atenção para as consequências dos mesmos em termos da discussão no mês de Setembro. 15. OUTRAS MATÉRIAS RELEVANTES 15.1 CARREIRAS DE DESGASTE RÁPIDO OU ESPECIALMENTE PENOSAS Esta é uma matéria muito relevante que a UGT tem vindo a propor consecutivamente neste processo de discussão da CPCS, pelo que lamentamos que uma vez mais o Governo nada refira sobre a mesma. Urge abrir a discussão no âmbito deste possível Acordo. Para a UGT há que ter presentes algumas linhas orientadoras: - Que não deverá custos adicionais para a Segurança Social, pelo que, importa discutir o nível de descontos quer dos trabalhadores, quer dos empregadores; - A articulação entre a idade legal da reforma e a real esperança de vida de cada grupo de trabalhadores; 24

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