Acção de Formação. As Novas Formas Organizadas de Negociação e os Deveres de Transparência. Oradores: Isabel Vidal Paulo Francisco

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1 Acção de Formação As Novas Formas Organizadas de Negociação e os Deveres de Transparência Oradores: Isabel Vidal Paulo Francisco Lisboa 22 Junho de 2007 Auditório da CMVM

2 Parte 1 As Novas Formas Organizadas de Negociação 2

3 1.Enquadramento Sequência 2.Definição subjacente a cada uma das formas organizadas de negociação 3. Regime 3.1. Disposições comuns 3.2. Disposições especiais 3

4 Fontes normativas: 1. Regulamento (CE) n.º1287/ Projecto de alteração ao Cód. VM (em transposição das Directivas 2004/39/CE e 2006/73/CE);* 3. Projecto de Decreto-Lei relativo às entidades gestoras (LEG); 4. Projecto de alteração ao regime jurídico das sociedades corretoras e financeiras de corretagem (Decreto-Lei n.º 262/2001, de 28 de Setembro; 5. Anteprojecto de alteração aos Regulamentos da CMVM nrs. 5/2000, 4/2001 e 12/2000. * Qualquer referência ao Cód. VM realizada na apresentação em apreço é ao projecto de alteração ao Cód. VM que se reporta. 4

5 Enquadramento DSI vs DMIF 1. Permitia a Concentração 2. Paradigma: Mercado Regulamentado 1. Proíbe a concentração 2. Institui a concorrência equitativa entre as três formas organizadas de negociação que reconhece (art. 2/8 Reg. CE): 2.1. Mercados regulamentados 2.2. SNM 2.3. Internalização sistemática 3. Desenvolve um dever de transparência de informação 5

6 Enquadramento Até à data: *2006 (apenas VM s) Exclui sessões especiais Exclui OTC MNR 1%* Mercado Regulamentado 99%* IF IF ordem ordem Investidor Investidor 6

7 Enquadramento Na sequência da transposição: MR SNM IS Intermediário Financeiro -Bestexecution- Ordem Investidor 7

8 Novas formas organizadas de negociação Impacto [***] 8

9 Conceito Mercados Regulamentados (arts. 4.º/1/14 DMIF e 199.º Cód. VM) Sistemas multilaterais, autorizados como tal num qualquer Estado membro da UE, de funcionamento regular e que possibilitam o encontro de interesses relativos a instrumentos financeiros com vista à celebração de contratos sobre tais instrumentos. 9

10 Conceito Sistemas de Negociação Multilateral (arts. 4/1/15 DMIF e 200.º Cód. VM) Sistemas multilaterais, autorizados como tal num qualquer Estado membro da UE que possibilitam o encontro de interesses relativos a instrumentos financeiros com vista à celebração de contratos sobre tais instrumentos. 10 O carácter cter regular está subjacente ao regime.

11 Conceito Elementos chave de interpretação Do conceito de MR e SNM Considerando 6 da DMIF Sistemas multilaterais: conjunto de regras não discricionárias Interesses (de compra e de venda): ordens, ofertas e manifestações de interesse Contrato: execução processa-se no âmbito das regras do sistema 11

12 Conceito Internalização sistemática tica (arts. 4.º/1/7 DMIF e 201.º Cód. VM) Negociação por conta própria pria, em execução de ordens de clientes, por intermediário rio financeiro, fora de mercado regulamentado ou de sistema de negociação multilateral, de modo organizado, frequente e sistemático tico. 12

13 2. Do conceito de Internalizador Sistemático Art. 21.º, nrs 1 e 3 do Reg. (CE) 1287/2006: modo organizado, frequente e sistemático Delimitação positiva (art. 21.º, n.º1 Reg. ex vi art. 252.º do Cód. VM): 1. A actividade de internalização deve ter um papel comercial relevante; 2. A actividade deve ser desenvolvida de acordo com procedimentos e regras não discriminatórios rios; 3. A actividade ser realizada por efectivos seus ou através s de um sistema técnico t automatizado; 4. Ser dotada de uma base regular e contínua nua Delimitação negativa (art. 21.º, n.º1 Reg. ex vi art. 252.º do Cód. VM): 1. Sistemas de base bilateral ad hoc e ocasional com contrapartes profissionais e no quadro de negociações > ao volume normal de mercado; 2. Operações realizadas no quadro de outros sistemas que não os utilizados a título de internalizador sistemático 13

14 Outras formas de negociação Encontro ordens sentido inverso MNR Sistemas bilaterais OTC 14

15 Lista Actual de Mercados Registados Mercados Regulamentados Não Regulamentados O Eurolist by Euronext Lisbon Mercado de Futuros e Opções MEDIP EasyNext Lisbon Mercado Sem Cotações PEX MIBEL (pólo português) 15

16 Outras formas de negociação 1. A DMIF não regula outras formas de negociação 2. O artigo 198.º do Cód. VM admite a possibilidade de reconhecimento pela CMVM de outras formas organizadas de negociação de instrumentos financeiros 3. Artigo 71.º/5 da DMIF 16

17 Lista de Mercados Artigo 71.º, n.º 5 da DMIF: Qualquer sistema existente que se enquadre na definição de MTF[SNM] e seja operado por um operador de mercado regulamentado deve ser autorizado como MTF[SNM] a pedido do referido operador de mercado desde que ( ) o pedido em questão seja apresentado no prazo de 18 meses a contar de 1 de Novembro de 2007, isto é até 1 de Maio de

18 Nova estrutura sistemática do Cód. VM Título IV - Negociação Capítulo I Âmbito Capítulo II Mercados Regulamentados e Sistemas de Negociação Multilateral Secção I Disposições Comuns Secção II Mercados Regulamentados Subsecção I Disposições Gerais Subsecção II Membros Subsecção III Admissão à negociação Subsecção IV Processo de admissão Subsecção V Prospecto Subsecção VI Informação relativa a valores mobiliários Capítulo III Internalização sistemática 18

19 Nova estrutura sistemática do Cód. VM Regime Disposições Comuns aos MR e aos SNM Internalização Sistemática Disposições específicas de MR Disposições específicas de SNM 19

20 Nova estrutura sistemática do Cód. VM Disposições Comuns aos MR e aos SNM Gestão Objecto Neg. Admissão Operaç. Acesso Selecção Membros realizadas remoto Negoc. Princ. Auto reg. Fiscaliz. Bom Inform. Registo governo 20

21 Gestão de MR e de SNM 1. Gestão (art. 203.º Cód. VM) Os MR e SNM devem ser geridos por entidade gestora que preencha os requisitos previstos em lei especial a) gestão de MR e de SNM; b) compensação (netting); Objecto legal c) prestação de serviços conexos; d) elaboração, distribuição e comercialização de informação e) desenvolvimento, gestão e comercialização de programas informáticos Os SNM também podem ser geridos por IF (art. 3.º/1 DL 262/01), em concreto por: a) Instituições de Crédito; b) Sociedades Financeiras de Corretagem. 21

22 Membros de MR e de SNM 2. Membros (art. 206.º Cód. VM) Princípio da intermediação obrigatória; Legitimidade para assumir a qualidade de membro: a) IF b) Outras pessoas que reúnam as seguintes características: i) Idóneas e profissionalmente aptas; ii) Capacidade e competência de negociação; iii) Mecanismos organizativos adequados; iv) Recursos suficientes para as funções que visam exercer 22 A admissão dos membros compete à respectiva entidade gestora, de acordo com princípios de igualdade e respeito pelas regras de leal e sã concorrência. Mantém-se o princípio de que os membros que exerçam apenas negociação só podem ser admitidos após terem celebrado contrato com um membro que assegure a liquidação das operações.

23 Acesso remoto a MR e SNM 3. Acesso remoto A MR e SNM autorizados em Portugal (art. 224.º/5 a 9 Cód. VM): - Na perspectiva das regras: não devem as mesmas vedar esse acesso à qualidade de membro - Na óptica da entidade gestora: deve a mesma poder colocar, no território de outro Estado membro, mecanismos adequados a facilitar o acesso e a negociação, devendo apenas comunicar à CMVM essa intenção e identificar o Estado membro junto do qual visa colocar esses mecanismos de acesso A MR e SNM autorizados no estrangeiro (artigo 225.º): 1. Na UE: dependendo de comunicação à CMVM, pela autoridade competente do Estado membro onde o MR ou SNM foi autorizado, da intenção e identidade dos membros 2. Fora UE: dependendo de autorização da CMVM, tratando-se de mercado ou de SNM de país terceiro 23

24 Admissão e Selecção para Negociação a MR e SNM 4. Listing/admission to trading Possibilidade de admissão em MR e de selecção para negociação em SNM de valores mobiliários previamente admitidos à negociação em MR sem o consentimento do emitente; não se fazendo impender sobre o emitente a obrigação de prestação de qualquer informação adicional (artigo 205.º/2 e 3) 24 Confia-se nos deveres de informação prestados pelo emitente de VM s admitidos em MR

25 Auto regulação e fiscalização dos MR e SNM 5. Princípio da auto regulação e da fiscalização (artigos 209.º e 211.º) 5.1. Para cada MR ou SNM, a entidade gestora deve aprovar regras transparentes e não discriminatórias que assegurem o bom funcionamento do sistema Registo na CMVM 5.3. A entidade gestora deve adoptar mecanismos e procedimentos eficazes para fiscalizar o cumprimento das regras e controlar as operações nele efectuadas, por forma a identificar violações dessas regras, condições anormais de negociação ou comportamentos susceptíveis de colocar em risco a regularidade de funcionamento, a transparência e a credibilidade do mercado ou sistema. 25

26 Boa gestão e bom governo dos MR e dos SNM 6. Dever de boa gestão e de bom governo As entidades gestoras devem assegurar a manutenção de padrões de elevada qualidade e eficiência: 6.1. implementando mecanismos destinados a assegurar uma gestão sã das operações técnicas dos respectivos sistemas e 6.2. estabelecendo mecanismos de bom governo, que permitam uma adequada audição dos membros de mercado ou sistema e dos emitentes no processo decisório que lhes digam respeito. Relatório anual sobre as estruturas e as práticas de governo societário 26

27 Registos nos MR e SNM 7. Registo: 7.1. Das entidades gestoras; 7.2. Dos mercados e SNM; 7.3. Das regras. Grandes Novidades no Cód.VM revisto - Diminuição do âmbito de exigência de registo - Comunicação de Membros Comunicação de regras que não envolvam controlo de legalidade 27

28 Disposições Específicas sobre MR e SNM 28

29 Especificidades dos MR 1. Autorização ministerial (art. 217.º/1 e art. 19.º LEG): constituição/extinção das EG e dos MR e aquisições de participações de domínio 2. Registo na CMVM de acordos celebrados entre entidades gestoras que fixem sistemas de conexão informativa ou operativa 29

30 Especificidades dos SNM 1. Gestão (artigo 203.º e artigo 3.º/1 do DL 262/01): a) Entidades gestoras de mercado regulamentado; b) Entidades gestoras de Sistema de Negociação Multilateral; c) Instituições de Crédito; d) Sociedades Financeiras de Corretagem 2. Actividade de intermediação financeira (artigo 290.º, al. g) do Cód.VM) 3. Informação prestada para efeitos de selecção para negociação (não é aplicável a informação exigida nas Directivas dos prospectos, transparência e abuso de mercado, sendo apenas exigível a prestação de informação adequada sobre os instrumentos financeiros negociados ou certificar-se da sua disponibilidade) 4. Informação relativa a instrumentos financeiros: tem-se como cumprida se a entidade gestora se certificar de que existe acesso à mesma (artigo 212.º/2). 30

31 Especificidades da Internalização Sistemática Disposições Específicas sobre Internalização Sistemática 31

32 Internalizadores sistemáticos Recordar conceito: IF habilitado a negociar por conta própria, em execução de ordens de clientes, fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral, de modo organizado, frequente e sistemático Deveres dos Internalizadores sistemáticos 1. Deveres de informação pre trade (difusão de ofertas firmes) em face de preços a que se propõem negociar (i) acções (ii) admitidas à negociação em MR (iii) para as quais exista um mercado líquido (iv) sempre que a quantidade da oferta não seja superior ao volume normal de mercado (artigo 253.º) Mercado líquido (art. 22.º do Reg.) 1.2. Volume normal de mercado (art. 23.º Reg.) 32

33 Concretização dos critérios Mercado Líquido 1. Acções negociadas numa base diária 2. Volume em circulação Excluindo: Participações >5% dos direitos de voto, salvo se essa participação for detida por um OIC ou fundo de pensões. 3. Verificação de uma das seguintes condições: 3.1. N.º médio diário operações Volume médio diário operações Volume Normal de Mercado Volumes Normais de Mercado Categoria em termos de valor médio das transacções (VMT) VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < Volume normal de mercado Etc Etc 33

34 Internalizadores sistemáticos 2. Definir e rever periodicamente a lista de acções líquidas em face das quais assume a natureza de internalizador sistemático 3. Elaboração de regras relativas aos investidores (não qualificados, qualificados ou ambos) a quem facultam informação sobre ofertas de preços (artigo 256.º) 4. Dever de contratar nas condições divulgadas, com possibilidade de alteração do preço oferecido apenas em relação a clientes que sejam investidores qualificados, caso em que a ordem pode ser executada a um preço melhor ou diferente do que o previamente divulgado, desde que se cumpram determinados requisitos previstos no artigo 257.º/2 a 5, isto é: 4.1. Se o novo preço se situar dentro de um intervalo de variação divulgado ao público e próximo das condições de mercado; 4.2. A quantidade subjacente à ordem recebida seja superior a 7.500; 4.3. Se a operação resultar de execuções parciais ou de ordens sujeitas a condições diferentes do preço corrente de mercado. 34

35 Âmbito da Internalização Sistemática Conceito O regime jurídico do nível 2 apenas versa sobre acções admitidas à negociação em MR, para as quais exista mercado líquido Considerando 52 DMIF admite a IS de instrumentos financeiros que não acções. A DMIF concebe a internalização sistemática tica de instrumentos financeiros que não acções 35

36 Âmbito dos deveres de informação na internalização sistemática Considerando 46 reconhecer que um Estado membro possa aplicar requisitos de transparência de pre e post trade a instrumentos financeiros distintos das acções, exigindo-se apenas que o aplique a todas as empresas de investimento que tenham estabelecimento nesse Estadomembro, incluindo sucursais. A DMIF concebe a extensão dos deveres de informação a outros instrumentos financeiros CESR: Está a ser equacionada a extensão dos deveres de informação para as obrigações 36

37 Síntese conclusiva Principais novidades Abandono expresso do princípio da concentração; Reconhecimento de três formas organizadas de negociação; Delimitação de um regime comum e o reconhecimento de especificidades próprias de cada uma destas formas de negociação; Denominador comum: deveres de informação e de integridade. 37

38 Parte 2 Deveres de Transparência [Impacto: **] 38

39 Sequência 1. Enquadramento do regime de transparência no contexto DMIF 2. Deveres de informação pré e pósnegociação 3. O reporte de operações O artigo 25.º da DMIF 39

40 Enquadramento Geral Regime de Transparência Considerando (44) da DMIF: Para prosseguir o duplo objectivo de proteger os investidores e assegurar o funcionamento harmonioso dos mercados de valores mobiliários, é necessário garantir a transparência das operações Por estes motivos, é necessário um regime completo de transparência aplicável à totalidade das operações de acções 40

41 Enquadramento Geral Âmbito de Aplicação: Totalidade das operações de acções (admitidas à negociação em Mercado Reg.) Efectuadas por IF: a)de forma bilateral; ou b)em mercados Regulamentados; ou c) Em Sistema de Negociação Multilateral (SNM) 41

42 Transparência pré-negociação MR e SNM Mercados Regulamentados e SNM: (Art. 29.º e 44.º DMIF) Tipo de sistema Sistema de negociação por leilão contínuo com base numa carteira de ordens. Sistema de negociação baseado nas ofertas de preços. Sistema de negociação por leilão periódico Sistema de negociação não coberto pelas três primeiras linhas Informações a disponibilizar O número agregado de ordens e das acções abrangidas, relativamente a cada nível de preço, para, pelo menos, as cinco melhores ofertas de preços de compra e de preços de venda. A melhor oferta de preços de compra e de venda por cada criador de mercado nessa acção, juntamente com os volumes correspondentes a esses preços. O preço em que o sistema de negociação por leilão satisfaz da melhor forma o seu algoritmo de negociação e o volume que será potencialmente transaccionável a esse preço. Informações adequadas relativamente ao nível de ordens ou de ofertas de preços e do interesse de negociação nessa acção, em especial, os cinco melhores níveis de preços de compra e de venda e/ou ofertas de preços bilaterais de cada criador de mercado nessa acção, caso as características do mecanismo de formação dos preços o permita. 42

43 Transparência pré-negociação MR e SNM Derrogações baseadas no modelo de mercado e no tipo de ordem ou operação (art. 18.º do Reg. e 44.º DMIF): 1. Sistema baseado num método de negociação assente no preço de referência de outro sistema (preço fiável) 2. Sistema que formaliza operações negociadas dentro de certos limites de preço (vide art. 19.º REG) 43

44 Transparência pré-negociação MR e SNM Derrogações: Os deveres de transparência não se aplicam aos MR e SNM s relativamente a ordens superiores ao volume normal de mercado: 44

45 Transparência pré-negociação MR e SNM Internalizadores Sistemáticos: (Art. 27.º DMIF e Art. 24.º REG) Devem: Publicar uma oferta de preços firme das acções para as quais são internalizadores sistemáticos e caso exista um mercado líquido (Art. 22.º REG): Divulgar publicamente as suas ofertas de modo regular e contínuo; Sempre que negoceiem até ao volume normal de mercado 45

46 Transparência pré-negociação - Internalizadores Internalizadores Sistemáticos: (Cont.) Divulgar ao público de forma que seja facilmente acessível aos participantes no mercado numa base comercial razoável; Se não existe um mercado líquido devem divulgar ofertas de preços aos seus clientes a pedido destes; O preço ou preços devem reflectir também as condições prevalecentes do mercado para essa acção. 46

47 Transparência pré-negociação - Internalizadores Derrogações: Os deveres de transparência não se aplicam aos Internalizadores sistemáticos que negoceiem em volumes superiores ao volume normal de mercado: Volumes Normais de Mercado Categoria em termos de valor médio das transacções (VMT) VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < VMT < Etc Volume normal de mercado Etc 47

48 Transparência pré-negociação - Internalizadores Volume Normal de Mercado: (n.º 1 e 2 Art.º 27.º DMIF) 1. O volume normal do mercado para cada categoria de acções deve ser um volume representativo da média aritmética do valor das ordens executadas no mercado das acções que pertencem a essa categoria; 2. Esta informação deve ser divulgada a todos os participantes no mercado, pela CMVM, pelo menos anualmente. 48

49 Transparência pós-negociação Transparência Pós-Negociação: (Artigos 28.º, 30.º e 45.º DMIF e Artigo 27.º REG ) Entidades obrigadas: 1. Os IF's; 2. Os mercados regulamentados; 3. Os IF's e os operadores de mercado que operam um SNM 49

50 Transparência pós-negociação Devem: Tornar públicas as seguintes informações, em relação às operações relativas a acções admitidas à negociação em mercados regulamentados, realizadas por si ou pelos seus sistemas. 50

51 Transparência pós-negociação Elementos a comunicar: Dia de negociação; Hora de negociação; Identificação de instrumentos; Preço unitário; Notação do preço; Quantidade; 51

52 Transparência pós-negociação Cont. Identificação do espaço ou organização de negociação; (no caso de internalizador sistemático será a sigla «IS») A indicação de que a troca de acções é determinada por factores que não o valor corrente de mercado da acção, caso aplicável; (e.g. exercício de uma opção) A indicação de que se tratou de uma operação negociada, caso aplicável; (e.g. Cross) 52

53 Transparência pós-negociação Cont. Quaisquer alterações introduzidas nas informações anteriormente divulgadas, caso aplicável. Estas informações serão tornadas públicas, quer em relação a cada operação quer agregando o volume e o preço de todas as operações realizadas sobre a mesma acção ao mesmo preço e em simultâneo. 53

54 Transparência pós-negociação Diferimento permitido: 1. A publicação diferida de informações relativas a operações pode ser autorizada por um período não superior ao especificado no quadro 4 do anexo II do REG relativamente à categoria de acções e operações em causa; 2. Entre 60 minutos e o terceiro dia útil seguinte ao da operação. 54

55 Disposições comuns à pré e pós-negociação Publicação e disponibilidade de dados relativos à transparência pré e pósnegociação: (Artigo 29.º REG) 1. Um mercado regulamentado, um SNM ou um internalizador sistemático (qualquer estrutura de mercado) publica as informações de prénegociação de forma contínua durante o horário normal de Negociação; 55

56 Disposições comuns à pré e pós-negociação 2. As informações de pré e pós-negociação relativas a operações realizadas num espaço ou organização de negociação durante o horário normal de negociação serão disponibilizadas, tanto quanto possível, em tempo real; 3. As informações relativas a uma operação de carteira serão disponibilizadas de forma tão próxima do tempo real quanto possível, relativamente a cada uma das operações que a compõem, tendo em conta a necessidade de atribuir preços a acções específicas; 56

57 Disposições comuns à pré e pós-negociação 4. As informações de pós-negociação relativas a operações realizadas num espaço ou organização de negociação, mas fora do seu horário normal de negociação, serão tornadas públicas antes da abertura do dia seguinte de negociação; 57

58 Disposições comuns à pré e pós-negociação 5. As informações pós-negociação relativas a operações não realizadas num espaço ou organização de negociação serão tornadas públicas: a) Quando a operação tiver lugar durante um dia de negociação de forma tão próxima do tempo real quanto possível. (max 3 min) b) Nos outros casos, imediatamente após o início do horário normal de negociação do IF ou, o mais tardar, antes da abertura do dia seguinte. 58

59 Disposições comuns à pré e pós-negociação A informação será disponibilizada através de: (Artigo 30.º REG) 1. Infra-estruturas de um mercado regulamentado; 2. Infra-estruturas de um terceiro; 3. Através de dispositivos próprios. [Recomendações CESR] 59

60 Reporte de Operações [Impacto: ***] 60

61 Reporte de Operações Reporte de Operações (Artigo 25.º DMIF) Delimitação Dever de comunicar à CMVM: Operações realizadas Sobre quaisquer instrumentos financeiros admitidos à negociação num mercado regulamentado situado ou a funcionar em Estado Membro da UE Independentemente do local onde as operações forem realizadas Prazo O mais rapidamente possível e nunca após o encerramento do dia útil subsequente ao da realização da operação [T+1] 61

62 Reporte de Operações Reporte de Operações (Cont.) Destinatários do dever - Intermediário financeiro que realiza a operação Ou por terceiro agindo em seu nome - Mercado Regulamentado ou SNM onde a operação foi concluída Ou por sistema de negociação ou de notificação aprovado pela autoridade de supervisão (CMVM) 62

63 Reporte de Operações Reporte de Operações (Densifica( Densificação no Reg.. N2) Conceito de operação (Art. 5.º Reg) Para este efeito apenas compras e vendas instrumento financeiro. Ou seja, exclui: Operações de financiamento Exercício de opções ou warrants autónomos Operações em mercado primário de um Modalidade de prestação da informação (Art. 12.º Reg) Por meios electrónicos que garantam: - A segurança, confidencialidade das informações e a autenticidade da fonte - Dispor de mecanismos de identificação e correcção de erros - Dispor de medidas de contingência em caso de falha do sistema - O respeito pelo formato e prazos definidos 63

64 Reporte de Operações Reporte de Operações (Cont.) Conteúdo do reporte (Art. 12.º Reg) - Informações especificadas no Quadro 1 do Anexo I ao Reg. N2 - Opção das Autoridades Competentes: - informações adicionais sobre a operação - Identificação dos clientes por conta das quais as operações forem efectuadas 64

65 Reporte de Operações Reporte de Operações (Cont.) Alguns dos campos a reportar: - Data e Hora da Operação - Qualidade da intervenção: conta própria ou de clientes - Identificação instrumento financeiro (ISIN) - Preço - Quantidade - Estrutura de negociação onde ocorreu operação - Número único de identificação da operação - Contraparte da operação: - Se for IF: código de IF (SWIFT) - Se for Mercado Regulamentado ou SNM ou Contraparte Central (Código MIC) - Se não for nenhum dos anteriores: referir cliente 65

66 Reporte de Operações Reporte de Operações (Cont.) Especificações técnicas t do reporte: - Privilégio pelo uso de codificações estandardizadas a nível internacional - Em fase final de definição, mas já avançadas algumas das opções na Consulta Pública promovida pelo CESR (Ref.ª b]: - ISIN (ISO 6166), Códigos SWIFT, Códigos MIC (ISO 10383); ISO 8601 (data); ISO 8601 (Hora); ISO (países), etc Outras Fontes: - CESR Level 3 Guidelines on MiFID Transaction reporting Documento aprovado e divulgado pela CMVM. 66

67 Conclusão Principais Novidades 1. Deveres de informação pré e pós-negociação aplicáveis a todas as novas formas organizadas de negociação: Informação específica sobre acções para cada tipo de sistema de negociação Definição de limites máximos de tempo para publicação da informação de negociação 2. O reporte de operações O artigo 25.º da DMIF Dever de comunicar à CMVM todas as operações realizadas sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado 3. Características dos campos da informação sobre as operações a comunicar à CMVM definidas na lei. 67

68 Reporte de Operações Fontes Normativas DMIF: Artigos 21.º a 30.º e 44.º a 45.º Reg. 1287/2006: Artigos 9.º a 34.º 68

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