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1 MARCOLIN, P.; EVERS, A. ; FINATTO, M. J. B. ; GOLDNADEL, M.. Pneumomatologias: formação em Terminologia em curso de Tradução no Brasil (Apresentação de Trabalho). A sair ACTAS DA RITERM, Buenos Aires- Argentina. PNEUMOPATOLOGIAS 1 : FORMAÇÃO EM TERMINOLOGIA EM CURSO DE TRADUÇÃO NO BRASIL. Paula Marcolin* pmarcolin@hotmail.com Aline Evers* aline.evers@gmail.com Marcos Goldnadel*** emegold@gmail.com Maria José Bocorny Finatto** mfinatto@terra.com.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil *Acadêmica do curso de Letras/Bacharelado em Tradução da UFRGS **Professor de Disciplina de Terminologia II do curso de Letras/Tradução ***Pesquisadora do Grupo TERMISUL, colaboradora na disciplina. RESUMO: Este trabalho apresenta a experiência de desenvolvimento de um glossário, em português brasileiro, de Pneumopatologias do Trabalho (vide NOTA 1) com alunos da disciplina Terminologia II do curso de Letras/Tradução da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no primeiro semestre de O trabalho foi fruto de parceria com o Office Quebecois de la Langue Français, no âmbito do projeto Realiter intitulado Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles. Orientados por dois professores, 38 alunos realizaram as seguintes etapas investigativas a) produção de uma árvore de domínio inicial; b) coleta de fontes escritas adequadas para a composição de um corpus em português do Brasil; c) proposição de um desenho de ficha terminológica para um projeto autônomo para o português do Brasil; d) processamento do corpus; e) identificação da terminologia mais e menos freqüente em termos quantitativos e qualitativos; f) identificação de correspondentes para os termos em francês canadense e em inglês. Os enfoques teóricos que guiaram o trabalho da disciplina provêm das indicações metodológicas da Lingüística de Corpus, da Teoria Comunicativa da Terminologia e da Socioterminologia, com especial destaque para a identificação e contextualização de variantes terminológicas. A experiência possibilitou 1 Esse foi o titulo INICIAL para o nosso trabalho. Em fevereiro de 2012, disponível on-line, versão experimental, em O título da pesquisa foi alterado para PNEUMOPATIAS DO TRABALHO. 1

2 familiarização dos futuros tradutores com o trabalho in vivo de um terminólogo e a com o complexo tratamento da variação terminológica. 1 - INTRODUÇÃO O aumento da demanda por produtos terminológicos, bem como o crescente interesse de pesquisadores e da comunidade acadêmica tem motivado esforços para fortalecer e ampliar áreas de ensino e pesquisa de Terminologia no Brasil. Esses esforços, naturalmente, não se restringem aos cursos de pós-graduação ou de treinamentos programáticos de profissionais em busca de mais qualificação para sua expertise. Afinal, Terminologia já é disciplina regular e obrigatória de cursos de bacharelado em Letras no Brasil há pelo menos 10 anos. Além disso, figura como matéria optativa de estudos em cursos que formam bibliotecários e documentalistas. A criação e a condução de disciplinas de Terminologia nos nossos cursos de graduação em Tradução, situação que será tratada nesta apresentação, assim como o seu desenvolvimento nas demais esferas acadêmicas, decorreu do reconhecimento generalizado da importância dos produtos terminológicos como material essencial de trabalho do tradutor. Assim, ao longo de sua formação, o aprendiz da profissão já pode tomar contato com os desenvolvimentos teóricos e tecnológicos que têm permitido o desenvolvimento de dicionários e glossários especializados. Entretanto, essa familiarização de grande importância formativa, uma vez que explicita processos cuja compreensão contribui decisivamente para a conscientização da prática tradutória constitui um desafio para o professor de Terminologia, que precisa proporcionar a turmas com um número significativo de alunos, em um curto período tempo, um contato efetivo e qualificado com o fazer terminológico e com a reflexão teórica a ele associada. Considerando o acima exposto, este trabalho relata a experiência de desenvolvimento de um glossário, em português brasileiro, de Pneumopatologias do Trabalho (vide NOTA 1), na subárea das Pneumoconioses, na disciplina Terminologia II da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no primeiro semestre de A oportunidade de desenvolver esse produto com alunos de graduação resultou de uma parceria com o Office Quebecois de la Langue Français, no âmbito de um projeto da Realiter. Orientados por dois professores, um professor regente e um professor auxiliar, os alunos receberam a tarefa inicial de identificar equivalentes, em português brasileiro, para um repertório de 160 termos em francês e inglês. Assim, 38 alunos assumiram a condição de terminológos-aprendizes. Entretanto, a tarefa inicialmente colocada foi expandida, tendo avançado na direção da produção de um glossário brasileiro autônomo completo. É dessa experiência que trataremos a seguir, cuidando, antes disso, de situar o nosso leitor sobre o quadro da formação em Tradução e Terminologia no nosso país e na nossa Universidade. Também será caracterizado, em linhas gerais, o tipo de Projeto do qual alunos e professores tomaram parte. Ao final do trabalho, fazemos considerações sobre os aspectos positivos e negativos da experiência, apontando perspectivas para trabalhos futuros. 2 - CURSOS DE GRADUAÇÃO EM TRADUÇÃO NO BRASIL Há apenas um pouco mais do que uma dezena de cursos de Graduação em Tradução em todo o Brasil, pois infelizmente, por uma série de razões, vários cursos foram fechados, transformados em especializações de graduação em Letras ou aglutinados a outros da área de Letras que formam professores de línguas estrangeiras. Entretanto, a despeito de maiores ou menores ofertas de cursos superiores nessa área específica, a Universidade Federal do Rio 2

3 Grande do Sul (UFRGS), como uma universidade pública que busca o desenvolvimento social, tem tido um papel importante em âmbito nacional no que se refere à formação acadêmica de tradutores. O nosso Curso de Letras-Bacharelado foi criado em 1973 e oficialmente reconhecido pelo governo brasileiro em 1977, fundado com as habilitações Tradutor e Intérprete. A partir de 1991, a habilitação Intérprete, em função de problemas de infra-estrutura, deixou de ser oferecida, mas permanece até hoje a habilitação de Tradutor. Trata-se de um percurso de atividades que hoje alcança a marca dos 37 anos. O curso tem a duração de quatro anos e meio. A profissão é plenamente reconhecida, embora não seja regulamentada. Vem sendo cada vez mais valorizada por parte de editoras, empresas e agências de tradução e de assessoria de linguagem, além de empresas de exportação, empresas jornalísticas, entre outras. O trabalhador de tradução está acolhido por um Sindicato, denominado SINTRA. A Previdência Social do Brasil também reconhece a atividade para fins de contribuição e aposentadoria. Além de formação e de trabalho, os tradutores brasileiros também contam com associações como a ABRAPT (Associação Brasileira de Pesquisas em Tradução) e a ABRATES (Associação Brasileira de Tradutores). Há também grupos de investigação como o GT (grupo de Trabalho) de Estudos de Tradução junto à ANPOLL (Associação Nacional de Pesquisa em Pós-Graduação em Letras e Lingüística), sem esquecer de mencionar que há também no Brasil um curso de Pós-Graduação específico para a Tradução, o PGET, Programa de Pós- Graduação em Tradução, junto à Universidade Federal de Santa Catarina. A inserção institucional da Tradução no Brasil, nos últimos dez anos, tem estado cada vez mais associada a uma formação em Terminologia, visto que a demanda pela assim chamada tradução técnico-científica corresponde a uma significativa fatia do mercado de trabalho. Na UFRGS, existem duas disciplinas obrigatórias que integram o currículo do curso. Cada uma delas tem 60h/aula e são denominadas Terminologia I e Terminologia II. Ambas são oferecidas ao final do curso, em semestres consecutivos, sendo obrigatório cursá-las nessa ordem. Essas disciplinas têm as seguintes ementas: Terminologia I Origem e desenvolvimento [da Terminologia]. Conceito, objetivo e métodos [da Terminologia]. Pesquisa terminológica: fontes documentárias, coleta, elaboração de fichas. Definição terminológica. Glossários e dicionários técnicos. Terminologia II Formação de termos. Normalização. Pesquisa terminológica pontual e temática. Bancos de dados terminológicos. A título de complementação, vale mencionar que temos também uma disciplina opcional de Terminologia no currículo do curso de Biblioteconomia da UFRGS, a qual tem a seguinte proposta e é ministrada por docentes bibliotecários que fizeram sua formação junto ao nosso Instituto de Letras: Introdução à Terminologia 60h/Aula disciplina eletiva Terminologia e Ciências da Informação. Bases teórico-metodológicas da Terminologia, disciplina que se ocupa das unidades lexicais das linguagens técnico-científicas. Escolas de pensamento em Terminologia: perspectiva normativa e lingüística. Configurações das linguagens especializadas e critérios terminográficos. Princípios terminológicos e Constituição de obras de referência especializadas. 3

4 3 - A DISCIPLINA TERMINOLOGIA II EM MEIO À FORMAÇÃO DE NOSSOS FUTUROS TRADUTORES/PROFISSIONAIS DO TEXTO Nossa proposta de ensino de Terminologia, como um segmento em meio ao todo curso de Tradução da UFRGS, busca adequar-se às necessidades do mercado de trabalho, que hoje abre novas perspectivas profissionais e, consequentemente, exige uma nova formação que prepare não só tradutores, mas também profissionais do texto. Assim, as atividades de ensino desenvolvidas partem do pressuposto que o egresso do curso precisará ter condições de desempenhar um conjunto integrado de tarefas. Essas tarefas estão abaixo arroladas, destacadas em negrito aquelas que julgamos mais próxima à formação em Terminologia: 1. traduzir e verter textos de diferentes tipos (literários e não-literários); 2. revisar textos em língua materna e em língua estrangeira; 3. revisar traduções em língua materna a partir do cotejamento com a língua estrangeira; 4. produzir textos de diferentes tipos; 5. acompanhar e orientar a produção de textos em prestação de serviço de redação especializada, reconhecendo diferentes instâncias e especificidades de autoria e de comunicação; 6. reconhecer e produzir materiais terminográficos e/ou lexicográficos mais adequados a cada trabalho; 7. ser capaz de gerenciar projetos de tradução e de terminologia; 8. reconhecer, gerir e mediar informações básicas de áreas diversas de conhecimento; 9. prestar serviços profissionais com qualidade e pontualidade, com valor econômico agregado e reconhecido, sendo os serviços adequados às especificidades de diferentes tomadores de serviço, estabelecendo com eles um canal de comunicação eficiente e de respeito mútuo. Considerando as habilidades destacadas, vale ressaltar que os alunos que estiveram conosco na atividade já haviam cursado Terminologia I, que oferece fundamentos sobre o trabalho terminológico e sobre a teorização a ele relativa. A grande maioria dos 39 alunos matriculados era de formandos que concluíram seu curso em agosto de A experiência, como já citado, envolveu uma parceria com um Projeto da Realiter, Rede Panlatina de Terminologia ( uma associação que engloba pessoas, instituições e organismos de países de línguas neolatinas que atuem em Terminologia e com terminologias. São objetivos específicos dessa Rede: a) estabelecer princípios metodológicos comuns aplicáveis à realização dos produtos elaborados em conjunto. b) promover investigações em comum e criar instrumentos susceptíveis de favorecer o desenvolvimento das línguas latinas. c) acompanhar trabalhos terminológicos conjuntos e multilíngues em áreas de interesse comum em relação à sociedade. d) pôr em comum os materiais de referência documentários. e) favorecer a formação recíproca através de permutas de formadores, peritos e estudantes assim como de materiais didáticos. Considerando especialmente o item e acima grifado, associamo-nos ao projeto intitulado Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles. A iniciativa é abrigada institucionalmente pelo Office québécois de la langue française (OQLF) e coordenado pelos colegas do OQLF Tina Célestin e Denis Godbout. 4

5 A tarefa, em meio a esse projeto, seria encontrar equivalentes do português brasileiro para um conjunto de 160 termos e conceitos identificados em francês e em inglês pelo grupo canadense. O trabalho, na parte dos termos equivalente brasileiros, conforme nos comprometemos, deverá estar finalizado até junho de Os itens do Vocabulaire foram identificados em inglês língua fonte e em francês língua alvo e suas definições estão em francês. As fichas terminológicas encontram-se no Le grand dictionnaire terminologique ( Ao ampliar a experiência para os nossos estudantes, propusemos ao grupo, coordenado pelo professor regente da disciplina de Terminologia II, Prof. Dr. Marcos Goldnadel, extrapolar a busca de equivalentes para um trabalho pré-existente. A tarefa seria então a de projetar um o desenho de glossário completo de pneumopatologias do trabalho válido para o Brasil, o qual deveria trazer indicadas as correspondências com o glossário canadense. O desafio proposto, além de localizar equivalentes para itens já dados em inglês e em francês, consistiu em se produzir uma árvore de domínio inicial para o campo, reunir um corpus em formato digital que seria explorado com apoio de recursos informatizados para que fossem abastecidas as fichas terminológicas criadas pelo grupo de acordo com as necessidades que nos parecessem válidas e com os princípios teóricos de privilegiar a descrição de usos em diferentes instâncias de comunicação especializada. É dessa experiência que trataremos a seguir com maior detalhe. 4 CONDIÇÕES INICIAIS E REFERENCIAIS TEÓRICOS PARA O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES COM A TURMA A partir do compromisso firmado com o Projeto Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles, iniciou o planejamento das atividades para a obtenção da lista de 160 equivalentes, em português brasileiro, para os termos em francês e inglês do domínio pneumococonioses. Também começamos a esboçar uma proposta do nosso glossário particular para o português do Brasil. A conclusão do trabalho desse glossário completo, entretanto, foi colocada como uma meta a ser atingida no espaço de um ano e meio, considerando a sua continuidade pela aproxima turma de alunos de Terminologia I e de Terminologia II. Assim, o foco inicial seria apenas para o desenho inicial do glossário, coleta de corpus e busca de informações em português a partir dos termos em inglês e francês. No que se refere ao embasamento teórico e metodológico para o trabalho em sala de aula, podemos considerar, dito de um modo muito resumido, que nos guiamos pelos trabalhos de Krieger e Finatto (2004) e também pelas indicações de Pavel e Nolet (2002). Além disso, foram considerados princípios gerais da Teoria Comunicativa da Terminologia e da Socioterminologia. Da primeira, trouxemos uma postura essencialmente descritiva da linguagem especializada. Da segunda, a valorização das variantes terminológicas, identificadas ao longo de diferentes registros, perspectiva que também orientou a seleção do nosso corpus, o que será detalhado mais adiante. Por fim, importa ainda mencionar a Lingüística de Corpus como uma orientação importante para o nosso estudo com os alunos. Inspirados nas orientações de Berber Sardinha (2004), autor que introduziu a Lingüística de Corpus no Brasil, colocamos o trabalho com corpus de fontes textuais como condição fundamental, considerando sempre, a importância de verificar padrões de uso e de colocabilidade dos termos. Ademais, seria também incontornável o uso de ferramentas informatizadas para tratamento e exploração desse corpus, que deveria ser criteriosamente coletado conforme a Lingüística de Corpus preceitua. 5

6 Por extensão dessas orientações, chegamos à plataforma Corpógrafo 2, a qual é um sistema que permite justamente, em um único ponto, armazenamento e exploração de um corpus, além de oferecer recursos específicos para projetos terminográficos conduzidos em grupos. A escolha pelo Corpógrafo deu-se em função de uma maior familiaridade do seu sistema por parte do professor regente da disciplina. Já há, entretanto, para nossa satisfação, outros recursos semelhantes disponíveis atualmente, como é o caso do E-termos (vide nota 1)., um sistema que avaliamos experimentar com próximas turmas de alunos. Em síntese, podemos dizer que, amparados nesses referenciais teóricos e na escolha da ferramenta, partimos para o trabalho prático com os alunos acreditando na validade dos seguintes procedimentos em meio a um reconhecimento terminológico: a) Reconhecimento do domínio: produção da árvore de domínio ; ambientação com fontes de informação. Reconhecimento inicial da morfologia da terminologia. b) Desenho inicial dos objetivos do trabalho: caracterização do público-alvo para o trabalho a ser produzido; identificação dos públicos-fonte; planejamento do modo como apresentar a informação; esboço da ficha terminológica. c) Reconhecimento piloto de fontes documentais: verificação de diferentes estatutos das fontes documentais. Abordagens estatísticas inicias dos textos/corpus. Testagens estatísticas iniciais (observação de token/types número de hapax padrão de palavras lexicais e gramaticais mais freqüentes, observação de padrão da linguagem nos textos do domínio). Testagens para reconhecimento da morfologia da terminologia. Amostragem do corpus considerando que pode ser preciso utilizar corpora diferentes (um corpus para buscar termos; outro para definições, exemplos, variantes, sinônimos). d) Organização do corpus: delimitação do corpus. Composição do corpus-piloto. Processo cíclico de revisão do corpus que pode diminuir ou aumentar. e) Retomada do reconhecimento terminológico inicial: revisão da árvore de domínio; fontes de informação: Retomada e definição da ficha terminológica. Definição do fluxo de trabalho em grupos de pessoas, organização de tarefas. f) Coleta e registro dos termos: realização do trabalho, revisão conjunta de um segmento, auto-avaliação e ajustes/revisão, finalização das atividades e organização da documentação gerada. A partir da crença na validade nesses procedimentos, o planejamento da atividade com os alunos de Terminologia II compreendeu cinco grandes blocos: 1) constituição de árvore de domínio; 2) coleta de textos; 3) preparação/limpeza de textos; 4) extração de termos; 5) planejamento e preenchimento de fichas terminológicas. Todos esses blocos se desenvolveram durante a maior parte do primeiro semestre letivo de 2010, perfazendo um total de 12 semanas com duas aulas de dois períodos de 90 minutos. Isso naturalmente, representou a necessidade de enxugamento de algumas tarefas. O planejamento desses blocos pautou-se pela necessidade de propor atividades conjuntas envolvendo um grupo de 38 alunos divido em equipes que conduzissem aos resultados 2 O Corpógrafo é um ambiente computacional de acesso livre, o qual permite trabalho com corpora para diferentes fins. Foi desenvolvido pelo grupo Linguateca de Portugal. Permite a extração de terminologias, de definições e de relações semânticas. Para maiores detalhes, recomendamos, com entusiasmo, o acesso aos trabalhos de Sarmento, Maia e Santos (2004), como também a apresentação didática de Maia (2004). Outra opção de plataforma semelhante, desenvolvida no Brasil, é o E-termos. Um ambiente computacional, cujo propósito é automatizar ou semi-automatizar as tarefas de criação e gerenciamento do trabalho terminológico. Este ambiente armazena um corpus e gera listas de candidatos a termo que serão validadas por especialistas. O conjunto de itens gerado deverá ser posicionado em meio a uma ontologia ou árvore de domínio - o E-Termos está descrito em Oliveira, Aluisio e Almeida (2006). 6

7 esperados para cada uma das etapas do processo. Felizmente, contamos com a possibilidade de usar um laboratório de computação e, consequentemente, com uma grande quantidade de recursos informatizados. A seguir, o relato da experiência prossegue dividido em cinco seções, que correspondem a cada uma das etapas mencionadas. 5 - BLOCO 1 - CONTATO INICIAL DOS ALUNOS COM O PROJETO E A CONSTITUIÇÃO DE UMA ÁRVORE DE DOMÍNIO Em 21 de abril de 2010, momento em que as aulas do semestre letivo já contavam pouco mais de um mês, os alunos receberam um com cinco documentos anexados, que seriam apresentados a todos na aula seguinte: uma ficha com dados do projeto de que começavam a participar, o Projeto da Realiter; cópia de páginas do glossário inglês/francês (já publicado) com a apresentação do projeto e a bibliografia usada; duas listas de termos relativos ao domínio pneumoconioses, uma em inglês, outra em francês; e uma tabela com as cento e sessenta unidades terminológicas identificadas nas duas línguas, acompanhadas de definições dos termos em francês. O primeiro momento foi de ambientação dos alunos com o domínio investigado, com a lista de termos pré-existente e com o domínio investigado. As primeiras aulas concentraram-se na leitura de termos da lista enviada, incluindo a observação das definições propostas. Os alunos receberam ainda dois documentos em português brasileiro para intensificar seu contato com o domínio pneumoconioses: o artigo Imagem nas doenças ocupacionais pulmonares (Meirelles, Kavakama e Rodrigues, 2006) e uma colagem de partes do documento Pneumoconiose, publicado pelo Ministério da Saúde em Os conteúdos desses textos foram discutidos em aula, de forma que a turma passou a apreender de modo mais claro o domínio em foco. Em seguida, tendo ponderado sobre o perfil do nosso público-alvo, o qual imaginamos composto básica e inicialmente por usuários que fossem tradutores e jornalistas brasileiros interessados no macrotema Saúde do Trabalho, passamos à constituição da árvore de domínio inicial para o campo pneumoconioses. Tomamos como ponto de partida os termos pertencentes ao glossário francês/inglês. Os alunos foram apresentados a um esboço inicial de distinções a serem consideradas na árvore de domínio. Esse esboço, apresentado na figura 1, deveria servir de ponto de partida, admitindo alterações a partir da tentativa de inclusão dos termos, por parte dos alunos, nas categorias apresentadas em caráter experimental. 1. Doenças 1.1 Pneumoconioses (genéricas e específicas) 1.2 Outras associadas 2. Manifestações adversas 3. Sintomas 4. Consequências físicas (cistos, etc.) 5. Elementos causadores Figura 1: Esboço inicial de árvore do domínio pneumoconioses Essa proposta inicial partiu da constatação de que a lista em francês/inglês continha termos que, mesmo não se referindo a pneumoconioses, correspondiam a doenças associadas a pneumoconioses. Percebeu-se ainda a presença de termos que não designam doenças, mas que se referem ao que se poderia categorizar como um elemento causador, um agente externo 7

8 desencadeador de doenças. Em relação ao conjunto restante de categorias (sintomas, conseqüências físicas e manifestações adversas), não havia, no momento inicial, clareza sobre os critérios necessários para distingui-las, mas optamos por estabelecê-las a princípio, como garantia de que nenhuma sutileza classificatória fosse perdida. Cada aluno, depois de ter sido apresentado ao esboço de distinções em aula, recebeu-o por e- mail, juntamente com uma lista de quatro termos para classificar. As decisões sobre o projeto, tomadas em grupo, deveriam ser registradas em um documento na ferramenta Google Docs 3, para que todos pudessem ter acesso ao resultado final. Na aula seguinte, o trabalho coletivo foi avaliado por toda a turma, de modo que se chegou à proposta de configuração de nódulos para a árvore de domínio apresentada na figura 2. Essa nossa proposta de sala de aula, vale lembrar, não contou com a validação de um especialista. 1 Medicina 1.1 Saúde Pública / Medicina do Trabalho / Pneumopatias Profissionais Pneumoconioses Por agente químico Por agente biológico Por agente mineral Por condições ambientais Por múltiplos agentes Causada por atividade profissional Por agente não identificado Outras doenças associadas Manifestações associadas Figura 2: Esboço de Sintomas árvore do domínio pneumoconioses resultante da classificação de termos feita pelos alunos de Terminologia II Como se pode observar, o esboço inicial sofreu vários acréscimos. Em primeiro lugar, note-se a opção por uma classificação que reflete a prática de identificação de doenças laborais pela menção à causa. A árvore de domínio proposta reconhece sete grandes grupos de causas. O grupo (Por múltiplos agentes) foi criado apenas para um termo, que, em sua definição, apresentava diversas possibilidades de causa. O grupo (Causada por atividade profissional) abrigou termos cujas definições apenas faziam menção à atividade em que a doença costuma encontrar meio propício. O grupo (Por agente não identificado) abrigou os termos que referem doenças cuja causa não pôde ser identificada a partir da leitura da definição. Manteve-se ainda uma distinção entre manifestações associadas e sintomas, a ser validada futuramente por um especialista do domínio. Finalmente, a existência do termo corps ferrugineux motivou a inclusão de termos que denominam substâncias entre os grupos de conceitos a serem registrados na árvore de domínio inicial. Depois da constituição, em aula, da árvore de domínio, o resultado final foi revisado no documento armazenado também no Google Docs. No mesmo documento, o aluno encontrava um link para o documento com a tabela contendo os cento e sessenta termos em francês/inglês 3 O Google Docs é uam ferramenta que permite edição colaborativa de textos, que são armazenados na Internet. 8

9 e as respectivas definições em francês. No trajeto que foi da leitura dos documentos informativos à constituição de um esboço de árvore de domínio, o grupo de alunos foi consolidando uma imagem mais realista do domínio investigado, habilitando-se a ingressar na próxima fase: a coleta de textos para a constituição de um corpus do domínio pneumoconioses. 6 - BLOCO 2 - COLETA DE TEXTOS 6.1 PROCEDIMENTOS INICIAIS A principal preocupação no planejamento da coleta de textos foi a de elaborar uma sistemática que garantisse a constituição de um corpus robusto e representativo. Para tanto, decidimos por procurar textos na Internet a partir dos termos em francês e inglês do Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles. Cada um dos alunos recebeu uma lista de treze termos, para os quais deveria encontrar textos em português, publicados em meio digital, que contivessem seus prováveis equivalentes. A constituição da lista de termos por aluno tomou o cuidado de garantir que cada um recebesse uma composição de termos que se diferenciasse significativamente das composições recebidas pelos demais. Além disso, cada termo encontrava-se na lista de três alunos, de forma que o insucesso de uma busca de um grupo pudesse ser compensado pelo sucesso de outro. De posse das listas de termos que serviriam de base para a busca de textos, os alunos passaram a ser orientados a respeito dos gêneros textuais e discursivos que deveriam encontrar, dos domínios do conhecimento que poderiam ser admitidos na coleta e dos procedimentos de busca adequados. 6.2 DOS GÊNEROS TEXTUAIS COLETADOS A opção por realizar todas as etapas mencionadas em um único semestre determinou limitações de tempo muito precisas para cada momento. Essa limitação teve maior impacto na coleta de textos para o corpus. Em função de tempo, optamos por constituir um corpus apenas com textos disponíveis em meio digital. Estão ausentes no corpus coletado, portanto, todos os gêneros textuais que costumam ser editados na forma impressa, como os dicionários especializados e os manuais acadêmicos, que exigiriam um tempo maior, não disponível, para escaneamento e processamento. A ausência desses gêneros que têm um papel normatizador foi compensada, pelo menos em parte, pela opção por coletar artigos acadêmicos de periódicos especializados disponibilizados por meio eletrônico. Essa fatia do corpus foi responsável pela representatividade daquele registro institucionalizado pela academia, que alimenta e é alimentado pelos textos normatizadores. A opção por registrar a variação terminológica motivou a escolha de cinco esferas enunciativas: acadêmica (artigo acadêmico, dissertação ou tese), apresentação em evento (congresso, simpósio, curso, palestra, aula), texto normativo e site especializado. Esperava-se encontrar, nesse universo, termos que representassem os diversos usos possíveis para fazer referência aos conceitos presentes no glossário original em francês/inglês. Na esfera acadêmica (artigos, teses e dissertações), esperavámos encontrar os termos consagrados pela academia e de uso preferencial na literatura especializada. As apresentações em evento incluíam slides em arquivos powerpoint utilizados em cursos, simpósios, palestras e até mesmo aulas em universidades, nas quais se poderiam encontrar variantes mais próximas da oralidade, dadas as circunstâncias discursivas desses eventos. Os textos da esfera normativa foram compostos por dois grupos de gêneros mais específicos: textos de caráter legal (leis, portarias e normativas) e textos de caráter instrucional (manuais 9

10 de uso de equipamentos, manuais de prevenção a acidentes do trabalho). Nos textos normativos, esperava-se encontrar os termos de uso mais popular, uma vez que sua elaboração costuma considerar a necessidade de compreensão do público leigo. Os sites especializados foram incluídos por representar uma rica fonte de termos, desde os mais especializados até os mais populares. 6.3 DOMÍNIOS ADMITIDOS NA COLETA O estudo das penumoconioses é um capítulo da Medicina, mais especificamente da área de Saúde Pública e Acidentes do Trabalho. O domínio central considerado na constituição do corpus, portanto, foi o das pneumoconioses. Sendo assim, foram privilegiados os textos que tratavam especificamente de doenças pulmonares laborais. Essa, no entanto, não foi uma restrição absoluta em função de algumas características do trabalho proposto. Um primeiro aspecto considerado na delimitação dos domínios foi o da própria constituição do vocabulário originalmente proposto pelos colegas canadenses. Entre os 160 itens, constavam alguns que faziam referência a doenças que estão associadas a pneumoconioses, mas que, a rigor, não se enquadravam nessa categoria. Havia, portanto, um risco de não encontrarmos na literatura especializada brasileira textos para certos termos no domínio central. Optamos, então, pela possibilidade de incluir na coleta textos do domínio mais geral da Medicina. Além disso, o objetivo de coletar textos que pudessem compor um corpus de tamanho significativo, representando os diversos usos, motivou a inclusão de textos de outras áreas do saber que, de alguma forma, estavam relacionados com o problema das doenças pulmonares laborais. Durante a coleta, muitos alunos encontraram textos com possíveis equivalentes, que pertenciam a áreas como Agronomia ou Engenharia Química. Esses textos, cujo tema central não era de interesse para a coleta, tratavam de aspectos secundários que envolviam considerações sobre a saúde do trabalhador, mas continham termos de interesse para a constituição do corpus. 6.4 PROCEDIMENTOS ENVOLVIDOS NA COLETA Cada aluno recebeu uma lista de treze termos. Para cada um dos termos, precisava encontrar quatro textos, um para cada esfera enunciativa: acadêmica (artigo, dissertação ou tese), normativa (lei, normativa, manual de procedimentos), site e apresentação em evento. Para cada termo, os estudantes deveriam começar pela busca de um artigo acadêmico 4. Entretanto, a busca de textos nesse gênero acadêmico deveria seguir um roteiro bastante preciso. O primeiro passo deveria ser a identificação do equivalente em inglês do termo a ser considerado, obtido na lista original do Vocabulário panlatino de pneumopatias profissionais. De posse desse termo, a primeira tentativa deveria ser encontrar um artigo em português brasileiro que o apresentasse entre as suas palavras-chave em inglês. Considerando que as palavras-chave costumam expressar o núcleo conceitual do tema abordado, essa era a situação ideal. Um texto obtido a partir desse procedimento, muito provavelmente, conteria um equivalente em português já entre as palavras-chave apresentadas nessa língua. Ainda nessa situação, o aluno estaria diante de um dos prováveis equivalentes, que deveria ser utilizado na busca de textos nas demais esferas enunciativas (normativa, site e apresentação em evento). A situação ideal, no entanto, nem sempre se concretizou. Em muitos casos, os termos em inglês não foram encontrados entre as palavras-chave (também chamadas de unitermos) de artigos brasileiros, o que exigiu uma investigação preliminar em sites especializados a fim de descobrir candidatos prováveis a termo que pudessem guiar a busca de textos. 4 No gênero acadêmico, o aluno deveria buscar, preferencialmente, um artigo em revista especializada. Apenas se não encontrasse um artigo deveria buscar uma dissertação ou tese. 10

11 De posse de pistas de pesquisa, os alunos empreenderam uma ampla coleta de textos nos quatro gêneros especificados, dando preferência àqueles que pertenciam ao domínio das pneumoconioses, mas lançando mão do domínio mais geral da Medicina e de outros domínios associados, quando não foi possível encontrar textos no domínio central contendo os termos que, supostamente, seriam equivalentes aos termos presentes na lista original de cento e sessenta termos. Depois de coletados os textos, os alunos registraram, em um documento do Google Docs, as referências bibliográficas dos textos recolhidos, sempre com a indicação do link acessado. Todas as referências foram comparadas e foram excluídos os textos repetidos (coletados por mais de um aluno), de modo que o corpus não contivesse textos em duplicidade. A coleta de textos estendeu-se por uma semana a mais do que o período planejado, tendo como resultado um corpus robusto, composto de 687 textos nos quatro gêneros definidos. 7- BLOCO 3 PREPARAÇÃO/LIMPEZA DOS TEXTOS De posse dos textos coletados, os alunos passaram à etapa da sua limpeza e preparação para a inserção posterior na plataforma Corpógrafo, uma ferramenta escolhida para a realização da extração de termos e contextos. A primeira recomendação foi separar os textos por gênero e domínio, de modo que, no trabalho futuro, essas divisões pudessem ser utilizadas na constituição de subcorpora específicos. Em função do atraso na coleta, optamos por excluir do processamento os textos de apresentações em eventos. Restaram para o processamento, então, as esferas enunciativas acadêmica, site e normativo. Cada uma dessas esferas poderia estar representada por textos do domínio pneumoconioses, Medicina ou de outros domínios com textos que mantivessem alguma conexão com a questão das doenças pulmonares laborais. Sendo assim, cada aluno deveria ter pastas divididas por gênero e subdivididas por domínio, conforme a figura a seguir. Figura 3: Categorização por pastas dos textos coletados para a constituição do corpus de doenças pulmonares laborais Os alunos foram orientados a converter todos os arquivos de cada uma das subpastas para o formato txt. Depois disso, realizaram a fusão dos arquivos de cada subpasta em um só arquivo, de forma que a inserção posterior dos textos no Corpógrafo, que costuma ser 11

12 demorada, pudesse ser agilizada. Sendo assim, ao final do processo, cada aluno poderia ter, dependendo do resultado de sua coleta, os seguintes arquivos 5 : nomedoaluno_art, nomedoaluno_art_med, nomedoaluno_art_outros, nomedoaluno_norm, nomedoaluno_norm_med, nomedoaluno_norm_outros, nomedoaluno_site, nomedoaluno_site_med, nomedoaluno_site_outros, nomedoaluno_tese, nomedoaluno_tese_med, nomedoaluno_tese_outros 6. Cada arquivo desses correspondia a uma combinação única de esfera enunciativa e domínio. Depois de convertidos e amalgamados os arquivos pelo critério de gênero+domínio, os alunos passaram a fazer a limpeza dos arquivos. Essa limpeza consistiu na retirada dos nomes de instituições e autores, resumos, abstracts, referências bibliográficas e números de páginas. Ao final do trabalho, cada aluno tinha alguns arquivos, cada um contendo uma certa quantidade de textos limpos de determinada esfera enunciativa e domínio. Esses arquivos seriam, no próximo passo, inseridos no Corpógrafo, de modo a permitir a composição de diversos corpora, resultantes do esforço realizado pelo grupo todo na coleta de textos. 8 - BLOCO 4 - EXTRAÇÃO DE TERMOS Para a extração dos termos, também foi utilizado o Corpógrafo. Criou-se uma conta na plataforma, à qual todos os alunos tinham acesso. Todos foram orientados a inserir os arquivos de texto referidos na seção anterior em pastas previamente criadas, que apareciam no link ficheiros do Corpógrafo, conforme a figura Os alunos foram orientados a nomear cada arquivo com o seguinte formato: nomedoaluno_nomedaesferaenunciativa_domínio. Quando o arquivo continha textos no domínio central (pneumoconioses), não era necessário especificar o domínio no nome do arquivo. Dessa forma, obteve-se um registro de arquivos com a uniformidade exigida para a organização posterior em subcorpora específicos, capazes de auxiliar no reconhecimento das situações de uso de cada forma variante encontrada. 6 Como se pode notar, a esfera acadêmica foi dividida em duas esferas, a dos artigos e a das teses (que incluiu teses e dissertações) 7 A pasta Apresentações foi mantida na tela do Corpógrafo, mas os alunos não precisaram abastecer essa pasta com textos, a fim de agilizar o processo. 12

13 Figura 4: Estrutura inicial do Corpógrafo, com pastas para cada esfera discursiva Dentro de cada pasta, o aluno encontrava ainda subpastas com os nomes dos domínios a que pertenciam os textos, conforme ilustra a figura 5. Figura 5: Estrutura interna das pastas de esfera discursiva, contendo pastas para domínios discursivos Nas subpastas, cada aluno colocou o arquivo que resultou do processo de conversão para o formato TXT, fusão em um só documento e limpeza. A seguir, a figura 6 mostra parte da página com o resultado da subpasta do domínio pneumoconiose da pasta da esfera artigo acadêmico. 13

14 Figura 6: Arquivos inseridos na subpasta do domínio pneumoconiose, pertencente à pasta da esfera artigo acadêmico Com os arquivos inseridos na plataforma, foi possível montar diversos subcorpora. Um primeiro grupo de corpora foi composto apenas com textos acadêmicos. O corpus nomeado como ACA1 continha apenas textos acadêmicos (artigos, dissertações e teses) do domínio central (pneumoconioses); o corpus ACA2 continha textos acadêmicos do domínio mais geral da medicina; o corpus ACA3 continha textos acadêmicos dos demais domínios. Um segundo grupo foi composto por textos pertencentes a gêneros não acadêmicos. O corpus NORM1 foi composto com textos do gênero normativo e textos de sites do domínio pneumoconioses; o corpus NORM2 foi composto com textos de sites do domínio mais geral da Medicina e o corpus NORM3 foi composto com textos de sites de outros domínios. A pretensão original era a de extrair uma lista de candidatos a termo de cada um dos subcorpora estabelecidos. Considerando essas listas, o aluno, ao preencher, posteriormente, a ficha terminológica de um termo, poderia fazer referência ao número de vezes que a forma identificada ocorria em cada um dos subcorpora estabelecidos. Dessa forma, seria possível, a partir da constatação da esfera enunciativa e do domínio em que cada expressão aparece preferencialmente, determinar suas características de uso, estabelecendo as formas mais utilizadas em textos acadêmicos e as mais utilizadas em contextos menos formais de enunciação. Para extrair uma lista de termos para cada corpus estabelecido, os alunos foram reunidos no laboratório e divididos em seis grupos. Cada grupo ficou responsável pela extração de termos, no Corpógrafo, de um dos corpora constituídos. Depois de fazer a extração automática, que costuma ser uma lista de sintagmas repleta de expressões indesejáveis, os alunos fariam uma escolha de candidatos a termo, constituindo uma base de dados dentro do próprio Corpógrafo. Nesse ponto, no entanto, o trabalho foi interrompido por problemas técnicos. O Corpógrafo não suportou a grande quantidade de acessos concomitantes em uma mesma conta, travando o sistema e impedindo a continuidade do trabalho. Diante do problema, optou-se por um novo procedimento e por uma redução do número de corpora a serem considerados. O professor fez uma extração do corpus ACA1 e de um novo corpus constituído apenas por textos do gênero normativo e nomeado como NORMnovo. O resultado de cada uma dessas extrações foi uma lista de candidatos a termo que, tendo sido passada para o formato txt (somente texto), merecia uma limpeza substancial, já que, em suas mais de seiscentas páginas, 14

15 continha muitas expressões que deveriam ser eliminadas por não constituírem candidatos aceitáveis. Os arquivos contendo esses dois extensos documentos foram enviados por aos alunos, que, na aula seguinte, receberam a incumbência de eliminar todas as expressões indesejáveis das duas listas. Para tanto, cada aluno recebeu a tarefa de realizar a limpeza de um certo número de páginas da lista enviada, retirando qualquer expressão que não pudesse ser considerada termo. O resultado foi uma lista de candidatos a termo bem menor, que passou a ser considerada no próximo passo: o planejamento e preenchimento da ficha terminológica. 9- BLOCO 5- PLANEJAMENTO E PREENCHIMENTO DA FICHA TERMINOLÓGICA Com as duas listas de candidatos a termo elaboradas, passamos ao planejamento e ao preenchimento das fichas terminológicas. Cada aluno receberia entre quatro e cinco termos do glossário original para colocar em uma ficha que teria siso previamente discutida pelo grupo total da turma. O modelo de ficha adotado, inspirado no modelo da ficha do Vocabulário canadense, mas devidamente adaptado para o nosso caso, é apresentado a seguir. 15

16 Figura 7 - Modelo inicial de ficha terminológica construído coletivamente. 16

17 Nem todos os termos da ficha proposta precisaram ser obrigatoriamente preenchidos pelos alunos. Os campos obrigatórios estão, na figura 7, sombreados. O preenchimento dos campos observações administrativas, variante ortográfica, abreviatura, variação de gênero, notas/observações, definição e arquivo com a fonte da definição eram opcionais em função do tempo de que dispúnhamos. Os demais campos não deveriam ser preenchidos pelos alunos. O aluno poderia, ainda, ainda acrescentar campos novos para outras variantes de um termo encontradas. Para encontrar, nas listas de candidatos a termo, candidatos a equivalentes aos termos em francês e inglês, os alunos foram orientados a ler as definições de cada termo e a seguir três critérios de busca: formal, semântico e pragmático. O critério formal consistiu na busca de equivalentes a partir de semelhanças morfológicas. Por esse critério, diante do par de termos aluminosis/aluminose (em inglês e francês), o aluno deveria procurar o termo aluminose na lista de candidatos a termo obtida na fase anterior da pesquisa. O critério semântico consistiu na busca de termos a partir da compreensão do significado das palavras presentes nos termos em inglês e francês. Por esse critério, diante do par de termos como feather picker s disease/asthme à la plume (em inglês e francês), o estudante deveria procurar por termos em português que contivessem a palavra pena. O critério pragmático consistiu na busca de termos a partir da compreensão de aspectos mais gerais, como as condições em que se desenvolve determinada doença, muitas vezes encontrados nas definições. Por esse critério, diante da definição encontrada, por exemplo, para o par de termos mucormycosis/mucormycose (em inglês e francês), esclarecendo que a doença é uma micose oportunista causada pelo contato com cogumelos, o aluno deveria buscar candidatos a equivalentes a partir das palavras-pista cogumelo e micose. Orientados dessa forma e de posse de uma lista de candidatos a termo para cada um dos corpora constituídos (ACA e NORMnovo), os alunos passaram à busca de candidatos a equivalentes para os cento e sessenta termos em francês/inglês. Na ficha terminológica, para cada candidato escolhido com base nos critérios estabelecidos, foi registrado o corpus em que foi encontrado, com a quantidade de ocorrências. Além disso, cada candidato a termo recebeu um contexto, extraído a partir do Corpógrafo. Quando possível, o aluno deveria registrar uma definição em português. Vejamos, a seguir, uma das fichas terminológicas preenchidas pela turma: 17

18 Figura 8 - Ficha para o termo em português actinomicose Os resultados individuais foram trazidos para a sala de aula, momento em que todo o grupo teve a oportunidade de tomar contato com as fichas dos demais participantes. A leitura de resultados motivou discussões sobre as escolhas feitas, pois algumas produziram diferentes modos de preenchimento, também foram feitas considerações sobre a necessidade ou não dos campos de informação planejados, o que incluiu o ordenamento dos itens ao longo da ficha. A partir dessas discussões, algumas decisões finais foram tomadas e incorporadas pelos alunos nas suas fichas definitivas, as quais foram entregues ao professor na aula final da disciplina. Além disso, observou-se que alguns termos diferentes presentes na lista originalmente considerada pareciam referir-se a uma mesma doença, casos que poderiam ser considerados também como termos variantes. A partir dessa constatação, decidimos incluir um campo nas fichas que indicava remissão às outras fichas que podiam conter esses termos variantes. 9 AVALIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA E CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente, a sofisticação teórica alcançada pelos estudos terminológicos oferece um suporte seguro para as iniciativas de produção de material de referência para as mais diversas áreas do saber. Alicerçada nos sólidos pilares da dos Estudos da Linguagem, a Terminologia, com sua compreensão da realidade heterogênea e sistemática que caracteriza as linguagens 18

19 especializadas, tem contribuído de modo decisivo para a constituição de obras de consulta que reflitam a complexa realidade discursiva das diversas esferas de atuação humana. Em decorrência do distanciamento de uma perspectiva meramente prescritivista associada ao fazer terminográfico, a Terminologia tem colaborado com a compreensão de que a variação terminológica é característica do saber em seu dinamismo natural, aquele que se constitui a partir de práticas sujeitas às vicissitudes do tempo, do meio e do modo de circulação das idéias. Nesse cenário, Terminologia aplicada e teórica têm ganhado um espaço cada vez maior, por um lado, em decorrência da colaboração que têm representado para outras áreas, por outro, do investimento que têm recebido, principalmente em países com mais de uma língua, como o Canadá. Esse crescimento tem estimulado a multiplicação de espaços formativos, com uma ampliação dos estudos terminológicos nos cursos de graduação e pós-graduação. Na graduação, no nosso caso particular, o desafio tem sido, com os recursos limitados que costumam ser destinados a equipamentos de tecnologia na área de Letras/Tradução, desenvolver atividades capazes de propiciar a turmas com número expressivo de alunos uma vivência prática do fazer terminológico, que esteja em consonância com os princípios das teorias em curso. A parceria com o projeto Realiter, Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles, ao ser expandida para o desenvolvimento de um produto terminológico particular para o português do Brasil, envolvendo apenas uma turma alunos de graduação em Tradução, representou uma oportunidade de envolver todos nós com um fazer terminológico mias próximo de sua realidade. Naturalmente, foi um desafio para os professores da que se associaram à iniciativa, sem contar para os alunos, que de vez em quando se angustiavam pela situação em construção com ajustes contínuos associada às tarefas. Assim, a inserção da atividade pedagógica nesse projeto da Realiter exigiu um planejamento permanente e um monitoramento constante dos resultados em cada etapa. Todas as etapas foram pensadas pelo professor regente, com a colaboração da professora auxiliar, procurando aliar o benefício didático à correção das práticas, de modo que o produto final, um conjunto de fichas terminológicas para os cento e sessenta termos, pudesse refletir as concepções teóricas assumidas, envolver os alunos em um trabalho de grupo com fins pedagógicos e, ao mesmo tempo, caracterizar-se por uma alta qualidade. Para tanto, diversos cuidados foram tomados, desde a construção da árvore de domínio até o preenchimento das fichas. Em todas as etapas, a preocupação foi a de realizar um trabalho transparente, construído coletivamente o que muitas vezes significou algumas vezes ser questionado coletivamente - repassando aos alunos as motivações de cada escolha e assimilando suas contribuições. O resultado, tal como podemos avaliar até o momento, foi um conjunto de fichas que, amparado na exploração de um corpus robusto e representativo de esferas enunciativas distintas, registra termos em português brasileiro equivalentes àqueles presentes nas listas em francês e inglês do Vocabulaire panlatin des pneumopathies professionnelles. O trabalho, no entanto, para tornar-se realmente algo que possamos vir a intitular como Vocabulário Brasileiro das Pneumopatias do Trabalho, deverá ser continuado. Afinal, alguns problemas decorrentes de aspectos técnicos e da exigüidade do tempo disponível impediram uma exploração maior do corpus constituído, indicando que ainda há muito a explorar no material recolhido. Além disso, será preciso observar com maior cuidado os contextos dos termos escolhidos como equivalentes para os listados em francês e inglês, procurando identificar alguma eventual distorção. Finalmente, a participação de um especialista nessa área é aguardada para um futuro próximo, a fim de validar os resultados 19

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