PERSPECTIVAS DA IMPUTABILIDADE DA PESSOA JURIDICA PARA O DIREITO BRASILEIRO ATUAL
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- Isaque Gabeira de Almada
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1 PERSPECTIVAS DA IMPUTABILIDADE DA PESSOA JURIDICA PARA O DIREITO BRASILEIRO ATUAL ALVES, L. A. Resumo O crime segundo a teoria tripartite é toda conduta típica, antijurídica e culpável. E quando se fala de conduta, pressupõem sujeito humano dotado de vontade e consciência. Essa é a posição da doutrina tradicional. Nos tempos correntes, tem sido preponderante a interferência da pessoa jurídica na sociedade, no campo social, econômico e político. Com a economia globalizada, aumentaram os crimes por meio em favor da pessoa jurídica, principalmente contra o meio ambiente. Em face disto, a Constituição Brasileira, inovou ao estabelecer a responsabilidade penal da pessoa jurídica para os crimes contra a ordem financeira e o meio ambiente, ensejando uma revisão quanto aos elementos balizadores da doutrina tradicional. Várias correntes surgem e se divergem quanto à temática. Em meio a essas discussões ela se desenvolve e se depara na expectativa de um futuro consenso. Palavras-chave: PESPECTIVA, IMPUTABILIDADE, PESSOA JURIDICA. Abstract The crime according of tripartite theory is an act typical, unlawful and guilty. When talks about act, it s important to consider two characters: will and consciences. It s the position of traditional doctrine. Nowadays, it has been crucial the role of the legal person in the society, both in the social, economic and political. In the process of globalization rose the crimes committed by and behalf of the legal person, especially against the environment. At that, the Brazilian Constitution, innovated to establish the criminal liability of legal person for crimes of economic order and financial and the environmental, providing a review of elements pivotal to traditional doctrine. Several movements appeared and had different perspectives about of theme. Inside of discussions it development by itself and faced by expectative of the future agreement.
2 Keywords: PERSPECTIVE CRIMINAL RESPONSIBILITY, LEGAL ENTITY. Introdução Desempenhando um papel crucial na sociedade, as pessoas jurídicas determinam comportamentos e ao mesmo tempo são influenciadas por eles. Dessa estreita relação subjetiva, são notórios muitas vezes, alguns ilícitos. Todavia, quando se considera os ilícitos penais, surgem conflitos entre as demandas sociais da atualidade pela sua imputação e as teorias da Escola Clássica. O objetivo do trabalho é trazer uma reflexão quanto à problemática: pessoa jurídica pode ser sujeito ativo de crime? Abordando, como essa matéria vem se desenvolvendo diante dos balizadores constitucionais. Adotando o método dedutivo, tentamos confirmar a hipótese do desenvolvimento do Direito Penal Brasileiro ao que concerne a matéria. Para isso se estruturou o presente estudo, primeiramente, definindo a pessoa jurídica, por conseguinte, o conceito de crime e os princípios conflitantes e como uma última análise, como as correntes se divergem quando a problemática. As discussões quanto à pessoa jurídica como sujeito ativo penal É crucial para nosso estudo conceituar Pessoa Jurídica. Segundo Lobo (2015, p.161), é a entidade constituída por grupo de pessoas para a realização de determinado fim ou a resultante da afetação de um patrimônio para fim específico, cuja personalidade é reconhecida pelo direito mediante o registro público. A definição analítica de crime constitui para Pacelli (2015, p. 196), [...] uma conduta (ação ou omissão) típica, antijurídica e culpável. A fim de tratar da responsabilização penal, valemo-nos de dois princípios. Segundo Coêlho (2015, p. 39) o princípio da intranscedência da pena aduz que a pena não poderá passar da pessoa do condenado [...]. De acordo com o princípio da responsabilidade subjetiva, destaca Prado (2010, p.145) refere-se à impossibilidade de se responsabilizar criminalmente por uma ação ou omissão quem tenha atuado sem dolo ou culpa. Considerando esses princípios como balizadores da doutrina penal tradicional, o princípio da responsabilidade pessoal implicaria também a limitação da responsabilidade aos seres humanos, excluindo-
3 se, então, aquela das pessoas jurídicas. (SANTOS 2006 p. 31 apud PACELLI 2015, p. 106). Sujeito ativo do crime, de acordo com Prado (2010, p 438), [...] é todo aquele que realiza a ação ou omissão típica, nos delitos dolosos e culposos. Diante dos apontamentos anteriores surge uma problemática: Pessoa Jurídica comete crime? Para Capez (2015, p 162) O Direito Penal somente pode dirigir seus comandos legais, mandando ou proibindo que se faça algo, ao homem, pois somente este é capaz de executar ações com consciência e fim. Todavia, como assevera Prado (2010, p. 439) [...] devido ao papel cada vez mais importante desempenhado pela pessoa jurídica na sociedade moderna, o que a tem vinculado de modo decisivo a criminalidade [...]. Para Capez (2015, p. 163) a crescente onda de criminalidade na qual se vê envolvendo as pessoas jurídicas, por meio da pratica de diversos delitos específicos. Diante dessa perspectiva, quando a sujeição da Pessoa Jurídica como sujeito ativo do crime, divergem-se as correntes. Para a primeira corrente, amparada no brocado societas delinquere non potest, a pessoa jurídica não pode cometer delitos, [...] seja em razão da sua concepção como mera ficção jurídica, seja pelo princípio do Direito Penal liberal da pessoalidade das penas. (MIR PUIG, 2005 p apud PACELLI, 2015 p. 224). Art. 225, 3º, CF/88. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Em relação à ambiguidade, de acordo com Prado (2015, p. 455, grifo do autor) o dispositivo refere-se, claramente, a conduta/atividade e, em sequência, a pessoas físicas ou jurídicas. [...] o próprio legislador procurou fazer a devida distinção, através da correlação significativa mencionada. As pessoas jurídicas não cometem crimes e não estão sujeitas à sanção penal, porque são seres desprovidos de consciência e vontade própria (CERNICCHIARO, 1991 apud CAPEZ, 2014, p. 165). De acordo com a segunda corrente, afirma Prado (2010, p. 442) [...] falta ao ente coletivo o primeiro elemento do delito: capacidade de ação e omissão (típica), ainda ressalta ao que concerne a culpabilidade, [...] a realização do
4 injusto típico só pode ser endereçado a um indivíduo. Logo, pessoa jurídica não comete crime. Contudo, como bem lembra Pacelli (2015, p. 225) [...] é o reflexo das atividades empresariais na sociedade, o que, por vezes, viola ou expõe a perigo um amplo conjunto de bens jurídicos de destacada relevância. A Constituição veio abarcar o meio ambiente no art º e a ordem financeira e econômica no art º como relevantes à tutela penal. Logo, podendo haver a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica por força de mandamento constitucional. Como assevera Capez (2014, p. 171) [...] é o finalismo, o funcionalismo e outras teorias do Direito Penal que devem adaptar-se à superior vontade constitucional, e não ao contrario. Uma terceira corrente é amparada na lei 9605/98 em seu art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativas, civil e penalmente [...]. Para Prado (2015, p. 456) intenta-se romper, assim, pela vez primeira, o clássico axioma do societas delinquere non potest. Sem deixar de destacar o seu parágrafo único, a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato. Como define Shecaira (1999, p. 127 apud CAPEZ, 2014, p. 171) demonstra a adoção do sistema da dupla imputação. Sistema pelo qual tende a evitar que a responsabilidade penal das pessoas jurídicas se converta em um escudo utilizado para encobrir responsabilidades pessoais. (PRADO, 2015 p. 458). Logo para essa corrente, a pessoa jurídica poderá cometer crimes desde que compatível com a sua natureza e desde que haja a responsabilidade penal da pessoa física ligada à empresa e, além disso, o proveito do crime deve ser revertido em beneficio da empresa. Todavia é pertinente a colocação, considerando a dinamicidade do Direito, nesse sentido, salienta Reale (2016, p. 28) entre a lei e o fato, no mundo físico, não há que hesitar: prevalece o fato, ainda que seja um só fato observado; modifica-se a teoria, altera-se a lei. Tendo em vista a evolução da matéria concernente à responsabilização penal da pessoa jurídica, como bem lembra Pacelli (2015, p. 230) há decisão da Suprema Corte no sentido de que não é necessária a dupla imputação, conforme se vê no julgamento do RE /PR, 1 Turma, Supremo Tribunal Federal, Rel. Min. Rosa Weber, julg. em
5 Diante disso, são claros os horizontes quanto à necessidade de desenvolvimento da matéria. Conclusão Em face das demandas contemporâneas, a pessoa jurídica apresenta-se eminentemente, como sujeito partícipe de um emaranhado de fatos jurídicos. A Constituição Federal Brasileira em defesa aos direitos ambientais e contra a ordem financeira e econômica prevê a pessoa jurídica como sujeito ativo, o que acaba colidindo com os pressupostos penais. Por derradeiro, a responsabilidade penal da pessoa jurídica é uma necessidade atual e a proteção do bem jurídico não pode ficar sem um respaldo. Sendo assim, o Direito penal brasileiro que deve se adaptar ao querer constitucional, e não o oposto. Referências BRASIL. Constituição (1988). Disponível em:< constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 14 out BRASIL. Lei n 9605, de 12 de fevereiro de Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Disponível em: < ccivil_03/leis/l9605.htm>. Acesso em: 14 out CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. 20 ed. São Paulo, COÊLHO, Yuri Carneiro. Curso de direito penal didático. 2 ed. São Paulo, Atlas, LOBO, Paulo. Direito Civil: parte geral. 5 ed. São Paulo, Saraiva, PACELLI, Eugênio. Manual de direito penal: parte geral. São Paulo, Atlas, PRADO, Luiz Regis. Curso de direito penal brasileiro: parte geral. 10 ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 27 ed. São Paulo, Saraiva, 2002.
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