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3 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

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31 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL PORTARIA N o - 101, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007 O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, Substituto, no exercício das atribuições que lhe foram conferidas pelo Regimento Interno da Secretaria do Tesouro Nacional, aprovado pela Portaria MF n o 403, de 2 de dezembro de 2005, e objetivando dar cumprimento ao Art. 51 da Lei Complementar n o 101, de 04 de maio de 2000, resolve: Art. 1 o Alterar o QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS, previsto no Art 1 o da Portaria STN n o 109, de 8 de março de 2002, para utilização pelos municípios no fornecimento dos dados consolidados da execução orçamentária e patrimonial referentes ao exercício de 2006, conforme modelo anexo. Art. 2 o Alterar o QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS, previsto no Art. 2 o da Portaria STN n o 109, de 8 de março de 2002, para utilização pelos estados no fornecimento dos dados consolidados da execução orçamentária e patrimonial referentes ao exercício de 2006, conforme modelo anexo. Art. 3 o Os municípios que ainda não encaminharam os dados consolidados relativos aos exercícios de 1998 a 2005 deverão fazê-lo com base nos formulários originalmente instituídos pelas Portarias STN n os 109, 90, 108, 113 e 190, respectivamente, de 8 de março de 2002, de 12 de março de 2003, de 27 de fevereiro de 2004, 23 de fevereiro de 2005 e 10 de fevereiro de Art. 4 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO ANEXO I-A LÍSCIO FÁBIO DE BRASIL CAMARGO Município: CNPJ: UF: Exercício: CAMPO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 ATIVO = (58+59) 2 ATIVO FINANCEIRO = ( ) 3 DISPONÍVEL = (4+5+6) 4 Caixa 5 Bancos c/ Movimento 6 Aplicações Financeiras 7 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO - Disponível = (8+9+10) 8 Créditos a Receber - em Circulação 9 Depósitos Realizáveis a Curto Prazo 10 Outros Valores Realizáveis 11 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO 12 ATIVO FINANCEIRO A LONGO PRAZO 13 ATIVO NÃO FINANCEIRO = ( ) 14 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO = (15+25) 15 Créditos em Circulação - Curto Prazo = ( ) 16 Fornecimentos a Receber 17 ( * ) Provisão p/ Devedores Duvidosos - Fornecimentos a Receber 18 Créditos Parcelados 19 Diversos Responsáveis 20 Empréstimos e Financiamentos - Curto Prazo 21 Adiantamentos Concedidos 22 Recursos Vinculados - Curto Prazo 23 Outros Créditos em Circulação 24 ( * ) Provisão p/ Devedores Duvidosos 25 Bens e Valores em Circulação = ( ) 26 Estoques 27 Títulos e Valores 28 Outros Bens e Valores em Circulação 29 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis - Outros Bens e Valores 30 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = ( ) 31 Despesas Antecipadas 32 Valores Diferidos 33 Outros Valores Pendentes a Curto Prazo 34 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO = (35+38) 35 Depósitos Realizáveis a Longo Prazo = (36+37) 36 Depósitos Compulsórios 37 Recursos Vinculados- Longo Prazo 38 Créditos Realizáveis a Longo Prazo = ( ) 39 Dívida Ativa 40 ( * ) Provisão p/ Perdas de Dívida Ativa 41 Devedores - Entidades e Agentes 42 Empréstimos e Financiamentos - Longo Prazo 43 Créditos a Receber - Longo Prazo 44 ( * ) Provisão p/ Perdas Prováveis - Outros Créditos Realizáveis LP 45 PERMANENTE = ( ) 46 Investimentos = ( ) 47 Participação Societária 48 Participação Societária em Empresas Dependentes 49 Outros Investimentos 50 ( * ) Provisão p/ Perdas Prováveis - Investimentos 51 Imobilizado = ( ) 52 Bens Móveis e Imóveis 53 Títulos, Valores e Bens Intangíveis 54 ( * ) Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulados 55 Diferido = (56-57) 56 Despesas Diferidas 57 ( * ) Amortização Acumulada

32 74 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ATIVO REAL = (2+13) 59 ATIVO COMPENSADO = ( ) 60 Responsabilidade por Títulos e Valores 61 Garantias de Valores 62 Convênios e Contratos 63 Outras Compensações Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do município. Local e data Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças Contador CPF nº CPF nº CRC nº QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO ANEXO I-B Município: CNPJ: UF: Exercício: CAMPO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 PASSIVO = ( ) 2 PASSIVO FINANCEIRO = ( ) 3 DEPÓSITOS = (4+5) 4 Consignações 5 Depósitos de Diversas Origens 6 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO - PF = ( ) 7 Restos a Pagar Processados = ( ) 8 Fornecedores - Do Exercício 9 Fornecedores - De Exercícios Anteriores 10 Convênios a Pagar 11 Pessoal a Pagar - Do Exercício 12 Pessoal a Pagar - De Exercício Anteriores 13 Precatórios - Passivo Financeiro 14 Encargos Sociais a Recolher 15 Provisões Diversas 16 Obrigações Tributárias 17 Débitos Diversos a Pagar 18 Restos a Pagar Não Processados = (19) 19 A Liquidar 20 Credores Diversos 21 Adiantamentos Recebidos 22 Outras Obrigações a Pagar 23 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO - PF 24 PASSIVO FINANCEIRO A LONGO PRAZO 25 PASSIVO NÃO FINANCEIRO = ( ) 26 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = ( ) 27 Diferido 28 Provisões 29 Operações de Crédito Internas - Em Circulação 30 Operações de Crédito Externas - Em Circulação 31 Obrigações a Pagar - Em Circulação 32 Adiantamentos Diversos Recebidos 33 Precatórios - Passivo Não Financeiro = (34+35) 34 Precatórios Anteriores a 05/05/ Precatórios A partir de 05/05/ VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO - NF 38 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO = (39+40) 39 Depósitos Exigíveis a Longo Prazo 40 Obrigações Exigíveis a Longo Prazo = ( ) 41 Operações de Crédito Internas - Longo Prazo 42 Operações de Crédito Externas - Longo Prazo 43 Obrigações Legais e Tributárias 44 Obrigações a Pagar 45 Outras Exigibilidades 46 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 47 PASSIVO REAL = (2+25) 48 PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ( ) 49 Patrimônio/Capital 50 Reservas 51 Resultado Acumulado 52 PASSIVO COMPENSADO Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do município. Local e data Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças Contador CPF nº CPF nº CRC nº

33 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS ANEXO I-C Município: CNPJ: UF: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Receita Total = ( ) Receitas Correntes = ( ) Receita Tributária = ( ) Impostos = (5+10) Impostos sobre o Patrimônio e a Renda = (6+7+9) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR = (8) Imposto de Renda Retido na Fonte sobre os Rendimentos do Trabalho - IRRF Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis - ITBI Impostos sobre a Produção e a Circulação = (11) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Taxas = (13+14) Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia Taxas pela Prestação de Serviços Contribuição de Melhoria Receitas de Contribuições = (17+18) Contribuições Sociais Contribuições Econômicas Receita Patrimonial = ( ) Receitas Imobiliárias Receitas de Valores Mobiliários Receitas de Concessões e Permissões Compensações Financeiras Outras Receitas Patrimoniais Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes = ( ) Transferências Intergovernamentais = ( ) Transferências da União = ( ) Participação na Receita da União = ( ) Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios - FPM Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR Cota-Parte do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou Relativo a Títulos ou Valores Mobiliários - Comercialização do Ouro Outras Transferências da União = (35+36) Transferências Financeira do ICMS -Desoneração- L.C. Nº 87/ Demais Transferências da União Transferências da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais = ( ) Cota-Parte Royalties pelo Excedente da Produção do Petróleo - Lei nº 9.478/97, artigo 49, I e II Cota-Parte Royalties pela Participação Especial - Lei nº 9.478/97, artigo Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo - FEP Outras Transferências Decorrentes de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS - Repasses Fundo a Fundo Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE Transferências dos Estados = ( ) Participação na Receita dos Estados = ( ) Cota-Parte do ICMS Cota-Parte do IPVA Cota-Parte do IPI sobre Exportação Cota-Parte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Outras Participações na Receita dos Estados Transferências da Cota-Parte da Compensação Financeira (25%) = ( ) Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Hídricos Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Minerais Cota-Parte Royalties - Compensação Financeira pela Produção de Petróleo - Lei nº 7.990/89, artigo 9º Outras Transferências Decorrentes de Compensações Financeiras Transferências de Recursos do Estado para Programas de Saúde - Repasse Fundo a Fundo Outras Transferências dos Estados Transferências dos Municípios = (60+61) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Outras Transferências dos Municípios Transferências Multigovernamentais = ( ) Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF Transferências de Recursos da Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF Outras Transferências Multigovernamentais Transferências de Instituições Privadas Transferências do Exterior Transferências de Pessoas Transferências de Convênios = ( )

34 76 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Transferências de Convênios da União e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Assistência Social Transferências de Convênios da União Destinadas aos Programas de Combate à Fome Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Saneamento Básico Outras Transferências de Convênios da União Transferências de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Estados para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Estados Transferências de Convênios dos Municípios e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Municípios para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Municípios Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Municípios Transferências de Convênios de Instituições Privadas Transferência de Convênios do Exterior Transferências para o Combate à Fome = ( ) Provenientes do Exterior Provenientes de Pessoas Jurídicas Provenientes de Pessoas Físicas Provenientes de Depósitos não Identificados Outras Receitas Correntes = ( ) Multas e Juros de Mora Indenizações e Restituições Receita da Dívida Ativa Receitas Diversas Receitas de Capital = ( ) Operações de Crédito = (98+99) Operações de Crédito Internas Operações de Crédito Externas Alienação de Bens = ( ) Alienação de Bens Móveis Alienação de Bens Imóveis Amortização de Empréstimos Transferências de Capital = ( ) Transferências Intergovernamentais = ( ) Transferências da União = ( ) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências da União Transferências dos Estados = ( ) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências dos Estados Transferências dos Municípios = ( ) Transferência de Recursos Destinados a Programas de Saúde Transferências de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências dos Municípios Transferências de Instituições Privadas Transferências do Exterior Transferências de Pessoas Transferência de Outras Instituições Públicas Transferências de Convênios = ( ) Transferência de Convênios da União e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Saneamento Básico Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Meio Ambiente Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Infra-Estrutura em Transporte Outras Transferências de Convênios da União Transferência de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Estados para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Saneamento Básico Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Meio Ambiente Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Infra-Estrutura em Transporte Outras Transferências de Convênios dos Estados Transferência de Convênios dos Municípios e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Municípios Destinados a Programas de Saúde Transferências de Convênios dos Municípios Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Municípios Transferência de Convênios de Instituições Privadas Transferência de Convênios do Exterior Transferências para o Combate à Fome = ( ) Provenientes do Exterior Provenientes de Pessoas Jurídicas Provenientes de Pessoas Físicas Provenientes de Depósitos não Identificados Outras Receitas de Capital Deduções da Receita Corrente = ( )

35 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Dedução de Receita do FPM - FUNDEF e Redutor Financeiro Dedução de Receita para Formação do FUNDEF - ICMS-Desoneração - Lei Complementar 87/ Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - ICMS Dedução de Receita para a Formação do FUNDEF - IPI Exportação Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do município. Local e data Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças Contador CPF nº CPF nº CRC nº QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS ANEXO I-D Município: CNPJ: UF: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Despesa Total = (2+81) Despesas Correntes = ( ) Pessoal e Encargos Sociais = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aposentadorias e Reformas Pensões Contratação por Tempo Determinado Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência Salário-Família Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar Obrigações Patronais Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações Restituições Trabalhistas Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado Juros e Encargos da Dívida = (26) Aplicações Diretas = ( ) Juros sobre a Dívida por Contrato Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Outras Despesas Correntes = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aposentadorias e Reformas Pensões Contratação por Tempo Determinado Outros Benefícios Previdenciários Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso Outros Benefícios Assistenciais Salário-Família Outros Benefícios de Natureza Social Diárias - Civil Diárias - Militar Auxílio Financeiro a Estudantes Auxílio-Fardamento Auxílio Financeiro a Pesquisadores Obrigações decorrentes de Política Monetária Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos Material de Consumo Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras Material de Distribuição Gratuita Passagens e Despesas com Locomoção Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Locação de Mão-de-Obra Arrendamento Mercantil Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Contribuições Subvenções Sociais

36 78 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Equalização de Preços e Taxas Auxílio-Alimentação Obrigações Tributárias e Contributivas Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas A u x í l i o - Tr a n s p o r t e Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo Despesas de Capital = ( ) Investimentos = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Contratação por Tempo Determinado Diárias - Civil Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar Auxílio Financeiro a Pesquisadores Material de Consumo Passagens e Despesas com Locomoção Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Locação de Mão-de-Obra Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Obras e Instalações Equipamentos e Material Permanente Aquisição de Imóveis Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Inversões Financeiras = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aquisição de Imóveis Aquisição de Produtos para Revenda Aquisição de Títulos de Crédito Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Concessão de Empréstimos e Financiamentos Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Amortização da dívida = (125) Aplicações Diretas = ( ) Principal da Dívida Contratual Resgatado Principal da Dívida Mobiliária Resgatado Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições 136 SUPERAVIT / DEFICIT = (Receita Total - Despesa Total ) Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do município. Local e data Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças Contador CPF nº CPF nº CRC nº

37 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS MUNICIPAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - DESPESAS POR FUNÇÃO ANEXO I-E Município: CNPJ: UF: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Total da Despesa por Função = ( ) Legislativa = (3+4+5) Ação Legislativa Controle Externo 5 XXX Demais Subfunções Judiciária = (7+8+9) Ação Judiciária Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário 9 XXX Demais Subfunções Essencial à Justiça = ( ) Defesa da Ordem Jurídica Representação Judicial e Extrajudicial 13 XXX Demais Subfunções Administração ( ) Planejamento e Orçamento Administração Geral Administração Financeira Controle Interno Normatização e Fiscalização Tecnologia da Informação Ordenamento Territorial Formação de Recursos Humanos Administração de Receitas Administração de Concessões Comunicação Social 26 XXX Demais Subfunções Defesa Nacional = ( ) Defesa Aérea Defesa Naval Defesa Terrestre 31 XXX Demais Subfunções Segurança Pública = ( ) Policiamento Defesa Civil Informação e Inteligência 36 XXX Demais Subfunções Relações Exteriores = ( ) Relações Diplomáticas Cooperação Internacional 40 XXX Demais Subfunções Assistência Social = ( ) Assistência ao Idoso Assistência ao Portador de Deficiência Assistência à Criança e ao Adolescente Assistência Comunitária 46 XXX Demais Subfunções Previdência Social = ( ) Previdência Básica Previdência do Regime Estatutário Previdência Complementar Previdência Especial 52 XXX Demais Subfunções Saúde = ( ) Atenção Básica Assistência Hospitalar e Ambulatorial Suporte Profilático e Terapêutico Vigilância Sanitária Vigilância Epidemiológica Alimentação e Nutrição 60 XXX Demais Subfunções Trabalho = ( ) Proteção e Benefícios ao Trabalhador Relações de Trabalho Empregabilidade Fomento ao Trabalho 66 XXX Demais Subfunções Educação = ( ) Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Profissional Ensino Superior Educação Infantil Educação de Jovens e Adultos

38 80 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Educação Especial 75 XXX Demais Subfunções Cultura = ( ) Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico Difusão Cultural 79 XXX Demais Subfunções Direitos da Cidadania = ( ) Custódia e Reintegração Social Direitos Individuais, Coletivos e Difusos Assistência aos Povos Indígenas 84 XXX Demais Subfunções Urbanismo = ( ) Infra-Estrutura Urbana Serviços Urbanos Transportes Coletivos Urbanos 89 XXX Demais Subfunções Habitação = ( ) Habitação Rural Habitação Urbana 93 XXX Demais Subfunções Saneamento = ( ) Saneamento Básico Rural Saneamento Básico Urbano 97 XXX Demais Subfunções Gestão Ambiental = ( ) Preservação e Conservação Ambiental Controle Ambiental Recuperação de Áreas Degradadas Recursos Hídricos Meteorologia 104 XXX Demais Subfunções Ciência e Tecnologia = ( ) Desenvolvimento Científico Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico 109 XXX Demais Subfunções Agricultura = ( ) Promoção da Produção Vegetal Promoção da Produção Animal Defesa Sanitária Vegetal Defesa Sanitária Animal Abastecimento Extensão Rural Irrigação 118 XXX Demais Subfunções Organização Agrária = ( ) Reforma Agrária Colonização 122 XXX Demais Subfunções Indústria = ( ) Promoção Industrial Produção Industrial Mineração Propriedade Industrial Normalização e Qualidade 129 XXX Demais Subfunções Comércio e Serviços = ( ) Promoção Comercial Comercialização Comércio Exterior Serviços Financeiros Tu r i s m o 136 XXX Demais Subfunções Comunicações = ( ) Comunicações Postais Te l e c o m u n i c a ç õ e s 140 XXX Demais Subfunções Energia = ( ) Conservação de Energia Energia Elétrica Petróleo Álcool 146 XXX Demais Subfunções Transporte = ( ) Transporte Áreo Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário Transporte Hidroviário Transportes Especiais 153 XXX Demais Subfunções Desporto e Lazer = ( ) Desporto de Rendimento Desporto Comunitário Lazer 158 XXX Demais Subfunções Encargos Especiais = ( ) Refinanciamento da Dívida Interna

39 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Refinanciamento da Dívida Externa Serviço da Dívida Interna Serviço da Dívida Externa Tr a n s f e r ê n c i a s Outros Encargos Especiais 166 XXX Demais Subfunções Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do município. Local e data Prefeito Municipal Secretário de Fazenda ou Finanças Contador CPF nº CPF nº CRC nº QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS BALANÇO PATRIMONIAL - ATIVO ANEXO II-A Estado: CNPJ: Exercício: CAMPO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 ATIVO = (58+59) 2 ATIVO FINANCEIRO = ( ) 3 DISPONÍVEL = (4+5+6) 4 Caixa 5 Bancos c/ Movimento 6 Aplicações Financeiras 7 CRÉDITOS EM CIRCULAÇÃO - Disponível = (8+9+10) 8 Créditos a Receber - em Circulação 9 Depósitos Realizáveis a Curto Prazo 10 Outros Valores Realizáveis 11 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO 12 ATIVO FINANCEIRO A LONGO PRAZO 13 ATIVO NÃO FINANCEIRO = ( ) 14 REALIZÁVEL A CURTO PRAZO = (15+25) 15 Créditos em Circulação - Curto Prazo = ( ) 16 Fornecimentos a Receber 17 ( * ) Provisão p/ Devedores Duvidosos - Fornecimentos a Receber 18 Créditos Parcelados 19 Diversos Responsáveis 20 Empréstimos e Financiamentos - Curto Prazo 21 Adiantamentos Concedidos 22 Recursos Vinculados - Curto Prazo 23 Outros Créditos em Circulação 24 ( * ) Provisão p/ Devedores Duvidosos 25 Bens e Valores em Circulação = ( ) 26 Estoques 27 Títulos e Valores 28 Outros Bens e Valores em Circulação 29 (*) Provisão p/ Perdas Prováveis - Outros Bens e Valores 30 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO = ( ) 31 Despesas Antecipadas 32 Valores Diferidos 33 Outros Valores Pendentes a Curto Prazo 34 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO = (35+38) 35 Depósitos Realizáveis a Longo Prazo = (36+37) 36 Depósitos Compulsórios 37 Recursos Vinculados- Longo Prazo 38 Créditos Realizáveis a Longo Prazo = ( ) 39 Dívida Ativa 40 ( * ) Provisão p/ Perdas de Dívida Ativa 41 Devedores - Entidades e Agentes 42 Empréstimos e Financiamentos - Longo Prazo 43 Créditos a Receber - Longo Prazo 44 ( * ) Provisão p/ Perdas Prováveis - Outros Créditos Realizáveis LP 45 PERMANENTE = ( ) 46 Investimentos = ( ) 47 Participação Societária 48 Participação Societária em Empresas Dependentes 49 Outros Investimentos 50 ( * ) Provisão p/ Perdas Prováveis - Investimentos 51 Imobilizado = ( ) 52 Bens Móveis e Imóveis 53 Títulos, Valores e Bens Intangíveis 54 ( * ) Depreciação, Amortização e Exaustão Acumulados 55 Diferido = (56-57) 56 Despesas Diferidas 57 ( * ) Amortização Acumulada 58 ATIVO REAL = (2+13) 59 ATIVO COMPENSADO = ( ) 60 Responsabilidade por Títulos e Valores 61 Garantias de Valores 62 Convênios e Contratos 63 Outras Compensações <!ID > Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado /Distrito Federal. Local e data Chefe do Poder Executivo Secretário de Estado Responsável pela Administração Fazendária ou Contador Financeira CPF nº CPF nº CRC nº

40 82 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 ANEXO II-B QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO Estado: CNPJ: Exercício: CAMPO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 PASSIVO = ( ) 2 PASSIVO FINANCEIRO = ( ) 3 DEPÓSITOS = (4+5) 4 Consignações 5 Depósitos de Diversas Origens 6 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO - PF = ( ) 7 Restos a Pagar Processados = ( ) 8 Fornecedores - Do Exercício 9 Fornecedores - De Exercícios Anteriores 10 Convênios a Pagar 11 Pessoal a Pagar - Do Exercício 12 Pessoal a Pagar - De Exercício Anteriores 13 Precatórios - Passivo Financeiro 14 Encargos Sociais a Recolher 15 Provisões Diversas 16 Obrigações Tributárias 17 Débitos Diversos a Pagar 18 Restos a Pagar Não Processados = (19) 19 A Liquidar 20 Credores Diversos 21 Adiantamentos Recebidos 22 Outras Obrigações a Pagar 23 VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO - PF 24 PASSIVO FINANCEIRO A LONGO PRAZO 25 PASSIVO NÃO FINANCEIRO = ( ) 26 OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO = ( ) 27 Diferido 28 Provisões 29 Operações de Crédito Internas - Em Circulação 30 Operações de Crédito Externas - Em Circulação 31 Obrigações a Pagar - Em Circulação 32 Adiantamentos Diversos Recebidos 33 Precatórios - Passivo Não Financeiro = (34+35) 34 Precatórios Anteriores a 05/05/ Precatórios A partir de 05/05/ VALORES PENDENTES A CURTO PRAZO - NF 38 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO = (39+40) 39 Depósitos Exigíveis a Longo Prazo 40 Obrigações Exigíveis a Longo Prazo = ( ) 41 Operações de Crédito Internas - Longo Prazo 42 Operações de Crédito Externas - Longo Prazo 43 Obrigações Legais e Tributárias 44 Obrigações a Pagar 45 Outras Exigibilidades 46 RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 47 PASSIVO REAL = (2+25) 48 PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ( ) 49 Patrimônio/Capital 50 Reservas 51 Resultado Acumulado 52 PASSIVO COMPENSADO Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado /Distrito Federal. Local e data Chefe do Poder Executivo Secretário de Estado Responsável pela Administração Fazendária ou Contador Financeira CPF nº CPF nº CRC nº QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS ANEXO II-C Estado: CNPJ: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Receita Total = ( ) Receitas Correntes = ( ) Receita Tributária = ( ) Impostos = (5+12) Impostos sobre o Patrimônio e a Renda = ( ) Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU

41 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR = (8) Imposto de Renda Retido na Fonte sobre os Rendimentos do Trabalho - IRRF Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Bens e Direitos - ITCD Imposto sobre Transmissão "Inter Vivos" de Bens Imóveis e de Direitos Reais sobre Imóveis - ITBI Impostos sobre a Produção e a Circulação = (13+14) Imposto sobre Op. Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prest.de Serv.de Transp. Interest.e Interm. e de Comunicação - ICMS Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN Taxas = (16+17) Taxas pelo Exercício do Poder de Polícia Taxas pela Prestação de Serviços Contribuição de Melhoria Receitas de Contribuições = (20+21) Contribuições Sociais Contribuições Econômicas Receita Patrimonial = ( ) Receitas Imobiliárias Receitas de Valores Mobiliários = ( ) Juros de Títulos de Renda Dividendos Participações Fundos de Investimentos Remuneração de Depósitos Bancários Remuneração de Depósitos Especiais Remuneração de Saldos de Recursos Não Desembolsados Outras Receitas de Valores Mobiliários Receita de Concessões e Permissões Compensações Financeiras Outras Receitas Patrimoniais Receita Agropecuária Receita Industrial Receita de Serviços Transferências Correntes = ( ) Transferências Intergovernamentais = ( ) Transferências da União = ( ) Participação na Receita da União = ( ) Cota-Parte do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal Cota-Parte do Fundo de Participação dos Municípios Cota-Parte do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural Cota-Parte do Imposto Sobre Produtos Industrializados - Estados Exportadores de Produtos Industrializados Cota-Parte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômica Cota-Parte do Imposto Sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - Comercialização do Ouro Outras Transferências da União = (50+51) Transferência Financeira do ICMS -Desoneração- L.C. Nº 87/ Demais Transferências da União Transferências da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais = ( ) Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Hídricos Cota-Parte da Compensação Financeira de Recursos Minerais - CEFEM Cota-Parte Royalties - Compensação Financeira pela Produção de Petróleo - Lei nº 7.990/ Cota-Parte Royalties pelo Excedente da Produção do Petróleo - Lei nº 9.478/97, artigo 49, I e II Cota-Parte Royalties pela Participação Especial - Lei nº 9.478/97, artigo Cota-Parte do Fundo Especial do Petróleo - FEP Outras Transferências Decorrentes de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Naturais Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS - Repasses Fundo a Fundo Transferências de Recursos do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS Transferências de Recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação - FNDE Transferências dos Estados = (64+65) Transferências de Recursos do Estado para Programas de Saúde - Repasse Fundo a Fundo Outras Transferências dos Estados Transferências dos Municípios = (67+68) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Outras Transferências dos Municípios Transferências Multigovernamentais = ( ) Transferências de Recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF Transferências de Recursos da Complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF Outras Transferências Multigovernamentais Transferências de Instituições Privadas Transferências do Exterior Transferências de Pessoas Transferências de Convênios = ( ) Transferências de Convênios da União e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Assistência Social Transferências de Convênios da União Destinadas aos Programas de Combate à Fome Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Saneamento Básico Outras Transferências de Convênios da União Transferências de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Estados para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Estados Transferências de Convênios dos Municípios e de Suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Municípios para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Municípios Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Municípios

42 84 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 <!ID > Transferências de Convênios de Instituições Privadas Transferência de Convênios do Exterior Transferência para o Combate à Fome = ( ) Provenientes do Exterior Provenientes de Pessoas Jurídicas Provenientes de Pessoas Físicas Provenientes de Depósitos não Identificados Outras Receitas Correntes = ( ) Multas e Juros de Mora Indenizações e Restituições Receita da Dívida Ativa = ( ) Receita da Dívida Ativa Tributária Receita da Dívida Ativa não tributária Receitas Diversas Receitas de Capital = ( ) Operações de Crédito = ( ) Operações de Crédito Internas Operações de Crédito Externas Alienação de Bens = ( ) Alienação de Bens Móveis Alienação de Bens Imóveis Amortização de Empréstimos Transferências de Capital = ( ) Transferências Intergovernamentais = ( ) Transferências da União = ( ) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências da União Transferências dos Estados = ( ) Transferências de Recursos do Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências dos Estados Transferências dos Municípios = ( ) Transferências de Recursos Destinados a Programas de Saúde Transferência de Recursos Destinados a Programas de Educação Outras Transferências dos Municípios Transferências de Instituições Privadas Transferências do Exterior Transferências de Pessoas Transferências de Outras Instituições Públicas Transferências de Convênios = ( ) Transferências de Convênios da União e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios da União para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Saneamento Básico Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Meio Ambiente Transferências de Convênios da União Destinadas a Programas de Infra-Estrutura em Transporte Outras Transferências de Convênios da União Transferências de Convênios dos Estados e do Distrito Federal e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Estados para o Sistema Único de Saúde - SUS Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Educação Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Saneamento Básico Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Meio Ambiente Transferências de Convênios dos Estados Destinadas a Programas de Infra-Estrutura em Transporte Outras Transferências de Convênios dos Estados Transferências de Convênios dos Municípios e de suas Entidades = ( ) Transferências de Convênios dos Municípios Destinados a Programas de Saúde Transferências de Convênios dos Municípios Destinadas a Programas de Educação Outras Transferências de Convênios dos Municípios Transferências de Convênios de Instituições Privadas Transferências de Convênios do Exterior Transferências para o Combate à Fome = ( ) Provenientes do Exterior Provenientes de Pessoas Jurídicas Provenientes de Pessoas Físicas Provenientes de Depósitos não Identificados Outras Receitas de Capital Deduções da Receita Corrente = ( ) Dedução de Receita de ICMS para Formação do FUNDEF Dedução de Receita para Formação do FUNDEF - FPE Dedução de Receita do FPM - FUNDEF e Redutor Financeiro Dedução de Receita para Formação do FUNDEF - IPI Exportação Dedução de Receita para Formação do FUNDEF - ICMS-Desoneração - Lei Complementar 87/86 Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado /Distrito Federal. Local e data Chefe do Poder Executivo Secretário de Estado Responsável pela Administração Fazendária ou Financeira Contador CPF nº CPF nº CRC nº

43 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS ANEXO II- D Estado: CNPJ: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Despesa Total = (2+81) Despesas Correntes = ( ) Pessoal e Encargos Sociais = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aposentadorias e Reformas Pensões Contratação por Tempo Determinado Contribuição a Entidades Fechadas de Previdência Salário-Família Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civil Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar Obrigações Patronais Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações Restituições Trabalhistas Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado Juros e Encargos da Dívida = (26) Aplicações Diretas = ( ) Juros sobre a Dívida por Contrato Outros Encargos sobre a Dívida por Contrato Juros, Deságios e Descontos da Dívida Mobiliária Outros Encargos sobre a Dívida Mobiliária Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Outras Despesas Correntes = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aposentadorias e Reformas Pensões Contratação por Tempo Determinado Outros Benefícios Previdenciários Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso Outros Benefícios Assistenciais Salário-Família Outros Benefícios de Natureza Social Diárias - Civil Diárias - Militar Auxílio Financeiro a Estudantes Auxílio-Fardamento Auxílio Financeiro a Pesquisadores Obrigações decorrentes de Política Monetária Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares Remuneração de Cotas de Fundos Autárquicos Material de Consumo Premiações Culturais, Artísticas, Científicas, Desportivas e Outra Material de Distribuição Gratuita Passagens e Despesas com Locomoção Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Locação de Mão-de-Obra Arrendamento Mercantil Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Contribuições Subvenções Sociais Equalização de Preços e Taxas Auxílio-Alimentação Obrigações Tributárias e Contributivas Outros Auxílios Financeiros a Pessoas Físicas A u x í l i o - Tr a n s p o r t e Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Indenização pela Execução de Trabalhos de Campo

44 <!ID > 86 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Despesas de Capital = ( ) Investimentos = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos Transferências a Instituições Multigovernamentais Nacionais Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Contratação por Tempo Determinado Diárias - Civil Outras Despesas Variáveis - Pessoal Militar Auxílio Financeiro a Pesquisadores Material de Consumo Passagens e Despesas com Locomoção Serviços de Consultoria Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física Locação de Mão-de-Obra Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica Obras e Instalações Equipamentos e Material Permanente Aquisição de Imóveis Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Inversões Financeiras = ( ) Transferências à União Transferências a Estados e ao Distrito Federal Transferências a Municípios Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos Transferências ao Exterior Aplicações Diretas = ( ) Aquisição de Imóveis Aquisição de Produtos para Revenda Aquisição de Títulos de Crédito Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado Constituição ou Aumento de Capital de Empresas Concessão de Empréstimos e Financiamentos Depósitos Compulsórios Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições Amortização da Dívida = (125) Aplicações Diretas = ( ) Principal da Dívida Contratual Resgatado Principal da Dívida Mobiliária Resgatado Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada Correção Monetária da Dívida de Operações de Crédito por Antecipação da Receita Principal Corrigido da Dívida Mobiliária Refinanciado Principal Corrigido da Dívida Contratual Refinanciado Sentenças Judiciais Despesas de Exercícios Anteriores Indenizações e Restituições 136 SUPERAVIT / DEFICIT = (Receita Total - Despesa Total) Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado /Distrito Federal. Local e data Chefe do Poder Executivo Secretário de Estado Responsável pela Administração Fazendária ou Financeira Contador CPF nº CPF nº CRC nº QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS ESTADUAIS BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - DESPESAS POR FUNÇÃO ANEXO II-E Estado: CNPJ: Exercício: CAMPO CÓDIGO DISCRIMINAÇÃO VALOR (R$ 1,00) 1 Total da Despesa por Função = ( ) Legislativa = (3+4+5) Ação Legislativa Controle Externo 5 XXX Demais Subfunções Judiciária = (7+8+9) Ação Judiciária Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário 9 XXX Demais Subfunções Essencial à Justiça = ( )

45 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Defesa da Ordem Jurídica Representação Judicial e Extrajudicial 13 XXX Demais Subfunções Administração ( ) Planejamento e Orçamento Administração Geral Administração Financeira Controle Interno Normatização e Fiscalização Tecnologia da Informação Ordenamento Territorial Formação de Recursos Humanos Administração de Receitas Administração de Concessões Comunicação Social 26 XXX Demais Subfunções Defesa Nacional = ( ) Defesa Aérea Defesa Naval Defesa Terrestre 31 XXX Demais Subfunções Segurança Pública = ( ) Policiamento Defesa Civil Informação e Inteligência 36 XXX Demais Subfunções Relações Exteriores = ( ) Relações Diplomáticas Cooperação Internacional 40 XXX Demais Subfunções Assistência Social = ( ) Assistência ao Idoso Assistência ao Portador de Deficiência Assistência à Criança e ao Adolescente Assistência Comunitária 46 XXX Demais Subfunções Previdência Social = ( ) Previdência Básica Previdência do Regime Estatutário Previdência Complementar Previdência Especial 52 XXX Demais Subfunções Saúde = ( ) Atenção Básica Assistência Hospitalar e Ambulatorial Suporte Profilático e Terapêutico Vigilância Sanitária Vigilância Epidemiológica Alimentação e Nutrição 60 XXX Demais Subfunções Trabalho = ( ) Proteção e Benefícios ao Trabalhador Relações de Trabalho Empregabilidade Fomento ao Trabalho 66 XXX Demais Subfunções Educação = ( ) Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Profissional Ensino Superior Educação Infantil Educação de Jovens e Adultos Educação Especial 75 XXX Demais Subfunções Cultura = ( ) Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico Difusão Cultural 79 XXX Demais Subfunções Direitos da Cidadania = ( ) Custódia e Reintegração Social Direitos Individuais, Coletivos e Difusos Assistência aos Povos Indígenas 84 XXX Demais Subfunções Urbanismo = ( ) Infra-Estrutura Urbana Serviços Urbanos Transportes Coletivos Urbanos 89 XXX Demais Subfunções Habitação = ( ) Habitação Rural Habitação Urbana 93 XXX Demais Subfunções Saneamento = ( ) Saneamento Básico Rural Saneamento Básico Urbano 97 XXX Demais Subfunções

46 88 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 <!ID > Gestão Ambiental = ( ) Preservação e Conservação Ambiental Controle Ambiental Recuperação de Áreas Degradadas Recursos Hídricos Meteorologia 104 XXX Demais Subfunções Ciência e Tecnologia = ( ) Desenvolvimento Científico Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico 109 XXX Demais Subfunções Agricultura = ( ) Promoção da Produção Vegetal Promoção da Produção Animal Defesa Sanitária Vegetal Defesa Sanitária Animal Abastecimento Extensão Rural Irrigação 118 XXX Demais Subfunções Organização Agrária = ( ) Reforma Agrária Colonização 122 XXX Demais Subfunções Indústria = ( ) Promoção Industrial Produção Industrial Mineração Propriedade Industrial Normalização e Qualidade 129 XXX Demais Subfunções Comércio e Serviços = ( ) Promoção Comercial Comercialização Comércio Exterior Serviços Financeiros Tu r i s m o 136 XXX Demais Subfunções Comunicações = ( ) Comunicações Postais Te l e c o m u n i c a ç õ e s 140 XXX Demais Subfunções Energia = ( ) Conservação de Energia Energia Elétrica Petróleo Álcool 146 XXX Demais Subfunções Transporte = ( ) Transporte Áreo Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário Transporte Hidroviário Transportes Especiais 153 XXX Demais Subfunções Desporto e Lazer = ( ) Desporto de Rendimento Desporto Comunitário Lazer 158 XXX Demais Subfunções Encargos Especiais = ( ) Refinanciamento da Dívida Interna Refinanciamento da Dívida Externa Serviço da Dívida Interna Serviço da Dívida Externa Tr a n s f e r ê n c i a s Outros Encargos Especiais 166 XXX Demais Subfunções <!ID > Declaramos que os dados acima foram extraídos dos balanços gerais consolidados do Estado /Distrito Federal. Local e data Chefe do Poder Executivo Secretário de Estado Responsável pela Administração Fazendária ou Contador Financeira CPF nº CPF nº CRC nº

47 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN ANEXO III QUADRO DOS DADOS CONTÁBEIS CONSOLIDADOS PESQUISA DE IDENTIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA A Administração possui Autarquias? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo preencha os campos a seguir. Nome: Área de Atuação: A Administração possui Fundações? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo preencha os campos a seguir. Nome: Área de Atuação: A Administração possui Fundos com personalidade jurídica própria? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo preencha os campos a seguir. Nome: Área de Atuação: A Administração possui Empresas Estatais Dependentes? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo preencha os campos a seguir. Nome: Área de Atuação: Se a resposta tiver sido afirmativa em pelo menos uma das perguntas anteriores, as contas anuais que estão sendo encaminhadas consolidam essas entidades? ( ) Sim ( ) Não A Administração possui Empresas Estatais Não Dependentes? ( ) Sim ( ) Não. Em caso afirmativo preencha os campos a seguir. Nome: Área de Atuação: SEGUNDO CONSELHO DE CONTRIBUINTES 1ª CÂMARA EMENTÁRIO DOS ACORDÃOS FORMALIZADOS DE 17/02/2007 A 23/02/2007 ACÓRDÃO Nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº : /99-78 Recorrente: RIOPLAST ARTIGOS PARA TAPEÇARIA LT PIS. RESTITUIÇÃO. PRESCRIÇÃO. PRAZO. O direito de pleitear a compensação/restituição é de 5 (cinco) anos, tendo como termo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado Federal que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional. SEMESTRALIDADE. Com a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs e 2.449, de 1988, a base de cálculo da contribuição para o PIS, eleita pela Lei Complementar nº 7/70, art. 6º, parágrafo único, permaneceu incólume e em pleno vigor até a edição da MP nº 1.212/95. ACRÉSCIMOS LEGAIS SOBRE INDÉBITOS. Cabível apenas a aplicação dos índices admitidos pela Administração Tributária tanto para os créditos como para os indébitos tributários. EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO. SUSPENSÃO. A manifestação de inconformidade e o recurso voluntário obedecem ao rito processual do Decreto nº /72 e enquadram-se no disposto no inciso III do art. 151 do Código Tributário Nacional relativamente ao débito objeto da compensação. Recurso provido. Resultado: Deu-se provimento ao recurso: I) por maioria de votos, quanto à prescrição. Vencidos os Conselheiros Walber José da Silva (), Maurício Taveira e Silva e José Antonio Francisco, que consideravam prescrito o direito à restituição em cinco anos do pagamento. Designada a Conselheira Josefa Maria Coelho Marques para redigir o voto vencedor nesta parte; e II) por unanimidade de votos, quanto à semestralidade. WALBER JOSÉ DA SILVA JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara ACÓRDÃO Nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº : / Recorrente: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO NOTA DEZ LT D A. Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. RESTITUIÇÃO. PRESCRIÇÃO. A contagem do prazo para pleitear a restituição de tributos declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal se inicia com a decisão proferida em ação direta de inconstitucionalidade, ou com a publicação da Resolução do Senado Federal que retirar do mundo jurídico referida norma declarada inconstitucional ou ainda então com a publicação do ato da autoridade administrativa emprestando à decisão do STF efeitos erga omnes. SEMESTRALIDADE. Até fevereiro de 1996, a base de cálculo do PIS, nos termos do parágrafo único do art. 6o da LC no 7/70, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária até a data do respectivo vencimento (Primeira Seção STJ - REsp no RS - e CSRF), sendo a alíquota de 0,75%. Recurso provido. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Gustavo Vieira de Melo Monteiro (), que dava provimento parcial, e Walber José da Silva, Maurício Taveira e Silva e José Antonio Francisco, que consideram prescrito o direito à restituição em cinco anos do pagamento. Designado o Conselheiro Sérgio Gomes Velloso para redigir o voto vencedor GUSTAVO VIEIRA DE MELO MONTEIRO JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara S.A ACÓRDÃO Nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº : /00-93 Matéria: OUTROS Recorrente: TELE NORTE CELULAR PARTICIPAÇÕES Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. COMPETÊN- CIA. A competência para o julgamento de questões relativas à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido é do Primeiro Conselho de Contribuintes (artigo 7º do Regimento Interno). PIS E COFINS. MULTA DE MORA. CONFISSÃO ES- PONTÂNEA. Descabe, na confissão espontânea do débito (ato formal) acompanhado do pagamento do tributo e dos juros de mora, qualquer outra exigência de caráter material. Inteligência do artigo 138 do CTN. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos: I) deu-se provimento ao recurso, quanto às matérias da competência deste Conselho; e II) não se conheceu do recurso, quanto à CSLL, declinando a competência para o Primeiro Conselho de Contribuintes, nos termos do voto do. Fez sustentação oral, pela recorrente, o Dr. Roberto Arruda. ROGÉRIO GUSTAVO DREYER JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara ACÓRDÃO Nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº : /99-11 Recorrente: ANTENOR MARTIN E CIA LTDA PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. PRAZO. O direito de pleitear a compensação/restituição é de 5 (cinco) anos, tendo como termo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado Federal que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional. SEMESTRALIDADE. Até fevereiro de 1996, a base de cálculo do PIS, nos termos do parágrafo único do art. 6o da LC no 7/70, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao de ocorrência do fato gerador, sem correção monetária até a data do respectivo vencimento (Primeira Seção do STJ - Resp.. no RS - e CSRF), sendo a alíquota de 0,75%. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do, da seguinte forma: I) para considerar que o prazo decadencial conta-se a partir da Resolução n. 49/95,do Senado Federal. Vencidos os Conselheiros Walber José da Silva, Maurício Taveira e Silva e José Antonio Francisco, que consideram prescrito o direito à restituição em 05 (cinco) anos do pagamento; e b) para reconhecer a semestralidade da base de cálculo do PIS. Vencido o Conselheiro Walber José da Silva. GUSTAVO VIEIRA DE MELO MONTEIRO JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara ACÓRDÃO Nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº : / Recorrente: VERA CRUZ AUTOMÓVEIS LT PIS. RESTITUIÇÃO. NORMA INCONSTITUCIONAL. PRAZO DECADENCIAL. O prazo para requerer a restituição dos pagamentos da Contribuição para o PIS, efetuados com base nos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, é de 5 (cinco) anos, iniciando-se a contagem no momento em que eles foram considerados indevidos com efeitos erga omnes, o que ocorreu com a publicação da Resolução nº 49, do Senado Federal, em 10/10/1995. GILENO GURJÃO BARRETO JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara ACÓRDÃO Nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº : / Recorrente: TIMBÓ VIAGENS LT Recorrida: DRJ-BELÉM/PA Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep Período de apuração: 01/05/1999 a 30/06/2002 PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. CON- COMITÂNCIA COM PROCESSO JUDICIAL. Ação judicial proposta pelo interessado contra a Fazenda Nacional - antes ou após o lançamento do crédito tributário - com idêntico objeto impõe renúncia às instâncias administrativas, determinando o encerramento do processo fiscal nessa via, sem a apreciação do mérito, declarando-se a definitividade do crédito tributário. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não compete apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Fabiola Cassiano Keramidas. Ausente ocasionalmente o Conselheiro Fernando Luiz da Gama Lobo D'Eça. GILENO GURJÃO BARRETO JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara ACÓRDÃO Nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº : / Matéria: CPMF Recorrente: BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO - FI- NASA S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP Assunto: Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF Ano-calendário: 1997, 1998, 1999 MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL. A despeito da correta emissão dos Mandados de Procedimento Fiscal - MPF, este se constitui de mero controle administrativo, visando, sobretudo, proporcionar segurança ao contribuinte, não tendo o condão de tornar nulo lançamento corretamente efetuado, sob pena de contrariar o Código Tributário Nacional e o Decreto nº /72, o que não se permite a uma Portaria. NULIDADE. ENQUADRAMENTO LEGAL. Não ocorre nulidade do auto de infração por deficiência de enquadramento legal, quando descritos com precisão os fatos referentes ao lançamento, não havendo prejuízo à defesa, uma vez que a interessada deve se defender dos fatos que lhe foram imputados. Tal falha pode ser saneada pela autoridade julgadora, não constituindo agravamento ou aperfeiçoamento do lançamento. ADIANTAMENTO SOBRE O CONTRATO DE CÃMBIO - ACC. Por se tratar de uma operação de crédito, o ACC se subsume ao disposto no 1º do art. 16 da Lei nº 9.311/96, ou seja, deverão ser pagos exclusivamente ao beneficiário. O pagamento de modo diverso enseja a ocorrência do fato gerador previsto no inciso III do art. 2º da mesma lei. A dispensa trazida pela Portaria MF nº 134/99, art. 4º, II, refere-se a liquidação, ou seja, quando do encerramento do ACC. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. É jurídica a exigência dos juros de mora com base na taxa Selic. Fez sustentação oral o Dr. Igor Nascimento de Souza MAURÍCIO TAVEIRA E SILVA JOSEFA MARIA COELHO MARQUES da Câmara

48 <!ID > 90 ISSN ª CÂMARA EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO PERÍODO DE 15/03/2006 A 22/11/ PARTE 1 Acórdão nº Sessão de 12 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-17 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PASEP Recorrente: COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ - COELCE Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO Nº 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6º, parágrafo único da LC nº 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução nº 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade PERÍCIA. Indeferimento. Deve o julgador indeferir a perícia requerida quando entendê-la desnecessária ao deslinde das controvérsia trazidas a julgamento. PASEP. BASE DE CÁLCULO. Com a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88 e, também, da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/98, os indébitos da contribuição recolhida com base nos dispositivos declarados inconstitucionais, para os fatos geradores ocorridos até fevereiro de 1996, devem ser apurados considerando como base de cálculo a receita operacional e as transferências recebidas no sexto mês anterior ao de ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SE- LIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de a Recorrente apurar o indébito com base na semestralidade. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres (), quanto a prescrição. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 12 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUI- ÇÃO LT PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. MANDA- DO DE PROCEDIMENTO FISCAL- VALIDADE. Incorreções no Mandado de Procedimento Fiscal não acarretam a nulidade do lançamento, especialmente quando devidamente sanadas pela autoridade fiscal, sem prejuízo ao direito de defesa do sujeito passivo. Preliminar rejeitada. PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a constituição de crédito tributário de PIS é de 05 (cinco) anos, contado da data de ocorrência do fato gerador, previsto no art. 150, 4º, do Código Tributário Nacional Ṙecurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos; I) afastou-se a preliminar de nulidade; e II) No mérito, deu-se provimento Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Jorge Freire e Nayra Bastos Manatta votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral, pela recorrente, o Dr. Igor Nascimento de Souza. Acórdão nº Sessão de 12 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-61 Recorrente: SASAZAKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT REPETIÇÃO DO INDÉBITO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. CORREÇÃO MONETÁRIA DO INDÉBITO. A atualização monetária, até 31/12/1995, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/1997, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/1996, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9250/1995. Resultado: Por maioria de votos deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres quanto a decadência. RODRIGO BERNARDES RAIMUNDO DE C A RVA L H O Acórdão nº Sessão de 13 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANCO ITAÚ S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS - DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. Recurso Provido. Resultado: Por unanimidade de votos deu-se provimento Fez sustentação oral pela Recorrente, a Dra. Cristiane Leme Ferreira. Acórdão nº Sessão de 13 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-32 Recorrente: BANCO BMC S/A NORMAS PROCESSUAIS. AÇÃO JUDICIAL. CONCO- MITÂNCIA. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento, impede o pronunciamento da autoridade administrativa sobre a matéria objeto do litígio. DECADÊNCIA. O prazo de decadência para se constituir o crédito tributário é de cinco anos haja vista disposição expressa do artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. TAXA SELIC. Os encargos moratórios devem ser calculados em percentual equivalente à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic como determinado por lei. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. Ao julgador administrativo cabe a aplicação da norma, sem adentrar na sua legalidade ou constitucionalidade. PIS. DEDUÇÃO DA CORREÇÃO MONETÁRIA. A dedução na base de cálculo da contribuição para o PIS dos custos de captação de recursos previsto na alínea a do art. 1º, da Lei 979/98 não se extende às variações monetárias decorrente da sistemática de correção monetária de balanço. Resultado: Por unanimidade de votos deu-se provimento em parte ao recurso, para reconhecer a decadência de partes dos créditos lançados. Os Conselheiros Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos e Henrique Pinheiro Torres, no tocante a decadência, votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES RAIMUNDO DE C A RVA L H O Acórdão nº Sessão de 14 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /97-51 Recorrente: LEMAR S.A. COMÉRCIO E SERVIÇOS DE A U TO M Ó V E I S Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PEDIDOS DE RESTITUIÇÃO E DECLARAÇÕES DE COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS DE PIS COM DÉBITOS DE PIS E DE COFINS. HOMOLOGAÇÃO TÁCITA. O transcurso do prazo de 05 (cinco) anos entre a data dos pedidos de restituição e declarações de compensação de créditos e a decisão administrativa que não as homologa implica no reconhecimento de ofício das compensações. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 14 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-26 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PASEP Recorrente: COMPANHIA ESTADUAL DE ÁGUAS E ES- GOTOS - CEDAE Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. PEDIDOS FORMULADOS COMO COMPLEMENTA- ÇÃO DE VALORES A RESTITUIR. CARACTERIZAÇÃO DE NOVOS PEDIDOS. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DO DIREITO CREDITÓRIO EM RAZÃO DO TRANSCURSO DO PRAZO DE CINCO ANOS. Não devem ser acolhidos os pedidos de restituição/ compensação formulados após 15/10/2000, face ao transcurso do prazo de 5 (cinco) anos da Resolução n 49 do Senado Federal, uma vez se referirem a novos pedidos, determinados a períodos de apuração diversos do primeiro pedido, único protocolado dentro do prazo acima mencionado. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres quanto a decadência. Acórdão nº Sessão de 14 de abril de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-65 Recorrente: HIDRENGE INSTALAÇÕES CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO.DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao Órgão de origem. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. <!ID > Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: PASEP Recorrente: CURITIBA PREFEITURA MUNICIPAL Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PASEP - DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Fundo de Formação do Patrimônio do Servidor Público - Pasep é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, quando o sujeito passivo antecipou o pagamento do tributo. PASEP - GLOSA DE COMPENSAÇÃO Deve ser mantida à exigência fiscal decorrente de compensação não homologada por acórdão transitado em julgado. Incabível rediscutir a questão em qualquer das instâncias administrativas. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do.

49 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CINAP - COMÉRCIO E INDÚSTRIA NOR- DESTINA DE ARTEFATOS DE PAPEL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. CRÉDITO INSUMO ADQUIRIDO SOB ISENÇÃO. Conforme decisão do STF no RE , não ocorre ofensa à Constituição Federal (artigo 153, parágrafo 3º, II) quando o contribuinte do IPI credita-se do valor do tributo incidente sobre insumos adquiridos sob o regime de isenção. Ressalva de posição pessoal em sentido contrário. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Mesmo tratando-se de créditos escriturais, estes devem ser atualizados monetariamente se houver oposição expressa do Fisco a sua escrituração. Incidência da Norma de Execução SRF/COSIT/CO- SAR 08/97 desde a data da negativa do pedido para sua escrituração até seu efetivo ressarcimento. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito nas aquisições de produtos isentos e a correção monetária a partir da oposição ao pedido. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), Júlio César Alves Ramos, Henrique Pinheiro Torres que negavam provimento Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda, no tocante ao termo de início da atualização monetária, entenderam aplicável a atualização a partir do pedido. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IMPORTADORA DE FRUTAS LA VIOLETE- RA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. VIA ADMINISTRATIVA. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dispositivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, a administrativa e judicial. A decisão administrativa seria inócua perante a judicial. JUROS DE MORA. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). Resultado: Por unanimidade de voto, negou-se provimento SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNILEVER BESTFOODS BRASIL LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. CORREÇÃO MONETÁRIA. CRÉDITO EXTEMPO- RÂNEO. O crédito extemporaneamente lançado na escrita fiscal não deve ser corrigido monetariamente, salvo se houver norma expressa a impedir o exercício do direito no período de apuração próprio. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa SELIC a partir do protocolo do pedido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a atualização a partir do pedido até o efetivo ressarcimento. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. O Conselheiro Jorge Freire apresentou declaração de voto, quanto ao creditamento de insumos isentos e sua atualização monetária quando escriturado extemporaneamente por expressa oposição do fisco. Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNILEVER BESTFOODS BRASIL LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. CORREÇÃO MONETÁRIA. CRÉDITO EXTEMPO- RÂNEO. O crédito extemporaneamente lançado na escrita fiscal não deve ser corrigido monetariamente, salvo se houver norma expressa a impedir o exercício do direito no período de apuração próprio. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa SELIC a partir do protocolo do pedido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a atualização a partir do pedido até o efetivo ressarcimento. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. O Conselheiro Jorge Freire apresentou declaração de voto, quanto ao creditamento de insumos isentos e sua atualização monetária quando escriturado extemporaneamente por expressa oposição do fisco. Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNILEVER BESTFOODS BRASIL LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS GERAIS. NULIDADE. CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA. Não há cerceamento de direito de defesa quando está devida e minuciosamente explicitada pela autoridade fiscal a metodologia utilizada na apuração dos valores a serem ressarcidos. As glosas efetuadas são aquelas que não atenderam as normas legais para o ressarcimento, qual seja, a legitimidade do crédito a ser ressarcido comprovada por meio de documentos e registros contábeis hábeis. Preliminar rejeitada. IPI. CORREÇÃO MONETÁRIA. CRÉDITO EXTEMPO- RÂNEO. O crédito extemporaneamente lançado na escrita fiscal não deve ser corrigido monetariamente, salvo se houver norma expressa a impedir o exercício do direito no período de apuração próprio. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa SELIC a partir do protocolo do pedido. Resultado: I) Por unanimidade de votos, afastou-se a preliminar de nulidade; e II) no mérito, por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a atualização a partir do pedido até o efetivo ressarcimento. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a) e Henrique Pinheiro Torres que negavam provimento Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 17 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMÉRCIO E TRANSPORTES ELISSANDRO LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tão-somente a aplicá-la. Nos termos do art A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). APROVEITAMENTO DE DEFESA ADMINISTRATIVA. O não cumprimento das formalidades exigidas pela Instrução Normativa nº 21 enseja o não conhecimento da defesa na presente esfera. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANERJ SEGUROS S/A PIS. DECADÊNCIA. DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. O lançamento da contribuição ao PIS está sujeito ao prazo de decadência de 5 (cinco) anos, contados da ocorrência dos fatos geradores, nos termos do art. 150, 4 do Código Tributário Nacional, notadamente quando foram efetuados pagamentos parciais nos períodos abrangidos pelo lançamento. A decadência constitui causa de nulidade do lançamento, razão pela qual deve ser declarada de ofício, independentemente da alegação da contribuinte. JUROS. TAXA SELIC. CABIMENTO NA HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBUTÁ- RIOS. A concessão de medida que suspenda a exigibilidade do crédito tributário não afasta a aplicação da Taxa SELIC. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator. <!ID > Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-94 Recorrente: BATTISTELLA ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS S/C LT PIS. SEMESTRALIDADE - PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-49 Recorrente: TBM-TÊXTIL BEZERRA DE MENEZES S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI - CRÉDITO DE PRODUTOS TRIBUTADOS. SAÍDA ALÍQUOTA ZERO. O art. 11 da Lei nº 9.779/99 permite a manutenção dos créditos decorrentes de aquisições de produtos tributados para aplicação na industrialização de produtos isentos ou tributados à alíquota zero. CRÉDITO. PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produto intermediário, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente, nos termos do PN CST nº 65/79.

50 92 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 CORREÇÃO MONETÁRIA. CRÉDITO EXTEMPORÂ- NEO. O crédito extemporaneamente lançado na escrita fiscal não deve ser corrigido monetariamente, salvo se houver norma expressa a impedir o exercício do direito no período de apuração próprio. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa SELIC a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o direito à atualização SELIC aplicada, na parte do pedido, aos créditos reconhecidos pela decisão recorrida. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta que negavam provimento Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-49 Recorrente: CEREALISTA PARAGUAÇUENSE LT PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a edição da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-77 Recorrente: CAMARCO CORRÊA EQUIPAMENTOS E SISTEMAS S.A. Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a edição da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/CO- SIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres que negava provimento Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-15 Recorrente: CELPA COM. PRODUTOS ALIMENTÍCIOS PIRAJU LT PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADÊN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS até a edição da MP 1212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, nos termos do art. 6, par. único da LC nº 07/70, que tornou a viger com a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs e 2.449, ambos de Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do relator designado. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César que não conheceram da semestralidade (por preclusão) e o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres que negava provimento Designada a Conselheira Adriene Maria de Miranda para redigir o voto venced o r. Acórdão nº Sessão de 18 de maio de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-40 Recorrente: FÁBRICA DE AGUARDENTE MATÃO LT- PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a edição da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/CO- SIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres que negava provimento Acórdão nº Sessão de 14 de junho de 2005 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-SÃO PAULO/SP Interessado: BANCO ALVORADA S/A (NA CONDIÇÃO DE SUCESSOR POR INCORPORAÇÃO DE BANCO BCN S/A) Recorrente: BANCO ALVORADA S/A (NA CONDIÇÃO DE SU- CESSOR POR INCORPORAÇÃO DE BANCO BCN S/A) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP RECURSO DE OFÍCIO. PIS - é lícita a desoneração da parcela do crédito tributário que, comprovadamente, fora lançada em duplicidade. Recurso de ofício a que se nega provimento. RECURSO VOLUNTÁRIO. PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. ' JUROS DE MORA - Decorrem de lei e, por terem natureza compensatória, são devidos em relação ao crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta de recolhimento no prazo legal. TAXA SELIC. A cobrança dos encargos moratórios deve ser feita com base na variação acumulada da SELIC, como determinado por lei. Recurso parcialmente provido. Resultado: I) - Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício; e II) - Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência até novembro/97, nos termos do voto do. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda, que davam provimento ao recurso. <!ID > Acórdão nº Sessão de 14 de junho de 2005 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Recorrente: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Interessado: COMERCIAL DE GÊNEROS ALIMENTÍ- CIOS BRIMEN LT DIRPJ. CONFISSÃO DE DÍVI Os débitos declarados em Declaração de Imposto de Renda devem ser encaminhados à PFN para imediata inscrição em dívida ativa e conseqüente cobrança executiva não cabendo a instauração de processo administrativo fiscal. ao recurso de ofício. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 14 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-20 Recorrente: ALÉCIO ROMANO & CIA LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADENCIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/CO- SIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres que negava provimento Acórdão nº Sessão de 14 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-11 Recorrente: GODIBRA TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS - DECADÊNCIA. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado Federal que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir de tal data, contamse 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final), conforme consolidada jurisprudência administrativa desta Casa. Recurso a que se dá provimento parcial. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres.

51 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 14 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RICAVEL VEÍCULOS E PEÇAS LT NORMAS PROCESSUAIS. CERCEAMENTO DO DIREI- TO DE DEFESA. A fase litigiosa do processo administrativo tem início no momento da impugnação pela contribuinte. Não há que se falar em cerceamento do direito de defesa por descumprimento de prazo dado pela fiscalização para esclarecimentos pela fiscalizada na fase inquisitória do procedimento. NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. Os casos de nulidade estão elencados no art. 59 do Decreto nº /72. Tendo sido o auto lavrado por servidor competente, não cabe a alegação de nulidade. PIS. DECADÊNCIA. Extingue-se em cinco anos contados da data do gato gerador o direito de a Fazenda Pública constituir os créditos da Contribuição para o PIS quando há pagamento, ainda que parcial, do débito, a teor do 4º do art. 150 do CTN, conforme pacífica jurisprudência administrativa. PROVA EMPRESTA EXCLUSÕES. DEVER DE COM- PROVAR. Não constitui prova emprestada a informação constante em declaração prestada ao fisco estadual em cumprimento de disposição legal e obtida oficialmente pelo Fisco Federal. Cabe ao contribuinte o dever de contestar as bases de cálculo apontadas pela fiscalização, demonstrando as bases corretas segundo a legislação. Recurso a que se dá provimento parcial. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda, votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Amaury Maciel. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-86 Recorrente: SALIM TAUFIC NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADENCIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a-designada. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres (). Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-21 Recorrente: PROHETEL PROJETOS E CONSTRUÇÕES LT D A. PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres (), que negava provimento ao recurso, e Adriene Maria de Miranda que dava provimento total. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-46 Recorrente: ISMAR CORONA PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a edição da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/CO- SIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-79 Recorrente: B. C. DUARTE & CIA. LT PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/CO- SIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-39 Recorrente: ORGANIZAÇÃO CARLOS DE PNEUS LT- NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. COMPENSA- ÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-14 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres (), Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-39 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres (), Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COTIA TRADING S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DECADÊNCIA. Em havendo antecipação de pagamento, o prazo decadencial do PIS é de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Precedentes da CSRF. CERCEAMENTO AO DIREITO DE DEFESA. Só há falarse em cerceamento ao direito de defesa quando restar inconteste nos autos o prejuízo àquela. Recurso voluntário a que se dá provimento parcial. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do.

52 94 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 15 de junho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-38 Recorrente: PAUPEDRA PEDREIRAS PAVIMENTAÇÕES E CONSTRUÇÕES LT PIS. DECADÊNCIA. Nos pleitos de compensação/restituição de PIS, formulados em face da inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, o prazo de decadência do direito creditório é de 5 (cinco) anos contado da data da publicação da Resolução nº 49 do Senado Federal, de 10 de outubro de SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. CORREÇÃO MONETÁRIA DO INDÉBITO. A atualização monetária dos valores recolhidos indevidamente deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/1997, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/1996, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9250/1995. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres que negava provimento ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 06 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CARREFOUR INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO DE IRPJ E CSLL. COMPETÊNCIA DO PRIMEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES. Não se conhece do recurso em relação às matérias versando sobre pedido de restituição do IRPJ e CSLL, em virtude da competência regimental atribuída ao Primeiro Conselho de Contribuintes para julgamento destas materias. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: I) Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes, na parte relativa ao pedido de restituição de IRPJ e CSLL; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, em relação a decadência do IPI. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 06 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-98 Recorrente: SERMACOL COMÉRCIO E SERVIÇOS LT- Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. BASE DE CÁLCULO. PRESTADORA DE SERVIÇOS. De acordo com a sistemática prevista na LC 07/70 as empresas, exclusivamente, prestadoras de serviço recolheriam o PIS à alíquota de 5% incidente sobre o Imposto de Renda devido, ou como se devido o fosse, ou seja na modalidade denominada PIS-REPIQUE. Tal sistemática perdurou até a vigência da MP 1212/95. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer o direito ao PIS- REPIQUE. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 06 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-25 Recorrente: ALUMICOM ALUMÍNIO INDUSTRIAL E COMÉRCIO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118 / 05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres () e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 06 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANCO BMG S/A Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS DECADÊNCIA.O prazo decadencial para a fazenda nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o programa de integração social - PIS é de cinco anos, contado da ocorrência do fato gerador. <!ID > DEDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO. Os prejuízos com título de renda variável, com título de renda fixa e com operações com ações, bem como as despesas com operações de swap, não se caracterizam como despesas de captação e, portanto não podem ser deduzidas da base de cálculo da contribuição, até o advento da MP 1807/99. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência dos fatos geradores ocorridos até março/97, inclusive. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Alessandro Mendes Cardoso. Acórdão nº Sessão de 06 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-22 Recorrente: GRAFICA ARAÇATUBENSE LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADENCIAL.O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a-designada. Vencidos os Conselheiros Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres, que negavam provimento Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-16 Recorrente: UHJ - UNION ENGENHARIA LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. MP 1.212/95. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MI- TIGA PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RE- SOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL N 10/2005. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 10 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial em 07/06/2005. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a aplicação da MP 1.212/99 nos períodos compreendidos entre out/95 e fev/96, aos quais se aplicavam a Lei Complementar 07/70 e alterações válidas. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres (), Júlio César Alves Ramos que negavam provimento ao recurso em relação ao período anterior a novembro de Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-14 Recorrente: SUPERLAR LOJAS DE DEPARTAMENTOS LT D A. Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a fazenda nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de cinco anos, contado da ocorrência do fato gerador. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-87 Recorrente: SUPERLAR LOJAS DE DEPARTAMENTOS LT D A. Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ

53 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a fazenda nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de cinco anos, contado da ocorrência do fato gerador. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-99 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-50 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-26 Recorrente: EATON LT NORMAS PROCESSUAIS. Admissibilidade do Recurso. A falta de arrolamento de bens correspondente a no mínimo 30% (trinta por cento) do valor do crédito tributário mantido pela decisão de primeira instância veda a admissibilidade do recurso voluntário interposto pelo sujeito passivo. Irrelevante ao caso o fato de encontrarse o crédito tributário depositado em juízo, em razão de medida judicial impetrada pelo sujeito passivo. Resultado: Por maioria de votos, não se conheceu do recurso. Vencida a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-91 Recorrente: CITROPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPÉIS E PLÁSTICOS LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres () e Júlio César Alves Ramos quanto a prescrição. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. <!ID > Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-65 Recorrente: SIMAR BORDADOS E CONFECÇÕES LT- PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-01 Recorrente: SIMAR BORDADOS E CONFECÇÕES LT- PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRAZO DECADEN- CIAL. O termo inicial de contagem da decadência/prescrição para solicitação de restituição/compensação de valores pagos a maior não coincide com o dos pagamentos realizados, mas com o da resolução do Senado da República que suspendeu do ordenamento jurídico a lei declarada inconstitucional. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a vigência da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-97 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-24 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor.

54 96 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-83 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT( (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-16 Recorrente: SANCHES & SEIKE LT - ME NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. COMPEN- SAÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-71 Recorrente: SOBRAL INVICTA S/A PIS. DECADÊNCIA. Nos termos do art. 146, III, b, da Constituição Federal cabe à lei complementar estabelecer normas sobre decadência. Sendo assim, é de se aplicar o prazo de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador previsto no art. 150, 4º do CTN. MULTA E JUROS DE MORA. A multa de ofício e os juros de mora devem incidir sobre as parcelas do crédito tributário não pagas no prazo do recolhimento da obrigação. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência de fatos geradores ocorridos anteriormente a março/95. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-82 Recorrente: ENGEA ENGENHARIA LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP <!ID > NORMAS PROCESSUIAS. RESTITUIÇÃO. COMPENSA- ÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução, que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos à repartição de origem para análise do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Selmo Augusto Campos Mesquita. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 07 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-59 Recorrente: ROSEIRA SOC. DE DESENV. DE TURISMO E COM. LT NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. COMPENSA- ÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. Recurso parcialmente provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento ao recurso quanto à decadência. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 08 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTOS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento ao recurso, nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-77 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTOS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Naiyra Bastos Manatta. Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-69 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTOS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos (), e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-21 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTOS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de julho de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-84 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTOS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido.

55 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Recurso provido. Resultado: por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 09 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANCO CIDADE S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. NORMAS PROCESSUAIS. CRÉDITO TRIBUTÁRIO SUB JUDICE. LANÇAMENTO PARA PREVENIR A DECADÊNCIA. É lícito ao Fisco, visando prevenir a decadência, lavrar auto de infração para constituir crédito tributário, cuja exigibilidade encontrava-se suspensa por força de liminar em mandado de segurança. O crédito assim constituído deve permanecer com a exigibilidade suspensa enquanto não modificados os efeitos da medida judicial. RENÚNCIA À VIA ADMINISTRATIVA. O ajuizamento de qualquer modalidade de ação judicial anterior, concomitante ou posterior ao procedimento fiscal, importa em renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, e o apelo eventualmente interposto pelo sujeito passivo não deve ser conhecido pelos órgãos de julgamento da instância não jurisdicional, devendo ser analisados apenas os aspectos do lançamento não discutidos judicialmente. ARGÜIÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE E DE ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. JUROS DE MORA Decorrem de lei e, por terem natureza compensatória, são devidos em relação ao crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta de recolhimento no prazo legal. TAXA SELIC. A cobrança dos encargos moratórios deve ser feita com base na variação acumulada da Selic, como determinado por lei. Resultado: por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência dos créditos tributários referentes aos fatos geradores ocorridos até julho/97, inclusive. Fez sustentação oral pela recorrente, o Dr. Igor Nascimento de Souza. Acórdão nº Sessão de 09 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-75 Recorrente: MULTIVIDRO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT D A. PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem, para analisar o mérito do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta (a). Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 09 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-81 Recorrente: CARGIL CITRUS LTDA RESSARCIMENTO. CRÉDITO PRESUMIDO DE IPI RE- LATIVO AO PIS/COFINS. INDUSTRIALIZAÇÃO POR TERCEI- ROS. - A industrialização efetuada por terceiros visando aperfeiçoar para o uso ao qual se destina a matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem utilizados nos produtos exportados pelo encomendante agrega-se ao seu custo de aquisição para o efeito de gozo e fruição do crédito presumido do IPI relativo ao PIS e a Cofins previsto na Lei nº 9.363/96. TRANSFERÊNCIAS ENTRE ESTABELECIMENTOS. I. ERRO MATERIAL NO PREENCHIMENTO DAS NOTAS FIS- CAIS. - A obrigação tributária deriva de imposição legal, portanto, o simples erro material comprovado pelo contribuinte no preenchimento das notas fiscais, não tem o condão de fazer nascer a imposição tributária ṪAXA SELIC. Aplica-se a taxa SELIC sobre o crédito a ser restituído em pedido de ressarcimento, por aplicação analógica dispositivo da legislação tributária, desta feita o art. 39, 4 o, da Lei nº 9.250/95, referente aos créditos concedidos nesse recurso. CRÉDITO I - Insumos adquiridos de não contribuintes (pessoas físicas). Exclui-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à COFINS no fornecimento ao produtor-export a d o r. II. DESPESAS Havidas com ENERGIA ELETRICA E COMBUSTIVEL Somente podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica e os combustíveis não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer o crédito referente a industrialização por terceiros, as aquisições que não caracterizavam transferência e a correção da Taxa SELIC a partir do protocolo do pedido. Vencido o Conselheiro Jorge Freire quanto a industrialização por terceiros. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Sandra Barbon Lewis (a) e Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (suplente), que davam provimento total Vencido o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto a pessoa física, cooperativa e energia elétrica. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto á Taxa SELIC. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela recorrente, o Dr. Gustavo Martini de Matos. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-31 Recorrente: MADEPINUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. BASE DE CÁLCULO. LEI Nº 9.363/96. ENERGIA ELÉTRICA E COMBUSTÍVEL. De acordo com o art. 3º da Lei nº 9.363/96, o alcance dos termos matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, deve ser buscado na legislação de regência do IPI. A normatização do IPI nos dá conta de que somente dará margem ao creditamento de insumos quando estes integram o produto final, ou em ação direta com aquele, quando forem consumidos ou tenham suas propriedades físicas e/ou químicas alteradas. A energia elétrica e o combustível são produtos que têm ação direta no processo produtivo, pelo que seus valores de aquisição podem ser computados no cálculo do benefício fiscal. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO-CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERATIVAS). Cabível o ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a título de incentivo fiscal em relação a produtos adquiridos de pessoas físicas e/ou cooperativas que não suportaram o pagamento dessas contribuições. Ao determinar a forma de apuração do incentivo, a lei incluiu na base de cálculo do benefício fiscal as aquisições que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-exportador. TAXA SELIC. Aplica-se a taxa Selic sobre o crédito a ser restituído em pedido de ressarcimento, por aplicação analógica dispositivo da legislação tributária, desta feita o art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95 Ṙecurso negado. Resultado: I) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto a energia elétrica e não-contribuintes. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Sandra Barbon Lewis (a), Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente) e Rodrigo Bernardes de Carvalho que davam provimento ao recurso; e II) por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos combustíveis. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Sandra Barbon Lewis (a) e Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente). Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /97-14 Recorrente: ROLAMENTOS SCHACFFLER DO BRASIL LT (NOVA DENOMINAÇÃO SCHACFFLER BRASIL LT) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. DECLARAÇÃO DE COM- PENSAÇÃO. EXECUÇÃO ADMINISTRATIVA DE VALOR ES- TABELECIDO EM DECISÃO JUDICIAL. Para fins de compensação administrativa de créditos reconhecidos judicialmente com débitos tributários, a apuração do quantum a repetir (direito creditório reconhecido em juízo) deve seguir os exatos termos da sentença judicial transitada em julgado. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (suplente) e Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-33 Recorrente: BEBIDAS VENCEDORA LT PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do inicio do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR DO PIS.Com a declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei 9.715/1998, a contribuição para o PIS passou a ser devida, no período compreendido entre outubro de 1995 e fevereiro de 1996, com base na LC 07/70 e suas alterações. BASE DE CÁLCULO. SEMESTRALIDADE. No período compreendido entre outubro/95 a fevereiro/96, a contribuição para o PIS deve ser calculada à alíquota de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. A partir de 1º de março de 1996, passou a viger com eficácia plena as modificações introduzidas na legislação do PIS pela MP 1212/95 e suas reedições. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da SELIC por expressa determinação legal neste sentido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência e na parte remanescente reconhecer a semestralidade. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: PAGODA INTERNACIONAL CORPORATION DO BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍ- PIOS DA MOTIVAÇÃO E VERDADE MATERIAL. INOCORRÊN- CIA. A verdade material não impede o Fisco de acusar o sujeito de passivo de irregularidades fiscais encontrados nas auditorias realizadas nos estabelecimentos da empresa. Esse princípio norteador do Processo Administrativo Fiscal, não deve ser interpretado como inibidor do procedimento constitutivo do crédito tributário, mas como meta a ser alcançada ao longo do processo administrativo pertinente à exigência tributária, de tal sorte que todos os esforços sejam expendidos no sentido de não se exigir do sujeito passivo algo que não seja devido. A falta de pagamento de tributo ou o seu pagamento em valores menores do que o devido, é motivação necessária e suficiente à constituição e exigência coercitiva, por parte da Fazenda Pública, do crédito tributário não recolhido ao Erário pelo sujeito passivo, antes de qualquer procedimento fiscal. Preliminar de nulidade rejeitada.

56 98 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do PIS das empresas industriais e comerciais, até a vigência das alterações introduzidas na legislação dessa contribuição pela Medida Provisória nº 1.212/95, era o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. A partir de 1º de março de 1996, o cálculo deve ser feito considerando-se o faturamento do próprio mês de ocorrência do fato gerador e alíquota de 0,65%. JUROS DE MORA. As várias leis que estipularam taxa de juros de mora diversa de 1%, encontram amparo no parágrafo primeiro do art. 161 do CTN, sendo que, qualquer análise da conformação deste arcabouço normativo com o figurino constitucional, foge da esfera de competência desta instância administrativa. Resultado: por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência do direito de lançar os créditos relativos aos períodos anteriores a junho/95, inclusive, e determinar o cálculo da contribuição dos períodos compreendidos entre julho/95 e fevereiro/96, com base na semestralidade do PIS. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUPERMERCADO DAMASCO LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. PRELIMINAR DE NULIDA- DE. CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA, NÃO CARAC- TERIZADO. Inexiste obscuridade na forma de cálculo e de aplicação da taxa Selic, quando consta do auto de infração demonstrativos claros e objetivos explicitando, mês a mês, o percentual dos moratórios, e, com absoluta transparência, a forma de aplicação e a legislação a eles pertinente. Preliminar rejeitada. ARGÜIÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILE- GALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. <!ID > MULTA DE OFÍCIO. A alegação de que a multa de 112,5 % é confiscatória, não pode ser apreciada por esta instância de julgamento, já que passaria por um juízo de constitucionalidade de norma legitimamente inserida no ordenamento jurídico nacional, juízo esse de exclusiva competência do Poder Judiciário. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. As leis que estipularam taxa de juros de mora diversa de 1%, encontram amparo no parágrafo primeiro do art. 161 do CTN, sendo que, qualquer análise da conformação deste arcabouço normativo com o figurino constitucional, foge da esfera de competência desta instância administrativa. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-12 Recorrente: JOÃO LUIZ DE SANTANA NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), Júlio César Alves Ramos e Henrique Pinheiro Torres quanto à decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-03 Recorrente: M.T. FROES COMÉRCIO E REPRESENTA- ÇÕES LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), Júlio César Alves Ramos e Henrique Pinheiro Torres quanto a decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 10 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-50 Recorrente: CELSO RIBEIRO DA SILVA & CIA LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar à decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), Júlio César Alves Ramos e Henrique Pinheiro Torres quanto a decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FERTILIZANTES PIRATINI LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. LANÇAMENTO. ATIVIDADE VINCULADA E OBRIGA- TÓRIA. O lançamento a que alude o art. 142 do Código tributário Nacional é atividade vinculada e obrigatória e deve ser exercido mesmo diante de depósitos judiciais. CONVERSÃO EM RENDA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS. FALTA DE COMPROVAÇÃO NOS AUTOS. O simples requerimento para conversão dos depósitos em renda não se presta à comprovação da extinção do crédito tributário. JUROS. TAXA SELIC. NÃO CABIMENTO NA HIPÓTE- SE DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRI- BUTÁRIOS. Sobre os valores depositados judicialmente não incide a Taxa Selic. <!ID > MULTA DE OFÍCIO. DEPÓSITOS JUDICIAIS EM VA- LOR MENOR DO QUE O MONTANTE INTEGRAL. CABIMEN- TO. É correta a aplicação de multa de ofício sobre a diferença apurada entre o tributo devido e o valor depositado em juízo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar os juros incidentes sobre o crédito tributário, objeto de depósitos judiciais tempestivos. Esteve presente ao julgamento, a Drª Denise da Silveira Peres de Aquino. Acórdão nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FERTILIZANTES PIRATINI LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. LANÇAMENTO. ATIVIDADE VINCULADA E OBRIGA- TÓRIA. O lançamento a que alude o art. 142 do Código tributário Nacional é atividade vinculada e obrigatória e deve ser exercido mesmo diante de depósitos judiciais. CONVERSÃO EM RENDA DE DEPÓSITOS JUDICIAIS. FALTA DE COMPROVAÇÃO NOS AUTOS. O simples requerimento para conversão dos depósitos em renda não se presta à comprovação da extinção do crédito tributário. JUROS. TAXA SELIC. DESCABIMENTO NA HIPÓTESE DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBU- TÁRIOS. O depósito judicial suspende a exigibilidade do crédito tributário e afasta a aplicação da Taxa Selic. A incidência da Taxa Selic depende da caracterização de mora. MULTA DE OFÍCIO. DEPÓSITOS JUDICIAIS EM VA- LOR MENOR DO QUE O MONTANTE INTEGRAL. CABIMEN- TO. É correta a aplicação de multa de ofício sobre a diferença apurada entre o tributo devido e o valor depositado em juízo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar os juros incidentes sobre o crédito tributário, objeto de depósitos judiciais tempestivos. Esteve presente ao julgamento, a Drª Denise da Silveira Peres de Aquino. Acórdão nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-27 Recorrente: AGROTERRA ARAÇATUBA LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05.

57 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos () e Henrique Pinheiro Torres quanto a decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-33 Recorrente: MADEPINUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. BASE DE CÁLCULO. LEI Nº 9.363/96. ENERGIA ELÉTRICA E COMBUSTÍVEL. De acordo com o art. 3º da Lei nº 9.363/96, o alcance dos termos matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, deve ser buscado na legislação de regência do IPI. A normatização do IPI nos dá conta de que somente dará margem ao creditamento de insumos quando estes integram o produto final, ou em ação direta com aquele, quando forem consumidos ou tenham suas propriedades físicas e/ou químicas alteradas. A energia elétrica e o combustível são produtos que têm ação direta no processo produtivo, pelo que seus valores de aquisição podem ser computados no cálculo do benefício fiscal. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO-CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERATIVAS). Cabível o ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a título de incentivo fiscal em relação a produtos adquiridos de pessoas físicas e/ou cooperativas que não suportaram o pagamento dessas contribuições. Ao determinar a forma de apuração do incentivo, a lei incluiu na base de cálculo do benefício fiscal as aquisições que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-exportador. TAXA SELIC. Aplica-se a taxa Selic sobre o crédito a ser restituído em pedido de ressarcimento, por aplicação analógica dispositivo da legislação tributária, desta feita o art. 39, 4 o, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Pelo voto de qualidade negou-se provimento ao recurso, quanto a energia elétrica e não-contribuintes. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Sandra Barbon Lewis (a), Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente) e Rodrigo Bernardes de Carvalho que davam provimento Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 11 de agosto de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HEDGING GRIFFO CORRETORA DE VALO- RES S/A PIS. DECADÊNCIA. Segundo pacífica jurisprudência da Câmara Superior de Recursos Fiscais deste Conselho, ao PIS não se aplica a norma decadencial do art. 45 da Lei nº 8.212/91. Prevalecem vigentes as normas do art. 150, 4º do CTN, quando houver pagamento, e do art. 173, I do mesmo código, na sua falta. Desse modo, o prazo decadencial para lançamento da referida contribuição é de cinco anos contado, num caso, da data do fato gerador e, no outro, do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento já poderia ter sido efetuado. DEPÓSITOS DO MONTANTE INTEGRAL. EXIGIBILI- DADE DE JUROS DE MORA. Havendo depósitos do montante integral da exação, descabe a exigência de juros de mora, segundo pacífica jurisprudência administrativa. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. MULTA DE OFÍCIO. Estando suspensa a exigibilidade do crédito tributário, ainda que na forma do inciso II do art. 151 do CTN, descabe a exigência de multa de ofício, segundo mansa jurisprudência deste Conselho. Resultado: I) pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência parcial nos termos do art. 173, inciso I do CTN. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente) que votaram a decadência, nos termos do art. 150, parágrafo 4º do CTN; e II) por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, na parte remanescente, para afastar os juros e a multa. Fez sustentação oral pela recorrente, o Dr. Juliano Di Pietro. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-09 Recorrente: GIORGI EMBALAGENS PERSONALIZA- DAS, INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT (ATUAL DENOMINA- ÇÃO DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA JABAQUARA LT) IPI. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. Estão prescritos os créditos relativos aos insumos adquiridos há mais de cinco anos entre a efetiva entrada dos insumos no estabelecimento fabril e a data do protocolo do pedido administrativo. Incidência do Decreto nº /1932 e não do CTN, eis que não é hipótese de repetição de indébito, mas de ressarcimento. ART. 11 DA LEI Nº 9.779/99 - IN SRF 33/99. A IN SRF 33/99, de 04/03/1999, que regulamentou o artigo 11 da Lei nº 9.779/99, por delegação expressa contida nesta norma, estatuiu como termo a quo para aproveitamento de créditos acumulados decorrentes de diferença entre a alíquota dos insumos e dos produtos industrializados pelo estabelecimento industrial, os insumos recebidos no estabelecimento industrial ou equiparado a partir de primeiro de janeiro de O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-97 Recorrente: SAMADISA SÃO MATEUS DIESEL SERVI- ÇOS E AUTOS LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DECADÊNCIA DIREITO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem para análise do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-09 Recorrente: SUPERMERCADOS POLIDELLI LT PIS. SEMESTRALIDADE- PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta, que aplicavam a prescrição parcial e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-55 Recorrente: SUPERMERCADOS SCOTON LT PIS. SEMESTRALIDADE- PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta que aplicavam a prescrição parcial, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-11 Recorrente: SUPERMERCADO ALBUQUERQUE LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta que aplicavam a prescrição parcial, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-77 Recorrente: SUPERMERCADO COMERCIAL ESTRELA DE PIRAJU LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta que aplicavam a prescrição parcial, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento

58 100 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-48 Recorrente: CERPAL COMÉRCIO DE FERROS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para declarar a prescrição de parte do crédito pleiteado e reconhecer o direito ao cálculo da contribuição, no período compreendido entre outubro de 1995 e fevereiro de 1996, com base no critério da semestralidade do PIS. Vencido o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento ao recurso, e os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que votaram pelas conclusões quanto a prescrição. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-19 Recorrente: MAGAZIN MAJID LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS, decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70, é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a) e Henrique Pinheiro Torres quanto à decadência, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Esteve presente ao julgamento a advogada da recorrente, a Drª Heloisa Guarita Souza. <!ID > Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: DRJ-CAMPINAS/SP Interessado: B & M DO BRASIL INDUSTRIAL LT Recorrente: B & M DO BRASIL INDUSTRIAL LT NORMAS PROCESSUAIS. MATÉRIA DE COMPETÊN- CIA DO TERCEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES. Não se conhece de matéria de competência do Terceiro Conselho de Contribuintes, declinando-se a competência. Recurso de ofício não conhecido. IPI. BASE DE CÁLCULO. FRETE. O IPI incide sobre o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial, compreendendo o valor do frete cobrado ou debitado pelo contribuinte ao comprador, nos termos do disposto no art. 118, 1º do RIPI/98. Resultado: I) Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso de ofício, para declinar competência ao Terceiro Conselho de Contribuintes; e II) por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso voluntário. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda (a). Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-85 Recorrente: MAZZANI MASSAS ALIMENTÍCIA LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. NORMAS PROCESSUAIS. ARGUIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E DE ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis, Adriene Maria de Miranda e Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-94 Recorrente: M. M. TELECOMUNICAÇÕES LT PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal nº 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem para análise do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta, quanto à decadência e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Recorrente: BEG - DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VA- LORES MOBILIÁRIOS S.A. Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PASEP. SEMESTRALIDADE- PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 8/70 é de 05 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem para análise do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta quanto à decadência, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /97-96 Matéria: IPI Recorrente: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Interessado: INTERTELEX PUBLICIDADE LT IPI. COMPETÊNCIA. É de competência do Segundo Conselho de Contribuintes o julgamento de matéria versando sobre a exigência do IPI, exceto aquelas oriundas de classificação de mercadorias ou versando sobre produtos saídos da Zona Franca de Manaus ou a ela destinados, o que não é o caso dos autos. Para todos os demais casos relativos ao IPI a competência para julgamento é do Segundo Conselho de Contribuintes, ainda que a irregularidade constatada na entrega a consumo ou consumo de mercadoria estrangeira entrada irregularmente no território nacional decorra de utilização indevida do Regime Aduaneiro de Importação Simplificada. Preliminar rejeitada. IMPORTAÇÃO IRREGULAR. REGIME DE TRIBUTA- ÇÃO SIMPLIFICA REMESSA POSTAL INTERNACIONAL. Caracterizado prejuízo ao controle aduaneiro das importações, notadamente a falta de conferência aduaneira obrigatória, procedente o lançamento da multa capitulada no art. 365, I do RIPI/82. Recurso de ofício provido. Resultado: I) Por maioria de votos, rejeitou-se a preliminar de competência. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz (). Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor; e II) no mérito, por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MATAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MA- DEIRAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta (a). Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 12 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MARTENKIL INDÚSTRIA DE PAPEL LT PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário, relativo ao PIS, é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência até 05/96, inclusive.

59 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BENTELER COMPONETES AUTOMOTIVOS LT D A. COFINS. BASE DE CÁLCULO. O suporte oneroso dado na área de informática, de comercialização, de compras, de logísticas, de manutenção, de engenharia e de recursos humanos a outras empresas, ainda que do mesmo grupo, configura prestação de serviços de natureza administrativa/comercial, e a receita daí proveniente integra a base de cálculo da Cofins. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BENTELER COMPONENTES AUTOMOTI- VOS LT PIS. BASE DE CÁLCULO. O suporte oneroso dado na área de informática, de comercialização, de compras, de logísticas, de manutenção, de engenharia e de recursos humanos a outras empresas, ainda que do mesmo grupo, configura prestação de serviços de natureza administrativa/comercial, e a receita daí proveniente integra a base de cálculo da Cofins. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-13 Recorrente: TRANSPORTADORA GUARUJÁ LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO.DECADÊNCIA DIREITO DE REPETIR/COMPENSAR A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 05 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem para análise do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Nayra Bastos Manatta, quanto à decadência, e o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-61 Recorrente: FLUMINAUTO LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DECADÊNCIA. O lançamento da contribuição ao PIS está sujeito ao prazo de decadência de 05 (cinco) anos, contados da ocorrência dos fatos geradores, nos termos do art. 150, 4 do Código Tributário Nacional, notadamente quando foram efetuados pagamentos parciais no período abrangido pelo lançamento. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencido o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-55 Recorrente: BANCO PINE S/A DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO, APLICAÇÃO DO ART. 150, 4º DO CTN. Nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, o direito de a Fazenda Pública lançar o crédito tributário decai em 05 (cinco) anos, depois de verificada a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária (art. 150, 4, do CTN). Precedentes da Câmara Superior de Recursos Fiscais. RENÚNCIA. O ajuizamento de ação judicial anterior ou posterior ao procedimento fiscal importa renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota o princípio da jurisdição una, estabelecido no inciso XXXV do artigo 5º da Carta Magna. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO. POSSIBILIDADE. As medidas judiciais em si, ainda que suspendam a exigibilidade do crédito tributário, não têm o condão de impedir a lavratura de autos de infração com vistas a evitar a decadência. JUROS DE MORA. MEDIDA JUDICIAL. LIMINAR. SUS- PENSÃO DA EXIGIBILIDADE. A concessão de medida liminar suspendendo a exigibilidade do crédito tributário não afasta a incidência de juros de mora em lançamento de ofício efetuado para prevenir a decadência dos créditos controvertidos. Precedentes da Câmara Superior de Recursos Fiscais. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência do crédito referente aos períodos de apuração até o mês 07/95, inclusive. Vencido o Conselheiro José Adão Vitorino de Morais (Suplente), que negava provimento ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIA KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância deve referir-se expressamente a todas as razões de defesa suscitadas pela impugnante contra todas as exigências. O ato administrativo ilegal não produz qualquer efeito válido entre as partes, pela evidente razão de que não se pode adquirir direitos contra a lei. A nulidade reconhecida, seja pela Administração ou pelo Judiciário, opera-se ex tunc, isto é, retroage às suas origens e alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em relação às partes, só se admitindo exceção para com os terceiros de boa-fé, sujeitos às suas conseqüências reflexas. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIA KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância deve referir-se expressamente a todas as razões de defesa suscitadas pela impugnante contra todas as exigências. O ato administrativo ilegal não produz qualquer efeito válido entre as partes, pela evidente razão de que não se pode adquirir direitos contra a lei. A nulidade reconhecida, seja pela Administração ou pelo Judiciário, opera-se ex tunc, isto é, retroage às suas origens e alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em relação às partes, só se admitindo exceção para com os terceiros de boa-fé, sujeitos às suas conseqüências reflexas. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância deve referir-se expressamente a todas as razões de defesa suscitadas pela impugnante contra todas as exigências. O ato administrativo ilegal não produz qualquer efeito válido entre as partes, pela evidente razão de que não se pode adquirir direitos contra a lei. A nulidade reconhecidas, seja pela Administração ou pelo Judiciário, opera-se ex tunc, isto é, retroage às suas origens e alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em relação às partes, só se admitindo exceção para com os terceiros de boa-fé, sujeitos às suas conseqüências reflexas. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 13 de setembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA.NULIDADE. A autoridade julgadora em primeira instância deve referir-se expressamente a todas as razões de defesa suscitadas pela impugnante contra todas as exigências. O ato administrativo ilegal não produz qualquer efeito válido entre as partes, pela evidente razão de que não se pode adquirir direitos contra a lei. A nulidade reconhecida, seja pela Administração ou pelo Judiciário, opera-se ex tunc, isto é, retroage às suas origens e alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em relação às partes, só se admitindo exceção para com os terceiros de boa-fé, sujeitos às suas conseqüências reflexas. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL - PETROS Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS PROCESSUAIS. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA PRIVA ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIO- NALIDADE DE LEI. Refoge competência a órgãos julgadores administrativos para apreciarem incidentes de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos infralegais. MULTA ISOLA Recolhido o tributo a destempo, sobre ele deve incidir a multa de mora. Não sendo esta recolhida, cabe o lançamento de multa isolada de ofício. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. COFINS. EXCLUSÃO DE RECEITAS. As receitas advindas de contribuição de patrocinador para constituição de provisões ou reservas técnicas para pagamento de benefícios da previdência complementar estão excluídas do campo de incidência da Cofins.

60 102 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EXPRESSO MARINGÁ LT <!ID > Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. MANDADO DE PROCEDI- MENTO FISCAL. PERÍODO NÃO DISCRIMINADO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. VALIDADE DO LANÇAMENTO. Não é nulo o lançamento na inocorrência de prejuízo ao contribuinte, notadamente à identificação da matéria tributável e ao direito de defesa. MULTA DE OFÍCIO. A perpetração da multa de ofício no percentual de 75% está amparada pelo disposto no art. 44, I da Lei nº 9.430/96. PIS. DECADÊNCIA. O lançamento da contribuição ao PIS está sujeito ao prazo de decadência de 5 (cinco) anos, contados da ocorrência dos fatos geradores, nos termos do art. 150, 4 do Código Tributário Nacional, notadamente quando foram efetuados pagamentos parciais nos períodos abrangidos pelo lançamento. BASE DE CÁLCULO. CONCEITO DE RECEITA. Os ingressos que representem custos e não despesas integram a base de cálculo da Contribuição devida ao PIS. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência pertinente aos períodos de apuração compreendidos entre março a julho/96. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Shiguemassa Iamasaki. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-21 Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CASA DI CONTI LT NORMAS PROCESSUAIS. RESTIUIÇÃO DE TRIBUTOS SUJEITOS A LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. PRAZO DECADENCIAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição de valores referente a pagamentos indevidos de tributos sujeitos a lançamento por homologação se inicia na data do pagamento indevido, escoando-se em cinco anos. RESTITUIÇÃO DE IPI. NECESSIDADE DE COMPRO- VAÇÃO DE HAVER ASSUMIDO O ENCARGO FINANCEIRO OU DE ESTAR EXPRESSAMENTE AUTORIZADO POR QUEM TE- NHA ASSUMIDO. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la, nos termos do disposto no art. 166 do CTN. RESTITUIÇÃO. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO OU A MAIOR. A simples alegação de pagamento indevido ou a maior, fundada exclusivamente na existência de pagamentos disponíveis no sistema da Receita Federal por não terem sido alocados a débitos, não autoriza a restituição ou compensação. Para que seja efetuada a restituição ou compensação de créditos tributários é necessário que se comprove o pagamento indevido ou a maior. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho e Sandra Barbon Lewis que davam provimento parcial ao recurso para afastar a decadência. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FIBRA LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, que apresentou declaração de voto, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Sandra Barbon Lewis votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MALIBER INDÚSTRIA E COMÉRCIO TÊX- TIL LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero ou isento, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo a compensação de tais créditos se dar pelo valor nominal. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO CEN- TRO JACUÍ LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS COFINS. COOPERATIVAS DE CONSUMO. TRIBUTA- ÇÃO. Entre março de 1992 e junho de 1999 são isentas da Cofins as cooperativas de consumo que atendam os requisitos dos arts. 3º e 4º da Lei nº 5.764/71, a elas não se aplicando o disposto no art. 69 da Lei nº 9.532/97. Entre julho de 1999 e outubro de 1999 todas as receitas obtidas pelas cooperativas são tributadas pela Cofins. A partir de novembro de 1999, são admitidas as exclusões das bases de cálculo previstas no art. 15 da MP , no art. 1º da Lei nº /2003 e no art. 17 da Lei nº /2003. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUL AMÉRICA COMÉRCIO DE LIVROS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de manifestar-se sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUL AMÉRICA COMÉRCIO DE LIVROS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de manifestar-se sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: DROGARIA AVENIDA DE ARAÇATUBA LT- PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. ALÍQUOTA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95. É legítima a compensação de tributo pago a maior com débitos vencidos e vincendos em relação a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal. Declarada a inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs e 2449, ambos de 1988, o efeito desta declaração opera-se ex tunc, devendo o PIS- FATURAMENTO ser cobrado com base na Lei Complementar 7/70 (STF, Emb. de Declaração em Rec. Ext , j. em 08/09/94), e suas posteriores alterações (LC 17/73). A base de cálculo do PIS, até a edição da MP no 1.212/95, esta com eficácia a partir de março de 1996, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. (Primeira Seção STJ - REsp RS - e CSRF). Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta, e Júlio César Alves Ramos quanto a prescrição. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: CALÇADOS MAIDE LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS <!ID >

61 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN IPI. CRÉDITO PRESUMIDO DE IPI PARA RESSARCI- MENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. INCLUSÃO DOS VALORES RELATIVOS AO BENEFICIAMENTO DE MA- TÉRIA-PRIMA. POSSIBILIDADE. O valor pago pelo beneficiamento da matéria-prima, por se caracterizar como industrialização por encomenda integra a base de cálculo do crédito presumido de IPI. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencido o Conselheiro Jorge Freire. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-25 Recorrente: FERRAGEM E ARGAMASSA ARAGUAIA LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE RESTITUIÇÃO DE CSLL E ILL. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos à CSLL e ao ILL, ainda que versem sobre a restituição de tais tributos. PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal nº 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 5 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. Resultado: I) Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, quanto a repetição da CSLL e do ILL, e declinar competência para o primeiro Conselho de Contribuintes e II) por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a), e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-41 Recorrente: FABRAÇO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PIS. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA.A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a semestralidade. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: MULTAS DIVERSAS Recorrente: OSWALDO PERALTA JÚNIOR IPI. MULTA REGULAMENTAR. CONSUMO DE PRODU- TO ESTRANGEIRO IMPORTADO IRREGULARMENTE. O ato praticado pelo sujeito passivo de consumir produto de procedência estrangeira importado irregular ou clandestinamente enseja a aplicação da multa prevista no art. 463, inciso I do RIPI/98. PROVA. Cabe ao autuado desconstituir as provas trazidas pelo Fisco para caracterizar a infração imputada. BOA-FÉ. Não se caracteriza boa-fé por parte do recorrente quando nos autos constam provas de sua ciência da situação irregular do bem em questão, que ensejou a cobrança da multa. NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso de matéria não tratada na fase impugnatória, qual seja, ilegalidade da utilização da taxa Selic como juros de mora. Resultado: Por unanimidade de votos, I) não se conheceu do recurso na matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso na parte remanescente. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MAROCA & RUSSO INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. Nas contribuições sujeitas a lançamento por homologação, havendo o pagamento antecipado previsto no caput do art. 150 do CTN, o prazo para homologação do procedimento assim exercido pelo sujeito passivo é de cinco anos contados do fato gerador, a teor do 4º do mesmo artigo. PIS. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÕES.Com a edição da Lei nº 9.715/96, conversão da Medida Provisória nº 1.212/95, cuja aplicação se deu a partir de fevereiro de 1996, constitui base de cálculo da contribuição ao PIS a receita bruta da pessoa jurídica como definida pela legislação do imposto de renda, na qual se inclui a receita de prestação de serviços. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência pertinente aos períodos de apuração compreendidos até março/97, inclusive. Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIAS PEDRO N. PIZZATO LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto- Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Sandra Barbon Lewis, Adriane Maria de Miranda (a), e Rodrigo Bernardes de Carvalho que davam provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito aos créditos-prêmios não alcançados pela prescrição. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Solferina Mendes Polati. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 19 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DIMAS DE MELO PIMENTA SISTEMAS DE PONTO E ACESSO LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriane Maria de Miranda (a). Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-18 Recorrente: SUPERMERCADO NASCIMENTO LT PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal nº 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 5 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). In casu, não ocorreu a decadência do direito postulado. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP nº 1.212/95, esta com eficácia a partir de março de 1996, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. (Primeira Seção STJ - REsp RS - e CSRF). ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Eventuais indébitos devem ser atualizados monetariamente com base na Norma de Execução SRF/COSIT/COSAR 08/97. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ENGARRAFADORA IGARASSU LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matéria não suscitada na fase impugnatória, no caso, a redução da multa de ofício ao percentual de 50% com base no art. 35 da Lei nº 8212/1991. COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário. COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. Resultado: I) Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, quanto a matéria preclusa; e II) por maioria de votos, negouse provimento ao recurso, na parte conhecida. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. <!ID > Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CARVALHO & FERNANDES LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADES. No caso de lançamento oriundo de auditoria interna de DCTF não é necessário a notificação à contribuinte de que se está a realizar tal procedimento, que, por sua vez, não se confunde com ação fiscal, na qual a contribuinte deve ser notificada do início do procedimento. Preliminar rejeitada. AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. Tendo a interessada optado pela esfera judicial para discutir a compensação, renunciando às instâncias administrativas, não cabe a este órgão julgador o reconhecimento desta matéria, em face do princípio constitucional da unidade de jurisdição. COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário.

62 <!ID > 104 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito imediato a suspensão do curso do procedimento administrativo. O que é passível de suspensão é a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses expressamente indicadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional. INCLUSÃO DE VALORES CONSTANTES DA DECLA- RAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA EM AU- TO DE INFRAÇÃO. Os valores constantes da DIPJ não constituem confissão de dívida e, portanto, podem ser objeto de lançamento de ofício. VALORES DECLARADOS COMO DEVIDOS EM DCTF. PAGAMENTO. Os valores declarados em DCTF como devidos são considerados como confissão de divida prescindindo de lançamento, ainda mais quando comprovado o seu recolhimento por meio de D A R F. VALORES DECLARADOS COMO COMPENSADOS EM DCTF. Os valores declarados como compensados em DCTF não constituem confissão de divida devendo ser objeto de lançamento de ofício. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Os juros de mora são devidos na constituição do crédito tributário visando prevenir a decadência, ainda que suspensa a sua exigibilidade por medida liminar. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) não se conheceu do recurso, quanto a matéria discutida no Judiciário; e III) deu-se provimento parcial ao recurso, na parte conhecida, nos termos do voto da a. Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CARVALHO & FERNANDES LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADES. No caso de lançamento oriundo de auditoria interna de DCTF não é necessário a notificação à contribuinte de que se está a realizar tal procedimento, que, por sua vez, não se confunde com ação fiscal, na qual a contribuinte deve ser notificada do início do procedimento. Preliminar rejeitada. PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) quanto ao mérito, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CAMP IMAGEM NUCLEAR S/C LT COFINS. SOCIEDADES CIVIS DE PROFISSÃO REGU- LAMENTA ISENÇÃO. REVOGAÇÃO. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 revogou a isenção concedida pela Lei Complementar nº 70/91 às sociedades civis de prestação de serviços relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentadas, tornando exigível delas a Contribuição Para Financiamento da Seguridade Social. NORMAS PROCESSUAIS. APLICAÇÃO DA TAXA SE- LIC. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI. O Conselho de Contribuintes não tem competência para declarar a inconstitucionalidade de lei em vigor, cabendo-lhe tão-somente rejeitar a aplicação de norma assim declarada pelo STF em controle difuso ou concentrado. Determinação expressa do seu regimento interno (art. 22 A ) MULTA DE 75%. É de exigência obrigatória nos lançamentos de ofício, pelo seu caráter vinculado, por força do que dispõe o art. 44, I da Lei nº 9.430/96, e não se vincula à constatação de artifício fraudulento que imponha a desqualificação da escrita do contribuinte, mas apenas a constatação da infração à legislação tributária consistente na falta do recolhimento do tributo devido. Resultado: Pelo voto de qualidade negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, que apresentou declaração de voto, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriane Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de NORMAS PROCESSUAIS. APLICAÇÃO DA TAXA SE- LIC. O pedido de aplicação da taxa Selic resta prejudicado em decorrência do indeferimento do pedido de ressarcimento. Resultado: Pelo voto de qualidade negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis (a), e Adriane Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 21 de outubro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-33 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. ATUALI- ZAÇÃO MONETÁRIA. TAXA SELIC. Sendo o ressarcimento uma espécie do gênero restituição, é devida a incidência da Taxa Selic para fins de atualização dos créditos a serem ressarcidos a partir da data da apresentação do pedido junto à Administração. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. O Conselheiro Jorge Freire votou pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: KRAFT FOODS BRASIL S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. CONEXÃO. Dá-se a conexão quando os fundamentos de fato e direito dos pedidos de um e de outro processo são idênticos. Neste caso, deve-se reunir os processos em uma mesma câmara para que se aplique a ambos a mesma decisão. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência à Terceira Câmara deste Conselho. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLAUDINO S/A LOJAS DE DEPARTAMENTOS Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. MP 1.212/95. ADIN EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COM- PLEMENTAR Nº 07/70 ATÉ O PERÍODO DE APURAÇÃO DE FEVEREIRO/96. A declaração inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98, pelo STF, não implica na inexistência de norma instituidora da Contribuição ao PIS, sendo improcedente o pedido de restituição que se funde na inexistência de obrigação de recolhimento durante o período compreendido entre outubro de 1995 e fevereiro de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda quanto à decadência. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manata para redigir o voto vencedor. O Conselheiro Jorge Freire votou pelas conclusões no voto da a-designada. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-31 Recorrente: FLAURI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MA- DEIRAS LT PIS. SEMESTRALIDADE - PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), e Henrique Pinheiro Torres quanto à decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-58 Recorrente: PEDRO OMETTO S/A ADMINISTRAÇÃO E PA RT I C I PA Ç Õ E S NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO TRD É legítima a aplicação da TRD no período entre 04/02/1991 e 29/07/1991. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO

63 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNIMED SANTA ROSA - SOCIEDADE CO- OPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS COFINS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. CON- CEITO DE FATURAMENTO. COOPERATIVAS DE SERVIÇOS MÉDICOS. A Lei nº 9.718/98 traz expressamente as exclusões admitidas no conceito de faturamento, que servem de base de cálculo da Cofins, a exclusão pretendida pela recorrente não possui fundamento legal. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Rafael Lima Marques. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CHAPECÓ COMPANHIA INDUSTRIAL DE A L I M E N TO S Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. DECADÊNCIA. 5 ANOS. Segundo pacífica jurisprudência da Câmara Superior de Recursos Fiscais, à Contribuição ao PIS não se aplicam as disposições da Lei nº 8.112/91. Por conseguinte, é de 5 anos o prazo decadencial da contribuição, contandose desde fato gerador quando há pagamento, ainda que parcial, na forma do 4º, art. 150 do CTN. ISENÇÃO. ZONA FRANCA DE MANAUS. Por expressa determinação legal (art. 111 do CTN) as normas que excluem ou suspendem o crédito tributário, ou ainda outorgam isenção, hão de se interpretar literalmente, não podendo o caráter isencional sufragar-se em normas genéricas meramente correlatas. RECUPERAÇÃO DE CRÉDITO. Na forma da lei nº 9.718/98, constitui base para exigência da contribuição ao PIS toda a receita bruta auferida pela empresa, não importando a denominação contábil adotada. Entre as recuperações de créditos a lei apenas excepcionou aquelas que não representem o ingresso de novas receitas, a teor do inciso II do 2º do art. 3º daquele diploma legal. VARIAÇÃO CAMBIAL. RECEITA FINANCEIRA. INCI- DÊNCIA. As variações monetárias ativas dos direitos de crédito e das obrigações do contribuinte, em função da taxa de câmbio, são consideradas receitas financeiras, integrando a base de cálculo do PIS. NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDA- DE. A autoridade administrativa é incompetente para apreciar alegações relativas à inconstitucionalidade de leis. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência do crédito tributário relativo a fatos geradores ocorridos até 27/11/96. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis (a), Flávio de Sá Munhoz e Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à variação cambial. Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRICOPEL COMÉRCIO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional, como in casu. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis (a) e Adriene Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRÍCOLA PANORAMA COMÉRCIO E RE- PRESENTAÇÕES LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. PRESCRIÇÃO. Nos pleitos de compensação/restituição de PIS, formulados em face da inconstitucionalidade dos Decretos- Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, o prazo de decadência do direito creditório é de 5 (cinco) anos contado da data da publicação da Resolução nº 49 do Senado Federal, de 10 de outubro de Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERÂMICAS NACIONAIS REUNIDAS LT- Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. DISCUSSÃO DE ÍNDOLE CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. O juízo sobre inconstitucionalidade de lei é de competência exclusiva do Poder Judiciário, sendo vedado a esse Eg. Conselho de Contribuinte o seu conhecimento. RENÚNCIA. O ajuizamento de ação judicial anterior ou posterior ao procedimento fiscal importa renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota o princípio da jurisdição una, estabelecido no inciso XXXV do artigo 5º da Carta Magna. EXIGIBILIDADE SUSPENSA. LAVRATURA DE AUTO DE INFRAÇÃO. POSSIBILIDADE. As medidas judiciais em si, ainda que suspendam a exigibilidade do crédito tributário, não têm o condão de impedir a lavratura de autos de infração com vistas a evitar a decadência. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: ENIO LAURO STAHLHOEFER Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. ISENÇÃO PARA VEÍCULOS DE ALUGUEL. TÁXI. Demonstrado pela fiscalização que o adquirente deixou de cumprir as condições da isenção, in casu, manter o veículo, por no mínimo três anos, a contar de sua aquisição, na condição de táxi, e, à mingua de prova que pudesse infirmar o contrário, é de se manter o lançamento. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: BOMBRIL S.A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. REMESSA PARA ZONA FRANCA DE MANAUS. COMPETÊNCIA. A análise de recurso versando sobre lançamento de ofício decorrente de operações envolvendo remessas de produtos para a Zona Franca de Manaus é de competência do Terceiro Conselho de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência em favor do Terceiro Conselho de Contribuintes. <!ID > Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DIANA DESTILARIA DE ÁLCOOL NOVA AVANHANDAVA LT NORMAS PROCESSUAIS. LANÇAMENTO INCONTRO- VERSO. A falta de matéria controvertida no recurso apresentado pela defesa impede o conhecimento deste, por não haver conflito a ser julgado. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por falta de interesse recursal. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-17 Recorrente: ARNALDO A. ABREU & ABREU LT NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. A submissão de matéria à tutela autônoma e superior do poder Judiciário importa em renúncia ou desistência à discussão na esfera administrativa. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EIDAI DO BRASIL MADEIRAS S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. JUROS. TAXA SELIC. DEPÓ- SITO JUDICIAL INAPLICABILIDADE. A realização de depósito judicial do valor integral do crédito tributário, dentro do prazo de vencimento do tributo, afasta a aplicação da Taxa Selic, posto que o valor depositado é disponibilizado ao credor desde a data da realização do depósito, pelo que não se configura mora nesta hipótese. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso.

64 106 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFE COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTI- COS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFE COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTI- COS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFE COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTI- COS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFE COMÉRCIO DE ELETRODOMÉSTI- COS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOMÓVEIS E PEÇAS CAPRI LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. PIS. BASE DE CÁLCULO. A partir de março de 1996, a contribuição para o PIS será calculada com base no faturamento mensal, e a alíquota incidente será de 0,65%, nos termos da Medida Provisória nº 1212/1995 e suas reedições, convalidadas pela Lei nº 9.715/1998. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOMÓVEIS E PEÇAS CAPRI LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. PIS. BASE DE CÁLCULO. A partir de março de 1996, a contribuição para o PIS será calculada com base no faturamento mensal, e a alíquota incidente será de 0,65%, nos termos da Medida Provisória nº 1212/1995 e suas reedições, convalidadas pela Lei nº 9.715/1998. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROMEU I. DOLVITSCH & CIA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. Não se considera nulo o lançamento que atendeu todos os requisitos legais para sua efetivação. Preliminar rejeitada. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. BASE LEGAL. A norma jurídica a embasar o lançamento é a Lei nº 9.718/98 que define a base de cálculo da contribuição como sendo a receita bruta da pessoa jurídica, assim entendida a totalidade das receitas auferidas, sendo irrelevante o tipo de atividade por ela exercida e a classificação contábil adotada. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada. Resultado: Por unanimidade de votos: I) em rejeitar a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Geraldo Paulo Seifert. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROMEU I. DOLVITSCH & CIA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. Não se considera nulo o lançamento que atendeu todos os requisitos legais para sua efetivação. Preliminar rejeitada. <!ID > ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada. Resultado: Por unanimidade de votos: I) em rejeitar a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Geraldo Paulo Seifert. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-05 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS OU TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não tributados ou tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-22 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS OU TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não tributados ou tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-54 Recorrente: VERBENA & VERBENA LT PIS. SEMESTRALIDADE Segundo pacífica jurisprudência deste Conselho, a base de cálculo da contribuição ao PIS, na sistemática da Lei Complementar nº 7/70 é o faturamento do sexto mês anterior ao do fato gerador, sem correção monetária. PRESCRIÇÃO. Nos pleitos de compensação/restituição de PIS, formulados em face da inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, o prazo de prescrição do direito creditório é de 5 (cinco) anos contado da data da publicação da Resolução nº 49 do Senado Federal, de 10 de outubro de 1995.

65 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos (), quanto à decadência. Designada a Conselheira Adriene Maria de Miranda para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 08 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: JOFUND S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CLASSIFICAÇÃO. Incompetência do Segundo Conselho de Contribuintes, por tratar-se de questão referente à classificação de mercadorias relativas ao IPI a competência é do Terceiro Conselho de Contribuintes, segundo dispõe o art. 9º inciso XVI do Regimento Interno deste Conselho, com a redação dada pelo art. 2º da Portaria do MF nº de 30/09/2002. Recurso não conhecido ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS NÃO TRIBUTADOS OU TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não tributados ou tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a classificação fiscal para declinar competência ao Terceiro Conselho de Contribuintes; e II) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-47 E PIS Recorrente: VIAMAR VEÍCULOS, PEÇAS E SERVIÇOS LT (NOVA DENOMINAÇÃO DE VIAMAR SP VEÍCULOS E PEÇAS LT) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO ACÓRDÃO RECORRIDO. VÍCIO INEXISTENTE. A decisão que enfrenta as questões suscitadas pela defesa, que as descreve, minudentemente, no relatório, que traz, fundamentadamente as razões de decidir, e cujo decisum é a conclusão lógica dessas razões, não cerceia direito de defesa nem padece de vício correlato. Preliminar rejeitada. COFINS E PIS. BASE DE CÁLCULO. REVENDEDORAS DE VEÍCULOS. A incidência legal é sobre o faturamento equivalente à receita bruta e não sobre o montante efetivamente recebido pela pessoa jurídica. Tanto a venda do veículo novo como a do usado integram o faturamento uma única vez, sem sobrepor-se uma sobre a outra. Estas integram, contábil e legalmente, o faturamento e a receita bruta do estabelecimento. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PANASONIC ELECTRONIC DEVICES DO BRASIL LT (ATUAL DENOMINAÇÃO DE PANASONIC COMPONENTES ELETRÔNICOS DO BRASIL LT) NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PANASONIC ELECTRONIC DEVICES DO BRASIL LT (ATUAL DENOMINAÇÃO DE PANASONIC COMPONENTES ELETRÔNICOS DO BRASIL LT) NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROLIM DE FREITAS & CIA LT NORMAS PROCESSUAIS REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda para considerar a semestralidade no período de out./95 a fev/96. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. O Conselheiro Jorge Freire votou pela conclusões. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TOTAL - TEÓFILO OTONI AUTOMÓVEIS LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. <!ID > ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. BASE DE CÁLCULO. A partir de março de 1996, a contribuição para o PIS será calculada com base no faturamento mensal, e a alíquota incidente será de 0,65%, nos termos da Medida Provisória nº 1212/1995 e suas reedições, convalidadas pela Lei nº 9.715/1998. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TOTAL - TEÓFILO OTONI AUTOMÓVEIS LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Jorge Freire, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-61 Recorrente: LITOGRAFIA BANDEIRANTES LT IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. LEI Nº 9.779/1999. IN SRF 33/99. O direito ao ressarcimento de saldo credor de IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados nos produtos industrializados, alcança, exclusivamente os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999, conforme redação dada pela IN SRF 33/99. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Sandra Barbon Lewis. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Gustavo F. Minatel. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-82 Recorrente: LITOGRAFIA BANDEIRANTES LT IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. LEI Nº 9.779/1999. IN SRF 33/99. O direito ao ressarcimento de saldo credor de IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados nos produtos industrializados, alcança, exclusivamente os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999, conforme redação dada pela IN SRF 33/99. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Sandra Barbon Lewis. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Gustavo F. Minatel. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-97 Recorrente: LITOGRAFIA BANDEIRANTES LT IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. LEI 9.779/1999. IN SRF 33/99. O direito ao ressarcimento de saldo credor de IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados nos produtos industrializados, alcança, exclusivamente os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999, conforme redação dada pela IN SRF 33/99.

66 <!ID > 108 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Sandra Barbon Lewis. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Gustavo F. Minatel. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-24 Recorrente: LITOGRAFIA BANDEIRANTES LT IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. LE Nº 9.779/1999. IN SRF 33/99. O direito ao ressarcimento de saldo credor de IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados nos produtos industrializados, alcança, exclusivamente os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de 1999, conforme redação dada pela IN SRF 33/99. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Sandra Barbon Lewis. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Gustavo F. Minatel. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-46 Recorrente: UNIKA RECURSOS HUMANOS, MARKE- TING E EVENTOS LT PIS. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do PIS, eleita pela LC 7/70, art. 6º, parágrafo único ( A contribuição de julho será calculada com base no faturamento de janeiro; a de agosto, com base no faturamento de fevereiro, e assim sucessivamente ), permaneceu incólume e em pleno vigor até a edição da MP 1.212/95, quando, a partir desta, a base de cálculo do PIS passou a ser considerado o faturamento do mês anterior (precedentes do STJ e do Conselhos de Contribuintes). NORMAS PROCESSUAIS. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tãosomente a aplicá-la. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. JUROS DE MORA. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-73 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: PIRANEST-PIRACICABA ANESTESIA S/C LT D A. COFINS. SOCIEDADE CIVIL. ISENÇÃO. As sociedades civis de prestação de serviços profissionais que observam os requisitos do art. 6º da Lei Complementar nº 70/91 fazem direito à isenção da Cofins independente do regime de tributação do Imposto sobre a Renda adotado. NORMAS PROCESSUAIS. ENTENDIMENTO EXPRES- SO EM ATOS TRIBUTÁRIOS ORIGINÁRIOS DA RECEITA FE- DERAL. O contribuinte não pode ser prejudicado por entendimentos emanados pela própria Receita Federal que visam contrariar a legislação vigente. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencida a Conselheira Nayra Bastos Manatta que apresentou Declaração de Voto. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: KANAFLEX S/A INDÚSTRIA DE PLÁSTI- COS NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA. LIQUIDEZ. REQUISITO INDISPENSÁVEL. Requisito indispensável do instituto jurídico da compensação tributária é a liquidez dos créditos em questão, sem o qual, as compensações não podem ser realizadas. Compensação: três pressupostos: crédito líquido e certo, a compensação deve ser escriturada, contribuinte deve comunicar ao fisco a atividade levada a efeito. OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. VIA ADMINISTRATIVA. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dispositivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, a administrativa e judicial. A decisão administrativa seria inócua perante a judicial. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tãosomente a aplicá-la. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. JUROS DE MORA. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). PIS. COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA. INTERPRETAÇÃO DO ART. 66 DA LEI Nº 8.383/91 EXARADA PELO STJ. Não demonstrou o crédito líquido e certo - já Supostos Créditos de PIS - recolhimento. Efetuado sob a égide Decretos-Leis nºs e não demonstrou existência de recolhimento. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: B. GROB DO BRASIL S/A IND. E COM. DE MÁQUINAS OPER. E FERRAMENTAS PIS. DECADÊNCIA. 5 ANOS. É de 05 anos o prazo decadencial do PIS, para os contribuintes pleitearem a restituição/ compensação dos tributos pagos a maior, por tratar-se de exação tributária sujeita ao lançamento por homologação, devendo seguir a norma do 4º, art. 150 do CTN, precedentes dos Conselhos de Contribuintes. NORMAS PROCESSUAIS. TERMO INICIAL PARA PLEITEAR A RESTITUIÇÃO DE TRIBUTO DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELO STF. O marco inicial que fixa o prazo para o contribuinte requerer a restituição ou compensação de tributo pago à maior decorrente de imposição tributária sufragada em norma declarada inconstitucional pelo STF, mediante o controle difuso, é a data da publicação da Resolução do Senado que extirpa do ordenamento jurídico o ordenamento viciado. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. TERMO FI- NAL PARA OS PEDIDOS DE COMPENSAÇÃO/RESTITUIÇÃO. Tendo sido publicada a Resolução nº 49/1995, do Senado Federal, em 10 de outubro de 1995, que declarou inconstitucional os decretos-leis acima mencionados, poderia o contribuinte requerer a restituição/compensação dos valores indevidamente até 10 de outubro de Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-00 Recorrente: METALNAVE S.A. COMÉRCIO E INDÚS- TRIA Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DESCONTOS INCONDICIONAIS. Só os descontos incondicionais excluem-se da base de cálculo, o que não é o caso daquele que depende de que o pagamento da fatura ocorra dentro de determinado prazo, que vem a ser a própria condição do desconto. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidas as Conselheiras Adriene Maria de Miranda (a), e Sandra Barbon Lewis. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Esteve presente ao julgamento, o advogado da Recorrente, o Dr. Alexandre N. Nishioka. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-12 Recorrente: METALNAVE S.A. COMÉRCIO E INDÚS- TRIA Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ COFINS. DESCONTOS INCONDICIONAIS. Só os descontos incondicionais excluem-se da base de cálculo, o que não é o caso daquele que depende de que o pagamento da fatura ocorra dentro de determinado prazo (termo), que vem a ser a própria condição do desconto. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidas as Conselheiras Adriene Maria de Miranda (a) e Sandra Barbon Lewis. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Esteve presente ao julgamento o advogado da Recorrente, o Dr. Alexandre N. Nishioka. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HOSPITAL INFANTIL PADRE ANCHIETA LT D A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG COFINS. COMPENSAÇÃO. A compensação de créditos com débitos tributários deve ser exercida pelo sujeito passivo antes do início do procedimento fiscal tendente a exigir os tributos devidos. Havendo estes e não tendo o sujeito passivo tomado a iniciativa de fazer o encontro de contas, cabe à Fazenda Pública exigir os tributos inadimplidos e, nesse caso, não é lícito alegar, como razão de defesa, o direito à compensação. LT D A. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HOSPITAL INFANTIL PADRE ANCHIETA Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS.

67 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN LEGISLAÇÃO DE VIGÊNCIA. Com a declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2445/88 e 2449/88 e a sua retirada do ordenamento jurídico do País por meio de resolução do Senado voltou a viger a Lei Complementar nº 07/70 e suas alterações, sendo que a partir de março de 1996, a contribuição para o PIS passou a ser regida pela MP 1212/95 e suas reedições, convertida na Lei nº 9715/98 e, a partir de fevereiro/99, pela Lei nº 9718/98. COMPENSAÇÃO. A compensação de créditos com débitos tributários deve ser exercida pelo sujeito passivo antes do início do procedimento fiscal tendente a exigir os tributos devidos. Havendo estes e não tendo o sujeito passivo tomado a iniciativa de fazer o encontro de contas, cabe à Fazenda Pública exigir os tributos inadimplidos e, nesse caso, não é lícito alegar, como razão de defesa, o direito à compensação. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLÍNICA SANTA HELENA LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. ATUALIZAÇÕES DE CRÉDITOS PASSIVEIS DE COM- PENSAÇÃO. Tendo sido recusada a compensação alegada pela contribuinte como razão de defesa, não há de ser analisada as atualizações monetárias de créditos a serem compensados por ser matéria estranha ao litígio - falta de recolhimento da contribuição. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERICIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligencia ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. COMPENSAÇÃO. A compensação de créditos com débitos tributários deve ser exercida pelo sujeito passivo antes do inicio do procedimento fiscal tendente a exigir os tributos devidos. Havendo estes e não tendo o sujeito passivo tomado a iniciativa de fazer o encontro de contas, cabe à Fazenda Pública exigir os tributos inadimplidos e, nesse caso, não é lícito alegar, como razão de defesa, o direito à compensação. MULTA. CONFISCO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso em relação à matéria versando sobre atualizações de créditos passíveis de compensação; e II) negou-se provimento ao recurso em relação às demais. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLÍNICA SANTA HELENA LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. ATUALIZAÇÕES DE CRÉDITOS PASSÍVEIS DE COMPENSAÇÃO. Tendo sido recusada a compensação alegada pela contribuinte como razão de defesa, não há de ser analisada as atualizações monetárias de créditos a serem compensados por ser matéria estranha ao litígio - falta de recolhimento da contribuição. COMPENSAÇÃO. A compensação de créditos com débitos tributários deve ser exercida pelo sujeito passivo antes do inicio do procedimento fiscal tendente a exigir os tributos devidos. Havendo estes e não tendo o sujeito passivo tomado a iniciativa de fazer o encontro de contas, cabe à Fazenda Pública exigir os tributos inadimplidos e, nesse caso, não é lícito alegar, como razão de defesa, o direito à compensação. MULTA. CONFISCO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso em relação à matéria atualizações de créditos passíveis de compensação e; II) negou-se provimento ao recurso em relação às demais. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CINCAL PNEUS LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. <!ID > Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CINCAL PNEUS LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. Contribuição para o Programa de Integração Social. COMPENSAÇÃO. A declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998, que correspondia à parte final do artigo 15 da MP 1.212/1995, adiou a vigência das alterações na legislação do PIS para 1º de março de 1996, data em que passou a viger com eficácia plena a nova sistemática de apuração da contribuição. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquele vigente à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquele vigente à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o credito usado na compensação. #ATO Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquele vigente à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquele vigente à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o credito usado na compensação. Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação.

68 110 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REFRIGERANTES DO NOROESTE S/A Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS COFINS. COMPENSAÇÃO EM DCTF. Se o contribuinte se compensou valores provenientes do Finsocial recolhido a maior com o Cofins, no entanto, com base em ação judicial sem trânsito em julgado na data em que declarados em DCTF como compensação sem DARF, correto o lançamento desses valores, eis que a compensação pressupunha o trânsito em julgado, a liquidez dos créditos a serem compensados, assim como a desistência da execução do julgado judicial. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REFRIGERANTES DO NOROESTE S/A Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS COFINS. COMPENSAÇÃO EM DCTF. Se o contribuinte se compensou valores provenientes do Finsocial recolhido a maior com o COFINS, no entanto, com base em ação judicial sem trânsito em julgado na data em que declarados em DCTF como compensação sem DARF, correto o lançamento desses valores, eis que a compensação pressupunha o trânsito em julgado, a liquidez dos créditos a serem compensados, assim como a desistência da execução do julgado judicial. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REFRIGERANTES DO NOROESTE S/A Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. COMPENSAÇÃO EM DCTF. Se o contribuinte se compensou valores provenientes do Finsocial recolhido a maior com o PIS, no entanto, com base em ação judicial sem trânsito em julgado na data em que declarados em DCTF como compensação sem DARF, correto o lançamento desses valores, eis que a compensação pressupunha o trânsito em julgado, a liquidez dos créditos a serem compensados, assim como a desistência da execução do julgado judicial. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REFRIGERANTES DO NOROESTE S/A Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. COMPENSAÇÃO EM DCTF. Se o contribuinte se compensou valores provenientes do Finsocial recolhido a maior com o PIS, no entanto, com base em ação judicial sem trânsito em julgado na data em que declarados em DCTF como compensação sem DARF, correto o lançamento desses valores, eis que a compensação pressupunha o trânsito em julgado, a liquidez dos créditos a serem compensados, assim como a desistência da execução do julgado judicial. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 09 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REFRIGERANTES DO NOROESTE S/A. Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS <!ID > COFINS. COMPENSAÇÃO EM DCTF. Se o contribuinte se compensou valores provenientes do Finsocial recolhido a maior com o Cofins, no entanto, com base em ação judicial sem trânsito em julgado na data em que declarados em DCTF como compensação sem DARF, correto o lançamento desses valores, eis que a compensação pressupunha o trânsito em julgado, a liquidez dos créditos a serem compensados, assim como a desistência da execução do julgado judicial. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquele vigente à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o credito usado na compensação. Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada. IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada. IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à COFINS no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada.

69 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à COFINS no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, em rejeitar a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada. IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada. IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à COFINS no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral <!ID > Acórdão nº Sessão de 10 de novembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A decisão devidamente fundamentada, proferida em conformidade com as normas baixadas pela SRF não é nula, uma vez que aquele órgão julgador está subordinado à SRF e às normas por ela expedidas. Preliminar rejeitada. IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS E COOPERA- TIVAS DE PRODUTORES). Excluem-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à COFINS no fornecimento ao p r o d u t o r - e x p o r t a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM COMBUSTÍVEIS, ENERGIA ELÉTRICA, LUBRIFICANTES, ÁGUA E PRODUTOS USADOS NO TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. Os combustíveis, energia elétrica, lubrificantes, água e produtos usados no tratamento de águas e efluentes não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: I) Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz quanto à aquisição de pessoas físicas e cooperativas, Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto à energia elétrica, pessoas físicas e cooperativas, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento integral Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. PRESSUPOSTOS DE ADMIS- SIBILIDADE DO RECURSO. A via recursal é aberta àquele que, dentre outros pressupostos, tenha interesse de agir, assim considerado, quem sucumbiu, ao menos parcialmente, em sua demanda. Uma vez declarada a improcedência da denúncia fiscal, dela não mais advém qualquer ônus ao sujeito passivo. Por conseguinte, não se deve conhecer do recurso por ausência de um de seus pressupostos de validade, o interesse processual. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de pressuposto recursal. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO INDÚSTRIA DO VALE DO SÃO FRANCISCO S/A - AGROVALE Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS MPF. É de ser rejeitada a nulidade do lançamento, por constituir o Mandado de Procedimento Fiscal elemento de controle da administração tributária, não influindo na legitimidade do lançamento tributário. DEPÓSITO JUDICIAL DO MONTANTE INTEGRAL E JUROS DE MORA. Incabível a incidência dos moratórios quando o sujeito passivo deposita em juízo o montante integral do crédito litigado, no prazo de vencimento do tributo. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar os juros de mora nos limites dos depósitos Judiciais do montante integral efetuados tempestivamente. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DIMAVE-DISTRIBUIDORA DE MÁQUINAS E VEÍCULOS LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. COMPENSAÇÃO. CRÉDITOS DE FINSOCIAL COM DÉBITOS DE COFINS. VALIDADE DOS PROCEDIMEN- TOS ADOTADOS PELO SUJEITO PASSIVO. Os créditos decorrentes de pagamentos indevidos de Finsocial podem ser compensados com débitos de COFINS mediante declaração em DCTF. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-59 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LTDA (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos.

70 <!ID > 112 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AFL DO BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINIS- TRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece da impugnação, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. NULIDADE. POSSIBILIDADE LANÇAMENTO CRÉDI- TO TRIBUTÁRIO COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. É obrigatória a constituição do crédito tributário com a exigibilidade suspensa em função de sentença concessiva de segurança proferida em sede de ação de Mandado de Segurança, bem como de depósitos do montante integral do tributo, ainda que com o objetivo de prevenir a decadência. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EFEITOS. A interposição de embargos declaratórios tem efeitos suspensivos, impedindo a execução do Acórdão embargado até o julgamento dos referidos emb a rg o s. MULTA OFÍCIO. SUSPENSÃO EXIGIBILIDADE. Incabível lançamento de multa de ofício em lançamento cuja exigibilidade do crédito tributário esteja suspensa em virtude de sentença concessiva da segurança proferida em sede de Mandado de Segurança, bem como de depósitos judiciais, acrescidos de juros de mora, efetuados antes do prazo dos 30 dias do julgamento desfavorável à contribuinte. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria em discussão no Judiciário; e II) na parte conhecida deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a multa de ofício e os juros de mora. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AFL DO BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINIS- TRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece da impugnação, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. Recurso não conhecido NULIDADE. POSSIBILIDADE LANÇAMENTO CRÉDI- TO TRIBUTARIO COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. É obrigatória a constituição do crédito tributário com a exigibilidade suspensa em função de sentença concessiva de segurança proferida em sede de ação de Mandado de Segurança, bem como de depósitos do montante integral do tributo, ainda que com o objetivo de prevenir a decadência. EMBARGOS DECLARATÓRIOS. EFEITOS. A interposição de embargos declaratórios tem efeitos suspensivos, impedindo a execução do Acórdão embargado até o julgamento dos referidos emb a rg o s. MULTA OFÍCIO. SUSPENSÃO EXIGIBILIDADE. Incabível lançamento de multa de ofício em lançamento cuja exigibilidade do crédito tributário esteja suspensa em virtude de sentença concessiva da segurança proferida em sede de Mandado de Segurança, bem como de depósitos judiciais, acrescidos de juros de mora, efetuados antes do prazo dos 30 dias do julgamento desfavorável à contribuinte. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria em discussão no Judiciário; e II) na parte conhecida deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a multa de ofício e os juros de mora. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FERTILIGAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO - Inadmissível a apreciação em grau de recurso, da pretensão do reclamante no que pertine à incorreção dos valores apontados pelo Fisco como devidos em virtude de arbitramento do faturamento da empresa por terem sido os documentos contábeis-fiscais roubados, visto que tal matéria não foi suscitada na manifestação de inconformidade apresentada à instância a quo. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. INCLUSÃO NO PAES. A solicitação, por parte da contribuinte, de inclusão de débito no PAES não elide o lançamento do tributo, nem dos acréscimos legais pertinentes ao lançamento de ofício, ainda mais quando a contribuinte não desistiu do recurso interposto - condição esta obrigatória para inclusão dos débitos lançados e cuja exigibilidade esteja suspensa na forma do inciso III do art. 151 do CTN no referido programa de parcelamento. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso na parte remanescente. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA. É cabível a constituição de crédito tributário, com a exigibilidade suspensa, pela Fazenda Nacional para prevenir à decadência quando o direito creditório da contribuinte ainda permanece em discussão no Judiciário face à interposição, pela União, de ação rescisória contra decisão que concedeu tal direito. NORMAS PROCESSUAIS. JUROS DE MORA. INCIDÊN- CIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Denise S. P. de Aquino Costa, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO RESCISORIA. É cabível a constituição de crédito tributário, com a exigibilidade suspensa, pela Fazenda Nacional para prevenir a decadência quando o direito creditório da contribuinte ainda permanece em discussão no Judiciário face à interposição, pela União, de ação rescisória contra decisão que concedeu tal direito. NORMAS PROCESSUAIS. JUROS DE MORA. INCIDÊN- CIA.Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Denise S. P. de Aquino Costa, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO RESCISÓRIA. É cabível a constituição de crédito tributário, com a exigibilidade suspensa, pela Fazenda Nacional para prevenir a decadência quando o direito creditório da contribuinte ainda permanece em discussão no Judiciário face à interposição, pela União, de ação rescisória contra decisão que concedeu tal direito. NORMAS PROCESSUAIS. JUROS DE MORA. INCIDÊN- CIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Denise S. P. de Aquino Costa, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: CECRISA REVESTIMENTOS CERÂMICOS S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS NULIDADE. É cabível o lançamento de ofício efetuado em virtude de divergências que o Fisco entendeu haver entre o comando exarado da decisão judicial e o procedimento adotado pela recorrente. Não é nula decisão que apreciar superficialmente questão de defesa que não terá qualquer influência sobre a solução do litígio, ainda mais quando a impugnante limitou-se a discordar genericamente do procedimento adotado pelo Fisco, sem quaisquer provas ou argumentos que pudessem embasar sua tese. Preliminar afastada. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. Tendo o Judiciário autorizado apenas as atualizações dos créditos da contribuinte pelos mesmos índices utilizados pela Fazenda Nacional para corrigir seus créditos, e vedado expressamente a aplicação de juros na apuração dos valores creditórios da recorrente, não se pode utilizar a Taxa Selic no cálculo por se tratar de juros. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic e Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. IPI DESPESAS HAVIDAS COM ENERGIA ELÉTRICA; GÁS GLP, GÁS NATURAL E CARVÃO MINERAL. A energia elétrica, o gás natural, o gás GLP e o carvão mineral não caracterizam como matéria-prima, única possibilidade de creditamento concedida pelo Judiciário, por não serem insumos a partir dos quais são fabricados os produtos industrializados pela empresa, e por não se integrarem ao produto final, nem serem consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. RESSARCIMENTO. CRÉDITOS BASICOS. JUROS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de juros aos créditos básicos do IPI a serem compensados com outros tributos.

71 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Resultado: Por unanimidade de votos: I) afastou-se a preliminar de nulidade; e II) quanto ao mérito, negou-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Jorge Freire e Flávio de Sá Munhoz votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Denise S. P. de Aquino Costa, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-00 Recorrente: COOPERATIVA REGIONAL AGROPECUÁ- RIA VALE DO ITAJAÍ Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO.O Princípio da não-cumulatividade aplica-se apenas aos produtos tributados incluídos no campo de incidência desse imposto. Não geram direito a créditos de IPI as aquisições de insumos aplicados em produtos que correspondem à notação NT (Não Tributados) da tabela de incidência TIPI. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-69 Recorrente: COOPERATIVA REGIONAL AGROPECUÁ- RIA VALE DO ITAJAÍ Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O Princípio da não-cumulatividade aplica-se apenas aos produtos tributados incluídos no campo de incidência desse imposto. Não geram direito a créditos de IPI as aquisições de insumos aplicados em produtos que correspondem à notação NT (Não Tributados) da tabela de incidência TIPI. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOLDISBEL DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LT D A. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE. DESCA- BIMENTO. Os órgãos administrativos incumbidos do procedimento de revisão da atividade fiscal de constituição do crédito tributário não têm competência para o exame de questões relacionadas à constitucionalidade de norma regularmente editada e em vigor, cabendolhes tão-somente examinar a adequação do lançamento às normas de regência. FALTA DE RECOLHIMENTO. O recolhimento a menor do tributo no prazo legal justifica o lançamento de ofício com a imposição dos acréscimos previstos em lei para estes casos, a saber, multa de 75% do valor não recolhido - art. 44 da Lei nº 9.430/96 - e juros de mora, calculados estes, tendo por base a taxa Selic - art. 61 da Lei nº 9.430/96. LT D A Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOLDISBEL DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE. DESCA- BIMENTO. Os órgãos administrativos incumbidos do procedimento de revisão da atividade fiscal de constituição do crédito tributário não têm competência para o exame de questões relacionadas à constitucionalidade de norma regularmente editada e em vigor, cabendolhes tão-somente examinar a adequação do lançamento às normas de regência. FALTA DE RECOLHIMENTO. O recolhimento a menor do tributo no prazo legal justifica o lançamento de ofício com a imposição dos acréscimos previstos em lei para estes casos, a saber, multa de 75% do valor não recolhido - art. 44 da Lei nº 9.430/96 - e juros de mora, calculados estes, tendo por base a taxa Selic - Lei nº 9.065/95. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MASOTTI EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ- RIOS LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. Decai em cinco anos, contados do pagamento indevido ou a maior, o direito à restituição de tributos indevidamente recolhidos, sob qualquer motivo, inclusive a declaração de inconstitucionalidade da lei que o exigia, a teor do art. 168 do CTN e Lei Complementar nº 118/2005. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz votaram pelas conclusões. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BIAZAM PRODUTOS METALÚRGICOS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUIAS ALEGAÇÃO DE COMPENSAÇÃO NA IMPUGNAÇÃO. MOMENTO INOPORTUNO. O processo administrativo tributário no âmbito federal rege-se pelo Decreto nº /72, desta forma, instado o Recorrente a impugnar o lançamento fiscal, não é dado a ele alegar como matéria de defesa, possíveis créditos a serem compensados, pela absoluta ineficácia do meio, modo e tempo escolhido. MULTAS DE OFÍCIO. VALOR NÃO DECLARADO EM DCTF. Sendo a ação do fiscal realizada com fundamento na legislação tributária atinente ao caso, inclusive com os valores especificados para a aplicação de multas, não há que se falar em redução. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BIAZAM PRODUTOS METALÚRGICOS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS ALEGAÇÃO DE COMPENSAÇÃO NA IMPUGNAÇÃO. MOMENTO INOPORTUNO. O processo administrativo tributário no âmbito federal rege-se pelo Decreto nº /72, desta forma, instado o Recorrente a impugnar o lançamento fiscal, não é dado a ele alegar como matéria de defesa, possíveis créditos a serem compensados, pela absoluta ineficácia do meio, modo e tempo escolhido. MULTAS DE OFÍCIO. VALOR NÃO DECLARADO EM DCTF. Sendo a ação do fiscal realizada com fundamento na legislação tributária atinente ao caso, inclusive com os valores especificados para a aplicação de multas, não há que se falar em redução. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REZENDE ÓLEO LT COFINS. DECADÊNCIA. 10 ANOS. É de 10 anos o prazo decadencial da COFINS, por regulação do art. 45 da Lei nº 8.212/91, pois a contribuição não é tributo, mas tem natureza tributária, conforme já decidiu o STF. Precedentes dos Conselhos de Contribuintes. NORMAS PROCESSUAIS MULTAS. Sendo a ação do fiscal realizada com fundamento na legislação tributária atinente ao caso, inclusive com os valores especificados para a aplicação de multas, não há que se falar em redução das multas aplicadas. RESPONSABILIDADE PESSOAL DOS DIRETORES. Incumbe a Recorrente comprovar os excessos cometidos pela Ex-Diretoria, que daria ensejo à responsabilização pessoal destes. Ônus probatório que a Recorrente não se desincumbiu satisfatoriamente. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS. Está consolidado o entendimento de que os Conselhos de Contribuintes não detêm competência para apreciar argüição de inconstitucionalidade de atos legais, por se tratar de órgãos julgadores administrativos, limitando-se tão-somente a aplicá-la sem emitir juízo sobre a sua legalidade ou constitucionalidade. DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. Sendo a Lei nº 9.718/98 publicada no Diário Oficial em 29/11/1998, em obediência ao disposto no art. 195, 6º da Constituição Federal, que estabelece o prazo de noventa dias para a cobrança de novas contribuições sociais, sua exigência é válida a partir de fevereiro de DA ISENÇÃO DO PIS/COFINS PARA PRODUTOS EX- PORTADOS. A isenção de exportação em relação ao PIS e a Cofins, só se admite em estrita observância à MP /99 e ao Decreto- Lei nº 1.248/1972, constatando - se que as notas fiscais da Recorrente, não possuem todos os requisitos legais, não tem essa o direito à gozar a isenção. JUROS DE MORA. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). PERÍCIA. PROVA DE IMPRESCINDIBILIDADE NÃO FEITA PELO RECORRENTE. Sendo prescindível a perícia para o feito não há razão para sua realização, ex vi do art. 18 do Decreto nº /72. O Recorrente deve apontar faticamente no caso concreto o dano que a falta de perícia acarreta, não podendo fundamentar seu pedido com alegações genéricas. SANDRA BARBON LEWIS

72 <!ID > 114 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 05 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CHAPECÓ COMPANHIA INDUSTRIAL DE A L I M E N TO S Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO DE IPI. Insumos adquiridos de não contribuintes. Exclui-se da base de cálculo do crédito presumido do IPI as aquisições de insumos que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-export a d o r. DESPESAS HAVIDAS COM TRATAMENTO DE ÁGUA E COMBUSTÍVEL. Somente podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. As despesas havidas com tratamento de água e os combustíveis não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. FARELOS E ÓLEO DE SOJA. Produtos usados em fase anterior à da industrialização, precisamente, na criação de animais, não podem ser considerados insumos utilizados no processo de industrialização e, por conseqüência, não podem integrar o cálculo do crédito presumido do IPI. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz que dava provimento parcial quanto as aquisições de farelo, óleo de soja degomado e combustíveis, Rodrigo Bernardes de Carvalho, que negava provimento apenas quanto aos combustíveis, e as Conselheiras Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda (a), que davam provimento Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AMANTINI VEÍCULOS E PEÇAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA. Compete ao Primeiro Conselho de Contribuintes o julgamento relativo à exigência da Cofins quando estiver lastreada, no todo ou em parte, em fatos cuja apuração serviu para determinar a prática de infração à legislação pertinente à tributação de pessoa jurídica. Resultado: Por unanimidade de votos não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PROCTER & GAMBLE DO BRASIL & CIA (NOVA RAZÃO SOCIAL: PROCTER & GAMBLE HIGIENE E COSMÉTICOS LT) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Sandra Barbon Lewis votaram pelas conclusões. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Raquel Harumi Iwase. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: DE BIASI AUDITORES E CONSULTORES S/C COFINS. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRESTAÇÃO DE SER- VIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGULAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia. Resultado: Por maioria de votos negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-31 Recorrente: HB COUROS LT (NOVA DENOMINA- ÇÃO DE HARTZ MOUNTAIN LTDA E DE PET PRODUCTS AR- TEFATOS DE COURO LT) Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres (), Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: B & M DO BRASIL INDUSTRIAL LT COFINS. BASE DE CÁLCULO. Constituem receita de prestação de serviços, tributáveis pela Cofins, os valores recebidos de outras empresas do mesmo grupo em contraprestação pela realização, na recebedora, de atividades comuns a todas as empresas do grupo. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-35 Recorrente: SUPERMERCADO BRUNELLI LT PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95. A partir de tal data, abre-se ao contribuinte o prazo decadencial de cinco anos para protocolo do pleito administrativo de repetição do indébito. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MECANOPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊN- CIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, como in casu, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALUBAR METAIS S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DA LEI Nº Refoge competência aos órgãos administrativos para apreciarem incidentes de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos infralegais. MULTA DE OFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. A multa aplicada pelo Fisco decorre de previsão legal vigente e eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa ou se ela afronta a capacidade contributiva do contribuinte, é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. BASE DE CÁLCULO. Conforme Súmula 68 do STJ, o ICMS inclui-se na base de cálculo do PIS. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento quanto aos efeitos da declaração de inconstitucionalidade do parágrafo 1º do art. 3º da Lei nº 3.718/98. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: BRADESCO LEASING S.A. - ARRENDA- MENTO MERCANTIL (INCORPORADORA DE BRADESCO BCN LEASING S.A. - ARRENDAMENTO MERCANTIL) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. PRELIMINAR. NULIDADE. ERRO NA IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO PASSIVO. INCOCORRÊNCIA. Não há erro na identificação do sujeito passivo na hipótese de o auto de infração ser lavrado durante o prazo previsto em lei para o registro do ato societário, ainda que a extinção da pessoa jurídica se opere em data retroativa ao registro. Preliminar rejeitada.

73 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN CONCOMITÂNCIA DE DISCUSSÃO JUDICIAL. RE- NÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. CPMF. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a fazenda nacional constituir o crédito pertinente à contribuição provisória sobre movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira - CPMF é de dez (dez) anos, contado a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o crédito da contribuição poderia ter sido constituído. Resultado: I) por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda quanto a decadência. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta, para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Bruno Fajersztajn, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VALADARES TECIDOS LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. COMPENSAÇÃO. Tendo sido realizada compensação de ofício nos moldes autorizados pela contribuinte e restando débitos da contribuição não quitada por compensações outras formalizadas em processos administrativos diversos, cabe o lançamento de ofício dos valores devidos e não recolhidos ou compensados. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência relativa ao período de agosto/97, nos termos do voto da a. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-60 Recorrente: MOBITEC BRASIL LT (NOVA DENOMI- NAÇÃO DE MOBITEC INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODU- TOS ELETRÔNICOS LT) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. <!ID > RESSARCIMENTO Inexistindo saldo credor do imposto no final do trimestre calendário não há que se falar em ressarcimento. SUSPENSÃO DO IPI NA VENDA DE ACESSÓRIOS DESTINADOS À FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS CLASSIFICA- DOS NAS POSIÇÕES 8701 a 8705 e 8711 da TIPI. A suspensão do imposto prevista no art. 5º da Lei nº 9826/99 está condicionada ao requerimento por parte do fabricante do veículo da substituição tributaria conforme determina a IN SRF 113/99. VENDA PARA EMPRESA DE TRANSPORTE RODOVIA- RIO PARA INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMEN As vendas para empresas de transportes rodoviários de acessórios e equipamentos a serem usados nos veículos classificados nas posições 8701 a 8705 e 8711 da TIPI sujeitam-se à incidência do IPI, ainda que os produtos sejam entregues nas montadoras. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Gabriel Troianelli, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITO-PRÊMIO DO IPI. PRESCRIÇÃO. Não se tratando de repetição de indébito, mas sim de dívida da União para com a contribuinte o prazo para que se possa pleitear o ressarcimento de créditos prêmio do IPI prescreve em cinco anos contados da data da efetiva exportação. CRÉDITO-PRÊMIO O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que deram provimento parcial excluindo os créditos prescritos. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que dava provimento ao recurso e apresentou declaração de voto. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário. LANÇAMENTO PARA PREVENIR A DECADÊNCIA. O lançamento para prevenir a decadência do crédito tributário é atividade vinculada e obrigatória. MULTA DE OFÍCIO. Cabível a aplicação da multa de ofício quanto aos débitos tributários não quitados de forma integral à época do vencimento. Resultado: Por maioria de votos negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho () e Adriene Maria de Miranda que não conheciam do recurso, por opção pela via judicial. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA VALE DO RIO DOCE (SUCES- SORA POR INCORPORAÇÃO DE S/A DA MINERAÇÃO TRIN- DADE - SAMITRI) Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. COMPENSAÇÃO. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento para discutir a compensação, impede o pronunciamento da autoridade administrativa, em face do princípio da unidade de jurisdição. CONSTITUCIONALIDADE. O exame da constitucionalidade de leis e atos administrativos, o que é atividade de competência exclusiva do Poder Judiciário, conforme determina o artigo 101, II, a e III, b, da Constituição Federal. JUROS DE MORA. A inadimplência quanto ao recolhimento de tributos e contribuições sujeita o sujeito passivo à incidência de juros de mora. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário. LANÇAMENTO PARA PREVENIR A DECADÊNCIA. O lançamento para prevenir a decadência do crédito tributário é atividade vinculada e obrigatória a teor do que prescreve o artigo 142 do CTN. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho (), e Adriene Maria de Miranda que não conheciam do recurso, por opção pela via judicial. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário. LANÇAMENTO PARA PREVENIR A DECADÊNCIA. O lançamento para prevenir a decadência do crédito tributário é atividade vinculada e obrigatória a teor do que prescreve o artigo 142 do CTN. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho (), e Adriene Maria de Miranda que não conheciam do recurso, por opção pela via judicial. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-90 Matéria: IPI Recorrente: TERRA NOVA IMPORTAÇÃO E EXPORTA- ÇÃO LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS PROCESSUAIS. FALTA DE LANÇAMENTO. CLASSIFICAÇÃO FISCAL INCORRETA. COMPETÊNCIA DO 3º CONSELHO DE CONTRI- BUINTES. Compete ao Terceiro Conselho de Contribuintes o julgamento de infrações que tenham por mote classificação fiscal de mercadorias. FALTA DE RECOLHIMENTO OU RECOLHIMENTO A MENOR DO QUE O APURADO E ESCRITURADO. Comprovado pela fiscalização que o contribuinte recolheu valor menor do que o apurado por ele mesmo e escriturado no livro de Apuração do imposto é de ser exigida a diferença em auto de infração com imposição dos acréscimos previstos em lei para o procedimento de ofício. CRÉDITOS GLOSADOS, DEVOLUÇÃO NÃO COMPRO- VADA DE MERCADORIAS. A fruição do crédito na devolução de mercadorias está condicionada ao cumprimento das condições especificadas em regulamento, a teor do art. 30 da Lei nº 4.502/64. A falta de escrituração no livro de controle da produção e estoque ou em registro equivalente desautoriza o crédito pretendido. TAXA SELIC. INCONSTITUCIONALIDADE. A exigência de juros de mora calculados com base na variação acumulada da taxa Selic é estritamente legal, descabendo competência ao Conselho de Contribuintes para julgar de sua constitucionalidade. MULTA DE OFÍCIO. CABIMENTO. Sobre os débitos apurados em procedimento de ofício incide a multa prevista no art. 44 da Lei nº 9.430/96, não cabendo à instância julgadora apreciar argüição de inaplicabilidade por ser o percentual de 75% confiscatório ou não.

74 <!ID > 116 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso para declinar competência ao Terceiro Conselho de Contribuintes na matéria pertinente à classificação fiscal; e II) negou-se provimento ao recurso na matéria conhecida. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-65 Recorrente: INDÚSTRIA QUÍMICA TAY LT IPI. RESSARCIMENTO. INSUMOS ADQUIRIDOS AN- TES DE 1º DE JANEIRO DE 1999 E APLICADOS EM PRO- DUTOS SUBMETIDOS À ALÍQUOTA ZERO DO IMPOSTO. DES- CABIMENTO. O direito ao creditamento nas aquisições de insumos a serem aplicados em produtos de alíquota zero de IPI somente nasce com a edição da Lei nº 9.779/99. Antes, era expressamente vedado pelo parágrafo 3º do art. 25 da Lei nº 4.502/64, salvo exceções definidas em lei (créditos incentivados). Em conseqüência, não havendo direito a crédito, não há direito a ressarcimento do saldo credor que daí adviria. Resultado: Por maioria de votos negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Sandra Barbon Lewis e Flávio de Sá Munhoz. Ausente justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: BRASKEM S/A (SUCESSORA POR INCOR- PORAÇÃO DE OPP QUÍMICA S/A) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RENÚNCIA. O ajuizamento de ação judicial anterior ou posterior ao procedimento fiscal importa renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota o princípio da jurisdição una, estabelecido no inciso XXXV do artigo 5º da Carta Magna. DISCUSSÃO DE ÍNDOLE CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. O juízo sobre inconstitucionalidade de lei é de competência exclusiva do Poder Judiciário, sendo vedado a esse Eg. Conselho de Contribuinte o seu conhecimento. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. NÃO CONFIGURAÇÃO. O pagamento é condição indispensável para a caracterização da denúncia espontânea. RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO. Responde o sucessor pela multa de natureza fiscal. O direito dos contribuintes às mudanças societárias não pode servir de instrumento à liberação de quaisquer ônus fiscais (inclusive penalidades), ainda mais quando a incorporadora conhecia perfeitamente o passivo da incorporada. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Ausente, justificadamente, a Conselheira Sandra Barbon Lewis. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-94 Matéria: IPI Recorrente: BRASKEM S/A (SUCESSORA POR ICORPO- RAÇÃO DE OPP QUÍMICA S/A) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. MATÉRIA-PRIMA E PRODUTO INTERMEDIÁRIO. Não geram direito ao crédito presumido de IPI os insumos que não se enquadrem no conceito de matérias-primas e produtos intermediários dado pela legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados. Inteligência do art. 3º da Lei nº 9.363/96. Resultado: Por maioria de votos negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Adriene Maria de Miranda (a) e Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto a preliminar de diligência, e no mérito quanto ao crédito de energia elétrica. Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Ausente justificadamente a Conselheira Sandra Barbon Lewis. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FRIGOTIL - FRIGORÍFICO DE TIMON S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, como in casu, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-61 Recorrente: UNISYS DO BRASIL LT PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO. PRESCRI- ÇÃO. Eventual direito a pleitear-se ressarcimento de créditos básicos de IPI prescreve em cinco anos contados da data da entrada dos insumos no estabelecimento industrial. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados no processo industrial, na forma de ressarcimento a ser usado em compensação com débitos de outros tributos, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. CORREÇÃO MONETARIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic não pode ser usada como índice de atualização monetária de crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros: Flávio de Sá Munhoz e Adriene Maria de Miranda quanto ao saldo credor do período não prescrito. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALMEIDA ROSA & ANDRADE LT NORMAS PROCESSUAIS. MATERIA OBJETO DE OU- TRO PROCESSO ADMINISTRATIVO. A matéria versando sobre objeto de litígio tratado em outro processo administrativo, no caso a exclusão do Simples, não pode ser tratada por este Colegiado, ainda mais quando foi decidida definitivamente desfavorável à recorrente. EXCLUSÃO DO SIMPLES. EFEITOS. A exclusão do Simples, efetuada de ofício, nos casos dos incisos III a XVIII do art. 9º da Lei nº 9317/96, passa a surtir efeitos a partir do mês subseqüente àquele em que se proceder a exclusão. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legitima a exigência decorrente da falta ou insuficiência de recolhimento da contribuição. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a exclusão do simples; e II) negou-se provimento ao recurso na matéria conhecida. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-21 Recorrente: DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRU- ÇÃO CIDADE NOVA DE SUMARÉ LT NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. PIS. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso nos termos do voto do -Designado. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta (a) e Júlio César Alves Ramos quanto a decadência. Designado o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho para redigir o voto venc e d o r. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-05 Recorrente: ARTEFAPI ARTEFATOS DE ARAME PIRA- CICABA LT PIS. RESTITUIÇÃO. COMPENSAÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem para que aprecie o pedido, desconsiderando a decadência. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos e Nayra Bastos Manatta. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /95-16 Recorrente: IBCA INDÚSTRIA METALÚRGICA LT (ATUAL DENOMINAÇÃO DE CABOVEL INDÚSTRIA E CO- MÉRCIO LT) Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS AÇÃO JUDICIAL. CONCOMITÂNCIA. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento, impede o pronunciamento da autoridade administrativa.

75 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN LANÇAMENTO. O lançamento é atividade vinculada e obrigatória a teor do que prescreve o artigo 142 do CTN. MULTA DE OFÍCIO.Cabível a aplicação da multa de ofício na constituição de crédito tributário enquanto não atendidas as condições determinadas pela medida liminar. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO <!ID > Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-BRASÍLIA/DF Interessado: BRASIL TELECOM S/A Recorrente: BRASIL TELECOM S/A Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. ERROS MATERIAIS EM DE- CISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. Não havendo de fato matéria controversa, não se conhece do recurso e determina-se que a DRJ em Brasília - DF examine as incorreções materiais alegadas pelo contribuinte em sua petição de fl Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por supressão de instância. Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRICOPEL COMÉRCIO DE DERIVADOS PETRÓLEO LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime do lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regida pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação, aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se o pagamento do tributo não for antecipado, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar o disposto no artigo 173, I, do Código Tributário Nacional. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA. No período constante do Auto de Infração os distribuidores de derivados de petróleo e álcool etílico hidratado pra fins carburantes estavam obrigados ao recolhimento da contribuição para o PIS devida pelos comerciantes varejistas. MULTA. Estando a fixação das multas nos limites estabelecidos na legislação tributária atinente ao caso, não há confisco. Tal apreciação acarretaria em uma análise da expressão confisco contida na Constituição Federal, o que usurpa a competência do Poder Judiciário. JUROS DE MORA. SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Sandra Barbon Lewis (a), que reconheciam a decadência parcial na forma do 4º do artigo 150 do CTN. Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MULTISHOPPNG EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS S.A. Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÕES. As exclusões da base de cálculo são aquelas constantes de maneira expressa na legislação de regência. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 06 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ELEKEIROZ S/A NORMAS PROCESSUAIS. VIA ADMINISTRATIVA. OP- ÇÃO PELA VIA JUDICIAL. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dispositivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, a administrativa e judicial. A decisão administrativa seria inócua perante a judicial. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEIS. Está consolidado o entendimento de que os Conselhos de Contribuintes não detêm competência para apreciar argüição de inconstitucionalidade de atos legais, por se tratar de órgãos julgadores administrativos, limitando-se tão-somente a aplicá-la sem emitir juízo sobre a sua legalidade ou constitucionalidade. JUROS DE MORA. Selic. O lançamento mantido com base na taxa Selic é devido, haja vista as exclusões da base de cálculo da Cofins serem àquelas admitidas em lei. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RENAISSANCE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RENDAS E BORDADOS LTDA Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. As nulidades absolutas limitamse aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. A preterição do direito de defesa somente pode ser declarada quando o cerceamento está relacionado aos despachos e às decisões e ocorre em fase posterior à lavratura do auto de infração. O termo de início de fiscalização não é obrigatório e sua inexistência não traz qualquer prejuízo à defesa. Preliminar rejeitada. DÉBITOS NÃO INCLUÍDOS NO REFIS. A lei instituidora do Refis não prevê a consolidação automática de todos os débitos existentes em nome do sujeito passivo, mas tão-somente os confessados por ele após a formalização da opção por esse programa. Os débitos não oferecidos ao Refis são exigíveis normalmente, como se não houvesse a referida opção. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. As leis que estipularam taxa de juros de mora diversa de 1%, encontram amparo no parágrafo primeiro do art. 161 do CTN, sendo que, qualquer análise da conformação deste arcabouço normativo com o figurino constitucional, foge da esfera de competência desta instância administrativa. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RENAISSANCE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE RENDAS E BORDADOS LTDA Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. A preterição do direito de defesa somente pode ser declarada quando o cerceamento está relacionado aos despachos e às decisões e ocorre em fase posterior à lavratura do auto de infração. O termo de início de fiscalização não é obrigatório e sua inexistência não traz qualquer prejuízo à defesa. Preliminar rejeitada. DÉBITOS NÃO INCLUÍDOS NO REFIS. A lei instituidora do Refis não prevê a consolidação automática de todos os débitos existentes em nome do sujeito passivo, mas, tão-somente, os confessados por ele após a formalização da opção por esse programa. Os débitos não oferecidos ao Refis são exigíveis normalmente, como se não houvesse a referida opção. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. As leis que estipularam taxa de juros de mora diversa de 1%, encontram amparo no parágrafo primeiro do art. 161 do CTN, sendo que, qualquer análise da conformação deste arcabouço normativo com o figurino constitucional, foge da esfera de competência desta instância administrativa. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ITAPEMA LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COCAMAR - COOPERATIVA AGROINDUS- TRIAL (NOVA DENOMINAÇÃO DE COCAMAR - COOP. DE CAFEICULTORES E AGROP. DE MARINGÁ LTDA) Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. DCTF. CRÉDITOS VINCULADOS. PARCELA- MENTO DIVERSO. DÉBITOS SUBSISTENTES. O fato de a contribuinte, em DCTF, declarar indevidamente créditos vinculados a parcelamento, que admite não se referirem aos períodos indicados, não é suficiente para que se cancele o lançamento de ofício de débitos efetivamente devidos e não extintos. NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. AÇÃO JU- DICIAL. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. Configurada a declaração inexata, pela informação indevida de compensação que não foi autorizada judicialmente, e não tendo havido deferimento administrativo para tal procedimento, cabível o lançamento de ofício.

76 118 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: CIWAL S/A ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS (NOVA RAZÃO SOCIAL: CIWAL ACESSÓRIOS INDUSTRIAIS LT D A.) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP <!ID > PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SIS- TEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70 MP 1.212/95. ADIN EFEITOS DA DECLARA- ÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTE- MÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70 ATÉ O PERÍODO DE APURAÇÃO DE FEVEREIRO/96. A declaração inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98, pelo STF, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a semestralidade do PIS. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: SHOW MÓVEIS LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PEPSI-COLA ENGARRAFADORA LT (IN- CORPORADORA DE PCE BEBIDAS LT) Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. Preliminar rejeitada. CONCOMITÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINIS- TRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece do recurso, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligencia ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito imediato a suspensão do curso do procedimento administrativo. O que é passível de suspensão é a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses expressamente indicadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade: II) não se conheceu do recurso, quanto a matéria objeto de ação judicial; e III) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PEPSI-COLA ENGARRAFADORA LT (IN- CORPORADORA DE PCE BEBIDAS LT) Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. Preliminar rejeitada. CONCOMITÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINIS- TRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece do recurso, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito imediato a suspensão do curso do procedimento administrativo. O que é passível de suspensão é a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses expressamente indicadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) não se conheceu do recurso, quanto a matéria objeto de ação judicial; e III) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GUSTAVO CAPANEMA DE ALMEIDA AD- VOGADOS ASSOCIADOS Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. AÇÃO JUDICIAL. CONCOMITÂNCIA. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento, impede o pronunciamento da autoridade administrativa, em face do princípio da unidade de jurisdição. LANÇAMENTO PREVENIR A DECADÊNCIA. O lançamento para prevenir a decadência do crédito tributário é atividade vinculada e obrigatória. MULTA DE OFÍCIO. A multa de ofício é aplicável quando a exigibilidade do crédito não houver sido suspensa de acordo com a legislação de regência da matéria. TAXA SELIC. CONSTITUCIONALIDADE. Os encargos moratórios devem ser calculados em percentual equivalente à Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic como determinado por lei. Ao julgador administrativo cabe a aplicação da norma, sem adentrar na sua legalidade ou constitucionalidade. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FRIGORÍFICO JOSÉ BONIFÁCIO LT PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DAMA S/A DISTRIBUIDORA DE AUTOMÓ- VEIS MARINGÁ Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para o fisco promover o lançamento da contribuição para financiamento da seguridade social é de dez anos contados do primeiro dia do exercício seguinte ao do fato gerador, a teor do art. 45 da Lei nº 8.212/91. BASE DE CÁLCULO. RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. INCLUSÃO. As receitas de prestação de serviços de qualquer natureza, mesmo aquelas não diretamente relacionadas à atividade fim da empresa, integram a base de cálculo da contribuição na vigência da Lei Complementar nº 70/91. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-91 Recorrente: MADEPINUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI CRÉDITO PRESUMIDO. LEI Nº 9.363/96. INSUMOS NÃO CONSUMIDOS NO PROCESSO PRODUTIVO. De acordo com o art. 3º da Lei nº 9.363, o alcance dos termos matéria prima, produto intermediário e material de embalagem, deve ser buscado na legislação de regência do IPI. E a normatização do IPI nos dá conta que somente dará margem ao creditamento de insumos, quando estes integrem o produto final ou, em ação direta com aquele, forem consumidos ou tenham suas propriedades físicas e/ou químicas alteradas. Os combustíveis e a energia elétrica não têm ação direta no processo produtivo, pelo que não podem ter seus valores de aquisição computados no cálculo do benefício fiscal. AQUISIÇÕES DE INSUMOS EM OPERAÇÕES ONDE NÃO HÁ INCIDÊNCIA DE PIS E COFINS. Tendo a Lei nº 9.363/96 instituído um benefício fiscal a determinados contribuintes, com conseqüente renúncia fiscal, deve ela ser interpretada restritivamente. Assim, se a Lei dispõe que farão jus ao crédito presumido, com o ressarcimento das contribuições Cofins e PIS, incidentes sobre as aquisições dos insumos utilizados no processo produtivo, não há que se falar no favor fiscal quando não houver incidência das contribuições na última aquisição, como no caso de aquisições de pessoas físicas e/ou de cooperativas. <!ID > TAXA SELIC. Aplica-se a taxa Selic sobre o crédito a ser restituído em pedido de ressarcimento, por aplicação analógica dispositivo da legislação tributária, desta feita o art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95.

77 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a incidência da Taxa Selic a partir do pedido. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento. As Conselheiras Sandra Barbon Lewis (a), Adriene Maria de Miranda que davam provimento. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que dava provimento parcial para reconhecer o direito das aquisições de pessoas físicas, cooperativas e Taxa Selic, e o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho que reconhecia o direito ao crédito de pessoas físicas, cooperativas, energia elétrica e Taxa Selic. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PLAENGE ENGENHARIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A ausência do depósito recursal correspondente a 30% do valor do crédito tributário mantido pela decisão recorrida veda a admissibilidade do recurso voluntário interposto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de pressuposto de admissibilidade. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PLAENGE ENGENHARIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A ausência do depósito recursal correspondente a 30% do valor do crédito tributário mantido pela decisão recorrida veda a admissibilidade do recurso voluntário interposto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de pressuposto de admissibilidade. Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GASPARZINHO DISTRIBUIDORA MATE- RIAIS ELÉTRICOS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. NULIDADE. Não se considera nula a decisão que deixou de apreciar matéria versando sobre inconstitucionalidade de norma jurídica, já que às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Preliminar rejeitada. PERICIA. DILIGENCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligencia ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, quando todos os elementos de prova encontram-se nos autos e a recorrente sequer demonstrou indícios das incorreções por ela argüidas. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCO. A limitação constitucional que veda a utilização de tributo com efeito de confisco não se refere às penalidades. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) no mérito negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 07 de dezembro de 2005 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GASPARZINHO DISTRIBUIDORA DE MA- TERIAIS ELÉTRICOS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. NULIDADE. Não se considera nula a decisão que deixou de apreciar matéria versando sobre inconstitucionalidade de norma jurídica, já que às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, quando todos os elementos de prova encontram-se nos autos e a recorrente sequer demonstrou indícios das incorreções por ela argüidas. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCO. A limitação constitucional que veda a utilização de tributo, com efeito, de confisco não se refere às penalidades. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) no mérito negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CCE AMAZÔNIA S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA PARCIAL DO RECURSO. EFEITOS. A desistência parcial do recurso põe fim ao litígio no tocante às matérias expressa ou tacitamente por ela alcançadas, devendo o apelo ser conhecido apenas no tocante às questões que permaneceram controvertida. PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, na parte em que houve desistência expressa do sujeito passivo; e II) deu-se provimento ao recurso na matéria conhecida. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: MAMORÉ MINERAÇÃO E METALÚRGICA LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO DE CRÉDI- TO INCERTO E ILÍQUIDO. SEM TRÂNSITO EM JULGADO. COM DÉBITOS INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA. Não pode ser objeto de compensação crédito oriundo de decisão judicial ainda sem trânsito em julgado, eis que incerto quanto à sua existência e ilíquido quanto ao seu quantum. Nem, tampouco, débito inscrito em dívida ativa, pois sobre estes a competência é da Procuradoria da Fazenda Nacional. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PERALTA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LT- Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. MULTA DE OFÍCIO. Tendo em vista que à data da lavratura do Auto de Infração o crédito tributário não mais se encontrava com a sua exigibilidade suspensa, em face de acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal dando provimento à apelação da União Federal e denegando a segurança, correta é a aplicação da multa de ofício, uma vez que aos recursos especial e extraordinário não foi dado efeito suspensivo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: JUCEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT PIS. DECADÊNCIA. 5 ANOS. O prazo decadencial para a Fazenda nacional constituir crédito tributário relativo ao PIS, espécie de tributo lançado por homologação, uma vez não havendo antecipação de pagamento, é de cinco anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado (CTN, art. 173, I). Havendo antecipação de pagamento, o prazo se inicia na data da ocorrência do fato gerador (CTN, art. 150, 4º). Precedentes Primeira Seção STJ (REsp /SP) e CSRF. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. LT D A. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CENTRO HOSPITALAR SÃO FRANCISCO Recorrida: DRJ-RECIFE/PE

78 <!ID > 120 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIO- NALIDADE. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. A sistemática de apuração da Cofins aplicável às instituições financeiras, cooperativas e revendedoras de automóveis usados não pode ser estendida às demais pessoas jurídicas pela autoridade administrativa, em razão do suposto desrespeito ao princípio da isonomia, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSMITA MINERAÇÃO S/A Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito a impossibilidade de o Fisco efetuar o lançamento objetivando prevenir a decadência do direito de a Fazenda Nacional constituir seus créditos. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA. AÇÃO JUDICIAL. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não pode o órgão julgador administrativo conhecer da matéria, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam em discussão no Judiciário. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EFEITOS. O recurso extraordinário interposto contra decisão proferida pelo TRF que cassou a liminar concedida em ação de mandado de segurança não possui o condão de restaurar a liminar concedida inicialmente e cassada pela decisão recorrida. MULTA DE OFÍCIO. Na constituição de crédito tributário cuja exigibilidade não esteja suspensa nos termos da lei cabe a aplicação da multa de ofício. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ENGENHAR ENGENHARIA E EMPREENDI- MENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. PIS. INEXISTENCIA DE FATO GERADOR DO PIS. No período de outubro/95 a fevereiro/96 a legislação que regia a contribuição para o PIS era a LC 07/70, face à declaração de inconstitucionalidade do art. 18 da Lei nº 9715/98 pelo STF, e, a partir de março de 1996, a contribuição para o PIS passou a ser regida pela MP 1212/95 e suas reedições, convalidadas pela Lei nº 9.715/1998. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /94-25 Recorrente: DRJ-CURITIBA/PR Interessado: DOWELANCO INDUSTRIAL LTDA (NOVA DENOMINAÇÃO: DOW AGROSCIENCES INDUSTRIAL S/A) NORMAS PROCESSUAIS PAGAMENTO EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. O pagamento é uma das formas de extinção do crédito tributário constituído, prevista no Código Tributário Nacional. MULTA DE OFÍCIO. REDUÇÃO. Tratando-se de lançamento de ofício, decorrente de infração a dispositivo legal detectado pela administração em exercício regular da ação fiscalizadora, é legítima a cobrança da multa punitiva correspondente, cujo percentual, entretanto, deve ser reduzido de 100% para 75%, por força da alteração na legislação de regência. Recurso de ofício negado. ao recurso ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DISCAR - DISTRIBUIDORA DE CARROS LT D A. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS FALTA DE RECOLHIMENTO. É legitima a exigência decorrente da falta ou insuficiência de recolhimento da contribuição. COMPENSAÇÂO. Constatada a inexistência de crédito em favor da empresa não há de se falar em compensação com valores devidos e não recolhidos, exigidos por meio de Auto de Infração. COMPENSAÇÃO. COMPROVAÇÃO DOS CRÉDITOS. No caso da compensação cabe à contribuinte demonstrar embasada em documentação contábil fiscal a origem e quantificação do seu direito. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-82 Recorrente: MOTOGEAR NORTE INDÚSTRIA DE EN- GRENAGENS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITOS DECORRENTES DE AQUISIÇÕES DE INSUMOS APLICADOS EM PRODUTOS VEN- DIDOS À ZONA FRANCA DE MANAUS. IMPOSSIBILIDADE. Como a legislação concessiva do benefício de isenção para os produtos nacionais enviados para a Zona Franca de Manaus apenas previu a manutenção dos créditos correspondentes, não há direito a ressarcimento dos mesmos. Interpretação literal do art. 4º da Lei nº 8.387/91. <!ID > Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, que apresentou Declaração de Voto, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Rodrigo Gonzalez. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNA- CIONAL LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Não cabe a análise, em sede de recurso, de matéria não submetida à apreciação em primeira instância, por força do instituto da preclusão. COFINS. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÕES. A exclusão da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social estabelecida no inciso III do 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 dependia de regulamentação pelo Poder Executivo, como expressamente definido no próprio dispositivo. Tendo sido o dispositivo revogado antes de editada aquela regulamentação, não cobrou eficácia. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso na matéria conhecida. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. André Milton Denys Pereira. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-98 Recorrente: COLINA PAULISTA S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ COFINS. VENDA DE IMÓVEIS. A Cofins incide sobre o faturamento decorrente da venda de imóveis próprios quando esta for objeto da atividade empresarial. Precedentes do Eg. STJ e de Col. Conselho de Contribuintes. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Mauro Pedroso Gonçalves. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-25 Recorrente: COLINA PAULISTA S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. VENDA DE IMÓVEIS. O PIS incide sobre o faturamento decorrente da venda de imóveis próprios quando esta for objeto da atividade empresarial. Precedentes do Eg. STJ e de Col. Conselho de Contribuintes. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Mauro Pedroso Gonçalves. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ARCAL SUPERMERCADO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: BOLSÃO COMÉRCIO DE PRODUTOS ALI- MENTÍCIOS LT

79 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. COFINS. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇAO DE COFINS. BASE DE CÁLCULO. O ICMS, por compor o preço do produto e não estar inserido nas hipóteses de exclusão dispostas em lei integra a base de cálculo da Cofins. A inexistência de créditos impede que se homologue a compensação efetuada pelo sujeito passivo. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: INSTITUTO ORTOPÉDICO SANTA RITA S/C LT D A. Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros: Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DAMBROZ S/A INDÚSTRIA MECÂNICA E M E TA L Ú R G I C A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TCI - TRANSPORTE COMÉRCIO E INDÚS- TRIA LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. Excluem-se da base de cálculo do PIS valores atribuídos a saídas que não representam vendas efetivas. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TCI - TRANSPORTE COMÉRCIO E INDÚS- TRIA LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE COFINS. Excluem-se da base de cálculo da Cofins valores atribuídos a saídas que não representam vendas efetivas. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GRAVOPEL PAPÉIS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. A apreciação de questões que digam respeito à constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor é vedada aos órgãos administrativos incumbidos da revisão do lançamento por força do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes e da Câmara Superior de Recursos Fiscais, introduzido pela Portaria MF 103/2002 ṖROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. ALEGAÇÕES NÃO PROVADAS. A falta de comprovação das alegações contidas na impugnação e no recurso voluntário leva à improcedência do recurso. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), que davam provimento parcial para afastar a exigência da contribuição sobre a totalidade das receitas. Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. <!ID > Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GRAVOPEL PAPÉIS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. A apreciação de questões que digam respeito à constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor é vedada aos órgãos administrativos incumbidos da revisão do lançamento por força do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes e da Câmara Superior de Recursos Fiscais, introduzido pela Portaria MF 103/2002 ṖROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. ALEGAÇÕES NÃO PROVADAS. A falta de comprovação das alegações contidas na impugnação e no recurso voluntário leva à improcedência do recurso. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), que davam provimento parcial para afastar a exigência da contribuição sobre a totalidade das receitas. Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTADORA ROTA 90 LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERÍCIA. diligência. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. Desnecessária a realização de perícia quando todos os documentos que poderiam comprovar a tese de defesa da recorrente já se encontram acostados aos autos. Perícia denegada. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DE DEPÓSITO JUDICIAL. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de depósito do montante integral do tributo, visando prevenir a decadência. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral, cujo lançamento visa prevenir a decadência. MULTA DE OFÍCIO. Tendo a autoridade julgadora de primeira instância excluído do lançamento a parcela relativa à multa de ofício, sem que desta decisão tenha sido interposto recurso de ofício, não deverá este Colegiado se manifestar sobre a matéria por ferir aos interesses da contribuinte que já teve sua pretensão atendida pela autoridade a quo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a incidência de juros sobre os valores, depositados tempestivo e integralmente em juízo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTADORA ROTA 90 LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. Desnecessária a realização de perícia quando todos os documentos que poderiam comprovar a tese de defesa da recorrente já se encontram acostados aos autos. Perícia denegada. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DE DEPÓSITO JUDICIAL. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de depósito do montante integral do tributo, visando prevenir a decadência. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral, cujo lançamento visa prevenir a decadência. MULTA DE OFÍCIO. Tendo a autoridade julgadora de primeira instância excluído do lançamento a parcela relativa à multa de ofício, sem que desta decisão tenha sido interposto recurso de ofício, não deverá este Colegiado se manifestar sobre a matéria por ferir aos interesses da contribuinte que já teve sua pretensão atendida pela autoridade a quo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a incidência de juros sobre os valores, depositados tempestivo e integralmente em juízo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTADORA ROTA 90 LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa.

80 122 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Preliminar rejeitada. PERÍCIA. Desnecessária a realização de perícia quando todos os documentos que poderiam comprovar a tese de defesa da recorrente já se encontram acostados aos autos. Perícia denegada. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DE DEPÓSITO JUDICIAL. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de depósito do montante integral do tributo, visando prevenir a decadência. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral, cujo lançamento visa prevenir a decadência. MULTA DE OFÍCIO. Tendo a autoridade julgadora de primeira instância excluído do lançamento a parcela relativa à multa de ofício, sem que desta decisão tenha sido interposto recurso de ofício, não deverá este Colegiado se manifestar sobre a matéria por ferir aos interesses da contribuinte que já teve sua pretensão atendida pela autoridade a quo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a incidência de juros sobre os valores, depositados tempestivo e integralmente em juízo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTADORA ROTA 90 LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. Desnecessária a realização de perícia quando todos os documentos que poderiam comprovar a tese de defesa da recorrente já se encontram acostados aos autos. Perícia denegada. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DE DEPÓSITO JUDICIAL. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de depósito do montante integral do tributo, visando prevenir a decadência. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral, cujo lançamento visa prevenir a decadência. MULTA DE OFÍCIO. Tendo a autoridade julgadora de primeira instância excluído do lançamento a parcela relativa à multa de ofício, sem que desta decisão tenha sido interposto recurso de ofício, não deverá este Colegiado se manifestar sobre a matéria por ferir aos interesses da contribuinte que já teve sua pretensão atendida pela autoridade a quo. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a incidência de juros sobre os valores, depositados tempestivo e integralmente em juízo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: OTERO COMÉRCIO DE CEREAIS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. MATÉRIA DISTINTA DAQUELA OBJETO DO LANÇA- MENTO. ANÁLISE. Incabível a análise de matéria diversa daquela sob a qual se fundamentou a autuação. No caso concreto, da inconstitucionalidade dos Decretos-Lei nºs 2445/88 e 2449/88 e repristinação da Lei Complementar nº 07/70 uma vez que o lançamento se fundamentou na Lei nº 9718/98. MULTA DE OFÍCIO. ANÁLISE DA MATERIA. Tendo sido o lançamento da multa de ofício exonerado pela decisão recorrida incabível a análise da matéria em fase de recurso voluntário interposto pela contribuinte por falta de interesse de agir uma vez que a decisão recorrida foi, nesta matéria, favorável às suas pretensões. DCTF. A falta de recolhimento da contribuição, declarada em DCTF como paga, enseja o lançamento de ofício com os acréscimos legais pertinentes. MULTA DE MORA. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INA- PLICABILIDADE. Não se caracteriza denúncia espontânea a declaração em DCTF de tributos quando estes não foram recolhidos no prazo legal para efeito de exclusão de multa moratória. Atraso no pagamento da contribuição implica em incidência de multa de mora, que não pode ser excluída pela denúncia espontânea, devido a sua natureza jurídica compensatória ou reparatória. <!ID > ALTERAÇÃO BASE LEGAL DO LANÇAMENTO PELA AUTORIDADE JULGADORA. Incabível à autoridade julgadora, por falta de competência, a alteração de base legal do lançamento para substituir a aplicação de multa de ofício lançada por multa moratória em virtude da diversidade de natureza entre as duas. Recurso provido em parte Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a inconstitucionalidade dos Decretos nºs 2445 e 2449/88, repristinação da Lei Complementar nº 07/70 e afastamento da multa de ofício; e II) deu-se provimento parcial ao recurso, na parte conhecida para afastar a multa de mora. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: KI - BLOCOS LT PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CBE - COMPANHIA BRASILEIRA DE EQUI- PA M E N TO Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. COMPENSAÇÃO. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento para discutir a forma como deve ser calculado o tributo impede o pronunciamento da autoridade administrativa, em face do princípio da unidade de jurisdição. JUROS DE MORA. A inadimplência quanto ao recolhimento de tributos e contribuições sujeita o sujeito passivo à incidência de juros de mora. SELIC. CONSTITUCIONALIDADE. Não cabe ao julgador administrativo apreciar a constitucionalidade de leis e atos administrativos, por se tratar de matéria de competência exclusiva do Poder Judiciário. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria concomitante; e II) negou-se provimento ao recurso na matéria conhecida. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HC CONSTRUTORA Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. NORMAS PROCESSUAIS. Matéria não apresentada no recurso é de se considerar aceita pelo contribuinte, tornando definitiva a decisão administrativa de primeira instância. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HC PEÇAS S/A Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. NORMAS PROCESSUAIS. Matéria não apresentada no recurso é de se considerar aceita pelo contribuinte, tornando definitiva a decisão administrativa de primeira instância. Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HC CONSTRUTORA S/A Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HC PEÇAS S/A Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código.

81 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de Acórdão nº Sessão de 25 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BRASKEM S/A (SUCESSORA POR INCOR- PORAÇÃO DE OPP QUÍMICA S.A ) Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS. RENÚNCIA. O ajuizamento de ação judicial anterior ou posterior ao procedimento fiscal importa renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, uma vez que o ordenamento jurídico brasileiro adota o princípio da jurisdição una, estabelecido no inciso XXXV do artigo 5º da Carta Magna. DISCUSSÃO DE ÍNDOLE CONSTITUCIONAL. EXAME. IMPOSSIBILIDADE. O juízo sobre inconstitucionalidade de lei é de competência exclusiva do Poder Judiciário, sendo vedado a esse Eg. Conselho de Contribuinte o seu conhecimento. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. MANDADO DE PROCE- DIMENTO FISCAL. O MPF constitui-se em elemento de controle da administração tributária, disciplinado por ato administrativo. A eventual inobservância da norma infra-legal não pode gerar nulidades no âmbito do processo administrativo fiscal. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Igor Nascimento de Souza. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA VEÍCULOS LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. <!ID > Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA VEÍCULOS LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA VEÍCULOS LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: N.V.P. VEÍCULOS E PEÇAS LT Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Sérgio S. Mello. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CRIESP CENTRAL DE RADIOIMUNOEN- SAIO DE SÃO PAULO S/C LT NORMAS PROCESSUAIS. MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL (MPF). Os vícios formais no MPF não tem o condão de anular lançamento, vez que não há no Decreto nº /72 tal previsão a ensejar sua anulação. LANÇAMENTO DE VALORES RELATIVO À MATÉRIA SOB APRECIAÇÃO DO JUDICIÁRIO. As questões postas ao conhecimento do Judiciário, implica em impossibilidade de discutir o mesmo mérito na instância administrativa, seja antes ou após o lançamento, posto que as decisões daquele Poder têm ínsitas os efeitos da res judicata. Todavia, nada obsta que o Fisco constitua o crédito tributário para se prevenir dos efeitos da decadência, mesmo estando aquele com sua exigibilidade suspensa. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Selmo Augusto Campos Mesquita. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CRIESP CENTRAL DE RADIOIMUNOEN- SAIO DE SÃO PAULO S/C LT NORMAS PROCESSUAIS. MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL (MPF). Os vícios formais no MPF não tem o condão de anular lançamento, vez que não há no Decreto nº /72 tal previsão a ensejar sua anulação. LANÇAMENTO DE VALORES RELATIVO À MATÉRIA SOB APRECIAÇÃO DO JUDICIÁRIO. As questões postas ao conhecimento do Judiciário, implica em impossibilidade de discutir o mesmo mérito na instância administrativa, seja antes ou após o lançamento, posto que as decisões daquele Poder têm ínsitas os efeitos da res judicata. Todavia, nada obsta que o Fisco constitua o crédito tributário para se prevenir dos efeitos da decadência, mesmo estando aquele com sua exigibilidade suspensa. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Selmo Augusto Campos Mesquita. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: MOTOZEMA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. DECISÃO JUDICIAL TRANSI- TADA EM JULGADO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DA LIQUI- DEZ DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A compensação tributária requer a comprovação da liquidez do crédito tributário, nos termos do disposto no art. 170 do Código Tributário Nacional. Ainda que haja decisão judicial transitada em julgado autorizando a compensação administrativa, a falta de comprovação da liquidez do crédito a ser compensado impossibilita a sua homologação. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: MOTOZEMA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. DECISÃO JUDICIAL TRANSI- TADA EM JULGADO. FALTA DE COMRPOVAÇÃO DA LIQUI- DEZ DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A compensação tributária requer a comprovação da liquidez do crédito tributário, nos termos do disposto no art. 170 do Código Tributário Nacional. Ainda que haja decisão judicial transitada em julgado autorizando a compensação administrativa, a falta de comprovação da liquidez do crédito a ser compensado impossibilita a sua homologação.

82 <!ID > 124 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: MOTOZEMA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. DECISÃO JUDICIAL TRANSI- TADA EM JULGADO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DA LIQUI- DEZ DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A compensação tributária requer a comprovação da liquidez do crédito tributário, nos termos do disposto no art. 170 do Código Tributário Nacional. Ainda que haja decisão judicial transitada em julgado autorizando a compensação administrativa, a falta de comprovação da liquidez do crédito a ser compensado impossibilita a sua homologação. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: MOTOZEMA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. DECISÃO JUDICIAL TRANSI- TADA EM JULGADO. FALTA DE COMRPOVAÇÃO DA LIQUI- DEZ DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A compensação tributária requer a comprovação da liquidez do crédito tributário, nos termos do disposto no art. 170 do Código Tributário Nacional. Ainda que haja decisão judicial transitada em julgado autorizando a compensação administrativa, a falta de comprovação da liquidez do crédito a ser compensado impossibilita a sua homologação. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PAPELARIA DUNORTE LT - EPP Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO/COMPENSA- ÇÃO DE PIS E COFINS. DEMANDA JUDICIAL. NECESSIDADE DE TRÂNSITO EM JULGADO. Sendo os créditos a serem utilizados em compensação decorrentes de demanda judicial patrocinada pela recorrente, o art. 49 da Lei nº /2002, que dá nova redação ao art. 74 da Lei nº 9.430/96, estatuindo a figura da declaração de compensação, exige, como requisito essencial ao ingresso do pedido administrativo, o trânsito em julgado da ação judicial em que se discutem aqueles créditos. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VISTEON SISTEMAS AUTOMOTIVOS LT- NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DE DECISÃO. A teor do art. 60 do Decreto nº /72, não é nula a decisão que não cerceie o direito do contribuinte ao contraditório e à ampla defesa. Tendo a decisão enfrentado o argumento único a ela oposto pelo defendente, descabe anulá-la apenas por erros formais. IPI. RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. CRÉDITOS DECORRENTES DE DEVOLUÇÃO OU RETORNO. NECESSIDA- DE DE COMPROVAÇÃO. Apenas dá direito ao ressarcimento o valor do crédito de IPI decorrente do retorno ou devolução de mercadoria quando restar inequivocamente demonstrado o cumprimento dos requisitos regulamentares quanto à efetividade da devolução ou retorno, bem como a incidência de novo imposto na nova saída promovida ou o estorno do crédito dos insumos originais quando o produto não vier a sair novamente com destaque do imposto, sob pena de duplicidade de aproveitamento. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Douglas Mota. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VISTEON SISTEMAS AUTOMOTIVOS LT- NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DE DECISÃO. A teor do art. 60 do Decreto nº /72, não é nula a decisão que não cerceie o direito do contribuinte ao contraditório e à ampla defesa. Tendo a decisão enfrentado o argumento único a ela oposto pelo defendente, descabe anulá-la apenas por erros formais. IPI. RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. CRÉDITOS DECORRENTES DE DEVOLUÇÃO OU RETORNO. NECESSIDA- DE DE COMPROVAÇÃO. Apenas dá direito ao ressarcimento o valor do crédito de IPI decorrente do retorno ou devolução de mercadoria quando restar inequivocamente demonstrado o cumprimento dos requisitos regulamentares quanto à efetividade da devolução ou retorno, bem como a incidência de novo imposto na nova saída promovida ou o estorno do crédito dos insumos originais quando o produto não vier a sair novamente com destaque do imposto, sob pena de duplicidade de aproveitamento. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Douglas Mota. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VISTEON SISTEMAS AUTOMOTIVOS LT- NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DE DECISÃO. A teor do art. 60 do Decreto nº /72, não é nula a decisão que não cerceie o direito do contribuinte ao contraditório e à ampla defesa. Tendo a decisão enfrentado o argumento único a ela oposto pelo defendente, descabe anulá-la apenas por erros formais. IPI. RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. CRÉDITOS DECORRENTES DE DEVOLUÇÃO OU RETORNO. NECESSIDA- DE DE COMPROVAÇÃO. Apenas dá direito ao ressarcimento o valor do crédito de IPI decorrente do retorno ou devolução de mercadoria quando restar inequivocamente demonstrado o cumprimento dos requisitos regulamentar quanto à efetividade da devolução ou retorno, bem como a incidência de novo imposto na nova saída promovida ou o estorno do crédito dos insumos originais quando o produto não vier a sair novamente com destaque do imposto, sob pena de duplicidade de aproveitamento. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Douglas Mota. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GRÁFICA E EDITORA JORNAL DE BRA- SÍLIA LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF COFINS. IMUNIDADE. A alínea d do inciso VI do art. 150 da CF/88 dispõe sobre imunidade de impostos que recaiam sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, e não compreende a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins). ADRIENE MARIA DE MIRANDA

83 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GRÁFICA E EDITORA JORNAL DE BRA- SÍLIA LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS - IMUNIDADE - A alínea d do inciso VI do art. 150 da CF/88 dispõe sobre imunidade de impostos que recaiam sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão, e não compreende a Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS). ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RICOL REPRESENTAÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS COMPENSAÇÃO. AÇÃO JUDICIAL. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. Configurada a declaração falsa, pela informação indevida de compensação que não foi autorizada judicialmente, pois sequer existente a ação judicial, cabível o lançamento de ofício. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. <!ID > Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RICOL REPRESENTAÇÕES INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS COMPENSAÇÃO. AÇÃO JUDICIAL. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO. Configurada a declaração falsa, pela informação indevida de compensação que não foi autorizada judicialmente, pois sequer existente a ação judicial, cabível o lançamento de ofício. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-91 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A. Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILI- DADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LTDA (NO- VA DENOMINAÇÃO: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A) IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILI- DADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LTDA (NO- VA DENOMINAÇÃO: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A) IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILI- DADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LTDA (NO- VA DENOMINAÇÃO: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A) IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILI- DADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VANÉ COMERCIAL DE AUTOS E PEÇAS LT D A. COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. NORMAS PROCESSUAIS ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítima a exigência decorrente da falta de recolhimento da contribuição, ainda que o prazo para apresentação de DCTF não tenha se esgotado. BASE DE CÁLCULO. BÔNUS SOBRE VENDAS. Considera-se como base de cálculo da contribuição os ingressos havidos na contabilidade da recorrente caracterizados como receitas, que é o caso dos bônus sobre vendas concedidos pelas montadoras de veículos à concessionária. Os Conselheiros: Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLIMAR CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. Tendo a interessada optado pela esfera judicial para discutir a compensação e atualizações monetárias dos créditos, renunciando às instâncias administrativas, não cabe ao órgão julgador da esfera administrativa o reconhecimento desta matéria, em face do princípio constitucional da unidade de jurisdição. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito a impossibilidade de o Fisco efetuar o lançamento, com a exigibilidade suspensa, objetivando prevenir a decadência de o direito de a Fazenda Nacional constituir seus créditos. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa por força de sentença concedendo a segurança proferida pelo Judiciário. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria concomitante; e II) negou-se provimento ao recurso na matéria conhecida. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLIMAR CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUIAIS AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. Tendo a interessada optado pela esfera judicial para discutir a compensação e atualizações monetárias dos créditos, renunciando às instâncias administrativas, não cabe ao órgão julgador da esfera administrativa o reconhecimento desta matéria, em face do princípio constitucional da unidade de jurisdição. Recurso não conhecido PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito a impossibilidade de o Fisco efetuar o lançamento, com a exigibilidade suspensa, objetivando prevenir a decadência de o direito de a Fazenda Nacional constituir seus créditos.

84 126 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa por força de sentença concedendo a segurança proferida pelo Judiciário. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria concomitante; e II) deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência, nos termos do voto da a. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PONTO VERDE MINERAÇÃO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RECE- BIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO <!ID > Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PONTO VERDE MINERAÇÃO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SANPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, da pretensão do reclamante no que pertine à inclusão, de ofício, pelo Fisco, de débitos do contribuinte no Refis, visto que tal matéria não foi suscitada na impugnação apresentada à instância a quo. RECONHECIMENTO DOS VALORES LANÇADOS COMO DEVIDOS PELA RECORRENTE. PERDA DE OBJETO. O reconhecimento, pela contribuinte, dos valores objeto do lançamento como devidos, implica em desistência do litígio e conseqüentemente em não julgamento do mérito, haja vista que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por maioria de votos, não se conheceu do recurso, por perda de objeto. Vencido o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho (), que negava provimento Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Kleber M. Serafim RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SANPLAST INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, da pretensão do reclamante no que pertine à inclusão, de ofício, pelo Fisco, de débitos do contribuinte no Refis, visto que tal matéria não foi suscitada na impugnação apresentada à instância a quo. RECONHECIMENTO DOS VALORES LANÇADOS CO- MO DEVIDOS PELA RECORRENTE. PERDA DE OBJETO. O reconhecimento, pela contribuinte, dos valores objeto do lançamento como devidos, implica em desistência do litígio e conseqüentemente em não julgamento do mérito, haja vista que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por maioria de votos, não se conheceu do recurso, por perda de objeto. Vencido o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho (), que negava provimento Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Kleber M. Serafim. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: INTERSAT IMAGENS DE SATÉLITE S/C LT- NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. CONCOMITÂNCIA. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO CRÉDITOS DECORRENTES DE DEMANDA JUDICIAL. NECES- SIDADE DE TRÂNSITO EM JULGADO. Sendo os créditos a serem utilizados em compensação decorrentes de demanda judicial patrocinada pela recorrente, o art. 170-A do CTN, introduzido pela Lei Complementar nº 104/2001, exige, como requisito essencial ao ingresso do pedido administrativo, o trânsito em julgado da ação judicial em que se discutem aqueles créditos. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: IMAGEM SENSORIAMENTO REMOTO S/C LT D A. NORMAS PROCESUAIS. RESTITUIÇÃO/COMPENSA- ÇÃO. CRÉDITOS DECORRENTES DE DEMANDA JUDICIAL. NECESSIDADE DE TRÂNSITO EM JULGADO. Sendo os créditos a serem utilizados em compensação decorrentes de demanda judicial patrocinada pela recorrente, o art. 170-A do CTN, introduzido pela Lei Complementar nº 104/2001, exige, como requisito essencial ao ingresso do pedido administrativo, o trânsito em julgado da ação judicial em que se discutem aqueles créditos. Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-41 Recorrente: BISA-BIOTÉCNICA INDUSTRIAL AGRÍCO- LA S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. VALOR DEVIDO. É devida a contribuição apurada em procedimento fiscal, uma vez que subtraídos os valores pagos, parcelados e compensados, derivada de receita de vendas de valores escriturados nos registros da empresa. MULTA DE OFÍCIO DE 75%. É devido o lançamento de multa de ofício de 75% em procedimento fiscal, sobre valores da contribuição e não recolhidos em seus vencimentos. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: BISA-BIOTÉCNICA INDÚSTRIAL AGRÍCO- LA S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. VALOR DEVIDO. É devida a contribuição apurada em procedimento fiscal, uma vez que subtraídos os valores pagos, parcelado e compensados, derivada de receita de vendas de valores escriturados nos registros da empresa. MULTA DE OFÍCIO DE 75%. É devido o lançamento de multa de ofício de 75% em procedimento fiscal, sobre valores da contribuição e não recolhidos em seus vencimentos. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-97 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado.

85 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. <!ID > Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFREDO LACHNER & CIA. LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, até ser convertida na Lei nº Entendimento acatado pela Administração tributária na IN SRF 06, de 19/01/2000. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALFREDO LACHNER & CIA. LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regiase pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-01 Recorrente: IPLASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRO- DUTOS DOMISSANITARIOS LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. INCONSTITUCIONALIDADE. A autoridade administrativa é incompetente para manifestar-se acerca da inconstitucionalidade de leis e decretos. ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS. Inexistindo direito creditório a ser ressarcido não há que se falar em atualizações monetárias de créditos já que o acessório segue a sorte do principal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-65 Recorrente: IPLASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRO- DUTOS DOMISSANITARIOS LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. INCONSTITUCIONALIDADE. A autoridade administrativa é incompetente para manifestar-se acerca da inconstitucionalidade de leis e decretos. ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS. Inexistindo direito creditório a ser ressarcido não há que se falar em atualizações monetárias de créditos já que o acessório segue a sorte do principal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-30 Recorrente: IPLASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRO- DUTOS DOMISSANITARIOS LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. INCONSTITUCIONALIDADE. A autoridade administrativa é incompetente para manifestar-se acerca da inconstitucionalidade de leis e decretos. ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS. Inexistindo direito creditório a ser ressarcido não há que se falar em atualizações monetárias de créditos já que o acessório segue a sorte do principal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-28 Recorrente: IPLASA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRO- DUTOS DOMISSANITARIOS LT

86 <!ID > 128 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. INCONSTITUCIONALIDADE. A autoridade administrativa é incompetente para manifestar-se acerca da inconstitucionalidade de leis e decretos. ATUALIZAÇÕES MONETÁRIAS. Inexistindo direito creditório a ser ressarcido não há que se falar em atualizações monetárias de créditos já que o acessório segue a sorte do principal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Gustavo de Freitas Cavalcanti Costa (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA LOJAS DE COVENIÊNCIA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002 Ṙecurso negado. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA LOJAS DE COVENIÊNCIA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002 Ṙecurso negado. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA LOJAS DE CONVENIÊNCIA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Acórdão nº Sessão de 27 de janeiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA LOJAS DE CONVENIÊNCIA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARLINDO CARREIRA & CIA LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADE E DE ILEGALIDADE. As instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. COFINS. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇAO DE COFINS. BASE DE CÁLCULO. O ICMS, por compor o preço do produto e não estar inserido nas hipóteses de exclusão dispostas em lei, integra a base de cálculo da Cofins. A inexistência de créditos impede que se homologue a compensação efetuada pelo sujeito passivo. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BETONIT ENGENHARIA INDÚSTRIA E CO- MÉRCIO LT NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MULTA DE OFÍCIO EM PERCENTUAL DE 75%. CONFISCO. APLICA- ÇÃO DE PERCENTUAL DIVERSO DO ESTABELECIDO EM LEI. O pedido de cancelamento da multa de ofício, fixada em 75%, por supostamente ter caráter confiscatório, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. JUROS SELIC. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIO- NAL. IMPOSSIBILIDADE. A apreciação de matéria constitucional é vedada ao órgão administrativo de julgamento, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BETONIT ENGENHARIA INDÚSTRIA E CO- MÉRCIO LT NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. JUROS SELIC. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIO- NAL. IMPOSSIBILIDADE. A apreciação de matéria constitucional é vedada ao órgão administrativo de julgamento, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALTA CLASSE CORRETORA DE SEGUROS LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. MANDADO DE SEGURAN- ÇA COLETIVO. IMPETRAÇÃO POR ASSOCIAÇÃO. EFEITOS PARA TODOS OS ASSOCIADOS. O provimento jurisdicional em mandado de segurança coletivo gera efeitos para todos os filiados à associação que impetrou a ação mandamental. O mandado de segurança coletivo gera efeitos para todo o órgão a que está vinculada a autoridade administrativa impetrada. MULTA DE OFÍCIO. LIMINAR EM MANDADO DE SE- GURANÇA COLETIVO. INAPLICABILIDADE. A liminar concedida nos autos de mandado de segurança suspende a exigibilidade do crédito tributário, pelo que não deve ser exigida a multa de ofício, nos termos do disposto no art. 63 da Lei nº 9.430/96. CONCOMITÂNCIA DE DISCUSSÃO JUDICIAL. RE- NÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a incidência da multa de ofício. <!ID > Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARENCO PROJETOS E CONSTRUÇÕES LT- NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE. MULTA CONFISCATÓRIA. APLICAÇÃO DE PERCENTUAL DIVERSO DO ESTABELECIDO EM LEI. O pedido de restituição do valor pago a título de multa de mora, fixada em 20%, em decorrência do recolhimento do tributo fora do prazo de vencimento, por supostamente ter caráter confiscatório, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes.

87 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MAJO- RAÇÃO DA ALÍQUOTA DE COFINS. O STF já declarou que é constitucional a majoração da alíquota de Cofins, instituída pela Lei nº 9.718/98, além do que o exame da constitucionalidade transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: BANCO DO ESTADO DO PARÁ S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP CPMF. MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DE DE- CLARAÇÃO. ARGUMENTAÇÃO DE FALTA DE PREJUÍZO PA- RA O SUJEITO ATIVO, EM RAZÃO DO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. A multa por descumprimento de obrigação acessória, ainda que a obrigação principal tenha sido devidamente cumprida, é devida nos termos da lei, tendo em vista que o descumprimento de obrigação acessória impossibilita ou dificulta a fiscalização do cumprimento da obrigação principal. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MULTA CONFISCATÓRIA. O pedido de cancelamento da multa por supostamente ter caráter confiscatório, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. MULTA POR ATRASO NA ENTREGA DE DECLARA- ÇÃO. IMPOSIÇÃO DE MULTA POR MÊS-CALENDÁRIO OU FRAÇÃO. As multas por atraso na entrega de declaração estão tipificadas em lei, não cabendo à autoridade administrativa deixar de aplicá-las, ou reduzi-las sem autorização legal, pois não se trata de infração continuada, mas de única infração cuja quantificação da multa a ela correspondente varia em conformidade com os meses de atraso, por expressa determinação legal, consubstanciando, antes, tal quantificação, gradação de penalidade em função da gradação das conseqüências do ilícito praticado. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz (). Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta, para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS FORTALEZA LT D A. Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO DECADÊNCIA DIREI- TO DE REPETIR/COMPENSAR. A decadência do direito de pleitear a compensação/restituição tem como prazo inicial, na hipótese dos autos, a data da publicação da Resolução do Senado que retira a eficácia da lei declarada inconstitucional (Resolução do Senado Federal no 49, de 09/10/95, publicada em 10/10/95). Assim, a partir da publicação, conta-se 5 (cinco) anos até a data do protocolo do pedido (termo final). EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONA- LIDADE. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70 ATÉ O PERÍODO DE APURA- ÇÃO DE FEVEREIRO/96. A declaração de inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98, pelo STF, não implica na inexistência de norma instituidora da Contribuição ao PIS, sendo improcedente o pedido de restituição que se funde na inexistência de obrigação de recolhimento durante o período compreendido entre outubro de 1995 e fevereiro de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência. Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PETROBRÁS QUÍMICA S/A PETROQUISA Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. BASE DE CÁLCULO. JUROS SOBRE CAPITAL PRÓ- PRIO. Os juros sobre capital próprio integram a base de cálculo da contribuição e não se confundem com dividendos mínimos obrigatórios. RENDIMENTOS DE NTN. REGIME DE COMPETÊNCIA. Os rendimentos oriundos de NTNs devem compor a base de cálculo da contribuição quando nasce o direito à referida receita - momento de ocorrência do fato gerador da contribuição, não importando se tais receitas foram ou não efetivamente recebidas para a tributação da Cofins, cujo regime é de competência e não de caixa. MULTA ISOLA É legitima a cobrança da multa isolada no caso de recolhimento a destempo do tributo sem os acréscimos moratórios cabíveis, quais sejam: juros e multa de mora, por expressa determinação legal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, que apresentou declaração de voto, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento parcial ao recurso para afastar do lançamento as receitas excedentes ao faturamento. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Oscar Sant'Anna de Freitas e Castro. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MODENA AUTOMÓVEIS LT COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. NORMAS PROCESSUAIS. INEXISTÊNCIA DA RAZÃO QUE MOTIVOU A AUTUAÇÃO. Inexistindo a razão que motivou a desconsideração das compensações efetuadas pela contribuinte e, anteriormente, homologadas pelo Fisco torna-se incabível o lançamento de ofício da contribuição, uma vez que o crédito tributário constituído foi extinto por compensação efetivada antes do início do procedimento fiscal. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência, e, no mérito, cancelar o lançamento. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SPONCHIADO VEÍCULOS E MÁQUINAS LT D A. Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. MULTA. Não tendo sido lançada multa no processo administrativo em análise não cabe apreciação da matéria por este Colegiado por ser estranha ao litígio. RESTITUIÇÃO. DECISÃO JUDICIAL. SEMESTRALIDA- DE. As decisões proferidas pelo Poder Judiciário tem prevalência sobre as proferidas pelas autoridades Administrativas, devendo estas cumprirem as determinações judiciais, nos exatos termos em que foram proferidas, seja o mandamento jurisdicional proferida em ação ordinária ou em ação de execução de sentença. DECISÃO JUDICIAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. As decisões judiciais proferidas só podem ser contestadas em seu alcance ou determinação na esfera do Poder Judiciário, não mais pela Administração quando do seu efetivo cumprimento, por terem transitado em julgado nos termos em que proferidas, fazendo, portanto, lei entre as partes ĊOMPENSAÇÃO ENTRE TRIBUTOS DIVERSOS. A decisão judicial proferida em ação ordinária interposta pela recorrente apenas autorizou a compensação dos indébitos do PIS com o próprio PIS, sendo, portanto, indevidas as compensações efetuadas com outros tributos em virtude do cumprimento do comando emanado da decisão judicial que reconheceu o indébito e determinou os limites da compensação a ser efetuada pela contribuinte. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, em relação à multa; e II) deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a semestralidade, nos termos do voto da a. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-19 Recorrente: 1º TABELIÃO DE NOTAS (ANTIGO 9º CAR- TÓRIO DE NOTAS DE SANTOS) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. DECISÃO JUDICIAL. As decisões proferidas pelo Poder Judiciário tem prevalência sobre as proferidas pelas autoridades Administrativas, devendo estas cumprirem as determinações judiciais, nos exatos termos em que foram proferidas, seja o mandamento jurisdicional proferida em ação ordinária ou em ação de execução de sentença. DECISÃO JUDICIAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. As decisões judiciais proferidas só podem ser contestadas em seu alcance ou determinação na esfera do Poder Judiciário, não mais na esfera Administrativa quando do seu efetivo cumprimento, por terem transitado em julgado nos termos em que proferidas, fazendo, portanto, lei entre as partes. PIS. COMPENSAÇÃO. A decisão judicial proferida em ação de execução de sentença interposta pela recorrente apenas autorizou a restituição dos valores pagos a maior a título do PIS por meio de precatório, desautorizando, expressamente, a execução do julgado na via administrativa. <!ID > Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: CARREFOUR INDÚSTRIA E COMÉRCIO S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE RESTITUIÇÃO DE CSLL E IRPJ SOBRE O LU- CRO INFLACIONÁRIO ACUMULADO. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos ao IRPJ s/ Lucro Inflacionário Acumulado (código 3320) e à CSLL (código 2372), ainda que versem sobre a restituição de tais tributos. REPETIÇÃO DE INDÉBITO PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: I) por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes, na parte relativa ao pedido de restituição de IRPJ e CSLL; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, em relação a decadência do IPI. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda, quanto a decadência. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BELO VALE TRANSPORTES LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO DEFINIDA NO ART. 3º DA LEI Nº 9.718/98. FALTA DE REGULAMENTAÇÃO. INEFICÁCIA. Não tendo sido baixada a norma regulamentar prevista no próprio dispositivo, não teve eficácia a exclusão estabelecida no inciso III, 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98.

88 130 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 INCONSTITUCIONALIDADES. APRECIAÇÃO NA ES- FERA ADMINISTRATIVA. Aos julgadores administrativos é defeso adentrar o exame da constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Os Conselheiros Jorge Freire e Flávio de Sá Munhoz votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BELO VALE TRANSPORTES LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO DEFINIDA NO INCISO III, 2º DO ART. 3º DA LEI Nº 9.718/98. FALTA DE REGULAMENTAÇÃO. INEFICÁCIA. Não tendo sido baixada a norma regulamentar prevista no próprio dispositivo, não teve eficácia a exclusão estabelecida no inciso III, 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98. INCONSTITUCIONALIDADES. APRECIAÇÃO NA ES- FERA ADMINISTRATIVA. Aos julgadores administrativos é defeso adentrar o exame da constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Os Conselheiros Jorge Freire e Flávio de Sá Munhoz votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-45 Recorrente: COMPANHIA BRASILEIRA DE BICICLE- TA S Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DE DECISÃO. Não é nula a decisão de primeira instância proferida por servidor competente e que enfrenta todos os argumentos apresentados pela defendente e fundamenta suas conclusões, ainda que apenas em Instruções Normativas da SRF, dada a vinculação daqueles julgadores aos atos normativos expedidos por aquele órgão. INCONSTITUCIONALIDADES. APRECIAÇÃO NA ES- FERA ADMINISTRATIVA. Aos julgadores administrativos é defeso adentrar o exame da constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. RESTITUIÇÃO. PERÍODO DE OUTUBRO DE 1995 A OUTUBRO DE INEXISTÊNCIA DE LEI IMPOSITIVA. A declaração de inconstitucionalidade proferida pelo STF na ADIN 1.417/0, referente à parte final do art. 18 da Lei nº 9.715/98 que determinava sua aplicação a partir de outubro de 1995, implica que no período de outubro de 1995 a fevereiro de 1996 aplica-se a Lei Complementar nº 7/70 e, a partir de março de 1996, aplicam-se as alterações introduzidas pelas medidas provisórias sucessivamente reeditadas sem perda de eficácia, e que vieram a ser convertidas na Lei nº 9.715/98. TA S Recorrida: DRJ-BELÉM/PA Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: COMPANHIA BRASILEIRA DE BICICLE- NORMAS PROCESSUIAS. INCONSTITUCIONALIDA- DES. APRECIAÇÃO NA ESFERA ADMINISTRATIVA. Aos julgadores administrativos é defeso adentrar o exame da constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-81 Recorrente: FRIGORÍFICO SANTOS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional. AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA COMPENSAR PIS COM PIS. POSSIBILIDADE DE O FISCO VERIFICAR AS COM- PENSAÇÕES EFETIVADAS PELA CONTRIBUINTE. A autorização judicial obtida pela recorrente concedia-lhe o direito de realizar as compensações de débitos do PIS com créditos do PIS decorrentes de recolhimentos indevidos efetuados com base em norma declarada inconstitucional, sem as limitações da IN SRF nº 67/1992. Todavia ao Fisco cabe o direito de conferir as compensações efetuadas pela contribuinte, nos limites da decisão judicial proferida a seu favor. NORMAS PROCESSUAIS. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÕES. As exclusões da base de cálculo da contribuição são aquelas permitidas, de maneira expressa, na legislação de regência. ICMS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo da contribuição é aquela prevista em lei, sendo indevida a exclusão do ICMS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência no período de 31/08/91 a 31/12/93. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis (a) e Adriene Maria de Miranda que reconheciam a decadência até 31/10/94. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto v e n c e d o r. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-23 Recorrente: FRIGORÍFICO SANTOS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC COFINS. DECADÊNCIA. 10 ANOS. É de 10 anos o prazo decadencial da COFINS, por regulação do art. 45 da Lei nº 8.212/91, pois a contribuição não é tributo, mas tem natureza tributária, conforme já decidiu o STF. Precedentes dos Conselhos de Contribuintes. EXCLUSÕES. A Lei nº 9.718/98 traz expressamente as exclusões admitidas da base de cálculo do COFINS, a exclusão pretendida pela Recorrente não possui fundamento legal. NORMAS PROCESSUAIS. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, a autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tão somente a aplicá-la. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. PERÍCIA. PROVA DE IMPRESCINDIBILIDADE NÃO FEITA PELO RECORRENTE. Sendo prescindível a perícia para o feito não há razão para sua realização, ex vi do art. 18 do Decreto nº /72. O Recorrente deve apontar faticamente no caso concreto o dano que a falta de perícia acarreta, não podendo fundamentar seu pedido com alegações genéricas. SANDRA BARBON LEWIS <!ID > Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-06 Recorrente: PARAMOUNT LANSUL S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. ATUALI- ZAÇÃO MONETÁRIA. TAXA SELIC. Sendo o ressarcimento uma espécie do gênero restituição, é devida a incidência da Taxa Selic para fins de atualização dos créditos a serem ressarcidos a partir da data da apresentação do pedido junto à Administração. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-22 Recorrente: PARAMOUNT LANSUL S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. RESSARCIMENTO. DUPLICIDADE DE PEDIDO. O crédito de IPI relativo aos insumos empregados na fabricação de produtos exportados autorizado pelo art. 1º da Lei nº 8.402/92 não se soma com o direito proveniente do art. 11 da Lei nº 9.779/99. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROJANA CALÇADOS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Caracterizado na nota fiscal emitida pelo executor da encomenda (contribuinte em face das contribuições sociais - PIS/Pasep e Cofins) que o produto que industrializou se identifica com um dos componentes básicos para o cálculo do crédito presumido (MP, PI e ME), a ser utilizado no processo produtivo do encomendante (empresa produtora e exportadora de mercadorias nacionais), fica demonstrado o direito desse insumo integrar a base de cálculo do crédito presumido e, conseqüentemente, de ser a ele incorporado o custo do beneficiamento e, também, o da mão-de-obra do executor da encomenda. O montante a ser ressarcido deve ser feito em valores originários, porquanto não existe lei que autorize aplicar-lhe atualização monetária. NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. CORRE- ÇÃO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido, bem como a correção nos termos da Norma de Execução COSIT/COSAR nº 08. Recurso provido.

89 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos, quanto à Taxa SELIC, e Jorge Freire quanto a industrialização por encomenda. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROJANA CALÇADOS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Caracterizado na nota fiscal emitida pelo executor da encomenda (contribuinte em face das contribuições sociais - PIS/Pasep e Cofins) que o produto que industrializou se identifica com um dos componentes básicos para o cálculo do crédito presumido (MP, PI e ME), a ser utilizado no processo produtivo do encomendante (empresa produtora e exportadora de mercadorias nacionais), fica demonstrado o direito desse insumo integrar a base de cálculo do crédito presumido e, conseqüentemente, de ser a ele incorporado o custo do beneficiamento e, também, o da mão-de-obra do executor da encomenda. O montante a ser ressarcido deve ser feito em valores originários, porquanto não existe lei que autorize aplicar-lhe atualização monetária. NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. CORRE- ÇÃO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido, bem como a correção nos termos da Norma de Execução COSIT/COSAR nº 08. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos, quanto à Taxa SELIC, e Jorge Freire quanto a industrialização por encomenda. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROJANA CALÇADOS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Caracterizado na nota fiscal emitida pelo executor da encomenda (contribuinte em face das contribuições sociais - PIS/Pasep e Cofins) que o produto que industrializou se identifica com um dos componentes básicos para o cálculo do crédito presumido (MP, PI e ME), a ser utilizado no processo produtivo do encomendante (empresa produtora e exportadora de mercadorias nacionais), fica demonstrado o direito desse insumo integrar a base de cálculo do crédito presumido e, conseqüentemente, de ser a ele incorporado o custo do beneficiamento e, também, o da mão-de-obra do executor da encomenda. O montante a ser ressarcido deve ser feito em valores originários, porquanto não existe lei que autorize aplicar-lhe atualização monetária. NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. CORRE- ÇÃO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido, bem como a correção nos termos da Norma de Execução COSIT/COSAR nº 08. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos, quanto à Taxa SELIC, e Jorge Freire quanto a industrialização por encomenda. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROJANA CALÇADOS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. CORRE- ÇÃO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido, bem como a correção nos termos da Norma de Execução COSIT/COSAR nº 08. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO PASSARO VERDE LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. AÇÃO JUDICIAL. JUROS DE MORA. Mesmo estando o valor da exação com sua exigibilidade suspensa, desde que não haja seu depósito, devem os juros de mora serem exigidos. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /94-46 Recorrente: COMESA COMÉRCIO E IMPORTAÇÃO LT- Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. NULIDADE É nulo o lançamento cuja base imponível e alíquota foi feito estribado em norma inconstitucional. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso, para anular o lançamento nos termos do voto do. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: SUPERMERCADO DEFAVARI LT PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95. A partir de tal data, abre-se ao contribuinte o prazo decadencial de cinco anos para protocolo do pleito administrativo de repetição do indébito. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CBE - COMPANHIA BRASILEIRA DE EQUI- PA M E N TO Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. LANÇAMENTO. ATIVIDADE VINCULADA E OBRIGATÓRIA. O lançamento a que alude o art. 142 do Código tributário Nacional é atividade vinculada e obrigatória e deve ser exercido mesmo diante de medida judicial suspensiva da exigibilidade do crédito tributário, inclusive depósito judicial. JUROS. TAXA SELIC. INAPLICABILIDADE NOS CA- SOS DE SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS POR DEPÓSITO JUDICIAL DO MONTANTE IN- TEGRAL ANTES DA AUTUAÇÃO. O depósito judicial do montante integral do tributo, antes da formalização do lançamento por meio de auto de infração, afasta a aplicação da Taxa Selic. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar os juros de mora referentes ao montante do crédito tributário objeto de depósito judicial tempestivo e integral. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IMPLAS - INDÚSTRIA MINEIRA DE PLÁS- TICOS LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA. CONFISCO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IMPLAS - INDÚSTRIA MINEIRA DE PLÁS- TICO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. SUSPENSÃO DA EXIGIBILI- DADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de medida liminar concedida em mandado de segurança ou de depósito judicial do montante integral do tributo devido, visando prevenir a decadência, uma vez que tais valores não foram informados em DCTF. COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não podendo ser usada, caso não tenha sido realizada comprovadamente antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento efetuado sob outra motivação que não a falta de recolhimento de tributo devido, mas sim com o objetivo de prevenir a decadência face à existência de ação de mandado de segurança com depósito judicial tratando da matéria em litígio. COMPENSAÇÃO. TRIBUTOS DE ESPECIES DIVER- SAS. A compensação entre tributos de espécies diversas somente poderia ter sido efetuada com previa autorização da SRF, a pedido da contribuinte.

90 132 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: METALPEC INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. INSU- MOS ISENTOS E NÃO TRIBUTADOS. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da entrada de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados está condicionado ao destaque do IPI nas notas fiscais relativas as operações de aquisição desses insumos. O direito ao aproveitamento dos créditos básicos do IPI, na forma de ressarcimento e compensação com outros tributos, só alcança os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de RESARCIMENTO IPI. OPTANTE PELO SIMPLES. Às empresas que optaram pelo Simples é vedada a utilização ou destinação de qualquer valor a título de incentivo fiscal, bem como a apropriação ou transferência de créditos do IPI. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLIMAR CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. PERÍCIA. Incabível realização de perícia ou diligência com o fito de produzir provas que a contribuinte deixou de apresentar para embasar suas razões de defesa, ainda mais quando a acusação fiscal está demonstrada por meio de documentos em sentido contrario ao alegado pela recorrente. FALTA DE RECOLHIMENTO.A compensação informada em DCTF cujos créditos a serem usados na referida compensação foram rejeitados pelo Judiciário, permite o lançamento do tributo declarado indevidamente como compensado face à inexistência de direito creditório. COMPENSAÇÃO.A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, mesmo que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa, o que não é a hipótese dos autos. MULTA DE OFÍCIO. É devida a multa de oficio na constituição de crédito tributário cuja exigibilidade não esteja suspensa na forma dos incisos IV e V do art. 151 do CTN. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e, Rodrigo Bernardes de Carvalho, votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLIMAR CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. NORMAS PROCESSUAIS. PERÍCIA. Incabível realização de perícia ou diligência com o fito de produzir provas que a contribuinte deixou de apresentar para embasar suas razões de defesa, ainda mais quando a acusação fiscal está demonstrada por meio de documentos em sentido contrario ao alegado pela recorrente. FALTA DE RECOLHIMENTO. A compensação informada em DCTF cujos créditos a serem usados na referida compensação foram rejeitados pelo Judiciário, permite o lançamento do tributo declarado indevidamente como compensado face à inexistência de direito creditório. COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, mesmo que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa, o que não é a hipótese dos autos. MULTA DE OFÍCIO. É devida a multa de ofício na constituição de crédito tributário cuja exigibilidade não esteja suspensa na forma dos incisos IV e V do art. 151 do CTN. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e, Rodrigo Bernardes de Carvalho, votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: COMPANHIA BRASILEIRA CARBURETO DE CÁLCIO NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE RESTITUIÇÃO DE IRPJ ESTIMATIVA MENSAL. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos ao IRPJ estimativa mensal, ainda que versem sobre a restituição de tal tributo. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: CHEVROPEÇAS COMERCIAL LT NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matéria que não foi suscitada na impugnação apresentada à instância a quo, qual seja: deferimento do pedido de compensação protocolado face à inércia da DRF em analisar o pleito no período de 30 dias do protocolo estabelecido no art. 49 da Lei nº 9784/99. <!ID > INSCRIÇÃO EM DIVIDA ATIVA DA UNIÃO. FORNE- CIMENTO DE CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITOS DE NE- GATIVA. Não compete a este órgão julgador manifestar-se sobre inscrição do débito declarado como compensado em Dívida Ativa da União, bem como fornecimento de Certidão Positiva com efeitos de Negativa. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO. As exclusões da base de cálculo devem estar previstas na legislação de regência. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria preclusa e a que transborda a competência do Colegiado; e II) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda nesta parte votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DORIVAL AUTO PEÇAS - EPP LT PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ANTENOR PELLISON & CIA LT PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: GE CELMA S/A NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. MPF. A utilização de Mandado de Procedimento Fiscal de diligência para coleta inicial de informações que serão posteriormente utilizadas para lavratura de auto de infração não torna nulo o auto assim lavrado. Inteligência dos arts. 59 e 60 do Decreto nº /72. ESPONTANEIDADE. A simples apresentação de retificação de declaração de importação não elide a infração que se caracterize pela irregular destinação do produto nela referido. IPI. ENTREGA PARA CONSUMO DE MERCADORIA DE PROCEDÊNCIA ESTRANGEIRA IMPORTADA IRREGULAR- MENTE. Restando comprovado que mercadoria introduzida no território nacional ao abrigo do regime aduaneiro especial de admissão temporária foi revendido no mercado interno, é aplicável a multa prevista no art. 490 do Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Rogério da Silva Venâncio Pires.

91 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ARAFÉRTIL S/A COFINS. NÃO RECOLHIMENTO. COMPENSAÇÃO IN- FORMADA EM DCTF. Provado pelo contribuinte que a execução promovida diz respeito apenas aos honorários e às custas judiciais relativas à ação de conhecimento, e não quanto ao montante do crédito deferido, cujo aproveitamento determinado na própria sentença transitada em julgado restringia-se à compensação com débitos de Cofins, cumpridos os requisitos do art. 74 da Lei nº 9.430/96 e válida a compensação regularmente informada em DCTF, ressalvando-se o direito de a SRF promover a conferência dos valores indicados como compensáveis pela empresa. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso nos termos do voto do. Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: OPEN OBRAS PROJETOS E ENGENHARIA LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS COFINS. DECADÊNCIA. 10 ANOS. É de 10 anos o prazo decadencial da Cofins, por regulação do art. 45 da Lei nº 8.212/91, pois a contribuição não é tributo, mas tem natureza tributária, conforme já decidiu o STF. Precedentes dos Conselhos de Contribuintes. NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. VIA ADMINISTRATIVA. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dispositivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, a administrativa e judicial. A decisão administrativa seria inócua perante a judicial. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tãosomente a aplicá-la. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. INOCORRÊNCIA. Somente serão nulos os atos e termos lavrados por pessoa incompetente ou com cerceamento do direito de defesa, conforme definido no inciso I do art. 59 do Decreto nº /72. A autuação está perfeitamente motivada e justificada, conforme demonstram o seu teor e os documentos que a acompanham, não tendo se caracterizado prejuízo ao direito de defesa do autuado. <!ID > ANTERIORIDADE NONAGESIMAL. Sendo a Lei nº 9.718/98 publicada no Diário Oficial em 29/11/1.998, em obediência ao disposto no art. 195, 6º da Constituição Federal, que estabelece o prazo de noventa dias para a cobrança de novas contribuições sociais, sua exigência é válida a partir de fevereiro de EXCLUSÕES E REPASSES A TERCEIROS. A Lei nº 9.718/98 traz expressamente as exclusões admitidas no conceito de faturamento, que servem de base de cálculo da Cofins, a exclusão pretendida pela Recorrente não possui fundamento legal. TAXA Selic. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). MULTAS. Sendo a ação do fiscal realizada com fundamento na legislação tributária atinente ao caso, inclusive com os valores especificados para a aplicação de multas, não há que se falar em redução das multas aplicadas. LT D A. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: OPEN OBRAS PROJETOS E ENGENHARIA Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PIS. DECADÊNCIA. 5 ANOS. É de 05 anos o prazo decadencial do PIS, para o Fisco constituir a cobrança dos créditos, por tratar-se de exação tributária sujeita ao lançamento por homologação, devendo seguir a norma do 4º, art. 150 do CTN, precedentes dos Conselhos de Contribuintes. NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. VIA ADMINISTRATIVA. DESISTÊNCIA. A opção pela via judicial configura-se desistência da via administrativa. Inexiste dispositivo legal que permita a discussão paralela da mesma matéria em instâncias diversas, a administrativa e judicial. A decisão administrativa seria inócua perante a judicial. CONSTITUCIONALIDADE DE LEI. A análise da legalidade ou constitucionalidade de uma norma legal está reservada privativamente ao Poder Judiciário, conforme previsto nos arts. 97 e 102, III, b, da Carta Magna, não cabendo, portanto, à autoridade administrativa, apreciar a constitucionalidade de lei, limitando-se tãosomente a aplicá-la. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, é defeso aos Conselhos de Contribuintes afastar lei vigente em razão de sua inconstitucionalidade ou ilegalidade, salvo nos casos expressos no referido ato normativo. NULIDADE DO AUTO DE INFRAÇÃO. INOCORRÊN- CIA. Somente serão nulos os atos e termos lavrados por pessoa incompetente ou com cerceamento do direito de defesa, conforme definido no inciso I do art. 59 do Decreto nº /72. A autuação está perfeitamente motivada e justificada, conforme demonstram o seu teor e os documentos que a acompanham, não tendo se caracterizado prejuízo ao direito de defesa do autuado. EXCLUSÕES E REPASSES A TERCEIROS. A Lei nº 9.718/98 traz expressamente as exclusões admitidas no conceito de faturamento, que servem de base de cálculo da PIS, a exclusão pretendida pela Recorrente não possui fundamento legal. TAXA SELIC. A Taxa Selic tem previsão legal para ser utilizada no cálculo dos juros de mora devidos sobre os créditos tributários não recolhidos no seu vencimento (Lei nº 9.065/95). MULTAS. Sendo a ação do fiscal realizada com fundamento na legislação tributária atinente ao caso, inclusive com os valores especificados para a aplicação de multas, não há que se falar em redução das multas aplicadas. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência, nos termos do voto da a. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-54 Recorrente: REFINAÇÕES DE MILHO BRASIL LT (ATUAL UNILEVER BESTFOODS LT) Recorrida: DRJ-RECIFE/PE TAXA SELIC. Aplica-se a taxa Selic sobre o crédito a ser restituído em pedido de ressarcimento, por aplicação analógica ao dispositivo da legislação tributária, desta feita o art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. SANDRA BARBON LEWIS Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PRÓ-CULTURA S/C LT PIS. SIMPLES Haja vista decisão definitiva no âmbito administrativo no sentido da impossibilidade de opção pela autuada pelo regime do Simples, deve ser mantido auto de infração lavrado para a exigência da contribuição ao PIS não recolhida em razão de ter observado as regras do Simples, as quais, como visto, não lhe são aplicáveis. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PRÓ - CULTURA S/C LT COFINS. SIMPLES Haja vista decisão definitiva no âmbito administrativo no sentido da impossibilidade de opção pela autuada pelo regime do Simples, deve ser mantido auto de infração lavrado para a exigência da contribuição à Cofins não recolhida em razão de ter observado as regras do Simples, as quais, como visto, não lhe são aplicáveis. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-89 Recorrente: SUPERMERCADO ESTRELA LT PIS. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a data em que passou a viger as modificações introduzidas pela Medida Provisória nº 1.212/95 (29/02/1996), era o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos, quanto a decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ- RIOS E CONSTRUÇÃO LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA LT

92 134 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ- RIOS E CONSTRUÇÃO LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. <!ID > Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ- RIOS E CONSTRUÇÃO LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HC AGROPECUÁRIA LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR DO PIS EN- TRE OUTUBRO/95 a FEVEREIRA/96. Com a declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998, voltou a viger nos períodos de outubro/95 a fevereiro/96 a LC 07/70, sendo que a partir de março/96 passou a viger a MP 1212/95 e suas reedições Ṙecurso negado. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-57 Recorrente: SAFIRA VEÍCULOS E PEÇAS LT PIS. SEMESTRALIDADE. Não se conhece de matéria estranha à lide. NORMAS PROCESSUAIS. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. COMPENSAÇÃO. A compensação extingue o crédito tributário devido. BASE DE CÁLCULO. A recuperação de despesas e a recuperação de tributos constituem receita da contribuinte e, por conseqüência, integram a base de cálculo da contribuição por expressa determinação contida na lei. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria estranha aos autos; e II) pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, na parte conhecida, para exonerar a parcela compensada no mês de junho/99. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA MISSIATO DE BEBIDAS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. ISENÇÃO. A isenção concedida para vendas a empresas exportadoras, devidamente registradas no órgão competente, contempla apenas aquelas efetuadas com fins específicos de exportação para o exterior, assim consideradas quando as mercadorias forem diretamente embarcadas para exportação ou depositadas em entreposto, sob regime aduaneiro extraordinário de exportação. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA MISSIATO DE BEBIDAS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. ISENÇÃO. A isenção concedida para vendas a empresas exportadoras, devidamente registradas no órgão competente, contempla apenas aquelas efetuadas com fins específicos de exportação para o exterior, assim consideradas quando as mercadorias forem diretamente embarcadas para exportação ou depositadas em entreposto, sob regime aduaneiro extraordinário de exportação. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MECAN INDÚSTRIA E LOCAÇÃO DE EQUI- PAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MECAN INDÚSTRIA E LOCAÇÃO DE EQUI- PAMENTOS PARA CONSTRUÇÃO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-26 Recorrente: MOVELEV ASSESSORIA SERVIÇOS E CO- MÉRCIO DE EQUIPAMENTO LT

93 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN PIS. RESTITUIÇÃO. COMPENSAÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. <!ID > Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência e determinar o retorno dos autos ao órgão de origem, para examinar a questão principal. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-33 Recorrente: PEREIRA EÇA CIA LTDA PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA DE BALAS FLORESTAL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. PEREMPÇÃO. Não se conhece do recurso apresentado mais de trinta dias após a notificação da decisão de primeira instância. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: BG FERRAMENTAS - INDÚSTRIA, COMÉR- CIO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165, I do mesmo código. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GE - SUL EMPREENDIMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO JUDICIAL. MUL- TA E JUROS DE MORA. Quando comprovado o depósito judicial, até a data do vencimento da obrigação tributária, do montante integral do crédito tributário, não cabe a aplicação de multa de ofício nem de juros de mora. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GE - SUL EMPREENDIMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO JUDICIAL. MUL- TA E JUROS DE MORA. Quando comprovado o depósito judicial, até a data do vencimento da obrigação tributária, do montante integral do crédito tributário, não cabe a aplicação de multa de ofício nem de juros de mora. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GE - SUL EMPREENDIMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO JUDICIAL. MUL- TA E JUROS DE MORA. Quando comprovado o depósito judicial, até a data do vencimento da obrigação tributária, do montante integral do crédito tributário, não cabe a aplicação de multa de ofício nem de juros de mora. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GE - SUL EMPREENDIMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO JUDICIAL. MUL- TA E JUROS DE MORA. Quando comprovado o depósito judicial, até a data do vencimento da obrigação tributária, do montante integral do crédito tributário, não cabe a aplicação de multa de ofício nem de juros de mora. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GE - SUL EMPREENDIMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO JUDICIAL. MUL- TA E JUROS DE MORA. Quando comprovado o depósito judicial, até a data do vencimento da obrigação tributária, do montante integral do crédito tributário, não cabe a aplicação de multa de ofício nem de juros de mora. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALUNORTE - ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO. CORRE- ÇÃO. TAXA SELIC. O ressarcimento é uma espécie do gênero restituição, conforme já decidido pela Câmara Superior de Recursos Fiscais (Acórdão CSRF/ ), pelo que deve ser aplicado o disposto no art. 39, 4º da Lei nº 9.250/95, aplicando-se a Taxa Selic a partir do protocolo do pedido, bem como a correção nos termos da Norma de Execução COSIT/COSAR nº 08. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta, Henrique Pinheiro Torres (), e Júlio César Alves Ramos. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-44 Recorrente: ALUNORTE - ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. CONTRIBUIÇÃO AO PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118 / 05. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para negar o pedido de diligência, e no mérito, conceder a Taxa SELIC. Vencidas as Conselheiras Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento ao recurso, os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho que dava provimento quanto ao óleo díesel e à exclusão do frete, Henrique Pinheiro Torres (), Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto a Taxa SELIC. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto vencedor. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: J A SPOHR S/A VEÍCULOS Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA <!ID > SISTEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMEN- TAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nº 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, implica na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70.

94 136 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 SEMESTRALIDADE. BASE DE CÁLCULO. A jurisprudência da Câmara Superior de Recursos Fiscais e do STJ é uniforme no sentido de que o art. 6º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 7/70, não se refere ao prazo para recolhimento do PIS, mas sim à sua base de cálculo (CSRF/ ). COMPENSAÇÃO. TRIBUTOS DA MESMA ESPÉCIE. AÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. POSSIBILIDA- DE. Os créditos decorrentes de pagamentos indevidos de PIS podem ser compensados com débitos do mesmo tributo mediante declaração em DCTF, mormente quando a ação judicial em que se discute o direito à restituição e compensação dos valores já tenha transitado em julgado. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a semestralidade. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: J A SPOHR S/A VEÍCULOS Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SIS- TEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nº 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, implica na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. SEMESTRALIDADE. BASE DE CÁLCULO. A jurisprudência da Câmara Superior de Recursos Fiscais e do STJ é uniforme no sentido de que o art. 6º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 7/70, não se refere ao prazo para recolhimento do PIS, mas sim à sua base de cálculo (CSRF/ ). COMPENSAÇÃO. TRIBUTOS DA MESMA ESPÉCIE. AÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. POSSIBILIDA- DE. Os créditos decorrentes de pagamentos indevidos de PIS podem ser compensados com débitos do mesmo tributo mediante declaração em DCTF, mormente quando a ação judicial em que se discute o direito à restituição e compensação dos valores já tenha transitado em julgado. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: J A SPOHR S/A VEÍCULOS Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. DECRETOS-LEIS Nºs 2.445/88 E 2.449/88. DECLARA- ÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTE- MÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nº 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, implica na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. SEMESTRALIDADE. BASE DE CÁLCULO. A jurisprudência da Câmara Superior de Recursos Fiscais e do STJ é uniforme no sentido de que o art. 6º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 7/70, não se refere ao prazo para recolhimento do PIS, mas sim à sua base de cálculo (CSRF/ ). COMPENSAÇÃO. TRIBUTOS DA MESMA ESPÉCIE. AÇÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. POSSIBILIDA- DE. Os créditos decorrentes de pagamentos indevidos de PIS podem ser compensados com débitos do mesmo tributo mediante declaração em DCTF, mormente quando a ação judicial em que se discute o direito à restituição e compensação dos valores já tenha transitado em julgado. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a semestralidade. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-46 Recorrente: TEKSID DO BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS.NULIDADE. CONEXÃO SUS- CITADA E NÃO OBJETO DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA PE- LA DECISÃO RECORRI A falta de manifestação expressa pela decisão recorrida acerca da conexão entre processos suscitada pela contribuinte não causa nulidade do ato praticado pela autoridade julgadora, quando a referida conexão foi reconhecida por ocasião da transformação do julgamento em diligência, e, ainda mais, quando a razão de decidir refere-se a descumprimento de norma legal na formalização do pedido de ressarcimento, diferindo do direito creditório analisado no processo em relação ao qual se suscitou a conexão. Preliminar rejeitada. IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS DE IPI A PARTIR DA LEI Nº 9779/99. Não tendo, a contribuinte, observado a apuração de saldo credor do IPI por trimestre-calendário, conforme determina a norma legal que rege a matéria, o pedido de ressarcimento formulado há de ser denegado. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade e; II) no mérito, negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-70 Recorrente: TEKSID DO BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. CONEXÃO SUS- CITADA E NÃO OBJETO DE MANIFESTAÇÃO EXPRESSA PE- LA DECISÃO RECORRI A falta de manifestação expressa pela decisão recorrida acerca da conexão entre processos suscitada pela contribuinte não causa nulidade do ato praticado pela autoridade julgadora, quando a referida conexão foi reconhecida por ocasião da transformação do julgamento em diligência. Preliminar rejeitada. IPI - CRÉDITO PRESUMIDO. DESPESAS Havidas com ENERGIA ELETRICA, SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES E SERVIÇOS DE TRANSPORTES ESTADUAIS E INTERESTA- DUAIS. Somente podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica, os serviços de telecomunicações e os serviços de transportes estaduais e interestaduais não caracterizam matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Em relação ao frete, não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, ou que tenha sido cobrado ou debitado do comprador, deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido. Resultado: Por maioria de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade e; II) no mérito, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Sandra Barbon Lewis e Adriene Maria de Miranda que davam provimento <!ID > Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TEKSID DO BRASIL LT PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. 1) A autoridade julgadora em primeira instância deve referir-se expressamente a todas as razões de defesa suscitadas pela impugnante contra todas as exigências. 2) O ato administrativo ilegal não produz qualquer efeito válido entre as partes, pela evidente razão de que não se pode adquirir direitos contra a lei. A nulidade reconhecida, seja pela Administração ou pelo Judiciário, opera-se ex tunc, isto é retroage às suas origens e alcança todos os seus efeitos passados, presentes e futuros em relação às partes, só se admitindo exceção para com os terceiros de boa-fé, sujeitos às suas conseqüências reflexas. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão recorrida, inclusive. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: CERÂMICA ZEMA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Ruy Vicente de Paulo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: CERÂMICA ZEMA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Ruy Vicente de Paulo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: CERÂMICA ZEMA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Ruy Vicente de Paulo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO

95 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: CERÂMICA ZEMA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Ruy Vicente de Paulo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: CERÂMICA ZEMA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Ruy Vicente de Paulo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-00 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-96 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE INSU- MOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado <!ID > na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 21 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-89 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE INSU- MOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS

96 138 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-18 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-75 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-96 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. <!ID > Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: RICARDO ZEMA PARTICIPAÇÕES LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral para Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: RICARDO ZEMA PARTICIPAÇÕES LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral para Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LT- DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LT- DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LT- DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pala Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo. Acórdão nº Sessão de 22 de fevereiro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO LT- DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ruy Vicente de Paulo.

97 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LATAPACK-BALL EMBALAGENS LT NORMAS PROCESSUAIS. RENÚNCIA À VIA ADMINIS- TRATIVA. O ajuizamento de qualquer modalidade de ação judicial anterior, concomitante ou posterior ao procedimento fiscal, importa em renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, e o apelo eventualmente interposto pelo sujeito passivo não deve ser conhecido pelos órgãos de julgamento da instância não jurisdicional, devendo ser analisados apenas os aspectos do lançamento não discutidos judicialmente. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI, COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REDEMAQ MINAS - REGIONAL DISTRI- BUIDORA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS LT COFINS. INSUFICIÊNCIA PAGAMENTO. Constatado que o valor pago foi menor que o devido, deve a diferença ser lançada de ofício. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: RO/RV Processo nº: /93-24 Recorrente: DRJ-BRASÍLIA/DF Interessado: SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBI- DAS S/A (SUCESSORA DE REFRIGERANTES DE SANTOS S/A) Recorrente: SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBI- DAS S/A (SUCESSORA DE REFRIGERANTES DE SANTOS S/A) Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF COFINS. MULTA DE OFÍCIO. Descabe a aplicação de multa de ofício se na data do lançamento de ofício houver qualquer causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário. Recurso de ofício negado. NORMAS PROCESSUAIS. JUROS DE MORA QUANDO HÁ DEPÓSITO TEMPESTIVO DO MONTANTE INTEGRAL. Os juros de mora não podem ser afastados em lançamentos levados a cabo para o fim de prevenir a decadência quando a exigibilidade estiver suspensa, uma vez que o valor do depósito judicial, como ocorreu na hipótese, pode ser levantado, o que daria margem a que a cobrança só pudesse ser feita com base em seu valor histórico, o que ensejaria enriquecimento ilícito pelo sujeito passivo da relação tributária, o que repugna ao direito. Recurso voluntário negado. ao recurso voluntário e de ofício. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: BGA-BERGAMINI & GRANADOS AUDITO- RES S/C <!ID > COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE <!ID > PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGAL- MENTE REGULAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-06 Recorrente: DE MILLUS COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE ROUPAS S/A Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DECADÊNCIA LANÇAMENTO. A decadência do direito da Fazenda constituir crédito tributário relativo ao PIS dá-se, quando não houver antecipação de pagamento, em cinco anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: SUPERMERCADO DEFAVARI LT COFINS. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO ICMS. A parcela referente ao ICMS, por ser cobrada por dentro, inclui-se na base de cálculo da Cofins. Precedentes jurisprudenciais. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Recorrente: CLÓVIS PINTO DA FONSECA PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. COMPENSAÇÃO. BASE DE CÁLCULO. Até a vigência da MP 1212/95 a contribuição para o PIS deve ser calculada observando-se que a alíquota era de 0,75% incidente sobre a base de cálculo, assim considerada o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa SELIC a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Nayra Bastos Manatta (a), Henrique Pinheiro Torres e Júlio César Alves Ramos quanto a decadência. Designado o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz para redigir o voto v e n c e d o r. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUPERMERCADO VILA VERDE LTDA Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. COMPENSA- ÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUPERMERCADO VILA VERDE LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. COMPENSA- ÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTES GRITSCH LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. MULTA DE OFÍCIO ISOLA- RECOLHIMENTO A DESTEMPO SEM A MULTA DE MO- RA. O recolhimento de tributo a destempo sem o acréscimo da multa de mora enseja a aplicação da multa de ofício. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic.

98 140 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PAULO PARIS & CIA LT - EPP NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por unanimidade, de votos, negou-se provimento Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COFRAN ENGENHARIA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. LANÇAMENTO DE OFÍCIO EM DECORRÊNCIA DE REVISÃO INTERNA DE DCTF. ART. 18 DA LEI Nº /2003. O art. 18 da MP 135, de 30/10/2003, que determina a não realização de lançamentos de ofício em decorrência da revisão eletrônica da DCTF expressamente exclui a situação em que a declarante informe compensação sabidamente indevida. DÉBITOS INDICADOS COMO COMPENSADOS EM DCTF. INCLUSÃO NO PROGRAMA REFIS. IMPOSSIBILIDADE. A determinação contida na IN 43/2000 de que os débitos confessados ou declarados em DCTF sejam obrigatoriamente incluídos na consolidação do Programa Refis não alcança os débitos indicados como compensados naquela declaração. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS S/A CPMF. TRANSFERÊNCIA ENTRE CONTAS DE MESMA TITULARIDADE. INCIDÊNCIA À ALÍQUOTA ZERO. A aplicação da alíquota zero nos casos de transferência de recursos entre contas de mesma titularidade prevista no inciso II do artigo 8º da Lei nº 9.311/96, somente foi condicionada, pelo 2º do mesmo artigo, às normas que viessem a ser baixadas, e não foram, pelo Ministro da Fazenda. A utilização adequada de instrumento de controle definido pelo Banco Central, pela delegação conferida pelo 1º do mesmo dispositivo, não é condição invalidante da redução da alíquota, desde que provado que as contas são de mesma titularidade. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-68 Recorrente: MULTIPLIC LT (INCORPORADORA DE MULTIPLIC LEASING ARRECADAMENTO MERCANTIL S/A) NORMAIS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDA- DES. Aos julgadores administrativos é defeso o exame de matéria que diga com alegações de inconstitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental: art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. MATÉRIA NÃO INTEGRANTE DO LANÇAMENTO. IM- POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. A inclusão de multa de mora em documento expedido pela DRF para efeito de apuração de montante a ser depositado para seguimento do recurso é matéria estranha à lide, não podendo ser conhecida pelos órgãos julgadores. CONCOMITÂNCIA ENTRE AÇÕES JUDICIAIS E AD- MINISTRATIVAS. NÃO CONHECIMENTO. Não se conhece do recurso naquilo que verse matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário. LANÇAMENTO COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA. IM- POSIÇÃO DE JUROS DE MORA. Somente na hipótese de suspensão de exigibilidade por força da realização de depósitos integrais da importância discutida, não há a cobrança de juros de mora nos lançamentos de ofício destinados a prevenir a decadência. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A adoção da Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic -, como apuração dos juros de mora de que trata o art. 161 do CTN, decorre de determinação legal devidamente amparada pela disposição do art º do CTN, descabendo sua inaplicação sob o argumento de inconstitucionalidade. PIS. DECADÊNCIA. Segundo remansosa jurisprudência administrativa, oriunda da Câmara Superior de Recursos Fiscais deste Conselho, o prazo decadencial para constituição de créditos atinentes à contribuição para o PIS é de cinco anos, que se contam da data do fato gerador quando há pagamentos, ainda que parciais, na forma definida no art. 150, 4º do CTN. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a questão da multa de mora; e II) deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência do crédito tributário relativo aos períodos de janeiro a março de Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. João Marcos Colussi. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSCANDE - TRANSPORTES RODOVIÁ- RIOS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PIS. PEDIDO DE REPETIÇÃO. PRESCRIÇÃO. Nos termos do art. 168 do CTN, o direito de se pleitear a restituição extingue com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados do pagamento. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSCANDE - TRANSPORTES RODOVIÁ- RIOS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANCO ALVORADA S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BANCO ALVORADA S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para a Fazenda Nacional constituir o crédito pertinente à contribuição para o Programa de Integração Social - PIS é de 05 anos, contado a partir da ocorrência do fato gerador, na hipótese de haver antecipação de pagamento do tributo devido. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SULCROMO S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS <!ID > COFINS. MULTA DE OFÍCIO ISOLA O pagamento extemporâneo de imposto declarado, sem acréscimo de multa moratória, configura infração à legislação fiscal e sujeita o infrator à multa de ofício correspondente a 75% do valor do tributo devido. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CONFECÇÕES TAYLOR S/A (NOVA RAZÃO SOCIAL: TAYLOR S/A) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS GERAIS. VACATIO LEGIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, até ser convertida na Lei nº Entendimento acatado pela Administração tributária na IN SRF 06, de 19/01/2000. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: CLINIFOR - CLÍNICA DE FRATURAS E OR- TOPEDIA S/C LT

99 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRES- TAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGU- LAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia Recurso a que se nega provimento. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RURALCAMPO PRODUTOS AGROPECUÁ- RIOS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. CERCEAMENTO DIREITO DE DEFESA. Tratando-se de nulidade relativa, é ônus do contribuinte demonstrar o efetivo prejuízo à sua defesa para que só assim possa ser decretada a nulidade do auto de infração. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquirir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-16 Recorrente: COMERCIAL VENCEDORA S/A Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: INDÚSTRIA MISSIATO DE BEBIDAS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR IPI. COMPENSAÇÃO DE VALORES PAGOS A TÍTULO DE MULTA DE MORA COM VALORES DEVIDOS A TÍTULO DE IPI. INEXSITÊNCIA DE PEDIDO/DECLARAÇÃO DE COMPEN- SAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Os valores que supostamente foram recolhidos indevidamente a título de multa de mora sobre débitos confessados espontaneamente pelo contribuinte não podem ser lançados na escrituração do IPI para compensação com os débitos do imposto. É possível a compensação de valores indevidamente recolhidos a título de multa de mora com créditos tributários, mas referida compensação tem que ser feita por meio de requerimento à administração, sendo indevida a compensação efetuada sem a observância do procedimento legal, por meio de lançamento a crédito no livro de apuração do imposto. CRÉDITO-PRÊMIO DE IPI. ERRO DE PROCEDIMENTO NA COMPENSAÇÃO. FALTA DE COMPROVAÇÃO DAS EX- PORTAÇÕES. O contribuinte não pode lançar os créditos no livro de apuração sem que tenha sido demonstrada a efetiva exportação de mercadorias por ele industrializadas. PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produto intermediário, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente, nos termos do PN CST nº 65/79. Energia elétrica não tem ação direta no processo produtivo, pelo que não dá direito a crédito de IPI. Precedentes da Câmara Superior. MULTA DE OFÍCIO. PERCENTUAL DE 75%. EFEITO CONFISCATÓRIO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. Não caracteriza confisco o lançamento de multa de ofício em percentual correspondente a 75%. Precedentes do e. Supremo Tribunal Federal. JUROS. TAXA SELIC. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITU- CIONALIDADE. O exame da constitucionalidade da taxa Selic transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Alcino Barion J ú n i o r. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA MISSIATO DE BEBIDAS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. REGIME DE NÃO CUMULATIVIDADE. PRE- TENSÃO DE CRÉDITOS EM PERÍODO ANTERIOR AO DE EFI- CÁCIA DA LEI Nº /2003. IMPOSSIBILIDADE. Somente a partir de 1º de fevereiro de 2004 são permitidos créditos para dedução no regime não cumulativo. CRÉDITOS. PERÍODOS DE APURAÇÃO POSTERIORES A 1º/02/2004. RECUPERAÇÕES DE CUSTOS DE IPI. IMPOS- SIBILIDADE. Não geram direito de crédito da Cofins no regime não cumulativo valores relativos aos créditos de IPI lançados na escrituração fiscal, especialmente enquanto pendentes de reconhecimento judicial. NORMAS PROCESSUAIS. PRELIMINAR. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. Não é nulo o lançamento procedido com observância dos requisitos legais e sem preterição do direito de defesa. LEI Nº /2003. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIO- NALIDADE. O exame da constitucionalidade da Lei nº /2003 transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. MULTA DE OFÍCIO. PERCENTUAL DE 75%. EFEITO CONFISCATÓRIO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. Não caracteriza confisco o lançamento de multa de ofício em percentual correspondente a 75%. Precedentes do e. Supremo Tribunal Federal. JUROS. TAXA SELIC. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITU- CIONALIDADE. O exame da constitucionalidade da Taxa Selic transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA MISSIATO DE BEBIDAS LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. CRÉDITOS. RECUPERAÇÕES DE CUSTOS DE IPI. IMPOSSIBILIDADE. Não geram direito de crédito da Contribuição ao PIS no regime não cumulativo valores relativos aos créditos de IPI lançados na escrituração fiscal, especialmente enquanto pendentes de reconhecimento judicial. NORMAS PROCESSUAIS. MP 66/2002. LEI Nº /2002. ARGÜIÇÃO DE IN- CONSTITUCIONALIDADE. O exame da constitucionalidade da Medida Provisória nº 66/2002 e da Lei nº /2003 transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. PRELIMINAR. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. Não é nulo o lançamento procedido com observância dos requisitos legais e sem preterição do direito de defesa. <!ID > MULTA DE OFÍCIO. PERCENTUAL DE 75%. EFEITO CONFISCATÓRIO. NÃO CARACTERIZAÇÃO. Não caracteriza confisco o lançamento de multa de ofício em percentual correspondente a 75%. Precedentes do e. Supremo Tribunal Federal. JUROS. TAXA SELIC. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITU- CIONALIDADE. O exame da constitucionalidade da Taxa Selic transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: DRJ-RIBEIRÃO PRETO/SP Interessado: TORMEC FÁBRICA DE PARAFUSOS E PE- ÇAS TORN. PRECISÃO LT IPI. AUTONOMIA ENTRE ESTABELECIMENTOS CON- TRIBUINTE DO IPI. ERRO IDENTIFICAÇÂO DO SUJEITO PAS- SIVO. Para a legislação do IPI os estabelecimentos são autônomos não podendo um, mesmo que seja a matriz, responder pelas obrigações tributárias e infrações praticadas por outro (filiais). O lançamento constituído em nome da matriz mas que se refere a infrações praticadas pelas filiais é nulo em decorrência de erro na identificação do sujeito passivo. ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IOF Recorrente: IBÉRICA CORRETORA DE MERCADORIA S/C LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. A alegação de que o incorreto enquadramento legal acarreta nulidade da Peça Infracional não há de prosperar quando os fatos estão corretamente descritos de forma a permitir a compressão e defesa ampla da recorrente das acusações que lhe são impostas e, mais ainda, quando correto o enquadramento legal efetuado pelo Fisco. Preliminar rejeitada. DECADÊNCIA. No caso de operações de crédito correspondente a mútuo entre pessoa jurídica e pessoa física, o fato gerador ocorre quando o objeto da obrigação é entregue ou colocado à disposição do mutuário, o que no caso em concreto, ocorreu com a liberação de cada parcela do crédito, contando-se a partir de cada fato gerador o prazo decadencial. DEFINIÇÃO DO VALOR DO PRINCIPAL. No caso de linhas de crédito abertas em favor dos mutuários, sendo apenas o valor do crédito limite mencionado no contrato, e sendo prevista a liberação, disponibilização de cada parcela do recurso em datas distintas considera-se o valor do principal não definido. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA. CONFISCO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo.

100 142 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por unanimidade de votos: I) em rejeitar a preliminar de nulidade; e II) no mérito negou-se provimento Fez sustentação oral, pela Recorrente, a Drª Anete M. M. de Pontes Vi e i r a. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: JACAREÍ TRANSPORTES URBANOS LT PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A ausência do depósito recursal correspondente a 30% do valor do crédito tributário mantido pela decisão recorrida ou de arrolamento de bens veda a admissibilidade do recurso voluntário interposto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de arrolamento de bens. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BONET MADEIRAS E PAPÉIS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS NORMAS PROCESSUAIS. FALTA DE RECOLHIMENTO. MULTA DE OFÍCIO. A falta do recolhimento da contribuição apurada em procedimento de ofício sujeita o infrator à penalidade prevista no art. 44 da Lei nº 9.430/96, a qual não se confunde com a multa decorrente da omissão ou atraso na entrega da DCTF. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NOR- MA. IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes é defeso deixar de aplicar norma legal regularmente editada e em vigor sob alegação de inconstitucionalidade. JUROS DE MORA À TAXA SELIC. INCONSTITUCIO- NALIDADE. IMPOSSIBILIDADE. A aplicação dos juros de mora, de que fala o art. 161 do CTN, tomando por base a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic - para títulos federais decorre de determinação legal - art. 13 da Lei nº 9065/95 - cuja inconstitucionalidade não pode ser declarada na esfera administrativa. Esteve presente a advogada da Recorrente, Dra. Flávia Alavarez de Sá. Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-37 Recorrente: PEDRO OMETTO S/A ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES (SUCESSORA POR INCORP. DE CIA). PIS. RESTITUIÇÃO. TRD. JUROS DE MORA. É legítima a aplicação da TRD no período entre 04/02/1991 e 29/07/1991. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 28 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: N.D.N. CONSTRUTORA E INCORPORADO- RA LT <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. PRESCRIÇÃO. O direito de pleitear o reconhecimento de crédito com o conseqüente pedido de compensação, perante a autoridade administrativa, de tributo pago em virtude de lei que se tenha por inconstitucional, somente nasce com a declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta, ou com a suspensão, pelo Senado Federal, da lei declarada inconstitucional, na via indireta. PRAZO DE RECOLHIMENTO. ANTERIORIDADE NO- NAGESIMAL. VACATIO LEGIS. Inocorre o fenômeno da vacatio legis por conta da declaração da inconstitucionalidade de parte do artigo 18 da Lei nº 9.715/98. Aplicável, nos fatos geradores entre outubro de 1995 e fevereiro de 1996, o prazo afeiçoado à LC nº 07/70, nos termos da IN SRF nº 6/2000. Os Conselheiros: Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. <!ID > EMENTÁRIO DOS ACÓRDÃOS FORMALIZADOS NO PERÍODO DE 15/03/2006 A 22/11/ PARTE 2 Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: M SIRAICHI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: USA-RIO VEÍCULOS LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS GERAIS. PRECLUSÃO. Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente contestada pelo impugnante (artigo 17, do Decreto no /72, com as alterações introduzidas pela Lei no 9.532/97). Recurso não conhecido nas matérias inovadas em relação à impugnação. PIS. BASE DE CÁLCULO REVENDORAS DE VEÍCU- LOS NOVOS. A base cálculo PIS das empresas revendedoras de veículos novos, é o faturamento mensal, ou seja, o valor total constante da nota fiscal de venda ao consumidor, com as exclusões gerais previstas em lei. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso quanto ao mérito. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: USA-RIO VEÍCULOS LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS GERAIS. PRECLUSÃO. Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente contestada pelo impugnante (artigo 17, do Decreto no /72, com as alterações introduzidas pela Lei no 9.532/97). PIS. BASE DE CÁLCULO REVENDORAS DE VEÍCU- LOS NOVOS. A base cálculo PIS das empresas revendedoras de veículos novos é o faturamento mensal, ou seja, o valor total constante da nota fiscal de venda ao consumidor, com as exclusões gerais previstas em lei. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso quanto ao mérito. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-54 Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: TEKSID DO BRASIL LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. ART. 3 DA LEI N 9.718/98. IMPOSSIBILIDADE. A apreciação de matéria constitucional é vedada ao órgão administrativo de julgamento, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO JACAREÍ LTDA NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITU- CIONALIDADE. INCOMPETÊNCIA. Por força de norma regimental é defeso à autoridade julgadora adentrar o exame de matéria que diga com a inconstitucionalidade de ato legal regularmente editado e em vigor. Art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes.

101 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. RENÚNCIA À ESFERA ADMINISTRATIVA. Em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição, que informa o nosso sistema constitucional, a proposição de ação judicial impede o pronunciamento da autoridade administrativa sobre a mesma matéria, cabendo a esta apenas dar cumprimento à decisão definitiva que naquele Poder vier a ser proferida. COMPENSAÇÃO NA ATIVIDADE DE LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Apenas ao próprio contribuinte é dado requerer a compensação de débito declarado e recolhido a maior com débitos provenientes de lançamento de ofício, não cabendo à autoridade lançadora promover, no ato de constituição do crédito tributário, o aproveitamento de tais créditos sem pronunciamento do contribuinte. Recurso negado. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO JACAREÍ LTDA NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITU- CIONALIDADE. INCOMPETÊNCIA. Por força de norma regimental, é defeso à autoridade julgadora adentrar o exame de matéria que diga com a inconstitucionalidade de ato legal regularmente editado e em vigor. Art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. RENÚNCIA À ESFERA ADMINISTRATIVA. Em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição, que informa o nosso sistema constitucional, a proposição de ação judicial impede o pronunciamento da autoridade administrativa sobre a mesma matéria, cabendo a esta apenas dar cumprimento à decisão definitiva que naquele Poder vier a ser proferida. COMPENSAÇÃO NA ATIVIDADE DE LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Apenas ao próprio contribuinte é dado requerer a compensação de débito declarado e recolhido a maior com débitos provenientes de lançamento de ofício, não cabendo à autoridade lançadora promover, no ato de constituição do crédito tributário, o aproveitamento de tais créditos sem pronunciamento do contribuinte. Recurso negado. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MINUANO PNEUS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO RECURSAL PRE- JUDICIALIDADE. Exame quanto a constitucionalidade do depósito recursal prévio como condição para processamento do recurso voluntário prejudicado haja vista o arrolamento de bens que o dispensa. QUESTÕES TRAZIDAS À LIDE APENAS NO RECURSO VOLUNTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. O Conselho de Contribuinte não pode conhecer de questões ventiladas apenas no recurso voluntário, sob pena de supressão de instância. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DOS VALORES TRANSFERIDOS PARA TERCEIROS. IMPOSSIBILIDADE. O inciso III do 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 não tinha força executória, pois seu comando é expresso ao remeter a sua efetividade para normas regulamentadoras a serem expedidas pelo Poder Executivo. O Poder Executivo, por meio da edição da Medida Provisória nº , de 09/06/2000, revogou o referido inciso sem dar-lhe executoriedade. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso na parte conhecida. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MINUANO PNEUS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO RECURSAL PRE- JUDICIALIDADE. Exame quanto a constitucionalidade do depósito recursal prévio como condição para processamento do recurso voluntário prejudicado haja vista o arrolamento de bens que o dispensa. QUESTÕES TRAZIDAS À LIDE APENAS NO RECURSO VOLUNTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. O Conselho de Contribuinte não pode conhecer de questões ventiladas apenas no recurso voluntário, sob pena de supressão de instância Ṙecurso não conhecido. <!ID > BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DOS VALORES TRANSFERIDOS PARA TERCEIROS. IMPOSSIBILIDA- DE. O inciso III do 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 não tinha força executória, pois seu comando é expresso ao remeter a sua efetividade para normas regulamentadoras a serem expedidas pelo Poder Executivo. O Poder Executivo, por meio da edição da Medida Provisória nº , de 09/06/2000, revogou o referido inciso sem dar-lhe executoriedade. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso na parte conhecida. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI, COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. CRÉDITO PRESUMIDO. APURAÇÃO CENTRALIZA A partir de primeiro de janeiro de 1999, por expressa determinação legal, a apuração do crédito presumido deve ser feita, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões no que pertine a aquisição de produtos isentos. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO DE IN- CENTIVO FISCAL. PRESCRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se restituição de créditos de IPI referentes a incentivos fiscais à exportação prescreve em cinco anos contados da data de ocorrência do fato gerador do benefício pleiteado, a exportação do produto. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), que afastavam a prescrição com base na RE nº , de 10/05/2002, e a Conselheira Adriene Maria de Miranda com base na Resolução nº 71/2005. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO DE IN- CENTIVO FISCAL. PRESCRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se restituição de créditos de IPI referentes a incentivos fiscais à exportação prescreve em cinco anos contados da data de ocorrência do fato gerador do benefício pleiteado, a exportação do produto. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), que afastavam a prescrição com base na RE nº , de 10/05/2002, e a Conselheira Adriene Maria de Miranda com base na Resolução nº 71/2005. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI, COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRA- TIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO, DESTINADAS AO ATIVO PERMANEN- TE E AO USO E CONSUMO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. O aproveitamento de créditos referentes às aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado é expressamente vedado pela legislação do imposto. Os materiais que não integram fisicamente o produto final fabricado pelo estabelecimento industrial só geram crédito de IPI se forem consumidos ou sofrerem desgastes em contato físico direto com esse produto. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões no que pertine a aquisição de produtos isentos. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A

102 144 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE INSU- MOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. <!ID > Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-68 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-30 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROJANA CALÇADOS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RESSARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. INCLUSÃO DOS VALORES RELATIVOS AO BENEFICIAMENTO DE MATÉRIA- PRIMA. POSSIBILIDADE. O valor pago pelo beneficiamento da matéria-prima, inclusive do valor cobrado a título de mão-de-obra, por se caracterizar como industrialização por encomenda, integra a base de cálculo do crédito presumido de IPI. Recurso provido. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento Vencido o Conselheiro Jorge Freire. Esteve presente a advogada da Recorrente, Dª Denise da S. P. de Aquino Costa. Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PRATI DONADUZZI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. EXTENSÃO ERGA OMNES DE DECISÃO DO STF. IMPOSSIBILIDADE. Descabe ao julgador administrativo aplicar decisão proferida pelo STF no controle difuso da constitucionalidade dos atos legais a contribuinte que não integrou a lide original anteriormente à extensão dos seus efeitos aos demais contribuintes por meio de Resolução do Senado Federal. Inteligência do art. 4º do Decreto nº 2.346/97. COMPENSAÇÃO NA ATIVIDADE DE LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Apenas ao próprio contribuinte é dado requerer a compensação de débito declarado e recolhido a maior com débitos provenientes de lançamento de ofício, não cabendo à autoridade lançadora promover, no ato de constituição do crédito tributário, o aproveitamento de tais créditos sem pronunciamento do contribuinte. COFINS. BASE DE CÁLCULO. DOAÇÃO PARA INVES- TIMENTO. Não constitui receita, por força do disposto no art. 182 da Lei nº 6.404/76, a doação em terreno promovida pelo Poder Público Municipal e condicionada à implantação de empreendimento industrial. Por conseqüência, o valor atribuído contabilmente ao terreno não integra a base de cálculo da COFINS exigida com base na Lei nº 9.718/98, ainda que a empresa, inadvertidamente, a tenha contabilizado em conta de resultado. Recurso parcialmente provido. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar o crédito referente a incidência da contribuição sobre imóvel recebido de doação condicionada a investimento. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda que davam provimento Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PRATI DONADUZZI & CIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. EXTENSÃO ERGA OMNES DE DECISÃO DO STF. IMPOSSIBILIDADE. Descabe ao julgador administrativo aplicar decisão proferida pelo STF no controle difuso da constitucionalidade dos atos legais a contribuinte que não integrou a lide original anteriormente à extensão dos seus efeitos aos demais contribuintes por meio de Resolução do Senado Federal. Inteligência do art. 4º do Decreto nº 2.346/97. PIS. BASE DE CÁLCULO. DOAÇÃO PARA INVESTI- MENTO. Não constitui receita, por força do disposto no art. 182 da Lei nº 6.404/76, a doação em terreno promovida pelo Poder Público Municipal e condicionada à implantação de empreendimento industrial. Por conseqüência, o valor atribuído contabilmente ao terreno não integra a base de cálculo do PIS exigido com base na Lei nº 9.718/98, ainda que a empresa, inadvertidamente, a tenha contabilizado em conta de resultado. COMPENSAÇÃO NA ATIVIDADE DE LANÇAMENTO. IMPOSSIBILIDADE. Apenas ao próprio contribuinte é dado requerer a compensação de débito declarado e recolhido a maior com débitos provenientes de lançamento de ofício, não cabendo à autoridade lançadora promover, no ato de constituição do crédito tributário, o aproveitamento de tais créditos sem pronunciamento do contribuinte. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar o crédito referente a incidência da contribuição sobre imóvel recebido de doação condicionada a investimento. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Roberto Velloso (Suplente), Mauro Wasilewski (Suplente), e Adriene Maria de Miranda que davam provimento Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PÃES E DOCES RAINHA DA SUPLICY LT- PIS. COMPENSAÇÃO, MP Nº E REEDIÇÕES. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. A declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998 torna exigível a contribuição para o PIS nos moldes da LC nº 07/70 até o período de fevereiro de 1996, inclusive. A partir de março de 1996 vige a MP nº 1.212/96 com plenos efeitos. Os Conselheiros Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos e Henrique Pinheiro Torres, votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 29 de março de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PÃES E DOCES RAINHA DA SUPLICY LT- NORMAS PROCESSUAIS. PRESCRIÇÃO. O direito de pleitear o reconhecimento de crédito com o conseqüente pedido de compensação, perante a autoridade administrativa, de tributo pago em virtude de lei que se tenha por inconstitucional, somente nasce com a declaração de inconstitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta, ou com a suspensão, pelo Senado Federal, da lei declarada inconstitucional, na via indireta. PRAZO DE RECOLHIMENTO. ANTERIORIDADE NO- NAGESIMAL. VACATIO LEGIS. Inocorre o fenômeno da vacatio legis por conta da declaração da inconstitucionalidade de parte do artigo 18 da Lei nº 9.715/98. Aplicável, nos fatos geradores entre outubro de 1995 e fevereiro de 1996, o prazo afeiçoado à LC nº 07/70, nos termos da IN SRF nº 6/2000. Os Conselheiros Nayra Bastos Manatta e Henrique Pinheiro Torres votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO PROGRESSO LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI QUE MAJOROU A BASE DE CÁLCULO. COMPETÊN- CIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. ALEGAÇÕES DESPROVIDAS DE PROVAS QUE AS CORROBOREM. Efeitos. Meras alegações desprovidas de elementos probatórios de sua veracidade, equivale a inexistência dessas alegações. JUROS DE MORA. Decorrem de lei e, por terem natureza compensatória, são devidos em relação ao crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta de recolhimento no prazo legal. TAXA SELIC. A cobrança dos encargos moratórios deve ser feita com base na variação acumulada da Selic, como determinado por lei. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes <!ID > de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO PROGRESSO LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI QUE MAJOROU A BASE DE CÁLCULO. COMPETÊN- CIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente.

103 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN ALEGAÇÕES DESPROVIDAS DE PROVAS QUE AS CORROBOREM. Efeitos. Meras alegações desprovidas de elementos probatórios de sua veracidade, equivale a inexistência dessas alegações JUROS DE MORA. Decorrem de lei e, por terem natureza compensatória, são devidos em relação ao crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta de recolhimento no prazo legal. TAXA SELIC. A cobrança dos encargos moratórios deve ser feita com base na variação acumulada da Selic, como determinado por lei. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNIMED GOVERNADOR VALADARES CO- OPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. LANÇAMEN- TO POR HOMOLOGAÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. A multa aplicada pelo Fisco decorre de previsão legal vigente e eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa ou se ela afronta a capacidade contributiva do contribuinte, é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. O mesmo raciocínio vale para a alegada inconstitucionalidade formal da Lei nº ao alargar o conceito de faturamento. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. Incabível exclusão da base de cálculo da contribuição de valores relativos ao custo de serviços contratados de terceiros por não possuir, a cooperativa, meios próprios de realizá-los, sendo que os contratos de planos de saúde firmados com os usuários são efetuados no nome da própria cooperativa. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência com base no inciso I do art. 173 do CTN nos termos do voto do. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que reconheciam a decadência, nos termos do parágrafo 4º do art. 150 do CTN. Esteve presente ao julgamento, a Drª Denise da S. P. A Costa. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Interessado: UNIMED GOVERNADOR VALADARES CO- OPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LT Recorrente: UNIMED GOVERNADOR VALADARES CO- OPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LT RECURSO DE OFÍCIO. NORMAS PROCESSUAIS. RE- CURSO DE OFÍCIO. Correta a decisão que declara extinto o crédito tributário com base em pagamentos posteriores ao lançamento, mas com base em norma legal vigente quando da efetivação daquele. Exonerado o principal, o acessório segue o mesmo destino. Recurso de ofício negado. RECURSO VOLUNTÁRIO NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O artigo 45 da Lei nº estatuiu que a decadência das contribuições que custeiam o orçamento da seguridade social é de dez anos. Precedente da Câmara Superior de Recursos Fiscais. Ressalva de minha posição pessoal. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. A multa aplicada pelo Fisco decorre de previsão legal vigente e eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa ou se ela afronta a capacidade contributiva do contribuinte, é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. O mesmo raciocínio vale para a alegada inconstitucionalidade formal da Lei nº ao alargar o conceito de faturamento. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. Incabível exclusão da base de cálculo da contribuição de valores relativos ao custo de serviços contratados de terceiros por não possuir, a cooperativa, meios próprios de realizá-los, sendo que os contratos de planos de saúde firmados com os usuários são efetuados no nome da própria cooperativa. Recurso voluntário negado. Resultado: Por unanimidade de votos negou-se provimento aos recursos de ofício e voluntário, nos termos do voto do. Esteve presente ao julgamento, a Drª Denise da S. P. A. Costa. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-46 Recorrente: POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT PIS. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL.Cabe à administração aplicar a sentença judicial que resguarda direito do contribuinte à compensação de indébito decorrente de pagamento feito na moldura impositiva dos Decretos-Leis nºs e 2.449, nos seus exatos termos. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-CAMPINAS/SP Interessado: GE DAKO S/A (ATUAL DENOMINAÇÃO: MABE CAMPINAS ELETRODOMÉSTICOS S/A) Recorrente: GE DAKO S/A (ATUAL DENOMINAÇÃO: MABE CAMPINAS ELE- TRODOMÉSTICOS S/A) RECURSO DE OFÍCIO. NORMAS PROCESSUAIS. ERRO BASE DE CÁLCULO. Havendo equívoco na apuração da base de cálculo da contribuição é de ser cancelada a parcela do lançamento correspondente a tal equívoco. Recurso de ofício negado. RECURSO VOLUNTÁRIO NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. MPF. O MPF é mero instrumento de controle gerencial interno da SRF, não influindo na legitimidade do lançamento, ainda mais quando, expressamente determina que sejam efetuadas as verificações obrigatórias dos tributos e contribuições administradas pela SRF pelo período dos últimos 05 anos e no período de execução do referido mandado de procedimento, situação esta que alberga exatamente a contribuição lançada. CERCEAMENTO DE DIREITO DE DEFESA. Não constitui cerceamento de direito de defesa o fato de a contribuinte não ser chamada a prestar esclarecimentos na fase da ação fiscal, quando lhe é garantido o direito à defesa nas fases próprias do processo administrativo fiscal, quais sejam: fase impugnatória e recursal. Preliminares rejeitadas. COFINS. COMPENSAÇÃO. A compensação cujo pleito foi formulado após o início da ação fiscal não elide o lançamento de ofício nem impede a aplicação da penalidade cabível, qual seja, a multa de ofício, bem como dos juros de mora. As compensações entre tributos de diferentes espécies deveriam ser obrigatoriamente requeridas pela contribuinte à SRF e informadas em DCTF e, posteriormente ao advento das Declarações de Compensação, passou a ser este o documento legal apto para efetuá-las. DCTF. A DCTF retificadora apresentada após o início da ação fiscal não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não declarados, pagos ou compensados em tempo hábil sujeitam-se à incidência de juros de mora. MULTA. A declaração de compensação não elide a aplicação da multa, ainda mais quando formulado após o início da ação fiscal. Recurso voluntário negado. Resultado: Por unanimidade de votos: I) negou-se provimento ao recurso de ofício; e II) rejeitou-se a preliminar de nulidade e negou-se provimento ao recurso voluntário, nos termos do voto da a. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Maurício Bellucci, e pela Procuradoria da Fazenda Nacional o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-15 Recorrente: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGU- ROS GERAIS Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito, no caso de ação judicial própria, é o da data do transito em julgado da decisão judicial definitiva que reconheceu o indébito. PRESCRIÇÃO. INTERRUPÇÃO DO PRAZO. Apenas a citação valida interrompe o prazo prescricional. A simples interposição de ação de execução de honorários advocatícios, sem que a União tenha sido citada acerca da compensação que a recorrente deseja efetuar, não interrompe o prazo prescricional. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz. Fez sustentação oral pela Procuradoria da Fazenda Nacional, o Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: POLIALDEN PETROQUÍMICA S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. OPÇÃO PELA VIA JUDI- CIAL. RENÚNCIA À VIA ADMINISTRATIVA. O recurso ao Poder Judiciário importa renúncia à discussão na via administrativa da mesma matéria. COMPENSAÇÃO NÃO AUTORIZADA JUDICIALMEN- TE. IMPOSSIBILIDADE. A compensação pleiteada judicialmente somente pode ser efetuada nos estritos termos em que, naquela esfera, tenha sido deferida. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. João Agripino Maia. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMERCIAL ASSET MANAGEMENT S/A DISTRIBUIDORA TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS PIS. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO, APLICAÇÃO DO ART.150, $ 4º DO CTN. Nos tributos sujeitos ao lançamento por homologação, o direito de a Fazenda Pública lançar o crédito tributário decai em 5 (cinco) anos depois de verificada a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária (art. 150, 4, do CTN). Recurso provido.

104 146 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Esteve presente ao julgamento, o Dr. Igor Nascimento de Souza. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ITAPEMA LABORATORIO DE ANÁLISES CLÍNICAS S/C LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRESTA- ÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGULA- MENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia. Recurso improvido. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda (a). Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MADEIREIRA THOMASI S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. PRESCRIÇÃO. A prescrição relativa ao pedido de ressarcimento do crédito-prêmio do IPI rege-se pelo Decreto nº /1932, prescrevendo o direito de postulá-lo em cinco anos entre a data do efetivo embarque da mercadoria e a data do protocolo da requisição. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz. Fez sustentação oral pela Recorrente a Drª Solferina M. S. Polat. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: COIM BRASIL LT NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. DECISÃO JUDI- CIAL. LANÇAMENTO. ATIVIDADE VINCULADA E OBRIGATÓ- RIA. O lançamento a que alude o art. 142 do Código tributário Nacional é atividade vinculada e obrigatória e deve ser exercido mesmo diante de medida judicial suspensiva da exigibilidade do crédito tributário. NULIDADE DA INTIMAÇÃO DA DECISÃO. EXIGÊNCIA DE MULTA DE OFÍCIO. Havendo intimação para pagamento do crédito tributário exigido, acompanhado de demonstrativo no qual não consta multa de ofício, que não foi lançada em razão da exigibilidade do crédito estar suspensa nos termos de decisão judicial, não há motivo para declarar nulo o ato administrativo que intima o contribuinte ao pagamento do tributo. CONCOMITÂNCIA DE DISCUSSÃO JUDICIAL. RE- NÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. JUROS SELIC. EXAME DE MATÉRIA CONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE. A apreciação de matéria constitucional é vedada ao órgão administrativo de julgamento, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PROFORTE S/A TRANSPORTE DE VALO- RES Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não terem sido analisados pela DRF de origem os documentos trazidos aos autos pela contribuinte para elidir lançamento decorrente de auditoria interna de DCTF, como determinam as normas internas da SRF, e a decisão recorrida haver mantido o lançamento sob fundamento diverso do qual se fundou a acusação fiscal, com base nos referidos documentos. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo, a partir da decisão de primeira instância, inclusive. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ES- TADO DA BAHIA COELBA Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. OPERAÇÕES DE SWAP. RECONHECIMENTO RECEITA. ADOÇÃO REGIME DE COMPETÊNCIA. As receitas advindas das operações de swap integram a base de cálculo da contribuição e devem ser reconhecidas, contrato a contrato, e, se tributadas pelo regime de competência, por opção do contribuinte, devem ser reconhecidas mensalmente, independente da efetiva liquidação das operações que as geraram. EXCLUSÕES BASE DE CÁLCULO. Os registros contábeis em conta de resultado de receitas não operacionais que foram posteriormente estornados por indevidos devem ser excluídos da base de cálculo da contribuição, por não representarem receita. SEGUROS. TRIBUTAÇÃO. No caso de seguros recebidos pela contribuinte em decorrência de sinistro inexiste previsão legal para que se exclua do valor recebido da seguradora o valor do bem sinistrado. A tributação deve ocorrer sobre o total do valor recebido do segurado, sem quaisquer exclusões. ESTORNO DE VALORES COMPUTADOS INICIALMEN- TE COMO PROVISÕES DE RECEITAS. As provisões de receita que assim tenham sido registradas inicialmente, e, portanto, oferecidas à tributação do PIS e da Cofins, quando não se configurarem como efetivas receitas e forem, por conseguinte, estornadas, não são base de calculo para as contribuições. PAGAMENTO EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. O pagamento é uma das formas de extinção do crédito tributário constituído, prevista no Código Tributário Nacional. REFIS. Não cabe lançamento de ofício de débitos incluídos no Refis, antes do inicio da ação fiscal. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A cobrança de débitos para com a Fazenda Nacional, após o vencimento, acrescidos de juros moratórios calculados com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, além de amparar-se em legislação ordinária, não contraria as normas balizadoras contidas no Código Tributário Nacional. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que davam provimento ao recurso. Esteve presente ao julgamento o Dr. Igor Nascimento de Souza. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ES- TADO DA BAHIA COELBA Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. <!ID > OPERAÇÕES DE SWAP. RECONHECIMENTO RECEITA. ADOÇÃO REGIME DE COMPETÊNCIA. As receitas advindas das operações de swap integram a base de cálculo da contribuição e devem ser reconhecidas, contrato a contrato, e, se tributadas pelo regime de competência, por opção do contribuinte, devem ser reconhecidas mensalmente, independente da efetiva liquidação das operações que as geraram. EXCLUSÕES BASE DE CÁLCULO. Os registros contábeis em conta de resultado de receitas não operacionais que foram posteriormente estornados por indevidos devem ser excluídos da base de cálculo da contribuição, por não representarem receita. SEGUROS. TRIBUTAÇÃO. No caso de seguros recebidos pela contribuinte em decorrência de sinistro inexiste previsão legal para que se exclua do valor recebido da seguradora o valor do bem sinistrado. A tributação deve ocorrer sobre o total do valor recebido do segurado, sem quaisquer exclusões. ESTORNO DE VALORES COMPUTADOS INICIALMEN- TE COMO PROVISÕES DE RECEITAS. As provisões de receita que assim tenham sido registradas inicialmente, e, portanto, oferecidas à tributação do PIS e da Cofins, quando não se configurarem como efetivas receitas e forem, por conseguinte, estornadas, não são base de cálculo para as contribuições. PAGAMENTO EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. O pagamento é uma das formas de extinção do crédito tributário constituído, prevista no Código Tributário Nacional. REFIS. Não cabe lançamento de ofício de débitos incluídos no Refis, antes do inicio da ação fiscal. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A cobrança de débitos para com a Fazenda Nacional, após o vencimento, acrescidos de juros moratórios calculados com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, além de amparar-se em legislação ordinária, não contraria as normas balizadoras contidas no Código Tributário Nacional. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do a. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que davam provimento ao recurso. Esteve presente ao julgamento o Dr. Igor Nascimento de Souza. Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: DIGITEL S/A INDÚSTRIA ELETRÔNICA Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. ISENÇÃO. FRAUDE. Constatando a Receita Federal que houve descumprimento de qualquer das condições para fazer jus à isenção fiscal relativamente a tributos de sua competência, deve ser constituído, de ofício, o crédito tributário não pago, prescindindo de qualquer ato formal que revogue a isenção, uma vez não haver norma legal a impor esta condição, quando, só então, poderia ser cogitada a ocorrência de vício procedimental. Provada a fraude, o lançamento deve ser levado a efeito com multa qualificada. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Adriene Maria de Miranda (a). Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. Fez sustentação oral pela Recorrente o Dr. Jorge A. C. Real e pela Procuradoria da Fazenda Nacional, Dr. Alexey Fabiani Vieira Maia. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de abril de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: DRJ-SÃO PAULO/SP Interessado: COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DO PODER EXECUTIVO DO ES- TADO DE RONDÔNIA

105 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN NORMAS PROCESSUAIS. MULTA REGULAMENTAR. PENALIDADE MENOS SEVERA. RETROATIVIDADE. Deve ser aplicada ao caso a penalidade prevista na Lei nº /2003, porquanto menos severa que a estipulada na MP /2000 vigente à época da infração, a teor do art. 106, c, do CTN. Recurso de ofício negado. ao recurso de ofício. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 27 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HSBC CORRETORA DE TÍTULOS E VALO- RES MOBILIÁRIOS S.A. PIS. DECADÊNCIA. Nos termos do art. 146, III, b, da Constituição Federal cabe à lei complementar estabelecer normas sobre decadência. Sendo assim, é de se aplicar o prazo de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador previsto no art. 150, 4º do CTN. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Igor Nascimento de Souza. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LUPATECH S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PIS. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. PRA- ZO PRESCRICIONAL. Na hipótese de tributo sujeito a lançamento por homologação, o prazo para a propositura da ação é de 10 (dez) anos a contar do fato gerador, se a homologação for tácita (tese dos cinco mais cinco ), e, de 5 (cinco) anos a contar da homologação, se esta for expressa. PRECLUSÃO. Deve ser mantido o acórdão recorrido que corretamente manteve o indeferimento de pedido de restituição/compensação, quando não impugnado, em sede de manifestação de inconformidade, o mérito da decisão da DRF. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS NORMAS PROCESSUAIS. MATÉRIA ESTRANHA AOS AUTOS. PRECLUSÃO. Não se pode conhecer de recurso que verse sobre matéria completamente alheia à discutida na decisão vergastada. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, em razão da preclusão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A. IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-41 Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan, quanto às aquisições de pessoas físicas e cooperativas. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei 4.502/64, regulamentada pelo Decreto 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI.

106 148 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan, quanto às aquisições de pessoas físicas e cooperativas. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-86 Recorrente: BHP BILLITON METAIS S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. RENÚNCIA À VIA ADMINIS- TRATIVA. O ajuizamento de qualquer modalidade de ação judicial anterior, concomitante ou posterior ao procedimento fiscal, importa em renúncia à apreciação da mesma matéria na esfera administrativa, e o apelo eventualmente interposto pelo sujeito passivo não deve ser conhecido pelos órgãos de julgamento da instância não jurisdicional, devendo ser analisados apenas os aspectos do lançamento não discutidos judicialmente. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-15 Recorrente: BHP BILLITON METAIS S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-87 Recorrente: BHP BILLITON METAIS S/A Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GUILHERME CAMPOS CIA. LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. CORREÇÃO MONETÁRIA. Os índices de atualização monetária a serem utilizados para corrigir os indébitos reconhecidos judicialmente, são os fixados na decisão judicial transitada em julgado. Deve o Fisco, ao examinar as compensações realizadas pelo sujeito passivo, escoimar do pedido de restituição, o excesso de correção que estiver em desacordo com provimento jurisdicional. COFINS. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇAO. BASE DE CÁLCULO. O ICMS, por compor o preço do produto e não estar inserido nas hipóteses de exclusão dispostas em lei, integra a base de cálculo da Cofins. A inexistência de créditos impede que se homologue a compensação efetuada pelo sujeito passivo. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇAÕ E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. COMPENSAÇÃO. A declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998, que correspondia à parte final do artigo 15 da MP nº 1.212/1995, adiou a vigência das alterações na legislação do PIS para 1º de março de 1996, data em que passou a viger com eficácia plena a nova sistemática de apuração da contribuição. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Jorge Freire, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário <!ID > Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES DO- MINGOS ZEMA LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, e a certeza e liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: RICARDO ZEMA PARTICIPAÇÕES LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, e a certeza e liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: RICARDO ZEMA PARTICIPAÇÕES LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, e a certeza e liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: EMPREENDIMENTO E PARTICIPAÇÕES DOMINGOS ZEMA LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, e a certeza e liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: EMPREENDIMENTO E PARTICIPAÇÕES DOMINGOS ZEMA LT DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa e a liquidez dos valores. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁ- RIOS E CONSTRUÇÃO LT

107 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, e a certeza e liquidez dos valores resultantes daquela decisão. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IND. COM. E EXP.DE ESPUMA GAZIMBER- LANDIA LT (INCORPORADA PELA EMPRESA GAZIN IN- DÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS LT D A.) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO. Os valores pagos na aquisição de partes e peças para máquinas utilizadas na produção não geram direito a crédito de IPI. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: CRODONTO ODONTOLOGIA S/C LT COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRES- TAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGU- LAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-08 Recorrente: N.F. MOTTA S/A CONSTRUÇÕES E COMÉR- CIO PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95. A partir de tal data, abre-se ao contribuinte o prazo decadencial de cinco anos para protocolo do pleito administrativo de repetição do indébito. PIS-REPIQUE. PRESTADORA DE SERVIÇOS. As empresas somente estão sujeitas ao PIS-Repique quando suas receitas decorrentes da prestação de serviços forem superior a 90% do total do faturamento. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos que negavam provimento Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOCOL ITAGUAÍ AUTOMÓVEIS CO- MÉRCIO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS GERAIS. PRESSUPOSTO RECURSAL. Não arrolados bens e direitos no valor equivalente a 30 % da exigência fiscal definida na decisão a quo, o recurso voluntário não pode ser conhecido por falta de tal pressuposto recursal. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por falta de arrolamento de bens. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. <!ID > Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: METALSIDER LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. DECADÊNCIA LANÇAMENTO. A decadência do direito da Fazenda constituir crédito tributário relativo ao PIS dá-se, quando não houver antecipação de pagamento, em cinco anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-47 Recorrente: CHAPECÓ COMPANHIA INDUSTRIAL DE A L I M E N TO S Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. AQUISIÇÕES DE COOPE- RATIVAS E PESSOAS FÍSICAS. Tendo a Lei nº 9.363/96 instituído um benefício fiscal a determinados contribuintes, com conseqüente renúncia fiscal, deve ela ser interpretada restritivamente. Assim, se a Lei dispõe que farão jus ao crédito presumido, com o ressarcimento das contribuições Cofins e PIS incidentes sobre as aquisições dos insumos utilizados no processo produtivo, não há que se falar no favor fiscal quando não houver incidência das contribuições na última aquisição, como no caso de aquisições de pessoas físicas ou de cooperativas. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: CID - CENTRO INTEGRADO DE DIAGNÓS- TICO S/C LT COFINS. ISENÇÃO. SOCIEDADE CIVIL. PERÍODO DE APURAÇÃO ANTERIOR À ENTRADA EM VIGOR DA LEI Nº 9.430/96. As sociedades civis descritas no art. 1º do Decreto-Lei nº 2.397, de 21 de dezembro de 1987, são isentas da COFINS, nos termos do disposto no art. 6º da Lei Complementar nº 70/91, independentemente de terem adotado o regime de tributação pelo lucro presumido ou pelo lucro real. Inteligência da Súmula 276 do STJ. NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CID - CENTRO INTEGRADO DE DIAGNÓS- TICO S/C LT NORMAS PROCESSUAIS. DEPÓSITO RECURSAL PRE- JUDICIALIDADE. Exame quanto a constitucionalidade do depósito recursal prévio como condição para processamento do recurso voluntário prejudicado haja vista o arrolamento de bens que o dispensa. QUESTÕES TRAZIDAS À LIDE APENAS NO RECURSO VOLUNTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO. O Conselho de Contribuinte não pode conhecer de questões ventiladas apenas no recurso voluntário, sob pena de supressão de instância. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DOS VALORES TRANSFERIDOS PARA TERCEIROS. IMPOSSIBILIDADE. O inciso III do 2º do art. 3º da Lei nº 9.718/98 não tinha força executória, pois seu comando é expresso ao remeter a sua efetividade para normas regulamentadoras a serem expedidas pelo Poder Executivo. O Poder Executivo, por meio da edição da Medida Provisória nº , de 09/06/2000, revogou o referido inciso sem dar-lhe executoriedade. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. PEDIDO DE RESSARCIMENTO REFERENTE A PERÍODO ANTERIOR À ENTRADA EM VIGOR DA LEI Nº 9.779/99. IMPOSSIBILIDADE. O pedido de ressarcimento do saldo credor de IPI foi instituído pelo art. 11 da Lei nº 9.779/99, permitindo que ele seja compensado com outros tributos e não apenas com o IPI apurado. Antes da entrada em vigor da referida norma, não cabia ressarcimento nem compensação do saldo credor de IPI apurado. Os Conselheiros Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMALTO ESTRUTURAS METÁLICAS LT- NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO LANÇA- MENTO. ALEGAÇÃO DE DESCRIÇÃO INSUFICIENTE DOS FA- TOS. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO À DEFESA. A alegação de falta de objetividade, clareza e completude da descrição dos fatos que configuram a infração à legislação tributária não deve ensejar a de-

108 150 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 claração de nulidade do lançamento caso não tenha havido prejuízo à defesa, configurada pela correta compreensão da acusação fiscal. MULTA ISOLA FALTA DE RECOLHIMENTO DE MULTA DE MORA. INCIDÊNCIA. Nos termos do disposto no art. 44, inciso I e 1º, inciso II, da Lei nº 9.430/96, é devida multa isolada quando o tributo ou contribuição houver sido pago após o vencimento do prazo previsto, mas sem o acréscimo de multa de mora. ALEGAÇÃO DE DIREITO À RESTITUIÇÃO DE VALOR RECOLHIDO A MAIOR. COMPENSAÇÃO - NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO. A compensação de créditos com débitos de tributos e contribuições, ainda que seja de mesma espécie e destinação constitucional, e que prescinda de formalização de pedido, nos termos do disposto no art. 66 da Lei nº 8.383/91, deve ser devidamente declarada em DCTF e comprovada pelo sujeito passivo. PIS. PRAZO DE VENCIMENTO DOS TRIBUTOS. ALE- GAÇÃO DE RECOLHIMENTO DENTRO DO PRAZO, JÁ QUE OS PRAZOS DE VENCIMENTO SÓ SE INICIAM OU VENCEM EM DIAS DE EXPEDIENTE NORMAL. ART. 210 DO CTN. O prazo de vencimento da Contribuição ao PIS não é o dia 15 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador, e sim o último dia útil da quinzena do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador. Assim, o prazo de vencimento da contribuição ao PIS não é prorrogado caso o dia 15 do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador seja feriado. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DI SCARP CALÇADOS LT COFINS. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para o lançamento da Cofins é de dez anos, conforme disposto no art. 45 da Lei nº 8.212/91, tendo em vista que referida contribuição tem matriz constitucional no art. 195 da Constituição Federal de A argüição de inconstitucionalidade da referida norma transborda a competência do Conselho de Contribuintes, tendo em vista as disposições da Portaria MF nº 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. BASE DE CÁLCULO. FATURAMENTO. IMPOSSIBILI- DADE DE IMEDIATA APLICAÇÃO DE ENTENDIMENTO E. SU- PREMO TRIBUNAL FEDERAL ATÉ A EXPEDIÇÃO DE RESO- LUÇÃO PELO SENADO FEDERAL. Nos termos dos arts. 1º a 4º do Decreto nº 2.346/97 a aplicação de decisão do STF que declare, no controle difuso, a inconstitucionalidade de ato legal somente se pode processar no âmbito administrativo após a publicação de Resolução do Senado Federal que a estenda aos demais contribuintes. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MAJO- RAÇÃO DA ALÍQUOTA DE COFINS. APLICAÇÃO DA SISTE- MÁTICA NÃO-CUMULATIVA ANTES DA ENTRADA EM VI- GOR DA LEI Nº /2003, SOB PENA DE AFRONTA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA CAPACIDADE CONTRIBU- TIVA. O STF já declarou que é constitucional a majoração da alíquota de Cofins, instituída pela Lei nº 9.718/98. A alegação de que a exigência de Cofins cumulativamente fere o princípio da capacidade contributiva e o princípio do não-confisco, por se fundar em suposta inconstitucionalidade, transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes. BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DOS VALORES TRANSFERIDOS A OUTRA PESSOA JURÍDICA. FALTA DE COMPROVAÇÃO DAS ALEGAÇÕES. Os Valores computados como receita que tenham sido transferidos para outra pessoa jurídica, poderiam ser excluídos da base de cálculo desde que observadas as normas regulamentares expedidas pelo Poder Executivo, nos termos do disposto no art. 3º, 2º, inciso III da Lei nº 9.718/98. apesar de sustentar que referida norma não precisaria ser regulamentada para ser aplicada, a Recorrente não traz qualquer prova de que tenha transferido receitas a outras pessoas jurídicas. BASE DE CÁLCULO. ICMS NORMAL. INCLUSÃO. O ICMS normal integra a base de cálculo da Cofins, nos termos do disposto no art. 3º da Medida Provisória nº 1.212/95 e da Lei nº 9.718/98, tendo em vista que integra o preço de venda. Matéria pacificada no STJ (Súmula 68). JUROS. TAXA SELIC. MULTA. ARGÜIÇÃO DE IN- CONSTITUCIONALIDADE. O exame da constitucionalidade da Taxa Selic e da multa transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz (), Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan, que davam provimento parcial Designado o Conselheiro Júlio César Alves Ramos para redigir o voto vencedor. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. <!ID > Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MÓVEIS BENTEC LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: TAYLOR S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP COFINS. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO FUNDADO EM SU- POSTA INCONSTITUCIONALIDADE DA COFINS EXIGIDA DAS EMPRESAS EM GERAL EM RAZÃO DO DESRESPEITO AO PRIN- CÍPIO DA ISONOMIA, JÁ QUE AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS FORAM EXCLUÍDAS DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIÇÃO. A não-incidência de Cofins sobre as receitas de instituições financeiras, até a entrada em vigor da Lei nº 9.718/98 não pode ser estendida às demais pessoas jurídicas pela autoridade administrativa, em razão do suposto desrespeito ao princípio da isonomia, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: MILENIA AGRO CIÊNCIAS S/A Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO DE TRIBU- TOS. DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO PARA A RESTITUIÇÃO E COM- PENSAÇÃO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de pagamentos declarados como indevidos pelo Poder Judiciário se inicia na data do trânsito em julgado da decisão judicial que reconhece o direito. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencido o Conselheiro Júlio César Alves Ramos. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-12 Recorrente: ELETROCLIN NEUROLOGIA ELETROEN S/C LT PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 118/05. Provido em parte. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto do. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-88 Recorrente: CTBC CELULAR S/A Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG COFINS. VARIAÇÕES CÂMBIAIS. ADOÇÃO REGIME DE COMPETÊNCIA. As variações cambiais ativas integram a base de cálculo da contribuição por expressa determinação contida na lei, e, se tributadas pelo regime de competência, por opção do contribuinte, devem ser reconhecidas mensalmente, independente da efetiva liquidação das operações que as geraram. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ENGELÉTRICA TECNOLOGIA DE MONTA- GEM LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. INTEMPESTI- VIDADE. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal para sua apresentação. Recurso não conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CIPA INDUSTRIAL DE PRODUTOS ALI- MENTARES LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. Não se considera nulo o lançamento no qual, se equívoco houve, foi motivado única e exclusivamente pela contribuinte, que agiu de má-fé. Preliminar rejeitada. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a cons-

109 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN tituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional, como in casu. FALTA DE RECOLHIMENTO. A falta de recolhimento da contribuição enseja lançamento do valor devido e não declarado ou pago. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Resultado: I)Por unanimidade de votos, rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência de abril a nov/97. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan que davam a decadência até 12/03/93. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CIPA INDUSTRIAL DE PRODUTOS ALI- MENTARES LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. Não se considera nulo o lançamento no qual, se equívoco houve, foi motivado única e exclusivamente pela contribuinte, que agiu de má-fé. Preliminar rejeitada. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. FALTA DE RECOLHIMENTO. A falta de recolhimento da contribuição enseja lançamento do valor devido e não declarado ou pago. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) quanto ao mérito, negou-se provimento ao recurso. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HABITACIONAL CONSTRUÇÕES S/A Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo, a partir da decisão recorrida, inclusive. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HABITACIONAL CONSTRUÇÕES S/A Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA. NULIDADE. Nulo o ato administrativo praticado com cerceamento de direito de defesa do contribuinte, por não lhe ter sido dada ciência e, conseqüentemente, oportunidade de se manifestar sobre resultado de diligência que interfere diretamente na sorte do litígio travado. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo, a partir da decisão recorrida, inclusive. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: J.D. SMANIOTTO & CIA LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por unanimidade de votos negou-se provimento Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPRESA DE MINERAÇÃO MANTOVANI LT D A. IPI. RESSARCIMENTO.. INSUMO USADO NA FABRI- CAÇÂO DE PRODUTO NT. Não se considera contribuinte do IPI ou produtor, para fins fiscais, os estabelecimentos que confeccionam mercadorias constantes da TIPI com a notação NT. Os créditos de IPI advindos da aquisição de insumos usados na produção de mercadorias NT não são passiveis de ressarcimento. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPRESA DE MINERAÇÃO MANTOVANI LT D A. IPI. RESSARCIMENTO. INSUMO USADO NA FABRI- CAÇÂO DE PRODUTO NT. Não se considera contribuinte do IPI ou produtor, para fins fiscais, os estabelecimentos que confeccionam mercadorias constantes da TIPI com a notação NT. Os créditos de IPI advindos da aquisição de insumos usados na produção de mercadorias NT não são passiveis de ressarcimento. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPRESA DE MINERAÇÃO MANTOVANI LT D A. IPI. RESSARCIMENTO. INSUMO USADO NA FABRI- CAÇÃO DE PRODUTO NT. Não se considera contribuinte do IPI ou produtor, para fins fiscais, os estabelecimentos que confeccionam mercadorias constantes da TIPI com a notação NT. Os créditos de IPI advindos da aquisição de insumos usados na produção de mercadorias NT não são passiveis de ressarcimento. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /97-01 Recorrente: DROGARIA ONOFRE LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. COMPENSAÇÃO. Os indébitos oriundos de recolhimentos efetuados nos moldes dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, declarados inconstitucionais pelo STF, deverão ser calculados considerando que a base de cálculo do PIS, até a entrada em vigor da Medida Provisória nº 1.212/95, é o faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. A atualização monetária, até 31/12/95, dos valores recolhidos indevidamente, deve ser efetuada com base nos índices constantes da tabela anexa à Norma de Execução Conjunta SRF/COSIT/COSAR nº 08, de 27/06/97, devendo incidir a Taxa Selic a partir de 01/01/96, nos termos do art. 39, 4º, da Lei nº 9.250/95. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, nos termos do voto da a. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BRAIT & PELISSON LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BLIM BLIM COMÉRCIO DE FERRAGENS LT D A. NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-28 Recorrente: INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS CEPERA LTDA

110 152 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 IPI. RESSARCIMENTO. ESCRITURAÇÃO DOS CRÉDI- TOS. Não há de ser concedido ressarcimento de saldo credor de IPI relativo a aquisições para as quais não consta escrituração do imposto no Livro Registro de Apuração do IPI, nem o registro destas aquisições no Livro de Entrada. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-10 Recorrente: INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS CEPERA LTDA IPI. RESSARCIMENTO. ESCRITURAÇÃO DOS CRÉDI- TOS. Não há de ser concedido ressarcimento de saldo credor de IPI relativo a aquisições para as quais não consta escrituração do imposto no Livro Registro de Apuração do IPI, nem o registro destas aquisições no Livro de Entrada. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: AQUARELA CALÇADOS E PRESENTES LT- DA - ME Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE RESTITUIÇÃO DE CSLL. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos à CSLL, ainda que versem sobre a restituição de tal tributos. SIMPLES. DECADÊNCIA DO DIREITO DE A FAZENDA NACIONAL CONSTITUIR O CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A matéria versando sobre o prazo decadencial relativo ao direito de a Fazenda Nacional constituir credita tributário referente ao SIMPLES não há de ser apreciada em processo versando sobre a repetição de indébito da Cofins e da CSLL, por ser estranha ao litígio. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: I) Por unanimidade de votos não se conheceu do recurso, quanto a matéria de competência de outro Conselho, nos termos do voto da a; e II) por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, em relação à matéria conhecida. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ECOCLÍNICA S/C LTDA Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. AÇÃO JUDICIAL. CONCO- MITÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece da impugnação, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por concomitância. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-13 Recorrente: ALCATEL TELECOMUNICAÇÕES S/A Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. O Auto de Infração é instrumento hábil para a constituição de crédito tributário, ainda que a exação esteja sendo discutida no Judiciário e a exigibilidade do crédito em questão esteja suspensa em virtude de depósitos judiciais efetuados. Preliminar rejeitada. DCTF. A DCTF retificadora apresentada após o início da ação fiscal não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO COM SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE EM VIRTUDE DE DEPÓSITO JUDICIAL. É obrigatória a constituição do crédito tributário nos casos de depósito do montante integral do tributo, visando prevenir a decadência. JUROS DE MORA. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. Não há de ser aplicado juros de mora em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial do seu montante integral, cujo lançamento visa prevenir a decadência. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar os juros de mora, nos termos do voto da a. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CAÇA E PESCA EDLEO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA ULTRAGAZ S/A. NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA NA ES- FERA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece da impugnação, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito imediato a suspensão do curso do procedimento administrativo. O que é passível de suspensão é a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses expressamente indicadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. JUROS DE MORA. INCIDÊNCIA. Tributos e contribuições não pagos ou pagos fora do prazo de vencimento sujeitam-se à incidência de juros de mora, ainda que os créditos tributários lançados estejam com a exigibilidade suspensa. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PANIFICADORA NOVA GUARULHOS LT- PIS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.212/95, SUAS REEDI- ÇÕES, E LEI Nº 9.715/98. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MI- TIGA PERÍODO DE 10/95 A 02/96. PREVALÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 7/70. RESTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Por força do princípio da anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º) a Medida Provisória nº 1.212, de passou a ser aplicada apenas a partir de março de Assim, em relação aos fatos geradores ocorridos no período de 10/95 a 02/96, o PIS deve ser calculado de acordo com as regras da Lei Complementar nº 7/70. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DUROLINE S/A Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. PAGAMENTO A DESTEMPO SEM ACRÉSCIMOS. LANÇAMENTO ISOLADO. Efetuado pagamento de tributo a destempo, sem acréscimo dos encargos moratórios, é de se aplicar a multa isolada (multa de ofício) em virtude do que dispõe a Legislação, em especial a Lei nº 9.430/96, artigo 44, 1º, inciso II. CONSTITUCIONALIDADE. Não cabe ao julgador administrativo apreciar a constitucionalidade de leis e atos administrativos, por se tratar de matéria de competência exclusiva do Poder Judiciário. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ELITE DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS LT D A. Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES. A interposição de pessoa sem suporte econômico para honrar os compromissos tributários que se pretende inadimplir configura o dolo necessário à caracterização da responsabilidade pessoal por infração prevista no artigo 135, inciso III do CTN. DECADÊNCIA. Nos tributos sujeitos a lançamento por homologação opera-se com o decurso do prazo previsto no 4º do art. 150 do CTN, desde que haja o pagamento do tributo apurado pelo contribuinte. Quando não há recolhimento, o prazo se conta do primeiro dia do exercício seguinte, a teor do art. 173 do mesmo código. FALTA DE RECOLHIMENTO. Não oferecida argumentação contra a matéria de fundo é de se considerá-la não contestada, tornando definitivo o lançamento efetuado.

111 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN LANÇAMENTO DE OFÍCIO. APLICABILIDADE DE MULTA. DETERMINAÇÃO LEGAL. Sendo o auto de infração decorrente de falta de recolhimento de contribuição não declarada em DCTF, e apurada pela fiscalização, é devida a multa prevista no art. 44 da Lei nº 9.430/96. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ESTAMPARIA S/A IPI <!ID > RESSARCIMENTO. CRÉDITOS REFERENTES A INSU- MOS APLICADOS EM PRODUTOS DE ALÍQUOTA ZERO AD- QUIRIDOS ANTES DE 1º/01/1999. IMPOSSIBILIDADE. A desnecessidade de estornar os créditos referentes a aquisições de insumos aplicados em produtos de alíquota zero, estabelecida pelo art. 11 da Lei nº 9.779/99, e o seu conseqüente aproveitamento sob a forma de ressarcimento ou compensação, constituem revogação do 3º do art. 25 da Lei nº 4.502/64, introduzido pela Lei nº 7.798/89, não tendo validade retroativa. Vigem, portanto, apenas a partir de 01/01/1999. APLICAÇÃO DE JUROS SELIC AOS CRÉDITOS A RES- SARCIR. Seguindo o acessório o destino do principal, incabível o crédito não há que se falar em correção monetária dos mesmos. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ESTAMPARIA S/A IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITOS REFERENTES A IN- SUMOS APLICADOS EM PRODUTOS DE ALÍQUOTA ZERO ADQUIRIDOS ANTES DE 1º/01/1999. IMPOSSIBILIDADE. A desnecessidade de estornar os créditos referentes a aquisições de insumos aplicados em produtos de alíquota zero, estabelecida pelo art. 11 da Lei nº 9.779/99, e o seu conseqüente aproveitamento sob a forma de ressarcimento ou compensação, constituem revogação do 3º do art. 25 da Lei nº 4.502/64, introduzido pela Lei nº 7.798/89, não tendo validade retroativa. Vigem, portanto, apenas a partir de 01/01/1999. APLICAÇÃO DE JUROS SELIC AOS CRÉDITOS A RES- SARCIR. Seguindo o acessório o destino do principal, incabível o crédito não há que se falar em correção monetária dos mesmos. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIFCO S/A. IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: QUÍMICA AMPARO LT IPI. CRÉDITO REFERENTE A AQUISIÇÕES DE INSUMOS ISENTOS, DE ALÍQUOTA ZERO E NT. IMPOSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero, isentos ou NT não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: QUÍMICA AMPARO LT IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITO REFERENTE A AQUISIÇÕES DE INSUMOS ISENTOS, DE ALÍQUOTA ZERO E NT. IMPOSSIBILIDADE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero, isentos ou NT não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO INDEVI DÉBITOS VENCIDOS. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS. CABI- MENTO. A teor do que dispõem os atos normativos regulamentadores da espécie, a compensação de débitos tributários com créditos a que fizer jus o contribuinte tem como data de referência a da entrada do pedido administrativo de ressarcimento. Se, nesta data, já estiverem vencidos os débitos que se quer compensar, devidos são a multa e os juros exigíveis na forma da lei. RESSARCIMENTO. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓ- RIOS SOBRE O VALOR RESSARCIDO. Por falta de previsão legal, não são corrigidos monetariamente nem sofrem a incidência de juros moratórios os valores objeto de pedido de ressarcimento autorizado por lei. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-41 Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO INDEVI DÉBITOS VENCIDOS. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS. CABI- MENTO. A teor do que dispõem os atos normativos regulamentadores da espécie, a compensação de débitos tributários com créditos a que fizer jus o contribuinte tem como data de referência a da entrada do pedido administrativo de ressarcimento. Se, nesta data, já estiverem vencidos os débitos que se quer compensar, devidos são a multa e os juros exigíveis na forma da lei. RESSARCIMENTO. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓ- RIOS SOBRE O VALOR RESSARCIDO. Por falta de previsão legal, não são corrigidos monetariamente nem sofrem a incidência de juros moratórios os valores objeto de pedido de ressarcimento autorizado por lei. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. <!ID > Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT

112 <!ID > 154 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO INDEVI DÉBITOS VENCIDOS. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS. CABI- MENTO. A teor do que dispõem os atos normativos regulamentadores da espécie, a compensação de débitos tributários com créditos a que fizer jus o contribuinte tem como data de referência a da entrada do pedido administrativo de ressarcimento. Se, nesta data, já estiverem vencidos os débitos que se quer compensar, devidos são a multa e os juros exigíveis na forma da lei. RESSARCIMENTO. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓ- RIOS SOBRE O VALOR RESSARCIDO. Por falta de previsão legal, não são corrigidos monetariamente nem sofrem a incidência de juros moratórios os valores objeto de pedido de ressarcimento autorizado por lei. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO INDEVI DÉBITOS VENCIDOS. ACRÉSCIMOS MORATÓRIOS. CABI- MENTO. A teor do que dispõem os atos normativos regulamentadores da espécie, a compensação de débitos tributários com créditos a que fizer jus o contribuinte tem como data de referência a da entrada do pedido administrativo de ressarcimento. Se, nesta data, já estiverem vencidos os débitos que se quer compensar, devidos são a multa e os juros exigíveis na forma da lei. RESSARCIMENTO. INCIDÊNCIA DE JUROS MORATÓ- RIOS SOBRE O VALOR RESSARCIDO. Por falta de previsão legal, não são corrigidos monetariamente nem sofrem a incidência de juros moratórios os valores objeto de pedido de ressarcimento autorizado por lei. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITO PRESUMIDO DA LEI 9.363/96. PRODUTOS QUE NÃO SE ENQUADRAM NO CON- CEITO DE MATERIAS PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAL DE EMBALAGEM Por expressa disposição legal somente integram a base de cálculo do benefício as aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem (art. 1º da Lei nº 9.363/96) segundo o conceito da legislação do IPI (art. 3º). BENS ADQUIRIDOS DE PESSOAS FÍSICAS E COOPE- RATIVAS. Tratando-se de ressarcimento, o benefício somente se aplica às aquisições que tenham sofrido a incidência das contribuições na operação de venda ao produtor-exportador. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan, quanto às aquisições de pessoas físicas e cooperativas. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 28 de abril de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan, quanto às aquisições de pessoas físicas e cooperativas. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GTECH BRASIL LT IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS. SAÍDAS DE PRODUTOS IMPORTADOS. IMPOSSIBILIDADE. A legislação fiscal autoriza o ressarcimento do saldo credor de IPI do estabelecimento industrial, acumulado trimestralmente, tão-somente quando os créditos sejam decorrentes de aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, a serem aplicados na industrialização de produtos tributados, ainda que de alíquotas zero ou isentos. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-14 Recorrente: CERÂMICA URUSSANGA S/A Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC COFINS. AUTO DE INFRAÇÃO. COMPENSAÇÃO IN- DEVI É lícita a exigência da contribuição que deixou de ser recolhida em razão de o sujeito passivo a haver compensado com créditos de Finsocial atualizados por índices de correção criados pelo sujeito passivo, ao arrepio da legislação fiscal. NORMAS PROCESSUAIS. MULTA DE OFÍCIO. O não cumprimento da legislação fiscal sujeita o infrator à multa de ofício no percentual de 75% do valor do imposto lançado de ofício, nos termos da legislação tributária específica. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FRICOL - FRIGORÍFICO COLINA LT PIS DECADÊNCIA LANÇAMENTO. A decadência do direito da Fazenda constituir crédito tributário relativo ao PIS dá-se, quando não houver antecipação de pagamento, em cinco anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Tratando-se a decadência de matéria de direito público, deve ser declarada de ofício, em qualquer grau ou instância. NORMAS PROCESSUAIS. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. Resultado: Pelo voto de qualidade, deu-se provimento parcial ao recurso, para reconhecer a decadência dos períodos lançados até nov/95. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que determinavam também a exclusão das receitas, por força de Decisão do STF. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNIVERSAL COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LT D A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG COFINS. NORMAS GERAIS. Havendo matéria idêntica a ser decidida em processos de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins, mesmo que estes últimos decorram de lançamento isolado, oriundas de mesma base fática e decorrentes de mesma verificação fiscal, entendo que a competência para análise e julgamento dos mesmos é de mesmo órgão julgador do Primeiro Conselho de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência à Terceira Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-49 Recorrente: MARELY MÓVEIS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. DECADÊNCIA. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RES- SARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. O prazo para pleitear o ressarcimento do crédito de IPI decorrente da aquisição de insumos utilizados na fabricação de produtos exportados, como forma de ressarcir o valor das contribuições ao PIS e a Cofins, decai em cinco anos, a contar da data em que poderia ter sido efetuado o pedido de ressarcimento. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RESSARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. PRODUTOS INTERME- DIÁRIOS. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produto intermediário, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente, nos termos do PN CST nº 65/79. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RESSARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. CRÉDITO SOBRE A EX- PORTAÇÃO DE PRODUTOS EFETAUDAS POR COMERCIAL EXPORTADORA. CRÉDITO RELATIVO A PERÍODO ANTERIOR À ENTRADA EM VIGOR DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº , DE 22/11/1996. O crédito presumido de IPI foi só passou a ser calculado sobre o valor das vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº , de 22/11/1996. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-10 Recorrente: MARELY MÓVEIS LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. DECADÊNCIA. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RES- SARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. O prazo para pleitear o ressarcimento do crédito de IPI decorrente da aquisição de insumos utilizados na fabricação de produtos exportados, como forma de ressarcir o valor das contribuições ao PIS e a Cofins, decai em cinco anos, a contar da data em que poderia ter sido efetuado o pedido de ressarcimento. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RESSARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. PRODUTOS INTERME- DIÁRIOS. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produto intermediário, assim entendidos os produtos que

113 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, salvo se compreendidos entre os bens do ativo permanente, nos termos do PN CST nº 65/79. CRÉDITO PRESUMIDO PARA RESSARCIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO PIS E COFINS. CRÉDITO SOBRE A EX- PORTAÇÃO DE PRODUTOS EFETAUDAS POR COMERCIAL EXPORTADORA. CRÉDITO RELATIVO A PERÍODO ANTERIOR À ENTRADA EM VIGOR DA MP , DE 22/11/1996. O crédito presumido de IPI foi só passou a ser calculado sobre o valor das vendas a empresa comercial exportadora com o fim específico de exportação a partir da entrada em vigor da Medida Provisória nº , de 22/11/1996. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LANNA VALLE ENGENHARIA E CONS- TRUÇÕES LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. ATOS PRIVATIVOS DE CONTADOR. O Auditor Fiscal da Receita Federal, no exercício de suas funções, está habilitado a realizar auditoria nos livros contábeis e fiscais dos contribuintes, sendo inaplicável a legislação que restringe esta atividade aos contadores com registro no Conselho Regional de Contabilidade-CRC. Preliminar rejeitada. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. COMPENSAÇÃO COM DEPÓSITOS JUDICIAIS NÃO CONVERTIDOS EM RENDA PARA A UNIÃO. O instituto da compensação exige certeza e liquidez dos créditos argüidos em favor da requerente para que possam fazer frente aos seus débitos. Os depósitos judiciais ainda não convertidos em renda para a União carecem de certeza e liquidez, razão pela qual não podem ser usados para compensar tributo devido e não recolhido. AÇÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINIS- TRATIVA. Tendo a interessada optado pela esfera judicial para discutir matéria objeto do lançamento de ofício não cabe à autoridade julgadora administrativa o reconhecimento da referida matéria, em face do princípio constitucional da unidade de jurisdição. COFINS VENDA DE IMÓVEIS A PRAZO. EMPRESA OPTANTE PELO LUCRO REAL. O fato de a venda de imóveis ter sido realizada a prazo não implica que a Cofins deva ser recolhida com base na efetividade dos recebimentos. A base de cálculo da contribuição, na sistemática da LC 70/91, era o faturamento o que implica que o reconhecimento da receita se dá no ato de emissão da fatura, da realização do negócio jurídico. A opção para o reconhecimento de receitas pelo regime de caixa, outorgada pela Administração a partir de 24/08/98, contempla apenas as pessoas jurídicas que optarem pelo regime de tributação com base no lucro presumido. SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO. No lançamento decorrente da diferença entre os valores devidos a título da Cofins e os valores depósitos judicialmente os valores lançados não pode ser considerado com a exigibilidade suspensa, uma vez que os depósitos judiciais não os alcança. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade e; II) negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MICROSAL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE AUTO DE INFRAÇÃO DE IRPJ. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos ao IRPJ. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SASAZAKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PIS. DECADÊNCIA. LANÇAMENTO POR HOMOLOGA- ÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional, como in casu. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRO PECUÁRIA VALE DO RIO DOCE LT NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. ADEQUADO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO ATO COO- PERATIVO. O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo previsto na Constituição Federal não implica em imunidade ou isenção, não prevista em lei, relativas às contribuições para a seguridade social, já que esta haverá de ser financiada por toda a sociedade, estando imunes apenas as entidades beneficentes de assistência social que atendam as exigências estabelecidas em lei, dentre as quais não se encontram as sociedades cooperativas. EXCLUSÕES DA BASE DE CÁLCULO. Somente são admitidas as exclusões da base de cálculo da contribuição autorizadas por lei.apenas os dispêndios, assim considerados os custos, despesas, encargos e perdas pagos ou incorridos em relação ao ato cooperativo, podem ser excluídos da base de cálculo da contribuição. DESPESAS Havidas com ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA, TELEFONE, MATERIAIS DE LIMPEZA E HIGIENE, MATÉRIAIS DE ESCRITÓRIO, DESPESAS DE CARTÓRIO, CORREIO, UNI- FORMES, SEGURANÇA, JORNAIS, REVISTAS, PERIÓDICOS, PROMOÇÕES, EVENTOS, ALUGUEIS, VIAGENS, DIÁRIAS, SE- GUROS, HONORÁRIOS, DESPESAS GERAIS COM PESSOAL, DOAÇÕES E TRIBUTOS, BÔNUS/DESCONTOS NA COMPRA E VENDA DE MATÉRIAS-PRIMA, INSUMOS E MAQUINÁRIO ESPECIALIZADO, VARIAÇÃO MONETÁRIA REFERENTE A PARCELAMENTO NA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS INE- RENTES ÀS ATIVIDADES DA COOPERATIVA/COOPERADOS, VARIAÇÃO CAMBIAL RELATIVA A COMPRA/VENDA DE MOEDA ESTRANGEIRA PARA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DOS COOPERADOS, JUROS POR PRORROGAÇÃO NO PRAZO DE VENCIMENTO DE FATURA CORRELATA A AQUISIÇÃO DE BENS PARA A PRODUÇÃO, BENEFICIAMENTO, INDUSTRIA- LIZAÇÃO, ARMAZENAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DOS PRODUTOS DOS ASSOCIADOS, GASTOS RELATIVOS A MUL- TA POR ATRASO NO RECOLHIMENTO DE TRIBUTOS E SAN- ÇÕES POR INFRAÇÃO DE TRÂNSITO. As despesas administrativas e financeiras, bem como os gastos relativos ao pagamento de tributos integram a base de cálculo por falta de previsão legal para a sua exclusão. De igual sorte, também não cabe a exclusão de água e energia elétrica por não se constituírem matéria-prima, passível de exclusão da base de cálculo da contribuição. COOPERATIVAS ASSOCIADAS. Descaracterizadas as cooperativas como associadas não cabe a exclusão da base de cálculo da contribuição dos custos agregados ao produto agropecuário por elas entregue. Tributa-se os custos de vendas de material de consumo usado na industrialização do leite fornecido por cooperativas não associadas. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 <!ID > Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOCIEDADE CIVIL HOSPITAL GERAL DO J A B O AT Ã O Recorrida: DRJ-RECIFE/PE COFINS. Em face do princípio do informalismo moderado que deve reger o procedimento administrativo fiscal, a falta de assinatura do patrono da contribuinte é vício sanável, devendo-se intimar a parte para sanar tal irregularidade. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo, a partir da decisão de primeira instância, inclusive. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ESCOLA MONTEIRO LOBATO S/C LT COFINS. PEDIDO DE RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRESTAÇÃO DE SER- VIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGULAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho (), Flávio de Sá Munhoz, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Designada a Conselheira Nayra Bastos Manatta para redigir o voto vencedor. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-10 Recorrente: SÃO BERNARDO ASSOCIAÇÃO DE PRE- VIDÊNCIA PRIVADA (NOVA RAZÃO SOCIAL: SÃO BERNAR- DO PREVIDÊNCIA PRIVADA) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. IMUNIDADE. ENTIDADE DE PREVIDÊNCIA. A imunidade versada no art. 150 da Constituição Federal atinge apenas os impostos ali mencionados, não se estendendo às contribuições destinadas à seguridade social. A imunidade específica, de que trata o parágrafo 7º do art. 195 da Constituição, apenas alcança entidades de assistência social, conceito no qual não se incluem as entidades de previdência social, abertas ou fechadas. BASE DE CÁLCULO. LEI Nº INCONSTITUCIO- NALIDADES. Descabe, no âmbito administrativo, a discussão sobre a constitucionalidade de atos legais regularmente editados e em vigor. Norma regimental (art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes). NORMAS PROCESSUAIS. RENÚNCIA À ESFERA AD- MINISTRATIVA. A propositura de ação judicial sobre determinada matéria tributária importa renúncia à discussão da mesma matéria na esfera administrativa, a quem apenas cabe dar cumprimento à decisão soberana que venha a ser emanada daquele Poder.

114 156 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE. DEPÓSITOS JUDI- CIAIS. JUROS DE MORA. DESCABIMENTO. A realização de depósitos judiciais, no montante integral do débito questionado, suspende a exigibilidade dos débitos e descaracteriza a mora por parte do contribuinte, tornando descabida a exigência de juros de mora no auto de infração lavrado para prevenir a decadência. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para excluir os juros de mora dos depósitos judiciais do montante integral realizados tempestivamente. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: PASEP Recorrente: DRJ-RECIFE/PE Interessado: RIO GRANDE DO NORTE GOVERNO DO E S TA D O PA S E P. BASE DE CÁLCULO. TRANSFERÊNCIAS A AUTAR- QUIAS E FUNDAÇÕES. EXCLUSÕES. Na composição da base de cálculo da contribuição ao Pasep devida pelos Governos dos Estados exclui-se a parcela das receitas correntes e das transferências recebidas, transferida a autarquias e fundações. EXCLUSÃO DA PARCELA DO FUNDEF PRÓPRIA DO ESTADO. Não se excluem da base de cálculo da contribuição ao Pasep as parcelas descontadas, em atendimento à Lei nº 9.424/96, para constituição do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef - que retornam ao Governo do Estado, consoante critérios de distribuição dos recursos definidos na mesma lei, sobre os quais não houve retenção na fonte da contribuição. ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-01 Recorrente: GUARANI MATERIAL PARA CONSTRUÇÃO LT D A. PIS. MP 1.212/95. ADIN RESTITUIÇÃO DOS VALORES REFERENTES AOS FATOS GERADORES OCORRI- DOS APÓS A VACATIO LEGIS. O STF declarou a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98. Referida sistemática de apuração passou a surtir efeitos noventa dias após a publicação da MP 1.212/95, ou seja, a partir do período de apuração de março de 1996 até a entrada em vigor da Lei nº 9.718/98. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGROS INSTITUTO UFV DE SEGURIDADE SOCIAL NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. LANÇAMEN- TO POR HOMOLOGAÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime do lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. É reservado ao Poder Judiciário o exame da constitucionalidade das leis, consoante dispõe o inciso XXXV do art. 5º da Constituição. Assim sendo, ao âmbito administrativo cabe, apenas, aplicar o que for decidido pelo Poder Judiciário, consectário direto do princípio da legalidade. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. ÔNUS DA PROVA. DEMONSTRAÇÃO DE FATO EX- TINTIVO OU MODIFICATIVO DE DIREITO. DEVER DA CON- TRIBUINTE. A contribuinte não demonstrou o fato extintivo ou modificativo do direito vergastado quando deixou de juntar os documentos referentes aos valores das exclusões. Ora, a inversão do ônus probatório previsto na legislação processual civil não é adequada ao caso concreto, uma vez que não há justificativa válida para tanto e, desta forma, cabe ao contribuinte expor os documentos e elementos que entende sustentar a tese defendida. PIS. BASE DE CÁLCULO. ENTIDADE DE PREVIDÊN- CIA FECHA No que tange à base de cálculo da contribuição ao PIS devida pelas entidades de previdência fechada, tem-se que, nos termos das Emendas Constitucionais nºs. 01/94, 10/96 e 17/97, essa é a receita bruta aferida mensalmente. Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência referente aos períodos de janeiro a julho/96. Vencido o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho, que dava provimento ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA TRITÍCOLA DE ESPUMOSO LT D A. Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. AUTO DE INFRAÇÃO. COMPENSAÇÃO INDEVI- Nos termos do art. 170 do CTN, a compensação dos débitos tributários só é possível com créditos líquidos e certos, o que não se verifica na hipótese. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Leonardo Siade Manzan que não conheciam do recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COBEL CONSTRUTORA DE OBRAS DE EN- GENHARIA LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. FATO GERADOR. ÔNUS DA PROVA. DEVER DA CONTRIBUINTE. A contribuinte não demonstrou suas afirmações quando deixou de juntar os documentos que as comprovam. Desta forma, cabe ao contribuinte expor os elementos que entende sustentar a tese defendida. Se a empresa não recebeu os valores nos períodos em que a fiscalização entendeu ocorridos os fatos geradores, deveria ter trazido prova hábil a corroborar suas alegações, visto que a sua própria escrituração contábil prova o contrário. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTO VIAÇÃO 1001 LT <!ID > Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. PRAZO DE RECOLHIMENTO. MULTA DE OFÍCIO ISOLA Desconsiderando as alterações trazidas pela Medida Provisória nº 1.212/1995 e reedições, o do PIS deveria ser efetuado até o quinto dia útil do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores. O pagamento extemporâneo de imposto declarado, sem acréscimos moratórios, configura infração à legislação fiscal e sujeita o infrator à multa de ofício correspondente a 75% do valor do tributo devido. Esteve presente ao julgamento, o Dr. Rodrigo Figueiredo. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LBE LOCADORA BRASILEIRA DE EQUI- PAMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. BASE DE CÁLCULO. É o faturamento mensal assim considerado a receita bruta que compreende, dentre outras, as pertinentes a prestação de serviços de locação de bens móveis pela pessoa jurídica. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO APOLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT D A. IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O princípio da não-cumulatividade aplica-se apenas aos produtos tributados incluídos no campo de incidência desse imposto. Não geram direito a créditos de IPI as aquisições de insumos aplicados em produtos que correspondem à notação NT (Não Tributados) da tabela de incidência TIPI. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ÓLEOS VEGETAIS TAQUARUSSÚ LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS COFINS. DECADÊNCIA. O artigo 45 da Lei nº estatuiu que a decadência das contribuições que custeiam o orçamento da seguridade social é de dez anos a contar, do primeiro dia do exercício seguinte àquele que o lançamento poderia ter sido efetuado. Precedentes da CSRF. Ressalva de minha posição pessoal.

115 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN INCIDÊNCIA SOBRE RECEITA DECORRENTE DE LO- CAÇÃO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS. A receita decorrente da locação de imóveis próprios, reveste-se da natureza de venda de serviços de qualquer natureza, nos termos que dispõe o art. 2º da Lei Complementar nº 70/91, desta forma sobre ela incide a Cofins. Precedentes da Primeira Seção STJ (REsp PR). NORMAS PROCESSUAIS. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIAÇÃO SANTA EDWIGES LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. DECADÊNCIA LANÇAMENTO. A decadência do direito da Fazenda constituir crédito tributário relativo ao PIS dá-se, quando não houver antecipação de pagamento, em cinco anos a contar do primeiro dia do exercício seguinte aquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HABITACIONAL CONSTRUÇÕES S/A Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. COMPENSAÇÃO. AÇÃO JUDICIAL. Se o contribuinte tem a seu favor ação judicial que reconhece o indébito de Finsocial e permite sua compensação com Cofins, a compensação efetuada e declarada em DCTF só pode ser contestada em relação à sua quantificação, o que não foi feito pelo Fisco. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. A Conselheira Nayra Bastos Manatta declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA DE PAPEL R. RAMENZONI S/A IPI. RESSARCIMENTO. LEI Nº 9.779/99. Produtos com classificação fiscal NT, adquiridos por estabelecimento industrial, não geram direito a crédito, eis que não houve cobrança de IPI na sua aquisição. Não havendo crédito, não há que se falar em sua atualização monetária. S/A Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA DE PAPEL R. RAMENZONI NORMAS PROCESSUAIS. PRESCRIÇÃO. A prescrição relativa ao pedido de ressarcimento de eventuais créditos escriturais de IPI rege-se pelo Decreto nº /1932, prescrevendo o direito de postulá-lo em cinco anos entre a data da entrada do insumo no estabelecimento fabril e a data do protocolo de sua requisição administrativa. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CBB INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ASFAL- TOS E ENGENHARIA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. Não pode ser nulo o lançamento embasado em documentação hábil e constante dos autos do processo, bem como com descrição precisa dos fatos que motivaram a autuação e dispositivos legais infringidos por não haver qualquer cerceamento do direito de defesa da contribuinte. Preliminar rejeitada. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matérias de defesa não suscitadas na impugnação apresentada à instância a quo, quais sejam: multa de ofício aplicada ao lançamento e inaplicabilidade da taxa Selic como juros de mora. DCTF E PEDIDO DE PARCELAMENTO. A DCTF e o pedido de parcelamento de débitos constantes da referida DCTF, apresentados após o início da ação fiscal não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) não se conheceu do recurso, quanto às matérias preclusas; e III) negou-se provimento ao recurso, em relação às matérias conhecidas. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CEMINT CENTRO MÉDICO INTEGRADO GUARULHOS S/C LT NORMAS. PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. COMPENSAÇÕES. Considera-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PANIFICADORA NOVA GUARULHOS LT- <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IFF ESSÊNCIAS E FRAGRÂNCIAS LT NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matéria de defesa não suscitadas na impugnação apresentada à instância a quo, qual seja, aquela relativa ao lançamento referente a novembro/97. COMPENSAÇÃO NÃO REQUERI CRÉDITOS AD- VINDOS AÇÃO JUDICIAL. A compensação com créditos advindos de ação judicial deve ser, obrigatoriamente, requerida à Administração, ainda mais quando se trata de tributos de diferentes destinações constitucionais. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IFF ESSÊNCIAS E FRAGRÂNCIAS LT NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matéria de defesa não suscitadas na impugnação apresentada à instância a quo, qual seja, aquela relativa ao lançamento referente a abril/97. Recurso não conhecido nesta parte. COMPENSAÇÃO NÃO REQUERI CRÉDITOS AD- VINDOS DE AÇÃO JUDICIAL. A compensação com créditos advindos de ação judicial deve ser, obrigatoriamente, requerida à Administração. Recurso negado na parte conhecida. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, em relação à matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: HENKEL SURFACE TECHNOLOGIES BRA- SIL LT (INCORPORADA POR HENKEL LT) NORMAS PROCESSUAIS. GLOSA DE COMPENSAÇÃO. Serão objeto de lançamento de ofício as diferenças apuradas, em declaração prestada pelo sujeito passivo, decorrentes de compensação indevida ou não comprovada, relativamente aos tributos e às contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: BANCO DO ESTADO DO PIAUÍ S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE

116 <!ID > 158 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 NORMAS PROCESSUAIS. EXAME DE INCONSTITU- CIONALIDADES. IMPOSSIBILIDADE. É regimentalmente vedado ao Conselho de Contribuintes o afastamento de aplicação de norma legal por considerá-la inconstitucional. Art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes, aprovado pela Portaria MF 55/98, com a redação da Portaria MF 103/2002. RELEVAÇÃO DE PENALIDADE. INCOMPETÊNCIA O Conselho de Contribuintes não tem competência para relevar a aplicação de penalidades. Nos termos do art. 11, VIII do seu Regimento Interno, cabe-lhe apenas propor ao Ministro de Estado da Fazenda a aplicação da eqüidade, considerando as condições pessoais materiais da espécie julgada, a isso não se igualando a simples ignorância do sujeito passivo quanto à existência da obrigação tributária. CPMF. ATRASO NA ENTREGA DE DECLARAÇÕES. MULTA REGULAMENTAR. A partir dos fatos geradores (vencimento do prazo de entrega) ocorridos após a edição da Medida Provisória , de 25 de agosto de 2000, é devida a multa prevista em seu art. 47 para os casos de atraso na entrega das declarações de CPMF instituídas com base no art. 11 da Lei nº / 9 6 Ṙecurso negado. Acórdão nº Sessão de 23 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DOCEIRA CRISTALINO LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito de pleitear restituição de pagamentos indevidos ou a maior decai em cinco anos contados da data de extinção da obrigação tributária pelo pagamento, sejam quais forem os motivos determinantes e mesmo nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação, consoante arts. 165, I e 168, I ambos do CTN, e Lei Complementar nº 11 8 / ṖIS. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. PAGAMENTOS ENTRE OUTUBRO DE 1995 E FEVEREIRO DE ALEGA- ÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE ATO IMPOSITIVO. IMPROCEDÊN- CIA. Os recolhimentos da contribuição ao PIS no período compreendido entre outubro de 1995 e fevereiro de 1996 devem ser efetuados com base nas disposições da Lei Complementar nº 7/70. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA LT NORMAS PROCESSUAIS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINISTRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito tributário de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002 Ṙecurso negado. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: I) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- NORMAS PROCESSUAIS. INTEMPESTIVIDADE. EFEI- TOS. Não se deve conhecer do recurso voluntário interposto após transcorrido o trintídio legal, contado da data da ciência da decisão recorrida Ṙecurso não conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: I) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: I) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: I) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: I) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos.

117 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ZF NACAM SISTEMAS DE DIREÇÃO LT- NORMAS PROCESSUAIS. Não atendido o pressuposto recursal da tempestividade, o recurso não pode ser conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ZF NACAM SISTEMAS DE DIREÇÃO LT- NORMAS PROCESSUAIS. Não atendido o pressuposto recursal da tempestividade, o recurso não pode ser conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ZF NACAM SISTEMAS DE DIREÇÃO LT- <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. Não atendido o pressuposto recursal da tempestividade, o recurso não pode ser conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ZF NACAM SISTEMAS DE DIREÇÃO LT- COFINS. Não atendido o pressuposto recursal da tempestividade, o recurso não pode ser conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CEC INTERNACIONAL S.A. Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. VARIAÇÕES CÂMBIAIS. ADOÇÃO REGIME DE COMPETÊNCIA. As variações cambiais ativas integram a base de cálculo da contribuição por expressa determinação contida na lei, e, se tributadas pelo regime de competência, por opção do contribuinte, devem ser reconhecidas mensalmente, independente da efetiva liquidação das operações que as geraram. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Francisco José Soares Feitosa. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CEC INTERNACIONAL S.A. Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE COFINS. VARIAÇÕES CÂMBIAIS. ADOÇÃO REGIME DE COMPETÊNCIA. As variações cambiais ativas integram a base de cálculo da contribuição por expressa determinação contida na lei, e, se tributadas pelo regime de competência, por opção do contribuinte, devem ser reconhecidas mensalmente, independente da efetiva liquidação das operações que as geraram. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Francisco José Soares Feitosa. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CAJUÍNA SÃO GERALDO LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, da pretensão do reclamante no que pertine à suposta inclusão das vendas do ativo permanente na base de cálculo da contribuição, visto que tal matéria não foi suscitada na manifestação de inconformidade apresentada à instância a quo. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. O recurso apresentado deve mencionar os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões e provas que p o s s u i r. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, em relação à matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso, em relação à matéria conhecida. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CAJUÍNA SÃO GERALDO LT Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, da pretensão do reclamante no que pertine à suposta inclusão das vendas do ativo permanente na base de cálculo da contribuição, visto que tal matéria não foi suscitada na manifestação de inconformidade apresentada à instância a quo. PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. O recurso apresentado deve mencionar os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões e provas que p o s s u i r. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, em relação à matéria preclusa; e II) negou-se provimento ao recurso, em relação à matéria conhecida. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-BELÉM/PA Interessado: JARI CELULOSE S/A Recorrente: JARI CELULOSE S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS.LIMITES DA LIDE. Os limites da lide são definidos pela acusação fiscal. Recurso de ofício negado COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do inicio do procedimento fiscal. DUPLICIDADE DE LANÇAMENTO. A duplicidade de lançamento deve ser alegada no processo com data de constituição do credito tributário em questão mais recente. No caso em concreto, o credito tributário lançado em duplicidade foi exonerado no processo cuja data de constituição é posterior à do presente. Recurso voluntário negado. aos recursos de ofício e voluntário. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: RO/RV Processo nº: / Recorrente: DRJ-BELÉM/PA Interessado: JARI CELULOSE S/A Recorrente: JARI CELULOSE S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESUAIS. LIMITES DA LIDE. Os limites da lide são definidos pela acusação fiscal. Recurso de ofício negado COMPENSAÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não cabendo ao Fisco realizá-la de ofício, nem podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal. DUPLICIDADE DE LANÇAMENTO. A duplicidade de lançamento deve ser alegada no processo com data de constituição do crédito tributário em questão mais recente. No caso em concreto, o crédito tributário lançado em duplicidade foi exonerado no processo cuja data de constituição é posterior à do presente. Recurso voluntário negado. aos recursos de ofício e voluntário. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ESPETINHOS MIMI LT NORMAS PROCESSUAIS. DCTF E DACON. A DCTF e DACON retificadora apresentada após a lavratura do auto de infração não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada.

118 160 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ESPETINHOS MIMI LT NORMAS PROCESSUAIS. DCTF E DACON. A DCTF e DACON retificadora apresentada após a lavratura do auto de infração não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. MULTA QUALIFICA Presente o requisito doloso na ação do agente cujo objetivo era evitar o pagamento de tributo devido é devida a multa qualificada. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atualizações monetárias no crédito básico de IPI a ser ressarcido, uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste imposto. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento. COMPENSAÇÕES. Considera-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Resultado: I) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros: Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exigência de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, isentos ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atualizações monetárias no crédito básico de IPI a ser ressarcido, uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste imposto. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Resultado: I) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto aos produtos isentos. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda; e II) Por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto aos demais produtos. <!ID > Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DEMOCRATA CALÇADOS E ARTEFATOS DE COURO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-43 Recorrente: DEMOCRATA CALÇADOS E ARTEFATOS DE COURO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-36 Recorrente: ADM DO BRASIL LT (SUCESSORA POR INCORPORAÇÃO DA ADM EXPORTADORA E IMPORTADORA S.A.) NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-52 Recorrente: VICUNHA TÊXTIL S/A (SUCESSORA POR INCORPORAÇÃO DE FIBRA S/A) IPI. RESSARCIMENTO. PRAZO QÜINQÜENAL. O prazo para pleitear o ressarcimento dos créditos tributários referentes ao IPI é de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, em atenção ao Decreto-Lei nº /32 e à remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência do terceiro decênio, e determinar o retorno dos autos à instância a quo, para analisar o período referente a tais créditos. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-71 Recorrente: VICUNHA TÊXTIL S/A (SUCESSORA POR INCORPORAÇÃO DE FIBRA S/A) IPI. RESSARCIMENTO. PRAZO QÜINQÜENAL. O prazo para pleitear o ressarcimento dos créditos tributários referentes ao IPI é de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, em atenção ao Decreto-Lei nº /32 e à remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência do terceiro decênio, e determinar o retorno dos autos à instância a quo, para analisar o período referente a tais créditos. ADRIENE MARIA DE MIRANDA

119 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-80 Recorrente: VICUNHA TÊXTIL S/A (SUCESSORA POR INCORPORAÇÃO DE FIBRA S/A) IPI. RESSARCIMENTO. PRAZO QÜINQÜENAL. O prazo para pleitear o ressarcimento dos créditos tributários referentes ao IPI é de 5 (cinco) anos, contados a partir do fato gerador, em atenção ao Decreto-Lei nº /32 e à remansosa jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para afastar a decadência do terceiro decênio, e determinar o retorno dos autos à instância a quo, para analisar o período referente a tais créditos. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RÁPIDO DEL REY TRANSPORTES E TU- RISMO LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Fez sustentação pela Recorrente, o Dr. Nivaldo de Oliveira. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GRAPHIC PACKAGING INTERNACIONAL DO BRASIL - EMBALAGENS LT NORMAS PROCESSUAIS. NEGATIVA GERAL. IMPOS- SIBILIDADE. O simples relato dos fatos e das medidas tomadas pela reclamante, desacompanhados de argumentos consistentes para contradizer a fiscalização, não dão supedâneo ao julgador para reformar o acórdão recorrido, que bem fundamentou o decisum. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: QUÍMICA AMPARO LT <!ID > IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: UNIMED BLUMENAU COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC COFINS. COOPERATIVAS. MATÉRIA SUBMETIDA AO JUDICIÁRIO. Sob pena de ofensa à coisa julgada, matéria idêntica a àquela posta ao conhecimento do Judiciário afasta a competência cognitiva das autoridades julgadoras administrativas, sem prejuízo do lançamento para afastar os efeitos preclusivos da decadência. NORMAS PROCESSUAIS. CERCEAMENTO DIREITO DE DEFESA. Tratando-se de nulidade relativa, é ônus do contribuinte demonstrar o efetivo prejuízo à sua defesa para que só assim possa ser decretada a nulidade do auto de infração. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. INCONSTITUCIONALIDADE. A multa aplicada pelo Fisco decorre de previsão legal vigente e eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa ou se ela afronta a capacidade contributiva do contribuinte, é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. O mesmo raciocínio vale para a alegada inconstitucionalidade formal da Lei nº ao alargar o conceito de faturamento. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. A partir de novembro de 1999 a base imponível da Cofins é a receita bruta, com as exclusões previstas em lei. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP PASEP Recorrente: A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO FELIZ NORMAS PROCESSUAIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊN- CIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, como in casu, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTADORA FURLAN LT PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-74 Recorrente: LEFISA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LT- Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matérias de defesa não suscitadas na impugnação apresentada à instância a quo, quais sejam: imputação de pagamentos realizada pela fiscalização, multa de ofício aplicada ao lançamento e inaplicabilidade da taxa Selic como juros de mora. <!ID > FALTA DE RECOLHIMENTO. BASE DE CÁLCULO IN- FORMADA EM DIRPJ. CONFISSÃO DE DIVI É cabível a cobrança, por meio de Auto de Infração, da contribuição devida e não recolhida, quando os valores declarados em DIRPJ referem-se apenas à base de cálculo do tributo, não se configurando, portanto, tal informação como confissão de divida de forma a dispensar a constituição do crédito tributário por meio da Peça Infracional. EMPRESA COM BAIXA NOS SISTEMAS DA SRF EM VIRTUDE DE EXTINÇÃO POR LIQUIDAÇÃO VOLUNTÁRIA. A baixa da empresa nos sistemas da SRF em virtude de extinção voluntária por liquidação não impede a cobrança por parte da Fazenda Nacional de crédito tributário devido e não recolhido pela contribuinte. BASE DE CÁLCULO. Legitimo o lançamento que utilizou como base de cálculo da contribuição os valores informados a este título pela empresa em sua DIRPJ. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto as matérias preclusas; e II) negou-se provimento ao recurso, em relação às matérias conhecidas. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-10 Recorrente: LEFISA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LT- Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ

120 <!ID > 162 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, de matérias de defesa não suscitadas na impugnação apresentada à instância a quo quais sejam: imputação de pagamentos realizada pela fiscalização, multa de ofício aplicada ao lançamento e inaplicabilidade da taxa Selic como juros de mora. FALTA DE RECOLHIMENTO. BASE DE CÁLCULO IN- FORMADA EM DIRPJ. CONFISSÃO DE DIVI É cabível a cobrança, por meio de Auto de Infração, da contribuição devida e não recolhida, quando os valores declarados em DIRPJ referem-se apenas à base de cálculo do tributo, não se configurando, portanto, tal informação como confissão de divida de forma a dispensar a constituição do crédito tributário por meio da Peça Infracional. EMPRESA COM BAIXA NOS SISTEMAS DA SRF EM VIRTUDE DE EXTINÇÃO POR LIQUIDAÇÃO VOLUNTÁRIA. A baixa da empresa nos sistemas da SRF em virtude de extinção voluntária por liquidação não impede a cobrança por parte da Fazenda Nacional de crédito tributário devido e não recolhido pela contribuinte. BASE DE CÁLCULO. Legitimo o lançamento que utilizou como base de cálculo da contribuição os valores informados a este título pela empresa em sua DIRPJ. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto as matérias preclusas; e II) negou-se provimento ao recurso, em relação as matérias conhecidas. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LUNENDER S/A Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC NORMAS PROCESSUAIS. MULTA DE MORA. O atraso no pagamento da contribuição implica em incidência de multa de mora, que não pode ser excluída pela denúncia espontânea, devido a sua natureza jurídica compensatória ou reparatória, ainda mais quando a contribuição devida havia sido declarada em DCTF. MULTA ISOLA É devida a multa isolada no caso de pagamento efetuado a destempo sem o recolhimento da respectiva multa moratória. Esteve presente ao julgamento, a Drª Denise da Silveira Peres de Aquino Costa. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FIXAVIDRO DISTRIBUIDORA DE VIDROS LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: OSRAM DO BRASIL LÂMPADAS ELÉTRI- CAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA PARA JUL- GAMENTO DE RESTITUIÇÃO DE CSLL E IRPJ. Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos à CSLL e ao IRPJ, ainda que versem sobre a restituição de tal tributos. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO.O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. COMPENSAÇÕES.Considera-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente com créditos da Cofins, objeto deste processo, face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Resultado: I) Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, quanto as matérias de competência do Primeiro Conselho de Contribuintes; e II) pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: DEMARCHI COMERCIAL LAVANDERIA LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. RESTITUIÇÃO. Incabível restituição de tributo baseado em tese de inconstitucionalidade de norma jurídica vigente, não declarada inconstitucional pelo Poder Competente, no caso, o Poder Judiciário. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: S/C DE EDUCAÇÃO MARIA AUGUSTA RI- BEIRO DAHER NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DIAS PEDRAS DECORATIVAS LT PIS. ALÍQUOTA. Aplica-se a alíquota de 0,75% no cálculo da Contribuição para o PIS, de acordo com a Lei Complementar nº 17, de 1973 para os períodos compreendidos entre janeiro de 1989 e fevereiro de RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IMPORPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PAPÉIS LT PIS. RESTITUIÇÃO/COMPENSAÇÃO. DECADÊNCIA. O direito de pleitear restituição de pagamentos indevidos ou a maior decai em cinco anos contados da data de extinção da obrigação tributária pelo pagamento, sejam quais forem os motivos determinantes e mesmo nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação, consoante arts. 165, I e 168, I ambos do CTN, e Lei Complementar nº 118/2005. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOSETE VEÍCULOS E PEÇAS LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. MANDADO DE PROCEDIMENTO FISCAL. A utilização de Mandado de Procedimento Fiscal de diligência para coleta inicial de informações que serão posteriormente utilizadas para lavratura de auto de infração não torna nulo o auto assim lavrado. Inteligência dos arts. 59 e 60 do Decreto nº /72. ESPONTANEIDADE. A lavratura de termo de intimação, cientificado ao sujeito passivo juntamente com a ciência no Mandado de Procedimento Fiscal de Diligência, em que dele se exigem informações que subsidiam o lançamento de ofício, afasta a espontaneidade do sujeito passivo quanto à matéria expressamente mencionada no termo, a teor do art. 138 e seu parágrafo único, do CTN, e do art. 7º do Decreto nº /72. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. RESSARCIMENTO. SALDO CREDOR TRIMES- TRAL. INSUMOS TRANSFERIDOS, SEM DESTAQUE DO IM- POSTO, DE UM ESTABELECIMENTO PARA OUTRO DA MES- MA FIRMA. Os créditos do IPI são escriturados à vista do documento que lhes confira legitimidade. A indicação dos dados essenciais ao lançamento, inclusive do imposto devido pela saída, em campo diverso do previsto na norma não inviabiliza o crédito do adquirente, quando provado que o remetente reconheceu como débito o imposto incorretamente informado. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA CONSULTORIA EMPRESARIAL LT- NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, re-

121 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN sultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS <!ID > Recorrente: ZEMA CONSULTORIA EMPRESARIAL LT- NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO ADMINISTRA- TIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDI- CIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A NORMAS PROCESSUAIS. LANÇAMENTO PARA PRE- VENIR DECADÊNCIA. DECISÃO JUDICIAL PARA SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE. ALARGAMENTO DA BASE DE CÁLCU- LO. CONCOMITÂNCIA ENTRE AS ESFERAS JUDICIAL E AD- MINISTRATIVA. IMPOSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. Pelo princípio da unidade de jurisdição (art. 5º, XXXV, da Constituição), as matérias submetidas ao Poder Judiciário prejudicam o conhecimento por este órgão do Poder Executivo. Nesse compasso, o julgamento do processo administrativo passa a não mais fazer sentido, em face da existência de ação judicial tratando da mesma matéria. Se todas as questões podem ser levadas ao Poder Judiciário, somente a ele é conferida a capacidade de examiná-las, de forma definitiva e com o efeito de coisa julgada. COFINS. DECADÊNCIA. AUTO DE INFRAÇÃO. CO- FINS. DEZ ANOS. O prazo decadencial para a constituição dos créditos tributários referentes à Cofins é de dez anos, em observância ao art. 45 da Lei nº 8.212/91, na esteira dos precedentes do CSRF. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a concomitância; e II) negou-se provimento ao recurso, na matéria diferenciada. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIANA TRANSPORTES DE DIESEL LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIANA TRANSPORTES DE DIESEL LT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: A. ACENTER COMÉRCIO DE VIDROS LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COCAPEC - COOPERATIVA DE CAFEICUL- TORES E AGROPECUARISTAS IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. PRESCRIÇÃO. A prescrição dos créditos fiscais decorrentes do crédito-prêmio do IPI é qüinqüenal, contada a partir do pedido. VIGÊNCIA. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: I) Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto a prescrição. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz; e II) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, na parte remanescente. Vencidos os Conselheiros: Adriene Maria de Miranda (a), Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. Designado o Conselheiro Jorge Freire, para redigir o voto vencedor. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 24 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DECORPRINT DECORATIVOS DO PARANÁ INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 25 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MAROCA & RUSSO INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 25 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MAROCA & RUSSO INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 25 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MAROCA & RUSSO INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 25 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA CONSULTORIA EMPRESARIAL LT- NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. <!ID > LEONARDO SIADE MANZAN

122 164 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 25 de maio de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: ZEMA CONSULTORIA EMPRESARIAL LT- NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-03 Recorrente: AÇOS VIC LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. A submissão de matéria à tutela autônoma e superior do Poder Judiciário importa em renúncia ou desistência à via administrativa. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: LBE LOCADORA BRASILEIRA DE EQUI- PAMENTOS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃODEINDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Leonardo Siade Manzan. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-04 Recorrente: ARON HAKIMI IMPORTAÇÃO E EXPORTA- ÇÃO Recorrida: DRJ-BELÉM/PA NORMAS PROCESSUAIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95. A partir de tal data, abre-se ao contribuinte o prazo decadencial de cinco anos para protocolo do pleito administrativo de repetição do indébito. PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da MP nº 1.212/95, esta com eficácia a partir de março de 1996, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, sem correção monetária. (Primeira Seção STJ - REsp RS - e CSRF). Resultado: Por maioria de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a decadência e reconhecer a semestralidade. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos quanto a decadência. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA PERNANBUCANA DE ALI- M E N TA Ç Ã O Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA. Refoge competência aos órgãos julgadores administrativos para adentrarem no mérito de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, sob pena de afronta à coisa julgada, assim como lhes falece competência para apreciarem incidente de inconstitucionalidade acerca de norma válida, vigente e eficaz. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA PERNAMBUCANA DE ALI- M E N TA Ç Ã O Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA. Refoge competência aos órgãos julgadores administrativos para adentrarem no mérito de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, sob pena de afronta à coisa julgada, assim como lhes falece competência para apreciarem incidente de inconstitucionalidade acerca de norma válida, vigente e eficaz. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. <!ID > Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ÁRTICA COSMÉTICOS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: METALGRÁFICA CEARENSE S/A - MECE- SA Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOMAR VEÍCULOS E SERVIÇOS LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. INEXISTÊNCIA DE FATO GERADOR DO PIS EN- TRE OUTUBRO/95 a FEVEREIRA/99. Com a declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998, voltou a viger nos períodos de outubro/95 a fevereiro/96 a Lei Complementar nº 07/70, sendo que a partir de março/96 passou a viger a MP 1212/95 e suas reedições. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ORLANDO ZANCOPÉ & CIA LT PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel, Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT-

123 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN IPI. CRÉDITO-PRÊMIO O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de PRAZO PRESCRICIONAL. DECRETO Nº /32. Nas ações em que se busca o aproveitamento de crédito do IPI, o prazo prescricional é de cinco anos, nos termos do Decreto nº /32, por não se tratar de compensação ou de repetição. Resultado: I) Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso, quanto a prescrição. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente) e Ivan Allegretti (Suplente); e II) Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. Vencidos os Conselheiros Leonardo Siade Manzan (), Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente) e Ivan Allegretti (Suplente). Designado o Conselheiro Jorge Freire para redigir o voto vencedor. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLEAN SERVICE COMÉRCIO CONSTRU- ÇÕES E SERVIÇOS LT PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SIS- TEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RE- SOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 11 8 / 0 5. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SAMAM LOCADORA LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CURTUME ALESSANDRA LT (INCOR- PORADA PELA EMPRESA VITAPELLI LT) IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. INSUMOS ADQUIRIDOS DE NÃO CONTRIBUINTES (PESSOAS FÍSICAS). Incabível o ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a título de incentivo fiscal em relação a produtos adquiridos de pessoas físicas que não suportaram o pagamento dessas contribuições. Ao determinar a forma de apuração do incentivo, a lei excluiu da base de cálculo do benefício fiscal as aquisições que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-exportador. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DB COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LT NORMAS PROCESSUAIS. RESSARCIMENTO DE IN- CENTIVO FISCAL. PRESCRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se restituição de créditos de IPI referentes a incentivos fiscais à exportação prescreve em cinco anos contados da data de ocorrência do fato gerador do benefício pleiteado, in casu, o embarque de exportação do produto. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / <!ID > Matéria: PASEP Recorrente: RIO BRANCO DO SUL PREFEITURA Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PASEP. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do Pesep, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do Pasep, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 08/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. LANÇAMEN- TO POR HOMOLOGAÇÃO. Nos tributos sujeitos ao regime de lançamento por homologação, a decadência do direito de constituir o crédito tributário é regido pelo artigo 150, 4º, do Código Tributário Nacional. O prazo para esse efeito será de cinco anos a contar da ocorrência do fato gerador. Porém, a incidência da regra supõe hipótese típica de lançamento por homologação; aquela em que ocorre o pagamento antecipado do tributo. Se não houver antecipação de pagamento do tributo, já não será o caso de lançamento por homologação, hipótese em que a constituição do crédito tributário deverá observar como termo a quo para fluência do prazo decadencial aquele do artigo 173, I, do Código Tributário Nacional. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Raquel Motta B. Minatel (Suplente). Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMAPE ALIMENTOS DA IBIAPABA S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CAZAS RIBEIRO COMÉRCIO DE ALIMEN- TOS LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. MPF. O MPF é mero instrumento de controle gerencial interno da SRF, não influindo na legitimidade do lançamento, ainda mais quando, não há qualquer irregularidade no referido Mandado de Procedimento Fiscal. Preliminar rejeitada. PRECLUSÃO. Inadmissível a apreciação em grau de recurso, das pretensões da reclamante visto que a matéria não foi suscitada na impugnação apresentada à instância a quo. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade suscitada; e II) quanto ao mérito, não se conheceu do recurso, por preclusão. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CEC INTERNACIONAL S.A. Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Francisco José S. Feitosa. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: BOSQUEIRO INDÚSTRIA DE PRODUTOS CERÂMICOS LT IPI. CRÉDITO BÁSICO. CREDITAMENTO DE INSUMOS TRIBUTADOS À ALIQUOTA ZERO E NÃO TRIBUTADOS. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero ou não tributados. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTES EAE LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC

124 <!ID > 166 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 NORMAS PROCESSUAIS. ARROLAMENTO DE BENS NECESSIDADE. O arrolamento de bens determinado pela Lei nº é requisito de admissibilidade do recurso ao Conselho de Contribuintes, na forma do art. 33 do Decreto nº /72, sua ausência acarretando o não conhecimento do recurso. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de pressuposto de admissibilidade. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: NITROGENIUS PRODUTOS QUÍMICOS LT- DA ME Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS GERAIS. COMPENSAÇÃO. Nos termos do art. 74 da Lei nº 9.430/96, com a redação do art. 49 da Lei nº /2002, somente são passíveis de compensação, créditos próprios do contribuinte, e, quando decorrentes de postulação judicial, apenas após o trânsito em julgado da decisão autorizativa. COMPENSAÇÃO INDEVI MULTA ISOLA É devida a multa capitulada no art. 44 da Lei nº 9.430/96, lançada isoladamente, sobre débitos informados como compensados quando os créditos que dariam direito à compensação estão entre os listados no art. 18 da Lei nº /2003. MULTA DE OFÍCIO. QUALIFICAÇÃO. A inserção de informação falsa em documento oficial - Dcomp apresentada - configura a hipótese de fraude definida no art. 72 da Lei nº 4.502/64, justificando a qualificação da multa prevista no inciso II do art. 44 da Lei nº 9.430/96, com base no art. 18 da Lei nº /2003. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: POLI CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES LT- Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel, Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANS EMA TRANSPORTES RODOVIÁ- RIOS LT PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RAULINO KREIS MÁQUINAS LTDA Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. MP 1.212/95. ADIN RESTITUIÇÃO DOS VALORES REFERENTES AOS FATOS GERADORES OCORRI- DOS APÓS A VACATIO LEGIS. O STF declarou a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98. Referida sistemática de apuração passou a surtir efeitos noventa dias após a publicação da MP 1.212/95, ou seja, a partir do período de apuração de março de 1996 até a entrada em vigor da Lei nº 9.715/98. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RAULINO KREIS MÁQUINAS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. MP 1.212/95. ADIN RESTITUIÇÃO DOS VALORES REFERENTES AOS FATOS GERADORES OCORRI- DOS APÓS A VACATIO LEGI. O STF declarou a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98. Referida sistemática de apuração passou a surtir efeitos noventa dias após a publicação da MP 1.212/95, ou seja, a partir do período de apuração de março de 1996 até a entrada em vigor da Lei nº 9.715/98. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS FUCHS S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. DECISÃO JUDICIAL. RESTITUIÇÃO/COMPENSA- ÇÃO. Os créditos de PIS decorrentes de recolhimentos efetuados com base em legislação considerada inconstitucional em processo judicial, cuja compensação foi autorizada pelo Poder Judiciário, podem ser compensados pela contribuinte nos estritos moldes determinados pela autoridade judicial. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CASA VISCARDI S/A COMÉRCIO E IMPOR- TA Ç Ã O Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SIS- TEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RE- SOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único da LC n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicabilidade do art. 3 da Lei Complementar n 11 8 / 0 5. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AFA PLÁSTICOS LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS COM ALÍQUOTA ZERO MAS COM SAÍDAS TRIBU- TADAS. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de contribuintes que dêem saída a produtos tributados. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AFA PLÁSTICOS LT IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS COM ALÍQUOTA ZERO MAS COM SAÍDAS TRIBU- TA D A S. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de contribuintes que dêem saída a produtos tributados. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Recorrente: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ Interessado: SQUADRA INCORPORAÇÃO LT <!ID > NORMAS GERAIS. Se o órgão julgador baixa o processo em diligência para aferir os termos do lançamento, não pode ele desconsiderar a impossibilidade de resposta àquela ante as reiteradas negativas do contribuinte para responder ao solicitado. A torpeza do contribuinte não pode ser usada para seu proveito próprio, como fez a decisão recorrida. Recurso de ofício provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso de ofício.

125 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EXPORTADORA MUTRAN LTDA Recorrida: DRJ-BELÉM/PA PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Armildo Vendramin. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-20 Recorrente: CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS E ANEXOS DE DOIS CÓRREGOS NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. CONCOMI- TÂNCIA NA ESFERA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA. Tratandose de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece do recurso, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO. EXTINÇÃO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do crédito tributário. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA DE ELETRIFICAÇÃO CEN- TRO JACUI LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Constatada a omissão do Acórdão proferido por este Colegiado, é de se acolher os presentes embargos para retificar o Acórdão nº , passando a ementa a ter a seguinte redação: LANÇAMENTO DE OFÍCIO. JUROS DE MORA CAL- CULADOS COM BASE NA TAXA SELIC. CABIMENTO. A incidência de juros de mora calculados com base na variação da taxa selic decorre de expressa disposição de lei, não cabendo ao julgador administrativo afastar a sua aplicação em decorrência de considerações acerca de sua inconstitucionalidade. Embargos acolhidos. Resultado: Por unanimidade de votos, acolheu-se os Embargos de declaração para retificar o Acórdão nº , passando o resultado do julgamento a ter a seguinte redação: por unanimidade de votos, negou-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: NUTRIMENTAL S/A INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ALIMENTOS Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. INCONSTITUCIONALIDES. É defeso aos órgãos administrativos incumbidos da revisão do lançamento afastar a aplicação de norma legal em vigor sob alegação de inconstitucionalidade. Art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes e Câmara Superior de Recursos Fiscais. MULTA DE OFÍCIO. INCIDÊNCIA. Sobre os valores lançados de ofício em virtude de falta de destaque ou de recolhimento do imposto aplica-se a multa prevista no art. 45 da Lei nº 9.430/96, por expressa disposição legal. IPI. BASE DE CÁLCULO. DESCONTOS INCONDICIO- NAIS. Integram a base de cálculo do imposto sobre produtos industrializados os descontos concedidos, ainda que incondicionalmente, a teor 2º do art. 14 da Lei nº 4.502/64, com a redação do art. 15 da Lei nº 7.798/89. Acórdão nº Sessão de 28 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ARTABAS ARTEFATOS DE ARAME BASTOS LT D A. PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TAKATA-PETRI S/A IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CITROMATÃO S/A IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CEREAGRO S/A Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS. COMPENSAÇÃO. A declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998, que correspondia à parte final do artigo 15 da MP 1.212/1995, adiou a vigência das alterações na legislação do PIS para 1º de março de 1996, data em que passou a viger com eficácia plena a nova sistemática de apuração da contribuição. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel, Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVAN- ÇADOS LT IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS, ISENTOS OU COM ALÍQUOTA ZERO Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVAN- ÇADOS LT

126 168 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS, ISENTOS OU COM ALÍQUOTA ZERO. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente) Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVAN- ÇADOS LT IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS, ISENTOS OU COM ALÍQUOTA ZERO. Nos termos do Decreto n 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. <!ID > Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVAN- ÇADOS LT IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS, ISENTOS OU COM ALÍQUOTA ZERO. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: YAMACOM NORDESTE S/A Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. PERÍCIA. Constando dos autos todos os elementos de prova necessários para a solução do litígio, torna-se desnecessária a realização de perícia. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo ao PIS é de cinco anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. BASE DE CÁLCULO. OBTENÇÃO. As informações prestadas à SRF pela contribuinte, os registros contábeis e fiscais da contribuinte são documentos hábeis para que a fiscalização possa obter as bases de cálculo de tributo. Havendo equívoco na sua documentação contábil fiscal caberia à contribuinte produzir prova que as desconstituísse. JUROS DE MORA. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Taxa Selic. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer a decadência do crédito tributário, relativo a fatos geradores ocorridos até 02/06/98. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SINGER DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero ou isento, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo a compensação de tais créditos se dar pelo valor nominal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SINGER DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero ou isento, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo a compensação de tais créditos se dar pelo valor nominal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Raquel Motta B. Minatel (Suplente), que apresentaram declaração de voto, Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AETHRA COMPONENTES AUTOMOTIVOS LT D A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS.EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. Incabível exclusão da base de cálculo das contribuições de valores transferidos a outras pessoas jurídicas, em virtude de a norma de eficácia limitada que previa tal direito não ter sido regulamentada pelo Poder Executivo, como previsto na lei, tendo sido revogada sem que produzisse quaisquer efeitos. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: AETHRA COMPONENTES AUTOMOTIVOS LT D A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS E COFINS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. Incabível exclusão da base de cálculo das contribuições de valores transferidos a outras pessoas jurídicas, em virtude de a norma de eficácia limitada que previa tal direito não ter sido regulamentada pelo Poder Executivo, como previsto na lei, tendo sido revogada sem que produzisse quaisquer efeitos. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TECNOAVANCE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS PARA PINTURA LT PIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de 1999.

127 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS EMPREGADOS DA SABESP - CECRES PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Recorrente: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Interessado: COOPERATIVA DE CONSUMO DOS EM- PREGADOS DA USIMINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. MULTA ISOLADA E JUROS DE MORA. DISPENSA DE RECOLHIMENTO. Estende-se o benefício da dispensa de acréscimos legais, de que trata o art. 17 da Lei nº 9.779, de 1999, com as alterações posteriores, aos pagamentos realizados até o último dia útil do mês de setembro de 1999, em quota única, de débitos de qualquer natureza, junto à Secretaria da Receita Federal ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, inscritos ou não em Dívida Ativa da União, desde que até o dia 31 de dezembro de 1998 o contribuinte tenha ajuizado qualquer processo judicial onde o pedido abrangia a exoneração do débito, ainda que parcialmente e sob qualquer fundamento. Recurso de ofício negado. ao recurso de ofício. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A - CEMAT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. CRÉDITO NÃO TRIBUTÁRIO RECONHECIDO JU- DICIALMENTE. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA COMPENSAÇÃO COM TRIBUTOS. COMPENSAÇÃO IN- DEFERI A decisão judicial transitada em julgada não reconhece (i) o direito à compensação dos créditos reconhecidos judicialmente, que não têm natureza tributária, com débitos tributários; e (ii) a possibilidade de transferência do crédito para terceiros. Assim, indevida a compensação da forma como procedida, por expressa disposição do art. 74 da Lei nº 9.430/96. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A - CEMAT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. CRÉDITO NÃO TRIBUTÁRIO RECONHECIDO JU- DICIALMENTE. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA COMPENSAÇÃO COM TRIBUTOS. COMPENSAÇÃO IN- DEFERI A decisão judicial transitada em julgada não reconhece (i) o direito à compensação dos créditos reconhecidos judicialmente, que não têm natureza tributária, com débitos tributários; e (ii) a possibilidade de transferência do crédito para terceiros. Assim, indevida a compensação da forma como procedida, por expressa disposição do art. 74 da Lei nº 9.430/96. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-95 Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT- IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. ENERGIA ELÉTRICA Inclusão na base de cálculo do benefício. Podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica consumida diretamente na fabricação do produto exportado, com incidência direta nas matérias-primas e indispensável à obtenção do produto final, embora não se integrando a este, classifica-se como produto intermediário, e como tal, pode ser incluída na base de cálculo do crédito presumido. FRETE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. Não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, nem que os conhecimentos de transporte encontram-se vinculados única e exclusivamente a uma nota fiscal de compra o frete deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido. COMPENSAÇÕES. As compensações efetuadas pela contribuinte através de DCOMP devem ser homologadas no limite do direito creditório reconhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de inclusão do valor correspondente à energia elétrica utilizada em contato direto com o produto em fabricação. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-88 Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT- IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. ENERGIA ELÉTRICA Inclusão na base de cálculo do benefício. Podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica consumida diretamente na fabricação do produto exportado, com incidência direta nas matérias-primas e indispensável à obtenção do produto final, embora não se integrando a este, classifica-se como produto intermediário, e como tal, pode ser incluída na base de cálculo do crédito presumido. FRETE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. Não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, nem que os conhecimentos de transporte encontram-se vinculados única e exclusivamente a uma nota fiscal de compra o frete deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido. COMPENSAÇÕES. As compensações efetuadas pela contribuinte através de DCOMP devem ser homologadas no limite do direito creditório reconhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de inclusão do valor correspondente à energia elétrica utilizada em contato direto com o produto em fabricação. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT- IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. ENERGIA ELÉTRICA Inclusão na base de cálculo do benefício. Podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica consumida diretamente na fabricação do produto exportado, com incidência direta nas matérias-primas e indispensável à obtenção do produto final, embora não se integrando a este, classifica-se como produto intermediário, e como tal, pode ser incluída na base de cálculo do crédito presumido. FRETE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. Não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, nem que os conhecimentos de transporte encontram-se vinculados única e exclusivamente a uma nota fiscal de compra o frete deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido.

128 <!ID > 170 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 COMPENSAÇÕES. As compensações efetuadas pela contribuinte através de DCOMP devem ser homologadas no limite do direito creditório reconhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de inclusão do valor correspondente à energia elétrica utilizada em contato direto com o produto em fabricação. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT- IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. ENERGIA ELÉTRICA Inclusão na base de cálculo do benefício. podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica consumida diretamente na fabricação do produto exportado, com incidência direta nas matérias-primas e indispensável à obtenção do produto final, embora não se integrando a este, classifica-se como produto intermediário, e como tal, pode ser incluída na base de cálculo do crédito presumido. FRETE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. Não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, nem que os conhecimentos de transporte encontram-se vinculados única e exclusivamente a uma nota fiscal de compra o frete deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido. COMPENSAÇÕES. As compensações efetuadas pela contribuinte através de DCOMP devem ser homologadas no limite do direito creditório reconhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de inclusão do valor correspondente à energia elétrica utilizada em contato direto com o produto em fabricação. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-07 Recorrente: ELFUSA GERAL DE ELETROFUSÃO LT- IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. ENERGIA ELÉTRICA IN- CLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO DO BENEFÍCIO. Podem ser incluídos na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima de produto intermediário ou de material de embalagem. A energia elétrica consumida diretamente na fabricação do produto exportado, com incidência direta nas matérias-primas e indispensável à obtenção do produto final, embora não se integrando a este, classifica-se como produto intermediário, e como tal, pode ser incluída na base de cálculo do crédito presumido. FRETE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO. Não restando comprovado que as empresas transportadoras são coligadas, controladas ou controladoras ou interligadas das empresas vendedoras dos insumos, nem que os conhecimentos de transporte encontram-se vinculados única e exclusivamente a uma nota fiscal de compra o frete deve ser excluído da base de cálculo do crédito presumido. COMPENSAÇÕES. As compensações efetuadas pela contribuinte através de DCOMP devem ser homologadas no limite do direito creditório reconhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso para reconhecer o direito de inclusão do valor correspondente à energia elétrica utilizada em contato direto com o produto em fabricação. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 29 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVANTES INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO E TRANSPORTES LT NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. PIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. <!ID > Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT-

129 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO, DESTINADAS AO ATIVO PERMANEN- TE E AO USO E CONSUMO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. O aproveitamento de créditos referentes às aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado é expressamente vedado pela legislação do imposto. Os materiais que não integram fisicamente o produto final fabricado pelo estabelecimento industrial só geram crédito de IPI se forem consumidos ou sofrerem desgastes em contato físico direto com esse produto. TAXA SELIC. O pedido de incidência da taxa Selic sobre créditos solicitados em ressarcimento é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO, DESTINADAS AO ATIVO PERMANEN- TE E AO USO E CONSUMO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. O aproveitamento de créditos referentes às aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado é expressamente vedado pela legislação do imposto. Os materiais que não integram fisicamente o produto final fabricado pelo estabelecimento industrial só geram crédito de IPI se forem consumidos ou sofrerem desgastes em contato físico direto com esse produto. TAXA SELIC. O pedido de incidência da taxa Selic sobre créditos solicitados em ressarcimento é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO, DESTINADAS AO ATIVO PERMANEN- TE E AO USO E CONSUMO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. O aproveitamento de créditos referentes às aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado é expressamente vedado pela legislação do imposto. Os materiais que não integram fisicamente o produto final fabricado pelo estabelecimento industrial só geram crédito de IPI se forem consumidos ou sofrerem desgastes em contato físico direto com esse produto. TAXA SELIC. O pedido de incidência da taxa Selic sobre créditos solicitados em ressarcimento é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO, DESTINADAS AO ATIVO PERMANEN- TE E AO USO E CONSUMO. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. O aproveitamento de créditos referentes às aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado é expressamente vedado pela legislação do imposto. Os materiais que não integram fisicamente o produto final fabricado pelo estabelecimento industrial só geram crédito de IPI se forem consumidos ou sofrerem desgastes em contato físico direto com esse produto. TAXA SELIC. O pedido de incidência da taxa Selic sobre créditos solicitados em ressarcimento é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A - CEMAT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. CRÉDITO NÃO TRIBUTÁRIO RECONHECIDO JU- DICIALMENTE. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA COMPENSAÇÃO COM TRIBUTOS. COMPENSAÇÃO IN- DEFERI A decisão judicial transitada em julgada não reconhece (i) o direito à compensação dos créditos reconhecidos judicialmente, que não têm natureza tributária, com débitos tributários; e (ii) a possibilidade de transferência do crédito para terceiros. Assim, indevida a compensação da forma como procedida, por expressa disposição do art. 74 da Lei nº 9.430/96. Compensação indeferida. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES S/A - CEMAT Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS PIS. CRÉDITO NÃO TRIBUTÁRIO RECONHECIDO JU- DICIALMENTE. INEXISTÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA COMPENSAÇÃO COM TRIBUTOS. COMPENSAÇÃO IN- DEFERI A decisão judicial transitada em julgada não reconhece (i) o direito à compensação dos créditos reconhecidos judicialmente, que não têm natureza tributária, com débitos tributários; e (ii) a possibilidade de transferência do crédito para terceiros. Assim, indevida a compensação da forma como procedida, por expressa disposição do art. 74 da Lei nº 9.430/96. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. DIREITO AO RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁ- SICO DE IPI DECORRENTE DE INSUMOS TRIBUTOS À ALI- QUOTA ZERO. O direito creditório, em si, há de ser discutido no processo próprio, interposto pela contribuinte, relativo ao pedido de ressarcimento de créditos do IPI decorrente da aquisição de insumos tributados à alíquota zero. COMPENSAÇÃO. Constatada a inexistência de crédito no processo de ressarcimento do IPI em favor da empresa a compensação não pode ser homologada face à inexistência de direito creditório. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto ao pedido de ressarcimento; e II) negou-se provimento ao recurso, quanto à compensação. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁ- SICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉ- BITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁ- SICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉ- BITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero.

130 <!ID > 172 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁ- SICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉ- BITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉBITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS. INSUMOS ISENTOS. IMPOSSIBILIDA- DE. As aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem isentos não geram direito a crédito de IPI. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente). Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IMPOS- SIBILIDADE. As aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 30 de junho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITOS. INSUMOS DE ALÍQUOTA ZERO. IM- POSSIBILIDADE. As aquisições de matérias primas, produtos intermediários e material de embalagem de alíquota zero não geram direito a crédito de IPI. AQUISIÇÕES DE ATIVO PERMANENTE E MATERIAL DE USO E CONSUMO. IMPOSSIBILIDADE DE CRÉDITOS. Somente propiciam créditos de IPI as aquisições de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem, que atendam à definição do art. 25 da Lei nº 4.502/64, regulamentada pelo Decreto nº 4.544/2002. Bens do ativo permanente e material de uso ou consumo não se enquadram naquela definição e não geram direito a crédito de IPI. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Raquel Motta B. Minatel (Suplente), Leonardo Siade Manzan e Ivan Allegretti (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INLOGS LOGÍSTICA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INLOGS LOGÍSTICA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INLOGS LOGÍSTICA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INLOGS LOGÍSTICA LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ENGEPACK EMBALAGENS DA AMAZÔNIA LT D A. Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS ADQUIRIDOS EM OPERAÇÃO ISENTA. Nos termos do Decreto 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele Decreto, o que não é o caso dos autos. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por isentas as operações das entradas de insumos, bem como a referente aos produtos industrializados que derem saída para fora da ZFM, não há valor algum a ser creditado, desta forma descabido este pleito de ressarcimento e a homologação das compensações dele decorrentes. Resultado: Por maioria de votos: I) não se conheceu do recurso quanto ao alcance do principio constitucional da não cumulatividade; e II) negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. Vencido o Conselheiro Rodrigo Bernardes de Carvalho. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar.

131 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: CPMF Recorrente: DRJ-BELÉM/PA Interessado: COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS INTEGRANTES DO MINISTÉRIO PÚBLICO E PO- DER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ LT CPMF. MULTA REGULAMENTAR. APLICAÇÃO RE- TROTIVA DE PENALIDADE MENOS SEVERA. O artigo 83 da Lei nº vazou penalidade menos severa pelo descumprimento do artigos 11 e 19 da Lei nº 9.311, em relação às cooperativas de crédito. Sendo assim, e sendo ela menos gravosa que aquela previstas pelas instituições financeira em geral, deve ser aplicada retroativamente, nos termos do artigo 106, II, c, do CTN. Recurso de ofício negado. ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: TZA SERVIÇOS DE INFORMÁTICA S/C LT- COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE A RECEITA BRUTA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DAS SOCIEDADES CIVIS DE PRES- TAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAIS LEGALMENTE REGU- LAMENTADOS. O artigo 56 da Lei nº 9.430/96 determinou que as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada passassem a contribuir para a seguridade social com base na receita bruta de prestação de serviços, observadas as normas da Lei Complementar nº 70/91. Esta norma encontra-se em plena vigência e dotada de toda eficácia Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ULTRA PRODUTOS DE LIMPEZA LT - EPP PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO TO- CANTINS Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF NORMAS PROCESSUAIS. PRECLUSÃO. RECURSO. IN- TEMPESTIVO. INTIMAÇÃO POSTAL COM AVISO DE RECE- BIMENTO. VALIDADE. CONTAGEM DE PRAZO. TERMO DE INÍCIO. A intimação postal realizada no endereço do domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo, é considerada válida no âmbito do processo administrativo. Intempestivo o Recurso Voluntário protocolizado após o transcurso do prazo de 30 (trinta) dias da data do Aviso de Recebimento expedido pelos Correios. Inicia-se a contagem do prazo da data da intimação validamente feita, excluindo o dia de início e incluindo o dia do vencimento. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /95-40 Recorrente: TRANSPORTES E COMÉRCIO FASSINA LT- Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Constatada a omissão do Acórdão proferido por este Colegiado, é de se receber, em parte, os presentes embargos apenas para sanar a omissão cometida. COFINS. DÉBITO INCLUÍDO NO REFIS. CONFISSÃO IRRETRATAVEL E IRREVOGÁVEL DE DIVI POSSIBILIDA- DE DE DISCUTIR O VALOR CONFESSADO NO REFIS CASO A CONTRIBUINTE SEJA EXCLUIDA DO REFERIDO PROGRAMA DE PARCELAMENTO. A inclusão de débito no Refis constitui confissão irrevogável e irretratável de dívida. Os débitos já confessados no Refis não podem mais ser objeto de discussão na via administrativa ou Judicial caso a pessoa jurídica seja excluída do referido programa de parcelamento. Os débitos já confessados são exigidos imediatamente, restabelecendo-se, inclusive, os acréscimos legais na forma da legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores. Embargos acolhidos, em parte, para retificar o Acórdão embargado, nos termos do voto. Resultado: Por unanimidade de votos, acolheu-se em parte os embargos de declaração, para retificar o Acórdão nº , nos termos do relatório de voto da a. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: LINPAC PISANI LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PIS. DECOMP. PRESCRIÇÃO. O prazo prescricional para que a contribuinte exerça o direito reconhecido definitivamente pelo Judiciário em ação própria por ela interposta é de cinco anos contados da data do trânsito em julgado da referida ação. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /95-22 Recorrente: LINPAC PISANI LT (DENOMINAÇÃO ATUAL DE PLÁSTICOS PISANI S/A) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL.COMPETÊN- CIA PARA APRECIAR RECURSO INTERPOSTO CONTRA CAR- TA DE COBRANÇA EMITIDA PELA AUTORIDADE LANÇA- DORA. Falece competência aos Conselhos de Contribuintes para manifestar-se sobre crédito tributário, considerado declarado como confissão de dívida, exigido por meio de carta-cobrança em virtude de compensação considerada indevida pelo Fisco, sem que tenha havido lançamento de ofício do referido crédito tributário ou pedido de restituição no qual se poderia discutir o direito creditório da contribuinte. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por falta de competência legal. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: MULTAS DIVERSAS Recorrente: DRJ-JUIZ DE FORA/MG Recorrida: COMPANHIA BRASILEIRA DE BEBIDAS (ADQUIRENTE DA COMPANHIA E CERVEJARIA BRAHMA) IPI. A base de cálculo para aplicação da penalidade prevista no artigo 476 do RIPI/98 é a receita bruta do estabelecimento fiscalizado. Recurso de ofício negado. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício. Vencidos os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-61 Recorrente: IRMÃOS CAIVANO IRAPURU LTDA-ME PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ARMAZÉM CORAL LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PIS. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO DEFINIDA NO INCISO III DO 2º DO ART. 3º A LEI nº 9.718/98. FALTA DE REGULAMENTAÇÃO. INEFICÁCIA. Não tendo sido baixada a norma regulamentar prevista no próprio dispositivo, não teve eficácia a exclusão estabelecida no inciso III, 2º, do art. 3º da Lei nº 9.718/98. CUMULATIVO. DEDUÇÃO DE CUSTOS. IMPOSSIBILI- DADE. O inciso III, 2º, do art. 3º da Lei nº 9.718/98 não autoriza a exclusão de custos da base de cálculo das contribuições ao PIS e Cofins, sendo defeso aos órgãos julgadores promover tal extensão por aplicação do princípio da isonomia tributária.

132 174 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA TRITÍCOLA SANANDUVA LT D A. Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PIS. COOPERATIVAS. BASE DE CÁLCULO. No período compreendido entre janeiro de 1997 e outubro de 1999 é devida a contribuição ao PIS sobre o faturamento das cooperativas de produção, assim entendido o valor das receitas provenientes das vendas de produtos recebidos de não cooperados. A partir de novembro de 1999, a contribuição incide sobre o total das receitas, admitidas as exclusões expressamente nomeadas na sétima e na nona reedições da MP 1.858/99. As receitas obtidas na seção de varejo das cooperativas de produção devem ser segregadas contabilmente para que se tribute apenas a parcela proveniente das vendas a não cooperados. A inexistência de segregação contábil implica a tributação da totalidade das receitas aí obtidas. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GERMER PORCELANAS FINAS S/A Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR COFINS. FALTA DE RECOLHIMENTO. DECLARAÇÃO INEXATA. Correto o lançamento efetuado por declaração inexata na vigência do art. 90 da MP desde que o motivo da autuação não seja um dos afastados pelo art. 18 da MP 135, convertida na Lei nº /2003. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-48 Recorrente: INCASIL INDÚSTRIA DE CARROCERIAS SILVA LTDA PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por intempestivo. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGROCOMERCIAL KASSAMA LT PIS. MP 1.212/95. ADIN RESTITUIÇÃO DOS VALORES REFERENTES AOS FATOS GERADORES OCORRI- DOS APÓS A VACATIO LEGIS. O STF declarou a inconstitucionalidade da aplicação retroativa da sistemática de apuração do PIS instituída pela MP 1.212/95 e posteriores reedições, convertida na Lei nº 9.715/98. Referida sistemática de apuração passou a surtir efeitos noventa dias após a publicação da MP 1.212/95, ou seja, a partir do período de apuração de março de 1996 até a entrada em vigor da Lei nº 9.715/98. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLARA- ÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SISTE- MÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-87 Recorrente: MACROMAQ EQUIPAMENTOS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC PIS. SEMESTRALIDADE. A base de cálculo do PIS, até a edição da Medida Provisória nº 1.212/95, corresponde ao faturamento do sexto mês anterior ao da ocorrência do fato gerador. Apurado em diligência que os créditos da recorrente são suficientes para amparar as compensações efetuadas em todo o período objeto do auto de infração. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA TÊXTIL APUCARANA LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. COMPENSAÇÃO. MEDIDA PROVISÓRIA Nº E REEDIÇÕES. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS. A declaração de inconstitucionalidade da parte final do artigo 18 da Lei nº 9.715/1998 torna exigível a contribuição para o PIS nos moldes da Lei Complementar nº 07/70 até o período de fevereiro de 1996, inclusive. A partir de março de 1996, vige a Medida Provisória nº 1.212/96 com plenos efeitos. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-51 Recorrente: DOURO S.A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. - O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. O Conselheiro Júlio César Alves Ramos votou pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPIRE COMERCIAL LT (ATUAL DE- NOMINAÇÃO DE LOJAS BRASILEIRAS LT) NORMAS PROCESSUAIS. MATÉRIA SUBMETIDA AO JUDICIÁRIO. Refoge competência aos órgãos julgadores administrativos para adentrarem no mérito de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, sob pena de afronta à coisa julgada. JUROS DE MORA. É cabível a incidência de juros de mora nos lançamentos para prevenir a administração dos efeitos preclusivos da decadência. A mora se caracteriza pelo não pagamento do tributo no prazo de seu vencimento. SELIC. É legítima a cobrança de juros de mora com base na taxa Selic. <!ID > Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ALBRAS - ALUMÍNIO BRASILEIRO S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA PIS. LANÇAMENTO DECORRENTE DE GLOSA EM PROCESSO ESPECÍFICO DE PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE CRÉDITO PRESUMIDO. PRECLUSÃO DE REABRIR A DIS- CUSSÃO NO PROCESSO EM QUE SE LANÇA O VALOR IN- DEVIDAMENTE COMPENSADO. Se o contribuinte pleiteia em determinado processo administrativo o reconhecimento de direito creditício e a homologação das compensações nele lastreadas, é nele que deve ser exaurida a matéria acerca do direito creditício, precluindo o direito do contribuinte de reabrir a discussão sobre glosa de valores no processo em que o Fisco constituiu o crédito tributário indevidamente compensado. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-22 Recorrente: PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. PRODUTO INTERMEDIÁRIO. Só há direito ao creditamento de IPI na aquisição de insumos que se incorporem ao processo produtivo ou sejam consumidos (ou tenham, ainda, suas naturezas químicas ou físicas alteradas), em ação exercida DIRETAMENTE sobre o produto em fabricação, o que não é o caso dos autos. Ausente, justificadamente, a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /99-47 Recorrente: DRJ-CAMPINAS/SP Interessado: SETAL ENGENHARIA CONSTRUÇÕES E PERFURAÇÕES S/A COFINS. Comprovando o contribuinte que houve pagamentos no período abarcado pelo lançamento, devem eles ser abatidos da exação. Recurso de ofício negado. ao recurso de ofício.

133 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: DROGAFARMA COMÉRCIO E PARTICIPA- ÇÕES LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. DECADÊNCIA. DECLARAÇÃO DE OFÍCIO. O lançamento da contribuição ao PIS está sujeito ao prazo de decadência de 5 (cinco) anos, contados da ocorrência dos fatos geradores, nos termos do art. 150, 4 do Código Tributário Nacional, notadamente quando foram efetuados pagamentos parciais nos períodos abrangidos pelo lançamento. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-90 Recorrente: COOPERATIVA DE LATICÍNIOS DE SORO- CABA IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO TRIBUTADOS. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não tributados. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CARGILL AGRÍCOLA S/A (INCORPORADO- RA DE CARGILL CITRUS LT) Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP PIS. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70, reconhecido por decisão judicial transitada em julgado, é de 5 (cinco) anos, contados da data da intimação da decisão que transitou em julgado. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Fez sustentação oral pela Recorrente a Drª Renata Dutra Luna. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Recorrente: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ Interessado: SQUADRA INCORPORAÇÃO LT NORMAS GERAIS. Se o órgão julgador baixa o processo em diligência para aferir os termos do lançamento, não pode ele desconsiderar a impossibilidade de resposta àquela ante as reiteradas negativas do contribuinte para responder ao solicitado. A torpeza do contribuinte não pode ser usada para seu proveito próprio, como fez a decisão recorrida. Recurso de ofício provido para superar a preliminar de cerceamento de direito de defesa, devendo o órgão julgador continuar o julgamento enfrentando o mérito da peça impugnatória. Recurso de ofício provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: / Matéria: PASEP Recorrente: DRJ-BRASÍLIA/DF Interessado: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL PASEP. COMPENSAÇÃO. EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. A compensação regularmente efetuada antes de qualquer procedimento de ofício é uma das formas de extinção do crédito tributário constituído, prevista no Código Tributário Nacional. ISENÇÃO. FGTS. São isentos de tributos federais os atos e operações necessários à aplicação da legislação relativa ao FGTS praticados pela Caixa Econômica Federal, por expressa determinação legal. Sendo o Pasep uma contribuição social de natureza tributária, as receitas advindas da administração do FGTS pela Caixa Econômica Federal estão isentas de sua tributação. Recurso de ofício negado. Resultado: Por unanimidade votos, negou-se provimento ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-71 Recorrente: TRANSPORTES GRAL LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC COFINS. BASE DE CÁLCULO. RECEITAS DE SERVI- ÇOS DE TRANSPORTES INTERNACIONAL PRESTADA A EM- PRESA DOMICILIADA NO BRASIL. Compõem a base de cálculo da contribuição os valores relativos à prestação de serviço de transporte internacional cujo pagamento pela realização de tal serviço foi arcado por empresa domiciliada no Brasil, exatamente por não serem tais operações consideradas como exportação de serviços. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ECIG - EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS ILHA DO GOVERNADOR S/A Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG COFINS. INCIDÊNCIA SOBRE ALUGUÉIS DE IMÓ- VEIS. As receitas decorrentes da locação de imóveis, quando esta for uma das atividade objeto da pessoa jurídica, estão sujeitas à incidência da Cofins, nos termos da Lei Complementar nº 70/91. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Nijalma Cyreno Oliveira. <!ID > Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /95-12 Recorrente: DRJ-SÃO PAULO/SP Interessado: FIAÇÃO DE SEDA BRATAC S/A PIS. NORMA DECLARADA INCONSTITUCIONAL. BA- SE DE CÁLCULO. A constituição de crédito tributário baseada em norma declarada inconstitucional pelo STF e retirada do ordenamento jurídico do país por resolução do Senado Federal não há de prosp e r a r. Recurso de ofício negado. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso de ofício. Vencido o Conselheiro Henrique Pinheiro Torres. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GUADALAJARA S/A INDÚSTRIA DE ROU- PA S Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE NORMAS PROCESSUAIS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.212/95, SUAS REEDIÇÕES, E LEI Nº 9.715/98. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGA PERÍODO DE 10/95 A 02/96. PREVALÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 7/70. RESTITUI- ÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Por força do princípio da anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º) a Medida Provisória nº 1.212, de passou a ser aplicada apenas a partir de março de Assim, em relação aos fatos geradores ocorridos no período de 10/95 a 02/96, o PIS deve ser calculado de acordo com as regras da Lei Complementar nº 7/70. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Nayra Bastos Manatta, Júlio César Alves Ramos e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: RIGAVA ENGENHARIA E AUTOMAÇÃO IN- DUSTRIAL LT PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FATISUL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ÓLEOS VEGETAIS LT IPI. PRELIMINAR. CRÉDITO-PRÊMIO. PRESCRIÇÃO. A teor do Decreto nº /32, o direito de aproveitamento do créditoprêmio à exportação prescreve em cinco anos, contados do embarque da mercadoria para o exterior. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Flávio de Sá Munhoz que dava provimento parcial RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO

134 <!ID > 176 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MULTIFÉRTIL FERTILIZANTES LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PIS. COMPENSAÇÃO. A compensação de débitos tributários com créditos provenientes de recolhimentos indevidos de outros tributos exige sejam estes líquidos e certos. Pendente decisão acerca do quantum a compensar é de se indeferir a compensação pleiteada. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: CRODONTO ODONTOLOGIA S/C LT COFINS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O direito à restituição de tributos pagos a maior ou indevidamente, seja qual for o motivo, extingue-se no prazo de cinco anos contados da extinção do crédito tributário pelo pagamento, a teor do art. 168, I do CTN, combinado com o art. 165 do mesmo código. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUTOMAR VEÍCULOS E SERVIÇOS LT PIS RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo para a restituição de tributos pagos indevidamente ou a maior, seja qual for o motivo, é de cinco anos contados do pagamento efetuado, a teor do art. 168, I c/c 165, I do CTN e art. 4º da Lei nº 118/2005. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte de que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre outubro de 1995 e janeiro de Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 26 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ADITEK DO BRASIL LT PIS. DECADÊNCIA. Nos pleitos de compensação/restituição de PIS, formulados em face da inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nos 2.445/88 e 2.449/88, o prazo de decadência do direito creditório é de 5 (cinco) anos contado a partir da data da publicação da Resolução nº 49 do Senado Federal, de 10/10/1995. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUZUKI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁ- QUINAS LT Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Nacional lançar o crédito pertinente à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins é de dez anos, contado a partir do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o crédito da contribuição já poderia ter sido constituído. MULTA DE OFÍCIO. A alegação de que a multa lançada seria confiscatória, não pode ser apreciada por esta instância de julgamento, já que passaria por um juízo de constitucionalidade de norma legitimamente inserida no ordenamento jurídico nacional, juízo esse de exclusiva competência do Poder Judiciário. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. As leis que estipularam taxa de juros de mora diversa de 1%, encontram amparo no parágrafo primeiro do art. 161 do CTN, sendo que, qualquer análise da conformação deste arcabouço normativo com o figurino constitucional, foge da esfera de competência desta instância administrativa. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FRANCISCO DE ASSIS COSME (EMPRESA COMERCIAL DENOMINADA DE ARMAZÉM NORDESTE) Recorrida: DRJ-FORTALEZA/CE PIS. COMPETÊNCIA DO 1º CONSELHO DE CONTRI- BUINTES. Quando lastreada, no todo ou em parte, em fatos cuja apuração serviu para determinar a prática de infração à legislação pertinente à tributação de pessoa jurídica, a competência para julgamento do recurso do PIS conexo será do Primeiro Conselho de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-50 Recorrente: SENAP DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LT- NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de No regime da Lei Complementar nº 07/70, a incidência do PIS se dá quando do faturamento e não quando do recebimento dos valores faturados. O ICMS inclui-se na base imponível do PIS. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CASA SANTA ROSA LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. A compensação entre tributos de espécies diferentes pressupõe processo administrativo para que a administração verifique a certeza e liquidez dos alegados créditos do contribuinte. NORMAS PROCESSUAIS. MULTA DE OFÍCIO. CONFIS- CATORIEDADE. A multa aplicada pelo fisco decorre de previsão legal eficaz, descabendo ao agente fiscal perquerir se o percentual escolhido pelo legislador é exacerbado ou não. Para que se afira a natureza confiscatória da multa é necessário que se adentre no mérito da constitucionalidade da mesma, competência esta que não têm os órgãos administrativos julgadores. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-00 Recorrente: KHALIL M. GEBARA & CIA LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PIS. COMPENSAÇÃO. CRÉDITO DECORRENTE DE EX- PURGOS INFLACIONÁRIOS. INEXISTÊNCIA DE PEDIDO DE RESTITUIÇÃO. COMPENSAÇÃO COMO TESE DE DEFESA. A compensação de créditos com débitos de tributos e contribuições de mesma espécie e mesma destinação constitucional, conquanto prescinda de formalização de pedido, nos termos do art. 14 da IN SRF 21/97, deve ser devidamente declarada em DCTF e comprovada pelo sujeito passivo. Não cabe alegação de compensação como argumento de defesa contra o lançamento. O direito aos expurgos inflacionários, a despeito de ter fundamento legal e ser amplamente reconhecido pela jurisprudência, teria que ser pleiteado por meio de pedido de restituição/compensação. A auto-compensação dos valores supostamente relativos aos expurgos incidente sobre o valor a ser restituído a título de Finsocial, PIS e CSLL não pode ser convalidado pela autoridade administrativa. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: POLIBRASIL RESINAS S/A IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO-TRIBUTADOS E TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não-tributados e tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CIA. INDUSTRIAL DE PRODUTOS SIDE- RÚRGICOS - PROSIDER Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data.

135 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VIDROPORTO S/A NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: JUSTEN, PEREIRA, OLIVEIRA E TALAMINI - SOCIEDADE DE ADVOGADOS Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. NULIDADE. Não há que se falar em nulidade do ato praticado em virtude de modificação de acusação fiscal quando foi dada ciência à contribuinte de ato proferido pela autoridade lançadora que alterou a acusação fiscal feita inicialmente. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. INEXISTÊNCIA DE BASE LEGAL PARA A SUSPENSÃO DE SEU CURSO. A simples interposição de ação judicial por parte do contribuinte não tem como efeito imediato a suspensão do curso do procedimento administrativo. O que é passível de suspensão é a exigibilidade do crédito tributário, nas hipóteses expressamente indicadas no artigo 151 do Código Tributário Nacional. JUROS DE MORA E MULTA DE OFÍCIO. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS COM A EXIGIBILIDADE SUSPENSA. DEPÓSI- TO JUDICIAL. Não há de ser aplicado juros de mora e multa de ofício em relação a créditos tributários com a exigibilidade suspensa em virtude de depósito judicial dos valores devidos, cujo lançamento visa prevenir a decadência. Recurso parcialmente provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento parcial ao recurso, para afastar a multa e os juros de mora referentes aos depósitos judiciais do montante integral realizado tempestivamente. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: MOPPE PRÉ ESCOLA E 1º GRAU S/C LT- NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. COFINS. COMPENSAÇÕES. Considera-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente com créditos da Cofins, objeto deste processo, face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CCM - CENTRO DE COMÉRCIO DE MA- TERIAL DE CONSTRUÇÃO LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. É prescindível a realização de perícia quando constam dos autos todos os elementos necessários para solução do litígio. <!ID > FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. PAES. DÉBITOS NÃO CONFESSADOS EM DCTF. No caso de contribuinte obrigado a apresentação de declaração específica, que tenha caráter de confissão de divida, o que, no caso da contribuição em comento, é representada pela DCTF a inclusão destes débitos no PAES só se dará com a apresentação da referida declaração específica, ou seja, da DCTF. A DIPJ não supre a DCTF nem possui caráter de confissão de divida em relação a débitos do PIS e da Cofins. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. DEVOLUÇÃO DE VENDAS. Tendo esta matéria sido decidida de maneira favorável à contribuintes pela autoridade julgadora de primeira instância não cabe a sua apreciação por este Colegiado, uma vez que sobre ela não existe mais litígio a ser tratado. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) negou-se provimento à perícia requerida; e III) quanto ao mérito, negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CCM - CENTRO DE COMÉRCIO DE MA- TERIAL DE CONSTRUÇÃO LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE. As nulidades absolutas limitam-se aos atos com vícios por incapacidade do agente ou que ocasionem cerceamento do direito de defesa. Preliminar rejeitada. PERÍCIA. É prescindível a realização de perícia quando constam dos autos todos os elementos necessários para solução do litígio. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítimo o lançamento de ofício decorrente da falta e/ou insuficiência de recolhimento desta contribuição. PAES. DÉBITOS NÃO CONFESSADOS EM DCTF. No caso de contribuinte obrigado a apresentação de declaração específica, que tenha caráter de confissão de divida, o que, no caso da contribuição em comento, é representada pela DCTF a inclusão destes débitos no PAES só se dará com a apresentação da referida declaração específica, ou seja, da DCTF. A DIPJ não supre a DCTF nem possui caráter de confissão de divida em relação a débitos do PIS e da Cofins. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO. DEVOLUÇÃO DE VENDAS. Tendo esta matéria sido decidida de maneira favorável à contribuinte pela autoridade julgadora de primeira instancia não cabe a sua apreciação por este Colegiado, uma vez que sobre ela não existe mais litígio a ser tratado. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) negou-se provimento à perícia requerida; e III) quanto mérito, negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-07 Recorrente: COIMBRA MATERIAIS PARA CONSTRU- ÇOES LT NORMAS PROCESSUAIS. MEDIDA JUDICIAL. A submissão de determinada matéria à apreciação do Poder Judiciário afasta a competência cognitiva de órgãos julgadores em relação ao mesmo objeto. INCONSTITUCIONALIDADE. NÃO APRECIAÇÃO. Refoge competência aos órgãos julgadores administrativos para apreciar inconstitucionalidade de normas em plena vigência e eficácia. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Jorge Freire, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO. LEIS NºS 9.363/96 e /2001. AQUISIÇÕES AONDE NÃO HAJA INCIDÊNCIA DE PIS E COFINS. Tendo a Lei nº 9.363/96 instituído um benefício fiscal a determinados contribuintes, com conseqüente renúncia fiscal, deve ela ser interpretada restritivamente. Assim, se a Lei dispõe que farão jus ao crédito presumido, com o ressarcimento das contribuições Cofins e PIS incidentes sobre as aquisições dos insumos utilizados no processo produtivo, não há que se falar no favor fiscal quando não houver incidência das contribuições na última aquisição, como no caso de aquisições de pessoas físicas ou de cooperativas. INSUMOS NÃO CONSUMIDOS NO PROCESSO PRO- DUTIVO De acordo com o art. 3º da Lei nº 9.363, o alcance dos termos matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, deve ser buscado na legislação de regência do IPI. E a normatização do IPI nos dá conta que somente dará margem ao creditamento de insumos, quando estes integrem o produto final ou, em ação direta com aquele, forem consumidos ou tenham suas propriedades físicas e/ou químicas alteradas. PRODUTOS ADQUIRIDOS PARA SIMPLES COMER- CIALIZAÇÃO. O benefício do crédito presumido só incide sobre os insumos adquiridos que venham a participar do processo produtivo da mercadoria a ser exportada, não alcançando, portanto, as compras de mercadorias para simples revenda para o exterior. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda quanto às aquisições de pessoas físicas e cooperativas. Os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões quanto à energia elétrica e combustíveis. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SADIA S/A Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS IPI. SALDO CREDOR TRIMESTRAL. INSUMOS TRANSFERIDOS, SEM DESTAQUE DO IMPOSTO, DE UM ES- TABELECIMENTO PARA OUTRO DA MESMA FIRMA. Os créditos do IPI são escriturados à vista do documento que lhes confira legitimidade. A indicação dos dados essenciais ao lançamento, inclusive do imposto devido pela saída, em campo diverso do previsto na norma, não inviabiliza o crédito do adquirente quando provado que o remetente reconheceu como débito o imposto incorretamente informado. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso.

136 178 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERÂMICA JOELMA LT <!ID > PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DECADÊNCIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, como in casu, está decaído o pleito protolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Flávio de Sá Munhoz, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-14 Recorrente: KHALIL M. GEBARA & CIA LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ COFINS. COMPENSAÇÃO. CRÉDITO DECORRENTE DE EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. INEXISTÊNCIA DE PEDI- DO DE RESTITUIÇÃO. COMPENSAÇÃO COMO TESE DE DE- FESA. A compensação de créditos com débitos de tributos e contribuições de mesma espécie e mesma destinação constitucional, conquanto prescinda de formalização de pedido, nos termos do art. 14 da IN SRF 21/97, deve ser devidamente declarada em DCTF e comprovada pelo sujeito passivo. Não cabe alegação de compensação como argumento de defesa contra o lançamento. O direito aos expurgos inflacionários, a despeito de ter fundamento legal e ser amplamente reconhecido pela jurisprudência, teria que ser pleiteado por meio de pedido de restituição/compensação. A auto-compensação dos valores supostamente relativos aos expurgos incidente sobre o valor a ser restituído a título de Finsocial, PIS e CSLL não pode ser convalidado pela autoridade administrativa. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EPLAN ENGENHARIA, PLANEJAMENTO E ELETRICIDADE LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF COFINS. VALORES CORRESPONDENTES A SERVIÇOS NÃO PRESTADOS. Não compõem a base de cálculo da contribuição os valores correspondentes a serviços não prestados pela empresa, conforme comprova documentação acostada aos autos, por não representarem receita da recorrente - base de cálculo da contribuição. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EPLAN ENGENHARIA, PLANEJAMENTO E ELETRICIDADE LT Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PIS. VALORES CORRESPONDENTES A SERVIÇOS NÃO PRESTADOS. Não compõem a base de cálculo da contribuição os valores correspondentes a serviços não prestados pela empresa, conforme comprova documentação acostada aos autos, por não representarem receita da recorrente - base de cálculo da contribuição. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOTEF SOCIEDADE TÉCNICA DE ENGE- NHARIA E FUNDAÇÕES LT IPI. CRÉDITO DE AQUISIÇÃO DE INSUMOS ESCRI- TURADO COMO IMPOSTO NÃO RECUPERAVEL. INEXISTÊN- CIA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL CORRETA. A escrituração de créditos do IPI relativo à aquisição de insumos, usado na fabricação de produto isento, como imposto não recuperável e portanto integrando o custo do produto fabricado, reduzindo base de cálculo do IRPJ e da CSLL, impede que estes valores sejam considerados no sistema de débito e crédito do IPI para que se faça ressarcimento de saldo credor deste imposto. O pedido de ressarcimento de saldo credor do IPI deve estar amparado em documentação contábil fiscal correta e hábil para que se possa conferir a liquidez e certeza dos créditos. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atualizações monetárias no crédito básico de IPI a ser ressarcido, uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste imposto. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÂO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOTEF SOCIEDADE TÉCNICA DE ENGE- NHARIA E FUNDAÇÕES LT IPI. CRÉDITO DE AQUISIÇÃO DE INSUMOS ESCRI- TURADO COMO IMPOSTO NÃO RECUPERAVEL. INEXISTEN- CIA DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL CORRETA. A escrituração de créditos do IPI relativo à aquisição de insumos, usado na fabricação de produto isento, como imposto não recuperável e portanto integrando o custo do produto fabricado, reduzindo base de cálculo do IRPJ e da CSLL, impede que estes valores sejam considerados no sistema de débito e crédito do IPI para que se faça ressarcimento de saldo credor deste imposto. O pedido de ressarcimento de saldo credor do IPI deve estar amparado em documentação contábil fiscal correta e hábil para que se possa conferir a liquidez e certeza dos créditos. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo o ressarcimento de tais créditos se dar pelo valor nominal. Pelo princípio da isonomia, não há de ser aplicada atualizações monetárias no crédito básico de IPI a ser ressarcido uma vez que a Fazenda Nacional não corrige os débitos escriturais deste imposto. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A Taxa Selic é juros não se confundindo com correção monetária, razão pela qual não pode em absoluto ser usada para atualizações monetárias de ressarcimento. COMPENSAÇÕES. Consideram-se indevidas as compensações efetivadas pela recorrente face à inexistência de direito creditório capaz de fazer frente aos débitos declarados como compensados. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO <!ID > Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS

137 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: COMPANHIA DE TECIDOS NORTE DE MI- NAS - COTEMINAS IPI. COMPENSAÇÃO. As normas que regem a compensação são aquelas vigentes à data na qual o sujeito passivo a efetuou, informando ao Fisco por meio de DCOMP, e não aquelas vigentes à data de ocorrência dos fatos geradores dos quais originou-se o crédito usado na compensação. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUDIO CLÍNICA ESPECIALIZADA S/C LT- NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AUDIO CLÍNICA ESPECIALIZADA S/C LT- NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: USINA ALTA MOGIANA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL IPI. INSUMOS ADQUIRIDOS DE PESSOAS FÍSICAS. Não se incluem entre as aquisições que comporão a base de cálculo do benefício instituído pela Lei nº 9.363/96 aquelas realizadas junto a não contribuintes do PIS e da Cofins, a exemplo das pessoas físicas. DESPESAS HAVIDAS COM ADUBOS, DEFENSIVOS E FERTILIZANTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. As aquisições de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas utilizados no cultivo da cana-deaçúcar da qual a usina extrai o álcool e açúcar exportados não dão direito ao benefício, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: USINA ALTA MOGIANA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL IPI. INSUMOS ADQUIRIDOS DE PESSOAS FÍSICAS. Não se incluem entre as aquisições que comporão a base de cálculo do benefício instituído pela Lei nº 9.363/96 aquelas realizadas junto a não contribuintes do PIS e da Cofins, a exemplo das pessoas físicas. DESPESAS HAVIDAS COM ADUBOS, DEFENSIVOS E FERTILIZANTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. As aquisições de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas utilizados no cultivo da cana-deaçúcar da qual a usina extrai o álcool e açúcar exportados não dão direito ao benefício, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: USINA ALTA MOGIANA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL IPI. INSUMOS ADQUIRIDOS DE PESSOAS FÍSICAS. Não se incluem entre as aquisições que comporão a base de cálculo do benefício instituído pela Lei nº 9.363/96 aquelas realizadas junto a não contribuintes do PIS e da Cofins, a exemplo das pessoas físicas. DESPESAS HAVIDAS COM ADUBOS, DEFENSIVOS E FERTILIZANTES. Somente podem ser incluídas na base de cálculo do crédito presumido as aquisições de matéria-prima, de produto intermediário ou de material de embalagem. As aquisições de adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas utilizados no cultivo da cana-deaçúcar da qual a usina extrai o álcool e açúcar exportados não dão direito ao benefício, pois não se integram ao produto final, nem foram consumidos, no processo de fabricação, em decorrência de ação direta sobre o produto final. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO AÉREA TRIÂNGULO LT NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA DA COMPEN- SAÇÃO. PERDA DO OBJETO DO PROCESSO. A desistência expressa do sujeito passivo das compensações consignadas na Declaração de Compensação em discussão implica perda do objeto do recurso. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência do recurso. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO AÉREA TRIÂNGULO LT NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA DA COMPEN- SAÇÃO. PERDA DO OBJETO DO PROCESSO. A desistência expressa do sujeito passivo das compensações consignadas na Declaração de Compensação em discussão implica perda do objeto do recurso. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência do recurso. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO AÉREA TRIÂNGULO LT NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA DA COMPEN- SAÇÃO. PERDA DO OBJETO DO PROCESSO. A desistência expressa do sujeito passivo das compensações consignadas na Declaração de Compensação em discussão implica perda do objeto do recurso. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência do recurso. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO AÉREA TRIÂNGULO LT NORMAS PROCESSUAIS. DESISTÊNCIA DA COMPEN- SAÇÃO. PERDA DO OBJETO DO PROCESSO. A desistência expressa do sujeito passivo das compensações consignadas na Declaração de Compensação em discussão implica perda do objeto do recurso. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência do recurso. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA MOTOS LT PIS e COFINS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os

138 <!ID > 180 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN nº. SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Caio Porfírio ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA MOTOS LT PIS e COFINS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Caio Porfírio. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 27 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP DIVERSOS TRIBUTOS FEDERAIS Recorrente: DOMINGOS ZEMA MOTOS LT PIS e COFINS. DECOMP. COMPENSAÇÃO ADMINIS- TRATIVA COM BASE EM CRÉDITOS ORIUNDOS DE DECISÃO JUDICIAL. Para que o contribuinte possa se compensar de créditos tributários adquiridos mediante cessão de crédito de terceiros, resultante de decisão judicial transitada em julgado, deve provar os exatos contornos da cessão dos créditos, sua homologação pelo juiz da causa, a liquidez dos valores resultantes daquela decisão e o atendimento ao preceito do 2º, do art. 37 da IN nº. SRF 210/2002. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Caio Porfírio. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 28 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITO BÁSICO. BENS ADQUIRIDOS PARA IN- TEGRAR O ATIVO PERMANENTE. BENS DE USO E CONSU- MO. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produtos intermediários, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, nos termos do PN CST nº 65/79. Com relação aos bens do ativo permanente há expressa vedação ao crédito na Lei. Bens de uso e consumo não dão direito a crédito. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDA- DE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 28 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITO BÁSICO. BENS ADQUIRIDOS PARA INTE- GRAR O ATIVO PERMANENTE. BENS DE USO E CONSUMO. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produtos intermediários, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, nos termos do PN CST nº 65/79. Com relação aos bens do ativo permanente há expressa vedação ao crédito na Lei. Bens de uso e consumo não dão direito a crédito. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDA- DE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 28 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITO BÁSICO. BENS ADQUIRIDOS PARA IN- TEGRAR O ATIVO PERMANENTE. BENS DE USO E CONSU- MO. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produtos intermediários, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, nos termos do PN CST nº 65/79. Com relação aos bens do ativo permanente há expressa vedação ao crédito na Lei. Bens de uso e consumo não dão direito a crédito. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDA- DE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 28 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITO BÁSICO. BENS ADQUIRIDOS PARA IN- TEGRAR O ATIVO PERMANENTE. BENS DE USO E CONSU- MO. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produtos intermediários, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, nos termos do PN CST nº 65/79. Com relação aos bens do ativo permanente há expressa vedação ao crédito na Lei. Bens de uso e consumo não dão direito a crédito. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDA- DE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. Acórdão nº Sessão de 28 de julho de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT- IPI. CRÉDITO BÁSICO. BENS ADQUIRIDOS PARA IN- TEGRAR O ATIVO PERMANENTE. BENS DE USO E CONSU- MO. Não geram crédito de IPI as aquisições de produtos que não se enquadrem no conceito de matéria-prima, material de embalagem e produtos intermediários, assim entendidos os produtos que sofram alterações, tais como o desgaste, o dano ou a perda de propriedades físicas ou químicas, em função de ação diretamente exercida sobre o produto em fabricação, nos termos do PN CST nº 65/79. Com relação aos bens do ativo permanente há expressa vedação ao crédito na Lei. Bens de uso e consumo não dão direito a crédito. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDA- DE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. <!ID > Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FADEMAC S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DESONE- RADAS DO IMPOSTO. RESSARCIMENTO DE SALDO CREDOR. O Princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, ou não estarem dentro do campo de incidência do imposto, não há valor algum a ser creditado. É vedada a utilização do saldo credor do IPI, acumulado trimestralmente, na forma de ressarcimento, no que tange às aquisições de insumos que entraram no estabelecimento da reclamante em períodos anteriores a 29 de dezembro de Somente para os trimestres civis iniciados posteriormente a essa data é que o saldo credor acumulado poderá ser objeto de ressarcimento. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões.

139 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: NESTLÉ BRASIL LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O Crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarouse impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GELLI INDÚSTRIA DE MÓVEIS S/A Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. Não restando provado que o valor objeto do lançamento é o mesmo de processo judicial, e nem mesmo havendo trânsito em julgado deste, deve ser mantida a exação que decorre de diferenças entre o declarado e o escriturado, com base em informações prestadas pelo próprio contribuinte. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SOCOBERT MATERIAIS DE COBERTURA LT D A. PIS. TERMO A QUO DO PEDIDO ADMINISTRATIVO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO - DECADÊNCIA. O termo a quo para contagem do prazo decadencial para pedido administrativo de repetição de indébito de tributo pago indevidamente com base em lei impositiva que veio a ser declarada inconstitucional pelo STF, com posterior resolução do Senado suspendendo a execução daquela, é a data da publicação desta. No caso dos autos, em 10/10/1995, com a publicação da Resolução do Senado nº 49, de 09/10/95, decaindo o direito após cinco anos desde a publicação daquela, ou seja, em 10/10/2000. Portanto, como in casu, está decaído o pleito protocolado posteriormente a esta data. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LIMEIRA S/A PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: VALBRÁS VÁLVULAS REPRESENTAÇÕES E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE PIS. SEMESTRALIDADE. PRAZO PARA RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO. RESOLUÇÃO N 49 DO SENADO FEDE- RAL. PEDIDO PROTOCOLADO FORA DO PRAZO. O prazo para o sujeito passivo formular pedidos de restituição e de compensação de créditos de PIS decorrentes da aplicação da base de cálculo prevista no art. 6, parágrafo único, da Lei Complementar n 7/70 é de 5 (cinco) anos, contados da Resolução n 49 do Senado Federal, publicada no Diário Oficial, em 10/10/95. Inaplicável o prazo contado da data da homologação tácita do lançamento nos casos em que tenha havido solução da questão conflituosa por meio de Resolução do Senado. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SIDERPA SIDERÚRGICA PAULINO LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG PIS. NULIDADE. A falta de intimação para que a contribuinte se manifeste na fase de constituição do crédito tributário não constitui cerceamento de direito de defesa, uma vez que as fases para que a contribuinte possa se manifestar são a impugnatória e a recursal. A constituição em dois processos diversos de crédito tributário relativo a tributos diversos, ainda que sobre os mesmos períodos de apuração, não constitui duplicidade de lançamento. Preliminares rejeitadas. DIREITO AO RESSARCIMENTO DE CRÉDITO DE IPI. O direito creditório, em si, há de ser discutido no processo próprio, interposto pela contribuinte, relativo ao pedido de ressarcimento de créditos do IPI. COMPENSAÇÃO. A compensação realizada só há de ser homologada nos limites do direito creditório reconhecido no processo de ressarcimento do IPI em favor da empresa. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; II) não se conheceu do recurso, na parte que versa sobre o direito creditório; e III) negou-se provimento ao recurso, quanto ao mérito. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: JARI CELULOSE S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA PIS. DUPLICIDADE DE LANÇAMENTO. A duplicidade de lançamento deve ser alegada no processo com data de constituição do crédito tributário em questão mais recente. LANÇAMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO EM DOIS AUTOS DE INFRAÇÃO. Apurado crédito tributário devido e não recolhido o Fisco deve proceder ao lançamento de ofício destes valores, todavia constituir parte do crédito tributário devido em um auto de infração e parte em outro não torna nula qualquer das Peças Infracionais. PEDIDO DE RESSARCIMENTO/COMPENSAÇÃO. CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO. DUPLICIDADE. O Despacho Decisório que denega, em parte, pedido de ressarcimento/compensação não serve para constituir crédito tributário devido e não recolhido/compensado, nem declarado. A constituição de crédito tributário devido e não recolhido, compensado ou declarado darse por meio de Auto de Infração ou Notificação de Lançamento. Um procedimento não se confunde com o outro não se podendo alegar que, neste caso, há duplicidade de cobrança. RESSARCIMENTO.PROCESSO PRÓPRIO. Não cabe análise em processo de auto de infração, cujo objetivo é constituir crédito tributário apurado pelo Fisco em processo outro de ressarcimento/compensação e não declarado, das matérias versando sobre o ressarcimento indeferido definitivamente na via administrativa em processo próprio. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE ESPUMA GAZINBERLANDA LT (INCORPORADA POR: GAZIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODO- MÉSTICOS LT) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS <!ID > IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. EXCLUSÃO DE VALORES CORRESPONDENTES À AQUISIÇÃO DE PRODUTOS E <!ID > SERVIÇOS QUE NÃO SE ENQUADRAM COMO MA- TÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E MATERIAL DE EMBALAGEM UTILIZADOS NO PROCESSO PRODUTIVO. Para que sejam caracterizados como matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem os bens devem não fazer parte do ativo permanente da empresa, ser consumidos no processo de industrialização ou sofrer desgaste, dano ou perda de propriedades físicas ou químicas em função da ação exercida diretamente sobre o produto em fabricação, nas fases de industrialização. ESTORNOS. SALDO CREDOR. O que é passível de ressarcimento é o saldo credor disponível constante da escrita fiscal da contribuinte, devendo ser estornados os valores que já foram objeto de outras compensações ou pedidos de ressarcimento. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MÚLTIPLA FOMENTO MERCANTIL LT COFINS. DECADÊNCIA. O prazo para a Fazenda Pública constituir o crédito tributário relativo à Cofins é de dez anos contados a partir da ocorrência do fato gerador. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencido o Conselheiro Leonardo Siade Manzan. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMERCIAL E CEREALISTA ARAPOTI LT- Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR PIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊNCIA. O prazo para a restituição de tributos pagos indevidamente ou a maior, seja qual for o motivo, é de cinco anos contados do pagamento efetuado, a teor do art. 168, I c/c 165, I do CTN e art. 4º da Lei nº 118/2005.

140 182 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: IBI - INDÚSTRIA DE BEBIDAS IMPERA- TRIZ LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. DIVERGÊNCIA ENTRE OS VALORES APURADOS NA ESCRITURAÇÃO E OS DECLARA- DOS. SUPOSTA ARBITRARIEDADE NO LANÇAMENTO DOS CRÉDITOS DEVIDOS. OBRIGAÇÃO DA EMPRESA DE INS- TRUIR OS AUTOS COM A PROVA QUE ENTENDE NECES- SÁRIA. Se a recorrente entende inexistir divergências entre os valores apurados pela fiscalização e aqueles inscritos em sua escrituração contábil, deveria ter trazido aos autos prova hábil para corroborar suas alegações. Como não o fez, não há provas da alegada arbitrariedade. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-15 Recorrente: MTS MÁRMORES E GRANITOS LTDA Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. É defeso o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-07 Recorrente: LISMAR LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. Não há que se falar em compensação quando esta não é informada ao órgão arrecadador em DCTFs, mesmo que decorrente de ação judicial. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: MERCADÃO LEVATE LT IPI. COMPENSAÇÃO COM CRÉDITOS DE TERCEIROS. Carece legitimidade à empresa que não detém os alegados créditos discutir acerca da compensação destes com seus débitos. Demais disso, a matéria está afeta ao Judiciário, o que afasta a competência cognitiva dos órgãos julgadores administrativos. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: EMPRESA DE SANEAMENTO DE MATO GROSSO DO SUL S.A. - SANESUL Recorrida: DRJ-CAMPO GRANDE/MS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. <!ID > MULTA DE MORA. O atraso no pagamento da contribuição implica em incidência de multa de mora, que não pode ser excluída pela denúncia espontânea, devido a sua natureza jurídica compensatória ou reparatória. RESTITUIÇÃO. Comprovado que o pagamento efetuado foi correto não há que se falar em restituição. Resultado: I) Por maioria de votos, rejeitou-se a preliminar de diligência suscitada em plenário. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Leonardo Siade Manzan; e II) no mérito por unanimidade de votos, negou-se provimento Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA NA ES- FERA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA. Tratando-se de matéria submetida à apreciação do Poder Judiciário, não se conhece da impugnação, por ter o mesmo objeto da ação judicial, em respeito ao princípio da unicidade de jurisdição contemplado na Carta Política. JUROS E MULTA DE MORA. CARTA COBRANÇA. As instâncias julgadoras administrativas não tem competência para se manifestar sobre acréscimos moratórios exigidos em carta-cobrança. Fez sustentação oral pela Recorrente, o Dr. Ademar Ferreira Mota. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-08 Recorrente: HOSPITAL DE CLÍNICAS BANGU LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. COMPENSA- ÇÃO. A compensação é um direito discricionário da contribuinte, não podendo ser usada, caso não tenha sido realizada antes do início do procedimento fiscal, como razão de defesa para elidir lançamento decorrente da falta de recolhimento de tributo devido. PAGAMENTO. Pagamentos realizados após a lavratura de auto de infração não podem elidir o lançamento, todavia, devem ser alocados os débitos constantes do processo que formaliza a exigência do crédito tributário. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE E ILEGA- LIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. MULTA DE OFÍCIO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de Multa de Ofício de 75% do valor da contribuição que deixou de ser recolhida pelo sujeito passivo. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BRASCOMP COMPENSADOS DO BRASIL S/A Recorrida: DRJ-BELÉM/PA PIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Leonardo Siade Manzan votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SUPERMERCADO ROSALINO LT PIS. RESTITUIÇÃO DE PIS. DECADÊNCIA. O prazo para a restituição de tributos pagos indevidamente ou a maior, seja qual for o motivo, é de cinco anos contados do pagamento efetuado, a teor do art. 168, I c/c 165, I do CTN e art. 4º da Lei nº 118/2005. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TAKATA DO BRASIL AUTOPEÇAS LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz votou pelas conclusões e apresentou declaração de voto. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Thaís Folgosi Françoso. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /

141 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Recorrente: UNIVERSAL COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO LT D A. Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. Havendo matéria idêntica a ser decidida em processos conexos de IRPJ, CSLL, PIS e Cofins, a responsabilidade pelo crédito tributário sob exação, mesmo que estes últimos decorram de lançamento isolado, oriundas de mesma base fática e decorrentes de mesma verificação fiscal, a competência para análise e julgamento dos mesmos é de mesmo órgão julgador do Primeiro Conselho de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência à Terceira Câmara do Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-00 Recorrente: ZANELLA ENGENHARIA E INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO. ISENÇÃO POR PRAZO CERTO. INEXISTÊNTICA DE RENOVAÇÃO DO PRAZO DA ISENÇÃO. A isenção concedida pela Lei nº 9.000/95, bem como a manutenção e a utilização dos créditos do IPI, relativos a matériasprimas, produtos intermediários e material de embalagem, efetivamente empregados na industrialização dos bens isentos, tinha prazo certo. O pedido de ressarcimento fundamentado em isenção que não mais operava efeitos à época da apuração do saldo credor deve ser indeferido. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /99-96 Recorrente: ZANELLA ENGENHARIA E INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO. ISENÇÃO POR PRAZO CERTO. INEXISTÊNTICA DE RENOVAÇÃO DO PRAZO DA ISENÇÃO. A isenção concedida pela Lei nº 9.000/95, bem como a manutenção e a utilização dos créditos do IPI, relativos a matériasprimas, produtos intermediários e material de embalagem, efetivamente empregados na industrialização dos bens isentos, tinha prazo certo. O pedido de ressarcimento fundamentado em isenção que não mais operava efeitos à época da apuração do saldo credor deve ser indeferido. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-89 Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. PROTOCO- LO DO PEDIDO DE RESSARCIMENTO E COMPENSAÇÃO APÓS O VENCIMENTO DO TRIBUTO COMPENSADO. INCI- DÊNCIA DE MULTA E JUROS. A compensação é efetuada com base na data do vencimento do tributo. O protocolo do pedido de ressarcimento e da compensação após o vencimento do débito a compensar implicará na incidência de juros e multa de mora, nos termos da legislação em vigor. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INAPLICABILIDADE FAL- TA DE RECOLHIMENTO DOS JUROS DE MORA. Ainda que a denúncia espontânea fosse aplicável aos casos de compensação, no caso em tela os valores cuja compensação foi protocolada após o vencimento não foram acrescidos dos juros de mora, pelo que não se aplica o art. 138 do CTN. <!ID > Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-67 Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. PROTOCOLO DO PEDIDO DE RES- SARCIMENTO E COMPENSAÇÃO APÓS O VENCIMENTO DO TRIBUTO COMPENSADO. INCIDÊNCIA DE MULTA E JUROS. A compensação é efetuada com base na data do vencimento do tributo. O protocolo do pedido de ressarcimento e da compensação após o vencimento do débito a compensar implicará na incidência de juros e multa de mora, nos termos da legislação em vigor. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INAPLICABILIDADE FAL- TA DE RECOLHIMENTO DOS JUROS DE MORA. Ainda que a denúncia espontânea fosse aplicável aos casos de compensação, no caso em tela os valores cuja compensação foi protocolada após o vencimento não foram acrescidos dos juros de mora, pelo que não se aplica o art. 138 do CTN. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: REGISPEL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BOBINAS LT NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. PROTOCOLO DO PEDIDO DE RES- SARCIMENTO E COMPENSAÇÃO APÓS O VENCIMENTO DO TRIBUTO COMPENSADO. INCIDÊNCIA DE MULTA E JUROS. A compensação é efetuada com base na data do vencimento do tributo. O protocolo do pedido de ressarcimento e da compensação após o vencimento do débito a compensar implicará na incidência de juros e multa de mora, nos termos da legislação em vigor. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INAPLICABILIDADE FAL- TA DE RECOLHIMENTO DOS JUROS DE MORA. Ainda que a denúncia espontânea fosse aplicável aos casos de compensação, no caso em tela os valores cuja compensação foi protocolada após o vencimento não foram acrescidos dos juros de mora, pelo que não se aplica o art. 138 do CTN. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ASVOTEC TERMOINDUSTRIAL LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que davam provimento para excluir as receitas excedentes ao faturamento. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ASVOTEC TERMOINDUSTRIAL LT Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE E ILEGALIDADE. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. CONSECTÁRIOS LEGAIS. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que davam provimento para excluir as receitas excedentes ao faturamento. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PANASONIC DO BRASIL LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO À EXPORTAÇÃO. O benefício fiscal instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491/69, conhecido como crédito-prêmio à exportação, foi extinto em 30/6/83. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho, Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda que davam provimento ao recurso, para reconhecer o direito ao crédito da parte não alcançada pela prescrição. O Conselheiro Flávio de Sá Munhoz declarou-se impedido de votar. Fez sustentação oral pela Recorrente, a Drª Thaís Folgosi Françoso. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AGRO AÉREA TRIÂNGULO LT PIS. DECRETOS-LEIS NºS 2.445/88 E 2.449/88. DECLA- RAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. APLICAÇÃO DA SIS- TEMÁTICA INSTITUÍDA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 07/70. A declaração de inconstitucionalidade dos Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, pelo STF, objeto de Resolução do Senado nº 49/95, importa na aplicação da sistemática prevista na Lei Complementar nº 07/70. DIREITO CREDITÓRIO NÃO COMPROVADO. Não apresentando documentos hábeis para comprovação dos créditos alegados, não deve ser reconhecido o direito do contribuinte. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /

142 <!ID > 184 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Recorrente: CHAPECÓ COMPANHIA INDUSTRIAL DE A L I M E N TO S Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO I. Insumos adquiridos de não contribuintes (pessoas físicas e cooperativas). Incabível o ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a título de incentivo fiscal em relação a produtos adquiridos de pessoas físicas e ou cooperativas que não suportaram o pagamento dessas contribuições. Ao determinar a forma de apuração do incentivo, a lei excluiu da base de cálculo do benefício fiscal as aquisições que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-exportador. II. INSUMOS UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE RA- ÇÃO. Ainda que se admitisse o creditamento referente às aquisições de não contribuintes, não seria lícito incluir na base de cálculo do crédito presumido os valores pertinentes aos insumos utilizados na fabricação de ração entregue aos criadores para alimentação dos suínos, vez que o produto final exportado não são porcos vivos, mas a carne e seus derivados, para os quais a ração não é matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem. INCLUSÃO, ENTRE AS AQUISIÇÕES DE INSUMOS, DE PRODUTOS QUE NÃO SE ENQUADRAM NOS CONCEITOS DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS NA LE- GISLAÇÃO DO IPI. Para enquadramento no benefício, somente se caracterizam como matéria-prima e produto intermediário os produtos que se integram ao produto final, ou que, embora não se integrando ao novo produto fabricado, sejam consumidos, em decorrência de ação direta sobre ele, no processo de fabricação. Os produtos utilizados no tratamento de água e os combustíveis, por não atuarem diretamente sobre o produto final industrializado pela reclamante, não se enquadram nos conceitos de matéria-prima ou produto intermediário. TAXA SELIC. É imprestável como instrumento de correção monetária, não justificando a sua adoção, por analogia, em processos de ressarcimento de créditos incentivados, por implicar na concessão de um plus, sem expressa previsão legal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto às aquisições de matérias-primas de pessoas físicas e cooperativas e os Conselheiros Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda quanto às pessoas físicas, cooperativas e combustíveis. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CHAPECÓ COMPANHIA INDUSTRIAL DE A L I M E N TO S Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO PRESUMIDO I. Insumos adquiridos de não contribuintes (pessoas físicas e cooperativas). Incabível o ressarcimento do PIS/Pasep e da Cofins a título de incentivo fiscal em relação a produtos adquiridos de pessoas físicas e ou cooperativas que não suportaram o pagamento dessas contribuições. Ao determinar a forma de apuração do incentivo, a lei excluiu da base de cálculo do benefício fiscal as aquisições que não sofreram incidência das contribuições ao PIS e à Cofins no fornecimento ao produtor-exportador. II. INSUMOS UTILIZADOS NA FABRICAÇÃO DE RA- ÇÃO. Ainda que se admitisse o creditamento referente às aquisições de não contribuintes, não seria lícito incluir na base de cálculo do crédito presumido os valores pertinentes aos insumos utilizados na fabricação de ração entregue aos criadores para alimentação dos suínos, vez que o produto final exportado não são porcos vivos, mas a carne e seus derivados, para os quais a ração não é matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem. INCLUSÃO, ENTRE AS AQUISIÇÕES DE INSUMOS, DE PRODUTOS QUE NÃO SE ENQUADRAM NOS CONCEITOS DE MATÉRIAS-PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS NA LE- GISLAÇÃO DO IPI. Para enquadramento no benefício, somente se caracterizam como matéria-prima e produto intermediário os produtos que se integram ao produto final, ou que, embora não se integrando ao novo produto fabricado, sejam consumidos, em decorrência de ação direta sobre ele, no processo de fabricação. Os produtos utilizados no tratamento de água e os combustíveis, por não atuarem diretamente sobre o produto final industrializado pela reclamante, não se enquadram nos conceitos de matéria-prima ou produto intermediário. TAXA SELIC. É imprestável como instrumento de correção monetária, não justificando a sua adoção, por analogia, em processos de ressarcimento de créditos incentivados, por implicar na concessão de um plus, sem expressa previsão legal. Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Rodrigo Bernardes de Carvalho quanto às aquisições de matérias-primas de pessoas físicas e cooperativas e os Conselheiros Leonardo Siade Manzan e Adriene Maria de Miranda quanto às pessoas físicas, cooperativas e combustíveis. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MOTOMAR PEÇAS E ACESSÓRIOS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. Descabe alegar compensação como exceção de defesa. A compensação baseada em título judicial só é permitida após o trânsito em julgado da sentença que a concede. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MOTOMAR PEÇAS E ACESSÓRIOS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE COFINS. Descabe alegar compensação como exceção de defesa. A compensação baseada em título judicial só é permitida após o trânsito em julgado da sentença que a concede. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMÉRCIO DE TINTAS MACHADO LT PIS VIGÊNCIA LEI IMPOSITIVA. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de No regime da Lei Complementar nº 07/70, a incidência do PIS se dá quando do faturamento e não quando do recebimento dos valores faturados. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE DE LEI. Refoge competência a órgãos administrativos para apreciarem incidentes de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos infralegais. COMPENSAÇÃO. Não havendo valor a ser repetido, não há que se falar em sua compensação. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMÉRCIO DE TINTAS MACHADO LT PIS. VIGÊNCIA LEI IMPOSITIVA. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da MP 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de MP tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela MP e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falarse em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de No regime da Lei Complementar nº 07/70, a incidência do PIS se dá quando do faturamento e não quando do recebimento dos valores faturados. NORMAS PROCESSUAIS. ARGÜIÇÃO DE INCONSTI- TUCIONALIDADE DE LEI. Refoge competência a órgãos administrativos para apreciarem incidentes de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos infralegais. COMPENSAÇÃO. Não havendo valor a ser repetido, não há que se falar em sua compensação. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMÉRCIO DE TINTAS MACHADO LT PIS. NORMAS GERAIS. Declarando o STF a inconstitucionalidade da retroatividade da aplicação da Medida Provisória nº 1.212/95 e suas reedições, convalidada na Lei nº (art. 18, in fine), que mudou a sistemática de apuração do PIS, e considerando o entendimento daquela Corte que a contagem do prazo da anterioridade nonagesimal de lei oriunda de medida provisória tem seu dies a quo na da data de publicação de sua primeira edição, a sistemática de apuração do PIS, até fevereiro de 1996, regia-se pela Lei Complementar nº 07/70. A partir de então, em março de 1996, passou a ser regida pela Medida Provisória nº e suas reedições, convalidadas pela Lei nº Por tal, não há falar-se em inexistência de lei impositiva do PIS no período entre março de 1996 e outubro de No regime da Lei Complementar nº 07/70, a incidência do PIS se dá quando do faturamento e não quando do recebimento dos valores faturados. <!ID > Falece competência a órgãos julgadores administrativos para adentrarem no mérito da constitucionalidade de lei válida, vigente e <!ID > eficaz, mormente quando há decisão do pleno do STF afastando sua alegada inconstitucionalidade. Não havendo valor a ser repetido, não há que se falar em sua compensação. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-33 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO-TRIBUTADOS E TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não-tributados e tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-45 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO-TRIBUTADOS E TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições

143 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN de insumos não-tributados e tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. ESCRITURAÇÃO DE CRÉDITOS. AQUISIÇÕES DE INSUMOS NÃO-TRIBUTADOS E TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. IMPOSSIBILIDADE. Não geram crédito de IPI as aquisições de insumos não-tributados e tributados à alíquota zero. Impossibilidade de aplicação de alíquota prevista para o produto final ou de alíquota média de produção, sob pena de subversão do princípio da seletividade. O IPI é imposto sobre produto e não sobre valor agregado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PEDIDO DE COMPENSAÇÃO COM DÉBITOS DE TERCEIROS NOS TER- MOS DA IN SRF 21/97. COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PEDIDO. Os atos e termos lavrados por pessoa incompetente são nulos, e, no caso de pedido de compensação com débitos de terceiros, formulado com base na IN SRF 21/97, conforme determinado pelo Judiciário, a competência para análise do pedido é da autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do crédito, não podendo a autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do débito se manifestar sobre o pedido. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. Esteve presente ao julgamento, a Drª Fabiana Peralta Collares. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PEDIDO DE COMPENSAÇÃO COM DÉBITOS DE TERCEIROS NOS TER- MOS DA IN SRF 21/97. COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PEDIDO. Os atos e termos lavrados por pessoa incompetente são nulos, e, no caso de pedido de compensação com débitos de terceiros, formulado com base na IN SRF nº 21/97, conforme determinado pelo Judiciário, a competência para análise do pedido é da autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do crédito, não podendo a autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do débito se manifestar sobre o pedido. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. Esteve presente ao julgamento a Drª Fabiana Peralta Collares. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PEDIDO DE COMPENSAÇÃO COM DÉBITOS DE TERCEIROS NOS TER- MOS DA IN SRF 21/97. COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PEDIDO. Os atos e termos lavrados por pessoa incompetente são nulos, e, no caso de pedido de compensação com débitos de terceiros, formulado com base na IN SRF 21/97, conforme determinado pelo Judiciário, a competência para análise do pedido é da autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do crédito, não podendo a autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do debito se manifestar sobre o pedido. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. Esteve presente ao julgamento, a Drª Fabiana Peralta Collares. <!ID > Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: COMPENSAÇÃO DE IPI Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PEDIDO DE COMPENSAÇÃO COM DÉBITOS DE TERCEIROS NOS TER- MOS DA IN SRF 21/97. COMPETÊNCIA PARA ANÁLISE DO PEDIDO. Os atos e termos lavrados por pessoa incompetente são nulos, e, no caso de pedido de compensação com débitos de terceiros, formulado com base na IN SRF 21/97, conforme determinado pelo Judiciário, a competência para análise do pedido é da autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do crédito, não podendo a autoridade de jurisdição do contribuinte detentor do débito se manifestar sobre o pedido. Processo anulado. Resultado: Por unanimidade de votos, anulou-se o processo a partir da decisão de primeira instância, inclusive. Esteve presente ao julgamento a Drª Fabiana Peralta Collares. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IRMÃOS GARDINGO LT PIS. COMPENSAÇÃO. LIMINAR CONCEDIDA EM MANDADO DE SEGURANÇA. A compensação autorizada a ser realizada de imediato pelo Judiciário não pode ser condicionada pela Administração ao trânsito em julgado da ação. MOTIVAÇÃO.O lançamento não há de ser mantido caso a motivação que o ensejou esteja equivocada. Todavia, nestes casos, não se pode afirmar que o crédito tributário lançado é indevido. Apenas a motivação o é. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IRMÃOS GARDINGO LT PIS. COMPENSAÇÃO. LIMINAR CONCEDIDA EM MANDADO DE SEGURANÇA. A compensação autorizada a ser realizada de imediato pelo Judiciário não pode ser condicionada pela Administração ao trânsito em julgado da ação. MOTIVAÇÃO.O lançamento não há de ser mantido caso a motivação que o ensejou esteja equivocada. Todavia, nestes casos, não se pode afirmar que o crédito tributário lançado é indevido. Apenas a motivação o é. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: IRMÃOS GARDINGO LT PIS. COMPENSAÇÃO. LIMINAR CONCEDIDA EM MANDADO DE SEGURANÇA. A compensação autorizada a ser realizada de imediato pelo Judiciário não pode ser condicionada pela Administração ao trânsito em julgado da ação. MOTIVAÇÃO. O lançamento não há de ser mantido caso a motivação que o ensejou esteja equivocada. Todavia, nestes casos, não se pode afirmar que o crédito tributário lançado é indevido. Apenas a motivação o é. Recurso provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-76 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁ- SICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉ- BITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CRÉDITOS. A taxa Selic não pode ser usada como índice de atualização monetária de crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO. PRES- CRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se ressarcimento de créditos básicos de IPI prescreve em cinco anos contados da data da entrada dos insumos no estabelecimento industrial. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉBITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETARIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI.

144 186 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CREDITOS. A taxa Selic não pode ser usada como índice de atualização monetária de crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL LT IPI. RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO. PRES- CRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se ressarcimento de créditos básicos de IPI prescreve em cinco anos contados da data da entrada dos insumos no estabelecimento industrial. PEDIDO DE RESSARCIMENTO DE CRÉDITO BÁSICO DE IPI E REQUERIMENTO DE COMPENSAÇÃO DE DÉBITO. O sistema de compensação de débitos e créditos do IPI é decorrente do princípio constitucional da não-cumulatividade; tratando-se de instituto de direito público, deve o seu exercício dar-se nos estritos ditames da lei. Não há direito a crédito referente à aquisição de insumos tributados à alíquota zero. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos escriturais do IPI. POSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC PARA CORREÇÃO DOS CREDITOS. A taxa Selic não pode ser usada como índice de atualização monetária de crédito escritural do IPI a ser ressarcido por se tratar de juros. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Constatada a obscuridade proferido por este Colegiado, é de se receber, em parte, os presentes embargos apenas para sanar a obscuridade cometida no Acórdão nº , que passa a ter a seguinte redação. PIS. COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRANSITO EM JULGADO.EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do transito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do credito tributário. Embargos acatados para suprimir do Acórdão embargado a matéria estranha ao litígio. Resultado: Por unanimidade de votos, acolheu-se em parte aos Embargos de Declaração, para retificar o Acórdão nº , a fim de suprir a matéria estranha ao litígio, no caso, os juros e a multa de ofício. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA NOVA PALMA LT Recorrida: DRJ-SANTA MARIA/RS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Constatada a obscuridade do Acórdão proferido por este Colegiado, é de se receber, em parte, os presentes embargos apenas para sanar a obscuridade cometida no Acórdão nº , que passa a ter a seguinte redação. COFINS. <!ID > COMPENSAÇÃO. EFEITOS ANTES DO TRANSITO EM JULGADO.EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. Impossível utilização de compensação mediante o aproveitamento de valores, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do transito em julgado da respectiva decisão judicial, como forma de extinção do credito tributário. Embargos acatados para suprimir do Acórdão embargado a matéria estranha ao litígio. Resultado: Por unanimidade de votos, acolheu-se em parte aos Embargos de Declaração, para retificar o Acórdão nº , a fim de suprir a matéria estranha ao litígio, no caso, os juros e a multa de ofício. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-20 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado. NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-03 Recorrente: CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A IPI. CRÉDITOS RELATIVOS ÀS AQUISIÇÕES DE IN- SUMOS TRIBUTADOS À ALÍQUOTA ZERO. O Princípio da nãocumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem. Não havendo exação de IPI nas aquisições desses insumos, por serem eles tributados à alíquota zero, não há valor algum a ser creditado.

145 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN NORMAS PROCESSUAIS. CORREÇÃO MONETÁRIA. O pedido de atualização monetária é acessório ao principal e segue-lhe a mesma sorte, o indeferimento deste implica no daquele. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. LEONARDO SIADE MANZAN Acórdão nº Sessão de 22 de agosto de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CERVO COMERCIAL DE MATERIAIS ES- COLARES LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS COFINS. DECADÊNCIA DECENAL. BASE DE CÁLCU- LO. PRAZO DE RECOLHIMENTO. FISCO. DEZ ANOS. ART. 45, LEI Nº 8.212/91. O prazo para a Fazenda proceder ao lançamento da Cofins é de dez anos a contar da ocorrência do fato gerador, consoante o art. 45 da Lei nº /91. NORMAS PROCESSUAIS. PROVA PERICIAL E DILI- GÊNCIAS. NECESSIDADE E INCIDÊNCIA LEGAL NÃO COM- PROVADAS. Não atendidos os requisitos legais do art. 16 do Decreto nº , bem como não comprovada a necessidade de perícia e/ou diligência sobre as notas fiscais de aquisição de livros e períodos, descabido o pedido de produção de prova pericial e diligências. IMUNIDADE. COMERCIALIZAÇÃO DE LIVROS E RE- VISTAS. A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF/88 somente se aplica aos impostos, não se estendendo às contribuições. BASE DE CÁLCULO. FATURAMENTO. A base de cálculo da contribuição é o faturamento da pessoa jurídica que, por sua vez, corresponde a sua receita bruta. MULTA DE OFÍCIO. EXIGÊNCIA. CABIMENTO. É vedado o exame de seu caráter confiscatório, uma vez que tal apreciação é exclusiva do Poder Judiciário, cabendo a esse órgão administrativo a mera aplicação do conjunto normativo vigente. Assim sendo, a falta de recolhimento do tributo autoriza o lançamento exofficio acrescido da respectiva multa nos percentuais fixados na legislação. TAXA SELIC. CABIMENTO. É cabível a exigência, no lançamento de ofício, de juros de mora calculados com base na variação acumulada da Selic. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ROBERT BOSCH LT NORMAS PROCESSUAIS. Crédito Tributário sub judice. Lançamento para prevenir a decadência. É lícito ao Fisco, visando prevenir a decadência, lavrar auto de infração para constituir crédito tributário cuja exigibilidade encontrava-se suspensa por força de liminar em mandado de segurança. O crédito assim constituído deve permanecer com a exigibilidade suspensa enquanto não modificados os efeitos da medida judicial. <!ID > RENÚNCIA À VIA ADMINISTRATIVA. O ajuizamento de qualquer modalidade de ação judicial anterior, concomitante ou posterior ao procedimento fiscal, importa em renúncia à apreciação <!ID > da mesma matéria na esfera administrativa, e o apelo eventualmente interposto pelo sujeito passivo não deve ser conhecido pelos órgãos de julgamento da instância não jurisdicional, devendo ser analisados apenas os aspectos do lançamento não discutidos judicialmente. JUROS DE MORA. Decorrem de lei e, por terem natureza compensatória, são devidos em relação ao crédito não integralmente pago no vencimento, seja qual for o motivo determinante da falta de recolhimento no prazo legal. TAXA SELIC. A cobrança dos encargos moratórios deve ser feita com base na variação acumulada da Selic, como determinado por lei. INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI, COMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS. Às instâncias administrativas não competem apreciar vícios de inconstitucionalidade das normas tributárias, cabendo-lhes apenas dar fiel cumprimento à legislação vigente. Recuso negado. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDUSCAR - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CARROCERIAS LT IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Rodrigo Bernardes de Carvalho e Adriene Maria de Miranda. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TM ALIMENTOS LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG COFINS. PEDIDO DE DESISTÊNCIA. FACULDADE DO RECORRENTE. ART. 16 DO REGIMENTO INTERNO DOS CON- SELHOS DE CONTRIBUINTES. Tendo sido formulado pedido de desistência, o recurso não deve ser conhecido. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: SCHMITT MATERIAIS PARA ESCRITÓRIO LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /95-35 Recorrente: DRJ-SÃO PAULO/SP Interessado: EUCERVI CONSTRUÇÕES LT NORMAS PROCESSUAIS. ERRO NA BASE DE CÁL- CULO. Correta a decisão que exonerou do lançamento parcela relativa a erro cometido pela fiscalização na apuração da base de cálculo da contribuição, conforme admitido pelo próprio Fisco em diligência efetuada. MULTA DE OFÍCIO. REDUÇÃO. Tratando-se de lançamento de ofício, decorrente de infração a dispositivo legal detectado pela administração em exercício regular da ação fiscalizadora, é legítima a cobrança da multa punitiva correspondente, cujo percentual, entretanto, deve ser reduzido de 100% para 75%, por força da alteração na legislação de regência. ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: COMPANHIA ULTRAGAZ S/A NORMAS PROCESSUAIS. AÇÃO JUDICIAL. CONCO- MITÂNCIA. A propositura de ação judicial, anterior ou posterior ao lançamento, impede o pronunciamento da autoridade administrativa, em face do princípio da unidade de jurisdição. SELIC. JUROS DE MORA. CONSTITUCIONALIDADE. Não cabe ao julgador administrativo apreciar a constitucionalidade de leis e atos administrativos, por se tratar de matéria de competência exclusiva do Poder Judiciário RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: LATARINI & PERES LT NORMAS PROCESSUAIS. RESTITUIÇÃO. DECADÊN- CIA. O prazo decadencial para se pedir a restituição do tributo pago indevidamente tem como termo inicial a data de publicação da Resolução que extirpou do ordenamento jurídico a norma declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TRANSPORTES EAE LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO NÃO-HO- MOLOGA LANÇAMENTO DE MULTA DE OFÍCIO ISOLA- DA QUALIFICADA EM VIRTUDE DA OCORRÊNCIA DE EVI- DENTE INTUITO DE FRAUDE. Nos termos do art. 18 da Lei nº /2003 com a redação da Lei nº /2004, quando a não homologação de compensação pleiteada pelo sujeito passivo decorrer da constatação de ocorrência de algum dos tipos previstos nos arts 71 a 73 da Lei nº 4.502/64, sujeita-se o contribuinte à exigência de multa, lançada de ofício, de 150% do montante dos débitos indevidamente compensados. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FADEMAC S/A IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS ISENTOS. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos.

146 188 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 O princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FADEMAC S/A IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS ISENTOS. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FADEMAC S/A IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS ISENTOS. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FADEMAC S/A IPI. CRÉDITOS DE INSUMOS ISENTOS. Nos termos do Decreto nº 2.346/97, só há como dar extensão aos efeitos das decisões do STF, desde que elas fixem de forma inequívoca e definitiva a interpretação do texto constitucional, obedecidos os procedimentos estabelecidos naquele decreto, o que não é o caso dos autos. O princípio da não-cumulatividade do IPI é implementado pelo sistema de compensação do débito ocorrido na saída de produtos do estabelecimento do contribuinte com o crédito relativo ao imposto que fora cobrado na operação anterior referente à entrada de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem. A norma vazada no artigo 11 da Lei nº não alberga a situação de créditos que não sejam decorrentes de IPI destacado (cobrado) na entrada dos insumos. Os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda votaram pelas conclusões. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MOVESA MOTORES E VEÍCULOS DO NOR- DESTE LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA NORMAS PROCESSUAIS. CONCOMITÂNCIA DE DIS- CUSSÃO JUDICIAL. RENÚNCIA À INSTÂNCIA ADMINISTRA- TIVA. A concomitância da discussão no Poder Judiciário implica em renúncia à instância administrativa de julgamento. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: IPI Recorrente: NOVODISC MANAUS INDÚSTRIA FONO- GRÁFICA LT (NOVA DENOMINAÇÃO: NOVODISC MÍDIA DIGITAL DA AMAZÔNIA LT) Recorrida: DRJ-RECIFE/PE IPI- ISENÇÃO ZONA FRANCA DE MANAUS. COMPE- TÊNCIA PARA O JULGAMENTO DA MATÉRIA. DECRETO N 4.395/2002. TERCEIRO CONSELHO DE CONTRIBUINTES. A competência para o julgamento de lançamento de Imposto sobre Produtos Industrializados incidente sobre produtos saídos da Zona Franca de Manaus, desde o advento do Decreto n 4.395, de 27 de setembro de 2002, é do Terceiro Conselho de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Terceiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FMC - FEREZIN MARTINS COMERCIAL LT- IPI. RESSARCIMENTO. O pedido de ressarcimento de saldo credor do IPI é um direito discricionário da contribuinte, não podendo o Fisco conceder ressarcimento que não foi pleiteado. COMPENSAÇÃO. Só é possível de utilização para efeitos de compensação o valor creditório pleiteado e reconhecido relativo a saldo credor do IPI. A existência de saldo credor do IPI não é requisito para que se efetue compensações com débitos do contribuinte sem que haja pleito de ressarcimento deste saldo. DARF. SUSPENSÃO DE EXIGIBILIDADE. A emissão de DARF relativos a tributos devidos e cuja compensação pleiteada não foi homologada representa apenas opção dada ao contribuinte de recolher o tributo. A interposição de manifestação de inconformidade, outra opção, suspende a exigência do crédito tributário devido. JUROS DE MORA. TAXA SELIC. A cobrança de débitos para com a Fazenda Nacional, após o vencimento, acrescidos de juros moratórios calculados com base na taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, além de amparar-se em legislação ordinária, não contraria as normas balizadoras contidas no Código Tributário Nacional. MULTA DE OFÍCIO. CONFISCO. A limitação constitucional que veda a utilização de tributo com efeito de confisco não se refere às penalidades. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FRUTAB FRUTOS DA BAHIA LT Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. COMPETÊNCIA. EXIGÊNCIA LASTREADA EM FATOS CUJA APURAÇÂO SERVIRAM PARA DETERMINAR A PRÁTICA DE INFRAÇÃO A DISPOSITIVOS LEGAIS DO IMPOSTO DE REN Face às normas regimentais, processam-se perante o Primeiro Conselho de Contribuintes os recursos relativos a esta contribuição, quando suas exigências estejam lastreadas, no todo ou em parte, em fatos cuja apuração serviram para determinar a prática de infração a dispositivos legais do imposto de renda. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, para declinar competência ao Primeiro Conselho de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: de Ofício Processo nº: /00-85 Matéria: IPI Recorrente: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ Interessado: GENERAL ELECTRIC DO BRASIL S/A IPI. CRÉDITO POR DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS. RE- QUISITOS. A prova do cumprimento dos requisitos listados no art. 283 do Decreto nº /1982 incumbe à empresa nos termos do art. 333 do CPC. Não demonstrada a regular entrada nos estoques bem como a devolução da quantia paga ou a substituição das mercadorias é de se glosar o crédito porventura feito. Recurso de ofício provido. Resultado: Por unanimidade de votos, deu-se provimento ao recurso de ofício. Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: MAGAZINE VILAS BOAS LT PIS. PRESCRIÇÃO. TERMO INICIAL DE CONTAGEM. RESOLUÇÃO Nº 49 DO SENADO FEDERAL. O prazo prescricional para se pleitear a restituição/compensação do indébito inicia-se da Resolução nº 49, de 10/10/1995, do Senado Federal, a qual conferiu efeito erga omnes à decisão que declarou inconstitucional os Decretos-Leis nºs 2.445/88 e 2.449/88, eis que proferida inter partes em sede de controle difuso de constitucionalidade. Precedentes C S R F. SEMESTRALIDADE. PREJUDICIALIDADE. Tendo em vista que não há crédito a ser restituído, restou prejudicado o exame da aplicação do critério da semestralidade. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. ADRIENE MARIA DE MIRANDA

147 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Acórdão nº Sessão de 19 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: AHB - COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LT D A. Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. Defeso está o conhecimento de recurso voluntário apresentado fora do prazo legal previsto no artigo 33 do Decreto nº /72. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: FAMADEIRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRA LT Recorrida: DRJ-BELO HORIZONTE/MG NORMAS PROCESSUAIS. COMPENSAÇÃO. OPÇÃO PELA VIA JUDICIAL. A submissão de matéria à tutela autônoma e superior do Poder Judiciário importa em renúncia ou desistência à via administrativa. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PLANFOTO DISTRIBUIDORA DE MATE- RIAIS FOTOGRÁFICOS LT IPI. RESSARCIMENTO DE INCENTIVO FISCAL. PRES- CRIÇÃO. Eventual direito a pleitear-se restituição de créditos de IPI referentes a incentivos fiscais à exportação prescreve em cinco anos contados da data de ocorrência do fato gerador do benefício pleiteado, in casu, o embarque de exportação do produto. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: TEMASA IDÚSTRIA E COMÉRCIO LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. CRÉDITO-PRÊMIO. O Crédito-prêmio do IPI, instituído pelo art. 1º do Decreto-Lei nº 491, de 5 de março de 1969, foi extinto em 30 de junho de Resultado: Pelo voto de qualidade, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho, Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) e Adriene Maria de Miranda que davam provimento Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /98-21 Recorrente: COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES - AÇÚCAR E CAFÉ Recorrida: DRJ-SÃO PAULO/SP <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. COISA JULGADA MATE- RIAL. EFEITOS. A decisão transitada em julgado em processo judicial é de observância obrigatória e produz efeitos até que legislação superveniente modifique a situação que foi objeto da lide. Impossibilidade de reconhecimento da aplicação da sistemática da semestralidade do PIS contra o que fora decidido em processo judicial da recorrente. RESOLUÇÃO DO SENADO FEDERAL. A Resolução do Senado Federal nº 49, que afastou a aplicação dos Decretos-Leis nºs e 2.449, ambos de 1988 com efeitos erga omnes não tem força desconstitutiva de coisa julgada, somente alcançada por meio da propositura de ação rescisória própria. A Conselheira Adriene Maria de Miranda declarou-se impedida de votar. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPRESA DE TRANSPORTES DE TURISMO LT D A. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA COFINS. NULIDADE. Constando dos autos todas as circunstâncias que envolveram o lançamento não há que se falar em nulidade da peça infracional por cerceamento de direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Preliminar Rejeitada. DCTF. A DCTF apresentada após o início da ação fiscal não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. NORMAS PROCESSUAIS. PROVAS. Dissociadas de provas materiais que as sustentem as alegações da contribuinte não podem ser consideradas no julgamento. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítima a exigência decorrente da falta ou insuficiência de recolhimento da contribuição. MULTA DE OFÍCIO. A multa de ofício não há de ser confundida com a multa moratória, sendo que a segunda tem caráter indenizatório e a primeira, caráter punitivo. Resultado: Por unanimidade de votos: I) rejeitou-se a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: EMPRESA DE TRANSPORTES DE TURISMO LT D A. Recorrida: DRJ-SALVADOR/BA PIS. NULIDADE. Constando dos autos todas as circunstâncias que envolveram o lançamento não há que se falar em nulidade da peça infracional por cerceamento de direito de defesa. PERÍCIA. DILIGÊNCIA. Poderá a autoridade julgadora denegar pedido de diligência ou perícia quando entendê-las desnecessária ou julgamento do mérito, sem que isto ocasione cerceamento de direito de defesa. Preliminar Rejeitada. DCTF. A DCTF apresentada após o início da ação fiscal não elide o lançamento, por não mais gozar o sujeito passivo do instituto da espontaneidade. PROVAS. Dissociadas de provas materiais que as sustentem as alegações da contribuinte não podem ser consideradas no julgamento ṄORMAS PROCESSUAIS. FALTA DE RECOLHIMENTO. É legítima a exigência decorrente da falta ou insuficiência de recolhimento da contribuição. MULTA DE OFÍCIO. A multa de ofício não há de ser confundida com a multa moratória, sendo que a segunda tem caráter indenizatório e a primeira, caráter punitivo. Resultado: Por unanimidade de votos: I) em rejeitar a preliminar de nulidade; e II) negou-se provimento Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE ESPUMA GAZINBERLANDA LT (INCORPORADA POR: GAZIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODO- MÉSTICOS LT) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE ESPUMA GAZINBERLANDA LT (INCORPORADA POR: GAZIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODO- MÉSTICOS LT) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-85 Recorrente: SHELL BRASIL S/A IPI. RESSARCIMENTO. PRODUTO NT. O dispositivo legal que permite o aproveitamento do saldo credor do IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados na industrialização, veda expressamente tal aproveitamento quando destinados à fabricação de produtos não tributados. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente). Fez sustentação pela Recorrente a Drª Anete M. M. de Pontes Vi e i r a. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-74 Matéria: RESTITUIÇÃO DE IPI Recorrente: SHELL BRASIL S/A IPI. RESSARCIMENTO. PRODUTO NT. O dispositivo legal que permite o aproveitamento do saldo credor do IPI decorrente da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem aplicados na industrialização, veda expressamente tal aproveitamento quando destinados à fabricação de produtos não tributados. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencida a Conselheira Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente). Fez sustentação pela Recorrente a Drª Anete M. M. de Pontes Vi e i r a. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /

148 190 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Recorrente: MADAZA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LT NORMAS PROCESSUAIS. INTIMAÇÃO. AVISO DE RE- CEBIMENTO. INTEMPESTIVIDADE. De acordo com o art. 23, II, do Decreto nº /72, é intempestivo o Recurso Voluntário interposto após transcorrido prazo de 30 (trinta) dias da ciência da decisão recorrida. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por intempestivo. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: BONET MADEIRAS E PAPÉIS LT Recorrida: DRJ-FLORIANÓPOLIS/SC EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. Embargos de declaração acolhidos para re-ratificar o Acórdão nº , cuja ementa passa a ter a seguinte redação: COFINS. FALTA DE RECOLHIMENTO. MULTA DE OFÍCIO. A falta do recolhimento da contribuição apurada em procedimento de ofício sujeita o infrator à penalidade prevista no art. 44 da Lei nº 9.430/96, a qual não se confunde com a multa decorrente da omissão ou atraso na entrega da DCTF. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DE NOR- MA. IMPOSSIBILIDADE. Nos termos do art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes é defeso deixar de aplicar norma legal regularmente editada e em vigor sob alegação de inconstitucionalidade. DECISÃO PLENÁRIA DO SUPREMO EM AÇÃO INDI- VIDUAL. IMPOSSIBILIDADE DE EXTENSÃO A OUTROS CON- TRIBUINTES. Nos termos do que dispõe o Decreto nº 2.346/97, a aplicação de decisões definitivas do STF a contribuintes que não tenham participado na lide específica somente se pode dar mediante a edição pelo Congresso Nacional de Resolução que lhe estenda validade erga omnes. JUROS DE MORA À TAXA SELIC. INCONSTITUCIO- NALIDADE. IMPOSSIBILIDADE. A aplicação dos juros de mora, de que fala o art. 161 do CTN, tomando por base a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic - para títulos federais decorre de determinação legal - art. 13 da Lei nº 9065/95 - cuja inconstitucionalidade não pode ser declarada na esfera administrativa. Embargos de declaração acolhidos e, no mérito, negados. Resultado: Por unanimidade de votos, acolheu-se aos embargos de declaração, para retificar o Acórdão nº , no mérito negou-se provimento ao recurso, nos termos do voto do Rel a t o r. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-11 Recorrente: CAPRICHOSA TINTAS LT Recorrida: DRJ-RIO DE JANEIRO/RJ NORMAS PROCESSUAIS. ÔNUS DA PROVA. Consoante art. 333 do CPC e art. 16 do Decreto nº /72, o ônus da prova incumbe ao titular do seu direito. Tendo a empresa praticado exclusões da base de cálculo da Cofins, cabe a ela, sujeito passivo da contribuição submetida ao regime de lançamento por homologação, a prova dos fundamentos legais da exclusão levada a efeito. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: B. G. BEBIDAS LT Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. SELIC. ATUALIZAÇÃO MO- NETÁRIA. CABIMENTO. A Lei nº 8.981/95, com a redação dada pela Lei nº 9.065/95, expressamente determina a incidência de juros de mora equivalentes à Taxa Selic. MULTA DE OFÍCIO. EFEITO CONFISCATÓRIO. FALTA DE RECOLHIMENTO. CABIMENTO. Deve ser mantida a multa de ofício incidente sobre base de cálculo em que os valores inseridos a título de ICMS foram excluídos pelo v. acórdão recorrido. Ademais, a multa de ofício é devida nos casos de lançamento de ofício por falta de pagamento ou recolhimento, nos termos do art. 44, I, Lei nº 9.430/96 Ṙecurso negado. ADRIENE MARIA DE MIRANDA Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLÁUDIA REJANE CALHEIROS SARAIVA DE BRITO Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO LANÇA- MENTO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO À DEFESA. A alegação de ausência de assinatura no auto de infração, falta de descrição dos fatos de forma clara e não participação da autuada na ação fiscal não deve ensejar a declaração de nulidade do lançamento caso não tenha havido prejuízo à defesa, configurada pela correta compreensão da acusação fiscal. LANÇAMENTO EFETUADO COM BASE EM INFOR- MAÇÕES E DOCUMENTOS FORNECIDOS PELO FISCO ESTA- DUAL. É válida a autuação baseada em declarações prestadas ao Fisco Estadual pelo próprio contribuinte e nos livros fiscais relativos à apuração de ICMS, quando o sujeito passivo, intimado a prestar informações e apresentar documentos, deixa de apresentá-los. A utilização de documentos obtidos perante o Fisco Estadual não prejudica a defesa, que poderá comprovar a improcedência da exigência por todos os meios de prova admitidos. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MULTA CONFISCATÓRIA E TAXA SELIC. APLICAÇÃO DE PERCEN- TUAL DIVERSO DO ESTABELECIDO EM LEI. O pedido de aplicação de percentual de multa diverso daquele previsto em Lei, por supostamente ter caráter confiscatório, e de exclusão da Taxa Selic, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes Ṙecurso negado. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: CLÁUDIA REJANE CALHEIROS SARAIVA DE BRITO Recorrida: DRJ-RECIFE/PE NORMAS PROCESSUAIS. NULIDADE DO LANÇA- MENTO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO À DEFESA. A alegação de ausência de assinatura no auto de infração, falta de descrição dos fatos de forma clara e não participação da autuada na ação fiscal não deve ensejar a declaração de nulidade do lançamento caso não tenha havido prejuízo à defesa, configurada pela correta compreensão da acusação fiscal. LANÇAMENTO EFETUADO COM BASE EM INFOR- MAÇÕES E DOCUMENTOS FORNECIDOS PELO FISCO ESTA- DUAL. É válida a autuação baseada em declarações prestadas ao Fisco Estadual pelo próprio contribuinte e nos livros fiscais relativos à apuração de ICMS, quando o sujeito passivo, intimado a prestar informações e apresentar documentos, deixa de apresentá-los. A utilização de documentos obtidos perante o Fisco Estadual não prejudica a defesa, que poderá comprovar a improcedência da exigência por todos os meios de prova admitidos. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MULTA CONFISCATÓRIA E TAXA SELIC. APLICAÇÃO DE PERCEN- TUAL DIVERSO DO ESTABELECIDO EM LEI. O pedido de aplicação de percentual de multa diverso daquele previsto em Lei, por supostamente ter caráter confiscatório, e de exclusão da Taxa Selic, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: G. GONZATTI & CIA. LT (NOVA DE- NOMINAÇÃO: BRASPERON COMÉRCIO DE CEREAIS LT) Recorrida: DRJ-CURITIBA/PR NORMAS PROCESSUAIS. DÉBITOS INCLUÍDOS NO PAES. DESISTÊNCIA DO RECURSO. A inclusão de débitos no PAES implica em desistência do recurso, implicando no seu não conhecimento, nos termos do que dispõe o art. 3º, inciso II da Lei nº /2003. DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO DE- CLARANDO QUE A COFINS DEVE SER CALCULADA SOBRE A TOTALIDADE DAS RECEITAS. AUTORIDADE DA COISA JULGA Havendo decisão judicial transitada em julgado antes da lavratura do auto de infração, declarando que a base de cálculo da Cofins é a totalidade das receitas da pessoa jurídica, deve ser respeitada a autoridade da coisa julgada, calculando-se o tributo nos termos da decisão judicial. BASE DE CÁLCULO. REQUERIMENTO DE EXCLUSÃO DE VALOR QUE JÁ HAVIA SIDO EXCLUÍDO PELA FISCA- LIZAÇÃO. O requerimento de exclusão da base de cálculo da contribuição de valor que já havia sido excluído implica em falta de interesse de agir, pelo que deve ser rejeitado. ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MULTA CONFISCATÓRIA E TAXA SELIC. APLICAÇÃO DE PERCEN- TUAL DIVERSO DO ESTABELECIDO EM LEI. O pedido de aplicação de percentual de multa diverso daquele previsto em Lei, por supostamente ter caráter confiscatório, e de exclusão da Taxa Selic, não pode ser conhecido no âmbito administrativo, tendo em vista que o exame da constitucionalidade da norma transborda a competência dos Conselhos de Contribuintes, a teor do disposto na Portaria MF n 103/2002 e art. 22 A do Regimento Interno dos Conselhos de Contribuintes. Resultado: Por unanimidade de votos: I) não se conheceu do recurso, quanto a parte incluída no PAES; e II) negou-se provimento ao recurso, na parte conhecida. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PLUMATEX COLCHÕES INDUSTRIAL LT- Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: PLUMATEX COLCHÕES INDUSTRIAL LT- Recorrida: DRJ-BRASÍLIA/DF

149 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-17 Recorrente: CAFÉS AMAJÓ E TONINHO INDÚSTRIA E COMÉRCIO LT IPI. CRÉDITOS BÁSICOS. RESSARCIMENTO. O direito ao aproveitamento dos créditos de IPI, bem como do saldo credor decorrentes da aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem utilizados na industrialização de produtos tributados à alíquota zero, alcança, exclusivamente, os insumos recebidos pelo estabelecimento contribuinte a partir de 1º de janeiro de Os créditos referente a tais produtos, acumulados até 31 de dezembro de 1998, devem ser estornados. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz que apresentou declaração de voto e Rodrigo Bernardes de Carvalho. A Conselheira Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) declarou-se impedida de votar. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARLEN DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ELETRÔNICA LT COFINS. ISENÇÃO. As vendas para Zona Franca de Manaus não são isentas de Cofins, conforme determina legislação vigente à época dos fatos geradores glosados pelo Fisco. Recurso negado, nos termos do voto da relatora. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARLEN DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ELETRÔNICA LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. COFINS. ISENÇÃO. As vendas para Zona Franca de Manaus não são isentas de Cofins, conforme determina legislação vigente à época dos fatos geradores glosados pelo Fisco. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente), votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARLEN DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ELETRÔNICA LT COFINS. ISENÇÃO. As vendas para Zona Franca de Manaus não são isentas de Cofins, conforme determina legislação vigente à época dos fatos geradores glosados pelo Fisco. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Matéria: RESTITUIÇÃO/COMP COFINS Recorrente: ARLEN DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ELETRÔNICA LT <!ID > NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. ISENÇÃO. As vendas para Zona Franca de Manaus não são isentas de Cofins, conforme determina legislação vigente à época dos fatos geradores glosados pelo Fisco. ao recurso. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente), votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / E PIS Recorrente: ARLEN DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉR- CIO DE ELETRÔNICA LT NORMAS PROCESSUAIS. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. PRESCRIÇÃO. O dies a quo para contagem do prazo prescricional de repetição de indébito é o da data de extinção do crédito tributário pelo pagamento antecipado e o termo final é o dia em que se completa o qüinqüênio legal, contado a partir daquela data. PIS E COFINS. ISENÇÃO. As vendas para Zona Franca de Manaus não são isentas de Cofins e do PIS, conforme determina legislação vigente à época dos fatos geradores glosados pelo Fisco. ao recurso. Os Conselheiros Jorge Freire, Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente), votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 20 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: ORLANDO FACIOLI - EPP PIS. MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.212/95, SUAS REEDIÇÕES, E LEI Nº 9.715/98. PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE MITIGA PE- RÍODO DE 10/95 A 02/96. PREVALÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR Nº 7/70. RESTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. Por força do princípio da anterioridade nonagesimal (CF, art. 195, 6º) a Medida Provisória nº 1.212, de passou a ser aplicada apenas a partir de março de Assim, em relação aos fatos geradores ocorridos no período de 10/95 a 02/96, o PIS deve ser calculado de acordo com as regras da Lei Complementar nº 7/70. A Lei nº 9.715/98 somente teve o início de sua vigência em março de CONSTITUCIONALIDADE. Não cabe ao julgador administrativo apreciar a constitucionalidade de leis e atos administrativos, por se tratar de matéria de competência exclusiva. Os Conselheiros Henrique Pinheiro Torres, Nayra Bastos Manatta e Júlio César Alves Ramos votaram pelas conclusões. Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. RODRIGO BERNARDES DE CARVALHO Acórdão nº Sessão de 21 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GERALDO BERTOLDI INDÚSTRIA DE CONSERVAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 21 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: GERALDO BERTOLDI INDÚSTRIA DE CONSERVAS LT Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL. A desistência formal de recurso interposto pela contribuinte implica em não julgamento do mérito, haja visto que a ação perdeu seu objeto. Resultado: Por unanimidade de votos, não se conheceu do recurso, por desistência da Recorrente. Acórdão nº Sessão de 21 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: /00-36 Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITOS BÁSICOS. CORREÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo a compensação de tais créditos se dar pelo valor nominal. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz, Rodrigo Bernardes de Carvalho e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda. Acórdão nº Sessão de 21 de setembro de 2006 Recurso nº: Voluntário Processo nº: / Recorrente: HARTZ MOUNTAIN LT (NOVA DENO- MINAÇÃO DE PET PRODUCTS ARTEFATOS DE COURO LT- ) Recorrida: DRJ-PORTO ALEGRE/RS IPI. RESSARCIMENTO. CRÉDITOS BÁSICOS. CORRE- ÇÃO MONETÁRIA DOS CRÉDITOS. À falta de disposição legal de amparo é inadmissível a aplicação de correção monetária aos créditos não aproveitados na escrita fiscal por insuficiência de débitos no respectivo período de apuração, devendo a compensação de tais créditos se dar pelo valor nominal. Resultado: Por maioria de votos, negou-se provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Flávio de Sá Munhoz Rodrigo Bernardes de Carvalho e Raquel Motta Brandão Minatel (Suplente) Ausente a Conselheira Adriene Maria de Miranda.

150 <!ID > <!ID > <!ID >. 192 ISSN Ministério da Integração Nacional AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE RETIFICAÇÃO Na Resolução nº 26-A, de 22 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial de União nº 37, Seção I, pág. 53, de 23 de fevereiro de 2007, onde lê-se JMANOEL BRANDÃO FARIAS-Diretor; JENILDO MEIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR-Diretor; JFRAN- CISCO JOSÉ RABELO DO AMARAL-Diretor: leia-se MANOEL BRANDÃO FARIAS-Diretor; ENILDO MEIRA DE OLIVEIRA JÚ- NIOR-Diretor; FRANCISCO JOSÉ RABELO DO AMARAL-Diret o r.. Ministério da Justiça GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 490, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, usando da atribuição que lhe confere o art.1 o do Decreto n o 3.447, de 5 de maio de 2000, publicado no Diário Oficial da União do dia 8 de maio do mesmo ano, Seção 1, e tendo em vista o que consta do Processo n o , de 2004, do Ministério da Justiça, resolve Expulsar do território nacional, na conformidade dos arts. 65 e 71 da Lei n o 6.815, de 19 de agosto de 1980, DAVID ARTHUR LLOYD, de nacionalidade norte-americana, filho de James Thronton e de Samie Boswell, nascido em Austin, Texas, Estados Unidos da América, em 7 de abril de 1948, residente no Distrito Federal. MÁRCIO THOMAZ BASTOS <!ID > PORTARIA Nº 491, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, usando da atribuição que lhe confere o art.1 o do Decreto n o 3.447, de 5 de maio de 2000, publicado no Diário Oficial da União do dia 8 de maio do mesmo ano, Seção 1, e tendo em vista o que consta do Processo n o , de 2006, do Ministério da Justiça, resolve Expulsar do território nacional, na conformidade dos arts. 65 e 71 da Lei n o 6.815, de 19 de agosto de 1980, ARTURO CACERES SOSA, nacionalidade paraguaia, filho de Pedro Caceres e de Teodolina Sosa, nascido em Ita, Paraguai, em 31 de dezembro de 1985, residente no Estado do Paraná, ficando a efetivação da medida condicionada ao cumprimento da pena a que estiver sujeito no País ou à liberação pelo Poder Judiciário. MÁRCIO THOMAZ BASTOS <!ID > PORTARIA Nº 492, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, usando da atribuição que lhe confere o art.1 o do Decreto n o 3.447, de 5 de maio de 2000, publicado no Diário Oficial da União do dia 8 de maio do mesmo ano, Seção 1, e tendo em vista o que consta do Processo n o , de 2006, do Ministério da Justiça, resolve Expulsar do território nacional, na conformidade dos arts. 65 e 71 da Lei n o 6.815, de 19 de agosto de 1980, NICODEMO FIN- KEN SANCHEZ, nacionalidade paraguaia, filho de Carlos Henrique Finken e de Serafina Sanchez, nascido em Strosner, Del Leste, Paraguai, em 21 de março de 1975, residente no Estado do Paraná, ficando a efetivação da medida condicionada ao cumprimento da pena a que estiver sujeito no País ou à liberação pelo Poder Judiciário. MÁRCIO THOMAZ BASTOS <!ID > PORTARIA Nº 493, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, usando da atribuição que lhe confere o art.1 o do Decreto n o 3.447, de 5 de maio de 2000, publicado no Diário Oficial da União do dia 8 de maio do mesmo ano, Seção 1, e tendo em vista o que consta do Processo n o , de 2003, do Ministério da Justiça, resolve Expulsar do território nacional, na conformidade dos arts. 65 e 71 da Lei n o 6.815, de 19 de agosto de 1980, CHANTELLE LEONIE CADOGAN ou SHANTELLE LEONIE CADOGAN, de nacionalidade inglesa, filha de Delroy Antyony Johnson e de Carol Cadogan, nascida em Londres, Inglaterra, em 25 de novembro de 1981, residente no Estado de Pernambuco, ficando a efetivação da medida condicionada ao cumprimento da pena a que estiver sujeita no País ou à liberação pelo Poder Judiciário. MÁRCIO THOMAZ BASTOS CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CRIMINAL E PENITENCIÁRIA ATA DA 326ª REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NOS DIAS 7 E 8 DE DEZEMBRO DE 2006 Aos sete e oito dias do mês de dezembro do ano de dois mil e seis, os membros do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária se reuniram no Auditório da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo. Estiveram presentes o, Dr. Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, os Conselheiros: Carlos Lélio Lauria Ferreira, Carlos Martins Antico, Carlos Weis, Edison José Biondi, Eleonora de Souza Luna, Frederico Guilherme Guariglia, Geder Luiz Rocha Gomes, Herbert José Almeida Carneiro, Laertes de Macedo Torrens, Luís Guilherme Martins Vieira, Maurício Kuehne, Mario Julio Pereira da Silva, Pedro Sérgio dos Santos e Vetuval Martins Vasconcelos. Justificaram a ausência os Conselheiros Cassio Castellarin, César Oliveira de Barros Leal e Clayton Alfredo Nunes. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira informou ser esta a última reunião que presidiria e que, mais tarde, justificaria sua decisão. Na seqüência, passou-se à Apreciação da Ata da 325ª Reunião Ordinária, que foi aprovada com as alterações propostas pelos Conselheiros Herbert José Carneiro, Frederico Guilherme Guariglia, Luís Guilherme Martins Vieira e Mario Julio Pereira da Silva. Em seguida, passou-se à fase das Comunicações. Com a palavra, o Conselheiro Pedro Sérgio dos Santos comunicou que o da OAB - Seccional Goiás convidou o Conselho para uma reunião ordinária no Estado, assumindo o compromisso de dar o apoio necessário para sua realização. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira agradeceu o convite, deixando para o próximo presidente essa definição. Ainda com a palavra, o Conselheiro Pedro Sérgio dos Santos deu ciência de que se realizará, em Goiânia, um curso de graduação para a formação de agentes penitenciários do Estado, ministrado pela Universidade Estadual de Goiás, com o apoio do DE- PEN/MJ agradecendo, desde já, em nome do Reitor, o apoio do CNPCP e do DEPEN/MJ. Com a palavra, o Conselheiro Carlos Martins Antico fez chegar às mãos dos Conselheiros convites para a solenidade de Instalação do Juizado Especial Federal Cível de Cruzeiro/SP, com a presença do Ministro de Estado da Justiça, a realizarse no dia 15 de dezembro às 11 horas, enfatizando que será uma honra recebê-los. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira parabenizou a cidade de Cruzeiro/SP e cumprimentou o Conselheiro Carlos Martins Antico pela conquista da instalação do Juizado Especial. O Conselheiro Edison José Biondi agradeceu ao Antônio Cláudio Mariz de Oliveira pela palestra proferida na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro e pelo lançamento do Perfil Biopsicossocial das Pessoas Condenadas que Ingressaram no Sistema Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro. O agradeceu e parabenizou o trabalho elaborado e coordenado pelo Conselheiro Edison José Biondi. Com a palavra, a Conselheira Eleonora de Souza Luna relatou o problema enfrentado no Estado de Pernambuco referente à transferência de presos para a penitenciária federal de Catanduvas/PR. Disse que a Comissão Nacional de Direitos Humanos recebeu uma denúncia de que não estão respeitando a resolução que dispõe sobre o assunto. Sugeriu que o Conselho realize uma visita de inspeção no presídio federal de Catanduvas/PR. O Conselheiro Maurício Kuehne esclareceu que existem duas formas de transferência de presos para a prisão federal. A primeira se dá por via judicial. A segunda se fundamenta na Lei nº , que alterou a Lei nº 7.210, dando-se pela via administrativa, sem prejuízo de comunicação imediata ao juízo. Falou sobre a situação enfrentada no Estado de Pernambuco e as providências tomadas. Lembrou que o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira já indicou os Conselheiros César Oliveira de Barros Leal, Carlos Martins Antico e Herbert José Almeida Carneiro para realizarem a visita de inspeção e que os mesmos estão agendando-a. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira recebeu o documento e indicou a Conselheira Eleonora de Souza Luna para apreciar a matéria e se dirigiu ao Conselheiro Maurício Kuehne na qualidade de Diretor do DE- PEN/MJ, comunicando sua preocupação com o clima de forte repressão que se instalou no Brasil, tendo, a seu ver, contaminado a área penitenciária e a visão dos responsáveis pela execução da pena no país. Como advogado, disse ter muita dificuldade em ver os autos e, isso, não ocorreu nem na época da ditadura. Solicitou ao Dr. Maurício Kuehne, Diretor do DEPEN/MJ, que verifique a situação, pois sabe de sua formação e do trabalho que desenvolve. Passando à fase das Proposições, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira deu a palavra ao Conselheiro Edison José Biondi que relatou reunião na cidade de São Paulo/SP, de que participou, junto com profissionais/gerentes de laboratórios públicos e conveniados, para a execução da atividade-diagnóstico da tuberculose no sistema prisional dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Verificouse que os problemas de saúde pública nas unidades prisionais são responsáveis por altas taxas de mortalidade. Disse, ainda, que fica evidente a necessidade de combate a essa doença e a interrupção da cadeia de transmissão. Falou que o Ministério da Saúde, em ação integrada com o Ministério da Justiça, elaborou o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, que vem sendo desenvolvido dentro de uma lógica de atenção à saúde, fundada nos princípios do Sistema Único de Saúde. Sugeriu que o Conselho elabore uma resolução denominada Proposta para o Controle da Tuberculose no Sistema Penitenciário. O nomeou o Conselheiro Edison José Biondi relator da matéria. Com a palavra, o Conselheiro Mario Julio Pereira da Silva disse que, mais uma vez, na gestão do Dr. Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, nasce uma proposição de alcance nacional. Disse, ainda, que, para tristeza dos membros do CNPCP, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira anunciou sua retirada, mas que, com certeza, permanecerá à frente do bom combate, tendo em vista que a proposta envolve uma resolução do Conselho, sendo ideal que fosse assinada ainda em sua gestão. O Antônio Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Cláudio Mariz de Oliveira agradeceu as palavras e convidou o Secretário de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Dr. Antônio Ferreira Pinto, para compor a mesa, manifestando reconhecimento pela recepção e pelo apoio oferecido. Agradeceu a presença, também, das seguintes autoridades: Dr. Lourival Gomes, Secretário Adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo; Dr. João Roberto dos Santos Pinto, Chefe de Gabinete da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo; Dra. Iurica Tânio Okumura, Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, neste ato representando o Procurador- Geral de Justiça do Estado de São Paulo; Dr. Arthur Alegretti Joly, da FUNAP do Estado de São Paulo; Dra. Lúcia Maria Casali de Oliveira, Diretora Executiva da FUNAP do Estado de São Paulo; Dra. Ana Sofia Schmidt de Oliveira, Coordenadora de Assistência Jurídica ao Preso da Procuradoria do Estado de São Paulo; Dr. Renato Campos De Vitto, Defensor Público do Estado de São Paulo; Dr. Félix Matta, do Conselho da Comunidade do Estado de São Paulo; Dr. Francisco de Assis Santana, Diretor da Escola Penitenciária do Estado de São Paulo; Dr. Geraldo Sanches Carvalho, Coordenador de Assistência Jurídica ao Preso da Defensoria Pública do Estado de São Paulo; Dr. Dimitrius Eugênio Bueci; Dr. Gustavo Octaviano Diniz Junqueira, Defensor Público do Estado de São Paulo; Dra. Maria Adelaide F. Caires, membro do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo; Dra. Adriana Nunes Martoelli, membro do Conselho Penitenciário do Estado de São Paulo; Heid Cerneka, da Pastoral Carcerária e Conselho da Comunidade do Estado de São Paulo; Dr. Álvaro de Aquino e Silva Jullo, membro do Conselho da Comunidade do Estado de São Paulo; Antônio Sérgio Fragnol, do Curso Superior de Polícia. O Antonio Cláudio Mariz de Oliveira informou que o Conselho se reúne periodicamente e o faz, via de regra, em Brasília/DF, embora se desloque periodicamente a outros estados da federação para ter contato com as questões referentes ao sistema prisional do país. Disse que, para sua alegria, a última reunião por ele presidida ocorre no Estado de São Paulo. Falou, ainda, sobre a visita de inspeção realizada pelo Conselheiro Carlos Weis no Presídio de Bernardes/SP, solicitando que o mesmo apresente o respectivo relatório. Com a palavra, o Conselheiro Carlos Weis cumprimentou a todos e saudou o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira com o coração apertado por saber que se trata de sua última reunião, dizendo que, nestes quase quatro anos de presidência, o Conselho cresceu e teve sua importância reconhecida e engrandecida graças à sua permanência, um ícone da advocacia e da luta por um direito penal humano e adequado aos cânones do Século XXI. Agradeceu, também, ao Dr. Maurício Kuehne, Diretor do DEPEN/MJ pela atenção dispensada para que a visita de inspeção se realizasse. Fez por igual um agradecimento ao Dr. Antônio Ferreira Pinto e aos demais funcionários da Secretária de Administração Penitenciaria do Estado de São Paulo pela transparência e colaboração. Agradeceu ao Dr. Lorival Gomes, Secretário Adjunto da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, e ao Dr. Luciano César Orlando, Diretor do estabelecimento, por disponibilizar documentos e fotografias para a realização da visita. Iniciou a apresentação do relatório informando que a visita se deu em face da notícia de que presos do CRP de Bernardes/SPiniciaram greve de fome contra as condições carcerárias, conforme denúncia formulada à Ouvidoria do DE- PEN/MJ. Disse que os Conselheiros responsáveis pelo estado de São Paulo, Dr. Edison José Biondi e Dr. Vetuval Martins Vasconcelos, por compromissos profissionais, não puderam realizar a visita, sendo, então, indicado pelo Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Fez chegar às mãos dos Conselheiros e autoridades presentes o relatório, comunicando que a denúncia, fundamentalmente, indigitava as condições do presídio como subumanas, em virtude da aplicação do Regime Disciplinar Diferenciado. Aduziu que a SAP fez uma reforma, colocando chapa de aço nas janelas, impedindo a entrada da luz do dia e de ventilação e, assim, impossibilitando ao preso ter a noção do dia e da noite. Acrescentou que tinha cheiro de tinta fresca. Essas eram as principais queixas que deram início à greve de fome. O Conselheiro Carlos Weis falou da posição do CNPCP sobre o RDD que concluiu ser inconstitucional. Apresentou as características do estabelecimento visitado e informou ter fotos, mas, em decorrência da chuva no dia anterior, foi queimada a placa do computador, não lhe sendo possível apresentá-las. Disse que a direção informou que o presídio foi depredado pelos reclusos e que a SAP procedeu a uma reforma que trouxe um aporte melhor à segurança e esse é o verdadeiro motivo da greve de fome. Apresentou as condições de isolamento das celas em que o vidro jateado aumenta consideravelmente a sensação de isolamento, não sendo possível enxergar com nitidez o exterior. Comentou que a cela é pintada de branco, ensejando problemas de comportamento. Relatou, ainda, que a biblioteca existente é muito boa, mas que, infelizmente, a maioria dos presos não sabe ler e fica 22 horas nas celas completamente ociosos. Quanto à ventilação, é a mesma para funcionários e presidiários. Com respeito ao odor de tinta fresca, agregou que laudos informam a não existência do cheiro de tinta, mas que pôde verificar um leve odor. Apresentou, também, a situação do parlatório, em que a denúncia informa o impedimento visual e auditivo entre o preso e as visitas, além de não ser permitido o contato físico. Verificou que a denúncia não procede, pois a legislação não assegura aos presos contatos físicos com os visitantes. Quanto à ressocialização, embora não tenha sido objeto da denúncia, pôde verificar que não existem atividades que lhes abram novas perspectivas de vida e de orientação moral e ética, mas que foi informado que a FUNAP vem desenvolvendo atividade de alfabetização nos CRT. Por fim, falou sobre a imputação de falta disciplinar aos presos que fizeram greve de fome, entendendo que não se enquadra no quadro de indisciplina. Destacou o excelente trabalho do Juiz Corregedor, que lamentavelmente, por motivos profissionais, não esteve presente. Por fim, fez algumas observações: primeiramente, o Centro de Readaptação Penitenciária de Bernardes obedece ao que ordena a legislação sobre a aplicação do Regime Disciplinar

151 Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Diferenciado, mesmo sendo o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária contrário ao isolamento celular prolongado; as reformas realizadas foram necessárias para o aprimoramento da segurança, relatando que os vidros jateados causam grave preocupação e que devem ser substituídos por vidros transparentes; os funcionários que circulam nas áreas de abrangência pelo campo de visão das janelas devem fazê-lo encapuzados ou de outra forma que zele pela segurança de sua identidade. Recomendou a elaboração de um estudo técnico detalhado acerca das condições térmicas e de aeração e fez referência às melhorias introduzidas pela reforma. Sugeriu que os presos sejam submetidos à inspeção médica e psicológica diária, recomendando que o Poder Judiciário estabeleça meios que permitam a rápida intervenção judicial na unidade penal; e que devem ser ampliadas as ofertas de terapia que visem à reintegração social dos condenados, tais como ensino fundamental, atividade laborterápica, veiculação de programas e filmes educativos por sistema fechado de rádio e televisão, como forma de adequar parcialmente o RDD aos ditames legais. Sugeriu o arquivamento da sindicância relativa à falta grave, desde que tão somente à greve de fome; e que o DEPEN/MJ mantenha contato com a SAP, a fim de evitar problemas em novas construções e reformas. Após a apresentação do relatório, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira cumprimentou o Conselheiro Carlos Weis pelo trabalho, o qual foi aprovado à unanimidade. Dando seqüência à reunião, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira passou a palavra ao Secretário de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Dr. Antônio Ferreira Pinto, que cumprimentou a todos e relatou as condições enfrentadas no sistema penitenciário. Falou sobre as rebeliões ocorridas e do apoio recebido do Governador e das demais autoridades do Estado no enfrentamento das graves ocorrências, manchetes de vários jornais e revistas do Brasil e do mundo. Comentou a situação encontrada ao assumir a Secretaria e do grande apoio recebido pelo Dr. Lorival Gomes, Secretário Adjunto, e pelos demais funcionários da casa. Disse que, nessa nova administração, estão-se promovendo melhores condições de trabalho aos funcionários, acrescentando que diminuiu significativamente o número de presos no regime disciplinar diferenciado e nas cadeias. Também, foram retirados presos. Por fim, informou que serão verificados os fatos concernentes às questões apresentadas no relatório. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira cumprimentou o Secretário por sua confirmação no cargo nessa nova gestão, desejando-lhe êxito. Acrescentou que, sendo essa a sua última reunião, solicita a todos, em especial a mídia, para deixarem de exigir a prisão como a única alternativa ao crime. Falou do grande número de presídios construídos durante dez anos no estado de São Paulo e que é preciso preocupar-nos com a questão social, educacional, de saúde pública e do saneamento básico. Reiterou que deixa o Conselho com essa inquietação. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira passou a palavra à Dra. Kenarik Felippe, da Associação dos Juízes para a Democracia e outras entidades que constituem o grupo de estudo e trabalho mulheres encarceradas, o qual tem por objetivo primordial refletir sobre a realidade da mulher presa. Requereu a visita de inspeção do CNPCP à Penitenciária Feminina de Santana e solicitou cópia de todos os relatórios de visitas de inspeção efetuadas pelo Conselho em presídios femininos. Com a palavra, uma advogada do Estado de São Paulo fez críticas ao sistema prisional do Estado. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira agradeceu a presença de todos e deu posse ao Conselheiro Frederico Guilherme Guariglia. Após a assinatura do termo de posse, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira encerrou a reunião da manhã. No período vespertino, o Conselho dirigiu-se ao Palácio do Governo, onde foi recebido pelo Governador Cláudio Salvador Lembo que agradeceu a presença de todos e, principalmente, a do Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Falou sobre os acontecimentos ocorridos no sistema prisional nos meses de agosto e setembro e disse estar muito grato, por ter recebido, num momento muito angustiante, a presença do do CNPCP e de dois Conselheiros. O Governador Cláudio Salvador Lembo agradeceu o apoio do Ministro da Justiça e do Diretor do DEPEN/MJ frente à situação de crise. Parabenizou o trabalho do Secretário de Administração Penitenciária, Dr. Antônio Ferreira Pinto, e passou a palavra ao mesmo, o qual informou que naquela manhã havia relatado ao CNPCP a situação carcerária atual. Agradeceu as palavras elogiosas do Governador do Estado, retribuindo os agradecimentos, pois só pode desenvolver seu trabalho com o apoio recebido do Governador. Com a palavra, o Conselheiro Carlos Weis informou que a visita de inspeção realizada em Bernardes/SP teve toda a transparência possível. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira demonstrou sua preocupação quanto ao posicionamento da mídia frente à questão da criminalidade e disse que a reunião serve para facilitar a interação entre os vários Estados. O Conselheiro Geder Luís Rocha Gomes disse que acredita em uma forma de punição sem o instituto do cárcere, e discorreu sobre as penas e medidas alternativas aplicadas no Estado da Bahia. Com a palavra, o Conselheiro Mario Julio Pereira da Silva teceu elogios ao trabalho desenvolvido pelo Ministro da Justiça, pelo do CNPCP e pelo Diretor do DEPEN na implementação da Coordenação de Penas Alternativas, cujos resultados são bastante satisfatórios. O do CNPCP parabenizou o Governador e o Secretário de Administração Penitenciária pelo ressurgimento da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso. O Conselheiro Frederico Guilherme Guariglia disse que a gravidade da situação carcerária será minimizada com o efetivo trabalho de inclusão social. O Conselheiro Carlos Lélio Lauria Ferreira informou que o CONSEJ participou do enfrentamento da situação carcerária apresentada no Estado de São Paulo. O Governador do Estado de São Paulo anunciou que pretende reduzir o uso do Regime Disciplinar Diferenciado, e que o serviço da Polícia Militar de São Paulo pôs fim a uma série de rebeliões, sem nenhum registro de vítima, demonstrando que as aulas de Direitos Humanos ministradas ao pessoal da polícia resultaram positivas. O Antônio Cláudio Mariz de Oliveira agradeceu e o Governador Cláudio Salvador Lembo, desejando que o encontro fosse o marco de um vínculo mais constante, uma vez que o estado de São Paulo estará sempre à disposição do CNPCP e vice-versa. No dia seguinte, o Conselho reuniu-se na sala de reuniões da Escola Penitenciária de São Paulo. O 1º Vice-presidente Vetuval Martins Vasconcelos presidiu a reunião e informou que, por motivos de agenda, o Antônio Cláudio Mariz de Oliveira não estaria presente. Com a palavra, o Diretor da Escola de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, Francisco Assis Santana, informou sobre os diversos cursos desenvolvidos pela Escola, dando ênfase ao Curso de Agente de Formação de Segurança Penitenciária, ministrado a todos os funcionários do sistema prisional do Estado de São Paulo, constando de 380 horas-aula, incluindo a disciplina de Direitos Humanos e Ética. Falou sobre a imperiosidade do permanente apoio do CNPCP no sentido de incentivar a prática do ensino no sistema prisional, visto que sem a utilização deste instrumento se torna mais difícil o convívio intramuros. Com a palavra, o Diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Maurício Kuehne, informou que o mesmo vem trabalhando com vistas a implantar novas Escolas Penitenciárias nas unidades federativas que ainda não possuem, bem como melhorar a qualidade do ensino oferecido pelas já existentes. Elogiou o trabalho desenvolvido pela Escola Penitenciária do Estado de São Paulo e ressaltou que a mesma tem sido, durante os últimos anos, modelo de ensino para as demais Escolas Penitenciárias existentes no país. Com a palavra, o Conselheiro Vetuval Martins Vasconcelos agradeceu a presença do Diretor da Escola de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e formulou o convite para que o mesmo participe da próxima reunião do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, na qual poderá apresentar o programa da Escola Penitenciária de forma mais minudente. Com a palavra, o Conselheiro Mario Julio Pereira da Silva ressaltou a necessidade, por parte do DEPEN/MJ, de disponibilizar uma maior quantidade de recursos financeiros para a área de projetos sociais e, também, elogiou a atual administração do DEPEN/MJ, pela sintonia com a política penitenciária traçada pelo CNPCP. Com a palavra, o Conselheiro Carlos Weis solicitou que seja providenciada pela Secretaria do CNPCP uma moção de agradecimento à Assessoria de Comunicação Social pelo apoio na divulgação do relatório de inspeção realizada em Unidades Prisionais do Estado de São Paulo. Solicitação aprovada pelos demais Conselheiros. O Conselheiro Maurício Kuehne apresentou uma proposição no sentido de o CNPCP prestar uma homenagem ao Antônio Cláudio Mariz por sua gestão, tendo em vista que o mesmo solicitou seu afastamento da Presidência do Órgão. Por sua vez, o Conselheiro Vetuval Martins Vasconcelos informou que encaminhou pedido de dispensa do cargo de Vice-presidente do CNPCP, tendo em vista o anúncio de afastamento do Antônio Cláudia Mariz de Oliveira. Com a palavra, o Conselheiro Maurício Kuehne, também, informou seu pedido de afastamento da 2ª Vicepresidência do CNPCP, por idêntico motivo. O Conselheiro Vetuval Martins Vasconcelos comunicou o calendário de reuniões do CNPCP para o exercício de Já o Conselheiro Pedro Sérgio dos Santos propôs a publicação de um livro composto de assuntos jurídicos diversos, dedicado ao Antônio Cláudio Maria de Oliveira. O Conselheiro Luís Guilherme Martins Vieira se dispôs prontamente a efetuar contato com uma editora, objetivando a publicação do livro. Ainda com a palavra, o Conselheiro Luís Guilherme Martins Vieira apresentou a proposta de um evento no Ministério da Justiça para que o CNPCP apresente uma prestação de contas das atividades desenvolvidas, bem como uma homenagem ao do Conselho. Proposta aprovada. Na seqüência, o Conselheiro Luís Guilherme Vieira encaminhou nova proposta, desta feita no sentido de se oficiar, ao Conselho da Justiça Federal, com o escopo de saber se, como previsto no art. 11, da Lei nº 7.727/1989, foi elaborado e encaminhado, ao Congresso Nacional, o anteprojeto de lei, dispondo sobre a organização da Justiça Federal de primeiro e segundo graus. Proposta aprovada. Dando prosseguimento à pauta, passou-se à apreciação dos processos distribuídos: 1) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 6.735/2006, do Deputado CARLOS MOTA. Tipifica o crime de malversação de recursos públicos. Parecer do Conselheiro Carlos Martins Antico: pela aprovação do PL. Concedido vistas ao Conselheiro Luis Guilherme Martins Vieira. 2) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 3.764/2004, do Deputado CORONEL ALVES. Dá nova redação ao art. 182 e revogase o art. 181 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal. Parecer do Conselheiro Carlos Martins Antico: pela aprovação do PL. Aprovado, pela maioria dos membros. 3) Processo MJ/GM nº / Assunto: PLS nº 271/2005, do Senador PEDRO SIMON. Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, Código Penal, no que tange á substituição da pena de liberdade pela restritiva de direitos. Parecer do Conselheiro Clayton Alfredo Nunes: pela conversão dos autos em diligência. Aprovado, à unanimidade. 4) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 7.024/2006, do Deputado ALBERTO FRAGA. Acrescenta o art. 354-A ao Código Penal, Decreto-Lei nº 2.848, de 7/12/1940, e dá outras providências. Parecer do Conselheiro Clayton Alfredo Nunes: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 5) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 6.482/2006, do Deputado CELSO RUSSOMANNO. Altera os arts. 128 e 213 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/ Código Penal e dá outras providências. Altera o Decreto-Lei nº 1.001, de 1969, e as Leis nº 7.960/1989 e a 8.072/1990, substituindo a palavra estupro pela expressão assalto sexual. Parecer do Conselheiro Clayton Alfredo Nunes: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 6) Processo MJ/GM nº / Assunto: PLS nº 161/2006, do Senador ROMEU TUMA. Altera o inciso I do art. 52 da Lei nº 7.210, de 11/07/ Lei de Execução Penal. (Dispõe sobre a duração do período de isolamento do preso que representar risco à sociedade ou ao sistema prisional). Parecer do Conselheiro Clayton Alfredo Nunes: pela rejeição do PLS, com observações. Aprovado, à unanimidade. 7) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 4.453/2004, do Deputado ENIO BACCI. Serão aplicadas em dobro as penas resultantes de ações com danos à integridade física da vítima e dá outras providências. Parecer da Conselheira Eleonora de Souza Luna: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 8) Processo MJ/GM nº / Assunto: PLS nº 253/2006, do Senador CRISTOVAM BUARQUE. Altera a Lei nº 8.072, de 25/07/1990, para tornar crime hediondo às condutas previstas dos arts. 312, 313-A, 313-B, 315, 317, caput e 2º, e 333 do Código Penal. Parecer da Conselheira Eleonora de Souza Luna: pela rejeição do PLS. Aprovado, à unanimidade. 9) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 3.754/2004, do Deputado CORONEL ALVES. Admitindo a figura da exceção da verdade no crime de calúnia quando a imputação é imposta ao da República ou Chefe do Governo Estrangeiro. Parecer da Conselheira Eleonora de Souza Luna: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 10) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 4.427/2004, do Deputado Pastor FRANCISCO OLÍMPIO. Dá nova redação ao inciso II do artigo 25 da Lei nº 7.210, de 11/07/1984. Aumentando para 6 (seis) meses o prazo da concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, ao egresso. Parecer do Conselheiro Geder Luiz Rocha Gomes: pela aprovação do PL conforme proposto no substitutivo. Aprovado, à unanimidade. 11) Processo MJ/DEPEN nº / Assunto: Memo. nº 799/2006-DEPEN/GAB, encaminha cópia do procedimento instaurado para resolução de problemas relacionados ao Presídio de Segurança Média de Três Lagoas/MS. Parecer do Conselheiro Geder Luiz Rocha Gomes: favorável ao encaminhamento das informações relativas às providências adotadas. Aprovado, à unanimidade. 12) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 3.07/2003, do Deputado ZENALDO COUTINHO. Dispõe sobre a subtração de criança ou adolescente, com fim de colocação em lar substituto. Parecer do Conselheiro Herbert José Oliveira Carneiro: pela aprovação parcial do PL. Parecer aprovado na questão dos crimes hediondos, à unanimidade, e quanto ao aumento de pena, foi rejeitado por maioria dos membros. 13) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 2.953/2004, do Deputado NEUTON LIMA. Acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal. Parecer do Conselheiro Herbert José Oliveira Carneiro: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 14) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 3.817/2004, da Deputada MANINHA. Estabelece como crime hediondo o cometido contra homossexuais em razão de sua orientação sexual. Alterando a Lei nº 8.072, de Parecer do Conselheiro Herbert José Oliveira Carneiro: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 15) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 6.310/2005, do Deputado INALDO LEITÃO. Acrescenta o artigo 319-A ao Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/ Código Penal. Tipificando como Prevaricação Judiciária o crime pelo qual a sentença ou voto de magistrado seja contrário à lei, sirva para satisfazer sentimento pessoal e obter notoriedade ou frustrar direito. Parecer do Conselheiro Herbert José Oliveira Carneiro: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 16) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 6.302/2005, do Deputado CELSO RUSSOMANNO. Altera o art. 7º do Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/ Código Penal. Prevendo a extraterritorialidade para crimes contra a vida e a liberdade do Vice-presidente da República, membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal. Parecer do Conselheiro Laertes de Macedo Torrens: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 17) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 4.893/2005, do Deputado DAVI ALCOLUMBRE. Altera o artigo 59 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/ Código Penal. Estabelecendo que a situação econômica do agente servirá como critério para individualização da pena. Parecer do Conselheiro Laertes de Macedo Torrens: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 18) Processo MJ/GM nº / Assunto: PL nº 6.300/2005, do Deputado CELSO RUSSOMANNO. Altera o art. 141 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/ Código Penal. Determinando que a pena nos crimes de calúnia, injúria e difamação cometidos contra o Vice-presidente da República, Ministros do Supremo Tribunal Federal e membros do Congresso Nacional sejam acrescidas de um terço. Parecer do Conselheiro Laertes de Macedo Torrens: pela rejeição do PL. Aprovado, à unanimidade. 19) Processo MJ/CNPCP nº / Assunto: Ofício nº 08, de 11/01/2006. Encaminha cópia do Relatório de Visita realizada no presídio Dr. Rorenildo da Rocha Leão - Palmares/PE. Parecer do Conselheiro Laertes de Macedo Torrens: pela aprovação do Relatório e encaminhamento dos autos ao DEPEN/MJ para ciência. Aprovado, à unanimidade. A seguir, o Conselheiro Vetuval Martins Vasconcelos deu por encerrada a reunião, agradecendo a todos em nome do Antônio Cláudio Mariz de Oliveira. Para constar, lavrou-se a presente ata Luciane Espíndola de Amorim Souza. ANTÔNIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA do Conselho DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO <!ID > ATO NORMATIVO Nº 3, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 O Defensor Público-Geral da União, usando das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 8º, incisos I e XIII, da Lei Complementar nº 80/94, resolve: Publicar o Ato Normativo nº 03, DE 22 de fevereiro de 2007, que dispõe sobre a concessão de Indenização de Transporte no âmbito da Defensoria Pública da União. Dispõe sobre a concessão de Indenização de Transporte no âmbito da Defensoria Pública da União

152 <!ID > <!ID > 194 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 I - DA INDENIZAÇÃO 1 - Ao ocupante de cargo efetivo que, por opção, e condicionada ao interesse da administração, efetuar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção ao realizar serviços externos inerentes às atribuições próprias do cargo, conceder-se-á Indenização de Transporte (art. 1 do Decreto n 3.184/99) Meio próprio de locomoção é o veículo automotor particular utilizado à conta e risco do optante, não fornecido pela administração e não disponível à população em geral ( 2 do art. 2 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99). 2 - Somente fará jus à indenização de Transporte, quando do efetivo desempenho das atribuições do cargo ou função, sendo vedado o cômputo das ausências e afastamentos, ainda que considerados em lei como de efetivo exercício ( 1 do art. 1 do Decreto n 3.184/99). II - DA OPÇÃO E DO ATESTADO DE EXECUÇÃO DE SERVIÇOS EXTERNOS 3 - O optante pelo recebimento da Indenização de Transporte deverá preencher a Declaração de Realização de Serviços Externos onde deve constar a relação dos serviços executados no mês (anexo I) As Indenizações de Transportes dos Defensores Públicos deverão ser assinadas, no campo Atestado de Execução de Serviços Externos, pelos Defensores Públicos-Chefes e na ausência destes, pelos Defensores Público-Chefes Substitutos, e, na ausência de ambos, cabe ao dirigente da Defensoria Pública-Geral da União As Indenizações de Transportes dos Defensores Públicos-Chefes deverão ser assinadas, no campo Atestado de Execução de Serviços Externos, exclusivamente pelo dirigente da Defensoria Pública-Geral da União O declarante deverá encaminhar o formulário de Indenização de Transporte ao dirigente da Defensoria Pública-Geral da União, até o 5 dia útil do mês subseqüente (art. 5 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99). III - DA CONCESSÃO E PAGAMENTO 4 - A indenização de Transporte será concedida de acordo com relatório mensal individual atestado pela chefia imediata, por ato do dirigente da Defensoria Pública-Geral da União (art. 5 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99) Os formulários que não estiverem de acordo com as normas estabelecidas serão devolvidos ao proponente com as razões da recusa O valor da Indenização corresponderá ao valor máximo diário de R$ 17,00 (dezessete reais) (art. 3 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99) A inclusão do pagamento da Indenização de Transporte em folha de pagamento dar-se-á no mês subseqüente ao da realização dos serviços, mediante publicação do ato concessório em Boletim de Serviço - BS ( 2 do art. 5 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99). IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 5 - A Indenização de Transporte não será devida cumulativamente com passagens, auxílio-transporte, ou qualquer outra vantagem paga sob o mesmo título ou idêntico fundamento (art. 4 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99) Não será permitida a percepção simultânea de Indenização de Transporte e Diárias. 6 - A autoridade que propuser a concessão ou conceder a Indenização de Transporte, em desacordo com as normas aqui estabelecidas, responderá solidariamente com o optante pela reposição da importância indevidamente paga, sem prejuízo das sanções penais que couberem (art. 7 da Portaria Normativa SRH/MP n 08/99). 7 - Sobre a indenização de que trata este Capítulo, não incide contribuição para seguridade social, assim como seu valor não é incorporado aos proventos da aposentadoria, sendo vedada, ainda, sua caracterização como salário-utilidade ou prestação salarial in natura ( 3 do art. 1 do Decreto n 3.184/99). 8 - Este ato entra em vigor na data de sua publicação. EDUARDO FLORES VIEIRA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL DIRETORIA EXECUTIVA <!ID > ALVARÁ Nº 159, DE 23 DE JANEIRO DE 2007 O DIRETOR-EXECUTIVO DO DEPARTAMENTO DE PO- LÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, alterada pela Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995, e pelo art. 32 do Decreto nº de 24 de novembro de 1983, alterado pelo Decreto nº 1.592, de 10 de agosto de 1995, atendendo solicitação por parte do interessado, bem como decisão prolatada no Processo nº / DE- LESP/SR/DPF/DF; resolve: Conceder autorização à empresa PROTEGE S/A PROTE- ÇÃO E TRANSPORTE DE VALORES, CNPJ/MF: nº / , especializada em prestação de serviços de Vigilância e Transporte de Valores para exercer a atividade de SE- GURANÇA PESSOAL PRIVADA no DISTRITO FEDERAL. ZULMAR PIMENTEL DOS SANTOS ALVARÁ Nº 179, DE 25 DE JANEIRO DE 2007 O DIRETOR-EXECUTIVO DO DEPARTAMENTO DE PO- LÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da Lei 7.102, de 20 de junho de 1983, alterada pela Lei nº , de 30 de março de 1995, regulamentada pelo Decreto nº , de 24 de novembro de 1983, alterado pelo Decreto nº , de 10 de agosto de 1995, atendendo a requerimento da parte interessada, bem como despacho exarado nos autos do Processo nº / SR/DPF/BA, DECLARA revista a autorização para funcionamento, válida por 01(um) ano a partir da data da publicação no D.O.U., concedida à empresa JR - SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , especializada na prestação de serviços de VI- GILÂNCIA, tendo como sócios JOSÉ TARSÍLIO MIRANDA DA SILVA e GILSON TELES DE QUEIROZ, para efeito de exercer suas atividades no estado da BAHIA. ZULMAR PIMENTEL DOS SANTOS <!ID > ALVARÁ Nº 271, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 O DIRETOR-EXECUTIVO DO DEPARTAMENTO DE PO- LÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da Lei 7.102, de 20 de junho de 1983, alterada pela Lei nº 9.017, de 30 de março de 1995, regulamentada pelo Decreto nº , de 24 de novembro de 1983, alterado pelo Decreto nº 1.592, de 10 de agosto de 1995, atendendo a requerimento da parte interessada, bem como despacho exarado nos autos do Processo nº / CV/DPFB/SJE/SP, DECLARA revista a autorização para funcionamento, válida por 01(um) ano a partir da data da publicação no D.O.U., concedida à empresa VIRGOLINO DE OLIVEIRA S.A. - AÇÚCAR E ÁLCOOL, inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , especializada na prestação de serviços orgânicos de VIGILÂNCIA, tendo como responsável pelo serviço orgânico de segurança GILBERTO HIROTSUGU AZEVEDO KOIKE, para efeito de exercer suas atividades no estado de SÃO PAULO. ZULMAR PIMENTEL DOS SANTOS <!ID > ALVARÁ Nº 327, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 O DIRETOR-EXECUTIVO DO DEPARTAMENTO DE PO- LÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1.983, alterada pela Lei nº de 30 de março de e pelo art. 45 do Decreto nº de 24 de novembro de 1983,alterado pelo Decreto nº de 10 de agosto de 1995, e atendendo solicitação por parte do interessado, bem como decisão prolatada no Processo nº / SR/DPF/TO; resolve: Conceder autorização à empresa SELF DEFENSE CENTRO DE FORMAÇÃO DE VIGILANTES LTDA, CNPJ/MF nº / , sediada no Estado do TOCANTINS, para adquirir em estabelecimento comercial autorizado pelo Departamento Logístico do Comando do Exército, petrechos para recarga nas seguintes quantidades e natureza: (CINCO MIL, QUATROCEN- TOS E VINTE E OITO) ESPOLETAS PARA MUNIÇÃO CALIBRE 38, (CINCO MIL, QUATROCENTOS E VINTE E OITO) PROJÉTEIS PARA MUNIÇÃO CALIBRE 38, (UM MIL) PROJÉTEIS PARA MUNIÇÃO CALIBRE 380, (UM MIL) ESTOJOS PARA MUNIÇÃO CALI BRE 38, (UM MIL) ES- POLETAS PARA MUNIÇÃO CALIBRE 380, 500 (QUINHENTOS) ESTOJOS PARA MUNIÇÃO CALIBRE 380, (UM MIL, SEISCENTOS E SESSENTA E SEIS) GRAMAS DE PÓLVORA PARA MUNIÇÃO CALIBRE 38, 867 (OITOCENTOS E SESSENTA E SETE) GRAMAS DE PÓLVORA PARA MUNIÇÃO CALIBRE 12, 433 (QUATROCENTOS E TRINTA E TRÊS) ESPOLETAS PA- RA MUNIÇÃO CALIBRE 12, 14 (QUATORZE) KILOS DE CHUMBO PARA MUNIÇÃO CALIBRE 12. ESTA AUTORIZAÇÃO TEM VALIDADE DE 60 DIAS A CONTAR DE SUA PUBLICAÇÃO. ZULMAR PIMENTEL DOS SANTOS SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS DIVISÃO DE PERMANÊNCIA DE ESTRANGEIROS DESPACHOS DO CHEFE DEFIRO o(s) pedido(s) de permanência, face à completa instrução dos autos, vez que o estrangeiro se enquadra nos termos do Art.75, II, ``b`` da Lei 6.815/80. Processo Nº / Paul Raymond Schuler, Grace Imogen Clare, Nicole Marie Clare e Will Anthony White Processo Nº / Florencio Nestor Tinta Tinta, Emiliana Alarcon Plata e Oliver Eduardo Tinta Alarcon DEFIRO o(s) pedido(s) de permanência, face à completa instrução dos autos, vez que o estrangeiro se enquadra nos termos do Art.75, II, ``a`` da Lei 6.815/80. Processo Nº / Jannes Leussink Processo Nº / Carmen Maria Arias Duran Burlamaqui Processo Nº / Denisse Raquel Montoya Elias Rosa Processo Nº / Kip Thomas Shaffner Processo Nº / Steven Albert Torrence Processo Nº / Patrocinia Cañete de Mesquita Processo Nº / Erhard Richard Alfred Lohrmann Processo Nº / Stephane Guillaume Chao Processo Nº / Nathalie Renee Jacqueline Boen Processo Nº / Scott David Feiner Processo Nº / Daniel Gambin Gomez Processo Nº / Alexander Peter Wilson Processo Nº / Yusuf Elemen Processo Nº / Peter Barta Processo Nº / Realyn Reyes Peña Av a n z i Processo Nº / Herbert Aranibar Villarroel Processo Nº / Jack Yaacoubian Processo Nº / Sara Christine Van Der Hoek DEFIRO o(s) pedido(s) de permanência, face à completa instrução dos autos, vez que o estrangeiro se enquadra nos termos do Art.75, II, ``a`` da Lei 6.815/80. Processo Nº / Eduardo Jose Sempio Processo Nº / Moises Jesus Teixeira Fernandes Processo Nº / Sattler Brice Processo Nº / Jean Pierre Augris Processo Nº / Jean Louis Albert Joseph Galilee Mauro Processo Nº / Philippe Jean Paul Marceau Delahaye Processo Nº / Claude Jean Gaston Bodin Processo Nº / Gianfranco Curacanova Processo Nº / Said El Boukhari El Mamoun Processo Nº / Robert Jui-Po Cheng Processo Nº / Vanesa Aparecida Delazari de Mello Processo Nº / Isidro Fabian Ayala Pessoa DEFIRO o presente pedido de transformação do visto temporário VII, em permanente, nos termos da legislação vigente. Processo Nº / Benjamin Olumide Idowu Processo Nº / Flavio Piccolin Processo Nº / Richard Lee Widener e Joanne Widener Processo Nº / Kazimiera Smaluch Processo Nº / Artur Franciszek Dudziak Processo Nº / Kurusammal Anthony Processo Nº / Rosalia Lopez Hernandez Processo Nº / Song Ja Lee Processo Nº / Maria Antônia Pilloni Processo Nº / Alfredo Anibal Karam Processo Nº / Nguyen Thi Dung Processo Nº / Mark Wayne Shubert Processo Nº / Mayra Del Socorro Hodgson Zamora Nos termos do Parecer CJ nº 066/85, constante do Processo MJ n º /83, determino a REPUBLICAÇÃO do despacho deferitório, para que surta seus jurídicos e legais efeitos. Processo Nº / Pierre Arthur Durand Processo Nº / Ruth del Carmen Torres Processo Nº / Celso Samudio Encina Defiro o presente pedido de permanência por Reunião Familiar, nos termos da Resolução Normativa nº 36/99 do Conselho Nacional de Imigração e Portaria MJ nº 606/91. Processo Nº / Solange Therese Marguerite Marie Verley DEFIRO o(s) presente(s) pedido(s) de prorrogação do prazo de estada. Processo Nº / Christina Maria Muller, até 03/07/2007 Processo Nº / Iriarte Ivan Reyes Ato e Judith Yolanda Dominguez de Reyes, até 22/12/2007 Processo Nº / Riccardo Migliore, até 02/08/2007

153 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Processo Nº / Flor America Huangal Bazan, até 03/08/2007 Processo Nº / Nguyen Hoang Linh, até 07/08/2007 Processo Nº / Peter Ngugi Nyumu, até 10/03/2008 OLIMPIO GARCIA SOBRINHO <!ID > Face às diligências procedidas pelo Departamento de Polícia Federal, DEFIRO o presente pedido de permanência, vez que restou provado que o (a) estrangeiro (a) está casado de fato e de direito com cônjuge brasileiro (a), salientando, todavia, que o ato persistirá enquanto for detentor da condição que lhe deu origem. Processo Nº / Karl Chistoph Andreas Lapawa Processo Nº / Javier Torres Sopeña INDEFIRO o presente pedido, tendo em vista que o (s) estrangeiro (s) encontra (m) fora do país Processo Nº / Marta Rosa Sanchez de Restrepo À vista dos novos elementos contantes dos autos, TORNO INSUBSISTENTE o despacho concessório de permanência, publicado do Diário Oficial de 24/04/2000, página 29, por se encontrar o estrangeiro separado de fato e de direito do cônjuge brasileiro. Processo Nº / Mo Xiaoming Retificação: No Diário Oficial de 22/02/2007, pg. 36, onde se lê: Tendo em vista que ficou demonstrada a efetiva necessidade da manutenção do estrangeiro na empresa, considerando que o presente processo encontra-se instruído na forma da Lei e, diante da informação do Ministério do Trabalho e Emprego, DEFIRO o pedido de prorrogação de prazo de estada no País até 13/12/2008. Processo Nº / Hervey Yonathan Flores Fernandes, Brenda Solalinde Rosaldo, Pedro Flores, Maria Jose Flores e Isabela Flores Leia-se: Processo Nº / Hervey Yonathan Flores Fernandez, Brenda Solalinde Rosaldo, Isabela Flores, Maria Jose Flores e Pedro Flores No Diário Oficial de 22/02/2007, pg. 37, onde se lê: Tendo em vista que ficou demonstrada a efetiva necessidade da continuidade do estrangeiro na empresa, considerando que o presente processo encontra-se instruído na forma da Lei e, diante da informação do Ministério do Trabalho e Emprego, DEFIRO o pedido de transformação de visto temporário em permanente. Processo Nº / Stefan Heinrich Baumeister, Eva Maria Baumeister, Thomas Peter Baumeister e Sophie Marie Baumeister Leia-se: Processo Nº / Stefan Heinrich Baumeister, Eva Maria Baumeister, Sophie Marie Baumeister, Thomas Peter Baumeister e Peter Adam Bankuti MARIA OLIVIA SACRAMENTO DE M. ALVES Substituta DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA, CLASSIFICAÇÃO, TÍTULOS E QUALIFICAÇÃO PORTARIA Nº 47, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 21, Inciso XVI, e 220, parágrafo 3º, Inciso I, da Constituição Federal e artigo 74 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, com base na Portaria MJ nº 796, de 08 de setembro de 2000, publicada no DOU de 13 de setembro de 2000, resolve classificar: Episódio: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEMPORADA (DESPERATE HOUSEWIVES - SEASON 2, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 31 Título da Série: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEM- PORADA Produtor(es): Marc Cherry/Michael Edelstein/Tom Spezialy Diretor(es): Marcx Cherry Distribuidor(es): Rede TV! TV Omega Ltda. Classificação Pretendida: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Gênero: Drama/Ação Veículo: Televisão Tipo de Análise: DVD Classificação: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Contém: Agressão Física Tema: Amizade entre vizinhas Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEMPORADA (DESPERATE HOUSEWIVES - SEASON 2, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 32 Título da Série: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEM- PORADA Produtor(es): Marc Cherry/Michael Edelstein/Tom Spezialy Diretor(es): Marcx Cherry Distribuidor(es): Rede TV! TV Omega Ltda. Classificação Pretendida: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Gênero: Drama/Ação Veículo: Televisão Tipo de Análise: DVD Classificação: Programa não recomendado para menores de 16 anos: inadequado para antes das vinte e duas horas Contém: Suicídio e Insinuação Sexual Tema: Amizade entre vizinhas Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEMPORADA (DESPERATE HOUSEWIVES - SEASON 2, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 35 Título da Série: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEM- PORADA Produtor(es): Marc Cherry/Michael Edelstein/Tom Spezialy Diretor(es): Marcx Cherry Distribuidor(es): Rede TV! TV Omega Ltda. Classificação Pretendida: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Gênero: Drama/Ação Veículo: Televisão Tipo de Análise: DVD Classificação: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Contém: Agressão Física Tema: Amizade entre vizinhas Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEMPORADA (DESPERATE HOUSEWIVES - SEASON 2, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 36 Título da Série: DESPERATE HOUSEWIVES - 2ª TEM- PORADA Produtor(es): Marc Cherry/Michael Edelstein/Tom Spezialy Diretor(es): Marcx Cherry Distribuidor(es): Rede TV! TV Omega Ltda. Classificação Pretendida: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Gênero: Drama/Ação Veículo: Televisão Tipo de Análise: DVD Classificação: Programa não recomendado para menores de 12 anos: inadequado para antes das vinte horas Contém: Agressão Física Tema: Amizade entre vizinhas Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: O MAMODO DAS TREVAS (THE DARK MA- MODO (2), Estados Unidos da América ) Episódio(s): 05 Título da Série: ZATCH BELL Produtor(es): John Hardman Diretor(es): Distribuidor(es): Globo Comunicação e Participações S/A Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Aventura/Desenho Animado Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Magia Processo: / Requerente: Globo Comunicação e Participações S/A Episódio: EM BUSCA DO ASSASSINO (FALLING APART AT THE SEAMS, Estados Unidos da América ) Episódio(s): YCB161 Título da Série: FASHION HOUSE AMBIÇÕES E DESE- JOS - ANO I Produtor(es): Joan Etchells/Alex Wright/Brian Ladd Zagorski Diretor(es): Alex Wright/Jeremy Stanford/James Slocum/W.D. Hogan/Alex Hennech Distribuidor(es): Fox Film do Brasil Ltda. Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Aventura Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Programa não recomendado para menores de 14 anos: inadequado para antes das vinte e uma horas Contém: Consumo de Drogas Lícitas, Linguagem Depreciativa, Assassinato, Agressão Física e Ameaça Tema: Moda Processo: / Requerente: Fox Film do Brasil Ltda Episódio: ACREDITE SE QUISER (RIPLEY`S BELIEVE IT OR NOT!, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 110 Título da Série: ACREDITE SE QUISER Produtor(es): Diretor(es): Ross Breitenb/Steve Feld Distribuidor(es): Rádio e Televisão Record S/A. Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Documentário Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Curiosidades Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: ACREDITE SE QUISER (RIPLEY`S BELIEVE IT OR NOT!, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 111 Título da Série: ACREDITE SE QUISER Produtor(es): Diretor(es): Ross Breitenb/Steve Feld Distribuidor(es): Rádio e Televisão Record S/A. Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Documentário Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Curiosidades Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7207 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7208 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7210 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7211 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros

154 196 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7212 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7213 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7214 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7215 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7216 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7217 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Episódio: E AGORA QUEM MANDA? (RUN OF THE HOUSE, Estados Unidos da América ) Episódio(s): 7218 Título da Série: E AGORA QUEM MANDA? Produtor(es): Bari Halle Diretor(es): David Trainer Distribuidor(es): TVSBT Canal 04 de São Paulo S/A./Warner Bros Classificação Pretendida: Veiculação em qualquer horário: livre Gênero: Comédia Veículo: Televisão Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Veiculação em qualquer horário: livre Tema: Convivência familiar Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. JOSÉ EDUARDO ELIAS ROMÃO <!ID > PORTARIA Nº 48, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 21, Inciso XVI, e 220, parágrafo 3º, Inciso I, da Constituição Federal e artigo 74 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, com base na Portaria SNJ nº 08, de 06 de julho de 2006, publicada no DOU de 07 de julho de 2006, aprovando o Manual da Nova Classificação Indicativa e na Portaria MJ nº 1.100, de 14 de julho de 2006, publicada no DOU de 20 de julho de 2006, resolve classificar: Programa: CARGA PESADA MELHORES EPISÓDIOS DE 2006 (Brasil ) Produtor(es): Central Globo de Produção Diretor(es): Roberto Naar Distribuidor(es): Globo Comunicação e Participações S/A Classificação Pretendida: Livre Gênero: Aventura Veículo: DVD Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos (Programa) Contém: Agressão Física e Exploração sexual Tema: Vida de caminhoneiro Processo: / Requerente: Globo Participação e Comunicações S/A Musical: PAUL MCCARTNEY - THE SPACE WITHIN US (LIVE IN THE U.S.A) (Estados Unidos da América ) Produtor(es): Mark Haefeli Diretor(es): Mark Haefeli Distribuidor(es): Warner Music Brasil Ltda Classificação Pretendida: Livre Gênero: Musical Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: DVD Classificação: Livre (Musical) Tema: Show Musical Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: A SÍNDROME DA CHINA (CHINA SYNDROME, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Michael Douglas Diretor(es): James Bridges Distribuidor(es): Sony Pictures Home Entertainment do Brasil Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos Gênero: Suspense Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: DVD Classificação: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos (Longa Metragem) Contém: Assassinato Tema: Usina nuclear Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Trailer: MOTOQUEIROS SELVAGENS (WILD HOGS, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Brian Robbins/Michael Tollin Diretor(es): Walt Becker Distribuidor(es): Columbia Tristar Buena Vista Films of Brasil, Ltda Classificação Pretendida: Livre Gênero: Aventura Veículo: Cinema Tipo de Análise: Filme Classificação: Não recomendada para menores de 10 (dez) anos (Trailer) Contém: Linguagem Obscena Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: ALÉM DO DESEJO (EN SOAP, Dinamarca / Suécia ) Produtor(es): Bo Ehrhardt/Birgitte Hald Diretor(es): Pernille Fischer Christensen Distribuidor(es): Antonio Fernandes Filmes/Califórnia Filmes Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos Gênero: Drama Veículo: Cinema Tipo de Análise: DVD Classificação: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos (Longa Metragem) Contém: Nudez, Relação Sexual e Agressão Física Tema: Amizade Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: MARCAS DA VIDA (RED ROAD, Dinamarca / Reino Unido ) Produtor(es): Gillian Berrie/Sisse Graum Olsen Diretor(es): Andrea Arnold Distribuidor(es): Antonio Fernandes Filmes/Califórnia Filmes Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos Gênero: Drama/Suspense Veículo: Cinema Tipo de Análise: DVD Classificação: Não recomendada para menores de 18 (dezoito) anos (Longa Metragem) Contém: Consumo de Drogas Lícitas, Relação Sexual, Linguagem Obscena e Sexo oral Tema: Vigilância Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: DRIVE-THRU - FAST FOOD DA MORTE (DRIVE- THRU, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Micahel Almog/Jason Barhydt/Jason Constantine/Morton Davis/Carl Levin/Marcos Siega Diretor(es): Brendan Cowlea/Shane Kuhn Distribuidor(es): Antonio Fernandes Filmes/Califórnia Filmes Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos Gênero: Terror Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: DVD Classificação: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos (Longa Metragem) Contém: Consumo de drogas, Linguagem Depreciativa e Assassinato Tema: Assassinatos em séries Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: O PROTETOR (AKA: TOM YUM GOOG) (THE PROTECTOR, Tailândia ) Produtor(es): Somsak Techaratanaprasert Diretor(es): Aprachya Pinkaew Distribuidor(es): Antonio Fernandes Filmes/Califórnia Filmes Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos Gênero: Ação Veículo: DVD/VÍDEO

155 <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Tipo de Análise: DVD Classificação: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos (Longa Metragem) Contém: Assassinato e Agressão Física Tema: Resgate de elefantes Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: PETER PAN - EDIÇÃO PLATINUM (PETER PAN - SPECIAL EDITION, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Walt Disney Diretor(es): Distribuidor(es): Buena Vista Home Entertainment, Inc. / Videolar S/A. Classificação Pretendida: Livre Gênero: Desenho Animado Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: DVD Classificação: Livre (Longa Metragem) Tema: Infância e fantasia Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Trailer: TOTALMENTE APAIXONADOS (TRUST THE MAN, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Marina Grasic/Evelyn O Neil Diretor(es): Bartfreundlich Distribuidor(es): AB International Entretenimento Ltda Classificação Pretendida: Livre Gênero: Comédia/Romance Veículo: Cinema Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Livre (Trailer) Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Trailer: TOTALMENTE APAIXONADOS (TRUST THE MAN, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Marina Grasic/Evelyn O Neil Diretor(es): Bartfreundlich Distribuidor(es): W Mix Distribuidora Ltda. Classificação Pretendida: Livre Gênero: Comédia/Romance Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Livre (Trailer) Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Trailer: A COLHEITA DO MAL - TRAILER 02 (THE REAPING, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Joel Silver/Robert Zemeckis Diretor(es): Stephen Hopkins Distribuidor(es): Warner Bros. (South), Inc. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 12 (doze) anos Gênero: Suspense Veículo: Cinema Tipo de Análise: Filme Classificação: Não recomendada para menores de 12 (doze) anos (Trailer) Contém: Agressão Física Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: NUMERO 23 (THE NUMBER 23, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Beau Flyn Diretor(es): Joe Schumacher Distribuidor(es): Playarte Pictures Entretenimentos Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos Gênero: Suspense Veículo: Cinema Tipo de Análise: Fita VHS Classificação: Não recomendada para menores de 16 (dezesseis) anos (Longa Metragem) Contém: Relação Sexual, Assassinato e Suicídio Tema: Obsessão Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. Filme: CASSINO ROYALE (CASINO ROYALE, Estados Unidos da América ) Produtor(es): Jerry Bresler/Charles K. Feldman Diretor(es): Martin Campbell Distribuidor(es): Sony Pictures Home Entertainment do Brasil Ltda. Classificação Pretendida: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos Gênero: Aventura/Ação Veículo: DVD/VÍDEO Tipo de Análise: Filme Classificação: Não recomendada para menores de 14 (quartoze) anos (Longa Metragem) Contém: Assassinato, Tortura e Insinuação de Sexo Tema: Investigação Policial Processo: / Requerente: Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda. JOSÉ EDUARDO ELIAS ROMÃO DESPACHO DO DIRETOR Em 23 de fevereiro de 2007 O Diretor, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto nos artigos 21, Inciso XVI, e 220, parágrafo 3º, Inciso I, da Constituição Federal e artigo 74 da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, com base na Portaria MJ nº 796, de 08 de setembro de 2000, publicada no DOU de 13 de setembro de 2000: Processo MJ nº: / Programa AS QUEBRADEIRAS Requerente: Abril Radiodifusão S/A. (p.p. Tiquinho Comércio de Brinquedos & Serviços Ltda.) Classificação Pretendida: Programa não recomendado para menores de 16 anos; Inadequado para antes das vinte e duas horas. Tema: Reality Show CONSIDERANDO que o programa AS QUEBRADEI- RAS, Processo MJ nº / solicita como classificação pretendida veiculação em qualquer horário: Livre, por sinopse da obra, e Termo de Compromisso devidamente assinado pela emissora; CONSIDERANDO que, após a análise foi atribuída à obra a classificação indicativa de veiculação em qualquer horário: Livre. Publicada no Diário Oficial da União de 17 de janeiro de 2007, com Termo de Compromisso da Emissora; CONSIDERANDO que o representante, em 21 de fevereiro de 2007, apresenta pedido de alteração da classificação indicativa de Livre para Programa não recomendado para menores de 16 anos; inadequado para antes das 22 horas resolve: Alterar a classificação indicativa do programa, para televisão de Veiculação em qualquer horário; Livre para Programa não recomendado para menores de 16 anos; Inadequado para antes das vinte e duas horas, deferindo o pedido do requerente. JOSÉ EDUARDO ELIAS ROMÃO COMISSÃO DE ANISTIA PAUTA DA 6ª SESSÃO A SER REALIZADA EM 27 DE FEVEREIRO DE 2007 O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ANISTIA do Ministério da Justiça, criada pelo artigo 12, da Lei nº , de 13 de novembro de 2002, torna público a todos os interessados e aos que virem o presente edital, ou dele conhecimento tiverem, que no dia 27 de fevereiro de 2007, à partir das 09 horas, no Auditório Tancredo Neves do Ed. Raymundo Faoro do Ministério da Justiça, sito na Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Brasília, DF, realizar-se-à Sessão da Comissão de Anistia. N u m e ro Requerimento R e q u e re n t e Observação JOSÉ MARIA GOMES DA SILVA Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO ALZIRO BATISTA DE LINHARES Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO JOÃO PEREIRA DOS SANTOS Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO ROSALINA CLEMENTINO BRIZOLA Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO GERSON DE BARROS MASCARENHAS Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO NARA LUCIA DAL PRÁ CORREA Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO ALDO BRESSAN Conselheiro Alexandre Bernardino costa NUMERAÇÃO ALCIDINO BITTENCOURT PEREIRA Conselheiro Alexandre Bernardino costa IDADE MARIA MARCOLINO DA COSTA Conselheiro Alexandre Bernardino costa IDADE LENIR DE MORAES CAVALCANTE MARANHÃO Conselheiro Alexandre Bernardino costa IDADE FRANCISCO HÉLIO DE OLIVEIRA Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO ROQUE FELIPE Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO LEONEL PIRES NETO Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO LOURENÇO COLPANI Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO ASSIR JOÃO DALMAGRO Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO VICTOR MACHADO Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO BISABEL SILVA DE QUEVEDO Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO ARMINDO BENNO WAGNER Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO NELSON LEVY Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO NILDA MENDES KUNZ Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO JORGE FERREIRA RIBEIRO Conselheira Beatriz do Vale Bargieri NUMERAÇÃO FELISBERTO LIBARDONI Conselheira Beatriz do Vale Bargieri IDADE FRANCISCA DA ROCHA SILVA Conselheira Beatriz do Vale Bargieri IDADE JOAO BATISTA GOMES Conselheira Beatriz do Vale Bargieri IDADE SALVADOR DA SILVA Conselheira Beatriz do Vale Bargieri IDADE MARIO DUARTE Conselheira Beatriz do Vale Bargieri IDADE MARCELLO LAVENÈRE MACHADO

156 <!ID > <!ID > 198 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Ministério da Previdência Social SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA C O M P L E M E N TA R DECISÃO DE 16 DE FEVEREIRO DE 2007 O Secretário de Previdência Complementar, no uso de suas atribuições legais, em face do Recurso Administrativo interposto por Fundação Baneb de Seguridade Social - BASES aos 26 de setembro de 2006, contra decisão proferida em 29 de agosto de 2006 nos autos do Processo n / , decide: a) Trata-se de Recurso Administrativo interposto pela Fundação Baneb de Seguridade Social - BASES contra minha anterior decisão de 29 de agosto de 2006, em que deixei de conhecer de recurso inicialmente interposto pela ora Recorrente perante a Diretoria de Análise Técnica desta Secretaria e através do qual se insurgia contra a transferência do gerenciamento de seu plano de benefícios para o Multipensions Bradesco - Fundo Multipatrocinado de Previdência Privada autorizada pela Portaria DETEC n 481, de 6 de julho de 2006; b) Consta da peça recursal pedido de reconsideração a mim dirigido, que passo a apreciar na seqüência, com fundamento no 1 o do art. 56 da Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999; c) Melhor refletindo sobre as alegações da Recorrente, especialmente no que diz respeito à possível ocorrência de cerceamento de defesa, convenci-me da procedência de sua argumentação, tendo em vista que a entidade deveria ter sido efetivamente ouvida antes da prática do ato administrativo em questão, como determina o art. 5 o, incisos LIV e LV, da Constituição Federal, bem como em razão do disposto no art. 9 o, inc. II, e no art. 58, inc. II, ambos da Lei 9.784, de 1999; d) Sendo assim, em sede de juízo de retratação, acolho a preliminar de cerceamento de defesa argüida pela Recorrente no recurso de fls., para tornar nula a Portaria DETEC n 481, de 6 de julho de 2006, motivo pelo qual deixo de encaminhar o citado recurso ao Conselho de Gestão da Previdência Complementar; e) Dê-se ciência desta decisão à Recorrente e aos demais interessados no deslinde do presente processo administrativo, na forma do art. 26, 3 o, da Lei n 9.784, de 1999; f) Após, retorne o expediente ao DETEC, a fim de que seja aberta vista dos autos aos interessados para que se manifestem, no prazo que o citado departamento fixar, sobre o pedido de transferência de gerenciamento que deu início ao presente processo, bem como sobre as análises e demais documentos juntados aos autos; g) Na seqüência, deverá o DETEC proferir nova decisão, dela dando ciência a todos os interessados; LEONARDO ANDRÉ PAIXÃO <!ID > DEPARTAMENTO DE ANÁLISE TÉCNICA PORTARIA N o - 961, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007(*) A DIRETORA DE ANÁLISE TÉCNICA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 33, combinado com o art. 74, ambos da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e inciso I do art. 11 do Anexo I ao Decreto nº 5.755, de 13 de abril de 2006, considerando as manifestações técnicas exaradas no processo MPS nº / , sob juntada nº /2007, resolve: Art. 1º Prorrogar por mais 180 (cento e oitenta) dias, improrrogáveis, o prazo para o início de funcionamento da entidade Santander Banespa - Fundo Multipatrocinado de Previdência Privada. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MARIA ESTER VERAS (*) Republicada por ter saído no DOU nº 38, de 23/02/2007, Seção 1, pág. nº 38, com incorreção no original. <!ID > SECRETARIA DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA DELEGACIA DA RECEITA PREVIDENCIÁRIA NO RIO DE JANEIRO PORTARIA N o - 6, DE 7 DE FEVEREIRO DE 2007 A Delegada da Receita Previdenciária no Rio de Janeiro- Centro, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XXIII, do artigo 73, do Regimento Interno do INSS, aprovado pela PT/MPAS/ n.º 1.344, de 18 de julho de 2005, e considerando o que dispõe o parágrafo único do artigo 556, da Instrução Normativa SRP n.º 03, de 14 de julho de 2005, resolve: Art. 1 o - Declarar sem efeito, a partir de 31 de janeiro de 2007, a Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa n.º , com data de emissão de 15 de dezembro de 2006, em nome da empresa SERMETAL ESTALEIROS LTDA, CNPJ / , tendo em vista a denegação da segurança e cassação da liminar concedida. Art. 2 o - Desta forma, a contar de 31 de janeiro de 2007, ficam cancelados os efeitos da certidão discriminada no artigo anterior, devendo ser recusada por qualquer instituição pública ou privada à qual venha a ser apresentada. Art. 3 o - O ato eventualmente praticado após a data mencionada no artigo 2º, para o qual a apresentação da Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa tenha servido de fato gerador de prova de inexistência de débito de contribuição previdenciária, é nulo, para todos os efeitos, de acordo com o disposto no caput do art. 48, da Lei nº , de 24 de julho de 1991, e alterações posteriores. FERNANDA FREIRE VIRGENS <!ID > PORTARIA N o - 7, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 A Delegada da Receita Previdenciária no Rio de Janeiro- Centro, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XXIII, do artigo 73, do Regimento Interno do INSS, aprovado pela PT/MPAS/ n. o , de 18 de julho de 2005, e considerando o que dispõe o parágrafo único do artigo 556, da Instrução Normativa SRP n. o - 03, de 14 de julho de 2005, resolve: Art. 1 o - Declarar cancelada, a partir de 07 de fevereiro de 2007, a Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa n. o , com data de emissão de 01 de dezembro de 2006, emitida indevidamente pela SRP, em nome da empresa MA- NUTEST ENGENHARIA LTDA, CNPJ / Art. 2 o - Desta forma, a contar de 01 de dezembro de 2006, ficam cancelados os efeitos da certidão discriminada no artigo anterior, devendo ser recusada por qualquer instituição pública ou privada à qual venha a ser apresentada. Art. 3 o - O ato eventualmente praticado após a data mencionada no artigo 2 o -, para o qual a apresentação da Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa tenha servido de fato gerador de prova de inexistência de débito de contribuição previdenciária, é nulo, para todos os efeitos, de acordo com o disposto no caput do art. 48, da Lei n o , de 24 de julho de 1991, e alterações posteriores. FERNANDA FREIRE VIRGENS <!ID > PORTARIA N o - 8, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2007 A Delegada da Receita Previdenciária no Rio de Janeiro- Centro, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XXIII, do artigo 73, do Regimento Interno do INSS, aprovado pela PT/MPAS/ n. o , de 18 de julho de 2005, e considerando o que dispõe o parágrafo único do artigo 556, da Instrução Normativa SRP n. o - 03, de 14 de julho de 2005, resolve: Art. 1 o - Declarar cancelada, a partir de 06 de fevereiro de 2007, a Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa n. o , com data de emissão de 08 de janeiro de 2007, emitida indevidamente pela SRP, em nome da empresa CONVER- GÊNCIA CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA, CNPJ / Art. 2 o - Desta forma, a contar de 08 de janeiro de 2007, ficam cancelados os efeitos da certidão discriminada no artigo anterior, devendo ser recusada por qualquer instituição pública ou privada à qual venha a ser apresentada. Art. 3 o - O ato eventualmente praticado após a data mencionada no artigo 2 o -, para o qual a apresentação da Certidão Positiva de Débito Com Efeitos de Negativa tenha servido de fato gerador de prova de inexistência de débito de contribuição previdenciária, é nulo, para todos os efeitos, de acordo com o disposto no caput do art. 48, da Lei n o , de 24 de julho de 1991, e alterações posteriores. FERNANDA FREIRE VIRGENS. Ministério da Saúde GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N o - 426, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, resolve: Revogar a Portaria nº 1.956/GM, de 23 de agosto de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 163, de 24 de agosto de 2006, seção 1, página 80. JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA <!ID > PORTARIA N o - 427, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando o disposto no art. 6 o - da Lei nº 8.080, de 1990, que estabelece entre as atribuições no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), as de vigilância sanitária e de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica; Considerando a Lei n o , de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que, dentre outras providências, em seu art. 7 o -, inciso XVIII, e no art. 8 o -, atribui à ANVISA a competência de implementar e executar o Sistema de Vigilância Farmacológica, regulamentar, controlar e fiscalizar os produtos e nos serviços que envolvam risco à saúde pública; Considerando o artigo 23, do Decreto n o , de 29 de novembro de 2006, que define as competências do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos; Considerando o estabelecido na Portaria n o , de 30 de outubro de 1998, que aprova a Política Nacional de Medicamentos, com destaque para a diretriz de promoção do uso racional de medicamentos; Considerando a Portaria n o - 696, de 7 de maio de 2001, que institui o Centro Nacional de Monitorização de Medicamentos (CNMM), sediado na Unidade de Farmacovigilância da ANVISA; Considerando o estabelecido na Resolução n o - 338, de 6 de maio de 2004, que aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, com destaque para o estabelecido no art. 3 o -, inciso XIII, a promoção do uso racional de medicamentos por intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo, como um dos seus eixos estratégicos; e Considerando o estabelecido na cláusula segunda, item 1, do Termo de Cooperação Técnica celebrado entre o Ministério da Saúde, por intermédio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, autarquia vinculada ao Ministério da Saúde, tendo por objetivo a cooperação técnica e científica, resolve: Art. 1 o - Instituir o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, com caráter deliberativo, no âmbito do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos, do Ministério da Saúde. Art. 2 o - Compete ao Comitê Nacional, em interface com outros órgãos e instâncias do Ministério da Saúde e em parcerias com entidades ou instituições afins: I - identificar e propor estratégias e mecanismos de articulação, de monitoramento e de avaliação direcionadas à promoção do Uso Racional de Medicamentos, de acordo com os princípios e as diretrizes do Sistema Único de Saúde - SUS; II - propor Diretrizes e Estratégias Nacionais para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, em consonância com as Políticas Nacionais de Medicamentos e de Assistência Farmacêutica e a legislação afim; III - identificar e propor estratégias voltadas à articulação entre órgãos e entes federais, estaduais, municipais e distritais, instituições de ensino superior, associações, entidades e organismos nacionais e internacionais, direcionadas à promoção do Uso Racional de Medicamentos; IV - contribuir, por meio da Promoção do Uso Racional de Medicamentos, para a ampliação e a qualificação do acesso a medicamentos de qualidade, seguros e eficazes; V - contribuir com o aprimoramento dos marcos regulatórios e a vigilância de medicamentos e serviços farmacêuticos no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS); VI - propor o Plano Nacional de Capacitação de Profissionais de Saúde para o Uso Racional de Medicamentos; VII - propor, articular e apoiar ações voltadas ao Uso Racional de Medicamentos junto a gestores, profissionais de saúde, usuários e academia; VIII - fomentar iniciativas de pesquisa e desenvolvimento científico, tecnológico e profissional relacionadas ao Uso Racional de Medicamentos; IX - propor diretrizes e colaborar com a consolidação das ações de Farmacovigilância no âmbito da Assistência Farmacêutica e do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), estimulando a notificação e a retroalimentação do sistema quanto à segurança e à eficácia dos medicamentos, em consonância com os princípios e diretrizes do SUS; e X - fomentar o estabelecimento e articular redes colaborativas relacionadas à promoção do uso racional de medicamentos, bem como propor interfaces e cooperação com redes já existentes no País e no exterior. Art. 3 o - O Comitê Nacional será composto por representantes indicados pelos respectivos órgãos compreendendo um titular e um suplente, conforme designação a seguir: I - Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE): a) titular: Manoel Roberto da Cruz Santos; b) suplente: Fabiola Sulpino Vieira; II - Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): a) titular: José Ricardo Pio Marins; b) suplente: Orival da Silva Silveira; III - Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP): a) titular: Esdras Daniel dos Santos Pereira; b) suplente: Simione de Fátima César da Silva; IV- Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES): a) titular: Carlos Augusto Martins Netto; b) suplente: Mauro Maciel de Arruda; V - Secretaria de Atenção à Saúde (SAS): a) titular: Rosa Maria Sampaio Vila Nova de Carvalho; b) suplente: Ana Beatriz Pinto Vasconcellos; VI - Secretaria Executiva (SE): a) titular: Simone Barcelos dos Santos; b) suplente: Denise Maria Fonseca; VII - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): a) titular: Dirceu Raposo de Mello; b) suplente: Norberto Rech; VIII - Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS): a) titular: James Fitzgerald; b) suplente: Orenzio Soler; IX - Conselho Federal de Medicina (CFM): a) titular: Roberto Luiz D'Ávila; b) suplente: Pedro Pablo Magalhães Chacel; X - Federação Nacional dos Médicos (FENAM): a) titular: Heder Murari Borba; b) suplente: Eduardo Santana; XI - Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC): a) titular: José Augusto Cabral de Barros; b) suplente: Daniela Trettel; XII - Conselho Federal de Farmácia (CFF): a) titular: Lérida Maria dos Santos Vieira; b) suplente: Jarbas Tomazole Nunes; XIII - Conselho Federal de Odontologia(CFO): a) titular: Marcos Luis Macedo de Santana; b) suplente: Samir Najjar;

157 <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN XIV - Federação Nacional dos Farmacêuticos (FENAFAR): a) titular: Célia Machado Gervásio Chaves; b) suplente: Rilke Novato Públio; XV - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); a) titular: Lore Lamb b) suplente: Maria Helena lemos Gontijo XVI - Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS) a) titular: Dirceu Aparecido Brás Barbano b) suplente: Sibele Maria Gonçalves Ferreira Art. 4 o - O Comitê Nacional contará com a seguinte estrutura: I - Coordenação Colegiada; e II - Secretaria-Executiva. Art. 5 o - A Coordenação do Comitê Nacional é colegiada, composta pelos representantes do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (DAF/SCTIE) do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Unidade Técnica de Medicamentos e Tecnologias, da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), os quais devem ser membros do Comitê Nacional. Parágrafo único. A Coordenação do Comitê Nacional contará com uma Secretaria Executiva, a qual será exercida pela Coordenação-Geral de Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação da Qualidade de Produtos e Serviços Farmacêuticos do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a qual ficará encarregada de organizar, acompanhar e encaminhar as deliberações do Comitê Nacional e da Coordenação. Art. 6 o - São atribuições da Coordenação Colegiada: I - acompanhar e avaliar o desenvolvimento das ações propostas nas Diretrizes Nacionais e as demais atividades do Comitê Nacional e, ainda, propor adequações quando necessário; II - coordenar as reuniões e as atividades do Comitê; III - acompanhar o desenvolvimento do Plano Nacional de Capacitação de Profissionais de Saúde para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos; IV - submeter à apreciação e à aprovação das instituições que compõem o Comitê as recomendações oriundas das reuniões ordinárias e extraordinárias; V - convocar reuniões extraordinárias do Comitê Nacional; VI - deliberar sobre as atividades da Secretaria-Executiva do Comitê Nacional; VII - aprovar o cronograma de suas reuniões ordinárias; VIII - elaborar e sugerir adequações do regimento interno do Comitê Nacional; e IX - representar institucionalmente o Comitê Nacional. Art. 7 o - São atribuições da Secretaria-Executiva: I - executar ações derivadas de recomendações do Comitê Nacional, conforme deliberação e delegação da Coordenação Colegiada, no seu âmbito de atuação; II - organizar reuniões ou eventos técnico-científicos inerentes às atividades do Comitê Nacional; III - quando designado pela Coordenação Colegiada, atuar como interlocutor junto a organizações similares ou com finalidades comuns, bem como junto a outros órgãos nacionais e internacionais, respeitados os limites institucionais; IV - manter permanente comunicação com os membros das instâncias que compõem o Comitê Nacional; V - apoiar as atividades da Coordenação Colegiada e das demais instâncias do Comitê Nacional. Parágrafo único. A Secretaria-Executiva contará com, pelo menos, um técnico designado pelo Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos e pessoal de apoio técnico administrativo. Art. 8º As instituições que compõem o Comitê Nacional devem contribuir para a estruturação deste, assumindo as responsabilidades determinadas no regimento interno do Comitê Nacional, sem prejuízo de outras que vierem a ser acordadas. Art. 9º As decisões do Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos serão expressas na forma de Resoluções do Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde. Art. 10. As reuniões serão realizadas somente com a presença de, no mínimo, cinqüenta por cento mais um dos membros representantes das instituições, entidades ou órgãos que integram o Comitê Nacional. Art. 11. O Comitê Nacional contará com um regimento interno a ser aprovado após a sua constituição. Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 13. Fica revogada a Portaria nº 3.324/GM, de 27 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial da União nº 248, de 28 de dezembro de 2006, seção 2, página 24. JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA PORTARIA N o - 428, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Redefine o quantitativo físico e financeiro mensal de atendimento aos pacientes portadores de deficiência auditiva do Estado de Minas Gerais. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 28 de setembro de 2004, que institui a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão; Considerando a Portaria n o - 587/SAS, de 7 de outubro de 2004, que determina a organização e a implantação de Redes Estaduais de Atenção à Saúde Auditiva; Considerando a Portaria n o - 589/SAS, de 8 de outubro de 2004, que trata dos mecanismos para operacionalização dos procedimentos de atenção à saúde auditiva no Sistema Único de Saúde-SIA/SUS; Considerando a Portaria n o - 626/GM, de 23 de março de 2006, que define os Serviços de Atenção à Saúde Auditiva e os limites físicos e financeiros dos Estados, Distrito Federal e Municípios; e Considerando a deliberação CIB-SUS/MG n o - 324, de 22 de dezembro de 2006, da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Minas Gerais, resolve: Art. 1 o - Redefinir o quantitativo físico e financeiro mensal de atendimento aos pacientes portadores de deficiência auditiva do Estado de Minas Gerais, conforme Anexo a esta Portaria. ANEXO Parágrafo único. Foram incluídos no Recurso Financeiro todos os procedimentos, principais e secundários, necessários para o atendimento integral do paciente, que compreendem avaliação para diagnóstico, acompanhamento, reavaliação da perda auditiva, terapia, seleção e adaptação de AASI, reposição de molde auricular e próteses auditivas. Art. 2 o - Instruir que a redefinição do quantitativo físico e financeiro concedido, por meio desta Portaria, não acarrete impacto no limite global do Estado. Art. 3 o - Estabelecer que os recursos destinados ao custeio dos Serviços de Atenção à Saúde Auditiva, incluídos no Fundo de Ações Estratégicas e Compensação-FAEC sejam disponibilizados ao Estado de Minas Gerais e Municípios em Gestão Plena de Sistema, em conformidade com os quantitativos estabelecidos no Anexo a esta Portaria. Art. 4 o - Determinar que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho Atenção à Saúde da População dos Municípios Habilitados em Gestão Plena do Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena/Avançada. Art. 5 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência fevereiro de JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA UF Município Gestão Média Comp. (MC) Alta Comp. (AC) Número máximo de pacientes para protetização/mês Recurso financeiro (mensal) MG Alfenas Municipal AC ,84 Belo Horizonte Municipal AC ,84 Diamantina Estadual MC ,84 Formiga Estadual MC ,84 Governador Valadares Municipal AC ,02 Juiz de Fora Municipal AC ,84 Montes Claros Municipal AC ,84 Patos de Minas Municipal MC ,02 Pouso alegre Estadual AC ,02 Teófilo Otoni Municipal MC ,02 TOTAL MG ,12 PORTARIA N o - 429, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Altera a forma de repasse de recursos financeiros destinados ao Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica - IAFAB, do Município de Macaúbas do Estado da Bahia. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 26 de outubro de 2005, que estabelece a Política de Assistência Farmacêutica Básica; e Considerando a Resolução CIB n o - 55, de 6 de abril de 2006, da Comissão Intergestores Bipartite do Estado da Bahia, resolve: Art. 1 o - Alterar a forma de repasse de recursos financeiros destinados ao Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica - IAFAB, do Município de Macaúbas do Estado da Bahia. 1 o - Os recursos financeiros do Ministério da Saúde designados no caput, relativos ao Município de Macaúbas, serão repassados do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde, conforme Anexo a esta Portaria. 2 o - Os recursos financeiros relativos à contrapartida do gestor estadual ao Incentivo que trata o caput, serão acrescidos aos recursos federais para aplicação na aquisição de medicamentos para a atenção básica. 3 o - Os recursos financeiros relativos à contrapartida do gestor municipal deverão ser igualmente aplicados na aquisição de medicamentos para a atenção básica. Art. 2 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA ANEXO ESTADO: BAHIA MUNICÍPIO: MACAÚBAS IBGE UF VALOR PERCAPTA POP 2003 TETO ANUAL BA 2, ,00 PORTARIA N o - 430, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Estabelece recursos anual a serem disponibilizados ao Estado de São Paulo e ao Município de Rio Claro/SP, habilitados em Gestão Plena do Sistema. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 21 de setembro de 2005, que cria o Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde - SUS; e Considerando a Portaria n o /GM, de 7 de dezembro de 2006, que homologa o processo de adesão ao Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde - SUS, resolve: Art. 1 o - Estabelecer recursos anual no montante de R$ ,67 (seiscentos e cinqüenta e dois mil duzentos e setenta e dois reais e sessenta e sete centavos), a serem disponibilizados ao Estado de São Paulo e ao Município de Rio Claro/SP, habilitados em Gestão Plena do Sistema, conforme descrito a seguir: I - R$ ,14 (cento e setenta e sete mil quatrocentos e vinte e sete reais e quatorze centavos) referente ao Incentivo da Etapa da Adesão; II - R$ ,93 (duzentos e sessenta e quatro mil novecentos e sessenta e quatro reais e noventa e três centavos) referente ao Incentivo da Etapa de Contratualização; e III - R$ ,60 (duzentos e nove mil oitocentos e oitenta reais e sessenta centavos) referente ao INTEGRASUS que será remanejado do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) para o teto financeiro anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar (média e alta complexidade) do Município de Rio Claro, em conformidade com o art. 4 o - da Portaria n o /GM, de 21 de setembro de Parágrafo único. Os recursos serão destinados ao custeio e à manutenção da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Rio Claro, CNPJ , CNES Art. 2 o - Determinar que o Fundo Nacional de Saúde adote as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, ao Município de Rio Claro/SP, dos recursos correspondentes a 1/12 (um doze avos) do valor descrito no artigo 1 o - desta Portaria. Art. 3 o - Estabelecer que os recursos orçamentários, objeto desta Portaria, corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho Atenção à Saúde da População nos Municípios Habilitados em Gestão Plena do Sistema e nos Estados Habilitados em Gestão Plena/Avançada. Art. 4 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência fevereiro de JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA <!ID > PORTARIA N o - 431, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Atualiza a relação para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Estado de São Paulo. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 19 de dezembro 2002, que institui o Incentivo para Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST e as Portarias n o /GM, de 13 de agosto de 2004 e n o /GM, de 9 de novembro de 2005; Considerando a Portaria n o /GM, de 2 de setembro de 2004, que dispõe sobre as normas relativas aos recursos adicionais destinados a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, qualificados para o recebimento de incentivo para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para Adultos vivendo com HIV/Aids; Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite, de 8 de fevereiro de 2007; e Con-

158 <!ID > <!ID > <!ID > 200 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 siderando a decisão da Comissão Intergestores Bipartite do Estado de São Paulo, resolve: Art. 1 o - Atualizar a relação dos municípios e valores conforme o Anexo a esta Portaria, para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Estado de São Paulo. Art. 2 o - O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular e automática do valor mensal para os Fundos Municipais de saúde correspondentes. Art. 3 o - Determinar que os recursos orçamentários objeto desta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho Incentivo Financeiro para Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, localizador Estado de São Paulo. Art. 4 o - Cessar os efeitos financeiros, a partir de janeiro de 2007, para os Municípios do Estado de São Paulo, constantes dos anexos das Portarias n o - 798/GM, de 31 de maio de 2005 e n o - 749/GM, de 10 de abril de 2006, publicadas no Diário Oficial da União n o 103, de 1 o - de junho de 2005, Seção 1, página 37, e no Diário Oficial da União n o - 70, de 11 de abril de 2006, Seção 1, página 43, respectivamente. Art. 5 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência de janeiro de JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA Art. 2 o - O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, do valor mensal para o Fundo Estadual de Saúde correspondente. Art. 3 o - Determinar que os recursos orçamentários objeto desta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho Incentivo Financeiro para Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, localizador Distrito Federal. Art. 4 o - Cessar os efeitos financeiros, a partir de janeiro de 2007, para o Distrito Federal, constante do Anexo da Portaria n o /GM, de 21 de julho de 2005, publicada no Diário Oficial da União n o - 140, de 22 de julho de 2005, Seção 1, página 49. Art. 5 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência janeiro de JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA ANEXO UF Valor/ano (em R$) Distrito Federal R$ ,00 R$ ,00 To t a l R$ ,00 ANEXO PORTARIA N o - 433, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Município Valor/ano (em R$) Município de São Paulo R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 São Bernardo do Campo R$ ,00 Santo André R$ ,00 Mairiporã R$ ,00 R$ ,00 Carapicuíba R$ ,00 R$ ,00 Osasco R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 São Carlos R$ ,00 Bauru R$ ,00 Americana R$ ,00 R$ ,00 Campinas R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 Indaiatuba R$ ,00 Tu p ã R$ ,00 Santos R$ ,00 Rio Claro R$ 9.600,00 Ribeirão Preto R$ ,00 R$ ,00 Mogi Mirim R$ ,00 Ta t u í R$ ,00 Guaratinguetá R$ ,00 Lagoinha (via estado) R$ ,00 To t a l R$ ,00 PORTARIA N o - 432, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 Atualiza a relação e valores para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Distrito Federal. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 19 de dezembro 2002, que institui o Incentivo para Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST e as Portarias n o /GM, de 13 de agosto de 2004 e n o /GM, de 9 de novembro de 2005; Considerando a Portaria n o /GM, de 2 de setembro de 2004, que dispõe sobre as normas relativas aos recursos adicionais destinados a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, qualificados para o recebimento de incentivo para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para Adultos vivendo com HIV/Aids; Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite, de 8 de fevereiro de 2007; e Considerando a decisão do Conselho de Saúde do Distrito Federal, resolve: Art. 1 o - Atualizar a relação e valores conforme o Anexo a esta Portaria, para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Distrito Federal. Atualiza a relação dos Municípios e valores para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Estado do Ceará. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando a Portaria n o /GM, de 19 de dezembro de 2002, que institui o Incentivo para Estados, Distrito Federal e Municípios no âmbito do Programa Nacional de HIV/Aids e outras DST e as Portarias n o /GM, de 13 de agosto de 2004 e n o /GM, de 9 de novembro de 2005; Considerando a Portaria n o /GM, de 2 de setembro de 2004, que dispõe sobre as normas relativas aos recursos adicionais destinados a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios, qualificados para o recebimento de incentivo para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para Adultos vivendo com HIV/Aids; Considerando a decisão da Comissão Intergestores Tripartite, de 8 de fevereiro de 2007; e Considerando a decisão da Comissão Intergestores Bipartite do Estado do Ceará, resolve: Art. 1 o - Atualizar a relação dos Municípios e valores conforme o Anexo a esta Portaria, para o financiamento das ações desenvolvidas por Casas de Apoio para adultos vivendo com HIV/Aids no Estado do Ceará. Art. 2 o - O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência, regular e automática, do valor mensal para os Fundos Municipais de Saúde correspondentes. Art. 3 o - Determinar que os recursos orçamentários objeto desta Portaria corram por conta do orçamento do Ministério da Saúde, devendo onerar o Programa de Trabalho Incentivo Financeiro para Estados, Distrito Federal e Municípios para ações de Prevenção e Qualificação da Atenção em HIV/Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, localizador Estado do Ceará. Art. 4 o - Cessar os efeitos financeiros, a partir de janeiro de 2007, para os Municípios do Estado do Ceará, constantes do Anexo da Portaria n o - 798/GM, de 31 de maio de 2005, publicada no Diário Oficial da União n o - 103, de 1 o - de junho de 2005, Seção 1, página 37. Art. 5 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos financeiros a partir da competência janeiro de Município JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA ANEXO Valor/ano (em R$) Município de Fortaleza R$ ,00 R$ ,00 Sobral R$ ,00 To t a l R$ ,00 AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA RESOLUÇÃO - RE N o - 514, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Fundação Oswaldo Cruz, CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve:

159 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. RAZÃO SOCIAL: Instituto Grifols, SA ANEXO CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO RAZÃO SOCIAL: Centro Nacional de Biopreparados - BIOCEN ENDEREÇO: Carretera Beltrán Km 1 - Bejucal, La Habana PAÍS: Cuba Certificado de Boas Práticas para a Linha de Produção/Forma Farmacêutica: Envase de injetáveis: Eritropoetina humana recombinante (soluções parenterais de pequeno volume sem esterilização final). ENDEREÇO: Polígon Industrial Llevant. Can Guash, Parets del Vallès (Barcelona) PAÍS: Espanha Certificado de Boas Práticas para Insumos/Linha de Produção: Insumos: Albumina, fator de coagulação VIII, fator de coagulação IX, imunoglobulina normal, imunoglobulinas específicas e antitrombina III. Injetáveis: Albumina humana 20% (Albumina Humana Grifols 20%), imunoglobulina humana polivalente (Flebogamma 5%), imunoglobulina anti-tetânica (Gama Anti-Tétano Grifols 250 e 500 UI), imunoglobulina anti-hepatite B (Gama Anti-Hepatite B Grifols 100, 600 e UI) e imunoglobulina humana normal (Gamaglobulina IM Grifols 320 e 800 mg) - soluções parenterais de pequeno volume; Fator VIII (FANHDI 250, 500, e UI), imunoglobulina anti-d (Gama Anti-D Grifols UI), antitrombina III (Antitrombina III Grifols 500 e 1000 UI) e fator IX (Fator IX Grifols 250, 500, e UI) - pós liofilizados. RESOLUÇÃO - RE N o - 515, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Fundação Oswaldo Cruz, CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve: Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO RAZÃO SOCIAL: Centro de Inmunología Molecular ENDEREÇO: Calle 15 esq. 216, Siboney, Playa, Ciudad de La Habana RESOLUÇÃO - RE N o - 518, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda., CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve: Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES PAÍS: Cuba Insumo: Eritropoetina humana recombinante. Certificado de Boas Práticas para Insumo: ANEXO RESOLUÇÃO - RE N o - 516, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 RAZÃO SOCIAL: Sandoz GmbH ENDEREÇO: Biochemiestrasse 10, A-6250 Kundl O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Farmalab Indústrias Químicas e Farmacêuticas Ltda., CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve: Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO RAZÃO SOCIAL: Chiesi Farmaceutici S.p.A. ENDEREÇO: Via Palermo, 26/A - Parma PAÍS: Itália Certificado de Boas Práticas para a Linha de Produção/Formas Farmacêuticas: Líquidos estéreis: Soluções e suspensões. RESOLUÇÃO - RE N o - 517, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Grifols Brasil Ltda., CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve: Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES PAÍS: Áustria Certificado de Boas Práticas para as Linhas de Produção / Formas Farmacêuticas: Sólidos cefalosporínicos: Cápsulas, comprimidos revestidos e pós. Sólidos penicilínicos: Cápsulas, comprimidos revestidos e pós. Injetáveis cefalosporínicos: Pós estéreis. RESOLUÇÃO - RE N o - 519, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Diretor- Substituto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso das atribuições que lhe conferem o Decreto de nomeação de 6 de julho de 2005 do da República e a Portaria GM/MS n 2881, de 16 de novembro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso VIII do art. 16, e no inciso I, 1º do art. 55 do Regimento Interno aprovado nos termos do Anexo I da Portaria n.º 354 da ANVISA, de 11 de agosto de 2006, republicada no DOU de 21 de agosto de 2006, considerando a solicitação de inspeção pela empresa Mantecorp Indústria Química e Farmacêutica Ltda., CNPJ n.º / , Autorização de Funcionamento n.º ; considerando ainda o parecer da área técnica e que a empresa foi inspecionada cumprindo os requisitos de Boas Práticas de Fabricação - área farmacêutica, resolve: Art. 1 o - Conceder à Empresa, na forma de ANEXO, a Certificação de Boas Práticas de Fabricação para fins de exportação para o Brasil. Art. 2 o - A presente Certificação terá validade de 1 (um) ano a partir da sua publicação. Art. 3 o - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. CLÁUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES ANEXO RAZÃO SOCIAL: Schering Plough (Brinny) Company ENDEREÇO: Innishannon - County Cork PAÍS: Irlanda Certificado de Boas Práticas para Insumos / Linhas de Produção: Insumos: Interferon alfa 2b recombinante e PEG Interferon alfa 2b recombinante. Injetáveis: Interferon alfa 2b (Intron A ) recombinante e PEG Interferon alfa 2b recombinante (PegIntron ) e Infliximabe (Remicade )- pós liofilizados (a granel).

160 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > 202 ISSN SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA N o - 89, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições; Considerando as constantes solicitações dos gestores estaduais e municipais de saúde, para a prorrogação do prazo definido para entrega da documentação de acordo com o determinado no item 5, do Anexo II da Portaria GM/MS nº 3.123, de 07 de dezembro de 2006, com vistas à formalização do processo de contratualização no âmbito do Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no Sistema Único de Saúde - SUS, criado mediante à publicação da Portaria GM/MS nº 1.721, de 21 de setembro de 2005; e Considerando a Portaria SAS/MS nº 635, de 10 de novembro de 2005, que publica o Regulamento Técnico para Implantação e Operacionalização do Programa de Reestruturação e Contratualização dos Hospitais Filantrópicos no SUS, resolve: Art. 1 o - Prorrogar, até 28 de maio de 2007, o prazo estabelecido pela Portaria SAS/MS nº 552, de 24 de julho de 2006, Parágrafo único: O prazo prorrogado por esta Portaria foi primeiramente definido no artigo 5º da Portaria SAS/MS nº 635, de 10 de novembro de 2005, e se refere à data final para entrega, ao Ministério da Saúde, dos contratos resultantes do processo de contratualização aprovado pela Comissão Intergestores Bipartite - CIB, sob pena da perda dos recursos financeiros a serem repassados as Secretarias Estaduais e ou Municipais de Saúde no âmbito do referido Programa. Art. 2 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. JOSÉ GOMES TEMPORÃO SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DESPACHOS DO SECRETÁRIO Em 26 de Fevereiro de 2007 Ref.: Processo nº / Interessado: E.E RIBEIRO SOUZA LTDA - ME Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa E.E RI- BEIRO SOUZA LTDA - ME, CNPJ nº / , em BAR- RA DO PIRAI/RJ na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação <!ID > Ref.: Processo nº / Interessado: FARMACIA E PERFUMARIA ESTRELA DOS LA- GOS LTDA ME Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa FAR- MACIA E PERFUMARIA ESTRELA DOS LAGOS LTDA ME, CNPJ nº / , em CABO FRIO/RJ na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação <!ID > Ref.: Processo nº / Interessado: FARMACIA NOSSA SENHORA APARECIDA LTDA Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa FAR- MACIA NOSSA SENHORA APARECIDA LTDA, CNPJ nº / , em BELO HORIZONTE/MG na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação. <!ID > Ref.: Processo nº / Interessado: GILVANIA BARBOSA CRISTOVAM Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa GIL- VANIA BARBOSA CRISTOVAM, CNPJ nº / , em ESPERANCA/PB na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação Ref.: Processo nº / Interessado: MIGUEL ARCANJO LAMAS Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa MIGUEL ARCANJO LAMAS, CNPJ nº / , em GUACUI/ES na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação <!ID > Ref.: Processo nº / Interessado: TAMBIA MEDICAMENTOS LTDA Assunto: Solicita inscrição na Expansão do Programa Farmácia Popular, conforme previsto na Portaria GM/MS nº 491/ O Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, no uso das competências atribuídas pelo parágrafo quarto do artigo 8º da Portaria GM/MS nº 491/2006, publicada no DOU de 10/03/2006 e, à vista da documentação apresentada neste processo, DEFERE a participação da empresa TAMBIA MEDICAMENTOS LTDA, CNPJ nº / , em JOAO PESSOA/PB na Expansão do Programa Farmácia Popular do Brasil, vez que cumpridos os requisitos exigidos na referida Portaria para sua habilitação MOISÉS GOLDBAUM SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE <!ID > PORTARIA N o - 6, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o Art. 38, do Decreto nº , de 29 de novembro de 2006, resolve: Art. 1 o - Habilitar o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia - ISC/UFBA como Centro Colaborador da Secretaria de Vigilância em Saúde, no cumprimento das atribuições estabelecidas pela Portaria nº. 32/SVS, de 31 de julho de Art. 2 o - Estabelecer que a habilitação de que trata o artigo anterior terá validade de 2 (dois) anos, a contar da data de publicação desta Portaria. Parágrafo único. Após o vencimento do prazo estabelecido, o Centro Colaborador passará por processo de avaliação para renovação da habilitação. Art. 3 o - Definir que o Instituto de Saúde Coletiva poderá ser desabilitado a qualquer momento, caso não cumpra as atribuições estabelecidas. Art. 4 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FABIANO GERALDO PIMENTA JÚNIOR. Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Ministério das Cidades CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RETIFICAÇÃO Na Ata da 55ª reunião ordinária do CONTRAN publicada no DOU nº 35 de 21 de fevereiro de 2007, seção I, página 56, onde se lê: Realizada em 11 de janeiro de 2006 leia - se: Realizada em 11 de janeiro de 2007, e onde se lê: Aos onze dias do mês de janeiro de dois mil e seis leia - se: Aos onze dias do mês de janeiro de dois mil e sete.. Ministério das Comunicações AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES SUPERINTENDÊNCIA DE RADIOFREQUÊNCIA E FISCALIZAÇÃO GERÊNCIA-GERAL DE FISCALIZAÇÃO DESPACHOS DO GERENTE-GERAL Comunica à BCP S/A (Claro), executante do Serviço Móvel Celular/ Serviço Móvel Pessoal no Estado de São Paulo, o AR- QUIVAMENTO dos processos abaixo, em conformidade com o artigo 55 do Regimento Interno da Anatel, aprovado pela Resolução nº. 270, de 19/07/2001: N.º do Processo Data do Despacho / /05/ / /05/ / /08/ / /08/ / /08/ / /08/ / /08/ / /10/ / /10/ / /10/ / /10/ / /10/2006 Comunica às entidades executante do Serviço Limitado Privado abaixo o arquivamento dos processos, em conformidade com o artigo 55 do anexo a Resolução nº. 270, de 19/07/2001: N.º do Processo Autuada Cidade/UF Data /2002 CARGILL CITRUS LTDA Bebedouro/SP 29/12/ /2000 PREFEITURA MUNICIPAL DE SOROCABA Sorocaba/SP 02/05/ /2002 PREFEITURA MUNICIAPL DE MIRANDÓPOLIS Mirandópolis/SP 03/05/ /2002 MANOEL GARCIAL DE MORAES FILHO Araçatuba/SP 03/05/ /2002 ROBERT BOSCH LTDA Campinas/SP 03/05/ /2002 OSNIR CARVALHO DA SILVEIRA São José do Rio Preto/SP 11 / 1 2 / /2003 CONSTRUTORA GOMES LOURENÇO Várzea Paulista/SP 11 / 1 2 / /2002 EDUARDO JOSÉ DO BEM Serra Azul/SP 11 / 1 2 / /2003 HÉLIO CORBUCCI Av a n h a n d a v a / S P 11 / 1 2 / /2002 SALVAGUARDA SERVIÇOS DE SEGURANÇA S/C LTDA São Paulo/SP 11 / 1 2 / /2003 GRABER SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDA Embú/SP 11 / 1 2 / /2002 CONDOMÍNIO MORADO DOS EXECUTIVOS FAZENDA SÃO JOAQUIM Vi n h e d o / S P 11 / 1 2 / /2002 KAZUE HIODO Araçatuba/SP 15/12/ /2001 JOSÉ SCABINE FILHO Ta n a b i / S P 18/12/ /2000 BRUVELO PRESTADORA DE SERVIÇOS S/C LTDA São Paulo/SP 27/12/2006 JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA

161 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Em 20 de janeiro de 2005 Processo nº / aplica a ALBATROZ SERVIÇOS GERAIS LT, entidade não outorgada, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a sanção de MULTA no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais), em consonância com o disposto no artigo 173, inciso II, por infringir o artigo 163, todos da Lei n.º 9.472, de 16 de julho de Em 2 de setembro de 2005 Processo nº / comunica a COOPERA- TIVA DE TRABALHO DOS TAXISTAS DE TABOÃO DA SER- RA., executante do Serviço Limitado Privado de Rádio-Táxi, na cidade de Taboão da Serra, Estado de São Paulo, o ARQUIVAMENTO do processo, em conformidade com o artigo 55 do Regimento Interno da Anatel, aprovado pela Resolução n.º 270, de ANTÔNIO ROBERTO ZANONI Substituto Em 18 de dezembro de 2006 Processo nº /2001, determina o arquivamento do presente processo, instaurado contra RÁDIO SINTONIA FM 94.5 MHz, executante irregular do Serviço de Radiodifusão, na cidade de Recanto das Emas, Distrito Federal. Em 10 de janeiro de 2007 Processo nº /2000, determina o arquivamento do presente processo, instaurado contra CENTRAIS DE ABASTE- CIMENTOS DO DISTRITO FEDERAL, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Brasília, Distrito Federal. Processo nº /2001, determina o arquivamento do presente processo, instaurado contra SUPREMA FM, executante irregular do Serviço de Radiodifusão, na cidade de Recanto das Emas, Distrito Federal. Processos nº /1998 e /1998, determina o arquivamento dos presentes processos, instaurados contra SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUARTO PODER LT, executante do Serviço Especial de TV por Assinatura TVA, na cidade de Brasília, Distrito Federal. JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA ESCRITÓRIO REGIONAL EM GOIÁS DESPACHOS DO GERENTE Em 30 de dezembro de 2002 Processo n /1999, aplica a NEUZA BRITO DA SILVA, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Miranda, Estado do Mato Grosso do Sul, a sanção de MULTA no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incursa no preceito do item II, alínea c da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria 455, de 18/09/1997, em infringência ao item 10.1 da Norma nº 13/97. Em 22 de janeiro de 2003 Processo n /2001 aplica a NEUZA BRITO DA SILVA, executante do Serviço Radiotelefônico Associado ao STFC, na cidade de Miranda, Estado do Mato Grosso do Sul, a sanção de MULTA no valor de R$ 335,20 (trezentos e trinta e cinco reais e vinte centavos) por estar incursa no preceito do item II alínea c da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria 455, de 18/09/1997, em infringência ao item 2.6 da Instrução n 03/85 - DENTEL de 13/03/85 e itens 10.1 e 10.4 da Norma nº 13/97. ORLANDO DE LUCA JÚNIOR Em Exercício Em 19 de agosto de 2005 Processo n / aplica a INSTITUTO CULTURAL LATINO AMERICANO DE ESTUDOS E PESQUISAS - CASA LATINA, entidade não outorgada estabelecida na cidade de Corumbá, Estado do Mato Grosso do Sul, a sanção de MULTA no valor de R$ 1.858,69 (hum mil oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos), por estar incursa no artigo 173, II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, em infringência ao art. 163 da LGT. ANTONIO ROBERTO ZANONI Substituto CONSELHO DIRETOR DESPACHO DO PRESIDENTE Em 24 de abril de 2006 Comunica a HENRIQUE TERUMITSU SUZUKI, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. PLÍNIO DE AGUIAR JUNIOR Substituto GERENCIA GERAL DE FISCALIZAÇÃO DESPACHOS DO GERENTE GERAL Em 18 de fevereiro de 2002 Processo n /1999, aplica a JOSÉ NO- BUYOSHI SAKAI, executante do Serviço Limitado - Telefonia Rural, na cidade de Coronel Sapucaia/MS, a sanção de ADVERTÊN- CIA, por estar incursa no preceito do item 13.5.II, alínea a da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência ao item do mesmo diploma legal. Em 20 de fevereiro de 2002 Processo n /2001, aplica a PAULO ANTU- NES SCHMIDT, executante do Serviço Limitado Privado - sem autorização, na cidade de Coronel Sapucaia/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por infringência ao disposto no artigo 163 da Lei nº 9.472, de 16/07/97. WELSOM D'NIZ MACEDO E SILVA Em Exercício Em 3 de janeiro de 2003 Processo n /1999, aplica a AMERICEL S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Palmas/TO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 2.011,20 (dois mil e onze reais e vinte centavos) por estar incursa no preceito do subitem 8.7, alínea j da NGT nº 20/96, instituída pela Portaria nº 1533, de 04/11/96, em infringência ao subitem 7.15 do mesmo diploma legal. ORLANDO DE LUCA JUNIOR Em Exercício Em 30 de setembro de 2003 Processo n /2001, aplica a TELEMAT CE- LULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Cuiabá/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 670,40 (seiscentos e setenta reais e quarenta centavos) por estar incursa no preceito do item 8.7, c, da NGT nº 20/96, em infringência ao item do mesmo diploma legal. Em 25 de junho de 2004 Processo n /2000, aplica a RÁDIO CLUBE FM, executante do Serviço de Radiodifusão Comunitária sem autorização, na cidade de Castanheira/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Em 24 de fevereiro de 2005 Processo n /2002, aplica a JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Cotriguaçu/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2002, aplica a MARCOS SEN- GER, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Campo Verde/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2001, aplica a RÁDIO NOVO TEMPO, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Barra do Bugres/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Em 10 de março de 2005 Processo n /2002, aplica a ASSOCIAÇÃO RÁDIO CLUBE OPÇÃO COMUNITÁRIA, executante do Serviço de Radiodifusão Comunitária, na cidade de Catalão/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 3.313,05 (três mil, trezentos e treze reais e cinco centavos) por estar incursa no artigo 40, inciso XXII, do Decreto 2615/98, por infringência aos itens 17.2 e da Norma 01/04. HIROSHI WATANABE Em 2 de setembro de 2005 Comunica a FUNDAÇÃO CRISTÃ EDUCATIVA, executante do Serviço Aux. De Radiodifusão Trans. Prog., o arquivamento do PADO n /2002, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 15 de setembro de 2005 Comunica a ROVIRSO GODOY, executante do Serviço Rádio do Cidadão (atividade clandestina), o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. ANTÔNIO ROBERTO ZANONI Substituto Em 7 de outubro de 2005 Processo n /2001, aplica a LUIZ CARLOS GUIMENEZ, executante do Serviço Radiotelefônico associado ao STFC, na cidade de Santa Rita do Pardo/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 469,28 (quatrocentos e sessenta e nove reais e vinte e oito centavos) por estar incurso no preceito do artigo 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 5.9 da Instrução Normativa nº 03/85 DENTEL, em infringência aos itens 2.6 e 3.1 da referida Instrução c/c item 10.1 da Norma nº 13/97, aprovada pela PT nº 455/97. Em 14 de outubro de 2005 Processo n /2003, aplica a PROLIMPE - AD- MINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LT, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Três Lagoas/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incurso no preceito do artigo 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 13.5, inciso I, alínea a, da Norma nº 13/97, aprovada pela PT nº 455/97, em infringência ao item da referida Norma. Em 19 de outubro de 2005 Processo n /2003, aplica a MÁRIO MEN- DONÇA NETTO, executante do Serviço STFC/Radiotelefônico, na cidade de Catalão, distrito de Santo Antônio de Rio Verde, Estado de Goiás, a sanção de MULTA, no valor de R$ 536,32 (quinhentos e trinta e seis reais e trinta e dois centavos) por estar incurso no preceito do artigo 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 5.9 da Instrução Normativa nº 03/85 DENTEL, em infringência aos itens 2.6 e 3.1 da referida Instrução. Em 28 de novembro de 2005 Processo n /2002, aplica a TELEMS CELU- LAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Campo Grande/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.340,80 (um mil, trezentos e quarenta reais e oitenta centavos) por estar incurso no preceito dos artigos 163 e 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 8.7, c, da Norma nº 20/96. Em 12 de janeiro de 2006 Processo n /2002, aplica a TELEMS CELU- LAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Rio Brilhante/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.340,80 (um mil, trezentos e quarenta reais e oitenta centavos) por estar incurso no preceito dos artigos 163 e 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 8.7, c, da Norma nº 20/96. JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA Em 20 de janeiro de 2006 Processo n /2003, aplica a TELEMS CELU- LAR S/A, executante do Serviço Móvel Pessoal, na cidade de Campo Grande/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incurso no preceito do artigo 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c artigo 86 do Anexo à Resolução Anatel nº 316/02 e artigo 39 do Anexo à Resolução nº 73/98. Processo n /2002, aplica a TELEMS CELU- LAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Campo Grande/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.340,80 (um mil, trezentos e quarenta reais e oitenta centavos) por estar incurso no preceito dos artigos 163 e 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 8.7, c, da Norma nº 20/96. Processo n /2002, aplica a TELEMS CELU- LAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Nova Alvorada do Sul/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.340,80 (um mil, trezentos e quarenta reais e oitenta centavos) por estar incurso no preceito dos artigos 163 e 173, inciso II, da Lei nº 9.472, de 16/07/97, c/c item 8.7, c, da Norma nº 20/96. ANTÔNIO ROBERTO ZANONI Substituto

162 204 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Em 17 de novembro de 2004 Processo n /2001, aplica a RADIO ANTENA 1, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Cotriguaçu/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. HIROSHI WATANABE Em 28 de dezembro de 2004 Processo n /2001, aplica a ACOVERDE - AS- SOCIAÇÃO COMUNITÁRIA EDUCATIVA DE LUCAS DO RIO VERDE, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Lucas do Rio Verde/MT, a sanção de MUL- TA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2001, aplica a ACOVERDE - AS- SOCIAÇÃO COMUNITÁRIA EDUCACIONAL DE LUCAS DO RIO VERDE, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Lucas do Rio Verde/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2000, aplica a PIO AUGUSTO GOULART, executante do Serviço Limitado Privado - sem autorização, na cidade de Mozarlândia/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por infringência ao disposto no artigo 163 da Lei nº 9.472, de 16/07/97. JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA Substituto Em 29 de dezembro de 2004 Processo n /2001, aplica a RÁDIO IMPAC- TUS FM, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Campo Verde/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2002, aplica a CÍCERO LACER- DA DE ALENCAR, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM - RadCom sem autorização, na cidade de Santa Terezinha de Goiás/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Em 30 de dezembro de 2004 Processo n /2002, aplica a GILVÃ GELSON HOFFMANN, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Cotriguaçu/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2002, aplica a JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Cotriguaçu/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2002, aplica a MARCOS SEN- GER, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Campo Verde/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2002, aplica a ADERICO DE PAULA RIBEIRO, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM - RadCom sem autorização, na cidade de Aparecida de Goiânia/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA Substituto Em 19 de janeiro de 2005 Processo n /2001, aplica a MARCO ANTO- NIO ALBERTINI, executante do Serviço Rádio do Cidadão, na cidade de Cuiabá/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incurso no preceito do item 18, alínea a da Norma nº 01A/80, em infringência aos itens 5 c/c 5.1 e 18, alínea a da Norma nº 01A/80. HIROSHI WATANABE Em 4 de fevereiro de 2005 Processo n /2002, aplica a MANUEL MAR- TINHO, executante do Serviço de Radiotelefônico Público, na cidade de Nova Mutum/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 268,16 (duzentos e sessenta e oito reais e dezesseis centavos) por estar incurso no preceito do item 5.9 da Instrução 03/85 DENTEL, em infringência aos itens 2.6 e 3.1 do mesmo diploma legal. Em 14 de fevereiro de 2005 Processo n /2002, aplica a ASSOCIAÇÃO DA RADIO SOL NASCENTE E COMUNITÁRIA DE LAMBARI D'OESTE - FM, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Lambari D'Oeste/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Processo n /2001, aplica a ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA LIDERANÇA FM, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em FM sem autorização, na cidade de Rio Verde/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 1.858,69 (um mil, oitocentos e cinqüenta e oito reais e sessenta e nove centavos) por infringência ao artigo 163 da Lei 9.472, de 16/07/97. Em 16 de fevereiro de 2005 Processo n /2002, aplica a CEVA - CERVEJA VALE DO ARAGUAIA LTDA, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Canarana/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incursa na infração tipificada no item 13.5, inciso II, alínea h da Norma nº 13/97, aprovada pela Portaria 455/97. Processo n /2000, aplica a IZIDORO INTRIN- GER, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Primavera do Leste/MT, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incursa na infração tipificada no item 13.5, inciso II, alínea h da Norma nº 13/97, aprovada pela Portaria 455/97, em infringência ao item 7.5 do mesmo diploma legal. ANTÔNIO ROBERTO ZANONI Substituto SUPERINTENDENCIA DE RADIOFREQÜÊNCIA E FISCALIZAÇÃO DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE Em 6 de novembro de 2002 Processo n /1999, aplica a BENEDITO BUE- NO DOS SANTOS, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Nova Crixás/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 603,36 (seiscentos e três reais e trinta e seis centavos) por estar incursa no preceito do item 13.5, inciso II, alíneas c, h e g da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência aos itens 7.5, 8.3.1, alínea e c/c 9.8.1, 10.1 e 10.4 do mesmo diploma legal. EDÍLSON RIBEIRO DOS SANTOS Em 30 de dezembro de 2002 Processo n /1999, aplica a ROSELI DE FÁ- TIMA FRANCO VIEIRA, executante do Serviço Rádio do Cidadão, na cidade de Bataguassu/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incurso no preceito do item 18, f da Norma nº 01A/80, anexa à Portaria nº 218, de 23/09/80. Processo n /2001, aplica a TEREZINHA MARCON AGOSTIN, executante do Serviço Radiotelefônico Associado ao STFC, na cidade de Amambai/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incurso no preceito do item 13.7 da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência ao item 3.1 da Instrução nº 03/85 - DENTEL, de ORLANDO DE LUCA JUNIOR Em Exercício Processo n /1998, aplica a JAIR CAMARGO SHIMADA, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Várzea Grande/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 335,20 (trezentos e trinta e cinco reais e vinte centavos) por estar incursa no preceito do item 13.5.II, alíneas c e h da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência ao item 10.1 do mesmo diploma legal. Processo n /2000, aplica a HENRIQUE TE- RUMITSU SUZUKI, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de Coronel Sapucaia/MS, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incursa no preceito do item 13.5.II, alínea h da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência ao item 10.1 do mesmo diploma legal. Em 26 de fevereiro de 2003 Processo n /1998, aplica a URUAÇU TRANS- PORTES E ENCOMENDAS URGENTES LT, executante do Serviço Limitado Privado, na cidade de São Miguel do Araguaia/GO, a sanção de MULTA, no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) por estar incursa no preceito do item 13.5, inciso II, alíneas c e h da Norma nº 13/97, instituída pela Portaria nº 455, de 18/09/97, em infringência ao item 10.1 do mesmo diploma legal. Em 25 de abril de 2006 Comunica a RADIO AMORIM JUVENTUDE LTDA, executante do Serviço de Radiodifusão Sonora em Freqüência Modulada - FM, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 4 de setembro de 2006 Processo n /2001, não conhece do recurso interposto pela TELEMAT CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, na cidade de Cuiabá/MT, mantendo-se a pena de MUL- TA, em consonância com o artigo 90, I, do Regimento Interno da Anatel, e artigo 63, I, da Lei 9.784/99. Em 13 de setembro de 2006 Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 7 de dezembro de 2006 Comunica a EURIPEDES PEREIRA FLORES, executante do Serviço Radiotelefônico, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 16 de janeiro de 2007 Comunica a TELEMS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. EDÍLSON RIBEIRO DOS SANTOS GERENCIA GERAL DE SERVIÇOS PRIVADOS DE TELECOMUNICAÇÕES DESPACHO DO GERENTE Em 3 de maio de 2006 Comunica a COOPERATIVA DOS MOTORISTAS AUTÔ- NOMOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E CARGAS DA GRANDE CUIABÁ LT, executante do Serviço de Rádio Táxi, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. IVAN RIBEIRO DE CAMPOS Substituto Em 22 de setembro de 2006 Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 26 de setembro de 2006 Comunica a TRANSPORTES BERTOLINI LTDA, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 27 de setembro de 2006 Comunica a REDE - EMPRESA DE ENERGIA ELETRICA - CELTINS, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /1998, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Em 28 de setembro de 2006 Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel.

163 <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Em 2 de outubro de 2006 Comunica a EMSA - EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS S/A, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a EMSA - EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS S/A, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a DANIEL REBESQUINI, executante do Serviço STFC/Radiotelefônico - Estações Terrestres, o arquivamento do PA- DO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a PEDRO R. F. MEDEIROS, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a CIA. SANEAMENTO DO TOCANTINS, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DO TOCAN- TINS S/A, executante do Serviço Especial de Retransmissão de Televisão, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a EGESA ENGENHARIA S/A, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a EGESA ENGENHARIA S/A, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a CIA. DE SANEAMENTO DO TOCANTINS, executante do Serviço Especial de Supervisão e Controle, o arquivamento do PADO n /2002, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPOEMA, executante do Serviço Especial de Retransmissão de Televisão, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a EGESA ENGENHARIA S/A, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2000, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a CIA. DE SANEAMENTO DO TOCANTINS, executante do Serviço Especial de Supervisão e Controle, o arquivamento do PADO n /2002, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a CIA. DE SANEAMENTO DO TOCANTINS, executante do Serviço Limitado Privado, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a FRANCISCO CARLOS ASSI TOZZATTI, executante do Serviço STFC/Radiotelefônico - Estações Terrestres, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a DANIEL REBESCHINI, executante do Serviço STFC/Radiotelefônico - Estações Terrestres, o arquivamento do PA- DO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a COMPANHIA DE COMUNICAÇÃO DO ES- TADO DO TOCANTINS, executante do Serviço Especial de Retransmissão de Televisão, o arquivamento do PADO n /2002, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a MIRON GUIMARÃES PENNA, executante do Serviço STFC/Radiotelefônico, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a ARISTIDES DE ALMEIDA VILHENA, executante do Serviço Radiotelefônico, o arquivamento do PADO n /2001, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a ANHANGUERA RADIO TAXI - ME, executante do Serviço de Rádio Táxi, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. ESCRITÓRIO REGIONAL EM SÃO PAULO GERÊNCIA-GERAL DE FISCALIZAÇÃO DESPACHOS DO GERENTE-GERAL Comunica às entidades executante do Serviço Limitado Privado abaixo o arquivamento dos processos, em conformidade com o artigo 55 do anexo a Resolução nº. 270, de 19/07/2001: N.º do Processo Autuada Cidade/UF Data /2003 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAJAMAR Cajamar/SP 27/09/ / AUGUSTO TADEU P. SGAVIOLI Bauru/SP 30/10/ /2002 RADAR SEGURANÇA E VIGILÂNCIA PERSONALIZADA Santo André/SP 31/10/ /2001 PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAQUARA Araraquara/SP 1 4 / 11 / /2003 COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DE MARÍLIA CODEMAR Marília/SP 2 3 / 11 / /2003 JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA ESTÂNCIA São Paulo/SP 2 3 / 11 / /1999 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO São Bernardo do Campo/SP 2 8 / 11 / /1998 FEPASA - FERROVIAS PAULISTAS S/A São Paulo/SP 2 8 / 11 / SECRETARIA DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA PORTARIA N o - 41, DE 29 DE JANEIRO DE 2007 EVERALDO GOMES FERREIRA A SECRETÁRIA DE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 187 do Regimento Interno do Ministério das Comunicações, e tendo em vista o que consta dos Processos n.ºs /2005 e /2006, resolve: Autorizar a ABRIL RADIODIFUSÃO S. A. a efetuar a modificação do quadro diretivo, em conformidade com a Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 31 de dezembro de 2004, e autorizar a reeleição dos mesmos Diretores em conformidade com a Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada em 31 de dezembro de 2005, ficando tal quadro assim constituído: André Mantovani - Diretor ; Joaõ Luiz Barreto Goes - Diretor de Programação; Ana Cristina Oliveira Lobo - Diretora de Produção; Eder Luiz Peres - Diretor Financeiro e Administrativo; José Wilson Andrade da Fonseca - Diretor de Marketing; Anna Lúcia Peixoto da Silva - Diretora de Relações Artísticas; Guilherme Rocha Valentini - Diretor de Publicidade ; Valter José Pascotto - Diretor de Engenharia. ZILDA BEATRIZ S. DE CAMPOS ABREU (N o ,44) WELSOM D'NIZ MACEDO E SILVA Em 28 de dezembro de 2006 Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. RUIMAR DIAS DOS SANTOS Em 26 de janeiro de 2007 Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. Comunica a TELEGOIAS CELULAR S/A, executante do Serviço Móvel Celular, o arquivamento do PADO n /1999, nos termos do Regimento Interno da Anatel. CÉLIO JOSÉ DA COSTA Substituto

164 <!ID > <!ID > <!ID > 206 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de Ministério das Relações Exteriores SECRETARIA-GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES SUBSECRETARIA-GERAL DAS COMUNIDADES BRASILEIRAS NO EXTERIOR DEPARTAMENTO DE ESTRANGEIROS DIVISÃO DE ATOS INTERNACIONAIS BRASIL/GUINÉ-BISSAU Programa de Trabalho em Matéria de Educação Superior e Ciência no Âmbito do Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiné-Bissau O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da República da Guiné-Bissau (doravante denominados "Partes"), Considerando o Acordo Básico de Cooperação Técnica e Científica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Guiné-Bissau, assinado em 18 de maio de 1978; Cientes da inquestionável importância da educação, em especial da Educação Superior, na caminhada em busca do desenvolvimento e da superação da dependência tecnológica das nações, Decidem: 1. Estabelecer o presente Programa de Trabalho com vistas a apoiar a formação de recursos humanos no âmbito da Universidade Amílcar Cabral (UAC), para o período de 2007 a As Partes comprometer-se-ão a implementar as atividades previstas neste Programa de Trabalho respeitando a Constituição e as legislações nacionais vigentes. 3. Com vistas a apoiar a UAC no fortalecimento das suas capacidades locais, o presente Programa de Trabalho deverá priorizar as seguintes atividades: a) docência junto aos departamentos específicos da UAC; b) promoção de projetos conjuntos de pesquisa; c) consultoria técnica à UAC; d) apoio a programas de pós-graduação, para a qualificação de docentes da UAC; e) intercâmbio de informações e experiências no campo educacional; f) estímulo a atividades educacionais mutuamente benéficas, que envolvam formuladores de política, pesquisadores, acadêmicos, professores universitários. 4. Caberá ao Ministério da Educação do Brasil, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CA- PES): a) conceder até 12 bolsas mensais a docentes e/ou pesquisadores brasileiros, para desenvolverem as atividades contidas no Programa; b) conceder seguro-saúde e passagem aérea Brasil/Bissau/Brasil aos docentes e/ou pesquisadores selecionados para o Programa de Trabalho; c) promover a cada ano, ou sempre que necessário, a ida de missão de especialista para a avaliação do Programa de Trabalho. 5. Caberá ao Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau: a) disponibilizar alojamento para os docentes e/ou pesquisadores brasileiros; b) conceder benefício mensal aos docentes e/ou pesquisadores brasileiros selecionados no valor de US$ 200,00 (duzentos dólares); c) disponibilizar local de trabalho e estrutura física para que os docentes e/ou pesquisadores brasileiros tenham lugar apropriado para o desenvolvimento de suas atividades; d) garantir transporte interno para os docentes e/ou pesquisadores brasileiros quando o trabalho requerer deslocamento a serviço que não para o campus da UAC. 6. Os docentes e/ou pesquisadores poderão ser selecionados para um período de cinco meses (um semestre letivo), prorrogável por mais um período de 5 meses, totalizando 10 meses, ou um ano letivo. 7. O Programa de Trabalho deverá priorizar, em seu primeiro ano, as seguintes áreas contempladas nos Planos de Estudos da UAC: a) Arquitetura (Planejamento Urbano); b) Ciências da Educação (Pedagogia); c) Economia e Matemática; d) Gestão de Recursos Humanos (Estatística); e) Sociologia (Políticas Públicas); f) Administração e Gestão de Empresas (Gestão Financeira); g) Informática; h) Educação Física. 8. À Universidade Amílcar Cabral caberá definir, no âmbito das bolsas a serem concedidas, a distribuição de docentes e/ou pesquisadores brasileiros nas disciplinas acima apontadas. 9. O presente Programa de Trabalho terá a duração de 5 (cinco) anos, podendo ser prorrogado uma única vez. Contudo, qualquer uma das Partes poderá comunicar à outra, por escrito e com antecedência mínima de três meses, sua intenção de dá-lo por terminado, sem prejuízo das atividades em andamento. Feito em Bissau, em 9 de fevereiro de 2007, em dois exemplares originais na língua portuguesa, sendo ambos os textos igualmente autênticos. Pelo Governo da República Federativa do Brasil JOÃO BATISTA CRUZ Embaixador Pelo Governo da República da Guiné-Bissau TCHERNO DJALO Ministro da Educação e do Ensino Superior BRASIL/JAMAICA Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica para Implementação do Projeto "Programa de Treinamento Técnico em Produção e Processamento para Diversificar e Aumentar a Fruticultura na Jamaica" O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da Jamaica (doravante denominados "Partes Contratantes"), Reconhecendo que as relações de cooperação técnica têm sido fortalecidas e amparadas pelo Acordo de Cooperação Técnica entre a República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica, firmado em 28 de agosto de 1997; Tomando em conta o desejo de promover a cooperação para o desenvolvimento, baseado no benefício mútuo e reciprocidade; Recordando o Protocolo de Intenções em Cooperação Técnica na Área de Fruticultura, assinado pelas Partes Contratantes em 1 o de novembro de 2005; Reiterando que a cooperação técnica na área da agricultura reveste-se de especial interesse para as Partes Contratantes; Realçando a importância da produção interna de alimentos, especialmente frutas tropicais, para a economia jamaicana, Decidem o seguinte: ARTIGO I 1. O presente Ajuste Complementar tem por objetivo a implementação do projeto "Programa de Treinamento Técnico em Produção e Processamento para Diversificar e Aumentar a Fruticultura na Jamaica" (doravante denominado "Projeto"), cuja finalidade é possibilitar a especialistas jamaicanos melhorar o processamento de frutas tropicais na Jamaica por meio de transferência de técnicas e do treinamento de recursos humanos. 2. O Projeto contemplará os objetivos, as atividades a serem realizadas, os resultados, o público-alvo, os orçamentos e os locais de execução, os quais serão definidos pelas instituições executoras escolhidas para a implementação das atividades de cooperação, sob a estrita coordenação das Partes Contratantes. 3. O Projeto será aprovado, firmado e executado pelas instituições coordenadoras e executoras. ARTIGO II 1. O Governo da República Federativa do Brasil designa: a) a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) como instituição responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades decorrentes do presente Ajuste Complementar, e b) a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRA- PA) como instituição responsável pela execução das atividades decorrentes deste Ajuste Complementar. 2. O Governo da Jamaica designa: a) Ministério dos Negócios Estrangeiros e Comércio Exterior como instituição responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades decorrentes do presente Ajuste Complementar, e b) o Ministério da Agricultura e Terras como instituição responsável pela execução das atividades decorrentes do presente Ajuste Complementar. ARTIGO III 1. Ao Governo da República Federativa do Brasil cabe: a) designar e enviar técnicos à Jamaica para desenvolver as atividades de cooperação técnica previstas pelo Projeto; b) apoiar os técnicos enviados pelo Governo jamaicano como fornecimento de todas as informações necessárias à execução do Projeto; c) acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto, e d) disponibilizar a infra-estrutura para a realização de programas de treinamento no Brasil. 2. Ao Governo da Jamaica cabe: a) designar técnicos jamaicanos para receber treinamento no Brasil e/ou na Jamaica; b) disponibilizar instalações e infra-estrutura adequadas à execução das atividades de cooperação técnica previstas no Projeto; c) apoiar os técnicos enviados pelo Governo brasileiro com o fornecimento de todas informações necessárias à execução do Projeto; d) garantir a manutenção dos vencimentos e quaisquer vantagens inerentes ao cargo ou função dos técnicos jamaicanos que estiverem envolvidos no Projeto, durante sua execução; e) tomar providências para assegurar que as ações desenvolvidas pelos técnicos enviados pelo Governo brasileiro serão continuadas por técnicos jamaicanos da instituição executora, e f) acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto. 3. Ambas as Partes Contratantes deverão desenvolver um plano de ação contendo todos os detalhes técnicos do projeto a ser implementado durante o período de execução. ARTIGO IV Caso não haja acordo de isenção de visto entre as Partes Contratantes, cabe igualmente aos Governos de cada Parte Contratante, no âmbito do presente Ajuste Complementar, conceder visto diplomático ou oficial sem ônus ao pessoal da outra Parte Contratante que entre em seus territórios. ARTIGO V Os custos de implementação do presente Ajuste Complementar serão compartilhados por ambas as Partes Contratantes, com base nos detalhes do documento de Projeto. ARTIGO VI Na execução das atividades previstas no Projeto, objeto do presente Ajuste Complementar, as Partes Contratantes poderão dispor de recursos de instituições públicas e privadas, de organizações nãogovernamentais, de agências de cooperação técnica e de programas regionais e internacionais. ARTIGO VII Todas as atividades mencionadas nesse Ajuste Complementar estarão sujeitas às leis e aos regulamentos em vigor na República Federativa do Brasil e na Jamaica. ARTIGO VIII A coleta, identificação e intercâmbio de material genético, quando necessários, serão efetuados mediante estrita observância da legislação específica de cada um dos países. ARTIGO IX Os direitos de propriedade intelectual dos resultados, dos produtos e das publicações decorrentes do Projeto no âmbito do presente Ajuste Complementar devem pertencer, conjuntamente, às Partes Contratantes, à luz das leis brasileiras e jamaicanas que tratam da propriedade intelectual. ARTIGO X 1. As Partes Contratantes poderão tornar públicas para a comunidade técnica e científica internacional informações técnicas sobre os produtos derivados das atividades de cooperação resultantes do presente Ajuste Complementar, desde que mutuamente acordado. 2. Em qualquer situação deverá ser especificado que tanto as informações como os produtos mencionados no parágrafo anterior são resultado dos esforços conjuntos realizados pelas instituições executoras de ambas as Partes Contratantes. ARTIGO XI 1. As instituições executoras mencionadas no Artigo II elaborarão relatórios sobre os resultados obtidos no projeto desenvolvido no âmbito deste Ajuste Complementar, que serão apresentados aos órgãos coordenadores. 2. Os documentos resultantes das atividades desenvolvidas no contexto do projeto a que se refere o presente Ajuste Complementar serão de propriedade conjunta das Partes Contratantes. A versão oficial dos documentos de trabalho será elaborada no idioma do país de origem do trabalho. Em caso de publicação dos referidos documentos, deverão as Partes Contratantes ser expressamente consultadas, cientificadas e mencionadas no corpo do documento objeto de publicação. ARTIGO XII O presente Ajuste Complementar entrará em vigor na data de sua assinatura e permanecerá em vigência por dois anos, podendo ser renovado por iguais períodos, por meio de Notas diplomáticas entre as Partes Contratantes. ARTIGO XIII O presente Ajuste Complementar poderá ser emendado mediante troca de Notas diplomáticas entre as Partes Contratantes, e qualquer modificação aceita deverá entrar em vigor na data a ser acordada mutuamente. ARTIGO XIV Qualquer uma das Partes Contratantes poderá notificar, por via diplomática, a sua decisão de denunciar o presente Ajuste Complementar. A denúncia surtirá efeito 6 (seis) meses após o recebimento da respectiva notificação, cabendo então às Partes Contratantes decidir sobre a continuidade ou não das atividades que se encontrem em execução. ARTIGO XV Nas questões não previstas no presente Ajuste Complementar, aplicar-se-ão as disposições do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica. Assinado em Brasília, em 15 de fevereiro de 2007, em dois exemplares originais, em português e inglês, sendo ambos os textos igualmente válidos. Pelo Governo da República Federativa do Brasil Pelo Governo da Jamaica CELSO AMORIM Ministro das Relações Exteriores ANTHONY HYLTON Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio Exterior BRASIL/JAMAICA Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica para Implementação do Projeto "Formação de Recursos Humanos e Transferência de Técnicas para Apoio ao Programa Jamaicano de Modernização do Setor Sucroalcoleiro" O Governo da República Federativa do Brasil e O Governo da Jamaica (doravante denominados "Partes Contratantes"),

165 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Reconhecendo que as relações de cooperação técnica têm sido fortalecidas e amparadas pelo Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica, firmado em 28 de agosto de 1997; Relembrando o Memorando de Entendimento na Área do Açúcar e Etanol, assinado entre as Partes Contratantes em 16 de maio de 2005; Tomando em conta o desejo de promover a cooperação para o desenvolvimento, baseado no benefício mútuo e reciprocidade; Considerando que a cooperação técnica na área de açúcar e etanol é de especial interesse para as Partes Contratantes, Decidem o seguinte: ARTIGO I 1. O presente Ajuste Complementar tem por objeto a implementação do Projeto "Formação de Recursos Humanos e Transferência de Técnicas para apoio ao Programa Jamaicano de Modernização do Setor Sucroalcoleiro" (doravante denominado "Projeto"), cuja finalidade é: a) capacitar recursos humanos jamaicanos na área de gestão de programas públicos para implementar programa de modernização do setor sucroalcooleiro na Jamaica; b) identificar material genético brasileiro de cana-de-açúcar adaptável às condições jamaicanas e promover sua transferência para a Jamaica, e c) capacitar recursos humanos jamaicanos da área de produção de cana-de-açúcar para produção de etanol. 2. O Projeto contemplará os objetivos, as atividades a serem realizadas, os resultados, os públicos-alvo, os orçamentos e os locais de execução, que serão definidos pelas instituições executoras escolhidas para implementar as atividades, sob estreita coordenação com as Partes Contratantes. 3. O Projeto será aprovado, firmado e executado pelas instituições coordenadoras e executoras. ARTIGO II 1. O Governo da República Federativa do Brasil designa: a) a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério de Relações Exteriores (ABC/MRE) como instituição responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades decorrentes do presente Ajuste Complementar, e b) a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRA- PA) e o Ministério da Agricultura, da Pecuária e do Abastecimento (MAPA) como instituições responsáveis pela execução das atividades decorrentes deste Ajuste Complementar. 2. O Governo da Jamaica designa: a) o Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Comércio Exterior como instituição responsável pela coordenação, acompanhamento e avaliação das atividades decorrentes do presente Ajuste Complementar, e b) o Ministério da Agricultura e Terras e o Ministério da Indústria, Tecnologia, Energia e Comércio como instituições responsáveis pela execução das atividades decorrentes deste Ajuste Comp l e m e n t a r. ARTIGO III 1. Ao Governo da República Federativa do Brasil cabe: a) designar e enviar técnicos à Jamaica para desenvolver as atividades de cooperação técnica previstas pelo Projeto; b) receber especialistas jamaicanos para ser treinados pelas instituições executoras; c) selecionar e transferir germoplasma para a Jamaica, e d) acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto. 2. Ao Governo da Jamaica cabe: a) designar técnicos jamaicanos para receber treinamento na Jamaica e no Brasil; b) disponibilizar instalações e infra-estrutura adequadas à execução das atividades de cooperação técnica previstas no Projeto; c) apoiar os técnicos enviados pelo Governo brasileiro, pelo fornecimento de todas informações necessárias à execução do Projeto; d) garantir a manutenção dos vencimentos e quaisquer vantagens inerentes ao cargo ou função dos técnicos jamaicanos que estiverem envolvidos no Projeto, durante sua execução; e) tomar providências para assegurar que as ações desenvolvidas pelos técnicos enviados pelo Governo brasileiro serão continuadas por técnicos jamaicanos da instituição executora, e f) acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Projeto. 3. Ambas as Partes Contratantes deverão desenvolver um plano de ação contendo todos os detalhes técnicos do projeto a ser implementado durante o período de execução. ARTIGO IV Caso não haja acordo de isenção de visto entre as Partes Contratantes, cabe também ao Governo de cada Parte Contratante, no âmbito do presente Ajuste Complementar, conceder visto diplomático ou oficial, sem ônus ao pessoal da outra Parte Contratante que entre em seus territórios. ARTIGO V Os custos de implementação do presente Ajuste Complementar serão compartilhados por ambas as Partes Contratantes, com base nos detalhes do documento de Projeto. ARTIGO VI Na execução das atividades previstas no Projeto objeto do presente Ajuste Complementar, as Partes Contratantes poderão dispor de recursos de instituições públicas e privadas, de organizações nãogovernamentais, de agências de cooperação técnica e de programas regionais e internacionais. ARTIGO VII Todas as atividades mencionadas nesse Ajuste Complementar estarão sujeitas às leis e aos regulamentos em vigor na República Federativa do Brasil e na Jamaica. ARTIGO VIII A coleta, identificação e intercâmbio de material genético, quando necessários, serão efetuados mediante estrita observância da legislação específica de cada um dos países. ARTIGO IX Os direitos de propriedade intelectual dos resultados, dos produtos e das publicações decorrentes do Projeto no âmbito do presente Ajuste Complementar devem pertencer, conjuntamente, às Partes Contratantes, à luz das leis brasileiras e jamaicanas que tratam da propriedade intelectual. ARTIGO X 1. As Partes Contratantes poderão tornar públicas para a comunidade técnica e científica internacional informações técnicas sobre os produtos derivados das atividades de cooperação resultantes do presente Ajuste Complementar, desde que mutuamente acordado. 2. Em qualquer situação deverá ser especificado que tanto as informações como os produtos mencionados no parágrafo anterior são resultado dos esforços conjuntos realizados pelas instituições executoras de ambas as Partes Contratantes. ARTIGO XI 1. As instituições executoras mencionadas no Artigo II elaborarão relatórios sobre os resultados obtidos no projeto desenvolvido no âmbito deste Ajuste Complementar, que serão apresentados aos órgãos coordenadores. 2. Os documentos resultantes das atividades desenvolvidas no contexto do projeto a que se refere o presente Ajuste Complementar serão de propriedade conjunta das Partes Contratantes. A versão oficial dos documentos de trabalho será elaborada no idioma do país de origem do trabalho. Em caso de publicação dos referidos documentos, deverão as Partes Contratantes ser expressamente consultadas, cientificadas e mencionadas no corpo do documento objeto de publicação. ARTIGO XII O presente Ajuste Complementar entrará em vigor na data de sua assinatura e permanecerá em vigência por dois anos, podendo ser renovado por iguais períodos, por meio de intercâmbio de Notas diplomáticas entre as Partes Contratantes. ARTIGO XIII O presente Ajuste Complementar poderá ser emendado mediante troca de Notas diplomáticas entre as Partes Contratantes. Qualquer modificação aceita deverá entrar em vigor na data a ser acordada mutuamente. ARTIGO XIV Qualquer uma das Partes Contratantes poderá notificar, por via diplomática, a sua decisão de denunciar o presente Ajuste Complementar. A denúncia surtirá efeito 6 (seis) meses após o recebimento da respectiva notificação, cabendo então às Partes Contratantes decidir sobre a continuidade ou não das atividades que se encontrem em execução. ARTIGO XV Nas questões não previstas no presente Ajuste Complementar, aplicar-se-ão as disposições do Acordo de Cooperação Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da Jamaica. Assinado em Brasília, em 15 de fevereiro de 2007, em dois exemplares originais, em português e inglês, sendo ambos os textos igualmente válidos.. Pelo Governo da República Federativa do Brasil Pelo Governo da Jamaica CELSO AMORIM Ministro das Relações Exteriores ANTHONY HYLTON Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio Exterior Ministério de Minas e Energia AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA RETIFICAÇÃO Na Resolução Homologatória nº 429, de 6 de fevereiro de 2007, publicada no D.O. nº 27, de 7 de fevereiro de 2007, Seção 1, páginas 70 a 72, nos Anexos I e II do Subgrupo Residencial Baixa Renda; onde se lê: ANEXO I B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA: Consumo mensal até 30 kwh 137,20 81,58 55,62 Consumo mensal superior a 30 a 80 kwh 235,12 139,80 95,32 Consumo mensal superior a 80 até 100 kwh Consumo mensal superior 100 até 160 kwh Consumo mensal superior ao limite regional de 160 kwh 236,36 141,04 95,32 237,22 141,55 95,67 355,88 212,36 143,52 ANEXO II B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA: Consumo mensal até 30 kwh 141,59 84,20 57,39 Consumo mensal superior a 30 a 80 kwh 242,65 144,29 98,36 Consumo mensal superior a 80 até 100 kwh Consumo mensal superior 100 até 160 kwh Consumo mensal superior ao limite regional de 160 kwh Leia-se: 243,89 145,53 98,36 244,77 146,06 98,71 367, , ,09 ANEXO I B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA: Consumo mensal até 30 kwh 137,20 81,58 55,62 Consumo mensal superior a 30 a 80 kwh 235,98 140,31 95,67 Consumo mensal superior a 80 até 100 kwh Consumo mensal superior 100 até 160 kwh Consumo mensal superior ao limite regional de 160 kwh 237,22 141,55 95,67 355,88 212,36 143,52 395,41 235,95 159,46 ANEXO II B1-RESIDENCIAL BAIXA RENDA: Consumo mensal até 30 kwh 141,59 84,20 57,39 Consumo mensal superior a 30 a 80 kwh 243,53 144,82 98,71 Consumo mensal superior a 80 até 100 kwh Consumo mensal superior 100 até 160 kwh Consumo mensal superior ao limite regional de 160 kwh 244,77 146,06 98,71 367, , ,09 407,99 243,45 164,54 SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO DOS SERVIÇOS DE GERAÇÃO RETIFICAÇAO No Despacho n o , de 26 de outubro de 2006, publicado no DOU de 27/10/2006, página 101 seção 1, n o - 207, onde se lê:...i - Alterar para 31 de agosto de 2007 o prazo para apresentação do Programa de P&D, Ciclo 2005/2006, da empresa Termomacaé Ltda.. leiase...i - Alterar para 31 de agosto de cada ano o prazo para apresentação dos Programas de P&D da empresa Termomacaé Ltda.. RUI GUILHERME ALTIERI SILVA SUPERINTENDÊNCIA DE REGULAÇÃO ECONÔMICA RETIFICAÇAO No Despacho do Superintendente - Em 23 de fevereiro de 2007, publicado na edição do DOU n o - 38, de 26/2/2007, Seção 1, pág. 58, aponha-se por ter sido omitido: N o (p/coejo). AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RETIFICAÇÃO Na Autorização n o - 19, de 13 de fevereiro de 2007, publicada no DOU n o - 32, de 14 de fevereiro de 2007, Seção 1, pág. 47, onde se lê: Vértice Latitude Longitude 1-20:02:59, :57:26, :03:21, :56:00, :03:33, :16:52, :09:00, :43:04, :09:28, :05:58, :00:35, :15:13, :05:35, :34:39, :08:34, :19:05, :08:43, :50:54, :07:15, :26:36, :00:58, :36:08, :01:53, :20:09, :03:15, :31:59, :04:29, :38:39, :03:43, :00:54, :07:22, :04:20, :02:33, :29:59,2950

166 <!ID > <!ID > <!ID > 208 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de :00:47, :54:44, :07:44, :35:05, :05:25, : 11 : 23, :08:23, :29:56, :03:28, :19:27, :01:52, :37:43, :08:48, :01:58, :01:07, :57:15, :07:08, :53:09, :06:59, :04:34, :06:57, :01:22, :00:04, :15:26,6650 Leia-se: Vértice Latitude Longitude 1-20:32:59, :57:26, :33:21, :56:00, :13:33, :16:52, :49:00, :43:04, :19:28, :05:58, :30:35, :15:13, :45:35, :34:39, :38:34, :19:05, :48:43, :50:54, :07:15, :26:36, :10:58, :36:08, :21:53, :20:09, :33:15, :31:59, :44:29, :38:39, :23:43, :00:54, :27:22, :04:20, :12:33, :29:59, :50:47, :54:44, :37:44, :35:05, :45:25, : 11 : 2 3, :48:23, :29:56, :23:28, :19:27, :51:52, :37:43, :58:48, :01:58, :31:07, :57:15, :57:08, :53:09, :16:59, :04:34, :46:57, :01:22, :40:04, :15:26,6650 SUPERINTENDÊNCIA DE ABASTECIMENTO AUTORIZAÇÃO N o - 29, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O SUPERINTENDENTE DE ABASTECIMENTO da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIO- COMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelas Portarias ANP n. o - 92, de 26 de maio de 2004, considerando as disposições da Portaria ANP n. o - 201, de 30 de dezembro de 1999, e o que consta do processo n. o / , torna público o seguinte ato: Art. 1 o - Fica a CARBOROIL COMÉRCIO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LT, CNPJ n. o /001-REGISTRO na ANP n. o , localizada na Avenida Carioca, n. o - 306, Vila Carioca, no Município de São Paulo - SP, autorizada a exercer a atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR) de combustíveis, exceto gás liquefeito de petróleo - GLP, gasolina e álcool combustível. Art. 2 o - Os efeitos da presente autorização ficam condicionados à manutenção das condições comprovadas pela empresa para o exercício da atividade de transportador-revendedor-retalhista (TRR). Art. 3 o - Esta autorização entra em vigor na data da sua publicação. ROBERTO FURIAN ARDENGHY AUTORIZAÇÃO N o - 30, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O SUPERINTENDENTE DE ABASTECIMENTO da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIO- COMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANP n. o - 92, de 26 de maio de 2004, considerando as disposições do art. 8º, inciso XV, da Lei n. o /97, e o que consta do processo n. o / , torna público o seguinte ato: Art. 1 o - Fica a CARBOROIL COMÉRCIO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO LTDA, CNPJ n. o / , registrada na ANP como transportador - revendedor - retalhista, sob o número , autorizado a operar as instalações de tancagem na Avenida Carioca, 306 Vila Carioca - São Paulo - SP O parque de tancagem de produtos é constituído dos seguintes tanques horizontais aéreos listados a seguir, perfazendo o total de 601,008 m 3. TA N Q U E N.º DIÂMETRO (m) COMPRIMEN- TO / ALTURA (m) C A PA C I D A D E NOMINAL (m³) P R O D U TO 01 6,20 4,60 138,877 ÓLEO DIESEL 02 6,20 4,60 138,877 ÓLEO DIESEL 03 6,20 4,60 138,877 ÓLEO COMBUSTÍ- VEL 04 6,20 4,60 138,877 ÓLEO COMBUSTÍ- VEL 05 2,10 5,00 17,300 ÓLEO DIESEL 06 1,93 3,73 10,900 QUEROSENE 07 2,10 5,00 17,300 QUEROSENE Art. 2 o - O objeto da presente Autorização deve ser executado em conformidade com as normas técnicas pertinentes. Art. 3 o - Esta Autorização entra em vigor na data de sua publicação. ROBERTO FURIAN ARDENGHY DESPACHOS DO SUPERINTENDENTE Em 26 de fevereiro de 2007 N o O SUPERINTENDENTE DE ABASTECIMENTO da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANP nº 92, de 26 de maio de 2004, e com base na Portaria ANP nº 297, de 18 de novembro de 2003, torna pública a outorga das seguintes autorizações para o exercício da atividade de revenda de gás liqüefeito de petróleo - GLP: Nº de Autorização Razão Social CNPJ Municipio UF Processo 001/GLP/RS ADÃO JOSÉ DE SOUZA / SANTA ROSA RS / /GLP/SP ADENILSON ROGÉRIO MARIANO LEITE SOROCABA ME / SOROCABA SP / /GLP/SP ALEXANDRE APARECIDO RODRIGUES UCHOA ME / UCHOA SP / /GLP/SP ALICE LOPES DO PRADO SILVA LOURDES - ME / LOURDES SP / /GLP/SP ANTONIO BASSANELLI LANCHES / TA U B AT E SP / / G L P / PA ANTONIO JOSE OLIVEIRA FERREIRA / BELEM PA / /GLP/SP APARECIDA GUERRA JANDIRA ME / BARUERI SP / /GLP/SP APARECIDO VALDEVINO DE SIQUEIRA - ME / A S PA S I A SP / /GLP/RS ARCENIO BIASOTO / VILA LANGARO RS / /GLP/SP AUTO POSTO SOBRADAO LTDA / C A C A PAVA SP / /GLP/SP BENEDITO ADELINO BOZELLI EPP / SANTA MARIA DA SERRA SP / /GLP/SP BORTOLI & PELUCI LTDA ME / UCHOA SP / /GLP/SP C.A.J. CAMPOS ME / A R A C AT U B A SP / /GLP/SP CARLOS ROBERTO FERREIRA DE SOUZA SABINO ME / SABINO SP / /GLP/SP CELSO ANDRADE - ME / POMPEIA SP / / G L P / PA CFJ COMÉRCIO DE GLP LTDA ME / BELEM PA / /GLP/SP CIA ULTRAGAZ S/A / REGENTE FEIJO SP / /GLP/SP CLÁUDIO ANTÔNIO DOS SANTOS DISTRIBUIDORA DE GÁS - ME / LIMEIRA SP / /GLP/SP COMÉRCIO DE ÁGUA E GÁS SANTO ANTÔNIO LT - ME / SAO BERNARDO DO CAMPO SP / /GLP/SP CORREIA & INACIO LT - ME / PARAGUACU PAULISTA SP / /GLP/PR DAIR BATISTA ME / JANIOPOLIS PR / /GLP/SP DALVA DO CARMO BERTO REBESCHINI ME / AMERICANA SP / /GLP/RS DANIELA NUNES AMADO / RIO GRANDE RS / /GLP/SP DEIZE ANDREGHETTO DE OLIVEIRA ME / B A S TO S SP / /GLP/SP DERDEBE SANTO DUO - ME / PA R A I S O SP / /GLP/SP EDEGAS - REVENDEDORA DE GAS LTDA / IPORANGA SP / /GLP/SP EDSON BARROS DE SOUZA DISTRIBUIDORA ME / NOVA ODESSA SP / /GLP/PB ELI DA SILVA SANTOS / GUARABIRA PB / /GLP/SP EMMANUEL MODESTO D' ELIA PRESIDENTE VENCESLAU ME / PRESIDENTE VENCESLAU SP / / G L P / S P F. R. PORTO GAS ME / PRESIDENTE PRUDENTE SP / /GLP/RS GABRIEL RIBEIRO FERREIRA / PALMARES DO SUL RS / /GLP/SP GILBERTO BERTOLINO SUPERMERCADO / ESPIRITO SANTO DO TURVO SP / /GLP/RS GISLAINE RAMIRES BERNARDES / GUAPORE RS / /GLP/SP HELIO ZANGIROLAMO / REGENTE FEIJO SP / /GLP/RJ HIPER JUNIOR CABO FRIO COMERCIO E TRANSPORTE DE GAS LTDA / CABO FRIO RJ / /GLP/BA IBIGAS COMERCIAL DE GAS LTDA / IBICARAI BA / /GLP/SP IJL COMPERCIO DE GAZ LTDA-ME / MAIRIPORA SP / /GLP/GO IVANILDE REGO DOS SANTOS / SENADOR CANEDO GO / /GLP/MG J. C FERREIRA & O. E. MARIANO LT / SAO PEDRO DA UNIAO MG / /GLP/MA J C ROCHA DE HOLANDA / I M P E R AT R I Z MA / /GLP/SP JAIR BEZERRA GAS ME / PRESIDENTE EPITACIO SP / /GLP/SP JAPAGAS COMERCIO DE GAS E AGUA LTDA EPP / I G A R ATA SP / /GLP/SP JEAN MARCELO ROGERIO DA LUZ ME / PRESIDENTE EPITACIO SP / /GLP/BA JOÃO CARLOS DE SENA ARAÚJO / AMELIA RODRIGUES BA / /GLP/MA JOSÉ A. BRAGA NOBRE FILHO / PACO DO LUMIAR MA /

167 <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN /GLP/MA JOSÉ A. BRAGA NOBRE FILHO / SAO LUIS MA / /GLP/SP JOSÉ CANUTO FILHO - ME / LEME SP / /GLP/MA JOSÉ CARLOS GOMES DE FREITAS / SAO LUIS MA / /GLP/SP JOSÉ CARLOS SANTOS INDAIATUBA ME / I N D A I AT U B A SP / /GLP/GO JULIO SEBASTIAO DA SILVA - ME / PIRES DO RIO GO / /GLP/SP KATIA APARECIDA FRANCISCO FREIRE - ME / RIBEIRAO PIRES SP / /GLP/RS L. CASTRO COMÉRCIO COMBUSTÍVEIS LT / BAGE RS / /GLP/RS L. CASTRO COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS LT / BAGE RS / /GLP/SP L P DA SILVA FREITAS GAS ME / DIADEMA SP / /GLP/RS LEANDRO PATIAS / T U PA R E N D I RS / /GLP/PB LENICE ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA - ME / BOQUEIRAO PB / /GLP/SP LEONILDO LUIZ RODRIGUES ME / LENCOIS PAULISTA SP / /GLP/SP LIDIA ALVES PEREIRA ARARAQUARA ME / ARARAQUARA SP / /GLP/SP LUCIA HELENA FIDELIS SERIBELI - IPUA - ME / IPUA SP / /GLP/SP LUCY A MATOS / TA U B AT E SP / /GLP/SP LUIZ LOURENÇO SOUZA - ME / PINHALZINHO SP / /GLP/SP MAD GAS COMERCIO DE GAS LTDA-EPP / SAO PAULO SP / /GLP/SP MADALENA BATISTA DOS SANTOS ME / SAO SEBASTIAO SP / /GLP/SP MAIÃO & GRESPI LTDA - ME / ADAMANTINA SP / /GLP/SP MARCIO JOSÉ SOARES BAURU - ME / BAURU SP / /GLP/SP MARIA APARECIDA P. PEREIRA GAS ME / VOTUPORANGA SP / /GLP/DF MICRO MERCADO SANTANA LTDA - ME / BRASILIA DF / /GLP/SP NELSON PAGOTTO GUARARAPES - ME / GUARARAPES SP / /GLP/SP NILDETE BORGES DE FREITAS - ME / JOSE BONIFACIO SP / /GLP/SP NILZA TORRES DE BARROS SILVA GÁS - ME / SAO BERNARDO DO CAMPO SP / /GLP/SP ODAIR FELICIANO GÁS - ME / SAO JOSE DOS CAMPOS SP / /GLP/PR OSVALDO GERLACH - ME / TERRA RICA PR / /GLP/GO OTACILIO ALVES TEIXEIRA / JARAGUA GO / /GLP/BA PLANEGÁS COMÉRCIO DE GÁS LT / FEIRA DE SANTANA BA / /GLP/BA R S COMERCIAL LT ME / SANTO ESTEVAO BA / /GLP/PR RAIMUNDO ALDERI NOGUEIRA / FOZ DO IGUACU PR / /GLP/SP RENEVALDO MARTINS DA SILVA / ARARAQUARA SP / /GLP/SP ROBINSON FERNANDO FERREIRA - ME / PRESIDENTE PRUDENTE SP / /GLP/SP ROVIDAGÁS COMÉRCIO DE GÁS LT / TA U B AT E SP / /GLP/SP R.P. DOS SANTOS ME / CASTILHO SP / /GLP/PR S. DOS PASSOS BELO - GÁS / I VA I P O R A PR / /GLP/SP SILMARA A. M. FUSCO - ME / AVA R E SP / /GLP/SP SILVA&PADUA LTDA ME / DOBRADA SP / /GLP/SP SUELI VIGILATO DA SILVA ME / RIBEIRAO PRETO SP / /GLP/RS SUPERMERCADO DO VALE LTDA / TRES ARROIOS RS / /GLP/GO SUPERMERCADO PESSOA LTDA / P O R A N G AT U GO / /GLP/SP SUPERMERCADO SEMAR LTDA - ME / JOSE BONIFACIO SP / /GLP/SP SUSY SPINELLI DE CARVALHO ALMEIDA / MAUA SP / /GLP/PR TELE GÁS XIRU II LT / PIRAQUARA PR / /GLP/SP TERESA MARIA BORGES CRONEMBERGER - ME / OSASCO SP / /GLP/SP TERESINHA GOMES DE SOUSA GÁS - ME / SETE BARRAS SP / /GLP/CE TEREZA CRISTINA FERREIRA ROCHA ME / F O RTA L E Z A CE / /GLP/SC ZABCHI DISTRIBUIDORA DE GÁS BEBIDAS LT / CACADOR SC / <!ID > N o O SUPERINTENDENTE DE ABASTECIMENTO DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANP nº 92, de 26 de maio de 2004, e com base no inciso V, do Art. 14, da Portaria ANP nº 116, de 05 de julho de 2000, torna pública a revogação da seguinte autorização para o exercício da atividade de revenda varejista de combustíveis automotivos, tendo em vista a cassação da eficácia de sua inscrição estadual no Estado de São Paulo. Nº de Registro Razão Social CNPJ Município UF Processo SP AUTO POSTO OMEGA LT / SÃO PAULO SP / N o O SUPERINTENDENTE DE ABASTECIMENTO DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANP n.º 92, de 26 de maio de 2004, e com base na Portaria ANP n.º 297, de 18 de novembro de 2003, torna pública a outorga das seguintes autorizações para o exercício da atividade de revenda de gás liqüefeito de petróleo - GLP aos revendedores credenciados por distribuidor quando da edição da referida Portaria: Nº de Autorização Razão Social CNPJ Municipio UF Processo 001/GLP/SP ARAÚJO & CARVALHO DISTRIBUIDORA DE GÁS LT / I TA P E T I N I N G A SP / /GLP/MA ARLINDO CARLOS VERA / SAO PEDRO DA AGUA BRANCA MA / /GLP/MA ARLINDO CARLOS VERA / ACAILANDIA MA / /GLP/SP CENTRAL GAS RIO CLARO LTDA / RIO CLARO SP / /GLP/SP COMERCIO DE GAS SANTOS E GAZOLLA LT / SOROCABA SP / /GLP/MA J.FRANCISCO BEZERRA / SANTA LUZIA DO PARUA MA / /GLP/MA JOAO DOS SANTOS FILHO COMERCIO / TURIACU MA / /GLP/SP JOSE FERREIRA LIMA - ME / SOROCABA SP / /GLP/PI JOSE FRANCISCO FILHO MERCADORIA / SIMPLICIO MENDES PI / /GLP/PI JOSE SOARES CAVALCANTE IRMÃO / ELESBAO VELOSO PI / /GLP/SP JOSE SOARES DE ALMEIDA RESTINGA ME / RESTINGA SP / /GLP/RS LUCAS COMERCIO DE GÁS LTDA / P O RTA O RS / /GLP/SP LUIZ CARLOS CORTEZ & CIA.LT / PRESIDENTE BERNARDES SP / /GLP/MA MAMEDIO PIRES DE ARAUJO / BOM JARDIM MA / /GLP/PI MARIA DA CONCEICAO SOUSA OLIVEIRA / CASTELO DO PIAUI PI / /GLP/MA SANCAO VERAS & CIA LIMITADA / C H A PA D I N H A MA / /GLP/PI SANDRA HELENA LEMOS DA SILVA BARRETO - ME / CRISTINO CASTRO PI / /GLP/SP SÉRGIO ROCHA ARAÇATUBA ME / A R A C AT U B A SP / /GLP/PI SERTAO GAS DISTRIBUIDOR LTDA / PICOS PI / ROBERTO FURIAN ARDENGHY

168 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > 210 ISSN CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S/A COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ACRE DESPACHO DO DIRETOR PRESIDENTE Em 23 de fevereiro de 2007 Homologo, para que surta seus efeitos legais, o Resultado de Julgamento da CPL/ELETROACRE, referente à Tomada de Preços n.º 002/CPL/2007. Adjudico seu objeto, nos termos do art. 43, inciso VI, da Lei n.º 8.666/93 e suas alterações, em favor da empresa a seguir: J. F. S. AR CONDICIONADO LT, ao valor global de R$ ,80 (sessenta e oito mil, cento e oitenta e quatro reais e oitenta centavos). Processo nº 010/PDAS/2007. CELSO SANTOS MATHEUS DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL DESPACHOS DO DIRETOR-GERAL RELAÇÃO N o - 62/2007 O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL, no uso de suas atribuições, e em conformidade com o art. 15, do Decreto-lei n 227, de 28 de fevereiro de 1967, (Código de Mineração), resolve outorgar os seguintes Alvarás de Pesquisa que entram em vigor na data de sua publicação: Nº anos, /07-GO, Paulo Cesar Guimarães Gomides(3.23) Nº anos, /07-GO, Danilo Pereira De Rezende Goiano(3.23) Nº anos, /07-GO, Osias De Morais Preto(3.23) Nº anos, /07-GO, Enio Pereira Da Rocha(3.23) Nº anos, /07-GO, José Weber De Castro Ribeiro(3.23) Nº anos, /07-GO, Gonçalo Arraes Franco(3.23) Nº anos, /07-GO, Ludelmar Marques De Araujo(3.22) Nº anos, /07-MT-GO, Elizabeth Cristina Da Costa(3.23) Nº anos, /07-GO, Aparecida Maria De Oliveira(3.23) Nº anos, /07-MG-GO, Marcos Roberto Crispim Pereira(3.23) Nº anos, /07-GO, Centro Oeste Mineração E Comércio Ltda(3.22) Nº anos, /07-GO, Centro Oeste Mineração E Comércio Ltda(3.22) Nº anos, /07-GO, Centro Oeste Mineração E Comércio Ltda(3.22) Nº anos, /07-GO, Edifica Participações Ltda(3.23) Nº anos, /07-GO, José Jesus Garcia Santana(3.23) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /07-GO, Evaristo Antônio Esteves Kruel(3.22) Nº anos, /06-MT, Zuleide Ferrari Surdi (construtora Ferrari Ltda)(3.23) Nº anos, /06-MT, Zuleide Ferrari Surdi (construtora Ferrari Ltda)(3.23) Nº anos, /06-MT, Paulete Maria Dossena Grando(3.22) Nº anos, /06-MT, Nelson Barbosa De Morais(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MT, Nelson Franco Sobral(3.22) Nº anos, /06-MT, Votorantim Cimentos Brasil Ltda.(3.23) Nº anos, /06-RS, L.a.a.s.p.e Empreendimentos E Participações Ltda.(3.23) Nº anos, /06-RS, L.a.a.s.p.e Empreendimentos E Participações Ltda.(3.23) Nº anos, /06-RS, Milton Robinson(3.22) Nº anos, /06-RS, Valdenir Inácio Fraga Silveirame(3.22) Nº anos, /06-RS, Aro Mineração Ltda.(3.22) Nº anos, /86-RS, Transportadora Ricamar Ltda(3.22) Nº anos, /88-RS, Transportadora Ricamar Ltda(3.22) Nº anos, /94-MG, Serra Do Espinhaço - Mineração Comércio E Indústria Ltda.(3.23) Nº anos, /97-MG, Geraldo Eduardo Cardoso Rodrigues(3.23) Nº anos, /99-MG, Empresa De Mineração Ouro Novo Ltda.(3.23) Nº anos, /04-MG, José Eustáquio Da Cunha(3.22) Nº anos, /04-MG, Débora Regina Da Silva(3.22) Nº anos, /05-MG, José Francisco Pereira Da Silva De Pádua(3.23) Nº anos, /05-MG, Genadir Gomes Roberto(3.22) Nº anos, /05-MG, Mineração Medina Ltda.(3.22) Nº anos, /05-MG, Companhia Vale Do Rio Doce(3.23) Nº anos, /05-MG, Kassia De Souza Medeiros(3.23) Nº anos, /05-MG, Mineração Irmãos Castellari Ltda.(3.23) Nº anos, /05-MG, Mineração Irmãos Castellari Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Mineração Baruel Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Varginha Mineração E Loteamentos Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Walmir Domingos De Oliveira(3.22) Nº anos, /06-MG, Mpc-mineração Pesquisa E Comércio Ltda(3.23) Nº anos, /06-MG, Companhia Vale Do Rio Doce(3.23) Nº anos, /06-MG, Companhia Vale Do Rio Doce(3.23) Nº anos, /06-MG, Companhia Vale Do Rio Doce(3.23) Nº anos, /06-MG, Extração De Areia Mirage(3.23) Nº anos, /06-MG, Shamir Representações Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Varginha Mineração E Loteamentos Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Avatar Prosp. Proj. De Inst. E Operação Ltda.(3.22) Nº anos, /06-MG, Shaft Engenharia E Serviços Ltda.(3.23) Nº anos, /06-MG, Mtm Mineração Ltda.(3.22) Nº anos, /06-MG, Adriana Marra Da Silva Nunes(3.23) Nº anos, /06-GO, Rubens Aquilar Ferreira(3.23) Nº anos, /06-GO, Sizenando Jayme Filho(3.22) Nº anos, /06-GO, Sizenando Jayme Filho(3.22) Nº anos, /06-DF, Junção Empreendimentos E Participações Ltda.(3.23) Nº anos, /06-GO, Valcio José Da Rocha Lima(3.23) Nº anos, /06-GO, Valcio José Da Rocha Lima(3.23) Nº anos, /06-GO, Johannes Rommel Batista Jaime(3.22) Nº anos, /06-GO, Coopedras De Pirenópolis Ltda(3.22) Nº anos, /06-GO, Pedras De Pirenopolis Ltda(3.22) Nº anos, /06-DF, Jorlan S/a Veiculos Automotores Imp E Com(3.22) Nº anos, /06-GO, Glaucia Rates De Moura(3.22) Nº anos, /07-GO, Hipercal - Representações Ltda(3.23) Nº anos, /07-GO, Donizete Mendes Ferreira(3.22) Nº anos, /07-GO, José Henrique Antônio Fernandes(3.23) Nº anos, /07-GO, Luciano Feres Jacob(3.23) Nº anos, /07-GO, Marconi Marques(3.23) Nº anos, /07-MS, Pedreira Santo Onofre Ltda(3.22) RELAÇÃO N o - 66/ /01 e /05 - Acolhendo proposta do 11º Distrito, nos termos do parágrafo 3º, do art. 176, da Constituição Federal e conforme disposto no art. 25, da Portaria do Diretor - Geral nº 199, de , NEGO a anuência prévia ao ato de cessão parcial de Autorização de Pesquisa formuladas por Arnaldo Correia e Pedro João da Silva.(3.38) /05 - Em virtude de ter sido negada a anuência prévia à Cessão Parcial de Direitos Minerários, determino o ARQUIVAMEN- TO do processo supracitado. Considere-se que o citado processo, em momento algum, onerou a área objetivada.(1.55) FASE DE REQUERIMENTO DE CONCESSÃO DE LAVRA Autoriza a averbação dos atos de transferência dos direitos de requerer a Lavra.(3.31) /04 - de: Fumio Horii para: Empresa de Mineração Horii Ltda. - CNPJ: / /02 - de: João Nogueira Júnior para: Nogueira Participações e Empreendimentos Ltda. - CNPJ: / /01 e /01 - de: Luiz Carlos Paraluppi para: Luiz Carlos Paraluppi - CNPJ: / FASE DE CONCESSÃO DE LAVRA Prorroga o prazo para o início dos trabalhos de lavra por 1 (hum) ano a partir de (4.02) /01 - Florescer Ind. e Com. de Água Mineral - Ltda. - PR MIGUEL ANTONIO CEDRAZ NERY Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de o - D I S T R I TO DESPACHOS DO CHEFE RELAÇÃO N o - 11 / 2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Multa aplicada-(tah)/prazo para pagamento: 30 dias. (6.41) Mineração e Calcinação de Gesso Ouro Branco Ltda /01 RELAÇÃO N o - 12/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Auto de Infração lavrado (Não comunicou início de pesquisa)/prazo para defesa ou pagamento: 30 dias. (2.24) Adelmo Ivens Neves Bezerra /03 - A.I. 52/07 Água Mineral Cristalina Ltda-me /03 - A.I. 87/07 Brasil Quarries Importação e Exportação LT /03 - A.I. 78/07 Bricon Industria e Comércio Ltda /03 - A.I. 60/07 Clovis Mauro Dias de Lima /03 - A.I. 77/07, /03 - A.I. 75/07, /03 - A.I. 74/07, /03 - A.I. 71/07, /03 - A.I. 72/07, /03 - A.I. 76/07, /03 - A.I. 73/07 cm Machado Engenharia Ltda /03 - A.I. 86/07 Construtora Andrade Gutierrez sa /03 - A.I. 55/07, /03 - A.I. 54/07 Elizabeth Produtos Cerâmicos LT /03 - A.I. 53/07 Emiliano Madrid Dos Santos /03 - A.I. 47/07 Empresa de Mineração Saba LT /03 - A.I. 49/07, /03 - A.I. 85/07 Fat Cimento Tecnica S.A /03 - A.I. 38/07, /03 - A.I. 39/07, /03 - A.I. 40/07 Geolog do Brasil Ltda /03 - A.I. 84/07, /03 - A.I. 80/07, /03 - A.I. 46/07 Glauber Ramon Pinto Torres /03 - A.I. 58/07 Granitos do Nordeste do Brasil S/a /03 - A.I. 43/07 Industria de Gessos Especiais LT /03 - A.I. 56/07, /03 - A.I. 81/07 José Anacleto de Andrade do Nascimento /03 - A.I. 65/07, /03 - A.I. 67/07, /03 - A.I. 70/07, /03 - A.I. 64/07, /03 - A.I. 69/07, /03 - A.I. 68/07, /03 - A.I. 66/07 Jose Hernandes /03 - A.I. 51/07 José Lourisvan Barros de Siqueira /03 - A.I. 61/07 José Simões Rocha /03 - A.I. 57/07 Kepler Bezerra Lafayette Neto /03 - A.I. 44/07 Lenilson Rodrigues Torres /03 - A.I. 48/07 Lourival de Souza Ataíde /03 - A.I. 45/07 Marcelo de Sousa Moreira /03 - A.I. 59/07 Marcelo Oliveira de Santana /03 - A.I. 83/07 Mario de Souza Gonzaga /03 - A.I. 62/07, /03 - A.I. 63/07 Mineração Coto Comércio Importação e Exportação Ltda /03 - A.I. 79/07 Novatec-construções e Empreendimentos Ltda /03 - A.I. 34/07, /03 - A.I. 33/07, /03 - A.I. 36/07, /03 - A.I. 37/07, /03 - A.I. 35/07 Paulo Pragana Paiva /03 - A.I. 50/07 Stélio José Barreto Maia /03 - A.I. 82/07 Suape Mineração Ltda /03 - A.I. 41/07 Valmir Romero do Carmo /03 - A.I. 42/07 PAULO JAIME SOUZA ALHEIROS 5 o - D I S T R I TO DESPACHOS DO CHEFE RELAÇÃO N o - 24/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Multa aplicada-(tah)/prazo para pagamento: 30 dias. (6.41) Sérgio Antônio Martins de Araújo /03, /03 Ticiano Rottiele Prado da Cunha /04 RELAÇÃO N o - 25/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(tah)/prazo 10(dez) dias (1.78) Ivan de Sousa Bahia /05 - Not.130/ R$ ,32, /05 - Not.132/ R$ ,31 José Valderi de Oliveira /03 - Not.138/ R$ ,75 Vicente Rodrigues da Silva /04 - Not.136/ R$ 1.803,83 RELAÇÃO N o - 26/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(multas) prazo 10(dez) dias (6.62) Ivan de Sousa Bahia /05 - Not.131/ R$ 1.654,75, /05 - Not.133/ R$ 1.654,75 José Valderi de Oliveira /03 - Not.139/ R$ 3.422,12 Vicente Rodrigues da Silva /04 - Not.137/ R$ 3.175,40 RELAÇÃO N o - 27/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Auto de Infração lavrado (TAH)/prazo para defesa ou pagamento: 30 dias. (6.35) Adicélia Maria Mendes /05 - A.I. 145/07 EVERY GENIGUENS TOMAZ DE AQUINO

169 <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN o - D I S T R I TO DESPACHOS DO CHEFE RELAÇÃO N o - 2/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(vistoria)/prazo 10(dez) dias (6.87) Corcovado Granitos LT /02 - Not.91/ R$ 310,08 Knauf do Brasil LT /98 - Not.90/ R$ 310,08 l & c Minerais LT /02 - Not.92/ R$ 334,54 RELAÇÃO N o - 13/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(tah)/prazo 10(dez) dias (1.78) Agda Queila Alves Soares Campos /02 - Not.97/ R$ 1.967,17, /02 - Not.99/ R$ 1.666,65 Alcides Rocha Pires /03 - Not.1369/ R$ 1.137,32, /03 - Not.1371/ R$ 1.410,65 Carlos Roberto Santos Alves /02 - Not.1402/ R$ 1.947,93 Florentino Martinez Neto /01 - Not.93/ R$ 2.344,38, /01 - Not.95/ R$ 2.227,16 Jenivaldo Dias da Silva /01 - Not.1478/ R$ 1.037,01 Josaphat Costa Silveira /02 - Not.1475/ R$ 1.605,39 Mario Santos Araujo /04 - Not.1001/ R$ 539,45 Minérios Metalúrgicos do Nordeste S.A /89 - Not.101/ R$ 2.577,44 RELAÇÃO N o - 14/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(multas) prazo 10(dez) dias (6.62) Agda Queila Alves Soares Campos /02 - Not.98/ R$ 1.317,49, /02 - Not.100/ R$ 1.317,49 Alcides Rocha Pires /03 - Not.1370/ R$ 1.607,92, /03 - Not.1372/ R$ 3.215,83 Florentino Martinez Neto /01 - Not.94/ R$ 1.304,24, /01 - Not.96/ R$ 1.304,24 Luso -bahia Ferros Ltda /05 - Not.1324/ R$ 1.608,72 RELAÇÃO N o - 15/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Multa aplicada-(tah)/prazo para pagamento: 30 dias. (6.41) Claudionilha Gomes Ferreira /01, /01 Deusdedith do Nascimento Silva /92 Edmilson Alves Pereira /01 Florentino Martinez Neto /01, /01 Granitos Milano LT /01 Minérios Metalúrgicos do Nordeste S.A /89, /89, /89 Ronaldo Ribeiro Dos Santos /01 RELAÇÃO N o - 29/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Auto de Infração lavrado (TAH)/prazo para defesa ou pagamento: 30 dias. (6.35) Ângela Maria da Rocha /05 - A.I. 137/07, /05 - A.I. 138/07 Aristotenes Dos Santos Moreira /04 - A.I. 4243/06 Itaúnas Mineração LT /03 - A.I. 129/07 Juarez Alves Couto Filho /03 - A.I. 135/07, /03 - A.I. 128/07, /03 - A.I. 127/07, /03 - A.I. 126/07 Marcus Paul /03 - A.I. 136/07, /03 - A.I. 134/07, /03 - A.I. 133/07 Marmoraria Kapace LT IND. e COM. Mármores, Granitos e Rochas em Geral /04 - A.I. 132/07 Mineração Granitos de Minas LT /04 - A.I. 4252/06 Nilton Alves da Silva /04 - A.I. 4249/06 Pedreira Engenho Velho Ltda /04 - A.I. 4246/06, /04 - A.I. 4245/06 Pedreira Rio Branco Ltda /04 - A.I. 4250/06 Roberto Carmine Sica /03 - A.I. 4248/06 Ronisson Pereira /03 - A.I. 130/07, /03 - A.I. 131/07 Samuel Mendonça /04 - A.I. 4247/06 Silvio Romero Tinoco Lazaroni /04 - A.I. 4251/06 Vrg Mineração de Granitos LT /03 - A.I. 4244/06 TEOBALDO RODRIGUES DE OLIVEIRA JÚNIOR 12 o - D I S T R I TO DESPACHOS DO CHEFE RELAÇÃO N o - 14/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Auto de Infração lavrado (TAH)/prazo para defesa ou pagamento: 30 dias. (6.35) Arca S.A. Agropecuária /05 - A.I. 198/07 Benito Benatti /05 - A.I. 223/07 Cascalheira São Benedito Ltda-me /04 - A.I. 222/07 Ciro Zanchet Miotto /05 - A.I. 224/07 Emílio Divino Rodrigues /06 - A.I. 202/07, /06 - A.I. 203/07 Hiter Monteiro /04 - A.I. 218/07 José Edval Ferreira /03 - A.I. 220/07 Josemar Gonzaga /04 - A.I. 225/07 Mário Lúcio Franco /05 - A.I. 219/07 Prometálica Mineração LT /90 - A.I. 204/07 São Carlos Mineração LT /05 - A.I. 197/07, /05 - A.I. 194/07, /05 - A.I. 196/07, /05 - A.I. 195/07 Transpacific Gold Mineração Ltda /06 - A.I. 205/07 RELAÇÃO N o - 15/2007 TIFICADOS para pagar ou parcelar débito(vistoria)/prazo 10(dez) dias (6.87) Cimento Tocantins S/a /02 - Not.248/ R$ 926,19 Estacio e Silva Ltda /98 - Not.1928/ R$ 1.581,16 Giorgio Pinheiro da Silva & Cia Ltda Epp /05 - Not.244/ R$ 447,17 Jose Andre Batistela /05 - Not.247/ R$ 419,63 Romeu Jose Veronese /04 - Not.245/ R$ 408,00 s. l. Mineradora Ltda /78 - Not.249/ R$ 408,00 Sebastião Pereira Soares /04 - Not.246/ R$ 419,63 RELAÇÃO N o - 18/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito(tah)/prazo 10(dez) dias (1.78) Ana de Lourdes Pompeo de Barros /01 - Not.288/ R$ 2.344,91, /01 - Not.290/ R$ 1.982,51, /01 - Not.292/ R$ 1.680,65 Celso Antonio Sartori /01 - Not.256/ R$ ,85, /01 - Not.258/ R$ ,56 Chapada Dos Guimarães Águas Minerais Ltda /97 - Not.322/ R$ 91,24 Fernando Pompeo de Barros /01 - Not.315/ R$ 2.371,85, /01 - Not.317/ R$ 2.005,29, /01 - Not.319/ R$ 1.699,96 Giovanni Soares Ramos /01 - Not.285/ R$ 1.188,54 José Mura Junior /02 - Not.255/ R$ 1.316,84 Mineração Pedra Linda Ltda /89 - Not.335/ R$ ,78, /89 - Not.337/ R$ ,41, /89 - Not.339/ R$ ,89 Mineração São Carlos S/a /01 - Not.266/ R$ ,06, /01 - Not.268/ R$ ,25, /01 - Not.270/ R$ ,69, /01 - Not.274/ R$ 1.570,66, /01 - Not.278/ R$ ,47, /01 - Not.280/ R$ ,85, /01 - Not.282/ R$ ,56 Mineração Souza Metal Ltda /00 - Not.250/ R$ , 11 RELAÇÃO N o - 19/2007 NOTIFICADOS para pagar ou parcelar débito MULTAS) prazo 10(dez) dias (6.62) Amazônia Goiás Velho Mineração LT /00 - Not.329/ R$ 161,16 Ana de Lourdes Pompeo de Barros /01 - Not.289/ R$ 1.249,32, /01 - Not.291/ R$ 2.498,64, /01 - Not.293/ R$ 3.521,39, /01 - Not.294/ R$ 161,16 Antônio de Oliveira Alvin /00 - Not.327/ R$ 161,16, /00 - Not.328/ R$ 161,16 Calimerio Valim Filho /01 - Not.264/ R$ 161,16 Cascalheira Enseada Ltda - me /02 - Not.253/ R$ 1.743,22 Cascalheira Rio Correntes Ltda /01 - Not.312/ R$ 161,16 Celio Nogueira Cunha /01 - Not.313/ R$ 161,16 Celso Antonio Sartori /01 - Not.257/ R$ 1.376,23, /01 - Not.259/ R$ 3.453,81, /01 - Not.260/ R$ 161,16 Chapada Dos Guimarães Águas Minerais Ltda /97 - Not.323/ R$ 1.953,67, /97 - Not.324/ R$ 161,16 Companhia Matogrossense de Mineração-metamat /01 - Not.333/ R$ 161,16 Construtora Norberto Odebrecht S/a /01 - Not.331/ R$ 161,16, /01 - Not.332/ R$ 161,16, /01 - Not.261/ R$ 161,16 Fernando Pompeo de Barros /01 - Not.314/ R$ 161,16, /01 - Not.316/ R$ 1.249,32, /01 - Not.318/ R$ 2.498,64, /01 - Not.320/ R$ 3.521,39 Giovanni Soares Ramos /01 - Not.284/ R$ 1.779,58, /01 - Not.286/ R$ 3.559,15 Giuseppe Nappa /01 - Not.297/ R$ 161,16, /01 - Not.298/ R$ 161,16, /01 - Not.299/ R$ 161,16 Joao Batista Botelho Soares /02 - Not.252/ R$ 1.587,70 João Broggi Junior /01 - Not.344/ R$ 161,16 José Simões Ribeiro /02 - Not.254/ R$ 1.994,26 Lindberg S.a Indústria e Comércio /01 - Not.302/ R$ 161,16, /01 - Not.304/ R$ 2.013,16 Marcilio Alves Carvalho /01 - Not.301/ R$ 161,16 Mineração Juína Mirim Ltda /00 - Not.326/ R$ 161,16 Mineração Pedra Linda Ltda /89 - Not.334/ R$ 161,16, /89 - Not.336/ R$ 1.763,84, /89 - Not.338/ R$ 2.407,28, /89 - Not.340/ R$ 3.384,00 Mineração São Carlos S/a /01 - Not.265/ R$ 161,16, /01 - Not.267/ R$ 1.743,22, /01 - Not.269/ R$ 3.486,44, /01 - Not.271/ R$ 3.918,29, /01 - Not.272/ R$ 1.743,22, /01 - Not.273/ R$ 3.486,44, /01 - Not.275/ R$ 3.918,29, /01 - Not.276/ R$ 161,16, /01 - Not.277/ R$ 161,16, /01 - Not.279/ R$ 1.743,22, /01 - Not.281/ R$ 3.486,44, /01 - Not.283/ R$ 3.918,29 Mineração Souza Metal Ltda /00 - Not.251/ R$ 2.481,13 New Cristal Mineração Ltda /01 - Not.306/ R$ 161,16, /01 - Not.343/ R$ 161,16 s. l. Mineradora Ltda /01 - Not.341/ R$ 161,16 Vale Das Estrelas Mineradora Ltda /01 - Not.300/ R$ 161,16 Vanguarda Mineração e Comércio Ltda /01 - Not.330/ R$ 161,16 JOCY GONÇALO DE MIRANDA 16 o - D I S T R I TO DESPACHOS DO CHEFE RELAÇÃO N o - 5/2007 FASE DE AUTORIZAÇÃO DE PESQUISA Declara a nulidade do Alvará de Pesquisa-(TAH)/Área disponível (6.50)(3.28) Uniworld Mineração LT /04 JOÃO BATISTA DE AZEVEDO PICANÇO NETO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO ENERGÉTICO PORTARIA N o - 2, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVI- MENTO ENERGÉTICO DO MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, no uso da competência que lhe foi delegada pelo art. 1 o - da Portaria Ministerial n o - 47, de 30 de janeiro de 2006, tendo em vista o disposto no inciso X do art. 1 o - da Lei n o , de 15 de março de 2004, no 1 o - do art. 4 o - do Decreto n o , de 30 de julho de 2004 e o que consta no Processo n o / , e considerando que: a Resolução n o - 1, de 17 de novembro de 2004, do Conselho Nacional de Política Energética - CNPE, definiu o critério geral de garantia de suprimento aplicável aos estudos de expansão da oferta e do planejamento da operação do sistema elétrico interligado, bem como ao cálculo das garantias físicas de energia e potência de um empreendimento de geração de energia elétrica; por meio da Resolução n o - 10, de 12 de janeiro de 2004, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL autorizou a empresa Rialma Companhia Energética S.A a explorar como produtor independente de energia elétrica o potencial hidráulico da Pequena Central Hidrelétrica - PCH Santa Edwiges I, localizada no Rio Piracanjuba, nos Municípios de Mambaí e Buritinópolis, Estado de Goiás; por meio do Despacho n o - 94, de 18 de janeiro de 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL aprovou a alteração de potência do Projeto Básico da PCH Santa Edwiges I para 13,40 MW; a exigência quanto às centrais hidrelétricas serem despachadas centralizadamente para participarem do Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, foi alterada pelo Decreto n o , de 7 de novembro de 2000; e a regulamentação para o cálculo da energia assegurada das usinas hidrelétricas não despachadas centralizadamente foi estabelecida por meio da Resolução ANEEL n o - 169, de 3 de maio de 2001, resolve: Art. 1 o - Estabelecer em 11,46 MW médios a garantia física de energia referente à Pequena Central Hidrelétrica - PCH Santa Edwiges I, de propriedade da empresa Rialma Companhia Energética S.A, localizada no Rio Piracanjuba, nos Municípios de Mambaí e Buritinópolis, Estado de Goiás. Art. 2 o - A garantia física de que trata esta Portaria se destina exclusivamente à participação no Mecanismo de Realocação de Energia - MRE, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Art. 3 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.. MARCIO PEREIRA ZIMMERMANN Ministério do Desenvolvimento Agrário GABINETE DO MINISTRO NORMA CONJUNTA DE EXECUÇÃO N o - 1, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 Estabelece procedimentos referentes ao Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural. O MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, no uso de suas respectivas atribuições, e considerando o objetivo de executar o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural (PND- TR) que atende mulheres acampadas, assentadas, agricultoras fami-

170 212 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 liares, quilombolas, indígenas, pescadoras artesanais, extrativistas e atingidas por barragens, através da promoção do acesso à documentação gratuita e difusão de informações sobre políticas públicas para mulheres trabalhadoras rurais, resolvem: Art. 1 o - Estabelecer os procedimentos referentes ao Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural, para orientar sua execução. CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES BÁSICAS Art. 2 o - São objetivos do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural: I - assegurar às mulheres da agricultura familiar, acampadas, assentadas da reforma agrária, atingidas por barragens, quilombolas, pescadoras artesanais, extrativistas e indígenas, o acesso aos documentos civis e trabalhistas, de forma gratuita e nas proximidades de moradia, visando efetivar sua condição cidadã, fortalecer sua autonomia e possibilitar acesso às políticas públicas; II - promover ações educativas participativas objetivando informar sobre a importância da documentação e orientar sobre políticas públicas com enfoque especial àquelas destinadas às trabalhadoras rurais; III - contribuir para a igualdade entre homens e mulheres. Art. 3 o - São diretrizes básicas do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural: I - oferecer condições básicas que facilitem o exercício da cidadania e emancipação econômica das trabalhadoras rurais; II - estimular processos participativos na execução, avaliação e monitoramento das políticas públicas para as trabalhadoras rurais, além da constituição e funcionamento dos comitês gestores; III - promover difusão e capacitação sobre políticas públicas para as mulheres trabalhadoras rurais. CAPITULO II DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE DO- CUMENTAÇÃO DA TRABALHADORA RURAL Art. 4 o - O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural garante a emissão gratuita dos seguintes documentos civis e trabalhistas: Carteira de Identidade; Cadastro de Pessoa Física; Carteira de Trabalho e Previdência Social; Registro no Cadastro no Instituto Nacional de Seguridade Social; Carteira de Pescadora. 1 o - A emissão gratuita de documentos é realizada pelos respectivos órgãos responsáveis nos Estados por meio de convênios, termos de acordo e cooperação entre as entidades governamentais ou através de outros instrumentos jurídicos pertinentes. 2 o - Poderão ser oferecidos outros documentos e serviços segundo as peculiaridades e parcerias estaduais e locais. 3 o - Havendo demanda de atendimento do público do sexo masculino os serviços serão garantidos desde que suprida toda demanda de atendimento das mulheres. Art. 5 o - Além da emissão de documentos civis e trabalhistas, nos mutirões itinerantes do Programa Nacional de Documentação serão realizadas ações educativas. Parágrafo único. As ações educativas têm caráter de auxiliar na resolução de dúvidas das beneficiárias sobre políticas públicas, bem como orientá-las sobre as formas de acesso. Art. 6 o - O Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural é coordenado e executado em nível nacional pela Assessoria Especial do Ministro e pela Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA, e tem seu acompanhamento realizado pelo Comitê Gestor Nacional. 1 o - Em nível estadual, o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural é coordenado pelas Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário (DFDA's) e/ou Superintendências Regionais do INCRA, acompanhado pelo Comitê Gestor Estadual; 2 o - Em nível estadual, o Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural é executado pelas Delegacias Federais do Desenvolvimento Agrário (DFDA's) e Superintendências Regionais do INCRA, acompanhado pelo Comitê Gestor Estadual. Seção I Composição e Competências da Coordenação Nacional e Estadual do PNDTR Art. 7 o - A Assessoria Especial do Ministro e a Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA são responsáveis pela coordenação nacional do PNDTR. Art. 8 o - Compete à Assessoria Especial do Ministro: a) promover articulação institucional junto aos órgãos nacionais responsáveis pela emissão de documentos civis e trabalhistas e pelo apoio à implementação do PNDTR; b) convocar e coordenar o Comitê Gestor Nacional do PNDTR; c) orientar os Comitês Gestores Estaduais nas questões relativas ao PNDTR, incluindo envio de informações sobre parcerias institucionais existentes; d) solicitar, receber e avaliar relatórios, informações e dados fornecidos pelas DFDA's; e) definir os critérios para alocação dos recursos relativos ao PNDTR, bem como controlar, acompanhar, fiscalizar e monitorar a sua aplicação; f) efetuar o pagamento de despesas com fotografias, caso outros parceiros governamentais não o façam, após análise de cada caso, desde que sejam encaminhadas as solicitações pelas DFDAs com antecedência mínima de 25(vinte e cinco) dias; g) efetuar o pagamento com locação de veículos para transporte de equipes, desde que outros parceiros estejam impossibilitados de efetuarem o pagamento, analisando-se de cada solicitação das DFDA's, desde que sejam encaminhadas com 40 (quarenta) dias de antecedência; h) viabilizar a realização de ações educativas nos mutirões itinerantes; i) comunicar ao Comitê Gestor Nacional alterações de datas e locais de mutirões, bem como sua suspensão ou cancelamento, após o recebimento de informações por parte das DFDA's e da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA. Art. 9 o - Compete ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, através da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento - DD: a) coordenar a execução do PNDTR junto às Superintendências Regionais - SRs na realização dos mutirões itinerantes; b) solicitar, receber e avaliar relatórios, informações e dados fornecidos pelas SRs; c) definir critérios para alocação dos recursos relativos ao PNDTR, bem como controlar, acompanhar, e monitorar a sua aplicação; d) realizar e assinar juntamente com a Assessoria Especial do Ministro termos de acordo para emissão de Cadastro de Pessoas Físicas, Carteira de Trabalho, bem como termos de acordo ou outro instrumento jurídico com as demais entidades governamentais para execução do PNDTR; e) buscar capacitação para prestar atendimento adequado às interessadas no CPF e CTPS; f) comunicar à Secretaria da Receita Federal as anormalidades de caráter urgente e prestar os esclarecimentos julgados necessários ao órgão conveniado; g) comunicar, no prazo mínimo de 40 (quarenta) dias à Assessoria Especial do Ministro as alterações sobre data e locais de mutirões, bem como suspensão ou cancelamento dos mesmos, por ocasião do recebimento das informações prestadas pelas Superintendências Regionais do INCRA; h) garantir os recursos necessários à implementação das ações do PNDTR. Art. 10 Compete às DFDAs e/ou SRs: a) coordenar e executar o PNDTR, bem como as atividades necessárias para a realização dos mutirões itinerantes no Estado; b) disponibilizar servidores (as) para realizar mobilização preparatória e a execução dos mutirões itinerantes; c) convocar e coordenar o Comitê Gestor Estadual do PNDTR; d) enviar, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis após a realização de cada mutirão relatórios parciais informando à Coordenação Nacional do Programa o número de documentos emitidos, atendimentos de pessoas separadamente por sexo, utilizando o formulário padrão do PNDTR, anexo II; e) enviar bimestralmente à Coordenação Nacional do Programa, relatório consolidado da execução do PNDTR no Estado, anexo III; f) comunicar aos órgãos competentes, no prazo de 40 (quarenta) dias quando houver alteração de locais e datas dos mutirões itinerantes, bem como suspensão ou cancelamento dos mesmos, justificando as alterações efetuadas; comunicando também ao Comitê Gestor Estadual e à Coordenação Nacional do PNDTR; g) identificar e analisar problemas apresentando ao Comitê Gestor Estadual e à Coordenação Nacional para solução; h) solicitar ao MDA através da Assessoria Especial, ou ao órgão competente da Superintendência Regional do INCRA, com antecedência mínima de 25 (vinte e cinco) dias o pagamento de despesas de fotografias e/ou com antecedência mínima de 40(quarenta) dias o pagamento de despesas com transporte; i) articular com órgãos e instituições da Administração Pública Municipal, bem como com ONG's, sindicatos, instituições de Assistência Técnica, e outras entidades que possam auxiliar na mobilização dos mutirões itinerantes; j) articular com órgãos e instituições da Administração Pública Municipal, bem como com ONG's, sindicatos, instituições de assistência técnica, e outras entidades que possam auxiliar na execução dos mutirões itinerantes, disponibilizando equipes de apoio; no pagamento de despesas com transporte; fotocópias de documentação e serviço de limpeza dos locais, após a realização de mutirão itinerante. k) acompanhar as ações educativas, realizadas durante o mutirão itinerante; l) enviar anualmente à Coordenação Nacional do Programa, até 10 de novembro, cronograma de mutirões itinerantes a serem executados no Estado no ano subseqüente, após elaboração e aprovação do cronograma no Comitê Gestor Estadual, bem como estimar despesas para execução anual do PNDTR no Estado, conforme anexo I; m) enviar a Coordenação Nacional do Programa, relatório final da execução dos mutirões executados no Estado, até dia 10 de dezembro de cada ano, utilizando modelo específico,anexo, III; n) definir e monitorar no Comitê Gestor Estadual do PND- TR, forma e prazo de entrega dos documentos emitidos, considerando a especificidade local; o) comunicar ao órgão parceiro do PNDTR, os casos de emissão incorreta de documentos, garantindo a emissão de novo documento, sem custo para beneficiária (o); p) orientar todos Órgãos Governamentais parceiros do PND- TR para que sejam observados os prazos de envio de pedido de pagamento de diárias, bem como os prazos para prestação de contas; q) encaminhar aos órgãos que compõe a Coordenação Nacional, dados, registros, fotos, documentos, informações, publicações ocorridas na imprensa local, resultante dos mutirões itinerantes realizados nos Estados. Art. 11 Compete ainda às Superintendências Regionais do INCRA disponibilizar servidor (a) para emitir Cadastro de Pessoas Físicas, desde que haja treinamento específico com acesso às senhas de sistemas, de acordo com os termos de cooperação e manter as conexões de acesso ao sistema de cadastramento da Receita em funcionamento, além de realizar atos e procedimentos necessários para a emissão de Cadastros de Pessoas Físicas. Seção II Da Composição e Competência dos Comitês Gestores Nacional e Estadual Art. 12 O Comitê Gestor Nacional, coordenado pela Assessoria Especial do Ministro e Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamentos do INCRA, é composto por representantes dos seguintes Órgãos/Entidades: I - Assessoria Especial do Ministro; II - Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA; III - Secretaria Especial de Direitos Humanos; IV - Ministério da Justiça; a)v - Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres; VI - Ministério do Trabalho e Emprego; VII - Ministério da Previdência Social; VIII- Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca; IX- Secretaria da Receita Federal; X - Caixa Econômica Federal; XI - Banco do Nordeste do Brasil; XII - Comissão Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAG; XIII - Movimento de Mulheres Camponesas; XIV - Setor de Gênero do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); XV - Movimento Interestadual das Quebradeiras de Côco Babaçu (MIQCB); XVI -Federação Nacional dos Trabalhadores(as) na Agricultura Familiar (FETRAF); XVII - Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste - MMTR-NE. 1 o - Além dos órgãos e entidades nominadas nos incisos de I a XVII, poderão integrar o Comitê outros órgãos e entidades governamentais e não-governamentais, desde que haja anuência da Coordenação Nacional e que venham contribuir, colaborar para o bom andamento do Programa. 2 o - O Comitê Gestor Estadual é composto pelas mesmas representações que o Comitê Gestor Nacional, observando-se a abrangência e área de atuação de cada entidade. 3 o - A composição do Comitê Gestor Estadual pode ser ampliada, mediante avaliação da Coordenação Estadual do PNDTR. Art. 13 Compete ao Comitê Gestor Nacional: I - reunir-se quadrimestralmente, ou quando convocado pela coordenação do Programa, para analisar o andamento e a execução do PNDTR; II - repassar às respectivas representações nos estados as deliberações e informações sobre o PNDTR; III - consolidar planejamento anual do atendimento do PND- TR, inclusive com alocação de recursos para pagamento de diárias dos respectivos servidores (as); IV - realizar avaliação anual do PNDTR considerando as metas estabelecidas e os resultados alcançados; V - monitorar a implementação dos termos de cooperação dos órgãos parceiros. 1 o - Os Comitês Gestores Estaduais deverão definir os critérios e parcerias necessárias para a execução do Programa nos Municípios. 2 o - Aos Comitês Gestores Estaduais compete: analisar demanda por documentação nos respectivos Estados, definir quantidade, área de abrangência dos mutirões, data de realização dos mutirões, e meta prevista para emissão de documentação, encaminhando à Coordenação Nacional do Programa, no prazo máximo de 10 de novembro de cada ano. 3 o - Aos Comitês Gestores Estaduais deverão enviar, mensalmente à Coordenação Nacional do PNDTR, relatórios de execução, contendo informações detalhadas sobre documentos emitidos, separadamente por sexo; quantitativo de mulheres atendidas, identificação dos pontos positivos e dificuldades enfrentadas na realização do mutirão itinerante. 4 o - Compete também ao Comitê Gestor Estadual: realização de avaliações periódicas e anual do PNDTR objetivando subsidiar ao Comitê Gestor Nacional. 5 o - Compete aos órgãos da sociedade civil que integram o Comitê Gestor Nacional e Estadual: a) participar da mobilização e execução dos mutirões itinerantes do PNDTR; b) divulgar o PNDTR junto às áreas de atuação; c) repassar ao público beneficiário, as informações sobre os pré-requisitos para obtenção de documentação civis e trabalhistas, e os locais de realização dos mutirões itinerantes; d) acompanhar as ações educativas. CAPÍTULO III Disposições Gerais Art. 14 Os recursos para custear as despesas o programa serão descentralizados para as Superintendências Regionais do INCRA, observado os tetos orçamentários constantes na programação operacional. Art. 15 É parte integrante a esta Norma Conjunta de Execução os modelos de formulários de programação e de relatórios de execução dos mutirões itinerantes do Programa Nacional de Documentação da Trabalhadora Rural. Art. 16 Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na presente Norma Conjunta de Execução serão dirimidas pela Assessoria Especial do Ministro e pela Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento do INCRA. Art. 17 Esta Norma Conjunta de Execução entra em vigor na data de sua publicação. GUILHERME CASSEL Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário ROLF HACKBART do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

171 <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN ANEXO I MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE, GÊNERO, RAÇA E ETNIA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO PROGRAMA DE DOCUMENTAÇÃO DA MULHER TRABALHADORA RURAL CRONOGRAMA DE MUTIRÃO Ter documento é um direito. Toda Mulher quer ter respeito. SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO INCRA NO ESTADO DE Mutirão nº Município em que o mutirão será realizado: Abrangência do mutirão: ( ) Municipal ( ) Intermunicipal: citar os municípios que serão abrangidos: Esse(s) município(s) faz(em) parte de territórios rurais (SDT) ( ) Não ( ) Sim Citar território: Período de execução: Datas de deslocamento (saída e retorno) da equipe: de / / a / / Data efetiva do mutirão: / / a / / Meta de atendimento: nº mulheres nº de homens Público a ser atendido ( ) Reforma Agrária - Citar PA's: ( ) Agricultura Familiar ( ) Pescadoras Artesanais ( ) Extrativistas ( ) Povos Indígenas Citar etnia: ( ) Comunidades Quilombolas Citar comunidade? Mutirão : ( ) DFDA ( ) SR ( ) mutirão conjunto DFDA e SR Meta de emissão: nº de documentos Previsão gastos DFDA/ RN ( ) não ( ) sim Valor R$ Previsão gastos SR/ ( ) não ( ) sim Valor R$ Descrição das despesas: ANEXO II MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE, GÊNERO, RAÇA E ETNIA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO PROGRAMA DE DOCUMENTAÇÃO DA MULHER TRABALHADORA RURAL RELATÓRIO PARCIAL DE EXECUÇÃO DE MUTIRÃO Ter documento é um direito. Toda Mulher quer ter respeito. SR: DFDA/ UF: Mutirão nº Município de realização: Municípios abrangidos: Documentos F M To t a l RN RG CPF CTPS INSS (Registro no Instituto) Registro de Pescadora TO TA L ANO: Outras Informações Público Atendido (quantidade) F M To t a l ( ) Reforma Agrária (citar PA atendidos) ( ) Agricultura Familiar ( ) Pescadoras Artesanais ( ) Extrativistas ( ) Povos Indígenas (citar etnia) ( ) Comunidades Quilombolas (citar comunidade) ( ) Outros Atendimentos Diversos ( ) Saúde Outros atendimentos: descrever e quantificar Total Geral ANEXO III MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO PROGRAMA DE PROMOÇÃO DE IGUALDADE, GÊNERO, RAÇA E ETNIA INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO PROGRAMA DE DOCUMENTAÇÃO DA MULHER TRABALHADORA RURAL Ter documento é um direito. Toda Mulher quer ter respeito. RELATÓRIO FINAL DE EXECUÇÃO DE MUTIRÃO SR: DFDA/ UF: D O C U M E N TO S RN RG CPF CTPS INSS (Registro no Instituto) TO TA L Outros documentos Público Beneficiário Descrever separadamente por mutirão caso tenha ocorrido atendimento a povos indígenas (citar etnia) e comunidades quilombolas (citar qual) Fotocópias (quant) Fotografias (quant) Outros atendimentos Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) Relacionar separadamente por mutirão os PA atendidos: Mutirão nº PA : Mutirão nº PA : Mutirão nº PA : Mutirão nº PA : Mutirão nº PA : Mutirão nº PA : Marcar com X a participação Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) Mutirão nº (Data e Local) F M F M F M F M F M F M F M F M ( ) DFDA ( ) SR ( ) Instituto de Identificação do Estado ( ) DRT ( ) CEF ( ) BNB ( ) SEAP ( ) INSS ( ) MMTR- NE ( ) MMC ( ) MST ( ) MIQCB ( ) FETRAT ( ) CONTAG ( ) Outros: Citar Avaliar as parcerias dos mutirões e relatar os principais pontos positivos e as principais dificuldades encontradas INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA PORTARIA N o - 19, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE CO- LONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA-INCRA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 200, da Estrutura Regimental deste Instituto, aprovada pelo Decreto nº 5.735, de 27 de março de 2006, combinado com o art. 110, inciso VII do Regimento Interno aprovado pela Portaria/MDA/Nº 69, de 19 de outubro de 2006, e com fundamento no art. 2º, inciso II, alínea a da Instrução Normativa nº 44, de 14 de novembro de 2000; Considerando as disposições contidas no art. 47, inciso II e art. 105, inciso II, letras d e e do Regimento Interno aprovado pela Portaria MDA/nº 69, de 19 de outubro de 2006, que disciplinam a instrução de processos por parte das Setoriais de Contabilidade Analítica do Incra Sede e SR's, relativamente ás despesas legalmente empenhadas, referentes a compromissos gerados por força de contratos, termos de convênios e outros instrumentos correlatos, resolve: Art. 1 o - Revogar a Portaria/INCRA/P/Nº 420, publicada no Diário Oficial da União nº 175, do dia 12 de setembro de 2005, Seção 1, pág. 81. Art. 2 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. ROLF HACKBART SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO PARANÁ <!ID > PORTARIA N o - 51, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2006 O SUPERINTENDENTE REGIONAL SUBSTITUTO DO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA, no Estado do Paraná, no uso da competência regimental contida no Capítulo III, Seção I, Art. 12, item V do Regimento Interno do INCRA, aprovado pela Portaria/MDA nº 164, de 14 de julho de 2000, publicada no Diário Oficial da União nº 136, do dia 17 do mesmo mês e ano; CONSIDERANDO o pronunciamento emitido pelo Comitê de Decisão Regional nos autos do Processo Administrativo INCRA-SR(09) nº / , resolve: I - AUTORIZAR com base no artigo 7º, parágrafo 3º do Decreto nº , de 26 de novembro de 1974, o Senhor EDUARD CHARLES BISSEGGER, de nacionalidade suiça (1562), divorciado, portador da cédula de identidade de estrangeiro-permanente RNE V R, expedida pela SE/DPMAF/DPF, CPF nº , a adquirir 1 (um) imóvel rural situado no município de Marilândia do Sul, e 2 (dois) imóveis rurais situados no município de Londrina, Estado do Paraná, perfazendo a área total de 210,8780 ha (duzentos e dez hectares, oitenta e sete ares e oitenta centiares), equivalentes a 21,08 módulos de exploração indefinida - MEI's, conforme especificado: LOTE ÁREA (ha) MUNICIPIO CCIR 87-D 88,9834 Marilândia do Sul ,9400 Londrina Rem 104,9554 Londrina II - O prazo de validade desta Autorização é de 30 (trinta) dias, contados de sua publicação. IRENE COELHO DE SOUZA LOBO SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO TOCANTINS <!ID > PORTARIA N o - 10, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 O SUPERINTENDENTE REGIONAL SUBSTITUTO DO INCRA NO ESTADO DO TOCANTINS, no uso das atribuições que lhe confere o Artigo 119, inciso VIII, do Regimento Interno do INCRA, aprovado pela Portaria MDA/ Nº 69, de 19 de outubro de 2.006, publicada no D.O.U. do dia 20 do mesmo mês e ano; CON- SIDERANDO a necessidade de encaminhamento visando dar destinação ao imóvel denominado Fazenda Salomira, com área de 5.529,4796 ha, localizado no Município de Dois Irmãos /TO, no Estado do Tocantins, declarado de interesse social para fins de Reforma Agrária sob o Decreto de 20/09/2006, cuja imissão de posse se deu em 15/02/2007. CONSIDERANDO que os órgãos técnicos específicos desta Superintendência Regional procederam à análise no Processo INCRA/SR-26/TO/nº / , e decidiram pela regularidade da proposta, de acordo com os atos normativos que regulamentam a matéria, resolve: Art. 1 o - Aprovar a proposta de destinação, para assentamento de agricultores, do imóvel rural denominado Fazenda Salomira, com área de 5.529,4796 ha (Cinco mil, quinhentos e vinte e nove hectares, quarenta e sete ares e noventa e seis centiares), localizado no Município de Dois Irmãos, no Estado do Tocantins que prever a criação de 118 (cento e dezoito) unidades agrícolas familiares;

172 <!ID > 214 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 Art. 2 o - Criar o Projeto de Assentamento Salomira, Código SIPRA UF TO , a ser implantado e desenvolvido por esta Superintendência Regional, em articulação com a Diretoria de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento. JOSÉ ROBERTO RIBEIRO FORZANI Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N o - 35, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2007 Aprova o Regimento Interno do Fórum de Competitividade de Biotecnologia. O Ministro de Estado do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, no uso da competência que lhe foi outorgada pelo art. 4º do Decreto nº 5.532, de 6 de setembro de 2005; considerando que os fóruns de competitividade são um instrumento de interação entre o governo e os vários setores produtivos da sociedade, que vêm sendo usado com êxito desde o ano de 2000 como espaço de articulação; considerando que a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior - PITCE escolheu como um dos setores portadores de futuro a área de biotecnologia; considerando que a PITCE determinou a instalação de um Fórum de Competitividade da Biotecnologia para propor uma política industrial para a área; considerando que a Política foi proposta e aprovada pelo Decreto nº 6.041, de 8 de fevereiro de 2007; considerando que o Fórum de Biotecnologia passa a ser peça fundamental no monitoramento, avaliação e aperfeiçoamento da política pública aprovada; resolve: Art. 1 o -. Aprovar o Regimento Interno do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, na forma do anexo a esta Portaria. Art. 2 o -. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. LUIZ FERNANDO FURLAN ANEXO REGIMENTO INTERNO FÓRUM DE COMPETITIVIDADE DE BIOTECNOLOGIA CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO SEÇÃO I Das Finalidades Art. 1 o - O Fórum de Competitividade de Biotecnologia é uma das ferramentas estratégicas no contexto da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, que compõe o Programa "Competitividade das Cadeias Produtivas", integrante do Plano Brasil de Todos - PPA , coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP), cujo foco principal é elevar a competitividade industrial das principais cadeias produtivas do País no mercado mundial, com ações relativas à geração de emprego, ocupação e renda, ao desenvolvimento e à desconcentração regional da produção, ao aumento das exportações, à substituição competitiva das importações e à capacitação tecnológica das empresas. Art. 2 o - O Fórum de Competitividade de Biotecnologia tem por finalidade propor planos, programas, projetos, ações e/ou atividades para a efetiva implementação da política de desenvolvimento da biotecnologia, bem como sugerir critérios, parâmetros, indicadores e metodologias voltados à avaliação desta Política. Parágrafo Único: O espaço de articulação proporcionado pelo Fórum visa estimular as empresas a elaborarem ou implementarem estratégias de ação relativas aos diferentes fatores da competitividade, com a correta percepção dos condicionantes essenciais de seu sucesso competitivo, considerando também os fatores de inclusão social, de crescimento com estabilidade e de esforços setoriais para políticas de desenvolvimento regional. SEÇÃO II Da competência Art. 3 o - Compete ao Fórum de Competitividade de Biotecnologia: I - estabelecer Grupos de Trabalho Permanentes e Extraordinários para a elaboração de proposta dos programas de execução da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia; II - elaborar propostas de ações e programas produzidos no âmbito dos Grupos de Trabalho Permanentes e Extraordinários, em conformidade com as diretrizes, os objetivos específicos e as ações estratégicas previstos na Política de Desenvolvimento da Biotecnologia; III - avaliar a consonância dos programas e ações de implementação da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia com as políticas de comércio exterior, de saúde, agrícola, de pecuária e abastecimento, de ciência e tecnologia e meio ambiente; IV - convidar profissionais liberais de notório saber na matéria ou especialistas de outros órgãos ou entidades e da sociedade civil para prestar assessoria às atividades do Fórum e dos Grupos de Tr a b a l h o ; V - acompanhar o desenvolvimento da indústria de biotecnologia mundial para subsidiar a atualização dos programas e ações de implementação da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia; SEÇÃO III Da composição Art. 4º. O Fórum de Competitividade de Biotecnologia contará com a participação de representantes de cada órgão, entidade ou setor abaixo identificado: I -Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; II- Ministério da Saúde; III -Ministério da Ciência e Tecnologia; IV -Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; V -Ministério do Meio Ambiente; VI -Ministério da Educação; VII -Ministério do Desenvolvimento Agrário; VIII -Ministério da Justiça; IX - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; X - Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP; XI -Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI; XII -Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO; XIII - Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; XIV -Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e de Pesquisa - CNPq; XV -Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES; XVI -Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA; XVII -Instituto Brasileiro de Apoio ao Meio Ambiente - IBAMA; XVIII -Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE; XIX -Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI; XX - Confederação Nacional das Indústrias - CNI; XXI -Confederação Nacional da Agricultura - CNA; XXII -Governos estaduais; XXIII - Setor empresarial; XXIV -Setor acadêmico; XXV - Sociedade civil; XXVI -Comunidades tradicionais; XXVII - Povos indígenas; Parágrafo Único. Outras entidades, associações e/ou órgãos que forem consideradas relevantes para as atividades do Fórum poderão participar, mediante o encaminhamento de ofício ao Coordenador do Fórum, solicitando a participação. SEÇÃO IV Coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia Art. 5 o - A coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia fica a cargo da Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, contando com a assessoria e o apoio técnico da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI. Parágrafo Único. A coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia poderá convidar profissionais liberais de notório saber na matéria para prestar assessoria às atividades de coordenação deste Fórum. <!ID > SEÇÃO V Do Coordenador Art. 6 o - Cabe ao Coordenador do Fórum de Competitividade de Biotecnologia: I - representar o Fórum de Competitividade de Biotecnologia; II - convocar reuniões do Fórum de Competitividade de Biotecnologia e definir as respectivas pautas de trabalho; III - coordenar as reuniões plenárias e participar dos trabalhos do Fórum de Competitividade de Biotecnologia; IV - submeter ao Fórum de Competitividade de Biotecnologia todos os assuntos constantes da pauta; V - submeter os planos, programas, projetos, ações e/ou atividades para a efetiva implementação da política de desenvolvimento da biotecnologia, elaborados no âmbito do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, para aprovação e deliberação no Comitê Nacional de Biotecnologia; VI - distribuir aos integrantes do Fórum de Competitividade de Biotecnologia matérias para seu exame e construção dos programas; VII - zelar pelo cumprimento das normas deste Regimento; VIII - delegar suas atribuições; IX - prestar esclarecimentos à sociedade sobre as decisões e demais atos do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, quando solicitado; X - garantir a publicidade e o acesso aos atos do Fórum de Competitividade de Biotecnologia. Art. 7º. Cabe aos integrantes do Fórum de Competitividade de Biotecnologia: I - comparecer, participar e contribuir com as atividades do Fórum de Competitividade de Biotecnologia; II - propor a convocação de reuniões extraordinárias do Fórum de Competitividade de Biotecnologia; III - examinar e relatar expedientes que lhes forem distribuídos, dentro dos prazos estabelecidos; IV - submeter pleitos e assuntos para a pauta. SEÇÃO VI Dos Grupos de Trabalho Permanentes e Extraordinários Art. 8 o - O Fórum de Competitividade de Biotecnologia constituirá os seguintes Grupos de Trabalho Permanentes para definição das ações e programas, com base nas diretrizes e nos objetivos específicos previstos na Política de Desenvolvimento da Biotecnologia: I - Grupo de Trabalho Permanente para os programas e ações de marcos regulatórios; II - Grupo de Trabalho Permanente para os programas e ações de recursos humanos; III - Grupo de Trabalho Permanente para os programas e ações de infra-estrutura; IV - Grupo de Trabalho Permanente para os programas e ações de investimentos; V - Grupo de Trabalho Permanente de Saúde Humana; VI - Grupo de Trabalho Permanente de Agropecuária; VII - Grupo de Trabalho Permanente de Biotecnologia Industrial; VIII - Grupo de Trabalho Permanente de Biotecnologia Ambiental; 1 o - Os Grupos de Trabalho Permanentes serão compostos por integrantes do Fórum, cabendo-lhes contribuir nas proposições dos programas e ações, com base nas diretrizes e nos objetivos específicos previstos na Política de Desenvolvimento da Biotecnologia. 2 o - Os Grupos de Trabalho Permanentes serão coordenados por um integrante indicado pelo Coordenador do Fórum. 3 o - O coordenador dos Grupos de Trabalho Permanentes terá um substituto. 4 o - Os Grupos de Trabalho Permanentes poderão recrutar consultores ad hoc, quando necessário. 5 o - Os Grupos de Trabalho Permanentes poderão apoiar tecnicamente os órgãos e entidades que executarão os programas e ações relativas a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia. 6 o - Caberá aos Grupos de Trabalho Permanentes a elaboração dos programas e ações para a execução das diretrizes e dos objetivos específicos previstos na Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, e ao Fórum submetê-los à apreciação do Comitê Nacional de Biotecnologia para a tomada de providências cabíveis. 7 o - Os Grupos de Trabalho Permanentes poderão ser estruturados em sub-grupos, a critério do coordenador e em razão das especificidades dos temas relacionados à Política de Desenvolvimento da Biotecnologia. Art. 9 o - Os Grupos de Trabalho Extraordinários poderão ser criados, por decisão do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, e serem constituídos por, pelo menos, um integrante de cada Grupo de Trabalho Permanente, para a definição de programas nacionais de relevância social e econômica, considerados estratégicos para a promoção e fortalecimento da indústria de biotecnologia brasileira. SEÇÃO VII Da Assessoria Técnica à Coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia Art. 10. A Coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia contará com a assessoria técnica da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Parágrafo Único. Cabe à Assessoria Técnica da Coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia: I - prestar apoio técnico e administrativo para o desenvolvimento das atividades do Fórum de Competitividade de Biotecnologia; II - auxiliar no encaminhamento dos programas e ações produzidos no âmbito do Fórum, para deliberação do Comitê Nacional de Biotecnologia; III - acompanhar a implementação dos programas e ações de execução da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia; IV - auxiliar a Coordenação do Fórum na análise e consolidação dos relatórios a serem submetidos ao Comitê Nacional de Biotecnologia; V - exercer outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Coordenação do Fórum de Competitividade de Biotecnologia. CAPÍTULO II DO FUNCIONAMENTO SEÇÃO I Das Reuniões e Deliberações Art. 11. O Fórum de Competitividade de Biotecnologia reunir-se-á por iniciativa da Coordenação ou dos Coordenadores de GT, mediante convocação ou por solicitação de seus integrantes. 1 o - As reuniões serão convocadas com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias corridos e, as extraordinárias, com a antecedência mínima de 5 (cinco) dias corridos. 2 o - As atas, após aprovação, serão assinadas pelo Coordenador do Fórum de Competitividade de Biotecnologia e dada publicidade. 3 o - As emendas apresentadas à ata de uma reunião constarão da ata da reunião em que a emenda for apreciada. Art. 12. A apreciação dos assuntos nas reuniões do Fórum obedecerá as seguintes etapas: I - O Coordenador do Fórum exporá a matéria ou dará a palavra para o coordenador do Grupo de Trabalho para apresentação do tema; II - terminada a exposição, terão início os debates; III - encerrados os debates, serão analisadas as propostas para encaminhamentos. Art. 13. O Coordenador do Fórum poderá chamar os trabalhos à ordem ou suspender a reunião por tempo determinado, quando julgar necessário. Parágrafo único. Os debates se processarão em ordem, de acordo com as normas deste Regimento, observado o seguinte: I - a apresentação de proposições, indicadores, requerimentos e comunicações, após realizada pelo autor, deverá ser entregue por escrito à mesa para que possa constar da ata da reunião; II - as manifestações dos integrantes do Fórum serão: a) sobre a matéria em debate; b) pela ordem;

173 <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN <!ID > Art. 14. Anunciado pelo Coordenador do Fórum o encerramento dos debates e definido o encaminhamento da matéria em análise, será instruído o assunto para deliberação no Comitê Nacional de Biotecnologia. Art. 15. Os relatórios produzidos pelos Grupos de Trabalho deverão ser divulgados no mínimo com trinta dias de antecedência de sua colocação em pauta. SEÇÃO II Da Tramitação dos Processos Art. 16. Os Grupos de Trabalho Permanentes e os Extraordinários deverão reunir-se para elaborar os programas e ações de execução das diretrizes e dos objetivos específicos previstos na Política de Desenvolvimento da Biotecnologia. Art. 17. O relatório resultante da reunião de cada um dos Grupos de Trabalho, se necessário, poderá ser submetido a um ou mais grupos de trabalho para formulação de proposta de ação ou programa final. Art. 18. O relatório final contendo as propostas de execução da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia será encaminhado ao plenário do Comitê Nacional de Biotecnologia para deliberação. Art. 19. O posicionamento divergente de integrante do Grupo de Trabalho Permanente ou Extraordinário poderá ser apresentado de forma expressa e fundamentada e será consignado no relatório final para apreciação e deliberação do plenário. Art. 20. O relatório final contendo os programas e ações de execução da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia dos Grupos de Trabalho e do plenário do Fórum deverá observar as políticas públicas de saúde, agrícola, de pecuária e abastecimento, de meio ambiente, de ciência e tecnologia e de comércio exterior em vigor, bem como estudos e outros documentos que demonstrem a dinâmica mundial de desenvolvimento da indústria de biotecnologia e as possibilidades futuras para o fortalecimento da indústria brasileira. SEÇÃO III Da Publicidade Art. 21. O Fórum de Competitividade de Biotecnologia dará ampla publicidade a suas atividades, entre as quais, sua agenda de trabalho, calendário de reuniões, relatores dos relatórios resultantes das atividades dos Grupos de trabalho permanentes e setoriais, relatórios anuais, atas das reuniões e demais informações sobre suas atividades. SEÇÃO IV Das Disposições Gerais Art. 22. A participação no Fórum de Competitividade de Biotecnologia não será remunerada, cabendo aos órgãos e instituições nelas representadas prestar ao seu representante todo o apoio técnico e administrativo necessário ao seu trabalho no Fórum. <!ID > Art. 23. As funções e atividades desenvolvidas pelos integrantes do Fórum de Competitividade de Biotecnologia serão consideradas de alta relevância e honoríficas. Art. 24. Os casos omissos ou as dúvidas de interpretação deste Regimento serão resolvidos pelo Coordenador do Fórum de Competitividade de Biotecnologia. Art. 25. As propostas de alterações a este Regimento deverão ser aprovadas pelos integrantes do Fórum de Competitividade de Biotecnologia, para posterior submissão e aprovação do Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL RETIFICAÇÃO Na Portaria nº 048 de 29 de janeiro de 2007, publicado no Diário Oficial da União do dia 08/02/2007, seção 1, páginas 358 e 359, onde se lê: Resolução GMC nº 38, de 19 de outubro de 2005, leia-se: Resolução GMC nº 47, de 24 de novembro de SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS <!ID > PORTARIA N o - 54, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 A SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS, no uso das suas atribuições legais, considerando o disposto no Art. 32, da Resolução nº 202, de 17 de maio de 2006 e os termos do Parecer Técnico de Acompanhamento/Fiscalização nº 031/ SPR/CGAPI/COPIN, resolve: Art. 1 o - Autorizar o remanejamento de US$ 17,598, (dezessete milhões, quinhentos e noventa e oito mil, duzentos e sessenta e um dólares norte-americanos), dos limites de importação de insumos atribuídos ao 2º ano de produção do produto TELEVISOR DE PROJEÇÃO - Código Suframa nº 0114, com projeto de Ampliação aprovado pela Resolução nº 400, de 14 de dezembro de 2004, para o produto DIGITAL VIDEO DISC - DVD PLAYER - Código Suframa nº 0077, com projeto de Ampliação aprovado pela Resolução nº 0048 de 30 de janeiro de 2001, em nome da empresa LG ELECTRONICS DA AMAZÔNIA LT Art. 2 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FLÁVIA SKROBOT BARBOSA GROSSO <!ID > PORTARIA N o - 55, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 A SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS, no uso de suas atribuições legais e considerando o que lhe autoriza o Art. 12, Inciso I, da Resolução N o - 202, de 17 de maio de 2006, do Conselho de Administração da SUFRAMA e os termos do Parecer Técnico de Análise n o - 07, de 13 de fevereiro de 2007, da Superintendência Adjunta de Projetos da SUFRAMA, resolve: Art.1 o - APROVAR o projeto técnico-econômico simplificado de IMPLANTAÇÃO da empresa ALEGRA INDÚSTRIA E COMÉR- CIO LT, na forma do Parecer Técnico de Análise N. o - 07/ SPR/CGPRI/COAPI, para a produção de CANOA e EMBARCA- ÇÃO DE ALUMÍNIO, para o gozo dos benefícios fiscais previstos no Art. 7 o - e 9 o - do Decreto-lei N. o - 288, de 28 de fevereiro de 1967 e, legislação posterior. Art. 2 o - DEFINIR que a redução da alíquota do Imposto de Importação (II) relativo às matérias-primas, materiais secundários e de embalagem, componentes e outros insumos de origem estrangeira, utilizados na fabricação do produto EMBARCAÇÃO DE ALUMÍ- NIO, será de 88% (oitenta e oito por cento), conforme parágrafo 4 o - do Art. 7 o - do Decreto-lei N. o - 288/67, com redação dada pela Lei N. o /91. Art.3 o - FIXAR os limites de importação de insumos para os produtos constantes do Art. 1 o - desta Portaria em: Discriminação Valores em US$ 1.00 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Canoa Nihil Nihil Nihil Embarcação de alumínio 199, , ,997 Art.4 o - DETERMINAR, sob pena de suspensão ou cancelamento do projeto, sem prejuízo da aplicação de outras cominações legais cabíveis: I - o cumprimento, quando da fabricação do produto constante do Art. 1 o - desta Portaria, do Processo Produtivo Básico estabelecido pela Portaria Interministerial N. o MDIC/MCT, de 10 de outubro de 2001; II - o atendimento das exigências da Política Nacional do Meio Ambiente, conforme disciplina a Legislação no âmbito Federal, Estadual e Municipal; III - a manutenção do cadastro na SUFRAMA de acordo com as normas em vigor; e IV - o cumprimento das exigências contidas na Resolução N 202, de 17 de maio de 2006, bem como nas demais Resoluções, Portarias e Normas Técnicas em vigor. Art. 5 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FLÁVIA SKROBOT BARBOSA GROSSO <!ID > PORTARIA N o - 56, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2007 A SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS, no uso de suas atribuições legais e, CONSIDERANDO os termos do Parecer Técnico de Projeto N.º 238/ SPR/CGPRI/COAPI, da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, submetido ao Conselho de Administração da SUFRAMA em sua 224ª Reunião Ordinária, realizada em 18 de dezembro de 2006; CONSIDERANDO que o projeto relativo ao Parecer acima mencionado foi enquadrado pelo Conselho de Administração da SUFRAMA nos termos da Resolução n.º 202, de 17 de maio de 2006, Art. 10, parágrafo 1º, e que a empresa apresentou a documentação relativa a sua regularidade jurídico fiscal no prazo estipulado, resolve: Art. 1 o - APROVAR o projeto industrial de DIVERSIFICA- ÇÃO da empresa GBR COMPONENTES DA AMAZONIA LTDA, na Zona Franca de Manaus, na forma do Parecer Técnico de Projeto Nº 238/2006- SPR/CGPRI/COAPI, para produção de MONITOR DE VÍDEO COM TELA DE CRISTAL LÍQUIDO (USO EM INFOR- MÁTICA) e RÁDIO COM GRAVADOR/REPRODUTOR DE ÁU- DIO NO FORMATO MP3, PORTÁTIL, para o gozo dos incentivos previstos nos artigos 7º e 9º do Decreto-lei n 288, de 28 de fevereiro de 1967 e legislação posterior; Art. 2 o - DEFINIR que a redução da alíquota do Imposto de Importação (II) relativo às matérias-primas, materiais secundários e de embalagem, componentes e outros insumos de origem estrangeira, utilizados na fabricação do produto MONITOR DE VÍDEO COM TELA DE CRISTAL LÍQUIDO (USO EM INFORMÁTICA) será obtida mediante a aplicação da fórmula do parágrafo 1º do Art.7º do Decreto N.º 288/67, com redação dada pela Lei N.º 8.387/91. Art. 3 o - DEFINIR que a redução da alíquota do Imposto de Importação (II) relativo às matérias-primas, materiais secundários e de embalagem, componentes e outros insumos de origem estrangeira, utilizados na fabricação do produto RÁDIO COM GRAVADOR/RE- PRODUTOR DE ÁUDIO NO FORMATO MP3, PORTÁTIL será de 88% (oitenta e oito por cento), conforme parágrafo 4º do Art. 7º do Decreto-lei N.º 288/67, com redação dada pela Lei N.º 8.387/91. Art. 4 o - ESTABELECER para os produtos constantes do Art. 1 desta Portaria os seguintes limites anuais de importação de insumos e bens de capital: Discriminação Valor em US$ 1.00 Monitor de vídeo com tela de cristal líquido (uso em informática) Rádio com gravador/reprodutor de áudio no formato mp3, portátil. 1º ANO 2º ANO 3º ANO 5,265,600 5,792,160 6,371,376 2,796,900 3,076,590 3,384,249 To t a l 8,062,500 8,868,750 9,755,625 Art. 5 o - DETERMINAR sob pena de suspensão ou cancelamento dos incentivos concedidos, sem prejuízo da aplicação de outras cominações legais cabíveis: I o cumprimento, quando da fabricação do produto MO- NITOR DE VÍDEO COM TELA DE CRISTAL LÍQUIDO (USO EM INFORMÁTICA), do Processo Produtivo Básico estabelecido no anexo VIII ao Decreto nº 783, de 25 de março de 1993, complementado pelas Portarias Interministeriais nº MIR/MICT/MCT, de 13 de maio de 1993, nº 123- MDIC/MCT, de 13 de julho de 2006 e nº MDIC/MCT, de 18 de novembro de 2006; II o cumprimento, quando da fabricação do produto RÁDIO COM GRAVADOR/REPRODUTOR DE ÁUDIO NO FORMATO MP3, PORTÁTIL, do Processo Produtivo Básico estabelecido no anexo XI ao Decreto nº 783, de 25 de março de 1993, complementado pelas Portarias Interministeriais nº 2 - MPO/MCT/MICT de 03 de agosto de 1995, nº 7 - MPO/MICT/MCT, de 25 de fevereiro de 1998 e nº 10 - MDIC/MCT, de 17 de janeiro de 2006; III o atendimento das exigências da Política Nacional do Meio ambiente, conforme disciplina a Legislação no âmbito Federal, Estadual e Municipal; IV a manutenção de cadastro atualizado na SUFRAMA, de acordo com as normas em vigor; e V o cumprimento das exigências contidas na N.º 202, de 17 de maio de 2006, bem como as demais Resoluções, Portarias e Normas Técnicas em vigor. Art. 6 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FLÁVIA SKROBOT BARBOSA GROSSO <!ID > PORTARIA N o - 57, DE 22 DE EVEREIRO DE 2007 A SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA DE MANAUS, no uso de suas atribuições legais e considerando o que lhe autoriza o Art. 12, Inciso I, da Resolução Nº 202, de 17 de maio de 2006, do Conselho de Administração da SUFRAMA e os termos do Parecer Técnico de Análise n.º 05, de 08 de fevereiro de 2007, da Superintendência Adjunta de Projetos da SUFRAMA, resolve: Art.1 o - APROVAR o projeto técnico-econômico simplificado de IMPLANTAÇÃO da empresa TRATAMENTOS TÉRMICOS EM AÇO DA AMAZÔNIA LTDA - ME., na forma do Parecer Técnico de Análise N.º 05/ SPR/CGPRI/COAPI, para a produção de OBRAS DE FERRO AÇO (PEÇAS ESTAMPADAS E/OU FOR- JADAS E/OU SOLDADAS), para o gozo dos benefícios fiscais previstos no Art. 7º e 9º do Decreto-lei N.º 288, de 28 de fevereiro de 1967 e, legislação posterior. Art.2 o - DETERMINAR, sob pena de suspensão ou cancelamento do projeto, sem prejuízo da aplicação de outras cominações legais cabíveis: I - o cumprimento, quando da fabricação do produto constante do Art. 1º desta Portaria, do Processo Produtivo Básico estabelecido pela Portaria Interministerial N.º MDIC/MCT, de 05 de julho de 2004; II - o atendimento das exigências da Política Nacional do Meio Ambiente, conforme disciplina a Legislação no âmbito Federal, Estadual e Municipal; III - a manutenção do cadastro na SUFRAMA de acordo com as normas em vigor; e IV - o cumprimento das exigências contidas na Resolução N o - 202, de 17 de maio de 2006, bem como nas demais Resoluções, Portarias e Normas Técnicas em vigor. Art. 3 o - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.. FLÁVIA SKROBOT BARBOSA GROSSO Ministério do Meio Ambiente INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS PORTARIA Nº 14, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁ- VEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 26, inciso V, da Estrutura Regimental aprovada pelo Decreto nº 5.718, de 13 de março de 2006, publicado no Diário Oficial da União do dia subseqüente, e o art. 95, inciso VI, do Regimento Interno aprovado pela Portaria nº 230 do Ministério do Meio Ambiente, de 14 de maio de 2002, republicada no Diário Oficial da União de 15 de maio de 2002; Considerando o processo de licenciamento ambiental da Usina Hidrelétrica São Salvador, localizada nos Estados de Tocantins e Goiás; Considerando a Licença de Instalação Nº 319/2005, que prevê como condicionante a realização de reuniões periódicas para negociação das questões em aberto com a população atingida, sob mediação do IBAMA; Considerando a necessidade de avaliação conjunta dos casos e situações previstos ou não nos Programas Ambientais da UHE São Salvador, pelo órgão licenciador, pelo empreendedor, pelos representantes da sociedade civil, instituições envolvidas e a população impactada; e, Considerando as proposições apresentadas pela Diretoria de Licenciamento Ambiental - DILIC no Processo Ibama n.º / , resolve: Art. 1 Instituir Foro de Negociação para as Situações Previstas ou não nos Programas Ambientais de Remanejamento da População Atingida e Apoio aos Municípios da Área Diretamente Atingida, pela UHE São Salvador, que terá como objetivos:

174 <!ID > <!ID > <!ID > 216 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 I - contribuir para os esclarecimentos que serão prestados à população impactada e seus legítimos representantes, pela desapropriação de áreas para o canteiro de obras e formação do reservatório da UHE São Salvador; II - acompanhar a implantação dos Programas Ambientais de Remanejamento da População Atingida e Apoio aos Municípios da Área Diretamente Atingida; III - acompanhar as ações dos órgãos públicos referentes às suas atribuições na adequação dos serviços públicos impactados pela formação da UHE São Salvador (Programa Ambiental de Apoio aos Municípios da Área Diretamente Atingida), e no acompanhamento da execução dos referidos programas ambientais; IV - avaliar e propor encaminhamentos para os casos que não se enquadrem nas formas de tratamento estabelecidas para cada uma das categorias definidas nos Programa Ambiental de Remanejamento da População Atingida, de acordo com os dados levantados no ano de 2003 no cadastro socioeconômico e na revisão cadastral, e na demarcação topográfica da Envoltória que delimitou as propriedades impactadas pela UHE São Salvador. Art. 2º O Foro de Negociação será composto por um membro titular e dois membros suplentes indicados pelo do Ibama, entre os integrantes de seu quadro de servidores, e por um membro titular e dois membros suplentes representantes de cada um dos órgãos convidados a integrarem o Foro de Negociação. Parágrafo único. Serão convidados a indicar representantes para integrarem o Foro de Negociação, nos termos do caput: I - Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS; II - Agência Goiana de meio Ambiente - AGMA; III - Ministério Público Federal - MPF; IV - Ministério Público Estadual - MPE, dos Estados de Tocantins e Goiás; V - Poder Executivo dos Municípios de Paranã-TO, São Salvador-TO, Palmeirópolis-TO, Minaçú-GO e Cavalcante-GO; VI - Poder Legislativo dos Municípios de Paranã-TO, São Salvador-TO, Palmeirópolis-TO, Minaçú-GO e Cavalcante-GO; VII - a comunidade ou as entidades representativas da população atingida pela UHE São Salvador; e, III - Companhia Energética São Salvador - CESS; Art. 3º Caberá ao IBAMA a Coordenação e à CESS o Secretariado do Foro de Negociação. Art. 4º O Foro de Negociação atuará na forma a ser estabelecida em seu Regimento Interno. Parágrafo único. A minuta do Regimento Interno do Foro de Negociação deverá ser proposta pelo IBAMA em sua primeira reunião, para avaliação e aprovação dos membros do Foro. Art. 5º O prazo de vigência do Foro de Negociação será o mesmo previsto nos cronogramas de implantação dos Programas de Remanejamento da População Atingida e Apoio aos Municípios da Área Diretamente Atingida pela UHE São Salvador. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.. MARCUS LUIZ BARROSO BARROS Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO GERÊNCIA REGIONAL NA BAHIA PORTARIA Nº 11, 13 DE FEVEREIRO DE 2007 A GERENTE REGIONAL DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO NO ESTADO DA BAHIA, no uso das atribuições que lhe confere a Portaria SPU n.º 06, de 15/05/1998, da Secretaria do Patrimônio da União, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de acordo com o art. 22 da Lei n.º 9.636,de 15 de Maio de 1998, regulamentada pelo Decreto n.º 3.725, de 10 de Janeiro de 2001, resolve: Art. 1º Autorizar a permissão de uso, a título oneroso e precário, a RILSON SILVA CAMPOS, CPF Nº , da área de projeção com 460,00 m² (quatrocentos e sessenta metros quadrados), constituída de espaço aéreo sobre o mar territorial para instalação de estruturas provisórias para locação de equipamento (tirolesa), para prática de esportes radicais, localizada na Praia da Barra, Município de Salvador(BA), nos dias 07/02/2007 a 07/05/2007, conforme Processo n.º / Art. 2 O valor devido à União em decorrência da presente permissão de uso é de R$ 617,97 (seiscentos e dezessete reais e noventa e sete centavos). Art. 3 Serão cobrados da Permissionária, a título de ressarcimento, os custos administrativos da União, relacionados direta ou indiretamente com o evento, nos termos do disposto no parágrafo 6º, do artigo 14, do Decreto n.º 3.725, de 10/01/2001. Art. 4º Durante o período a que se refere a presente permissão de uso, fica a Permissionária obrigada a afixar na área em que se realizará o evento e em local visível ao público, 01 (uma) placa, confeccionada segundo o Manual de Placas da SPU, com os seguintes dizeres: ÁREA DE USO COMUM DO POVO, COM PERMISSÃO DE USO AUTORIZADA PELA SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO - SPU, indicando ao final: SALVADOR - BAHIA. Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ANA LÚCIA VILAS BOAS. GERÊNCIA REGIONAL NO TOCANTINS <!ID > PORTARIA Nº 236, DE 14 DE SETEMBRO DE 2006 A SECRETÁRIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO, SUBS- TITUTA no uso da atribuição que lhe confere o inciso IV, art. 1º, da Portaria MP nº 30, de 16 de março de 2000 e tendo em vista o disposto nos arts. 538 e 553 do Código Civil Brasileiro, e com os elementos que integram o Processo nº / , resolve: Art. 1ºAceitar a Doação, com Encargo, que fez o Município de Araguaina à União, com base na Lei Municipal nº 2308, de 12 de novembro de 2004, de um imóvel constituído pelo Lote nº 02, Quadra 02, na Avenida Neif Murad, Município de Araguaina, Estado do SECRETARIA DE RELAÇÕES DO TRABALHO DESPACHO DO SECRETÁRIO Em 16 de fevereirode 2007 O Secretário de Relações do Trabalho, no uso de suas atribuições legais, considerando o preenchimento dos requisitos para a publicação do pedido de registro sindical, previstos na Portaria nº. 343, de 04 de Maio de 2000 e alterações posteriores, dá ciência do requerido pela(s) entidade(s) abaixo mencionada(s), ficando aberto o prazo de 30 (trinta dias), para que os interessados possam se manifestar nos termos do artigo 5º da Portaria nº. 343/2000. A impugnação deverá ser feita mediante requerimento e entregue no Protocolo Geral do Ministério do Trabalho e Emprego, vedada a interposição por via postal, instruída com os seguintes documentos: I - cópia do documento comprobatório de registro sindical expedido pelo MTE, com identificação da base territorial e da categoria representada, acompanhado dos seguintes: a) estatuto social atualizado, aprovado em assembléia geral da categoria; b) ata de apuração de votos do último processo eleitoral; c) ata de posse da atual diretoria; d) comprovante de endereço, e; e) formulário de atualização sindical extraído da página eletrônica do MTE, devidamente preenchido e assinado. II - comprovante original de pagamento no valor R$ de 83,77 (oitenta e três reais e setenta e sete centavos), relativo ao custo da publicação no Diário Oficial da União, conforme indicado em portaria ministerial. O recolhimento do valor deverá ser realizado por meio de GRU (Guia de Recolhimento da União), devendo-se utilizar as seguintes referências: UG , Gestão: e Código de recolhimento: ; a ser preenchida por meio da INTERNET no endereço eletrônico: t n. f a z e n d a. g o v. b r Processo / Entidade Sindicato dos Servidores Municipais de Tupanatinga,PE Abrangência Municipal Base Territorial Tupanatinga - PE Categoria Servidores Públicos Processo / Entidade Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Pontal do Araguaia - SINDSEMPA, MT Abrangência Municipal Base Territorial Pontal do Araguaia - MT Categoria Servidores Públicos Municipais Ativos, Aposentados e seus Pensionistas Processo / Entidade Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bom Princípio do Piauí, PI - SSERM - BP Abrangência Municipal Base Territorial Bom Princípio do Piauí-PI Categoria servidores públicos municipais. Processo / Entidade Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Itaueira - PI Abrangência Municipal Base Territorial Itaueira - PI Ministério do Trabalho e Emprego Tocantins, com área de 3.060,22m², com as características e confrontações constantes da Matrícula nº , do Livro nº 02, no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Araguaina-TO. Parágrafo único. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional representará a União nos atos relativos à aceitação do bem imóvel de que trata a presente Portaria, cabendo à Secretaria do Patrimônio da União a lavratura do respectivo contrato. Art. 2º O imóvel objeto desta Portaria destina-se ao Tribunal Regional Eleitoral, para a construção, instalação do Cartório Eleitoral naquele município. Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. ELIANE FERNANDES DA SILVA Categoria: Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais: assalariados e assalariadas rurais, empregados permanentes, safristas e eventuais, na agricultura, criação de animais, silvicultura e extrativismo rural; e agricultores e agricultoras que exercem atividades individualmente ou em regime de economia familiar, na qualidade de pequenos produtores, proprietários, posseiros, assentados, meeiros, parceiros, arrendatários, comodatários e extrativistas. Processo / Entidade Sindicato Especifíco dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância, de Vigilância Orgânica, de Segurança Eletrônica, dos Municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Rio Bonito e Maricá/RJ. Abrangência Intermunicipal Base Territorial Itaboraí, Maricá, Rio Bonito e São Gonçalo - RJ Categoria Trabalhadores vigilantes de empresa de segurança e vigilância, vigilância eletrônica e vigilantes em empresas orgânica (guarda própria). Ministério dos Transportes. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA- ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PORTARIA Nº 241, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2007 O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES - DNIT, no uso das atribuições que lhe conferem, o artigo 21, inciso III, e parágrafo 2º, da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo Decreto nº MARIO DOS SANTOS BARBOSA 5.765, de 27 de abril de 2006, publicado no D.O.U. De 28/04/2006, e tendo em vista o constante no processo nº / , resolve: Art. 1º Criar o Contorno Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Art. 2º Referido Contorno deverá ser cadastrado no Documento Rede Rodoviária do PNV - Divisão em Trechos, deste Departamento, na seguinte forma: Trecho 1 - planejado - Entr. Br-381 (Betim) - Entr. Br Extensão =16,6 km Trecho 2 - planejado - Entr. Br Entr. Br-381 Norte - Extensão =59,9 km. MAURO BARBOSA DA SILVA

175 <!ID > <!ID > <!ID > Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de ISSN Poder Judiciário TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO ACRE DESPACHOS DO PRESIDENTE Em 21 de fevereiro de 2006 Procedimento n.º 8800/2006 (Pregão Presencial SRP n.º 05/2007) Ċonsiderando o que consta da Ata da Sessão Pública do Pregão Presencial SRP n.º 05/2007 e tendo em vista a adjudicação dos itens 01 e 02 à empresa F. Chagas da Silva Lima - ME (CNPJ / ), no valor total de R$ ,00 (quatorze mil reais), homologo, com fundamento no art. 4º, XXII, da Lei n.º /2002, o referido procedimento licitatório. <!ID > Procedimento n.º 9962/2006 (Pregão Presencial n.º 06/2007) Ċonsiderando o que consta da Ata da Sessão Pública do Pregão (fls. 139/140), da informação do Pregoeiro (fl. 141), e tendo em vista a adjudicação dos itens 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07 à empresa Brancauto Comércio de Peças Ltda. (CNPJ / ), no valor total de R$ 3.937,80 (três mil novecentos e trinta e sete reais e oitenta centavos), homologo, com fundamento no art. 4º, XXII, da Lei n.º /2002, o procedimento licitatório referente ao Pregão Presencial n.º 06/2007. Des SAMOEL EVANGELISTA Em exercício TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 24ª REGIÃO DESPACHOS DO PRESIDENTE Em 23 de de fevereiro de 2007 PROCESSO Nº. 613/2007 ASSUNTO: MANUTENÇÃO TÉCNICA OBRIGATÓRIA GABINETE DA PRESIDÊNCIA Ratificação de Despesa Processo TRT N. 613/2007 Ratifico a inexigibilidade de licitação, com fulcro no art. 25, c/c o art. 24, inciso XVII, da Lei n /93, referente às despesas com o pagamento dos serviços de manutenção técnica obrigatória correspondente à revisão programada dos km do veículo da marca Toyota, de propriedade deste Tribunal, junto à Empresa Kampai Motors Ltda., no valor estimado em R$ 324,91 (trezentos e vinte e quatro reais e noventa e um centavos). <!ID > PROCESSO Nº. 695/2007 ASSUNTO: MANUTENÇÃO TÉCNICA OBRIGATÓRIA GABINETE DA PRESIDÊNCIA Ratificação de Despesa Processo TRT N. 695/2007 Ratifico a dispensa de licitação, com fulcro no art. 24, incisos II e XVII, da Lei n /93, referente às despesas com o pagamento dos serviços de manutenção técnica obrigatória correspondente às revisões e manutenções programadas dos veículos da marca Chevrolet, de propriedade deste Tribunal, junto à Empresa Perkal Automóveis Ltda., no valor estimado em R$ 5.489,13 (cinco mil, quatrocentos e oitenta e nove reais e treze centavos). <!ID > PROCESSO Nº. 697/2007 ASSUNTO: MANUTENÇÃO TÉCNICA OBRIGATÓRIA GABINETE DA PRESIDÊNCIA Ratificação de Despesa Processo TRT N. 697/2007 Ratifico a inexigibilidade de licitação, com fulcro no art. 25, caput, c/c o art. 24, inciso XVII, da Lei n /93, referente às despesas com o pagamento dos serviços de manutenção técnica obrigatória correspondente à revisão programada dos e dos km rodados pelo veículo Megane, marca Renault, de propriedade deste Tribunal, junto à Empresa Renascença Veículos Ltda., no valor estimado em R$ 347,94 (trezentos e quarenta e sete reais e noventa e quatro centavos).. Des. AMAURY RODRIGUES PINTO JÚNIOR Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE RESOLUÇÃO Nº 1.088, DE 24 DE JANEIRO DE 2007 Aprova a NBC T Eventos Subseqüentes à Data das Demonstrações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e as suas Interpretações Técnicas constituem corpo de doutrina contábil e es- tabelecem regras sobre procedimentos técnicos a serem observados na realização dos trabalhos contábeis, resolve: Art. 1º Aprovar a NBC T Eventos Subseqüentes à Data das Demonstrações Contábeis. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, aplicando-se na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis relativas aos exercícios que se iniciarem a partir de 1º de janeiro de NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 19 - ASPECTOS CONTÁBEIS ESPECÍFICOS NBC T EVENTOS SUBSEQÜENTES À DATA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBJETIVO Esta norma estabelece critérios e condições para a contabilização e divulgação de eventos subseqüentes à data do balanço. Com esse objetivo, esta norma determina: a)quando uma entidade deve ajustar suas demonstrações contábeis com respeito a eventos subseqüentes à data do balanço; e b)as informações que uma entidade deve divulgar sobre a data em que é concedida a autorização para conclusão da elaboração das demonstrações contábeis e sobre os eventos subseqüentes à data do balanço DEFINIÇÕES Eventos subseqüentes à data do balanço são aqueles, sejam eles favoráveis ou desfavoráveis, que ocorrem entre a data do balanço e a data na qual é autorizada a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis. Dois tipos de eventos podem ser identificados: a)os que evidenciam condições que já existiam na data do balanço (eventos subseqüentes à data do balanço que originam ajustes); e b)os que são indicadores de condições que surgiram subseqüentemente à data do balanço (eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes) O processo envolvido na autorização da conclusão da elaboração das demonstrações contábeis poderá variar dependendo da estrutura da administração, das exigências legais, estatutárias e dos procedimentos seguidos na preparação na finalização das demonstrações contábeis Em algumas circunstâncias, como no caso das sociedades por ações, as entidades têm que submeter as demonstrações contábeis à aprovação de seus acionistas, sócios, associados e outros, depois de estas já terem sido aprovadas pela administração e, talvez, publicadas. Em tais casos, a autorização para conclusão das demonstrações contábeis reflete a data da aprovação pelo órgão da administração previsto no estatuto social ou contrato social, se não for sociedade por ações, e não a data em que os acionistas ou sócios aprovam as demonstrações contábeis Em alguns casos, exige-se que a diretoria de uma entidade submeta suas demonstrações contábeis à aprovação de um conselho de administração, de cuja composição existam membros sem cargos executivos. Em tais casos, a autorização para a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis é concedida após estas demonstrações serem submetidas à apreciação desse conselho, do conselho fiscal ou do comitê de auditoria, se houver Eventos subseqüentes à data do balanço incluem todos os ocorridos até a data em que é concedida a autorização para a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis Espera-se que o período de tempo entre a data da conclusão da elaboração e a data da divulgação das demonstrações contábeis seja breve. Caso o processo de divulgação se prolongue demasiadamente, por razões operacionais ou qualquer outra razão, a administração deverá observar o surgimento de novos eventos subseqüentes, nesse período, que possam originar ajustes ou divulgações às demonstrações contábeis, nos termos desta norma, e, se relevantes, deverá atualizar as demonstrações contábeis RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO Eventos Subseqüentes à Data do Balanço que Originam Ajustes A entidade deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis para que reflitam eventos subseqüentes à data do balanço que venham a confirmar as condições existentes até aquela data Para exemplificar, são apresentados a segui, alguns tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que exigem que a entidade ajuste os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis ou reconheça itens que não tenham sido previamente reconhecidos: a)o pagamento ou a divulgação de uma decisão definitiva relacionado a um processo judicial, confirmando que a entidade já tinha uma obrigação presente na data do balanço. A entidade deve ajustar qualquer provisão relacionada ao processo ou registrar uma nova provisão, de acordo com as disposições contidas na norma sobre Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas; b)a obtenção de informação indicando que um ativo estava deteriorado na data do balanço ou que o montante de um prejuízo por deterioração previamente reconhecido em relação àquele ativo precisa ser ajustado. Como por exemplo: b.1) a falência ou a concordata de um cliente normalmente confirma que já existia potencialmente um prejuízo em uma conta a receber na data do balanço, e que a entidade precisa ajustar o valor contábil da conta a receber; b.2) a venda de estoques com prejuízo pode proporcionar evidência sobre o valor de realização líquido desses estoques na data do balanço; c)a determinação do custo de ativos comprados ou do valor de ativos recebidos em troca de ativos vendidos antes da data do balanço; d)a determinação do valor referente ao pagamento de participação nos lucros ou referente a gratificações, no caso de a entidade ter, na data do balanço, uma obrigação presente legal não formalizada de fazer tais pagamentos em decorrência de eventos ocorridos antes daquela data; e e)a descoberta de fraude ou erros mostra que as demonstrações contábeis estavam incorretas Eventos Subseqüentes à Data do Balanço que Não Originam Ajustes A entidade não deve ajustar os valores reconhecidos em suas demonstrações contábeis por eventos subseqüentes à data do balanço que reflitam circunstâncias que surgiram após aquela data Um exemplo de evento subseqüente que não origina ajustes é o declínio do valor de mercado de investimentos ocorrido no período entre a data do balanço e a data de autorização de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis. O declínio do valor de mercado não se relaciona normalmente à condição do investimento na data do balanço, mas reflete circunstâncias que surgiram no período seguinte. Portanto, uma entidade não ajusta os valores reconhecidos para o investimento em suas demonstrações contábeis. Igualmente, a entidade não atualiza os valores divulgados para os investimentos na data do balanço, embora possa precisar efetuar uma divulgação adicional Dividendos Juntamente com as demonstrações contábeis do exercício, os órgãos da administração da entidade devem apresentar proposta, conforme legislação vigente, sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício, o que inclui a distribuição de dividendos. Essa proposição deve atender ao menos aos requisitos mínimos estabelecidos na legislação em vigor e nos estatutos da entidade. Após formalizada essa proposição, que pode inclusive ser superior aos referidos requisitos mínimos, em atendimento à obrigação legal e/ou estatutária existente na data do balanço, ela deve ser reconhecida. Posteriormente, se a distribuição de dividendos for aprovada de forma diferente da proposta pelos órgãos da administração, esse evento deve ser reconhecido no exercício em que essa aprovação o c o r r e r Se forem declarados dividendos adicionais relacionados a lucros de exercícios anteriores ao balanço em elaboração, mas antes da data da autorização de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis, esses dividendos adicionais não devem ser reconhecidos como passivo na data do balanço, pelo fato de não se enquadrarem na definição de obrigação presente da NBC T Provisões, Passivos, Contingências Passivas e Contingências Ativas. Os dividendos adicionais são divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis CONTINUIDADE OPERACIONAL A entidade não deve preparar suas demonstrações contábeis com base no pressuposto de continuidade operacional se sua administração determinar, subseqüentemente à data do balanço, que pretende liquidar a entidade, ou deixar de operar ou que não tem alternativa realista para deixar de fazer isso A deterioração dos resultados operacionais e da situação financeira após a data do balanço pode indicar a necessidade de a entidade considerar se o pressuposto da continuidade operacional ainda é apropriado. Se não o for, o efeito é tão difuso que esta norma requer que seja feita uma alteração fundamental nos critérios contábeis adotados, em vez de apenas um ajuste dos valores reconhecidos pelos critérios originais As demonstrações contábeis exigem certas divulgações quando: a)as demonstrações contábeis não forem elaboradas com base no pressuposto de continuidade operacional; ou b)a administração estiver ciente de incertezas significativas relacionadas a eventos ou condições que possam criar dúvidas significativas sobre a capacidade de a sociedade continuar em operação. Os eventos e as condições que requerem divulgação podem surgir subseqüentemente à data do balanço DIVULGAÇÃO Data da Autorização para Conclusão da Elaboração do Balanço A entidade deve divulgar a data em que foi concedida a autorização para a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis e quem forneceu tal autorização É importante que os usuários saibam quando foi autorizada a conclusão da elaboração das demonstrações contábeis, já que estas, não refletem eventos posteriores a essa data Atualização das Divulgações sobre Condições Existentes na Data do Balanço Se a entidade, após a data do balanço, receber informações sobre condições que existiam até aquela data, deve atualizar as divulgações que se relacionam a essas condições, à luz das novas informações Em alguns casos, a entidade precisa atualizar as divulgações de suas demonstrações contábeis de modo que reflitam as informações recebidas após a data do balanço, mesmo quando as informações não afetam os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis. Um exemplo da necessidade de atualização de divulgações é quando fica disponível, após a data do balanço, alguma evidência de uma contingência passiva que existia na data do balanço. Além de considerar se deve reconhecer ou modificar uma provisão, a entidade deve atualizar suas divulgações sobre a contingência passiva à luz daquela evidência Eventos Subseqüentes à Data do Balanço que Não Originam Ajustes Quando eventos subseqüentes são significativos, mas não originam ajustes, sua não-divulgação pode influenciar as decisões econômicas a serem tomadas por usuários com base nas demonstrações contábeis. Destarte, a entidade deverá divulgar as informações seguintes para cada categoria significativa de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes:

176 218 ISSN Nº 39, terça-feira, 27 de fevereiro de 2007 a)a natureza do evento; e b)a estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que tal estimativa não pôde ser feita e as razões da impossibilidade Para exemplificar, estão relacionados a seguir alguns tipos de eventos subseqüentes à data do balanço que não originam ajustes, os quais normalmente resultam em divulgação: a)reorganizações societárias, aquisição e venda de entidades; b)anúncio de um plano para descontinuar uma operação, vender ativos ou liquidar passivos atribuídos a operações em descontinuidade ou à participação em acordos vinculantes para vender tais ativos ou liquidar tais passivos; c)compra e venda de ativos importantes ou desapropriações de ativos de vulto pelo governo; <!ID > d)destruição por incêndio, ou por qualquer outro acontecimento natural de uma instalação de produção importante, e o valor, da cobertura do seguro existente; e)anúncio ou início de uma reestruturação importante; f)transações importantes, efetivas e potenciais, envolvendo ações ordinárias ou preferenciais; g)mudanças anormais (grandes e incomuns) nos preços dos ativos ou nas taxas de câmbio; h)mudanças nas alíquotas de impostos ou na legislação tributária, promulgadas ou anunciadas, que tenham efeito significativo sobre os ativos e passivos fiscais correntes e diferidos; i)assunção de compromissos ou de contingência passiva significativa, por exemplo, por meio da concessão de garantias significativas; e j)início de litígio significativo, proveniente exclusivamente de eventos que aconteceram após a data do balanço DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS A contabilização dos dividendos, nos termos desta norma, considera a prática de mercado consagrada no Brasil à luz da lei das sociedades por ações, que prevê o seu provisionamento no exercício em que os dividendos são propostos. As normas contábeis internacionais, no entanto, estabelecem que os dividendos sejam contabilizados apenas no exercício em que são formalmente aprovados. Assim, especificamente em relação a este assunto, enquanto as normas internacionais e a legislação societária no Brasil não estiverem harmonizadas, os dividendos deverão ser provisionados de acordo com os itens e desta norma. Ata CFC nº. 895 MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIM do Conselho <!ID > CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO Nº 1.812, DE 11 DE JANEIRO DE 2007 Altera o art. 6º da Resolução CFM nº 1.657/2002, de 11 de dezembro de 2002, publicada em 20 de dezembro de 2002, que estabelece normas de organização, funcionamento e eleição, competências das Comissões de Ética Médica dos estabelecimentos de saúde, e dá outras providências. O Conselho Federal de Medicina, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei nº 1.657, de 11 de dezembro de 2002, regulamentada pelo Decreto n.º , de 19 de julho de 1958, publicado em 25 de julho de 1958, por intermédio de seu representante legal, consoante delegação de competência conferida pela Lei n 3.268, de 30 de setembro de 1957, modificada pela Lei n , de 15 de dezembro de 2004 e, CONSIDERANDO que é atribuição do Conselho Federal de Medicina estabelecer normas sobre a organização, funcionamento e eleições das Comissões de Ética Médica, a teor da Resolução CFM nº 1.657/2002; CONSIDERANDO que não há óbice que o mandato dos membros da referida Comissão seja revisto pelo Conselho Federal de Medicina; CONSIDERANDO que, de acordo com o Art. 6º do Anexo da Resolução CFM nº 1.657, de 11 de dezembro de 2002, o mandato dos membros da Comissão de Ética é de 30 (trinta) meses; CONSIDERANDO que o mandato dos membros da Comissão de Ética poderá ser inferior a 30 (trinta) meses; CONSIDERANDO que sempre houve Comissões de Ética Médica cujo mandato durava 24 (vinte e quatro) meses; resolve: Art. 1º O artigo 6º do Anexo da Resolução CFM nº de 11 de dezembro de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 6º O mandato das Comissões de Ética será de até 30 (trinta) meses. Art. 2º Revoga-se o artigo 6º do Anexo da Resolução CFM nº de 11 de dezembro de Art. 3º Os demais artigos da Resolução CFM nº 1.657/2002 e seus anexos permanecem inalterados. Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação. EDSON DE OLIVEIRA ANDRADE do Conselho LÍVIA BARROS GARÇÃO Secretária-Geral

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