350mi. Lava Jato aponta compra de votos para Rio 2016

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 350mi De reais é a dívida do Corinthians com a Odebrecht pela arena do clube; valor foi reduzido após mais vendas de CIDs. EDIÇÃO 835 QUARTA-FEIRA, 06 DE SETEMBRO DE 2017 Lava Jato aponta compra de votos para Rio 2016 A Lava-Jato chegou aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Em desdobramento da operação, o Ministério Público Federal iniciou a ação Unfair Play, que apontou compra de votos para o evento, em rastros que envolveram verbas desviadas pelo ex-governador Sérgio Cabral. Dois nomes foram citados como principais alvos da operação: o empresário POR REDAÇÃO Arthur César de Menezes Soares Filho, conhecido como Rei Arthur, e o presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman. Para o MP, há fortes indícios que o atual mandatário do COB participou ativamente do processo de compras de votos para que o Rio de Janeiro fosse sede dos jogos de A casa de Nuzman foi alvo de uma Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil, foi chamado para prestar esclarecimentos ao Ministério Público Federal. Dirigente não quis se manifestar. Na França, foram feitas acusações a assessor de Eduardo Paes. 1

2 busca e apreensão na manhã da terça-feira (05). No imóvel, foram encontrados R$ 480 mil em espécie, com cinco moedas diferentes. O dirigente não se pronunciou após se apresentar à Polícia Federal. Seu advogado negou as acusações. Já o Rei Arthur, acusado de repassar dinheiro a dirigentes esportivos, ROCKETS É VENDIDO Desde que o bilionário Leslie Alexander colocou o Houston Rockets à venda em julho, foram muitos os potenciais compradores da franquia da NBA. O novo dono do Rockets, no entanto, é Tilman Fertitta, dono da rede de restaurantes Landry s e dos Hotéis Golden Nugget.A venda não é uma qualquer. Ela já entra para a história como a mais cara de todos os tempos da NBA. Foram US$ 2,2 bilhões. UA TERÁ NOVA AGÊNCIA permanece foragido. Um repasse do empresário Papa Diack, filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, foi o gatilho para o início da operação Unfair Play. O documento que prova a transação data de setembro de 2009, dias antes da escolha do Comitê Olímpico Internacional pelo Rio de Janeiro. O nome de Rei Arthur já foi incluído na lista da Interpol. Sua sócia, por outro lado, está no Brasil. Eliane Cavalcante foi presa em seu apartamento, na zona sul do Rio de Janeiro. Para ir atrás do empresário, o Ministério Público conta com o apoio do governo francês, com busca em imóvel no país europeu. Na França, foram realizadas outras frentes na negociação. Para o Ministério Público do país, o ex-presidente da Confederação de Desportos no Gelo, Eric Walther Maleson, colocou outro nome famoso da política em jogo: o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Segundo o dirigente, houve pagamento de propina por meio de Cezar Miranda Reis, assessor do brasileiro. Com a operação, Carlos Arthur Nuzman ficou impedido de sair do país. Sem passaporte, o dirigente não poderá ir ao Peru na próxima semana. O encontro do COI irá oficializar as duas próximas sedes dos Jogos Olímpicos. Paris, em 2024, e Los Angeles, em 2028, foram os escolhidos. A Synergy venceu um processo com outras agências e foi a escolhida pela marca norte-americana Under Armour para trabalhar no crescimento e na evolução do perfil, dos produtos e dos patrocínios da marca no Reino Unido. A agência assumirá 100% das atividades do escritório de imprensa e dos contatos com meios de comunicação, além de ajudar nas ativações de todos os patrocinados. PORSCHE MIRA FÓRMULA 1 A Porsche é mais uma marca do mundo do automobilismo a se mostrar publicamente interessada em entrar na Fórmula 1 em 2021, quando os custos dos motores serão menores na categoria. Após a Aston Martin, o diretor financeira da marca alemã, Lutz Meschke, afirmou que a Porsche já entrou em contato com Ross Brawn, atual diretor esportivo da Fórmula 1, para negociar a entrada. 2

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4 OPINIÃO Política e esporte brasileiros vão de mãos dadas ao precipício Nada mais parecido com a política do que o esporte brasileiro. A terça- -feira (dia 5) foi de escândalo em Salvador, com a apreensão de quantia milionária em um apartamento que seria utilizado por Geddel Vieira Lima, ex- -ministro da Secretaria do governo de Michel Temer. Também foi de vergonha para o Comitê Olímpico do Brasil, que viu a Polícia Federal realizar um mandado de busca e apreensão em sua sede e na casa do presidente Nuzman. O dirigente é suspeito de participar de esquema de pagamento de propina para a eleição do Rio como sede da Olimpíada. Ele teve que entregar o passaporte e não poderá participar da Assembleia Geral do Comitê Olímpico Internacional, semana que vem, no Peru, para ratificar Paris e Los Angeles como sedes dos Jogos de 2024 e Há um ano, Nuzman estava com os holofotes voltados para si, mas por um bom motivo. Pela primeira vez um dirigente havia acumulado o cargo de presidente do comitê olímpico do país-sede, o Brasil, e do comitê organizador do evento. Esportivamente falando, o Rio 2016 fora um sucesso. Nuzman discursou na festa de encerramento e, afora ter POR ADALBERTO LEISTER FILHO colunista da Máquina do Esporte pintado a bandeira nacional de vermelho e amarelo, nada parecia comprometer seu desempenho como gestor do esporte. Volta para este ano, e o cartola necessita administrar dívida de mais de R$ 130 milhões deixada pela organização dos Jogos. Não bastasse isso, Nuzman se iguala a Marco Polo del Nero. Os dois principais dirigentes do esporte brasileiro não podem viajar. Um para não virar foragido. Outro, por temer ser detido no exterior. Triste a sina do esporte e da política do Brasil. Nike muda pensamento, faz reestruturação e foca no digital POR REDAÇÃO Quem for ao complexo de Flushing Meadows para acompanhar a disputa do US Open 2017 vai notar uma mudança significativa logo na entrada: a loja da Nike, que ficava ali e sempre foi garantia de sucesso para a marca norte- -americana, não está lá este ano. E isso faz parte de uma nova estratégia da empresa. Alguns meios de comunicação, instigados por uma parte do público acostumada a visitar a loja, chegou a investigar o assunto na tentativa de achar uma explicação. A ausência da loja chegou a ser comparada com a ausência de jogadores como Novak Djokovic, Andy Murray, Stanislas Wawrinka e Serena Williams. A explicação por parte da organização é simples: a Nike não é patrocinadora oficial do US Open. Consequentemente, a marca sempre teve que alugar um espaço para montar sua loja. E este ano não alugou, por decisão exclusiva da própria empresa. O motivo da ausência da Nike, no entanto, é estratégico. A marca norte-americana decidiu seguir o caminho aberto pela principal concorrente, a Adidas, que optou por abandonar a propaganda de televisão e também algumas lojas físicas. A Nike ainda não largou o meio televisivo, mas a tendência é que isso aconteça em breve. E apesar de saber que sua loja sempre fez sucesso na entrada do US Open, a marca acredita que, por meio de uma estratégia bem elaborada de ativações em redes sociais, os resultados podem ser muito mais amplos. 4

5 Com foco em inovação, NBB exalta ativações nas redes POR DUDA LOPES O NBB MKT Summit 2017 teve como tema a inovação. Por isso, um dos principais enfoques das discussões esteve nas mídias digitais e nas ativações possíveis por esses meios. Os palestrantes foram unânimes: mesmo medidas simples podem gerar alta relevância e engajamento entre os torcedores. O evento foi aberto pelo diretor de contas estratégicas da MVPIndex, Adam Honig, que fez palestra didática para os presentes. O americano mostrou como patrocinadores da NBA fazem ativações nas redes, com casos de empresas como Nike e Kia, e com imagens, vídeos e uso de jogadores. Mas o executivo também mostrou como ações simples, como celebrar o a- niversário de um atleta, por exemplo, consegue aumentar o engajamento e o valor da publicação. Após a passagem de Honig, o NBB MKT Summit contou com uma mesa de discussão com três mídias distintas. A Globo foi representada pela diretora de marketing de esporte, Bianca Maksud. Pelo Facebook, esteve Felipe Kozlowski, responsável pelas parcerias esportivas. E, pelo Twitter, esteve Pitter Rodriguez, de parcerias de conteúdo da rede social. Entre os três convidados, houve um consenso: fundamental é bom conteúdo. O storytelling combinado com o conteúdo de bastidores é muito poderoso. É uma entrega que nem todos conseguem fazer, destacou Rodriguez. Hoje, qualquer um com um celular é um produtor de conteúdo. Todos nós somos. Então temos que pensar de plataforma para plataforma, reformou Maksud. O NBB MKT Summit 2017 foi encerrado pelo gerente geral da Nike Sportwear, Marcelo Trevisan, que contou cases da empresa americana, como vendas online da empresa durante partidas de basquete, nos Estados Unidos. ESPM cria curso sobre visão estratégica do mkt esportivo A ESPM-Rio criou o curso Visão Estratégica do Marketing Esportivo, que será ministrado em dois sábados, 23 e 30 de setembro, das 9h às 16h. A carga horária será de 12 horas, e as inscrições vão até um dia antes do início das aulas. A ideia do curso, de acordo com o site da instituição, é fazer com que o profissional interessado desenvolva uma visão estratégica e compreenda o papel de cada um dos agentes que fazem parte da indústria esportiva e qual a relação entre eles. A ESPM-Rio promete gerar um conhecimento que possa ser transformado em ações práticas na indústria do esporte, além de discutir e analisar a tendências e oportunidades do mercado. 5