S E C T O R C O N V E N C I O N A D O D A S A Ú D E

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1 S E C T O R C O N V E N C I O N A D O D A S A Ú D E UOFC RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR: MCDT 2008/ DE DEZEMBRO DE 2010 ACSS Índice 1

2 Í N D I C E ÍNDICE DE FIGURAS, GRÁFICOS E QUADROS...3 LISTA DE ABREVIATURAS...5 INTRODUÇÃO...6 ÂMBITO E OBJECTIVOS... 7 METODOLOGIA ADOPTADA... 8 LIMITAÇÕES DA ANÁLISE...11 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS...12 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS...12 O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES...15 O regime anterior ao DL 97/98 de O regime de celebração de convenções estatuído no DL 97/98 de Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado PRESCRIÇÃO DE EXAMES NO SECTOR CONVENCIONADO: A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS...20 Evolução da Tabela de MCDT Convencionados DIAGNÓSTICO DO SECTOR CONVENCIONADO ( )...22 CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA...22 Considerações Iniciais Encargos totais do SNS com EC Convenções Nacionais e Regionais N.º Entidades Convencionadas e áreas de abrangência Entidades Convencionadas, por área Entidades Convencionadas por Região de Saúde Entidades Convencionadas por Região de Saúde e área Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por área Entidades Convencionadas com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde e ACES ANÁLISE DOS ENCARGOS DO SNS COM A AQUISIÇÃO DE MCDT CONVENCIONADOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO...34 Considerações Iniciais Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo de entidade prescritora Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada Encargos do SNS com prescrições, por ACES Encargos do SNS por ACES prescritor mais representativo em termos de valor per capita, por Região de Saúde e área convencionada ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita ANÁLISES ESPECIALIZADAS...40 Considerações prévias Exames nas áreas mais representativas em termos de encargos do SNS Os 10 Exames mais representativos na área de Análises Clínicas Os 10 Exames mais representativos na área de Radiologia Os 10 exames mais representativos na área de MFR Encargos totais e valor per capita por ACES nas áreas mais representativas em termos de encargos SNS (Análises Clínicas, Radiologia e MFR) O TABLEAU DE BORD...46 O MODELO CONCEPTUAL DE TB...48 VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO DO TB...49 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS...52 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA...56 ANEXOS ÍNDICE ACSS

3 Í N D I C E D E F I G U R A S, G R Á F I C O S E Q U A D R O S Figura 1: Estrutura do relatório... 7 Figura 2: Verificação e validação TB Gráfico 1: Despesa consolidada do SNS por rubricas Gráfico 2: Crescimento da despesa do SNS por rubrica (2008/2009) Quadro 1: Identificação dos meses estimados por SRS... 8 Quadro 2: Fases de contratação no Sector Convencionado Quadro 3: Princípios subjacentes ao modelo de contratualização de serviços de saúde com o Sector Convencionado em discussão pública no ano de Quadro 4: Resumo dos principais Diplomas Legais e Normativos associados ao Sector Convencionado Quadro 5: Encargos do SNS com EC Quadro 6: Peso das convenções Nacionais e Regionais no total dos encargos do SNS com EC Quadro 7: N.º de EC com acordo/convenção de âmbito Nacional/Regional e respectivos encargos do SNS Quadro 8: Convenções Nacionais - Denúncias Quadro 9: Convenções Nacionais Fusões Quadro 10: N.º EC com 1 ou mais áreas convencionadas Quadro 11: Distribuição de acordos/convenções por área convencionada (2008 e 2009) Quadro 12: EC com 5 ou mais áreas convencionadas e respectivos encargos do SNS Quadro 13: N.º EC e encargos do SNS, por área convencionada Quadro 14: 3 áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS Quadro 15: Encargos do SNS com EC, por Região de Saúde Quadro 16: ACES com impacto decorrente da alteração de NUTS II Quadro 17: ACES com impacto decorrente das alterações de NUTS II e respectivos encargos, por Região de Saúde facturada Quadro 18: Áreas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC, por Região de Saúde Quadro 19: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos totais do SNS Quadro 20: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, por Região de Saúde Quadro 21: 10 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS, nas áreas de Análises Clínicas, Radiologia e MFR Quadro 22: Encargos do SNS com EC nos 3 ACES mais representativos, por Região de Saúde (2009) Quadro 23: 3 EC com maior representatividade em termos de encargos do SNS nos ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) Quadro 24: Identificação das Entidades Prescritoras Quadro 25: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo Quadro 26: Encargos do SNS com prescrições, por área convencionada Quadro 27: Encargos do SNS por ACES prescritores, por Região de Saúde e ULS Quadro 28: Encargos do SNS por ACES mais representativos (valor per capita) por Região de Saúde e ULS Quadro 29: ACES mais representativos (valor per capita), por áreas convencionadas com maior impacto em termos de encargos do SNS Quadro 30: 10 ACES prescritores mais representativos em termos de valor per capita Quadro 31: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Análises Clínicas Quadro 32: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - Radiologia Quadro 33: 10 Exames mais representativos em termos de encargos SNS - MFR Quadro 34: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo Quadro 35: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de análises clínicas Quadro 36: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de Radiologia Quadro 37: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES mais representativo, na área de MFR Quadro 38: Resumo das análises realizadas e visadas para acompanhamento do sector Quadro 39: Modelo conceptual de Tableau de Bord: resumo dos indicadores para acompanhamento da actividade do sector Quadro 40: Áreas convencionadas mais representativas em termos de encargos do SNS com EC Quadro 41: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Norte Quadro 42: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região Centro ACSS ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS 3

4 Quadro 43: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos SNS, por região de saúde facturada - Região de LVT Quadro 44: ACES com Impacto decorrente das alterações de NUTS e respectivos encargos do SNS, por região de saúde facturada - Região de Alentejo Quadro 45: As 10 EC com maior valor de facturação ao SNS por área convencionada Quadro 46: Identificação das 10 EC com maior representatividade, por ACES com maior impacto por Região de Saúde (2009) Quadro 47: Encargos do SNS por local de prescrição, por tipo Quadro 48: Encargos por ACES Prescritor, por Região de Saúde (valores totais e per capita e encargos do SNS por utilizador) Quadro 49: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Análises Clínicas Quadro 50: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - Radiologia Quadro 51: Encargos do SNS, total e valor per capita, observados e esperados, por ACES - MFR ÍNDICE DE FIGURAS, GRAFICOS E QUADROS ACSS

5 L I S T A D E A B R E V I A T U R A S ACES - Agrupamento de Centros de Saúde ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, IP ARS Administração Regional de Saúde CFC - Aplicação Conferência de Facturas de Convencionados CRP Constituição da República Portuguesa CS Centros de Saúde CSP Cuidados de Saúde Primários DGS Direcção-Geral de Saúde DL Decreto-Lei DR Diário da República EC Entidades Convencionadas HH - Hospitais Públicos INS Índice de Necessidades em Saúde IPSS - Instituições Particulares de Solidariedade Social LBS Lei de Bases da Saúde LVT Lisboa e Vale do Tejo MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MFR - Medicina Física e de Reabilitação MS Ministério da Saúde NUTS Nomenclaturas de Unidades Territoriais para fins Estatísticos OM Ordem dos Médicos SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia SNS Serviço Nacional de Saúde SRS Sub-Região de Saúde SUB Serviço de Urgência Básica TB Tableau de Bord UCC - Unidade Cuidados Continuados U_CSP Unidades prestadoras de CSP ULS Unidade Local de Saúde ULSAM Unidade Local de Saúde do Alto Minho ULSBA - Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo ULSCB - Unidade Local de Saúde de Castelo Branco ULSM Unidade Local de Saúde de Matosinhos ULSNA - Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano UOFC Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização ACSS LISTA DE ABREVIATURAS 5

6 I N T R O D U Ç Ã O A possibilidade de celebração de convenções com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde destinados aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) constitui um reflexo da complementaridade que caracteriza o modelo misto do Sistema de Saúde Português, nos termos consagrados na Lei de Bases da Saúde (LBS). O Sector Convencionado da Saúde constitui um modelo de aquisição de serviços de saúde pelo SNS e, desde a sua implementação, na década de 80, mantém-se constante no seu modelo de organização, funcionamento e financiamento, com algumas excepções, considerando, por exemplo, a introdução do pagamento por preço compreensivo na prestação de cuidados de Hemodiálise e a nova regulamentação do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC). No que respeita ao sector social são, actualmente, celebrados acordos com Misericórdias e Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), existindo, ainda, acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas áreas previstas na Tabela de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica convencionados. O regime de celebração de convenções previsto na LBS foi regulamentado pelo Decreto-Lei (DL) 97/98 de 18.04, onde se define convenção como o contrato de adesão celebrado entre o Ministério da Saúde (MS), através da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e das Administrações Regionais de Saúde (ARS), e as entidades privadas, pessoas colectivas ou profissionais liberais, para a prestação de cuidados de saúde (promoção da saúde, de prevenção, de diagnóstico e terapêutica de doença e de reabilitação) aos utentes do SNS, que passam, assim, a fazer parte integrante da rede nacional de prestação de cuidados de saúde. O Sector Convencionado, designadamente ao nível dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), apesar do seu carácter complementar, representa uma parcela com impacto significativo no total de despesas em saúde no nosso país, impondo-se, consequentemente, proceder à sua caracterização, análise e respectiva publicitação. Com efeito, num contexto marcado pelo aumento dos custos e por conjunturas económicas desfavoráveis acresce um esforço adicional de controlo da despesa pública nos diversos sectores e, consequentemente, também no sector da saúde. A par disso, subsiste o papel dos governos como garantes e promotores de acesso e melhoria dos cuidados de saúde em geral. No âmbito das suas atribuições, a Unidade Operacional de Financiamento e Contratualização (UOFC) da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS) visa com o presente relatório apresentar uma caracterização geral e análise do Sector Convencionado, tendo como objectivo conceptualizar um instrumento Tableau de Bord (TB) para o acompanhamento da actividade deste sector. Para esse efeito, mostrou-se necessário efectuar um diagnóstico da situação actual, onde se inclui uma caracterização dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados e respectivo impacto, considerando uma dupla perspectiva: a análise dos encargos do SNS com as Entidades Convencionadas (EC) e o apuramento da despesa na óptica do local de prescrição. Saliente-se que a análise compreende as convenções/acordos de âmbito Nacional e Regional para a aquisição de MCDT, encontrando-se, no entanto, excluído o sector dos transportes e internamentos. Por outro lado, considerando as profundas alterações ocorridas na Hemodiálise, designadamente, a respectiva modalidade de pagamento, incluindo a adopção de um sistema de informação próprio, os dados disponibilizados no presente relatório não contemplam, igualmente, a descrição e análise desta área que, dada a sua representatividade em termos de despesa, será alvo de relatório específico. 6 INTRODUÇÃO ACSS

7 ÂMBITO E OBJECTIVOS O presente relatório visa proceder a uma caracterização e análise da actividade do Sector Convencionado da Saúde, com o objectivo final de conceptualizar um instrumento TB que permita monitorizar, avaliar e acompanhar os resultados e respectivos impactos no SNS, bem como, as principais tendências do sector. Nessa medida, entendeu-se contemplar as temáticas infra enunciadas, tendo sido adoptada a estrutura de análise ilustrada na Figura 1: TEMÁTICAS Caracterização e enquadramento legal Análise da oferta de cuidados e respectivos encargos do SNS com EC Análise dos encargos do SNS com a aquisição de MCDT convencionados por local de prescrição Análises especializadas Conceptualização de TB para acompanhamento do sector As análises reportam-se ao período compreendido entre o ano de 2008 e 2009 e respectivas variações, tendo o seu foco nas Convenções 1 celebradas entre o MS e as entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, para a prestação de MCDT aos utentes do SNS. Saliente-se que as convenções compreendem uma panóplia de serviços, sendo a sua grande maioria centrada nas áreas de Análises Clínicas, Medicina Física e Reabilitação (MFR) e Radiologia. Para efeitos do presente relatório os MCDT representam os serviços de Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia, Electroencefalografia, Gastrenterologia, Especialidades Médico-Cirúrgicas, Medicina Nuclear, Neurofisiologia, Otorrinolaringologia, Pneumologia e Imunoalergologia, Psicologia e Radiologia. Estão excluídos da análise os encargos com o transporte de doentes, as convenções no âmbito do SIGIC e, como se deixou referido, a área de prestação de cuidados de saúde de Hemodiálise. F I G U R A : ESTRUTURA D O R E LATÓ R I O RELATÓRIO DA ACTIVIDADE DO SECTOR CONVENCIONADO INTRODUÇÃO O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ANÁLISE ( ) ACOMPANHAMENTO CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ÂMBITO E OBJECTIVOS EVOLUÇÃO HISTÓRICA E ENQUADRAMENTO LEGAL CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE DA OFERTA (ENCARGOS COM EC) ANÁLISE ENCARGOS POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO ANÁLISES ESPECIALIZADAS MODELO CONCEPTUAL DE TB METODOLOGIA A TABELA DE MCDT CONVENCIONADOS EXAMES MAIS REPRESENTATIVOS EM TERMOS DE ENCARGOS (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR) LIMITAÇÕES DO ESTUDO IDENTIFICAÇÃO DOS CUSTOS OBSERVADOS E ESPERADOS PER CAPITA POR ACES (ANÁLISES CLÍNICAS, RADIOLOGIA E MFR) 1 Convenções em sentido amplo que integram: i) as convenções celebradas com o sector privado lucrativo, os acordos celebrados com o sector social e os Acordos Públicos estabelecidos com os Hospitais do SNS nas áreas previstas na tabela dos convencionados ACSS INTRODUÇÃO 7

8 METODOLOGIA ADOPTADA O presente documento tem por finalidade apresentar uma caracterização e análise do Sector Convencionado, com o objectivo principal de desenvolver e implementar um instrumento de TB que assegure uma síntese das actividades e dos resultados alcançados e permita uma efectiva monitorização, acompanhamento e avaliação do sector. A caracterização e enquadramento legal do Sector Convencionado envolveu um processo de recolha e análise de diversa legislação sobre o tema, bem como, uma revisão bibliográfica com enfoque na temática em análise e sua evolução. O estudo reporta-se à actividade desenvolvida pelo sector em 2008 e 2009 e assenta nas bases de dados provenientes da aplicação Conferência de Facturas de Convencionados (CFC), no Registo de Prestadores Convencionados da ACSS e, em casos pontuais, a Plataforma SIARS Nacional. O recurso às bases de dados disponibilizadas pela aplicação CFC em alternativa à utilização generalizada da Plataforma SIARS Nacional prende-se, fundamentalmente, com o facto de esta última não disponibilizar, à data da elaboração do presente relatório, a informação respeitante ao ano de Assim, para possibilitar a realização de comparações fiáveis no período em análise (2008/2009) optou-se por recorrer às bases de dados da aplicação CFC, garantindo-se desta forma a homogeneidade e a adopção de metodologias idênticas no tratamento da informação. Acresce que a utilização desta plataforma para a realização de análises especializadas ao nível de actos e exames não é exequível, porquanto não reflecte a harmonização das nomenclaturas ocorrida em Neste sentido, a utilização da Plataforma SIARS Nacional ocorre, apenas, de forma pontual ressalvando-se, no entanto, que esta ferramenta não disponibiliza informação completa e actualizada em algumas Sub-Regiões de Saúde (SRS), a saber, os meses de Março e Abril da SRS de Vila Real e mês de Outubro da SRS Bragança, todos referentes ao ano de Relativamente aos meses de Outubro e Novembro na SRS de Bragança, verificou-se, ainda, que os valores apresentados estão muito abaixo da sua média mensal (Cfr. Mapa de controlo SIARS Nacional consultado em Dezembro 2010). De forma similar, a informação disponibilizada pela aplicação CFC não apresenta alguns valores, pelo que se mostrou necessário proceder ao cálculo de estimativas dos encargos do SNS para os meses em falta, conforme descrito infra: Q UADRO : ID E N TI FI C A Ç Ã O D O S M E S E S E S TIM A DO S P O R SRS INFORMAÇÃO DO UNIVERSO DE CONVENCIONADOS (FICHEIROS C2) DA APLICAÇÃO CFC ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS, AO NÍVEL DA REGIÃO DE SAÚDE E SRS INFORMAÇÃO POR LOCAL DE PRESCRIÇÃO (FICHEIROS L2) DA APLICAÇÃO CFC ESTIMATIVAS POR ÁREA E ENCARGOS, AO NÍVEL DA REGIÃO, SRS E AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE (ACES) ANO SRS MESES EM FALTA SRS MESES EM FALTA Castelo Branco Março, Outubro e Novembro Castelo Branco Março, Outubro e Novembro 2008 Évora Dezembro Évora Dezembro Lisboa Julho Lisboa Julho Santarém Outubro Santarém Outubro Beja Abril e Agosto Beja Abril e Agosto Braga Maio Braga Abril e Maio 2009 Porto Março Porto Março Santarém Setembro Santarém Setembro Lisboa Setembro 8 INTRODUÇÃO ACSS

9 Refira-se, ainda, que apesar da fonte de informação ser a mesma (aplicação CFC), a disponibilização dos dados é realizada por tipo de ficheiro, a saber, C2 que apresenta os dados por EC e L2 que disponibiliza informação por local de prescrição. Desta forma, em termos comparativos, os encargos do SNS apresentam ligeiras diferenças, justificadas quer pelo facto da informação integrada em cada um dos referidos ficheiros ser distinta, quer ainda, pela indisponibilidade de leitura de dados e respectiva integração noutro ficheiro (e.g. A informação do mês de Abril da SRS de Braga encontra-se disponível no Ficheiro L2, o mesmo não acontecendo no ficheiro C2). Saliente-se, igualmente, que apesar da Lei n.º 21/2010 de 23 de Agosto integrar o Concelho de Mação na unidade territorial do Médio Tejo, nomeadamente no ACES Zêzere, a presente análise considerou o mencionado Concelho de Mação na unidade territorial do Pinhal Interior Sul, à qual o mesmo pertencia até à data de publicação do diploma referido, com excepção das análises realizadas com recurso à Plataforma SIARS Nacional. Por outro lado, nas diversas análises realizadas, as Unidades Locais de Saúde são consideradas individualmente face à Região de Saúde onde se integram, uma vez que constituía propósito do estudo conhecer a realidade individual e dinâmicas dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) que as compõem. Para a consecução das análises especializadas, nomeadamente, a identificação dos exames mais representativos em termos de encargos do SNS, privilegiou-se, também, a base de dados disponibilizada pela aplicação CFC para o ano de 2008, com estimativas calculadas ao acto no caso da área das Análises Clínicas e Radiologia. Na área da MFR, atenta a inexistência de dados disponíveis à mesma data, optou-se por utilizar a mesma fonte de informação, embora sem possibilidade de proceder a estimativas, uma vez que os dados distam no tempo. De salientar, que os resultados reflectem já a alteração da classificação dos actos decorrente do trabalho de harmonização das nomenclaturas, actividade desenvolvida pela ACSS, em parceria com a DGS e a Ordem dos Médicos (OM). No seguimento de um estudo promovido pela ACSS tendente ao desenvolvimento de um instrumento adicional que, no contexto dos processos de contratualização e financiamento resultasse em vantagens acrescidas para o planeamento da prestação de cuidados e na distribuição de recursos escassos, foi proposto um Índice de Necessidades em Saúde (INS) como base para a determinação da alocação normativa de recursos financeiros nos ACES, com referência ao ano de Tendo por base as necessidades da população servida, os valores apresentados no estudo permitiram, entre outros, perceber quais os ACES com gastos superiores ou inferiores ao esperado face à respectiva população e, como tal, alertar para questões sobre a reorientação de recursos tendo em vista uma utilização mais adequada. No seguimento do referido estudo, entendeu-se incluir na análise um exercício de determinação dos valores per capita, observados e esperados, por ACES, no ano de 2009, com referência às áreas convencionadas mais representativas (Análises Clínicas, Radiologia e MFR). Para esse efeito, procedeu-se, em primeiro lugar, ao cálculo do valor per capita nacional e por ACES para o total de encargos com MCDT e para cada uma das três áreas, dividindo-se os encargos SNS pela população residente. Posteriormente, calcularam-se os gastos esperados para cada um dos ACES, multiplicando-se o valor do INS apresentado para cada um deles pelo valor per capita nacional do total de MCDT e de cada uma das áreas mencionadas supra, e, por último, calculou-se a variação de capitas de cada ACES, resultando a mesma do diferencial entre as capitas observadas e esperadas. Desta forma, os resultados obtidos (encargos totais e valor per capita observados e esperados por ACSS INTRODUÇÃO 9

10 ACES) permitem aferir, face às necessidades em saúde, o comportamento dos diferentes ACES em cada uma das referidas áreas. Por último, saliente-se que o relatório tem por base a análise e caracterização da actividade desenvolvida pelo sector no período designado, tendo em consideração os dados extra contabilísticos, pelo que não se encontram reflectidos os movimentos contabilísticos operados em momento posterior. 10 INTRODUÇÃO ACSS

11 LIMITAÇÕES DA ANÁLISE Como se deixou referido, para efeitos comparativos e inclusão de informação referente ao ano de 2008, tornou-se inexequível a utilização generalizada da plataforma SIARS Nacional, excepto em casos pontuais e com referência delimitada ao ano de A este propósito, saliente-se que a utilização desta aplicação contribuiria para uma maior celeridade na consecução das diversas análises, por permitir a produção de informação em tempo útil e a conjugação de diferentes variáveis de forma mais intuitiva e num menor espaço de tempo, sem prejuízo de algumas limitações, desde logo, a falta de dados em algumas SRS. Por outro lado, tendo por base a aplicação CFC, pretendia-se que o estudo incluísse uma caracterização do universo dos convencionados e respectivos encargos por ACES, no entanto, tal não se mostrou viável porquanto a base de dados disponibilizada pela aplicação CFC apresenta apenas o número de pessoa colectiva, a designação social e morada da sede, não indicando a localização das diversas unidades/estabelecimentos e/ou postos de colheita que integram uma determinada EC. Neste contexto, uma eventual caracterização de EC por ACES, tendo por base essa fonte de informação, iria considerar que todas as unidades, estabelecimentos e/ou postos de colheita de uma determinada EC estariam adstritos a um ACES (correspondente ao da sede social) quando na realidade isso não reflectiria o nível de oferta das entidades convencionadas, nem os respectivos encargos (no limite cada EC pode disponibilizar serviços em todas as Regiões de Saúde). Para ultrapassar esta questão, recorreu-se à Plataforma SIARS Nacional que disponibiliza um relatório com a identificação das 10 EC por ACES prescritor, sendo esta análise limitada a esta selecção e ao ano de Todavia, pelas razões já aduzidas na metodologia, esta informação não é comparável com a restante análise produzida no presente relatório. Saliente-se, ainda, que o exercício realizado numa lógica per capita, tendo por base o recurso ao INS desenvolvido pela ACSS e aplicado às áreas convencionadas com maior representatividade em termos de encargos, resultou na apresentação de valores esperados por ACES, informação que deverá complementada e analisada no contexto de uma investigação concreta e precisa relativamente à forma como a prestação de cuidados de saúde decorre em cada um deles, nas respectivas áreas. De facto, os valores avançados não pretendem corresponder a valores ideais de gastos, mas antes disponibilizar orientações sobre a forma como os recursos estão a ser aplicados pelos diferentes ACES e, bem assim, verificar como o financiamento disponível poderá ser redistribuído entre eles, de acordo com as necessidades em saúde da população. Dado que a informação constante no presente relatório se refere a actividade desenvolvida em 2008 e 2009, ressalva-se, uma vez mais, que divergências no valor dos encargos apresentados resultam, essencialmente, do facto de a análise reflectir a actividade desenvolvida pelo sector e não os movimentos contabilísticos produzidos em momento posterior. Por último, refira-se que todos os dados apresentados reflectem os valores facturados pelo sector, uma vez que, pela inexistência de requisições informatizadas, na presente data, não é possível obter informação ao nível da prescrição. ACSS INTRODUÇÃO 11

12 O M O D E L O D E C E L E B R A Ç Ã O D E C O N V E N Ç Õ E S P E L O SNS CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS A Constituição da República Portuguesa (CRP), aprovada em 1976, coloca o imperativo de criação de um serviço de saúde universal, cujo artigo 64º declara que todos os cidadãos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover. Na actual redacção, este artigo prevê que o direito à protecção da saúde é realizado ( ) a) Através de um Serviço Nacional de Saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito; b) Pela criação de condições económicas, sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da velhice, e pela melhoria sistemática das condições de vida e de trabalho, bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular, e ainda pelo desenvolvimento da educação sanitária do povo e de práticas de vida saudável ( ). Em 1978, o Despacho Ministerial publicado em Diário da República (DR), 2.ª série, de , conhecido como o Despacho Arnaut, constitui uma verdadeira antecipação do SNS, pelo facto de permitir o acesso aos Serviços Médico- Sociais a todos os cidadãos, independentemente da sua capacidade contributiva, garantindo-se, assim, pela primeira vez, a universalidade, generalidade e gratuitidade dos cuidados de saúde e a comparticipação medicamentosa. No ano seguinte, a Lei nº 56/79, de 15 de Setembro cria, no âmbito do Ministério dos Assuntos Sociais, o SNS, pelo qual o Estado assegura o direito à protecção da saúde, nos termos da CRP. O acesso é gratuito, independentemente de condições económicas e sociais. No entanto, na II Revisão Constitucional em 1989, a gratuitidade do acesso ao SNS prevista em 1976 foi alterada, passando a constar do texto a expressão tendencialmente gratuito e tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos. Para realizar o direito à protecção da saúde, a CRP não defendeu um modelo exclusivo do sector público de prestação de cuidados de saúde, tendo previsto no n.º 3, alínea d) do Artigo 64º, a possibilidade de existência de um sector privado de prestação de cuidados de saúde em relação de complementaridade com o sector público. O sector privado teve o seu papel explicitamente reconhecido por lei, em 1990, onde se consagrou um sistema misto de saúde com um sector público e um sector privado envolvido na prestação de cuidados de saúde às populações. Esta alteração veio a ser consagrada através da publicação da Lei de Bases da Saúde (LBS) 2, onde se prevê que os cuidados de saúde são prestados por serviços e estabelecimentos do Estado, ou sob fiscalização deste, por outros entes públicos ou por entidades privadas, com ou sem fins lucrativos. Nos termos do disposto no n.º 1 da Base XII O sistema de saúde é constituído pelo SNS e por todas as entidades públicas que desenvolvam actividades de promoção, prevenção e tratamento na área da saúde, bem como por todas as entidades privadas e por todos os profissionais livres que acordem com a primeira a prestação de todas ou de algumas daquelas actividades ( ) sempre que tal se afigure vantajoso, nomeadamente, face à consideração do binómio qualidade custos e 2 Lei 48/90 de O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ACSS

13 desde que esteja garantido o acesso (n.º 3 da Base XII). Esses acordos, conforme resulta da Base XLI, assumem a forma de convenções a celebrar com médicos e outros profissionais de saúde ou casas de saúde, clínicas ou hospitais privados, quer a nível dos cuidados de saúde primários, quer ao nível de cuidados diferenciados. Por sua vez, o Estatuto do SNS 3, em desenvolvimento da LBS (n.º 2 da Base XII), veio também prever a possibilidade de recurso, para além dos estabelecimentos integrados do SNS, à celebração de acordos específicos com entidades particulares e profissionais em regime liberal, incumbindo a essas entidades uma missão de interesse público inerente à prestação de cuidados de saúde no âmbito do SNS. A regulamentação das convenções resultou, posteriormente, na aprovação do DL 97/98 de 18.04, que veio definir o respectivo regime de celebração, a decorrer entre o MS, através da DGS e ARS, e as entidades privadas, pessoas colectivas ou profissionais liberais que, após adesão ao clausulado, passariam a integrar a rede nacional de prestação. Refira-se, contudo, que as convenções foram, maioritariamente, celebrados na década de 80, como forma de superar a manifesta insuficiência e limitação de recursos do sector público, designadamente, ao nível dos MCDT. De facto, apesar da aprovação de um regime jurídico para a celebração de convenções (DL 97/98 de 18.04) apenas vieram a ser aprovados clausulados no âmbito da Cirurgia e Hemodiálise, verificando-se a impossibilidade de adesão de novos prestadores por falta de aprovação dos clausulados tipo nas restantes áreas, salvo casos esporádicos e excepcionais, por razões de estrito interesse público. Considerando a despesa consolidada do SNS e as três rubricas de maior impacto: (1) despesa com pessoal, (2) despesa com medicamentos e (3) despesa com convencionados, que atingem cerca de 85% da despesa total, constata-se que o Sector Convencionado, em 2009, representa 8% da despesa consolidada do SNS. G R Á FI C O : DESPESA C O N SO LI D A DA D O SNS P OR R U B RI C A S 2009 Despesa com Convencionados 8% Outros 14% Despesas com pessoal 48% Despesas com medicamentos 30% Fonte: ACSS, 2010 Entre 2008 e 2009, a despesa com medicamentos cresceu cerca de 172 M (6,7%), logo seguida da despesa com convencionados que ascendeu a 5,2%. 3 Aprovado pelo DL 11/93 de ACSS O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 13

14 G R Á FI C O : CRESCIM E N TO D A D E S P E S A DO SNS P O R R U B RI C A (2008/2009) Fonte: ACSS, 2010 A maior parte dos encargos respeita à aquisição de MCDT que assumem uma parcela significativa da despesa total do SNS com o Sector Convencionado. 14 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ACSS

15 O ENQUADRAMENTO LEGAL DAS CONVENÇÕES O REGIME ANTERIOR AO DL 97/98 DE O direito à protecção da saúde, como um direito social fundamental, consagrado constitucionalmente (Artigo 64º da CRP), surge concretizado na Lei através da criação de um SNS universal e geral. A nossa CRP não adoptou, contudo, um modelo de monopólio do sector público de prestação de cuidados de saúde, dado que no n.º 3, alínea d) do artigo 64º se prevê, entre as incumbências do Estado para assegurar a realização do direito à protecção da saúde, a possibilidade de existência de um sector privado para prestação de cuidados de saúde. Nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 15º da Lei 56/79 de 15 de Setembro 4 é garantido aos utentes do SNS o acesso às prestações de saúde através da rede oficial e, na impossibilidade destas, o tratamento por entidades do sector privado, com base numa relação contratual. Com efeito, face à desproporcionalidade existente entre a necessidade de prestação de cuidados de saúde e a escassez ou limitação de recursos no domínio do sector público, desde a década de 80 que o SNS recorre à contratação de capacidade produtiva privada. Nesta perspectiva, procedeu-se na década de 80 à elaboração das propostas de contrato para a prestação de cuidados de saúde nas diversas áreas, homologadas por Despacho ministerial, no seguimento do n.º 2 artigo 4º do DL n.º 119/83 de 25.02, bem como, à publicação de uma Portaria que regulamenta os acordos a estabelecer entre as ARS e as Misericórdias e outras Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Nos termos do disposto no Artigo 19º do DL 74-C/84 de 02.03, estas competências foram atribuídas à extinta Direcção Geral de Cuidados de Saúde Primários, em colaboração com o Departamento de Gestão Financeira dos Serviços de Saúde. Com a publicação da LBS é estabelecido um modelo misto de sistema de saúde, consagrando-se assim a complementaridade e o carácter concorrencial do sector privado e da economia social na prestação de cuidados de saúde. São, então, integradas na rede nacional de prestação de cuidados de saúde as entidades privadas e os profissionais livres que acordem com o SNS a prestação de todos ou de alguns cuidados de saúde na área da prevenção, diagnóstico e terapêutica da doença e reabilitação. A título meramente exemplificativo, a Base XLI, em complemento do estabelecido nos termos do n.º 3 da Base XII, refere que podem celebrar-se convenções, remetendo para a Lei as condições da sua celebração e garantia das entidades convencionadas. Por outro lado, a Base XLIV estabelece um regime transitório para manter em vigor as convenções celebradas. No desenvolvimento da LBS, o novo Estatuto do SNS publicado e aprovado pelo DL 11/93, de 15.01, define o SNS como sendo o conjunto organizado e hierarquizado de instituições e de serviços oficiais prestadores de cuidados de saúde, funcionando sob a superintendência ou tutela do Ministro da Saúde, prevendo, ainda, a possibilidade de recurso à celebração de acordos com entidades privadas para a prestação de cuidados de saúde. Nos termos do artigo 7º, o Estatuto do SNS veio contemplar a manutenção dos contratos e convenções celebrados com entidades privadas e IPSS e Associações Mutualistas até 31 de Dezembro de Por sua vez, o n.º 4 do Artigo 37º do 4 No âmbito, do Ministério dos Assuntos Sociais, foi criado o Serviço Nacional de Saúde (SNS), pelo qual e nos termos da Constituição, o Estado assegura o direito à protecção da saúde. ACSS O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 15

16 Estatuto do SNS previa, porém, a exigência de Concurso Público para a celebração de contratos, o que determinou a suspensão da adesão às convenções em vigor, permitindo-se, no entanto, a celebração de acordos com as IPSS e Misericórdias, nos termos do Protocolo de Cooperação de 2 de Outubro de 1995, celebrado com o MS. Acresce que, o prazo estabelecido até 31 de Dezembro de 1996, concedido pelo artigo 7º do Estatuto do SNS, foi prorrogado por mais um ano pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio, permitindo-se nesse período que as ARS pudessem acordar a prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções em vigor. O REGIME DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES ESTATUÍDO NO DL 97/98 DE O regime de celebração de convenções constante do DL n.º 97/98 de 18 de Abril traduziu o definido na LBS e determinou no seu artigo 15º que a celebração das convenções ou contratos com o sector privado para a prestação de cuidados de saúde deixaria de ser precedida da realização de concurso público, consagrando, assim, um novo regime especial de contratação - o contrato de adesão - através do qual as entidades privadas, singulares ou colectivas, aderem aos requisitos constantes de um clausulado tipo, após constatação da insuficiência da capacidade instalada do SNS. Os serviços de saúde que podem ser contratados no âmbito das convenções estão agrupados por valências 5 que se traduzem na elaboração de clausulados tipo definidos por Despacho do MS, sob proposta da DGS, os quais, no seguimento do novo regime jurídico de celebração de convenções, deveriam ter sido publicados para todas as áreas, o que, no entanto, apenas veio a ocorrer nas áreas de Hemodiálise, Cirurgia e Internamento. Assim, no que respeita às restantes áreas não existem clausulados tipo homologados, ficando inviabilizada a adesão dos prestadores privados. Por outro lado, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 1 do Artigo 14º do supra referido Diploma, as convenções que se encontravam em vigor em 31 de Dezembro de 1997 deveriam adequar-se, no prazo de 180 dias, mantendo-se válidas até ao termo daquele prazo e, findo o período de vigência ou renovação, aderir aos novos clausulados. Contudo, com a prorrogação desse prazo pelo artigo único do DL 112/97 de 10 de Maio por mais um ano, permitiu-se que as ARS, durante esse período, pudessem acordar a prestação de cuidados com entidades privadas nos termos das convenções ainda em vigor. No entanto, decorrido esse período de abertura das convenções e, tendo-se mantido fechada a adesão dos prestadores por falta de homologação de clausulados tipo foram apenas celebrados de forma pontual e excepcional e sob o desígnio do interesse público algumas convenções pelas ARS. Já no que respeita ao sector social, actualmente são celebrados acordos com Misericórdias e IPSS ao abrigo da Portaria sem número de 7 de Julho de 1988, alterada pela Portaria 143/91 de 2 de Maio, e do Protocolo de Cooperação datado de Análises Clínicas, Anatomia Patológica, Cardiologia, Medicina Nuclear, Electroencefalografia, Endoscopia Gastrenterológica, Medicina Física e de Reabilitação, Otorrinolaringologia, Pneumologia-Imunoalergologia, Urologia, HemoHemoHemodiálise, Neurofisiologia, Radiologia, Consultas, Psicologia; 16 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ACSS

17 Por outro lado, ao abrigo do Despacho 3/89 publicado no Diário da República II Série, n.º 64 de 17 de Março de 1989 é ainda de referir a possibilidade do estabelecimento de acordos para prestação de cuidados de saúde com os Hospitais do SNS nas áreas previstas nas tabelas do Sector Convencionado. Em resumo, o universo de convencionados é dominado pelas entidades que aderiram aos contratos de adesão na década de 80, existindo, em períodos mais recentes, a celebração de poucas convenções. Se atendermos ao quadro seguinte, podemos identificar três períodos de contratação, sendo que, mais recentemente, decorreu uma fase de discussão pública de um novo regime (até 6 de Junho de 2008) que, no entanto, não veio a ser aprovado até à presente data: Q UADRO : FASES DE C O N TRA TAÇÃO NO SECTOR CONVENCI O N AD O PERÍODOS DE CONTRATAÇÃO REGIME ATÉ 1993 DE 1994 A 1996 DE 1997 A 1999 A PARTIR DE 1999 As convenções são celebradas sem restrições legais Com a entrada em vigor do Estatuto do SNS ficou impossibilitada a adesão de novos prestadores Possibilidade de celebração de convenções com a entrada em vigor do DL 112/97, de 10 Maio, que terminou após um período de transição previsto no DL 97/98 de 18 de Abril. Impossibilidade de adesão às convenções por falta de homologação dos clausulados tipo, salvo casos de interesse público Considerando que, no passado, a quase totalidade dos MCDT estava apenas disponível nas unidades hospitalares criando situações críticas ao nível da acessibilidade geográfica, o recurso a entidades dos sectores privado e social veio, neste contexto, dar resposta à incapacidade crónica de resposta em tempo útil aos utentes face às necessidades manifestadas, viabilizando, igualmente, uma cobertura mais alargada do país. Apesar do seu carácter complementar, o recurso à prestação de serviços em regime de convenção por parte do SNS numa base contratual de adesão voluntária condicionou o acesso de novos prestadores e, por conseguinte, o desenvolvimento desequilibrado do mercado da saúde, muito provavelmente resultado da falta de publicação dos clausulados tipo em todas as áreas convencionadas. Decorridos dez anos desde a publicação do regime jurídico das convenções, estabelecido pelo DL n.º 97/98, de 18 de Abril, foi entendido definir um novo modelo de convenções que permitisse, com respeito pelos princípios da complementaridade, da liberdade de escolha, da transparência, da igualdade e da concorrência, a efectiva prestação de serviços de saúde por entidades públicas e privadas, com e sem fins lucrativos, aos beneficiários do SNS. O modelo preconizado seria mais flexível e, em termos práticos, deveria garantir uma partilha de responsabilidades entre os vários intervenientes, tendo por base a implementação de regras claras e mecanismos de controlo eficazes que assegurassem o acesso, em tempo útil, dos utentes do SNS aos cuidados de saúde que os seus estados clínicos exigem, com maior qualidade e segurança, num ambiente de negócios transparente e de acordo com as regras de mercado, a par do controlo estrito da despesa e da redução de algumas das ineficiências verificadas no modelo precedente. Resumidamente, o modelo que esteve em discussão pública até ao dia 6 de Junho de 2008, mantinha o princípio da adesão dos prestadores a um clausulado-tipo, ao qual acresceria a possibilidade de recurso a outras tipologias contratuais de acordo com o mercado em causa, sendo, no entanto, consagrado que o nível de despesa seria condicionado e fixado, anualmente. Os princípios que lhe estavam subjacentes e que lhe serviam de referência passavam por: ACSS O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 17

18 Q UADRO : PR I N C Í PI O S SU B JACENTE S A O M O D E LO D E CO N TR A TUALI ZAÇÃO D E S E RV I Ç O S D E S AÚD E C OM O SECTOR CONVEN C I O NA D O EM DI S C U SS Ã O P Ú B LIC A NO A N O D E 2008 COMPLEMENTARIDADE DOS PRESTADORES PRIVADOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE LIBERDADE DE ESCOLHA DOS UTENTES PROMOÇÃO DA EQUIDADE DO ACESSO DOS CIDADÃOS AOS SERVIÇOS DE SAÚDE. AFECTAÇÃO EFICIENTE DOS RECURSOS PROMOÇÃO DE CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO DO MERCADO PROMOÇÃO DA QUALIDADE DOS RECURSOS PROMOÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS A aquisição de serviços a entidades externas destina-se a colmatar as necessidades do SNS quando, de forma permanente ou esporádica, este não tem capacidade para as suprir. Deverá, em regra, ser precedida do esgotamento da capacidade instalada do SNS avaliada pela respectiva ARS. O princípio da complementaridade não afasta, mas antes pressupõe o reforço da capacidade e diferenciação do SNS: A um sector público exigente deve corresponder um sector privado robusto, de modo a viabilizar e sustentar regimes de parceria indispensáveis à efectivação do princípio da complementaridade Aos utentes deve ser assegurada a opção de escolha, de acordo com as regras estabelecidas nos respectivos contratos O recurso à contratualização externa deve garantir que a oferta de serviços (públicos e privados) responde às necessidades em saúde, numa perspectiva de proximidade ao utente, e por essa via, com respeito pelo princípio da equidade no acesso A contratualização de serviços a entidades externas deve potenciar a obtenção de ganhos de eficiência na distribuição dos rec ursos do SNS. A materialização deste objectivo passa pela adopção de formas de gestão flexíveis e ajustáveis às condições de cada região/serviço permitindo i) A racionalização da capacidade do SNS; ii) A coexistência de diferentes modelos jurídicos de contratação; iii) A coexistência de diferentes modelos de definição de preços; iv) A concomitância de diferentes modalidades de pagamento; v) A definição clara da quantidade de serviços a contratar; vi) A responsabilização dos prescritores (desenvolvimento de mecanismos de avaliação). Pretende-se a efectiva dinamização do mercado através da criação de condições de instalação, permanência e concorrência entre prestadores, sendo fundamental o reforço da normalização das regras e dos mecanismos de regulação (com particular responsabilidade da Entidade Reguladora da Saúde e Autoridade da Concorrência). A contratualização de serviços por parte do SNS, independentemente da natureza jurídica do prestador, está condicionada ao cumprimento das normas e garantias de exigidas nos processos de licenciamento. A prestação de serviços tem de ser efectuada tendo em consideração o estado da arte em cada uma das áreas, possibilitando a indexação de padrões de qualidade ao financiamento e/ou à manutenção do fornecimento de serviços ao SNS, bem como a criação de mecanismos de monitorização e auditoria. DIPLOMAS LEGAIS E NORMATIVOS ASSOCIADOS AO SECTOR CONVENCIONADO Para uma melhor abordagem ao tema, enuncia-se no quadro seguinte os principais Diplomas Legais e Normativos relacionados com o Sector Convencionado da Saúde. Q UADRO : RESUM O DO S P R IN C I P AI S DI P LOM A S LEGAIS E N O RM A TI V O S ASSOCIA D O S AO SECTOR CONVENC I O NA D O DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA Nº 155, I Série de Direito à Saúde LEI N.º 56/79 Nº 214, I Série de Criação do Serviço Nacional de Saúde DL N.º 119/83 Nº 46, I Série de Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social DL N.º 74-C/84 Nº 53, I Série de Criação da Direcção-Geral dos Cuidados de Saúde Primários DESPACHO MINISTERIAL DE Não publicado Proposta de contrato no âmbito de Hemodiálise DESPACHO MINISTERIAL DE Não publicado Propostas de contrato no âmbito de Radiologia DESPACHO MINISTERIAL DE Não publicado Proposta de contrato no âmbito da Medicina Física e Reabilitação DESPACHOS MINISTERIAIS N.º 248, II Série de Propostas de contrato no âmbito de Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Endoscopia Gastrenterológica, Especialidades Médico-Cirúrgicas e Electroencefalografia DESPACHO MINISTERIAL Nº 67, II Série de Proposta de contrato no âmbito das Análises Clínicas a realizar por farmacêuticos DESPACHOS MINISTERIAIS Nº 279, II Série de Propostas de contrato no âmbito de Cardiologia, Medicina Nuclear, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Imunoalergologia e Urologia PORTARIA SEM NÚMERO Nº 172, II Série de Aprova modelos de acordos com IPSS DESPACHO N.º 3/89 Nº 64, II Série de Prevê a possibilidade de celebração de acordos entre as ARS e estabelecimentos hospitalares oficiais LEI N.º 48/90 Nº. 195, I Série, de Lei de Bases da Saúde DESPACHO N.º 4/91 Nº 120, II Série de Aprova os valores especiais a aplicar nos acordos entre as ARS, as Misericórdias e outras IPSS PORTARIA N.º 143/91 Nº 100, II Série de Alteração à Portaria sem número de DL N.º 11/93 Nº. 12, I Série A, de Estatuto do Serviço Nacional de Saúde 18 O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS ACSS

19 DIPLOMA DATA DA PUBLICAÇÃO DR ASSUNTO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO MS E UMP Nº 228, II Série de Regula a actividade das Santas Casas da Misericórdia na área da saúde. DL 112/97 Nº 108, I Série, Parte A de Estipula o período de vigência dos acordos e convenções. PORTARIA N.º 698/97 Nº 190, I Série - B de Regula os procedimentos para a concessão de subsídios. DL N.º 97/98 Nº 91, I Série A de Aprova o regime jurídico de celebração de convenções. DL 401/98 N.º 290, I Série A de Prevê a possibilidade de fixação de critérios de pagamento através da via negocial para além das tabelas fixadas administrativamente. DESPACHO N.º 17799/2000 N.º 201, 2ª ª Série de Aprova clausulado tipo na área da Cirurgia. DESPACHO N.º 7001/02 Nº 79, II Série de Aprova novo clausulado tipo na área da Hemodiálise. DESPACHO N.º 24110/2004 N.º 275, 2ª Série de DESPACHO N.º 2495/2007 N.º 36, 2ª série de DESPACHO N.º 4325/2008 N.º 35, II Série de Aprova novo clausulado tipo de convenção a celebrar entre as ARS e entidades sociais e privadas para a prestação de cuidados de saúde no âmbito do SIGIC. Fixação de mecanismos específicos de variação de preços que permitam determinar os preços para as convenções celebradas com o SNS de forma a cumprir a norma que fixa um crescimento de 0% em relação ao ano de Aprova o novo clausulado tipo da convenção para a prestação de cuidados de saúde na área da Hemodiálise. PORTARIA N.º 45/2008 N.º10, I Série de Aprova o Regulamento do SIGIC e revoga a Portaria n.º 1450/2004, de 25 de Novembro. PORTARIA N.º 132/2009 N.º 21, I Série de 30.1 Aprova as tabelas de preços a praticar pelo SNS, bem como o respectivo Regulamento. PORTARIA N.º 852/2009 N.º 152, I Série de 7.08 DECLARAÇÃO DE RECTIFICAÇÃO N.º 72/2009 N.º 193, I série de PORTARIA N.º 1454/2009 N.º 250, I Série de Aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas. Rectifica o n.º 2 do artigo 5.º, a alínea a) do n.º 8 e o n.º 14 do artigo 7.º do anexo da Portaria n.º 852/2009, de 7 de Agosto, do Ministério da Saúde, que aprova o Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC pelas unidades prestadoras de cuidados de saúde públicas e entidades privadas e sociais convencionadas. Determina, a partir de , a cessação dos efeitos da aplicação do nº 15 do Art. 7º do Regulamento das Tabelas de Preços a praticar para a produção adicional realizada no âmbito do SIGIC. DESPACHO N.º 22490/2009. N.º 197 II Série de Estabelece a responsabilização pela construção ou reparação dos acessos vasculares para Hemodiálise. DESPACHO N.º A/2009 N.º 198, II Série, 1º Sup.de Determina a classificação de actos para efeitos de pagamento e facturação no âmbito das convenções no SNS. DESPACHO N.º 4652/2010 N.º 52, II Série de Alteração às cláusulas 5.ª e 14.ª do clausulado tipo aprovado pelo Despacho n.º 7001/2002, do Secretário de Estado da Saúde, de 7 de Março, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 79, de 4 de Abril de 2002, alterado e republicado pelo Despacho n.º 4325/2008, do Secretário de Estado da Saúde, de 18 de Janeiro, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 35, de 19 de Fevereiro de DESPACHO N.º 19109/2010. N.º 249, II Série de Reduz o preço compreensivo para tratamentos de Hemodiálise realizados a doentes crónicos em ambulatório. ACSS O MODELO DE CELEBRAÇÃO DE CONVENÇÕES PELO SNS 19

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