SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1"

Transcrição

1 SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1 Christiano Mendes de Lima 2 Em Televisão, Lacan afirma que a IPA, instituição criada por Freud na tentativa de resguardar a psicanálise, atualmente, (...) é uma sociedade de assistência mútua contra o discurso analítico. A SAMCDA 3. A ironia de Lacan, proferida em 1973, parece valer ainda hoje quando vemos como a burocracia funciona nesta instituição, no que diz respeito à formação do analista. Também assistimos, no presente momento, a uma inserção da teoria lacaniana no âmbito da IPA com a promoção de jornadas Lacan na IPA. Trata-se de uma minoria que, dentro da IPA, reconhece a contribuição de Lacan para a psicanálise. Resta saber o que será feito do ensino de Lacan em uma instituição cuja burocracia caminha no sentido oposto ao que Lacan propõe como formação. No restante da IPA, impera a hostilidade ou o desinteresse pelo ensino de Lacan. Conforme Aflalo demonstra, Daniel Widlöcher presidente da IPA em 2001, desde a década de 1980, preocupava-se com o futuro da psicanálise em um contexto em que o discurso social sobre as psicoterapias apresentava-as como mais eficazes, mais curtas e de menor custo que o tratamento psicanalítico. Widlöcher [...] considerou que o desinteresse das pessoas e o risco de diluição da psicanálise nas psicoterapias eram dois perigos que a espreitavam [...]. Mas ele estava preocupado sobretudo com o que chamou de o risco de implosão da psicanálise. Imputava este risco às mudanças da prática do tratamento impostas por personalidades carismáticas como Lacan. O remédio de Widlöcher era simples. A psicanálise necessitava de mais ciência, mais leis e menos prática lacaniana 4. Para este autor, a psicanálise deveria, no século XXI tornar-se uma ciência médica. Para atingir tal propósito, desmonta toda a radicalidade do pensamento freudiano e toma o inconsciente como simplesmente o que não se tornou consciente ainda. Widlöcher opera, então, uma cognitivização da psicanálise. O intuito deste texto não é fazer uma crítica ao pensamento deste autor, mas apenas demarcar como, no interior da suposta ortodoxia psicanalítica, pode proliferar um discurso que transforma a psicanálise em uma terapia cognitiva. 1 Texto publicado na revista Latusa n 19. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise, agosto de 2014, p Psicanalista, mestre em Educação pela USP-SP, membro da Clínica Freudiana de Uberlândia (MG), associado efetivo do CLIN-a, Instituto do Campo Freudiano. christiano.psicanalise@gmail.com. 3 LACAN, J. Televisão (1973). Em: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, p.518. Revista Clínica Freudiana Online 1 Ano 1 Número 1 dezembro 2014

2 Lembremos de que o próprio Aaron Beck, criador da terapia cognitiva (TCC), afirma ter partido da psicanálise para desenvolver sua teoria, dando base empírica ao que Freud formula em Luto e Melancolia5. Beck, como Widlöcher, quis tornar mais científica sua prática. Para tal, criou escalas para avaliação da depressão e de outros transtornos mentais. Neste procedimento, opera-se uma foraclusão do sujeito, reduzido a comportamentos quantificáveis. Como afirma Aflalo, para os adeptos das TCCs, listas de questões são ferramentas de medição científica. Constituem o apogeu do saber psiquiátrico de hoje 6. Assim, no campo da terapêutica dos chamados transtornos mentais, ocorreu uma aliança entre uma psiquiatria cada vez mais distante da clínica e cada vez mais cooptada pela indústria farmacêutica com o discurso cientificista enunciado pela Terapia Cognitivo- Comportamental (TCC). Atualmente, uma das formas de manifestação da SAMCDA é esta aliança entre o discurso capitalista e o discurso da ciência que invade o campo em que opera o tratamento do sujeito em sofrimento. Para situar como a ética da psicanálise e sua relação com a teoria difere dos procedimentos adotados por estas práticas psicoterápicas, destacaremos alguns trechos do livro de Judith Beck, filha de Aaron Beck. Esta autora afirma que: [...] o modelo cognitivo propõe que o pensamento distorcido ou disfuncional (que influencia o humor e o comportamento do paciente) seja comum a todos os distúrbios psicológicos. A avaliação realista e a modificação no pensamento produzem uma melhora no humor e no comportamento. A melhora duradoura resulta da modificação das crenças disfuncionais básicas dos pacientes 7. Este é o postulado básico de um sistema de psicoterapia que Aaron Beck apresenta como: 1) uma teoria da personalidade e psicopatologia com sólidos achados empíricos para apoiar seus postulados básicos; 2) um modelo de psicoterapia com conjuntos de princípios e estratégias que combinavam com a teoria da psicopatologia; e 3) achados empíricos sólidos embasados em estudos de resultados clínicos para apoiar a eficácia dessa abordagem 8. 4 AFLALO, A. O assassinato frustrado da psicanálise. Rio de Janeiro: Contracapa, 2012, p. 33/34. 5 FREUD, S. Luto e melancolia. São Paulo: Cosac Naify, AFLALO, A. O assassinato frustrado da psicanálise. Rio de Janeiro: Contracapa, 2012, p BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997, p Ibid., p.13. Revista Clínica Freudiana Online 2 Ano 1 Número 1 dezembro 2014

3 Bem, vejamos. Qualquer epistemólogo riria de Beck quando este afirma que construiu uma teoria em psicopatologia. Sabemos que o sistema diagnóstico utilizado na prática da TCC nada mais é que o sistema de classificação de transtornos mentais colocado no mercado pelos psiquiatras americanos que produzem o DSM e suas contínuas reedições. Mas, esse não é ponto que verdadeiramente nos interessa neste texto. Pretende-se destacar a posição do terapeuta diante do paciente. Tal posição é conforme ao que Maleval denomina de psicoterapias autoritárias. Diz ele: Em uma primeira aproximação, designamos por este termo uma prática diretiva onde o psicoterapeuta se posiciona no lugar do mestre: deste lugar de autoridade, ele se situa como detentor de um saber concernente ao bem do sujeito, convidado a se conformar a suas prescrições e a se adaptar à realidade tal como o dito terapeuta a concebe 9. De fato, a prática da TCC parte da explicação ao paciente sobre o que é a referida terapia, quais os seus objetivos e como funciona o tratamento. É interessante como uma prática que se pretende científica dependa de que o paciente saiba sobre sua teoria. Nenhum médico precisa explicar para o paciente como funciona um antibiótico, nem o que são bactérias para que este funcione. Se uma terapia depende, para ter eficácia, de que o paciente saiba de seus pressupostos, ela não passa de uma técnica sugestiva travestida de um linguajar cientificista. Assim, o que se faz é simplesmente a mágica de retirar da cartola o coelho que o terapeuta colocou lá. A posição do terapeuta-mestre é a daquele que julga se o paciente faz ou não uma avaliação realista da realidade. Mas, qual é a realidade? Do terapeuta? Da teoria? Das normas sociais? Dos dados empíricos? De onde vêm os dados empíricos? Judith Beck nos deixa entrever claramente de que realidade se trata quando afirma que a TCC é uma terapia operacionalizada com uma ampla gama de aplicações também apoiada por dados empíricos, que são prontamente derivados da teoria 10. Assim, os dados empíricos são derivados da teoria. Posição completamente diferente da ética da psicanálise, onde há o primado da experiência sobre a teoria 11. Além disso, nenhum analista explica para seu analisante o que é o inconsciente, como se interpreta os sonhos, quais são os caminhos da formação dos sintomas, o que é a pulsão etc. A única regra fundamental operando na clínica psicanalítica é a de que o analisante deve falar sobre tudo o que lhe vier à mente, sem exercer nenhum tipo de censura consciente sobre suas produções mentais. 9 MALEVAL, J-C. Étonnantes mystifications de la psychothérapie autoritaire. Paris: Navarin; Le Champ Freudien, 2012, p BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997, p Sobre a relação entre a teoria e a experiência psicanalítica, cf. MILLER, J-A. A formação do analista. Em: Opção Lacaniana, nº 37. São Paulo: Eólia, 2003, p Revista Clínica Freudiana Online 3 Ano 1 Número 1 dezembro 2014

4 Mas por que Aaron Beck, que se dizia psicanalista, criou a TCC? Seria por um limite que ele encontrou na teoria psicanalítica, como, muitas vezes, sustentam os autores de livros de TCC? Vejamos se achamos algo no próprio discurso deste autor para responder a essa questão. Ele afirma: Quando comecei a tratar pacientes com um conjunto de procedimentos terapêuticos que posteriormente rotulei como terapia cognitiva, eu não tinha a menor ideia de onde me conduziria essa abordagem que se afastava tão fortemente do meu treinamento psicanalítico 12. Diante disso, poder-se-ia dizer que ele inventou a TCC exatamente porque ele passou por um treinamento psicanalítico. Beck fez um treinamento psicanalítico, não passou pela experiência de uma análise. Quem fez um treinamento, só pode se propor a treinar. Assim, o limite que fez Beck criar a TCC é o limite de sua própria relação com o inconsciente. É o efeito de sua recusa ao inconsciente e de sua impossibilidade de fazer a experiência de uma análise. Quem passou pela experiência de uma análise, sabe que não há saber que recubra o real, que o inconsciente se estrutura a partir da rede de significantes que está articulada a como fomos falados pelo Outro e que o sintoma como formação do inconsciente porta a verdade do sujeito e sua relação com o gozo. Portanto, para a psicanálise, o sintoma deve ser escutado e interpretado para que a verdade do sujeito possa emergir, a fim de que este possa elaborar um savoirfaire com o real que o sintoma recobre. Assim, fazer calar o sintoma, tomando-o como uma simples disfunção do pensamento que deve ser corrigida pelo terapeuta-mestre, só pode conduzir ao pior. Podemos pensar a diferença entre a TCC e a psicanálise do seguinte modo: o tratamento psicanalítico produz uma mutação na posição do sujeito e em sua relação com o desejo e o gozo; a TCC quer o bem do indivíduo, concebido como uma máquina de pensar disfuncional que precisa ser consertada, reprogramada pelas injunções do terapeutamestre. Assim, orienta-se para a eliminação do sintoma, procurando trocar o software defeituoso do paciente por um novo software capaz de fazer avaliações realistas. Nesse procedimento, o sujeito é excluído da cena. Há uma foraclusão do sujeito. Como já advertia Lacan: tudo que é recusado na ordem simbólica, no sentido da Verwerfung, reaparece no real 13. Maleval 14 apresenta alguns exemplos ilustrativos: a anoréxica tratada com sucesso pela TCC e que um mês depois de curada comete suicídio. O sintoma anoréxico ao ser eliminado para o bem do indivíduo o conduz à morte. Podemos pensar que se operou a passagem entre o comer nada presente no sintoma anoréxico para o ser nada realizado com a passagem ao ato suicida. 12 BECK, A. Prefácio. Em: Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997, p LACAN, J. O Seminário, livro 3: as psicoses ( ). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p MALEVAL, J-C. Étonnantes mystifications de la psychothérapie autoritaire. Paris: Navarin; Le Champ Freudien, 2012, p.11. Revista Clínica Freudiana Online 4 Ano 1 Número 1 dezembro 2014

5 Outro exemplo que fornecido por Maleval também ilustra o retorno no real como efeito de uma prática terapêutica que insiste em foracluir o sujeito do tratamento em nome do suposto bem do indivíduo e do ideal cientificista de seus teóricos. Trata-se do caso de uma criança fóbica que, após um tratamento diretivo de sua fobia, desenvolve um eczema invasivo. O mais irônico é que casos como estes são estatisticamente contabilizados como sucessos terapêuticos produzidos pela TCC, pois houve a eliminação do sintoma (anoréxico no primeiro exemplo citado, e fóbico, no segundo). A estatística e a perspectiva clínica da TCC não tem o refinamento necessário para captar a relação entre a eliminação do sintoma e a passagem ao ato, no caso da anoréxica, ou a articulação entre a eliminação do sintoma fóbico e o fenômeno psicossomático que invade a pele da criança. Somente a psicanálise, que leva em conta o sujeito e o real, pode operar uma clínica ética e refinada. Referencias Bibliográficas AFLALO, A. O assassinato frustrado da psicanálise. Rio de Janeiro: Contracapa, BECK, A. Prefácio. Em: Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, BECK, J. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, LACAN, J. O Seminário, livro 3: as psicoses ( ). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, LACAN, J. Televisão (1973). Em: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, MALEVAL, J-C. Étonnantes mystifications de la psychothérapie autoritaire. Paris: Navarin; Le Champ Freudien, MILLER, J-A. A formação do analista. Em: Opção Lacaniana, nº 37. São Paulo: Eólia, Revista Clínica Freudiana Online 5 Ano 1 Número 1 dezembro 2014

SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1

SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1 SAMCDA: o discurso cientificista da terapia cognitivo-comportamental 1 Christiano Mendes de Lima 2 Resumo: Neste texto, pretende-se situar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) como uma das formações

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas 98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.

Leia mais

Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004

Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Latusa digital N 10 ano 1 outubro de 2004 Política do medo versus política lacaniana Mirta Zbrun* Há três sentidos possíveis para entender a política lacaniana 1. Em primeiro lugar, o sentido da política

Leia mais

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas Referências bibliográficas BEZERRIL, C. (relatora). Imagens da letra. Opção Lacaniana Revista Brasileira Internacional de Psicanálise, n. 41, 2004. COTTET, S. La belle inertie. Note sur la depression en

Leia mais

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 1 Trabalho apresentado no Simpósio de Intersecção Psicanalítica do Brasil. Brasília, 2006. Trabalho Publicado no livro As identificações

Leia mais

Programa da Formação em Psicoterapia

Programa da Formação em Psicoterapia Programa da Formação em Psicoterapia Ano Programa de Formação de Especialidade em Psicoterapia Unidades Seminários Tópicos Programáticos Horas dos Módulos Desenvolvimento Pessoal do Psicoterapeuta > Construção

Leia mais

CRONOGRAMA SESAB 19/ 09 PSICOLOGIA HOSPITALAR 25/09 PSICOLOGIA DA SAÚDE 21/09 SAÚDE COLETIVA

CRONOGRAMA SESAB 19/ 09 PSICOLOGIA HOSPITALAR 25/09 PSICOLOGIA DA SAÚDE 21/09 SAÚDE COLETIVA CRONOGRAMA SESAB 19/ 09 PSICOLOGIA HOSPITALAR PARTE 1: CONCEITOS DE PSICOLOGIA APLICADOS AO CONTEXTO HOSPITALAR Contexto histórico (parte I) Contexto histórico (parte II) Atuação do psicólogo (parte I)

Leia mais

PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EMENTA PSICOLOGIA CLÍNICA COM ÊNFASE NA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL DISCIPLINA: Introdução à Terapia Cognitivo-Comportamental CARGA-HORÁRIA: 40 horas EMENTA: Surgimento da Terapia Cognitivo-Comportamental

Leia mais

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro

Leia mais

A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO

A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO Este trabalho é um recorte do projeto de iniciação científica (PIBIC) Estruturas Clínicas e Discurso: a neurose, no qual trabalhamos o texto do Seminário XVII: O Avesso

Leia mais

Psicanálise e Saúde Mental

Psicanálise e Saúde Mental Psicanálise e Saúde Mental Pós-graduação Lato Sensu em Psicanálise e Saúde Mental Coordenação: Drª Aparecida Rosângela Silveira Duração: 15 meses Titulação: Especialista em Psicanálise e Saúde Mental Modalidade:

Leia mais

UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2

UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 O tema da identificação é vasto, complexo e obscuro. Talvez por isso Lacan a ele se refira como a floresta da identificação. Embora

Leia mais

O QUE SE TOCA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO Ednei Soares As atualizações da prática psicanalítica a fazem encarar o desafio de responder a dispositivos

O QUE SE TOCA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO Ednei Soares As atualizações da prática psicanalítica a fazem encarar o desafio de responder a dispositivos O QUE SE TOCA NO TRATAMENTO PSICANALÍTICO Ednei Soares As atualizações da prática psicanalítica a fazem encarar o desafio de responder a dispositivos diferentes daquele no qual ela foi originalmente pensada,

Leia mais

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA Apresentação da psicoterapia e do(s) modelo(s) teórico(s) subjacente(s) A Associação

Leia mais

A política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi

A política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 5 Julho 2011 ISSN 2177-2673 na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi 1. A política e a clínica A saúde mental é definida

Leia mais

Número de inscrição dos candidatos requisitantes: ; ; e

Número de inscrição dos candidatos requisitantes: ; ; e Número de inscrição dos candidatos requisitantes: 006.729-6; 006.729-6; 006.729-6 e 015.084-3. Questão 11) O recurso enviado pelo candidato(a) não cabe, visto que em sua própria citação em nenhum momento

Leia mais

A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?

A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma

Leia mais

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2 CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação

Leia mais

No final do séc. XIX - utilizada no tratamento das assim denominadas doenças nervosas e mentais, tornando-se uma atividade médica (psiquiatras).

No final do séc. XIX - utilizada no tratamento das assim denominadas doenças nervosas e mentais, tornando-se uma atividade médica (psiquiatras). 1 AS PRINCIPAIS PSICOTERAPIAS Profª Lina Sue Matsumoto Psicóloga 2 AS PRINCIPAIS PSICOTERAPIAS Originalmente chamada de cura pela fala, a psicoterapia tem suas origens na medicina antiga, na religião,

Leia mais

Histeria sem ao-menos-um

Histeria sem ao-menos-um Opção Lacaniana online nova série Ano 6 Número 17 julho 2015 ISSN 2177-2673 1 Angelina Harari Abordar o tema da histeria a partir da doutrina do UM tem como antecedente o meu passe, muito embora não se

Leia mais

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA

Leia mais

Pense Magro - Resenha

Pense Magro - Resenha Pense Magro - Resenha Pense Magro - Judith Beck Lançado no segundo semestre de 2007 nos EUA, o livro da Dra. Judith Beck foi traduzido e lançado pela Editora Artmed em agosto deste ano, 2008, na Bienal

Leia mais

Brincar e Reflexão. Obra de Winnicott

Brincar e Reflexão. Obra de Winnicott Brincar e Reflexão na Obra de Winnicott André Green Brincar e Reflexão na Obra de Winnicott Conferência Memorial de Donald Winnicott z Zagodoni Editora Karnac Books Ltd., com o apoio da Winnicott Clinic

Leia mais

DISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo

DISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo DISCUSSÃO AO TRABALHO DA INSTITUIÇÃO CARTÉIS CONSTITUINTES DA ANALISE FREUDIANA: A psicanálise: à prova da passagem do tempo DISCUTIDO PELA ESCOLA FREUDIANA DA ARGENTINA NOEMI SIROTA O trabalho permite

Leia mais

A resistência como potência

A resistência como potência A resistência como potência Arthur Figer O fenômeno da resistência na teoria e clínica psicanalíticas é marcado por diferentes conceitos e interpretações, muitas vezes ambíguos e contraditórios. Ao mesmo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO. Materiais de referência UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 06319 Disciplina: PSI7607

Leia mais

O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela

O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Resumo: O trabalho examina

Leia mais

CRONOGRAMA DE AULAS CURSO PREPARATÓRIO PARA RESIDÊNCIAS EM PSICOLOGIA 03/10 PSICOLOGIA HOSPITALAR 9/10 PSICOLOGIA DA SAÚDE 5/10 SAÚDE COLETIVA

CRONOGRAMA DE AULAS CURSO PREPARATÓRIO PARA RESIDÊNCIAS EM PSICOLOGIA 03/10 PSICOLOGIA HOSPITALAR 9/10 PSICOLOGIA DA SAÚDE 5/10 SAÚDE COLETIVA CRONOGRAMA DE AULAS CURSO PREPARATÓRIO PARA RESIDÊNCIAS EM PSICOLOGIA 03/10 PSICOLOGIA HOSPITALAR PARTE 1: CONCEITOS DE PSICOLOGIA APLICADOS AO CONTEXTO HOSPITALAR Contexto histórico (parte I) Contexto

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .

Leia mais

Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1

Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Demanda de cura na inexistência do Outro como engendrar aí a psicanálise? 1 Antonia Claudete A. L. Prado Este trabalho surgiu de questões relativas à demanda de tratamento de pacientes provenientes do

Leia mais

O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES

O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez

Leia mais

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004

Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Latusa Digital ano 1 N 8 agosto de 2004 Sobre o incurável do sinthoma Ângela Batista * "O que não entendi até agora, não entenderei mais. Graciela Brodsky Este trabalho reúne algumas questões discutidas

Leia mais

ANALÍTICA JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE

ANALÍTICA JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE CURSO DE PSICOLOGIA ANALÍTICA Torne se uma Terapeuta na Abordagem Junguiana, empreendendo na jornada mais importante da sua vida, a sua jornada pessoal, a busca da compreensão de si mesmo, uma vivencia

Leia mais

As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger

As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo Sandra Freiberger Porto Alegre, 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PSICOLOGIA CURSO: INTERVENÇÃO

Leia mais

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia

Leia mais

Sofrimento e dor no autismo: quem sente?

Sofrimento e dor no autismo: quem sente? Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à

Leia mais

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais

Leia mais

TERAPIA COGNITIVA BRASÍLIA

TERAPIA COGNITIVA BRASÍLIA TERAPIA COGNITIVA BRASÍLIA Psicoterapeuta Cognitivo numa Abordagem Integrativa com Psicoterapia Focada nos Esquemas 1. Dr. Miguel Ângelo José Velloso de Almeida Mestre em Processos Cognitivos/UnB. CRP

Leia mais

7 Referências Bibliográficas

7 Referências Bibliográficas 81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

Leia mais

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo

Leia mais

Incurável. Celso Rennó Lima

Incurável. Celso Rennó Lima 1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo

Leia mais

AS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1

AS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1 AS DUAS VERTENTES: SIGNIFICANTE E OBJETO a 1 Luiz Carlos Nogueira e Helena Bicalho 2 Instituto de Psicologia - USP Jair Abe 3 Instituto de Estudos Avançados - USP Este trabalho trata da relação entre a

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

O real escapou da natureza

O real escapou da natureza Opção Lacaniana online nova série Ano 4 Número 10 março 2013 ISSN 2177-2673 Sandra Arruda Grostein O objetivo deste texto é problematizar a proposta feita por J.-A. Miller de que o real emancipado da natureza

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas

Leia mais

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1 O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da

Leia mais

ANALÍTICA JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE

ANALÍTICA JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE CURSO DE PSICOLOGIA ANALÍTICA Torne se uma Terapeuta na Abordagem Junguiana, empreendendo na jornada mais importante da sua vida, a sua jornada pessoal, a busca da compreensão de si mesmo, uma vivencia

Leia mais

DESEJO DE ANALISTA. Ana Lúcia Bastos Falcão 1. O x da questão

DESEJO DE ANALISTA. Ana Lúcia Bastos Falcão 1. O x da questão DESEJO DE ANALISTA Ana Lúcia Bastos Falcão 1 O x da questão O desejo do analista sempre acompanhado de uma questão é o próprio x da questão. Tratando-se de escolha de profissão, carreira... O importante

Leia mais

1.1. Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Psicologia

1.1. Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Psicologia 1.1. Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Psicologia 1 SEMESTRE Fundamentos Históricos e Epistemológicos da Psicologia 60 Desenvolvimento do Conhecimento Científico 60 Comunicação e Expressão 60

Leia mais

O AMOR NA PSICOSE. fórmulas da sexuação, entre o homem e a mulher. Já na articulação amor / suplência 3 o sujeito

O AMOR NA PSICOSE. fórmulas da sexuação, entre o homem e a mulher. Já na articulação amor / suplência 3 o sujeito O AMOR NA PSICOSE Nancy Greca de Oliveira Carneiro 1 A doutrina da foraclusão generalizada faz ver que há para o sujeito, e não apenas para o psicótico, um objeto indizível, o que estende a foraclusão

Leia mais

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a

Leia mais

A escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata?

A escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata? A escuta de orientação analítica na psicose, de que sujeito se trata? Nancy Greca Carneiro Este encontro de Psicopatologia Fundamental toma o pathos da violência como tema. Eu tomarei da loucura, objeto

Leia mais

EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO

EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO Vanusa Balieiro do Rego Roseane de Freitas Nicolau Articulado a partir de discussões no grupo de pesquisa intitulado

Leia mais

PsicoDom, v.1, n.1, dez

PsicoDom, v.1, n.1, dez PsicoDom, v.1, n.1, dez. 2007 13 Resenha do livro Categorias Conceituais da Subjetividade Jorge Sesarino 1 Fabio Thá, conhecido nome da psicanálise em Curitiba, foi um dos pioneiros no estudo da obra de

Leia mais

Diante do suicídio: A Psicanálise

Diante do suicídio: A Psicanálise T I P Diante do suicídio: A Psicanálise Mental. Revista Internacional de Psicanálise, nº 17, 2006 Pesquisa de trabalho em Cartel sobre o tema A escuta do corpo em psicanálise Abril de 2013 Claudete Prado

Leia mais

CEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO. São Paulo, 31 de Maio de A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O

CEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO. São Paulo, 31 de Maio de A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O CEP - CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS DE SÃO PAULO São Paulo, 31 de Maio de 2016. A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO FENOMENOLÓGICO E O PSICODINÂMICO: A BUSCA POR UM NOME PARA OS SINTOMAS. Nome: Denise de

Leia mais

PRINCIPAIS CAMPOS DA PSICOPATOLOGIA. Marco Aurelio Soares Jorge

PRINCIPAIS CAMPOS DA PSICOPATOLOGIA. Marco Aurelio Soares Jorge PRINCIPAIS CAMPOS DA PSICOPATOLOGIA Marco Aurelio Soares Jorge 1 PSICOPATOLOGIA Multiplicidade de abordagens e referenciais teóricos O fato de o objeto em estudo ser sobre determinado, proporciona a existência

Leia mais

PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO SUS UMA REALIDADE POSSÍVEL

PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO SUS UMA REALIDADE POSSÍVEL PSICOTERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL NO SUS UMA REALIDADE POSSÍVEL RESUMO ROUBUSTE, Leandro da Silva 1. LÜDTKE, Lucas 2. O presente resumo irá discutir varias questões envolvendo a prática dos profissionais

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA HORÁRIO DAS DISCIPLINAS 2º SEMESTRE DE º SEMESTRE CURRICULAR NOTURNO. Psicologia da.

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA HORÁRIO DAS DISCIPLINAS 2º SEMESTRE DE º SEMESTRE CURRICULAR NOTURNO. Psicologia da. 1º SEMESTRE CURRICULAR NOTURNO da Leitura e produção de Filosofia e Ética Introdução a Anatomia e Fisiologia Personalidade I texto Filosofia e Ética Introdução a da Personalidade I Leitura e produção de

Leia mais

De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise

De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise Joana Souza Psicanalista. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialização

Leia mais

CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS PERÍODO

CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS PERÍODO CURSO: PSICOLOGIA EMENTAS 2019.1 DISCIPLINA: ANATOMIA HUMANA 1 PERÍODO Estudo da forma, estrutura, localização e função dos órgãos e sistemas do corpo humano de forma geral e segmentar. DISCIPLINA: HISTÓRIA

Leia mais

Pré-requisito Coreq Disciplina 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: 01/01/2009. Natureza - OBRIGATÓRIA TEÓRICA 36

Pré-requisito Coreq Disciplina 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: 01/01/2009. Natureza - OBRIGATÓRIA TEÓRICA 36 Página: 1 de 6 01 PSI101 - Introdução à História da Psicologia - Ativa desde: PSI102 - Genética Humana - Ativa desde: PSI103 - Sociologia - Ativa desde: PSI104 - Psicologia e Sociedade - Ativa desde: PSI105

Leia mais

Carga horária total Não há educação HP370 Avaliação Neuropsicológica HP341 saúde

Carga horária total Não há educação HP370 Avaliação Neuropsicológica HP341 saúde BG068 Disciplinas Optativas Código Disciplina Temas Especiais de Genética Aplicada a Psicologia 60 60 0 0 0 0 0 4 BG067 saúde HP363 A Clínica da Psicanálise HP364 A Ética da Psicanálise HP365 A Observação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA PLANO DE ENSINO I. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA I. IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Psicologia Semestre: 2018.2 Turma: 05319 Disciplina: PSI

Leia mais

7. Referências Bibliográficas

7. Referências Bibliográficas 102 7. Referências Bibliográficas ANSERMET, François. Clínica da Origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. [Opção Lacaniana n 02] Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2003. ARAÚJO, Marlenbe

Leia mais

Curso de Psicologia - Rol de Disciplinas Optativas. HP363 A Clínica da Psicanálise HP338 2

Curso de Psicologia - Rol de Disciplinas Optativas. HP363 A Clínica da Psicanálise HP338 2 HP363 A Clínica da Psicanálise 30 30 0 0 0 0 0 2 HP338 2 HP364 A Ética da Psicanálise 30 30 0 0 0 0 0 2 HP338 2 HP365 A Observação em Pesquisa 90 0 0 60 30 0 0 6 Não há NC HP366 Abordagem Sistêmica das

Leia mais

ABORDAGEM JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE

ABORDAGEM JUNGUIANA PSICOLOGIA CURSO DE CURSO DE PSICOLOGIA ABORDAGEM Torne se uma Analista Junguiano, empreendendo na jornada mais importante da sua vida, a sua jornada pessoal, a busca da compreensão de si mesmo, uma vivencia profunda, um

Leia mais

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37

Índice. Parte I Definição de Psicoterapia 11. Parte II Investigação e Psicoterapia 37 Índice Parte I Definição de Psicoterapia 11 1. Psicoterapia: Mito ou disciplina científica? 12 2. Definição de Psicoterapia 14 3. A Psicoterapia Funciona? 19 3.1. O modelo médico de psicoterapia 19 3.1.1.

Leia mais

O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise

O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise O amor de transferência ou o que se pode escrever de uma análise Palavras-chave: Amor de transferência; Escrita; Literatura; Relação Sexual. Márcia de Souza Mezêncio O amor é transferência " Amor será

Leia mais

EMENTAS DO CURSO DE PSICOLOGIA EMENTA DAS DISCIPLINAS DA 1ª SÉRIE

EMENTAS DO CURSO DE PSICOLOGIA EMENTA DAS DISCIPLINAS DA 1ª SÉRIE EMENTAS DO CURSO DE PSICOLOGIA EMENTA DAS DISCIPLINAS DA 1ª SÉRIE EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA PSICOLOGIA 120 horas História da Psicologia: dos mitos à constituição da Psicologia científica. O processo

Leia mais

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos

Ansiedade Generalizada. Sintomas e Tratamentos Ansiedade Generalizada Sintomas e Tratamentos Sumário 1 Ansiedade e Medo ------------------------------------ 03 2 Transtorno de ansiedade generalizada----------06 3 Sintomas e Diagnóstico-------------------------------08

Leia mais

Relatório de Currículo Pleno

Relatório de Currículo Pleno Página 1 Num. Currículo: 55-2014 / 1 Situação do Currículo: Ativo 10635 ATIVIDADES COMPLEMENTARES I 11 15 28291 ESTÁGIO BÁSICO I 11 68 5152 ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA 11 34 27035 FISIOLOGIA 11 51

Leia mais

O QUE SE PEDE NÃO É O QUE SE DESEJA: OS EFEITOS DA ESCUTA DO PSICANALISTA NO HOSPITAL. Aline da Costa Jerônimo i, Roseane Freitas Nicolau ii.

O QUE SE PEDE NÃO É O QUE SE DESEJA: OS EFEITOS DA ESCUTA DO PSICANALISTA NO HOSPITAL. Aline da Costa Jerônimo i, Roseane Freitas Nicolau ii. O QUE SE PEDE NÃO É O QUE SE DESEJA: OS EFEITOS DA ESCUTA DO PSICANALISTA NO HOSPITAL Aline da Costa Jerônimo i, Roseane Freitas Nicolau ii Resumo Este trabalho é parte dos resultados da pesquisa realizada

Leia mais

Tire todas as suas dúvidas de como será o seu cuidado com

Tire todas as suas dúvidas de como será o seu cuidado com Tire todas as suas dúvidas de como será o seu cuidado com INFORMAÇÕES GERAIS 1 2 O QUE É DEPREXIS? deprexis é uma experiência interativa, personalizada e conveniente, via web para te auxiliar no cuidado

Leia mais

PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO

PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO PSICOPATOLOGIA NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA MANUAL DO CURSO SUMÁRIO APRESENTAÇÃO.... 3 FICHA TÉCNICA.... 3 OBJETIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM.... 3 COORDENADOR... 4 ESTRUTURA DETALHADA... 4 METODOLOGIA...

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG 1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos

Leia mais

Matriz Curricular NOME CÓD.

Matriz Curricular NOME CÓD. ETAPA CRÉDITO C.H. 1 1169 FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA PSICOLOGIA 4 80 1 1172 PSICOLOGIA: CIÊNCIA E PROFISSÃO 4 80 1 1170 HISTÓRIA E EPISTEMOLOGIA DA PSICOLOGIA 4 80 1 1168 BASES GENÉTICAS DO COMPORTAMENTO

Leia mais

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado

Leia mais

TERAPIAS COGNITIVAS NOS TRANSTORNOS DO HUMOR E DE ANSIEDADE MANUAL DO CURSO

TERAPIAS COGNITIVAS NOS TRANSTORNOS DO HUMOR E DE ANSIEDADE MANUAL DO CURSO TERAPIAS COGNITIVAS NOS TRANSTORNOS DO HUMOR E DE ANSIEDADE MANUAL DO CURSO SUMÁRIO DESCRIÇÃO... 3 FICHA TÉCNICA.... 3 OBJETIVOS GERAIS DE APRENDIZAGEM.... 4 COORDENADORES.... 4 AUTORES... 5 ESTRUTURA

Leia mais

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO

A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Pontifícia Universidade Católica de Goiás Psicologia Jurídica A PSICOLOGIA COMO PROFISSÃO Profa. Ms. Joanna Heim PSICOLOGIA Contribuições Histórica Filosóficas Fisiológicas FILOSÓFICA(psyché = alma e logos=razão)

Leia mais

I n s t i t u t o T r i a n o n d e P s i c a n á l i s e CLaP Centro Lacaniano de Psicanálise e Pesquisa SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO PERMANENTE

I n s t i t u t o T r i a n o n d e P s i c a n á l i s e CLaP Centro Lacaniano de Psicanálise e Pesquisa SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO PERMANENTE T I P I n s t i t u t o T r i a n o n d e P s i c a n á l i s e CLaP Centro Lacaniano de Psicanálise e Pesquisa SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO PERMANENTE Antonia Claudete A. L. Prado Fevereiro de 2009 Construção

Leia mais

Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n o 8

Instituto de Psicanálise e Saúde Mental de Minas Gerais - Almanaque On-line n o 8 Almanaque On-line entrevista Cristina Drummond 1 1) Almanaque On-line: Você tem-se dedicado bastante ao tema que perpassa as discussões no âmbito da Associação Mundial de Psicanálise e que vem representado

Leia mais

PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL

PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL PSICANÁLISE E SAÚDE MENTAL Trabalho apresentado na Letra-Associação de Psicanálise em outubro de 2009. Considerando a grande quantidade de impasses relativos à relação entre a psicanálise e a saúde mental,

Leia mais

Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p ISSN:

Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p ISSN: Revista da ATO escola de psicanálise Belo Horizonte A economia pulsional, o gozo e a sua lógica Ano 4, n.4 p. 1-152 2018 ISSN: 23594063 Copyrigtht 2018 by ATO - escola de psicanálise Comissão da Revista

Leia mais

O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista *

O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista * Latusa digital ano 5 N 33 junho de 2008 O objeto na saúde mental: a utilidade pública da psicanálise ou o uso possível do psicanalista * Paula Borsoi ** A política O que podemos aprender com as experiências

Leia mais

Resenha. Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses*

Resenha. Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses* Resenha Considerações sobre a teoria lacaniana das psicoses* SOUZA LEITE, M. P. Questões preliminares à psicanálise de psicóticos, Palestra. Iª Semana de Psicanálise. Novembro-1987, PUC-SP (www.marciopeter.com.br).

Leia mais

PSICOTERAPIA BREVE: EXPERIÊNCIA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA¹. Introdução

PSICOTERAPIA BREVE: EXPERIÊNCIA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA¹. Introdução 501 PSICOTERAPIA BREVE: EXPERIÊNCIA EM UMA CLÍNICA-ESCOLA¹ Viviane Aparecida Moreira Rocha²; Fabiana Teixeira³; Gláucia Mara de Souza Arruda Neves 4 ; Janice Cristina Rosa Miranda 5 ; Natálya Martins Lopes

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X A PSICANÁLISE NO CONTEXTO DA CLÍNICA-ESCOLA Bruna C. de Oliveira Danziger Rafael dos Reis Biazin O que se configura de forma premente no âmbito das práticas clínicas atuantes nas clínicas-escolas é a impossibilidade

Leia mais

Dinâmica de Grupo. As contribuições da Psicanálise

Dinâmica de Grupo. As contribuições da Psicanálise As contribuições da Psicanálise Profª: Daniela Campos Bahia Moscon danielamoscon@yahoo.com.br Freud não se ocupou diretamente da teoria de grupos centro-se nos estudos das massas ou multidões; Suas conclusões

Leia mais

Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014

Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Prof. Dr. Mario Eduardo Costa Pereira PROGRAMA - Io. SEMESTRE Março/2014 14/03/2014 CONFERÊNCIA INAUGURAL : Contextualização do seminário

Leia mais

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend

O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu o entend A CLÍNICA DA PSICOSE Profª Ms Sandra Diamante Dezembro - 2013 1 O Psicótico: aspectos da personalidade David Rosenfeld Sob a ótica da Teoria das Relações Objetais da Escola Inglesa de Psicanálise. Expandiu

Leia mais

QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1

QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1 QUE AMOR NA TRANSFERÊNCIA? Ana Paula de Aguiar Barcellos 1 Na descoberta do inconsciente Freud apontou que a transferência é um fenômeno espontâneo que adquire status de conceito na psicanálise. Ela é

Leia mais

Fundamentos do Processo Psicoterápico das Terapias Cognitivo-Comportamentais. Ricardo Wainer

Fundamentos do Processo Psicoterápico das Terapias Cognitivo-Comportamentais. Ricardo Wainer Fundamentos do Processo Psicoterápico das Terapias Cognitivo-Comportamentais Ricardo Wainer Processo Psicoterápico O que é Psicoterapia? Do que se constitui uma psicoterapia? Psicopatologia Cognitiva Surge

Leia mais

REMEDIAR PARA ELABORAR Djalma Sant Anna 1. Unitermos: Psiquiatria Psicanálise Medicação Sujeito em crise

REMEDIAR PARA ELABORAR Djalma Sant Anna 1. Unitermos: Psiquiatria Psicanálise Medicação Sujeito em crise REMEDIAR PARA ELABORAR Djalma Sant Anna 1 Unitermos: Psiquiatria Psicanálise Medicação Sujeito em crise Resumo: O trabalho pretende abordar a possível relação suplementar entre a Psiquiatria e a Psicanálise.

Leia mais

Escola Secundária de Carregal do Sal

Escola Secundária de Carregal do Sal Escola Secundária de Carregal do Sal Área de Projecto 2006\2007 Sigmund Freud 1 2 Sigmund Freud 1856-----------------Nasceu em Freiberg 1881-----------------Licenciatura em Medicina 1885-----------------Estuda

Leia mais