F U N D A Ç Ã O E D U C A C I O N A L S Ã O J O S É 4ª Edição ISSN: ENGENHARIA DE REQUISITOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "F U N D A Ç Ã O E D U C A C I O N A L S Ã O J O S É 4ª Edição ISSN: ENGENHARIA DE REQUISITOS"

Transcrição

1 1 ENGENHARIA DE REQUISITOS Rafael da Silva Rocha 1 Teresinha Moreira de Magalhães 2 RESUMO Este artigo procura descrever a engenharia de requisito como uma condição ou uma capacidade que deve ser alcançada ou possuída por um sistema ou componente do sistema, para satisfazer um contrato, um padrão, uma especificação ou outros documentos impostos formalmente. PALAVRAS-CHAVES: Especificação, Requisitos, Processos INTRODUÇÃO O interesse por uma abordagem sistemática do conhecimento de problema, levou à busca de apoio de uma nova área de pesquisa, a engenharia de requisitos. A Engenharia de Requisitos pode ser definida como o processo sistemático de desenvolvimento de requisitos através de um processo iterativo e cooperativo de análise de problema, de documentação de observações resultantes em uma variedade de formatos de representação e de checagem da precisão do entendimento obtido. O processo de engenharia de requisitos é um conjunto estruturado de atividades para extrair requisitos, validá-los e mantê-los. As técnicas de engenharia de requisitos referem-se ao conjunto de ferramentas aplicáveis ao desenvolvimento dos processos. Requisitos, simplesmente, podem ser definidos como "algo 1 Bacharelando em Sistemas de Informação pela Faculdade de Ciências Gerenciais de Santos Dumont. rafael_2005@oi.com.br 2 Graduada em Processamento de Dados e Pós Graduada em Redes de Computadores pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora, Pós Graduada em Matemática e Estatística pela Universidade Federal de Lavras, Mestre em Engenharia da Produção com ênfase em Produção de Mídias pela Universidade Federal de Santa Catarina e Doutora em Sistemas Computacionais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. tmagalha@yahoo.com.br

2 2 que um cliente necessita". Entretanto, do ponto de vista de um desenvolvedor, requisito pode também ser definido como "algo que necessita ser projetado". REQUISITOS Não há um método em vigência para descrição de requisitos, o usado mais comumente e por costume é a descrição textual o que tem causado grandes empecilhos a todas as partes relacionadas no processo. Documentos imprecisos são gerados (requisitos, ao contrário do que imaginam muitas pessoas ligadas ao processo de desenvolvimento, são difíceis de serem expressos pelo usuário) quanto às obrigações do sistema e também quanto às não obrigações, deixando margem às dúvidas. Outro problema encontrado é que a engenharia de requisitos tem sido vista como um processo muito pessoal e feito aos moldes de cada analista diminuindo e muito o reuso do documento produzido por outros analistas na resolução de problemas semelhantes e às vezes até o mesmo problema. Problemas referentes à engenharia de requisitos funcionais têm sido resolvidos através de modelos como o diagrama de seqüência, diagrama de classes e diagrama de estados, dentre outros de acordo com a cultura de cada empresa/consultor que faz a análise. Este método tem resolvido a questão para os contratados, mas produz um documento muito técnico e de difícil entendimento para o contratante e muitas vezes não reflete as reais necessidades que o sistema deve suprir, na visão (limitada, obviamente, do ponto de vista da implementação) do usuário. Os requisitos não-funcionais, por serem geralmente atrelados à qualidade, não são fáceis de expressar por modelos, pois a qualidade não é expressa por abstrações de coisa concretas ou coisas por entidades pertencentes ao domínio do problema, entidades que tem vida determinada começam e terminam dentro do seu escopo.

3 3 Figura 01 Classificação dos Requisitos O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE REQUISITOS Os quatro sub-processos da Produção de Requisitos: Estudo de Viabilidade : Avaliação se o sistema é útil para a empresa; Elicitação e Análise : Identificação da fonte de informação. Obtenção dos dados e fatos; Documentação : Especificação e conversão dos requisitos em alguma formapadrão;documentação; Validação : Verificação se os requisitos realmente definem o sistema que o cliente deseja; Protótipo. O PROCESSO DE GERENCIA DE REQUISITOS Os quatro sub-processos da Gerência de Requisitos: Gerência de Mudanças : Controla as solicitações de mudança do cliente; Gerência de Configuração : Controla as versões dos artefatos; Gerência de Qualidade dos Requisitos : Define o padrão de produção e verificação da qualidade dos requisitos;

4 4 Rastreabilidade : Relação entre as fontes dos requisitos, os requisitos propriamente ditos e outros artefato. CONCEITO DE ENGENHARIA DE REQUISITOS É a engenharia ( Arte de aplicar os conhecimentos científicos à invenção, aperfeiçoamento ou utilização da técnica industrial em todas as suas determinações Dicionário Michaelis) aplicada a obtenção metódica de requisitos ( Requisitos: Condição necessária para a obtenção de certo objetivo, ou para o preenchimento de certo objetivo. - Leite 94) do sistema, sejam estes Funcionais ou Não-Funcionais, tratando-os de maneira sistemática e padronizada com o fim de se ter um reaproveitamento da análise de requisitos feita, para qualquer outro projeto semelhante ou mesmo para manutenção do mesmo. Requisitos Funcionais: Estão intimamente ligados às funcionalidades propostas pelo sistema, e que serão usadas na resolução do problema do contratante, e atenderá todas as suas necessidades funcionais. Resumidamente, são os requisitos que objetivamente cumprem as reais necessidades do usuário do sistema. Exemplo: Controle financeiro, controle de tráfego aéreo, controle de produção. Requisitos Não-Funcionais: Geralmente ligados à qualidade do produto como, por exemplo, robustez, segurança ou integridade. Dividem-se, assim como a qualidade de produtos, em dois sub-ramos: Dependência positiva: Quando da presença de um o outro é mais facilmente incorporado. Figura 02 Dependência positiva Dependência negativa: São conflitantes entre si, a presença ou existência de um compromete o outro ou diminui seu grau de atuação.

5 5 Figura 03 Dependente negativa. Requisitos não-funcionais podem ser classificados como: Orientados ao consumidor: Observáveis pelos clientes, não necessariamente os contratantes, mas os usuários do software. Por exemplo: eficiência, amigabilidade, ergonomia. Atributos orientados tecnicamente: Ligados diretamente ao sistema e que garantem a sua qualidade como tratamento de erros ou anomalias (robustez), processamento em tempo real. Duas abordagens podem ser utilizadas na engenharia de requisitos: Orientada ao produto: Uma abordagem onde o produto a ser produzido é focalizado como principal fonte de elicitação de requisitos não funcionais. Naturalmente a de mais assimilação pelo contratante, já que é feita de acordo com ponto de fácil mensuração por alguém que não tenha experiência técnica. Exemplo: Deve ser veloz (eficiente), seguro contra erros do usuário (robusto), etc. Orientada ao processo: Abordagem técnica que prioriza o processo de desenvolvimento e não somente o produto, usa a premissa que através de um processo bem estruturado e de qualidade comprovada, o produto final incorpora as qualidades propostas pelo processo de desenvolvimento. Exemplo: O sistema deve ser feito em Java, deve ser orientado a objetos e deve usar como base de dados MySQL. APLICAÇÕES DA ENGENHARIA DE REQUISITOS Todas as etapas que formam a base de desenvolvimento de software maduro têm sua importância dentro do contexto geral, sempre com o objetivo principal de auxiliar, dentro de suas especificações, o andamento desse desenvolvimento. Com a engenharia de requisitos ocorre da mesma forma. Ela possui uma tarefa inicial muito importante nesse processo, pois havendo procedimentos bem definidos que ajudem na tarefa de elicitar os requisitos de um

6 6 sistema a ser desenvolvido, isso se torna mais fácil e um pouco menos dependente do talento das pessoas e de suas experiências nesse tipo de atividade, evitando boa parte do re-trabalho e de inconsistências desses requisitos. Define um documento de requisitos funcionais e requisitos não funcionais onde se deve ter a visão de todos os requisitos do problema a ser resolvido ou de sua face inicial de acordo com o modelo de ciclo de vida usado na análise. Também tem a função de diminuir custos de desenvolvimento através de um processo de amadurecimento de idéias a medida que novos requisitos são expostos, isso se deve a premissa de que quanto mais cedo que identificar a mudança menos esforço ela resultará. Isso é feito através, principalmente da conscientização de que os requisitos são mutáveis e através da escolha de um modelo de ciclo de vida adequado. Pode fazer o acompanhamento da resolução dos requisitos e da mudança dos mesmos, dando suporte a avaliação de custos e riscos na mudança dos requisitos ao longo da análise ou projeto com a finalidade de avaliar a viabilidade da mudança dos mesmos no atual instante de desenvolvimento. Quem se beneficia com a engenharia de requisitos? Contratantes, quem solicita o serviço de análise do problema, por terem um documento que assegure a resolução dos problemas referentes aos requisitos funcionais propostos e terem também a garantia da qualidade através de requisitos não funcionais expressados no mesmo documento. Contratado, que fornece o serviço de análise de problemas, com o documento produzido através da engenharia de software este terá uma visão mais precisa e clara dos verdadeiros requisitos funcionais necessários, não perdendo tempo e sendo mais objetivo, e também pode focalizar a qualidade do produto de acordo com os requisitos não-funcionais escolhidos. Futuros contratados e contratantes, que podem se beneficiar do reuso da engenharia de requisitos através de documentos bem elaborados feitos anteriormente para resolução de problemas semelhantes, diminuindo assim o tempo de desenvolvimento e por conseqüência o custo para o contratante, contextualizando o contratado com o problema a ser resolvido e com as peculiaridades do mesmo em relação a conhecimentos específicos do domínio do problema na área proposta.

7 7 Em suma, a engenharia de requisitos traz benefícios a ambas as partes, tanto com diminuição de custos para os contratantes, como em uma melhor contextualização e um maior controle sobre os requisitos para o contratado, e também propõe o reuso dos documentos produzidos, ou seja, incita o reuso do conhecimento adquirido através a iteração entre as partes ao longo do processo de engenharia de requisitos. CONCLUSÃO Identificar e aplicar a técnica mais adequada para o desenvolvimento de um processo de engenharia de requisitos depende do tipo de produto ou de serviço ou de resultado que se deseja obter ou oferecer ao cliente. É atribuição do engenheiro de software, em função do ambiente do negócio e da especificidade do produto, adequar ao processo de desenvolvimento de requisitos, as ferramentas e as técnicas individualmente ou em conjunto, com o objetivo único e verdadeiro de se obter o conhecimento do problema, no contexto dos variados pontos de vista do cliente e das perspectivas de solução. O método apresentado como modelo de estudo para o contexto organizacional não sozinho, mas associado a outras técnicas (a exemplo de projeto participativo envolvendo o cliente na solução), é o que mais se aproxima do entendimento dos problemas.

8 8 REFERÊNCIAS PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software. São Paulo- Makron Books, SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. São Paulo Pearson Addison Wesley, PAULA FILHO, W. P. Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões LTC, 2003.

Engenharia de Software

Engenharia de Software Instituto Superior Politécnico de Ciências e Tecnologia Engenharia de Software Prof Pedro Vunge www.pedrovunge.com I Semestre de 2018 Capítulo 1 Introdução SUMÁRIO Engenharia de Software Definição; Objectivos

Leia mais

APLICAÇÃO DA ENGENHARIA DE REQUISITOS E ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS NA IDENTIFICAÇÃO DE ESCOPO DE SISTEMA

APLICAÇÃO DA ENGENHARIA DE REQUISITOS E ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS NA IDENTIFICAÇÃO DE ESCOPO DE SISTEMA APLICAÇÃO DA ENGENHARIA DE REQUISITOS E ESPECIFICAÇÃO DE REQUISITOS NA IDENTIFICAÇÃO DE ESCOPO DE SISTEMA Guilherme de Souza Ferreira Discente do curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Leia mais

Requisitos de Sistemas

Requisitos de Sistemas Requisitos de Sistemas Unidade I - Engenharia de Requisitos Definição de Requisitos (Continuação) Processos de Engenharia de Requisitos (Cont.) - Análise - Registro - Validação - Gerência 1 Processo de

Leia mais

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE Universidade Estadual Vale do Acaraú AGENDA INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SOFTWARE Processos Modelos de Desenvolvimento de Software Engenharia de Requisitos Projeto de Interface com o Usuário Projeto Arquitetural

Leia mais

Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar

Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar Prof. Dr. Thiago Jabur Bittar Uma representação abstrata e simplificada do processo de desenvolvimento software, tipicamente mostrando as principais atividades e dados usados na produção e manutenção de

Leia mais

Introdução à Engenharia de Software

Introdução à Engenharia de Software Introdução à Engenharia de Software Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Imagem Clássica Objetivo da aula Depois desta aula você terá uma visão sobre o que é a engenharia

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software PLANO DE AVALIAÇÕES Engenharia de Software 1ª AP: 08 de setembro 2ª AP: 13 de outubro 3ª AP: 10 de novembro NAF: 17 de novembro Referência bibliográfica: SOMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8ª ed.

Leia mais

ENGENHARIA DE REQUISITOS

ENGENHARIA DE REQUISITOS ENGENHARIA DE REQUISITOS Introdução a Computação e Engenharia de Software Profa. Cynthia Pinheiro Contextualização Estudo realizado pelo Standish Group em 1995, envolvendo 350 companhias e 8.000 projetos

Leia mais

Processos de Software by Pearson Education Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 4 Slide 1

Processos de Software by Pearson Education Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 4 Slide 1 Processos de Software Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 4 Slide 1 Objetivos Apresentar modelos de processos de software Descrever três modelos genéricos de processo e quando

Leia mais

Análise e Projeto de Sistemas I Curso: Sistemas de Informação

Análise e Projeto de Sistemas I Curso: Sistemas de Informação Ementa Análise e Projeto de Sistemas I Curso: Sistemas de Informação Prof.: José Ronaldo Leles Júnior Email.: juniorleles80@gmail.com Conceitos Gerais: dados, informação, sistemas de informação e análise;

Leia mais

Aula 1 - Introdução à disciplina e Processos de desenvolvimento de software e suas atividades básicas

Aula 1 - Introdução à disciplina e Processos de desenvolvimento de software e suas atividades básicas Aula 1 - Introdução à disciplina e Processos de desenvolvimento de software e suas atividades básicas Análise de Sistemas Prof. Filipe Arantes Fernandes filipe.arantes@ifsudestemg.edu.br Nome da disciplina:

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Curso: Sistemas de Informação Profª: Janaide Nogueira ENGENHARIA DESOFTWARE APRESENTAÇÃO Formação Técnica: Informática(IFCE-Campus Tianguá-CE) Secretária Escolar(FDR) Graduação:

Leia mais

Processos de Engenharia de Requisitos

Processos de Engenharia de Requisitos Processos de Engenharia de Requisitos Engenharia de Software (SCE-5764) 1º Sem. 2012- Prof. Paulo C. Masiero Introdução Objetivo: criar e manter um documento de requisitos. Quatro subprocessos: Avaliação

Leia mais

Ainda que muitos modelos sejam semelhantes entre os modelos de ciclo de vida, existem alguns aspectos que os diferenciam:

Ainda que muitos modelos sejam semelhantes entre os modelos de ciclo de vida, existem alguns aspectos que os diferenciam: Prof. Edson dos Santos Cordeiro 1 Tópico: Objetivo: Introdução a Ciclo de Vida do Software Conhecer os principais conceitos relacionados a ciclo de vida do software. Bibliog. Base: McCONNEL, Steve. Rapid

Leia mais

Professor Emiliano S. Monteiro

Professor Emiliano S. Monteiro Professor Emiliano S. Monteiro To-Do Doing Done Conhecer os processos de desenvolvimento habilita o aluno a realizar uma melhor escolha de processo para uso em projetos futuros. A vantagem de conhecer

Leia mais

Perguntas da Aula 2. Respostas da Pergunta 2. Respostas da Pergunta 1. Respostas da Pergunta 4. Respostas da Pergunta 3. Processos de Software

Perguntas da Aula 2. Respostas da Pergunta 2. Respostas da Pergunta 1. Respostas da Pergunta 4. Respostas da Pergunta 3. Processos de Software Engenharia de Software Aula 03 Perguntas da Aula 2 Processos de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@gmail.com 12 Março 2012 Inconsistente: perguntei laranjas, respondeu

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Qualidade de Software Qualidade do produto e do processo Padrões de software Revisões Medições e métricas de software Kele Teixeira Belloze kelebelloze@gmail.com CONCEITO DE QUALIDADE

Leia mais

Requisitos de Sistemas

Requisitos de Sistemas Requisitos de Sistemas Unidade I - Engenharia de Requisitos Definição de Requisitos Tipos de Requisitos Processos de Engenharia de Requisitos - Levantamento ou elicitação 1 Processo de software Engenharia

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Engenharia de requisitos Estabelece os serviços que o cliente requer de um sistema e as restrições sob as quais tal sistema operará e será desenvolvido. Tais serviços e restrições

Leia mais

14/11/2014. Engenharia de Software. Modelos de software. Modelo Clássico - Cascata

14/11/2014. Engenharia de Software. Modelos de software. Modelo Clássico - Cascata 4//204 Engenharia de Software Luiz A. Nascimento Modelos de software Cascata (especificação/desenvolvimento/ validação e evolução) Na teoria:desenvolvimento linear Na prática: São necessárias várias iterações

Leia mais

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001

PROJETO DE PROGRAMAS. Projeto de Programas PPR0001 PROJETO DE PROGRAMAS Projeto de Programas PPR0001 Desenvolvimento de Software 2 3 Desenvolvimento de Software Análise de Requisitos Distinguir e dividir o sistema em componentes: Analisar os componentes

Leia mais

Engenharia de Software. Processos. Desenvolvimento de Software Tradicionais 2014/2. Prof. Luís Fernando Garcia

Engenharia de Software. Processos. Desenvolvimento de Software Tradicionais 2014/2. Prof. Luís Fernando Garcia Engenharia de Software Processos Desenvolvimento de Software Tradicionais 2014/2 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR Processos Um conjunto estruturado de atividades necessárias para o desenvolvimento

Leia mais

Ferramenta de apoio a Documentação de Requisitos de Software. Odair José ALUNO. Prof. Everaldo Artur Grahl ORIENTADOR

Ferramenta de apoio a Documentação de Requisitos de Software. Odair José ALUNO. Prof. Everaldo Artur Grahl ORIENTADOR Ferramenta de apoio a Documentação de Requisitos de Software Odair José ALUNO Prof. Everaldo Artur Grahl ORIENTADOR 1 ROTEIRO Introdução Fundamentação Teórica Engenharia de Requisitos, Requisitos Contexto,

Leia mais

Verificação e Validação (V & V)

Verificação e Validação (V & V) Verificação e Validação (V & V) Objetivo: assegurar que o software que o software cumpra as suas especificações e atenda às necessidades dos usuários e clientes. Verificação: Estamos construindo certo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO. Semestre letivo. 1. Identificação Código MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2016 2 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Engenharia da Informação 1640066 1.2

Leia mais

Ciclo de Vida de Sistemas de Informação

Ciclo de Vida de Sistemas de Informação Ciclo de Vida de Sistemas de Informação PROCESSO DE DESEN. DE SIs Todo desenvolvimetno de SI pode ser caracterizado como um ciclo de solução de problema. Definição do Problema Situação atual Desenvolvimento

Leia mais

Processos de software

Processos de software Processos de software 1 Processos de software Conjunto coerente de atividades para especificação, projeto, implementação e teste de sistemas de software. 2 Objetivos Introduzir modelos de processos de

Leia mais

Agenda TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 3 21/08/2012

Agenda TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 3 21/08/2012 TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Aula 3 Agenda O processo de desenvolvimento de software Processo Unificado e as fases do Processo Unificado Requisitos

Leia mais

MODELOS DE PROCESSOS (PARTE 2)

MODELOS DE PROCESSOS (PARTE 2) MODELOS DE PROCESSOS (PARTE 2) Introdução a Computação e Engenharia de Software Profa. Cynthia Pinheiro Recordando nossas Datas Provas (novas datas): 3ª Prova (1ª chamada): 03/07 2ª Prova (2ª chamada):

Leia mais

15/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias Modelos de Processo de Software

15/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias Modelos de Processo de Software Professor Ariel da Silva Dias Modelos de Processo de Software Conjunto de atividades que leva à produção de um produto de Software [Sommerville,2011]; Podemos contar com ferramentas de apoio com o objetivo

Leia mais

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos Processos de engenharia de requisitos Processos de Engenharia de Requisitos Os requisitos e as formas de obtê-los e documentálos variam drasticamente de um projeto para o outro Contudo, existe uma série

Leia mais

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1

Verificação e Validação. Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Verificação e Validação Ian Sommerville 2006 Engenharia de Software, 8ª. edição. Capítulo 22 Slide 1 Objetivos Apresentar a verificação e validação de software e discutir a distinção entre elas Descrever

Leia mais

Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar

Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar Guia do Processo de Teste Metodologia Celepar Agosto de 2009 Sumário de Informações do Documento Documento: guiaprocessoteste.odt Número de páginas: 11 Versão Data Mudanças Autor 1.0 26/12/07 Criação.

Leia mais

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 7. Agenda

TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS. Aula 7. Agenda TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMAS Aula 7 1 Agenda Correção exercicio aula 6 Modelo de Análise Orientada a Objetos Bibliografia 2 http:professorleomir.wordpress.com

Leia mais

Projeto e Desenvolvimento de Sistemas de Informação

Projeto e Desenvolvimento de Sistemas de Informação Projeto e Desenvolvimento de Sistemas de Informação flavio@ufu.br 1 Objetivos Identificar problemas do mundo real implementáveis computacionalmente; Realizar a análise e projeto de soluções em software

Leia mais

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios

RUP Unified Process. Profª Jocelma Rios RUP Unified Process Profª Jocelma Rios Nov/2012 O que pretendemos: Reforçar os aspectos que caracterizam o processo iterativo e incremental Identificar como atingir os objetivos dos projetos de software

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO MODELO DOS PROCESSOS DE SOFTWARE

INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO MODELO DOS PROCESSOS DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO CAMPUS PRESIDENTE EPITÁCIO CURSO ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA MODELO DOS PROCESSOS DE SOFTWARE ALUNO SAMUEL BRAGA LOPES SUMÁRIO - AGENDA INTRODUÇÃO MODELO CASCATA

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE EMENTA ENGENHARIA DE SOFTWARE DISCIPLINA: Estrutura e Fluxo de Informação EMENTA: A disciplina Estrutura e Fluxo de Informação se propõe a capacitar o aluno sobre os fundamentos da Gestão da Informação

Leia mais

Instituto Federal Sul-rio-grandense. Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão 1.0

Instituto Federal Sul-rio-grandense. Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão 1.0 Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas Curso de Engenharia Elétrica Planejamento e Gerenciamento de Projetos Placa universal para controle de máquinas de lavar roupa Plano de Projeto - versão

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE 1 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CAMPUS JOÃO CÂMARA ENGENHARIA DE SOFTWARE Nickerson Fonseca Ferreira nickerson.ferreira@ifrn.edu.br Introdução 2 Antes de qualquer

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 03 Processos de Software

ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 03 Processos de Software ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 03 Processos de Software AGENDA Modelos de processo de software Atividades do processo Lidando com mudanças Rational Unified Process (RUP) 14/03/2017 IFPR QUEDAS DO IGUAÇU -

Leia mais

Problemas e Práticas Recomendadas no Desenvolvimento de Software

Problemas e Práticas Recomendadas no Desenvolvimento de Software Problemas e Práticas Recomendadas no Desenvolvimento de Software Objetivos deste módulo Levantar problemas enfrentados na prática do desenvolvimento de software Discutir boas práticas para o desenvolvimento

Leia mais

CK119: Engenharia de Software

CK119: Engenharia de Software CK119: Engenharia de Software Rossana Andrade Ph.D, SITE, University of Ottawa, Canadá Profa. Departamento de Computação, Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará rossana@ufc.br www.great.ufc.br

Leia mais

PROJETO DE BANCO DE DADOS

PROJETO DE BANCO DE DADOS UNINGÁ UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR INGÁ FACULDADE INGÁ CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BANCO DE DADOS I PROJETO DE BANCO DE DADOS Profº Erinaldo Sanches Nascimento Objetivos Discutir o ciclo de vida do sistema de

Leia mais

Processos de Software. O que é modelo de processo? Vantagens. Modelos de Processo Gerais. O que é um processo de software?

Processos de Software. O que é modelo de processo? Vantagens. Modelos de Processo Gerais. O que é um processo de software? DCC / ICEx / UFMG O que é um processo de software? Processos de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Conjunto de atividades que leva ao desenvolvimento do produto software Um

Leia mais

Prof. Esp. Fabiano Taguchi

Prof. Esp. Fabiano Taguchi UML Prof. Esp. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@hotmail.com UML COMPETÊNCIA: Conhecer e desenvolver estudos de caso usando modelagem orientada a objeto. HABILIDADE: Conhecer

Leia mais

Análise de Sistemas Aula 4

Análise de Sistemas Aula 4 Análise de Sistemas Aula 4 Prof. Emerson Klisiewicz Contextualização Aula 4 Gerenciamento de Requisitos Refinamento de Requisitos Aprovação de Requisitos Matriz de Rastreabilidade O Sucesso Clientes satisfeitos

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE ENGENHARIA DE SOFTWARE Teste de Software Verificação e validação Testes de desenvolvimento Testes de release Testes de usuário Desenvolvimento dirigido a testes Kele Teixeira Belloze kelebelloze@gmail.com

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE VISÃO GERAL

QUALIDADE DE SOFTWARE VISÃO GERAL QUALIDADE DE SOFTWARE VISÃO GERAL Profa. Andrea Padovan Jubileu Engenharia de Software Processo de Software ISO/IEC 12207 Segundo a IEEE 1 : (1) A aplicação de uma abordagem sistemática, disciplinada e

Leia mais

Projeto de Desenvolvimento de Software

Projeto de Desenvolvimento de Software Projeto de Desenvolvimento de Software Princípios da Engenharia de Software Msc. Eliezio Soares eliezio.soares@ifrn.edu.br http://docente.ifrn.edu.br/elieziosoares NBR ISO 9000-3 Definições: A ISO 9000

Leia mais

Processos de Software

Processos de Software DCC / ICEx / UFMG Processos de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Processos Procedimentos e métodos definindo relação entre tarefas PROCESSO Pessoas com habilidades, treinadas

Leia mais

Engenheiros de software (algumas vezes conhecidos no mundo da TI como engenheiros de sistemas ou analistas ) e outros interessados no projeto

Engenheiros de software (algumas vezes conhecidos no mundo da TI como engenheiros de sistemas ou analistas ) e outros interessados no projeto ... definem tarefas que levam a um entendimento de qual ser ao impacto do software sobre o negócio, o que o cliente quer e como os usuários finais irão interagir com o software. (Pressman, 2011) Prof.

Leia mais

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo.

DCC / ICEx / UFMG. O Modelo CMMI. Eduardo Figueiredo. DCC / ICEx / UFMG O Modelo CMMI Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo Um pouco de história Na década de 80, o Instituto de Engenharia de Software (SEI) foi criado Objetivos Fornecer software

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Prof. Fabiano Papaiz IFRN

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Prof. Fabiano Papaiz IFRN PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Prof. Fabiano Papaiz IFRN Um Processo de Desenvolvimento de Software, ou simplesmente Processo de Software, é um conjunto de atividades realizadas por pessoas cujo

Leia mais

Eng. de Requisitos: Atividades. Engenharia de Requisitos. Eng. de Requisitos: Processo. O Documento de Requisitos. Stakeholders. Estudo de Viabilidade

Eng. de Requisitos: Atividades. Engenharia de Requisitos. Eng. de Requisitos: Processo. O Documento de Requisitos. Stakeholders. Estudo de Viabilidade DCC / ICEx / UFMG Eng. de Requisitos: Atividades Engenharia de Requisitos Eduardo Figueiredo Inclui quatro fases principais Estudo de viabilidade Elicitação (ou análise) de Especificação de Validação dos

Leia mais

Bibliografia. Quais são os problemas? capacidade de construção. acompanha a demanda por novos programas. ameaçada por projetos ruins.

Bibliografia. Quais são os problemas? capacidade de construção. acompanha a demanda por novos programas. ameaçada por projetos ruins. Bibliografia Quais são os problemas? 4 A sofisticação do software ultrapassou nossa capacidade de construção. 4 Nossa capacidade de construir programas não acompanha a demanda por novos programas. 4 Nossa

Leia mais

Desenvolvimento de um Modelo Econômico de Processo de Software para Pequenas Empresas Baseado no CMMI Nível 2

Desenvolvimento de um Modelo Econômico de Processo de Software para Pequenas Empresas Baseado no CMMI Nível 2 Desenvolvimento de um Modelo Econômico de Processo de Software para Pequenas Empresas Baseado no CMMI Nível 2 Autores Juliana Franca Rodrigues Orientador Luiz Eduardo Galvao Martins Apoio Financeiro Pibic

Leia mais

9 Seminário de Extensão

9 Seminário de Extensão 9 Seminário de Extensão SISTEMA DE COMPUTAÇÃO PARA ANÁLISE DE EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DO ESTADO NUTRICIONAL E ALIMENTAR DE GRUPOS ESPECÍFICOS DA POPULAÇÃO DE PIRACICABA E REGIÃO Autor(es) ANA ESTELA ANTUNES

Leia mais

Sistema Mobi-Lar Engenharia de Software

Sistema Mobi-Lar Engenharia de Software INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS MÓDULO V Sistema Mobi-Lar Engenharia de Software

Leia mais

Visão Geral do RUP.

Visão Geral do RUP. Visão Geral do RUP hermano@cin.ufpe.br Objetivos Apresentar as características RUP Discutir os conceitos da metodologia: fases, fluxos de atividades (workflows), iterações, responsáveis, atividades e artefatos

Leia mais

Fábricas de Software. Processos de Software. Fábricas de Software. Fábricas de Software 17/08/2010. Jorge Dias

Fábricas de Software. Processos de Software. Fábricas de Software. Fábricas de Software 17/08/2010. Jorge Dias Fábricas de Software Processos de Software Jorge Dias Um processo estruturado, controladoe melhoradode forma contínua, considerando abordagens de engenharia industrial, orientado para o atendimento a múltiplas

Leia mais

O Fluxo de Requisitos

O Fluxo de Requisitos O Fluxo de 1 Finalidade do fluxo de requisitos A finalidade deste fluxo é: Chegar a um acordo com o cliente e o usuário sobre o que o sistema deve fazer. Oferecer ao desenvolvedor um melhor entendimento

Leia mais

Eng. de Requisitos: Atividades. Engenharia de Requisitos. Eng. de Requisitos: Processo. O Documento de Requisitos. Stakeholders

Eng. de Requisitos: Atividades. Engenharia de Requisitos. Eng. de Requisitos: Processo. O Documento de Requisitos. Stakeholders DCC / ICEx / UFMG Eng. de Requisitos: Atividades Engenharia de Requisitos Eduardo Figueiredo Inclui quatro fases principais Estudo de viabilidade Elicitação (ou análise) de Especificação de Validação dos

Leia mais

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata

Engenharia de Software Processo de Desenvolvimento. Ciclo de Vida - Modelo Cascata Processo de Desenvolvimento Também chamado de ciclo de vida do software Reflete os passos necessários para se construir um produto de software Existem vários modelos de ciclo de vida Cascata (1956) Iterativo

Leia mais

APOSTILAS: NORMAS; ABNT NBR ISO; MPS BR

APOSTILAS: NORMAS; ABNT NBR ISO; MPS BR APOSTILAS: NORMAS; ABNT NBR ISO; MPS BR Fonte: http://www.softex.br/mpsbr/_home/default.asp Apostilas disponíveis no site 1 NORMAS: NBR ISO NBR ISO/IEC CMM SPICE Continuação... 2 NORMAS VISÃO GERAL NBR

Leia mais

Engenharia de Requisitos

Engenharia de Requisitos Engenharia de Requisitos Criado: mar/2001 Atualizado: set/2005 Tópicos Definição de Requisitos Participantes Processo Documento de Requisitos (SRS) Evolução dos Requisitos 2 Referência I.Sommerville. Sw

Leia mais

Introdução a Engenharia de Software

Introdução a Engenharia de Software Engenharia de Software Aula 02 Introdução a Engenharia de Software Eduardo Figueiredo http://www.dcc.ufmg.br/~figueiredo dcc603@dcc.ufmg.br ou disciplina.eduardo@gmail.com 7 Março de 2018 Bibliografia

Leia mais

Análise de sistemas. Engenharia de Requisitos

Análise de sistemas. Engenharia de Requisitos Análise de sistemas Engenharia de Requisitos Análise de Requisitos Processo de descobrir, analisar, documentar e verificar serviços requeridos para um sistema e suas restrições operacionais. 2 O que é

Leia mais

INF014 Análise e Projeto de Sistemas Processos Unificado -RUP

INF014 Análise e Projeto de Sistemas Processos Unificado -RUP INF014 Análise e Projeto de Sistemas Processos Unificado -RUP Maurício Pitangueira antoniomauricio@ifba.edu.br Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia Departamento de Tecnologia Eletro-Eletrônica

Leia mais

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015

Manutenção de Software. Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Manutenção de Software Engenharia de Software Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 1º semestre de 2015 Processos de Ciclo de Vida de Software Processos Fundamentais Aquisição Processos de Apoio Documentação

Leia mais

Engenharia de Software I

Engenharia de Software I Engenharia de Software I Fundamentos da Engenharia de Software Modelos de desenvolvimento Importância do software Importância do Software Qualidade é fundamental Consequências de erros no software podem

Leia mais

Escolhendo um Modelo de Ciclo de Vida

Escolhendo um Modelo de Ciclo de Vida Escolhendo um Modelo de Ciclo de Vida Ciclos de Vida 1 Ciclo de Vida de um Produto Qualquer desenvolvimento de produto inicia com uma idéia e termina com o produto pretendido. O ciclo de vida de um produto

Leia mais

2

2 ANÁLISE DE SISTEMAS (processo de desenvolvimento de sistemas) por Antônio Maurício Pitangueira 1 2 Levantamento de requisitos Análise de requisitos Projeto Implementação Testes Implantação Foco da disciplina

Leia mais

PROCESSO DE SOFTWARE

PROCESSO DE SOFTWARE PROCESSO DE SOFTWARE Allan Senna Costa dos Santos Discente do Curso Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Faculdades Integradas de Três Lagoas (AEMS) Jhonatan Ricardo Ferraris da Silva Discente

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE SSC-546 Avaliação de Sistemas Computacionais Profa. Rosana Braga (material profas Rosely Sanches e Ellen F. Barbosa) Agenda Visão Geral de Qualidade Qualidade Aplicada ao Software

Leia mais

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 7

CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE. Aula 7 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE SOFTWARE Aula 7 22/09/2011 Professor Leomir J. Borba- professor.leomir@gmail.com http://professorleomir.wordpress.com 1 AGENDA Estudos de viabilidade Bibliografia 22/09/2011

Leia mais

22/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis

22/03/2018. Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis Professor Ariel da Silva Dias RUP e Modelos Ágeis Modelo de processo de software proprietário. Desenvolvido pela empresa Rational Software Corporation. Em 2003 a empresa foi adquirida pela IBM. Então O

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML

IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML IDENTIFICAÇÃO DO ESCOPO DE SOFTWARE A PARTIR DA ANÁLISE DE REQUISITOS UTILIZANDO A UML Anderson Fernando dos Santos Graduando em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Faculdades Integradas

Leia mais

Modelos Prescritivos de Processo

Modelos Prescritivos de Processo "Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE." Engenharia de Software Modelos Prescritivos de Processo Givanaldo Rocha de Souza givanaldo.rocha@ifrn.edu.br http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha

Leia mais

Modelos Prescritivos de Processo

Modelos Prescritivos de Processo "Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENTE." Engenharia de Software Modelos Prescritivos de Processo Givanaldo Rocha de Souza givanaldo.rocha@ifrn.edu.br http://docente.ifrn.edu.br/givanaldorocha

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Engenharia de Software Processos de Software Professor: Charles Leite O processo de software Um conjunto estruturado de atividades, procedimentos, artefatos e ferramentas necessários para o desenvolvimento

Leia mais

Disciplina - Requisitos. Grupo Yuni Luiz Eduardo Káthia

Disciplina - Requisitos. Grupo Yuni Luiz Eduardo Káthia Disciplina - Requisitos Grupo Yuni Luiz Eduardo Káthia RUP(Rational Unified Process) 1. Introdução. 2. Introdução a disciplinas no RUP. 3. Requisitos. 4. Gerenciamento de Requisitos. 5. Relação com outras

Leia mais

Prof. Fábio Lúcio Meira

Prof. Fábio Lúcio Meira Prof. Fábio Lúcio Meira Objetivo Transformar os requisitos no design do futuro sistema Evoluir uma arquitetura robusta do sistema Adaptar o design para adequá-lo ao ambiente de implementação O principal

Leia mais

ENGENHARIA DOS REQUISITOS

ENGENHARIA DOS REQUISITOS Apostila Estácio: Engenharia de Software de Roger S. Pressman. 6º Edição/2006 1 2 A engenharia de requisitos é um processo que engloba todas as atividades que contribuem para a produção de um documento

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho /MG.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Câmpus Muzambinho. Muzambinho /MG. SGNAPNE: Um software para o gerenciamento do núcleo de atendimento as pessoas com necessidades educacionais específicas do IFSULDEMINAS Campus Muzambinho-MG. Raphael de P. GONÇALVES 1 ; Leonardo F. MOREIRA

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS. Introdução a Computação e Engenharia de Software. Profa. Cynthia Pinheiro

MODELAGEM DE SISTEMAS. Introdução a Computação e Engenharia de Software. Profa. Cynthia Pinheiro MODELAGEM DE SISTEMAS Introdução a Computação e Engenharia de Software Profa. Cynthia Pinheiro Introdução Modelagem de Sistemas: A modelagem de um sistema auxilia o analista a entender a funcionalidade

Leia mais

Processo. Processo unificado. Principais Características do UP. Principais Características do UP RUP. Unified Process (Processo Unificado)

Processo. Processo unificado. Principais Características do UP. Principais Características do UP RUP. Unified Process (Processo Unificado) Processo UP Unified Process (Processo Unificado) Conjunto de passos que tem como objetivo atingir uma meta Processo de software na ES, processo que visa a produzir o software - de modo eficiente e previsível

Leia mais

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA

DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS CÓDIGO: EXA808 DISCIPLINA: EI5 ENGENHARIA DE SOFTWARE CARGA HORÁRIA: 180h EMENTA: Estudo

Leia mais

Qualidade de Software: Visão Geral. SSC 121-Engenharia de Software 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa

Qualidade de Software: Visão Geral. SSC 121-Engenharia de Software 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa Qualidade de : Visão Geral SSC 121-Engenharia de 1 Profa. Dra. Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2012 Qualidade de Qualidade é um termo que pode ter diferentes interpretações Existem muitas definições

Leia mais

Introdução à UML. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX. Prof. Fernando Maia da Mota

Introdução à UML. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX. Prof. Fernando Maia da Mota Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Sistemas de Informação - CPCX Introdução à UML Prof. Fernando Maia da Mota Slides gentilmente cedidos por Profa. Dra. Maria Istela Cagnin Machado UFMS/FACOM Introdução

Leia mais

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO

ISO/IEC Roteiro IEC ISO. Histórico ISO/IEC ISO Roteiro Processos do Ciclo de Vida de Software Diego Martins dmvb@cin.ufpe.br Histórico Objetivos Organização Processos Fundamentais Processos Organizacionais de Processo IEC ISO International Electrotechnical

Leia mais