Respostas exemplares.

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1 Disciplinas: BRI-0001 e PGI Temas e Prática em Relações Internacionais 2016 Palestra de Niky Fabiancic - Representante do PNUD no Brasil - 29 de setembro de Respostas exemplares Aluno: Caio de Carvalho Puglia caio.puglia@usp.br Curso: Engenharia Poli/USP De acordo com dados do Atlas Brasil de 2010, obtidos pelo IPEA e pelo PNUD, os cinco municípios de maior IDH no Brasil são: São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Florianópolis (SC), Balneário Camboriú (SC) e Vitória (ES). Por outro lado, os cinco municípios de menor IDH são Melgaço (PA), Fernando Falcão (MA), Atalaia do Norte (AM), Marajá do Sena (MA) e Uiramutã (RR). Percebe-se que os municípios com melhor IDH se localizam na região Sul-Sudeste do país, e comuns a todos eles são: alta renda per capita (maior que dois salários mínimos e que a média nacional), alta expectativa de vida e altos índices de escolaridade. Os desempenhos nesses três principais componentes do IDH podem ser resultado de geração de emprego e políticas públicas de acesso à educação e à saúde. Quanto aos municípios mais pobres, todos localizados na região Norte, constata-se que a renda per capita é muito inferior tanto à média nacional como ao salário mínimo, e os índices de escolaridade são muito baixos. Apesar do péssimo desempenho em dois dos três indicadores do IDHM, principalmente no de Educação, o de Longevidade está na média. 10 Considerando o mau desempenho dos cinco piores municípios nos componentes de Renda e Educação, convém aplicar os ODS que tratam prioritariamente essas questões. O ODS1 (Erradicação da Pobreza) seria adequado, juntamente ao ODS8 (Emprego digno e Crescimento Econômico), para melhorar o componente de Renda do IDH, visto que a renda per capita de alguns desses municípios é inferior à aceita como limite de pobreza extrema. Desenvolvendo empregos, capacitando a mão de obra e apoiando financeiramente as famílias por meio de programas assistenciais seria possível reverter esse quadro, e, consequentemente, aumentar o componente de renda do IDH. Com relação à Educação, o ODS4 (Educação de Qualidade) deveria ser aplicado para aumentar os índices de escolaridade em todas as faixas etárias, seja na pré-escola, ensino fundamental ou médio. Como resultado, o componente da educação do IDH, que atualmente é o pior dos três considerados, aumentaria significativamente

2 Aluno: Felipe Ito Anuatti Curso: Economia - FEA Os municípios brasileiros com o maior IDH são: São Caetano do Sul (SP); Águas de São Pedro (SP); Florianópolis (SC); Balneário Camboriú (SC); e Vitória (ES). São três cidades sudestinas e duas sulistas. As regiões Sul e Sudeste foram receptoras de imigrantes europeus durante o século XIX e parte do XX. Isso garantiu uma homogeneidade social maior, diluindo um pouco o legado escravista brasileiro. A ponta inferior do ranking é composta por Chaves (PA); Marajá do Sena (MA); Atalaia do Norte (AM); Fernando Falcão (MA); Melgaço (PA). O Nordeste perdeu o dinamismo econômico há séculos. O Norte o viveu apenas durante o surto da borracha na virada do século XIX para o XX. Nessas regiões predominam ainda relações sociais paternalistas. 10 Somente com um poder público transparente e eficiente (ODS 16) será possível empreender mudanças substantivas nas cidades brasileiras mais carentes. A m de se implantar um sistema educacional equitativo e de qualidade (ODS 4) e atender ao critério de educação do IDH, será necessário recorrer a parcerias (ODS 1) com outras esferas de governo e com a iniciativa privada, dada a falta de recursos desses municípios. O mesmo vale para acesso ao saneamento básico e à água potável (ODS 6) e a cuidados médicos (ODS 3). A expansão desses serviços levaria a uma melhora significativa do critério de longevidade do IDH. A criação de empregos de qualidade (ODS 8) atacaria o critério de renda per capta.

3 Aluno: Kelly Komatsu Agopyan Curso: Pós-Graduação IRI/USP Dos municípios avaliados pelo Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil que contou com o trabalho do PNUD -, os 5 municípios com melhor IDH são, respectivamente, São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Florianópolis (SC), Balneário Camboriú (SC) e Vitória (ES). Os 5 piores IDHs são dos municípios de Melgaço (PA) último colocado -, Fernando Falcão (MA), Atalaia do Norte (AM), Marajá do Sena (MA) e Chaves (PA). O IDH dos municípios é calculado conforme dados de longevidade, educação e renda per capita, fatores que refletem um panorama mais amplo da qualidade de vida dos municípios. Aqueles com pior IDH estão localizados nas regiões Norte e Nordeste do país, onde há piores condições de educação, saúde materna, acesso a recursos básicos implicando na redução da expectativa de vida. Já os maiores IDHs estão nas regiões Sul e Sudeste, onde há maior concentração de renda, maiores índices de educação e saúde. Esse cenário escancara desigualdade social brasileira. 10 Todos os ODS impactam na melhoria do IDH, seja de forma mais direta ou indireta. Mas no caso de ter que escolher 05 objetivos eu destacaria os quatro primeiros ODS ligados a erradicação da pobreza, da fome, promoção da saúde e da educação e o ODS 10 redução de desigualdades. Os quatro primeiros ODS, em minha opinião, são questões básicas para se ter um nível de qualidade de vida decente e digno o que impacta na expectativa de vida da população. A redução das desigualdades também é fundamental para que a concentração de renda não seja um obstáculo para o pleno desenvolvimento das populações mais pobres. Um bom exemplo de Programa Nacional de alto impacto nos níveis de IDH é o Bolsa Família: ajudou a tirar milhões de pessoas da extrema pobreza e fome, condicionando a concessão do benefício a educação das crianças e jovens, o que resultou na melhoria da qualidade de vida, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

4 Aluno: Oscar Jun Iguchi Curso: Direito FD/USP Os cinco maiores IDHs: 1 º São Caetano do Sul (SP) 0.862; 2º Águas de São Pedro (SP) 0.854; 3º Florianópolis (SC) 0.84; 4º Vitória (ES) 0.845; 4 º Balneário Camboriú (SC) Os cinco piores: 1º Uiramutã (RR) ; Chaves (PA) ; 2º Marajá do Sena (MA) ; 3º Atalaia do Norte (AM) ; 4º Fernando Falcão (MA) ; 5º Melgaço (PA) O IDHM (índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios) leva em consideração principalmente os fatores renda, longevidade e educação. Os melhores IDHMs se encontram nas regiões sul e sudeste do Brasil. São regiões do Brasil com, historicamente, altos graus de investimento público, infraestrutura montada e grande densidade populacional (fator que otimiza o uso dos equipamentos públicos). Os piores IDHMs se encontram no Norte do Brasil, em regiões de acesso mais difícil, pouco industrializadas, rincões carentes de recursos e de equipamentos públicos. São municípios que vivem o ciclo vicioso do baixo investimento privado, baixa arrecadação tributária e, consequentemente, baixo investimento público. 10 Como dito em sala de aula, as ODS acabam se interconectando, pois são objetivos complexos que exigem ações multifacetadas. Entendo serem urgentes as ODS 1 (erradicação da pobreza), 4 (educação de qualidade) e 8 (trabalho decente e crescimento econômico) porque são esses os pilares de todos os outros ODS. Pessoas em vulnerabilidade social estão mais preocupadas em sobreviver a mais um dia do que com qualquer outra coisa, ou seja, nem sequer dignidade elas possuem. Pois passam fome e não têm saúde. A educação de qualidade é o único fator capaz de romper esse ciclo vicioso, mas isso de nada adianta se as pessoas não tiverem como aplicar esse conhecimento e tiverem que migrar para outras cidades em busca de trabalho decente.

5 Aluno: Pedro Botequio de Moraes Curso: Direito FD/USP Os municípios brasileiros com maior IDH, em ordem decrescente são: São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Balneário Camboriú (SC). Já os piores em escala crescente são: Melgaço (PA), Fernando Falcão (MA), Atalaia do Norte (AM), Marajá do Sena (MA) e Uiramutã (MA). O IDHM M de municipal utilizado pelo PNUD para colher tais dados, embasa-se em três critério: a longevidade, a educação e a renda. Tomando-os como referência, as melhores cidades têm, com exceção à Balneário Camboriú (educação de 0,789), índices em todos os parâmetros acima de 0,800 muito alto ; sendo assim, fica claro que as políticas públicas destas cidades foram muito efetivas e, em decorrência, atingiram um nível de excelência nos três quesitos globalizantes que incluem a maior parte dos previstos pelo ODS. Já nos cinco piores, vemos a situação contrária com exceção para o índice de longevidade, no qual todos estão acima de 0,700 alto vemos que nas partes de renda e educação são baixíssimos, com os ambos atingindo níveis muito baixos <0,499 ou seja, a população vive em estado deplorável quanto à renda e, em especial quanto à educação todos abaixo de 0, Ao analisar os dados do IDHM referentes aos municípios com menor grau de desenvolvimento, ficou claro uma grande defasagem em suas políticas públicas, em especial quanto a educação (todos abaixo de 0,300) e a renda (menores que 0,500). Sendo assim, creio que, para melhorar os índices desses países, seria necessário um investimento pesado nestas áreas, embasando-se nos objetivos incluídos nos alvos da ODS: a erradicação da pobreza, a educação de qualidade, o trabalho descente e crescimento econômico, a instalação de indústrias, inovação e infraestrutura e, finalmente, a redução das desigualdades. Nesse âmbito, cabe a realização de políticas públicas de forma sustentável e consciente por meio de parcerias e meios de implementação que estruturariam, em planos de metas, a defasagem interna dos, no caso, municípios a fim de se concretizar um projeto holístico e perene.

6 Aluna: Camila Cestone Olher Curso: Engenharia Poli/USP Os cinco municípios brasileiros com mais alto IDH são: São Caetano do Sul (SP), Águas de São Pedro (SP), Florianópolis (SC), Vitória (ES) e Balneário Camboriú. Já os municípios com mais baixos IDH são: Melgaço (PA), Fernando Falcão (MA), Atalaia do Norte (AM), Marajá do Sena (MA) e Uiramutã (RR). De acordo com Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil de 2010, para os municípios de alto IDH, os IDHM de renda, longevidade e educação ficaram acima de 0,8, com exceção do IDMH Educação de Camboriú, que ficou estimado em 0,789. Isso mostra a alta qualidade de vida na região, devido à baixa concentração de renda, à qualidade de saúde, escolarização e educação. Já para os municípios de baixo IDH, apesar de apresentaram IDHM de longevidade em torno de 0,7, apresentam baixíssimos IDHM de educação - todos inferiores a 0,3. Portanto, o baixo nível de escolarização nessas regiões aliado também a má distribuição de renda são fatores que contribuem para que estes possuam os piores IDH do país, todos inferiores a 0, Todos os ODS são muito importantes para contribuírem com o Desenvolvimento Humano de uma região ou país. Entretanto, alguns ODS são mais urgentes que outros, para determinadas situações. Pelos IDHM de renda, longevidade e educação dos municípios que ocupam as posições mais baixas, fica evidente a urgente necessidade de melhora no oferecimento e qualidade de educação. O município de Melgaço, por exemplo, apresenta um baixíssimo IDHM em educação apenas 0,207. Por isso, o primeiro ODS a ser aplicado nestas regiões é ODS 4 educação de qualidade. Em seguida, os ODS 1 e 10, concomitantemente, referentes a erradicação da pobreza e redução das desigualdades também são muito importantes, visto que se tratam de municípios que também se caracterizam por sua concentração de renda. E, apesar de apresentarem IDHM de saúde melhor do que os dois outros, uma saúde de qualidade e acessível a todos, inclusive aos mais pobres, deve ser constantemente implementada. Por isso, o ODS 3 saúde e bemestar - também entra como um dos mais adequados para que o IDH destes municípios melhore.