Regulamento de Formação de Juízes /Árbitros
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- Malu Nunes Correia
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1 Regulamento de Formação de Juízes /Árbitros
2 ÍNDICE INTRODUÇÃO Modalidades Desportivas Calendarização da Formação Formação Escola Dossier da Formação Organização da Formação Director e Prelectores da Acção Regulamentação dos Cursos Condições de Admissão Candidatos Formação Local Acompanhamento nos Campeonatos Regionais Formação Nacional e Supervisão no Campeonato Nacional Carga Horária Avaliação dos Candidatos Programa dos Cursos de Formação de Árbitros Formação Escola Formação Local Acompanhamento nos Campeonatos Regionais Formação Nacional Acompanhamento no Campeonato Nacional Relatório do Curso...8 ANEXOS: 1. Lista de Participantes Ficha de Formação de Juízes/Árbitros Fases de Organização da Formação de Juízes/Árbitros DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 2
3 INTRODUÇÃO A formação de alunos árbitros, juízes e oficiais de mesa é considerada uma vertente essencial no desenvolvimento do projecto do Desporto Escolar. Este plano deve constituir-se como um trajecto que se oferece aos alunos durante o processo de formação e como contributo para a melhoria quantitativa e qualitativa do Desporto Escolar. Daqui se depreende a necessidade de normalizar a organização e execução das acções de formação de maneira a garantir a articulação entre as várias entidades envolvidas neste processo de desenvolvimento do aluno juiz/árbitro, nomeadamente: a Escola, a Coordenação Educativa (CE), a Direcção Regional de Educação (DRE), Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e o movimento associativo. Para que esta articulação seja efectiva é fundamental que exista: - Unidade e conjugação de esforços entre as diferentes entidades, consubstanciadas por um compromisso, para que haja melhoria efectiva das aprendizagens e da formação dos alunos de forma que, se perspective em conjunto um plano anual e plurianual de actividades; - Progressão por nível e por matéria para que as competências sejam integradas em grandes capacidades; - Fluidez e continuidade para não haver contradições entre os vários níveis de formação. Neste contexto, o processo de desenvolvimento da formação do juiz/árbitro do Desporto Escolar assentará num conjunto de acções de formação e de momentos de acompanhamento em situação de arbitragem. Assim, o presente documento tem como objectivos: a definição de um plano de formação de juiz/árbitro mais adequado à realidade, através da definição de linhas orientadoras no que diz respeito aos conteúdos a abordar em cada uma das acções, e a promoção de condições para a progressão na carreira do jovem árbitro. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 3
4 1. MODALIDADES DESPORTIVAS Tendo em atenção as especificidades locais e regionais e de acordo com as orientações definidas pela DRE ao nível do plano de desenvolvimento do Desporto Escolar local e regional deverão ser levadas a efeito acções de formação para juízes/árbitros no âmbito das diferentes modalidades existentes na CE /DRE. Deverão ser promovidas, acções de formação de Juízes/Árbitros nas modalidades de Atletismo, Andebol, Badminton, Basquetebol, Desportos Gímnicos, Futsal, Voleibol, Natação e Ténis de Mesa. De acordo com o número dos grupos/equipa de modalidade existentes, por DRE, poderão ser realizadas acções de formação noutras modalidades além das referidas acima. 2. CALENDARIZAÇÃO DA FORMAÇÃO Considerando a necessidade da existência uma calendarização para realização das diferentes níveis/fases de formação estabelecem-se as seguintes orientações: Fase/ Escola Local Acompanhamento nos Campeonatos Regional Nacional 1 Acompanhamento no Campeonato Nacional Associativa Calendarização Até finais de Janeiro Até finais de Março Campeonatos Regionais 2 semanas antes do Nacional de cada Escalão Campeonatos Nacionais De acordo com protocolo com movimento associativo 1 A formação Nacional será realizada, apenas, se for considerada determinante para o decorrer dos Campeonatos Nacionais. 3. FORMAÇÃO ESCOLA 3.1 Dossier da formação O professor responsável pelo Grupo/equipa, deverá elaborar um dossier com toda a informação acerca deste nível de formação, nomeadamente, as fichas individuais de inscrição dos alunos (anexo2), os conteúdos abordados, a documentação fornecida aos alunos, a classificação dos alunos, a identificação do formador e o relatório das acções. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 4
5 3.2 Organização da Formação A organização das acções de formação de escola poderá ser realizada em parceria com entidades locais competentes na matéria, bem como, com a participação de colaboradores locais que possam promover a implementação dos cursos. A relação com as organizações locais e a colaboração com o sistema desportivo local, regional e nacional afigura-se como um o motor fundamental de mudança pela criação de sinergias facilitadoras de todo o processo. Os professores de apoio à modalidade da CE e os coordenadores nacionais também são elementos que podem prestar apoio na organização da acção. 3.3 Director e Prelectores da acção Os prelectores dos cursos devem ser, em primeira instância, os professores de grupo/equipa e Centros de Formação Desportiva existentes nas Coordenações do Desporto Escolar. Nas situações em que não o for, o professor responsável de grupo/equipa terá de estar presente na acção e coadjuvar o prelector colaborador. 4. REGULAMENTAÇÃO DOS CURSOS 4.1. Condições de Admissão Os alunos terão de ter uma idade mínima de 12 anos para frequentarem os vários níveis de formação e deverão ter garantido o nível de formação precedente daquele a que se candidatam (e. g. para frequentarem a Formação Local terão de ter tido aprovação na Formação Escola) Candidatos A candidatura aos diferentes níveis de formação será efectuada, dentro dos prazos estabelecidos por cada organização, pelo preenchimento e envio da Ficha de Formação de Juízes/Árbitros (anexo 2) Formação Local Os candidatos serão propostos pelo professor responsável pelo grupo /equipa com uma participação mínima de 2 alunos por escola Acompanhamento nos Campeonatos Regionais Participarão nesta fase os alunos árbitros/juízes dos grupos/equipa apurados para os Campeonatos Regionais e um mínimo de 3 juízes/árbitros por CE, de cada modalidade e por escalão/sexo. Exceptuam-se as modalidades cujo Regulamento Específico contemple formas de ajuizamento/arbitragem próprios. Em ambos os casos, a selecção será da responsabilidade do Coordenador de DRE, depois de consultados os responsáveis das CEs do Desporto Escolar e após concordância dos responsáveis do Grupos/Equipa DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 5
6 Formação Nacional 1 e Acompanhamento nos Campeonatos Nacional No caso dos desportos colectivos, para além dos alunos juízes/árbitros dos grupos/equipa apurados, serão ainda seleccionados para a Fase Nacional e Estágio Nacional, um mínimo de 3 juízes/árbitros de cada DRE por modalidade, por escalão/sexo. Nos desportos individuais, a participação dos alunos está dependente do Regulamento Específico da Modalidade e do número de juízes/árbitros definido pelas CE/DRE organizadoras. Para actividades de âmbito Nacional, a selecção dos juízes/árbitros de DRE, tanto nas modalidades colectivas como nas individuais, será da responsabilidade do Coordenador Nacional de Modalidade ouvidos os Coordenadores de DRE e de CE do Desporto Escolar. Todos os candidatos têm por direito receber, gratuitamente, documentação, alimentação, alojamento e informação da avaliação. Desde que as condições de organização assim o exijam, deverá ser providenciado alojamento a todos os alunos de acordo com as orientações gerais para alojamento dos alunos no Desporto Escolar Carga Horária É definida a carga horária mínima para cada um dos níveis de formação reforçando-se o acompanhamento em situação de arbitragem que deverá ser garantida pelos responsáveis de cada grupo/equipa e que ocorrerá, preferencialmente, no final de cada jogo, promovendo-se assim uma dinâmica que se julga mais proveitosa para a aquisição de conhecimentos. Fase Escola Local Acompanhamento nos regionais Nacional 1 Acompanhamento no nacional Associativa Carga horária 6 Horas teóricopráticas + supervisão em situação de arbitragem 6 Horas teóricopráticas+ supervisão em situação de arbitragem) Supervisão em situação de arbitragem nos Campeonatos Regionais 12 Horas Supervisão em situação de arbitragem no Nacional De acordo com protocolo com movimento associativo 1 A formação Nacional será realizada, apenas, se considerar determinante para o decorrer dos Campeonatos Nacionais. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 6
7 4.5. Avaliação dos Candidatos A atribuição de um nível de qualificação para os candidatos que demonstrem potencialidades para o desempenho das respectivas funções deverá incluir, no seu final, um modelo de avaliação, sobre a forma como a informação foi comunicada e o modo como ela foi compreendida. A forma de que se reveste a avaliação ficará a cargo do director do curso, que em conjunto com os prelectores poderão optar por uma das soluções seguintes ou por combinações delas, conforme os casos das matérias em questão: - Teste escrito; - Prova prática e oral. O coeficiente de ponderação para cada uma das disciplinas é feito em proporção directa com a carga horária. A classificação final do curso será de APTO ou de NÃO APTO, sendo a lista dos candidatos aptos publicada em circular da Coordenação do Desporto Escolar. A obtenção desta classificação deve corresponder a um conjunto de resultados, nas várias provas de avaliação, que signifiquem uma nota de, pelo menos, 50% para cada uma das matérias avaliadas. Sempre que possível a quantificação objectiva da avaliação (mediante critérios previamente estabelecidos) deverá ser feito um ranking para todos os participantes considerados aptos. A participação na formação permite ao aluno receber documentação de suporte e a perante a aprovação no curso receberá um diploma do curso. 5. PROGRAMA DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE ÁRBITROS A formação de juízes/árbitros divide-se em duas componentes principais, a teórica geral, e a segunda componente relaciona-se com os aspectos específicos da modalidade Formação Escola História da modalidade, Regulamento Específico e organização da modalidade no DE, leis do jogo e sinalética da modalidade, técnicas de arbitragem, boletim de jogo, relatórios, outros instrumentos de secretariado e outras funções, avaliação. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 7
8 5.2. Formação Local Organização do Desporto Escolar, Regulamento Geral de Provas do DE, Regulamento Específico e organização da modalidade no DE; caracterização dos jovens praticantes desportivos, qualidades de um árbitro, deveres do árbitro, condição física e dietética do árbitro; leis do jogo, sinalética da modalidade, técnicas de arbitragem; boletim de jogo, relatórios e outros instrumentos de secretariado, secretariado e outras funções (incluir na avaliação prática); avaliação Acompanhamento nos Campeonatos Regionais No acompanhamento, durante os Campeonatos Regionais, serão abordadas as leis do jogo, regulamentação e sinalética, técnicas de arbitragem e análise de situações, secretariado e outras funções Formação Nacional 1 Leis do jogo, regulamentação e sinalética, observação de registo vídeo, técnicas de arbitragem e análise de situações, secretariado e outras funções, avaliação 5.5 Acompanhamento no Nacional 1 No acompanhamento durante o Campeonato Nacional serão abordadas as leis do jogo, regulamentação e sinalética, observação de registo vídeo, técnicas de arbitragem e análise de situações, secretariado e outras funções. 6. RELATÓRIO DO CURSO Um curso de formação deve ser completado com a avaliação do que foi efectuado e cujos aspectos mais importantes deverão constituir a base do relatório da acção. Depois da sua elaboração, deverá ser enviada uma cópia para a CE, no prazo de 15 dias após a data de encerramento do curso. 1 A formação Nacional será realizada, apenas, se for considerada determinante para o decorrer dos Campeonatos Nacionais.. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 8
9 1. Identificação dos Formadores Nome Formadores ANEXO 1 Instituição a que pertence Matéria leccionada 2. Lista de Participantes classificação Nome Formandos Instituição a que pertence Pontuação Classificação Apto Inapto DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 9
10 IDENTIFICAÇÃO DOS FORMADORES CURSO/ACÇÃO NOME SEXO M F DATA DE NASCIMENTO MORADA LOCALIDADE CÓDIGO POSTAL - TELEFONE ACTIVIDADE PROFISSIONAL HABILITAÇÕES ACADÉMICAS 12º ANO DE ESCOLARIDADE LICENCIATURA QUAL? MESTRADO/DOUTORAMENTO QUAL? FUNÇÕES QUE DESEMPENHA NA MODALIDADE MATÉRIAS LECCIONADAS DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 10
11 ANEXO 2 FORMAÇÃO DE JUÍZES/ÁRBITROS Ano lectivo 200 /200 Modalidade Fase da Formação Escola CE Local Supervisão no Camp. Regional Supervisão no Campeonato Nacional Escola Nome do aluno Data nascimento 19 / / Nº B.I. Ano Turma Nº Endereço Nº Andar Código Postal Telefone Nome do Encarregado de Educação Cursos de Formação de juízes/árbitros frequentados com aprovação: Fase Escola Sim Não Fase Local Sim Não Outros. Quais? Experiência na Arbitragem: Já arbitraste alguma modalidade desportiva? Qual? Onde? Quanto tempo? Práticas Desportivas: Praticas alguma modalidade no Desporto Federado? Qual Há quantos anos? Praticas alguma modalidade no Desporto Escolar? Qual? Há quantos anos? Assinatura do aluno Data: 200 / / Autorização do Encarregado de Educação Nome completo: Nº B.I. Declaro que autorizo o meu educando a frequentar o supracitado Curso de Formação de Juiz/Árbitro, a realizar em no(s) dia(s), bem como a participar nas actividade promovidas no âmbito do Desporto Escolar. Assinatura do Encarregado de Educação Data: 200 / / O(A) Coordenador(a) do C.D.E. O(A) Presidente do C.D.E. DGIDC Regulamento de Formação de Juízes/Árbitros 11
12 ANEXO 3 - FASES DE ORGANIZAÇÃO DA FORMAÇÃO DE JUÍZES / ÁRBITROS FASES NÍVEIS Formação Condições de admissão Competência de arbitragem Duração Conteúdos Nº de Candidatos Recursos Materiais Recursos Logísticos Recursos Financeiros Fase Escola Árbitro de Escola Alunos da escola, juízes/árbitros e jogadores do grupo/equipa Idade mínima de 12 anos Dinamização de Escola 6 Horas+ supervisão em situação de arbitragem História da modalidade; Regulamento Específico e organização da modalidade no DE; leis do jogo e sinalética da modalidade;, técnicas de arbitragem; boletim de jogo, relatórios, outros instrumentos de secretariado e outras funções; avaliação Obrigatório para alunos juízes/árbitros e jogadores do grupo/equipa Instalações, material desportivo; documentação e diploma de curso. Prelector e professor do G/E Fase Local Árbitro de CE - Nível I Árbitro de G/E Idade mínima de 12 anos Fase local 6 Horas+ supervisão em situação de arbitragem Organização do Desporto Escolar, Reg. Geral de Provas do DE, Reg. Específico e organização da modalidade no DE; caracterização dos jovens praticantes desportivos, qualidades de um árbitro, deveres do árbitro, condição física e dietética do árbitro; leis do jogo, sinalética da modalidade, técnicas de arbitragem; boletim de jogo, relatórios e outros instrumentos de secretariado, secretariado e outras funções; avaliação. Mínimo de 2 alunos por escola. Máximo de 25 alunos e mínimo de 10 por turma (Mais de 25 inscritos, obriga à formação de 2 turmas.) Documentação e diploma de curso, instalações, material áudio visual e material desportivo. Professores G/E, director de curso, prelectores, entidades colaboradoras; comissão organizadora. Acompanhamento nos Campeonatos Regional Regional Árbitro de CE com Formação Local Idade mínima de 12 anos Fase local e regional Supervisão em situação de arbitragem no Regional Leis do jogo; regulamentação e sinalética; observação e registo vídeo; técnicas de arbitragem e análise de situações; secretariado e outras funções. 1 Juiz/árbitro de cada G/E apurado para o Campeonato Regional + selecção de juízes/árbitros de CE Professores G/E, prelectores, comissão organizadora. Nacional 1 Nacional I Árbitro de DRE com Acompanhamento no Regional Idade mínima de 12 anos Fase local regional e nacional 12 Horas Leis do jogo, regulamentação e sinalética, observação e registo vídeo, técnicas de arbitragem, secretariado e outras funções (incluir avaliação prática e avaliação teórica) 1 juiz/árbitro de cada G/E apurado + juízes/árbitros seleccionados de DRE Documentação e diploma de curso, instalações, material áudio visual e material desportivo. Director de curso, Prelectores, entidades colaboradoras, comissão organizadora; Acompanhamento nos Campeonatos Nacional Nacional I Árbitro Nacional Idade mínima de 12 anos Fase local, regional e nacional Supervisão em situação de arbitragem no Nacional Leis do jogo, regulamentação e sinalética, observação e registo vídeo, técnicas de arbitragem e análise de situações, secretariado e outras funções. 1 Juiz/árbitro de cada grupo/equipa apurado para a Fase Nacional + selecção de DRE Professores G/E, prelectores, comissão organizadora. Fase Associativa Nacional II Árbitro Nacional I - idade de acordo movimento associativo Fase local, regional, nacional e associativa A Definir com movimento associativo tendo em atenção duração e conteúdos dos níveis anteriores A definir com base em protocolo com movimento associativo 1 A formação Nacional será realizada, apenas, se for considerada determinante para o decorrer dos Campeonatos Nacionais.
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