Plano de Atividades. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P.

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1 Plano de Atividades Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. 2016

2 FICHA TÉCNICA TÍTULO Plano de Atividades 2016 DIREÇÃO PRESIDENTE Paula Sarmento VICE-PRESIDENTE João Pinho VOGAIS Sofia Castel-Branco da Silveira, Paulo Salsa EDITOR Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF) Av. da Republica, 16 a 16B LISBOA PORTUGAL Tel.: (351) Fax: (351) Website: icnf@icnf.pt COORDENAÇÃO E ELABORAÇÃO Divisão de Controlo de Gestão Lisboa,

3 O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P., apresenta o Plano de Atividades de 2016, em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, conjugado com a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro SIADAP (Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública). 3

4 4 PLANO DE ATIVIDADES 2016

5 ÍNDICE Índice... 5 Lista de acrónimos Enquadramento geral Enquadramento Áreas de competência, principais clientes e serviços prestados Metodologia de elaboração do PLano Enquadramento estratégico Missão e visão Princípios de gestão e orientações gerais Objetivos estratégicos e operacionais Modelo Organizacional Estrutura orgânica Atribuições Órgãos Conselho Diretivo Fiscal Único Conselho Consultivo Conselhos estratégicos das áreas protegidas Atividades e projetos Recursos Recursos humanos Caracterização Plano de formação Formação interna Formação externa Formação no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) Recursos patrimoniais Bens imóveis e móveis Frota Recursos Financeiros Orçamento de receita Orçamento de despesa Modernização e simplificação administrativa ANEXOS ANEXO I QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO ANEXO II MATRIZ DA ATIVIDADE PROGRAMADA POR ÁREA TEMÁTICA ANEXO III ÁREAS DE COMPETÊNCIA: LISTA DAS ÁREAS PROTEGIDAS, RN2000 E ÁREAS FLORESTAIS ANEXO IV PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ORGÂNICAS ANEXO V MAPA DE PESSOAL

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7 LISTA DE ACRÓNIMOS AFN Autoridade Florestal Nacional AIA Avaliação de Impacte Ambiental B&B Business & Biodiversity CDB Convenção sobre a Diversidade Biológica CENASEF Centro Nacional de Sementes Florestais CITES Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção CNAF Corpo Nacional de Agentes Florestais CNRLI Centro Nacional de Reprodução de Lince Ibérico COTF Centro de Operações e Técnicas Florestais DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios ENCNB Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade ENF Estratégia Nacional para as Florestas ESF Equipa de Sapadores Florestais FBS Fundo do Baixo Sabor FCNB Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade FF Fonte(s) de financiamento FFP Fundo Florestal Permanente FPC Fundo Português do Carbono GERFIP Gestão de Recursos Financeiros em Modo Partilhado GOP Grandes Opções do Plano ICNB, I.P. Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. ICNF, I.P. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. IFN6 6.º Inventário Florestal Nacional Ind Indicador de desempenho MAFDR Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural MAMB Ministério do Ambiente MFR Material florestal de reprodução MN Mata Nacional NMP - Nemátodo da madeira do pinheiro OE Objetivo estratégico 7

8 OOP Objetivo operacional OPF Organização de produtores florestais PA Plano de Atividades de 2016 PACLIP Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal PANCD Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação PDM Plano diretor municipal PDR2020 Programa de Desenvolvimento Rural PGF Plano de gestão florestal PNDFCI - Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios PO Programa Operacional POAP Plano de ordenamento de área protegida PO SEUR Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos POSF Programa Operacional de Sanidade Florestal PROF Plano regional de ordenamento florestal QUAR Quadro de Avaliação e Responsabilização RFCN Rede Fundamental de Conservação da Natureza RJIGT Regime jurídico dos Instrumento de Gestão Territorial RNAP Rede Nacional de áreas Protegidas RN2000 Rede Natura 2000 SDFCI Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios SIADAP Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública SIC Sítio de Importância Comunitária SIG Sistema de Informação Geográfica SigC Sistema de Informação e Gestão da Caça SI.ICNF Sistema de Informação do ICNF SI.ICNF-RJAAR Módulo RJAAR (regime de arborizações e rearborizações com espécies florestais) do SI.ICNF SiP Sistema de Informação da Pinha SNAC Sistema Nacional de Áreas Classificadas TIC Tecnologias de informação e comunicação TR Taxa de realização UE União Europeia UO Unidade orgânica 8

9 VN Vigilante da natureza ZEC Zona especial de conservação ZIF Zona de intervenção florestal ZPE Zona de proteção especial 9

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11 1. ENQUADRAMENTO GERAL 1.1. ENQUADRAMENTO O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF), criado em 2012 a partir da fusão do Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I. P. (ICNB) e da Autoridade Florestal Nacional (AFN), permitiu convergir a gestão de territórios e integrar a gestão do património natural e florestal, de forma a incrementar e consolidar um maior envolvimento dos atores do desenvolvimento territorial nas medidas e ações de conservação da natureza e de gestão da floresta, que potenciam o objetivo de utilização sustentável dos recursos naturais. Para 2016, na área do planeamento estratégico, o Instituto prosseguirá o esforço de monitorização da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) e de concluir as atividades conducentes à revisão da Estratégia de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB) para o horizonte 2025, melhorando a eficácia deste importante instrumento de política que incorpora e reforça os compromissos mundiais e comunitários estabelecidos. Destaca-se na área do planeamento do território a revisão e recondução dos instrumentos de gestão territorial existentes, à luz da nova Lei de Bases Gerais de Políticas Públicas de Ordenamento do Território e Urbanismo (LBGPPOTU), e do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT). Mais concretamente, serão prosseguidos os processos de acompanhamento da transposição das normas dos 25 planos de ordenamento das áreas protegidas (POAP) para os respetivos planos diretores municipais (PDM), sendo paralelamente completada a atualização dos estudos de base de três POAP (Parque Natural da Serra de São Mamede, Parque Natural do Douro Internacional e Parque Natural do Vale do Guadiana), bem como a avaliação dos Planos de Ordenamento dos Parques Naturais de Sintra-Cascais e Arrábida, tendo em vista a sua recondução a programas especiais de ordenamento do território. Neste exercício releva igualmente a articulação com o regime dos instrumentos de ordenamento do espaço marítimo, para as áreas protegidas que integram áreas marinhas. Também no contexto do planeamento territorial, e tendo como objetivo final a promoção do uso múltiplo da floresta portuguesa e do equilíbrio entre as diversas ocupações florestais e os restantes usos do solo, constituirá uma prioridade durante o ano de 2016, a revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF) e de elaboração ou atualização dos planos de gestão florestal (PGF). Para este desiderato é essencial a finalização dos trabalhos do 6.º Inventário Florestal Nacional (IFN6) e a avaliação dos seus resultados face às estratégias vigentes de utilização dos recursos naturais e às funções desempenhadas pelos espaços florestais permitindo, nomeadamente, a definição de instrumentos de política tendo em vista o desenvolvimento das fileiras florestais e a sustentabilidade no fornecimento de matérias-primas à indústria nacional. No âmbito da gestão da Rede Natura 2000 (RN2000), terá inicio a execução da cartografia das áreas de ocorrência dos habitats naturais e seminaturais com estatuto de proteção, na escala de 1/10 000, em sistema de informação geográfica (SIG). Pretende-se com esta ação colmatar e atualizar o conhecimento 11

12 sobre a distribuição dos habitats naturais e seminaturais nas áreas designadas ao abrigo da Diretiva Habitats em Portugal continental, bem como determinar o grau de conservação dos valores naturais, cuja condição a nível nacional merece uma atenção especial. Os produtos resultantes contribuem de forma inequívoca para a melhoria do conhecimento da biodiversidade, aspeto fundamental no processo de ordenamento e no estabelecimento de prioridades de conservação e, subsequentemente, de gestão do património protegido. O processo de elaboração de 20 Planos de Gestão de Zonas Especiais de Conservação (ZEC) das regiões biogeográficas Atlântica e Mediterrânica também beneficiará de toda a sistematização de informação anteriormente referida, fomentando a melhoria da integração dos aspetos de conservação do património natural com as atividades socioeconómicas e produtivas ligadas ao uso do território que têm lugar nas áreas da RN2000 e contribuindo para uma economia mais verde. Assumirão especial relevância, no âmbito da defesa da floresta e dos recursos naturais associados contra agentes bióticos e abióticos, a revisão do regime jurídico do regime jurídico aplicável à criação e funcionamento das equipas de sapadores florestais e a aprovação de um programa nacional de prevenção estrutural, pelo seu papel estruturante na execução das políticas nacionais de ordenamento e gestão florestal, de defesa de floresta contra incêndios (DFCI) e de proteção civil, e ainda a continuação do esforço nacional de execução e atualização do Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF), face aos crescentes desafios fitossanitários colocados à gestão florestal. Também durante o ano de 2016 será avaliada a implementação dos regimes de utilização de recursos florestais (resinas naturais e pinha), no sentido de promover uma melhor adequação aos objetivos de política que lhe estão subjacentes, nomeadamente no que respeita à sustentabilidade do seu aproveitamento e à criação de riqueza associada ao território rural. Um outro domínio de intervenção será o desenvolvimento de ações específicas de conservação visando a consolidação da salvaguarda dos habitats e das espécies da fauna e da flora selvagem protegidos no âmbito do regime jurídico de conservação da natureza e biodiversidade. Neste contexto, tem especial relevo a continuidade das ações de monitorização de espécies e habitats bem como os trabalhos relacionados com a implementação do Plano de Ação para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal (PACLIP), e dos planos do Saramugo e dos Roazes do Estuário do Sado, bem como a finalização dos Planos de Ação do Lobo-ibérico, das aves necrófagas e da Estratégia ibérica para a Águia-imperial. Em relação ao Lobo-ibérico, será apresentada uma proposta de alteração à legislação que regula a Proteção ao Lobo-ibérico (1988), em resultado da experiência adquirida na sua aplicação e por forma a fomentar uma maior responsabilização dos criadores na proteção dos efetivos pecuários. No que diz respeito ao Lince-ibérico, assumirá relevância em 2016 a execução do novo Plano de Ação, através da realização de medidas de gestão do habitat no âmbito do Pacto para a conservação do Lince Ibérico em Portugal (PACTO) para a criação de ha contínuos de habitat adequado à reintrodução; a construção e equipamento de cercados de treino de espécimes de Lince Ibérico reproduzidos em cativeiro para reintrodução e a continuação dos trabalhos relacionados com o Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico (CNRLI) serão matérias chave em No âmbito da promoção da gestão ativa e profissional dos espaços florestais, terá especial enfoque a dinamização das zonas de intervenção florestal (ZIF) e da gestão das áreas comunitárias. 12

13 No pressuposto de que a gestão das áreas classificadas deve ancorar-se no envolvimento e participação de toda a comunidade, será dada prioridade ao aprofundamento de uma política de comunicação interna e externa que facilite o envolvimento da sociedade na prossecução dos objetivos da conservação da natureza e biodiversidade e das florestas e que promova o desenvolvimento de parcerias com os stakeholders. Nesta matéria ganha relevo a iniciativa marca «Natural.PT» reforçando a atratividade das áreas protegidas para o turismo de natureza e atividades económicas que com ele se relacionam e que se pretende continue a aumentar em termos de números de entidades com produtos e serviços aderentes. Estão também previstas ações de divulgação e promoção, para além da adaptação do sítio «Natural.PT» a dispositivos móveis e a criação de aplicação e respetivos conteúdos para percursos e serviços/produtos de aderentes. Atribui-se ainda especial relevância à mobilização de fundos comunitários no contexto do Portugal2020, nomeadamente no PO SEUR, PDR2020 e programas operacionais (PO) regionais, garantindo uma correta aplicação das políticas nacionais, comunitárias e internacionais em matéria de conservação da biodiversidade, florestas, combate à desertificação e adaptação às alterações climáticas. Neste contexto, serão realizadas ações de dinamização de parceiros e acompanhadas as candidaturas em curso, nomeadamente através da emissão de pareceres solicitados pelas autoridades de gestão. No plano da modernização e simplificação administrativa, serão implementadas soluções, nomeadamente nas áreas das tecnologias da informação e comunicação (TIC), que contribuem para a progressiva melhoria dos serviços prestados ao cidadão e às empresas, em linha com as orientações de política neste domínio. O Plano de Atividades aqui apresentado reflete os principais desafios e responsabilidades que o ICNF se propõe enfrentar em 2016, no cumprimento da missão e atribuições do organismo ÁREAS DE COMPETÊNCIA, PRINCIPAIS CLIENTES E SERVIÇOS PRESTADOS O ICNF é um organismo com competência sobre todo o território nacional do continente, que exerce a sua atividade em áreas de especial relevância face à especificidade e grau de complexidade. Tem responsabilidade sobre as áreas classificadas, nomeadamente a decorrente de obrigações comunitárias, como é o caso da Rede Natura 2000 (RN2000) e da Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP), cerca de 23, bem como sobre os espaços florestais, elemento estruturador na ocupação do território, cerca de 60% do território nacional, e uma das componentes primordiais na economia nacional, é ainda o principal sistema de sumidouro de carbono, fundamental no suporte da biodiversidade e na conservação da natureza, tendo o ICNF na sua gestão direta cerca de 520 mil hectares de matas nacionais, perímetros florestais e outras propriedades. A designação, bem como a afetação a cada um dos departamentos desconcentrados do ICNF, das áreas protegidas de interesse nacional, dos sítios e zonas de proteção especial da RN2000, das matas nacionais e dos perímetros florestais foram aprovados pela Deliberação n.º 1599/2013, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 160, de 21 de agosto de 2013, que consta do ANEXO III. No Quadro 1 são identificados os principais destinatários/beneficiários da atividade do ICNF, bem como as tipologias de serviços fornecidos mais relevantes. 13

14 Quadro 1 Principais Destinatários e Serviços Prestados CLIENTES SERVIÇOS Assegura a sustentabilidade na utilização dos espaços classificados e dos recursos florestais na perspetiva de garantir a solidariedade intergeracional; Contribui sectorialmente para o ordenamento do território; Presta informação sobre a conservação da natureza e da biodiversidade e em matéria de âmbito florestal; Assegura a realização de estudos de caraterização, monitorização, avaliação e gestão de habitats e espécies classificados; Promove, licencia e monitoriza as atividades em geral, desenvolvidas em espaços de áreas classificadas e de RN2000, na prossecução da salvaguarda dos valores naturais presentes e do seu contributo para o desenvolvimento local; Procede à monitorização dos recursos florestais; Assegura o cumprimento da legislação bem como dos normativos e boas práticas de gestão dos recursos florestais; Garante condições de visitação das áreas classificadas de âmbito nacional bem como das áreas públicas sob a sua gestão; Sociedade em geral Organizações não governamentais do ambiente Proprietários/gestores florestais, agricultores e organizações do setor da produção Contribui no fornecimento de bens e serviços dos espaços florestais para a sociedade, designadamente dos bens e serviços de interesse geral; Classifica e preserva o património florestal de interesse público; Assegura a gestão do património florestal do Estado e de outro património público bem como de áreas comunitárias submetidas ao regime florestal; Coordena campanhas de sensibilização em matéria florestal e de conservação da natureza e biodiversidade; Promove a recuperação e valorização de valores naturais e culturais; Classifica e preserva património natural, nomeadamente geológico, salvaguardando o interesse público na garantia da sustentabilidade e salvaguarda das espécies e dos habitats; Garante a coerência da utilização dos instrumentos de apoio público aos setores no âmbito das suas competências; Promove e sensibiliza os diferentes agentes económicos, para a integração e desenvolvimento de políticas internas de gestão sustentável e promotoras da conservação da biodiversidade e procede à sua monitorização; Promove políticas e intervenções no âmbito da Defesa da Floresta contra agentes bióticos e abióticos; Promove a execução do Inventário Florestal Nacional (IFN6); Assegura a gestão do Fundo Florestal Permanente (FFP); Assegura a gestão do Fundo de Conservação da Natureza e Biodiversidade (FCNB); Promove formação em áreas relacionadas com os recursos florestais e a conservação da natureza; Acompanha, promove e apoia o desenvolvimento de ações no âmbito da conservação de espécies e habitats e da sensibilização ambiental no contexto da conservação da natureza e biodiversidade e das florestas; Promove a aplicação dos instrumentos de gestão territorial; Procede ao licenciamento inerente à aplicação das Convenções Cites e Berna e Diretivas Aves e Habitats; Promove a aplicação dos instrumentos de planeamento florestal; Aprova e elabora planos de gestão florestal; Aprova a criação de zonas de intervenção florestal; Licencia e fiscaliza ações de arborização rearborização; 14

15 Indústrias das fileiras florestais Caçadores/pescadores e organizações do setor Outros organismos públicos Tutelas Atualiza e mantém os registos do catálogo nacional dos materiais florestais de reprodução; Concessiona e coordena os planos de intervenção contra agentes bióticos que afetam a floresta nacional; Procede ao registo das organizações de produtores florestais e acompanha o seu funcionamento; Assegura o registo de operador económico no âmbito da colocação no mercado de madeira e produtos derivados da madeira, e das atividades associadas à pinha de pinheiro-manso e à resina de pinheiro; Aprova a constituição e apoia o funcionamento das equipas de sapadores florestais, coordenando toda a sua atividade no âmbito do serviço público; Procede à certificação de plantas e sementes; Coordena as ações de inspeção fitossanitária de produtos florestais; Divulga incentivos de investimento de interesse relevante; Emite autorizações e pareceres no âmbito da legislação de proteção do sobreiro e azinheira; Procede ao registo de operadores certificados; Procede à certificação de materiais florestais de reprodução, incluindo o licenciamento dos fornecedores; Acompanha os processos de normalização da gestão florestal sustentável e respetiva certificação; Licencia atividades no âmbito do comércio de espécimes de fauna e flora protegidos; Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas. Coordena a inspeção fitossanitária de produtos florestais produzidos, transformados ou importados em todo o território continental; Promove o desenvolvimento de fileiras florestais. Emite cartas de caçador e licenças de caça e pesca em águas interiores; Concessiona ou transfere zonas de caça; Contribui para a melhoria da gestão do ordenamento cinegético; Concessiona zonas de pesca desportiva; Cria zonas de pesca profissional; Disponibiliza informação sobre a avaliação do estado ecológico das massas de água interiores, na componente ictíofauna; Licencia atividades no âmbito do setor da caça e da pesca das águas interiores. Colabora com outras entidades públicas na definição de políticas e instrumentos relativos aos recursos florestais e à conservação da natureza e biodiversidade; Garante a representação nacional junto dos organismos internacionais e acompanha os respetivos processos; Emite pareceres e licencia atividades nos domínios da conservação da natureza e biodiversidade e florestas; Apoia na definição das políticas públicas para os setores das florestas, da conservação da natureza e biodiversidade, da caça e pesca de águas interiores; Promove a sustentabilidade económica e financeira do Instituto; Elabora estudos e análises tendo em vista a avaliação do cumprimento das políticas florestais e de conservação da natureza e biodiversidade, e de integração destas no âmbito das demais políticas públicas setoriais. 15

16 1.3. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DO PLANO O Plano de Atividades de 2016 (PA) foi elaborado tendo presente o alinhamento dos objetivos estratégicos e operacionais traçados para este ciclo de gestão nas orientações das políticas públicas setoriais relevantes, a missão e atribuições do ICNF, bem como a realização dos objetivos em atividades programadas que consideraram os contributos e responsabilidades das diferentes unidades orgânicas (UO) e os recursos a afetar. A avaliação do nível de concretização dos objetivos a partir de indicadores de desempenho selecionados e a definição de uma metodologia objetiva de captação dos resultados, foram outros aspetos envolvidos na elaboração do PA. O processo de planeamento teve, assim, como fases principais de preparação: A identificação dos principais domínios de atuação; A definição dos objetivos estratégicos; A definição dos objetivos operacionais, associados a cada um dos objetivos estratégicos; A identificação de indicadores e metas para avaliação do cumprimento dos objetivos definidos; A identificação e caraterização das diferentes Atividades/Processos e Projetos associados ao cumprimento dos objetivos; Os recursos humanos, financeiros e materiais a afetar à implementação das diferentes atividades e projetos; A avaliação das necessidades de formação; A identificação dos fatores condicionantes de atuação; A metodologia de avaliação e acompanhamento da implementação do PA. A caraterização das diferentes atividades e projetos foi efetuada através do preenchimento, por parte dos responsáveis das grandes áreas de atuação do ICNF, de uma ficha de projeto na qual se concentra a informação necessária à identificação das atividades a desenvolver, com cronograma próprio, e à quantificação dos indicadores que lhes estão associados, que permitem alcançar os objetivos específicos para o ano de Esta metodologia permite estabelecer um compromisso com os responsáveis pela gestão e acompanhamento dos projetos e atividades, assumindo uma dupla vertente: de instrumento de planeamento, clarificador do contributo de cada um para os objetivos comuns, e, posteriormente, de instrumento de acompanhamento, ao incorporar campos que possibilitam monitorizar o grau de cumprimento das metas associadas aos indicadores que quantificam os objetivos fixados no início do ciclo de gestão. Durante o processo de planeamento foram igualmente valorizadas as reuniões promovidas com os responsáveis das diversas UO, com o objetivo de promover a articulação de metodologias e sistematização de procedimentos, de reforçar o compromisso e o empenho de cada um para com a organização, e de recolher contributos que viabilizassem a produção de um documento que se assuma como um instrumento de gestão útil e de qualidade em que todos se revejam. Releva ainda neste contexto a auscultação do Conselho Consultivo do ICNF. Os serviços e organismos da Administração Pública estão ao serviço do cidadão, devendo direcionar a sua ação de acordo com vários princípios, entre os quais os da qualidade, transparência, responsabilização e a gestão participativa, de forma a assegurar que a sua atividade garanta a satisfação 16

17 das necessidades dos cidadãos. Neste sentido o PA é objeto de divulgação pública na página eletrónica do organismo ( com o duplo propósito de informar os diferentes utentes e cidadãos sobre os objetivos, atividades e projetos do ICNF, e o de acolher sugestões e opiniões sobre o documento, que possam contribuir para a melhoria dos serviços prestados. 17

18 2. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO 2.1. MISSÃO E VISÃO O ICNF tem por MISSÃO 1, Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas. Afirma como VISÃO, a Biodiversidade e a Floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país, no sentido da convergência dos valores económicos, ecológicos e sociais dos recursos naturais, para dinamização do desenvolvimento local e regional, e consequente benefício nacional. No âmbito da valorização e conservação do património natural e da promoção do desenvolvimento sustentável, cabe ao ICNF prosseguir e promover uma gestão racional, integrada e eficiente, incluindo assegurar a respetiva integração intersectorial e a salvaguarda dos recursos naturais, desideratos que suportam a VISÃO estratégica de afirmar a biodiversidade e a floresta como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. E elege como VALORES orientadores da sua atividade, A transparência, A competência, A eficiência, A responsabilidade, A qualidade, A eficácia. Nestes valores têm enquadramento os objetivos de valorização dos recursos humanos, de promoção da melhoria contínua do desempenho, a otimização da relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos e uma cultura de serviço público, baseada na transparência dos procedimentos e na comunicação, e na aproximação aos utilizadores e cidadãos. 1 vd. o Decreto-Lei n.º 18/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 153/2015, de 7 de agosto e 236/2015, de 14 de outubro. 18

19 2.2. PRINCÍPIOS DE GESTÃO E ORIENTAÇÕES GERAIS O ICNF focaliza a sua atividade em dois VETORES estruturantes: Estratégico, que assenta na qualidade dos serviços e na eficácia do cumprimento dos objetivos definidos; Operacional, que se centra nos recursos humanos, logísticos, financeiros e patrimoniais necessários, permitindo a sua sustentabilidade. No plano da realização da missão, o ICNF estrutura a sua atuação segundo os seguintes PRINCÍPIOS DE GESTÃO: O princípio da racionalização da administração, garantido pela adequação da organização interna e da estrutura funcional à missão, atribuições e objetivos organizacionais correspondentes, com promoção de soluções matriciais e envolvimento de equipas multidisciplinares no desenvolvimento de projetos; O princípio da qualificação dos recursos humanos, afirmado pela capacidade de atração, manutenção, formação e avaliação dos trabalhadores em todas as áreas de intervenção e níveis hierárquicos; O princípio da qualidade do serviço prestado, assegurado pela implementação de processos de melhoria contínua e pela utilização dos melhores sistemas e tecnologias disponíveis para assegurar o conhecimento, apoiar a decisão e conferir excelência ao desempenho; O princípio da sustentabilidade económico-financeira, obtido pela capacidade de gerar e garantir os meios financeiros necessários para o cumprimento da missão, bem como pela eficiência e melhor relação custo-benefício na utilização dos recursos públicos; Os princípios da transparência e da comunicação, realizado através de uma informação rigorosa mas acessível e por uma cultura de serviço baseada na aproximação da administração aos utilizadores e ao cidadão. Para a concretização destes princípios está subjacente o seguinte conjunto de LINHAS DE ORIENTAÇÃO: Alinhamento entre a missão do ICNF e o cumprimento das estratégias nacionais, para a conservação da natureza e biodiversidade e para as florestas, na sua dupla vertente de salvaguarda e valorização dos recursos naturais e dos espaços silvestres, e de promoção do desenvolvimento económico e social sustentável 2 ; Obtenção de receitas, assente na capacidade de produção, gestão, licenciamento e fiscalização; Controlo de custos, minimizando as despesas inerentes à sua atividade corrente e às que incorre em resultado de compromissos nacionais, transfronteiriços, comunitários ou internacionais; Centralização do serviço no utilizador, com simplificação de procedimentos, incluindo a desmaterialização de processos e a criação de plataforma Web para relacionamento com o cidadão, apostando na convergência para o conceito de balcão único; 2 Os instrumentos estratégicos mais relevantes sectorialmente para a ação do ICNF são, nomeadamente, a Estratégia Nacional das Florestas (ENF), a Estratégia Nacional para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ENCNB), a Estratégia para a Gestão Integrada da Zona Costeira, a Estratégia do Mar, as diretivas Aves e Habitats, o Plano Nacional de Alterações Climáticas (PNAC), o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), os planos regionais de ordenamento do território (PROT) e os planos regionais de ordenamento florestal (PROF). 19

20 Adequação dos recursos humanos em termos de perfil, número e qualificação, assegurando a respetiva formação e motivação; Enfoque no essencial do serviço da administração do Estado, com contratação de serviços externos e ou delegação de competências para o cumprimento de atividades bem definidas, incluindo o incentivo aos utilizadores para a sua corresponsabilização na gestão do recurso público; Garantia de informação atualizada de qualidade, criando condições para a criação de conhecimento, para a qual as novas tecnologias de monitorização, informação e decisão são determinantes. A orientação de alinhamento entre a missão do ICNF e o cumprimento das estratégias nacionais para a conservação da natureza e biodiversidade e para as florestas, tem subjacente a necessidade de reforçar a capacidade de intervenção das políticas públicas nos espaços privados, os quais, pela sua expressão territorial e valor económico relevante em termos nacionais, exigem um significativo esforço de proteção, conservação e requalificação. Tal desiderato é considerado fundamental para potenciar a competitividade das fileiras florestais. Neste âmbito importa ainda assinalar o valor ambiental dos ecossistemas litorais e estuarinos, domínio das águas de transição que constituem uma das áreas onde a pressão humana mais se faz sentir em Portugal. Considerando as atribuições do ICNF 3 e a identificação dos aspetos significativos para a conservação da natureza, biodiversidade e florestas, assumem-se como ORIENTAÇÕES GERAIS DE ESTRATÉGIA: Melhorar a competitividade do setor florestal com progressiva revisão dos seus principais instrumentos de organização e gestão; Melhorar os sistemas de informação; Melhorar a eficiência de atuação em matéria de gestão dos terrenos sob gestão direta do ICNF, nomeadamente matas nacionais, perímetros florestais e outras propriedades, garantindo as necessárias ações de conservação e valorização dos recursos; Estimular o reconhecimento público da conservação da biodiversidade, enquanto mecanismo de desenvolvimento sustentável e dos valores naturais subjacentes à criação das áreas classificadas, através da identificação e potenciação de condições que promovam atividades locais relacionadas com a utilização sustentável dos recursos endógenos; Reconduzir os planos de ordenamento de áreas protegidas a programas especiais, visando a melhoria das condições socioeconómicas regionais em plena compatibilidade com os valores naturais em presença na área; Promover a visitação das áreas classificadas, designadamente em articulação com os diversos atores envolvidos, visando a promoção da qualidade e atratividade das áreas classificadas e de novas formas de comunicação com o público e a sociedade; Desenvolver ações específicas de conservação in situ (espécies e habitats); Prevenir e minorar riscos naturais resultantes de fatores bióticos e abióticos envolvendo os agentes (fitossanidade e defesa da floresta contra incêndios); Promover a sustentabilidade económica e financeira; 3 v. n.º 2 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, na redação em vigor. 20

21 Assegurar a disponibilização de informação ao público e dinamizar a participação do cidadão nas diversas vertentes do planeamento e da gestão dos recursos naturais, bem como na tomada de decisão; Aprofundar o conhecimento técnico e científico sobre os recursos naturais e promover a implementação de uma rede de monitorização de variáveis ecológicas, desenvolvendo um sistema de informação relativo ao estado de conservação do património natural. É, ainda, de salientar o papel orientador estratégico que as singularidades dos ecossistemas florestais assumem, tendo em conta a variedade dos riscos naturais, as pressões a que estão sujeitos, decorrentes do regime dominial e, ainda, os diferentes fatores de contexto, legal e socioeconómico. No seu conjunto, as orientações estratégicas aqui assumidas, surgem em alinhamento com as orientações de política que convocam a atuação do ICNF, enunciadas no Programa do XXI Governo Constitucional e nas Grandes Opções do Plano para , aprovadas pela Lei n.º 7-B/2016, de 31 de março, designadamente as seguintes: No plano da política da conservação da natureza e da biodiversidade: o Assegurar a efetividade dos programas especiais de ordenamento do território (PEOT) que estabelecem regimes de salvaguarda de recursos e valores naturais; o Instituir dinâmicas de participação na vida das áreas protegidas, facilitando a sua visita pelos cidadãos, e criando «experiências» de interiorização do valor da fauna e flora; o Melhorar os sistemas de comunicação e gestão de valores naturais, designadamente dos parques naturais, com vista à sua promoção; o Promover a valorização económica da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas, encarando-os como ativos estratégicos essenciais para a coesão territorial, social e intergeracional. No plano da política florestal: o Reforçar o ordenamento florestal; o Reforçar a produtividade das principais fileiras silvo-industriais; o Apoiar a melhoria das organizações de produtores e da gestão interprofissional; o Conferir primazia à proteção da floresta contra os incêndios e os agentes bióticos nocivos; o Dinamizar ambiental e economicamente os espaços florestais sob a gestão do Estado; o Estimular a certificação dos processos produtivos; o Promover a floresta de uso múltiplo, nomeadamente dos sistemas agrossilvopastoris e da floresta de montanha. No plano da política de modernização da Administração Pública: o Simplificar e digitalizar a Administração; o Melhorar o relacionamento dos cidadãos com a Administração Pública e a redução de custos de contexto para as empresas; o Garantir a eficiência da Administração Pública; o Promover a inovação no setor público. 21

22 2.3. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E OPERACIONAIS Para o ano de 2016 são identificados para o QUAR quatro objetivos estratégicos (OE), que exprimem os principais desígnios e desafios que se colocam ao ICNF para a realização da missão e atribuições do instituto, em linha com as orientações gerais e de política atrás referidas, bem como os planos e estratégicas setoriais relevantes enquanto autoridade florestal nacional e autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade (v. Quadro 2). Quadro 2 Objetivos estratégicos para 2016 OE1 OE2 OE3 OE4 Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais Consolidar a atuação do ICNF reforçando a comunicação interna e externa Os OE propostos têm desenvolvimento nos objetivos operacionais (OOP) que se indicam no Quadro 3 seguinte. Quadro 3 Objetivos operacionais definidos para 2016 OOP1 OOP2 OOP3 OOP4 OOP5 OOP6 OOP7 Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Reforçar o papel de parceria com a sociedade Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno Melhorar a qualificação dos recursos humanos Melhorar o nível de serviço público Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação As relações que se estabelecem entre as linhas orientadoras das políticas setoriais relevantes para a missão e atribuições do ICNF, os OE definidos para 2016 e os OOP em que os anteriores se desenvolvem, são identificadas no Quadro 4. 22

23 Quadro 4 Relação entre as linhas orientadoras de política, OE e OOP OP1 OP2 Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais OP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade OP4 Melhorar o sistema de gestão de controlo interno OP5 Melhorar a qualificação dos recursos humanos OP6 OP7 OBJETIVOS OPERACIONAIS Melhorar o nível de serviço público Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OE1 OE2 OE3 OE4 LINHAS ORIENTADORAS DAS POLÍTICAS SETORIAIS (Progr. XXI GOV. e GOP ) Proteger a natureza e evitar a perda de biodiversidade: Garantir o planeamento e gestão integrada das áreas protegidas assegurando a participação das populações locais, promover a fruição dos valores naturais, disponibilizar informação sobre o património natural e sensibilizar para a adoção de práticas ambientalmente adequadas. Valorizar a atividade florestal: Reforçar o ordenamento florestal, fomentar a gestão florestal sustentável numa lógica de uso múltiplo, promover a proteção dos recursos contra agentes bióticos e abióticos, e promover a produtividade das fileiras do setor, bem como a sua competitividade. Legenda: relação forte relação média relação fraca Os OOP mais revelantes, para efeitos de autoavaliação do ICNF no ano de 2016, são os OOP1, OOP2, OOP3 e OOP6. Considerando a distribuição por parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade, os OOP propostos perfilam-se de acordo com os Quadros 5, 6 e 7 seguintes. Quadro 5 Objetivos operacionais por parâmetro de eficácia OOP1 OOP2 OOP3 Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Reforçar o papel de parceria com a sociedade Quadro 6 Objetivos operacionais por parâmetro de eficiência OOP4 OOP5 Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno Melhorar a qualificação dos recursos humanos Quadro 7 Objetivos operacionais por parâmetro de qualidade OOP6 OOP7 Melhorar o nível de serviço público Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação A taxa de realização (TR) dos OOP selecionados para 2016 será aferida nas monitorizações do QUAR e na avaliação da execução final do ciclo de gestão, em função de 18 indicadores de desempenho (Ind). 23

24 No ANEXO I, Quadro de Avaliação e Responsabilização 2016, sistematizam-se os OE e OOP selecionados para este ciclo de gestão, bem com os respetivos indicadores de desempenho, as metas, as fontes de verificação e a metodologia de cálculo. 24

25 3. MODELO ORGANIZACIONAL O ICNF é um organismo da administração indireta do Estado, integrado no Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), dotado de autonomia administrativa, financeira e de património próprio. Funciona sob a superintendência e tutela dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das florestas (MAFDR), e da conservação da natureza e da biodiversidade (Ministério do Ambiente - MAMB) ESTRUTURA ORGÂNICA O modelo organizacional do ICNF constitui-se como um compromisso que procura responder à diversidade da ação a desenvolver para prossecução da missão e atribuições legais, nas quais se incluem tanto as atividades de carácter regular, que se desenvolvem em procedimentos formais, pré-definidos e uniformizados, como outras atividades que se enquadram em projetos e compreendem tarefas de planeamento, bem como uma gestão mais flexível, inovação e interdisciplinaridade. A estrutura orgânica do ICNF, que se representa no organograma constante da Figura 1, compreende os serviços centrais de coordenação e os serviços operacionais territorialmente desconcentrados, ambos dotados de UO de primeiro e segundo níveis, de acordo com os Estatutos aprovados pela Portaria n.º 353/2012, de 31 de outubro, alterada pela Portaria n.º 276/2015, de 10 de setembro (v. Quadro 8). A definição da estrutura orgânica flexível do ICNF é da competência do conselho diretivo, tem por limite máximo 40 UO de segundo nível, e foi aprovada, quanto aos serviços centrais, pela Deliberação n.º 287/2013, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 23, de 1 de fevereiro de e, relativamente aos serviços territorialmente desconcentrados, pela Deliberação n.º 1122/2013, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 97, de 21 de maio de Os serviços centrais do ICNF integram seis UO de primeiro nível (departamentos) e 19 UO de segundo nível (15 divisões e quatro gabinetes de apoio ao conselho diretivo). Por sua vez, os serviços territorialmente desconcentrados compreendem cinco UO de primeiro nível (departamentos) e 21 UO de segundo nível (divisões). 4 Cfr. o n.º 5 do artigo 26.º e o n.º 5 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 251-A/2015, de 17 de dezembro, que aprovou regime de organização e funcionamento do XXI Governo Constitucional, o Decreto-Lei n.º 18/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelos Decretos-Lei n.ºs 153/2015, de 7 de agosto e 236/2015, de 14 de outubro, que aprovou a orgânica do Ministério da Agricultura e do Mar (MAM), e o Decreto-Lei n.º 17/2014, de 4 de fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 153/2015, de 7 de agosto, que aprovou a orgânica do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE). 5 Esta deliberação foi alterada pelas Deliberações n.º 1823/2013 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 195, de 9 de outubro de 2013), n.º 1069/2015 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 110, de 8 de junho de 2015) e n.ºs 294/2016 e 296/2016 (publicadas no Diário da República, 2.ª série, n.º 43, de 2 de março). 6 A referida deliberação foi alterada e republicada pela Deliberação n.º 1124/2013 (publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 97, de 21 de maio de 2013). 25

26 Quadro 8 UO e 1.º e 2.º níveis UNIDADES DE 1.º GRAU Unidades de apoio ao Conselho Diretivo Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) Departamento de Instrumentos Financeiros (DIF) Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI) Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal (DGAPPF) UNIDADES DE 2.º GRAU Gabinete de Auditoria e Qualidade (GAC) Gabinete de Apoio Jurídico (GAJ) Gabinete de Sistemas e Tecnologias de Informação (GSTI) Gabinete de Valorização de Áreas Classificadas e Comunicação (GVACC) Divisão de Recursos Humanos (DRH) Divisão de Contabilidade e Orçamento (DCO) Divisão de Contratação e Logística (DCL) Divisão de Património (DP) Divisão de Controlo de Gestão (DCG) Divisão de Apoio à Gestão dos Fundos (DAGF) Divisão de Avaliação Ambiental e Ordenamento do Território (DAAOT) Divisão de Assuntos Internacionais e Estratégicos (DAIE) Divisão de Defesa da Floresta e Valorização de Áreas Públicas (DDFVAP) Divisão de Fitossanidade Florestal e de Arvoredo Protegido DFFAP) Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN) Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF) Divisão de Gestão de Espécies da Fauna e da Flora (DGEFF) Divisão de Conservação da Biodiversidade (DCB) Divisão de Gestão dos Recursos Cinegéticos e Aquícolas (DGRCA) Divisão de Gestão Florestal (DGF) Divisão de Apoio à Produção Florestal e Valorização de Recursos Silvestres (DAPFVRS) Divisão de Apoio Administrativo e Financeiro (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG) Departamentos de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNFN), Centro (DCNFC), Lisboa e Vale do Tejo (DCNFLVT), Alentejo (DCNFALT) e Algarve (DCNFALG) Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG) Divisão de Gestão Operacional e Valorização (DCNFN, DCNFC) Divisão de Licenciamento e Avaliação de Projetos (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT, DCNFALG) Divisão de Planeamento e Avaliação de Projetos (DCNFN, DCNFC, DCNFLVT, DCNFALT) 26

27 Figura 1 Organograma do ICNF 27

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29 3.2. ATRIBUIÇÕES O ICNF, prossegue as seguintes atribuições 7 : Desempenhar funções de autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de autoridade florestal nacional; Apoiar a formulação da política de conservação da natureza e da biodiversidade e garantir o cumprimento dos objetivos decorrentes dos seus regimes, em articulação com a Agência Portuguesa do Ambiente, I. P., e assegurar a conservação e a gestão sustentável de espécies, habitats naturais da flora e da fauna selvagens e de geossítios, promovendo a elaboração e implementação de planos, programas e ações, designadamente nos domínios da inventariação, da gestão, da monitorização, da vigilância e fiscalização e dos sistemas de informação; Apoiar a formulação e executar a política florestal nacional, concretizando os seus objetivos nos domínios da produção florestal, cinegético, silvopastoril, apícola, aquícola em águas interiores, bem como nos relativos a outros recursos e serviços da floresta, de modo a assegurar a gestão sustentável da floresta portuguesa e desenvolver e aplicar os planos, programas e ações necessários para tal, assim como as atividades de inventariação, monitorização e fiscalização das utilizações florestais e ainda do estabelecimento de sistemas de informação a eles relativos; Promover a articulação e a integração da política florestal e de conservação da natureza e da biodiversidade nas políticas de combate à desertificação, de mitigação das alterações climáticas e dos seus efeitos, bem como na redução da dependência energética do país; Articular as políticas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas com os diversos instrumentos de ordenamento do território e cooperar com outros serviços e organismos na concretização de quaisquer políticas ou programas nestes domínios; Promover a implementação da Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, da Estratégia Nacional para as Florestas e do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação; Contribuir para a definição dos instrumentos de financiamento do investimento nos domínios da conservação da natureza e da floresta, e proceder ao acompanhamento da sua concretização; Garantir o funcionamento do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Florestais e promover a execução do Inventário Florestal Nacional e a sua divulgação, assim como dos estudos de caráter técnico relacionados com as fileiras florestais e com a gestão dos habitats florestais e da fauna cinegética e aquícola; Promover a extensão de uma gestão florestal qualificada ao conjunto dos espaços florestais do país, nas áreas públicas e comunitárias, gerindo o seu património florestal, o associativismo e a constituição e desenvolvimento de diferentes modelos de gestão conjunta das áreas florestais; 7 Cfr. n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio. 29

30 Promover a criação do Cadastro Nacional dos Valores Naturais Classificados, integrando a avaliação dos serviços restados pelos ecossistemas e o desenvolvimento do sistema de informação sobre o património natural; Assegurar a elaboração, aprovação, execução e monitorização dos planos de gestão florestal e de outros instrumentos de planeamento e proceder à regulação e licenciamento da ocupação florestal dos solos; Fomentar o potencial produtivo dos povoamentos florestais e a certificação da sua gestão, de modo a assegurar o desenvolvimento das fileiras florestais, num quadro de sustentabilidade da gestão da floresta nacional e dos recursos que lhe estão associados, apoiar a produção de materiais florestais de reprodução e assegurar o seu controlo e certificação; Proceder à regulação e ao licenciamento do exercício da caça e da pesca em águas interiores e proceder à criação, atualização e gestão dos registos de caçadores e pescadores, bem como promover a realização dos exames e a emissão dos documentos de identificação necessários, nomeadamente as cartas de caçador e as licenças de caça e pesca, em articulação com outros serviços competentes; Promover e participar na elaboração de planos globais de gestão e planos de gestão de caça e pesca em águas interiores, situados em áreas do Estado ou sob sua jurisdição, desenvolver e instruir os processos relativos à criação, renovação e alteração de zonas de caça e das concessões de pesca em águas interiores, bem como acompanhar e apoiar tecnicamente a gestão das Zonas de Caça Municipais; Assegurar a gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas e a implementação da RN2000, e, nos casos de áreas marinhas protegidas, em articulação com a Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. (IPMA, I.P.); Promover a elaboração, avaliação e revisão de planos de ordenamento e de gestão da Rede Nacional de Áreas Protegidas, nos casos de áreas marinhas protegidas em articulação com a DGRM e o IPMA, I. P., bem como assegurar, o desenvolvimento dos instrumentos de gestão das restantes áreas classificadas, designadamente da RN2000, visando garantir a conectividade, essencial à migração, à distribuição geográfica e ao intercâmbio genético de espécies selvagens; Propor a criação de áreas classificadas, assegurar a gestão das áreas de interesse nacional e, quando relevante, colaborar na gestão das áreas de âmbito regional ou local, em articulação, no que se refere à criação e gestão das áreas classificadas marinhas, com a DGRM e o IPMA, I. P.; Promover a articulação e a integração dos objetivos e conservação e de utilização sustentável dos recursos naturais na política de ordenamento do território e nas diferentes políticas setoriais, visando a valorização económica e social do património natural como fator estruturante de diferentes setores da atividade económica, nomeadamente através de parcerias, com especial incidência no que se refere ao turismo da natureza, nos termos da lei; 30

31 Conceber, coordenar e apoiar a execução das ações de prospeção e inventariação dos agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, em estreita ligação com a autoridade fitossanitária nacional e promover e coordenar os planos de intervenção que visam a minimização dos impactos e a eliminação dos efeitos promovidos por agentes bióticos dos principais sistemas de produção florestal afetados; Promover sinergias com vista ao controlo de espécies exóticas invasoras que ameaçam a biodiversidade, bem como identificar as principais vias de introdução e dispersão; Agir de acordo com as competências consignadas no Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios (SNDFCI) e de acordo com o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios (PNDFCI), nomeadamente coordenando as ações de prevenção estrutural, nas vertentes de sensibilização, planeamento, organização do território florestal, silvicultura e infraestruturação, e ainda assegurar a coordenação e gestão do programa de sapadores florestais; Promover a monitorização dos recursos aquícolas e assegurar a sua articulação com a avaliação do estado ecológico, ou potencial ecológico, das massas de água; Criar e gerir uma rede de vigilância, acompanhamento e monitorização dos valores naturais inventariados de interesse para a conservação da natureza e florestas; Acompanhar a realização de atividades de investigação e experimentação relevantes nas áreas de conservação da natureza e da biodiversidade e florestas e propor linhas orientadoras de financiamento a desenvolver no setor da investigação em cooperação com outros serviços ou organismos do Estado com competências específicas nesta área; Propor a regulamentação do acesso aos recursos genéticos selvagens e da partilha dos benefícios decorrentes da sua utilização e promover a aplicação do regime jurídicoadministrativo daí decorrente, em articulação com outras entidades competentes nesta matéria; Promover e desenvolver a informação e sensibilização das populações, dos agentes e das organizações na área da conservação da natureza e da biodiversidade e florestas, incrementando a consciencialização coletiva da importância dos valores naturais; Assegurar, em cooperação com as entidades competentes, o acompanhamento das questões, a transposição e o cumprimento do direito internacional e comunitário e a representação internacional nas matérias da sua competência; Promover programas de formação nas áreas da conservação da natureza e floresta; Garantir a gestão adequada e a valorização dos bens imóveis sob a sua administração; Assegurar as funções de Autoridade Administrativa a Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção (CITES) e a coordenação das funções da autoridade científica; Assegurar a gestão do Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, do Centro de Estudo da Migração e Proteção das Aves, bem como das infraestruturas enquadradas na Rede Florestal. 31

32 No ANEXO IV são indicadas as principais competências das UO de 1.º nível dos serviços centrais e desconcentrados do ICNF, bem como dos gabinetes de apoio ao conselho diretivo ÓRGÃOS O ICNF tem como órgãos o conselho diretivo, o fiscal único, o conselho consultivo, e os conselhos estratégicos das áreas protegidas Conselho Diretivo O conselho diretivo é um órgão colegial que tem por competência a orientação e a gestão permanentes do ICNF, nomeadamente, a prática dos atos previstos no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio, sem prejuízo de outras competências conferidas por lei, ou que nele sejam delegadas ou subdelegadas. O conselho diretivo do ICNF, é composto por um presidente, por um vice-presidente e por dois vogais Fiscal Único O fiscal único é o órgão de fiscalização do ICNF, responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão financeira e patrimonial do instituto, nos termos da Lei-quadro dos Institutos Públicos (LQIP), aprovada pela Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro. O fiscal único do ICNF, designado com efeitos a partir de 1 de outubro de 2012, pelo período de cinco anos (vd. Despacho n.º 14977/2013, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 224, de 19 de novembro de 2013), é a sociedade de revisores oficiais de contas RCA ROSA, CORREIA & ASSOCIADOS, SROC, S.A., pessoa coletiva n.º , com sede na Avenida Duque d Ávila, n.º 185, 5.º andar, Lisboa, inscrita na Lista Oficial da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas sob o n.º 143 e no Registo de Auditores da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários de Portugal, sob o n.º 5946, representada pelo licenciado Paulo Fernando da Silva Pereira, revisor oficial de contas n.º Conselho Consultivo O conselho consultivo é o órgão de consulta, de apoio e participação na definição das linhas gerais de atuação do ICNF, e nas tomadas de decisão do conselho diretivo, competindo-lhe, nomeadamente, emitir parecer sobre documentos estruturantes de natureza estratégica e os instrumentos de planeamento e gestão de âmbito nacional, da responsabilidade instituto. Este conselho tem a sua composição estabelecida no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterada pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio, e congrega representantes da Associação Nacional de Municípios Portugueses, das organizações dos produtores florestais, dos setores da caça e da pesca nas águas interiores, das organizações não-governamentais de ambiente de âmbito nacional, dos setores agrícola, do mar, do ambiente, da Administração Pública, e até seis personalidades de reconhecido mérito na área das atribuições do ICNF. O conselho consultivo entrou em funcionamento em 20 de novembro de 2014, e é presidido pela presidente do ICNF. 32

33 Participam no conselho consultivo os membros designados pelo Despacho n.º 10009/2014, de 4 de agosto, dos Secretários de Estado do Ordenamento do Território e a Conservação da Natureza e das Florestas e do Desenvolvimento Rural (publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 148, de 4 de agosto de 2014) Conselhos estratégicos das áreas protegidas Os conselhos estratégicos das áreas protegidas são órgãos de natureza consultiva que funcionam junto de cada área protegida de interesse nacional e integram um representante do ICNF com responsabilidade na gestão da respetiva área protegida, representantes designados pelas instituições científicas, especialistas de mérito comprovado nos domínios da conservação da natureza e da biodiversidade, representantes designados pelos serviços da administração central, câmaras municipais, juntas de freguesia e organizações não-governamentais de ambiente e representantes designados pelas entidades associativas e empresariais dos setores de atividade socioeconómica considerados relevantes no contexto da área protegida. 8 A designação dos membros de cada conselho estratégico tem lugar por despacho do membro do Governo responsável pela área da conservação da natureza e da biodiversidade. Os conselhos estratégicos têm por competência: eleger o presidente e aprovar o regulamento interno de funcionamento; apreciar as propostas de planos e os programas anuais e plurianuais de gestão e investimento com incidência na respetiva área protegida; apreciar os relatórios anuais e plurianuais de atividades; apreciar os relatórios científicos e culturais sobre o estado da área protegida; e apreciar e dar parecer sobre qualquer assunto com interesse para a área protegida. 8 Cfr. artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 135/2012, de 29 de junho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 78/2015, de 13 de maio. 33

34 4. ATIVIDADES E PROJETOS Na ÁREA DOS RECURSOS NATURAIS E CONSERVAÇÃO DA NATUREZA No plano dos documentos estruturantes relativos à conservação de espécies e habitats: o o o o o Elaborar propostas de revisão do Decreto-Lei n.º 316/89, de 22 de setembro, que regulamenta a Convenção Relativa à Conservação da Vida Selvagem e dos Habitats Naturais da Europa, aprovada pelo Decreto n.º 95/81, de 23 de julho, e do Decreto-Lei n.º 204/90, de 20 de junho, que estabelece as medidas e requisitos necessários à criação de campos de alimentação e ao transporte de despojos e subprodutos de origem animal, como forma de proteção de animais selvagens necrófagos e predadores e aprova o regime sancionatório do incumprimento do disposto neste diploma; Assegurar a implementação do Regulamento (UE) n.º 1143/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de outubro de 2014, relativo à prevenção e gestão da introdução e propagação de espécies exóticas invasoras; Elaborar e rever planos de ação de espécies, nomeadamente o Plano de Ação do Coelho Bravo, no âmbito do Despacho n.º 296/2007, 8 de janeiro, e a Revisão do Plano de Ação para a Salvaguarda e Monitorização da População de Roazes do Estuário do Sado, aprovado pelo Despacho n.º 21997/2009, de 2 de outubro; Iniciar os trabalhos preparatórios para a elaboração da Lista Vermelha de alguns grupos de invertebrados, para obtenção de conhecimento deste grupo da fauna, nomeadamente das espécies constantes da Diretiva Habitats; Preparar proposta de identificação de uma ou mais EBSA (Ecologically or Biologically Significant Marine Areas/ Áreas Marinhas com significado Ecológico ou Biológico) a submeter no quadro da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB). No âmbito do desenvolvimento de ações de conservação de espécies e habitats: o o o o Avaliar os processos no que respeita à problemática dos venenos, incluindo a eventual reativação da Plataforma Antídoto. Para o efeito prevê-se a criação de um grupo de trabalho; Iniciar os trabalhos com vista à elaboração do plano de ação para prevenção dos riscos de envenenamento das aves migratórias; Elaborar e implementar um programa de avaliação da continuidade fluvial dos cursos de água que constituam sítios integrados na RN2000, e promova a conservação de espécies aquícolas migradoras; Implementar planos e projetos de conservação de espécies e habitats, entre os quais se destaca o PACLIP, quer na sua vertente ex situ assegurando o normal funcionamento do CNRLI, em Silves, quer na sua vertente in situ através da 34

35 implementação do projeto Recuperação da Distribuição Histórica do Lince Ibérico (Lynx pardinus) em Espanha e Portugal (LIFE+10/NAT/ES/000570); o o Monitorizar espécies protegidas, destacando-se a colaboração no 2.º ano do Atlas das Aves Nidificantes de Portugal, a manutenção das estações de anilhagem de esforço constante, os morcegos cavernícolas, a avifauna aquática, a população dos roazes do Sado, a monitorização da gralha-de-bico-vermelho, a monitorização de insetos em áreas protegidas, e a conservação do genótipo da área de carvalho negral situado a maior altitude do PNSE; Desenvolver diversos projetos financiados por programas europeus, alguns deles já iniciados em anos anteriores, nomeadamente o Programa Life e PO SEUR, como o Projeto Life Imperial, a Lista vermelha da Flora (POSEUR); o Life Saramugo e Life Berlenga entre outros. Assegurar o exercício das funções de Autoridade Administrativa Principal CITES nomeadamente através da implementação do Plano de Ação da UE de combate ao tráfico de vida selvagem, e da promoção de ações de formação e integração de conhecimento sobre a CITES. Contribuir para a melhoria da gestão dos recursos cinegéticos através da avaliação de funcionamento das ZCM e da promoção de ações de formação dirigida às entidades gestoras destas zonas de caça. Desenvolver no quadro da regulação das atividades da pesca e da aquicultura nas águas interiores e da gestão dos recursos aquícolas destas águas: (1) a preparação de documentos internos de apoio à elaboração de pareceres no âmbito das medidas de minimização dos impactes do esvaziamento de massas de água nas populações piscícolas, (2) a definição da estrutura aplicável aos planos de gestão e exploração das Zonas de Pesca Lúdica, e (3) a elaboração de uma base de dados para as diferentes figuras de ordenamento no âmbito da implementação da nova regulamentação da pesca nas águas interiores. Na ÁREA DA VALORIZAÇÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS E COMUNICAÇÃO No domínio da gestão das áreas classificadas e públicas, promover a valorização dos recursos naturais através de uma utilização sustentável, ancorada no envolvimento e participação de toda a comunidade, numa lógica de benefício comum, potenciando a atratividade destas áreas para o turismo de natureza e estimulando práticas e atividades que salvaguardem os valores de desenvolvimento sustentável. Reforçar o envolvimento da sociedade na prossecução dos objetivos da conservação da natureza e biodiversidade e das florestas, nomeadamente através da celebração de parcerias com os stakeholders. Desenvolver ações de promoção e valorização dos produtos e serviços das áreas protegidas, nomeadamente através da dinamização da marca Natural.PT, com o objetivo de potenciar a adesão de novas empresas, produtos e serviços, incluindo a realização de ações de comunicação e outras iniciativas de divulgação que favoreçam a mobilização dos agentes locais em torno da marca e da importância dos seus objetivos, bem como a capacitação dos aderentes. 35

36 No plano da comunicação externa, organizar eventos e assegurar a representação e participação em eventos de terceiros ou em parceria, de promoção e divulgação dos valores associados aos recursos naturais e ao património florestal nacional, bem como a edição e disseminação de materiais informativos e de sensibilização nas áreas da conservação da natureza, florestas, incluindo a sua proteção contra agentes bióticos e abióticos, da caça e pesca nas águas interiores. Prosseguir o aprofundamento de uma política de comunicação interna que privilegia a difusão, com caráter geral, de informação e do conhecimento em torno das atividades e projetos em desenvolvimento no ICNF, através da realização de palestras temáticas regulares nas áreas das florestas e da conservação da natureza, de newsletters, etc. Assegurar o trabalho de emissão de pareceres para competições desportivas e atividades de turismo de natureza, ao abrigo dos planos de ordenamento das áreas protegidas e RN2000, a avaliação dos espaços e infraestruturas de visitação na área do turismo natureza nas áreas classificadas. NA ÁREA DA GESTÃO DE ÁREAS PÚBLICAS E DA PROTEÇÃO FLORESTAL Desenvolver um sistema de risco de incêndio florestal por via informática, em colaboração com o IPMA, que permita a sua divulgação automática associada a informação preventiva adequada ao índice de risco determinado, nas páginas da Internet das câmaras municipais, criando-se um sistema de aviso à população que contribua para evitar comportamentos de risco e, assim, para a redução do número de ocorrências de incêndio. Concluir o processo de elaboração de um Programa Nacional de Prevenção Estrutural com o envolvimento das diversas entidades com responsabilidades no Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios (SDFCI), que estabeleça e padronize conceitos, procedimentos e fluxos de informação e defina metas de atuação, visando melhorar a coerência e eficiência do sistema de prevenção e uma maior divulgação das ações realizadas na prevenção contra os incêndios florestais. Rever o POSF atendendo à evolução no estado fitossanitário da floresta nacional, em conformidade com o disposto na Resolução de Concelhos de Ministros n.º 28/2014, de 27 de março de 2014, que aprova este Programa. Elaborar um manual de monitorização do estado fitossanitário da floresta em Portugal continental que estabeleça normas e procedimentos padronizados, conducentes à obtenção de informação comparável sobre a presença de agentes bióticos nocivos nos principais sistemas florestais, ação que pode ser realizada pelas diversas entidades com responsabilidades na gestão florestal e assume particular importância para o estabelecimento de estratégias de prevenção e controlo. Melhorar a eficiência da atuação em matéria de gestão dos terrenos sob gestão direta do ICNF, nomeadamente matas nacionais, perímetros florestais e outras propriedades, garantindo as necessárias ações de conservação e valorização dos recursos. Iniciar os trabalhos com vista à Instalação de Redes de Defesa da Floresta Contra Incêndios em áreas sob a gestão do ICNF, que consiste na instalação da rede primária de faixas de gestão 36

37 de combustível em 1.457,81ha e a adaptação da rede viária florestal de acesso a pontos de água de primeira ordem (de acordo com o regulamento aprovado pelo Despacho n.º 5712/2014, de 16 de abril) em 13,188km. Constituir mais 20 novas equipas de sapadores florestais, sendo que para o efeito serão adquiridas 20 novas viaturas totalmente equipadas, bem como os respetivos equipamentos de proteção individual. Proceder à identificação de um procedimento que promova a valorização das matas nacionais, com vista à sua promoção como áreas de referência, salvaguardando os valores naturais e maximizando o valor obtido com a sua gestão ativa, dando sequência a uma das linhas programáticas do Governo XXI para o setor florestal. Na ÁREA DA GESTÃO E PRODUÇÃO FLORESTAL Assegurar a continuação do processo de elaboração de planos de gestão florestal (PGF) para os territórios geridos pelo ICNF, incluindo a apresentação pública prévia à aprovação, no sentido aumentar a eficiência e eficácia da gestão dos recursos, com o objetivo da produção sustentada de bens e serviços por eles proporcionados. Aprofundar a avaliação do funcionamento das ZIF no sentido de permitir o aperfeiçoamento deste modelo de gestão conjunta que contribui decisivamente para serem ultrapassados os bloqueios existentes à intervenção florestal, em particular nas regiões de minifúndio. Assegurar o acompanhamento das organizações de produtores florestais (OPF), nomeadamente no que respeita ao regulamento de enquadramento e apoio, no sentido de favorecer o seu papel enquanto agentes essenciais para a implementação de uma política florestal que permita aos proprietários, principalmente nas zonas de minifúndio, desenvolver a gestão florestal de forma sustentável e economicamente viável. Participar nas Comissões técnicas do Instituto Português de Qualidade (IPQ), no que respeita às regras e procedimentos relativos à Normalização Portuguesa no âmbito da gestão florestal sustentável, assegurando, nomeadamente, a coordenação e secretariado da Comissão Técnica de Normalização relativa à gestão florestal sustentável (CT145), suas subcomissões e grupos de trabalho. Continuar o desenvolvimento dos trabalhos do IFN6, nomeadamente a recolha e análise de solos será efetuada no âmbito do Inventário Florestal Nacional pela primeira vez. Este processo tem o objetivo específico de permitir a avaliação do carbono no solo, constituindo esta uma informação fundamental para o cumprimento adequado das obrigações nacionais em termos de reporte para a Convenção da Nações para as Alterações Climáticas e o protocolo de Quioto. No âmbito de projetos com financiamento comunitário foram realizadas anteriormente a recolha e análises de solos, contudo a quantidade de medições e avaliações laboratoriais são significativamente diferentes das que serão utilizadas no IFN6, pelo que estes não constituem um termo de comparação. A orçamentação da tarefa foi efetuada tendo por base as tabelas de preços das análises laboratoriais, a qual será posta à concorrência por concurso público internacional. 37

38 Na ÁREA DO PLANEAMENTO ESTRATÉGICO Dar continuidade à monitorização da ENF, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 6-B/2015, de 4 de fevereiro, que abrange um horizonte temporal até 2030 e cuja monitorização assenta num conjunto de 125 indicadores. Concluir o trabalho de revisão da ENCNB com a ponderação dos resultados da auscultação pública que decorreu em 2015 e aprovação pela Comissão de Coordenação Interministerial. Prosseguir a aplicação do Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação (PANCD), consolidando as atividades e planos de atuação dos Núcleos Regionais. Assegurar no contexto da segunda fase da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC 2020) e dos seus setores prioritários, a coordenação da atividade dos grupos de trabalho Biodiversidade e Florestas, e a respetiva integração vertical com as áreas temáticas da ENAAC Desenvolver o processo de revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF) atualmente em curso, com redução do seu número de 21 para sete planos, que se assume de relevância setorial estratégica para a regulação da utilização e exploração florestal dos espaços florestais e a produção sustentada do conjunto de bens e serviços a eles associados, e proceder à respetiva avaliação ambiental estratégica. Acompanhar, junto das CCDR, a transposição das normas com incidência territorial urbanística, conexas com o uso, ocupação e transformação do solo, dos POAP para os PDM. Concomitantemente, dar início à recondução destes planos de ordenamento a programas especiais, nos termos do atual regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial, desenvolvendo os respetivos regulamentos de salvaguarda com as normas de natureza não urbanística. Neste contexto, concluir a avaliação externa dos Planos de Ordenamento dos Parques Naturais da Arrábida e de Sintra-Cascais e os estudos de base para a elaboração dos Programas de Ordenamento dos Parques Naturais do Douro Internacional, Serra de S. Mamede e Vale do Guadiana. Acompanhar o desenvolvimento do plano de situação de ordenamento do espaço marítimo, do mar territorial e zona económica exclusiva contígua ao continente (e da plataforma continental para além das 200 Mn), enquanto autoridade nacional de conservação da natureza e da biodiversidade. No domínio da planificação nacional da gestão de espécies e habitats juridicamente protegidos, iniciar a 1.ª fase da elaboração dos planos de gestão dos SIC da RN2000, tendo em vista a sua designação como Zonas Especiais de Conservação (ZEC), através do lançamento de procedimentos pré-contratuais para elaboração de 20 planos de gestão dos sítios de importância comunitária (SIC): (1) área marinha de seis SIC (Costa Sudoeste, Litoral Norte, Arrábida/ Espichel, Peniche/Santa Cruz, Sintra/Cascais, Ria de Aveiro); (2) Azabuxo/Leiria e (3) Litoral Norte; (4) Nisa/Laje da Prata, (5) São Mamede (6) Serras da Freita e Arada, (7) Corno do Bico, (8) Valongo e (9) Serra de (10) Cabeção, (11) Cabrela, (12) Monfurado, (13) Moura/Barrancos e (14) Caia, (15) Peniche/Santa Cruz, (16) Dunas de Mira, Gândara e 38

39 Gafanhas, (17) Arrábida/Espichel, (18) Sintra/Cascais, (19) Comporta/Galé e (20) Costa Sudoeste; Simultaneamente, e como suporte relevante deste processo e das duas fases seguintes, iniciar o projeto global de cartografia de habitats naturais dos SIC da RN2000. Este investimento está integrado em candidaturas no âmbito do PO SEUR. Como suporte à atuação do instituto nos procedimentos de revisão e alteração dos PDM (e intermunicipais), consolidar um manual técnico orientador de ponderação das matérias florestais, de conservação da natureza, da biodiversidade e de conservação dos solos. Em matéria de avaliação ambiental, desenvolver e consolidar um guião para acompanhamento e emissão e pareceres em sede de avaliação de impacte ambiental (AIA). No quadro da execução dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), privilegiar, a nível estratégico, o acompanhamento e execução do PO SEUR, nos termos a definir em protocolo de colaboração com este Programa, e acompanhar a execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR2020), nas áreas de competência do ICNF, monitorizando o contributo destes fundos para a implementação do Plano de Mobilização do investimento em Conservação da Natureza e Biodiversidade 2020 e da ENF. Na ÁREA DOS ASSUNTOS INTERNACIONAIS Acompanhar os processos internacionais e da UE nas áreas de atribuição do instituto, nomeadamente, assegurar a representação nacional na Conferência de Partes da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção (CITES) e na CDB, assim como nos Encontros das Partes do Protocolo de Nagóia à CDB, sobre Acesso aos Recursos Genéticos (ABS) e do Acordo para a Conservação dos Cetáceos no Mar Negro, no Mar Mediterrâneo e na Área Atlântica Contígua (ACCOBAMS). Destacam-se também, o processo Forest Europe e, concretamente, as reuniões a nível de peritos e do Grupo de Trabalho do futuro Forest Europe e os trabalhos do Comité de Revisão da Implementação para da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. Submeter os relatórios nacionais ao abrigo do n.º 7, alíneas a) e b) do artigo VIII, Medidas a tomar pelas Partes da Convenção CITES, do Regulamento CITES da UE, do 5.º relatório nacional à CDB e o relatório de indicadores de progresso da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (CNUCD). Na ÁREA DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Potenciar a utilização dos instrumentos financeiros no apoio às políticas públicas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas, assegurando a execução das ações estabelecidas no âmbito de Protocolo a celebrar com o PO SEUR, bem como garantir a emissão de pareceres relativos às candidaturas àquele programa operacional e ao PDR2020. Assegurar a gestão do FFP e do FCNB, garantindo o lançamento de novos concursos e convites à apresentação de candidaturas, a sua análise e aprovação, e o pagamento dos apoios contratados referentes a projetos nos diferentes eixos e áreas de elegibilidade. 39

40 Nas ÁREAS DE SUPORTE Concluir o processo de sistematização do quadro normativo do ICNF, através da avaliação das normas em uso, a definição da matriz de necessidades e elaboração ou revisão de normas que promovam a qualidade do serviço prestado. E neste âmbito, aprofundar, entre outros aspetos associados às diferentes áreas funcionais do ICNF, a melhoria dos mecanismos de articulação e coordenação de alguns procedimentos internos e de certos aspetos de planeamento, organização e metodologias de trabalho, nomeadamente, nas áreas financeira e orçamental e de contratação pública. A nível do acompanhamento de assuntos da União Europeia e internacionais, reforçar o processo de planeamento que lhe é inerente, designadamente através da normalização dos procedimentos de deslocação a reuniões no exterior de Portugal, e da organização dos processos, dotando o instituto e as tutelas de instrumentos mais adequados para informar a decisão política de participação em função do interesse estratégico nacional de cada um desses processos. Realizar ações de acompanhamento e avaliação da atividade de inspeção fitossanitária do ICNF aplicada à produção, comercialização e circulação de materiais florestais de reprodução, com vista à melhoria da sua eficácia e eficiência ou à adequação dos procedimentos internos e eventual necessidade de revisão ou harmonização. No plano dos recursos humanos, reforçar os efetivos, com prioridade para as carreiras e áreas funcionais do ICNF de maior necessidade, observados os condicionalismos legais e a capacidade orçamental disponível, bem como desenvolver ações de aperfeiçoamento, atualização e qualificação profissional nos diferentes domínios técnicos e transversais da atividade do instituto e, ainda, outras iniciativas que promovam a integração do conhecimento e contribuam para a melhoria da eficácia, eficiência e qualidade dos serviços prestados. Prosseguir o esforço de progressiva modernização e simplificação administrativa, em linha com as orientações de política neste domínio, nomeadamente através da disponibilização de um novo método de autenticação segura dos cidadãos para três aplicações WEB do ICNF, e iniciar o desenvolvimento do projeto Porta única do ICNF, integrado no SIMPLEX No ANEXO II são detalhadamente discriminados os objetivos e as atividades relevantes planeados para 2016, bem como a respetiva calendarização, metas previstas, e a metodologia de avaliação de resultados. 9 V., infra, Capítulo 6. 40

41 dirigentes Técnico superior Informática Assistente técnico Assistente operacional Vigilante da Natureza Total % PLANO DE ATIVIDADES RECURSOS 5.1. RECURSOS HUMANOS Caracterização O Mapa de Pessoal do ICNF aprovado para 2016 (v. ANEXO V) prevê postos de trabalho, dos quais 55 correspondem a lugares de direção 4 superior e 51 intermédia. Em 31 de dezembro de 2015, encontravam-se em efetividade de funções trabalhadores. A distribuição por cargo/carreira dos postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal para 2016 e dos funcionários em efetividade de funções no instituto é representada no Quadro 9. Quadro 9 Distribuição dos postos de trabalho aprovados para 2016 e dos funcionários em efetividade de funções em , por cargo/carreira Postos de trabalho e Trabalhadores em efetividade de funções Postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal para Funcionários em efetividade de funções em 31 de dezembro de % O planeamento do mapa de pessoal proposto para 2016 teve em perspetiva os recursos humanos necessários ao cumprimento da missão e atribuições do ICNF, consequente aumento do nível de tecnicidade e o objetivo de racionalização da estrutura administrativa, em alinhamento com os recursos financeiros programados e as orientações de política em matéria de modernização e otimização do funcionamento da Administração Pública. A evolução dos recursos humanos do ICNF no período (v. Gráfico 1), é reveladora de um decréscimo generalizado de trabalhadores nas diferentes carreiras (-7%), com exceção da carreira técnica relativamente à qual, em 2015, foram lançados procedimentos concursais para o preenchimento de 30 postos de trabalho. A carreira de assistente operacional, em especial, sofreu uma redução progressiva de 19% ao longo do período considerado (91 postos de trabalho), sendo previsível que a manutenção desta tendência no curto e médio prazos coloque em risco a capacidade operacional do ICNF relativamente a atividades essenciais da sua missão, associadas à gestão das áreas públicas sob administração e à perceção de receitas próprias. 41

42 Gráfico 1 Evolução dos postos de trabalho previstos nos mapas de pessoal ( ) Dirig. TS INF. AT AO VN Do ponto de vista da distribuição pelas diferentes unidades orgânicas (v. Quadro 10), verifica-se que as UO desconcentradas representam cerca de 70% da totalidade dos recursos aprovados, e entre elas o DCNFN tem afeto o maior número de trabalhadores (30%), seguido das UO centrais (24%) e do DCFNC (22%). Esta realidade é representativa da natureza das atividades desenvolvidas e da dimensão da área territorial de gestão afeta às diferentes UO. Por outro lado, comparativamente a 2015 assiste-se, ao nível das UO desconcentradas, a uma redução significativa de trabalhadores na carreira de assistente operacional e também de assistente técnico, o que é suscetível de gerar um impacto crítico na capacidade operacional do ICNF pelas razões já referidas quanto aos primeiros, uma vez que esses trabalhadores se revelam de extrema importância na ausência de mestres e guardas florestais e dada a insuficiência de técnicos superiores e, por isso, asseguram grande parte de ações de gestão de povoamentos (marcação de arvoredo, acompanhamento de cortes, plantações e sementeiras, etc.), bem como a proteção dos terrenos afetos ao instituto, nomeadamente na gestão de combustíveis e no apoio ao combate a incêndios florestais, integrando as brigadas do Corpo Nacional de Agentes Florestais (CNAF). 42

43 dirigentes Técnico superior Informática Assistente técnico Assistente operacional Vigilante da Natureza Total PLANO DE ATIVIDADES 2016 Quadro 10 Distribuição dos postos de trabalho aprovados no Mapa de Pessoal 2016 por UO/cargo/carreira Unidade orgânicas % TOTAL Conselho Diretivo e gabinetes de suporte (1) % Departamento Administrativo e Financeiro (DAF) % Departamento de Instrumentos Financeiros (DIF) % Departamento de Planeamento e Assuntos Internacionais (DPAI) % Departamento de Gestão de Áreas Públicas e de Proteção Florestal (DGAPPF) % Departamento de Recursos Naturais e Conservação da Natureza (DRNCN) % Departamento de Gestão e Produção Florestal (DGPF) % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Norte (DCNFN) % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro (DCNFC) % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo (DCNFLVT) % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo (DCNFALT) % Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Algarve (DCNFALG) % (1) Integra o GAQ, GAJ, GSTI, e GVACC. Considerando a distribuição dos trabalhadores em efetividade de funções em 31 de dezembro de 2015, por género, escalão etário e nível de escolaridade, verifica-se que 55% é do sexo masculino; a maioria dos trabalhadores (56%) tem idade compreendida entre os 50 e 59 anos de idade, atingindo 15% o número de trabalhadores com idade 60 anos de idade; 35% possui licenciatura ou grau académico superior; e 29% do total possui habilitação inferior ao 9.º ano de escolaridade, situando-se sobretudo neste grupo de pessoal os trabalhadores agrícolas, incluídos na carreira de assistente operacional, com funções muito específicas e de grande relevo para a operacionalização de atividades relevantes do ICNF, como se referiu atrás, na gestão dos povoamentos e na proteção dos terrenos sob gestão ao instituto. O elevado nível etário médio dos trabalhadores do ICNF é também um fator de debilidade da estrutura, porque representa, no médio prazo, incerteza quanto à capacidade de substituição dos recursos perdidos e inevitável perda do conhecimento especializado e da experiência acumulada ao longo do tempo, que são fundamentais ao bom desempenho funcional e operacional do instituto nas suas diferentes áreas de atuação. Considera-se assim fundamental em 2016 o reforço do nível de tecnicidade dos recursos humanos afetos ao instituto, bem como o reforço de capacidade operacional na área da gestão e exploração florestal e de fiscalização Plano de formação O ICNF prossegue uma política formativa que ambiciona o desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências dos trabalhadores e, bem assim, o aumento dos padrões de qualidade do desempenho organizacional. Neste sentido, é objetivo para 2016 que pelo menos 30% dos seus trabalhadores e dirigentes frequentem ações formativas que contribuam para a sua valorização profissional e pessoal e para a melhoria do desempenho. 43

44 Formação interna A formação interna é desenvolvida, maioritariamente, através da realização de ações de formação e de sensibilização com recurso a colaboradores do ICNF, habilitados com o certificado de competências pedagógicas ou detentores da experiência profissional adequada, ou a formadores externos em prestação de serviços. Em 2016 é intenção incrementar a oportunidade de frequência de ações de formação, focando os objetivos destas nas reais carências funcionais dos colaboradores, com interligação com o processo de avaliação de desempenho com o processo formativo. As ações previstas realizar têm curta ou média duração, são de cariz presencial e inserem-se essencialmente nas seguintes áreas: gestão pública; direito; ciências do ambiente, silvicultura e caça; tecnologias da informação e sistemas geográficos; segurança e higiene no trabalho. Às ações de formação serão alocados recursos e materiais didáticos da propriedade do ICNF que incluirão, entre outros, computadores portáteis, quadros, projetores e salas de formação. Prosseguirá também em 2016, com caráter regular, a realização de palestras temáticas que contribuem para a divulgação interna das atribuições e projetos em desenvolvimento e para o aprofundamento do conhecimento, a partilha de informação e de experiências entre dirigentes e colaboradores do ICNF Formação externa A formação externa proporcionada aos trabalhadores e dirigentes, através da frequência de ações de formação e outros eventos (v.g. seminários, palestras, encontros, conferências, cursos, etc.), visa complementar a formação interna disponibilizada, para o desenvolvimento de competências e melhoria do desempenho pessoal, sobretudo em áreas técnicas, de administração geral ou de suporte, associadas às atividades do instituto e respetivas necessidades. O número de ações a desenvolver e o volume da formação externa a proporcionar em 2016, está dependente dos pedidos a apresentar e da sua autorização, que pressupõe a ponderação dos custos e benefícios associados e das necessidades funcionais diagnosticadas Formação no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) O ICNF detém uma oferta formativa externa especialmente vocacionada para as áreas da silvicultura e da cinegética. O desenvolvimento das ações de formação nesta vertente é assegurado pelo Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF) e é programada em função de pedidos específicos de formação, o que permite satisfazer os requisitos de formação à medida da procura e elevar os índices de satisfação dos formandos, bem como o referencial de qualidade das atividades formativas. No ano de 2016 o ICNF irá promover a auscultação dos agentes do setor com o objetivo da consolidação de uma visão para a formação profissional específica setorial na área das florestas, incluindo a identificação das necessidades formativas mais prementes nas diferentes fileiras. 44

45 5.2. RECURSOS PATRIMONIAIS Bens imóveis e móveis O ICNF é detentor de um vasto património imobiliário, constituído por cerca de imóveis, distribuídos por todo o território nacional continental. O património gerido pelo instituto integra bens próprios, do domínio privado do Estado (disponível ou indisponível), do domínio público hídrico e edificações erigidas sobre terrenos baldios. O imobiliário está afeto a usos diversos (v.g., instalações de serviços públicos, arrendamentos urbanos e rurais, parcerias, concessões e protocolos de colaboração com entidades públicas e privadas, etc.). Parte significativa do património próprio e do património do Estado sob administração do ICNF encontra-se sujeito a condicionamentos decorrentes de programas de âmbito nacional ou regional, bem como a restrições de utilidade pública ou servidões administrativas, nomeadamente associados a bens e valores tutelados nas áreas setoriais de missão e de atribuições do instituto, enquanto autoridade nacional para a conservação da natureza e biodiversidade e de autoridade florestal nacional. A pluralidade e a dispersão geográfica da atividade e dos serviços do ICNF constituem um constrangimento de gestão, e exigem um esforço continuado de racionalização dos planos de ocupação das instalações, para progressivo redimensionamento do imobiliário aos bens estritamente necessários à prossecução das atribuições, e consequente redução dos custos de funcionamento, de administração e conservação dos bens, sem descurar a relação de proximidade com as populações nas diversas áreas de intervenção, relativamente aos serviços a prestar e ao cumprimento da missão do instituto. Neste sentido, em 2016 o ICNF irá prosseguir o levantamento dos elementos patrimoniais que se reputem desnecessários à prossecução da sua missão e atribuições e sejam passíveis de alienação, arrendamento, demolição ou devolução, e desencadear os procedimentos que em cada caso se afigurem adequados à respetiva situação. Relativamente às matas nacionais, o instituto propõe-se elaborar uma proposta de valorização dos respetivos recursos, com o objetivo de contribuir para o fomento do seu potencial. No plano da gestão serão ainda promovidos, nos locais e sistemas próprios, os procedimentos de atualização do cadastro e inventário do património imobiliário e, quando justificado, a regularização da situação dos imóveis, nomeadamente na matriz e no registo. Quanto aos demais recursos materiais, destacam-se os bens móveis do ICNF, que são em número expressivo pelas razões atrás referidas e incluem o material de escritório e de suporte às atividades técnico-administrativas, o material de suporte às atividades de educação ambiental, de conservação da natureza e biodiversidade, designadamente a investigação científica, a vigilância e a defesa das áreas protegidas contra incêndios, e o material de suporte às atividades silvícolas, designadamente a investigação científica, a gestão florestal, a defesa da floresta contra incêndios e o combate a agentes bióticos nocivos Frota A frota do ICNF conta em 31 de dezembro de 2015, com 767 veículos (752 ligeiros) e (15 pesados), que dão o suporte operativo indispensável à multiplicidade das atividades a desenvolver para o cumprimento da missão e atribuições do instituto em todo o território nacional do continente, nomeadamente a vigilância, o acompanhamento e a monitorização dos valores naturais de interesse 45

46 para a conservação da natureza e florestas, a monitorização e fiscalização das utilizações florestais, a prospeção e inventariação de agentes bióticos nocivos aos ecossistemas florestais, a defesa da floresta contra incêndios, a monitorização e gestão da biodiversidade e geodiversidade, o transporte de material lenhoso proveniente da limpeza das áreas florestais, e o funcionamento das equipas de sapadores florestais. A antiguidade média dos veículos do ICNF ascende a mais de 17 anos, acusando grande desgaste e a necessidade de substituição progressiva no muito curto prazo. Quanto à proveniência, a generalidade dos elementos da frota provém de aquisição (apenas 8 veículos advieram de cedência ou de apreensão), e não existem veículos em regime de aluguer operacional. Relativamente à afetação, a maioria das viaturas (incluindo a totalidade dos veículos pesados) está afeta aos serviços desconcentrados, que assumem no território o essencial da atividade operacional do instituto. Em 2015, 29% da frota de veículos do ICNF, no total de 253 elementos do contingente, constituídos por viaturas todo-o-terreno adaptadas para a prevenção e primeira intervenção em fogos florestais, encontrava-se cedida, em regime de comodato, às equipas de sapadores florestais (ESF). Para além das viaturas o ICNF dispõe também de 19 embarcações, sobretudo destinadas à vigilância das reservas marinhas de áreas protegidas, designadamente da Reserva Natural da Berlenga, do Parque Natural da Arrábida, do Parque Natural da Ria Formosa e do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Dispõe ainda de máquinas diversas, nomeadamente motos-quatro, ciclomotores e máquinas agrícolas, tais como uma retroescavadora, reboques e semirreboques e atrelados. A caracterização da frota do ICNF em 31 de dezembro de 2015, por tipologia dos seus elementos, afetação e antiguidade média, é representada no quadro seguinte. Quadro 11 Caracterização da frota do ICNF, por afetação, antiguidade média e tipologia de veículos ou outros elementos Distribuição por Unidade de afetação Serviços Centrais (3) DCNF Norte DCNF Centro DCNF LVT DCNF Alentejo DCNF Algarve ESF Total Veículos Ligeiros Veículos pesados máquinas agrícolas (1) Outros (2) Idade média N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Anos 27 4% 1 7% 4 6% 2 4% 34 4% 17, % 10 66% 25 35% 4 9% % 19, % 3 20% 12 17% 10 21% % 16,9 64 9% 0 0% 12 17% 15 32% 91 10% 17,6 60 8% 1 7% 17 24% 7 15% 85 10% 19,4 32 4% 0 0% 1 1% 9 19% 42 5% 17, % 0 0% 0 0% 0 0% % 11, % 15 2% 71 8% 47 5% % 17,19 Total (1) máquinas agrícolas compreende tratores e estilhaçadores (2) inclui os seguintes elementos: Sede-1 Mota4 e 1 reboque (COTF); DCNF Norte - 1 atrelado, 2 ciclomotores e 1 retroescavadora; DCNF Centro - 8 reboques, 1 semi-reboque e 1 atrelado; DCNF LVT - 12 embarcações,1 atrelado, 1 ciclomotor e 1 mota4; DCNF Alentejo - 5 reboques, 1 embarcação e 1 retroescavadora; DCNF Algarve - 6 embarcações, 1 atrelado agrícola, 1 atrelado com cisterna e 1 atrelado para barco. (3) Inclui os elementos da frota (veículos, máquinas e outros) afetos ao COTF e CENASEF. Em 2016 o ICNF prevê adquirir 20 viaturas especiais para o equipamento de novas ESF a constituir e também conta dar início ao processo de renovação progressiva da sua frota, com a locação de 60 veículos ligeiros de passageiros, em regime de aluguer operacional. 46

47 5.3. RECURSOS FINANCEIROS Orçamento de receita A receita global do ICNF programada para 2016 ascende a ,00. Considerada a distribuição da receita programada por fontes de financiamento (FF), verifica-se que as receitas próprias previstas para o mesmo ano, no valor de ,00, representam 43% da receita global programada (v. Quadro 12). As receitas gerais, provenientes do Orçamento do Estado, constituem a segunda fonte de financiamento mais importante no orçamento do ICNF para 2016, com apenas 30% da receita global programada. Quadro 12 Distribuição da receita programada por fontes de financiamento Fontes de Financiamento (FF) Dotação programada inicial Peso por FF % TOTAL ,00 100% Receitas gerais ,00 30% Receitas próprias ,00 43% Receitas comunitárias ,00 12% Transferências de outros organismos ,00 15% É estimada a transferência de receitas de outros organismos, nomeadamente o FFP, FCNB e o FPC, que irão contribuir para o desenvolvimento de projetos relevantes a desenvolver pelo ICNF nas áreas da conservação da natureza e dos recursos naturais, do ordenamento e da gestão florestal. Também são previstas receitas comunitárias com origem, nomeadamente, no Programa LIFE, no PO SEUR, no PROMAR, e no SAMA2020, resultantes do cofinanciamento de candidaturas do ICNF já aprovadas ou que aguardam decisão e que, no seu conjunto, representam 12% do orçamento de receita programado para À semelhança dos anos anteriores, as receitas próprias programadas continuam a representar a principal fonte de financiamento do orçamento do ICNF, com proveniência na prestação de serviços, na venda de produtos resultantes da exploração florestal nas áreas sob a gestão do instituto e na cobrança de taxas e coimas. Ocasionalmente poderão ainda gerar-se receitas com a utilização ou alienação de património imobiliário. A receita própria proveniente da atividade florestal e do licenciamento das atividades da caça e da pesca nas águas interiores têm, individual e conjuntamente, maior expressão no orçamento de funcionamento do ICNF, cfr. Gráfico 2. 47

48 Gráfico 2 Previsão da distribuição das receitas próprias com maior expressão no orçamento de funcionamento Outras receitas Prestação de serviços Coimas e indemnizações , , ,00 Atividade florestal Taxas caça/pesca e outras , , Orçamento de despesa No plano da despesa o orçamento programado do ICNF para 2016 ascende a ,00, em que 98% corresponde ao orçamento de funcionamento ( ,00 ), e 2% ao orçamento de investimento ( ,00 ), cfr. Quadro

49 Quadro 13 Orçamento de despesa programado para 2016, por agrupamento Despesas previstas por agrupamento Dotação Programada % TOTAL ,00 100% FUNCIONAMENTO ,00 98% Despesas com o pessoal ,00 54% Aquisição de bens e serviços ,00 21% Aquisição de bens ,00 3% Aquisição de serviços ,00 18% Outros encargos Financeiros ,00 1% Transferências correntes ,00 3% Outras despesas correntes ,00 3% Aquisição de bens de capital ,00 17% INVESTIMENTO ,00 2% Nacional ,00 0% Fundos Comunitários ,00 2% É de destacar o peso significativo das despesas com pessoal no orçamento de funcionamento programado para 2016, que representa 54% do total. Salienta-se, ainda, a importância que a despesa planeada relativamente à aquisição de bens e serviços (21%) e à aquisição de bens de capital (17%) têm. Quanto à primeira, a despesa programada visa assegurar o regular funcionamento do ICNF relativamente aos encargos com a locação de edifícios, a limpeza, vigilância, produtos químicos e farmacêuticos, tecnologias de Informação comunicação (TIC), e combustíveis. Os últimos são os mais significativos do agrupamento na perspetiva da sua função no contexto da operacionalidade dos serviços em todo o território nacional e no apoio à gestão e fiscalização das áreas públicas e comunitárias sob administração do ICNF. Destacam-se ainda, pela sua expressão financeira e necessidade para o desenvolvimento das atividades inerentes à missão e atribuições do ICNF, as despesas com a rede de comunicações fixa de voz e acesso à Internet, os encargos fixos com as instalações (eletricidade, água e outros), a locação de viaturas de modo a superar o envelhecimento, a racionalização e a rentabilização da frota automóvel, a aplicação contabilística GERFIP com serviços partilhados (ESPAP), a aquisição de serviços de georreferenciação, a aquisição da equipa técnico científica afeta à exploração do CNRLI, a deslocação de dirigentes e trabalhadores para o acompanhamento de processos internacionais e da UE, incluindo a representação nacional ou participação institucional em fora, conferências, reuniões e grupos de peritos, e a elaboração do IFN6, no âmbito do protocolo celebrado com o FPC. Nas transferências correntes destacam-se as relativas ao pagamento de indemnizações compensatórias por prejuízos causados pelo lobo e a comparticipação do Estado Português para o orçamento da Organização das Nações Unidas (ONU) relativa ao combate contra a desertificação (desert land). No agrupamento relativo a outras despesas correntes distinguem-se as despesas com impostos e taxas, e os encargos decorrentes da liquidação do IVA associado à venda de material lenhoso resultante da exploração florestal das matas nacionais (MN) e dos perímetros florestais sob administração do instituto. 49

50 Assinala-se, ainda, que em 2016 é estimada uma taxa de cobertura das despesas de funcionamento por receitas próprias, de 44,5%. Comparativamente a 2015 e no que respeita ao orçamento de despesa programado para o atual ciclo de gestão, assinala-se uma variação positiva de 27%, ao nível do orçamento de funcionamento, não se registando qualquer oscilação no orçamento de investimento previsto, cfr. Quadro 14. Quadro 14 Evolução do orçamento de despesa por agrupamento e fonte de financiamento e variação homóloga no período Despesas previstas por agrupamento Despesa Programada Variação homóloga TOTAL , ,00 27% FUNCIONAMENTO , ,00 27% Despesas com o pessoal , ,00 4% Aquisição de bens e serviços , ,00 45% Aquisição de bens , ,00 11% Aquisição de serviços , ,00 54% Outros encargos Financeiros , ,00 300% Transferências correntes , ,00 108% Outras despesas correntes , ,00 32% Aquisição de bens de capital , ,00 138% INVESTIMENTO , ,00 0% Nacional , ,00 0% Fundos Comunitários , ,00 0% Os agrupamentos de despesa que mais contribuem para a variação do orçamento de funcionamento programado para 2016 são «Outros encargos financeiros» (300%), «Aquisição de bens de capital» (138%), e «Transferências correntes» (108%). No que se refere ao orçamento de investimento, o orçamento de despesa programado para 2016 não apresenta qualquer variação relativamente ao ano anterior e continua a ser única e exclusivamente para o Projeto PROLUNP Programa de Luta contra o Nemátodo da Madeira do Pinheiro, sendo essencialmente assegurado por financiamento proveniente de fundos europeus. 50

51 6. MODERNIZAÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA Em 2016 o ICNF tem por objetivo prosseguir o esforço contínuo de melhoria dos serviços prestados ao cidadão e às empresas, através da adoção de várias iniciativas, soluções tecnológicas, de modernização e de simplificação administrativa, orientadas nomeadamente para a eficiência dos processos, a racionalização dos recursos, humanos e financeiros, e a comunicação interna e externa. No plano das tecnologias de informação, será implementado em 2016 o mecanismo da «Chave Móvel Digital», que vai assegurar uma nova via de autenticação segura e simples para os cidadãos, sem necessidade de leitores de smartcard ou outros dispositivos, e será disponibilizado nas aplicações WEB do SI.ICNF-RJAAR, do Sistema de Informação da Caça (SigC) e da CITES. Este projeto que se insere em candidatura do ICNF ao sistema de apoio à modernização e capacitação da Administração Pública (SAMA2020) aprovada em 2015, permitirá a validação eletrónica de informação pré preenchida em formulários online. Também terá início em 2016 o desenvolvimento faseado de um projeto global e estratégico para o SI.ICNF cujo objetivo primordial é unificar e consolidar sistemas de informação numa plataforma única baseada numa arquitetura tecnológica normalizada ao ICNF, desmaterializando os processos macros de suporte ao negócio do instituto. Assim, em 2016 será iniciada a conceção e implementação do projeto «Porta Única do ICNF», que consistirá na criação de um portal único informativo para a realização do serviço público relativo ao instituto, nomeadamente nas áreas da caça, pesca, património natural, CITES, áreas protegidas, e outros, com o qual se visa alargar o atendimento ao cidadão e empresas online e em pontos de atendimento descentralizados, garantindo a interoperabilidade com o Balcão do Empreendedor e o Portal de Cidadão. Tem ainda como objetivo de otimizar tempo, recursos e aumentar a eficácia e satisfação dos utilizadores na navegação, garantindo o fornecimento da informação necessária e suficiente em cada momento e para cada utilizador, servindo inclusivamente de ponto de entrada em área reservada para a receção de informação, de pedidos, notificações em processos desmaterializados disponíveis, veiculando acessos e visualizações contextualizadas de acordo com o perfil destes, a receção de ideias e sugestões para assegurar a melhoria da aplicação. A execução do projeto relativo à «Porta Única do ICNF» também está abrangida numa candidatura aprovada em 2015 ao SAMA2020, e encontra-se inscrita entre as medidas de modernização e simplificação administrativa do SIMPLEX+2016, como um projeto de referência para os objetivos do Programa no curto prazo. 51

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53 ANEXOS 53

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55 ANEXO I QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO

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57 Data: Versão: V2 ANO: 2016 Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e Ministério do Ambiente Designação do Serviço Organismo: Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, I.P. Missão: MISSÃO:Propor, acompanhar e assegurar a execução das políticas de conservação da natureza e das florestas, visando a conservação, a utilização sustentável, a valorização, a fruição e o reconhecimento público do património natural, promovendo o desenvolvimento sustentável dos espaços florestais e dos recursos associados, fomentar a competitividade das fileiras florestais, assegurar a prevenção estrutural no quadro do planeamento e atuação concertadas no domínio da defesa da floresta e dos recursos cinegéticos e aquícolas das águas interiores e outros diretamente associados à floresta e às atividades silvícolas. VISÃO: Afirmar a Biodiversidade e a Floresta, como recursos fundamentais para o desenvolvimento sustentável do país. Objetivos Estratégicos (OE): OE1: Assegurar a atuação integrada no território promovendo a valorização económica, ambiental e social dos espaços florestais e da biodiversidade, enquanto fatores estruturantes da competitividade do país OE2: Assegurar a gestão sustentável dos espaços sob a responsabilidade do ICNF, I.P. Meta Grau de concretização OE3: Melhorar o conhecimento e os sistemas de informação sobre a biodiversidade e os recursos florestais OE4: Consolidar a atuação do ICNF, I.P. reforçando a comunicação interna e externa Objetivos Operacionais (OOP): EFICÁCIA OOP1: Elaborar documentos de apoio à implementação de políticas PESO: 65% Peso: 45% Ind 1 Ind 2 Ind 3 Indicadores Número de relatórios relativos à monitorização e implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) Número de relatórios de acompanhamento do processo de revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF) Número de processos de recondução de POAP a programas especiais iniciados Realizado Realizado Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio ND % ND ND % ND ND % Ind 4 Número de POAP com proposta de transposição para os respetivos PROT, de normas e conteúdos com incidência territorial e urbanística, concluída ND % Ind 5 Prazo para a elaboração do Programa Nacional de Prevenção Estrutural (PNPE) ND ND % Ind 6 Número de propostas de revisão de diplomas legais relativamente à Convenção de Berna e regulamentação da alimentação de necrófagas ND ND % OOP2: Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais Taxa de Realização do OOP1 Peso: 0% 35% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 7 Percentagem de pareceres emitidos em resposta às solicitações no âmbito das candidaturas ao POSEUR e ao PDR2020 ND ND 90% 5% 100% 30% Ind 8 Número de planos e projetos de conservação de espécies e habitats ND ND % Ind 9 Prazo para a elaboração de proposta de revisão do Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF) ND ND % Taxa de Realização do OOP2 0% OOP3: Reforçar o papel de parceria com a sociedade Peso: 20% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 10 Percentagem de crescimento do número de produtos/serviços aderentes à marca Natural.PT ND % 15% 100% 50% Ind 11 Número de acordos/protocolos com Stakeholders, com implementação em curso ND ND % Taxa de Realização do OOP3 0,00% EFICIÊNCIA OOP4: Melhorar o sistema de gestão e de controlo interno PESO: 20% Peso: 50% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 12 Ind 13 Número de normativos internos que promovem a qualidade dos serviços Número de relatórios de monitorização de indicadores de desempenho financeiro % ND ND % OOP5: Melhorar a qualificação dos recursos humanos Taxa de Realização do OOP4 Peso: 0% 50% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 14 Percentagem de trabalhadores que frequentam ações de formação ND ND 30% 15% 50% 100% Taxa de Realização do OOP5 0% 57

58 QUALIDADE PESO: 15% OOP6: Melhorar o nível de serviço público Peso: 70% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 15 Número de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão e às empresas no âmbito do Sistema de Informação do ICNF, I.P. ND % Ind 16 Número de aplicações WEB abertas ao cidadão e empresas com novo método de autenticação ND ND % Taxa de Realização do OOP6 0% O0P7: Promover a fruição das áreas classificadas e espaços florestais e facilitar a comunicação Peso: 30% Indicadores Realizado 2014 Realizado 2015 Meta 2016 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização Classificação Desvio Ind 17 Número de eventos e participações institucionais que promovam o património natural e florestal e a fruição das áreas protegidas ND % Ind 18 Número de ações realizadas de instalação, remoção e manutenção da sinalização dos percursos, paineis informativos e outra informação de carácter informativo e pedagógico ND % Taxa de Realização do OOP7 0% RELAÇÃO entre OBJETIVOS ESTRATÉGICOS e OBJETIVOS OPERACIONAIS OOP1 OOP2 OOP3 OOP4 OOP5 OOP6 OOP7 Objetivo Estratégico 1 Objetivo Estratégico 2 X X X X X X Objetivo Estratégico 3 Objetivo Estratégico 4 X X X X X X OBJETIVOS MAIS RELEVANTES OOP1 Elaborar e rever documentos de apoio à implementação de políticas; OOP2 Garantir a gestão sustentável dos recursos naturais; OOP3 Reforçar o papel de parceria com a sociedade; OOP6 : Melhorar o nível de serviço público. NOTAS EXPLICATIVAS JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS (objetivos/indicadores) Eficácia 65% Eficiência 20% Qualidade 15% AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO/ORGANISMO Bom Satisfatório Insuficiente RECURSOS HUMANOS Dirigentes - Direção Superior DESIGNAÇÃO Cargo/Categoria Pontuação Nº efetivos planeados UERHP Pontuação Planeada 1º grau º grau Nº efetivos em UERHE Pontuação Realizada Somatório dias trabalhaveis Pontuação dias efetiv/prestado Desvio Dirigentes - Dir. intermédia 1º grau º grau Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Informática Especial Técn. Inf Vigilante da Natureza Total Nota: De acordo com a pág. 1 do anexo 3 das orientações do DT N.º 1/2010 do CCAS, a pontuação é aferida para um determinado referencial de Unidade Equivalente de Recursos Humanos Planeados (UERHP), o qual resulta da extracção aos 365 ou 366 dias de calendário, de todos os dias a que correspondam sábados, domingos, feriados oficiais, feriado municipal, tolerâncias de ponto e 22 dias úteis de férias. No caso concreto, a UERHP de 2016 assume o valor global de 229 dias úteis. Para o cálculo da UERHE é necessário apurar o nível de absentismo por trabalhador em todas as carreiras conforme é explicado no DT N.º1 do CCAS referido no ponto anterior e disponível em RECURSOS FINANCEIROS DESIGNAÇÃO PLANEADO ( ) EXECUTADO ( ) DESVIO ( ) Orçamento de Funcionamento (OF) ,00 Despesas c/pessoal ,00 Aquisições de Bens e Serviços ,00 - aquisição de bens ,00 - aquisição de serviços ,00 Outros Encargos Financeiros ,00 Transferências correntes ,00 Outras despesas correntes ,00 Aquisição de bens de capital ,00 Orçamento de Investimento (OI) ,00 Nacional ,00 Fundos Comunitários ,00 Outros Valores (OV) - Total (OF+OI+OV) ,00 58

59 INDICADORES FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind 1: Número de relatórios relativos à monitorização e implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) Meta: 2 Tolerância: ± 1 Unidade: n.º relatórios Fonte de verificação: relatórios c/ registo em UO responsável: DGPF Fórmula de cálculo: S relatórios semetrais elaborados CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 Ind 2: Número de relatórios de acompanhamento do processo de revisão dos planos regionais de ordenamento florestal (PROF) Meta: 2 Tolerância: ± 1 Unidade: n.º relatórios Fonte de verificação: relatórios c/ registo em UO responsável: DGPF Fórmula de cálculo: S relatórios elaborados CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 Ind 3: Número de processos de recondução de POAP a programas especiais iniciados Meta: 12 Tolerância: ± 4 Unidade: n.º de processos de recondução iniciados Fonte de verificação: informações c/ registo em UO responsável: DPAI; DCNF Fórmula de cálculo: S processos de recondução iniciados CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 8 8 n.º 16 > 16 Ind 4: Número de POAP com proposta de transposição para os respetivos PROT, de normas e conteúdos com incidência territorial e urbanística, concluída Meta: 13 Tolerância: ± 3 Unidade: n.º de POAP Fonte de verificação: ofícios de comunicação às CCDR c/ registo em UO responsável: DPAI Fórmula de cálculo: S de POAP com proposta de transposição Ind 5: Prazo para a elaboração do Programa Nacional de Prevenção Estrutural (PNPE) Meta: 334 Tolerância: ± 15 Unidade: n.º dias Fonte de verificação: proposta c/ registo em UO responsável: DGAPPF Fórmula de cálculo: S dias até limite do prazo de elaboração de projeto (30 nov) Ind 6: Número de propostas de revisão de diplomas legais relativamente à Convenção de Berna e regulamentação da alimentação de necrófagas Meta: 2 Tolerância: ± 1 Unidade: n.º Fonte de verificação: propostas c/ registo em UO responsável: DRNCN Fórmula de cálculo: S das propostas de revisão de diplomas legais Ind 7: Percentagem de pareceres emitidos em resposta às solicitações no âmbito das candidaturas ao POSEUR e ao PDR2020 Meta: 90% Tolerância: ± 5% Unidade: % pareceres emitidos Fonte de verificação: relatórios/informações c/ registo em UO responsável: DPAI Fórmula de cálculo: pareceres emitidos no prazo definido/n.º de pedidos de parecer * 100 Ind 8: Número de planos e projetos de conservação de espécies e habitats Meta: 2 Tolerância: ± 1 Unidade: n.º de planos produzidos Fonte de verificação: relatórios c/ registo em UO responsável: DRNCN; DCNFLVT Fórmula de cálculo: S de planos produzidos Ind 9: Prazo para a elaboração de proposta de revisão do Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF) Meta: 349 Tolerância: ±15 Unidade: dias Fonte de verificação: proposta c/ registo UO responsável: DGAPPF Fórmula de cálculo: data da elaboração da proposta de revisão do programa Ind 10: Percentagem de crescimento do número de produtos/serviços aderentes à marca Natural.PT Meta: 80% Tolerância: ± 15% Unidade: % Fonte de verificação: informações c/ registo em UO responsável: GVACC Fórmula de cálculo: variação do n.º contratos assinados com novos aderentes referentes a 2014*100 Ind 11: Número de acordos/protocolos com Stakeholders, com implementação em curso Meta: 4 Tolerância: ±2 Unidade: n.º de protocolos em implementação Fonte de verificação: informação de serviço c/ registo em UO responsável: GVAAC Fórmula de cálculo: S de protocolos c/ Stakeholders em implementação Ind 12: Número de normativos internos que promovem a qualidade dos serviços Meta: 15 Tolerância: ± 3 Unidade: n.º normativos Fonte de verificação: publicitação na intranet UO responsável: GAQ Fórmula de cálculo: S normativos realizados/ revistos Ind 13: Número de relatórios de monitorização de indicadores de desempenho financeiro Meta: 6 Tolerância: ± 2 Unidade: n.º relatórios Fonte de verificação: relatórios c/ registo em UO responsável: DAF Fórmula de cálculo: S relatórios monitorização realizados CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < n.º 16 > 16 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado > dias 349 < 319 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < % 95 > 95 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado > dias 364 < 334 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < % 95 > 95 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 2 2 n.º 6 > 6 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < n.º 18 > 18 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 4 4 n.º 8 > 8 59

60 Ind 14: Percentagem de trabalhadores que frequentam ações de formação Meta: 30% Tolerância: ± 15% Unidade: % trabalhadores Fonte de verificação: relatórios de monitorização do plano de formação UO responsável: DAF Fórmula de cálculo: n.º trabalhadores que frequentam ações de formação / n.º total trabalhadores*100 Ind 15: Número de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão e às empresas no âmbito do Sistema de Informação do ICNF, I.P. Meta: 2 Tolerância: ±1 Unidade: n.º aplicações WEB Fonte de verificação: SI.ICNF UO responsável: GSTI/DGPF Fórmula de cálculo: S de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão/empresas Ind 16: Número de aplicações WEB abertas ao cidadão e empresas com novo método de autenticação Meta: 3 Tolerância: ±1 Unidade: n.º de aplicações WEB disponibilizadas com novo método de autenticação Fonte de verificação: SI.ICNF UO responsável: GSTI Fórmula de cálculo: S de aplicações WEB disponibilizadas ao cidadão/empresas com novo método de autenticação Ind 17: Número de eventos e participações institucionais que promovam o património natural e florestal e a fruição das áreas protegidas Meta: 220 Tolerância: ± 20 Unidade: n.º eventos Fonte de verificação: informações c/ registo em UO responsável: GVACC Fórmula de cálculo: S eventos significativos do ICNF e de terceiros c/ participação e comunicação do ICNF ou coorganização CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < % 45 > 45 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < 1 1 n.º 3 > 3 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Não atingido Atingido Superado < n.º 240 > 240 Ind 18: Número de ações realizadas de instalação, remoção e manutenção da sinalização dos percursos, paineis informativos e outra informação de carácter informativo e pedagógico Meta: 20 Tolerância: ± 5 CRITÉRIO DE SUPERAÇÃO Unidade: n.º ações Fonte de verificação: informações c/ registo em Não atingido Atingido Superado UO responsável: GVACC < n.º 25 > 25 Fórmula de cálculo: S ações realizadas diretamente pelo ICNF ou em parceria CÁLCULOS AUXILIARES GRÁFICOS 100% Taxa de Realização dos Indicadores de Desempenho 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11 Ind 12 Ind 13 Ind 14 Ind 15 Ind 16 Ind 17 Ind 18 OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 OB 7 100% Eficácia 100% Eficiência 100% Qualidade 75% 75% 75% 50% 50% 50% 25% 25% 25% 0% 0% 0% 0,00% 0% 0% 0% 0% 0% 0% OOP1 OOP2 OOP3 OOP4 OOP5 OOP6 OOP7 Taxa de Realização dos Parâmetros 100% 75% 50% 25% 0% Eficácia Eficiência Qualidade ,00 Recursos Financeiros Recursos Humanos Funcionamento ,00 0,00 0,00 Planeado Executados Investimento Pontuação Planeada Pontuação Realizada 60

61 ANEXO II MATRIZ DA ATIVIDADE PROGRAMADA POR ÁREA TEMÁTICA 61

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63 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] A1.1.1 Elaborar propostas de alteração do DL 316/89 (regulamentação da Convenção de Berna) e do DL 204/90 (regulamentação alimentação de necrófagas) 01 mai 31 dez n.º de propostas S propostas apresentadas 20% 2 nº propostas c/ registo DRNCN GAJ OOP1 ind 6 A1.1.2 Implementar o regulamento UE 1143/2014: análise das vias de introdução não intencional e de propagação de espécies exóticas invasoras e estabelecimento de um sistema de vigilância das espécies exóticas invasoras 01 out 31 dez n.º de relatórios de progresso S relatórios elaborados 15% 2 n.º relatórios de progresso c/ registo DRNCN OB1.1 Elaborar documentos estruturantes relativos à conservação de espécies e habitats A1.1.3 Coordenar processo de designação das Zonas Especiais de Conservação e elaboração de cartografia dos habitats naturais no ambito da candidatura ao POSEUR mai 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 15% 1 n.º relatório/ proposta registo DRNCN DPAI A1.1.4 Preparar proposta de uma ou mais novas áreas de alargamento de áreas classificadas e identificação 01 jan 31 dez n.º de dias prazo de execução 15% 365 de EBSA em meio marinho dias (31 dez) proposta c/ registo DRNCN A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza A1.1.5 A1.1.6 Elaborar / Rever Planos de Ação de espécies e habitats (roazes do estuário do sado e coelho) Realizar trabalhos preparatórios para a elaboração da Lista Vermelha de alguns grupos de invertebrados n.º de planos 01 jan 31 dez S de planos produzidos 20% 2 nº produzidos 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 15% 1 nº relatórios c/ registo relatório c/ registo DRNCN; DCNFLVT DRNCN DCNF OOP 2 ind 8 A1.2.1 Elaborar e implementar um programa de avaliação da continuidade fluvial nos cursos de água que 01 jan 30 set n.º de relatórios relatório elaborado 30% 2 n.º constituam sítios integrados na Rede Natura 2000 relatórios c/ registo DRNCN OB1.2 Desenvolver ações de conservação para espécies e habitats A1.2.2 Avaliar os processos de atuação do ICNF no que respeita à problemática dos venenos (incluindo reactivação da Plataforma Antídoto) 01 jul 31 dez n.º de relatórios /propostas relatório /proposta elaborada 30% 1 n.º relatório/ proposta registo DRNCN DPAI Implementar planos e projetos de conservação de A1.2.3 espécies e habitats (v.g. lince, águia imperial, lobo, aves nidificantes, aves invernantes, avifauna aquática, roazes, gralha de bico vermelho, ostra, saramugo, carvalho negral, gaivota de patas amarelas, morcego, insectos, espécies exóticas) 01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados por espécie ou grupo de espécies 40% 15 nº relatórios c/ registo DRNCN DCNF OB1.3 Avaliar a atividade cinegética e a gestão dos recursos cinegéticos A1.3.1 Avaliar o funcionamento das ZCM e propor objetivos para melhoria do seu funcionamento 01 mai 30 set n.º de relatórios S relatórios elaborados 100% 2 n.º relatórios c/ registo DCNRN 63

64 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] A1 Recursos Naturais e Conservação da Natureza OB1.4 OB1.5 Regular a pesca e a aquicultura e gerir os recursos aquícolas de águas interiores. Assegurar as funções de Autoridade Administrativa Principal CITES A1.4.1 A1.5.1 Elaborar documentos técnicos de apoio à emissão de pareceres no âmbito de medidas de minimização dos impactes do esvaziamento de massas de água nas populações piscícolas Participar na implementação do Plano de Ação da UE de combate ao tráfico de vida selvagem, formação e integração de conhecimento sobre aplicação da CITES 01 jul 30 set n.º de relatórios relatório elaborado 100% 1 n.º 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 100% 1 nº relatório c/ registo relatórios c/ registo DCNRN DRNCN OB2.1 Organizar e participar em eventos que promovam a valorização do património natural e florestal e a fruição das áreas classificadas A2.1.1 A2.1.2 Realizar e participar institucionalmente em eventos que promovam a valorização do património natural e florestal e a fruição das AP Desenvolver e apoiar ações de voluntariado e de educação ambiental nas áreas classificadas e geridas pelo ICNF S eventos significativos do ICNF e de terceiros c/ 01 jan 31 dez n.º de eventos 60% 220 n.º participação e comunicação do ICNF ou coorganização 01 jan 31 dez n.º de eventos S eventos realizados 40% 200 n.º informações c/ registo informações c/ registo GVACC Restantes UO OOP7 ind 17 GVACC Restantes UO S ações realizadas diretamente pelo ICNF ou OB2.2 A2 Gestão de áreas classificadas públicas e proteção florestal A2.2.1 Valorizar, dinamizar e reabilitar infraestruturas de interpretação ambiental e visitação A2.2.2 em parceria, considerandose ação: o conjunto de Realizar ações de instalação, remoção e manutenção da sinalização dos percursos, paineis 01 jan 31 dez n.º de ações intervenções desenvolvidas 60% 20 n.º informativos e outra informação de carácter numa área protegida dentro informativo e pedagógico do mesmo período ou no quadro da mesma decisão/intenção Implementar um observatório de aves, junto à 01 jan 31 dez nº de relatórios relatório elaborado 40% 1 n.º Pateira, na RNDSJ informações c/ registo relatório c/ registo GVACC DCNFC DCNF OOP7 ind 18 A2.3.1 Promover encontros e desenvolver ações com atores locais/regionais para divulgar e mobilizar a 01 jan 31 dez adesão à marca e os produtos/serviços aderentes n.º de encontros S encontros / ações /ações realizados 30% 45 n.º informações c/ registo GVACC DCNF Gerir a marca Natural.PT OB2.3 contribuindo para a promoção e valorização dos produtos e A2.3.2 serviços das AP Realizar sessões de capacitação para os aderentes sobre os valores patrimoniais da RNAP 01 jan 31 dez n.º sessões S sessões realizadas 30% 6 n.º informações c/ registo GVACC DCNF A2.3.3 Promover o aumento dos produtos/serviços aderentes à marca 01 jan 31 dez % do acréscimo de aderentes variação do n.º contratos assinados com novos aderentes relativamente a % 80 % informações c/ registo GVACC DCNF OOP3 ind 10 Promover o envolvimento da OB2.4 sociedade na prossecução dos objetivos da conservação da A2.4.1 natureza e biodiversidade e das florestas Cooperar na implementação dos acordos/protocolos com Stakeholders em curso 01 jan 31 dez n.º de protocolos S de protocolos c/ em Stakeholders com implementação implementação em curso 100% 4 n.º informação c/ registo GVACC DCNFC; DCNFALT OOP3 ind 11 64

65 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] OB2.5 A2 Gestão de áreas classificadas públicas e proteção florestal OB2.6 Contribuir para a melhoria da eficiência/eficácia do sistema de defesa da floresta contra incêndios Promover o reforço da capacidade de prevenção e controlo dos agente biótipos nocivos A2.5.1 A2.5.2 A2.6.1 Desenvolver, no âmbito do SGIF, o sistema de risco de incêndio florestal com vista à redução do n.º de 01 jan 15 jun n.º de dias incêndios a divulgar via internet Elaborar a proposta do Programa Nacional de 01 jan 30 nov n.º de dias Prevenção Estrutural (PNPE) Rever o Programa Operacional de Sanidade 01 jan 15 dez n.º de dias Florestal (POSF) data de entrada em funcionamento data de elaboração da proposta data da elaboração da proposta de revisão do programa 50% % % 349 dias (15 jun) dias (30 nov) dias (15 dez) divulgação no portal do ICNF proposta c/ registo proposta c/ registo DGAPPF DGAPPF DGAPPF GVAAC DCNF DCNF OOP 1 ind 5 OOP2 Ind 9 OB2.7 Fomentar o potencial das Matas Nacionais A2.7.1 Elaborar proposta para valorização dos recursos das matas nacionais 01 jan 30 out n.º de propostas proposta elaborada 100% 1 n.º proposta c/ registo DGAPPF DCNF (área das MN com PGF + OB3.1 Assegurar a gestão florestal sustentável das áreas públicas sob gestão do ICNF, I.P. A3.1.1 Elaborar e atualizar os Planos de Gestão Florestal (PGF) em Matas Nacionais (MN) e áreas autárquicas sob gestão do ICNF (MAICNF) 01 jan 31 dez área das MAICNF com PGF) % da área das MN /(área das MN sujeitas a e MAICNF c/ PGF PGF+ área das MA ICNF sujeitas a PGF) * % 85 % base de dados de PGF DGPF DCNF DGAPPF OB3.2 Promover a organização do setor e a consolidação de modelos de A3.2.1 gestão conjunta Avaliar o funcionamento das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) constituídas 01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados 100% 2 n.º relatórios c/ registo DGPF DCNF A3 Gestão e Produção Florestal OB3.3 Implementar a aplicação de regulamentos e diretivas comunitárias A3.3.1 A3.3.2 Implementar o plano de fiscalização dos operadores que colocam no mercado, madeira e 01 jan 31 dez n.º de relatórios produtos derivados e elaborar indicadores de aplicação do regulamento Implementar o plano de controlo e fiscalização aos fornecedores de materiais florestais de reprodução e elaborar os indicadores de produção 01 jan 31 dez n.º de relatórios e comercialização de materiais florestais de reprodução S relatórios elaborados /atualizados relatório elaborado /atualizado 50% 2 n.º 50% 1 n.º relatórios c/ registo relatório c/ registo DGPF DGPF DCNF DCNF OB3.4 Acompanhar a evolução das fileiras florestais A3.4.1 Avaliar o resultado da aplicação do regime jurídico n.º de relatórios 01 jan 30 jun da pinha na 1.ª época de colheita elaborados relatório elaborado 100% 1 n.º relatório c/ registo DGPF OB3.5 Promover a formação profissional florestal e reforçar o A3.5.1 COTF Promover a consulta aos agentes do setor para concertação da visão para a formação profissional do setor florestal 01 jan 31 dez n.º de reuniões S relatos/resumos da reunião com os agentes do setor 100% 2 n.º relatos/resumos das reuniões DGPF DGAPPF DCNF 65

66 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] A4.1.1 Monitorizar a implementação da Estratégia Nacional para as Florestas (ENF) 01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios semestrais elaborados 20% 2 n.º relatórios c/ registo DGPF DPAI; DGAPPF; DRNCN; DCNF OOP1 ind 1 A4.1.2 Coordenar e acompanhar o processo de revisão dos PROF 29 mar 31 dez n.º de relatórios S relatórios elaborados 15% 2 n.º relatórios c/ registo DGPF DCNF DPAI OOP1 ind 2 OB4.1 Coordenar e promover o acompanhamento e a recondução de estratégias e planos de nível estratégico A4.1.3 A4.1.4 taxa de execução n.º de actividades das actividades Implementar o Programa de Ação Nacional de concretizadas / n.º total de 01 jan 31 dez previstas, para Combate à Desertificação (PANCD) actividades previstas para 2016, no PA do 2016 no PANCD*100 PANCD Coordenar os Grupos de Trabalho Biodiversidade e data de aprovação dos Florestas da Estratégia Nacional de Adaptação às 01 mar 31 dez n.º de dias relatórios de atividades Alterações Climáticas intercalares 15% 60 % dias 15% 334 (30 nov) relatórios c/ registo relatório c/ registo DPAI DPAI; DGPF GVACC; DGPF; DCNF A4 Planeamento e Assuntos Internacionais A4.1.5 A4.1.6 Concluir as atividades relativas à consolidação da proposta de revisão da Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ENCNB) Concluir a elaboração da carta de desporto natureza (CDN) do Parque Natural da Arrábida (PNA) e respetivo regulamento 01 jan 31 out n.º de dias n.º de 01 jan 30 jun documentos proposta de revisão de ENCNB relatório final (c/ proposta de CDN, regulamento e edital) dias 20% 304 (31 out) 15% 1 n.º proposta c/ registo relatório c/ registo DPAI DCNFLVT CD; DRNCN; DGPF; DCNF A4.2.1 Entregar relatórios nacionais: CITES - relatório anual e bienal (out 2016); reg. EU CITES relatório anual e bienal (jun 2016); relatório indicadores de progresso UNCCD (ago 2016) e 5.º relatório nacional CDB 01 jun 31 dez n.º de relatórios S relatórios nacionais elaborados [DPAI (UNCCD)=1; DRNCN (restantes)=5] 40% 6 n.º relatórios c/ registo DPAI; DRNCN OB4.2 Assegurar o cumprimento dos compromissos e o acompanhamento dos assuntos A4.2.2 comunitários e multilaterais, assegurando a representação nacional nos processos e instâncias identificados como prioritários Assegurar a representação nacional nas Conferências das Partes da Convenção sobre a CITES e da Convenção sobre a Diversidade Biológica; e participação nos Encontros da Partes do Protocolo de Nagóia sobre ABS e do Acordo ACCOBAMS 01 jan 31 dez n.º de relatórios S relatórios nacionais elaborados [DPAI (ABS)=1; DRNCN v(restantes)=3] 40% 4 n.º relatórios c/ registo DPAI; DRNCN A4.2.3 Identificar processos internacionais e comunitários e planificar o seu acompanhamento 01 abr 15 jul n.º de dias data da proposta 20% 105 dias (15 jul) proposta c/ registo DPAI 66

67 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] A4.3.1 Elaborar propostas de transposição para os respetivos PROT, de normas e conteúdos dos POAP com incidência territorial e urbanística 01 jan 31 dez n.º de propostas S de POAP com proposta de transposição 25% 13 n.º ofícios de comunicação às CCDR c/ registo DPAI DCNF OOP1 ind 4 A4 Planeamento e Assuntos Internacionais OB4.3 Coordenar e promover a concretização e assegurar o acompanhamento e revisão de instrumentos de gestão territorial, à luz do novo regime jurídico de instrumentos de gestão territorial (RJIGT) A4.3.2 A4.3.3 A4.3.4 Iniciar processos de recondução de POAP a programas especiais Concluir a atualização dos estudos de base para elaboração dos programas de ordenamento dos parques naturais Vale do Guadiana (PNVG), Serra de S. Mamede (PNSSM) e Douro Internacional (PNDI) Concluir a avaliação externa dos planos de ordenamento dos parques naturais Sintra-Cascais (PNSC) e Arrábida (PNA) n.º de processos S processos de recondução 01 jan 31 dez de recondução inciados iniciados data da informação sobre a 01 jan 31 jul n.º de dias conformidade do relatório final data da informação sobre a 01 jan 31 jul n.º de dias conformidade do relatório final 25% 12 n.º dias 25% 212 (31 jul) dias 25% 212 (31 jul) informações c/ registo informação c/ registo informação c/ registo DPAI; DCNF DPAI DPAI DCNF DCNF ALT; DCNF N; DRNCN DCNF LVT OOP 1 ind 3 Assegurar a participação nos processos de avaliação OB4.4 ambiental (Avaliação de Impacte ambiental, Avaliação A4.4.1 Ambiental Estratégica e Análise de Incidências Ambientais), de acordo com normas e técnicas e critérios comuns Realizar um documento com orientações e recomendações para emissão de pareceres em sede de AIA 01 jan 31 dez n.º de dias data de apresentação da proposta de guião 100% 365 dias (31 dez) informação/ proposta de guião c/ registo GAQ DPAI DCNF; DGPF; DGAPPF OB5.1 Monitorizar o avanço das candidaturas do ICNF, I. P. a apoios comunitários ou internacionais e acompanhar a sua execução financeira média do n.º de dias úteis até à A5.1.1 Submissão de pedidos de pagamento (PP) 01 jan 31 dez submissão dos PP A5.1.2 Elaboração de relatórios de monitorização 01 jun 30 nov n.º de relatórios média de dias úteis contados desde a receção dos documentos e até à submissão dos PP S de relatórios de monitorização 50% 8 dias 50% 3 n.º Tabela com base em registos / correio eletrónico relatórios c/ registo DIF DIF A5 Instrumentos Financeiros n.º de S de convites/concursos A5.2.1 Elaborar convites/concursos do FFP 01 jan 31 dez convites/concurs abertos os abertos 30% 8 n.º portal ICNF DIF OB5.2 Gerir o Fundo Florestal Permanente (FPP) (n.º candidaturas % candidaturas analisadas/ n.º A5.2.2 Verificar/analisar as candidaturas ao FFP 01 jan 31 dez verificadas/anali candidaturas rececionadas sadas até 30 nov) x % 95 % base de dados de análise das candidaturas DIF A5.2.3 Analisar PP com vista ao pagamento 01 jan 31 dez % de PP analisados (n.º PP analisados / n.º PP rececionados até 15 out) x % 95 % base de dados de controlo dos PP DIF 67

68 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Valor Unidade Início Fim Metodologia de cálculo [8] [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] n.º de S de convites/concursos A5.3.1 Elaborar convites/concursos do FCNB 01 jan 31 dez convites/concurs abertos os abertos 30% 4 n.º portal ICNF DIF OB5.3 Gerir o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (FCNB) % de (n.º candidaturas candidaturas analisadas/ n.º A5.3.2 Verificar/ analisar as candidaturas ao FCNB 01 jan 31 dez verificadas/anali candidaturas rececionadas sadas até 30 nov) x % 95 % base de dados de análise das candidaturas DIF A5 Instrumentos Financeiros A5.3.2 Analisar PP com vista ao pagamento 01 jan 31 dez % de PP analisados (n.º de PP analisados / n.º PP rececionados até 15 out) x % 95 % base de dados de controlo dos PP DIF OB5.4 Potenciar a utilização de instrumentos financeiros no apoio às políticas de conservação da natureza, biodiversidade e florestas A5.4.1 A5.4.2 Assegurar o cumprimento das obrigações decorrentes do Protocolo de Cooperação Institucional entre o POSEUR e o ICNF Emitir resposta às solicitações no âmbito das candidaturas ao POSEUR e ao PDR2020 % de tarefas 01 mar 31 dez executadas % de pareceres 01 jan 31 dez emitidos no prazo definido % tarefas executadas/tarefas exigidas do Anexo I ao Protocolo de Colaboração entre o POSEUR e ICNF (pareceres emitidos no prazo definido/nº de pedidos de parecer) x % 90 % 50% 90 % relatório/ informação c/ registo relatório/ informação c/ registos DPAI DPAI DGAPPF; DRNCN; DIF; GVACC DCNF; DGAPPF OOP 2 ind 7 OB6.1 Melhorar a qualificação e promover a integração do conhecimento dos colaboradores do ICNF (n.º trabalhadores que % de frequentam ações A6.1.1 Promover a formação dos trabalhadores 01 jan 31 dez 50% 30 % trabalhadores formação/ n.º total de trabalhadores) x 100 A6.1.2 Realizar ações de comunicação interna 01 jan 31 dez n.º de eventos S de eventos realizados 50% 30 n.º relatórios de monitorização do plano de formação informação disponibilizada na Intranet DAF GVACC Todas UO OOP5 ind 14 A6.2.1 Monitorizar indicadores de desempenho financeiro S de relatórios de n.º de relatórios 01 jan 31 dez monitorização intercalares de monitorização e final 40% 3 n.º relatórios c/ registo DAF OOP4 ind 13 A6 Áreas de Suporte OB6.2 A6.2.2 Contribuir para a melhoria do sistema de gestão e de controlo interno Elaborar/ rever normativos internos que promovem a qualidade dos serviços (v.g. desenvolver o manual instruções do SI.ReSin, harmonizar procedimentos no acompanhamento da revisão/alteração PDM, rever a OS referente à comunicação, IS atualização das taxas/serviços, manual do acolhimento, manual de fitosanidade/ inspeção fitossanitária, implementação do plano de ação nacional relativo à Diretiva Inspire ) 01 jan 31 dez n.º de normativos S de normativos realizados/revistos 30% 15 n.º publicitação na Intranet GAQ Todas UO OOP4 ind 12 relatório c/ A6.2.3 Concluir a sistematização do quadro normativo 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 20% 1 n.º registo GAQ todas UO A6.2.4 Realizar ações de acompanhamento e avaliação do funcionamento dos serviços 01 mai 30 set n.º de relatórios S de relatórios elaborados 10% 2 n.º relatórios c/ registo GAQ DGAPPF DCNF 68

69 OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS PARA 2016 ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES ÁREA DE INTERVENÇÃO [1] Cód. [2] Descrição [3] Cód. [4] Descrição [5] Calendário Indicador Acompanhamento [6] Meta Prevista Peso [9] Indicador Metodologia de cálculo [8] Valor Unidade Início Fim [7] [10] [11] Fonte de Verificação [12] Unidade Orgânica Responsável Envolvidas [13] [14] OOP/Ind QUAR [15] Resultado atingido [16] Grau de concretização [17] Nível de superação [18] Fundamentação da realização do objetivo/atividade ou da causa do desvio [19] OB6.3 Promover a gestão do património imobiliário A6.3.1 Identificar os bens imóveis reputados desnecessários à prossecução das atribuições do ICNF, I.P. e passíveis de alienação, arrendamento, demolição 01 jan 31 dez n.º de relatórios S de relatórios elaborados 100% 1 n.º relatórios c/registo DAF DCNF A6.4.1 Disponibilizar aplicações WEB ao cidadão e às empresas no âmbito do SI.ICNF (CITES, SigC (carta caçador) e SiResin) 01 jan 31 dez n.º de aplicações WEB S de aplicações WEB abertas ao cidadão/empresa no âmbito do Si.ICNF 30% 3 n.º SI.ICNF GSTI; DGPF DRNCN OOP 6 Ind 15 A6 Áreas de Suporte OB6.4 Melhorar o nível de serviço público elevando o grau de informação do cidadão A6.4.2 Disponibilizar novo método de autenticação para aplicações Web abertas ao cidadão e empresas (CITES; SIGC; SI.ICNF-RJAAR) 01 jan 31 dez n.º de aplicações S de aplicações WEB com novo método de autenticação 30% 3 n.º SI.ICNF GSTI DRNCN; DGPF OOP 6 Ind 16 A6.4.3 Definir as especificações técnicas do módulo SI.ICNF-RJAAR, do SI.ICNF 01 jan 31 dez n.º de relatórios relatório elaborado 25% 1 n.º relatório c/ registo DGPF A6.4.4 Realizar ações de acompanhamento e de promoção da iniciativa Business & Biodiversity 01 jan 31 dez n.º de ações realizadas S das ações realizadas 15% 15 n.º documentos c/ registo GVACC 69

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71 ANEXO III ÁREAS DE COMPETÊNCIA: LISTA DAS ÁREAS PROTEGIDAS, RN2000 E ÁREAS FLORESTAIS 71

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73 Figura 2: Delimitação das áreas classificadas e das áreas submetidas ao regime florestal sob administração do ICNF 73

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