Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal

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1 Motricidade ISSN: X Desafio Singular - Unipessoal, Lda Portugal Lima, J.R.P.; Oliveira, T.P.; Ferreira-Júnior, A.J. Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício: Revisão dos mecanismos autonômicos envolvidos e relevância clínica e desportiva Motricidade, vol. 8, núm. Supl. 2, 2012, pp Desafio Singular - Unipessoal, Lda Vila Real, Portugal Disponível em: Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

2 Motricidade FTCD/FIP-MOC 2012, vol. 8, n. S2, pp Suplemento do 1º EIPEPS Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício: Revisão dos mecanismos autonômicos envolvidos e relevância clínica e desportiva Post-exercise cardiovascular autonomic recovery: Review of the underlying autonomic mechanisms and clinical and sports relevance J.R.P. Lima, T.P. Oliveira, A.J. Ferreira-Júnior ARTIGO DE REVISÃO REVIEW ARTICLE RESUMO O comportamento de variáveis hemodinâmicas e autonômicas durante o exercício físico tem sido bastante estudado pela literatura. Recentemente, as pesquisas científicas também têm dado atenção ao comportamento das variáveis hemodinâmicas e autonômicas pós-exercício. Logo após o término do exercício, a frequência cardíaca cai exponencialmente, e esta queda é mediada, predominantemente, pela reativação vagal. A recuperação da frequência cardíaca pós-exercício é uma ferramenta com potencial aplicação prática clínica e desportiva. Sabe-se que uma menor recuperação da frequência cardíaca após o exercício está relacionada a um mau prognóstico de mortalidade. Além disso, uma melhor recuperação da frequência cardíaca entre sessões de treinamento físico predispõe um melhor rendimento desportivo. Por isso, o presente estudo objetivou revisar os estudos sobre a recuperação da frequência cardíaca, discutir os elementos que estão por trás do comportamento da frequência cardíaca pós-exercício e confirmar a aplicação prática desse índice para a saúde e o esporte. Palavras-chave: frequência cardíaca, exercício, saúde ABSTRACT The hemodynamic and autonomic profile during exercise has been extensively studied in the literature. Recently, scientific studies have also given attention to the hemodynamic and autonomic variables on post-exercise period. Soon after the end of the exercise, heart rate falls quickly and exponentially, and this fall is mediated predominantly by vagal reactivation. The post-exercise heart rate recovery after is a potential tool with practical application in the clinical and sports environments. It is known that a lower heart rate recovery after maximal exercise is related to poor predictor of mortality. In addition, better heart rate recovery between physical training sessions predisposes a better sports performance. For these reasons, this study aimed to review the major studies about the post-exercise heart rate recovery, to discuss the elements that underlie the behavior of the post-exercise heart rate recovery and to confirm the practical application of this index for health and sport. Keywords: heart rate, exercise, health Submetido: Aceite: Jorge Roberto Perrout de Lima, Tiago Peçanha de Oliveira, Antônio José Ferreira-Júnior. Laboratório de Avaliação Motora - Faculdade de Educação Física e Desportos, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Endereço para correspondência: Jorge Roberto Perrout de Lima, Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus Universitário S/N Martelos, CEP: Juiz de Fora - Minas Gerais, Brasil. jorge.perrout@ufjf.edu.br

3 420 J.R.P. Lima, T.P. Oliveira, A.J. Ferreira-Júnior O comportamento de variáveis hemodinâmicas e autonômicas durante o exercício físico tem sido bastante estudado pela literatura (Kamath, Fallen, & Mckelvie, 1991; Tulppo, Mäkikallio, Seppänen, Laukkanen, & Huikuri, 1998; Piepoli, Clark, & Coats, 1995). Sabe-se que durante o exercício físico, dada a atividade metabólica aumentada, há aumento do débito cardíaco e redirecionamento do fluxo sanguíneo para a musculatura ativa (Alessio e Hutchinson, 1992; Rowell, 1983). Tais respostas são produzidas por meio da atuação do sistema nervoso autônomo sobre o coração e os vasos sanguíneos (Krieger, Brum, & Negrao, 1998; Vatner e Pagani, 1976). Dada a facilidade de mensuração, a frequência cardíaca (FC), tem sido amplamente utilizada na prática clínica e desportiva para avaliar a resposta autonômica cardiovascular ao exercício físico (Karvonen & Vuorimaa, 1988, Arena et al., 2010). A FC é controlada primariamente pela atividade do sistema nervoso autônomo, por meio de seus ramos simpático e vagal. No repouso, a atividade vagal é predominante, produzindo manutenção do ritmo cardíaco em níveis inferiores ao ritmo natural de disparo do nódulo sinoatrial (Jensen-Urstad, Saltin, Ericson, Storck, & Jensen-Urstad 1997; Jose, 1966). No início do exercício ou durante exercícios de intensidade leve, o principal mecanismo associado à elevação da FC é a diminuição da atividade vagal, denominada de retirada vagal (Ekblom e Hermansen, 1968; Nobrega e Araujo, 1993). Na medida em que aumenta a intensidade do exercício, maiores incrementos da FC são conseguidos por meio do aumento da atividade simpática sobre o coração, denominada entrada simpática (Kamiya, Michikami, Fu, Niimi, & Iwase, 2000; O'Hagan, Casey, & Clifford, 1997). Evidências indicam que o estresse autonômico, principalmente do exercício físico intenso, está por trás dos aumentos de risco de morte súbita (Albert et al., 2000; Mittleman & Siscovick, 1996). A redução da atividade vagal aliada ao aumento da atividade simpática criam um ambiente propício ao aparecimento de arritmias letais (Buch, Coote, & Townend, 2002). O comportamento da FC durante o exercício, portanto, é uma forma simples e de baixo-custo de se avaliar as respostas autonômicas cardiovasculares ao esforço, com impacto significativo na prevenção de acometimentos súbitos do sistema cardiovascular, e capacidade de predição de riscos de eventos cardíacos (Jouven et al., 2005). Recentemente, as pesquisas científicas também têm dado atenção ao comportamento das variáveis hemodinâmicas e autonômicas pós-exercício (Buchheit & Gindre, 2006; Hautala et al., 2001; Tulppo et al., 2011). A literatura tem demonstrado que logo após o término do exercício físico, a FC cai de maneira rápida e (mono)exponencial (Pierpont, Stolpman, & Gornick, 2000), e esta queda é mediada, predominantemente, pela reativação vagal (Imai et al., 1994; Pierpont et al., 2000). Esta íntima relação com a função vagal cardíaca estimulou uma série de estudos que encontraram relação inversa entre a magnitude da recuperação da FC pós-exercício e o risco de mortalidade (Cole, Blackstone, Pashkow, Snader, & Lauer, 1999; Cole, Foody, Blackstone, & Lauer 2000; Nishime, Cole, Blackstone, Pashkow, & Lauer 2000). A recuperação da FC também tem uma aplicação importante no meio desportivo. Estudos têm demonstrado que atletas recuperam melhor de um mesmo esforço do que indivíduos com níveis moderados de atividades físicas ou sedentários (Buchheit e Gindre, 2006; Ostojic et al., 2010; Ostojic, Stojanovic, & Calleja-Gonzalez, 2011,). Além disso, uma boa recuperação da FC pode ser o fator predisponente ao sucesso desportivo, já que o bom desempenho em uma atividade/ sessão desportiva requer uma ótima recuperação dos esforços das atividades/sessões anteriores (Borresen & Lambert, 2008; Kiviniemi, Hautala, Kinnunen, & Tulppo 2007). A presente revisão de literatura optou por apresentar os elementos relacionados à recuperação autonômica cardíaca pós-exercício, e verificar a aplicação clínica e desportiva da recuperação da FC. A partir de uma busca ampla

4 Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício 421 nas principais bases de dados da literatura, discutimos o comportamento da FC pósexercício, as fases da recuperação autonômica cardíaca, os mecanismos de controle cardiovascular pós-exercício, os métodos de estudo da recuperação da FC, a relevância clínica e desportiva do estudo da recuperação da FC e novas perspetivas de pesquisa. Antes disso, porém, realizamos uma breve discussão em relação à regulação autonômica da FC de repouso e durante o exercício físico. REGULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA: REPOUSO E EXERCÍCIO FÍSICO As fibras parassimpáticas (vagais) que suprem o coração originam-se de neurônios do centro de controle cardiovascular, localizados no bulbo. Ao atingirem o coração, essas fibras entram em contato com o nódulo sinusal, liberando acetilcolina, a qual provoca uma diminuição da atividade elétrica cardíaca, promovendo redução da FC. Portanto, o sistema nervoso parassimpático atua desacelerando o ritmo de despolarização do coração (Challapalli, Kadish, Horvath, & Goldberger, 1999; Jensen-Urstad et al., 1997). A atuação simpática é, de certa maneira, antagônica à atuação parassimpática, no coração. As fibras simpáticas atingem o coração por meio de nervos aceleradores cardíacos, estimulando os recetores beta-adrenérgicos presentes no nódulo sinusal, a partir da liberação de noradrenalina sobre este tecido. O produto da liberação deste neurotransmissor é a elevação na FC (Loeb e detarnowsky, 1988). Diversos mecanismos de controle cardiovascular atuam, a partir de eferências ou aferências para o centro de controle cardiovascular (presente no bulbo), modulando a ação do sistema nervoso simpático e parassimpático sobre o coração. Entre os sistemas de controle cardiovascular mais citados pela literatura, destacam-se: os influxos com origem no córtex cerebral, denominado comando central (Carter, Watenpaugh, Wasmund, Wasmund, & Smith 1999); e influxos periféricos, tais como os provenientes de recetores de movimento e concentração de metabólitos, localizados na musculatura esquelética (mecanorreceptores e metaborreceptores) (Bull, Davies, Lind, & White, 1989; Sala-Mercado et al., 2007; Piepoli et al., 1995), de recetores de pressão, presentes na artéria aorta e nas carótidas (barorreceptores) (Niemela et al., 2008; Raven, Fadel, & Ogoh, 2006), de recetores químicos, presentes na artéria aorta e nas carótidas, sensíveis às concentrações de oxigênio e dióxido de carbono (quimiorrecetores) (Gujic et al., 2007), e de recetores cutâneos sensíveis ao calor (termorreceptores) (Rowell, 1983). Todos esses mecanismos proverão informações sobre o comportamento metabólico do organismo gerando estímulos que podem produzir aceleração ou desaceleração da FC de acordo com as necessidades imediatas. Na condição de repouso, a atividade cardíaca sofre influência predominante da atividade vagal, que, como dito anteriormente, mantém reduzido os valores de frequência cardíaca (FC) nesta condição (Jensen-Urstad et al., 1997). Com o início do exercício físico, a atuação do comando central e dos mecanorreceptores inibem a influência vagal sobre o coração, promovendo elevação da FC (Bull et al., 1989; Coote, 2010, Gladwell et al., 2005). Na medida em que a intensidade do exercício físico aumenta, há elevação na produção de metabólitos e na temperatura corporal. Tais respostas promovem elevação da atividade simpática cardíaca e da concentração de epinefrina plasmática, o que gera um aumento adicional nos valores de FC (Buchheit, Laursen, & Ahmaidi, 2007a; Coote, 2010, Sala-Mercado et al., 2007) (ver Figura 1). RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS O EXERCÍCIO FÍSICO Imediatamente após o término do exercício físico, a FC cai de maneira (mono)exponencial, diminuindo progressivamente o débito cardíaco até o seu nível de repouso (Imai et al., 1994, Perini et al., 1989, Pierpont et al., 2000). A queda da FC pós-exercício é controlada pelo sistema nervoso autônomo, por meio da soma

5 422 J.R.P. Lima, T.P. Oliveira, A.J. Ferreira-Júnior Figura 1. Comportamento da frequência cardíaca durante o exercício físico Integração autonômica e influência dos mecanismos de controle cardiovascular integrada de reativação do tônus vagal e retirada do tônus simpático (Imai et al., 1994, Perini et al., 1989). Por conta disso, o estudo da recuperação da FC permite verificar a capacidade de recuperação autonômica cardíaca pós-exercício (Morise, 2004). De acordo com o ritmo de queda da FC e de seus determinantes autonômicos, a recuperação autonômica cardíaca pode ser dividida em duas fases: (1) fase rápida da recuperação autonômica cardíaca e (2) fase lenta da recuperação autonômica cardíaca (Coote, 2010). Cada uma dessas fases possui ações distintas dos mecanismos de regulação cardiovascular, produzindo queda da FC (Figura 1). Fase Rápida da Recuperação Autonômica Cardíaca Logo após o término do exercício físico, a FC cai de maneira significativa e imediata (Figura 2). Tal queda, entretanto, é praticamente abolida após a administração de atropina (bloqueador parassimpático) durante o exercício (Imai et al., 1994). Por conta disso, a recuperação da FC medida nos primeiros instantes pós-exercício é uma forma eficiente de avaliação da reativação vagal cardíaca (Imai et al., 1994). Em relação ao comportamento dos mecanismos de controle cardiovascular, nesta fase, a literatura tem demonstrado que a cessação dos inputs oriundos do comando central e dos mecanorreceptores presentes na musculatura esquelética permitem a reativação do tônus vagal, produzindo queda rápida da FC (Bull et al., 1989, Carter et al., 1999, Ogoh et al., 2002) (Figura 2). Isso pode ser comprovado pelos estudos de Carter et al., (1999) e Bull et al., (1989). No primeiro estudo, imediatamente após o exercício físico, o protocolo de recuperação ativa (manutenção da ação de comando central e mecanorreceptores no período pós-exercício) produziu menor queda da FC do que o protocolo de recuperação passiva (movimento realizado por uma outra pessoa, manutenção apenas da ação dos mecanorreceptores), indicando que a cessação dos estímulos oriundos do córtex cerebral (comando central) são determinantes na queda inicial da FC. Já o estudo de Bull et al., (1989), demonstrou que a realização de contrações isométricas involuntárias (sem participação do comando central, apenas de mecanorreceptores e metaborreceptores), produz elevação da FC e que, após o término deste estímulo, mesmo com manutenção da oclusão arterial (forma de isolar os efeitos dos mecanorreceptores na recuperação), há queda significativa da FC, indicando que a cessação dos estímulos oriundos da ação dos

6 Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício 423 mecanorreceptores também parece contribuir significativamente para recuperação da FC logo após o término do exercício físico (Figura 2). Fase Lenta da Recuperação Autonômica Cardíaca Na medida em que a recuperação prossegue, há remoção dos metabólitos produzidos pela contração muscular (lactato, H+, Pi...) e das catecolaminas circulantes, retorno do ph sanguíneo à sua condição basal e normalização da temperatura corporal (Buchheit et al., 2007a; Coote, 2010; Perini et al., 1989). A regularização desses fatores permite a diminuição da ação de quimiorrecetores, de metaborreceptores musculares e de termorreceptores (Coote, 2010, Gujic et al., 2007, Niemela et al., 2008). Tais respostas produzem queda lenta e sustentada da FC, mediada pela soma integrada de reativação parassimpática e retirada simpática sobre o coração (Coote, 2010) (Figura 2). Em relação à ação de quimiorrecetores na recuperação da FC pós-exercício, estudo de (Gujic et al., 2007) demonstrou que um protocolo de exercício isométrico em condição de hipoxia produz recuperação mais lenta da FC do que o mesmo exercício realizado em condição de normoxia, evidenciando o papel chave que o restabelecimento das concentrações de oxigênio e dióxido de carbono têm na recuperação da FC pós-exercício (Figura 2). Ainda não está claro qual o papel da ação dos metaborreceptores na recuperação da FC pós-exercício. Estudo de Bull et al. (1989) observou queda similar da FC nas condições com ou sem oclusão arterial, fato este que nos leva a crer que a diminuição da estimulação de metaborreceptores possui papel insignificante sobre a recuperação da FC. Entretanto, sabe-se que a ação dos metaborreceptores está intimamente associada ao reajuste barroreflexo que ocorre durante o exercício físico (Niemela et al., 2008, Sala-Mercado et al., 2007). Estudos indicam que o aumento na concentração de metabólitos, na musculatura esquelética, produz estimulação dos metaborreceptores, elevando a atividade simpática e o ponto de ação dos barorreceptores. Esse reajuste no barorreflexo permite que a FC eleve-se concomitantemente à elevação da pressão arterial. Após o término do exercício físico, a atividade dos barorreceptores retorna gradativamente ao seu nível de repouso. Sabe-se que a recuperação do barorreflexo pós-exercício é mais lenta após o exercício intenso, com alta participação anaeróbia (Buchheit et al., 2007a; Gladwell, Sandercock, & Birch, 2010; Niewiadomski, Gasiorowska, Krauss, Mroz, & Cybulski, 2007). A alta produção de metabólitos, típica desse exercício, associada à ativação simpática persistente estariam por trás do atraso no retorno da ação desse sistema e, possivelmente, possuiriam influência no retardo da recuperação da FC (Figura 2). Mais estudos, no entanto, são necessários no intuito de se identificar as relações existentes entre a recuperação da FC, a produção de metabólitos, a atividade simpática e a recuperação do barorreflexo. Outro fator que merece destaque na fase lenta da recuperação autonômica cardíaca é o restabelecimento da temperatura corporal. O aumento da temperatura corporal, típico do exercício físico, estimula recetores cutâneos sensíveis ao aumento da temperatura, gerando uma resposta simpática para o coração, elevando a FC (Rowell, 1974; Rowell, 1983). Além disso, há vasodilatação da árvore vascular cutânea e estimulação da perda de calor por evaporação (suor) (Rowell, 1974; Rowell, 1983). Após o exercício, na medida em que a atividade metabólica diminui, os sistemas de resfriamento do organismo produzem redução da temperatura cutânea, diminuindo, assim, a ativação simpática e, consequentemente, a FC (Figura 2). MÉTODOS DE ANÁLISE DA RECUPERAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA PÓS-EXERCÍCIO A recuperação da FC pós-exercício tem sido medida de diversas formas. A mais conhecida é por meio da quantificação da diferença absoluta entre a FC no pico do exercício e a FC após um período fixo de recuperação (Cole et al.,

7 424 J.R.P. Lima, T.P. Oliveira, A.J. Ferreira-Júnior Figura 2. Comportamento da frequência cardíaca no período de recuperação Integração autonômica e influência dos mecanismos de controle cardiovascular 1999; Ostojic et al., 2010). A maioria dos estudos utiliza um intervalo entre 30 segundos e 2 minutos para o cálculo deste índice ( 30s, 60s e 120s). Entretanto, ajustes exponen - ciais ou logaritmos também têm sido propostos. Nesse sentido, outros dois índices comummente usados são: T30, que representa a recíproca negativa da inclinação da reta de regressão dos logaritmos naturais da FC correspondente a cada intervalo R-R do décimo ao quadragésimo segundo de recuperação (Imai et al., 1994) e; HRRT, calculado pela constante de tempo de decaimento da FC, após ajuste exponencial (Perini et al., 1989; Pierpont et al., 2000). Já que a queda da FC imediatamente após o exercício pode ser atribuída, de maneira quase que exclusiva, à reativação parassimpática, os índices de recuperação da FC de curta duração ( 30s, 60s e T30) podem ser considerados marcadores da reativação vagal pós-exercício (Buchheit, Papelier, Laursen, & Ahmaidi, 2007b). Já o índice HRRt, por avaliar todo o período de recuperação da FC pósexercício, tem sido considerado um marcador de avaliação da reativação vagal e da retirada simpática pós-exercício (Buchheit et al., 2007b). RELEVÂNCIA CLÍNICA DO ESTUDO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO Apesar de a prática regular de exercícios físicos exercer um papel protetor sobre o sistema cardiovascular, promovendo melhoria na capacidade funcional e redução de diversos fatores de risco para doença cardiovascular, o exercício físico agudo, sobretudo o realizado em altas intensidades, é considerado um gatilho que aumenta os riscos de arritmias letais (Albert et al., 2000, Mittleman & Siscovick, 1996). A atividade parassimpática reduzida e o aumento da atividade simpática inerentes ao esforço físico produzem um ambiente propício ao desenvolvimento de atividades ectópicas ventriculares, culminando com parada cardíaca e morte súbita (Buch et al., 2002). Estudos demonstram que durante e nos 30 minutos subsequentes ao exercício físico de alta intensidade, o organismo está exposto a maiores riscos de acometimentos cardiovasculares (Albert et al., 2000). Indivíduos que se recuperam mais rapidamente do esforço físico, no entanto, tendem a ter uma janela de exposição a acometimentos cardiovasculares reduzida, o que tem um impacto significativo para a saúde (Albert et al., 2000, Cole et al.,

8 Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício ). Baseado nestas idéias, uma série de estudos tem verificado o potencial preditivo de mortalidade da recuperação da FC. Uma busca na base de dados Pubmed, utilizando os termos heart rate recovery e mortality encontrou 144 estudos que apresentam associação destes termos. Deve-se destacar o papel precursor dos estudos da Clinica de Cleveland (Cole et al., 1999; Cole et al., 2000; Nishime et al., 2000) que propulsionaram toda a evolução nesta área. Além disso, tem sido mostrado que a recuperação da FC está diminuída em diversas condições patológicas (Ghaffari, Kazemi, & Aliakbarzadeh, 2011; Kesoi et al., 2010; Morise, 2004; Kaya et al., 2009) ou em indivíduos com fatores de risco para doença cardiovascular (Nilsson, Hedberg, Jonason, Lonnberg, & Ohrvik 2007; Dimkpa & Oji, 2010). RELEVÂNCIA DESPORTIVA DO ESTUDO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RECUPERAÇÃO A recuperação da FC também tem sido utilizada num contexto esportivo. Diversos estudos têm demonstrado que a recuperação da FC é uma ferramenta útil para avaliação, prescrição e monitoramento do treinamento físico. Aptidão Aeróbia x Recuperação da FC Ostojic e Calleja-Gonzalez, (2010) e Ostojic et al. (2011) realizaram estudos, com atletas de rendimento, dividindo-os em dois grupos, de acordo com a sua aptidão aeróbia. Os autores observaram que atletas com maior aptidão aeróbia possuem uma melhor recuperação da FC após o esforço máximo. Buchheit e Gindre, (2006) por sua vez, não encontraram associação da recuperação da FC com a aptidão aeróbia. Entretanto, nesse estudo, não foram avaliados atletas de rendimento; apenas foram avaliados indivíduos com níveis moderados de prática de atividades físicas. Portanto, parece evidente que a associação entre aptidão aeróbia e recuperação da FC parece estar restrita a indivíduos com alto níveis de treinamento físico. Treinamento Físico x Recuperação da FC A recuperação da FC também tem mostrado associação com o treinamento físico. Em um estudo longitudinal, de base populacional, Carnethon et al., (2005), observaram que o treinamento físico regular aprimora a recuperação da FC. Em um outro estudo, Yamamoto, Miyachi, Saitoh, Yoshioka e Onodera, (2001) encontraram melhoria na recuperação da FC após um programa de treinamento aeróbico de alta intensidade (80% do VO 2 máx). Nesse estudo, de maneira interessante, os autores observaram que as melhorias na recuperação da FC já se mostraram evidentes com uma semana de treinamento físico, indicando que as adaptações autonômicas relacionadas à recuperação da FC são rapidamente promovidas pelo treinamento físico. Este achado foi confirmado por Lamberts, Swart, Noakes, e Lambert, (2009) em um contexto esportivo. Tais autores encontraram que, após 5 sessões de treinamento físico de alta intensidade, ciclistas de alto rendimento já apresentavam maior recuperação da FC após um exercício de contrarelógio de 40 km. Buchheit e Gindre (2006) avançaram neste entendimento, na medida em que encontraram correlação da carga de treinamento físico com a recuperação da FC. Neste estudo, indivíduos submetidos à maiores cargas de treinamento físico apresentaram uma maior recuperação da FC após o exercício máximo. Portanto, a recuperação da FC tem se mostrado um bom instrumento para controle da carga de treinamento físico. Outros fatores Também tem sido observada associação entre o tipo (Nagashima et al., 2011) e dinâmica (Ostojic et al., 2010) de esporte e recuperação da FC. Nagashima et al. (2011) encontraram melhor recuperação da FC em atletas praticantes de modalidades esportivas de alta intensidade em comparação àqueles praticantes de modalidades esportivas menos intensas. Já em relação à dinâmica do esporte, Ostojic et al., (2010) verificaram que atletas de esportes de características intermitentes apresentavam

9 426 J.R.P. Lima, T.P. Oliveira, A.J. Ferreira-Júnior melhor recuperação da FC do que atletas de endurance. O treinamento de alta intensidade provoca adaptações mais poderosas sobre o sistema de remoção de metabólitos, associados à realização do exercício, permitindo uma melhoria crônica na capacidade de recuperação após o exercício físico. Além disso, o caráter intermitente, de alguns esportes, com alternância de períodos de alta intensidade e períodos de baixa intensidade, ou repouso, condiciona uma melhor adequação do organismo às situações de modificações agudas do ritmo cardíaco, culminando com uma melhor recuperação da FC. NOVAS PERSPETIVAS DE PESQUISA Baseado na revisão dos estudos apresentados torna-se necessária uma melhor investigação sobre o papel dos sistemas de controle cardiovascular na recuperação autonômica cardíaca pós-exercício. Nesse sentido, é importante que as pesquisas científicas preocupemse em correlacionar a dinâmica de queda da FC, em suas fases típicas, com a ativação/ desativação dos mecanismos centrais e periféricos de regulação da FC. A partir do entendimento fisiológico detalhado do acoplamento entre tais mecanismos e a atividade cardíaca na recuperação, será possível estabelecer, em um contexto patológico, quais falhas que ocorrem na recuperação do organismo pós-exercício que estão relacionadas ao maior risco de eventos cardiovasculares. Outra forma de avaliação da recuperação autonômica cardíaca pós-exercício, que vem ganhando espaço nos estudos, é a análise da recuperação da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). A VFC é variação entre intervalos RR sucessivos, de origem sinusal; sendo considerada uma ferramenta útil e não-invasiva para a avaliação da modulação autonômica cardíaca. Os métodos clássicos de análise da VFC demandam a condição de estacionaridade dos dados, o que pode explicar o fato de a maioria dos estudos ter analisado esta variável na condição de repouso ou durante o exercício físico estável. Recentemente, alguns autores propuseram métodos para o estudo da VFC pós-exercício (Goldberger et al., 2006; Martinmaki & Rusko, 2008; Ng et al., 2009). Por conta de os métodos de análise da VFC de recuperação serem recentes, há poucos estudos na literatura sobre a influência de outras variáveis sobre este índice. Sabe-se que o treinamento físico possui influência a VFCrec (Buchheit et al., 2008), assim como a ingestão hídrica (Oliveira, Ferreira, Mattos, Silva, & De Lima, 2011), imersão hídrica (Al Haddad et al., 2010) e posição corporal (Buchheit, Al Haddad, Laursen, & Ahmaidi, 2009) e intensidade do exercício (Gladwell et al., 2005, Niewiadomski et al., 2007). Não há estudos na literatura sobre a recuperação da VFC e a presença de fatores de risco para doença cardiovascular, ou mesmo em relação à recuperação da VFC e mortalidade. Mais estudos, portanto, são necessários para verificar uma possível relevância clínica e desportiva da análise desta variável. CONCLUSÕES A recuperação da FC é uma ferramenta simples e de baixo-custo para a avaliação da recuperação autonômica cardíaca, com comprovada aplicação clínica e desportiva. O comportamento da FC pós-exercício depende da ação integrada de diversos mecanismos de controle cardiovascular, culminando com reativação vagal e retirada simpática. O melhor entendimento da ação isolada de cada mecanismo de controle cardiovascular, no comportamento da recuperação da FC, permitirá um melhor alcance sobre quais falhas autonômicas estão por trás dos riscos de acometimentos cardiovasculares pós-exercício. Agradecimentos: Nada a declarar. Conflito de Interesses: Nada a declarar.

10 Recuperação autonômica cardíaca pós-exercício 427 Financiamento: Nada a declarar. REFERÊNCIAS Al Haddad, H., Laursen, P. B., Chollet, D., Lemaitre, F., Ahmaidi, S., & Buchheit, M. (2010). Effect of cold or thermoneutral water immersion on post-exercise heart rate recovery and heart rate variability indices. Autonomic Neuroscience, 156, Albert, C. M., Mittleman, M. A., Chae, C. U., Lee, I. M., Hennekens, C. H., & Manson, J. E. (2000). Triggering of sudden death from cardiac causes by vigorous exertion. New England Journal of Medicine, 343, Alessio, H. M., & Hutchinson, K. M. (1992). Cardiovascular adjustments to high- and lowintensity exercise do not regulate temporary threshold shifts. Scandinavian Audiology, 21, Arena, R., Myers, J., Abella, J., Peberdy, M. A., Bensimhon, D., Chase, P., & Guazzi, M. (2010). The prognostic value of the heart rate response during exercise and recovery in patients with heart failure: influence of betablockade. International Journal of Cardiology, 138, Borresen, J., & Lambert, M. I. (2008). Autonomic control of heart rate during and after exercise : measurements and implications for monitoring training status. Sports Medicine, 38, Buch, A. N., Coote, J. H., & Townend, J. N Mortality, cardiac vagal control and physical training - what's the link? Experimental Physiology, 87, Buchheit, M., & Gindre, C Cardiac parasympathetic regulation: Respective associations with cardiorespiratory fitness and training load. American Journal of Physiology - Heart and Circulatory Physiology, 291, Buchheit, M., Al Haddad, H., Laursen, P. B., & Ahmaidi, S. (2009). Effect of body posture on postexercise parasympathetic reactivation in men. Experimental Physiology, 94, Buchheit, M., Laursen, P. B., & Ahmaidi, S. (2007a). Parasympathetic reactivation after repeated sprint exercise. American Journal of Physiology - Heart and Circulatory Physiology, 293, Buchheit, M., Millet, G. P., Parisy, A., Pourchez, S., Laursen, P., & Ahmaidi, S. (2008). Supramaximal training and postexercise parasympathetic reactivation in adolescents. Medicine & Science in Sports & Exercise, 40, Buchheit, M., Papelier, Y., Laursen, P. & Ahmaidi, S. (2007b). Noninvasive assessment of cardiac parasympathetic function: Postexercise heart rate recovery or heart rate variability? American Journal of Physiology - Heart and Circulatory Physiology, 293, Bull, R. K., Davies, C. T., Lind, A. R. & White, M. J. (1989). The human pressor response during and following voluntary and evoked isometric contraction with occluded local blood supply. The Journal of Physiology, 411, Carnethon, M. R., Jacobs, D. R. Jr., Sidney, S., Sternfeld, B., Gidding, S. S., Shoushtari, C., & Liu, K. (2005). A longitudinal study of physical activity and heart rate recovery. Medicine & Science in Sports & Exercise, 37, Carter, R., Watenpaugh, D. E., Wasmund, W. L., Wasmund, S. L., & Smith, M. L. (1999). Muscle pump and central command during recovery from exercise in humans. Journal of Applied Physiology, 87, Challapalli, S., Kadish, A. H., Horvath, G., & Goldberger, J. J. (1999). Differential effects of parasympathetic blockade and parasympathetic withdrawal on heart rate variability. Journal of Cardiovascular Electrophysiology, 10, Cole, C. R., Blackstone, E. H., Pashkow, F. J., Snader, C. E., & Lauer, M. S. (1999). Heartrate recovery immediately after exercise as a predictor of mortality. New England Journal of Medicine, 341, Cole, C. R., Foody, J. M., Blackstone, E. H., & Lauer, M. S. (2000). Heart rate recovery after submaximal exercise testing as a predictor of mortality in a cardiovascularly healthy cohort. Annals of Internal Medicine, 132, Coote, J. H. (2010). Recovery of heart rate following intense dynamic exercise. Experimental Physiology, 95, Dimkpa, U., & Oji, J. O. (2010). Association of heart rate recovery after exercise with indices of obesity in healthy, non-obese adults. European Journal of Applied Physiology, 108, Ekblom, B., & Hermansen, L. (1968). Cardiac output in athletes. Journal of Applied Physiology, 25, Ghaffari, S., Kazemi, B., & Aliakbarzadeh, P. (2011). Abnormal heart rate recovery after exercise predicts coronary artery disease severity. Cardiology Journal, 18,

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