EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. BLOCOS DE REGA DE ERVIDEL PROJECTO DE EXECUÇÃO E ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL

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1 EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, S.A. BLOCOS DE REGA DE ERVIDEL PROJECTO DE EXECUÇÃO E ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ESTUDO PROJECTO DE IMPACTE DE EXECUÇÃO AMBIENTAL VOLUME 3 - RELATÓRIO NÃO TÉCNICO OUTUBRO 2009 REVISÃO R1, FEVEREIRO 2010 CONSULTORES DE ENGENHARIA, S.A. COBA CONSULTORES DE ENGENHARIA E AMBIENTE

2 EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO E INFRA-ESTRUTURAS DO ALQUEVA,S.A. DOS VOLUME 3 RESUMO NÃO TÉCNICO T ESTRUTURA DE VOLUMES O Estudo de Impacte Ambiental do projecto dos Blocos de Rega de Ervidel inclui os seguintes volumes: Volume 1 Relatório; Tomo 1; Tomo 2 ; Volume 2 Anexos; Volume 3 Resumo Não Técnico. T50722-VOL3-RNT-R3.doc

3 EMPRESA DE DESENVOLVIMENTO E INFRA-ESTRUTURAS DO ALQUEVA,S.A. ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL VOLUME 2 RESUMO NÃO TÉCNICO T ÍNDICE DE TEXTO 1. INTRODUÇÃO O QUE É O PROJECTO DOS LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO DESCRIÇÃO DO PROJECTO DESCRIÇÃO DA ZONA A SER AFECTADA PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO EFEITOS RESULTANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO MEDIDAS E ACÇÕES PREVISTAS PARA MINIMIZAR E AVALIAR OS EFEITOS DO PROJECTO CONCLUSÕES T50722-VOL3-RNT-R3.doc i

4 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT) do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) dos Blocos de Rega de Ervidel e tem por objectivo fornecer ao público a informação relevante sobre o projecto e os seus previsíveis efeitos sobre o ambiente, de forma sintética e acessível tecnicamente. Este projecto, que se enquadra no Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA), encontra-se sujeito a uma Avaliação de Impacte Ambiental (de acordo com o expresso o Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro) por se tratar de um projecto de desenvolvimento agrícola que inclui infra-estruturação de rega para beneficiar uma área superior a ha. A entidade promotora do projecto é a EDIA Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva, SA, uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, criada pelo Governo Português, em Março de 1995, para gerir o EFMA. O Estudo de Impacte Ambiental (EIA) dos Blocos de Rega de Ervidel incidiu sobre um projecto em fase de Projecto de Execução, tendo sido elaborado pela empresa ProSistemas, Consultores de Engenharia, S.A., no período de Janeiro de 2008 a Setembro de A entidade licenciadora do presente projecto é a Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR). A autoridade de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) é a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), de acordo com o art. 7.º do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro. 2. O QUE É O PROJECTO DOS O projecto dos Blocos de Rega de Ervidel é um projecto hidroagrícola para beneficiar por regadio uma área de ha. Este projecto, conforme referido anteriormente, insere-se no EFMA, fazendo parte integrante do Subsistema Alqueva, um dos três subsistemas em que o empreendimento está dividido, nomeadamente: - Subsistema de Alqueva com origem da água na margem direita da albufeira de Alqueva e que visa a beneficiação de cerca de ha de terrenos; - Subsistema de Pedrógão com origem da água na margem direita da albufeira de Pedrógão e que visa a beneficiação de cerca de ha de terrenos; T50722-VOL3-RNT-R3.doc 1

5 - Subsistema de Ardila com origem da água na margem esquerda da albufeira de Pedrógão e que visa a beneficiação de cerca de ha de terrenos. Face ao seu enquadramento, este projecto partilha em parte os objectivos estratégicos deste grande empreendimento, os quais passam pela utilização da água armazenada em Alqueva para a rega dos melhores solos do Baixo Alentejo e Alentejo Central (cerca de ha) e ainda o abastecimento/reforço de água para fins industriais e consumo humano, bem como a produção de energia eléctrica, através das Centrais Hidroeléctricas de Alqueva e de Pedrógão, bem como de um conjunto de pequenos Aproveitamentos Hidroeléctricos. Tendo em conta os objectivos a atingir com a implementação do projecto, o mesmo contempla para além do projecto de rega propriamente dito, outros projectos de infra-estruturas, nomeadamente a rede de drenagem e a rede de caminhos, cujo objectivo é a melhoria das condições de produtividade e exploração da zona agrícola a beneficiar. Para uma melhor visualização do enquadramento do projecto no EFMA, apresenta-se a Figura LOCALIZAÇÃO DO PROJECTO Os Blocos de Rega de Ervidel localizam-se na região do Baixo Alentejo, no distrito de Beja, sendo abrangidos os concelhos de Aljustrel (freguesias de Aljustrel e Ervidel), Ferreira do Alentejo (freguesia de Ferreira do Alentejo) e Beja (freguesias de Santa Vitória e Mombeja). Na Figura 2 apresenta-se a localização do projecto à escala regional, nacional e local, bem como a implantação das infra-estruturas de rega (a rede secundária de rega, a estação elevatória do Penedrão e os reservatórios R1 e R2), a rede de drenagem e a rede viária. 4. DESCRIÇÃO DO PROJECTO Os vários estudos técnico-económicos e ambientais efectuados ao longo do desenvolvimento do Projecto de Execução fundamentaram a definição das áreas a beneficiar, e consequentemente a concepção das várias infra-estruturas previstas, quer no que diz respeito ao sistema de rega, quer ainda no que diz respeito aos outros projectos complementares, nomeadamente à rede de drenagem e à rede viária. Foram analisadas diversas alternativas numa perspectiva de optimização dos investimentos, sem encargos de exploração desnecessários na elevação da água, tendo-se seleccionado a solução que se revelou técnico-economicamente mais favorável e que cumulativamente assegurava a salvaguarda dos valores naturais e patrimoniais considerados relevantes. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 2

6 O projecto concebido inclui assim as seguintes infra-estruturas: Sistema de rega: Rede de Rega Secundária A rede de rega secundária será constituída basicamente por condutas enterradas, com diâmetros que variam de 110 a 1600 mm, e em materiais diversos consoante os diâmetros, nomeadamente, betão para os diâmetros maiores, ferro fundido dúctil para diâmetros intermédios e polietileno de alta densidade para diâmetros mais baixos. Esta rede estende-se ao longo de 86,3 km e subdivide-se por três blocos de rega, conforme se descreve em seguida: - O Bloco 1, que abrange uma área com ha, é beneficiado em baixa pressão a partir do Reservatório R1. Este bloco apresenta uma estrutura predial onde predomina a grande propriedade, em que cerca de 65% da área é representada somente por três propriedades. A rede de rega possui uma extensão de m; - O Bloco 2, que abrange uma área com ha, é beneficiado em baixa/média pressão a partir do Reservatório R2, sendo os caudais aduzidos pelo primeiro escalão de bombagem da estação elevatória (EE). Este bloco apresenta uma estrutura predial onde predomina a média propriedade, embora possua na zona Este um núcleo de pequena propriedade (junto a Santa Vitória). A rede de rega possui uma extensão de m; - O Bloco 3, que abrange uma área com ha, é beneficiado em alta pressão pelo segundo escalão de bombagem da estação elevatória referida anteriormente. Apresenta uma estrutura predial onde predomina a pequena propriedade, ainda que cerca de 40% da área seja representada pela média propriedade. A rede de rega possui uma extensão de m; Reservatório R1 - O Reservatório R1, que é abastecido a partir do adutor Ferreira- Penedrão através de uma conduta com um diâmetro 1000 mm, permitirá um armazenamento de m 3. Terá uma altura média interior de 7,1 m e a sua configuração em planta será rectangular, ocupando uma área de m 2. Este reservatório será em terra, revestido interiormente por uma geomembrana que assegurará a sua impermeabilização. Ao longo do coroamento foi previsto um caminho que permite a circulação de máquinas ligeiras. Como medida de minimização dos impactes que possam resultar da mistura de águas das bacias hidrográficas do Guadiana e do Sado, o Projecto de Execução do Reservatório de Regularização R1 prevê o encaminhamento e descarga dos caudais provenientes da descarga de fundo directamente na bacia de retenção associada à estrutura de segurança no final do Canal Pisão-Penedrão; Estação elevatória do Penedrão A estação elevatória foi concebida para bombar caudais a dois níveis, um para os caudais que se destinam à rega do bloco 2 (o caudal é bombado T50722-VOL3-RNT-R3.doc 3

7 para o reservatório R2, e é a partir deste que se desenvolve a rede secundária de rega do Bloco 2), e outro para os caudais que se destinam à rega do bloco 3 (a bombagem é efectuada directamente para a rede de rega do Bloco 3). A estação elevatória ficará implantada numa plataforma a criar na margem esquerda da albufeira do Penedrão, ocupando uma área com as seguintes dimensões: 114 m x 58 m. Terá uma zona que se desenvolve abaixo do nível do terreno onde ficarão instaladas as bombas (poço de bombagem) e todo o equipamento complementar. Ao nível do terreno existirá um edifício com 9,5 m de altura com dimensões em planta de aproximadamente 9,6 m x 39,6 m. No exterior serão instalados os sistemas de filtração, os reservatórios hidropneumáticos de ambos os escalões de bombagem e equipamento de medição de caudal. Reservatório R2 Reservatório R2 ficará localizado junto à estação elevatória do Penedrão. Será abastecido pela estação elevatória referida, com a água armazenada na albufeira do Penedrão. O reservatório que terá uma geometria circular com um diâmetro interno de 22 m e com uma altura total interior de 5,4 m, será em betão. Este reservatório, a partir do qual é feito o abastecimento da rede de rega do bloco 2, permitirá o armazenamento de 1730 m 3. Para uma melhor integração paisagística das três grandes infra-estruturas incluídas no projecto da rede de rega anteriormente descritas, foram previstos arranjos exteriores que incluem a execução de revestimentos que se enquadram nos padrões paisagísticos de referência, tendo-se privilegiado a implantação de uma estrutura verde recorrendo a sementeiras e plantações com espécie adaptadas às condições climatéricas locais. Rede viária: Da análise da rede viária existente, que incluiu a análise dos elementos de base fornecidos pela EDIA e visitas ao campo para reconhecimento dos caminhos existentes, definiram-se as ligações que se pretendem assegurar de modo a permitir: o estabelecimento de ligações entre o perímetro de rega e os principais eixos rodoviário; e O acesso às grandes infra-estruturas que integram a rede de rega, nomeadamente as condutas principais, os reservatórios R1 e R2 e a estação elevatória; Para assegurar as ligações pretendidas será necessário construir/reabilitar 4 caminhos agrícolas numa extensão total de m, conforme se apresenta na Figura 2. Apresenta-se em seguida uma breve descrição dos caminhos projectados: Caminho CA1 (com desenvolvimento de m e uma faixa de rodagem com 5 m) tem início na EN2, desenvolvendo-se em direcção à albufeira do Penedrão, até à sua ligação com o caminho que liga a barragem do Penedrão com a tomada de água da adução T50722-VOL3-RNT-R3.doc 4

8 Penedrão-Roxo. Este caminho será constituído por dois trechos, um trecho inicial, com desenvolvimento de cerca de 1 km, corresponde a um caminho já existente, e um segundo trecho, novo a construir, adjacente ao traçado das condutas principais da rede de rega, permitindo o acesso ao reservatório de regulação R2 e à estação elevatória do Penedrão; Caminho CA2 (com desenvolvimento de m e uma faixa de rodagem com 5 m) tem a sua origem na EM529 nas proximidades de Santa Vitória,e termina com a ligação ao caminho que estabelece a ligação entre a barragem do Penedrão e a tomada de água da adução Penedrão-Roxo. Atravessa longitudinalmente a zona Este do perímetro de rega, acompanhando o traçado de uma conduta principal da rede secundária de rega. O trecho inicial, com um desenvolvimento de aproximadamente 1950 m, consta na reabilitação de um caminho existente, seguindo-se a construção um trecho novo com cerca de 2950 m, e um terceiro trecho com cerca de 900 m de caminho existente a reabilitar, terminando com um trecho novo de aproximadamente 200 m. Este caminho, para além de servir um número significativo de parcelas, poderá ainda constituir uma alternativa para ligação a Santa Vitória; Caminho CA3 (com desenvolvimento de m e uma faixa de rodagem com 4 m) tem início na EN2 a cerca de 5 km a Sul de Ferreira do Alentejo, desenvolvendo-se até à zona da Abegoaria, junto à EM526. Este caminho atravessa uma área de pequena propriedade, acompanhando em parte os traçados de condutas da rede de rega, constituindo uma importante ligação entre a EN2 e a EM526; e Caminho CA4 (com desenvolvimento de m e uma faixa de rodagem com 3,5 m) tem início na EN2, em frente à ligação do caminho CA1, e desenvolve-se no sentido Norte- Sul, terminando com a ligação à estrada EM527, próximo de Ervidel. Este caminho acompanha em parte o traçado da conduta principal da rede de rega do bloco 3, permeando uma zona de pequena propriedade, com alguns troços implantados sobre um caminho existente, a reabilitar, e outros onde se terá de proceder à sua construção. Nos troços onde existe caminho, este apresenta uma largura de faixa não superior a 3 m, algumas vezes delimitada por vedações. O pavimento dos caminhos projectados será em betão betuminoso. Rede de drenagem: Com vista ao apuramento das intervenções a efectuar, foram efectuados os necessários estudos hidrológicos e hidráulicos, com o objectivo de anular o encharcamento dos solos e consequente perda de culturas, quer por eliminação do excesso de água resultante de episódios chuvosos, quer pela drenagem do escoamento de caudais excedentes das práticas de regadio. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 5

9 Em resultado da análise efectuada, preconizou-se fazer intervenções em 13 das linhas de água que atravessam os blocos de Ervidel, numa extensão total de 42,7 km, conforme assinalado na Figura 2. As acções previstas envolvem a limpeza de vegetação, remoção de entulho e lixo e o reperfilamento/alargamento da secção de linhas de água com mais problemas de escoamento, conforme se detalha em seguida: limpeza de vegetação e remoção de entulho e lixo do leito menor: nas Ribeiras de Santa Vitória de Canhestros, nos Barrancos do Vale Novo, do Xacafre e de Mombeja e nas linhas de água LA2, LA3, LA4, LA7, LA9, LA12, LA13 e LA16, numa extensão total de m; reperfilamento/alargamento de secção e posterior recuperação biofísica e paisagística nas zonas onde tal se justifique: nos Barrancos do Xacafre e de Mombeja e nas linhas de água LA7 e LA9, numa extensão total de m. No âmbito do projecto de drenagem foram ainda consideradas acções de recuperação biofísica e paisagística na ribeira de Santa Vitória numa extensão de m, como medida compensatória dos efeitos negativos deste projecto. 5. DESCRIÇÃO DA ZONA A SER AFECTADA PELA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO Para se ter a percepção dos efeitos que o projecto dos blocos de rega de Ervidel poderá causar, foi feita uma caracterização do estado actual do ambiente. Essa análise, que foi baseada em pesquisa bibliográfica e complementada com os necessários trabalhos de campo, permitiu identificar quais os aspectos mais ou menos relevantes, ajustando-se assim a profundidade de análise de cada aspecto. Apresenta-se em seguida uma breve descrição da zona onde se irão sentir os efeitos do projecto, referindo os vários aspectos abordados ao longo do EIA. O clima da zona em estudo é mediterrânico, caracterizado por possuir duas estações mais vincadas, uma quente e seca, decorrendo o período seco de um modo geral entre Junho e Setembro e outra fria e húmida, em que o período chuvoso se estende de um modo geral de Outubro a Maio. No que diz respeito aos solos e usos do solo, constata-se que a zona a ser beneficiada actualmente já é utilizada para fins agrícolas. Trata-se de uma zona em que predominam os solos com boa aptidão agrícola (mais de 50%), o que levou à integração da maioria da área a beneficiar na Reserva Agrícola Nacional. Existem, no entanto, algumas áreas que não apresentam boa aptidão para regadio, ou pelos declives acentuados ou pelo tipo de solos e pelas fracas condições de drenagem, como é o caso de parte da Herdade do Sobrado e da área envolvente ao Monte da Pedra Alva. A análise efectuada no que diz respeito aos riscos de erosão leva a concluir que a maioria da área beneficiada pelos Blocos de Rega de Ervidel apresenta riscos de erosão de solo baixos (62%), sendo T50722-VOL3-RNT-R3.doc 6

10 de assinalar apenas três zonas de maior risco de ocorrência de erosão (alto 3% e muito alto 5%): a área de pequena propriedade a sudoeste de Ervidel; as cabeceiras de algumas linhas de água, com maior relevância a do barranco do Vale Novo e uma faixa a nordeste do Ervidel, que se desenvolve entre esta povoação e Penedrão. Relativamente à salinidade/alcalinização dos solos, um dos aspectos que poderá sofrer alguma afectação pela implementação do regadio, a análise efectuada revelou que de um modo geral não existem riscos desta natureza (85 % da área apresenta baixo risco de salinidade/alcalinização). As áreas com maior risco de salinidade/alcalinização (alto 11% e muito alto 0%) são localizadas, correspondendo de um modo geral a zonas mal drenadas adjacentes a algumas linhas de água como são por exemplo as zonas de baixa aluvionar dos barrancos de Vale Novo e Xacafre. A análise do uso do solo revelou que parte da área de inserção do projecto está ocupada por culturas anuais de sequeiro (41%) e por olivais, de regadio (28,5%) e de sequeiro (22,0%). A tendência verificada, pelos vestígios de plantações recentes e pelas alterações que o uso do solo sofreu mesmo durante o período de elaboração do EIA, é a substituição das culturas anuais de sequeiro e do olival tradicional, pelo olival regado. As duas fotografias seguintes ilustram o aspecto geral da área de incidência do projecto. Fotografia 1 Campo de sequeiro na área de implantação do reservatório R1 T50722-VOL3-RNT-R3.doc 7

11 Fotografia 2 Olivais de regadio na propriedade de Vale de Água Dentro das grandes classes de espaço acima referidas subsistem algumas manchas com culturas anuais de regadio como milho e girassol, bem como algumas manchas de montado. Sobre estas últimas importa referir que as mesmas foram excluídas da área a beneficiar pelo projecto com vista à sua salvaguarda, dando cumprimento à legislação em vigor no que diz respeito à protecção do sobreiro e da azinheira (Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de Maio, com rectificação feita no Decreto-Lei n.º 155/2004, de 30 de Julho). Ao nível dos recursos hídricos tem-se que o projecto está inserido na bacia hidrográfica do Sado, em duas sub-bacias principais da sua margem direita: sub-bacia da Ribeira do Roxo e sub-bacia da Ribeira da Figueira. A área dos blocos de rega está dividida sensivelmente a meio (orientação N-S) por uma zona de maior elevação. A zona norte dos blocos drena para as linhas de água afluentes da Ribeira de Canhestros, que por sua vez drena para ribeira da Figueira, enquanto que a zona sul dos blocos drena para os afluentes da ribeira do Roxo. Poderá afirmar-se que a rede hidrográfica é pouco densa, com regime de caudais torrencial, ou seja a maioria das linhas de água na época seca tem caudal nulo ou quase nulo. No que diz respeito aos usos da água constata-se a existência de várias charcas (27 Charcas) e 2 reservatórios, os quais se destinam a armazenar água para rega, pois conforme já referido anteriormente, a ocupação cultural desta zona tem vindo gradualmente a ser reconvertida de sequeiro para regadio. Também foram inventariados na área a beneficiar alguns furos e poços os quais são privados e apenas têm capacidade para assegurar o abastecimento de água para consumo humano. Efectivamente, conforme foi possível avaliar na caracterização dos recursos hídricos subterrâneos, esta zona tem fracos recursos subterrâneos. A zona em análise localiza-se fora de qualquer um dos 5 sistemas aquíferos identificados na bacia do Sado e de qualquer uma das 8 áreas com potencial interesse hidrogeológico. O abastecimento de água às duas povoações existentes na vizinhança dos T50722-VOL3-RNT-R3.doc 8

12 blocos de rega de Ervidel, nomeadamente Sta. Vitória e Ervidel, é assegurado a partir da albufeira do Roxo. Como fontes poluidoras apenas há a referenciar na periferia dos blocos de rega duas ETAR que servem as duas povoações acima referidas. A de Ervidel, com tratamento por biodiscos, descarrega os seus efluentes para um pequeno afluente da albufeira do Roxo. A de Sta. Vitória, com tratamento por lagunagem, descarrega os seus efluentes para a ribeira de Santa Vitória, também afluente da albufeira do Roxo. Do ponto de vista geológico e geomorfológico a zona estudo não encerra valores especiais. Tratase de uma área enquadrada na Peneplanície Alentejana, a qual apresenta um relevo ondulado suave onde os vales são abertos e as colinas suaves, sem a presença de elementos geológicos relevantes tais como grutas, escarpas ou afloramentos rochosos de grandes dimensões. Não se conhecem na área de incidência do projecto registos de concessões mineiras ou pedidos de pesquisa geológica. Também durante o reconhecimento de campo não foi observada qualquer exploração mineira o que nos leva a crer a ausência de recursos geológicos na área de estudo. Na componente ecologia poderá dizer-se que a zona não encerra valores (fauna e flora) excepcionais. As zonas com alguma relevância identificados na área de estudo são: As áreas de montado, as quais, conforme já referido anteriormente, foram excluídas dos blocos de rega; Uma área de charcos temporários, que apesar de se encontrar em estado de degradação, pelas suas capacidades de regeneração, também foi referenciada na cartografia do EIA como área a salvaguardar; Vegetação ribeirinha de algumas linhas de água, apesar da maioria das linhas de água de menor dimensão estarem desprovidas de vegetação. Salienta-se que as intervenções para reperfilamento de linhas de água, nos casos onde há vegetação ribeirinha, são apenas nos barrancos do Xacafre e de Mombeja. Nas restantes linhas de água com vegetação apenas estão previstas acções de limpeza. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 9

13 Fotografias 3 e 4 Linhas de água de pequena dimensão sem vegetação arbórea nem arbustiva Fotografias 5 e 6 Linhas de água com vegetação ribeirinha Relativamente às espécies faunísticas importa referir que para esta região são referenciadas duas espécies classificadas com um estatuto de ameaça preocupante, nomeadamente o Sisão e Abetarda. Tratam-se de espécies adaptadas aos sistemas cerealíferos extensivos, uma cobertura do solo bastante representada na área de estudo. Durante os trabalhos de campo foi apenas observado um Sisão, o que não inviabiliza a importância desta área para estas espécies, fundamentalmente porque a reconversão cultural de sequeiro para regadio estende-se à envolvente uma vez que estão em curso os projectos e obras de vários blocos de rega no âmbito do projecto global do EFMA. Em termos de património arqueológico, arquitectónico e etnográfico a região apresenta uma considerável taxa de ocupação na Idade do Bronze e Idade do Ferro, principalmente em redor das povoações de Santa Vitória e Ervidel, e em época Romana. Neste contexto foram identificadas 156 ocorrências, sendo 90 pré-existências, identificadas na pesquisa documental, e 66 novos sítios, identificados nos trabalhos de campo. Das 156 ocorrências, 59 localizam-se na zona envolvente dos blocos de rega de Ervidel e 97 dentro da área de incidência do projecto. Não foi identificado património T50722-VOL3-RNT-R3.doc 10

14 classificado na área de estudo, pelo que o património legalmente protegido reporta para o que se encontra expresso nos Planos Directores Municipais. A Paisagem da área de estudo é típica da região onde se insere, o Alentejo. Caracteriza-se por uma relativa homogeneidade, ainda dominada pelas culturas de sequeiro associadas aos solos mediterrâneos vermelhos de materiais calcários, sobre um relevo ondulado, mas que gradualmente têm vindo a ser substituídas pela presença de olival regado. O povoamento é distribuído de forma concentrada em pequenos ou médios aglomerados, como é o caso de Ervidel e Sta. Vitória e em montes isolados. Na figura seguinte ilustra-se o tipo de paisagem predominante na zona. Ao nível do Ordenamento do Território não foram identificadas condicionantes que pudessem colidir com o projecto. Antes pelo contrário, as linhas de desenvolvimento preconizadas para a região enquadram-se na estratégia do desenvolvimento agrícola. A área a beneficiar está quase na sua totalidade classificada como Reserva Agrícola Nacional (RAN), o que vai ao encontro dos objectivos do projecto. Mas por outro lado, dentro da área de incidência do projecto existem algumas áreas integradas na Reserva Ecológica Nacional (REN), as quais se subdividem em leitos dos cursos de água e zonas ameaçadas pelas cheias, cabeceiras de linhas de água e áreas de máxima infiltração. No que diz respeito aos Agrosistemas presentes na área de influência do projecto, os resultados decorrentes da utilização de novas tecnologias conduziram a uma modificação da paisagem agrária alentejana, onde a cultura de sequeiro tem vindo gradualmente a ser substituída fundamentalmente por olival de regadio, com recurso a sistemas de rega individuais. As explorações de maior dimensão tendem a ser mais mecanizadas, e consequentemente a sua exploração está mais facilitada. No que concerne à forma de exploração agrícola, constata-se a maior parte dos produtores gerem os terrenos por conta própria, muitos deles dedicando-se paralelamente a outras actividades. Relativamente à Sócio-economia salienta-se o facto de se estar numa zona onde se tem assistido a um crescimento demográfico negativo, com envelhecimento da população. O sector de actividade predominante é o primário, ou seja o sector agrícola, o que reforça a importância deste sector na região. Em relação à qualidade do ambiente poderá afirmar-se que a zona de incidência do projecto apresenta uma boa qualidade do ar pela ausência de fontes poluidoras relevantes. As estradas existentes na área em estudo são as principais fontes de poluição em resultado dos gases emitidos pelos veículos que nelas circulam. Ao nível do ruído constata-se que o ambiente da zona em estudo é sossegado, típico das zonas maioritariamente agrícolas da região do Baixo Alentejo. Efectivamente o tecido industrial da região é praticamente inexistente, pelo que as fontes ruidosas são reduzidas devendo-se essencialmente à circulação de viaturas e máquinas na rede viária. Dentro da área a beneficiar foram referenciados os receptores sensíveis (casas habitadas), tendo-se verificado que T50722-VOL3-RNT-R3.doc 11

15 estas estão suficientemente afastadas da fonte de emissão de ruído expectável com a implementação do projecto, nomeadamente a Estação Elevatória do Penedrão. 6. EFEITOS RESULTANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO Para que se possa ter uma compreensão dos efeitos do projecto na área onde este vai incidir, apresenta-se em seguida uma descrição sumária das principais acções geradoras de efeitos ambientais, as quais se fazem sentir durante diversas fases, nomeadamente construção, exploração e eventual desactivação do projecto. Para estas diferentes fases distinguem-se as seguintes actividades: Fase de Construção: instalação e utilização dos estaleiros, incluindo a zona de armazenamento temporário de materiais e a zona de estacionamento junto ao R1; movimentação geral de terras para execução das obras (estação elevatória e reservatórios) e para instalação das condutas e acessórios, incluindo a decapagem dos terrenos; criação das zonas de depósitos de inertes sobrantes das escavações; execução das obras de construção civil para construção da estação elevatória e dos reservatórios; execução de caminhos dentro do perímetro (construção de novos e reabilitação de caminhos existentes) e para acesso às novas infra-estruturas (limpeza do terreno/desmatação, remoção e armazenamento de terra vegetal, escavação/aterros/compactação; pavimentação; execução de obras de arte: aquedutos, pontões, etc.); execução e reabilitação do sistema de drenagem (reperfilamento e alargamento de secção e limpeza de linhas de água e execução de obras especiais localizadas: passagens hidráulicas e obras de protecção contra a erosão); instalação da rede secundária de rega (abertura e preparação de valas; instalação de condutas e sua cobertura; execução de caixas de rega); Fase de Exploração: actividades associadas à exploração do novo sistema cultural, nomeadamente no que diz respeito ao normal funcionamento dos trabalhos agrícolas: rega, lavouras, sementeiras, colheitas e aplicação de adubos e pesticidas; T50722-VOL3-RNT-R3.doc 12

16 actividades associadas ao funcionamento e manutenção geral das infra-estruturas, nomeadamente, reabilitação dos caminhos (incluindo as obras de arte), das infra-estruturas que integram o sistema de rega (rede de rega, estação elevatória e reservatórios), e limpeza das valas de drenagem. Fase de Reabilitação/Desactivação: abandono ou reabilitação/substituição dos equipamentos e infra-estruturas; remoção das infra-estruturas instaladas acima do solo, como por exemplo as caixas de rega, estação elevatória e reservatórios. Embora no Estudo de Impacte Ambiental se tenha efectuado uma análise abrangente a todos os aspectos ambientais susceptíveis de serem afectados pelo projecto, importa aqui reter e analisar aqueles mais relevantes. Assim, no que diz respeito ao Clima, à Geologia, Geomorfologia e Geotecnia, à Qualidade do Ar, bem como ao Ambiente Sonoro, apenas importa salientar que os efeitos não são muito significativos, sendo que: no clima é expectável um ligeiro aumento da humidade relativa na fase de exploração; não havendo recursos geológicos na zona de incidência do projecto, na geologia/geomorfologia prevêem-se apenas impactes decorrentes da movimentação geral de terras, sendo de assinalar que as modelações de terreno mais significativas são para a criação do reservatório R1 e na preparação da zona da estação elevatória (escavação do poço); a qualidade do ar e o ambiente sonoro, que actualmente se caracterizam por estarem dentro dos padrões de boa qualidade, irão sofrer uma degradação durante a fase de construção decorrente da movimentação geral de terras e circulação de máquinas e viaturas associadas às obras. Na fase de exploração há a assinalar o ruído que certamente se irá sentir na envolvente da estação elevatória em resultado do funcionamento do sistema de bombagem, mas o mesmo não tem significado pois não existem receptores sensíveis na vizinhança. No que diz respeito aos restantes factores ambientais, apresenta-se em seguida uma descrição sumária orientada para os aspectos mais relevantes, a qual permite dar uma noção das principais afectações expectáveis decorrentes da implementação do projecto, ao longo das suas diferentes fases de desenvolvimento. Durante a construção: Os efeitos fazem-se sentir localmente, resultantes fundamentalmente: 1) Da perturbação causada por todas as acções inerentes à execução das obras; e T50722-VOL3-RNT-R3.doc 13

17 2) Da afectação directa dos terrenos e das linhas de água dentro da zona a beneficiar. No caso referido em 1) a dimensão da afectação dependerá muito de um comportamento adequado por parte do empreiteiro. Nesse sentido, a EDIA desenvolveu um Sistema de Gestão Ambiental, o qual impõe um conjunto de regras e procedimentos com o objectivo de minimizar os efeitos negativos causados pela execução das obras, quer no que diz respeito à organização das frentes de trabalhos e circulação entre elas, quer ainda no que diz respeito à gestão dos efluentes e resíduos e aos terrenos a afectar, ainda que provisoriamente. Neste contexto é de salientar a degradação que paisagem sofrerá na generalidade, associada à presença das obras, a qual será mais acentuada junto às grandes frentes de obra como é o caso da zona do reservatório R1 e da estação elevatória do Penedrão e respectivo reservatório (R2). Na situação referida em 2) é de referenciar a afectação de uma faixa de solos envolvente às infraestruturas previstas implantar, bem como de áreas para utilização como estaleiro e para depósito de inertes, com a consequente afectação de usos, que neste caso são agrícolas. Esta afectação poderia ter alguma relevância pelo facto da maioria dos solos em causa serem de boa qualidade, mas face à dimensão da afectação, e uma vez que os proprietários são avisados com a devida antecedência das obras previstas e das áreas a afectar, a afectação expectável não é importante. Acresce o facto de que se trata de uma situação incontornável, pois como era de esperar, a zona a beneficiar tem boa aptidão agrícola, mas é um facto que é necessário implantar infra-estruturas dentro dos Blocos de Rega de Ervidel a fim de assegurar um fornecimento de água devidamente adaptado às necessidades. Também as acções para melhoria das condições de drenagem são necessárias a fim de que sejam atingidos os objectivos do projecto, ou seja, a melhoria das actuais condições de exploração agrícola. No caso da drenagem é necessário alargar algumas linhas de água, sendo que algumas têm vegetação ribeirinha, o que nesse caso conduz a uma destruição de espécies florísticas (árvores e arbustos), e consequentemente a uma destruição de habitats para espécies animais. Este efeito será sentido logo que sejam executadas as obras de reperfilamento, mas o mesmo será atenuado ao longo do tempo pois está prevista a aplicação de acções de replantação de vegetação arbórea e/ou arbustiva nas margens intervencionadas. Durante a construção irá também sentir-se uma afectação negativa nas linhas de água devido ao seu atravessamento com a rede de rega e de caminhos, ou ainda pelas intervenções localizadas para execução de obras especiais, como passagens hidráulicas, quedas, protecção de curvas, etc. Conforme foi possível depreender pela descrição da zona afectada pelo projecto, ao nível do ordenamento do território haverá uma afectação de terrenos que apresentam condicionamentos ao uso, como é o caso dos solos incluídos na RAN, já referido anteriormente, e de solos classificados como Reserva Ecológica Nacional (REN). No entanto as afectações expectáveis enquadram-se no estipulado na legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 21-A/98, de 6 de Fevereiro, que T50722-VOL3-RNT-R3.doc 14

18 cria um regime especial às expropriações necessárias à realização do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, aos bens e ao domínio a afectar a este Empreendimento e às acções específicas de execução do projecto. Este Decreto-Lei aplica-se: Nas áreas reservadas para as albufeiras do Alqueva e de Pedrógão; Nas áreas reservadas para as albufeiras das barragens incluídas no sistema de rega, de acordo com o mapa que constitui o anexo ao presente diploma; Nas áreas reservadas para a implantação dos canais de rega, tendo em conta o traçado constante no anexo referido anteriormente; Nos diferentes perímetros de rega a constituir e necessários à instalação das redes secundárias e terciárias de rega. Segundo o Artigo 11.º do referido Decreto-Lei, são autorizadas todas as acções relacionadas com a execução do Empreendimento, respeitantes a obras hidráulicas, vias de comunicação e acessos, construção de edifícios, canais, aterros e escavações, que impliquem a utilização de solos integrados na Reserva Agrícola Nacional ou se desenvolvam em áreas incluídas na Reserva Ecológica Nacional ou em áreas abrangidas por restrições análogas, sem prejuízo dos procedimentos inerentes aos estudos de impacte ambiental. Por último refere-se que ao nível do património arqueológico, o trabalho preliminar efectuado no EIA permitiu diminuir significativamente as afectações sobre o património, o que não inviabiliza a possibilidade de em fase de construção virem a ser descobertos elementos importantes. Com os ajustes efectuados ao projecto poderá afirmar-se que ao nível do património não são expectáveis estragos dignos de registo. Durante a exploração: Nesta fase os efeitos do projecto irão sentir-se positivamente nos agrosistemas, nomeadamente no que concerne à valorização das propriedades agrárias e consequentemente na economia local. A maior disponibilidade de água permitirá um maior aproveitamento agrícola. A melhoria da rede de caminhos e de drenagem também contribuirá para a melhoria das condições de exploração, e consequentemente de produção, ficando o agricultor muito mais adaptado às actuais exigências do mercado. Irá verificar-se uma alteração do uso dos solos, uma vez que existe a possibilidade de serem implantadas novas produções o que implica igualmente a introdução de novas tecnologias e consequentemente novos técnicos, criando deste modo mais emprego na região e no sector. Novos serviços poderão ser criados, no sentido de servirem de apoio às explorações agrícolas. No entanto, existem os efeitos negativos daí resultantes, os quais se fazem sentir fundamentalmente ao nível dos recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, apesar de no caso destes últimos não ser um aspecto que suscite grande preocupação pois o projecto desenvolve-se T50722-VOL3-RNT-R3.doc 15

19 numa zona onde não está referenciado qualquer aquífero ou qualquer área com interesse hidrogeológico. Ao nível da poluição dos recursos hídricos superficiais existe efectivamente uma preocupação pois parte da área a beneficiar drena directamente para a albufeira do Roxo, a qual é importante não só como fonte de água para rega mas principalmente, por ser uma origem de água para consumo humano. O arrastamento de fertilizantes agrícolas pelo escoamento de superfície, estão entre os principais factores que contribuem para a poluição das massas de água. As práticas agrícolas adoptadas são determinantes para a qualidade dos meios hídricos receptores. À conversão das áreas agrícolas de sequeiro dos blocos de rega de Ervidel para áreas agrícolas de regadio estará associado um acréscimo de cargas poluentes afluentes às massas de água superficiais, na medida em que a prática de regadio é tipicamente uma forma de agricultura mais intensiva, à qual estão habitualmente associadas maiores cargas de fertilizantes, nomeadamente azoto e fósforo. No caso em análise há ainda a considerar a qualidade da água de rega, a qual também influencia a qualidade das águas receptoras das escorrências da zona regada. Relativamente a esta questão da poluição difusa, e com vista à sua atenuação, no EIA como medida de minimização foi referido que terá que ser cumprido o Código das Boas Práticas Agrícolas, o qual inclui muitas recomendações relativamente à aplicação de adubos e pesticidas. Complementarmente foi avaliado o efeito da transferência de caudais a partir da albufeira do Penedrão para a albufeira do Roxo, acção que não está directamente associada a este bloco de rega mas que se considerou importante avaliar numa perspectiva de efeitos cumulativos pois a albufeira do Roxo actualmente está classificada como Zona Sensível em resultado da classificação do seu estado de poluição. Da análise efectuada resultou que a transferência de caudais irá contribuir, ainda que em reduzida quantidade, para um aumento da concentração em fósforo na albufeira do Roxo, uma situação que terá efeitos cumulativos com a descarga de poluentes existentes na bacia hidrográfica das linhas de água afluentes à albufeira do Roxo, merecendo especial referência a ribeira de Sta. Vitória, por ser nesta ribeira que são descarregados os efluentes das ETAR de Beja e Sta. Vitória, e ainda por esta atravessar outros blocos de rega previstos a montante dos blocos de Ervidel. Relacionado com a intensificação do regadio há também a considerar os riscos associados ao fenómeno da salinização/alcalinização, e as questões relacionadas com a mobilização do solo que em solos com riscos de erosão haverá que se ter um especial cuidado. Neste contexto não são de assinalar situações de risco pois na grande maioria da zona a beneficiar os solos não apresentam riscos de erosão, nem riscos de salinização/alcalinização. Acresce o facto de que dada a reconversão cultural a que se tem vindo a assistir na zona, é expectável que a cultura dominante seja o olival regado com recurso a sistema gota a gota. Trata-se de um tipo de exploração que minimiza os riscos associados aos dois aspectos referidos. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 16

20 Há também a assinalar o efeito sentido na paisagem devido à presença das infra-estruturas do projecto, especialmente a estação elevatória e os reservatórios, e ainda pela alteração do uso do solo, onde uma paisagem típica de sequeiro, será substituída por uma paisagem fundamentalmente associada à monocultura de olival regado. No caso da presença das grandes infra-estruturas os efeitos foram atenuados pela consideração de medidas de integração paisagística no próprio projecto. Também é de assinalar que o reservatório R1, apesar de ser muito grande, está relativamente enquadrado na morfologia envolvente pois fica adjacente e sensivelmente à mesma cota que o grande canal Pisão-Roxo. O facto do seu revestimento exterior ser natural, com taludes revestidos com terra vegetal e sujeitos posteriormente a hidrosementeira, também contribui para uma melhor integração paisagística. Durante a reabilitação/desactivação: Dado o grau de incerteza que envolve a fase de desactivação/reconversão do projecto, apenas se faz aqui referência aos dois cenários possíveis: 1. Abandono das infra-estruturas Em fase de desactivação do sistema de rega, poderá ocorrer o abandono das infra-estruturas até então utilizadas para beneficiar a área dos blocos. Perante tal cenário, poderão ocorrer duas situações: o Permanência das infra-estruturas no terreno Neste caso, uma vez que não irá haver intervenções no terreno para remoção das infra-estruturas, os efeitos serão nulos; o Cessação das práticas agrícolas de regadio Perante este tipo de situação, poderão ser retomadas as práticas agrícolas actuais, verificando-se a substituição de comunidades adaptadas ao regadio por comunidades de sequeiro, tal como se observa em fase prévia à construção do projecto. Em alternativa, poderá assistir-se ao abandono dos terrenos e à instalação de comunidades vegetais melhor desenvolvidas e estruturadas, que poderão evoluir para comunidades climácicas. Os campos agrícolas serão substituídos por matos adaptados a climas secos e a solos calcários. 2. Remoção ou reabilitação das infra-estruturas Neste caso é expectável que os efeitos decorrentes deste tipo de acção sejam semelhantes aos da fase de construção. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 17

21 7. MEDIDAS E ACÇÕES PREVISTAS PARA MINIMIZAR E AVALIAR OS EFEITOS DO PROJECTO Para minimizar os efeitos causados pela implementação do projecto foram definidas medidas, as quais são aplicáveis às várias fase de desenvolvimento do projecto, desde a obra até à fase de reabilitação/desactivação do aproveitamento. Na fase de projecto realçam-se os ajustes efectuados ao projecto que permitiram a salvaguarda dos elementos naturais e patrimoniais considerados relevantes. Para a fase de construção, no sentido de minimizar os efeitos negativos do projecto, as acções previstas no projecto de drenagem, de alargamento do leito de algumas linhas de água, foram acompanhadas de acções de recuperação biofísica e paisagística das suas margens pela plantação de árvores e arbustos. Complementarmente, e considerando os efeitos negativos previstos para a fase de exploração, que apesar de atenuados não podem ser anulados, como é o caso do aumento da poluição das linhas de água decorrente do uso de adubos e pesticidas nos terrenos envolventes, foram previstas acções de melhoria da vegetação ribeirinha da ribeira de Sta. Vitória (plantação de árvores e arbustos nas margens e limpeza de canavial e de silvado também nas margens). Ainda para minimização dos efeitos negativos na fase de construção a EDIA desenvolveu um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), o qual se materializa num documento que é sempre integrado no Caderno de Encargos de cada empreitada, obrigando assim o empreiteiro a cumprir com as medidas de boa prática ambiental nele definidas. Destacam-se como linhas orientadoras das acções/tarefas que o empreiteiro terá que cumprir as seguintes: Previamente à execução das obras acções relacionadas com uma adequada programação dos trabalhos, sendo obrigatório a entrega por parte do empreiteiro de um Plano de Trabalhos. Nesse plano deverão constar todas as acções e cuidados a tomar de forma a evitar que as acções de construção prejudiquem o ambiente mais do que o indispensável; Na fase de construção deverão ser implementadas acções relacionadas com a gestão de estaleiros e frentes de obra, a gestão de origens de água e destino de efluentes, a movimentação de terras, a gestão de resíduos, a programação e gestão de acessibilidades e o controlo de poluição atmosférica e sonora. Relativamente à questão dos estaleiros realça-se o facto de terem já sido pré-definidos no EIA os locais mais adequados para a sua localização, bem como para a localização de inertes sobrantes das escavações. Para assegurar que os trabalhadores cumpram adequadamente o expresso no SGA, está previsto que o empreiteiro implemente um Plano de Formação aos Trabalhadores, que preveja a execução T50722-VOL3-RNT-R3.doc 18

22 acções de formação e sensibilização adequadas às necessidades. O empreiteiro terá ainda que apresentar e implementar um Plano de Gestão de Efluentes e Resíduos, que assegure que os lixos, resíduos, óleos, combustíveis, terras, entulhos, etc., sejam devidamente manuseados, armazenados e transportados e depositados em destino final adequadamente, cumprindo com todos os requisitos constantes na legislação em vigor. Na fase final de obra realça-se a obrigatoriedade do empreiteiro ter que proceder à recuperação de todas as áreas afectadas pela empreitada. De referir por último que para a minimização dos efeitos do projecto sobre o património, está previsto um acompanhamento rigoroso por especialistas de todas as acções relacionadas com a movimentação geral de terras. Na fase de exploração as medidas propostas visam sobretudo minimizar os efeitos negativos decorrentes das actividades agrícolas que se prevêem para o perímetro dos blocos de rega após o início da entrada em funcionamento do sistema de rega. Estas medidas referem-se fundamentalmente à implementação de boas práticas agrícolas, para minimizar os efeitos do regadio na qualidade da água dos cursos de água que atravessam o perímetro, bem como na estrutura e composição do solo, fundamentalmente no que diz respeito à aplicação de adubos e pesticidas. Também a utilização racional da água desempenha um papel importante, quer pela perspectiva da sua utilização sem desperdícios no sentido de poupança de um recurso escasso e esgotável, quer pelo lado de prevenção da lixiviação dos terrenos, com o consequente arrastamento dos produtos agroquímicos para as linhas de água adjacentes Uma vez que subsistem efeitos negativos decorrentes da implementação do projecto após a aplicação das medidas de minimização propostas, está prevista a monitorização dos factores considerados mais relevantes, no sentido de avaliar esses mesmos efeitos, mas também como forma de verificar os resultados das medidas de minimização. Assim, estão previstos os seguintes Planos de Monitorização: Dos Recursos Hídricos (inclui recursos hídricos subterrâneos e superficiais); Dos Solos (erosão, salinização e alcalinização); Da Avifauna (inclui monitorização de aves estepárias e espécies com estatuto de ameaça). É de salientar o facto de que as monitorizações permitem acompanhar as alterações que ocorrem na zona, mas salienta-se que no caso dos recursos hídricos e da avifauna os efeitos sentidos não poderão ser imputados apenas a estes blocos de rega pois a reconversão cultural é mais abrangente e os efeitos fazem-se sentir cumulativamente. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 19

23 8. CONCLUSÕES No EIA desenvolvido foi feita uma análise aos efeitos do projecto, tendo em consideração as suas características técnicas e a zona onde se insere. A análise efectuada permite ponderar as vantagens e desvantagens da implementação do projecto e assim fundamentar a tomada de decisão relativamente à sua viabilidade. A análise dos efeitos positivos deste projecto só pode ser inteiramente apreendida tendo em conta o seu enquadramento no projecto global do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva e nos objectivos estratégicos que o sustentam. Ainda assim, a análise realizada permitiu constatar que este projecto se reveste de especial importância a nível local uma vez que vem dar um forte contributo para o desenvolvimento agrícola da região, pela dinamização de um sector que tem vindo a sofrer um declínio ao longo dos anos, sobretudo por os terrenos a serem beneficiados pelo sistema hidráulico estarem quase na totalidade integrados na Reserva Agrícola Nacional. A introdução do sistema de regadio, com a consequente alteração da estrutura da propriedade e da utilização dos solos, irá contribuir significativamente para incrementar a produtividade agrícola e a eventual rentabilização de actividades associadas a este sector, desde que adequadamente enquadradas a nível do planeamento da produção, da formação profissional e do escoamento/comercialização dos produtos. Neste contexto poderá afirmar-se que o projecto vai ao encontro das directrizes dos Planos e Programas Regionais, nomeadamente o Plano de Desenvolvimento Integrado do Alentejo (PRO-Alentejo) e o Programa Operacional Regional do Alentejo, no sentido em que, através da adopção de um conjunto variado de transformações produtivas e tecnológicas, nomeadamente a modernização e expansão dos regadios, esta implementação se enquadra na estratégia de desenvolvimento adoptada para esta região no que à agricultura diz respeito. Mas por outro lado há a considerar os aspectos negativos, ou seja, aspectos ambientais relevantes que suscitem alguma preocupação pelos efeitos causados, fundamentalmente durante a fase de exploração pois a fase de construção é relativamente curta. O aspecto mais preocupante é a questão da qualidade da água. Em termos gerais, o problema de qualidade da água na região do Alentejo está muito associado ao fenómeno de erosão e lixiviação do solo, problema que constitui o principal mecanismo de transporte de poluentes de origem difusa para as massas de água. No caso em análise esta preocupação é agravada pela proximidade do perímetro de rega à albufeira do Roxo (parte do perímetro a beneficiar drenar directamente para esta albufeira). Como atenuante é que a zona em análise do ponto de vista hidrogeológico não é sensível, e como tal a sua vulnerabilidade à poluição difusa é baixa. A análise ambiental preliminar, que impôs ajustamentos ao projecto permitiu minimizar os seus efeitos, fundamentalmente no que diz respeito ao património, um aspecto muito relevante no Alentejo. T50722-VOL3-RNT-R3.doc 20

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