UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGEM)
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais (PPGEM)
2 Metodologia para Integração de Dados em Ambiente SIG para Avaliação de Riscos Ambientais em Minas de Carvão em Subsolo
3 Autores: Eduardo Pereira Krebs Eng Ambiental mestrando PPGEM Dr. João Felipe Coimbra Leite Costa Eng de Minas professor do PPGEM - jfelipe@ufrgs.br Dr. Jair Carlos Koppe - Eng de Minas/Geólogo professor do PPGEM - jkoppe@ufrgs.br
4 Introdução Licenciamento ambiental de atividades de mineração EIA RIMA Análise de Riscos Ambientais
5 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Esta região está situada na porção centro-sudeste do estado de Santa Catarina, sul do Brasil, ao pé da conhecida serra do Rio do Rasto, que une as cidades de Lauro Müller, depressão periférica, à Bom Jardim da Serra, borda do planalto serrano, nas proximidades de São Joaquim
6 Objetivos (i) Realizar um levantamento das informações ambientais e operacionais que venham a proporcionar uma eficiente modelagem ambiental em ambiente SIG (sistema de informações georreferenciadas) (ii) Estabelecer uma metodologia para a definição da probabilidade de ocorrência de efeitos danosos ao meio ambiente devido a minas de subsolo. (iii) Estabelecer uma metodologia para integração dos dados pertinentes à análise de risco ambiental para minas de carvão em subsolo. (iv) Espacializar os níveis de risco ambiental com o intuito de proporcionar a identificação dos fatores principais da geração de riscos. (v) Elencar ações para o gerenciamento e minimização dos riscos ambientais para o projeto.
7 Aquisição de dados Base cartográfica Mapeamento temático Informações da pesquisa mineral Conversão de arquivos
8 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS Características do empreendimento e a vulnerabilidade natural do meio ambiente Informações históricas da mineração de carvão na região e a análise dos procedimentos operacionais utilizados na empresa Definição de cenários acidentais prováveis Infiltrações de água para o interior da mina e os abalos estruturais em edificações e subsidências
9 ESTIMATIVA DA FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE EVENTOS Ocorrência Risco Ambiental Frequência Infiltrações de água 0 Abalos estruturais em edificações 0 Subsidências 0,007299
10 ESTIMATIVA DA SEVERIDADE DOS CENÁRIOS ACIDENTAIS Ocorrência Risco Ambiental Índice de Severidade Infiltrações de água 6 Abalos estruturais em edificações 5 Subsidências 10
11 DETERMINAÇÃO DA VULNERABILIDADE AMBIENTAL Condicionantes geológicos Recursos hídricos Uso do solo
12 CONDICIONANTES GEOLÓGICOS
13 CONDICIONANTES GEOLÓGICOS
14 CONDICIONANTES GEOLÓGICOS Condicionantes Geológicos Índice de Vulnerabilidade Isocobertura 0 m à 30m 10 Isocobertura 31m à 80 m 5 Isocobertura > 80 m 0 Falhas Geológicas 10
15 RECURSOS HÍDRICOS
16 RECURSOS HÍDRICOS Recursos Hídricos Superficiais Índice de Vulnerabilidade Lagoas/Açudes/Banhados 8 Cursos D água 8 Nascentes 10
17 USO DO SOLO
18 USO DO SOLO Uso do Solo Índice de Vulnerabilidade Reflorestamento 2 Áreas Edificadas 10 Campo Antrópico 3 Agroecossistema 4 Vegetação Secundária 4 Área Degradada 3
19 RAIO DE INFLUÊNCIA DOS FATORES AMBIENTAIS ENVOLVIDOS Fatores Ambientais Raio de Influência (m) Lagoas 120 Banhados/Açudes 50 Cursos D água 30 Nascentes 50 Reflorestamento 0 Áreas Edificadas 20 Campo Antrópico 0 Agroecossistema 0 Vegetação secundária 0 Área Degradada 0 Falhas Geológicas 50
20 CARACTERIZAÇÃO DOS RISCOS F S F S F S n fa fg ic R A integração dos dados relativos ao risco ambiental foi realizada pelo cruzamento de planos de informação em software específico para SIG, utilizando-se a seguinte expressão algébrica:
21 RESULTADOS O resultado dos riscos ambientais foi classificado em intervalos determinados por meio da visualização de resultados. 0 à 0,160 - baixo risco 0,161 à 0,235 - risco médio Superiores 0,235 - alto risco As considerações quanto a possibilidade de remediação foram realizadas com base nas possibilidades tecnológicas existentes e nos custos para realização da manutenção ecológica de um ecossistema equilibrado.
22 RESULTADOS
23 CRITÉRIO DE ACEITABILIDADE DE RISCOS Como critério de aceitabilidade dos riscos ambientais, foi definido que apenas as áreas com baixo e médio risco seriam consideradas como tendo riscos aceitáveis, sendo considerados toleráveis quando comparados à riscos ambientais aceitos pela sociedade referentes a instalações industriais, transporte, etc.
24 CONCLUSÕES Conclui-se com este trabalho que a espacialização dos riscos ambientais é fundamental para o planejamento mineiro adequado do ponto de vista ambiental. A metodologia utilizada pode ser melhorada com a utilização de modelos geológicos e hidrogeológicos tridimensionais que permitam a correlação exata entre as causas e os efeitos dos riscos ambientais.
25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INPE. Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Disponível em:<http. Acesso em: 20 jul QUADROS, Telmo Fernando Perez de. Integração de dados em ambiente SIG para mapeamento de favorabilidade mineral de ouro na ilha cristalina de Rivera (Uruguai). 2000, 259 f Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais, Porto Alegre, U.S. Environmental Protection Agency, Notice. Guidelines for Ecological Risk Asseeement: Part II. EPA FRL U.S. Federal Register, v.63, nº 93, Thursday, May 14, 1998/ Notices. U.S. Environmental Protection Agency, Risk Assessment Forum. Framework for Cumulative Risk Assessment. U.S. Environmental Protection Agency: Washington, DC, May U.S. Environmental Protection Agency, Risk Assessment Forum. Guidelines for Ecological Risk assessment. EPA 630-R F. U.S. Environmental Protection Agency: Washington, DC, April 1998.
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