Produtividade e Educação nos Municípios Brasileiros. Maria Julia de Barros Ferreira, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Produtividade e Educação nos Municípios Brasileiros. Maria Julia de Barros Ferreira, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu"

Transcrição

1 Produtividade e Educação nos Municípios Brasileiros Maria Julia de Barros Ferreira, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu Policy Paper Nº 24 Maio, 27

2 Produtividade e Educação nos Municípios Brasileiros Maria Julia de Barros Ferreira Naercio Menezes Filho Bruno Kawaoka Komatsu Maria Julia de Barros Ferreira Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil mariajbf@insper.edu.br Naercio A. Menezes Filho Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil naercioamf@insper.edu.br Bruno Kawaoka Komatsu Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Centro de Políticas Públicas (CPP) Rua Quatá, nº São Paulo, SP - Brasil brunokk@insper.edu.br Copyright Insper. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste documento por qualquer meio de distribuição, digital ou impresso, sem a expressa autorização do Insper ou de seu autor. A reprodução para fins didáticos é permitida observando-se a citação completa do documento.

3 Produtividade e Educação nos Municípios Brasileiros Maria Julia de Barros Ferreira Naercio Menezes Filho Bruno Kawaoka Komatsu Resumo Esse texto tem como objetivo investigar o descompasso entre o crescimento da produtividade e da escolaridade no Brasil. Especificamente, são estudadas as relações entre o crescimento do percentual de concluintes do ensino médio e superior e o crescimento da produtividade (valor agregado por trabalhador), salário médio e renda per capita a nível municipal entre 2 e 2. Para isso, utilizamos dados dos Censos Demográficos e as contas regionais desses anos. Os resultados obtidos mostram uma aparente correlação negativa entre a produtividade e a escolaridade, que pode ser justificada pela união de três constatações: () os municípios mais pobres ou menos produtivos inicialmente foram os que tiveram o maior aumento de produtividade, salário médio e renda per capita; (2) os municípios mais escolarizados foram aqueles que tiveram o maior crescimento no percentual de concluintes do ensino médio e, especialmente, do superior e (3) os municípios inicialmente mais ricos ou produtivos são aqueles cujo percentual de concluintes do ensino médio e superior são mais altos. Assim, considerando constante o nível inicial da produtividade, do salário médio e da renda per capita, de forma a controlar os seus efeitos sobre os resultados, as correlações se tornaram positivas para o crescimento dessas três variáveis e os dois níveis de escolaridade. Portanto, conclui-se que, o nível de educação relaciona-se positivamente com a produtividade. Palavras chave: Crescimento, produtividade, salário médio, renda per capita, ensino médio, ensino superior. Agradecemos ao Data Zoom, desenvolvido pelo Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), que disponibiliza ferramentas para a leitura dos microdados das pesquisas domiciliares do IBGE, utilizadas nesse trabalho.

4 Produtividade (USD. de 25). Introdução Ao longo dos anos 2 o nível de escolaridade da população brasileira aumentou consideravelmente. Entre os adultos, a média de anos de estudo passou de 6, em 2 para 7,9 em 23, um crescimento de 28% (ou 2% ao ano em média) (Insper, 24). Esse crescimento, contudo, aconteceu junto com uma relativa estagnação da produtividade da economia. Ao contrário do que se esperava e do que ocorreu em outros países, o aumento da educação no Brasil não foi acompanhado pelo crescimento da produtividade. Em uma perspectiva de longo prazo, na Figura Figura, fica claro que, apesar do crescimento da escolaridade desde 98 ter sido maior do que nas décadas de 96 e 97, a produtividade do trabalho no Brasil permaneceu estagnada. Em comparação, na Coreia do Sul, a correlação entre as duas variáveis é claramente positiva ao longo dos anos. Figura. Produtividade e Anos de Estudo: Brasil e Coreia Anos de Estudo Brasil Coréia Fonte: Barro e Lee (2); Timmer, Vries e Vries (24). Elaboração própria. Analisando a relação entre o nível de escolaridade e produtividade para os municípios brasileiros, a Figura Figura 2 não só reafirma a falta de associação entre as duas variáveis, como aponta para uma tendência negativa, tanto quando se considerada o crescimento do percentual de concluintes do ensino médio quanto do ensino superior.

5 Δ Ln Produtividade Δ Ln Produtividade Figura 2. Correlação entre a Variação na Produtividade e a Variação no Percentual de Concluintes do Ensino Médio e Superior (2-2),5,5,5,5 -, -,5,5,,5,2,25 -,5 -, -,5,5,,5,2,25 -, ,5 -,5 Δ % Concluintes do Ensino Médio Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE e IBGE/SUFRAMA. Elaboração própria. Valores deflacionados para 2. Dispersão da variação da produtividade (em Ln) e do percentual de concluintes do ensino médio e superior. Devemos notar ainda que o sentido da relação de causalidade entre educação e produtividade não é evidente. Pode-se argumentar que educação causa produtividade. Florax (992), analisando especificamente o ensino superior, argumenta que a expansão deste traz impactos de longo prazo aos lugares afetados, através de mudanças nas técnicas de produção, criação de novos produtos etc., como consequência do aumento de capital humano. Estendendo a análise de Florax à expansão da educação como um todo, o aumento da educação causaria aumento da produtividade. Outra forma de ver o problema é pensar na relação entre produtividade e educação de maneira inversa, ou seja, produtividade causa educação. Nessa perspectiva, um aumento na produtividade poderia promover desenvolvimento local, trazendo benefícios como aumento da renda, dos salários, criação de escolas, maior disponibilidade de vagas etc. Está consolidado na literatura econômica que o crescimento da produtividade tem efeito positivo no salário médio. O aumento da renda familiar permite que mais pessoas tenham acesso à educação, tanto porque as famílias passam a poder pagar escolas e faculdades particulares, quanto porque se torna menos necessário que os jovens e adolescentes abram mão de sua educação para trabalhar (VIEIRA, MENEZES FILHO, KOMATSU, 26). Também é possível que com o aumento da produtividade, as atividades realizadas no município se tornem mais complexas, sejam criadas novas oportunidades de negócios, etc., de forma a atrair e aumentar a demanda por pessoas com maior grau de escolaridade.

6 Esse estudo tem como objetivo investigar se, de fato, no agregado, a produtividade e a educação no Brasil não estão correlacionadas ou, ainda, se estão correlacionadas negativamente. Especificamente, estudaremos a relação entre o crescimento do percentual de concluintes do ensino médio e superior e o crescimento da produtividade, salário médio e renda per capita a nível municipal entre 2 e Revisão Bibliográfica O problema dos retornos da escolaridade, tanto em termos de salário médio, quanto em crescimento da produtividade, têm sido objeto de debate e pesquisa. Atualmente, diversos estudos econômicos destacam a relação positiva entre a educação e os salários médios ou a produtividade, principalmente quanto ao retorno individual, havendo algumas discordâncias em relação aos efeitos agregados. O trabalho de Mincer (974) foi de grande importância para o desenvolvimento da literatura econômica sobre educação e seus retornos. Ele elaborou um modelo em que os rendimentos poderiam ser explicados, entre outras variáveis, pela escolaridade. Em sua equação, utilizou o logaritmo natural da renda e a quantidade de anos de estudo do indivíduo. A partir de então, a associação entre anos de estudo e logaritmo da renda do trabalho passou a ser utilizada de diversas maneiras, inclusive será estimada nesse trabalho. Quanto ao retorno da escolaridade a nível macro, diversos resultados contraditórios foram obtidos até se atingir um consenso. Autores como Barro e Sala-i-Martin s (995), Benhabid e Spiegel s (994) e Pritchett (996), encontraram resultados para dados agregados que fizeram a associação entre o crescimento de capital humano e a taxa de crescimento do valor da produção por trabalhador ser questionada. Pritchett (996) elaborou uma explicação para esses resultados, concluindo que os impactos da educação variam de acordo com o país. Três fatores poderiam explicar essa diferença. O primeiro é que as instituições de alguns países não funcionaram suficientemente bem para que o aumento do capital humano fosse alocado às áreas socialmente produtivas. Em segundo lugar, a demanda por trabalhadores qualificados aumentou de maneira desigual entre países, de tal forma que, em alguns deles, ela cresceu menos do que o aumento da oferta de trabalho. Por último, a qualidade da educação pode ter sido insuficiente para que mais anos de estudo de fato formassem capital humano. A interação entre esses três fatores e a extensão deles em cada país explicaria o efeito econômico da educação em cada um.

7 A partir do estudo de Kruegel e Lindahll (2), que novamente encontraram uma relação positiva entre as duas variáveis, tornou-se consenso a presença de externalidades positivas do aumento da educação não apenas na renda agregada, mas em diversas outras variáveis. No Brasil, muitos trabalhos procuraram estimar a relação entre produtividade e escolaridade, encontrando diferentes taxas de retorno. Tavares et al. (2) foram responsáveis por um desses estudos. Os autores buscaram verificar a importância do estoque de capital humano, calculado como a média de anos de estudo, sobre o crescimento da produtividade. Os resultados obtidos mostraram que o capital humano tem uma importância moderada no crescimento econômico brasileiro. Barbosa Filho e Pessôa (28) mensuraram a taxa interna de retorno da educação, definindo-a como a taxa de retorno que iguala o valor presente dos custos de um ano a mais de educação ao valor presente dos benefícios deste ano adicional de estudo. O cálculo foi realizado para os diferentes graus de escolaridade entre os anos de 98 e 24. O autor utilizou como base de comparação as taxas de retorno de 96 obtidas por Langoni (974). A taxa de retorno da pré-escola se manteve acima de 5% entre 996 e 24. A taxa do ensino médio se manteve no mesmo nível entre 96 e 24, em torno de 4%. Por fim, a taxa de retorno do ensino superior cresceu de maneira expressiva, passando de 5% para 4% entre os mesmos anos. Jacinto (25) procurou investigar ganhos de produtividade em firmas industriais brasileiras decorrentes de aumentos no grau de escolaridade de seus trabalhadores. O autor conclui que tanto um aumento na proporção de trabalhadores com ensino médio completo, quanto ensino superior, apresentam correlação positiva com a produtividade da firma, independentemente de sua intensidade tecnológica. O ganho de produtividade pelo aumento da proporção de trabalhadores com ensino superior completo foi maior em magnitude do que pelo aumento da proporção de concluintes do ensino médio. Por fim, os resultados mostram que, na média, empresas mais diversificadas em termos da escolaridade de seus trabalhadores, ou seja, que apresentam desvio padrão maior no grau de escolaridade, tem maior produtividade. Esses dois últimos estudos mostraram uma preocupação com ensino superior, até então pouco avaliado pela literatura econômica brasileira. Focando unicamente nos retornos do ensino superior no Brasil, Barbosa et al. (24) procuraram avaliar a efetividade do programa REUNI, que promoveu uma interi-

8 orização das universidades federais brasileiras. Os resultados mostraram que, nos municípios pequenos, os efeitos de curto prazo da implantação de novas universidades foram significativos. Porém, esses efeitos foram consequências do aumento do multiplicador de gastos e não propriamente de um aumento de produtividade com a absorção do capital humano ali formado. Por outro lado, em municípios maiores, o aumento do capital humano foi melhor aproveitado, gerando efeitos de longo prazo relevantes, embora os efeitos de curto prazo tenham sido menos significativos. Para chegar a essa conclusão, os autores utilizaram a teoria de Florax (992), que separa o impacto da expansão do ensino superior em efeitos de curto prazo (efeito gasto) e longo prazo (efeito conhecimento). Menezes-Filho et al. (26) contribuíram para a literatura econômica brasileira sobre a educação superior estimando correlações entre o crescimento de concluintes do ensino superior e a taxa de ocupação, o salário e a renda domiciliar per capita. Os resultados encontrados indicam que a variação no percentual de adultos com ensino superior completo está associada ao crescimento das três variáveis. Também observaram que, ao diferenciar os concluintes do ensino superior por área de graduação, as áreas de educação, saúde e bem-estar e de agricultura e veterinária foram as que se destacaram no crescimento da taxa de ocupação e do salário médio. A área de ciências sociais, negócios e direito, que concentra o maior número de formados, mostrou influência relevante na taxa de ocupação, mas não nos salários. A área de serviços apresentou estimativas negativas para as três variáveis de interesse. Esse texto utilizará esses estudos para compreender e dar uma melhor interpretação a aparente falta de correlação entre a produtividade e o nível de escolaridade da população à nível municipal no Brasil. 3. Descrição dos Dados e Metodologia O trabalho utilizou dados provenientes dos Censos Demográficos dos anos de 2 e 2 e dados dos mesmo anos das contas regionais, disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Censo Demográfico é realizado aproximadamente a cada dez anos pelo IBGE. Ele abrange todos os municípios do Brasil e é feito através de uma pesquisa domiciliar, na qual, além das questões aplicadas a todos os domicílios, se aplica a uma amostra de

9 deles um questionário com perguntas sobre condições socioeconômicas dos seus moradores. O Censo Demográfico fornece informações que permitiram calcular as variáveis relativas à escolaridade, salário, renda e situação de ocupação dos indivíduos. O Censo está disponível em micro dados. As variáveis calculadas foram agregadas por áreas mínimas comparáveis (AMC) 2. As primeiras diferenças foram definidas entre 2 e 2. Além disso, o IBGE, em parceria com Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de Governo e a SUFRAMA, realiza anual e trimestralmente pesquisas regionais relacionadas à produção de estados e municípios. Eles disponibilizam, por exemplo, valor adicionado e produto interno bruto total e por atividade econômica de estados e municípios, além de variação de volume, participação de cada atividade e estado na economia etc. O valor adicionado municipal foi agregado em AMCs e utilizado para construir a variável de produtividade. Ademais, utilizamos outras variáveis disponibilizadas pelas contas regionais para elaborar um deflator de valor adicionado adequado. Esses dados estão disponíveis a nível estadual. A seguir, apresentaremos algumas estatísticas descritivas das AMCs brasileiras para as variáveis de interesse, obtidas por meio das bases apresentadas. A Tabela Erro! Fonte de referência não encontrada. mostra a média do percentual de concluintes por nível de escolaridade nos anos de 2 e 2, além de sua variação. Tabela. Percentual e Variação da Média de Concluintes por Nível de Escolaridade nas AMCs Percentual de Concluintes Nível de Escolaridade 2 2 Δ Fundamental Incompleto 8% 66% -4% Fundamental 8% 2% 4% Ensino Médio % 6% 7% Ensino Superior 2% 6% 4% Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Podemos observar que, na média dos municípios, a grande maioria da população (66%), mesmo em 2, não completou 8 anos de estudo, equivalente a ter ensino funda- 2 Entre 2 e 2, muitos municípios foram criados e outros se juntaram a algum já existente. Por isso, agregamos os dados em áreas mínimas comparáveis, isto é, unidades geográficas que se mantiveram iguais ao longo do período de estudo. Utilizamos a correspondência sugerida pelo Data Zoom.

10 mental completo. Contudo, é possível observar uma clara evolução do nível de escolaridade da população ao longo desses anos. Houve uma diminuição importante (de 4 pontos percentuais) no percentual da população sem qualquer nível de escolaridade. O percentual de concluintes do ensino médio foi o que mais cresceu, apresentando uma variação de 7 pontos percentuais entre os dois anos. Os concluintes do ensino superior continuam representado uma parcela pequena da população, embora também tenha ocorrido um crescimento significativo nessa categoria (de 4 pontos percentuais). A Tabela 2 mostra as médias municipais de produtividade, salário médio e renda per capita em 2 e 2 e o crescimento percentual nesses dez anos. Tabela 2. Percentual e Variação da Média da Produtividade, Salário Médio e Renda per Capita nas AMCs Médias (R$) Variáveis 2 2 Δ Produtividade % Salário Médio % Renda per Capita % Fonte: Censos Demográficos/IBGE e IBGE/SUFRAMA. Elaboração própria. Salário e renda deflacionados por INPC para reais de julho de 2. Produção deflacionada por deflatores estaduais de valor adicionado para reais de 2. Podemos notar que, das três variáveis, a renda per capita foi a que teve o maior salto na média dos municípios, apresentando um crescimento de 42%. A produtividade e o salário médio também tiveram um aumento expressivo, embora menor do que o da renda, equivalentes a 24% e 2%, respectivamente. 4. Resultados Como vimos na Figura 3, a princípio, a correlação entre a variação no percentual de concluintes do ensino médio e fundamental parece estar negativamente correlacionada com a variação na produtividade a nível municipal. Ou seja, os municípios que mais cresceram em termos de produtividade, tiveram o menor aumento no percentual de concluintes do ensino médio e fundamental. Quando fazemos a mesma análise para o salário médio e renda per capita dos municípios, percebemos que essa correlação também não é claramente positiva como poderia ser esperado, especialmente quando consideramos o percentual de concluintes do

11 Δ Ln Renda per Capita Δ Ln Renda per Capita Δ Ln Salário Médio Δ Ln Salário Médio ensino superior. As Figuras 3 e 4 mostram esse resultado para o salário médio e renda per capita, respectivamente. Figura. Correlação entre a Variação no Salário Médio e a Variação no Percentual de Concluintes do Ensino Médio e Superior (2-2),5,5,5,5 -, -,5,5,,5,2,25 -,5 -, -,5,5,,5,2,25 -, ,5 Δ % Concluintes do Ensino Médio -,5 Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para julho de 2. Dispersão da variação do salário médio (em Ln) e do percentual de concluintes do ensino médio e superior. Figura 2. Correlação entre a Variação na Renda per Capita e a Variação no Percentual de Concluintes do Ensino Médio e Superior (2-2),5,5,5,5 -, -,5,5,,5,2,25 -,5 -, -,5,5,,5,2,25 -, ,5 -,5 Δ % Concluintes do Ensino Médio Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para julho de 2. Dispersão da variação da renda per capita (em Ln) e do percentual de concluintes do ensino médio e superior. Isso não significa que o aumento do percentual de concluintes do ensino médio e superior não afetam ou que influenciam negativamente o salário médio e a renda per capita municipais. Como visto na revisão bibliográfica, já foi consolidado na literatura econômica que o percentual de concluintes do ensino médio e superior tem efeito positivo no salário médio agregado, quando o exercício é mais controlado. Ou seja, provavelmente outras variáveis estão afetando esse resultado.

12 Δ Ln Produtividade (2-2) As Figuras 5, 6 e 7 mostram a relação entre o crescimento da produtividade, do salário médio e da renda per capita entre 2 e 2 e seus níveis iniciais, respectivamente. O objetivo desses gráficos é analisar até que ponto o crescimento dessas variáveis pode ser explicado pelo seu nível inicial.,5 Figura 5. Correlação entre a Variação da Produtividade e a Produtividade Inicial por Região,5 8 8,5 9 9,5,5,5 2 -,5 - -,5 Ln Produtividade em 2 Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Censos Demográficos/IBGE e IBGE/SUFRAMA. Elaboração própria. Valores deflacionados para 2. Dispersão da variação da produtividade e do seu nível inicial (ambos em Ln).

13 Δ Ln Renda per Capita (2-2) Δ Ln Salário Médio (2-2) Figura 6. Correlação entre a Variação do Salário Médio e o Salário Médio Inicial por Região,5,5 5,25 5,75 6,25 6,75 7,25 7,75 -,5 - Ln Salário Médio em 2 Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para 2. Dispersão da variação do salário médio e do seu nível inicial (ambos em Ln).,5 Figura 7. Correlação entre a Variação da Renda per Capita e a Renda per Capita Inicial por Região,5 4,25 4,75 5,25 5,75 6,25 6,75 -,5 - Ln Renda per Capita em 2 Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para 2. Dispersão da variação da renda per capita e do seu nível inicial (ambos em Ln).

14 Como podemos ver, os municípios com menor produtividade, salário médio e renda per capita iniciais foram aqueles que mais cresceram. Esse efeito deve ser considerado quando analisamos a relação entre essas variáveis e o percentual de concluintes do ensino médio e fundamental. Devemos notar, também, que existe um padrão regional nessa relação do crescimento das variáveis em questão e seu nível inicial. Os municípios do Nordeste são os que apresentaram menores níveis iniciais de produtividade, salário médio e renda per capita, mas, em média, maiores níveis de crescimento dessas variáveis. Ao Sul e Sudeste, pertencem os municípios que apresentaram maiores níveis iniciais das três variáveis, mas menor taxa de crescimento. Os municípios do Centro-Oeste se concentraram em posições intermediárias, com crescimento e nível inicial medianos. Além disso, o Sudeste apresentou a maior dispersão em termos de salário médio e renda per capita iniciais e o Sul, a maior dispersão no crescimento. Os municípios do Norte são bastante dispersos, não se concentrando em alguma região específica dos gráficos. Por fim, podemos notar que a produtividade foi a variável que apresentou a maior dispersão tanto em termos de crescimento quanto em seu estado inicial. Analisando agora a relação entre a variação, de 2 a 2, no percentual de concluintes do ensino médio e do ensino superior e o percentual no ano de 2, obtemos as Figuras 8 e 9, respectivamente.

15 Δ% Concluintes do Ensino Superior (2-2) Δ% Concluintes do Ensino Médio (2-2) Figura 8. Correlação entre a Variação do Percentual de Concluintes do,25 Ensino Médio e o Percentual Inicial por Região,2,5,,5,5,,5,2,25,3,35,4 -,5 -, % Concluintes do Ensino Médio em 2 Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Figura 9. Correlação entre a Variação do Percentual de Concluintes do Ensino Superior e o Percentual Inicial por Região,5,3,,9,7,5,3, -,,5,,5,2,25 % Concluintes do Ensino Superior em 2 Nordeste Sudeste Sul Norte Centro-Oeste Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria.

16 As Figuras 8 e 9 mostram que os municípios que mais aumentaram o percentual de concluintes do ensino médio e superior foram os que tinham a maior escolaridade inicialmente. Isso é especialmente válido para o ensino superior. No ensino médio a correlação, apesar de positiva, é próxima de zero. Também podemos notar que, no caso do ensino médio, não existem padrões regionais bem definidos e poucos municípios tinham um percentual de concluintes igual a zero em 2. No caso do ensino superior, por outro lado, é possível observar claramente um padrão regional. Ao Nordeste e ao Norte pertencem as cidades com o menor nível inicial e crescimento de graduados no ensino superior, muitas delas, inclusive, com percentual de graduados igual a zero. Em situação intermediária se encontra o Centro-Oeste. O Sul e o Sudeste apresentaram os maiores percentuais iniciais e crescimento dos concluintes do ensino superior. Essa tendência entre a escolaridade inicial e sua variação é oposta à observada quando tratamos da produtividade, salário médio e renda per capita. Isso nos ajuda a esclarecer alguns fatos. Os municípios mais ricos ou produtivos inicialmente foram os que menos aumentaram sua produtividade, salário médio ou renda per capita. Além disso, é consolidado na literatura que municípios mais escolarizados são mais produtivos e têm maiores salários e renda. Também observamos que as cidades mais escolarizadas inicialmente (que, portanto, têm maior renda e produtividade iniciais, além de menor crescimento nesse sentido) foram as que passaram pelo maior crescimento do percentual de concluintes do ensino médio e, especialmente, do superior. Unindo essas três constatações, chegamos a uma possível explicação para a relação negativa entre o crescimento do percentual de concluintes do ensino superior e da produtividade, do salário médio e da renda per capita. Devemos notar ainda que isso não significa que o ensino superior afeta essas variáveis de maneira negativa. Na verdade, outras variáveis estão interferindo nesse resultado. Levando o que foi exposto em consideração, é interessante observarmos o que acontece com a relação entre o crescimento da produtividade e do nível de escolaridade quando consideramos a produtividade inicial constante. A Figura mostra que a correlação com o ensino superior se torna sensivelmente positiva e, no caso do ensino médio, fica próxima de zero.

17 Resíduos Δ Ln Salário Médio Resíduos Δ Ln Salário Médio Resíduos Δ Ln Produtividade Resíduos Δ Ln Produtividade Figura. Correlação entre a Variação da Produtividade e do Percentual de Concluintes do Ensino Médio: Produtividade Inicial Constante,5,5,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Médio,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE e IBGE/SUFRAMA. Elaboração própria. Valores deflacionados para 2. Dispersão dos resíduos da regressão da variação da produtividade no seu nível inicial (ambos em Ln), e dos resíduos da regressão da variação dos concluintes no ensino médio e superior no nível inicial da produtividade (em Ln). No caso do salário médio e renda per capita, desconsiderando o efeito de seus níveis iniciais, o crescimento dessas variáveis tem uma correlação significativamente positiva, especialmente em relação ao percentual de concluintes do ensino superior. As Figuras e 2 mostram os resultados para o salário médio e renda per capita, respectivamente, que são bastante semelhantes. Figura. Correlação entre a Variação do Salário Médio e do Percentual de Concluintes do Ensino Médio e Superior: Salário Médio Inicial Constante,5,5,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Médio,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para julho de 2. Dispersão dos resíduos da regressão da variação do salário médio no seu nível inicial (ambos em Ln), e dos resíduos da regressão da variação dos concluintes no ensino médio e superior no nível inicial do salário médio (em Ln).

18 Resíduos Δ Ln R. per Capita Resíduos Δ Ln R. per Capita Figura 2. Correlação entre a Variação da Renda per Capita e do Percentual de Concluintes do Ensino Médio e Superior: Renda per Capita Inicial Constante,5,5,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Médio,5 -,5 -, -,5,5,,5 -,5 - -,5 Resíduos Δ % Concluintes do Ensino Superior Fonte: Censos Demográficos/IBGE. Elaboração própria. Valores deflacionados para julho de 2. Dispersão dos resíduos da regressão da variação da renda per capita no seu nível inicial (ambos em Ln), e dos resíduos da regressão da variação dos concluintes no ensino médio e superior no nível inicial da renda per capita (em Ln). Essas três últimas figuras indicam que o controle pelo nível inicial de produtividade, salário médio e renda per capita tem grande importância, principalmente, quando consideramos o efeito da variação no percentual de concluintes do ensino superior sobre o crescimento dessas variáveis. 5. Conclusão Esse estudo teve como objetivo investigar o descompasso entre o crescimento do nível de escolaridade e da produtividade no Brasil. Para isso, analisamos a correlação da variação no percentual de concluintes do ensino médio e superior com o crescimento da produtividade, salário médio e renda per capita para áreas mínimas comparáveis brasileiras. Os resultados obtidos mostram que, quando consideramos apenas a correlação simples, o crescimento da produtividade está negativamente correlacionado com o crescimento do percentual de concluintes dos dois níveis de escolaridade em questão. Nesse caso, a educação afetaria negativamente a produtividade. Analisando o salário médio e a renda per capita, a correlação simples é positiva para o ensino médio e negativa para o superior. Contudo, percebemos que o crescimento dessas três variáveis se altera de forma significativa dependendo do seu nível inicial. Os municípios mais pobres ou menos produtivos inicialmente foram os que tiveram o maior aumento de produtividade, salário

19 médio e renda per capita. Também vimos que os municípios mais escolarizados foram aqueles que tiveram o maior crescimento no percentual de concluintes do ensino médio e, especialmente, do superior. Como os municípios mais ricos ou produtivos são aqueles cujo percentual de concluintes do ensino médio e superior são mais altos e como o nível de escolaridade cresce mais nesses municípios, então o nível inicial do salário médio, renda per capita e produtividade interferem nas relações em análise. Assim, considerando constante o nível inicial da produtividade, do salário médio e da renda per capita, de forma a controlar os seus efeitos sobre os resultados, as correlações se mostraram mais favoráveis, tornando-se positivas para o crescimento dessas três variáveis e os dois níveis de escolaridade. A única que se manteve muito próxima de zero foi a correlação entre o crescimento do percentual de concluintes do ensino médio e o crescimento da produtividade. Possivelmente, adicionando outros controles, poderia se obter uma relação significativamente positiva. Portanto, conclui-se que o nível de educação se correlaciona positivamente com a produtividade. Dessa forma, a ausência de correlação entre as variáveis de educação e produtividade no nível agregado e no longo prazo (mostrada na Figura ) pode estar relacionada a outros fatores. 6. Bibliografia BARBOSA FILHO, F. de H.; PESSÔA, S. A. Retorno da educação no Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 38, n., p , 28. BARBOSA, M. P., PETTERINI, F.; FERREIRA, R. T. Avaliação do Impacto da Política de Interiorização das Universidades Federais sobre as Economias Municipais. Anais do XVII Encontro de Economia da Região Sul ANPEC/SUL, Maringá, 24. BARRO, R. J.; LEE J. A New Data Set of Educational Attainment in the World, Journal of Development Economics, v. 4, pp , 2. BARRO, R. J.; SALA-I-MARTIN, X. Economic Growth. Nova Iorque, EUA: McGraw- Hill, 995. BENHABIB, J.; SPIEGEL, M. M. The role of human capital in economic development. Evidence from aggregate cross-country data. Journal of Monetary Economics, v. 34, pp , 994.

20 FLORAX, R. J. G. M. The University: A regional booster? Economic impacts of academic knowledge infrastructure. Aldershot, UK: Avebury, 992. JACINTO, P. A. Produtividade nas empresas: uma análise a partir da escolaridade e da dispersão da produtividade. In: Fernanda De Negri, Luiz Ricardo Cavalcante. (Org.). Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes. Brasília, v., p , 25. KRUEGER, A. B.; LINDAHL, M. Education for Growth: why and for whom? National Bureau of Economic Research (NBER Working Paper n. 759), 2. LANGONI, C. G. As causas do crescimento econômico do Brasil. Rio de Janeiro: Anpec, 974. MENEZES-FILHO, N.; OLIVEIRA, A. P.; ROCHA R. H.; KOMATSU, B. K. O Impacto do Ensino Superior sobre o Trabalho e a Renda dos Municípios Brasileiros. Centro de Políticas Públicas do Insper (Policy Paper n. 2), 26. MINCER, J. Schooling, Experience, and Earnings. National Bureau of Economic Research, Inc., 974. MORETTI, E. Estimating the Social Return to Higher Education: evidence from longitudinal and repeated cross-sectional data. Journal of Econometrics, v. 2, n., p , 24a. MORETTI, E. Human Capital Externalities in Cities. Handbook of Urban and Regional Economics, vol. 4, p , 24b. PRITCHETT, L. Where Has All the Education Gone? The World Bank (World Bank Policy Research Working Paper 58), 996. TAVARES, M. T.; ATALIBA, F.; CASTELAR, I. Mensuração da Produtividade Total dos Fatores para os Estados Brasileiros, sua Contribuição ao Crescimento do Produto e Influência da Educação: Revista Econômica do Nordeste, v. 32, n. Especial p , 2. TIMMER, M. P.; VRIES, G. D.; VRIES, K. D. Patterns of structural change in developing countries. Groningen Growth and Development Centre, University of Groningen, 24.

21 VIEIRA, C. S.; MENEZES-FILHO, N. A.; KOMATSU, B. K. Como as Mudanças no Trabalho e Renda dos Pais afetam as Escolhas entre Estudo e Trabalho dos Jovens? Centro de Políticas Públicas do Insper (Policy Paper n. 8), 26.

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper

Panorama do Mercado de Trabalho. Centro de Políticas Públicas do Insper Panorama do Mercado de Trabalho Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2017 Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações

Leia mais

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro

Panorama do Mercado de Trabalho Brasileiro Brasileiro Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2014 Panorama Educacional Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações

Leia mais

Panorama do Mercado de Trabalho PNAD Contínua. Centro de Políticas Públicas do Insper

Panorama do Mercado de Trabalho PNAD Contínua. Centro de Políticas Públicas do Insper Panorama do Mercado de Trabalho PNAD Contínua Centro de Políticas Públicas do Insper Dezembro de 2016 Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho

Leia mais

Panorama Mercado de Trabalho

Panorama Mercado de Trabalho Centro de Políticas Públicas do Insper Setembro de 2014 Apresentação Com o objetivo de ampliar o debate sobre a economia brasileira e o mercado de trabalho e difundir informações para subsidiar o mesmo,

Leia mais

A Condição Nem-nem entre os Jovens é Permanente?

A Condição Nem-nem entre os Jovens é Permanente? A Condição Nem-nem entre os Jovens é Permanente? Naercio A. Menezes Filho Pedro Henrique Fonseca Cabanas Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper nº 7 Agosto, 2013 Copyright Insper. Todos os direitos reservados.

Leia mais

O Impacto do Ensino Superior sobre o Trabalho e a Renda dos Municípios Brasileiros

O Impacto do Ensino Superior sobre o Trabalho e a Renda dos Municípios Brasileiros O Impacto do Ensino Superior sobre o Trabalho e a Renda dos Municípios Brasileiros Naercio Menezes Filho, Alison Pablo Oliveira, Roberto Hsu Rocha, Bruno Komatsu Policy Paper Nº 20 Agosto, 2016 O Impacto

Leia mais

Identificando transformações estruturais da economia brasileira:

Identificando transformações estruturais da economia brasileira: Identificando transformações estruturais da economia brasileira: 1990-2003 Umberto Antonio Sesso Filho * Rossana Lott Rodrigues ** Antonio Carlos Moretto *** RESUMO A década de 1990 foi palco de mudanças

Leia mais

Determinantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos

Determinantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos Ind3 - Proporção (%) da população com RDPC menor que meio salário-mínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição Proporção

Leia mais

Determinantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos

Determinantes Sociais de Saúde Indicadores socioeconômicos Ind124 - Proporção (%) da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo

Leia mais

Crise e Mercado de Trabalho: uma comparação entre recessões. Stefanno Ruiz Manni, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu

Crise e Mercado de Trabalho: uma comparação entre recessões. Stefanno Ruiz Manni, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu Crise e Mercado de Trabalho: uma comparação entre recessões Stefanno Ruiz Manni, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper Nº 23 Março, 2017 Crise e Mercado de Trabalho: uma comparação

Leia mais

Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná

Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná Produtividade total dos fatores para a agroindústria no estado do Paraná Daniel Ferreira Gonçalves José Luiz Parré RESUMO - Este trabalho teve como objetivo analisar a produtividade total dos fatores de

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil baseia-se exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 05/ 2012

ESTUDO TÉCNICO N.º 05/ 2012 ESTUDO TÉCNICO N.º 05/ 2012 Taxas de mortalidade infantil por região e faixa de renda domiciliar per capita entre os censos de 2000 e 2010. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA

Leia mais

Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise

Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise 19 Desindustrialização Prematura na América Latina? Uma Breve Análise Antonio Soares Martins Neto (*) 1 O Padrão de Especialização Como ficou evidente no artigo anterior, as quatro economias objeto de

Leia mais

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB 2001 SCN Impacto das mudanças no PIB 31.Março.2015 Juliana Carvalho da Cunha Claudio Monteiro Considera Nesta nota são analisadas as alterações no crescimento real do PIB na série 2000-, de acordo com

Leia mais

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB

SCN 2010 Impacto das mudanças no PIB 18.Março.2015 Juliana Carvalho da Cunha Claudio Monteiro Considera Nesta nota são analisadas as alterações no crescimento real do PIB na série 2000-2011, de acordo com a nova série de dados do PIB, divulgada

Leia mais

Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil

Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil Ricardo Paes de Barros DIPES/IPEA Rosane Mendonça UFF/IPEA Gostaríamos de agradecer a toda a nossa equipe no IPEA pelo excelente trabalho de assistência

Leia mais

Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais. Felipe Silva, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu

Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais. Felipe Silva, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu Evolução da Produtividade no Brasil: Comparações Internacionais Felipe Silva, Naercio Menezes Filho, Bruno Komatsu Policy Paper Nº15 Janeiro, 2016 Evolução da Produtividade do Brasil: Comparações Internacionais

Leia mais

O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho. Pedro Cabanas, Bruno Komatsu, Naercio Menezes Filho

O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho. Pedro Cabanas, Bruno Komatsu, Naercio Menezes Filho O Crescimento da Renda dos Adultos e as Escolhas dos Jovens entre Estudo e Trabalho Pedro Cabanas, Bruno Komatsu, Naercio Menezes Filho Policy Paper Nº 13 Fevereiro, 2015 O Crescimento da Renda dos Adultos

Leia mais

Aprendendo por osmose: um estudo sobre externalidades de capital humano

Aprendendo por osmose: um estudo sobre externalidades de capital humano : um estudo sobre externalidades de capital humano Universidade de Brasília - Congresso PET 12 de abril de 2012 1 Introdução Capital humano O que são as externalidades de capital humano 2 A origem das

Leia mais

Estatística. Lista de Exercícios LIVE 24/09/17

Estatística. Lista de Exercícios LIVE 24/09/17 Estatística Lista de Exercícios LIVE 24/09/17 Exercícios 1. Tabela de frequência Insper-SP, PI 2017_1, questão 1 adaptada A tabela abaixo apresenta a distribuição das frequências absolutas por faixas de

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013

MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 MODELOS DE REGRESSÃO E DECOMPOSIÇÃO PARA DESCREVER O CONSUMO RESIDENCIAL DE ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL ENTRE 1985 E 2013 Maria José CharfuelanVillarreal Universidade Federal do ABC OBJETIVO Identificar

Leia mais

Ind Renda média domiciliar per capita, por ano, segundo região e escolaridade

Ind Renda média domiciliar per capita, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Descrição Renda média domiciliar per capita Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes. Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos mensais dos

Leia mais

Visão. O potencial inovador das empresas brasileiras. do Desenvolvimento. nº abr 2011

Visão. O potencial inovador das empresas brasileiras. do Desenvolvimento. nº abr 2011 Visão do Desenvolvimento nº 94 29 abr 2011 O potencial inovador das empresas brasileiras Por Filipe Lage de Sousa Economista da APE Mais de 100 companhias têm requisitos necessários para investir em inovação

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão:

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática Texto para Discussão: Diagnóstico da

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM Ano Referência RAIS/TEM - 2012 MICRORREGIÃO MONTES CLAROS Página 1 Ano de Referência RAIS/MTE 2012 SUMÁRIO O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO... 3 A MICRORREGIÃO DE

Leia mais

Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro

Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro Tendências Recentes do Mercado de Trabalho Brasileiro Naercio A. Menezes Filho Pedro Henrique Fonseca Cabanas Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper nº 10 Janeiro, 2014 Copyright Insper. Todos os direitos

Leia mais

Introdução à Economia do Trabalho I

Introdução à Economia do Trabalho I Introdução à Economia do Trabalho I Ana Maria Bonomi Barufi ENECO 2016, São Paulo Estrutura do minicurso Desigualdade no mercado de trabalho Equação minceriana Equação de rendimento Demanda e oferta de

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013

OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013 NOTA CONJUNTURAL FORMALIZAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS no Estado do Rio de Janeiro OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, FEVEREIRO DE 2013 20 2013 PANORAMA GERAL No Brasil,

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Março de 2008 Termo de Contrato Nº. 226/2007 MAIO de 2008 SUMÁRIO Apresentação

Leia mais

Transbordando conhecimento: Uma investigação sobre externalidades de capital humano no Brasil

Transbordando conhecimento: Uma investigação sobre externalidades de capital humano no Brasil : Uma investigação sobre externalidades de capital humano no Brasil Universidade de Brasília - Congresso PET 11 de junho de 2013 1 Introdução Capital humano Externalidades de capital humano 2 Marco teórico

Leia mais

PNAD TIC: em 2014, pela primeira vez, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet

PNAD TIC: em 2014, pela primeira vez, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet PNAD TIC: em 2014, pela primeira vez, celulares superaram microcomputadores no acesso domiciliar à Internet O suplemento de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS**

RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS** RAUL DA MOTA SILVEIRA NETO* PRISCILA MICHELLE RODRIGUES FREITAS** a recente desconcentração regional industrial e as disparidades regionais de renda no país: evidências para o período 1985-2004 *Doutor

Leia mais

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer

TERRITORIAL. Desigualdade homem-mulher aumenta com Temer BOLETIM DE ANÁLISE DA CONJUNTURA - JUNHO 2017 TERRITORIAL Pela primeira vez na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitica

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015

ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 ESTUDO TÉCNICO N.º 11/2015 Principais resultados da PNAD 2014 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Panorama Educacional Brasileiro

Panorama Educacional Brasileiro Brasileiro Centro de Políticas Públicas do Insper Março de 2014 Apresentação A educação é uma questão fundamental no cotidiano brasileiro, pois é a partir de uma boa base educacional que um país se desenvolve

Leia mais

Panorama Educacional Brasileiro

Panorama Educacional Brasileiro Brasileiro Centro de Políticas Públicas do Insper Outubro de 2014 Apresentação A educação é uma questão fundamental no cotidiano brasileiro, pois é a partir de uma boa base educacional que um país se desenvolve

Leia mais

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990

ESTRUTURA E DINÂMICA DO SETOR PROVEDOR DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS EMPREGOS E SALÁRIOS NA DÉCADA DE 1990 Isabel Caldas Borges Mestranda do Programa de Pós Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Marconi Gomes da Silva Professor Doutor do Departamento de Economia da Universidade

Leia mais

Ind Renda média domiciliar per capita, por ano, segundo região e escolaridade

Ind Renda média domiciliar per capita, por ano, segundo região e escolaridade Ind010201 Renda média domiciliar per capita, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Descrição Renda média domiciliar per capita Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes.

Leia mais

Novo estudo mostra que universalização do saneamento básico em 20 anos traria ao país benefícios econômicos e sociais de R$ 537 bilhões

Novo estudo mostra que universalização do saneamento básico em 20 anos traria ao país benefícios econômicos e sociais de R$ 537 bilhões Novo estudo mostra que universalização do saneamento básico em 20 anos traria ao país benefícios econômicos e sociais de R$ 537 bilhões Novo relatório comprova que os ganhos com a expansão da infraestrutura

Leia mais

Avaliação do bônus sociorracial da UFMG

Avaliação do bônus sociorracial da UFMG 1 Avaliação do bônus sociorracial da UFMG André Braz Golgher Ernesto Friedrich de Lima Amaral Alan Vítor Coelho Neves Sub-Comissão de Avaliação da Comissão de Estudo e Acompanhamento de Medidas de Inclusão

Leia mais

2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará

2. Características sociodemográficas da população residente ocupada no Ceará Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS JOVENS BRASILEIROS QUE NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM: uma análise evolutiva a partir dos dados da Pnad 2005 e 2015.

COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS JOVENS BRASILEIROS QUE NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM: uma análise evolutiva a partir dos dados da Pnad 2005 e 2015. COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS DOS JOVENS BRASILEIROS QUE NEM ESTUDAM NEM TRABALHAM: uma análise evolutiva a partir dos dados da Pnad 2005 e 2015. Resumo: Uma questão presente na literatura que trata

Leia mais

TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL

TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL Ernesto F. L. Amaral, Daniel S. Hamermesh, Joseph E. Potter e Eduardo L. G. Rios-Neto Population Research Center - Universidade

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA Relatório Mensal: A Movimentação do Mercado de Trabalho Formal no Município de Diadema Maio de 2008 Termo de Contrato Nº. 226/2007 JUNHO de 2008 SUMÁRIO Apresentação

Leia mais

Palavras-chave: Arranjos domiciliares; Benefício de Prestação Continuada; Idoso; PNAD

Palavras-chave: Arranjos domiciliares; Benefício de Prestação Continuada; Idoso; PNAD Idosos atendidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) que vivem em domicílios com outros rendimentos: perfil sociodemográfico e comparação com os idosos que vivem em domicílios com presença de

Leia mais

EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE TRABALHO E CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Julho 2018 EFEITOS DA CRISE ECONÔMICA NA SITUAÇÃO DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE A persistência da crise

Leia mais

As cidades e a classe criativa no Brasil

As cidades e a classe criativa no Brasil As cidades e a classe criativa no Brasil André Braz Golgher Esse trabalho tem como objetivo replicar em parte o que foi feito em Cities and the Creative Class (Florida, 2005). Para tanto, foram confeccionados

Leia mais

PEQUENOS NEGÓCIOS E A BUSCA POR TRABALHO

PEQUENOS NEGÓCIOS E A BUSCA POR TRABALHO PEQUENOS NEGÓCIOS NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2014 Nº30 E A BUSCA POR NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2014 Nº30 PANORAMA GERAL As razões para que um indivíduo abra um pequeno negócio são diversas. Não obstante,

Leia mais

O Panorama da Saúde no Brasil. Centro de Políticas Públicas do Insper

O Panorama da Saúde no Brasil. Centro de Políticas Públicas do Insper O Panorama da Saúde no Brasil Centro de Políticas Públicas do Insper 2012 A saúde no Brasil O tema da saúde está aparecendo cada vez mais na discussão pública, uma vez que ela afeta a qualidade de vida

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - Dez Anos -

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - Dez Anos - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO, TRABALHO E INCLUSÃO (SDTI) DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO

Leia mais

Evidências Empíricas sobre a Relação entre Educação e Crescimento no Rio Grande do Sul

Evidências Empíricas sobre a Relação entre Educação e Crescimento no Rio Grande do Sul Evidências Empíricas sobre a Relação entre Educação e Crescimento no Rio Grande do Sul Adalmir A. Marquetti Departamento de Economia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUC-RS, Av.

Leia mais

IBGE DIVULGA ATUALIZAÇÃO DO RETRATO DO COMÉRCIO BRASILEIRO

IBGE DIVULGA ATUALIZAÇÃO DO RETRATO DO COMÉRCIO BRASILEIRO IBGE DIVULGA ATUALIZAÇÃO DO RETRATO DO COMÉRCIO BRASILEIRO Pesquisa Anual de Comércio radiografou as principais variáveis do comércio no Brasil ao fim do ciclo de forte expansão do setor. Entre 2007 e

Leia mais

DECISÕES E COMPORTAMENTO

DECISÕES E COMPORTAMENTO DECISÕES E COMPORTAMENTO Aluno: Flávio Deluiggi Orientador: Juliano Junqueira Assunção Introdução O projeto consiste na investigação das consequências e dos determinantes da expansão do sistema bancário

Leia mais

O impacto econômico das marcas e patentes no desempenho econômico das firmas industriais

O impacto econômico das marcas e patentes no desempenho econômico das firmas industriais O impacto econômico das marcas e patentes no desempenho econômico das firmas industriais Francisco Luna * Adriano Baessa ** Gustavo Costa *** Fernando Freitas **** A qualidade da regulamentação governamental

Leia mais

Pesquisa Anual da Indústria da Construção. Paic /6/2012

Pesquisa Anual da Indústria da Construção. Paic /6/2012 Pesquisa Anual da Indústria da Construção Paic - 2010 15/6/2012 Características metodológicas Resultados gerais Estrutura das receitas, dos custos e despesas, e do investimento em 2007/2010 Estrutura regional

Leia mais

TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL

TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL TRANSIÇÃO NA ESTRUTURA ETÁRIA- EDUCACIONAL E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL Ernesto F. Amaral, Viviana Salinas, Eunice Vargas, Joseph E. Potter, Eduardo Rios-Neto, Daniel S. Hamermesh PRC - Universidade

Leia mais

Uma estimativa do produto potencial no Brasil

Uma estimativa do produto potencial no Brasil MACROECONOMIA Uma estimativa do produto potencial no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho * Resumo - Este artigo calcula o produto potencial da economia brasileira com dados de 1995 a 2010. O artigo

Leia mais

Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição

Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição Ind03 Proporção (%) da população com RDPC menor que meio saláriomínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que meio saláriomínimo Descrição Proporção

Leia mais

ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ROTATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO E INCENTIVOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA Aluno: Henrique Rodrigues da Mota Orientador: Gustavo Gonzaga Introdução Um dos pontos de preocupação do Brasil na atualidade

Leia mais

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS

6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS 6. EXEMPLOS DE ESTUDOS RECENTES QUE UTILIZARAM INDICADORES SOCIAIS ESTUDO DO IPEA SIGNIFICÂNCIA DAS METRÓPOLES ESTUDADAS No dia 5 de agosto de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apresentou

Leia mais

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB

EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB EXPANSÃO DO ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E A EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO INFANTIL NO CONTEXTO DO FUNDEB Dr. Joedson Brito dos Santos 1 Universidade Federal do Tocantins Apresentação e justificativa

Leia mais

A concentração de desempenho escolar e sua relação socioeconômica: análise sobre os microdados do ENEM 2013 RESUMO

A concentração de desempenho escolar e sua relação socioeconômica: análise sobre os microdados do ENEM 2013 RESUMO 1 A concentração de desempenho escolar e sua relação socioeconômica: análise sobre os microdados do ENEM 2013 Eixo Temático: Políticas Públicas e Programas Educacionais RESUMO Há muito tempo é investigada

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM Ano Referência R A I S / M T E 2013 MICRORREGIÃO MONTES CLAROS

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM Ano Referência R A I S / M T E 2013 MICRORREGIÃO MONTES CLAROS OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM Ano Referência R A I S / M T E 2013 MICRORREGIÃO MONTES CLAROS P ág in a 1 Ano de Referência RAIS/MTE 2013 / SUMÁRIO O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO... 3 A MICRORREGIÃO

Leia mais

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas

Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas ANEXO 2 UNICEF Brasil Consultoria para realizar pesquisa para estimar a prevalência de nascimentos pré-termo no Brasil e explorar possíveis causas Documento técnico com análise dos fatores associados à

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Rafael Tavares Guimarães Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com

Leia mais

Evolução das Despesas Estaduais

Evolução das Despesas Estaduais PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Convênio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 2 Evolução das Despesas

Leia mais

Indicadores econômicos Estudo das Dívidas em Atraso das Pessoas Jurídicas. SPC Brasil e CNDL. Dados referentes a novembro de 2014

Indicadores econômicos Estudo das Dívidas em Atraso das Pessoas Jurídicas. SPC Brasil e CNDL. Dados referentes a novembro de 2014 Indicadores econômicos Estudo das Dívidas em Atraso das Pessoas Jurídicas SPC Brasil e CNDL Dados referentes a novembro de 2014 RELEASE DE IMPRENSA RESUMO ANÁLISE ECONÔMICA Pessoas jurídicas inadimplentes

Leia mais

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias RESUMO Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias As transformações demográficas se intensificaram na segunda metade do século XX em todo o país e se encontram em curso nas

Leia mais

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS

REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS REGRAS ELEITORAIS, COMPETIÇÃO POLÍTICA E POLÍTICA FISCAL: EVIDÊNCIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS Aluno: Marcos Mendes Orientador: João Manoel Pinho de Mello Introdução No Brasil, em cidades com menos de

Leia mais

25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução

25/11/2016 IBGE sala de imprensa notícias PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução PNAD 2015: rendimentos têm queda e desigualdade mantém trajetória de redução fotos saiba mais De 2014 para 2015, houve, pela primeira vez em 11 anos, queda nos rendimentos reais (corrigidos pela inflação).

Leia mais

Proporção da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo Descrição

Proporção da população com RDPC menor que um quarto de salário-mínimo Descrição Ind04 Proporção (%) da população com RDPC menor que um quarto de saláriomínimo, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Proporção da população com RDPC menor que um quarto de saláriomínimo Descrição

Leia mais

Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave

Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil - 2006-2015 Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave Policy Paper nº05 janeiro, 2013 Copyright Insper. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE GESTÃO PÚBLICA Professor: Ernesto Friedrich de Lima Amaral Disciplina: Avaliação

Leia mais

PLURIATIVIDADE E RENDA NO MEIO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PLURIATIVIDADE E RENDA NO MEIO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PLURIATIVIDADE E RENDA NO MEIO RURAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Neste trabalho analisa-se a participação das atividades não-agrícolas no meio rural do Estado do Rio de Janeiro, observando-se dois grupos:

Leia mais

COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE. Setembro

COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE. Setembro COMPETITIVIDADE E PRODUTIVIDADE Setembro - 2015 INTRODUÇÃO A indústria brasileira de transformação tem perdido competitividade, de forma contínua, há mais de uma década. Este fato é comprovado pela forte

Leia mais

PEQUENOS NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO

PEQUENOS NEGÓCIOS E DESENVOLVIMENTO PEQUENOS NEGÓCIOS NOTA CONJUNTURAL FEVEREIRO 2014 Nº29 E DESENVOLVIMENTO NOTA CONJUNTURAL FEVEREIRO DE 2014 Nº29 PANORAMA GERAL Esta Nota Conjuntural tem como objetivo explorar a conexão dos pequenos negócios

Leia mais

MUDANÇAS NA SITUAÇÃO DE ESTUDO E TRABALHO DOS JOVENS NO BRASIL

MUDANÇAS NA SITUAÇÃO DE ESTUDO E TRABALHO DOS JOVENS NO BRASIL MUDANÇAS NA SITUAÇÃO DE ESTUDO E TRABALHO DOS JOVENS NO BRASIL Naercio A. Menezes Filho Marcos Ki Hyung Lee Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper nº 8 Agosto, 2013 Copyright Insper. Todos os direitos reservados.

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE Relatório 2: O Mercado de Trabalho Formal no Rio Grande do Norte 1998-2007 Termo de Contrato Nº. 23/2008 Dezembro de 2008 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 I. ANÁLISE

Leia mais

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de 6 Resultados Os resultados mostram que o racionamento afetou consideravelmente o comportamento e desempenho das firmas. A tabela 5 mostra os resultados das regressões para as duas bases de dados com o

Leia mais

Carlos Aguiar de Medeiros *

Carlos Aguiar de Medeiros * A recente queda da desigualdade Carlos Aguiar de Medeiros 41 de renda no Brasil: análise de dados da PNAD, do Censo Demográfico e das Contas Nacionais por Rodolfo Hoffman e Marlon Gomes Ney Carlos Aguiar

Leia mais

Pequeno crescimento do desemprego

Pequeno crescimento do desemprego FEVEREIRO DE 010 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO N o 303 N o 66 Pequeno crescimento do desemprego Aumentam a PEA e, com menor intensidade, a ocupação

Leia mais

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO

DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO 535 DESIGUALDADE DE RENDA NAS REGIÕES NAS REGIÕES DO ESTADO DE SÃO PAULO Rosycler Cristina Santos Simão (USP) 1. INTRODUÇÃO É de conhecimento geral que o Brasil destaca-se no cenário mundial como um dos

Leia mais

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO

O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO CAEN-UFC RELATÓRIO DE PESQUISA Nº5 O MAPA DA EXTREMA INDIGÊNCIA NO CEARÁ E O CUSTO FINANCEIRO DE SUA EXTINÇÃO (Apresenta um Comparativo com os Estados Brasileiros) Autores da Pesquisa Flávio Ataliba Barreto

Leia mais

Nota Informativa Efeito da reforma da previdência no crescimento do PIB

Nota Informativa Efeito da reforma da previdência no crescimento do PIB Especial O descontrole das contas públicas está na raiz da grave crise econômica pela qual o país vem passando. A deterioração fiscal é explicada principalmente pelo aumento dos gastos do governo com benefícios

Leia mais

Tópico Especial. Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil. TÓPICO ESPECIAL 24 de agosto de José Luciano da Silva Costa

Tópico Especial. Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil. TÓPICO ESPECIAL 24 de agosto de José Luciano da Silva Costa Tópico Especial Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil José Luciano da Silva Costa O comportamento do mercado de trabalho no ciclo recessivo atual evidencia que o processo de ajuste foi desigual

Leia mais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar 1. Informações Gerais Os números divulgados pela ANS, com database de setembro de 2009, mostram crescimento de 1,6% no número de beneficiários

Leia mais

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher

REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA Especial 8 de Março Dia Internacional da Mulher Edição Especial INSERÇÃO DAS MULHERES DE ENSINO SUPERIOR NO MERCADO DE TRABALHO Introdução De maneira geral, as mulheres

Leia mais

OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL

OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL Victor Rodrigues de Oliveira 1, Paulo de Andrade Jacinto 1 (orientador) Faculdade de Administração,

Leia mais

Os Efeitos da Qualidade da Educação sobre a Criminalidade nos Municípios Brasileiros

Os Efeitos da Qualidade da Educação sobre a Criminalidade nos Municípios Brasileiros Projeto de Pesquisa Iniciação Científica Os Efeitos da Qualidade da Educação sobre a Criminalidade nos Municípios Brasileiros Aluno: André Basile Audi Instituição: Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa

Leia mais

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1

Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Estabelecimentos e Empregos nas Micro e Pequenas Empresas 1 Neste texto é analisada exclusivamente a base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), com destaque para algumas características

Leia mais

Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição

Proporção da população com RDPC menor que meio salário-mínimo Descrição Ind03RNE Proporção (%) da população com RDPC menor que meio saláriomínimo, por ano, segundo Brasil, Região Nordeste, regiões Indicador Proporção da população com RDPC menor que meio saláriomínimo Descrição

Leia mais

TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico

TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico TIC Domicílios 2007 Governo Eletrônico DESTAQUES 2007 O módulo sobre Governo Eletrônico da TIC Domicílios 2007 apontou que: 25% da população brasileira com mais de 16 anos usou a Internet para interagir

Leia mais

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014

VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em 2014 Empresas em Portugal 2010-28 de setembro de 2015 VAB das empresas não financeiras aumenta 3,7%, em termos nominais, em Os dados preliminares de das estatísticas das empresas reforçam os sinais positivos

Leia mais

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados 7 Testes de Robustez Como os resultados anteriores não foram obtidos a partir de um experimento controlado, eles devem ser interpretados com bastante cautela. Esta seção submete estes resultados a uma

Leia mais

Influências da transição na estrutura etário-educacional e da migração interna no mercado de trabalho no Brasil

Influências da transição na estrutura etário-educacional e da migração interna no mercado de trabalho no Brasil 1 Influências da transição na estrutura etário-acional e da migração interna no mercado de trabalho no Brasil Ernesto Friedrich de Lima Amaral Eduardo L. G. Rios-Neto Joseph E. Potter Financiamento: Dinâmica

Leia mais

Empoderando vidas. Fortalecendo nações.

Empoderando vidas. Fortalecendo nações. Empoderando vidas. Fortalecendo nações. INTRODUÇÃO O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil é baseado exclusivamente nos Censos Demográficos, realizados de 10 em 10 anos, pelo Instituto Brasileiro de

Leia mais

Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010

Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010 Variação do Produto Interno Bruto - PIB no ano de 2010 Em 2010, segundo divulgação do IBGE, o PIB brasileiro cresceu 7,5% em relação a 2009. O PIB atingiu R$ 3,675 trilhões (ou, à taxa de câmbio de R$

Leia mais

Quem poupa no Brasil? Mateus Santos Rodrigues, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu

Quem poupa no Brasil? Mateus Santos Rodrigues, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu Quem poupa no Brasil? Mateus Santos Rodrigues, Naercio Menezes Filho, Bruno Kawaoka Komatsu Policy Paper Nº 33 Julho, 2018 Quem poupa no Brasil? Mateus Santos Rodrigues Naercio Menezes-Filho Bruno Kawaoka

Leia mais