A TURMA DA MÔNICA E A TURMA DO CHICO BENTO: UMA PROPOSTA LÚDICA E PEDAGÓGICA PARA O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM SALA DE AULA
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- Luiz Fernando Marroquim Guterres
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1 A TURMA DA MÔNICA E A TURMA DO CHICO BENTO: UMA PROPOSTA LÚDICA E PEDAGÓGICA PARA O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM SALA DE AULA Jessica Mayara Lisboa Leite. (UFS) Jessica_lisboaufs@hotmail.com INTRODUÇÃO Não existe erro de português. Existem diferenças de uso ou alternativas de uso em relação à regra única proposta pela gramática, (BAGNO, 1999, p.142). Os estudos sobre metodologia de língua apontam que, um ensino voltado para o estudo da gramática normativa, com listas de exercícios repetitivos e a memorização de classes gramaticais, pouco contribui para o aprendizado de língua materna, pois, como afirma Possenti (2011, p. 23): os dicionários e as gramáticas são bons lugares para conhecer aspectos da língua, mas não são os únicos e podem até não ser os melhores. Tanto o preconceito linguístico, quanto as dificuldades encontradas pelos professores de português em tratar da heterogeneidade da língua em sala de aula, são resultados da confusão feita entre língua e gramática. Em seu livro Preconceito Linguístico, Marcos Bagno (1999, p. 9-10) compara a língua a um rio longo e largo, que nunca se detém em seu curso, e a gramática a um igapó, uma poça de água que sempre estará à margem do rio/língua. Essa distinção entre língua e gramática é velha, vem desde a década de 1960, juntamente com a Sociolinguística. É um equívoco achar que a escola ensina língua materna aos seus alunos, pois todo falante nativo domina seu idioma, uma criança de três anos, por exemplo, já domina seu idioma antes mesmo de frequentar a escola. Cabe ao professor, ensinar o que o educando ainda não sabe, isto é, refletir sobre o caráter heterogêneo da língua e como adequá-la em seus contextos de uso. Bagno (1999, p. 130) reforça uma antiga analogia afirmando que: uma das principais tarefas do professor de língua é conscientizar seu aluno de que a língua é como um grande guarda-roupa, onde é possível encontrar todo tipo de vestimenta. Sabendo de tais dificuldades e embasado na Sociolinguística com ênfase na aplicação educacional, o presente trabalho tem por objetivo apresentar subsídios para uma proposta pedagógica destinada aos professores de língua portuguesa do Ensino Fundamental do Segundo Ciclo (3ª e 4ª séries), a fim de tratar da variação e do preconceito linguísticos, fazendo o uso do gênero quadrinhos, em particular, os da Turma da Mônica e da Turma do Chico Bento. São analisadas as falas dos personagens Cebolinha e Chico Bento do ponto de vista sociolinguístico: ambas possuem traços linguísticos diferentes daqueles pregados pela norma culta, sendo possível, contrastá-las com as falas das demais personagens, mostrando assim, o caráter dinâmico e heterogêneo da língua. 1 A SOCIOLINGUÍSTICA Subárea da Linguística, a Sociolinguística estuda a língua em suas relações com a sociedade. Linguagem e sociedade sempre estiveram interligadas, não dar para conceber uma
2 sem a outra. Tarallo (1997, p.7) ressalta: Foi, portanto, William Labov quem, mais veementemente, voltou a insistir na relação entre língua e sociedade [...]. A diversidade linguística também constitui objeto da Sociolinguística. Assim como existem vários estilos de roupas, os quais, devemos selecionar a depender da ocasião, em qualquer comunidade linguística existem diversas maneiras de usar a língua. A essas diversidades, a Sociolinguística denomina variedades linguísticas. Segundo Tarallo (1997, p.8), Há diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo momento, e com o mesmo valor de verdade. Qualquer língua é representada por um conjunto de variedades. Labov, estudioso que muito contribuiu para a sociolinguística variacionista, ao fazer seu trabalho sobre a realização dos ditongos na ilha de Marthas s Vineyard, em 1963, e a realização do /R/ na cidade de Nova Iorque, em 1964, mostrou a natureza heterogênea da língua. Para Tarallo Esses trabalhos sugerem, portanto, que a língua pode ser um fator extremamente importante na identificação de grupos, em sua configuração, como também uma possível maneira de demarcar diferenças sociais no seio de uma comunidade (TARALLO, 1997, p.14). Segundo Bortoni-Ricardo (2004, p. 51), para entender a dinâmica da variação linguística, é necessário que imaginemos três linhas, das quais chamaremos de contínuos: contínuo de urbanização, contínuo de oralidade e letramento, e contínuo de monitoração estilística. Ainda segundo a autora, traços linguísticos situados no polo rural do contínuo que, ao se aproximar do polo urbano, vão desaparecendo são chamados de traços descontínuos: estes costumam ser estigmatizados pelas comunidades urbanas. O rotacismo, por exemplo, é um traço descontínuo. Os traços que se distribuem ao longo de todo contínuo, são chamados de traços graduais. A redução do r nos infinitivos dos verbos é considerada um traço gradual, pois pode ser realizada por qualquer falante brasileiro. O contínuo de urbanização pode ser imaginado conforme a figura 1. Figura 1: contínuo de urbanização. Fonte: Bortoni-Ricardo (2004, p.52) rural área rurbana urbano Segundo Bortoni-Ricardo (2004), para entendermos o contínuo de oralidade e de letramento, basta que imaginemos uma conversa informal entre amigos numa lanchonete, evento de oralidade, e o discurso de um político, este que precisou fazer a leitura de algum roteiro escrito de sua fala, evento de letramento. Portanto, é a presença do texto escrito que distingue esses eventos. A representação do contínuo de letramento é apresentada na figura 2. Figura 2: contínuo de letramento. Fonte: Bortoni-Ricardo (2004, p.62) oralidade letramento
3 As pessoas costumam alternar seu modo de falar dependendo do ambiente em que se encontram. Segundo Bortoni-Ricardo (2004, p. 63), os fatores que levam a monitorar o estilo são: o ambiente, o interlocutor e o tópico da conversa. Já em uma situação de diversão com a família, não monitoramos o estilo, falamos espontaneamente, com menor atenção à forma da língua. Figura 3: contínuo de monitoração estilística. Fonte: Bortoni-Ricardo (2004, p.62) - monitorado monitorado Através deste instrumental proposto por Bortoni-Ricardo (2004) e composto por três contínuos: contínuo urbano-rural, contínuo oralidade-letramento e o contínuo de monitoração estilística, será possível analisarmos as características das falas dos personagens da Turma do Chico Bento (Zeca, Dona Maroca e Chico Bento), a fim de entendermos as variações linguísticas que nelas ocorrem, e consequentemente, reconhecer o caráter dinâmico e heterogêneo da língua. De acordo com Bagno (1999, p.128), toda variedade linguística é também o resultado de um processo histórico próprio, com suas vicissitudes e peripécias particulares. 2 O GÊNERO QUADRINHO Constituídos por histórias breves e simples, com sequência linear (começo, meio e fim), e que se assemelham ao cotidiano de seus leitores, o gênero quadrinhos é bastante apreciado pelo público infanto-juvenil. A mistura de textos e imagens facilita a interpretação dessas histórias, além de torná-las mais atrativas. As Histórias em Quadrinhos (HQs) já foram consideradas grandes vilãs na sala de aula, pois seus textos eram considerados inferiores se comparados a outros. Mas, atualmente, a realidade que conhecemos não é bem essa: os gibis tornaram-se grandes aliados do professor na elaboração de atividades relacionadas ao incentivo à leitura, por exemplo. As HQ(s) possuem baixo custo se comparadas às outras revistas, o que favorece maior acessibilidade por parte dos leitores, e aos poucos ganhou espaço no âmbito educacional. Frequentemente, tiras de alguma história em quadrinhos aparecem em livros didáticos, jornais e provas de vestibular. Quando abordadas em livros didáticos, na maioria das vezes, as HQs não são trabalhadas como gêneros textuais, mas como pretexto para o ensino de regras gramaticais. Vale ressaltar que além dos aspectos gramaticais, é possível abordar outros temas de grande relevância como: onomatopeia, produção textual, entretenimento, variação linguística e a interpretação visual (formato dos balões, cores, tamanhos das letras, etc.). Esse gênero de valor discursivo ainda possui indicação pelo PCN(s) de Língua Portuguesa. A seleção do material de leitura deve ter como critérios: a variedade de gêneros, a possibilidade de o conteúdo interessar, o atendimento aos projetos de estudo e pesquisa das demais áreas, o subsídio aos projetos da própria área (BRASIL, 1997, p. 106).
4 Quando se fala em variedade de gêneros, incluem-se os quadrinhos. Portanto, desde que haja um planejamento das atividades por parte do professor, os gibis, em particular, os das Turmas da Mônica e do Chico Bento, podem contribuir para o tratamento da variação linguística, levando os alunos a refletirem sobre as diferenças Sociolinguísticas e culturais presentes em sua comunidade. 3 ANÁLISE DOS DADOS Embasados na Sociolinguística com ênfase na aplicação educacional e seguindo os pressupostos de alguns autores que têm trabalhado nesta linha (BORTONI-RICARDO, 2004; BAGNO, 1999; COAN; FREITAG, 2011), procedemos ao mapeamento de quatro tiras disponíveis em versão on-line, das quais duas delas foram retiradas das respectivas revistas: Educação no Trânsito Não Tem Idade (Turma da Mônica, 1996/edição única) e Que Furada de Reportagem (Chico Bento, 1999/nº 316). Analisaremos três contextos geradores de preconceito linguístico: 1) criança com desvio fonológico (Cebolinha) VS. criança normal (Cascão, etc.), 2) cenário urbano (Zeca) VS. cenário rural (Chico) e 3) aluno do interior VS. professora. 3.1 CEBOLINHA, O GALOTO QUE FALA ELADO Criado em 1960, Cebolinha, personagem da Turma da Mônica, é conhecido como o galoto que fala elado, por trocar o /r/ pelo /l/, e é inspirado em um garoto conhecido como Cebola que também trocava o /r/ pelo / l/ e morava em Mogi das Cruzes, cidade onde Maurício, cartunista Brasileiro que criou a Turma da Mônica, a Turma, do Chico Bento e outras turmas, passou boa parte de sua vida. As histórias dessa turma se passam no Limoeiro, bairro de São Paulo, representando assim, o cenário urbano. A título de exemplificação, trazemos a figura 4, retirada da revista Educação no Trânsito Não Tem Idade : Figura 4: Fala do Cebolinha. Fonte: Na tira da figura 4, enquanto Franjinha fala agora, Cebolinha diz agola, e ainda prossegue em: pla, plóxima.
5 Figura 5: Cascão e Cebolinha. Fonte: Na tira da figura 4, não há um diálogo direto entre Cebolinha e Cascão, mas podemos observar as diferenças entre as falas desses personagens. Na 1ª cena, Cascão articula as palavras presente e pra, enquanto Cebolinha, na terceira 3ª cena, diz plesente e pla. Assim como existem pessoas que falam craro ao invés de claro, fenômeno denominado rotacismo (consiste na troca do /l/ pelo /r/ e contribuiu bastante para a formação da língua portuguesa), existe também quem faça o contrário, assim como Cebolinha. A fala desse personagem é marcada por traços linguísticos que sugerem um fenômeno fonológico denominado lambdacismo, este consiste na troca do /r/ por /l/, como foi observado nas tiras acima. Segundo Cristófaro (2003), isso acontece porque as consoantes /l/ e /r/ possuem traços articulatórios semelhantes (vozeadas, líquidas e alveolares). Na fala de uma criança com desvio fonológico (entende-se por desvio, as alterações na fala que se caracterizam pelo apagamento, substituições, inserções ou reordenamentos de sons no sistema fonológico), não há a ocorrência do /r/ brando (tepe), ocorre apenas a lateral /l/. Por isso, na fala de Cebolinha, /l/ e /r/ não são considerados fonemas, pois em palavras como: salada e calo, por exemplo, pares mínimos não são encontrados. Portanto, uma criança em idade escolar, ao trocar o /r/ pelo /l/ em uma palavra como barata, por exemplo, não deve ser rotulada como deficiente mental nem tão pouco como burra, pois, como foi visto anteriormente, existem explicações fonêmicas para esse traço que sugere um fenômeno fonológico denominado lambdacismo. Para Bagno (1999, p.128) é preciso ter em mente que tudo aquilo que é considerado erro ou desvio pela gramática tradicional tem uma explicação lógica, científica, perfeitamente demonstrável. 3.2 CHICO BENTO, O MININU DA ROÇA Inspirado em um tio-avô de Maurício, Chico Bento foi criado em 1961 e representa o morador da roça. As histórias dessa Turma se passam no interior de São Paulo, um cenário tipicamente caipira, e recebe o nome fictício de Vila Abobrinha. Chico possui em sua fala traços linguísticos que são frequentemente estigmatizados por estarem na contramão das regras gramaticais, retratando o dialeto do interior. Para Bortoni-Ricardo (2004, p. 25). a
6 pluralidade cultural e a rejeição aos preconceitos linguísticos são valores que precisam ser cultivados a partir da educação infantil e do ensino fundamental. Portanto, o papel do professor de português é mostrar as várias possibilidades de uso da língua, a fim de construir sujeitos éticos diante da variedade linguística. Observemos a figura 6 retirada da revista Que Furada de Reportagem : Figura 6: Chico Bento e seu primo. Fonte: As falas de Chico Bento e Zeca podem ser correlacionadas aos contínuos propostos por Bortoni-Ricardo (2004): contínuo de urbanização (p.52), contínuo de letramento (p. 62) e contínuo de monitoração estilística (p. 62). Chico Bento: eu vô trazê procê a mior reportage qui ocê já viu!... craro! é só apertá este botãozinho aqui! rural ѻ urbano oralidade ѻ letramento - monitorado ѻ monitorado Zeca: você sabe usar a câmera? rural ѻurbano oralidade ѻ letramento -monitorado ѻ monitorado Chico está no polo rural, oral e menos monitorado do contínuo, já Zeca encontra-se no polo urbano, oral e menos monitorado do contínuo. Ao contrário de seu primo, Chico possui em sua fala traços linguísticos que são estigmatizados por não estarem de acordo com a norma padrão: o rotacismo (craro ~ claro), a monotongação (vô ~ vou), a redução do r no
7 infinitivo dos verbos (trazê ~ Trazer), a aférese em (ocê ~ você), a desnasalização em (reportage ~ reportagem), o iotismo em (mior ~ melhor). Com exceção do rotacismo (traço descontínuo), os demais traços são considerados graduais, pois, como já dito anteriormente, podem ser realizados por qualquer falante brasileiro. Já Zeca fala bem, de acordo com a norma padrão: pronuncia o r do infinitivo do verbo usar e o /v/ da palavra você, por exemplo. Nota-se que as diferenças entre as falas de Chico e Zeca decorrem não só da oposição urbano/rural, mas também da diferença de status social. Além de falar bem, Zeca aparece bem vestido, com o cabelo bem penteado e ainda porta um objeto moderno, a máquina fotográfica. Já Chico, além de falar errado, aparece nas tirinhas usando chapéu de palha e com os pés descalços, sendo possível mostrar a identidade regional e social de ambos os personagens. Figura 7: Chico Bento e sua professora. Fonte:
8 As falas de Chico Bento e da professora também podem ser correlacionadas aos contínuos propostos por Bortoni-Ricardo (2004): Chico Bento: intão, fessora... quar são minha nota... quar são minha nota... i que vô sabê?... ocê também feiz prova? Rural ѻ urbano Oralidade ѻ letramento -monitorado ѻ monitorado Professora: quais são as minhas notas?... isso é lá português que se fale? Já pro castigo!... e amanhã quero você um fino no português! Rural ѻurbano Oralidade ѻ+letramento -monitorado ѻ+monitorado Diferentemente de Chico Bento, a professora pertence ao polo urbano (provavelmente, ela residia na cidade), de letramento e monitorado do contínuo. Ao responder a pergunta de Chico com outra pergunta, Dona Maroca estava tentando corrigir a fala do garoto por ele não ter marcado o plural da palavra nota. Pode-se dizer que ela não agiu de maneira correta, foi uma atitude um tanto quanto preconceituosa, pois, como afirma Bortoni- Ricardo (2004, p. 89), em estilos não monitorados, tendemos a usar uma regra de concordância não redundante, isto é, em vez de flexionarmos todos os elementos flexionáveis do sintagma, flexionamos apenas o primeiro. Possenti (2011, p. 45) chama atenção para a correção dos erros cometidos pelos alunos. Para ele, o número de acertos é sempre maior do que o de erros, na frase articulada por Chico Bento: Quar são minhas nota, tanto a concordância de gênero quanto a sintaxe de colocação estão corretas, ele errou apenas em não marcar o plural da palavra nota, portanto, para um único erro, tem-se dois acertos. Dona Maroca representa a escola, isto é, sua fala tende a se adequar à norma padrão. Ela também aparece bem vestida, usando óculos e com o cabelo arrumado, e é muito provável que ela tenha sido moradora da cidade grande e voltou para roça, mas sua fala não recebeu influência do falar caipira. É possível afirmar que fatores extralinguísticos, como grau de escolarização, o status econômico e o gênero interferem no modo de falar de ambos os personagens, fazendo com que cada um tenha um comportamento linguístico diferente. O uso das histórias da Turma do Chico Bento em sala de aula permite que as crianças conheçam a cultura e o modo de falar das pessoas que moram na zona rural, despertando nelas a consciência da diversidade Sociolinguística. Para Bortoni-Ricardo (2004, p. 46), Chico Bento pode se transformar, em nossas salas de aula, em um símbolo do multiculturalismo que ali deve ser cultivado. Suas histórias são também ótimo recurso para despertarmos em nossos alunos a consciência da diversidade Sociolinguística.
9 4 O USO DOS QUADRINHOS EM SALA DE AULA Não costumamos refletir sobre as questões voltadas para as variações linguísticas, por isso, faz-se necessário a perpetuação de práticas pedagógicas que almejem o respeito e a sensibilidade para com essas variedades, pois segundo Bortoni-Ricardo (2004, p. 42), o trato inadequado ou até desrespeitoso das diferenças vai provocar a insegurança, ou até mesmo o desinteresse ou a revolta do aluno. Em seu livro Preconceito Linguístico, Marcos Bagno (1999) desconstrói os 7 mitos sobre a língua que estão enraizados em nossa cultura, um deles é: o certo é falar assim porque se escreve assim. Para a desmistificação desse mito, é necessário fazer a distinção entre fala e escrita. Sugerimos que o professor de língua portuguesa de 3 e 4ª séries, selecione algumas tiras com balões vazios, em particular, da Turma da Mônica e Turma do Chico Bento, distribua para seus alunos, e solicite que eles criem sua própria história, atentando-se para as imagens visuais. Essa atividade, além de mostrar a importância da interpretação visual, possibilitará a experiência de perceber que não falamos como escrevemos, e muitas vezes, escrevemos como falamos. Cabe ao professor dizer ao aluno que ele pode falar mininu e beju, por exemplo, mas só pode escrever menino e beijo, pois a ortografia é única para toda a língua. Também é possível mostrar que as diferenças na fala das pessoas são influenciadas por fatores internos à língua, o mesmo aluno que fala beju, nunca falará jeto ao invés de jeito, pois a variação segue as regras da gramática interna da língua. O professor ainda pode comparar as falas de Cebolinha e Chico Bento com as falas dos demais personagens que compõem as histórias, tal como propomos, a fim de mostrar aos alunos o caráter heterogêneo da língua, ou seja, há diversas maneiras de dizer uma mesma coisa. Também é cabível demonstrar que as variações linguísticas decorrem não apenas de fatores internos, mas também de fatores externos: regional, idade, sexo, contexto social e grau de escolarização. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabendo da necessidade de sistematização da heterogeneidade da língua, tal como proposto com a teoria variacionista de Labov, surge a importância de tratar da diversidade e preconceito linguísticos no espaço escolar. Segundo os PCNs de língua portuguesa: o ensino de Língua Portuguesa deve proporcionar aos alunos a capacidade de conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do português falado (BRASIL, 1997, p. 41). Foi nessa perspectiva que procuramos ao longo desse trabalho apresentar uma proposta didáticopedagógica para os professores de língua portuguesa do Ensino Fundamental do Segundo Ciclo (3ª e 4ª séries): o uso do gênero quadrinhos, particularmente, os da Turma da Mônica e da Turma do Chico Bento. Além de divertir seus leitores com histórias humorísticas, os quadrinhos da Turma da Mônica e da Turma do Chico Bento são recursos lúdicos que levam os alunos a adotarem uma postura respeitosa para com a variação linguística e a pluralidade cultural de sua comunidade. Para tanto, destacamos a importância da ciência Sociolinguística na construção de políticas educacionais, na formação de professores e elaboração de materiais didáticos. A partir do momento que passamos a reconhecer o caráter heterogêneo da língua, passaremos também a relativizar a noção de certo e errado. Falar correto é só uma questão de adequação de seu vocabulário ao ambiente em que se encontra. Como foi dito
10 anteriormente, a língua é como um grande guarda- roupa, só é preciso saber qual peça vestir em determinado ambiente. Você não vai para a praia de jaqueta, vai? Você também não fala com padre de sua paróquia utilizando gírias, ou fala? REFERÊNCIAS TARALLO, Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola, FREITAG, Raquel; COAN, Márluce; Sociolinguística Variacionista: Pressupostos teóricometodológicos e propostas de ensino. SILVA, Tais Cristófaro. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto POSSENTI, Sírio. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas - SP: Mercado de Letras, BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretária De Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais do 1º e 2º ciclos do ensino fundamental: Parâmetros curriculares nacionais: Língua portuguesa: Ensino de primeira à quarta série. Brasília,
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