AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO ESCOLA BÁSICA JOÃO AFONSO

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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE AVEIRO ESCOLA BÁSICA JOÃO AFONSO ROTEIRO GEOLÓGICO NO GEOPARQUE DE AROUCA.

2 ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO 4 2. ENQUADRAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO 5 3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO INTRODUÇÃO GEOLOGIA SIMPLIFICADA DA REGIÂO DE AROUCA 6 4. OBJETIVOS DA SAÍDA DE CAMPO 8 5. MATERIAL A UTILIZAR NA SAÍDA DE CAMPO 8 6. ATIVIDADES PRÉ-SAÍDA DE CAMPO 8 7. ATIVIDADES PÓS-SAÍDA DE CAMPO 9 8. NOTAS FINAIS 9 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10 ANEXOS 13 GUIÃO DE SAÍDA DE CAMPO 14 ANEXO A: ESCALA CRONOESTRATIGRÁFICA 26 ANEXO B: EXTRACTO DA FOLHA 155 (AROUCA) DA CARTA 27 TOPOGRÁFICA DE PORTUGAL (1: ) ANEXO C: CARTA GEOLÓGICA DE PORTUGAL 28 2

3 Uma visita ao Geopark de Arouca desestabiliza as ideias-feitas que possamos ainda guardar sobre rochas: longe de serem todas iguais, se umas parecem parir, outras contam várias histórias, numa epopeia natural vertida em milhões de anos de evolução. Jorge Gomes, In Rochas Desiguais, reportagem publicada na revista Parques e Vida Selvagem Nº 27 (21/3/2009 a 20/6/2009). INTRODUÇÃO Esta saída de campo, para alunos do 3º ciclo, está programada para duas áreas distintas do Geoparque de Arouca (Geoparque da UNESCO desde 2009, com 328 km 2 e 41 geossítios identificados) Canelas, por um lado, e aldeias da Mizarela e Castanheira, em plena serra da Freita, por outro, com um conjunto diversificado de atividades de cariz geológico a desenvolver em cada uma. Durante o período matinal, na região de Canelas, nos arredores de Arouca, ir-se-á realizar um percurso pedestre com cerca de 2,5 km, denominado Rota do Paleozóico, em virtude de ao longo do mesmo ser possível a observação de rochas, minerais e fósseis do Proterozóico Superior e da Era Paleozóica e visitar o Centro de Interpretação Geológica de Canelas, um espaço museológico que expõe um espólio natural de fósseis de grande relevância a nível europeu e mundial, um dos 41 geossítios classificados (convém assinalar que para a realização de ambas as atividades é imprescindível o contacto com o CIGC dado que carecem de marcação prévia). Durante a tarde, na serra da Freita, nomeadamente nas localidades de Mizarela e Castanheira, efectuar-se-ão paragens em 5 geossítios, para observação de afloramentos (rochas e minerais) e estruturas geológicas (dobras), formados, de igual modo, no Proterozóico Superior e na Era Paleozóica, num período da História da Terra em que os continentes de outrora se aproximaram progressivamente uns dos outros para formarem o supercontinente Pangea e uma cordilheira montanhosa, nas suas fronteiras de colisão a Cadeia Varisca, que se prolongava então desde os Apalaches aos Urais (Ribeiro et al., 2009). 3

4 1. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO A região de Canelas e as localidades de Mizarela e Castanheira freguesia de Albergaria da Serra integram o concelho de Arouca, localizado no extremo nordeste do distrito de Aveiro, distando cerca de 60 km de Aveiro e 65 km do Porto. Figura 1.1. Enquadramento geográfico dos locais a visitar (mapas extraídos de e 4

5 2. ENQUADRAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO Esta região foi bastante condicionada pela tectónica varisca e tardi-varisca, formando-se vários conjuntos de falhas com direcções NW-SE a NNW-SSE e NE-SW a NNE-SSW (Pereira et al., 1980). O relevo atual ter-se-á formado a partir da evolução de uma superfície de aplanamento formada durante o Paleogénico (Ferreira, 1978). Este autor refere que a região apresenta três níveis de aplanação, em degraus, em consequência de três ciclos erosivos: um acima dos 1050 m eventualmente formado durante o Paleogénico, outro entre os 600 e os 610 m com génese no Miocénico inferior, e o inferior entre os 300 e os 350 m provavelmente formado durante o Pliocénico superior. Na região da serra da Freita o ponto mais elevado corresponde ao vértice geodésico de S. Pedro Velho, situado a uma cota de 1077 m, enquanto na área de Canelas os relevos mais vigorosos estão relacionados com a existência de quartzitos, do Ordovícico, que por serem mais resistentes à erosão originaram cristas residuais com a direcção NW-SE. Figura 2.1. Geomorfologia da região de Arouca, adaptada da Carta Geomorfológica de Portugal à escala 1: (adaptada de Ferreira, 1981, in Rocha, 2008). 5

6 3. ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DA SAÍDA DE CAMPO 3.1. INTRODUÇÃO As rochas da região de Canelas, no percurso da manhã, integram-se no flanco oeste do Anticlinal de Valongo, um megadobramento varisco que se estende de Valongo a Castro Daire segundo a direcção NW-SE (e.g. Aguado et al., 1993, 1994; Rocha et al., 2006). Estas formações abrangem materiais rochosos de idade compreendida entre o Proterozóico Superior-Câmbrico e o Carbonífero, com a eventual excepção de rochas do Devónico (Sá & Valério, 2005). Estes autores salientam, pela sua importância, o conteúdo fossilífero das ardósias do Ordovícico Médio da Formação de Valongo. O percurso a realizar durante a tarde enquadra-se em rochas metassedimentares pertencentes ao Super-Grupo Dúrico-Beirão (Proterozóico Superior-Câmbrico), constituídas por alternâncias de micaxistos e metagrauvaques, e em rochas granitoides pertencentes aos plutonitos da Freita e Castanheira, que intruíram as rochas metassedimentares encaixantes no Paleozóico Superior, durante a orogenia varisca (Aguado et al., 1993,1994, 2006; Mendes, 2007) GEOLOGIA SIMPLIFICADA DA REGIÃO DE AROUCA A história geológica desta região iniciou-se no final do Proterozóico Superior/início do Período Câmbrico, nas proximidades do Pólo Sul, com a sedimentação de materiais arenosos e argilosos, posteriormente sujeitos a metamorfismo com génese de rochas metassedimentares xistos e grauvaques que integram o Super Grupo Dúrico-Beirão. Há sensivelmente 480 Ma, no Período Ordovícico, nas margens pouco profundas do paleocontinente Gondwana, ocorreu a deposição de areias, precursoras dos quartzitos da Formação de Santa Justa. Em virtude da subida das águas do mar, depositaram-se siltes e argilas, que originaram as ardósias da Formação de Valongo, onde se destacam por fossilização as trilobites, ocorrendo ainda Braquiópodes, Gastrópodes, Bivalves, Cefalópodes, Equinodermes, Hyolitídeos, Cnidários e Graptólitos, entre outros. Há mais ou menos 445 Ma a Terra sofreu uma glaciação, formando-se após o degelo formações rochosas ( diamictitos glácio-marinhos ) constituídas por rochas xistentas intercaladas por pequenos seixos oriundos da fusão dos icebergs, que caíram no fundo do mar misturando-se com os sedimentos que se transformaram nestas formações. 6

7 No Silúrico (443 a 416 Ma), a profundidade do oceano aumentou com deposição de sedimentos em condições de escassez de oxigénio, formando-se xistos grafitosos com graptólitos: fósseis estratigráficos de seres planctónicos coloniais. No Devónico (416 a 359 Ma), diminuiu a profundidade dos oceanos depositando-se materiais arenosos, que originaram quartzitos, com restos de trilobites e de peixes. Entretanto, ocorreu a orogenia varisca que dobrou todos estes materiais e levou à instalação de granitoides e à formação de cassiterite, volfrâmio e ouro, entre outros minerais. Esta deformação tectónica gerou uma bacia de sedimentação continental há cerca de 300 Ma, no final do Período Carbonífero, onde se formaram xistos com fósseis de vegetais intercalados com arenitos, depósitos de carvão e conglomerados. Mais recentemente, há Ma, a Orogenia Alpina (que originou, entre outras cadeias montanhosas, os Alpes) fraturou a crusta terrestre com reactivação de fraturas que já existiam, dando origem ao relevo atual característico desta região. NOTA: Texto baseado no documento A Geodiversidade da região de Arouca: o minério do século XXI?, da autoria de Sá et al., Figura 3.1. Carta geológica simplificada de Arouca (elaborada com software freehand a partir das Folha 13-B, 13-D, 14-A e 14-C, da Carta Geológica de Portugal 1: , in Rocha, 2008). 7

8 4. OBJETIVOS DA SAÍDA DE CAMPO Desenvolver as capacidades de observação dos materiais geológicos; Reconhecer aspetos essenciais da geologia regional e compreender a sua evolução geodinâmica; Observar e interpretar os diferentes aspetos geomorfológicos; Analisar os contactos geológicos entre diferentes tipos de rochas (metamórficas e/ou magmáticas); Observar e analisar estruturas geológicas, como por exemplo, dobras, falhas e diaclases; Utilizar algumas técnicas de obtenção de dados de campo: mapas, cartas geológicas e topográficas e bússola; Discutir os efeitos da intervenção humana na paisagem; Sensibilizar para a preservação do património geológico. 5. MATERIAL A UTILIZAR NA SAÍDA DE CAMPO Martelo de geólogo (para servir de escala); Cartas geológicas (1:50000): 13-B e 13-D; Cartas topográficas (1:25000): 145 e 155; Lápis, lápis de cor, borracha e régua; Bússola e lupa; Guião de saída de campo e máquina fotográfica (facultativa). 6. ATIVIDADES PRÉ-SAÍDA DE CAMPO Enquadramento geológico e geomorfológico da região, por intermédio de filmes, fotografias, slides, pósteres e desdobráveis; Estudo das litologias aflorantes mais frequentes rochas magmáticas e metamórficas; Estudo de noções básicas sobre deformação frágil e tipo de estruturas resultantes; Utilização de mapas topográficos tendo em linha de conta a escala, simbologias, conversão de distâncias do mapa para o terreno, interpretação de curvas de nível e de pontos de referência, bem como a eventual elaboração de perfis topográficos; 8

9 Utilização de mapas geológicos com especial incidência para a interpretação da distribuição espacial das diferentes litologias e respectivas posições, atitudes e idades relativas ou absolutas, em superfície e em profundidade e para os acidentes tectónicos falhas, fraturas e dobras; Manuseio da bússola (com clinómetro) em medição de orientações espaciais de estruturas geológicas. 7. ATIVIDADES PÓS-SAÍDA DE CAMPO Confirmar as respostas e os esquemas elaborados durante a saída de campo por intermédio de uma discussão aberta com os elementos de todos os grupos de trabalho; Solicitar a organização de uma exposição, por exemplo sob a forma de cartazes, desdobráveis, power point, movie maker, prezi, entre outros, sobre os afloramentos, as estruturas geológicas (falhas e dobras) e os aspectos paisagísticos observados, utilizando as imagens obtidas e os apontamentos coligidos (incluindo título, nome dos autores, data da saída, objectivos), com convite a alunos e professores de outras turmas para a visitarem. 8. NOTAS FINAIS Este roteiro geológico integra, provavelmente, os geossítios mais famosos do Geoparque de Arouca, mas o seu património geológico de excepção, reconhecido pela UNESCO, distribui-se por outros geossítios, com carácter mineralógico, tectónico, geomorfológico, sedimentológico, estratigráfico, paleogeográfico, paleontológico e arqueológico, que podem ser visitados graças aos vários programas educativos, para todos os níveis etários, que o Geoparque disponibiliza, numa perspetiva de divulgação e preservação. Aos professores, aconselha-se vivamente a consulta da página da Internet do Geoparque de Arouca onde se dão à estampa as coordenadas GPS e as informações científicas detalhadas sobre os geossítios aqui incluídos, bem como sobre outros que também podem ser referenciados e estudados noutras saídas de campo, já que, ao fim e ao cabo, há muitos mais geossítios para conhecer e preservar 9

10 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUADO, B. V.; ARENAS, R. & MARTÍNEZ-CATALÁN, J. R. (1993). Evolución metamórfica hercínica en la región de la serra de Arada (Norte de Portugal). Comun. Inst. geol. min., 79: AGUADO, B. V. & MARTÍNEZ-CATALÁN, J. R. (1994). Contribuición para el conocimiento del Complejo Esquisto-Grauváquico de la región de Arouca (N de Portugal). Comun. Inst. geol. min., 80: AGUADO, B. V.; MEDINA, J. & SÁ, A. A. (2006). Geologia da Serra da Freita e Visita ao Centro Interpretativo Geológico de Canelas (Arouca). In: Livro Guia de Campo do XXVI Curso de Actualização de Professores de Geociências. Universidade de Aveiro. Aveiro: ASSUNÇÃO, C. T. & TEIXEIRA, C. (1954). Un remarquable phenoméne de granitisation. La roche granitique à nodules biotitiques de la serra de Freita, Arouca (Portugal). Bol. Mus. Lab. Min. Geol. Fac. Cienc. Univ. Lisboa, 22 (7.ª ser.): BOTELHO, S.; VALÉRIO, M.; ROCHA, D. & SÁ, A. A. (2007). Os Tesouros Geológicos da Pedreira do Valério. Desdobrável editado no âmbito da Geologia no Verão. Carta Militar de Portugal na escala 1: editada pelo Instituto Geográfico do Exército. Lisboa: Folha: 145 (Nespereira). Carta Militar de Portugal na escala 1: editada pelo Instituto Geográfico do Exército. Lisboa: Folha: 155 (Arouca). FERREIRA, A. B. (1978). Planaltos e Montanhas do Norte da Beira. Estudo de Geomorfologia. Memórias do Centro de Estudos Geográficos, GOMES, J. (2009). Rochas Desiguais. In: Revista Parques e Vida Selvagem, Nº 27. Edição do Parque Biológico de Gaia. Porto: LIMA, A.; VASCONCELOS, C.; MENDONÇA, A. & MARTINS, T. (2006). Minas de Ouro de Castromil: dos Romanos à Actualidade. In: Guia de Campo do XXVI Curso de Actualização de Professores de Geociências. Universidade de Aveiro. Aveiro: MEDEIROS, A. C.; PILAR, L. & FERNANDES, A. P. (1964). Carta Geológica de Portugal na escala 1/ Notícia explicativa da folha 13-B Castelo de Paiva, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 58 p. 10

11 MENDES, M. H. (1997). Processos metamórficos variscos na Serra da Freita (Zona Centro-Ibérica - Portugal). Tese de doutoramento. Universidade de Aveiro. Aveiro, 288 p. MORGADO, M. M. (2001). O Trabalho de Campo em Geociências: Um Percurso de Investigação com Materiais Didácticos de Orientação Construtivista. Dissertação de Mestrado. Universidade de Aveiro. Aveiro. Página da Internet do Geopark de Arouca: (consultada em 3/ 4/2013). PEREIRA, E., SEVERO, L. & GONÇALVES, M. (1980). Carta Geológica de Portugal na escala 1/ Notícia explicativa da folha 13-D Oliveira de Azeméis, Serviços Geológicos de Portugal, Lisboa, 68 p. PRETO, E. & SÁ, A. A. (2007). Património Geológico nos Parques Naturais do Douro Internacional e Arribes Del Duero (Ramo Sul). Brochura editada no âmbito da Geologia no Verão. Vila Real, 38 p. RIBEIRO, A.; MUNHÁ, J.; DIAS, R.; MATEUS, A.; PEREIRA, E.; RIBEIRO, L.; FONSECA, P.E.; ARAÚJO, A.; OLIVEIRA, J.T.; ROMÃO, J.; CHAMINÉ, H. I., COKE, C. & PEDRO, J. (2007). Geodynamic evolution of the SW Europe Variscides. Tectonics, 26, TC6009, 24 p. (doi: /2006tc002058). RIBEIRO, A.; PEREIRA, E.; FONSECA, P.; MATEUS, A.; ARAÚJO, A.; MUNHÁ, J.; ROMÃO, J. & RODRIGUES, J. F. (2009). Mechanics of thick-skinned Variscan overprinting of Cadomian basement (Iberian Variscides). C. R. Geosciences, Paris, 341: ROCHA, D. M. T. (2008). Inventariação, Caracterização e Avaliação do Património Geológico do Concelho de Arouca. Dissertação de Mestrado, Universidade do Minho, Braga, 159 p. + CD-ROM. ROCHA, D.; SILVA, L.; ALFAMA, V.; BRILHA, J.; VALÉRIO, M. & SÁ, A. A. (2006). Aspectos Pedagógicos da Rota do Paleozóico (Canelas, Arouca, Portugal). In: Livro de Actas do XXVI Curso de Actualização de Professores de Geociências. Universidade de Aveiro. Aveiro: SÁ, A. A.; BRILHA, J.; CACHÃO, M.; COUTO, H.; MEDINA J.; GUTIÉRREZ- MARCO, J. C.; RÁBANO, I.; VALÉRIO, M. (2005). A Geodiversidade da região de Arouca: o minério do século XXI?. Jornadas da Terra Ordenamento do Território, Turismo e Desenvolvimento Sustentável. Arouca. 11

12 SÁ, A. A. & VALÉRIO, M. (2005). Uma jazida excepcional no Ordovícico do SW da Europa: a Pedreira do Valério em Canelas (Arouca, Portugal). In: C. N. Carvalho (ed.). Cruziana 05, Actas do Encontro Internacional sobre Património Paleontológico, Geoconservação e Geoturismo. Idanha-a-Nova:

13 ANEXOS 13

14 GUIÃO DE SAÍDA DE CAMPO Nome do aluno: Nº Ano: º Turma: Data: / / ROTEIRO GEOLÓGICO NO GEOPARQUE DE AROUCA ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DA SAÍDA DE CAMPO A região de Canelas e as localidades de Mizarela e Castanheira freguesia de Albergaria da Serra integram o concelho de Arouca, localizado no extremo nordeste do distrito de Aveiro, distando cerca de 60 km de Aveiro e 65 km do Porto. Figura 1. Enquadramento geográfico da saída de campo (mapa extraído de 14

15 MATERIAL DA SAÍDA DE CAMPO Martelo de geólogo (para servir de escala); Cartas geológicas (1:50000): 13-B e 13-D; Cartas topográficas (1:25000): 145 e 155; Lápis, lápis de cor, borracha e régua; Bússola e lupa; Guião de saída de campo e máquina fotográfica (facultativa). PROCEDIMENTOS DA SAÍDA DE CAMPO Durante as atividades previstas deves acompanhar e colaborar com os elementos do teu grupo de trabalho e concentrar-te nas respostas às questões deste guião de saída de campo. Se surgir alguma dúvida deves solicitar o apoio do professor, sendo conveniente não esquecer que no final de cada paragem se procederá a uma síntese do trabalho desenvolvido que deve ser registada neste guião; No início da saída de campo cada grupo receberá algum material (guião de saída de campo, bússola, martelo de geólogo, lupa, régua ) a utilizar nas várias atividades previstas, que será da inteira responsabilidade de todos até ao final do trabalho de campo; No final da saída de campo todos os elementos do grupo devem entregar o material recebido no seu início e o guião de saída de campo completamente preenchido. TAREFAS A DESENVOLVER NA SAÍDA DE CAMPO 1. ATIVIDADES NA ROTA DO PALEOZÓICO. A fotocópia do mapa topográfico (1:25.000) da região (folha nº 145) enquadra as paragens a efectuar durante a Rota do Paleozóico Orienta o mapa da figura com a ajuda da bússola e identifica a rocha da 1ª paragem. R: Rocha metassedimentar, mais vulgarmente designada por Xisto (Grupo do Douro do Super-Grupo Dùrico-Beirão: Formação da Desejosa) A rocha da 2ª paragem chama-se quartzito, sendo formada por quartzo Compara a dureza da rocha da 2ª paragem com a da paragem anterior. 15

16 R: A rocha desta paragem é mais dura do que a da paragem anterior Assinala na fotocópia do mapa topográfico, com cores diferentes, a localização dos dois tipos de rochas e o contacto entre elas Da 3ª paragem observam-se geradores eólicos na serra de Montemuro Indica, com a ajuda da bússola, em que direcção se localiza este relevo. R: Observação da bússola Indica uma vantagem e uma desvantagem da implantação das torres eólicas em paisagens como a que desfrutas deste ponto. Vantagem: R: Recurso renovável não poluente. Desvantagem: R: Impacto ambiental e paisagístico Na 5ª paragem podes observar icnofósseis (marcas) de animais marinhos, formados de acordo com a figura 2. Figura 2. Esquema da génese dos icnofósseis de Cruziana isp. (in Sá & Preto, 2007). NOTA: Estas marcas apresentam dois lóbulos paralelos em relevo ornamentados por cristas oblíquas, que correspondem às estrias deixadas pelos apêndices locomotores de animais artrópodes (Sá & Preto, 2007). Estes autores referem que estes vestígios foram traçados abrindo um duplo sulco em sedimentos argilosos 16

17 sobre o fundo, com posterior colmatação por areias bem calibradas a que se seguiu litificação (transformação em rocha). Por erosão da camada argilosa, menos resistente, o duplo sulco de Cruziana conservou-se até aos nossos dias, moldado em relevo inverso na face inferior dos estratos quartzíticos Identifica os animais que originaram as marcas fósseis da 5ª paragem. R: Trilobites Em que Era da história da Terra viveram estes animais? R: Era Paleozóica Estes animais são bons fósseis estratigráficos Justifica esta afirmação. R: Permitem estabelecer uma datação relativa das formações geológicas onde se encontram Indica as características que estes fósseis possuem para serem considerados bons fósseis estratigráficos. R: Período de vida curto; grande área de dispersão e abundância de seres vivos Lê com atenção o sinalizador da mina da Gralheira D Água e responde às questões que se seguem: Que mineral foi explorado pelos romanos nesta mina? R: Ouro (resposta no sinalizador) Indica o modo de extracção do ouro. R: Utilização do fogo como método de desmonte (resposta no sinalizador) Qual era a função dos vários poços contíguos à mina? R: Os poços corresponderiam a uma lavaria primitiva (resposta no sinalizador) Na 6ª paragem podes ver uma rocha sedimentar formada no Período Carbonífero, que por vezes apresenta fósseis de plantas Identifica a rocha em causa. R: Conglomerado Consulta a escala do tempo geológico do anexo A e indica há quanto tempo se formaram estas rochas. R: Entre 363 Ma a 290 Ma atrás Atendendo ao tipo de fósseis que por vezes surgem nestas rochas identifica o ambiente em que se terão formado. R: Ambiente continental. 17

18 1.7. Nas rochas da 7ª paragem é possível observar fósseis de graptólitos (figura 3), animais que viviam associados formando colónias, em antigos mares calmos e profundos do Silúrico. Rabdossoma Teca Figura 3. Fotografia (imagens da esquerda e centro) e esquema (imagem da direita, extraída de Lima et al., 2006) de graptólitos do género Monograptus Identifica a rocha. R: Xisto negro (trata-se de um xisto grafitoso do Silúrico formado em meio pobre em oxigénio) Indica as diferenças entre esta rocha e a da 1ª paragem. R: A cor (ambiente de formação diferente) e a granulometria Consulta novamente a escala cronoestratigráfica do anexo A e indica a idade relativa destes fósseis. R: 439 a 409 Ma, pois as rochas são do Silúrico, logo os fósseis também Identifica o tipo de ambiente nesta região no período em que viveram os graptólitos. R: Ambiente marinho Justifica a resposta. R: Os fósseis eram de seres marinhos que viviam em mares calmos e profundos Seria possível encontrar graptólitos nas rochas da paragem anterior? R: Não Justifica com dados da escala cronoestratigráfica do anexo A. R: Os graptólitos extinguiram-se no final do Devónico A 9ª paragem associa a Geologia a uma figura lendária do século XIX: Zé do Telhado. 18

19 Identifica a rocha associada a tal lenda. R: Quartzito Identifica as paragens em que já foi observada. R: Foi observada nas paragens 2, 3 e Durante a visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas está particularmente atento à designação científica dos fósseis (duas palavras em itálico) e transcreve o nome do que: No segundo nome científico (restritivo específico) apresenta uma palavra semelhante à designação do concelho a que pertence Canelas (Arouca): Rotundusichnium arouquensis sp. n Foi descrito em 1843 por um investigador chamado Burmeister: Ectillaenus giganteus 1.9. Por que razão se chamam trilobites a alguns dos fósseis observados? R: Têm o corpo dividido em três partes (ou lobos: cefalão, tórax e pigídeo) Quantas espécies de trilobites estão representadas no acervo deste espaço museológico? R: 20 espécies. NOTAS/SÍNTESES: 19

20 2. ATIVIDADES NA SERRA DA FREITA O excerto do mapa topográfico (folha nº 155) da figura 4 diz respeito às paragens a efetuar durante o período da tarde na serra da Freita. Contacto Granito da Freita Xisto 5 4 Figura 4. Extracto da folha nº 155 (Arouca) da Carta Topográfica de Portugal (escala 1: ) com a localização das paragens na serra da Freita e do percurso pedestre (a tracejado) entre a quarta e a quinta paragem Da 1ª paragem Miradouro da Frecha da Mizarela consegues visualizar a maior queda de água de Portugal Continental e uma das maiores da Europa, a aldeia da Castanheira, onde se encontram as famosas Pedras Parideiras, o marco geodésico de S. Pedro Velho e, em dias de boa visibilidade, o litoral de Aveiro Orienta o mapa que se encontra no anexo B deste guião com o auxílio da bússola e assinala, com um X, o miradouro onde te encontras, com um Y a cascata da Mizarela e com um Z a localidade de Castanheira Depois de observares a paisagem circundante, percebes, certamente, que a cascata da Mizarela, onde o rio Caima se precipita, se localiza no contacto entre duas rochas diferentes: granito e micaxisto. 20

21 Tendo em conta que o desnível do rio que origina a cascata se deve essencialmente ao facto de uma das rochas ser menos resistente e acabar por sofrer erosão pela água, identifica a rocha que é mais resiliente à acção da linha de água. R: O granito Atravessa a estrada com cuidado e dirige-te para a aldeia da Mizarela. Antes da primeira curva para a direita faz um pequeno percurso pedestre para a esquerda até encontrares o contacto (com direcção NW-SE e pendor de aproximadamente 90º) entre o granito da serra da Freita e o micaxisto do Super Grupo Dúrico-Beirão, na 2ª paragem Assinala no mapa (devidamente orientado) do anexo B com uma linha este contacto geológico e as duas litologias com cores distintas, devidamente identificadas. R: Ver figura Observa o granito com o auxílio da lupa e identifica os seus minerais. R: Quartzo, feldspato e micas Classifica as rochas que observaste quanto à sua génese. Granito: magmática plutónica. Micaxisto: metamórfica Repara agora num mineral acastanhado que se destaca (porfiroblasto) na rocha metassedimentar, chamado estaurolite, um silicato indicador de metamorfismo regional de grau médio Como se designam este tipo de minerais, indicadores de metamorfismo? R: Minerais índice ou tipomorfos Observa a paisagem que te rodeia e as suas semelhanças com a figura 5. C B D Na fase inicial formam-se diaclases. ngranito. As diaclases vão-se alargando ao longo do tempo. granito. A Os blocos vão-se separando e dando origem ao caos de blocos. A dimensão do caos de blocos diminui devido à acção dos agentes erosivos. Figura 5. Processo de alteração do granito (Soeiro et al., 1998, in Morgado, 2001). 21

22 Ordena corretamente a sequência das imagens. R: C, B, D, A Com base na figura identifica as descontinuidades que observas no granito. R: Diaclases Identifica alguns agentes erosivos responsáveis por, daqui a alguns milhões de anos, esta serra se encontrar ao nível do mar. R: Chuva, vento, diferenças de temperatura, seres vivos, etc Na 3ª paragem deste percurso Pedras Boroas do Junqueiro, um geossítio localizado no planalto de Albergaria da Serra, só tens que responder a uma questão, após observação atenta da curiosa formação rochosa reproduzida na figura 6. Figura 6. Uma das Pedras Boroas do Junqueiro Por que motivo se designa este afloramento por Pedra Boroa? R: A superfície da rocha parece a crosta de uma boroa. NOTA: Estas microformas graníticas de alteração em fissuração poligonal formaram-se depois do afloramento da rocha, sendo constituídas por uma rede poligonal de fissuras de baixa profundidade. A sua origem estará associada a processos complexos, relacionados com instabilidade nas plaquetas exteriores do granito (texto adaptado da página da Internet do Geoparque de Arouca) Na 4ª paragem Campo de Dobras da Castanheira, outro geossítio, e ao longo do percurso pedestre até à derradeira paragem é possível identificar numerosas estruturas nos metassedimentos a que os geólogos chamam dobras Desenha uma das dobras e assinala no esquema, com duas setas, o tipo de forças (compressivas ou distensivas) que lhes deu origem, assinalando o seu plano axial. 22

23 À medida que te aproximas do casario de Castanheira surgem, intercalados na rocha metassedimentar intersectando-a, filões de quartzo, representativos da circulação de fluidos que terá ocorrido na fase final de consolidação dos granitos da serra da Freita e da Castanheira Tendo em conta o que aprendeste nas aulas, indica a idade relativa destes filões relativamente à rocha encaixante. Justifica a resposta. R: Formaram-se posteriormente. Toda a estrutura geológica filão, intrusão, etc. que intersecta outra é mais recente do que ela (de acordo com o Princípio Estratigráfico da Interseção) Desenha no mapa do anexo B o percurso pedestre entre a 4ª e a 5ª paragem À medida que nos aproximamos da 5ª paragem vai observando (sem caíres na tentação de os recolher) os nódulos de biotite (mica preta) que começam a aflorar, um mineral associado às Pedras Parideiras (Assunção & Teixeira, 1954), destacando-se delas por erosão diferencial. A formação destes nódulos permanece controversa no seio da comunidade científica Chegámos, por fim, à última paragem deste périplo Pedras Parideiras, também um geossítio, onde é possível observar um fenómeno único a nível mundial (figura 7) e por isso este afloramento é um autêntico geomonumento, que deve ser preservado como genuíno Património da Humanidade. Figura 7. Pedras Parideiras no granito da Castanheira e esquema de um nódulo biotítico (Reavy et al., 1993, in Aguado et al., 2006). 23

24 Concordas com a ideia implícita no parágrafo anterior (alínea 2.5)? R: Concordo/Discordo Justifica. R: Resposta livre Assinala no mapa do anexo B o local onde te encontras depois de, obviamente, o orientares Tendo em conta a escala gráfica do mapa calcula a distância, em quilómetros e em linha recta, a que te encontras da 1ª paragem (apresenta os cálculos). R: Medir com uma régua a distância entre as paragens e fazer uma regra de três simples NOTAS/SÍNTESES: NOTA: O plutonito da Castanheira corresponde a um corpo ovalado (figura 8) com 1000 x 600 m, intrusivo nas formações do Grupo do Douro, que apresenta nódulos biotíticos de forma discoidal e tamanho entre 1 e 12 cm, com um núcleo formado por quartzo e feldspato e um revestimento externo de biotite (Assunção & Teixeira, 1954). Estes nódulos formaram-se ao mesmo tempo que a rocha-mãe, destacando-se dela por erosão diferencial, principalmente por fenómenos de 24

25 termoclastia: sendo máficos (em tons escuros) aquecem durante o dia, dilatandose, ocorrendo o oposto durante a noite, contraindo-se. Figura 8. Esquema do plutonito da Castanheira com evidência dos contactos com os metassedimentos encaixantes (modificado de Reavy et al., 1993, in Aguado et al., 2006). 25

26 ANEXO A: ESCALA CRONOESTRATIGRÁFICA NOTA: Escala Cronoestratigráfica adaptada a partir de GEOPOR: 26

27 ANEXO B: EXTRACTO DA FOLHA 155 (AROUCA) DA CARTA TOPOGRÁFICA DE PORTUGAL (1: ) 27

28 ANEXO C: CARTA GEOLÓGICA DE PORTUGAL N Carta geológica de Portugal com destaque para a região de Arouca. 28

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