ESCOLA SECUNDÁRIA DO FUTURO
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- Dalila Schmidt Sá
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1 ESCOLA SECUNDÁRIA DO FUTURO GEOLOGIA 12º ANO Nome: Nº Data 26/05/2025 VISITA DE ESTUDO AO CABO ESPICHEL E SERRA DA ARRÁBIDA OBJECTIVOS GERAIS 1. Fomentar o gosto pela disciplina Geologia ; 2. Observar no campo vários conceitos sedimentológico e estratigráficos abordados nas aulas teóricas; 3. Tomar conhecimento prático no campo com alguns dos vários tipos de rochas estudados nas aulas; 4. Compreender a dimensão real dos afloramentos e camadas de rochas; 5. Observar pegadas de dinossauro de diferentes idades (Jurássico e Cretácico); 6. Relacionar as rochas que contêm as pegadas de dinossauro com o ambiente de formação das mesmas; 7. Observar as variações paleoambientais pela variação sucessiva dos diferentes tipos de rochas; 8. Observar estruturas sedimentares (estratificação entrecruzada; paleocanais; calhaus imbricados; etc.); 9. Observar falhas e respectivos critérios de movimento; 10. Observar dobras e compreender os mecanismos de formação das mesmas; 11. Visitar uma antiga exploração de rocha ornamental ( Brecha da Arrábida ) agora com laboração interdita por se situar na Reserva Natural e Integral da Serra da Arrábida; 12. Estreitar relações de amizade entre os alunos e professores. 1
2 DESCRIÇÃO SUMÁRIA E OBJECTIVOS A ATINGIR EM CADA PARAGEM RESPONDA ÀS QUESTÕES NOS ESPAÇOS CORRESPONDENTES. PARAGEM 1 Cabo Espichel Nossa Sra. do Cabo Verificar que a sequência de estratos sedimentares aflorantes na Península de Setúbal se observa, para Norte, desde este ponto até Lisboa. Comparar a plataforma de abrasão actual com a antiga que corresponde à superfície aplanada onde se situa o Santuário de Nossa Senhora do Cabo. 1. Que rochas afloram neste nocal? 2. Qual o conteúdo fossílefero que apresentam? 3. Indique possíveis causas para o desenvolvimento da superfície de abrasão que se encontra a esta cota. 4. Tome nota da atitude dos estratos. PARAGEM 2 Percurso pedestre do Santuário de Nossa Senhora do Cabo até à encosta Norte da Baia dos Lagosteiros Observar os diferentes estratos sedimentares, registrar e interpretar as diferenças que vão surgindo ao longo do percurso. 5. Registe o nome das rochas que for encontrando ao longo do percurso. 2
3 6. No espaço a seguir faça esquemas de algumas das estruturas sedimentares que teve a oportunidade de observar. PARAGEM 3 Encosta Norte da Baia dos Lagosteiros Observar o conjunto e a sucessão dos diferentes estratos sedimentares desde a paragem1 até este ponto. Observação de pegadas de dinossauro em estratos do Jurássico e do Cretácico. 7. Registe o tipo de alteração presente nas rochas carbonatadas? 8. Para haver preservação das suas pegadas, em que tipo de ambiente viveram os dinossauros? 9. Como explica o facto de as pegadas estarem em camadas inclinadas? 3
4 10. Tendo em conta as pegadas de dinossauros que observou pode afirmar que estes animais se deslocavam em manadas? PARAGEM 4 Porto de Abrigo Sesimbra A ascenção de margas gípsiferas (com gesso), facilitada pela tectónica alpina que afectou as rochas da região e provoca dobramentos em sinforma e antiforma nas camadas de margas e calcários. 11. No espaço a seguir faça esquemas de algumas das estruturas tectónicas que teve a oportunidade de observar. PARAGEM 5 Antiga gesseira de Santana Sesimbra Observar as margas gipsíferas que afloram neste local e comprender os processos geológicos que levaram à sua formação e posterior instalação no afloramento. 12. Para além das mencionadas margas gípsiferas, que outras rochas afloram neste nocal? Esquema respresentativo dos processos de instalação destas rochas no local onde agora as observa. 4
5 PARAGEM 6 Antiga pedreira de Brecha da Arrábida Pedra ornamental única! Para além da observação das rochas e respectivo aspecto composicional e textural também aqui podemos encontrar vestígios de antigas técnicas de extracção em rochas ornamentais. Observam-se ainda falhas conjugadas e respectivos critérios de movimento além de outra falha com caixa e brecha de falha bem desenvolvida. Nesta última observam-se, no plano de falha, estrias e crescimento de minerais sob tensão. Estes constituem um bom indicador do tipo de movimento que ocorreu na falha. 13. Como classifica as rochas que afloram neste nocal? 14. No espaço a seguir desenhe o aspecto textural da rocha. 15. Faça um esquema das falhas conjugadas que lhe foram apresentadas tendo o cuidado de representar a ruptura dos clastos que definem os respectivos critérios de movimento. 16. Em relação a esta segunda falha, enumere os critérios apresentados para explicar o seu movimento. 17. Tendo em atenção o esquema a seguir representado, como classifica a falha quanto ao tipo de movimento? Blocos diagrama representativos de diferentes tipos de falhas. De esquerda para a direita: falha de desligamento, falha normal e falha inversa 5
6 FIM 6
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