ERRAR PERDOAR FAZ BEM FAZ PARTE, ENSINANDO CRIANÇAS A DESENVOLVER COMPAIXÃO

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Yago Vilanova Castilhos
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1 ERRAR FAZ PARTE, PERDOAR FAZ BEM ENSINANDO CRIANÇAS A DESENVOLVER COMPAIXÃO ALINE HENRIQUES REIS CARMEM BEATRIZ NEUFELD

2 Sinopsys Editora e Sistemas Ltda., 2016 Errar faz parte, perdoar faz bem: ensinando crianças a desenvolver compaixão. Aline Henriques Reis Carmem Beatriz Neufeld Ilustrações/editoração: Mauro Cézar Freitas (Mauzi Estudio) Supervisão editorial: Mônica Ballejo Canto R375e Reis, Aline Henriques Errar faz parte, perdoar faz bem: ensinando crianças a desenvolver compaixão / Aline Henriques Reis e Carmem Beatriz Neufeld ; ilustração Mauro Cézar Freitas. Novo Hamburgo : Sinopsys, p. ISBN Psicologia Literatura infantil. I. Neufeld, Carmem Beatriz. II. Freitas, Mauro Cézar. III. Título. CDU 159.9: Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto CRB 10/1023 Todos os direitos reservados à Sinopsys Editora Fone: (51) atendimento@sinopsyseditora.com.br

3 ERRAR FAZ PARTE, PERDOAR ENSINANDO CRIANÇAS A DESENVOLVER COMPAIXÃO FAZ BEM ALINE HENRIQUES REIS Ilustrações: MAURO CÉZAR FREITAS CARMEM BEATRIZ NEUFELD 2016

4 DEDICATÓRIA Dedicamos este livro a todas as crianças que sofrem ou sofreram com pais críticos, exigentes e autoritários e que guardam consigo um profundo sentimento de vergonha e inadequação. A elas, todo o nosso carinho e o desejo de que aprendam a conviver com os próprios erros e os dos outros e, acima de tudo, perdoar esses erros.

APRESENTAÇÃO A vergonha e a culpa são sentimentos comuns quando cometemos um erro e ocorrem corriqueiramente em altos níveis de intensidade quando as pessoas provêm de lares abusivos e negligentes.

5 APRESENTAÇÃO A vergonha e a culpa são sentimentos comuns quando cometemos um erro e ocorrem corriqueiramente em altos níveis de intensidade quando as pessoas provêm de lares abusivos e negligentes. Também quando os pais possuem alto nível de críticas e exigências. Quando cometemos um erro é comum nos autocriticarmos entrando em um ciclo de ruminação de pensamentos negativos e catastróficos que desqualificam o self e aumentam a magnitude do erro cometido e das consequências dele. A terapia focada na compaixão tem por objetivo desenvolver a mente compassiva que busca compreender o sofrimento de uma forma não avaliativa. Para tanto, é necessário estimular habilidades de tolerância, aceitação, calor, empatia e não julgamento. Nesse sentido, é importante estar com a atenção direcionada ao momento presente, aceitando a experiência tal como ela ocorre, sem julgamentos ou críticas. Ao desenvolver autocompaixão, o indivíduo mostra-se mais aberto ao próprio sofrimento e passa a perceber os próprios erros como parte da experiência humana. Dessa forma, ele se torna capaz de se autotranquilizar e validar suas emoções negativas. Tal postura, quando aplicada a si mesmo e ao outro, tanto na infância como na vida adulta, aumenta a sensação de bem-estar, confiança, conexão social e diminui a experiência de emoções negativas intensas. Assim, este livro aborda e exercita a compaixão com crianças entre 6 e 10 anos. Esperamos que ele auxilie pais, professores e terapeutas a desenvolverem compaixão em seus filhos, alunos e pacientes. Para aprofundar, sugerimos Rijo, D., Motta, C., Silva, D. R., Brazão, N., Paulo, M., & Gilbert, P. (2014). Terapia focada na compaixão. In W. V. Melo (Org.). Estratégias psicoterápicas e a terceira onda em terapia cognitiva. Novo Hamburgo: Sinopsys.

O pai dele é bastante bravo e exigente e Juninho gosta de deixar tudo em ordem para que o pai não brigue com ele.

6 Juninho tem 9 anos e adora futebol. Ele é muito dedicado em tudo o que faz e se empenha ao máximo para sempre fazer tudo bem feito. Na escola, as notas dele estão sempre entre as melhores da sala. Em casa, é organizado com os brinquedos, roupas e com o material escolar. O pai dele é bastante bravo e exigente e Juninho gosta de deixar tudo em ordem para que o pai não brigue com ele. ATIVIDADE Seu pai ou sua mãe costumam brigar bastante com você? Desenhe uma cena em que um deles está brigando com você por algum motivo. Lembre-se de desenhar no rosto deles como estão se sentindo e no seu rosto como você se sente. Atividade disponível em

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