A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: a cidade, enquanto território urbano onerado de elementos geográficos.

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1 A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE DO ESPAÇO GEOGRÁFICO: a cidade, enquanto território urbano onerado de elementos geográficos. Laécio da Silva Dutra Mestrando em Geografia/ PPGeo-UEMA Bolsista FAPEMA laeciodutra@hotmail.com I. INTRODUÇÃO A pesquisa enfatiza sobre a importância de se estudar o espaço geográfico, enquanto contribuição para sistematização do campo de análise da ciência geográfica. No item IV, em O espaço geográfico é o espaço socialmente produzido, apresenta o pensamento de Edward Soja, do seu ponto de vista sobre de como o espaço se constitui, revelando o seu embasamento Lefebvreano. No item V, Cidade: representação territorial urbana do espaço, tem-se como destaque para dois grandes geógrafos brasileiros, Milton Santos e Ana Fani, que preocupam-se em sua produção científica em discutir sobre o espaço, ambos sobre uma perspectiva do espaço urbano. Durante o século XX, o tempo e a história ocuparam uma posição privilegiada na discussão sociológica e política. Compreender como a história é feita era a fonte primordial de emancipação e da consciência política. O Edward Soja (1993) dá ênfase à importância da obra do filósofo e sociólogo francês Henri Lefebvre para o desenvolvimento de uma teoria do espaço ancorada sobre a dialética socioespacial. Milton Santos em suas abordagens sobre o espaço traz uma discussão nova, mas bem caracterizada por influência Lefebvreana. Para Corrêa (1995), a obra de Milton Santos está fortemente influenciada mas não de forma exclusiva pelo pensamento Lefebvreano. Já Ana Fani Alessandri Carlos, faz uma leitura do espaço urbano dando sempre atenção à discussão geográfica sobre a cidade, produzindo assim, uma ideia de cidade como construção humana, produto histórico-social., contexto no qual a cidade aparece como trabalho materializado, acumulado ao longo de uma série de gerações, a partir da relação da sociedade com a natureza.

2 II. OBJETIVOS Geral Abordar a importância da análise do espaço geográfico, colocando em discussão, características do espaço urbano, tendo a cidade como a dimensão espacial de estudo. Específicos: Discutir de como o espaço geográfico é o espaço socialmente produzido; Analisar a cidade como representação territorial urbana do espaço; III. METODOLOGIA A metodologia é de cunho de pesquisa exploratória, com base teórica metodológica, partindo da sustentação baseada nos autores, Edward Soja, Milton Santos e Ana Fani; que já discutem a temática do espaço geográfico como cerne de suas questões científicas. A pesquisa exploratória é familiarizar-se com um assunto, podendo tornarse a base bibliográfica para o desenvolvimento de uma pesquisa maior. Como qualquer exploração, a pesquisa exploratória depende da intuição do explorador (neste caso, da intuição do pesquisador). Por ser um tipo de pesquisa muito específica, quase sempre ela assume a forma de um estudo de caso, histórico geográfico, ou ainda de estudos de conceitos e categorias. GIL, A. C. (2008). IV. ESPAÇO GEOGRÁFICO É O ESPAÇO SOCIALMENTE PRODUZIDO. Uma nova forma de pensar, ou melhor, de repensar radicalmente a construção do conhecimento a respeito da teoria social crítica, e, sobretudo, a Geografia articulando assim: o espaço, o tempo e o ser social; e essa nova forma de compreender o espaço propõe uma materialidade espacializada, entendendo assim, que a espacialidade é algo socialmente produzido. Para SOJA, E. W. (1993, p. 147): O espaço socialmente produzido, pode ser diferenciado em o espaço físico e o espaço mental. O espaço físico é a natureza material, e o espaço mental é o da cognição, representação; o produzido seria a junção desses, onde cada um serve como incorporação da construção social da espacialidade.

3 Agora esses termos ou conceitos supracitados, são evidentes que não produzem certos significados indiscutíveis, ou uma separação rude entre essas definições do espaço, isso porque se inter-relacionam, porém, definir essas relações é um dos desafios da construção da teoria social, assim como para a geografia, pois durante tempos o debate histórico foi considerado monopolizado pelo dualismo físicomental, praticamente marginalizando o espaço social. No livro Geografia Pós-Modernas: a reafirmação do espaço na teoria social crítica, o professor soja, não se propõe elaborar um programa político pós-moderno radical; para ele, os debates sobre as controvérsias e possibilidades da pós-modernidade devem ser incentivados, pois está em jogo tanto a construção da história, como da geografia. Então, pode-se considerar que para a presente análise da temática aqui abordada, sobre o espaço, enfatiza-se sobre a importância da pós-modernidade, mas não como de uma forma pós-moderna radical, mas de maneira dialética, trazendo ao campo da geografia atual, um olhar crítico sobre os diversos territórios e territorialidades que se constituem no espaço. Neste mesmo livro, em primeiro capítulo, o autor começa e termina com a observação sintetizadora de Foucault: o espaço foi tratado como morto, o fixo, o não dialético, o imóvel. O tempo ao contrário, foi à riqueza, a fecundidade, a vida e a dialética assim considera-se que pequenas tonalidades de imaginação geográfica sobreviveram fora das correntes do marxismo e da ciência social positiva, poucos expressivos. Segundo SOJA, (1993), fala sobre de como Foucault conceituava o espaço, colocando esse como fundamental em qualquer forma de vida comunitária; o espaço é fundamental em qualquer exercício do poder, em tempos passados, o mesmo definia espaço, de heterotopias; dizia que as heterotopias, também entendida como a diversidade de lugar, como sendo os espaços característicos do mundo moderno. Enfatizou também que Foucault concentrou assim, nossa atenção numa outra espacialidade da vida social, num espaço externo, o espaço efetivamente vivido (e socialmente produzido) dos locais e das relações entre eles. Umas das críticas que devemos enfatizar aqui é que o historicismo durante muito tempo contribuiu para desvalorização do espaço. SOJA, E. W. (1993, p.32,) diz que:

4 Já não podemos depender de um fio narrativo que se desdobre sequencialmente, de uma história em eterna acumulação que marche diretamente em frente, pois há coisas demais acontecendo contra o contexto temporal; há uma intervenção de simultaneidades. O novo, o inédito, deve agora envolver uma configuração e uma projeção explicitamente geográficas, além de históricas. Falar em uma construção da geografia, mas do que a construção da história, é espacializar a narrativa histórica, dá um olhar mais crítico sobre os espaços, ter uma visão mais plural; sendo dessa forma, considerar em analisar as diversas características e unidades fixas localizadas em determinados espaços. Espacializar a narrativa histórica, segundo SOJA (1993), é ao mesmo momento relacionar ao tempo, uma geografia humana crítica permanente, para que isso seja possível, é necessário compreendermos os diversos espaços que existem, esses espaços podem ser caracterizados por meio de representações de territórios como: municípios, cidades, microrregiões, bairros, unidades habitacionais, assim como entender movimentos culturais, populacionais, ou até mesmo dinâmicas econômicas. Podendo aqui adicionar, como parte da composição que compõem o espaço, enquanto representativo de território, elementos como: escolas, hospitais, praças, mercados, dentre outros que se fazem presentes como parte de infraestrutura de determinada localidade. Portanto na construção da teoria da produção do espaço social, analisa-se por meio de SOJA (1993) que Lefebvre não propôs uma categorização do espaço. A triplicidade espaço percebido-concebido-vivido procura dar conta de abarcar a multiplicidade característica do espaço social. Assim pode-se sucumbir que as discussões levantadas por Edward Soja em Geografias Pós- Modernas, assim como as de Henri Lefebvre em alguns de seus ensaios, no entanto ressalva-se, que esses cada um em seu tempo, deram enormes contribuições ao campo da ciência geográfica, no entanto, ambas ideias desses autores são de complexos estabelecimentos de categorias de análise do espaço real. Assim, há uma dificuldade por meio dos estudos de Lefebvre, descritas sobre a interpretação de Soja de segmentar e cartografar o espaço social. Nesse sentido, enquanto o conceito de espaço social de Soja, embasado em Lefebvre ilumina e enriquece uma problematização crítica de qualquer abordagem espacial da sociedade, deve-se esclarecer que o de Milton Santos tem um caráter mais consensual, e por consequência conceitual, isso porque o mesmo, em suas abordagens tenta diferenciar de forma mais objetiva o espaço do território, sendo abordado mais a frente sobre essa questão no presente artigo.

5 SOJA, (1993, p.139), sobre a transferência geográfica de valor, na paisagem geográfica do capital, nas razões do capital, existem áreas de maior e menor produtividade, formas de trabalho; tudo isso desencadeia a taxas variáveis de lucro. Assim as trocas de mercado transformam-se num veículo, não somente de transferência de valor entre empresas e setores, mas também de uma transferência geográfica de valor. (algumas áreas obtém um lucro líquido em termos de valor, enquanto outras incorrem num prejuízo líquido), isso tem certo efeito na geografia da acumulação na formação de centros e periferias em todas as escalas espaciais. Ressalva-se que o urbano é o local privilegiado de aplicação de excedentes que objetivam a acumulação ampliada do capital, esse vai em direção aonde esta acumulação ampliada pode oferecer campo para o capital expandir-se, a ideia central é acumular; isso tem como consequência a ampliação das contradições e conflitos presentes na vida cotidiana da cidade, na divisão do trabalho, segurança, educação, na dinâmica comercial, em infraestrutura, sobretudo, dos diversos elementos fixos da cidade presentes nos bairros: escolas, ruas, praças, saneamento, mercados, hospitais, enfim, pode-se considerar que o capital também influencia diretamente nas condições urbanísticas e sociais do espaço urbano. Essas discussões servem com grande contribuição para o debate centroperiferia, tanto para países ditos subdesenvolvidos como para os desenvolvidos, ou para outras regiões, independente da variação da escala. A nível de países divididos por área continental, e em consequência de inúmeros fatores, concretizou-se uma divisão socioeconômica; para Milton Santos, as regiões da América Latina, da Ásia e da África caracteriza-se ao mesmo tempo pela ação dominadora de países e regiões mais desenvolvidos e por tentativas mais ou menos eficazes no sentido de escapar às consequências de tal dominação (SANTOS, 1978). Pode-se considerar que nessa lógica há países nucleares com centros primários de cunho de produção e acumulação, e um conjunto subordinado, dependente e sumamente explorado, os países periféricos, que assim fizeram parte no processo histórico-geográfico, na formação espacial de países do terceiro mundo. Essa mesma lógica dos países é a mesma colocada para explicar a diferença dentro das áreas urbanas da cidade. Em uma visão marxista, as questões ligadas à dependência entre países, colocam as causas da pobreza, da exploração e da desigualdade quase que exclusivamente nas mãos dos países centrais e de uma divisão internacional fixa do

6 trabalho. (forma de dominação colonial/ ou neocolonial). A exploração, ou a rigor, todo o sistema capitalista, foi visto como decorrente de um processo geográfico entre as áreas centrais e periféricas, que funcionam principalmente no nível das relações entre as nações; no entanto, ressalta-se que assim como os países desenvolvidos em sua forma de exploração capitalista, contribuíram para se agravar cada vez mais as desigualdades, coloca-se aqui, que não só este, mas a própria ausência de gestão por parte de autoridades dos locais diversos dentro de uma nação contribui para aumentar as desigualdades. V. CIDADE: REPRESENTAÇÃO TERRITORIAL URBANA DO ESPAÇO. Encontrar uma definição única para espaço, ou mesmo para território, relata CARLOS, A. F. A, por SANTOS (1996), é tarefa árdua, pois cada categoria possui diversas acepções, recebe diferentes elementos de forma que toda e qualquer definição não é uma definição imutável, fixa, eterna; ela é flexível e permite mudanças. Isso significa que os conceitos têm diferentes significados, historicamente definidos que foram definidos, para que ao serem colocados em suspensão e passarem por um campo crítico, as definições que ora foram estabelecidas, podem passar por flexibilizações e consequentemente mudanças; como ocorreu com o espaço e com o território. Em Por uma geografia nova, SANTOS, (1978, p.122): O espaço é um verdadeiro campo de forças cuja formação é desigual. Eis a razão pela qual a evolução espacial não se apresenta de igual forma em todos os lugares. Ainda na concepção de Milton Santos: O espaço social corresponde ao espaço humano, lugar de vida e trabalho: morada do homem, sem definições fixas. O espaço geográfico é organizado pelo homem vivendo em sociedade e, cada sociedade, historicamente, produz seu espaço como lugar de sua própria reprodução. (SANTOS, 1978, p. 171). Nessa obra, é possível perceber a diferenciação entre território e espaço. Para SANTOS (1978), a utilização do território pelo povo cria o espaço ; que pode ser imutável em seus limites, apresentando mudanças ao longo da história; o território antecede o espaço. O território é um conceito subjacente em sua elaboração teórico - metodológica e representa um dado fixo, delimitado, uma área. Já o espaço geográfico é mais amplo e complexo, entendido como um sistema indissociável de sistemas de objetos e ações, em que a instância social é uma expressão concreta e histórica. É importante notar que ao compreendermos o território apenas como uma área delimitada

7 e constituída pelas relações de poder do Estado, estaríamos desconsiderando diferentes formas de enfocar o seu uso, as quais não dignificam a sua compreensão em totalidade. Assim, o território pode ser considerado como delimitado, construído e desconstruído por relações de poder que envolvem uma gama muito grande de atores que territorializam suas ações com o passar do tempo. No entanto, a delimitação pode não ocorrer de maneira precisa, pode ser irregular e mudar historicamente, bem como acontecer uma diversificação das relações sociais num jogo de poder cada vez mais complexo. Milton Santos elege as categorias forma, função, estrutura, processo e totalidade como as principais que devem ser consideradas na análise geográfica do espaço; este constitui a categoria principal e auxilia na compreensão do território. O espaço, dessa maneira, é construído processualmente e contém uma estrutura organizada por formas e funções que podem mudar historicamente em consonância com cada sociedade. De acordo com SANTOS (1978), a forma é o aspecto visível, exterior de um conjunto de objetos: as formas espaciais; função é a atividade desempenhada pelo objeto criado; a estrutura-social-natural é definida historicamente: nela, formas e funções são criadas e instituídas. As formas e as funções variam no tempo e assumem as características de cada grupo social. É uma concepção histórica e relacional de geografia e do espaço. O território é o palco da proliferação do capital, espaço apropriado pelos agentes do capital através da divisão social do trabalho. Para FILHO, J. B. M. (2013, apud Santos, 1985), os elementos do espaço estão submetidos a variações quantitativas e qualitativas. Os elementos do espaço, por sua vez, são os homens, as firmas, as instituições, o meio ecológico e as infraestruturas. Os homens são componentes do espaço, seja na qualidade de fornecedores de trabalho, seja na de candidatos a isso. As firmas têm como função a produção de bens, serviços... As infraestruturas são o trabalho humano materializado e espacializado na forma de casas, plantações, caminhos etc. Desse modo, os elementos do espaço devem ser considerados como variáveis. A cada momento histórico, cada elemento muda seu papel, sua posição no sistema espacial e o valor de cada um deve ser tomado da sua relação com os demais elementos. O conceito de espaço geográfico de SANTOS (1994) se presta melhor aos afazeres da análise científica, na medida em que pode ser desdobrado em categorias analíticas, tais como: paisagem, configuração territorial, divisão territorial do trabalho, e

8 formas-conteúdo. Já o conceito de território pressupõe uma forma de apropriação do espaço a partir de relações de poder. Nesse sentido, é um conceito-chave para a geografia crítica que parte de uma circunscrição do espaço social a partir da problemática de caráter político, permitindo assim análises mais sofisticadas dos processos de territorialização no espaço. Em seu mais novo trabalho intitulado Crise Urbana, CARLOS, (2015), a produção do espaço urbano revela-se do ponto de vista da produção espacial, dois momentos: 1 o espaço produzido se torna mercadoria que se assenta na expansão da propriedade privada do solo urbano no conjunto da riqueza, articulando-se à necessidade da habitação e da construção morfológica da cidade; ( grifo meu). 2 momento de sua reprodução: realização do capital no movimento de passagem da hegemonia do capital industrial ao capital financeiro redefine o sentido de espaço que assume também a condição de produto imobiliário, tornando-se matéria prima onde lhe é atribuído valor capital em potencial. Considera-se assim que o espaço urbano participa do processo de acumulação; o setor financeiro apropria-se do espaço como lugar possível de realização do investimento produtivo, ao mesmo tempo, que o setor imobiliário reproduz o espaço enquanto mercadoria consumível. Nessas situações da reprodução do capital, o estado é indispensável, e dependendo de sua atitude, pode proporcionar revalorização/desvalorização de territórios, e com isso expulsar ou atrair população. Evidencia-se que devido a condições socioeconômicas, o centro pode torna-se mais atrativo e ao mesmo tempo gerador de uma explosão, onde consequentemente devido à ausência ou dificuldades destas condições, acontecerá movimento de expulsão de habitantes em direção à periferia; acrescenta-se aqui, já a grande massa nas áreas periféricas oriundas de outros vários lugares, por também não terem condições. Para CARLOS, A. F. A. (2007, p.20): A cidade a revela ao longo da história, como obra e produto que se efetiva como realidade espacial concreta em um movimento cumulativo, incorporando ações passadas ao mesmo tempo em que aponta as possibilidades futuras que se tecem no presente da vida cotidiana. Assim, o sentido e a finalidade da cidade (enquanto construção histórica) diz respeito à produção do homem e à realização da vida humana, de modo que, se a construção da problemática urbana se realiza no plano teórico, a produção da cidade e do urbano se coloca no plano da prática sócio-espacial, evidenciando a vida na cidade. A cidade é vista como a projeção da sociedade no espaço é, ao mesmo tempo, um ponto de partida indispensável. CASTELLS, M. (2000), em a Questão

9 Urbana, é que embora se deva ir além do empirismo da discussão geográfica, corre-se o enorme risco de imaginar o espaço como uma página em branco. Para ele o espaço é um produto material relacionado com outros elementos, entre outros, os homens que entram, eles próprios, em determinadas relações sociais, que conferem ao espaço (e outros elementos da combinação) uma forma, uma função e uma significação social. No plano de vida cotidiana, a segregação urbana vai revelando essas estratégias; uma vez que cada sujeito se situa num espaço, o lugar permite pensar os atos da vida, o habitar, o lazer enquanto situações vividas, o que revela, no nível da vida cotidiana, os conflitos do mundo moderno. Com extensão da propriedade que atravessa a história da civilização, o espaço atinge sua potência abstrata. Nos dias atuais, a lógica das políticas urbanas aprofunda a segregação através do direcionamento dos investimentos e da construção da infraestrutura, o que provoca valorizações diferenciadas nos lugares da cidade. (CARLOS, A. F. A. 2015, p.17). Com isso os lugares e seus territórios, que estão no espaço se justapõem influenciando situações de conflitos que se mostram em seus diversos fragmentos. Deve-se ser colocado, que diante da discussão geográfica muitos geógrafos se pautaram no caminho teórico metodológico marxista-lefebvreano, pois este deu sustância à centralidade da produção do espaço, como já foi identificado aqui com os posicionamentos de Edward Soja e Ana Fani Alessandri Carlos; tais posicionamentos dão entendimento ao enfoque do papel da produção do espaço no processo de acumulação e reprodução da sociedade capitalista. Enquanto para o primeiro deu ala as discussões sobre pós-modernidade, a segunda, atualmente usa a metageografia, que tem como pressuposto pensar o espaço como produção social e histórica. Por conseguinte, CARLOS, (2015) sobre a metageografia sendo um novo conceito utilizado, trata em se afirmar como uma Geografia preocupada com os problemas de seu tempo, dando renovação a reflexão sobre a desigualdade, atualizando as formas de alienação e comportando a necessidade de uma crítica profunda ao estado e a sua política, onde o poder se exerce através do espaço, enquanto dominação política. VI. CONDIREÇÕES FINAIS De modo geral, não se buscou transcrever categoricamente o espaço e o território, ou cidade, mas de apresentar alguns percursos de onde estão envolvidas as concepções de território e espaço, e de elementos que podem ser estudados na cidade; buscando uma ligação entre autores que em certos pontos chegam a dialogar sobre questões em comum do espaço produzido, com ênfase a área urbana e território representado pela cidade e seus elementos.

10 No entanto, em consequência chega-se a consentimentos de que o espaço contém o território configurado; o território corresponde aos complexos naturais e às construções/obras feitas pelo homem: estradas, fábricas, residências, ou seja, verdadeiros elementos que estão contidos nas cidades. A materialidade do território é, assim, definida por objetos que têm uma gênese técnica e social, juntamente com um conteúdo técnico e social. Objetos organizados em sistemas e com influência direta no uso do território. Portanto compreende-se que o espaço trata-se de uma dialética cada vez mais espacializada, isso devido a grande diversidade expressa neste; portanto para entendê-lo é necessário obter demandas fundamentais sobre o tempo, o ser e o espaço produzido; isso abarcará, sobretudo, uma nova moldura na interpretação da produção do espaço, o que vem sendo chamado no campo geográfico de espacialidade, sendo assim, o conceito de espaço geográfico de Milton Santos se presta melhor aos afazeres da análise científica, na medida em que pode ser desdobrado em categorias analíticas. Já o conceito de território pressupõe uma forma de apropriação do espaço a partir de relações de poder, nesse sentido, é um conceito-chave para a geografia crítica que parte de uma circunscrição do espaço social a partir da problemática de caráter político. REFERÊNCIAS CARLOS, Ana Fani Alessandri. Crise Urbana. São Paulo: Contexto, CARLOS, A. F. A. (Org.) Ensaios de geografia contemporânea. Milton Santos: obra revisitada. São Paulo: Hucitec, CARLOS, A. F. A. O Espaço Urbano: Novos Escritos sobre a Cidade. São Paulo: FFLCH, 2007, 123p. disponibilizado em: m: CASTELLS, Manuel. A Questão urbana. Tradução de Arlene Caetano. Vol. 48. São Paulo: Paz e terra, 2000, 590p. (coleção pensamento crítico). CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceitochave da geografia. In: CASTRO, I. E. de.; GOMES, P. C. da C..; CORRÊA, R. L.. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, FILHO, João Bosco M. T. Espaço e território: um debate em torno de conceitos-chave para a geografia crítica. Revista Espinhaço, (1): Diponível em: GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008 SANTOS, M. Por uma geografia das redes. In: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

11 SANTOS, M. O retorno do território. In: Santos, M.; SOUZA, M. A. A. de; SILVEIRA, M. L.; (orgs.). Território: globalização e fragmentação. São Paulo: HUCITEC, Anpur: SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, Edusp, SOJA, Edward W. Geografias pós-modernas: a reafirmação do espaço na teria social / Edward W. Soja; tradução [ da 2ª ed. Inglesa], Vera Ribeiro; revisão técnica, Bertha Becker, Lia Machado. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,1993.

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