O TRATAMENTO DE ESGOTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Biól. Evandro Rodrigues de Britto.

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1 O TRATAMENTO DE ESGOTOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Biól. Evandro Rodrigues de Britto.

2 A História do Tratamento de Esgotos do Estado do Rio de Janeiro não precisa ser contada através do conhecimento cronológico dos fatos que a constituem nem pela descrição minuciosa de suas instalações. Isto pode ser encontrado no livro homônimo. O importante é saber o que estes fatos trouxeram para a formação da cultura de esgotos no Estado do Rio de Janeiro, cultura esta que vem se perdendo gradativamente através dos tempos e o que me fez escrever o citado livro.

3 AHistóriadosesgotosdoRiodeJaneirocomeçou com a criação, em 1850, pelo Governo Imperial da Junta Central de Higiene Pública, presidida pelo Barão do Lavradio, Dr. José Pereira do Rego, destinada a melhorar as condições de drenagem das ruas e das habitações da cidade do Rio de Janeiro. Uma série de Leis e Contratos acabou permitindo a criação de uma companhia com o objetivo de explorar os serviços de esgotamento sanitário na cidade do Rio de Janeiro, a The Rio de Janeiro City Improvements Company Limited, conhecida como City, durante 90 anos consecutivos, terminando em 24/04/1947.

4 A cidade do Rio de Janeiro foi a segunda capital do mundo a dispor de um sistema de esgotamento sanitário completo, a 1ª foi Londres em 1815, e a 3ª a ter implantado um sistema de redes de esgotos sanitários em 1863, uma vez que Hamburgo, em 1842, teve suas primeiras redes construídas. O Rio de Janeiro, em 16 de fevereiro de 1864, teve inaugurada a Estação Elevatória de Tratamento de Esgotos do Rio, conhecido como Estação de Tratamento de Esgotos da Glória, pelo Imperador D. Pedro II que deu uma descarga no vaso sanitário de uma residência na Rua Santo Amaro, recebendo inicialmente os esgotos de das casas situadas na sua área de 158 hectares da bacia da Glória,comumavazãodeprojetoiguala28l/s.

5 A estação adotava o processo de tratamento primário químico, ou seja, após o tratamento preliminar seguia-se um tanque de armazenamento de produtos químicos (sulfato de alumínio, cal e carvão vegetal) e um decantador primário, com tempo de detenção de aproximadamente uma hora. O lodo, resultado do tratamento, era removido por barcaças e lançadoemaltomar.elaestavasituadanaatualpraiadorussel,nº1,hoje sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro SEAERJ.

6 No período do Império foram construídas 6 estações de tratamento que atenderam a habitantes em casas totalizando uma vazão de198l/s. Glória com 28 l/s; Gamboa com 35 l/s; Arsenal com 50 l/s; São Cristóvão com30l/s;botafogocom30l/sealegriacom25l/s. ETE da Gamboa construída em 1865.

7 Cabe aqui destacar um fato muito interessante, que consta do documento da City O Tratamento das águas de esgoto quando a Companhia iniciou seus trabalhos e a evolução desse tratamento : Antigamente, era ponto universalmente aceito que a purificação das águas de esgoto só deveria atingir o grau exigido pelas condições das águas receptoras... Presumindo a necessidade de eliminação das estações da Glória e Botafogo, o esquema mais aconselhado, a nosso ver, será o da descarga dos afluentes destas estações, in natura, fora da barra... O tratamento será neste caso por diluição, ou seja, pelo processo mais universalmente usado. Portanto, é importante ficar claro que tratar esgoto não é fazer passá-lo por uma ETE e sim adequar convenientemente o efluente sanitário ao corpo receptor, ou seja, não causar impactos ambientais no corpo receptor.

8 Vejamos o caso de uma ETE tipo lagoa de estabilização; seu efluente rico em algas e nutrientes ao ser lançado num corpo receptor, que não tem capacidade de dilui-lo, as algas morrerão e se transformarão em carga orgânica, ou seja, ela transformou BOD vivo em BOD morto. Não houve um tratamento adequado.

9 Já uma ETE como a da Ilha do Governador, que na década de 1970 era uma das duas capazes de criar peixinhos decorativos em seu efluente, lança seu efluente sem causar qualquer impacto ambiental no corpo receptor.

10 Se compararmos os processos de tratamento que ocorrem em estações de tratamento e em emissários submarinos veremos que são semelhantes, sendo que, os resultados dos emissários são, de uma maneira geral, melhoresdoqueosobtidosemete s.

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12 Em 1910 é construída a Estação de Tratamento de Esgotos da Ilha de Paquetá que se tornou a 1ª estação de tratamento de esgotos no Brasil a utilizar o processo de tratamento biológico por filtros biológicos com braços de deslocamento retilíneo movidos apenas, pela força hidráulica de seus aspersores, tendo como unidades de tratamento um Tanque Travis Primário, Filtro Biológico Primário, Filtro Biológico Secundário, Tanque Travis Secundário e Leito de Secagem.

13 Em janeiro de 1998, através do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, foi construída uma nova estação de tratamento de esgotos, a nível secundário, paraumavazãomédiade27l/s,peloprocessograúna,queeraumnovométodo de tratamento de esgotos por aeração prolongada, constituído de sub-reatores aeróbios fluidizados em série, formados em poços profundos (mais de 50 m) que podemserligadosemsérieouemparalelo. O efluente final da instalação foi lançado na baía de Guanabara através de um emissário submarino de 2,5 km de extensão com um diâmetro de600mm.

14 Em 1941 é inaugurada a 1ª ETE da Penha para atender 40 mil habitantes, produzindo 70 l/s, por tratamento primário. É a 1ª ETE, do Rio de Janeiro, a utilizar decantador e digestor no lugar dos tanques Imhoff ou dos Ohms. Em 1949 ela é ampliada para 80 mil habitantes e uma vazão média de 140 l/s.

15 Em 17 de julho de 1960 é inaugurada a nova ETE da Penha com a capacidade detratar425l/sdevazãomédia,atendendoa165milhabitantes,utilizandoo processo de tratamento secundário por filtros biológicos de alta capacidade, do tipo de recirculação denominado bio-filtro. Era a maior do país naquela época. Estação de Tratamento de Esgotos da Penha inaugurada em 1960.

16 1979 foi o ano de ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos da Penha, em outubro, para uma vazão média de projeto de l/s, utilizando em paralelo os processos de lodos ativados, tratando l/s, e filtros biológicos, tratando 600 l/s, sendo que no início da operação, pela Divisão de Operação e Tratamento em 1981, tratava 600 l/s (jan. e fev.), em março e abril, 800 l/s e a partir deste mês l/s. No ano seguinte alcançouavazãode1.200l/snaqualpermaneceuporváriosanos. Estação de Tratamento de Esgotos da Penha ampliação em 1979.

17 Em boletim do SFAE, de junho de 1941, encontra-se amençãoda2ªeteconstruídapeloserviçodeáguas e Esgotos do Distrito Federal SAEDF, a Estação de Tratamento da Urca, que recebia os esgotos da Urca e da Fortaleza de São João, aonde foi construída, para receber uma vazão máxima de 35 l/s, por tratamentoprimáriocom1gradedebarra,1caixade areia e 2 tanques Ohms. Esta ETE não havia sido identificada no livro História do Tratamento de Esgotos do Estado do Rio de Janeiro. Também não foram identificadas no citado livro as ETE s Joinville e Orquídeas, construídas pelo Programa Reconstrução Rio, na Baixada Fluminense.

18 Em 1944 no antigo Estado do Rio, na cidade de Niterói, foi construída a estação de tratamento de esgotos de Icaraí, para tratar os esgotos de 80 mil habitantes, com uma vazão média prevista de 168 l/s, com tratamento secundário. Esta instalação utilizava caixa de areia ciclônica, tanques OMS, primário e secundário, filtros biológicos e leitos de secagem, todos cobertos, copiando tecnologias europeias de países que nevavam.

19 Em 8 de novembro de 1978 foi inaugurada a nova Estação de Tratamento de Esgotos de Icaraí, para atender a uma população de 250 mil habitantes, com uma vazão média de 650 l/s, sendo a 1ª no Brasil a usar peneiras rotativas, substituindo os decantadores primários, e secagem artificial de lodo por meio de filtragem à pressão.

20 Em 2000 a ETE de Icaraí,teve um novo projeto que transformou a estação de tratamento de nível secundário, com problemas sérios de impactos ambientais, tais como odores, ruídos e gotículas de esgoto, causados principalmente pela câmara de aeração, já que a estação ocupa um quarteirão numa área nobre de Icaraí (Niterói), em nível primário. O PDBG optou por uma solução que contemplasse o aumento de vazão e eliminasseos impactos ambientais mencionados, transformando a ETE em uma instalação de tratamento primário (Qmédia = 950 l/s) e complementando o tratamento, à nível secundário, através da utilização de um emissário submarino de esgotos, dimensionado e operado com essa finalidade

21 A estação de tratamento de esgotos da Ilha do Governador ETIG, inaugurada em 10 de dezembro de 1969, para uma vazão média de 200 l/s operando pelo processo de lodos ativados, sendo, portanto, de tratamento secundário completo e tornando-se a 2ª estação de tratamentodeesgotos,a1ªdegrandeporte,aadotaroprocessodelodosativadosnobrasil. A1ª,segundoaSABESP,foiaETEJesusNettoqueentrouemoperaçãoem1935. A ETIG foi ampliada, com recursos do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG, sendo reinaugurada em março de 1998, para uma vazão média de 525 l/s. A secagem de lodo passou a ser feita mecanicamente através de centrífugas e secadoras.

22 Em 1972 é criada a Empresa de Saneamento da Guanabara ESAG, a 1ª no Brasil, para cuidar exclusivamente do sistema de esgotamento sanitário de um estado. O acerto veio demonstrar que uma instituição com o este objetivo exclusivo era tão correto que a ESAG (1972 a 1974) alcançou a marca de quilômetros de RES, considerando o construído juntamente com o DES (1956 a 1972), contra os 708 construídos pela City (empresa privada) e os 111,237 quilômetros pelo SAEDF entre 1935 e 1947 e os 39 pelo DAEdaPDF,em10anos.

23 A Estação de Tratamento de Esgotos de Acari, também conhecida por Estação de Tratamento Compacta de Acari ETCA, foi inaugurada em 1º de novembro de A estação é composta de duas unidades de tratamento, nesta 1ª etapa, com vazões médias de 35 l/s e máxima de 70 l/s, cada uma, atendendo uma população de habitantes, da bacia da Vila Militar em Deodoro, razão pela qual alguns a denomina de Estação de Tratamento de Deodoro. A Estação de Tratamento de Acari utiliza o processo de lodo ativado, variação bio-adsorção ou estabilização por contato, sendo a 1ª a utilizar este processo no Brasil.. Em 20/8/1976 a estação foi ampliada para uma vazão média de 210 l/s e vazão máxima de 420l/s,comamontagemdemais4unidades. Estação de Tratamento de Esgotos de Acari etapa final inaugurada em 1976.

24 Conclusão das obras do Emissário Submarino de Ipanema (26 de setembro de 1975), com m de extensão com tubos de 2,40 m de diâmetro e comprimentos variáveis de 14m a 50m. O ESEI foi o segundo de grande porte a ser construído no Brasil, o 1º foi o desantos,masfoio1ºsemqualquerpré-tratamentoeomaisextensoaté aconstruçãodoesedabarradatijuca,com5kmdeextensão.

25 A ETE de Maricá, inaugurada em 07/07/1976, foi um marco significativo na capacidade de criação da equipe da Divisão de Operação e Tratamento de Esgotos da CEDAE, pois foi a 1ª estação de tratamento de esgotos do mundo a utilizar como substrato dos filtros biológicos, bambus, sendo que eles foram arrumados em camadas superpostas e cruzadas, até a altura de 1,75 m e o dispositivo de distribuição de esgotos era do tipo rotativo com 4braçosebocaiscomaspersoresnasaídadecadaorifício.

26 Em 1994 foi criada a Diretoria de Esgotos da CEDAE que foi extinta em 24 de abril de Nestes 7 anos são inauguradas as seguintes ETE s: Lagoa de Estabilização de Jardim Gramacho com a vazão média de 400 l/s, em 1994; a ETE de São Gonçalo, com tratamento primário, que posteriormente teve acrescentado o tratamento secundárioporo²puroem2001(1ºnoestado);a ampliação da ETIG, em 1998, tratando 525 l/s; em 2000 iniciou-se a operação das ETE s Pavuna- MeritieSarapuí,ambasparaumavazãomédiade 1000 l/s pelo processo de tratamento primário quimicamente assistido (CEPT) e ampliada a ETEI para 952 l/s utilizando o CEPT seguido do emissário submarino de Icaraí.

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28 Depois da extinção da DES, ainda em 2001, é inaugurada a ETE da Alegria, em 01/07, com uma vazão média de projeto de 5000 l/s, por tratamento primário convencional. As ETE s de Pavuna-Meriti, Sarapuí e Alegria foram posteriormente transformadas em tratamento secundário convencional.

29 Depois do apresentado pode-se compreender a importância que a CEDAE teve no desenvolvimento do setor de tratamento de esgotos no Brasil. Hoje, infelizmente, ela se tornou uma empresa só de água, apesar de recentemente terem recriado a Diretoria de Esgotos. Uma prova disto é a dificuldade que o novo diretor está tendo para formar sua equipe, além de que, por incrível que pareça, as alas da nova sede da companhia tenham todas elas nomes, apenas, de grandes obras de água, como não existissem as grandes obras de esgotos aqui citadas. E, ainda, querem privatizá-la por apenas 4 bilhões de reais, bem menos do que os políticos ladrões roubaram de nosso estado. Estão brincando com a vida da população fluminense, porquesaneamentoésaúdeesaúdeévida.

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