1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA

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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA LARISSA MARIA BARAN RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUA APLICABILIDADE NAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA Rio de Janeiro 2015

2 2 LARISSA MARIA BARAN RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUA APLICABILIDADE NAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA Trabalho de Conclusão apresentado ao CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Engenharia Urbana. Rio de Janeiro 2015

3 3 Ficha Catalográfica Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Curso de Especialização em Engenharia Urbana Reciclagem dos Resíduos da Construção Civil e sua Aplicabilidade nas obras de Infraestrutura. Cidade do Rio de Janeiro por Larissa Maria Baran Rio de Janeiro, p. Trabalho de Conclusão Construção Civil. 2. Resíduos da construção civil. 3. Reciclagem

4 4 LARISSA MARIA BARAN RECICLAGEM DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E SUA APLICABILIDADE NAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA Rio de Janeiro 2015 Orientador, Prof. Maria Cristina Moreira Alves, D. Sc. PEU/UFRJ Coordenador, Profa. Rosane Martins Alves, D. Sc. PEU/UFRJ

5 5 LISTA DE FIGURAS Figura 01 Resíduos de concreto, telhas, tijolos e demais materiais cerâmicos que resultam no agregado reciclado...15 Figura 02 Fluxograma representativo do processo industrial que transforma a sucata em ferro...17 Figura 03 Resíduos de madeira...18 Figura 04 Resíduos de Gesso...19 Figura 05 - Esquema da usina de reciclagem...21 Figura 06 Agregados reciclados...22 Figura 07 Canteiro de obras com a disposição dos materiais...24 Figura 08 Início dos trabalhos de rompimento do concreto...26 Figura 09 Coleta do resíduo proveniente da demolição...26 Figura 10 Processo de trituração do material proveniente da demolição...27 Figura 11 Aplicação da base com agregado reciclado...27 Figura 12 Conclusão da calçada...28

6 6 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO OBJETIVO OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA METODOLOGIA DE PESQUISA RESÍDUOS SÓLIDOS, RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) E ASPECTOS LEGAIS RECICLAGEM DE RESÍDUOS RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL USINAS DE RECICLAGEM UTILIZAÇÃO DO AGREGADO RECICLADO EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA PROCESSO DE RECICLAGEM NA OBRA VISITA TÉCNICA CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 31

7 7 1.INTRODUÇÃO A aceleração no ritmo de crescimento urbano, com consequente aumento do número de edificações, tornam oportunos estudos referentes tanto a formas de minimização da quantidade de resíduos gerados, quanto à práticas de reciclagem e reutilização destes resíduos. Dentro deste contexto, a aplicabilidade do agregado reciclado, que é um material granular proveniente do beneficiamento de resíduos da construção civil, apresenta uma forma de evitar a sua disposição em locais impróprios, de promover reduções no desperdício de recursos naturais e de contribuir para a minimização dos impactos ambientais, além de gerar ganho econômico e empregos e renda para a população. Neste trabalho pretende-se apresentar as diferentes aplicações do agregado reciclado na construção civil, principalmente como material de base para pavimentação de ruas e execução de calçadas. 1.1 OBJETIVO Apresentar as diversas vantagens do uso do agregado reciclado em obras de infraestrutura urbana Objetivos Específicos - Apresentar as formas de reciclagem dos resíduos; - Apresentar o processo utilizado para obtenção do agregado reciclado; - Identificar quais as principais aplicações do uso primário do agregado reciclado nas obras; - Visitar uma obra que utilize o agregado reciclado para ter conhecimento das técnicas utilizadas. 1.2 JUSTIFICATIVA As atividades da construção civil são grandes responsáveis pela geração dos resíduos sólidos produzidos nas cidades, por meio de diversos agentes como empresas construtoras, incorporadores imobiliários, empresa de pequeno, médio e grande porte, órgãos públicos e empreiteiros de obra. (MARQUES NETO, 2005).

8 8 O segmento da construção civil representa uma atividade econômica de peso na economia do Brasil: de acordo com dados da pesquisa de 2015 da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), ela representa uma atividade econômica de cerca de 6,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Da mesma forma é uma atividade representativa no alto consumo de recursos naturais como madeira, minerais, água e energia. (CBIC, 2015). Há necessidade de planejamento do uso destes recursos nas obras e estudos de projetos que promovam o reaproveitamento de materiais, de forma que o desperdício seja minimizado. Segundo Colombo e Bazzo (2015), o desperdício na construção civil brasileira possui um dos índices mais altos do mundo. Dos resíduos da construção civil, tais como concreto, argamassa, telhas tijolos e demais materiais cerâmicos, quando triturados e processados obtém-se o agregado reciclado. Este material pode ser aplicado novamente em obras de pavimentação, argamassas, blocos de concreto, meio-fios e outros elementos pré-moldados, apresentando vantagens econômicas e ambientais. (MARIANO, 2008). Apesar do agregado reciclado apresentar boa empregabilidade, principalmente em substituição ao material virgem (brita, bica corrida, etc), percebe-se ainda uma falta de conhecimento sobre a sua aplicabilidade nas obras, impedindo o seu aproveitamento integral. 1.3 METODOLOGIA DE PESQUISA Neste trabalho, serão mostradas formas de reciclagem dos resíduos sólidos, conforme sua classificação, dando ênfase aos resíduos provenientes da construção e demolição (RCD). Através de pesquisa bibliográfica, será apresentado o processo de obtenção do agregado reciclado, que ocorre nas usinas de reciclagem, e o uso e reciclagem do RCD numa obra de requalificação urbana em um bairro do Rio de Janeiro. Na ocasião da visita à obra, foram feitas uma série de perguntas ao engenheiro responsável, a respeito das etapas do processo de reciclagem e a utilização do material proveniente deste processo. Pode-se observar que a reciclagem utilizada nesta obra é realizada de maneira simples, somente com as etapas de triagem e a trituração do material demolido,

9 tendo em vista que o agregado produzido é utilizado como material base para a execução de calçadas. 9

10 10 2. RESÍDUOS SÓLIDOS, RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO (RCD) E ASPECTOS LEGAIS De acordo com a definição da NBR (ABNT, 2004) são resíduos sólidos: resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Entre as classificações dos resíduos sólidos, o entulho é uma designação dada aos resíduos cuja origem é da construção civil quer seja de construções novas, reformas, reparos, restaurações e obras de infra-estrutura ou aqueles resultantes de demolições. Essas duas denominações constituem o RCD (Resíduos de Construção e Demolição) (IPT, 2000). Até o ano de 2002, não existia nenhuma lei ou resolução específica sobre resíduos da construção civil no Brasil, porém, devido ao avanço do setor e a consequente geração de grandes volumes de entulhos, dispostos geralmente em locais inadequados, foi criada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA a Resolução nº 307/2002 que estabelece critérios e procedimentos para a gestão de resíduos da construção civil, definindo-os como: resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras da construção civil e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como, tijolos, blocos cerâmicos, concreto, solo, rocha, madeira, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Ainda segundo a Resolução nº 307/2002 do CONAMA, os resíduos da construção civil devem ser classificados da seguinte forma: I - Classe A: são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;

11 11 b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas placas de revestimento, etc.) argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidos nos canteiros de obras; II - Classe B: são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; III - Classe C: são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso; IV - Classe D: são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. As atividades da construção civil geram parcelas predominantes dos resíduos sólidos produzidos nas cidades, por meio de diversos agentes como empresas construtoras, incorporadores imobiliários, empresa de pequeno, médio e grande porte, órgãos públicos e empreiteiros de obra (SALSA, 2009). Para se ter uma ideia da geração de entulho nos estados brasileiros: Em Salvador, Bahia, a quantidade de entulhos recolhida em obras e reformas chega perto de 60% do total de lixo da cidade. Em Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS) esse índice chega a 55%. Já em Belo Horizonte, o volume de resíduos gerados nas obras representa 45% do lixo recolhido pela prefeitura. Dados da prefeitura de São Paulo de 2007 apontam o recolhimento de mais de 15 mil toneladas de entulho por dia. (SALSA, 2009). Estima-se que em média os RCD s representam 40 a 60% do resíduo urbano gerado nas grandes cidades brasileiras e que muitas vezes são destinados de forma inadequada, depositados em terrenos baldios, vias públicas ou em áreas de preservação ambiental, causando grandes impactos para o meio ambiente e qualidade de vida da população. (SALSA, 2009).

12 12 Uma das formas de diminuir a geração do entulho é a reciclagem de resíduos. Na construção civil, ela é mais interessante devido a grande quantidade de entulho gerado, potencial de reciclagem e uso excessivo dos recursos naturais, cerca de 75%. (PENSAMENTO VERDE, 2015) Neste contexto, em 2010 foi aprovada a Lei nº que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Ela contém diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento dos resíduos sólidos e reúne as ações adotadas pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares neste sentido (PNRS, 2010). Constam no capítulo III, da citada Lei, alguns princípios de incentivo à reciclagem e uso de produtos reciclados e a disposição adequada dos resíduos: Artigo 6º - São princípios da Política Nacional e Resíduos Sólidos:... VIII o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor da cidadania Artigo 7º - São objetivos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos:... II não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos; IV incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados. XI prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: a) produtos reciclados e recicláveis; Há também um tema importante citado na PNRS, que diz respeito à estruturação da Logística Reversa, na qual sugere que o fluxo logístico de produção, comercialização e o consumo de produtos sejam realizados da forma inversa, ou seja, o produto após consumido, que gerou ou resultou em resíduo sólido, retorne ao seu fabricante com o objetivo de ser reutilizado ou reciclado, sendo utilizado como matéria prima em novos produtos ou processos produtivos (FIEP, 2014). Desta forma, o processo original apontado abaixo:

13 13 FORNECEDORES INDÚSTRIA DISTRIBUIDORES COMERCIANTES CONSUMIDO RES Passa a seguir o caminho inverso, abaixo, a partir dos resíduos do produto no pós-consumo até a sua origem, o que caracteriza a logística reversa: FORNECEDORES INDÚSTRIA DISTRIBUIDORES COMERCIANTES CONSUMIDO RES O principal objetivo da Logística Reversa é prolongar o Ciclo de Vida do produto, ou seja, utilizar novamente o material de um produto após o seu consumo. Assim, o que antes iria diretamente para o aterro sanitário, retorna ao processo produtivo e se transforma em um novo produto, até que seu reaproveitamento se esgote. (FIEP, 2014) Com a Logística Reversa, o ciclo de vida do produto pode ser estendido ao máximo, conforme as características físicas, químicas e biológicas do resíduo gerado, atentando para os impactos ambientais, para as possibilidades de desenvolvimento de atividades econômicas e pelo comprometimento para com a sociedade (FIEP, 2014). Dentro desse contexto torna-se interessante a reciclagem dos resíduos de construção para a produção de agregado e posterior aplicação desse produto novamente nas obras.

14 14 3. RECICLAGEM DE RESÍDUOS A Resolução nº 307 do CONAMA define o termo reciclagem com sendo o processo de reaproveitamento de um resíduo após este ter sido submetido à transformação, e pode ainda ser classificado, segundo Vazquez (2001) como: Reciclagem primária: É aquela em que o produto original é utilizado diretamente na mesma construção. Como exemplo, tem-se a fresagem, reciclagem e aplicação de concreto asfáltico em revestimentos; Reciclagem secundária: É aquela que consiste na introdução dos materiais em um ciclo com o propósito de utilização distinto do original. Um exemplo disso seria a utilização de um pavimento de concreto reciclado como sub-base para outro pavimento; Reciclagem terciária: É a decomposição de um material para obtenção de outro material. Como exemplo, tem-se a despolimerização de um plástico para obtenção de outro tipo de plástico; Reciclagem quaternária: É a conversão de materiais usados em energia, que não é exatamente uma reciclagem. Os Resíduos de Construção e Demolição (RCD) se forem selecionados, classificados e adequadamente limpos, transformam-se em agregados secundários definidos no artigo 2º da Resolução nº 307 do CONAMA como: Agregado reciclado - é um material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obra de edificação, de infra-estrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia. Dentro desse contexto, a aplicabilidade do agregado reciclado, bem como de outros resíduos, quando reciclados ou reaproveitados, pode ser feita das seguintes formas: a) Classe A A reciclagem de resíduos gerados do concreto e da argamassa, assim como resíduos de telhas, tijolos e demais materiais cerâmicos, representados na Fig. 01, e

15 15 obtidos principalmente em obras de alvenaria e pavimentação compõem o agregado reciclado, que é obtido através de um processo composto de segregação, triagem, britagem e peneiramento do resíduo triturado. Este agregado reciclado pode ser aplicado novamente em obras de pavimentação, argamassas, blocos de concreto, meio-fios e outros elementos pré-moldados (MARIANO, 2008). Através do peneiramento de resíduos de concreto e argamassa, que devem ser separados e analisados, substituindo as frações de agregado graúdo (pedra brita) e do agregado miúdo (areia) e de testes de análise granulométrica, de caracterização da resistência do concreto gerado e dos agregados utilizados, entre outros, pode-se também obter um concreto cuja finalidade seja estrutural, porém o custo em relação ao concreto produzido com agregados convencionais é mais elevado, permitindo desta forma que a viabilidade desta aplicação destaque-se apenas pelas vantagens ambientais (MARIANO, 2008). Figura 01 Resíduos de concreto, telhas, tijolos e demais materiais cerâmicos que resultam no agregado reciclado.

16 16 b) Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. O setor siderúrgico é considerado uma atividade com grande potencial de reciclagem. A sucata representa cerca de 40% do total de aço consumido no Brasil, podendo ser reciclada mesmo quando enferrujada. A sucata nos chamados ferrosvelhos é agregada através de uma caçamba hidráulica para posteriormente serem devidamente prensadas, carregadas e transportadas às indústrias transformadoras. Os processos de reciclagem destes resíduos podem ser realizados seguindo as classificações definidas anteriormente como primárias e secundárias (DUDAS, 2001). No processo primário, a fase de custo mais elevado é a extração do minério e sua redução ao estado metálico, usando redutores como o carvão, pois envolve altas temperaturas e elevado consumo de energia. Já no processo secundário o metal é obtido a partir da fusão da sucata (metal já usado), com consumo de energia menor (DUDAS, 2001). O processo industrial, cujo fluxograma é representado na Fig. 02, é uma operação conduzida em um forno especial, conhecido como alto forno, que consiste num enorme recipiente cilíndrico, que é carregado por uma entrada superior, com sucessivas camadas de coque (carvão mineral) e minério de ferro. Além disso, são acondicionados certos compostos para separar as impurezas, conhecidos como fundentes, como por exemplo, o calcário. O coque no alto forno exerce a função de fornecer calor através de sua queima, fazendo com que ocorra a transformação do minério em ferro bruto (DUDAS, 2001) São três os produtos resultantes do alto forno: gases residuais, escória (impurezas) e ferro bruto fundido ou ferro gusa que é muito quebradiço por ter elevado teor de carbono em sua composição. A refinação consiste na descarbonização do ferro gusa, isto é, diminuição do teor de carbono, dando ao produto certas características como a flexibilidade e a dureza. Este produto resultante liga de ferro com baixo teor de carbono, é conhecido como aço (DUDAS, 2001).

17 17 ALTO-FORNO (temperatura elevada) ESCÓRIA (Impurezas) FERRO GUSA GASES RESIDUAIS REFINAÇÃO AÇO Flexível e duro (temperatura elevada) Figura 02 Fluxograma representativo do processo industrial que transforma a sucata em ferro. A reciclagem da sucata permitiu economizar em 1997 no Brasil cerca de 6 milhões de toneladas de minério de ferro, evitando assim a geração de cerca de 2,3 milhões de toneladas de resíduos e de cerca de 11 milhões de toneladas de CO 2, liberada no processo industrial (ANGULO et al., 2002). Outro material, proveniente de obras de edificações e que gera uma quantidade considerável de resíduos é o vidro, sendo que a matéria prima empregada na sua fabricação é de baixo custo, porém são recursos naturais não renováveis, cuja extração causa possíveis danos ao meio ambiente (DUDAS, 2001). Quando se trata de vidro cuja origem é domiciliar, por exemplo, provenientes de embalagens, garrafas, frascos e potes para produtos alimentícios, sua reciclagem é considerada de 100%, porém para as lâmpadas fluorescentes e cacos de vidros planos, estes utilizados em janelas e espelhos, a melhor alternativa é a reutilização como matéria prima na composição de outros produtos (DUDAS, 2001). Segundo a Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro ABIVIDRO (2015) as lâmpadas fluorescentes, quando moídas, podem compor até 20% da massa usada na fabricação de pisos cerâmicos, assim como, podem ser utilizadas na composição do esmalte. Já a reutilização de cacos de vidros planos se dá na fabricação de vidro plano novo, de vidro estampado com desenho (impressos) e em cerâmicas para dar brilho aos azulejos; Também seguindo o conceito de reutilização, as peças de madeira de lei (Fig.03), geralmente encontradas em meio aos resíduos, podem ser usadas para

18 18 construir coberturas, marcadores de obras, escoramentos, etc. A queima em pequenas peças pode ser utilizada em fornos, caldeiras, olarias, padarias, saunas, etc, porém é necessário tomar cuidado para não queimar madeiras que contenham contaminantes (ANGULO et al., 2002). Figura 03 Resíduos de madeira c) Classe C São os resíduos para os quais ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso. Apesar de caracterizar-se por ser um produto de difícil reciclagem, um novo processo de produção do gesso, oriundo principalmente do revestimento de paredes e tetos, permite que ele possa ser reutilizado tanto como sua própria matéria-prima como comercializado para outras indústrias (PORTAL FATOR BRASIL, 2008). Esse processo da utilização dos resíduos de gesso ocorre devido ao maior controle de temperatura (entre 160ºC e 170ºC) e pressão, em torno de 0,6 atmosferas manométricas, no processo de produção do gesso, que permite a obtenção de uma estrutura molecular entrelaçada, ou seja, formada de cristais longos, unidos e resistentes, que são necessárias para a obtenção do gesso. Este procedimento, além de reduzir os resíduos de gesso (Fig 04), poupa as reservas de gipsita (mineral que o origina) (PORTAL FATOR BRASIL, 2008).

19 19 Figura 04 Resíduos de Gesso d) Classe D São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. Tendo-se em vista que esses materiais apresentam inviabilidade de reciclagem, pois são tóxicos, o desperdício é um dos aspectos que mais deve ser evitado para minimizar os impactos causados. No caso das tintas e solventes pode se proceder adquirindo apenas o volume necessário para a obra, ou quando houver sobras, armazená-las em recipientes bem fechados para evitar a evaporação. O destino final destes resíduos acaba sendo realizado através do processo de incineração, realizado por empresas especializadas (ABRAFATI, 2015). Pode se observar que a reciclagem constitui uma prática que apresenta inúmeras vantagens de ordem ambiental e econômica. Dentre as destacadas acima, pode-se citar também a redução da poluição, reduzindo a emissão de gás carbônico e a redução de áreas necessárias para aterro através da minimização de volume de resíduos provenientes da reciclagem (JOHN, 2000).

20 20 4. RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Segundo Schenini et. al. (2014), a disponibilização de locais e instalações para a recepção, triagem e processamento dos resíduos da construção civil, proporciona às cidades e suas comunidades benefícios ambientais, econômicos e sociais. Eliminam, em grande parte, os despejos clandestinos, melhoram a paisagem urbana e possibilitam uma melhor qualidade de vida a seus habitantes. Além disso, reduz os custos operacionais da administração com a remoção, que é estimada em US$10 por metro cúbico de entulho clandestinamente depositado. 4.1 USINAS DE RECICLAGEM A reciclagem é geralmente realizada em locais que contam com máquinas e funcionários que separam os materiais recicláveis da massa principal de resíduos, denominadas usinas de reciclagem. O processo típico nessas usinas, cujo fluxograma é representado na Fig.05, usualmente inicia-se com o recebimento dos RCD, triagem e separação dos resíduos (PIOVEZAN JÚNIOR, 2007). O recebimento consiste na aceitação da caçamba na usina, que é trazida pelos caminhões tipo brook pertencentes geralmente às empresas transportadoras. A inspeção da caçamba é realizada verificando a viabilidade de reciclagem, ou seja, analisando se o material é composto de material previamente homogêneo. Em caso positivo, o RCD é despejado no local e encaminhado para a triagem ou, do contrário, quando se tratar de um material misturado, tornando difícil a separação, a caçamba é devolvida ao transportador (PIOVEZAN JÚNIOR, 2007). A triagem, por sua vez, consiste na separação manual do material nas diferentes classes de resíduos, além de permitir que os resíduos pertencentes à Classe A sejam dispostos também em grupos diferentes (PIOVEZAN JÚNIOR, 2007). Este procedimento é necessário porque as frações compostas predominantemente de concretos estruturais e de rochas naturais podem ser recicladas como agregados para a produção de concretos estruturais (RCD cinza) enquanto que a presença de fases mais porosas e de menor resistência mecânica, como argamassas e produtos de cerâmica vermelha e de revestimento tem sua aplicação limitada a concretos de menor resistência (RCD misto), pois provoca um

21 21 aumento na absorção de água. Exemplos da aplicação do RCD misto são: blocos de concreto, contra-pisos, camadas drenantes, sub-base e base para pavimentação (GAEDE, 2008). Figura 05 - Esquema da usina de reciclagem

22 22 Depois da separação, os materiais cerâmicos e cimentícios passam, separadamente, por um triturador, obtendo desta forma, peças de menores dimensões que constituem o agregado reciclado. Logo em seguida, quando da passagem do material pela esteira, é realizada, através de um imã, a retirada de componentes inerentes ao agregado, como por exemplo, o aço presente no concreto armado. Da esteira, o agregado, passa por peneiras sendo separado conforme sua granulometria em: areia, pedrisco, brita e rachão e a bica corrida, material misto que pode ser utilizado na recuperação de vias urbanas, que são comercializados pela própria empresa (Fig. 06).. Figura 06 Agregados reciclados O papel, madeira, metal e plástico são geralmente vendidos ou doados para outras empresas de reciclagem. Os RCD de classe D são encaminhados para empresas especializadas que oferecem soluções para tratamento e destinação final destes resíduos através de tecnologias avançadas.

23 23 5. UTILIZAÇÃO DO AGREGADO RECICLADO EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA Segundo a ABRECON (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição), a implantação de britadores, móveis ou fixos, e de outros equipamentos para formar as usinas de reciclagem de resíduos de construção (RCD), cresceu mais de 20% nos últimos anos. Mesmo assim, mais da metade, das 5,5 mil cidades brasileiras, ainda destina esses materiais a lixões ou locais impróprios, (ABRECON, 2015). Pode-se constatar que a reciclagem do resíduo de demolição e construção exige investimentos, porém geram inúmeros benefícios tanto ambientais quanto econômicos em longo prazo, pois minimizam a extração de recursos naturais e promovem a redução de custos numa obra. Ainda segundo da ABRECON, há várias aplicabilidades do agregado reciclado numa obra, dentre elas: a) Utilização em pavimentação: A forma mais simples de reciclagem do RCD é a sua utilização em pavimentação (base, sub-base ou revestimento primário) na forma de brita corrida ou ainda em misturas do agregado reciclado com solo. Algumas vantagens desse uso seria justamente o fato da reciclagem exigir uma menor utilização de tecnologia e permitir a utilização de todos os componentes minerais, sem necessidade de separação. b) Utilização como agregado para o concreto: O entulho processado pelas usinas de reciclagem pode ser utilizado como agregado para concreto não estrutural, a partir da substituição dos agregados convencionais (areia e brita). Apresentam praticamente as mesmas vantagens descritas acima. c) Utilização como agregado para a confecção de argamassas Após ser processado por equipamentos denominados "argamasseiras", que moem o entulho, na própria obra, em granulometrias semelhantes as da areia, ele pode ser utilizado como agregado para argamassas de assentamento e revestimento.

24 24 Outros usos seriam: Utilização de concreto reciclado como agregado; Cascalhamento de estradas; Preenchimento de vazios em construções; Preenchimento de valas de instalações; Reforço de aterros (taludes). 5.1 PROCESSO DE RECICLAGEM NA OBRA VISITA TÉCNICA Na visita a obra de Requalificação Urbana realizada no bairro do Rio de Janeiro verificou-se que há muitos benefícios no uso do agregado reciclado como base para a concepção do novo projeto, inclusive ele é sugerido e presente na planilha de custos do cliente da obra, no caso a Prefeitura do Rio de Janeiro-RJ. A empresa responsável pela obra dispõe de um canteiro onde armazena o entulho proveniente da demolição das calçadas e pavimentos de concreto, assim como outros materiais, conforme mostra a Fig. 07. Figura 07 Canteiro de obras com a disposição dos materiais

25 25 A vantagem da reciclagem nessa obra é considerada maior devido ao fato dela contemplar a reforma das calçadas, meio-fio e pavimentação do bairro. Sendo assim, a demolição é inevitável, o que sugere o aproveitamento do material. Se a obra não contasse com o material reciclado, a elaboração das seguintes tarefas seria necessária: - Demolição da calçada e pavimento de concreto existente; - Retirada do concreto proveniente da demolição; - Transporte e descarte do concreto demolido até o local de disposição final; - Compra de material virgem para base das calçadas e pavimentação; - Execução da base das calçadas e pavimentação com material virgem. Pode-se observar que a empresa responsável pela obra realiza a reciclagem do concreto demolido de maneira bem simples. Ela conta com um equipamento triturador acoplado ao braço de uma escavadeira hidráulica que capta e realiza a quebra dos resíduos em pedaços menores. Este material proveniente da trituração é armazenado em outro silo para então ser utilizado na obra. Segundo o engenheiro responsável, o seu uso é basicamente como base para execução de calçadas, em substituição à brita corrida ou saibro, ou ainda para preenchimento de valas de instalações e reforço de aterros. Além disso: o uso do agregado reciclado em substituição ao material virgem representa uma grande diminuição no valor da obra, tendo-se em vista que o transporte para descarte da demolição já não é necessário quando do reaproveitamento do mesmo, completa o engenheiro. Desta forma as etapas da execução das atividades são mostradas nas Fig. 08, a 11.

26 26 Figura 08 Início dos trabalhos de rompimento do concreto Figura 09 Coleta do resíduo proveniente da demolição

27 27 Figura 10 Processo de trituração do material proveniente da demolição Figura 11 Aplicação da base com agregado reciclado

28 28 Figura 12 Conclusão da calçada Uma iniciativa para que a utilização do agregado reciclado se torne comum foi a criação do Decreto Municipal nº 33971/11 que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização de agregados reciclados, oriundos de resíduos da construção civil - RCC em obras e serviços de engenharia realizados pelo Município do Rio de Janeiro (RIO DE JANEIRO,2011). Entre as considerações para a criação do decreto mencionado acima, é interessante citar: - os resíduos da construção civil representam um significativo percentual dos resíduos produzidos no Município, gerando inúmeras disposições finais irregulares no meio ambiente. - o expressivo volume de produtos e subprodutos de mineração demandados pelas obras e serviços de engenharia da municipalidade. - os benefícios que a utilização de agregados reciclados de resíduos da construção civil proporcionará ao meio ambiente, gerando economia de matéria prima virgem não-renovável e evitando as destinações irregulares.

29 29 Portanto, na obra visitada, a reciclagem dos resíduos é obrigatória, pois se trata de obra pública, desta forma a fiscalização é realizada pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A criação de leis e decretos no Brasil vão ao encontro de políticas públicas vigentes em outros países, onde a reciclagem de resíduos de construção encontrase em estágio avançado. Nos Estados Unidos há cerca de 3,5 mil unidades de reciclagem de RCD (cerca de 25% do entulho é reciclado. Na Europa, a média de reciclagem de entulho é de 28% e na Holanda essa taxa chega a 90% (PINIWEB, 2007). A reciclagem de uma parcela significativa do RCD no Brasil depende também do desenvolvimento de novos mercados e melhorias de processamento a fim de estender o uso do agregado de diversas outras formas. É fundamental também que as empresas brasileiras tornem a reciclagem como algo comum em suas obras (PINIWEB, 2007).

30 30 6. CONCLUSÃO Este trabalho procurou apresentar as formas de reciclagem e a aplicabilidade dos resíduos da construção e demolição (RCD) em obras de infraestrutura e, através da visita a obra, constatar que esse é um processo que já vem sendo utilizado para o aproveitamento do material. É importante analisar se a obra vai contar com demolições, qual será o emprego do agregado reciclado e se haverá uma compensação entre oferta e demanda. O custo para a obtenção de equipamentos para triturar o concreto demolido pode ser um investimento alto, mas que, a longo prazo proporcionará grandes vantagens. Também é do interesse da prefeitura manter a cidade limpa, incentivar a economia, gerar empregos e liberar espaços nos aterros, por isso seria interessante uma parceria público/privada para a construção de usinas de reciclagem e um incentivo às construtoras de obras para o uso do agregado reciclado. Ainda há certa resistência por parte das construtoras para o uso do agregado reciclado, por uma questão de cultura. A sociedade mundial está apenas começando a preocupar-se com a ideia de proteger o meio ambiente e fazer o reaproveitamento dos materiais algo rotineiro. As soluções dos problemas ambientais da construção civil devem fazer parte da rotina das empresas, adotando uma gestão do gerenciamento de resíduos de forma a minimizar os impactos provocados pela sua geração, combatendo o desperdício, utilizando formas alternativas de reciclagem, e principalmente investindo em inovações que venham a propiciar uma melhor qualidade de vida não só para a geração atual, mas também, para as gerações futuras.

31 31 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR Resíduos Sólidos: Classificação. Maio, ABIVIDRO Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro. Reciclagem, Qualidade. Disponível em < Acesso em 08 de Julho de ABRAFATI Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas. Dicas para evitar o desperdício. Disponível em < Acesso em 15 de Julho de ABRECON - Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição. Usos recomendados para agregados reciclados. Disponível em < Acesso em 16 de Setembro de ANGULO, S. C. et al. Desenvolvimento de novos mercados para a reciclagem massiva de RCD. In: SEMINÁRIO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A RECICLAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL, 5, 2002, São Paulo. Anais: São Paulo: IBRACON/IPEN PNRS - Lei nº , de 02 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília, CBIC. Câmara Brasileira da Indústria da Construção. PIB Brasil e Construção Civil. Disponível em < Acesso em 30 de Setembro de COLOMBO, C. R.; BAZZO, W. A. Desperdício na construção civil e a questão habitacional: um enfoque CTS. Organización de Estados liberoamericanos para la educación la ciência y la cultura. Disponível em < Acesso em 08 de Julho de CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução Nº 307, de 05 de julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Julho, Brasília-DF. DUDAS, L. Origem e Destinação dos Resíduos Sólidos. Enciclopédia interativa. Realizadores: Netmídia Computação Gráfica Ltda., 2001.Curitiba-PR. CD-ROM. FIEP Fundação das Indústrias do Estado do Paraná. Do lixo ao valor. Encarte, FIEP. Curitiba, 2014.

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