AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL POR

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1 AVALIAÇÃO DA INFECÇÃO FILARIAL POR Wuchereria bancrofti COM O TESTE DO CARTÃO ICT NA POPULAÇÃO DE UM BAIRRO DO DISTRITO SANITÁRIO II NO MUNICÍPIO DE OLINDA/ PE. SCHIRLEY CRISTINA ALMEIDA PEREIRA 1 RESUMO A filariose linfática, causada pela Wuchereria bancrofti, é uma doença negligenciada, de caráter debilitante, que acomete cerca de 120 milhões de pessoas em todo mundo. Atualmente, admite-se que em nosso país esteja ocorrendo à transmissão de doença apenas na região metropolitana do Recife incluindo o município de Olinda. O presente estudo foi realizado objetivando avaliar a prevalência da infecção filarial com o teste rápido do cartão ICT na população residente em um bairro do Distrito Sanitário II do município de Olinda-PE. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório com abordagem quantitativa. A amostra foi composta de 250 pessoas, de ambos os sexos, e todas as faixas etárias, sendo estas escolhidas de forma aleatória por conveniência, estas assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para participarem da pesquisa. A esta população foi submetido um questionário, realização do exame e leitura do cartão ICT. O exame foi realizado por técnicos treinados na USF Rio Doce V Etapa e Policlínicas II e IV etapa. Verificou-se a existência da negatividade de infecção filarial em todas as 250 pessoas examinadas. Os dados obtidos a partir deste estudo contribuíram com a vigilância da filariose linfática no município de Olinda, uma vez que o bairro não pertence a área de alta transmissão, assim como os outros bairros do Distrito Sanitário II, necessitando de avaliação com testes mais sensíveis do que o exame da gota espessa utilizado de rotina. Esses resultados reafirmam a condição do município de verificação da quebra da transmissão, estando em acordo com o que determina a OMS na adoção do Plano Global de Eliminação da Filariose Linfática (PGEFL). Palavras-chave: Filariose linfática. Wuchereria bancrofti. Teste do cartão ICT. ABSTRACT Lymphatic filariasis, caused by Wuchereria bancrofti, is a neglected, debilitating disease, which affects about 120 million people around the world. Nowadays, it is accepted that in our country the illness transmission only happens in the Metropolitan Region of Recife, including the city of Olinda. This research intends to evaluate the prevalence of filarial infection among the population of the Distrito Sanitário II, in Olinda-PE, by carrying out quick tests with the ICT card. It is a descriptive, exploratory study, with a quantitative approach. The project sample was composed by 250 people, both genders and all ages, who were chosen randomly by convenience and who signed the Free Consent Term. They were submitted to a survey, healthy examinations and the ICT card reading. The examinations were executed by trained 1 Bacharel em enfermagem pela Fundação de Ensino Superior de Olinda FUNESO, pós-graduada em Saúde Coletiva.

2 technicians at USF Rio Doce V Etapa and Policlínicas II e IV Etapas. No filarial infection was detected in all the 250 people. The data acquired after this study contributed to the vigilance of Lymphatic filariasis in Olinda, once the neighborhood does not belong to the high transmission area, just like the other neighborhoods of Distrito Sanitário II. It was necessary an evaluation using tests that were more sensitive than the thick droplet examination. These results reaffirmed the city s condition to verify that the transmission stopped, agreeing with OMS resolutions on the Global Plan to Eliminate Lymphatic filariasis (GPELF). Keywords: Lymphatic filariasis. Wuchereria bancrofti. ICT Card Test. INTRODUÇÃO Filariose linfática (FL) é uma doença causada por um nematódeo da espécie Wuchereria bancrofti, que vive nos vasos linfáticos dos indivíduos infectados, apresentando diversas manifestações clínicas. A fase aguda pode ser assintomática ou apresentar-se com febre recorrente aguda, astenia, mialgias, fotofobia, quadros urticariformes, pericardites, cefaléia, linfadenite e linfagite retrógrada. A fase crônica da doença está relacionada à hidrocele, quilúria e elefantíase de membros, mamas e órgãos genitais (BRASIL, 2010). Nos 81 países endêmicos, cerca de 120 milhões de indivíduos estão infectados e 1,34 bilhões vivem sob o risco de adquirir a infecção por esse helminto (OMS). Nas Américas, esta parasitose está presente em quatro países: Brasil, Guiana, Haiti e República Dominicana. De acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem nas Américas 82,4 mil casos de filariose e 1,34 milhões de indivíduos sob-risco de adquirir esta infecção parasitária (OMS, 2010). A Organização Mundial da Saúde, em assembleia ocorrida em 1997, conclamou a adoção do Plano Global de Eliminação da Filariose Linfática (PGEFL) que tem como meta a eliminação da filariose linfática em todo o mundo até 2020, por meio de utilização da estratégia de tratamento em massa da população doente e não doentes que residam em áreas de risco para adquirirem a filariose (LIMA, 2006). A filariose chegou ao Brasil pelo tráfico de escravos; entretanto, os primeiros estudos sobre a doença só vieram a ser efetuado na década de 1940, o maior número de pesquisa sobre a endemia foi realizado entre 1952 e 1957 através de inquéritos epidemiológicos, identificando focos autóctones em várias cidades de norte a sul do Brasil (MACIEL et. al, 2010). No Brasil, estima-se em três milhões a população que vive em áreas com riscos de contrair a parasitose e em 49 milhões o número de infectados. Esses indivíduos

3 residem, em sua maioria, em áreas urbanas dos estados de Alagoas (Maceió) e Pernambuco (Região Metropolitana do Recife). (MEDEIROS et. al, 2004). A Região Metropolitana do Recife (RMR), Olinda e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, é uma área de importante transmissibilidade. O município de Maceió (Alagoas) tem a infecção sob controle e o município de Belém (Pará) encontra-se em processo de reconhecimento da certificação de eliminação na OMS (ROCHA et. al, 2010). Segundo o Ministério da Saúde, em 2005, na RMR, identificou-se uma taxa de prevalência de infecção em Olinda de 0,93%, Recife de 0,53%, Jaboatão dos Guararapes de 0,26% e Paulista de 0,09% (BRASIL, 2007). Um estudo na cidade do Recife e nos municípios de Olinda e Jaboatão dos Guararapes, analisando somente os indivíduos microfilarêmicos e autóctones, identificou uma menor densidade de microfilaremia entre os residentes do Recife, quando comparados com os outros dois municípios. O índice de infectividade do Culex quinquefasciatus foi significativamente menor no Recife (0,6%), em relação a Olinda (1,3%) e Jaboatão dos Guararapes (1,2%) (MEDEIROS et. al, 2010). O diagnóstico laboratorial da filariose pode ser realizado através da pesquisa parasitológica por meio das técnicas do exame a fresco (EF), gota espessa (GE), concentração de Knott (CK) e filtração em membrana de policarbonato (FMP). A amostra biológica utilizada nas duas primeiras técnicas é sangue capilar ou venoso, enquanto que nas duas últimas utiliza-se apenas sangue venoso. Para a pesquisa de microfilárias (MF) em amostras sanguíneas deve-se considerar a periodicidade das MF do parasito, pico de densidade das MF no sangue periférico em cada região endêmica. No Brasil, esta periodicidade ocorre entre 23h e 1h da manhã. Existem ainda outros tipos de diagnósticos: os sorológicos como a pesquisa de anticorpos e antígenos, diagnósticos por técnicas de imagem (ultra-sonografia) e o teste da imunofluorescência indireta. (BRASIL 2009). Há ainda o diagnóstico pela reação de cadeia da polimerase (PCR). Como forma de diagnóstico que foi inicialmente utilizada para análise de amostras de sangue coletadas em período noturno, mostrando-se satisfatória. No entanto, sua utilização em pacientes amicrofilaremicos foi questionada levando a necessidade de novos estudos (SILVA, et. al,2008). A partir da escolha do diagnóstico foi possível a identificação de focos filariais, com uma série de estratégias implantadas/ implementadas com o propósito de diminuir o dano produzido por esta endemia. Ao longo das últimas cinco décadas, o trabalho visando à redução da infecção apoiou-se principalmente na eliminação das fontes de infecção. Assim, milhares de exames hemoscópicos foram realizados anualmente nas populações residentes nas

4 áreas endêmicas, seguindo-se o tratamento dos casos de microfilarêmicos detectados. Embora as ações ambientais visando o controle vetorial não tenham sido uma prioridade do programa, em muitos momentos, o controle da filariose foi beneficiado pela adoção dessas ações em campanhas contra outros agravos, o que certamente contribuiu para o quadro epidemiológico atual, no qual se considera que a transmissão esteja restrita a alguns poucos locais do País (BRASIL, 2009). A intervenção da estratégia do Tratamento Coletivo, associada à identificação e tratamento dos indivíduos, à utilização de métodos de diagnóstico com elevada sensibilidade e especificidade e à seleção e monitoramento de grupos sentinelas, permitirá que o PGEFL tenha êxito na eliminação global da filariose (ROCHA et. al, 2010). O Sistema de Informação de Agravos de Notificação é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS Nº 2325 de 08 de dezembro de 2003). Sua utilização permite a realização do diagnóstico da ocorrência de um evento na população; podendo fornecer explicações causais dos agravos de notificação compulsória, indicando riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, e identificando a realidade epidemiológica de determinada área, permitindo que todos os profissionais de saúde tenham acesso à informação e as tornem disponíveis para a comunidade (DATASUS, 2012). A Ficha Individual de Notificação (FIN) é preenchida pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita da ocorrência de problema de saúde de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal. Este instrumento deve ser encaminhado aos serviços responsáveis pela informação e/ou vigilância epidemiológica das Secretarias Municipais, que devem repassar semanalmente os arquivos em meio magnético para as Secretarias Estaduais de Saúde (SES). A comunicação das SES com a SVS deverá ocorrer quinzenalmente, de acordo com o cronograma definido pela SVS (Secretaria de Vigilância em Saúde) no início de cada ano. Caso não ocorra nenhuma suspeita de doença, as unidades precisam preencher o formulário de notificação negativa, que tem os mesmos prazos de entrega (DATASUS, 2012). Além da Ficha Individual de Notificação (FIN), e da Notificação Negativa, o Sistema ainda disponibiliza a Ficha Individual de Investigação (FII), que é um roteiro de investigação, que possibilita a identificação da fonte de infecção e os mecanismos de transmissão da doença. Esta ficha consta o local de notificação com a data, data dos primeiros sintomas, informações pessoais do paciente (nome, endereço, idade, sexo, cor, data de nascimento), informações do notificante, se houve o óbito, se existiu caso semelhante, se o

5 paciente precisar de bloqueio vacinal, e as hipóteses diagnósticas de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID 10), através dessa FII é descartado agravos com auxilio de diagnósticos específicos e de acordo com sinais e sintomas de cada doença (DATASUS, 2012). A FL é de notificação compulsória em alguns dos municípios endêmicos. No âmbito nacional, poderá ser notificada no conjunto de doenças de interesse nacional. Deverá ser preenchido o formulário de notificação de doenças padronizado pelo Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação SINAN (BRASIL, 2009). Quando há detecção de novos focos, deve-se notificar como agravo inusitado, de acordo com a normatização do Ministério da Saúde (BRASIL, 2010). A notificação pode ocorrer nas seguintes formas: Caso suspeito toda pessoas que apresente um ou mais dos sintomas da filariose (Hidrocele, linfedema, Eosinofilia Pulmonar, Hipertrofia Ganglionar e Quilúria). Caso confirmado todo individuo com ou sem manifestações clínicas que apresente alguns/ ou todos os exames de diagnóstico de FL positivos; indivíduos que tenha residido em área endêmica por um período superior a 2 anos, que tenha contato intra ou peridomiciliar com casos confirmados laboratorialmente, ou resida em locais onde exista o vetor (BRASIL, 2010). Fica evidente que a filariose linfática se constitui em um problema de saúde pública no município de Olinda. Os elevados índices de positividade encontrados no Distrito Sanitário I do município relatado em estudos, realizados ao longo dos anos, mostram a magnitude deste agravo. Em inquéritos realizados na década de 90 com o exame da gota espessa foram encontrado índice de positividade menores de 1% nos bairros de Rio Doce e nenhum outro estudo foi realizado desde então. A população do município tem uma grande rotatividade de domicílios (casas de aluguel) podendo haver migração de regiões de altas prevalências para áreas sem transmissão. Por este motivo, faz-se necessário um levantamento da situação da infecção e transmissão em um bairro do Distrito Sanitário II. Assim, para subsidiar as ações de controle e monitorar os seus resultados, o presente estudo teve como objetivo estimar o índice de positividade antigênica da filarial através do teste rápido do cartão ICT em população residente no bairro de Rio Doce do município de Olinda-PE. A pesquisa do tipo descritiva exploratória de caráter quantitativo. O estudo foi desenvolvido no bairro de Rio Doce Localizado na Regional V, do Distrito sanitário II, pertencente ao município de Olinda PE, em parceria com o Serviço Nacional de Referência

6 em Filarioses, Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães. A pesquisa foi avaliada e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) de numeração A população de estudo foi composta por residentes do bairro de Rio Doce no município de Olinda, em que foram escolhidas de forma aleatória por conveniência, totalizando uma amostra de 250 pessoas a serem examinadas. Foram incluídas na pesquisa pessoas residentes do bairro de Rio Doce no município de Olinda há pelo menos 02 anos e que concordaram em participar da pesquisa. O período para desenvolvimento do estudo foi de outubro de 2012 a dezembro de A análise e interpretação dos dados foram realizadas utilizando os programas Excel e Epi info versão Esta pesquisa foi desenvolvida de acordo com as diretrizes e as normas regulamentadas de pesquisa envolvendo seres humanos (resolução 466/12 do CNS). Análise e Discussão dos dados Este estudo envolveu 250 indivíduos do sexo masculino e feminino que cumpriram os requisitos de inclusão para a pesquisa. A pesquisa obteve uma amostragem com faixas etárias que variam entre 04 a 87 anos. Dentre os 250 indivíduos submetidos à investigação 201(80,4%) foram do sexo feminino e 49(19,6%) do sexo masculino, evidenciando a predominância do sexo feminino. Dos 250 indivíduos que se submeteram ao teste de ICT, 100% apresentaram negatividade para filariose, dentre os quais 17(6,8%) afirmaram ter realizado o uso da medicação DEC e apenas um indivíduo fez uso da medicação por duas vezes. 19,60% 80,40% Feminino Masculino Fonte: Dados da pesquisa, Figura 1: Caracterização da amostra quanto à distribuição em relação ao sexo, Olinda - PE, 2013.

7 A figura 1 mostra que a realização do teste de ICT em sua maioria foi em mulheres, o que corresponde a 80,40% (201), enquanto 19,60% (49) foram em homens. O estudo demonstrou uma frequência de 100% de negatividade para casos de infecção filarial. A frequência de parasitados é significativamente maior em jovens do sexo masculino (BRASIL,2009). Vários estudos descreveram a relação da filariose linfática com o gênero masculino, em que, o homem é o mais acometido pela infecção filarial. Em estudo realizado no município de Jaboatão dos Guararapes, Bonfim e colaboradores (2003) demonstrou que entre os indivíduos com manifestação clínica da infecção filarial, 69,2% eram do sexo masculino. Outro estudo corrobora a relação da infecção filarial com sexo masculino, onde se verificou que dos 213 indivíduos infectados 137 foram do sexo masculino (64,3%) e 76 do sexo feminino (35,7%) (FALCÃO, 2002). Ainda relacionado ao sexo Neto e colaboradores (2008) realizou um estudo em Jaboatão do Guararapes em que comparou a ocorrência de infecção entre os sexos, observou-se um predomínio no sexo masculino (2% masculino; 0,9% feminino). Tabela 1- Caracterização da amostra em relação ao uso do dietilcarbamazina dos residentes N % UTILIZAÇÃO DO DEC Sim 10 4,00% Não ,00% Total ,0% NÚMERO DE UTILIZAÇÕES ,0% 1 9 3,60% 2 1 0,40% Total ,0% do bairro de Rio Doce, Olinda - PE, Fonte: Dados da pesquisa, Na tabela 1 podemos observar quanto ao questionamento do uso da medicação dietilcarbamazina. Como visto nos dados coletados da pesquisa, pôde-se observar que mesmo o bairro de Rio doce não ter passado pelo tratamento em massa, 6,8% (17) indivíduos fizeram uso da medicação dietilcarbamazina enquanto 93% (233) não o fizeram. Questionados quanto

8 ao número de vezes em que se fez uso da medicação, obteve como resultado 0,40% (1) fez uso da medicação por duas vezes e 3,6% (9) o fizeram uma única vez. 100 % Negativo Fonte: Dados da pesquisa, Figura 2: Caracterização da amostra quanto ao resultado do Teste Imunocromatográfico em Cartão (ICT), Olinda - PE, 2013 O estudo apresentou 100% de negatividade para casos de infecção filarial realizado com o Teste Imunocromatográfico em Cartão (ICT), e envolveu 250 indivíduos pesquisados. Segundo (BRASIL,2009) o teste (ICT) apresenta uma sensibilidade entre % e uma especificidade de 100%. A OMS sugere como conduta anterior à introdução de tratamento em massa (TM) em uma determinada área de residência, inquéritos utilizando cartões ICT. Recomenda-se que seja examinada uma amostra de pelo menos 250 pessoas. Esse inquérito tem por objetivo estabelecer o perfil epidemiológico da área antes da intervenção. (BRASIL, 2009). Neste estudo, o teste do cartão ICT foi realizado em sua maioria, em mulheres. De acordo com um estudo de (Bonfim, et. al. 2003), a filariose é prevalente em pessoas do sexo masculino, ou seja, seu estudo revelou uma maior positividade em homens, sendo esta diferença significativa em termos estatísticos. Um estudo de (BRAGA, 2004) revelou que para a filariose linfática, os homens apresentam mais sinais e sintomas de dano linfático, expressam tipicamente mais microfilaremia e cargas parasitárias mais elevadas. Estes aspectos caracterizam os homens como um importante reservatório de parasitas filariais que poderia manter e espalhar a doença na comunidade. Ainda segundo (BRAGA, 2000), em inquéritos realizados na década de 90 com o exame da gota espessa foram encontradas prevalências menores de 1% no bairro de Rio Doce

9 e nenhum outro estudo foi realizado desde então, todavia, como recomenda a OMS, se faz necessária a realização de estudos em áreas de baixa prevalência visando a vigilância dessas áreas (BRASIL, 2009). 100% 44% 31,20% 24,80% Policlínica Rio Doce II Etapa Policlínica Rio Doce IV Etapa Fonte: Dados da pesquisa, Figura 3: Caracterização da amostra em relação ao percentual de exames realizados por Unidade de Saúde da Família e Policlínicas do bairro de Rio Doce, Olinda PE, A figura 4 nos mostra que o maior número de pesquisados se deu na USF Rio Doce V Etapa 44% (110), seguidos da Policlínica Rio Doce II Etapa 31,20% (78) e Policlínica Rio Doce IV 24,80% (62) totalizando 250 pessoas. A partir do estudo foi possível observar que o maior número de pesquisados se deu na USF Rio Doce V etapa, a ocorrência deste resultado não aconteceu de forma proposital, uma vez que o estudo se deu de forma aleatória por conveniência. Existem particularidades entre as Policlínicas e USF s, esta última conta com o trabalho de equipes da saúde da família, também representado na figura do Agente Comunitário de Saúde, com seu saber popular, representa um elemento chave para a busca permanente de comunicação entre a comunidade e as ações em saúde ocorridas na unidade de saúde. Contudo a divulgação aliada à demanda espontânea que ocorreu na USF Rio Doce V etapa contribuiu para o resultado desta pesquisa.

10 Tabela 2- Caracterização da amostra em relação à análise da população segundo a faixa etária, Olinda PE, Faixa etária N % ,0% Total ,0% 45,2% 18,80% 100,0% Fonte: Dados da pesquisa, Neste estudo foram examinadas, ao todo, 250 pessoas, cuja idade variou de 04 a 87 anos. A análise da distribuição da população pesquisada, segundo faixa etária, demonstrou que o maior número de pesquisados se deu entre a faixa etária de 41 a 69 ano que representaram 45,2% (41 a 60) anos. As demais faixas etárias apresentaram-se da seguinte forma: 14% (04-18) anos, seguidos de 18,8% (61-87) anos e por fim 22% (19-40) anos. De acordo por BRASIL (2009), o pico de microfilarêmicos ocorre na faixa dos 18 aos 25 anos. A detecção de crianças parasitadas é um forte indicio de que ainda está ocorrendo transmissão em uma área, assim como, a ocorrência de morbidade filarial em adultos acima de 30 anos pode estar relacionada à transmissão em períodos anteriores. A maioria dos microfilaremicos não tem sintomatologia aparente, porém funcionam como fonte de infecção e, do ponto de vista epidemiológico, necessitam de atenção para evitar a dispersão da parasitose. Segundo Falcão (2002) ao analisar o grupo etário dos pacientes microfilarêmicos, observou-se que as maiores concentrações de casos diagnosticados estão nas faixas etárias de 10 a 19 anos, 20 a 29 anos e 30 a 39 anos, com ocorrência 28,6%, 26,4% e 19,7%, respectivamente. Na análise de Neto (2008), as maiores prevalências ocorreram nas faixas etárias de 20 a 29 anos (2,2%) e 10 a 19 (1,8%). Apesar dos autores não concordarem com informações que correspondem à prevalência por faixa etária, ainda assim, o presente trabalho está em conformidade, uma vez que, o maior número de pesquisados se deu na faixa etária de 41 a 69 anos, aumentando assim a chance para a negatividade de casos de infecção filarial.

11 Tabela 3: Caracterização da amostra quanto ao tempo de residência na moradia, Olinda PE, Tempo de N % Moradia (Anos) ,40% Total ,8% 20,8% 28,0% 100,0% Fonte: Dados da pesquisa, Em relação ao tempo de residência na moradia, o estudo apresentou um período correspondente a 28,0% (20 a 25) anos que reside no mesmo endereço, seguidos de 26,40% (2 a 7); 24,8% (8 a 13); 20,8% (20 a 25). O estudo considerou como critério de inclusão um tempo mínimo de dois anos de residência na moradia. Podemos observar que o maior tempo de moradia no mesmo endereço correspondeu a 28,8% (20 a 25) anos. Considerando que, a transmissão da FL está na dependência de uma serie de fatores e por esta razão a infecção e pouco esperada naquelas pessoas em trânsito ou residentes por pequenos períodos em áreas endêmicas. Nessas áreas, tem risco aumentado às pessoas que vivem em locais onde as condições socioambientais favorecem a presença do vetor. (BRASIL, 2009) Neto (2008) realizou um estudo em que Relacionou a microfilaremia com o tempo de permanência dos indivíduos, notou-se uma prevalência maior (24,01%) nos habitantes residindo há mais de cinco anos na área de estudo enquanto que os indivíduos com tempo inferior apresentaram 13,16%. Essa diferença não foi estatisticamente significativa. A população do município de Olinda tem uma grande rotatividade de domicílios (casas de aluguel) podendo haver migração de regiões de altas prevalências para áreas sem transmissão. CONCLUSÃO Durante a pesquisa foi estimado o índice de positividade filarial do bairro pesquisado em que foi identificada a ausência de casos positivos na população avaliada, por

12 este motivo, a realização de exames complementares como a filtração em membrana e Og4C3-ELISA não foi necessário, assim como o tratamento. Avaliando-se o perfil epidemiológico da população testada foi possível verificar que a prevalência de realização do exame foi maior no sexo feminino e em faixa etária de 41 a 60 anos. A maior parte da população não apresentava informação sobre o teste do cartão ICT, por ser um teste não utilizado como diagnóstico para infecção filarial no Município de Olinda-PE. A coleta de dados e a realização dos exames na população foram consideradas satisfatórias para a pesquisa, contudo com ressalva na dificuldade de demanda da população em alguns períodos da coleta, resultando no maior tempo para obtenção das informações e realização dos exames. Diante da ausência de positividade de casos de filariose linfática no bairro avaliado, é imprescindível que o município de Olinda dê continuidade as ações de vigilância nas áreas sem intervenção do tratamento em massa para que a infecção não se expanda e fique cada vez mais focal, de acordo com o que é preconizadas nos Planos Nacional e Global de Eliminação da Filariose Linfática, com o objetivo de manter a prevalência da infecção a níveis aceitáveis. Conclui-se que, o bairro avaliado está situado em área não endêmica de baixa transmissão, pois através deste estudo confirmamos técnica mais sensível do que a utilizada de rotina no município, o que permitiu um diagnóstico mais preciso, conferindo assim uma maior fidedignidade ao resultado alcançado. RECOMENDAÇÕES Após análise dos dados obtidos durante o desenvolvimento deste trabalho, observou-se um resultado de 100% de negatividade para casos de filariose linfática, todavia, é possível recomendar atividades e estratégias visando alcançar um único objetivo, eliminação da filariose linfática, pois se sabe que o município de Olinda ainda é considerado uma área endêmica. Realizar o teste do cartão ICT e/ou Gota Espessa a fim de detectar registros em pontos que não são considerados endêmicos; Dar continuidade ao tratamento coletivo das populações nas áreas endêmicas; Inclusão de novos bairros do município de Olinda no tratamento coletivo;

13 Reavaliação epidemiológica dos focos ativos e dos antigos, para verificar se houve redução da doença nas áreas tratadas e identificar as novas ocorrências; Dar apoio a novas pesquisas; Realizar educação permanente para os profissionais de saúde, facilitando a identificação de problemas e a elaboração de estratégias para a superação dos mesmos; Criar políticas e estratégias no combate e eliminação da filariose linfática no município de Olinda. REFERÊNCIAS ALVES. A, et. al. Programa de controle e eliminação da filariose linfática: Uma parceria da Secretaria de Saúde de Olinda-PE. Brasil: Cad. Saúde Pública, Recife, vol. 39, (3) Jul-Set, ALVES. A. Distribuição da infecção filarial entre famílias residentes no distrito de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes-PE f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública), Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, ARAÚJO. M. E. B. B. Avaliação da Cinética de Antígeno Circulante em pacientes portadores de Wuchereria bancrofti. Dissertação, f. Dissertação (Mestrado em Ciências), Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, BONFIM. C. V. Filariose Bancroftiana: Análise Espacial das Desigualdades Sociais no Município de Jaboatão dos Guararapes. Aprovada em 01/06/ f. Tese (Doutorado em Saúde Pública). Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz.Recife, BRAGA. C, et al. Avaliação de indicador sócio-ambiental utilizado no rastreamento de áreas de transmissão de filariose linfática em espaços urbanos. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17(5): , set-out, BRASIL. Ministério da Saúde. Filariose linfática Manual de Coleta de Amostras Biológicas para Diagnóstico de Filariose Linfática por Wuchereria bancrofti. Brasília, DF: Série A. Normas e Manuais Técnicos. 1ª ed Ministério da Saúde. Guia de Bolso Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8ª ed. ampliada. Brasília, DF, Brasil: Ministério da Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica e Eliminação da Filariose Linfática. 1ª ed. Brasília, DF, Brasil: Ministério da Saúde. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Brasília, DF: DATASUS, [2012]. Disponível em:

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