ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE PALMAS - TOCANTINS

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1 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE PALMAS - TOCANTINS Nome dos autores: Guilhermes Henrique Cavalcante 1, Sandra Maria Botelho Mariano 2, Marcello Otake Sato 3 e Benta Natania Silva Figueiredo 4, Karolyne Botelho Marques Silva 5. 1 Aluno do Curso de Medicina; Campus de Palmas; guigtx@gmail.com PIBIC/CNPq 2 Orientador(a) do Curso de Medicina; Campus de Palmas; sandrabotelho@mail.uft.edu.br 3 Professor(a) do Curso de Medicina; Campus de Palmas; 4 Técnica de laboratório da UFT; Campus de Palmas; 5 Servidora da Secretaria municipal de Saúde de Palmas; RESUMO INTRODUÇÃO: A Hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa com afinidade pelas células cutâneas e dos nervos periféricos, e um grave problema de saúde pública no Brasil. Esse trabalho tem o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico da hanseníase em Palmas TO. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo, retrospectivo, que utilizou o sistema informatizado de dados de notificações de hanseníase vinculados à Secretária Municipal de Saúde e ao DATASUS. RESULTADO E DISCUSSÃO: Foram registrados 1777 casos novos de hanseníase, e taxa média de incidência anual de 88,5 casos por habitantes. As maiores frequências observadas nas variáveis foram: predominância do sexo masculino; faixa etária sobressalente de 20 a 49 anos; forma multibacilar predominante; forma clínica majoritária dimorfa; maioria dos diagnósticos feitos através de demanda espontânea. Pôde-se traçar um perfil epidemiológico inicial da doença no município e perceber a existência de algumas falhas nos serviços de saúde que constituem entraves para controle da doença. Palavras-chave: Hanseníase; lepra; Mal de Hansen; Epidemiologia. Página 1

2 INTRODUÇÃO A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae, um parasita intracelular obrigatório com afinidade pelas células cutâneas e dos nervos periféricos (predileção pela célula de Schwann) (LIMA, 2009). Embora seja uma doença de fácil diagnóstico e tratamento, a hanseníase ainda é um importante problema de saúde pública no Brasil (MELÂO, 2011). Em 1991 durante a Assembleia Mundial de Saúde, definiu-se a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública, como uma prevalência inferior a um caso a cada 10 mil habitantes. Houve uma redução drástica da carga global da doença de 5 milhões de casos em 1985 para 213 mil em Em 2012, o coeficiente de prevalência de hanseníase do Brasil era 1,51 caso/ 10 mil habitantes, o que representa uma redução de 12% em relação ao valor do coeficiente no ano de 2004(1,71 caso/10 mil habitantes). Destaca-se os estados de Mato Grosso, Maranhão e Tocantins apresentam coeficientes de prevalência alto (entre 5 e 9,99 casos/10 mil habitantes), segundo classificação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012). Diante desse quadro, no qual se encaixa o município de Palmas com alta transmissão e diagnostico tardio da hanseníase, é necessário o estudo da situação epidemiológica. Neste sentido deve-se ressaltar a necessidade de qualificação do processo vigilância epidemiológica, englobando não apenas a captação de casos e a coleta de dados, mas também a posterior analise sistemática dos dados gerados. Para servir como ferramenta de auxílio ao planejamento, monitoração e avaliação das ações em saúde, a fim de controlar essa endemia. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisa em Humanos da UFT (protocolo 052/2015). Logo após, o projeto foi analisado pela Secretaria Municipal de Saúde de Palmas - SEMUS para avaliação do projeto, esclarecimento de dúvidas e liberação dos dados. A pesquisa segue os preceitos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O estudo epidemiológico é do tipo descritivo, retrospectivo dos casos de hanseníase localizados no município de Palmas - TO, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), entre o período de janeiro de 2009 a Página 2

3 dezembro de Os dados censitários e as estimativas populacionais foram obtidos no Banco de Dados do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A partir das fichas de notificação de agravos para hanseníase foram coletadas as seguintes variáveis: data de notificação, faixa etária, escolaridade, raça, sexo, bairro, classificação operacional, forma clínica, grau de incapacidade física no diagnóstico, número de contatos registrados. Para análise alguns indicadores têm maior relevância segundo a OMS, sendo definidos como prioritários para o monitoramento do controle da endemia em países e regiões que ainda não alcançaram a meta de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública. Destacam-se o coeficiente geral de detecção por 10 mil habitantes e o coeficiente de detecção de casos grau II de incapacidade física no momento do diagnóstico (BRASIL, 2012). Durante a coleta, processamento e análise dos dados, foram excluídas do SINAN todas as duplicidades, os casos descartados, as transferências e as recidivas, além das fichas de notificação/investigação que contenham erro de processamento no banco. Os dados coletados serão trabalhados no Software Microsoft Excel Foram realizadas análises exploratórias dos dados, a partir da apuração de frequências simples absolutas e percentuais para as variáveis categóricas. (CORREA, 2012). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na cidade de Palmas foram registrados 1777 casos de hanseníase, entre 2009 e Com média anual do coeficiente de detecção geral de casos novos de 88,50 casos/100 mil habitantes. Os coeficientes de detecção são indicadores de transmissibilidade da hanseníase, e continuam elevados mesmo após a cobertura da PQT. De acordo com a OMS, no Brasil, a detecção da hanseníase não apresentou declínio importante nos últimos anos. A distribuição da hanseníase quanto ao gênero, revela predomínio no sexo masculino, com 55,88% dos casos. Quanto a raça, há predomínio de pardos 65,90% dos casos. A hanseníase é prevalente na faixa etária da população em idade ativa (com 15 anos ou mais), sendo que entre 20 e 49 anos temos 54,87% dos casos registrados no período, dados que condizem com literatura (BATISTA, 2011). A distribuição do Página 3

4 número de casos entre indivíduos menores e maiores de 15 anos, é considerado um dado importante para o monitoramento da hanseníase. O estudo demostrou que 94,99% dos indivíduos acometidos pela doença são maiores de 15 anos, enquanto 5,01% dos casos notificados foram em indivíduos de 0 a 14 anos. A distribuição espacial da Hanseníase no município de Palmas, demonstra seu caráter socioeconômico. O Plano diretor expansão sul concentra o maior número de casos da doença 888, no período analisado. O Plano diretor sul 364 casos e o plano diretor norte 386. Os distritos de Taquaruçu e Buritirana, registraram respectivamente 23 e 11 casos. Enquanto a Zona Rural teve 39 casos de hanseníase, e 66 casos foram considerados como ignorado/branco/erro. O coeficiente de detecção geral de casos novos avalia a carga de morbidade, magnitude da hanseníase, a tendência da endemia, além da população exposta ao risco de adquirir a doença (REDE, 2008). No período analisado observa-se uma elevação do coeficiente de detecção anual de casos novos por 100 mil habitantes, de 98,07 em 2009 para 236,91 em 2016, com redução progressiva entre 2009 e 2015, e crescimento abrupto em 2016 (Figura 2). Palmas durante os anos avaliados esteve hiperendêmico ( 40,0/ hab) segundo parâmetros do Ministério da Saúde (MS). Deve-se lembrar este coeficiente depende da incidência real de casos, como também do desempenho dos serviços de saúde no diagnóstico. A situação epidemiológica de Palmas revela a necessidade de mais esforços dos serviços de saúde para o controle da Hanseníase. Figura 2: Coeficiente de detecção anual de casos novos geral, por 10 mil hab. Página 4

5 Com relação à classificação operacional, durante todo período avaliado houve predomínio de casos multibacilares (MB), acompanhado o panorama dos países com as maiores incidências mundiais (MELÃO, 2011). Entre 2013 e 2016 tivemos um crescimento percentual abrupto dos casos MB, indicando indiretamente o diagnóstico tardio dos casos. O predomínio de MB sugere que o diagnóstico, na maioria dos casos, foi realizado após a fase inicial da doença. Isso leva a crer que os pacientes só procuram o serviço de saúde após a polarização para formas mais graves e contagiosas da doença, o que contribui para manutenção do ciclo de transmissão. Quanto à forma clínica, a dimorfa foi prevalente com 58,58%, sendo que 2,87% não tiveram a forma clinica determinada. Como a maioria dos pacientes foram diagnosticados com a forma clínica dimorfa e consequente classificação multibacilar, é possível considerar que o diagnóstico foi tardio. A demanda espontânea, ou seja, os pacientes que buscam espontaneamente o serviço de saúde, foi a forma mais frequente de detectar casos novos de hanseníase em Palmas. O modo de detecção de casos novos é um medidor da qualidade dos serviços, a busca de novos casos, por exames de coletividade ou contatos intradomiciliares é uma busca ativa, sendo uma forma mais eficaz de identificar e melhorar o prognostico destes pacientes. A Coordenação Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação (CGDHE) considera a busca ativa dos contatos, particularmente os intradomicilares como um dos principais eixos de ação para a hanseníase (BRASIL, 2012). Durante todo o período o percentual de contatos examinados se manteve bom ( 75%), exceto no ano de 2016, que foi regular (50-74,9%), com 70,41% dos contatos intradomicilares avaliados. Os contatos são a parcela da população com maior risco de adquirir a hanseníase, devido ao processo de transmissão da doença. Contatos registrados são estrategicamente examinados por meio de avaliação dermato-neurológica, como meio fundamental para controle e prevenção da doença (BRASIL, 2002). No período avaliado os serviços públicos tiveram uma diminuição relevante da capacidade em realizar a vigilância dos contatos intradomicilares, a fim de detectar precocemente casos novos da doença. Quanto ao grau de incapacidade física, observou-se que no período analisado a proporção de casos novos de hanseníase com o grau de incapacidade física avaliado no diagnóstico foi bom ( 90). A menor proporção de casos novos de hanseníase com o Página 5

6 grau de incapacidade física avaliado no diagnóstico foi registrada em 2011, com 91,18% e a maior em ,39%. Já a proporção de casos de hanseníase com grau 2 de incapacidade física no momento do diagnostico, entre os casos detectados e avaliados foi baixa (<5%) em 2011, com 3,23%. Nos demais anos foi médio (5-9,9%,), chegando há 9,70% em 2015, indicando falhas nos mecanismos de detecção oportuna ou precoce dos casos novos. LITERATURA CITADA 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Situação epidemiológica da hanseníase no Brasil - análise de indicadores selecionados na última década e desafios para eliminação. Boletim Epidemiológico v.44, n BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - 6.ed, p , REDE Interagencial de Informação para a Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Indicadores básicos para a saúde no Brasil: conceitos e aplicações / Rede Interagencial de Informação para a Saúde Ripsa. 2.ed, p , BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase, CORREA, R. G. C. F. et al. Epidemiological, clinical and operational aspects of leprosy patients assisted at a referral service in the State of Maranhão, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v. 45, n. 1, p.89-94, LIMA, L. S. et al. Caracterização clínica-epidemiológica dos pacientes diagnosticados com hanseníase no município de Caxias, MA. Revista Brasileira de Clínica Médica v. 7 p.74-83, MELÃO, S. et al. Perfil epidemiológico dos pacientes com hanseníase no extremo sul de Santa Catarina, no período de 2001 a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v. 44 p , ARAUJO, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 36, n. 3, p , June SILVA SOBRINHO, Reinaldo Antonio da; MATHIAS, Thaís Aidar de Freitas. Perspectivas de eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no Estado do Paraná, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p , Feb AGRADECIMENTOS Agradeço a orientação e dedicação da Professora Sandra para realização deste projeto. O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq Brasil. Página 6

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