RESUMO. Palavras-Chave: CVRD, minério de ferro, recursos e reservas ABSTRACT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO. Palavras-Chave: CVRD, minério de ferro, recursos e reservas ABSTRACT"

Transcrição

1 ESTIMATIVA E MONITORAMENTO DAS RESERVAS DE MINÉRIO DE FERRO DO SISTEMA SUL CVRD - QUADRILÁTERO FERRÍFERO - MG Marcelo Lopes Vidigal Guimarães (Geólogo Senior, MAusIMM Planejamento de Longo Prazo DIFS-CVRD - marcelo.vidigal@cvrd.com.br) Joaquim Pedro Toledo (Engenheiro de Minas Master Planejamento de Longo Prazo DIFS-CVRD) Charles Adriano de Faria (Engenheiro de Minas Pleno Planejamento de Longo Prazo DIFS-CVRD) RESUMO Os recursos e as reservas de minério de ferro do Sistema Sul-CVRD no Quadrilátero Ferrífero são avaliados segundo critérios que estão em conformidade com os padrões internacionais. Estes critérios utilizam um guia para verificação e certificação das diversas etapas do trabalho que inclue: organização, consistência e análise dos banco de dados amostrais; estudos de densidade in situ; modelamento geológico; interpolação de teores; validação do modelo de teores, classificação de recursos; estudos de cava final; sequenciamento da cava; e avaliação econômica. Após a conclusão e certificação de um modelo de recurso e reserva, inicia-se o monitoramento deste modelo por meio das reconciliações periódicas e do controle de qualidade das frentes de lavra. Palavras-Chave: CVRD, minério de ferro, recursos e reservas ABSTRACT The CVRD Southern System iron ore resources and reserves are evaluated following criteria that are in accordance with international standards. These criteria use a guide for verification and certification of the several stages of the work that include: organization, consistence and analysis of the database; density studies; geological modeling; grade interpolation; block model validation, resource classification; pit optimization; mine scheduling; and economic evaluation. After the conclusion and certification of a resource and reserve model it is necessary to monitor this model through periodic reconciliations and grade control of the mine faces. Key words: CVRD, iron ore, resources and reserves

2 INTRODUÇÃO A Diretoria de Ferrosos Sistema Sul engloba as minas de ferro da CVRD do Quadrilátero Ferrífero. Atualmente são 16 minas em operação e outros 4 depósitos em fase de desenvolvimento. A avaliação/estimativa de toneladas e teores desses depósitos é feita segundo normas utilizadas mundialmente e segue um guia para verificação e certificação dos Recursos e Reservas Minerais. As etapas de trabalho incluem: organização, consistência e análise dos banco de dados amostrais; estudos de densidade in situ; modelamento geológico; interpolação de teores; validação do modelo de teores, classificação de recursos; estudos de cava final; sequenciamento da cava; e avaliação econômica. Concluído e certificado um modelo de recurso e reserva, inicia-se o monitoramento deste modelo por meio das reconciliações periódicas e do controle de qualidade das frentes de lavra. Os estudos de reconciliação são feitos comparando-se os teores estimados nos modelos de recursos e de reservas com os resultados reais de lavra durante um determinado período. No controle de qualidade das frentes de lavra o monitoramento chega ao detalhe do bloco a bloco. Neste trabalho será apresentada uma síntese dos procedimentos adotados na Diretoria de Ferrosos Sul para estimativa, validação, certificação e monitoramento de seus depósitos de ferro no Quadrilátero Ferrífero. ESTIMATIVA DE RECURSOS A estimativa de recursos é um trabalho integrado que envolve o conhecimento geológico do depósito, o controle do banco de dados amostral e os estudos geoestatísticos. Os principais tópicos referentes ao desenvolvimento do trabalho de estimativa serão descritos a seguir. Geologia do minério de ferro no Q.F. O Quadrilátero Ferrífero é geologicamente constituído por rochas predominantemente Arqueanas e Proterozóicas, deformadas em distintas fases de dobramento e falhamento. A Formação Cauê é a unidade estratigráfica que contém os itabiritos que, devido à processos de enriquecimento hidrotermais, supergênicos ou erosivos, deram origem aos minérios de ferro. Os minérios de ferro podem ser agrupados em 3 grandes grupos: Hematitas: formação ferrífera composta dominantemente por hematita e subordinadamente por magnetita e goethita, com estrutura maciça, bandada ou foliada e teores de ferro variando de 60 a 69 %. Quanto a gênese podem ser divididos em 2 tipos: 1) corpos de alto teor que podem ser encontrados em até grandes profundidades e que tem sua origem relacionada com o enriquecimento metassomático/hidrotermal dos itabiritos; 2) corpos formados por intensa lixiviação supergência de itabiritos (carbonáticos ou silicosos), concentrando os óxidos e hidróxidos de ferro próximo a superfície. Itabiritos enriquecidos: formação ferrífera bandada, metamórfica, constituída essencialmente por quartzo e hematita e subordinadamente por goethita, magnetita e carbonatos. O minério itabirítico foi gerado pelo enriquecimento supergênico em ferro devido a lixiviação, por água meteórica, da silica e carbonatos. O processo supergênico foi acompanhado de desagregação do itabirito transformando-o em um material fríavel e liberado, permitindo sua concentração industrial. Itabiritos compactos pouco enriquecidos mas com baixos níveis de contaminantes, já começam a ter seu aproveitamento considerado.

3 Coberturas detríticas (cangas e rolados): formações superficiais constituídas por blocos de hematita e itabirito, soltos ou cimentados por goethita. Se formaram como produto da desagregação física das formações ferríferas em depósitos de talus e fluxo de detritos. Cangas químicas e estruturais são geradas por intensa goethitização in situ da formação ferrífera no nível bem próximo a superfície. Coleta de amostras, organização e consistência do banco de dados A principal informação utilizada nas avaliações do recurso de minério de ferro vem das amostras coletadas nas campanhas de sondagem. Depois de uma grande campanha na década de 70, quando se iniciou o aproveitamento de itabiritos, nas décadas de 80 e 90 o ritmo da pesquisa mineral diminuiu muito. A partir do ano 2000, no entanto, retomaram-se as pesquisas e nos últimos três (3) anos foram perfurados cerca de metros nas minas de ferro do Sistema Sul. Atualmente temos cerca de metros de furos de sonda e um banco de dados com dezenas de milhares de amostras, suportando as reservas de minério de ferro. Todas as análises químicas e granulométricas são feitas nos 8 laboratórios localizadas nas minas do Sistema Sul que trabalham com diferentes técnicas tais como ICP, Fluorescência de Raios-X e métodos de via úmida. Um programa interno de duplicatas de amostras e checks interlaboratoriais asseguram a qualidade dos resultados analíticos. Parte do fluxo de dados analíticos já estão automatizados, ou seja, são extraídos automaticamente dos arquivos gerados e carregam o Banco de Dados sem que haja a necessidade de digitações manuais. Outra parte dos dados ainda são digitados e, neste caso, são feitas checagens de toda a digitação através de dupla digitação ou conferência registro a registro. Em algumas avaliações houve a necessidade de se checarem cerca de registros para se assegurar a integridade do Banco de Dados e garantir que as outras etapas não iniciassem com erros na base da informação. Estudos de densidade Os estudos de densidade de material in situ aumentaram muito nos últimos anos devido ao seu impacto direto no cálculo de reserva. Dependendo da condição de exposição do material, diversos métodos são utilizados: - Frasco de Areia (FA) consiste em cavar um volume no piso com paredes regulares e retirar e pesar o material; preencher o volume com areia selecionada (com densidade conhecida); - Abertura de Poços (AP) consiste em calcular a densidade pela relação entre o peso do material retirado do poço e o volume do poço; - Meio Denso por Deslocamento de Volume (DV) a densidade é calculada à partir da relação entre o peso da amostra e o deslocamento de água provocado pelo mergulho da amostra em um recipiente; - Caixas de Testemunho (CT) calcula-se a densidade pela relação entre o peso dos testemunhos e o volume ocupado pelos testemunhos na caixa. Análise estatistica de dados e modelamento geológico A análise estatística tem como primeiro objetivo a descrição da base de dados. Neste momento um sumário estatísco utilizando a média, variância, desvio padrão, mediana, quartis, coeficiente de variação e gráficos tais como histogramas, qq-plots, scatter-plots e outros, permitem

4 estabelecer um quadro descritivo da base de dados. Esta é uma etapa frequentemente denominada de Análise Exploratória de Dados. O modelamento geológico tem como objetivo delimitar zonas que possuam uma coerência geológica/estrutural, mineralógica e genética. Estas zonas devem ter também uma coerência e uma relativa homogeneidade na distribuição dos teores. A análise estatística e o modelamento geológico são portanto duas etapas que estão interligadas e que resultam em um modelo geológico interpretado em que os tipos modelados tem propriedades geológicas e químicas, homogêneas, com contatos bem marcados. Durante muitos anos a definição dos tipos de minério de ferro a serem modelados obedeceram critérios baseados em teores de corte relativos ao processo industrial. As unidades não respeitavam os cortes naturais entre os tipos, aqueles provocados por processos geológicos estruturais, metamórficos ou supergênicos. Nos modelos das minas de ferro do Sistema Sul temos tentado entender estas variações de teores e tentado interpretá-las com base nos conhecimentos geológicos. Uma boa ferramenta para a definição dos tipos é a análise estátistica dos teores na região de contato. Contatos bruscos devem mostrar uma quebra marcante de teores e devem ser interpretados no modelo geológico. Nos contatos gradacionais as variações de teores são melhor representados pelos métodos geoestatísticos. A figura 01 mostra um exemplo de uma seção geológica com tipos de itabirito que apresentam diferenças significativas de teores e uma quebra bem marcada na região de contato. Figura 01 Seção geológica vertical (E-W) no modelo da Mina de Fazendão. O contato entre os tipos IF (itabirito friável) e IC (itabirito compacto) é marcado por descontinuidades no teor de ferro (grafico no canto esquerdo) e no % de massa retido na fração +8mm (canto direito). (imagem SV do software VULCAN )

5 No modelamento geológico do depósito utilizamos os métodos tradicionais de interpretação em seções verticais e horizontais. O modelo 3D de sólidos é construído por extrusão dos polígonos das seções horizontais. Embora não sendo o mais preciso, o método de extrusão, em modelos com uma grande quantidade de tipos, é muito mais rápido e por isto permite atualizações mais frequentes do modelo. Perde-se na precisão dos contatos mas ganha-se na incorporação sistemática de novos dados aos modelos. Interpolação de Teores Na avaliação dos recursos de minério de ferro é necessário se conhecer um grande número de variáveis que são importantes para a previsão da qualidade dos diferentes produtos de minério, diversos tipos de lump, sinter feed e pellet feed. Nas minas do Sistema Sul o número de variáveis a serem estimadas variam de depósito para depósito, entre 18 (5 elementos em 3 faixas granulométricas, além das próprias faixas) e 35 (6 elementos em 5 faixas granulométricas). Outra característica peculiar na avalição deste tipo de depósito é a necessidade de se acumularem as frações granulométricas aos teores. Este é um procedimento necessário para garantir que todas as amostras (compositadas) sejam devidamente ponderadas durante a estimativa dos blocos. Acumular teores com granulometrias é um processo que cria novas variáveis contendo variabilidades originais mescladas, que serão variografadas. Antes do estudo variográfico estas variáveis acumuladas são compositadas (regularizadas em um mesmo suporte) respeitando-se os contatos geológicos já previamente definidos como bruscos no modelamento geológico. No estudo variográfico geralmente utilizamos correlogramas ou variogramas relativos que são mais representativos e facilmente comparáveis. Os diferentes elementos acumulados apresentam diferentes variabilidades com alcances variográficos distintos, geralmente maiores para o ferro e silica e menores para os contaminantes (P, Al, Mn e outros). Na interpolação de teores o método padrão de estimativa utilizado é a krigagem ordinária, em que o valor estimado é conseguido por interpolação linear (soma dos ponderadores = 1) com minimização da variância do erro de estimativa. O elipsóide de busca tem seus raios proporcionais aos alcances dos variogramas (ou correlogramas), exceto na direção vertical. Na maioria dos depósitos de minério de ferro (principalmente naqueles constituídos por itabiritos) observa-se uma forte tendência de empobrecimento em ferro em profundidade e enriquecimento em contaminantes, notadamente fósforo e alumina, em superfície. Para impedir extrapolações muito extensas dos teores na direção vertical utilizamos um raio bem restritivo, geralmente com poucas dezenas de metros. Outra restrição comumente feita é limitar o número de amostras por octantes, para evitar aglomerações de dados que podem gerar grande quantidade de ponderadores de krigagem com valores negativos. A definição dos domínios da interpolação é uma etapa de grande importância porque a escolha errada dos domínios pode levar à uma sub ou sobre estimativa local de teores. De maneira geral utilizamos os domínios geológicos como domínios limitantes para a interpolação porque no modelamento geológico os domínios já foram definidos com base na homogeneidade e nas quebras bruscas de teores. Apesar da krigagem fornecer um valor estimado ótimo (quando minimiza a variância espacial), este método provoca uma suavização na variabilidade dos teores e também não é sensível ao risco (ou erro) local porque a variância de krigagem somente leva em consideração a distribuição espacial das amostras e não as variabilidades locais de teores. Os métodos de simulação condicional geoestatística são adequados para solucionar estas questões. Apesar

6 de ainda não estarmos utilizando este métodos de simulação como rotina na avaliação dos depósitos de ferro, alguns testes já estão sendo feitos para a análise de problemas específicos. Validação do Modelo de Recursos O objetivo de um modelo de recursos é se obter uma estimativa de teores e tonelagens confiável, fiel às suas informações do depósito. Como a principal informação do depósito é proveniente das amostras de furos de sonda, espera-se que o modelo honre os dados disponíveis, ou seja, zonas com amostras de altos teores devem ser representadas por blocos estimados com altos teores, blocos de baixos teores compatíveis com zonas de baixos teores nos dados. A melhor forma de se checar o resultado da estimativa é comparar as médias locais das compositas (declusterizadas) com as médias locais dos blocos. Nesta comparação utilizamos o modelo do vizinho mais próximo em relação ao modelo krigado. A comparação é feita graficamente em diversas porções do depósito, nível a nível e também na direção principal do corpo geológico. A figura 02 mostra um exemplo do método de validação do modelo estimado. Brucutu - Fegl x Fe_nn fe Fegl Fe_nn bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t bco_ t nivel Figura 02 comparações banco a banco dos teores de Fe krigagem (Fegl) x composites (Fe_nn) Outros checks comuns incluem inspeções visuais (geralmente na tela do computador) do modelo de blocos com os dados de sondagem, comparações estatísticas (medias, variância, C.V., histogramas, qq-plots, etc.. ) entre os teores estimados e das amostras declusterizadas. Classificação de Recursos Os minérios de ferro da CVRD são classificados de acordo com os padrões internacionais (JORC Code), em 3 categorias: medido, indicado e inferido. Nesta separação entre os tipos está o conceito do crescente grau de conhecimento geológico do depósito mineral, que, de maneira geral, está relacionado com a quantidade de informações de sondagem que está disponível na interpretação geológica e na estimativa dos teores. O método utilizado nas jazidas de ferro Sistema Sul-CVRD se baseia na classificação dos blocos de lavra de acordo com a distribuição amostral na sua vizinhança. O primeiro passo do método consiste em distinguir entre as zonas de interpolação, onde a interpretação geólogica é mais confiável, e as zonas de extrapolação, onde a incerteza geólogica é maior. Na maioria dos depósitos de minério de ferro os corpos modelados são, em média, decamétricos e podem

7 ser bem delimitados com uma malha de sondagem de 100 x 100 metros. Esta malha define, de forma preliminar, o recurso medido. Uma malha de 200 x 200 m nos dá uma boa indicação dos corpos de minério e é, portanto, apropriada para a delimitação do recurso medido. O recurso inferido é representado pelo restante dos blocos estimados, que extrapolam a malha de 200 x 200 metros. Para marcar os blocos nas diferentes zonas, utilizamos um método denominado de dilatação-erosão que define a posição do bloco em relação a malha de sondagem. Apesar da classificação dos blocos pelo método da dilatação-erosão delimitar muito bem as zonas densamente amostradas, podem ocorrer localmente algumas incongruências devido ao processo puramente matemático de marcação dos blocos. Desta forma, alguns blocos aflorantes poderiam ser marcados como inferidos e blocos nos limites da distância entre as malhas de sondagem receberem uma classificação incompatível com a continuidade geológica dos corpos. A etapa final do processo de classificação de recursos (segundo passo), consiste na edição geológica dos recursos medidos e indicados (marcados com o primeiro passo) com reclassificação de algumas áreas, de acordo com a opinião do geólogo responsável. A figura 02 mostra uma seção com os blocos classificados pelo tipo de recurso. Figura 03 Seção geológica horizontal no modelo de blocos do depósito de minério de ferro do depósito de Maquiné-Q.F.. Os blocos estão coloridos conforme a classificação de recurso: blocos verdes = recurso medido; azuis = recurso indicado; amarelo = recurso inferido (imagem do software VULCAN ) ESTIMATIVA DE RESERVAS Transformar recursos em reservas consiste em agregar valor a empresa mineradora, que deve estabelecer suas estratégias de atuação no setor mineral e escolher em quais mercados de ações irá atuar. A declaração confiável da existência de reservas minerais que suportem o empreendimento mineiro em atendimento ao mercado e em perpetuidade (percepção de solidez) do negócio de mineração, faz com que os valores de mercado das empresas de mineração aumentem. O sistema de gestão de reservas de minério de ferro do Sistema Sul da CVRD consiste de planejamento estratégico plurianual de produção que propõe as oportunidades de incremento e substituição de unidades produtoras, visando a maximização do negócio. A Diretoria de Ferrosos do Sistema Sul tem como referência uma declaração de reservas minerais de ferro que atendam a pelo menos vinte anos do programa de vendas.

8 A equipe de Planejamento de Mina a Longo Prazo e a equipe de Processo Mineral tem por missão a conversão dos recursos minerais disponibilizados pela equipe de Geologia em reservas minerais que suportem a meta da Diretoria. Segundo as normas internacionais e nacionais, esta conversão de recurso em reserva mineral de minério de ferro implica em atribuir aos recursos minerais medidos e indicados de ferro a certeza tecnológica (metodologia de lavra, beneficiamento mineral e procedimento ambiental) e a certeza econômica (mercado, viabilidade econômica e legal), transformando-as, respectivamente em reservas provadas e prováveis. DEFINIÇÃO DA CAVA FINAL A morfologia das jazidas, a escala de produção e o valor de venda dos produtos comerciais de minério de ferro definem o método de lavra a céu aberto em flanco ou cava, com operações unitárias tradicionais de desmonte mecânico ou por explosivos, carregamento por escavadeiras e carregadeiras e transporte por caminhões, às vezes combinados com transportadores de correia. Definido o método de lavra, necessita-se escolher o algoritmo que permitirá a otimização da extração de minério da cava final. Atualmente, estamos utilizando o programa Maxipit-NPV Scheduling que se baseia no algoritmo Lerch-Grossman acrescido de técnicas de taxa de desconto nos desembolsos e receitas no tempo. São parâmetros fundamentais no processo de obtenção de cava final: Geração da Função Benefício de Lavra; Informação da setorização geotécnica; Definição das restrições à lavra; Definição dos parâmetros geométricos de cava; Parâmetros Financeiros. Função Benefício de Lavra Trata-se da atribuição de valores econômicos de custos e receitas às unidades técnicas de lavra (blocos do modelo de recurso). Em linhas gerais: Benefício = Receitas Custos Receitas são calculadas na base do metal contido ao preço de mercado transoceânico levando em consideração as recuperações mássicas por produtos (granulado, sinter feed e pellet feed). Isto é feito por simulação do processo de beneficiamento mineral a partir das informações do minério in situ estimado nos blocos do modelo de recursos. Custos estão separados em custos de operação de mina na base movimentação total, beneficiamento (britagem+concentração) na base minério, embarque ferroviário, transporte ferroviário, porto e administrativos na base produto. Ainda são adicionados nas fórmulas de custos, os investimentos correntes relativos à reposição e/ou adição de frota na base movimentação total calculados a partir fluxos de caixa descontados de projeto existentes e investimentos correntes relativos a meio ambiente, pesquisa geológica, instalações e logística na base produto, calculados a partir de valores históricos.

9 Seleção e Operacionalização de Cava Final A solução apresentada pelo algoritmo de otimização de cava contempla uma família de cavas aninhadas cujo diferencial entre elas são descontos percentuais dos valores de benefício dos blocos. Em geral não se escolhe a cava máxima, procura-se eliminar as cavas com equilíbrio econômico próximo do limite (desde que não comprometa a reserva final) para aumentar o grau de liberdade na etapa de operacionalização da cava final. 7.0 Otimizacao de Cava - NPV E/M Incremental x Massa Minério Minas do Meio - Fevereiro Massa Minério ( t x 10 6 ) E/M Incremental E/M Figura 4: Curva de relação estéril-minério para a seleção da cava final da mina do Brucutu. Após selecionada a cava final é de fundamental importância realizar a operacionalização do empreendimento mineiro cujas operações básicas são: conformar a geometria em bancadas drenadas; estabelecer os acessos; projetar as pilhas de estéril; as barragens de rejeito; e instalações industriais. Este processo é feito baseado na solução não operacional, adequandoa por meio de programas computacionais específicos (Datamine, Vulcan, MineSight, AutoCad,etc). A grande preocupação do projetista é não fugir da geometria proposta pela otimização de cava, balanceando possíveis perdas de minério e incrementos de estéril. De maneira geral, o aumento aceitável da relação estéril-minério não deve ultrapassar a 15% ao valor da cava não operacional escolhida. Sequenciamento de Lavra Os planos de lavra plurianuais ou os planos baseados em seqüências mássicas são fundamentais para a comprovação de que cava final operacional pode ser lavrada em sua totalidade, sem comprometer as especificações técnicas-econômicas e também para a maximização do valor presente do empreendimento. Objetivando a exeqüibilidade da cava final, procura-se fazer uma seqüência de lavra automática utilizando programas de programação dinâmica e/ou otimização de função (NPV- Scheduling, Cronos, Geopit, etc...), cujo objetivo é a estabilização por períodos dos parâmetros operacionais (relação estéril-minério, movimentação total, movimentação de tipos de minério,etc...) e dos parâmetros de qualidade química dos minérios. Em geral, a partir destes

10 planos geométricos, fazemos a operacionalização dos primeiros cinco anos e de cinco em cinco anos até a exaustão. Figura 5: Cava operacionalizada da Mina do Brucutu. Objetivando a maximização do empreendimento procura-se utilizar da via otimizante do programa de geração de cavas em períodos operacionais de parâmetros estáveis. Em geral, a seqüência ótima segue a linha de priorização dos altos teores (menor investimento operacional para beneficiamento e maiores recuperações em massa) e menores relações estéril-minério (menores custos) visando a antecipação do fluxo de capital. FeGL (%) S equenciament o de L avra - NP V Scheduler Mina de Brucutu - Fevereiro de 2004 Gráfico F erro Global Ano Real Mínimo Meta Máximo Operac. Figura 6: Estratégia de seqüenciamento de mina e comparação com a seqüência operacional.

11 MONITORAMENTO DAS RESERVAS No monitoramento das reservas estamos interessados em saber se o modelo estimado tem representado a realidade de produção. Este monitoramento é feito a partir de reconciliações periódicas e do controle de qualidade das frentes de lavra. Reconciliação O objetivo desta verificação é certificar que o modelo declarado está consistente com os valores apontados pelas vias de produção. Esta técnica consiste do acompanhamento entre a realização do plano e a programação de lavra dos planos elaborados, bem como da validação do modelo utilizado para a declaração de reserva através da comparação dos volumes efetivamente lavrados de um determinado período. Existem dois momentos em que são feitos testes reconciliatórios. Primeiro, a equipe de geologia, quando reconstitui o modelo de recursos até a superfície original em jazidas que estão operando, procura comparar o histórico produzido com a valorização do minério entre a topografia original e atual. Em um segundo momento, a equipe de planejamento de mina compara anualmente, mina por mina, o efetivamente lavrado de minério e estéril com o a valorização do modelo de reserva entre a topografia do início e final do ano avaliado. Reconciliação Produzido/Estimado (%) ROM Total CA MM CE FN AL AG GS TO CA MM CE FN AL AG GS TO Minas do Sistema Sul Figura 7: Reconciliação (produzido/estimado) das reservas de minério de ferro do Sistema Sul, durante os anos de 2002 e Admitimos, na Diretoria de Ferrosos do Sistema Sul, como aceitável, o desvio dos parâmetros analisados em até 10%. Valores mais altos deverão desencadear um conjunto de ações para identificação dos desvios e podendo chegar a tomada de decisão de realização de pesquisas complementares e/ou reinterpretação do modelo de recursos.

12 Controle de Qualidade de Mina Os trabalhos de controle de qualidade de mina incluem os mapeamentos e amostragens sistemáticas das frentes de lavra e a programação diária dos blocos a serem lavrados. No mapeamento de mina é feito um levantamento rotineiro dos contatos geológicos nos avanços de lavra sendo esta informação incorporada aos mapas geológicos de superfície e às seções do modelo geológico. As amostragens sistemáticas de mina seguem uma malha bem mais fechada que a sondagem e são coletadas em canaletas, trincheiras e/ou furos de sonda de pequena profundidade. Estas amostras tem aproximadamente o mesmo suporte (comprimento e massa coletada) das amostras de sondagem. De posse das amostras de frente e dos mapeamentos geológicos, o modelo de recurso deve ser atualizado periodicamente (na sua porção superficial) refazendo-se o modelo de blocos e a estimativa de recursos. Este modelo atualizado serve de base para os planos de lavra de curto prazo e para a programação diária da lavra. No trabalho de controle de qualidade de mina o modelo global de recursos e reservas é monitorado dia a dia e comparado com a produção, se configurando em um importante item de verificação e validação do modelo. CONCLUSÃO A padronização dos procedimentos de estimativa e monitoramento das reservas de minério de ferro do Sistema Sul CVRD teve início à poucos anos e a maior parte das reservas já foram estimadas segundo critérios que seguem um guia para verificação e certificação de todas as etapas do trabalho. Estes procedimentos tem a finalidade de garantir a qualidade do modelo de recursos e de reservas, fator crítico na determinação dos resultados financeiros do projeto de lavra e, portanto, no sucesso do empreendimento mineiro. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CIM (2002) Estimation of Mineral Resources and Mineral Reserves Best Practice Guidelines, CIM, 30 p. Dorr, J. N Supergene Iron Ores of Minas Gerais, Brazil. Economic Geology, 59: pp Dorr, J. N Nature and Origin of the High-Grade Hematite Ores of Minas Gerais, Brazil. Economic Geology, 60: pp Edwards, A.C. (Ed.) (2001) Mineral Resource and Ore Reserve Estimation The AusIMM Guide to Good Practice, Monograph 23, 720 p. Guimarães, M.L.V.. e colaboradores (2001) Controle Químico e Granulométrico no Minério de Ferro das Minas de Itabira. Ferramentas de Suporte ao Planejamento e Controle de Qualidade de Mina, 2º Seminário de Planejamento de Lavra, CVRD, Edição em CD ROM, 10 p. JORC (1999) Australasian Code for Reporting of Identified Mineral Resources and Ore Reserves. AusIMM, AIG, MCA, 16 p.

ELABORAÇÃO DO MODELO DE BLOCOS DE CURTO PRAZO POR FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DA MINA CASA DE PEDRA - CSN

ELABORAÇÃO DO MODELO DE BLOCOS DE CURTO PRAZO POR FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DA MINA CASA DE PEDRA - CSN RESUMO ELABORAÇÃO DO MODELO DE BLOCOS DE CURTO PRAZO POR FAIXAS GRANULOMÉTRICAS DA MINA CASA DE PEDRA - CSN Marcos Vinícius Borges, CSN, Geólogo. marcos.vinicius@csn.com.br Marisa Rangel de Sousa, CSN,

Leia mais

UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL

UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL Josué Mesquita UFMG josue.engminas@hotmail.com Cláudio Lúcio UFMG cpinto@demin.ufmg.br SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

Leia mais

Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação

Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação Agenda Objetivo Descrição do Problema Caso Base Resultados Conclusão Trabalhos Futuros Objetivo Descrição

Leia mais

Projeto Seara APRESENTAÇÃO

Projeto Seara APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO Alvo Seara cons.tui-se em um prospecto de minério de ferro com potencial geológico ~ 250Mt@27-55%Fe de propriedade da Mineração Seara Ltda. Os minérios têm vocação para a geração de até 70%

Leia mais

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL

PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL PROJETO SEARA ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE AMOSTRA DE ITABIRITO FRIÁVEL Introdução O Projeto Seara consiste na avaliação de uma formação ferrífera com aproximadamente 3,6 km de extensão

Leia mais

Parte 1 Modelagem numérica e suas aplicações nas engenharias

Parte 1 Modelagem numérica e suas aplicações nas engenharias Parte 1 Modelagem numérica e suas aplicações nas engenharias Capítulo 1 Krigagem ordinária aplicada à estimativa de um inventário mineral de calcário Paulo Elias Carneiro Pereira 1 Isabela Oliveira 3

Leia mais

DNPM nº /2013, Alvará nº 1.134/2014 de 06/02/2014. Área 79,29 ha. Fazenda Cidreira Zona Rural Mariana

DNPM nº /2013, Alvará nº 1.134/2014 de 06/02/2014. Área 79,29 ha. Fazenda Cidreira Zona Rural Mariana Oportunidade de investimento em Minério de Ferro Localização: DNPM nº 830.872/2013, Alvará nº 1.134/2014 de 06/02/2014. Área 79,29 ha. Fazenda Cidreira Zona Rural Mariana De Mariana pela MG-129, a 7 Km

Leia mais

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Situações em que o interesse na avaliação da incerteza não se resume a um ponto, mas a um conjunto de pontos simultaneamente. Com a krigagem é possível a

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LAVRA DE MINAS CHAVE DE RESPOSTAS

PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LAVRA DE MINAS CHAVE DE RESPOSTAS Universidade Federal de Ouro Preto PROCESSO SELETIVO DE MESTRADO 2019 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 22/01/2019 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LAVRA DE MINAS CHAVE DE RESPOSTAS Instruções aos candidatos: 1)

Leia mais

Questões concursos

Questões concursos Questões concursos Grandezas radiométricas Índices de vegetação Classificação Concurso Público para Pesquisador do IMB Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos 25. A

Leia mais

A JAZIDA As Minas estão localizadas nos estados de Minas Gerais e Bahia. Beneficiamento Jazida Lavra Transportes Minério AS JAZIDAS tem uma área com 5.238 hectares e com uma extensão de 5,380 quilômetros

Leia mais

PESQUISA MINERAL I. Professora: Thaís Dornelas

PESQUISA MINERAL I. Professora: Thaís Dornelas PESQUISA MINERAL I Professora: Thaís Dornelas Unidade 05 PESQUISA MINERAL Conceitos básicos de prospecção mineral EMENTA Fundamentos da pesquisa mineral (conceitos básicos) Métodos de pesquisa mineral

Leia mais

MMX Mineração e Metálicos S.A. Notas Explicativas aos Relatórios de Certificação de Recursos e Reservas. Maio/07

MMX Mineração e Metálicos S.A. Notas Explicativas aos Relatórios de Certificação de Recursos e Reservas. Maio/07 MMX Mineração e Metálicos S.A. Notas Explicativas aos Relatórios de Certificação de Recursos e Reservas Maio/07 Introdução O objetivo deste relatório é apresentar um resumo dos relatórios da Auditoria

Leia mais

Estudo de Caso. Disposição de rejeitos em cavas exauridas utilizando o método de empilhamento drenado

Estudo de Caso. Disposição de rejeitos em cavas exauridas utilizando o método de empilhamento drenado Estudo de Caso Disposição de rejeitos em cavas exauridas utilizando o método de empilhamento drenado Empresa: ArcelorMittal Mineração Serra Azul Endereço: Rod. BR 381 - KM 533, Saída 522 - Fazenda Córrego

Leia mais

, , , , ,00

, , , , ,00 A EMPRESA Constituída em 2005 a DRILLGEO é especializada em Sondagem Rotativa Diamantada com Testemunhagem Contínua. Criada por acionistas oriundos da Congel, tradicional empresa do ramo de sondagem brasileira

Leia mais

3DS Learning Solutions Course Catalog

3DS Learning Solutions Course Catalog 1 ggggfffff 3DS Learning Solutions Course Catalog Confira abaixo nosso catálogo com os principais cursos oferecidos pela GEOVIA no Brasil. Além dos listados podemos também desenvolver cursos customizados

Leia mais

NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02. Lavra a Céu Aberto

NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02. Lavra a Céu Aberto NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02 Lavra a Céu Aberto Introdução NRM 02 2.1 Generalidades 2.2 Bancadas e Taludes 2.3 Controle Topográficos

Leia mais

4 Deslocamentos gerados pela escavação

4 Deslocamentos gerados pela escavação 4 Deslocamentos gerados pela escavação 4.1. Introdução Neste capítulo são analisados os campos de deslocamentos gerados no maciço rochoso devido à escavação da mineração Pampa de Pongo, Peru, que atualmente

Leia mais

Laboratório 5 Geoestatística Linear. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro

Laboratório 5 Geoestatística Linear. Disciplina. Introdução ao Geoprocessamento SER 300. Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro Laboratório 5 Geoestatística Linear Disciplina Introdução ao Geoprocessamento SER 300 Prof. Antonio Miguel Vieira Monteiro Aluno: Matheus Caetano Rocha de Andrade INPE, São José dos Campos. Junho, 2013.

Leia mais

Mineração. Utilização de variável mineralógica na estimativa de reservas de minério de ferro. Abstract. Resumo

Mineração. Utilização de variável mineralógica na estimativa de reservas de minério de ferro. Abstract. Resumo Mineração Utilização de variável mineralógica na estimativa de reservas de minério de ferro Walmir Carvalho Pereira Eng. Chefe do Depto. de Planejamento de Mina, MSc - Samarco Mineração S.A. E-mail: walmir@samarco.com.br

Leia mais

GEOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO VALE DO RIO PARDO DISTRITO FERRÍFERO DO NORTE DE MINAS GERAIS

GEOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO VALE DO RIO PARDO DISTRITO FERRÍFERO DO NORTE DE MINAS GERAIS GEOLOGIA E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO VALE DO RIO PARDO DISTRITO FERRÍFERO DO NORTE DE MINAS GERAIS A Sul Americana de Metais E NÃO SABENDO QUE ERA IMPOSSÍVEL, FOI LÁ E FEZ A Sul Americana de Metais Subsidiária

Leia mais

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DE DISPERSÃO EM PILHAS DE BLENDAGEM UTILIZANDO SIMULAÇÃO GEOESTATÍSTICA

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DE DISPERSÃO EM PILHAS DE BLENDAGEM UTILIZANDO SIMULAÇÃO GEOESTATÍSTICA ANÁLISE DA VARIÂNCIA DE DISPERSÃO EM PILHAS DE BLENDAGEM UTILIZANDO SIMULAÇÃO GEOESTATÍSTICA Diego Machado Marques, UFRGS, diegommarques@yahoo.com.br João Felipe C. L. Costa, UFRGS, jfelipe@ufrgs.br Introdução

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROJETOS DE DIPLOMAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROJETOS DE DIPLOMAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA PROJETOS DE DIPLOMAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS FABRÍCIO PEREIRA PELLISSARI LEANDRO LUIZ REINEHR JORDANO AUGUSTO TORRIANI KUSSLER JOSÉ

Leia mais

KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM INDICADORA (Krigagem da Indicatriz)

KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM INDICADORA (Krigagem da Indicatriz) Avaliação dos valores médios das variáveis que definem um recurso natural: krigagem ordinária. E para características extremas? Para valores acima, ou abaixo, de valores de corte? KRIGAGEM INDICATIVA KRIGAGEM

Leia mais

GRADE HORÁRIA 1º SEMESTRE DE 2017

GRADE HORÁRIA 1º SEMESTRE DE 2017 1 º Período - 1 º Semestre Turno: Noite Sala: N º de Alunos: Introdução ao Cálculo Química Geral Introdução ao Cálculo Introdução à Engenharia Geometria Analítica e Álgebra Linear Introdução ao Cálculo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS CAMPUS CONGONHAS CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS EDITAL Nº 062/2014 MINERAÇÃO ÁREA 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS CAMPUS CONGONHAS CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS EDITAL Nº 062/2014 MINERAÇÃO ÁREA 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL MINAS GERAIS CAMPUS CONGONHAS CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS EDITAL Nº 062/2014 MINERAÇÃO ÁREA 1 Cargo: Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

Leia mais

5 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS

5 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS 97 5 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS 5.1. Modelagem geológica da área Neste estudo utilizaram-se 162 sondagens, das quais 96 sondagens são curtas (feitos no interior da mina) e 66 sondagens são longas

Leia mais

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO

Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Incerteza local e incerteza espacial SIMULAÇÃO Situações em que o interesse na avaliação da incerteza não se resume a um ponto, mas a um conjunto de pontos simultaneamente. Com a krigagem é possível a

Leia mais

Disciplina SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Relatório - Laboratório 5 : Geoestatística Linear

Disciplina SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Relatório - Laboratório 5 : Geoestatística Linear Disciplina SER 300 Introdução ao Geoprocessamento Relatório - Laboratório 5 : Geoestatística Linear Aluna: Camille Lanzarotti Nolasco Junho/ 2011 1 INTRODUÇÃO No presente laboratório foi possível aplicar

Leia mais

GEOLOGIA: de amostras a modelo de blocos

GEOLOGIA: de amostras a modelo de blocos Modeling path from Assays to Blocks GEOLOGIA: de amostras a modelo de blocos VI Seminário Prominas MineSight Brasil Prominas - Projetos e Serviços de Mineração Ltda www.prominas.net Julho/2012 Belo Horizonte-MG

Leia mais

Gestão de Recursos Hídricos na Mineração

Gestão de Recursos Hídricos na Mineração Conceição Mine / Itabira, MG (2012) Gestão de Recursos Hídricos na Mineração Maria Luiza Silva Ramos 1 1. Panorama da produção da Vale e a Importância da Água na Mineração de Ferro 3. Monitoramento dos

Leia mais

Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano

Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano XIX Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Geológica e de Minas Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano André Oliveira

Leia mais

2.1. Exploração Mineral

2.1. Exploração Mineral 2.1. Exploração Mineral 41 Figura 2.8 Exemplo de um sólido tridimensional formado pela união de seções geológicas interpretadas a partir de informações de sondagens. Fonte: Adaptado de (HALDAR, 2013) A

Leia mais

MINERAÇÃO. Setembro 2008

MINERAÇÃO. Setembro 2008 MINERAÇÃO Setembro 2008 Localizaçã ção Serra Azul 2 Localizaçã ção o e Logística Belo Horizonte Conceição do Mato Dentro Itabira Sabará Ipatinga EFVM ES Itaúna Mineraçã ção Jeceaba Mariana Mineroduto Anchieta

Leia mais

PMI-3325 Lavra a Céu-Aberto MODELO GEOLÓGICO E EXERCÍCIO PRÁTICO. Carlos Henrique Xavier Araujo e Erbertt Barros Bezerra

PMI-3325 Lavra a Céu-Aberto MODELO GEOLÓGICO E EXERCÍCIO PRÁTICO. Carlos Henrique Xavier Araujo e Erbertt Barros Bezerra PMI-3325 Lavra a Céu-Aberto MODELO GEOLÓGICO E EXERCÍCIO PRÁTICO Carlos Henrique Xavier Araujo e Erbertt Barros Bezerra Nas aulas anteriores: Introdução; Informações de desenho de cava; Lavra em tiras

Leia mais

EXECUÇÃO DE PLANOS OPERACIONAIS UTILIZANDO SIMULAÇÃO CONDICIONAL

EXECUÇÃO DE PLANOS OPERACIONAIS UTILIZANDO SIMULAÇÃO CONDICIONAL EXECUÇÃO DE PLANOS OPERACIONAIS UTILIZANDO SIMULAÇÃO CONDICIONAL Rondinelli Sousa, USP, Mestrando. Carlos Carrasco, USP, Mestrando. Giorgio de Tomi, USP, Prof. Associado. Departamento de Engenharia de

Leia mais

CAPÍTULO 6 RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / Conteúdo

CAPÍTULO 6 RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / Conteúdo RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS 1973 / 2002 Conteúdo CONCEITUAÇÃO RECURSOS E RESERVAS ENERGÉTICAS BRASILEIRAS EM 31.12.2002 RECURSOS E RESERVAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL POTENCIAL HIDRELÉTRICO RECURSOS

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005

BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2006 ano base 2005 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 26 ano base 25 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA MME Aerogeradores em Fortaleza fotógrafo: Marcus Almeida 6 87 Recursos e Reservas Energéticas 1974 / 25 Conceituação Recursos e

Leia mais

KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM INDICATIVA (Krigagem da Indicatriz)

KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM INDICATIVA (Krigagem da Indicatriz) Avaliação dos valores médios das variáveis que definem um recurso natural: krigagem ordinária. E para características extremas? Para valores acima, ou abaixo, de valores de corte? KRIGAGEM INDICADORA KRIGAGEM

Leia mais

3DS Learning Solutions Course Catalog. GEOVIA GEMS Catálogo de Cursos Brasil

3DS Learning Solutions Course Catalog. GEOVIA GEMS Catálogo de Cursos Brasil GEOVIA GEMS Catálogo de Cursos Brasil 1 Cursos GEMS Fundamentos 3 GEMS Modelamento Geológico 4 GEMS Modelo de Blocos e Volumetrics 5 GEMS Geoestatística 6 GEMS Pit Design 7 GEMS Plotagem 8 GEMS Cut Evaluation

Leia mais

Laboratório Nº 5. A geoestatística permite descrever a continuidade espacial, a qual é uma característica

Laboratório Nº 5. A geoestatística permite descrever a continuidade espacial, a qual é uma característica Laboratório Nº 5 INTRODUÇAO A geoestatística permite descrever a continuidade espacial, a qual é uma característica essencial de muitos fenómenos naturais. Modelos inferenciais para este objetivo vêm sendo

Leia mais

NOVA SISTEMÁTICA DE LAVRA PARA A MINERAÇÃO DA GIPSITA DO ARARIPE

NOVA SISTEMÁTICA DE LAVRA PARA A MINERAÇÃO DA GIPSITA DO ARARIPE 1 FÓRUM DE DESENVOLVIMENTO DO POLO GESSEIRO DO ARARIPE NOVA SISTEMÁTICA DE LAVRA PARA A MINERAÇÃO DA GIPSITA DO ARARIPE Prof. Júlio César de Souza Engenheiro de Minas Doutor em Engenharia Professor de

Leia mais

Plano de Ação de Emergência de

Plano de Ação de Emergência de Plano de Ação de Emergência de Barragens TÉCNICAS E e TEORIA Auscultação MODERNA Elaboração DE AMOSTRAGEM e Monitoramento NA MINERAÇÃO contato@institutominere.com.br www.institutominere.com.br 31. 3657-5578

Leia mais

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios

PMI INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de Lista de exercícios PMI3101 - INTRODUÇÃO À ENGENHARIA APLICADA À INDÚSTRIA MINERAL Prof. Maurício Guimarães Bergerman 1 o semestre de 2015 Revisão de conceitos básicos Lista de exercícios 1) Qual o teor máximo de ferro de

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Divisão de Sensoriamento Remoto. Geoprocessamento. Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS Divisão de Sensoriamento Remoto Geoprocessamento Relatório do Laboratório 5: Geoestatistica Linear Fátima Lorena Benítez Ramírez Professores Responsáveis: Dr.

Leia mais

4.5 Elaboração do Inventário Mineral de Teores

4.5 Elaboração do Inventário Mineral de Teores 4.5. Elaboração do Inventário Mineral de Teores 99 à modelagem. Figura 4.8 Parâmetros para a determinação das coordenadas dos pontos estimados no addcoord. 4.5 Elaboração do Inventário Mineral de Teores

Leia mais

LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN

LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN LIFE OF MINE METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO MINERAL INTEGRAL DA ANGLO AMERICAN Plc. 0 INTRODUÇÃO 1 A Anglo American Plc: Fundada em 1917 na África do Sul, a Anglo American é um dos maiores grupos de mineração

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO RECURSOS MINERAIS FERROSOS

Leia mais

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: Escola de Minas Brasil

Rem: Revista Escola de Minas ISSN: Escola de Minas Brasil Rem: Revista Escola de Minas ISSN: 0370-4467 editor@rem.com.br Escola de Minas Brasil Ascarza Flores, Belisario; Eyer Cabral, Ivo Análise de sensibilidade na otimização econômica de uma cava Rem: Revista

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Avaliação de Classificação

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Avaliação de Classificação Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER 204 - ANO 2018 Avaliação de Classificação Camilo Daleles Rennó camilo@dpi.inpe.br http://www.dpi.inpe.br/~camilo/estatistica/ Classificação e Incerteza

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO DE MODELO DE BLOCOS MENSAL POR SEMANAL COM FOCO NA REDUÇÃO DE DESVIOS DO ROM ALIMENTADO*

SUBSTITUIÇÃO DE MODELO DE BLOCOS MENSAL POR SEMANAL COM FOCO NA REDUÇÃO DE DESVIOS DO ROM ALIMENTADO* 332 SUBSTITUIÇÃO DE MODELO DE BLOCOS MENSAL POR SEMANAL COM FOCO NA REDUÇÃO DE DESVIOS DO ROM ALIMENTADO* Mozart Henrique Teixeira 1 Frederico Augusto Rosa do Carmo 2 Sidney Wallace Marques dos Santos

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

XI NOVOS CASOS DE SUCESSO EM EXPLORAÇÃO MINERAL E DESENVOLVIMENTO DE MINAS NO BRASIL. Ouro Preto MG, 23 de maio de 2012

XI NOVOS CASOS DE SUCESSO EM EXPLORAÇÃO MINERAL E DESENVOLVIMENTO DE MINAS NO BRASIL. Ouro Preto MG, 23 de maio de 2012 XI NOVOS CASOS DE SUCESSO EM EXPLORAÇÃO MINERAL E DESENVOLVIMENTO DE MINAS NO BRASIL Ouro Preto MG, 23 de maio de 2012 1 Agenda 1. INTRODUÇÃO Localização Histórico 2. PROVÍNCIA CUPRÍFERA DO VALE DO RIO

Leia mais

RECONCILIAÇÃO: ESTUDO DE CASO NAS MINAS DE FERRO DE CARAJÁS

RECONCILIAÇÃO: ESTUDO DE CASO NAS MINAS DE FERRO DE CARAJÁS RECONCILIAÇÃO: ESTUDO DE CASO NAS MINAS DE FERRO DE CARAJÁS João Augusto Hilário, CVRD, Planejamento de Lavra a Longo Prazo, DIMA joao.hilario@cvrd.com.br Tamara Abdala, CVRD, Engenharia de Produtos, DIFN

Leia mais

ALÉM DA RECONCILIAÇÃO UMA ABORDAGEM PRÓ- ATIVA NA UTILIZAÇÃO DE DADOS DE MINAS

ALÉM DA RECONCILIAÇÃO UMA ABORDAGEM PRÓ- ATIVA NA UTILIZAÇÃO DE DADOS DE MINAS ALÉM DA RECONCILIAÇÃO UMA ABORDAGEM PRÓ- ATIVA NA UTILIZAÇÃO DE DADOS DE MINAS Autor: Craig Morley (CEO Snowden) Apresentador: Paulo Laymen (Engenheiro de Minas Snowden) INTRODUÇÃO Reconciliação Tradicional

Leia mais

Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / 2000

Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / 2000 Ministério da Ciência e Tecnologia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Análise Espacial de Dados Geográficos Laboratório Módulo: Geoestatística Linear Referência Banco de dados São Carlos Doc LAB_Geo.doc

Leia mais

EMISSÃO: DIRETRIZ TÉCNICA

EMISSÃO: DIRETRIZ TÉCNICA 3 1 de 16 DIRETRIZ TÉCNICA : AGS-BR Diretriz 004/2018 TITULO: SONDAGEM A PERCUSSÃO (SP) ENTREGA DOS RESULTADOS. REFERÊNCIAS: A presente Diretriz deve ser complementada, no que não for conflitante, com:

Leia mais

Considerações sobre amostragem de rochas

Considerações sobre amostragem de rochas Escolha do Tipo de Amostragem Considerações sobre amostragem de rochas Geoquímica de Rochas 2007 No geral, a seleção do tipo de amostragem e a definição de parâmetros para tanto se faz por: Forma e tamanho

Leia mais

RESENHA 1. Aluno: Rodrigo de Almeida Muniz Doutorando: Engenharia de Sistemas Agrícolas

RESENHA 1. Aluno: Rodrigo de Almeida Muniz Doutorando: Engenharia de Sistemas Agrícolas RESENHA 1 Aluno: Rodrigo de Almeida Muniz Doutorando: Engenharia de Sistemas Agrícolas VARIABILIDADE ESPACIAL DO ESTOQUE DE CARBONO NOS TABULEIROS COSTEIROS DA PARAÍBA: SOLO SULTIVADO COM CANA DE AÇÚCAR.

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE MINAS E CONSTRUÇÃO CIVIL GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE MINAS E CONSTRUÇÃO CIVIL GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE MINAS E CONSTRUÇÃO CIVIL GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MINAS LUCAS ROBÉRIO BERNARDES SILVA ESTUDO DO IMPACTO CAUSADO NO RESULTADO DO

Leia mais

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Geologia CAP 4 Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Uso das rochas Britagem em pedreira de basalto Uso das rochas A importância e a utilização das rochas e dos depósitos

Leia mais

Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear

Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear 0 INPE-SER-300- Introdução ao Geoprocessamento Dr. Antônio Miguel Vieira Monteiro e Dr. Claudio Barbosa Laboratório 5 Analise Espacial de Dados Geográficos Geoestatística Linear Thamy Barbara Gioia INPE

Leia mais

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico

Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico Influência das concentrações de amina e de amido e do ph na flotação de minérios de ferro da Mina do Pico E. B. CASTRO 1 ; M. R. CRUZ 1 ; A. E. C. PERES 2 ; H. D. G. TURRER 2 (1) Minerações Brasileiras

Leia mais

IMPACTO DO EFEITO SUPORTE NA ESTIMATIVA DE UMA RESERVA MINERAL

IMPACTO DO EFEITO SUPORTE NA ESTIMATIVA DE UMA RESERVA MINERAL CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS UNIDADE ARAXÁ MARIANA PAULA ROSSINI DE OLIVEIRA IMPACTO DO EFEITO SUPORTE NA ESTIMATIVA DE UMA RESERVA MINERAL ARAXÁ/MG 2018 MARIANA PAULA ROSSINI

Leia mais

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006)

Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) LISTA DAS FIGURAS Figura 1 Mapa de localização do Depósito Pilar (fonte: arquivos MSOL/2006) Figura 2 - Mapa geológico simplificado do Cráton do São Franciso (segundo Schobbenhaus e Bellizzia, 2000); Limites

Leia mais

LABORATÓRIO 5 ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS

LABORATÓRIO 5 ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS LABORATÓRIO 5 ANÁLISE ESPACIAL DE DADOS GEOGRÁFICOS João Bosco Coura dos Reis Registro nº: 130.362 Exercícios para avaliação parcial na disciplina de Introdução ao Geoprocessamento (SER-300) do Curso de

Leia mais

2º Período Eixo Disciplina CH/aula Pré-requisito Co-requisito 2 Física I 60 Cálculo I 7 Introdução à Prática Experimental 30 X X

2º Período Eixo Disciplina CH/aula Pré-requisito Co-requisito 2 Física I 60 Cálculo I 7 Introdução à Prática Experimental 30 X X ENGENHARIA DE MINAS Atualização em abril/2016 Válida para 1º/2016 MATRIZ CURRICULAR 1º Período 6 Contexto Social e Profissional do Engenheiro de 30 Minas 2 Química 60 Laboratório de Química 6 Português

Leia mais

Modelo matemático e algoritmo de apoio para auxílio ao sequenciamento e programação de lavra com alocação de equipamentos de carga

Modelo matemático e algoritmo de apoio para auxílio ao sequenciamento e programação de lavra com alocação de equipamentos de carga Modelo matemático e algoritmo de apoio para auxílio ao sequenciamento e programação de lavra com alocação de equipamentos de carga MSc. Arthur Andrade Prof. Dr. Miguel Santoro (USP) Prof. Dr. Giorgio de

Leia mais

ENGENHARIA DE MINAS Atualização em dezembro/2018 Válida para 2018/2 º

ENGENHARIA DE MINAS Atualização em dezembro/2018 Válida para 2018/2 º ENGENHARIA DE MINAS Atualização em dezembro/2018 Válida para 2018/2 º MATRIZ CURRICULAR 1º Período 6 4ENGM.101 Contexto Social e Profissional do Engenheiro 30 de Minas 2 4ENGM.102 Química 60 Laboratório

Leia mais

Diagnóstico do Estado de Projeto, Construção e Manutenção de Estradas de Mina de Minério de Ferro no Quadrilátero Ferrífero Caso Complexo de Itabira

Diagnóstico do Estado de Projeto, Construção e Manutenção de Estradas de Mina de Minério de Ferro no Quadrilátero Ferrífero Caso Complexo de Itabira Diagnóstico do Estado de Projeto, Construção e Manutenção de Estradas de Mina de Minério de Ferro no Quadrilátero Ferrífero Caso Complexo de Itabira Maíra dos Santos Reis Waldyr Lopes de Oliveira Filho

Leia mais

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE

Leia mais

SEQUENCIAMENTO DE LAVRA TRIMESTRAL NA MINA FÁBRICA - VALE AGOSTO DE 2008

SEQUENCIAMENTO DE LAVRA TRIMESTRAL NA MINA FÁBRICA - VALE AGOSTO DE 2008 SEQUENCIAMENTO DE LAVRA TRIMESTRAL NA MINA FÁBRICA - VALE AGOSTO DE 2008 OBJETIVO GERAR PLANOS SEQUENCIAIS TRIMESTRAIS A PARTIR DO PLANO ANUAL DE 2009 LOCALIZAÇÃO América do Sul UBICACIÓN QUADRILÁTERO

Leia mais

OTMIZAÇÃO DE DESMONTE COM UTILIZAÇÃO DE ESPOLETA ELETRÔNICA AUTORES

OTMIZAÇÃO DE DESMONTE COM UTILIZAÇÃO DE ESPOLETA ELETRÔNICA AUTORES OTMIZAÇÃO DE DESMONTE COM UTILIZAÇÃO DE ESPOLETA ELETRÔNICA AUTORES RICARDO SILVA DANILO VIEIRA Não há dúvidas que o processo de Perfuração e Desmonte, como principal elo da cadeia produtiva mineira, possui

Leia mais

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para

CAPÍTULO 5 RESULTADOS. São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para CAPÍTULO 5 RESULTADOS São apresentados neste Capítulo os resultados obtidos através do programa Classific, para as imagens coletadas no verão II, período iniciado em 18/01 e finalizado em 01/03 de 1999,

Leia mais

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem

COKRIGAGEM. Aplicação da cokrigagem COKRIGAGEM Procedimento geoestatístico segundo o qual diversas variáveis regionalizadas podem ser estimadas em conjunto, com base na correlação espacial entre si. É uma extensão multivariada do método

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Um Pouco de Estatística Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com Populações, Amostras e Distribuições População Amostra

Leia mais

Referência Banco de dados FioCruz Doc LAB1_GEO.doc. Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / Revisão Versão Data

Referência Banco de dados FioCruz Doc LAB1_GEO.doc. Autor Eduardo C. G. Camargo Versão 1.0 Data DEZ / Revisão Versão Data Ministério da Ciência e Tecnologia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Análise Espacial de Dados Geográficos Laboratório Módulo: Geoestatística Linear Referência Banco de dados FioCruz Doc LAB_GEO.doc

Leia mais

Duração: 4 anos. Técnico em Meio Ambiente - Campus Laranjal do Jari

Duração: 4 anos. Técnico em Meio Ambiente - Campus Laranjal do Jari Este curso destinase a estudantes que concluíram o Ensino Fundamental em idade escolar regular. A matriz curricular oferta componentes (disciplinas) da formação geral e da formação profissional, obedecendo

Leia mais

ANÁLISES DE DIFERENTES AMOSTRAGENS NO APRIMORAMENTO DE ESTIMATIVAS DE MODELAGEM GEOESTATÍSTICA NA DEMANDA POR TRANSPORTES

ANÁLISES DE DIFERENTES AMOSTRAGENS NO APRIMORAMENTO DE ESTIMATIVAS DE MODELAGEM GEOESTATÍSTICA NA DEMANDA POR TRANSPORTES ANÁLISES DE DIFERENTES AMOSTRAGENS NO APRIMORAMENTO DE ESTIMATIVAS DE MODELAGEM GEOESTATÍSTICA NA DEMANDA POR TRANSPORTES Anabele Lindner Cira Souza Pitombo ANÁLISES DE DIFERENTES AMOSTRAGENS NO APRIMORAMENTO

Leia mais

MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem

MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem TERMOS TÉCNICOST MINERAL É uma substância inorgânica ocorrendo na natureza, mas não necessariamente de origem inorgânica (ex: petróleo e âmbar), a qual tem propriedades físicas e composição química definidas

Leia mais

ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA

ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA ESTIMATIVA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BIOMASSA NA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA Henrique Luis Godinho Cassol SER301 - Análise Espacial de Dados Geográficos INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS CONCLUSÕES

Leia mais

Ângulo da bancada. Ângulo inter-rampa. Largura da. Ângulo global do talude

Ângulo da bancada. Ângulo inter-rampa. Largura da. Ângulo global do talude 1 Introdução 1.1 Definição do Problema Devido ao tamanho das jazidas de minério existentes nas minas a céu aberto, grandes alturas nos taludes finais destas escavações podem ser atingidas (Chuquicamata

Leia mais

PMI-2963 Avaliação de Impactos Ambientais I Prof. Luis Enrique Sánchez Prof. Luís César de Souza Pinto. Caso 8 Mina de calcário

PMI-2963 Avaliação de Impactos Ambientais I Prof. Luis Enrique Sánchez Prof. Luís César de Souza Pinto. Caso 8 Mina de calcário PMI-2963 Avaliação de Impactos Ambientais I Prof. Luis Enrique Sánchez Prof. Luís César de Souza Pinto Trabalho Prático 2. Identificação de impactos e seleção de questões relevantes Caso 8 Mina de calcário

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MINÉRIO DE FERRO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MINÉRIO DE FERRO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MINÉRIO DE FERRO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE DESGASTE EM MATRIZES DE PRENSAGEM DE CHAPAS DE MADEIRA

ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE DESGASTE EM MATRIZES DE PRENSAGEM DE CHAPAS DE MADEIRA ANÁLISE DE TENDÊNCIA DE DESGASTE EM MATRIZES DE PRENSAGEM DE CHAPAS DE MADEIRA Albert Augusto de Assis 1, Osvaldo Cesar Pinheiro de Almeida 2, Adriano Wagner Ballarin 3 1 FCA-UNESP, Botucatu, SP, Brasil.

Leia mais

GEOESTATÍSTICA APLICADA NA AGRICULTURA DE PRECISÃO UTILIZANDO O VESPER

GEOESTATÍSTICA APLICADA NA AGRICULTURA DE PRECISÃO UTILIZANDO O VESPER Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Solos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Departamento de Propriedade Intelectual

Leia mais

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS

MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS MNT: MODELAGEM NUMÉRICA DE TERRENOS LEB 450 Topografia e Geoprocessamento II Prof. Carlos A. Vettorazzi 1. Introdução MODELO : Representação da realidade sob a forma material (representação tangível) ou

Leia mais

Otimização da Fragmentação e Minimização de Vibrações por Mudanças no Grau de Liberdade e Sequenciamento do Desmonte de Carvão no RS

Otimização da Fragmentação e Minimização de Vibrações por Mudanças no Grau de Liberdade e Sequenciamento do Desmonte de Carvão no RS Otimização da Fragmentação e Minimização de Vibrações por Mudanças no Grau de Liberdade e Sequenciamento do Desmonte de Carvão no RS Vitor L Rosenhaim João F. L. Feijó Copelmi Mineração, Ltda Enrique Munaretti

Leia mais

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014)

Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler, J. Fonte: VALE (2014) Quanti'icação de elementos- traço e terras raras em amostras de formações ferríferas do Quadrilátero Ferrífero visando à confecção de materiais de referência Silva, M.R.; de Lena, J.C.; Nalini, H.A.; Enzweiler,

Leia mais

CAVAS DE MINA Uso Para Disposição de Resíduos

CAVAS DE MINA Uso Para Disposição de Resíduos CAVAS DE MINA Uso Para Disposição de Resíduos Possibilidades e Restrições APROVEITAMENTO DA CAVA EXAURIDA DA MUTUCA PARA CO-DISPOSIÇÃO DE REJEITOS E ESTÉRIL APROVEITAMENTO DA CAVA EXAURIDA DA MUTUCA PARA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS Aline Capoani da Silva Cristian Udo Ruppenthal de Souza Jonas Kloeckner ESTUDO DE PRÉ-VIABILIDADE

Leia mais

PMI Projeto de Lavra. Aula 6: Códigos Internacionais de Recursos e Reservas Minerais Prof. Giorgio de Tomi

PMI Projeto de Lavra. Aula 6: Códigos Internacionais de Recursos e Reservas Minerais Prof. Giorgio de Tomi PMI-2049 Projeto de Lavra Aula 6: Códigos Internacionais de Recursos e Reservas Minerais 2017 Prof. Giorgio de Tomi SUMARIO Gestão de Projetos (ultima aula) Evolução da disciplina PMI 2049 Projeto Prático

Leia mais

Planejamento e Otimização de Experimentos

Planejamento e Otimização de Experimentos Planejamento e Otimização de Experimentos Um Pouco de Estatística Descritiva Prof. Dr. Anselmo E de Oliveira anselmo.quimica.ufg.br elcana@quimica.ufg.br Populações, Amostras e Distribuições População

Leia mais

Diego Machado Marques et al. A comprovação da relação volume x variância na homogeneização da sílica em minério de ferro

Diego Machado Marques et al. A comprovação da relação volume x variância na homogeneização da sílica em minério de ferro Diego Machado Marques et al. Mineração A comprovação da relação volume x variância na homogeneização da sílica em minério de ferro (The evidence of the volume x variance relationship in the homogenization

Leia mais

Lista de Exercícios Cap. 2

Lista de Exercícios Cap. 2 Lista de Exercícios Cap. 2 ) Considere os dados de Sexo e Raça para os dados abaixo: Sexo F M M F M F F F M M M M M M F F F M F F F F M M F M M Raça B B B B B B B B B B B B B B B B B P B B B A B B B B

Leia mais

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA

ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ESTRUTURAS GEOTÉCNIAS NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA Ricardo Carneiro NECESSIDADE DE MELHORIA NA GESTÃO PÚBLICA X INCERTEZAS E INSEGURANÇA JURÍDICA + DESLEGALIZAÇÃO CRESCENTE DO DIREITO ASPECTOS AMBIENTAIS

Leia mais

Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio

Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio Tratamento do resíduo da drenagem ácida de mina para recuperação de urânio M. M. Dias a,b ; H. T. Fukuma b ; D.G. Horta a ; R.A.S. Villegas b ; C.H.T. de Carvalho b ; A.C. da Silva b a Universidade Federal

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - FERRO

MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - FERRO ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MINAS E DE PETRÓLEO MATÉRIAS-PRIMAS MINERAIS RECURSOS MINERAIS FERROSOS - FERRO PROPRIEDADES DO FERRO (Fe) Número atômico:

Leia mais

Coleta de dados de campo. Tratamento de dados de campo e Determinação de parâmetros. Geração de sistemas de fraturas

Coleta de dados de campo. Tratamento de dados de campo e Determinação de parâmetros. Geração de sistemas de fraturas 1 Introdução Os problemas de engenharia e geologia relacionados ao fluxo de fluidos e transporte de soluto, muitas vezes envolvem os meios porosos e os meios rochosos, que em sua maioria apresentam-se

Leia mais