A UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE PROTECÇÃO PASSIVA NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS

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1 CMNE/CILAMCE 2007 Porto, 13 a 15 de Junho, 2007 APMTAC, Portugal 2007 A UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS DE PROTECÇÃO PASSIVA NA REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS Luís Guerreiro 1 *, António Craveiro 2 e Miguel Branco 2 1: Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Avenida Rovisco Pais, 1, Lisboa luisg@civil.ist.utl.pt 2: Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Avenida Rovisco Pais, 1, Lisboa Palavras-chave: Protecção sísmica, isolamento de base, dissipadores, reforço sísmico Resumo. A aplicação de sistemas de protecção passiva é um exemplo de metodologia para protecção das estruturas face à acção dos sismos. Os sistemas de protecção passiva mais divulgados são o isolamento de base e o uso de dissipadores viscosos. Neste artigo são analisados vários tipos de sistemas de protecção passiva e é discutida a sua aplicação na reabilitação de estruturas existentes. Nesta discussão são abordados casos de reabilitação de diversos tipos de estruturas. Para finalizar são apresentados dois estudos de aplicação de reabilitação de estruturas existentes, sendo um com isolamento de base e outro com a aplicação de dissipadores viscosos.

2 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos temos assistido a um acréscimo significativo nas intervenções de reforço e reabilitação de estruturas existentes [1]. Este aumento é tanto mais evidente quanto mais desenvolvida é a região em análise. São várias as razões que podem justificar este comportamento: a tomada de consciência sobre a importância de preservar o património construído e com valor histórico, preocupações de ordem ambiental ou o problema da falta de espaço para desenvolvimento das cidades. Sismos recentes revelaram que, nalguns países, as acções sísmicas regulamentares estavam subavaliadas, não garantindo deste modo a segurança das estruturas. Esta conclusão levou à revisão dos regulamentos e trouxe a debate o problema do reforço sísmico das estruturas existentes. Esta situação mostra que o problema do reforço sísmico pode não estar somente relacionado com a segurança de estruturas antigas mas também incluir o estudo do reforço de estruturas recentes. A crescente preocupação acerca da preservação do património histórico e monumental tem conduzido a um incremento na investigação e procura de novas soluções para melhorar a capacidade destas estruturas resistirem aos sismos [2, 3, 4]. A aplicação de sistemas de protecção sísmica no reforço de estruturas constitui um exemplo importante dessas novas tecnologias fruto da investigação desenvolvida. Neste artigo são apresentados os tipos mais representativos de sistemas de protecção passiva. São também apresentados neste artigo dois estudos para reforço sísmico de estruturas com sistemas de protecção passiva. O primeiro refere-se à reabilitação do Farol dos Capelinhos, utilizando isolamento de base. O Farol dos Capelinhos é uma estrutura de alvenaria de pedra e foi recentemente alvo de intervenções de reforço, pois verificou-se que a sua estrutura não apresentava resistência sísmica suficiente face às acções sísmicas regulamentares. Esta estrutura tem cerca de 100 anos e foi danificada quando da erupção do Vulcão dos Capelinhos em 1957/58. O recurso ao isolamento de base foi uma das soluções propostas para reforço da referida estrutura. O segundo estudo refere-se à reabilitação sísmica de um edifício Gaioleiro com base em sistemas viscosos de dissipação de energia. O tipo de edifício em estudo constitui um exemplo representativo de uma topologia muito comum em certas zonas da cidade de Lisboa. Este tipo de edifícios foi construído num período compreendido entre o final do século XIX e o início do século XX e são constituídos por paredes exteriores de alvenaria, piso de madeira e divisórias interiores em tabique. Estes edifícios são particularmente vulneráveis às acções sísmicas, pelo que se justificam estudo relacionados com o seu reforço. 2. SISTEMAS DE PROTECÇÃO PASSIVA Os sistemas de protecção sísmica podem ser divididos em três grandes grupos: sistemas passivos, activos e semi-activos. Os sistemas são designados como passivos se não necessitarem do fornecimento de energia para o seu funcionamento. Em oposição os sistemas activos e semi-activos necessitam de energia fornecida pelo exterior. Neste artigo serão 2

3 somente referidos os sistemas de protecção passiva. Os exemplos mais importantes de sistemas de protecção passiva são o isolamento de base e a aplicação de dispositivos de dissipação de energia. A técnica mais tradicional de reforço sísmico consiste na introdução de elementos resistentes, normalmente constituídos por paredes de betão armado ou pórticos metálicos. Este tipo de intervenção provoca um aumento na rigidez horizontal do conjunto, tendo como consequência um incremento na frequência fundamental o que conduz, na maioria dos casos, a um aumento da solicitação sísmica [5]. A utilização de isolamento de base ou a aplicação de sistemas de dissipação de energia constituem soluções eficientes para a redução do efeito dos sismos sobre as estruturas sem aumentar a sua rigidez global. 2.1 Isolamento de Base O conceito de isolamento de base é muito simples: o sistema de isolamento separa o movimento horizontal da estrutura do movimento horizontal do solo [6]. A separação do movimento é conseguida através da criação de uma camada horizontal deformável localizada entre a base da estrutura e a fundação. Uma das consequências imediatas da introdução desta camada é a redução do valor da frequência própria para valores abaixo da gama de frequências onde o sismo concentra mais energia. A redução da frequência da estrutura tem como consequência a redução das acelerações máximas mas, em contrapartida, conduz a um aumento dos deslocamentos, sendo estes deslocamentos concentrados ao nível do sistema de isolamento. Actualmente são vários os tipos de sistemas de isolamento de base disponíveis no mercado. Destes, os mais populares são: blocos de apoio em borracha de alto amortecimento (HDRB de High Damping Rubber Bearings), blocos de borracha com núcleo de chumbo (LRB de Lead Rubber Bearings) e os sistemas pendulares com atrito (FPS de Friction Pendulum System) (Figura 1). High Damping Lead Rubber Friction Pendular Rubber Bearing Bearing System (HDRB) (LRB) (FPS) Figura 1. Exemplos de Sistemas de Isolamento Embora o isolamento de base tenha tido o seu aparecimento para a protecção sísmica de 3

4 edifícios novos, actualmente são diversas as aplicações desta tecnologia no reforço sísmico de estruturas existentes [6]. O isolamento de base tem sido utilizado na reabilitação de edifícios com valor histórico [7] pois permite melhorar a sua capacidade para resistir aos sismos sem necessitar de grandes intervenções no seu interior, com perturbações mínimas ao nível da arquitectura, preservando as suas características originais. As técnicas mais correntes de reabilitação sísmica são baseadas no reforço dos elementos estruturais. Nalguns casos pode ser mais eficaz tornar a estrutura mais flexível usando por exemplo, isolamento de base [8]. Os primeiros exemplos de reforço sísmico com isolamento de base ocorreram nos Estados Unidos da América, e foram realizados em edifícios do início do século XX. São exemplos deste tipo de intervenção a escola Mackay School of Mines [9], os edifícios de governo das cidades (City Hall) de Oakland [6, 10], Los Angeles [11,12] (Figura 2) e São Francisco [6], entre outros. As principais razões apontadas para a escolha deste tipo de protecção estão relacionadas com a necessidade de manter a traça arquitectónica original. Figura 2. City Hall de Los Angeles (adaptado de [11]) Na Europa existem já diversos casos em estudo, alguns relativos a monumentos, mas os 4

5 exemplos já concretizados são escassos. Um dos exemplos de reforço sísmico com isolamento de base é o reforço de um conjunto de edifícios de betão armado em Nápoles [8] (Figura 3). Figura 3. Exemplo de intervenção em edifício de betão armado com isolamento de base (adaptado de [8]). A elevada rigidez das estruturas de alvenaria permitem facilmente a separação entre o movimento de vibração da estrutura e a base, conseguindo desta forma condições ideias para o isolamento de base. A introdução de isolamento de base em estruturas de alvenaria traz no entanto alguns problemas do ponto de vista construtivo. O primeiro passo deve ser passar pela melhoria das características mecânicas das alvenarias, não só para obter um melhor comportamento final, mas sobretudo para criar as condições necessárias para as operações de corte necessárias à colocação dos aparelhos de apoio [13]. 2.2 Sistemas de Dissipação de Energia A utilização de sistemas de dissipação de energia é uma forma eficaz de reduzir a vulnerabilidade sísmica das estruturas, pois aumenta a sua capacidade de dissipar a energia transmitida pelo sismo. Se a estrutura não possuir nenhum sistema de protecção toda a energia transmitida pelo sismo será dissipada à custa da deformação, elástica ou inelástica, dos elementos estruturais. Esta situação pode provocar danos importantes na estrutura quando esta não tenha capacidade para acomodar as deformações impostas. Com dissipadores de energia, a quantidade de energia a absorver pela estrutura pode ser controlada reduzindo o risco de danos. Os sistemas de dissipação de energia são dispositivos especialmente concebidos para dissipar grandes quantidades de energia sem se deteriorarem, e pode ser agrupados em três grandes classes: dissipadores viscosos, dissipadores histeréticos e dissipadores viscoelásticos. Os dissipadores histeréticos tiram partido da capacidade de deformação plástica dos metais, especialmente do aço. O comportamento destes dispositivos depende da deformação imposta e dissipam energia devido ao comportamento histerético dos metais. Nos dissipadores viscosos a força varia somente com a velocidade. Estes dispositivos não 5

6 garantem qualquer força de restituição, não alterando por isso a rigidez da estrutura. Um dissipador viscoso constitui aquilo que por vezes se designa amortecedor, e é composto por um êmbolo que força o movimento de um fluido dentro de uma câmara cilíndrica. A energia é dissipada pela passagem do fluido através de orifícios no êmbolo, sendo a passagem do fluido forçada pelo movimento do êmbolo. A associação de dissipadores viscosos na estrutura não altera as frequências próprias de vibração do conjunto. Os materiais viscoelásticos são caracterizados por apresentarem simultaneamente propriedades elásticas (força proporcional à deformação) e propriedades do tipo viscoso (forças proporcionais à velocidade) Os dissipadores viscoelásticos são normalmente constituídos por placas de material com características viscoelásticas coladas a chapas de aço e solicitadas ao corte [14] (Figura 4). Os sistemas viscoelásticos são compostos por copolímeros que dissipam energia por deformação ao corte. As características elásticas do material garantem força de restituição enquanto que as propriedades viscosas são responsáveis pela dissipação de energia. CHAPA DE AÇO CHAPA DE AÇO MATERIAL VISCOELÁSTICO Figura 4. Dissipador Viscoelástico (adaptado de [14]). Em edifícios, os dissipadores são normalmente instalados em elementos diagonais associados, na maioria dos casos, a estruturas complementares especialmente concebidas para o efeito. Os dissipadores viscosos, ou os histeréticos, também podem ser utilizados em associação com sistemas de isolamento de base, para melhorar a capacidade global de dissipação de energia do sistema de protecção sísmica. A instalação de sistemas de dissipação em edifícios obriga à existência de uma estrutura porticada de suporte. Este facto não levanta grandes problemas quando a intervenção de reforço se faz num edifício em aço ou em betão armado, pois normalmente já existe uma estrutura resistente à qual se pode facilmente associar os dissipadores [15]. O problema pode 6

7 ser mais difícil de resolver quando se prepara uma intervenção num edifício cuja estrutura resistente é constituída por paredes de alvenaria. Nestes casos é necessário conceber uma estrutura adicional para instalação dos dissipadores, sendo imperioso que esta nova estrutura se mova de forma solidária com a estrutura a proteger. Em edifícios antigos, com pavimentos em madeira, é necessário garantir que todo a estrutura se mova em conjunto, para que o desempenho dos dissipadores seja eficaz. Por este motivo deverão ser implementadas soluções que garantam que os pavimentos se comportam como diafragmas rígidos, garantindo a compatibilidade do movimento das paredes exteriores. 3. O FAROL DOS CAPELINHOS O Farol dos Capelinhos é uma das estruturas mais emblemáticas da Ilha do Faial, nos Açores. A sua construção foi iniciada em 1894 e concluída em O farol é um exemplo de estrutura em alvenaria de pedra e é constituído por uma torre com secção exterior octogonal e circular no interior e um edifício rectangular com dois pisos, na base. A torre tem cerca de 30 metros de altura e a secção transversal tem uma largura de 5.60 metros na base, e 4.80 metros no topo. O interior circular tem um diâmetro interior de 3.00 metros (Figura 5). Figura 5. Vista do Farol dos Capelinhos antes das intervenções de reabilitação. Durante a década de (não existem registos com datas precisas), a estrutura da torre foi reforçada com um anel interior de betão armado, com uma espessura de 15 cm. Durante o período de 1957/58, ocorreram várias erupções vulcânicas muito próximas do Farol, tendo este sofrido danos importantes. As cinzas cobriram parcialmente a estrutura do edifício existente na base, tendo o primeiro piso ficado totalmente soterrado (Figura 6). Desde então o Farol ficou abandonado e parcialmente em ruínas. Uma decisão do Governo Regional para 7

8 transformar o Farol num núcleo museológico evocativo da erupção do vulcão dos Capelinhos, levou ao desenvolvimento de trabalhos para a recuperação do Farol. Estudos preliminares indicaram a necessidade de reforço da estrutura do Farol, para que esta pudesse estar de acordo com as exigências sísmicas regulamentares em vigor. Figura 6. Vista parcial do edifício na base do Farol onde se pode observar a porta original coberta por cinzas. 3.1 Definição do modelo de análise O passo inicial do estudo foi a avaliação da segurança de estrutura antes de qualquer intervenção [16]. Com este objectivo foi desenvolvido um modelo baseado em elementos isotrópicos tridimensionais. Para calibrar o modelo desenvolvido foi realizada uma campanha de ensaios para identificação dinâmica da estrutura. Estes ensaios foram conduzidos no nível mais alto do Farol ao qual foi possível ter acesso, que se situava aproximadamente a 24m de altura. Os registos foram obtidos com vibração ambiente e em regime forçado. A excitação forçada foi induzida pela acção de três pessoas, provocando impulsos numa frequência próxima da frequência própria estimada do Farol. O posterior tratamento dos registos obtidos permitiram identificar as frequências fundamentais de vibração do Farol, para cada uma das direcções horizontais. As frequências identificadas foram 1.15Hz e 2.25Hz, respectivamente nas direcções Norte-Sul e Este-Oeste. A calibração do modelo de elementos finitos foi feita através da comparação dos valores das frequências obtidos no modelo com os respectivos valores registados nos ensaios. Na Figura 7 é apresentada uma vista do modelo utilizado. A definição da geometria foi feita com base em elementos desenhados e em dados recolhidos quando da visita ao local. Para conseguir uma caracterização completa do modelo foi necessário estimar valores para o Módulo de Elasticidade, coeficiente de Poisson e peso específico dos materiais. Para a definição das propriedades do anel de reforço foram considerados valores típicos de um betão fraca qualidade: peso específico de 25kN/m 3 e Módulo de Elasticidade de 25 GPa. Dadas as características observadas da alvenaria foi considerado adequado um valor de 20kN/m 3 para o 8

9 seu peso específico. Com a geometria do modelo definida e assumidos os valores do peso (massa) atrás referidos foram testados diversos valores de Módulo de Elasticidade para a alvenaria até conseguir obter valores de frequências próprias comparáveis com os valores obtidos nos ensaios. Esta metodologia conduziu a um valor de 4.4 GPa para o valor do Módulo de Elasticidade. Nos cálculos foi considerado um valor do coeficiente de Poisson nulo. Secção Transversal Figura 7. Modelo tridimensional do Farol. Após a completa definição do modelo foi realizada a análise sísmica do conjunto. Foi levada a cabo uma análise por sobreposição modal com a acção sísmica definida através dos espectros de resposta regulamentares. Os resultados obtidos mostraram que as tensões normais máximas variavam entre tracções de 1.5MPa e valores de compressão superiores a 3.0MPa. Considerando aceitáveis valores máximos de compressão inferiores a 1.5MPa e valores de tracção máximos da ordem de 0.10 a 0.15MPa, foi concluído ser necessário realizar intervenções de reforço. Na Figura 8 é apresentado um esquema com as tensões normais obtidas numa das análises. Para realizar uma análise mais rigorosa das tensões induzidas pela acção sísmica foi desenvolvido um modelo com capacidade de simular o comportamento não linear dos materiais. Para este estudo foi feita a análise da segurança da secção transversal mais esforçada através de um modelo de fibras. Neste modelo foi considerado resistência nula à tracção, quer para a alvenaria quer para o anel de reforço em betão. No cálculo da distribuição 9

10 das tensões nesta secção foram considerados como esforços actuantes os esforços obtidos na análise linear levada a cabo com o modelo tridimensional atrás descrito. Figura 8. Tensões normais no modelo de base fixa. Com este modelo verificou-se que, para a acção sísmica regulamentar, o equilíbrio só era possível para tensões máximas de compressão nas alvenarias de cerca de 4.0MPa. Para garantir que as tensões na alvenaria não ultrapassassem o valor assumido como limite de 1.5MPa, a acção sísmica considerada não poderia ultrapassar 60% do valor da acção regulamentar. Foi então decidido testar uma solução de isolamento de base para protecção do Farol. 10

11 3.2 Solução com Isolamento de Base Para a protecção sísmica do Farol foi definida uma solução de isolamento baseada na utilização de 8 aparelhos de apoio do tipo HDRB. A frequência de isolamento foi considerada igual a 0.80Hz, ou seja, cerca de um terço da frequência de base fixa. Convém realçar que, de acordo com alguns autores, a relação entre a frequência de base fixa e a frequência de isolamento deve ser próxima de 3 para que seja optimizado o comportamento global da solução [6, 17]. Figura 9. Tensões normais no modelo com isolamento de base. A superfície de isolamento foi considerada localizada na base do Farol, acima do nível superior dos edifícios existentes, ou seja, a cerca de 6.5m do nível do solo. A análise sísmica do Farol isolado foi realizada através de um modelo tridimensional elástico, obtido a partir do modelo desenvolvido para a situação de base fixa. 11

12 Na análise sísmica deste modelo foram obtidas valores de tensão normal dentro dos limites considerados aceitáveis, mesmo para 100% da acção sísmica regulamentar (Figura 9). Em termos de deslocamentos foi registada a deformação máxima no isolamento de base de cerca de 7cm e um deslocamento horizontal máximo no topo de 9.6cm. A introdução do isolamento de base apresenta alguns desafios durante a fase de construção. Para tentar estimar o estado de tensão nas alvenarias durante as fases de construção foi desenvolvido um conjunto de modelos representativos das várias fases da evolução da obra. Estes modelos foram obtidos a partir do modelo completo de base fixa, ao qual se foram retirando gradualmente alguns elementos finitos representativos da zona onde posteriormente seriam inseridos os blocos de apoio. Este estudo, no qual foi considerado somente o peso próprio, revelou a possibilidade de ocorrência de tensões normais elevadas nalguns pontos, pelo que foi considerado necessário a construção de pequenas lajes de betão armado acima e abaixo dos blocos de apoio. Na Figura 10 é apresentada uma vista parcial do modelo onde se podem observar as lajes que servem de base aos aparelhos de apoio. Figura 10. Modelo com implantação dos blocos de apoio. 4. REFORÇO SÍSMICO DE UM EDIFÍCIO GAIOLEIRO Neste artigo são apresentados os resultados de um estudo realizado para análise da protecção sísmica de um edifício Gaioleiro com recurso a dissipadores viscosos [18]. O edifício objecto do estudo foi construído em 1911, é constituído por seis pisos (um deles abaixo do nível da rua) e tem uma altura total de 23.5 metros. A estrutura vertical do edifício é composta por paredes exteriores de alvenaria com espessura variando entre 0.90m e 0.50m. No interior do edifício existe um pequeno espaço (saguão) rodeado de paredes de alvenaria com 0.40m de espessura (Figura 11). Para realizar a análise sísmica do edifício foi desenvolvido um modelo tridimensional elástico linear. Neste modelo as paredes de alvenaria foram simuladas através de elementos 12

13 tridimensionais com comportamento isotrópico. Os pisos de madeira e os painéis verticais interiores (tabiques) foram simulados através de elementos de barra. Figura 11. Vista e planta do edifício Gaioleiro considerado no estudo (adaptado de [18]). Na caracterização das propriedades das alvenarias foi considerado um valor de peso específico de 22.0 kn/m 3. O valor do Módulo de Elasticidade foi definido após a realização de um conjunto de ensaios de identificação dinâmica. Nos cálculos foi considerado o valor de 5% para o coeficiente de amortecimento. A identificação dinâmica foi realizada através da medição, ao nível do quarto piso, das vibrações provocadas pelo ruído ambiente. Foi possível identificar duas frequências associadas a modos de vibração de translação (2.34Hz e 3.56Hz) e a frequência de 2.83Hz associada a um modo de torção. Com base nestes resultados foi possível calibrar o modelo tridimensional já implementado. Num primeiro passo foi considerado o modelo de edifício como isolada de qualquer edifício vizinho. Esta hipótese revelou-se errada pois verificou-se ser necessária a modelação da influência do único edifício que contactava com o edifício em estudo para conseguir uma boa calibração do modelo em estudo. Após a calibração do modelo foi realizada a análise sísmica do edifício para as acções sísmicas consideradas no regulamento português. Por fim foi estudada uma solução de protecção sísmica baseada na aplicação de dissipadores viscosos. A eficácia da solução ensaiada foi medida através da análise das 13

14 tensões normais na alvenaria e dos deslocamentos máximos entre pisos. Para a instalação dos dissipadores foi necessário considerar um conjunto de quatro pórticos metálicos. Estes pórticos foram considerados dispostos ao longo das paredes do saguão interior, de forma a minimizar a interferência com a arquitectura do edifício. No estudo foram utilizados pórticos com os elementos diagonais em V invertido, com os dissipadores colocados em posição horizontal como é possível observar na Figura 12. Na solução de protecção sísmica foram considerados dissipadores lineares, tendo sido obtido um valor da constante dos dissipadores viscosos da ordem de 120x10 3 kn.s/m, após teste de diversas soluções. A análise sísmica do modelo com dissipadores mostrou claramente a necessidade de tornar mais rígidos os pavimentos no seu plano, pois, num primeiro estudo, verificou-se as paredes exteriores se moviam independentemente das paredes do saguão, às quais estavam ligados os dissipadores. Desta forma a eficácia do sistema de protecção era manifestamente reduzida. Para resolver este problema foi imaginada uma solução baseada na aplicação de tirantes cruzados, dispostos num plano horizontal, junto à face inferior dos pavimentos. Desta forma pretendia-se garantir a rigidez necessária para compatibilizar o movimento de todos as paredes. Com esta solução implementada no modelo foi possível obter um comportamento bastante favorável do edifício, tendo sido atingida uma redução de cerca de 60% nas tensões normais e nos deslocamentos entre pisos, quando comparados com a situação inicial sem protecção sísmica. DISSIPADORES Figura 12. Modelo de pórtico com dissipadores viscosos. 14

15 5. CONCLUSÕES O reforço sísmico de estrutura existente é um assunto em debate sobretudo nas regiões consideradas sísmicas. Nos últimos tempos têm sido diversos os sistemas de protecção sísmicos desenvolvidos para a mitigação dos efeitos dos sismos sobre as estruturas. As técnicas tradicionais de reforço sísmico conduzem muitas vezes ao incremento da rigidez da estrutura, correndo o risco de aumentar a resposta sísmica desta. A utilização de isolamento de base ou de sistemas de dissipação de energia têm demonstrado ser soluções eficazes na redução dos efeitos dos sismos sobre as estruturas. O número de intervenções de reforço sísmico já realizadas com o recurso a sistemas de protecção passiva mostram ser esta é uma solução credível e eficaz na mitigação dos efeitos dos sismos sobre as estruturas existentes. AGRADECIMENTOS Parte do estudo de desenvolvimento da solução de isolamento de base no Farol dos Capelinhos foi realizada no âmbito do projecto Europeu LESSLOSS, pelo que os autores agradecem o apoio concedido. REFERÊNCIAS [1] F.M. Mazzolani e A. Mandara, Modern trends in the use of special metals for the improvement of historical and monumental structures, Engineering Structures; 24: , (2002). [2] C. Nuti e I. Vanzi, To retrofit or not retrofit?, Engineering Structures; 25: , (2003). [3] G. Croci, General methodology for the structural restoration of historic buildings: the cases of the Tower of Pisa and the Basilica of Assisi, Journal of Cultural Heritage; 1: 7-18, (2000). [4] C. A. Syrmakezis, Seismic protection of historical structures and monuments, Structural Control and Health Monitoring. Published on-line October DOI: /stc.89, (2005). [5] G. O. Haskell, Seismic retrofit of a 7-story non-ductile concrete frame building with URM infill using viscous dampers, 5 th US National Conference on Earthquake Engineering; 3: , (1994). [6] F. Naeim e J. M. Kelly, Design of Seismic Isolated Structures - From Theory to Practice. John Wiley Sons, Inc (1999). [7] A. De Luca, E. Mele, J. Molina, G. Verzeletti e A. Pinto, Base Isolation for retrofitting historic buildings. Evaluation of seismic performance through experimental investigation, Earthquake Engineering and Structural Dynamics; 30: (2001). 15

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