Qualquer um destes ingredientes está nas ROCHAS SEDIMENTARES e/ou no seu CONTEÚDO FÓSSIL!!!!

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3 Qualquer um destes ingredientes está nas ROCHAS SEDIMENTARES e/ou no seu CONTEÚDO FÓSSIL!!!!

4 GUIÃO Conhecer os processos geológicos e estabelecer a sua duração. Ordenar no Tempo os acontecimentos geológicos Rochas Sedimentares e conteúdo fóssil Necessidade de uma Escala de Tempo Geológico M.a.

5 Como RACICIONAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!!

6 Como RACICIONAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! NEOCATASTROFISMO

7 Como DATAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! RELÓGIOS GEOLÓGICOS!!! Datação RELATIVA: estuda as relações entre as rochas e o conteúdo fossilífero que apresentam Datação ABSOLUTA: propriedades que permitem a quantificação temporal do fenómeno geológico que as originou Princípios Litostratigráficos (estratos e deformações) Princípios Biostratigráficos (fósseis) Métodos Físicos e Geofísicos (datações radiométricas)

8 Como DATAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! Datação Absoluta versus Datação Relativa

9 Como DATAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! Datação Absoluta, Radiométrica ou Numérica

10 Como DATAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! Aplicações da Datação Absoluta: MAGNETOSTRATIGRAFIA

11 Como DATAR em Geologia??? (rever GEO10)!!!! Datação Relativa

12 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Horizontalidade Inicial

13 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Sobreposição dos estratos Mas cuidado com as exceçoes!!!!!

14 Princípio da Sobreposição dos estratos A deposição das camadas ocorre sempre por ordem cronológica, da base para o topo. Se não ocorrerem perturbações de natureza tectónica, uma camada é mais recente do que a que serve de base, e mais antiga do que as camadas depositadas por cima. Mas cuidado com as exceçoes!!!!! Dobra deitada e falha Deposição em grutas Terraços fluviais PROIBIDO APLICAR EM...

15 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Continuidade Lateral Atenção a alguns detalhes!!!!!

16 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Continuidade Lateral Atenção a alguns detalhes!!!!! Os estratos podem estender-se por longas distancias. Um estrato delimitado por um muro ou por um teto, e com determinadas propriedades litológicas, possui a mesma idade em toda a sua extensão lateral. Este princípio permite caracterizar o ambiente de formação das diferentes rochas e correlacionar litologias que se podem encontrar distantes.

17 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Continuidade Lateral Atenção a alguns detalhes!!!!! Variação lateral de fácies: traduz mudança nas condições de sedimentação, ao longo do espaço.

18 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Continuidade Lateral Atenção a alguns detalhes!!!!! Variação lateral de fácies: traduz mudança nas condições de sedimentação, ao longo do espaço.

19 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Continuidade Lateral Atenção a alguns detalhes!!!!! Variação vertical de fácies: traduz mudança nas condições de sedimentação, ao longo do tempo. É o que acontece por exemplo quando ocorrem regressões e transgressões marinhas: REGRESSÕES: aumenta a energia do agente, aumenta a granulometria dos sedimentos (na vertical) TRANSGRESSÕES: diminui a energia do agente; diminui a granulometria dos sedimentos (na vertical)

20 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Inclusão (rocha dentro de rocha)

21 Princípios LITOStratigráficos (quando não há fósseis) Princípio da Interseção

22 Princípios BIOstratigráficos (quando há fósseis!!!! Mas têm de ser FÓSSEIS DE IDADE!!!!*) Princípio da identidade Paleontológica * - VOLTAREMOS AOS FÓSSEIS DE IDADE MAIS TARDE

23 Ainda no âmbito dos Princípio s BIO/LITOStratigráficos SEQUÊNCIA ESTRATIGRÁFICA Conjunto amplo de estratos que podem incluir camadas com diferentes origens e que reflectem a variação das condições ambientais e de deposição. Entre sequências estratigráficas distintas podem existir: Superfícies de separação marcadas pela alteração na sequência de estratos, por deformação tectónica e/ou erosão. SUPERFÍCIES DE DESCONTINUIDADE associadas a... Discordância Angular Superfície de separação entre duas séries sedimentares, em que a primeira sofreu compressão tectónica e posterior erosão e a segunda série de estratos depositou-se sobre esta. Lacunas Estratigráficas Descontinuidades marcadas pela ausência de estratos, devido à não ocorrência de sedimentação no local ou à erosão de estratos que existiam. Espreita os slides seguintes

24 Olha uma Discordância Angular

25 Olha uma Lacuna estratigráfica Lacuna de sedimentação Superfície de descontinuidade marcada por uma lacuna estratigráfica Lacuna de erosão

26 Continuamos de volta do nosso guião!!!! E os FÓSSEIS (de IDADE) também podem ser importantes elementos de datação!!!! MAS PRIMEIRO VAMOS FALAR DE FÓSSEIS NO GERAL!!! ATORES vê um exemplo no slide seguinte!!

27 ATORES vê um exemplo!!

28 ATORES vê um exemplo!!

29 Importância dos FÓSSEIS Fósseis de ambiente* CENÁRIOS Fósseis de idade* GUIÃO * - VOLTAREMOS AOS FÓSSEIS DE IDADE E DE AMBIENTE MAIS TARDE

30 Tipos de FÓSSIL SOMATOFÓSSIL: fóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado ICNOFÓSSIL: fóssil de vestígios de atividade biológica de organismos do passado

31 CONDIÇÕES DE FOSSILIZAÇÃO 1ª Condição: Abundância (quanto maior o número de seres vivos de uma dada espécie maior a probabilidade de, pelo menos um, fossilizar) 2ª Condição: O organismo deve ter partes duras, uma vez que as partes moles são rapidamente decompostas. 3ª Condição: O organismo, após a sua morte, deve ser imediatamente coberto por sedimentos que devem ser: Finos (a reduzida espessura não permite elevadas temperaturas e pressões, evitando a destruição do corpo, e além disso, diminui o espaço entre os sedimentos, logo diminui o contacto com o ar, não permitindo o desenvolvimento de bactérias devido à falta de oxigénio) Exemplo: areias Impermeáveis (diminui o contato com a água, evitando a decomposição do corpo) Exemplo: argilas 4ª Condição: Existência de temperaturas e humidades baixas mares pouco profundos (bacias de sedimentação calmas).

32 Tipos de FOSSILIZAÇÃO preserva nas rochas PARTES DURAS E MOLES Mumificação ou Conservação Total PARTES DURAS DE MATERIAL ORGÂNICO Mineralização ou Conservação Parcial MOLDES DAS PARTES DURAS Moldagem MOLDES DAS PARTES MOLES Impressão PARTES DURAS DE MATERIAL QUITINOSO Incarbonização VESTÍGIOS DA ACTIVIDADE DO SER VIVO Marcas

33 Tipos de FOSSILIZAÇÃO MUMIFICAÇÃO OU CONSERVAÇÃO TOTAL Preservação de tecidos moles em âmbar, mumificação ou congelamento [pressupõe a existência de substâncias impermeáveis]. As conchas dos organismos podem preservar-se sem sofrer alteração, bem como os dentes e ossos ou o pólen e os esporos. MINERALIZAÇÃO OU CONSERVAÇÃO PARCIAL RECRISTALIZAÇÃO: um mineral transforma-se noutro, frequentemente um polimorfo (sem modificar a composição química). Por exemplo a aragonite transforma-se em calcite. SUBSTITUIÇÃO: ocorre a substituição do material existente por novos minerais que se formam, mantendo o volume e forma. Permite a manutenção quase completa dos detalhes, como por exemplo na petrificação dos troncos de árvores.

34 Tipos de FOSSILIZAÇÃO MOLDAGEM IMPRESSÃO Os organismos, ou seus restos, após deposição, podem ser cobertos, ou preenchidos, com sedimentos. O material biológico pode ser degradado e na diagénese ser preservado o seu molde. Por exemplo, as conchas ou organismos que se depositam nos leitos com lodo podem marcar a sua forma externa ou interna, respetivamente, e serem posteriormente removidos, persistindo o seu molde (externo e interno). Se ocorrer o preenchimento do molde com sedimentos pode formar-se um contra-molde do molde externo. As impressões são moldes externos de estruturas finas (baixo relevo), como folhas ou penas e rastos deixados pelos seres vivos. As impressões são conservadas quando os sedimentos moles em que foram deixadas sofrem diagénese, petrificando-as.

35 Tipos de FOSSILIZAÇÃO INCARBONIZAÇÃO MARCAS Processo comum de fossilização dos vegetais e animais com esqueleto de natureza quitinosa. Consiste no enriquecimento progressivo dos tecidos moles em carbono relativamente aos outros elementos químicos da matéria orgânica. Forma-se uma película fina de carbono, semelhante ao carvão. As marcas ou vestígios de atividades vitais dos seres vivos, também podem ser fossilizadas conhecidos por icnofósseis como pistas, tubos, pegadas, ovos, ninhos e fezes. Estes últimos, chamados coprólitos, podem fornecer uma ideia do comportamento alimentar do animal.

36 Tipos de FÓSSEIS RECONSTRUÇÃO DE GEOCRONOLOGIAS FÓSSEIS DE IDADE OU ESTRATIGRÁFICOS FÓSSEIS QUE PODEM SER USADOS PARA DATAR ESTRATOS EM QUE SE ENCONTREM, SENDO CONTEMPORÂNEOS DESTES E IMPORTANTES PARA CORRELACIONAR ESTRATOS. Fossilizam facilmente, por possuírem estruturas resistentes que se preservam; Grande distribuição geográfica (horizontal): São provenientes de organismos abundantes, amplamente distribuídos no passado o que permite que sejam atualmente utilizados na datação de estratos em diferentes pontos do globo; Pequena distribuição estratigráfica (vertical): Distribuição restrita no tempo, o que permite que a sua presença identifique um curto espaço de tempo geológico. RECONSTRUÇÃO DE PALEOAMBIENTES FÓSSEIS DE AMBIENTE OU DE FÁCIES FÓSSEIS QUE PERMITEM CARATERIZAR O AMBIENTE DE FORMAÇÃO DAS ROCHAS QUE OS CONTÊM. ISTO É, PERMITEM RECONSTRUIR AS CARATERÍSTICAS (MINERALÓGICAS, QUÍMICAS, TEXTURAIS E CONTEÚDO FÓSSIL) DO AMBIENTE DE DEPOSIÇÃO E FORMAÇÃO DE UMA DADA ROCHA. Grande distribuição estratigráfica (vertical) Pequena distribuição geográfica (horizontal); Bons indicadores de PALEOAMBIENTES (ambientes que existiram no passado e são alvo de reconstituição por parte de geólogos). CENÁRIOS GUIÃO

37 Tipos de FÓSSEIS RECONSTRUÇÃO DE GEOCRONOLOGIAS FÓSSEIS DE IDADE OU ESTRATIGRÁFICOS GUIÃO RECONSTRUÇÃO DE PALEOAMBIENTES FÓSSEIS DE AMBIENTE OU DE FÁCIES CENÁRIOS Trilobite (Era 1ª ou Mesozóica) Amonite (Era 2ª ou Mesozóica) Se na atualidade encontrarmos fósseis de corais em regiões frias é evidência de que no passado as condições ambientais eram diferentes das de hoje (PRINCÍPIO DO ATUALISMO).

38 FÓSSEIS DE IDADE OU ESTRATIGRÁFICOS EXEMPLO: Amonite (Era 2ª ou Mesozóica) GUIÃO

39 FÓSSEIS DE IDADE OU ESTRATIGRÁFICOS - Exercicio -

40 FÓSSEIS DE AMBIENTE OU DE FÁCIES EXEMPLO: CENÁRIOS

41 FÓSSEIS DE AMBIENTE OU DE FÁCIES - Exercício -

42 Mas ainda temos que voltar ao nosso filme!! Falta acabar os cenários Para além dos fósseis de ambiente, ou de fácies, também as rochas sedimentares nos informam sobre os Paleoambientes!!! CENÁRIOS

43 Para além dos fósseis de ambiente, ou de fácies, também as rochas sedimentares nos informam sobre os Paleoambientes!!! CENÁRIOS

44 Que Paleoambientes existiram ao longo da história da Terra?? CENÁRIOS

45 Fácies continental FLUVIAL Diminuindo a velocidade de um rio, graças ao menor declive existente nas regiões médias e inferiores, diminuirá também a sua capacidade transportadora, iniciando-se então a sedimentação do material transportado. A sedimentação concorre para uma triagem dos sedimentos, que se depositam de acordo com o seu tamanho. Permitindo assim uma melhor calibragem para transportes mais longos. O diâmetro dos detritos mais grosseiros, da mesma densidade, transportados por uma corrente, varia aproximadamente com o quadrado da sua velocidade, isto é, se a velocidade dobrar, o diâmetro máximo de um seixo que pode ser transportado será em volta de quatro vezes maior. Esta relação não se aplica às partículas menores que as areias, cujo diâmetro é de 2mm no máximo.

46 Fácies continental

47 Fácies continental TORRENCIAL

48 Fácies continental Continental Torrencial

49 Fácies continental GLACIAR Entre as diversas caraterísticas dos sedimentos glaciais, a de maior interesse, por ser comum a quase todos eles, é a quase total ausência de alteração química. Este facto permite o reconhecimento de um antigo sedimento glacial. Os minerais facilmente decompostos em climas quentes, como os feldspatos e os máficos (ricos em magnésio e ferro), são encontrados com frequência entre os sedimentos glaciais, constituindo o produto da alteração mecânica das rochas, não ocorrendo os minerais ricos em argilas. Outra caraterística interessante é a presença de estrias nos seixos que são facetados, em vez de esféricos. fato de importância no reconhecimento de um antigo sedimento glacial. ROCHAS FREQUENTES: Tilito: rocha endurecida formada pela acumulação dos detritos transportados por um glaciar. Varvitos: depósito de sedimentos formados em lagos situados nas margens de um glaciar e que formam uma camada diferenciada.

50 Fácies continental GLACIAR

51 Fácies continental GLACIAR

52 Fácies continental GLACIAR

53 Fácies continental EÓLICA A diminuição da velocidade do vento, inicia a sedimentação das partículas de acordo com o seu tamanho, primeiro os grãos maiores, seguidos dos menores. A diminuição da velocidade do vento é normalmente provocada por obstáculos diversos, como vegetais, blocos, etc. Atrás destes obstáculos o vento forma turbilhões e diminui de velocidade, provocando assim a sedimentação, principalmente das areias (0,1 a 1mm). As partículas menores depositam-se depois por ação das chuvas ou da neve, podendo mesmo originar chuvas de barro e neves coloridas pelas poeiras, tal a quantidade de detritos aéreos aglutinados e depositados por estes agentes atmosféricos. Aos depósitos formados, graças ao vento, dá-se a designação de depósitos eólicos, os quais podem ter origem em explosões vulcânicas, áreas periglaciais, praias marinhas ou fluviais ou regiões áridas (sendo estas as de maior importância para a geologia). Sendo o vento constante numa determinada direção, haverá uma deposição contínua, dando origem a elevações de forma regular e característica que se designam dunas.

54 Fácies continental EÓLICA

55 Fácies continental EÓLICA

56 Fácies continental EÓLICA

57 Fácies continental LACUSTRE Em muitos aspetos os lagos são reproduções do mar em escala reduzida. Têm os mesmos tipos de sedimentos: detríticos (formados por fragmentos de outras rochas), químicos (formados por precipitação de iões, induzida, ou não, por organismos) e biológicos (restos de seres vivos). Do ponto de vista sedimentar existem dois tipos de lagos: Lagos com sedimentação predominantemente detrítica e orgânica: têm um ou mais deltas que lançam sedimentos detríticos (seixos, areias) nas margens, mas também ocasionalmente no centro. Outra fonte de detritos finos no centro da bacia é a decantação de partículas que chegam em suspensão na água fluvial, e que não se misturam imediatamente com a água do lago. Estas argilas do fundo costumam armazenar matéria orgânica (que podem chegar a formar locais de carvão e petróleo, devido ao caráter redutor das águas profundas). A causa deste fenómeno químico reside no facto de as águas do fundo do lago, frias e por isso densas, se misturam pouco com as superficiais, aquecidas pelo Sol. Os restos dos seres vivos caem no fundo e sua decomposição absorve todo o oxigênio da água. Lagos salinos: num lago, os sais precipitam. Do ponto de vista químico se distinguem os lagos de carbonatos dos lagos de sulfatos e cloretos. Do ponto de vista geológico se distinguem três tipos de lagos salinos: perenes e profundos (como o Mar Morto); perenes e rasos; e efémeros e rasos, também chamados lagos do tipo praia.

58 Fácies continental LACUSTRE

59 Fácies de transição estuarina/deltaica/lagunar

60 Fácies de transição estuarina/deltaica/lagunar

61 Fácies marinha

62 Fácies marinha LITORAL A profundidade da água é de poucos metros, compreendendo a zona atingida pela maré alta e baixa. A extensão varia, evidentemente, com o declive da costa, podendo ir de vertical (sendo neste caso pequena a região litoral), até quase horizontal (havendo uma grande extensão ora coberta, ora descoberta pelo mar). No contato direto do mar com o continente são intensas as atividades construtivas e destrutivas do mar. Fácies marinha NERÍTICA É delimitada por uma profundidade de cerca de 200m, havendo uma íntima relação entre o continente (clima, vida, topografia) e a sedimentação e condições de vida nesta zona do mar. Nas ciências geológicas é de grande importância o estudo da região nerítica, pois os sedimentos marinhos do passado, na sua grande maioria, foram formados nesta região.

63 Fácies marinha BATIAL É normalmente delimitada pela profundidade de 1000 metros, havendo nesta região pouca vida, principalmente nas zonas profundas. Fácies marinha ABISSAL Possui profundidades superiores a 1000 metros. A vida é escassa e pouco conhecida; ocorrem peixes de aspeto exótico, muitas vezes fosforescentes, adaptados às condições de escuridão absoluta e de grande pressão hidrostática. O único alimento são restos mortos provenientes das regiões superiores. A sedimentação é essencialmente de restos de esqueletos ou de lama continental finíssima. Denomina-se região pelágica à mais afastada da região nerítica. A importância da região pelágica reside no fato de se tratar de um local de maior intensidade de vida, o fator de maior importância na sedimentação marinha.

64 Fácies marinha

65 Fácies marinha

66 CENÁRIOS: Fácies marinha Marinha: Batial e Abissal

67 Fácies marinha

68 Agora percebes porque é que em cada CENÁRIO se originam diferentes tipos de sedimentos!!

69 CENÁRIOS: Em que ambientes podem surgir sedimentos detríticos?

70 CENÁRIOS: Em que ambientes podem surgir sedimentos quimiogénicos e biogénicos?

71 CENÁRIOS: Olha um exercício de exame!!!

72 CENÁRIOS: Olha um exercício!!!

73 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas???

74 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Marcas de ondulação ou ripple marks

75 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Marcas de ondulação ou ripple marks

76 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Marcas de ondulação ou ripple marks

77 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Fendas de dessecação ou retração

78 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Fendas de dessecação ou retração

79 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Marcas de gotas da chuva

80 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Pegadas de animais Pistas de reptação

81 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Pegadas de animais Pistas de reptação Rastos de trilobites

82 CENÁRIOS: E que mais nos dizem as Rochas??? Pegadas de animais Pistas de reptação Rastos de trilobites

83 E ASSIM TEMOS O NOSSO FILME!!! GEO11 apresenta: 0 CALENDÁRIO GEOLÓGICO!!! Divisões na escala geológica: Éon Eras Períodos Épocas

84 PERÍODO INTERVALO DE TEMPO (MA) PLANTAS E ANIMAIS Câmbrico 570 a 505 Mares dominados por gastrópodes, vermes, braquiópodes, trilobites e algas Era Paleozóica Ordovícico 505 a 438 Silúrico 438 a 408 Devónico 408 a 360 Primeiros peixes (peixes couraçados) e possivelmente as primeiras plantas terrestres Plantas e animais tornam-se abundantes nas áreas continentais. Anfíbios evoluem e começa a dominar as áreas continentais. Carbónico 360 a 286 Anfíbios e insectos tornam-se abundantes e os répteis aparecem pela primeira vez. Feto arbóreos e outras árvores originam jazigos de carvão. Pérmico 286 a 245 Os répteis começam a ter grande desenvolvimento. O Pérmico termina com uma grande extinção de seres vivos trilobites e outros animais marinhos.

85 PERÍODO INTERVALO DE TEMPO (MA) PLANTAS E ANIMAIS Era Mesozóica Triássico 245 a 208 Jurássico 208 a 144 Peixes com características semelhantes aos actuais. Desenvolvimento de répteis marinhos, aparecimento dos primeiros dinossauros. Grande desenvolvimento das Gimnospérmicas. Dinossauros em grande desenvolvimento e com formas gigantescas. Aparecimento de répteis adaptados ao voo. Surgem as primeiras aves e formas ancestrais de mamíferos. Grande diversidade de Cefalópodes: Amonites. Cretácico 144 a 66 Répteis terrestres e marinhos, como os dinossáurios e pterossauros, embora muito abundantes, acabam por se extinguir. Extinção das Amonites. Aparecimento das plantas com flor (Angiospérmicas).

86 INTERVALO SUB-ERA PERÍODO DE TEMPO (MA) PLANTAS E ANIMAIS ERA CENOZÓICA Terciária Paleocénico Eocénico 24 a 2,5 66 a 24 Animais invertebrados representados por quase todas as famílias actualmente existentes. Mamíferos com formas sintéticas. Peixes, anfíbios, répteis e aves semelhantes aos actuais. Grande desenvolvimento dos mamíferos. Aparecimento dos primeiros primatas. Predomínio das angiospérmicas. Quaternário 2,5 a... Predomínio dos mamíferos e aves. Aparecimento dos primeiros hominídeos.

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