Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar
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- Maria do Mar Gameiro Rodrigues
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1 Evolução morfológica dos sapais do estuário do Tejo face à subida do nível médio do mar M. C. Freitas; César Andrade; Tiago Silva; Paula Freire; Sabine Schmidt; Rui Taborda; Carlos Antunes
2 SAPAIS NÍVEL DO MAR EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA Geology Plio-Quaternary Neogene Paleocene Mesozoic Igneous Área intertidal 130 km 2 Rasos de maré ~110 km 2 Sapais ~ 20 km 2 Praias estuarinas km Área km 2 Bacia hidrográfica km 2 Profundidade média 11 m (canal 40 m) Maré dinâmica 80 km Maré salina ~ 50 km Prisma de maré 6-8 x 10 8 m 3 Mendes et al., 2012
3 SAPAIS NÍVEL DO MAR EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA Qual vai ser a resposta das margens estuarinas aos efeitos das alterações climáticas?
4 O estuário do Tejo NÍVEL DO MAR EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA Alto sapal Baixo sapal Halimione portucaloides Sarcocornia fruticosa Sarcocornia perennis PM max PM med Spartina maritima PMAM Raso de maré NMM
5 Nível da maré astronómica + alta O estuário do Tejo NÍVEL DO MAR EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? inorgânico turfa inorgânico inorgânico Superfície de equilíbrio 0.8m abaixo de HAT Nível da maré astronómica + alta Allen, 2000 inorgânico turfa inorgânico Cronologia (projectada) Nível da maré astronómica + alta Taxa de elevação do NMM Taxa de sedimentação no sapal
6 O estuário do Tejo NÍVEL DO MAR EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA Margem esquerda/margem direita Marginais/ao abrigo de restingas
7 O estuário do Tejo SAPAIS EVOLUÇÃO MORFOLÓGICA (ANTUNES, 2009, 2011) Marégrafo de Cascais Um dos mais antigos da Europa
8
9 Seixal
10 Póvoa Seixal
11 Póvoa Trancão Seixal
12 Van der Horst
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15 descendentes O estuário do Tejo SAPAIS NÍVEL DO MAR 206 Pb (estável) 210 Bi 210 Po 210 Pb Po Sedimentos/rochas com 238 U Atmosfera sub-produto do 222 Rn (gás) Desintegração rápida 214 Pb 214 Bi Supported 210 Pb Unsupported 210 Pb 218 Po 222 Rn Constante em profundidade Excesso 234 Th 238 U 230 Th 226 Ra 234 U Função da quantidade inicial Período de semi-vida (22,3 anos) Actividade do 210 Pb em excesso em cada profundidade Comparada Actividade medida no topo da sondagem Fluxos de sedimentos e de Pb constantes
16 137 Cs T1/2 ~30 yr Wright et al.,1999
17 Seixal Póvoa Trancão Taxa de sedimentação ~ 2.2cm/ano 105cm 1963 r 2 = cm 1954 Vasa Sacos High Marsh, Sediment traps, 9 months, 4 cm/yr Salgueiro & Caçador (2007)
18 Póvoa Trancão 2.2 cm/ano Taxa de sedimentação ~ cm/ano Seixal Seixal 0.7 cm/yr 0.52 cm/yr 0.9 cm/yr 1963 ~21.5 cm r 2 = 0.76 r 2 = ~30.5 cm 0.6 cm/yr r 2 = 0.73 Sediment traps 9 months 0.47 cm/yr Salgueiro & Caçador (2007) Geochemical criteria Core interpolation, metals, 14 C AMS shell w/ R~400 yrs 0.7 cm/yr cm/yr Freitas et al. (1999)
19 Seixal Póvoa Trancão Seixal cm/ano 2.2 cm/ano Sediment traps S. João da Talha High Marsh 9 months 1.8 cm/yr Salgueiro & Caçador (2007) Trancão Taxa de sedimentação ~ 0.7cm/ano 1986 ~17.5 cm 1954 a ~28.5 cm 0.71 cm/yr r 2 = cm/yr 0.5 cm/yr 0.65 cm/yr r 2 = 0.87
20 Póvoa Trancão 0.7 cm/ano Seixal Póvoa Trancão 2.2 cm/ano Seixal cm/ano Taxa de sedimentação ~ cm/ano 1.48 cm/yr 1.2 cm/yr 1963 ~55.5 cm 1.55 cm/yr r 2 = ~72 cm 1.41 cm/yr r 2 = 0.94 r 2 = 0.91
21 Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? Póvoa cm/ano Póvoa 2.2 cm/ano Taxa de subida do NMM 2.1 mm/ano Trancão 0.7 cm/ano Trancão inorgânico Seixal Seixal cm/ano Ano? Tempo
22 Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? Póvoa (ANTUNES, 2011) Trancão Seixal Marégrafos oficiais* Transdutor de pressão por nós instalado** ZH PM máx. PMAV PM média PMAM /Póvoa (marégrafo Ponta da Erva)* Seixal (marégrafo Alfeite)** Trancão (marégrafo Lisboa)*
23 Cota (m NMM) Cota (m NMM) Cota (m NMM) Cota (m NMM) O estuário do Tejo SAPAIS NÍVEL DO MAR Perfil W-E Sond. PA Distância PMAV (m) PMM PMAM Seixal Distância (m) Perfil N-S Sond. CO PMAV PMM PMAM Trancão Distância (m) Perfil S-N Sond. TR PMAV PMM PMAM Póvoa Distância (m) Sond. MP PMAV PMAM PMM Perfil W-E
24 Tidal Flat - M. Póvoa area 0.30 cm/yr 0.27 cm/yr
25 Comparações batimétricas * Levantamentos batimétricos realizados em 1928/30 e e 2cm/ano
26 Tidal Flat - M. Póvoa area Sedimentation rate ~3-4 cm/yr
27 inorgânico Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? Ano? Tempo IPCC - 30cm e 85cm para 2050 e 2100
28 Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? Taxas de acrecção dos sapais > Taxa de subida do NMM 0.5 cm/ano 2 cm/ano Não serão submersos 0.21 cm/ano Vão continuar a agradar à mesma taxa até atingir o nível de PMAV anos Corroios > 2100 Passarão a agradar a taxa igual à da subida do NMM
29 Qual vai ser a resposta dos sapais à subida do NMM (alterações climáticas)? Taxas de acrecção dos sapais > Taxa de subida do NMM + M. Póvoa 0.5 cm/ano 2 cm/ano 0.36 cm/ano Não serão submersos Vão continuar a agradar à mesma taxa até atingir o nível de PMAV anos Passarão a agradar a taxa igual à da subida do NMM Corroios+ Trancão >2100 Substituído por ambientes intertidais + baixos
30 FCT/FEDER Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade ICNB Bombeiros Montijo
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