PROMOVE PROCESSOS QUÍMICOS DA REFINARIA CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC)
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- Esther Soares Varejão
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1 CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC) 1
2 CRAQUEAMENTO CATALÍTICO É um processo químico que transforma frações mais pesadas em outras mais leves através da quebra de moléculas dos compostos reagentes, fazendo o uso de catalisadores. O resultado desta quebra de cadeias carbônicas são moléculas leves (3 a 12 átomos de carbono). Produtos obtidos no processo: GLP, gasolina, gases leves, gasóleo leve e pesado e coque. 2
3 Contribuir eficazmente com a refinaria no ajuste de sua produção às necessidades do mercado consumidor local e devido à sua grande flexibilidade operacional; Alta rentabilidade, na transformação de frações residuais, de baixo valor comercial, em derivados nobres de alto valor, tais como gasolina e GLP, o craqueamento catalítico aumenta significativamente os lucros da refinaria. Produção de nafta de alta octanagem, o derivado que aparece em maior quantidade, de 50 a 65% do volume em relação à carga processada. CRAQUEAMENTO CATALÍTICO 3
4 Histórico do processo de craqueamento catalítico (FCC) 4
5 Histórico do processo Inicialmente, os processos de craqueamento eram térmicos; Primeira versão catalítica em leitos fixos; Atualmente o FCC é realizado em leito fluidizado craqueamento catalítico fluido (conhecido por FCC - FluidCatalyticCracking); O processo surgiu um pouco antes da segunda guerra mundial, tomando um notável impulso com este conflito, em face à grande necessidade dos aliados em relação a suprimentos de gasolina e material petroquímico para suas tropas. 5
6 6
7 Processo original realizado num reator simples, que utilizava o calor para quebrar moléculas de destilados pesados em bateladas, transformando-os em produtos mais leves, visando principalmente à produção de gasolinas. Uma modificação decisiva foi a introdução do leito fixo de catalisador, que embora tenha conferido maior flexibilidade ao processo dada pelos reatores em paralelo, não possibilitou que o processo se tornasse contínuo. A introdução dos elevadores para a reincorporação do catalisador regenerado ao reator foi o primeiro esboço de um processo contínuo, que se consolidou definitivamente com o aparecimento dos processos em leito fluidizado. A partir daí, com o desenvolvimento de novos catalisadores, o reator se transformou cada vez mais em vaso de separação e as reações passaram a ocorrer num tubo vertical (riser), situado abaixo desse vaso. O regenerador tornou-se cada vez mais eficiente, chegando, com o duplo estágio de regeneração, a remover praticamente todo o coque do catalisador. 7
8 Descritivo do processo 8
9 Principais equipamentos da Unidade de FCC Forno Riser (Comprimento de 50 m e 0.3m de diâmetro) Vaso separador(composto por ciclones e stripper) Regenerador de Catalisador Torre Fracionadora 9
10 Ts = 700 C Tr = 490 C Tc =650 C Te =180 C 10
11 11
12 Principais produtos obtidos na no FCC Produtos obtidos com menores rendimentos Gás combustível; Gás liquefeito; Segundo derivado em maior proporção 25 a 40 % do volume em relação à carga Nafta; Gasóleo leve (diesel de craqueamento) ; Gasóleo pesado de craqueamento (óleo combustível); Coque (depositado na superfície do catalisador) Derivado que aparece em maior quantidade, de 50 a 65% do volume em relação à carga processada. 12
13 Influência das condições operacionais na obtenção dos produtos Produto Gasolina GLP Óleo Leve Condições Operacionais Temperatura de reação moderada; Média razão catalisador/óleo; Médio tempo de contato; Elevada atividade do catalisador; Formulação de catalisador específico. Temperatura de reação elevada; Elevada razão catalisador/óleo; Elevado tempo de contato; Elevada atividade do catalisador; Formulação de catalisador específico. Baixa temperatura de reação; Moderada atividade do catalisador; Formulação de catalisador específico. 13
14 14
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