UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM CURSO TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO
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- Rachel Azeredo Cortês
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM CURSO TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS NA THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. RELATÓRIO DE ESTÁGIO William Araujo de Freitas Santa Maria, RS, Brasil 2015
2 ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS NA THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. William Araujo de Freitas Relatório de Estágio apresentado ao Curso Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, como requisito para obtenção do título de Técnico em Geoprocessamento Orientadora: Prof.ªDr a. Ana Caroline Paim Benedetti Santa Maria, RS, Brasil 2015
3 Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM Curso Técnico em Geoprocessamento ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS NA THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. Relatório de Estágio realizado na THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. Elaborado por Wiliam Araujo de Freitas Prof. Dr. Ana Caroline Benedetti (Presidente/Orientadora) Eng. Luis Claudio da Silva Rosa (Diretor da empresa) William Araujo de Freitas (Estagiário) Santa Maria, RS 10 de Julho 2015
4 Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM Curso Técnico em Geoprocessamento A Comissão Examinadora, abaixo assinada, Aprova a dissertação do relatório de estágio ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS NA THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. elaborado por William Araujo de Freitas Como requisito parcial para obtenção do grau de Técnico em Geoprocessamento COMISSÃO EXAMINADORA: Prof. Dr. Ana Caroline Benedetti (Presidente/Orientadora) Prof. Dr. Lúcio de Paula Amaral Prof. Valmir Viera Santa Maria, RS 10 de Julho 2015
5 RESUMO Relatório de Estágio Colégio Politécnico da UFSM Universidade Federal de Santa Maria ATIVIDADES TÉCNICAS REALIZADAS NA THOR MÁQUINAS E MONTAGEM LTDA. AUTOR: WILLIAM ARAUJO DE FREITAS ORIENTADORA: ANA CAROLINE PAIM BENEDETTI Santa Maria, 10 Julho de O Estágio Supervisionado, de 200 horas, como requisito parcial para formação no Curso Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, foi desenvolvido na empresa Thor Máquinas e Montagem LTDA., localizada no município de Santa Maria no Rio Grande do Sul o objetivo foi a elaboração e criação de Leiautes no programa AutoCAD, tendo a finalidade de auxiliar no planejamento das atividades da empresa na fabricação de máquinas mecânicas. Foi possível ter uma experiência de trabalho e adquirir outros tipos de conhecimentos, que foram importantes para o mercado atual. Pode-se concluir que essa foi experiência de grande valia para uma maior consolidação de conhecimentos em um ambiente de trabalho, além do aprendizado de novas técnicas. Palavras-chave. Leiaute. Desenho Técnico Mecânico. Desenho Assistido por Computador
6 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa Apresentação da Empresa Objetivos do Estágio REVISÃO DE LITERATURA Desenho Técnico Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) utilizadas NBR Desenho Técnico NBR Folha de desenho - Leiaute e dimensão NBR Apresentação da folha para desenho técnico NBR Desenho Técnico - Emprego de Escalas NBR Princípios Gerais de representação em desenho técnico Desenho Auxiliado por Computador (CAD) Leiaute/ Planta baixa Banco de Dados Dados x Informações Metadados METODOLOGIA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTAGIO REFERÊNCIAS...25
7 LISTA DE IMAGENS Figura 1. Área da Thor... 9 Figura 2. Área da Thor Georreferenciada Figura 3 Detalhe da NBR Figura 4 Detalhe da NBR Figura 5 Detalhe da NBR Figura 6 Detalhe da NBR Figura 7. Detalhe da NBR Figura 8- Desenhos Exportados Figura 9 - Criação das Camadas Figura 10 - Área do Cliente Figura 11 - Alocação das Máquinas Figura 12 - Criação das Vistas Figura 13 Impressão Figura 14 - Impressão Figura 15 - Selecionando a Área de Impressão Figura 16 - Impressão com a Legenda Figura 17 - Impressão dos Cortes Figura 18. Resultado Obtido Figura 19. Mapa de Risco... 28
8 1 INTRODUÇÃO O estágio foi realizado em turno contrário ao de aula, o mesmo foi realizado nas dependências da empresa Thor Máquinas e Montagem LTDA., localizada na estrada Francisco Viterbo Borges no Bairro Minuano, no município de Santa Maria, RS, onde foi buscado aprofundar o uso do CAD, área a qual demostro maior interesse Justificativa O estágio foi uma oportunidade para agregarmais conhecimentos para a vida pessoal e profissional. Foi capaz de mostrar que se pode aprender mais tendo contato com profissionais da área do estágio. No decorrer do estágio obteve-se um aprendizado muito importante sobre como é trabalhar em uma empresa, como é difícil levar a ideia adiante e querer crescer mais. Mas para ela crescer e ver a ideia evoluir não basta só os esforços dos diretores e presidente e sim de funcionários querendo fazer um produto de ótima qualidade. Com esse processo podemos ver que fazer coisas novas podem nos tornar pessoas novas, Piaget (1994): "O principal objetivo da educaçãoé criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram" (PIAGET,1994, p. 136) Apresentação da Empresa A empresa foi fundada no ano de 1985 em Santa Maria e possui30 anos de experiência na área metal mecânicos e automação, sendo hoje uma das referências da América Latina no ramo, tendo diversas obras realizadas em todo o continente americano, conta hoje com 200 funcionários e uma área construída de 9.000m². Durante todos esses anos sempre manteve o seu alto padrão e qualidade nas suas máquinas nas diversas áreas que atua: subprodutos de frigoríficos, mineração e agregados, fertilizantes, fumageira, celulose e petroleiros. A Thor conta com muitos
9 clientes famosos entre eles o grupo JBS S/A, o grupo Marfrig, Friboi, Frigorifico Silva, Ecovix Engevix, Petrobrás, entre outros, No exterior também conta com muitos clientes entre eles, Cencoprod (Paraguai), Avícola Sofia (Bolívia), CBH internacional (EUA), Massalin (Argentina), todos pioneiros na suas áreas de atuação nos seus respectivos países. O estágio foi concedido no setor de engenharia de aplicação, A principal tarefa foi a elaboração e criação de Leiautes com a ajuda das técnicas de Desenho Técnico, com adição de conhecimentos específicos tais como criação de peças mecânicas, e utilização de softwares específicos da empresa para auxiliar no planejamento dos projetos propostos pela empresa, a seguir imagem de satélite da empresa delimitada no Google Earth. Figura 1. Área da Thor Fonte: Google Earth (2015). Na figura 2 temos a imagem de satélite da empresa já georreferenciada, para estudo do uso da área, com o uso do Google Earth.
10 Figura 2. Área da Thor Georreferenciada Fonte: Google Earth n(2015) Objetivos do Estágio As atividades propostas pela empresa, para o desenvolvimento do estágio teve o objetivo de utilizar CAD para as atividades realizadas pela empresa. Entre eles encontram se: Realizar pesquisa de projetos anteriores em banco de dados de acervo; Criar projetos; Elaborara leiautes; Elaboração do Mapa de Segurança da empresa; Delimitação da área utilizada da empresa. 2. REVISÃO DE LITERATURA
11 2.1. Desenho Técnico O Desenho Técnico surgiu da necessidade de representar, com precisão, máquinas, peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho, bem como edificações de projetos de Engenharia e Arquitetura. A principal finalidade do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das formas do mundo material, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das mesmas. Assim, constitui-se no único meio conciso exato e inequívoco para comunicar a forma dos objetos (FERREIRA, 2008). O Desenho Técnico é considerado como a linguagem gráfica universal da Engenharia e Arquitetura. Da mesma forma que a linguagem verbal escrita exige alfabetização, é necessário que haja treinamento específico para a execução e a interpretação da linguagem gráfica dos desenhos técnicos, uma vez que são utilizadas figuras planas (bidimensionais) para representar formas espaciais. No seu contexto mais geral, o Desenho Técnico engloba um conjunto de metodologias e procedimentos necessários ao desenvolvimento e comunicação de projetos, conceitos e ideias. Para isso, faz-se necessária a utilização de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente (FERREIRA, 2008) Normas Brasileiras Regulamentadoras (NBR) utilizadas NBR Desenho Técnico De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1987), o objetivo desta normativa é definir os termos empregados em desenho técnico. A norma define os tipos de desenho quanto aos seus aspectos geométricos (Desenho Projetivo e Não-Projetivo), quanto ao grau de elaboração (Esboço, Desenho Preliminar e Definitivo), quanto ao grau de pormenorização (Desenho de Detalhes e conjuntos) e quanto à técnica de execução (À mão livre ou utilizando computador).
12 Assim temos: Desenho Projetivo Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: - Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes. - Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto(abnt, 1987). Desenho Não Projetivo Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado, compreendendo uma variedade de representações gráficas, tais como: - Diagramas: desenhos nos quais valores funcionais são representados em um sistema de coordenadas. - Esquema: figura que representa não a forma dos objetos, mas as suas relações e funções. - Fluxogramas: representação gráfica de uma sequência de operações. - Organograma: quadro geométrico que representa os níveis hierárquicos de uma organização, ou de um serviço, e que indica os arranjos e as inter-relações de suas unidades constitutivas(abnt, 1987). A figura 3 ilustra parte da NBR Figura 3 Detalhe da NBR Fonte: Adaptado da ABNT (1987).
13 NBR Folha de desenho - Leiaute e dimensão Conforme a ABNT (1987), esta norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos, além de apresentar o Leiaute da folha do desenho técnico. O formato básico para desenhos técnicos é o retângulo de área igual a 1 m 2 de lados medindo 841mm x 1189 mm, isto é guardando entre si a mesma relação que existe entre o lado de um quadrado e sua diagonal =. A partir deste formato, denominado A0 derivam-se os demais formatos. A escolha do formato deve ser feita de forma a não prejudicar a representação (clareza) do desenho, devendo-se escolher formatos menores sempre que possível. As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e quadro. O quadro limita o espaço para o desenho. A margem esquerda serve para ser perfurada e utilizada no arquivamento, por isso tem dimensão maior que as margens restantes. Na figura 4 apresenta-se parte da NBR na qual destaca-se o formato e as dimensões da folha de desenho. Figura 4 Detalhe da NBR Fonte: Adaptado da ABNT (1987).
14 A legenda é representada dentro da margem no canto inferior direito da folha. A direção de leitura da legenda deve corresponder á do desenho. A legenda contém informações sobre o desenho (título, escala, unidade dimensional utilizada, data de realização do desenho, número de registro, etc.), nome da empresa proprietária, nome do desenhista ou projetista, número da folha e total de folhas. A legenda deveter 178 mm de comprimento nos formatos A4, A3, A2 e 175 mm nos formatos A1 e A0. Nas folhas de formatos de série "A" devem ser executadas quatro marcas de centros. Estas marcas devem ser localizadas no final das duas linhas de simetria (horizontal e vertical) á folha (ABNT, 1988) NBR Apresentação da folha para desenho técnico Segundo a ABNT (1988), esta norma fixa as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas folhas de desenhos técnicos.a folha para o desenho deve conter: a) espaço para desenho; b) espaço para texto e, c) espaço para legenda. Os desenhos são dispostos na ordem horizontal e vertical. O desenho principal, se houver, é colocado acima e à esquerda, no espaço para desenho. Os desenhos são executados, se possível, levando em consideração o dobramento das cópias do padrão de desenho, conforme formato A4.O espaço para texto deve conter as seguintes informações mostradas também na figura 3: a) explanação: informações necessárias a leitura de desenho tais como: símbolos especiais, designação, abreviaturas e tipos de dimensões; b) instrução: informações necessárias a execução do desenho. Quando são feitas próximas a cada desenho e as instruções gerais são feitas no espaço para texto, tais como: lista de material, estado de superfície, local de montagem e número de peças;
15 c) referência: informações referentes a outros desenhos e/ou outros documentos; A figura 5 ilustra parte da NBR Figura 5 Detalhe da NBR Fonte: Adaptado da ABNT (1988). A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho e deve ser traçada conforme a NBR (ABNT, 1987). As informações contidas na legenda são conforme NBR 8196/1999: a) designação da firma; b) projetista, desenhista ou outro, responsável pelo conteúdo do desenho; c) local, data e assinatura; d) nome e localização do projeto; e) conteúdo do desenho; f) escala (conforme NBR 8196/1999); g) número do desenho e da revisão: colocado no canto direito do padrão de desenho h) designação da revisão I) indicação do diedro
16 NBR Desenho Técnico - Emprego de Escalas De acordo com a ABNT (1999), esta norma fixa as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos.a designação completa de uma escala deve consistir na palavra ESCALA ou a abreviatura ESC, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural, dimensão do objeto representado é igual adimensão, 1:1; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1), quando a dimensão do objeto no desenho é maior que sua dimensão real, X:1, Ex.: 2:1, 5:1, 10:1; c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1), quando a dimensão do objeto representado no papel é menor que sua dimensão real, Ex.: 1:2, 1:5, 1:10. A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho.a escolha da escala é feita em função da complexidade e da finalidade do objeto a ser representado. Devendo permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada.a escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho. A figura 4 apresenta recomendações quanto ao uso da escala, segundo a ABNT (1999). A figura 6 ilustra parte da NBR Figura 6 Detalhe da NBR Fonte: Adaptado da ABNT (1999).
17 NBR Princípios Gerais de representação em desenho técnico Segundo a ABNT (1995), esta norma fixa os princípios gerais de representação em desenho técnico, contendo eles as vistas e o diedro, que vamos falar em seguida: - Tipo de vistas: A vista FRONTAL (F) é considerada a principal vista da peça. É nela que, geralmente, ficam as informações mais importantes. Tal vista representa a projeção obtida no plano vertical de projeção. Esta face fica localizada aproximadamente no centro da épura. Esses dois fatores, juntamente com a relação projetiva existente entre as faces, fazem com que ela seja referência para a construção ou localização das outras. A vista SUPERIOR (S) se localiza abaixo da vista frontal e a vista INFERIOR (I), se localiza acima. Seguindo o mesmo raciocínio a vista LATERAL DIREITA (LD) fica à esquerda da vista frontal e a vista LATERAL ESQUERDA (LE) fica à direita da vista frontal. A vista POSTERIOR (P) pode ficar ao lado das vistas laterais ou acima da vista inferior ou ainda abaixo da vista superior. A figura 7 traz um trecho da NBR. Figura 7. Detalhe da NBR Fonte: Adaptado da ABNT (1995). - Diedros:
18 O método desenvolvido por Monge consiste, primeiramente, na divisão do espaço por meio de dois planos de projeção, um vertical e outro horizontal (fazendo uma analogia às linha do Equador e o Meridiano de Greenwich). Os dois planos juntos dividem o espaço em quatro semi espaços, chamados de diedros ("di" de dois e "edros" de planos), cada diedro consiste no espaço existente entre dois semi espaços. A linha de encontro ou interseção do plano horizontal com o plano vertical chama-se linha de terra (LT). - Primeiro e terceiro diedros : No primeiro diedro, a face frontal do objeto, projeta-se no plano vertical superior e a face superior projeta-se no plano horizontal anterior. Dessa maneira, a ordem dos elementos da projeção é a seguinte: OBSERVADOR à OBJETO à PLANO DE PROJEÇÃO. Outra consequência do posicionamento do objeto no primeiro diedro é que cotas e afastamentos são positivos. É por essa razão que a maioria das representações se faz localizando-se o objeto no primeiro diedro. Em épura tem-se a face frontal representada acima da linha de terra e a face superior representada abaixo da mesma linha. Quando isso acontece dizemos que o sistema de apresentação das vistas adotado foi o Sistema Alemão ou Europeu. Quando o objeto é localizado no terceiro diedro, ele passa a não mais estar entre o observador e o plano de projeção. A ordem dos elementos da projeção passa a ser a seguinte: OBSERVADOR à PLANO DE PROJEÇÃO à OBJETO. Essa mudança faz com que a face frontal do objeto, seja projetada no plano vertical inferior e a face superior é projetada no plano horizontal posterior. Quando se faz o rebatimento do plano horizontal sobre o vertical para obter a épura teremos agora diferente do que ocorre no primeiro diedro a face frontal abaixo e a face superior acima da Linha de Terra. Quando o objeto é projetado no terceiro diedro ele se enquadra no sistema Americano. No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que regula todo tipo de padronização não só para a área da Geometria e do Desenho Técnico, como também para outras as áreas do conhecimento, adota o Sistema Alemão. No entanto, ela admite a utilização do Sistema Americano em determinadas áreas do conhecimento. O Sistema Alemão, também conhecido como Sistema Europeu, tem maior abrangência se comparado com o Sistema Americano de apresentação das
19 vistas. A representação do objeto no terceiro diedro é mais rara, sendo utilizada, sobretudo, na Inglaterra e nos Estados Unidos Desenho Auxiliado por Computador (CAD) Desenho Auxiliado por Computador CAD é um tipo de linguagem de computação gráfica usada na elaboração de desenhos técnicos onde o software grava linhas como vetores, baseados em equações matemáticas. A sigla CAD vem do inglês Computer Aided Designque em português significa Desenho ou Projeto Auxiliado por Computador. É um sistema que funciona como uma prancheta virtual. Podemos desenhar todo e qualquer tipo de elemento gráfico 2D (duas dimensões) e 3D (três dimensões), de qualquer área técnica: arquitetura, urbanismo, engenharias, designs, mecânica, instalações, aeronaves, navios, peças de relógio ou de ônibus espacial (ARAUJO, 2011) Leiaute/ Planta baixa O termo Leiaute no Brasil é usado como desenho, plano, amostra, arranjo físico, esquema, exposição. A palavra vem do inglês, e descreve o estudo da disposição e alocação das pessoas, móveis, ferramentas, maquinários ou áreas, dento de uma metodologia aplicada, utilizada nas organizações com o objetivo de aperfeiçoar os recursos disponíveis, ganhando agilidade, facilitando as atividades e diminuindo os custos nos processos. Para uma maior compreensão sobre o termo Leiaute, o ideal é entender o contexto onde o mesmo é aplicado, que pode ser basicamente na área gráfica ou de logística (DIAS, 2006). 2.3 Banco de Dados Existem vários tipos de banco de dados e eles estão presentes na nossa vida há muito tempo, a lista telefônica, por exemplo, pode ser considerado um banco de dados. Antigamente as empresas armazenavam informações em arquivos físicos, mas o surgimento e evolução dos computadores possibilitaram o armazenamento de
20 dados de modo digital. Assim os bancos de dados evoluíram e se tornaram o coração de muitos sistemas de informação. Furtado (2013) define banco de dados como sendo coleções de dados interligados entre si e organizados para fornecer informações. Um banco de dados é uma estrutura de dados organizada que permite a extração de informações (FURTADO, 2013) Dados x Informações Muitos consideram dados e informações como palavras sinônimas, mas na verdade não são. Para entender o que é um banco de dados é muito importante saber a diferença entre essas duas palavras. Dados são fatos brutos, em sua forma primária. E muitas vezes os dados podem não fazer sentido sozinhos. Informação consiste no agrupamento de dados de forma organizada para fazer sentido, gerar conhecimento Metadados Todo dado relativo a outro dado é chamado de metadados, um banco de dados é formado por dado e metadados. Sem os metadados não seria possível organizar e extrair informações de um banco de dados (FURTADO,2013).
21 3. METODOLOGIA A Thor Máquinas e montagem LTDA. é uma empresa de Santa Maria, onde se desenvolve projetos metal mecânicospara diversas partes do mundo.os projetos tem no comando um engenheiro responsável por desenvolver as máquinas e levaras mesmas a produção. Após isso são escolhidos o projetista e o responsável pelo projeto na empresa, antes disso já tinha sido definido o produto para fabricação. Após elaboração do projeto e definição das máquinas é passado para a engenharia de aplicação definir o Leiaute do cliente que ira receber os equipamentos. É um processo com muitos aprendizados e com alguns estresses obviamente, claro que para levar uma empresa adiante precisa de muitos esforços.os principais materiais utilizados para ser realizado o processo foram: Papel, caneta, trena, computador e software Autocad. As atividades realizadas resumem-se nas etapas descritas a seguir: Pesquisa de projetos anteriores: consistiu em uma pesquisa para agregar valores ao novo projeto que será realizado. Criação do projeto: desenvolvimento da máquina a ser vendida ao cliente atendendo as suas necessidades. Elaboração do Leiaute: nessa etapa é realizada a locação das máquinas vendidas na planta do cliente indicando a melhor posição para ser realizado o serviço oferecido pela Thor, em anexo um Leiaute modelo. Primeiro é feito a medição da área industrial do cliente para auxiliar no planejamento industrial da Thor e de seu cliente. Posteriormente, é pesquisado o desenho das máquinas em um banco de dados. Os desenhos são exportados para um único arquivo de CAD, como mostra a figura 8.
22 Figura 8- Desenhos Exportados Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem Cada máquina tem sua Camada para identificação e informação, com isso tornando mais ágil e fácil o processo de montagem da planta, conforme mostra a figura 9. Figura 9 - Criação das Camadas. Fonte : Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem Agora é desenhada a área industrial do cliente, com uma Camada próprio, como mostra a figura 10.
23 Figura 10 - Área do Cliente Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem. Os dados foram fornecidos pelo cliente, ou retirados através de visitas técnicas na empresa o cliente, acontece as vezes de ter viagens internacionais para realizar o serviço. As máquinas foram alocadas na área do cliente. Nesse caso do exemplo o cliente irá fazer uma ampliação da sua área de produção (criado outro Camada),como mostra a figura 11. Figura 11 - Alocação das Máquinas Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem. Foram criados cortes na planta para melhor visualização da área em outras vistas, ajuda num melhor planejamento da área a ser realizado o trabalho, como mostra a figura 12.
24 Figura 12 - Criação das Vistas Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem. Então para imprimir esse projeto vamos ao application menu (o [A] vermelho) em seguida em print e escolher a opção plot., onde vamos escolher a impressora, papel, escala e etc., Como mostra a figura 13 e a figura 14. Figura 13 Impressão. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem
25 Figura 14 - Impressão. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem Em Whattoplot: Área de impressão é escolhidoa opção windows e selecione na tela a área que será impressa, como mostra a figura 15. Figura 15 - Selecionando a Área de Impressão. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem É feita a impressão de todas as vistas da planta, criado legenda para melhor identificação da planta assim como anotações na mesma, como mostra a figura 16.
26 Figura 16 - Impressão com a Legenda. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem A impressão dos cortes na planta é realizada como mostra a figura 17. Figura 17 - Impressão dos Cortes. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem Após o termos o resultado obtido pronto, a planta é passada para o cliente aprovar e com isso se encerra uma parte do processo de fabricação das máquinas vendidas pela Thor para as diversas partes do mundo.
27 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS DURANTE O ESTAGIO A expectativa era ter conhecimentos em todas as áreas da empresa. Como a empresa era dividida em setores era necessário saber o que se fazia em cada setor, para ter no final do processo o objetivo concluído. Todo esse aprendizado só ajuda a crescer como pessoa e na carreira. É muito importante querer crescer e aprender mais para evoluir na vida assim vai se adquirindo novos conhecimentos. Alguns dos resultados obtidos durante o estágio estão representados na figura 18 e na figura 19. Planta baixa para planejamento da alocação de máquinas em uma área indústria nova. Figura 18. Resultado obtido. Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem Mapa de risco da empresa, onde é usado pelo setor de segurança do trabalho e CIPA para controlar e cuidar os acidentes de trabalho, que podem acontecer na empresa durante o expediente e também fora dele. A figura 19 mostra o mapa de risco da empresa
28 Figura 19 - Mapa de Risco Fonte: Adaptação da base de dados da Thor máquinas e montagem
29 5 CONCLUSÃO No final do estágio foi possível observar que todos os objetivos foram alcançados. Houve dificuldades na parte de elaboração de Leiautes por ser uma área que necessita conhecimento especifico e praticas avançadas de Auto Cad. Foram aproveitados ao máximo todos os aprendizados e oportunidades oferecidas foram cumpridas as metas de projeto e criação de Leiautes. Com os resultados obtidos ao final do processo temos convicção clara de que as disciplinas tratadas durante o curso foram suficientes para realizar as exigências da empresa em relação o estágio, o mesmo que foi realizado sem problemas por parte do estudante e a concedente.
30 6 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Desenho técnico: NBR10647.Rio de Janeiro.1989 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Folha de desenho: Leiaute e dimensões: NBR Rio de Janeiro ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação da folha para desenho: NBR Rio de Janeiro.1988 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Desenho técnico: Emprego de escalas: NBR8196.Rio de Janeiro.2000 CENTRO UNIVERSITARIO CENTRAL PAULISTA. Disponível em: %20Desenho%20Tecnico.pdf>. Acesso em 30 junho (Dias, 2006) DICAS DE PROGRAMAÇÃO. Disponível em: < Acesso em 30 junho (Furtado, 2013) INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE. Disponível em: < < Acesso em 30 Jun.2015 Jean Piaget O Juízo Moral na Criança. Brasil: São Paulo, p. MARKETING FUTURO. Disponível em: < em 30 Jun
31 FERREIRA, R.C.Apostila de Circulação interna da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, UFG
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