Desenho Técnico. Aula 03. Normalização, Normas Técnicas ABNT

Transcrição

1 Desenho Técnico Aula 03 Normalização, Normas Técnicas ABNT Profa. Msc. Jaqueline Vicente Matsuoka

2 A fim de transformar o Desenho técnico em uma linguagem padronizada, foi necessária a universalização dos procedimentos de representação gráfica. Isso é feito através das normas técnicas. Que nada mais são do que códigos técnicos que regulam as relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes.

3 Cada país elabora as suas normas, que passam as ser válidas em todo território nacional. No Brasil quem regulamenta isso é a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. A internacionalização é feita pela a ISO (International Organization for Standardization). Assim, quando uma norma técnica é criada por algum país e é aprovada pelos demais, esta pode ser internacionalizada, passando a compor a ISO.

4 No Brasil o desenho técnico segue algumas das normas da ABNT: NBR Norma geral de Desenho Técnico; NBR Layout e dimensões da folha de desenho; NBR Conteúdo da folha para desenho técnico; NBR 8402 Definição da caligrafia técnica em desenhos; NBR 8403 Aplicação de linhas para a execução de desenho técnico; NBR Dobramento da folha; NBR 8196 Emprego da escala em desenho técnico; NBR Emprego de cotas em desenho técnico; NBR 6492 Representação de projetos arquitetônicos.

5 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR DESENHO TÉCNICO NORMA GERAL, cujo objetivo é definir os termos empregados em desenho técnico. Essa norma define os tipos de desenho quanto: 1. Aos seus aspectos geométricos; 2. Quanto ao grau de elaboração; 3. Quanto ao grau de pormenorização; 4. Quanto ao material empregado; 5. Quanto à técnica de execução; 6. Quanto ao modo de obtenção.

6 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto aos Aspectos Geométricos: Desenhos projetivos: Desenho resultante de projeções do objeto sobre um ou mais planos que fazem coincidir com o próprio desenho, compreendendo: - Vistas ortográficas: figuras resultantes de projeções ortogonais, sobre planos convenientemente escolhidos, de modo a representar, com exatidão, a forma do mesmo com seus detalhes. - Perspectivas: figuras resultantes de projeção isométrica ou cônica, sobre um único plano, com a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto.

7 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto aos Aspectos Geométricos: Desenhos não-projetivos: Desenhos não subordinados à correspondência, por meio de projeção, entre as figuras que constituem e o que é por ele representado: - Diagramas: representa valores funcionais em um sistema de coordenadas; - Esquema: representa relações e funções; - Fluxogramas: representa uma sequência de operações; - Organograma: representa níveis hierárquicos;

8 Normalização NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Desenhos Projetivos

9 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Desenhos Não-projetivos Diagrama Esquema Fluxograma Organograma

10 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto ao grau de elaboração: Esboço: representação gráfica aplicada habitualmente aos estágios iniciais de elaboração de um projeto; Desenho preliminar: representação gráfica empregada nos estágios intermediários da elaboração do projeto, sujeita ainda a alterações e que corresponde ao anteprojeto. Croqui: desenho não obrigatoriamente em escala, confeccionado normalmente à mão livre e contendo todas as informações necessárias à sua finalidade. Desenho definitivo: desenho final do projeto, contendo os elementos necessários à sua compreensão.

11 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Esboço Desenho Preliminar Croqui Desenho Definitivo

12 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto ao grau de pormenorização Desenho de componente: desenho de um ou vários componentes representados separadamente; Desenho de conjunto: desenho mostrando reunidos componentes, que se associam para formar um todo; Detalhe: vista geralmente ampliada do componente ou parte de um todo.

13 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Desenho de Componente Desenho em conjunto Desenho em detalhe

14 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto ao material empregado: Desenho executado a lápis, giz, carvão ou outro material adequado.

15 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto à técnica de execução: Se executado manualmente (à mão livre ou com instrumento) ou à máquina. À mão livre Assistido por computador - CAD

16 NORMA GERAL DO DESENHO TÉCNICO- NBR Quanto ao modo de obtenção: - Original: desenho matriz que serve para reprodução; - Cópia.

17 NBR Determina o Layout e Dimensões da Folha As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical quanto horizontal; O Formato básico para o papel é o formato A0, da série A, cujas dimensões (841 mm x 1188 mm) resultam numa área de 1 (um) m2.

18 NBR Determina o Layout e Dimensões da Folha

19 NBR Layout e Dimensões da Folha Os demais formatos de papéis resultam das subdivisões deste, através de relações matemáticas. Nota-se que, o papel de formato A1 tem a metade da área do papel de formato A0. O papel A2 tem a metade da área do A1, e assim por diante.

20 NBR Layout e Dimensões da Folha Entre formatos existe uma relação de um quadrado e sua diagonal. entre o lado Sendo Assim a folha A1 tem altura igual a de uma A0 porém seu comprimento é a metade da A0. Assim como a A2 tem a método da altura da A1 e o comprimento da A1, e assim por diante.

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23 NBR Layout e Dimensões da Folha LEGENDA A legenda deve estar sempre posicionada no canto inferior direito, tanto nos formato horizontal quanto no formato vertical. A legenda deve ter 178mm de comprimento nos formatos A4 A3 e A2 e 175mm de comprimento nos A1 e A0. A altura da legenda não é padronizado apenas o comprimento. Essa diferença de comprimento é um ajuste para que na dobra final do formato quando a folha fica no tamanho de uma A4, a legenda fique exposta na frente com informações iniciais do projeto. Isso é melhor detalhado na NBR

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25 NBR Layout e Dimensões da Folha MARGENS As margens são as limitações da área de desenho e variam em alguns formatos, por isso também há variação no comprimento da legenda como visto no tópico anterior. As margens e as linhas estão tabeladosa seguir. A margem à esquerda é sempre maior, pois serve para ser perfurada, caso o arquivamento do projeto seja feito através de espirais.

26 NBR Layout e Dimensões da Folha MARGENS

27 NBR Layout e Dimensões da Folha Esta Norma fixas as condições exigíveis para a localização e disposição do espaço para desenho, espaço para texto e espaço para legenda, e respectivos conteúdos, nas falhas de desenhos técnicos. A folha para o desenho deve conter: a) espaço para desenho; b) espaço para texto; e, c) espaço para legenda

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32 NBR Dobramento da folha Esta norma estabelece as condições para o dobramento do papel de modo a facilitar o seu arquivamento. A condição geral para este procedimento é permitir que o resultado final do dobramento seja uma folha no formato A4 (210 x 297 mm). É, igualmente importante observar se o carimbo ou selo está visível.

33 NBR Dobramento da folha

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