REALISMO RAISSA CASTELO BRANCO VIANA INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
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- Felipe Borba Chagas
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1 REALISMO RAISSA CASTELO BRANCO VIANA INTRODUÇÃO ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
2 REALISMO Introdução: elementos do Realismo Realismo clássico Tucídides Maquiavel Hobbes Realismo neoclássico de Morgenthau Realismo estratégico de Schelling Neorrealismo de Waltz Teoria neorrealista da estabilidade Duas críticas ao Realismo Conclusões
3 INTRODUÇÃO: ELEMENTOS DO REALISMO Visão pessimista da natureza humana; RI conflituosas. Resolução dos conflitos pela guerra; Apreciação pelos valores da segurança nacional e da sobrevivência estatal; Desejo pelo poder; Anarquia internacional; Estado é o principal ator. Responsável por garantir segurança e bem-estar para seus cidadãos. Acordos internacionais são provisórios e condicionados à disposição do Estado de cumpri-los ou não.
4 REALISMO CLÁSSICO Tucídides Homem é um animal político. São desiguais no poder e na capacidade de dominar os outros e se defender. Consequências das decisões. Justiça não significa tratamento igual para todos. Segurança e sobrevivência são os principais valores e a guerra é o árbitro final.
5 REALISMO CLÁSSICO Maquiavel Valor político supremo é a liberdade nacional. Principal responsabilidade dos governantes é buscar vantagens e defender os interesses de seus Estados. Deve-se garantir a sobreviência. Mundo é perigoso, mas gera oportunidades. Conduta da política externa é resultado do cálculo do poder e do interesse de um Estado contra o poder e interesse de outros Estados. Máximas morais são o ápice da irresponsabilidade política.
6 REALISMO CLÁSSICO Hobbes Estado de natureza -> Estado soberano Instituição de Estados cria um estado de natureza a nível internacional. Gera um dilema de segurança. Anarquia internacional: condição de guerra real ou potencial. Direito internacional é criado por Estados e só será cumprido se favorecer o interesse nacional. Paz nacional e oportunidade de os homens serem felizes.
7 REALISMO NEOCLÁSSICO Morgenthau Animus dominandi Segurança além dos Estados é impossível. Política é uma luta pelo poder sobre os homens. Diferença entre ética pública e privada.
8 REALISMO NEOCLÁSSICO Morgenthau Política se baseia no egoísmo, autoapreço e autointeresse. Política é autônoma e não pode ser reduzida à economia ou moral. Autointeresse é traço da condição humana. Todos têm interesse na sua segurança e sobrevivência. Ética das RI é política ou circunstancial. Nações não podem impor suas ideologias sobre outros países. Conhecimento pessimista dos seres humanos.
9 REALISMO ESTRATÉGICO Schelling Tomada de decisão da política externa Instrumentos analíticos para o pensamento estratégico. Conceito fundamental: ameaça. Empregar o poder de maneira inteligente. Política externa livre de escolha moral. Não baseia análise em uma ética civil. Força armada e uso internacional do poder militar.
10 NEO-REALISMO Waltz Teoria científica de RI Estados comportem-se de maneira previsível. Teoria sistêmica Foco na estrutura, na posição. Distribuição do poder é o elemento central. Atores são menos importantes porque a estrutura constrange, limita e orienta suas ações. Anarquia internacional. Foco dos Estados é a segurança e a sobrevivência.
11 NEO-REALISMO Teoria neo-realista da estabilidade Neo-realismo não é restrito à Guerra Fria. Estabilidade de sistemas bipolares. O que aconteceria em um sistema multipolar? Paz duradoura da Guerra Fria: sistema bipolar, equilíbrio de capacidades e forças armadas das potências, ambas tinham um arsenal nuclear. Retorno da anarquia, instabilidade, risco de um novo conflito internacional.
12 DUAS CRÍTICAS AO REALISMO Sociedade internacional Realismo é unidimensional e limitado Realismo não entende que a política internacional é um diálogo entre perspectivas diferentes das RI. Natureza humana belicosa e egoísta. Realismo ignora muitas facetas das RI. Interesse nacional não é o único valor nas RI.
13 DUAS CRÍTICAS AO REALISMO Teoria emancipatória Reconceitualização das RI. Indivíduos são prisioneiros das estruturas internacionais. Objetivo é a libertação e realização humana. Segurança é um problema local, dentro de Estados desordenados e fracassados. Ideal kantiano: pessoas são mais importantes, Estados são instrumentos. Ideia cosmopolita da segurança humana global.
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